BR112020007398B1 - Método e aparelho para verificar pneus - Google Patents

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Abstract

a presente invenção se refere a um método para verificar pneus, compreendendo: - dispor um pneu tendo um eixo de rotação sobre um plano de suporte definindo uma porção lateral de suporte, uma porção lateral livre disposta a uma certa altura com respeito a dito plano de suporte, e uma porção de coroa disposta entre a porção lateral livre e a porção lateral de suporte; - selecionar uma circunferência de referência de dito pneu disposto na dita porção de coroa; - levar uma ferramenta para dito pneu disposto sobre o plano de suporte de modo a repousar sobre uma superfície de medição, dita superfície de medição sendo uma porção de superfície externa de dita porção lateral livre; - impelir dita superfície de medição através de dita ferramenta de modo a aplicar uma força de ferramenta sobre dita superfície de medição para o plano de suporte criando uma superfície de medição deformada posicionada a uma altura de ferramenta; - definir dito pneu em rotação relativa com respeito to dita ferramenta de modo que dita ferramenta está em contato sucessivo com uma pluralidade de superfícies de medição diferentes, porções de superfície externa de dita porção lateral livre, angularmente espaçadas, para pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação; - medir uma altura de dita circunferência de referência durante dita rotação completa; e ? determinar se dito pneu tem um defeito com base em dita altura de dita circunferência de referência durante dita ação de impelir. a invenção também trata de um aparelho para verificar pneus.

Description

[001] A presente invenção se refere a um método e um aparelho para verificar pneus, por exemplo em uma linha de produção de pneus, em particular um método e um aparelho para verificar a possível presença de defeitos próximo das porções laterais de um pneu.
[002] Os ciclos de produção de um pneu proporcionam a realização e/ou montagem dos vários componentes de um pneu sendo processado em uma ou mais linhas de confecção e subsequentemente a sujeição do pneu cru a um processo de moldagem e vulcanização adaptado para definir a estrutura do pneu de acordo com uma geometria e padrão de banda de rodagem desejados.
[003] O pneu, quando moldado e vulcanizado, é definido por uma estrutura toroidal enrolada em torno de um eixo de rotação e substancialmente simétrica com respeito a um plano mediano axial perpendicular ao dito eixo de rotação. Em particular, a estrutura toroidal compreende uma porção de coroa disposta substancialmente perpendicular ao plano mediano axial em uma área radialmente externa do pneu, duas porções de ancoragem dispostas em áreas radialmente internas do pneu respectivamente sobre lados opostos do plano mediano axial e duas porções laterais que respectivamente se estendem a partir de lados opostos do plano mediano axial entre uma das porções de ancoragem e a porção de coroa.
[004] O termo “plano mediano axial” é destinado a indicar um plano perpendicular ao eixo de rotação equidistante das porções axialmente externas do pneu em si.
[005] O termo “porção de coroa” do pneu é destinado a indicar uma porção do pneu disposta substancialmente perpendicular ao plano mediano axial, compreendendo uma faixa de banda de rodagem e porções de estrutura de cinta e estrutura de carcaça dispostas radialmente internas com respeito à faixa de banda de rodagem.
[006] O termo “porções de ancoragem” do pneu, também comumente definidas como “talões”, é destinado a indicar as áreas radialmente internas do pneu, respectivamente dispostas sobre lados opostos do plano mediano axial, configuradas de modo a engatar com o aro de uma roda.
[007] O termo “porções laterais” do pneu é destinado a indicar porções do pneu que respectivamente se estendem a partir de lados axialmente opostos do plano mediano axial entre cada das porções de ancoragem e a porção de coroa, correspondendo ao que é conhecido como os costados e a porções da estrutura de carcaça disposta em posição axialmente interna com respeito aos supramencionados costados.
[008] Os termos “porção lateral de suporte” e “porção lateral livre” do pneu são destinados a indicar respectivamente uma porção lateral do pneu apoiada sobre um plano de suporte e a porção lateral oposta disposta a uma certa altura a partir do plano de suporte.
[009] Os termos “superfície externa” ou “superfície interna” do pneu ou de porções do mesmo, são destinados a indicar respectivamente a superfície destinada a permanecer visível depois do acoplamento do pneu com seu aro de montagem e que é destinada a não ser mais visível depois de dito acoplamento. As superfícies interna e externa delimitam o pneu.
