BR112016008304B1 - Método e aparelho para controlar pneus - Google Patents

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Vincenzo Boffa
Gabriele PECE
Giuseppe CASADIO TOZZI
Riccardo ANTOJ
Valeriano BALLARDINI
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Pirelli Tyre S.P.A.
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Abstract

método e aparelho para controlar pneus um aparelho (1) para controlar pneus compreende um plano de suporte (2) configurado para receber um pneu (3) com o plano de linha central axial (4) paralelo ao plano de suporte, definindo uma porção lateral encostada (10a) e uma porção lateral livre (10b) arranjada em uma altura específica com relação ao plano de suporte. um elemento de empuxo (23) é configurado para aplicar, a uma superfície de medição da porção lateral livre (10b), uma força (f) orientada para o plano de suporte. um atuador de posicionamento (19) é operativamente associado com o elemento de empuxo (23) e configurado para mover o elemento de empuxo (23) com, pelo menos, um componente de movimento perpendicular a um eixo geométrico de rotação (x) do pneu. o aparelho também compreende dispositivos para modificar a posição angular da superfície de medição. uma unidade de controle é programada para detectar um primeiro valor (u1) de dado de saída em cada posição da superfície de medição como uma função de um primeiro valor (i1) de dado de entrada mantido substancialmente constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição em torno do eixo geométrico de rotação (x) e para detectar um segundo valor (u2) do dado de saída em cada posição da superfície de medição. o segundo valor (u2) do dado de saída corresponde a um segundo valor (i2) do dado de entrada mantido substanci-almente constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição. a unidade de controle compreende um módulo programado para calcular, em cada posição da superfície de medição, uma diferença (d) entre o segundo valor (u2) do dado de saída e o primeiro valor (u1) do dado de saída.

Description

MÉTODO E APARELHO PARA CONTROLAR PNEUS
[001] O objeto da presente invenção é um método e um aparelho para controlar pneus.
[002] Os ciclos de produção de pneu provêm a obtenção e/ou a montagem dos vários componentes de um pneu sendo processado em uma ou mais linhas de produção, e subsequentemente sujeitando o pneu verde a um processo de moldagem e vulcanização adaptado para definir a estrutura do pneu de acordo com uma desejada geometria e desejado padrão de banda de rodagem.
[003] O pneu, quando moldado e vulcanizado, é definido por uma estrutura toroidal enrolada em torno de um eixo geométrico de rotação e substancialmente simétrica com relação a um plano de linha central axial perpendicular a dito eixo geométrico de rotação. Em particular a estrutura toroidal compreende uma porção de coroa arranjada substancialmente perpendicular ao plano de linha central axial em uma zona radialmente externa do pneu, duas porções de ancoragem arranjadas em zonas radialmente internas do pneu, respectivamente em lados opostos do plano de linha central axial, e duas porções laterais que são respectivamente estendidas em lados opostos do plano de linha central axial entre uma das porções de ancoragem e a porção de coroa.
[004] Com "o plano de linha central axial" é entendido um plano perpendicular ao eixo geométrico de rotação, equidistante das porções axialmente externas do pneu propriamente dito. Com "porção de coroa" do pneu é entendida uma porção do pneu arranjada substancialmente perpendicular ao plano de linha central axial, em uma zona radialmente externa do pneu, e correspondente à banda de rodagem e às porções da estrutura de cinta e carcaça, arranjadas radialmente internas com relação à banda de rodagem.
[005] Com "porções de ancoragem" do pneu, também comumente definidas como "talões", são entendidas as zonas radialmente internas do pneu, respectivamente arranjadas em lados opostos do plano de linha central axial, configuradas de uma maneira a ser engatadas com o aro de uma roda.
[006] Com “porções laterais" do pneu, são entendidas as porções do pneu que são respectivamente estendidas em lados axialmente opostos do plano de linha central axial entre cada uma das porções de ancoragem e a porção de coroa, correspondentes às paredes laterais e às porções da carcaça arranjadas em posição axialmente interna com relação às acima mencionadas paredes laterais.
[007] Com “porção lateral encostada" e com "porção lateral livre" do pneu é respectivamente entendida uma porção lateral encostada contra um plano de suporte e a porção lateral oposta arranjada em uma altura específica a partir do plano de suporte.
[008] Com “superfície de medição" é entendida uma superfície sujeita a controle temporal tendo tamanho limitado com relação à superfície total de ditas porções laterais.
[009] Com “superfícies de medição arranjadas em posições simétricas com relação ao plano de linha central axial", duas superfícies de medição são indicadas, cada uma pertencendo a uma porção lateral do pneu e arranjada na mesma posição angular e radial com relação ao seu eixo geométrico de rotação.
[0010] US2006/0272408 descreve um método e um aparelho para medir a uniformidade do pneu. O método compreende as etapas de montar o pneu sobre um fuso, pressionar uma superfície circunferencial de um tambor rotativo contra a superfície de rodagem do pneu com uma primeira força de compressão, girar o pneu em torno de seu eixo geométrico, e calcular as forças sobre um primeiro e um segundo plano do pneu através de dispositivos de cálculo enquanto o pneu está rodando.
[0011] A JP2008190981 descreve um método e um dispositivo para medir a rigidez da parede lateral de um pneu. Uma força de achatamento é aplicada por um rolo de pressão a uma parede lateral de um pneu sobre um lado, a fim de deformá-la. O movimento sobre um lado de dita parede lateral do pneu é medido por dispositivos de medição e a rigidez da parede lateral é determinada com base nesses resultados de detecção e medição.
[0012] Nos ciclos de produção conhecidos, para a identificação de defeitos, o pneu moldado e vulcanizado é sujeito a um controle visual manual ou ele pode ser sujeito a um controle automático, como é descrito no documento acima mencionado. Um de tais controles visuais manuais é orientado na direção do descarte de pneus, nos quais a porção lateral tem rigidez deficiente, isto é, para a identificação do assim chamado defeito de “parede lateral fraca”, por parede lateral sendo entendida como uma porção lateral do pneu acabado.
[0013] Observou-se que a precisão dos controles manuais executados até agora depende significantemente da experiência do operador escalado para realizar a inspeção e tem um alto nível de subjetividade.
[0014] Verificou-se que a inserção de um controle manual mais preciso para melhorar a qualidade do produto acabado acarretaria em risco, aumentando excessivamente os tempos de produção de pneu.
[0015] Observou-se que o uso de controles automáticos sobre o pneu, do tipo daqueles ilustrados na US2006/0272408 e na JP2008190981, pode melhorar a objetividade do controle propriamente dito, mas, devido ao alto número de fatores em jogo, a precisão na medição e a capacidade de repetição do processo de controle não podem ser asseguradas.