[0010] O termo “circunferência de referência” de um pneu é destinado a indicar uma superfície anular predeterminada sobre a superfície externa ou interna do pneu, em particular da porção de coroa de dito pneu.
[0011] O termo “superfície de medição” é destinado a indicar uma superfície submetida especificamente a verificação tendo pequenas dimensões com respeito à superfície total de ditas porções laterais.
[0012] O termo “perfil do pneu” é destinado a indicar o contorno de pelo menos parte da superfície do pneu, preferivelmente de pelo menos uma dentre a superfície externa e a superfície interna do pneu. Preferivelmente, ele é destinado a indicar o contorno tomado sobre um plano de seção radial que contém o eixo de rotação do pneu.
[0013] O termo “imagem” ou sinonimicamente “imagem digital” é destinado a indicar em geral um conjunto de dados, tipicamente contidos em um arquivo de computador, em que cada coordenada (tipicamente bidimensional) de um conjunto finito (tipicamente bidimensional e em uma matriz, isto é N linhas x M colunas) de coordenadas espaciais (cada uma tipicamente correspondendo a um pixel) é associada com um conjunto correspondente de valores numéricos (que podem ser representativos de diferentes tipos de magnitudes). Por exemplo, em imagens monocromáticas (como as de escala de cinza) um tal conjunto de valores coincide com um único valor em uma escala finita (tipicamente com 256 níveis ou tons), um tal valor sendo por exemplo representativo do nível de luminosidade (ou intensidade) da respectiva coordenada espacial quando visualizada, enquanto que em imagens em cores o conjunto de valores representa o nível de luminosidade de múltiplas cores, ou canais, tipicamente as cores primárias (por exemplo na codificação RGB, vermelho, verde e azul, enquanto que na codificação CMIK ciano, magenta, amarelo e preto). O termo ‘imagem’ não necessariamente implica na sua visualização efetiva.
[0014] Cada referência a uma “imagem digital” específica (por exemplo uma imagem digital bidimensional inicialmente adquirida sobre o pneu) mais geralmente engloba qualquer imagem digital capaz de ser obtida através de um ou mais processamentos digitais de dita imagem digital específica (como por exemplo filtração, equalização, “limiarização”, transformações morfológicas - “abertura”, etc., - cálculos de gradientes, alisamentos, etc.).
[0015] O termo “altura” de uma porção do pneu ou da circunferência de referência indica o valor com respeito a um plano de referência de uma coordenada de um ponto da porção do pneu ou da circunferência de referência, por exemplo preferivelmente a coordenada ao longo do eixo Z com respeito um plano de suporte. Na presente descrição, o eixo Z é preferivelmente definido como um eixo paralelo a um eixo de rotação do pneu como posicionado durante a verificação (apoiado sobre dito plano de suporte).
[0016] US 2006/0272408 descreve um método e um aparelho para medir a uniformidade do pneu. O método compreende as etapas de montar o pneu sobre um fuso, pressionar uma superfície circunferencial de um tambor rotativo contra a superfície de banda de rodagem do pneu com uma primeira força de pressionamento, girar o pneu em torno de seu eixo e calcular as forças sobre um primeiro e um segundo plano do pneu através dos meios de cálculo enquanto o pneu está girando.
[0017] WO 2015/079370 da mesma Requerente descreve um aparelho para verificar pneus compreendendo um plano de suporte configurado para receber um pneu com plano mediano axial paralelo ao plano de suporte, definir uma porção lateral de suporte e uma porção lateral livre disposta a uma certa altura com respeito ao plano de suporte. Uma ferramenta é configurada para aplicar uma força dirigida para o plano de suporte a uma superfície de medição da porção lateral livre. Um atuador de posicionamento é operativamente associado com a ferramenta e configurado para mover a ferramenta com pelo menos um componente de movimento perpendicular a um eixo de rotação do pneu. O aparelho também compreende dispositivos para modificar a posição angular da superfície de medição. Uma unidade de controle é programada para detectar um primeiro valor de um dado de saída em cada posição da superfície de medição como uma função de um primeiro valor de um dado de entrada mantido substancialmente constante ao longo de pelo menos uma rotação completa da superfície de medição em torno do eixo de rotação e para detectar um segundo valor do dado de saída em cada posição da superfície de medição. O segundo valor do dado de saída corresponde a um segundo valor do dado de entrada mantido substancialmente constante ao longo de pelo menos uma rotação completa da superfície de medição. A unidade de controle compreende um módulo programado para calcular uma diferença entre o segundo valor do dado de saída e o primeiro valor do dado de saída em cada posição da superfície de medição.
[0018] Em ciclos de produção conhecidos, a fim de identificar defeitos, o pneu moldado e vulcanizado é submetido a uma verificação visual manual ou pode ser submetido a uma verificação automática como por exemplo descrito no documento acima mencionado.
[0019] Uma destas verificações visuais manuais visa descartar pneus em que a porção lateral tem baixa rigidez, isto é, identificar o defeito chamado “costado fraco”, o termo costado sendo destinado a indicar uma porção lateral do pneu acabado.
[0020] A Requerente observou que a precisão das verificações manuais realizadas até hoje depende largamente da experiência do operador encarregado da verificação e tem um alto componente de subjetividade.
[0021] A Requerente observou que o uso de verificações automáticas sobre o pneu do ilustrado em US 2006/0272408 pode melhorar a objetividade da verificação em si, mas devido ao alto número de fatores envolvidos, a precisão na medição e a repetibilidade do processo de verificação podem não estar asseguradas.
[0022] Como descrito em WO 2015/079370, a própria Requerente desenvolveu um aparelho e um método para detectar o defeito de “costado fraco” que proporciona dispor o pneu a ser verificado sobre um plano de suporte de acordo com modos invariantes em relação à verificação a ser realizada e agir sobre a porção lateral livre por períodos de tempo iguais ou diferentes com forças de diferente intensidade. Deste modo, alguns fatores que levavam a repetibilidade incerta das verificações e a um bom êxito das mesmas podiam ser reduzidos.
[0023] Todavia, a Requerente observou que a verificação descrita em WO 2015/079370, embora resolva alguns dos problemas acima mencionados, toma um tempo relativamente longo para ser realizada, uma vez que para sua realização é necessário desempenhar uma ação sobre a porção lateral livre do pneu através de pelo menos duas forças ou pelo menos dois movimentos, implicando assim uma repetição da verificação pelo menos duas vezes em todas as suas etapas, alongando os seus tempos globais.
[0024] Além do mais, a fim de poder identificar corretamente a porção do pneu em que há um defeito, é necessário realizar a operação descrita de compressão e deformação sobre ambas porções laterais do pneu, portanto, requerendo que o próprio pneu seja invertido de modo a poder verificar ambas suas porções laterais.
[0025] Ademais, mesmo se as medições são realizadas em ambas porções laterais do pneu de WO 2015/079370, pode haver às vezes ser casos “incertos” em que a medição não é definitiva para determinar se há ou não um defeito.
[0026] O documento WO 2017/141094 A1 descreve um aparelho para verificação de pneus, compreendendo: um suporte sobre o qual o referido pneu pode repousar, tendo o pneu uma parede de apoio e uma parede livre, estando a parede livre disposta a uma determinada altura em relação ao referido suporte; um primeiro sistema de deformação configurado para aplicar, através de contato físico, uma força de compressão sobre uma superfície de uma primeira porção de parede livre, a fim de deformá-la elasticamente de modo a formar uma primeira porção deformada de parede livre; um primeiro atuador de posicionamento associado operativamente ao referido primeiro sistema de deformação e configurado para mover o referido primeiro sistema de deformação em direção e para longe da referida superfície da primeira porção de parede livre, o movimento tendo pelo menos um componente ao longo de um primeiro eixo paralelo a um eixo de rotação da referida pneu; um segundo sistema de deformação configurado para aplicar, através de contato físico, uma força de compressão sobre uma superfície de uma segunda porção da parede livre, a fim de deformá-la elasticamente de modo a formar uma segunda porção deformada da parede livre; um segundo atuador de posicionamento associado operativamente ao referido segundo sistema de deformação e configurado para mover o referido segundo sistema de deformação em direção e para longe da referida superfície da segunda porção de parede livre, o referido movimento tendo pelo menos um componente ao longo de um segundo eixo paralelo ao referido eixo de rotação do referido pneu; um elemento móvel para colocar o referido pneu em rotação relativa em torno do referido eixo de rotação em relação ao referido primeiro sistema de deformação e ao segundo sistema de deformação; em que um primeiro plano que passa através do eixo de rotação e do primeiro eixo e um segundo plano que passa através do eixo de rotação e do segundo eixo formam um ângulo entre eles compreendido entre cerca de 90° e cerca de 180°.