[0016] Percebeu-se, por conseguinte, que o arranjo do pneu a ser controlado sobre um plano de suporte de acordo com modos que não se alteram em relação ao controle a ser realizado, e a operação sobre a porção lateral livre por períodos de tempo iguais ou diferentes, iguais com forças com diferentes magnitudes, poderia limitar todos os fatores que conduzem a uma incerta capacidade de repetição dos controles e a um bom resultado da mesma.
[0017] Verificou-se finalmente que o arranjo de um pneu em um plano de suporte, com o plano de linha central axial substancialmente paralelo ao plano de suporte, e a aplicação de, pelo menos, duas forças (ou movimentos) de magnitude diferente por períodos de tempo préestabelecidos, solucionam os problemas acima mencionados, limitando os fatores que afetam o resultado do controle e tornando o último confiável e repetitível.
[0018] Mais precisamente, de acordo com um primeiro aspecto, a invenção se refere a um método para controlar pneus.
[0019] Preferivelmente, o método compreende: i) arranjar um pneu em um plano de suporte com o plano de linha central axial substancialmente paralelo ao plano de suporte, definindo uma porção lateral encostada e uma porção lateral livre arranjada em uma altura específica com relação a dito plano de suporte.
[0020] Preferivelmente, o método compreende: ii) aplicar, a uma superfície de medição da porção lateral livre, uma força orientada para o plano de suporte.
[0021] Preferivelmente, o método compreende: iii) modificar a posição angular da superfície de medição com relação a um eixo geométrico de rotação do pneu com relação à porção lateral livre.
[0022] Preferivelmente, o método compreende: iv) ajustar um primeiro valor de dado de entrada correspondente a dita força ou a dita altura em cada posição da superfície de medição, mantendo-o substancialmente constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação.
[0023] Preferivelmente, o método compreende: v) detectar um primeiro valor de dado de saída em cada posição da superfície de medição, dito dado de saída correspondendo a:
dita força, se dito dado de entrada for a altura da porção lateral livre do pneu em cada posição da superfície de medição,
ou a dita altura, se dito dado de entrada for uma força aplicada em cada posição da superfície de medição.
[0024] Preferivelmente, o método compreende: vi) ajustar um segundo valor do dado de entrada, mantendo-o substancialmente constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação.
[0025] Preferivelmente, dito primeiro valor do dado de entrada é diferente de dito segundo valor do dado de entrada.
[0026] Preferivelmente, o método compreende: vii) detectar um segundo valor do dado de saída em cada posição da superfície de medição, dito segundo valor do dado de saída correspondendo a segundo valor do dado de entrada. Preferivelmente, o método compreende: viii) calcular, em cada posição da superfície de medição, uma relação entre dito segundo valor do dado de saída e dito primeiro valor do dado de saída. Considera-se que o método de acordo com a invenção soluciona os problemas descritos devido a vários fatores. As reações às forças aplicadas são geradas por um componente fixo, tal como o plano de suporte; a porção lateral encostada não é deformada e assim não afeta o resultado do controle; o ajuste de dito primeiro valor e dito segundo valor de dado de entrada, diferentes um do outro, permite a obtenção de uma relação, preferivelmente, um "valor de diferença", não forçado por cada tipo de pneu diferente e pelas condições de medição envolventes que são potencialmente sempre variáveis.
[0027] De acordo com um aspecto diferente, a invenção se refere a um aparelho para controlar pneus.
[0028] Preferivelmente, o aparelho compreende um plano de suporte configurado para receber um pneu com o plano de linha central axial substancialmente paralelo ao plano de suporte, definindo uma porção lateral encostada e uma porção lateral livre arranjada em uma altura específica com relação a dito plano de suporte.
[0029] Preferivelmente, o aparelho compreende um elemento de empuxo configurado para aplicar, a uma superfície de medição de dita porção lateral livre do pneu, uma força orientada para o plano de suporte.
[0030] Preferivelmente, o aparelho compreende um atuador de posicionamento associado operativamente com o elemento de empuxo e configurado para mover dito elemento de empuxo com, pelo menos, um componente de movimento perpendicular a um eixo geométrico de rotação do pneu.
[0031] Preferivelmente, o aparelho compreende dispositivos para modificar a posição angular da superfície de medição com relação a um eixo geométrico de rotação do pneu com relação à porção lateral livre.
[0032] Preferivelmente, o aparelho compreende uma unidade de controle programada for:
detectar um primeiro valor de dado de saída em cada posição da superfície de medição como uma função de um primeiro valor de dado de entrada mantido substancialmente constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação, dito dado de saída correspondendo a dita força, se dito dado de entrada for a altura da porção lateral livre do pneu em cada posição da superfície de medição, ou a dita altura, se dito dado de entrada for uma força aplicada em cada posição da superfície de medição.
[0033] Preferivelmente, o aparelho compreende uma unidade de controle programada for:
detectar um segundo valor do dado de saída em cada posição da superfície de medição, dito segundo valor do dado de saída correspondendo a um segundo valor do dado de entrada mantido substancialmente constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação.
[0034] Preferivelmente, dita unidade de controle compreende um módulo programado para calcular, em cada posição da superfície de medição, uma relação entre dito segundo valor do dado de saída e dito primeiro valor do dado de saída.
[0035] Considera-se que o aparelho de acordo com a invenção soluciona os problemas descritos e permite a aplicação do método acima mencionado. Em particular, o plano de suporte define um componente fixo capaz de realizar reações substancialmente constantes às forças aplicadas e a unidade de controle é programada para obtenção de uma relação, preferivelmente, um “valor de diferença”, não forçado por cada tipo de pneu diferente e pelas condições de medição envolventes que são potencialmente sempre variáveis.
[0036] A presente invenção em pelo menos um dos aspectos acima mencionados pode ter, pelo menos, uma das seguintes características preferidas.
[0037] Preferivelmente, provisão é feita para comparar, em cada posição da superfície de medição, dita relação entre dito segundo valor do dado de saída e dito primeiro valor do dado de saída com um limite de descarte.
[0038] Considera-se que tal comparação é objetiva, tendo sido obtido um resultado que não é forçado por cada tipo de pneu diferente.
[0039] Ainda mais preferivelmente, provisão é feita para descartar ou aceitar o pneu como uma função de dita comparação.