[0027] A Requerente percebeu que dispondo o pneu a ser verificado sobre um plano de suporte e deformando uma porção lateral do mesmo, mas ao mesmo tempo medindo a reação à deformação da porção lateral de uma parte relativamente rígida do próprio pneu, todos os fatores que levavam à presença de casos incertos podem ser reduzidos e a duração do tempo de ciclo total pode também ser encurtado, até mesmo consideravelmente.
[0028] A Requerente constatou finalmente que a disposição do pneu sobre um plano de suporte, a aplicação subsequente de uma força sobre uma porção lateral do pneu e a medição simultânea de uma altura de uma circunferência de referência posicionada fora das porções laterais, resolvem os problemas delineados acima, tornando possível minimizar o tempo de ciclo, evitando também a inversão do pneu acima mencionada e a presença de casos “incertos”.
[0029] Mais precisamente, de acordo com um primeiro aspecto, a invenção se refere a um método para verificar pneus.
[0030] Preferivelmente, é previsto dispor um pneu tendo um eixo de rotação sobre um plano de suporte definindo uma porção lateral de suporte, uma porção lateral livre disposta a uma certa altura com respeito ao dito plano de suporte e uma porção de coroa disposta entre a porção lateral livre e a porção lateral de suporte.
[0031] Preferivelmente, é previsto selecionar uma circunferência de referência de dito pneu colocada na dita porção de coroa.
[0032] Preferivelmente, é previsto trazer uma ferramenta para dito pneu disposta sobre o plano de suporte de modo a se apoiar sobre uma superfície de medição, dita superfície de medição sendo uma porção de superfície externa de dita porção lateral livre.
[0033] Preferivelmente, é previsto impelir dita superfície de medição através de dita ferramenta de modo a aplicar uma força de ferramenta sobre dita superfície de medição ao plano de suporte criando uma superfície deformada de medição posicionada em uma altura de ferramenta.
[0034] Preferivelmente, é previsto, durante dita ação de impelir, colocar dito pneu em rotação relativa com respeito a dita ferramenta para pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação.
[0035] Preferivelmente, é previsto medir uma altura de dita circunferência de referência durante dita rotação completa.
[0036] Preferivelmente, é previsto determinar se dito pneu tem um defeito sobre com base em dita altura medida de dita circunferência de referência.
[0037] A Requerente julga que o método de acordo com a invenção resolve os problemas delineados graças a diferentes fatores. Na verdade, de acordo com a invenção, uma compressão é realizada, isto é, uma força é aplicada, em uma porção lateral do pneu. As porções laterais do pneu, incluindo os chamados costados e seus talões, são relativamente “deformáveis” e, portanto, através da imposição de uma força, deformam mudando suas coordenadas espaciais. Aplicando uma força a uma parte de porção lateral de um pneu apoiado com uma porção lateral oposta em um suporte, a altura da parte de porção lateral sobre que a força é aplicada varia. Todavia, esta variação de altura pode ser devida ou a uma deformação da porção lateral sobre que a própria força é aplicada, ou a uma deformação da porção lateral oposta apoiada no suporte ou, como ocorre comumente, a ambas. A deformação da porção de coroa é substancialmente desprezível. Na verdade, a porção de coroa entre as duas porções laterais é mais rígida com respeito às porções laterais e assim mais difícil de deforma. Por verificação das variações de altura de uma parte desta porção de coroa, por exemplo considerando variações de altura de uma circunferência de referência feita na porção de coroa e tomada como referência, é possível determinar se a deformação é “excessiva” para uma das duas porções laterais, ou em qualquer caso se uma deformação é maior do que a outra e assim se há um defeito.
[0038] Por exemplo, é possível determinar, dada uma depressão em altura de um valor D da porção de medida do pneu, se esta depressão D é devida quase exclusivamente à porção lateral apoiada no suporte e, portanto, a altura da circunferência de referência vai variar de altura por um valor próximo a D, ou à porção lateral livre e neste caso a altura da circunferência de referência vai variar pouco.
[0039] O termo depressão indica a diferença entre a altura de um ponto de apoio (isto é sem deformação) e a altura do mesmo ponto durante a deformação.
[0040] A rotação relativa entre pneu e ferramenta torna possível determinar a presença de defeitos em qualquer posição angular do pneu uma vez que [uma força é aplicada substancialmente ao longo de toda a extensão de 360° do pneu.
[0041] Além do mais, é possível combinar a medição da altura da circunferência de referência com outras medições, por exemplo medições da altura de ferramenta, da superfície de medição deformada (parte de porção lateral), ou da força de ferramenta aplicada, para distinguir casos relativamente “incertos” onde uma única medição não iria ser suficiente.