[0040] Considera-se que a capacidade de repetição dos resultados permite uma seleção automática dos pneus a serem descartados. Preferivelmente, dito primeiro valor do dado de entrada é mantido substancialmente constante ao longo de, pelo menos, três rotações completas da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação.
[0041] Considera-se que a aplicação do primeiro valor do dado de entrada for, pelo menos, três rotações completas da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação permite tornar o teste objetivo, impedindo possível histerese e assegurando a estabilidade do controle.
[0042] Preferivelmente, dito segundo valor do dado de entrada é mantido substancialmente constante ao longo de, pelo menos, duas rotações completas da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação.
[0043] Considera-se que a aplicação do segundo valor do dado de entrada for, pelo menos, duas rotações completas da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação permite tornar o teste objetivo, impedindo possível histerese e assegurando a estabilidade do controle.
[0044] Preferivelmente, dito primeiro valor do dado de entrada, quando relacionado à dita força, é compreendido entre cerca de 0,5 N e cerca de 500 N.
[0045] Considera-se que tais valores permitem executar uma primeira etapa do arranjo, durante a qual a porção lateral livre é arranjada sob a força aplicada, de modo a causar somente uma ligeira deformação da porção lateral livre. Preferivelmente, dito primeiro valor do dado de entrada, quando relacionado à dita altura, é compreendido entre cerca de 80 mm e cerca de 600 mm.
[0046] Considera-se que tais valores permitem executar uma primeira etapa do arranjo, durante a qual a porção lateral livre é arranjada sob um movimento aplicado, de modo a causar somente uma ligeira deformação da porção lateral livre.
[0047] Preferivelmente, dito segundo valor do dado de entrada, quando relacionado à dita força, é maior do que o primeiro valor do dado de entrada.
[0048] Preferivelmente, dito segundo valor do dado de entrada, quando relacionado à dita força, é compreendido entre cerca de 0,6 N e cerca de 600 N.
[0049] Considera-se que tais valores permitem executar uma segunda etapa, na qual a força aplicada é de modo a causar um movimento considerável da porção lateral livre, a fim de avaliar a resposta da mesma em termos de, por exemplo, rigidez.
[0050] Preferivelmente, dito segundo valor do dado de entrada, quando relacionado à dita altura, é menor que o primeiro dado de entrada.
[0051] Preferivelmente, dito segundo valor do dado de entrada, quando relacionado à dita altura, é compreendido entre cerca de 70 mm e cerca de 590 mm.
[0052] Considera-se que tais valores permitem executar uma segunda etapa, na qual o movimento aplicado é de modo a causar uma reação considerável da porção lateral livre, a fim de avaliar a resposta da mesma em termos de, por exemplo, rigidez.
[0053] Preferivelmente, dita superfície de medição é arranjada na zona axialmente externa da porção lateral livre do pneu.
[0054] Verificou-se experimentalmente que tal zona é aquela que, em uma análise instrumental, revela mais intensamente a possível fraqueza da porção lateral livre.
[0055] Preferivelmente, dita superfície de medição é arranjada na zona da porção lateral livre do pneu, arranjada na maior altura com relação ao plano de suporte antes da aplicação de dita força.
[0056] Verificou-se experimentalmente que tal zona é aquela que, em uma análise instrumental, revela mais intensamente a possível fraqueza da porção lateral livre.
[0057] Preferivelmente, dito pneu é inflado antes da aplicação de dita força.
[0058] Preferivelmente, provisão é feita para inclinar o pneu de uma maneira a inverter a porção lateral livre e a porção lateral encostada e para repetir as ações de ii) a viii).
[0059] Mais preferivelmente, provisão é feita para comparar dita relação em cada posição da superfície de medição com um limite de descarte.
[0060] Ainda mais preferivelmente, provisão é feita para descartar ou aceitar o pneu como uma função de dita comparação.
[0061] Considera-se que devido ao arranjo e método aplicado, as verificações realizadas sobre as duas porções laterais são independentes uma da outra e oferecem valores objetivos.
[0062] Preferivelmente, provisão é feita para calcular uma relação global entre a relação calculada em uma porção lateral do pneu em uma posição específica da superfície de medição e a relação calculada na outra porção lateral do pneu em uma posição da superfície de medição simétrica com relação a dito plano de linha central axial.
[0063] Considera-se que, tendo obtido valores objetivos para cada porção lateral, é possível comparar os dados obtidos nas posições simétricas da superfície de medição e obter um valor objetivo da qualidade do pneu, permitindo a identificação de possíveis não uniformidades do pneu.
[0064] Mais preferivelmente, provisão é feita para comparar dita relação global com um limite de descarte.
[0065] Considera-se que tal comparação é objetiva, tendo obtido um resultado que não é forçado por cada tipo de pneu diferente.
[0066] Ainda mais preferivelmente, provisão é feita para descartar ou aceitar o pneu como uma função de dita comparação.
[0067] Considera-se que a capacidade de repetição dos resultados permite uma seleção automática dos pneus a serem descartados.
[0068] Preferivelmente, provisão é feita para girar o pneu em torno de dito eixo geométrico de rotação a fim de modificar a posição angular da superfície de medição com relação ao eixo geométrico de rotação do pneu, com relação à porção lateral livre.
[0069] Considera-se que tal situação é ótima, uma vez que permite simplificar a estrutura do aparelho.
[0070] Preferivelmente, provisão é feita para detectar continuamente o valor do dado de saída em cada posição da superfície de medição.
[0071] Considera-se que a detecção contínua pode prover uma caracterização global do pneu destinada a não somente indicar o assim chamado defeito de “parede lateral fraca”, mas também identificar possíveis não uniformidades da porção lateral livre e/ou do pneu. Preferivelmente, dita superfície de medição é arranjada a uma distância substancialmente constante a partir do eixo geométrico de rotação.
[0072] Considera-se que a caracterização do pneu ao longo de uma circunferência específica permite obter um valor objetivo e comparável.
[0073] Preferivelmente, aplicar dita força orientada ao plano de suporte compreende:
  • - posicionar um elemento de empuxo com relação à porção lateral livre na vertical sobre a superfície de medição;
  • - ativar um deslocamento de aproximação na direção para a porção lateral livre, movendo o elemento de empuxo para mais perto do pneu;
  • - detectar com um sensor a porção lateral livre, parando o deslocamento de aproximação;
  • - ativar um deslocamento de empuxo do elemento de empuxo contra a porção lateral livre.
[0074] Considera-se que a aproximação e o empuxo do elemento de empuxo permitem a aplicação do método de acordo com a invenção sobre pneus de diferentes tamanho e tipo.