[0042] Portanto, de acordo com o método da invenção, não é necessário girar o pneu por 180° perpendicular ao eixo de rotação a fim de examine ambas as porções laterais, com uma única medição sendo suficiente. O tempo de medição é, portanto, reduzido.
[0043] A Requerente julga que, usando a solução acima mencionada, o método para verificar pneus torna possível realizar um sistema de verificação automatizado industrial para pneus confeccionados/produzidos em qualquer instalação de produção, incluindo instalações que produzem um grande número de modelos de pneu, mesmo muito diferentes um do outro, ao mesmo tempo atendendo as exigências acima mencionadas com referência particular à precisão/repetibilidade das verificações, à compatibilidade com o tempo de ciclo de confecção/produção e à flexibilidade e especificidade de todo sistema de verificação com respeito a cada modelo de pneu.
[0044] De acordo com um segundo aspecto, a invenção se refere a um aparelho para verificar pneus.
[0045] Preferivelmente, um plano de suporte é previsto sobre que dito pneu é adaptado para estar apoiado, dito pneu assim internamente definindo uma porção lateral de suporte, uma porção lateral livre disposta a uma certa altura com respeito a dito plano de suporte e uma porção de coroa disposta entre a porção lateral livre e a porção lateral de suporte.
[0046] Preferivelmente, é prevista uma ferramenta que é configurada para aplicar uma força de ferramenta dirigida para o plano de suporte em uma superfície de medição de dita porção lateral livre do pneu de modo a leva-la a uma altura de ferramenta.
[0047] Preferivelmente, é previsto um atuador de posicionamento que é operativamente associado com a ferramenta e configurado para mover dita ferramenta para dito pneu.
[0048] Preferivelmente, é previsto um dispositivo de rotação para variar relativamente a posição angular da superfície de medição com respeito à ferramenta.
[0049] Preferivelmente, é previsto um primeiro sensor de altura, adaptado para medir uma altura de uma circunferência de referência identificada em dita porção de coroa de dito pneu.
[0050] Preferivelmente, é prevista uma unidade de controle.
[0051] Preferivelmente, a unidade de controle é programada para enviar um comando para dito atuador de posicionamento de modo a levar dita ferramenta para dito pneu disposto sobre o plano de suporte de modo a se apoiar sobre dita superfície de medição e impelir dita superfície de medição através de dita ferramenta de modo a aplicar dita força de ferramenta sobre dita superfície de medição ao plano de suporte.
[0052] Preferivelmente, a unidade de controle é programada para enviar, durante dita ação de impelir, um comando para dito dispositivo de rotação para colocar set dito pneu em rotação relativa com respeito a dita ferramenta.
[0053] Preferivelmente, a unidade de controle é programada para processar um sinal proveniente de dito primeiro sensor de altura de modo a medir uma altura de dita circunferência de referência durante dita rotação.
[0054] Preferivelmente, a unidade de controle é programada para indicar dito pneu como incluindo um defeito com base em dita medição de altura medida de dita circunferência de referência.
[0055] A Requerente julga que o aparelho de acordo com a invenção resolve os problemas delineados e permite a aplicação do método de acordo com o primeiro aspecto. Em particular, a Requerente julga que a detecção através de um sensor da altura da circunferência de referência durante a aplicação da força que gera a deformação torna possível, através do exame de apenas uma das duas porções laterais, identificar defeitos sobre ambas das mesmas, assim como estabelecer qual das duas contém um defeito. Portanto, o tempo de ciclo é reduzido à metade.
[0056] A presente invenção, em pelo menos um dos aspectos acima mencionados, pode ter pelo menos uma das seguintes características preferidas.
[0057] Preferivelmente, é previsto, durante dita rotação relativa, que dita ferramenta esteja em contato sucessivo com uma pluralidade de diferentes superfícies de medição, porções de superfície externa de dita porção lateral livre, angularmente espaçadas.
[0058] Preferivelmente, é previsto medir dita altura de ferramenta de dita superfície de medição ao longo de dita rotação completa e/ou medir a força de ferramenta exercida por dita ferramenta sobre dita superfície de medição ao longo de dita rotação completa.
[0059] Preferivelmente, é previsto determinar se dito pneu tem um defeito com base em dita altura de ferramenta medida e/ou dita força de ferramenta medida.