[0075] Preferivelmente, cada um dentre dito primeiro dado de saída e dito segundo dado de saída, dos quais uma relação é calculada, é aquele detectado depois de, pelo menos, duas rotações completas da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação, mantendo substancialmente constante dito primeiro e dito segundo dados de entrada.
[0076] Considera-se que isto permite tornar o teste objetivo, uma vez que a detecção do dado de saída é realizada depois de uma etapa de arranjo e impedindo possível histerese.
[0077] Preferivelmente, provisão é feita para comparar, em, pelo menos, duas posições diferentes da superfície de medição pertencendo à mesma porção lateral do pneu, pelo menos, dois valores do dado de saída ou, pelo menos, duas relações entre dito segundo valor do dado de saída e dito primeiro valor do dado de saída.
[0078] Considera-se que a caracterização do pneu é possível, que é destinada a não somente indicar o assim chamado defeito de “parede lateral fraca”, mas também para identificar possíveis não uniformidades da porção lateral livre.
[0079] Preferivelmente, dito plano de suporte é substancialmente horizontal.
[0080] Preferivelmente, dita relação expressa uma diferença entre dito segundo valor do dado de saída e dito primeiro valor do dado de saída.
[0081] Preferivelmente, dita relação expressa uma razão entre dito segundo valor do dado de saída e dito primeiro valor do dado de saída.
[0082] Preferivelmente, um atuador de empuxo é provido, associado operativamente com o elemento de empuxo e configurado para empurrar o elemento de empuxo contra a porção lateral livre.
[0083] Considera-se que a provisão de um atuador de empuxo específico pode tornar a detecção e etapa de comparação independentes da etapa de arranjar o aparelho como uma função do tipo de pneu sendo testado.
[0084] Preferivelmente, um atuador de aproximação é provido, associado operativamente com o elemento de empuxo e configurado para mover o elemento de empuxo para mais perto da porção lateral livre do pneu.
[0085] Considera-se que a aproximação do elemento de empuxo permite a aplicação do método de acordo com a invenção sobre pneus de diferentes tamanho e tipo.
[0086] Preferivelmente, um sensor é provido, configurado para detectar a porção lateral livre e parando dito atuador de aproximação.
[0087] Considera-se que a presença de um sensor facilita e otimiza o posicionamento do elemento de empuxo na superfície de medição.
[0088] Preferivelmente, pelo menos, um primeiro percussor é provido, compreendendo dito elemento de empuxo e associado operativamente com dito atuador de posicionamento para posicionar o elemento de empuxo com relação à porção lateral livre do pneu.
[0089] Preferivelmente, dito primeiro percussor compreende, pelo menos, um segundo percussor compreendendo dito elemento de empuxo e associado operativamente com dito atuador de aproximação para mover o elemento de empuxo para mais perto da porção lateral livre do pneu.
[0090] Outras características e vantagens da invenção ficarão claras a partir da seguinte descrição de um método e um aparelho para controlar pneus de acordo com a invenção, dada como um exemplo não limitativo com referência às figuras anexas, nas quais:
a figura 1 é uma vista esquemática em perspectiva de um aparelho de acordo com a presente invenção;
a figura 2 é uma vista esquemática em perspectiva do aparelho da figura 1 em uma diferente condição operativa;
a figura 3 é uma vista esquemática em seção de um pneu, quando arranjado em um aparelho de acordo com a presente invenção;
a figura 4 e a figura 5 são diagramas de dois pneus diferentes, nos quais as abscissas reportam a posição angular de uma superfície de medição do pneu e as ordenadas reportam o valor de dado de saída correspondendo à altura de uma porção livre do pneu, em seguida à aplicação de uma força substancialmente constante;
a figura 6 é um diagrama no qual as abscissas reportam a posição angular de uma superfície de medição do pneu e as ordenadas reportam o valor de dado de saída correspondendo à altura de uma porção livre do pneu, em seguida à aplicação de uma força substancialmente constante correspondente ao número de rotações do pneu;
a figura 7 e a figura 8 são diagramas de dois pneus diferentes, nos quais as abscissas reportam a posição angular de uma superfície de medição do pneu e as ordenadas reportam o valor de dado de saída correspondendo à força de reação na porção livre do pneu, em seguida à aplicação de uma altura substancialmente constante.
[0091] Com referência às figuras anexas, o número de referência 1 indica, no total, um aparelho para controlar pneus de acordo com a presente invenção.
[0092] Indicado com 2 está um plano de suporte, preferivelmente, horizontal, configurado para receber um pneu 3 arranjado com o plano de linha central axial 4 (figura 3) substancialmente paralelo ao plano de suporte. Em particular, o plano de suporte 2 compreende garras 2a adaptadas para bloquear uma porção radialmente interna do pneu a fim de torná-lo integral com o plano de suporte 2 propriamente dito.
[0093] O pneu 3 compreende (figura 3) uma porção de coroa 5 arranjada substancialmente perpendicular ao plano de linha central axial, em uma zona radialmente externa do pneu. Tal porção de coroa 5 corresponde a uma banda de rodagem 6, com porções de uma estrutura de coroa 7 e com porções da estrutura de carcaça 8 arranjadas radialmente internas com relação à banda de rodagem 6.
[0094] O pneu 3 também compreende duas porções de ancoragem 9 arranjadas radialmente internas e respectivamente em lados opostos do plano de linha central axial.
[0095] As porções de ancoragem 9 são configuradas de uma maneira a ser engatadas com o aro de uma roda.
[0096] O pneu 3 também compreende duas porções laterais 10a, 10b, que são respectivamente estendidas em lados axialmente opostos do plano de linha central axial entre cada uma das porções de ancoragem 9 e a porção de coroa 5. Cada porção lateral corresponde a uma parede lateral 11 e com porções da carcaça 12 arranjadas em posição axialmente interna com relação à parede lateral 11.
[0097] Quando o pneu 3 é encostado contra o plano de suporte 2, uma das duas porções laterais do pneu está diretamente em contato com o acima mencionado plano de suporte 2, definindo uma porção lateral encostada 10a. A outra das duas porções laterais do pneu é arranjada em uma altura específica com relação ao plano de suporte definindo uma porção lateral livre 10b.
[0098] O plano de suporte 2 é arranjado dentro de uma estrutura de armação 13, com relação à qual ele pode girar em torno de um eixo geométrico que coincide com um eixo geométrico de rotação X do pneu apoiado sobre o mesmo. O aparelho 1 também compreende dispositivos para girar o plano de suporte 2 com relação à estrutura de armação 13, não mostrada.
[0099] O aparelho 1 pode compreender, como na modalidade ilustrada nas figuras anexas, um dispositivo 14 para manipular o pneu, adaptado para manipular o pneu que entra no aparelho e que sai do aparelho. Em particular, as figuras 1 e 2 ilustram uma porção de um robô antropomorfo adaptado para manipular o pneu que entra no aparelho e que sai do aparelho.
[00100] Mais precisamente, primeiras guias 16 permitem o deslizamento do acima mencionado plano de suporte 2 para o posicionamento do pneu a ser controlado dentro do aparelho 1.
[00101] Indicada com 15 está uma guia de portal da estrutura de armação 13, e arranjada montada no plano de suporte 2.
[00102] A guia de portal 15 compreende segundas guias 17, preferivelmente, horizontais, adaptadas para ser arranjadas no topo do plano de suporte 2. As segundas guias 17 são associadas operativamente com um primeiro percussor 18, muito preferivelmente, horizontal.
[00103] O primeiro percussor 18 é associado operativamente com um atuador de posicionamento 19 interposto entre as segundas guias 17 e o primeiro percussor 18 propriamente dito, a fim de permitir o movimento do mesmo nos dois sentidos ao longo de uma direção de posicionamento P perpendicular ao eixo geométrico de rotação do pneu encostado contra o plano de suporte 2.
[00104] O primeiro percussor 18 compreende um segundo percussor 20, preferivelmente, vertical, que pode ser deslizado sobre o primeiro percussor 18 devido à ação de um atuador de aproximação 21. Indicadas com 22 são terceiras guias, preferivelmente, verticais, do primeiro percussor 18, ao longo das quais o segundo percussor 20 translada nos dois sentidos ao longo de uma direção de aproximação A.
[00105] O segundo percussor 20 compreende um elemento de empuxo 23 configurado para aplicar, a uma superfície de medição M da porção lateral livre 10b do pneu, uma força F orientada para o plano de suporte 2.
[00106] Preferivelmente, o elemento de empuxo 23 compreende uma pequena roda arranjada com o eixo geométrico de rotação 24 preferivelmente horizontal e, durante o uso, orientado substancialmente de acordo com um radial do pneu encostado contra o plano de suporte 2.
[00107] O elemento de empuxo 23 é associado com o segundo percussor 20, com a interposição de um atuador de empuxo 25 associado operativamente com o elemento de empuxo 23, propriamente dito, e configurado para empurrar o mesmo contra a porção lateral livre 10b ao longo de uma direção de empuxo S.
[00108] Indicado com 26 é um sensor configurado para detectar a porção lateral livre 10b, parando o atuador de aproximação 21. O sensor é associado com o segundo percussor 20 com interposição de um atuador de sensor 27.
[00109] O primeiro percussor 18, o segundo percussor 20 com o atuador de aproximação 21, o elemento de empuxo 23 com o atuador de empuxo 25 e possivelmente o sensor 26 com o atuador de sensor 27 constituem um primeiro grupo que translada sobre as segundas guias 17, móvel ao longo da direção de posicionamento P. Em outras palavras, o primeiro percussor 18 compreende o elemento de empuxo 23 e é associado operativamente com o atuador de posicionamento 19, a fim de posicionar, preferivelmente, ao longo da horizontal, o elemento de empuxo 23 com relação à porção lateral livre 10b do pneu 3.
[00110] O segundo percussor 20, o elemento de empuxo 23 com o atuador de empuxo 25 e possivelmente o sensor 26 com o atuador de sensor 27 constituem um segundo grupo que translada sobre as terceiras guias 22, móveis ao longo da direção de aproximação A. Em outras palavras, o segundo percussor 20 compreende o elemento de empuxo 23 e é associado operativamente com o atuador de aproximação 21 a fim de mover, preferivelmente, ao longo da vertical, o elemento de empuxo 23 para mais perto da porção lateral livre 10b do pneu 3.
[00111] Os atuadores acima descritos podem ser de qualquer tipo (atuadores pneumáticos, atuadores a pressão de óleo, atuadores elétricos...), preferivelmente, do tipo de cilindro com êmbolo móvel.
[00112] Durante o uso, por exemplo, por meio do dispositivo de manipulação 14, um pneu 3 é arranjado sobre o plano de suporte 2 com o plano de linha central axial substancialmente paralelo ao plano de suporte propriamente dito, de forma a define a porção lateral encostada 10a e a porção lateral livre 10b.
[00113] A fim de aplicar uma força F orientada para o plano de suporte 2 à superfície de medição M da porção lateral livre 10b, o elemento de empuxo 23 é posicionado com relação à porção lateral livre 10b na vertical sobre a superfície de medição M. Então, um deslocamento de aproximação na direção para a porção lateral livre 10b é ativado, movendo o elemento de empuxo 23 para mais perto ao pneu 3. Finalmente, um deslocamento de empuxo do elemento de empuxo 23 contra a porção lateral livre 10b é ativado, preferivelmente, na detecção da porção lateral livre 10b por meio do sensor 26 de modo a parar o deslocamento de aproximação.
[00114] Mais em detalhe, o atuador de posicionamento 19 é associado operativamente com o elemento de empuxo 23 através do primeiro percussor 18 e do segundo percussor 20 (e dos atuadores relativos) e é configurado para mover o elemento de empuxo 23 ao longo de a direção de posicionamento P, isto é, com, pelo menos, um componente de movimento perpendicular ao eixo geométrico de rotação X do pneu 29.
[00115] A translação do primeiro grupo de translação (horizontal na modalidade ilustrada na figura 1) é realizada com base no tamanho do pneu sendo testado, até o elemento de empuxo 23 ser posicionado com relação à porção lateral livre 10b na vertical sobre a superfície de medição M. Em outras palavras, a translação do primeiro grupo de translação é realizada até a posição radial ser atingida, correspondente à desejada superfície de medição M. A superfície de medição M é, por exemplo, arranjada na zona da porção lateral livre 10b do pneu arranjado na maior altura com relação ao plano de suporte 2 antes da aplicação de uma força F. Preferivelmente, a superfície de medição é arranjada na zona axialmente externa da porção lateral livre 10b do pneu.
[00116] O atuador de aproximação 21 é associado operativamente com o elemento de empuxo 23 através do segundo percussor 20 e dos atuadores relativos e é configurado para mover (verticalmente na modalidade ilustrada na figura 2) o elemento de empuxo 23 para mais perto da porção lateral livre 10b do pneu 3. Em outras palavras, uma vez quando a desejada posição radial foi atingida, o deslocamento de aproximação na direção para a porção lateral livre 10b é ativado através do atuador de aproximação 21, movendo o elemento de empuxo 23 para mais perto ao pneu 3 ao longo da direção de aproximação A. Com o sensor 26, a porção lateral livre 10b é detectada para parar o deslocamento de aproximação, bloqueando o atuador de aproximação 21 na posição atingida.
[00117] Tal posição permite que o elemento de empuxo 23 passe a contatar com a porção lateral livre 10b. O atuador de empuxo 25 é levado para a desejada pressão de empuxo, de uma maneira a ativar o deslocamento de empuxo do elemento de empuxo 23 contra a porção lateral livre 10b e exercer uma força F. A superfície de medição M corresponde à superfície da porção lateral livre 10b em contato com o elemento de empuxo 23.
[00118] Possivelmente, o pneu pode ser inflado antes da aplicação da força.
[00119] O plano de suporte 2 é girado em torno do eixo geométrico de rotação X do pneu 3, mantendo o contato entre o elemento de empuxo 23 e a porção lateral livre 10b do pneu sendo testado. O elemento de empuxo 23 mantém sua posição e a pequena roda 24 gira sobre a porção lateral livre 10b. Os dispositivos para girar o plano de suporte 2 conjuntamente com as garras 2a que mantêm o pneu integral com o plano de suporte definem um exemplo dos dispositivos configurados para modificar a posição angular da superfície de medição com relação ao eixo geométrico de rotação X do pneu e, assim, com relação à porção lateral livre 10b.
[00120] É preferível que a superfície de medição seja arranjada a uma distância substancialmente constante a partir do eixo geométrico de rotação.
[00121] De acordo com uma modalidade possível, uma força F constitui dado de entrada que é mantido substancialmente constante nas diferentes etapas de controle (descritas abaixo) do pneu, de uma maneira a detectar a altura da porção lateral livre 10b do pneu 3 em cada posição assumida pela superfície de medição M. Neste caso, a altura da porção lateral livre 10b do pneu 3 constitui um dado de saída tendo valores que correspondem a cada valor ajustado de uma força nas diferentes etapas de controle.
[00122] Por exemplo, a fim de detectar a altura da porção lateral livre 10b, o aparelho 1 pode compreender um transdutor de posição a laser (não mostrado), adaptado para detectar as posições do atuador de empuxo 25. Com referência às figuras 4 e 5, um método para controlar pneus de acordo com a presente invenção é descrito abaixo.
[00123] De acordo com a modalidade acima descrita (força constante) o método para controlar pneus de acordo com a presente invenção provê ajustar um primeiro valor 11 da força aplicada F e mantendo o mesmo substancialmente constante ao longo de, pelo menos, uma (preferivelmente três) rotação completa da superfície de medição em torno do eixo geométrico de rotação. por exemplo, o primeiro valor 11 da força aplicada pode ser compreendido entre cerca de 0,5 N e cerca de 500 N, mais preferivelmente, entre cerca de 10 N e cerca de 20 N, de uma maneira a definir um ciclo de compressão da porção lateral livre 10b, a baixa pressão. Alternativamente, o primeiro valor 11 da força aplicada pode cair para um valor somente associado à força de peso do cilindro do atuador de empuxo.
[00124] Durante a aplicação do primeiro valor 11, acima indicado, a porção lateral livre 10b do pneu é arranjada sob a força externa.
[00125] Durante a(s) rotação (ões) do pneu, e, assim, da superfície de medição, provisão é feita para detectar um primeiro valor U1 da altura Q da porção lateral livre 10b do pneu em cada posição da superfície de medição M. Em particular, provisão é feita para detectar um primeiro valor U1 da altura da porção lateral livre 10b do pneu depois de, pelo menos, duas rotações completas da superfície de medição em torno do eixo geométrico de rotação.
[00126] Subsequentemente, um segundo valor I2 da força aplicada é set e mantido substancialmente constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa (preferivelmente, duas rotações completas) da superfície de medição em torno do eixo geométrico de rotação X. O primeiro valor I1 de uma força (primeiro valor do dado de entrada) é menor que o segundo valor I2 de uma força (segundo valor do dado de entrada). Por exemplo, o segundo valor I2 da força aplicada pode ser compreendido entre cerca de 0,6 N e cerca de 600 N, mais preferivelmente, entre cerca de 120 N e cerca de 150 N, de uma maneira a definir um ciclo de compressão da porção lateral livre 10b, a alta pressão. Durante a aplicação do segundo valor 12, acima indicado, a porção lateral livre 10b do pneu sofre um movimento considerável (por exemplo, até 5 cm) sob a força externa.
[00127] Durante a(s) rotação (ões) do pneu, e, assim, da superfície de medição, provisão é feita para detectar um segundo valor U2 da altura da porção lateral livre 10b do pneu em cada posição da superfície de medição M. Em particular, provisão é feita para detectar um segundo valor U2 da altura da porção lateral livre 10b do pneu depois de, pelo menos, duas rotações completas da superfície de medição em torno do eixo geométrico de rotação.
[00128] Depois da detecção dos dois valores da altura da porção lateral livre 10b, em cada posição da superfície de medição, uma relação D é calculada entre o segundo valor U2 e o primeiro valor U1. Preferivelmente, dita relação D expressa a diferença entre o segundo valor U2 e o primeiro valor U1. De acordo com outra modalidade preferida, a relação D expressa a razão entre o segundo valor U2 e o primeiro valor U1. Vantajosamente o aparelho 1 compreende uma unidade de controle 28 programada para detectar o primeiro valor U1 da altura em cada posição da superfície de medição as a função do primeiro valor 11 da força aplicada e para detectar o segundo valor U2 da altura em cada posição da superfície de medição, na qual o segundo valor U2 da altura corresponde ao segundo valor I2 da força aplicada. Em adição, a unidade de controle compreende um módulo programado para calcular, em cada posição da superfície de medição, a relação entre o segundo valor U2 da altura (segundo valor do dado de saída) e o primeiro valor U1 da altura (primeiro valor do dado de saída).
[00129] Subsequentemente, provisão é feita para comparar, em cada posição da superfície de medição, a relação D entre o segundo valor U2 da altura (segundo valor do dado de saída) e o primeiro valor U1 da altura (primeiro valor do dado de saída) com um limite de descarte S de uma maneira a descartar ou aceitar o pneu como uma função do resultado de tal comparação. De acordo com a modalidade preferida, na qual a relação D expressa a diferença entre o segundo valor U2 da altura e o primeiro valor U1 da altura, a figura 4 corresponde a um pneu que é aceitável, uma vez que a diferença entre as duas alturas é menor do que o limite de descarte S, enquanto a figura 5 corresponde a um pneu a ser descartado, uma vez que a diferença entre as duas alturas é maior do que o limite de descarte S.
[00130] Vantajosamente a unidade de controle pode ser programada para realizar a comparação entre a relação D e o limite de descarte S.
[00131] Preferivelmente, provisão pode ser feita para detectar continuamente o(s) valor(s) da altura (valor do dado de saída) em cada posição da superfície de medição. Em particular, o valor do dado de saída é detectado para cada posição angular da superfície de medição, preferivelmente mantendo constante o contato entre o elemento de empuxo 23 e a porção lateral livre 10b.
[00132] Possivelmente, provisão pode ser feita para comparar, pelo menos, duas relações D1 e D2 entre o segundo valor U2 da altura (segundo valor do dado de saída) e o primeiro valor U1 da altura (primeiro valor do dado de saída) calculado em, pelo menos, duas posições angulares diferentes da superfície de medição pertencendo à mesma porção lateral do pneu. Alternativamente, provisão pode ser feita para comparar, pelo menos, dois valores da altura (por exemplo, o segundo valor do dado de saída) em, pelo menos, duas posições angulares diferentes da superfície de medição pertencendo à mesma porção lateral do pneu.
[00133] Como ilustrado, por exemplo, na figura 6, uma força F é aplicada, que é substancialmente constante, e a altura da porção lateral livre é detectada para três ou mais rotações do pneu em torno do eixo geométrico X. No escopo da mesma porção lateral livre, a zona angular 29 corresponde a uma parte mais rígida que, sob a ação de uma força F, é arranjada em uma altura específica, enquanto a zona 30 corresponde a uma parte menos rígida que, sob a ação da mesma força F, é arranjada a uma altura mais baixa. Neste caso, por conseguinte, uma não uniformidade é detectada da porção lateral livre propriamente dita.
[00134] A figura 6 também ilustra que o valor do dado de saída e, assim, das alturas é estabilizado, partindo da terceira rotação do pneu, dado que várias curvas correspondentes às subsequentes rotações do pneu foram indicadas. Em particular com a) a curva foi indicada do valor do dado de saída e, assim, das alturas calculadas em uma primeira revolução do pneu, com b) a curva foi indicada do valor do dado de saída e, assim, das alturas calculadas em uma segunda revolução do pneu, com c) a curva foi indicada do valor do dado de saída e, assim, das alturas calculadas em uma terceira revolução do pneu. Pode ser observado que na passagem da primeira para a terceira revolução, a forma da curva se estabilizou. A partir da quarta revolução (não mostrada), a forma da curva é mantida aproximadamente constante, substancialmente igual à curva c) correspondente à terceira revolução e com valores do dado de saída ligeiramente menores do que aqueles da curva c).
[00135] Depois de o teste ter sido executado em uma porção lateral do pneu, é possível inclinar o pneu de uma maneira a inverter a porção lateral livre e a porção lateral encostada e repetir as ações previamente descritas. Consequentemente, resultados podem ser atingidos, os quais análogos àqueles das figuras 4 a 6 para cada uma das porções laterais do pneu.
[00136] Depois de o teste ter sido realizado em cada porção lateral do pneu, é possível calcular uma relação global entre a relação calculada em uma porção lateral do pneu em uma posição específica da superfície de medição e a relação calculada na outra porção lateral do pneu em uma posição da superfície de medição simétrica com relação ao plano de linha central axial. Subsequentemente, é possível comparar a relação global com um limite de descarte de uma maneira a descartar ou aceitar o pneu como uma função da comparação.
[00137] De acordo com uma modalidade diferente, a altura da porção lateral livre 10b do pneu 3, em cada posição assumida pela superfície de medição M, constitui dado de entrada que é mantido substancialmente constante nas diferentes pneu etapas de controle, de uma maneira a detectar a reação da porção lateral livre. Neste caso, uma força detectada na porção lateral livre 10b do pneu 3 constitui dado de saída tendo valores correspondentes a cada valor ajustado da altura nas diferentes etapas de controle. O que foi descrito acima pode ser analogamente aplicado, se o dado de entrada for constituído pela altura da porção lateral livre 10b do pneu 3 em cada posição assumida pela superfície de medição M. A figura 7 e a figura 8 ilustram os esquemas correspondentes, nos quais:
I1 e I2 são, respectivamente, o primeiro e o segundo valores do dado de entrada, correspondentes a uma primeira altura e uma segunda altura da porção lateral livre, em que I1 é maior do que I2;
U1 e U2 são, respectivamente, o primeiro e o segundo valor do dado de saída, correspondentes a uma primeira força e uma segunda força realizadas pela porção lateral livre;
D é a relação, no caso específico, a diferença entre U2 e U1. Neste caso, quando a relação D, isto é, a diferença entre U2 e U1, é comparada com um limite de descarte, o pneu é descartado quando D for menor do que o limite de descarte S (figura 7), enquanto o pneu é aceito quando D for maior do que o limite de descarte (figura 8).
[00138] Em termos gerais, provisão é feita, por conseguinte, para: ajustar um primeiro valor 11 de dado de entrada correspondente a uma força ou to a altura em cada posição da superfície de medição, mantendo-o substancialmente constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição em torno do eixo geométrico de rotação X;
detectar um primeiro valor U1 de dado de saída em cada posição da superfície de medição, em que o dado de saída corresponde a uma força, se o dado de entrada for a altura da porção lateral livre do pneu em cada posição da superfície de medição, ou à altura, se o dado de entrada for uma força aplicada em cada posição da superfície de medição; ajustar um segundo valor 12 do dado de entrada, mantendo-o substancialmente constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição em torno do eixo geométrico de rotação X, em que o primeiro valor 11 do dado de entrada é diferente do segundo valor I2 do dado de entrada e preferivelmente é adaptado para determinar um arranjo da porção lateral livre;
detectar um segundo valor U2 do dado de saída em cada posição da superfície de medição, em que o segundo valor U2 do dado de saída corresponde ao segundo valor I2 do dado de entrada;
calcular, em cada posição da superfície de medição, a relação D entre o segundo valor U2 do dado de saída e o primeiro valor U1 do dado de saída.

Claims (15)

  1. Método para controlar pneus compreendendo:
    i) arranjar um pneu (3) em um plano de suporte (2) com o plano de linha central axial (4) paralelo ao plano de suporte, definindo uma porção lateral encostada (10a) do pneu e uma porção lateral livre (10b) do pneu arranjada em uma altura específica com relação a dito plano de suporte;
    ii) aplicar, a uma superfície de medição (M) da porção lateral livre (10b), uma força (F) orientada para o plano de suporte;
    iii) modificar a posição angular da superfície de medição com relação a um eixo geométrico de rotação (X) do pneu, com relação à porção lateral livre (10b);
    iv) ajustar um primeiro valor (I1) de dado de entrada correspondente a dita força ou a dita altura em cada posição da superfície de medição, mantendo-o constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação (X);
    v) detectar um primeiro valor (U1) de dado de saída em cada posição da superfície de medição, dito dado de saída correspondendo a:
    dita força, se dito dado de entrada for a altura da porção lateral livre do pneu em cada posição da superfície de medição,
    ou a dita altura, se dito dado de entrada for uma força aplicada em cada posição da superfície de medição;
    o método caracterizado por compreender:
    vi) ajustar um segundo valor (I2) do dado de entrada, mantendo-o constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação (X);
    em que dito primeiro valor (I1) do dado de entrada é diferente de dito segundo valor (I2) do dado de entrada;
    vii) detectar um segundo valor (U2) do dado de saída em cada posição da superfície de medição, dito segundo valor (U2) do dado de saída correspondendo ao segundo valor (I2) do dado de entrada;
    viii) calcular, em cada posição da superfície de medição, uma relação (D) entre dito segundo valor (U2) do dado de saída e dito primeiro valor (U1) do dado de saída.
  2. Método para controlar pneus de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende comparar, em cada posição da superfície de medição, dita relação (D) entre dito segundo valor (U2) do dado de saída e dito primeiro valor (U1) do dado de saída com um limite de descarte (S).
  3. Método para controlar pneus de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que dita superfície de medição é arranjada na zona da porção lateral livre (10b) do pneu arranjado na maior altura com relação ao plano de suporte (2) antes da aplicação de dita força (F).
  4. Método para controlar pneus de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende:
    inclinar o pneu de uma maneira a inverter a porção lateral livre e a porção lateral encostada;
    repetir as ações de ii) a viii).
  5. Método para controlar pneus de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que compreende comparar dita relação (D) em cada posição da superfície de medição com um limite de descarte (S).
  6. Método para controlar pneus de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que compreende calcular uma relação global entre a relação calculada em uma porção lateral do pneu em uma posição específica da superfície de medição e a relação calculada na outra porção lateral do pneu em uma posição da superfície de medição simétrica com relação a dito plano de linha central axial (4).
  7. Método para controlar pneus de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende comparar dita relação global com um limite de descarte.
  8. Método para controlar pneus de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende girar o pneu em torno de dito eixo geométrico de rotação (X) a fim de modificar a posição angular da superfície de medição com relação ao eixo geométrico de rotação do pneu, com relação à porção lateral livre (10b).
  9. Método para controlar pneus de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que dita superfície de medição é arranjada a uma distância constante a partir do eixo geométrico de rotação (X).
  10. Método para controlar pneus de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que aplicar dita força (F) orientada para o plano de suporte (2) compreende:
    • - posicionar um elemento de empuxo (23) com relação à porção lateral livre (10b) na vertical sobre a superfície de medição;
    • - ativar um deslocamento de aproximação na direção para a porção lateral livre, movendo o elemento de empuxo (23) para mais perto ao pneu (3);
    • - detectar com um sensor (26) a porção lateral livre (10b), parando o deslocamento de aproximação;
    • - ativar um deslocamento de empuxo do elemento de empuxo (23) contra a porção lateral livre (10b).
  11. Método para controlar pneus de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende comparar, em, pelo menos, duas posições diferentes da superfície de medição pertencendo à mesma porção lateral do pneu, pelo menos, dois valores (U2) do dado de saída ou, pelo menos, duas relações (D) entre dito segundo valor (U2) do dado de saída e dito primeiro valor (U1) do dado de saída.
  12. Aparelho para realizar um método para controlar pneus como definido na reivindicação 1, o aparelho caracterizado pelo fato de que compreende:
    • - um plano de suporte (2) configurado para receber um pneu (3) com o plano de linha central axial (4) paralelo ao plano de suporte, definindo uma porção lateral encostada (10a) do pneu e uma porção lateral livre (10b) do pneu arranjada em uma altura específica com relação a dito plano de suporte;
    • - um elemento de empuxo (23) configurado para aplicar, a uma superfície de medição de dita porção lateral livre (10b) do pneu (3), uma força (F) orientada para o plano de suporte;
    • - um atuador de posicionamento (19) operativamente associado com o elemento de empuxo (23) e configurado para mover dito elemento de empuxo (23) com, pelo menos, um componente de movimento perpendicular a um eixo geométrico de rotação (X) do pneu;
    • - dispositivos para modificar a posição angular da superfície de medição com relação ao eixo geométrico de rotação (X) do pneu, com relação à porção lateral livre (10b);
    • - uma unidade de controle programada para detectar um primeiro valor (U1) de dado de saída em cada posição da superfície de medição como uma função de um primeiro valor (I1) de dado de entrada mantido constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação (X), dito dado de saída correspondendo a dita força, se dito dado de entrada for a altura da porção lateral livre do pneu em cada posição da superfície de medição, ou a dita altura, se dito dado de entrada for uma força aplicada em cada posição da superfície de medição;
    em que a unidade de controle é programada para detectar um segundo valor (U2) do dado de saída em cada posição da superfície de medição, dito segundo valor (U2) do dado de saída correspondendo a um segundo valor (I2) do dado de entrada mantido constante ao longo de, pelo menos, uma rotação completa da superfície de medição em torno de dito eixo geométrico de rotação (X);
    e em que dita unidade de controle compreende um módulo programado para calcular, em cada posição da superfície de medição, uma relação (D) entre dito segundo valor (U2) do dado de saída e dito primeiro valor (U1) do dado de saída.
  13. Aparelho para controlar pneus de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende um atuador de empuxo (25) operativamente associado com o elemento de empuxo (23) e configurado para impulsionar o elemento de empuxo (23) contra a porção lateral livre (10b).
  14. Aparelho para controlar pneus de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende um atuador de aproximação (21) operativamente associado com o elemento de empuxo (23) e configurado para mover o elemento de empuxo (23) para mais perto da porção lateral livre (10b) do pneu (3).
  15. Aparelho para controlar pneus de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende, pelo menos, um primeiro percussor (18) compreendendo dito elemento de empuxo (23) e operativamente associado com dito atuador de posicionamento (19) para posicionar o elemento de empuxo (23) com relação à porção lateral livre (10b) do pneu (3).
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