[0060] Vantajosamente, a medição da altura da circunferência de referência como uma indicação da presença de defeitos no pneu é combinada com medições adicionais. Por exemplo, a altura da superfície de medição, chamada altura de ferramenta, durante uma rotação completa, é também medida. Preferivelmente, a força que gera a deformação, chamada força de ferramenta, aplicada à superfície de medição, é também medida. Estes dois valores adicionais podem, além do mais, fornecer indicações relativas a se há ou não defeitos. Na verdade, uma alta depressão, isto é, uma altura de ferramenta substancialmente diferente de uma altura de apoio de ferramenta em um ponto do pneu por meio de uma força relativamente modesta pode ser uma indicação da presença de um defeito. Alternativamente, uma depressão mínima em forças de depressão muito altas pode também ser uma indicação da presença de defeitos. Combinando várias medições é, portanto, possível identificar uma pluralidade de defeitos no pneu em um tempo de ciclo relativamente modesto.
[0061] Preferivelmente, a força de ferramenta inclui pelo menos um componente paralelo ao eixo de rotação do pneu.
[0062] Preferivelmente, é previsto manter a força de ferramenta exercida sobre ditas superfícies de medição substancialmente constante ao longo de pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação.
[0063] Devido à compressão causada pela força de ferramenta, a superfície de medição se move para uma altura de ferramenta que é preferivelmente medida. Os valores desta altura de ferramenta podem por exemplo identificar se há ou não defeitos, tais como o defeito de costado fraco. Embora a força de ferramenta aplicada seja constante durante a rotação neste exemplo preferido, não é certo que a altura de ferramenta a que a superfície de medição levada seja constante durante a rotação, mas na verdade ela depene da estrutura interna da porção lateral examinada.
[0064] De uma maneira preferida, de modo a manter uma força constante aplicada sobre a superfície de medição durante a rotação completa do pneu, um ponto de “altura zero” é estabelecido, isto é, a posição de uma parte da porção lateral livre em repouso, isto é, antes da deformação, a ser usado como ponto de partida para a deformação em si. Em outras palavras, é previsto medir um perfil de pelo menos uma parte da porção lateral livre do pneu, de modo a saber em que altura posicionar a ferramenta para estabelecer onde a força deve ser aplicada. O perfil determina o ponto de altura zero sobre que a ferramenta encosta. Os vários perfis podem ser salvos dentro de uma base de dados, de modo que para cada modelo de pneu seu perfil e, portanto, a posição da “altura zero” é conhecido.
[0065] Mais preferivelmente, dita força de ferramenta fica compreendida entre cerca de 10 N e cerca de 150 N.
[0066] Através de testes de laboratório, a Requerente constatou que a altura a que se deve levar a superfície de medição ou a força a ser aplicada à superfície de medição, se dentro destas faixas, é tal que causa um movimento substancial, mas sempre no campo elástico, da porção lateral livre para avaliar sua resposta em termos por exemplo de rigidez.
[0067] Preferivelmente, alternativamente, é previsto manter a altura de ferramenta de ditas superfícies de medição substancialmente constante ao longo de pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação.
[0068] Neste caso, durante a rotação uma força de ferramenta, que pode variar durante a rotação, aplicada às superfícies de medição, é preferivelmente medida.
[0069] No caso em que é desejado levar a superfície de medição a uma altura constante durante dita rotação relativa, o ponto de “altura zero” a partir de que a depressão é realizada, isto é, o ponto a partir de que é calculado o quanto comprimir o pneu de modo a atingir a altura de ferramenta desejada, é preferivelmente determinado. Preferivelmente, a “altura zero” é primeiramente determinada através de processamento de um perfil tridimensional do pneu salvo por exemplo em uma memória apropriada. Alternativamente, a “altura zero” é medida diretamente quando o pneu está apoiado sobre o suporte. Tomando esta altura ou estas alturas a partir do perfil tridimensional do pneu e tendo estabelecido qual operação realizar sobre ela/elas para determinar a altura do dispositivo, a superfície de medição é deformada de modo a levá-la para o plano de suporte até um valor tal, isto é, distância entre plano de suporte e a superfície deformada do pneu, que é mantido substancialmente constante por toda a rotação.
[0070] Alternativamente, a altura de ferramenta a que o pneu é levado pode depender de uma pluralidade de alturas, isto é, por exemplo uma pluralidade de pontos de 1 a n do perfil tridimensional é determinada, uma quantidade estatística dos mesmos (média, mediana, etc.) é calculada e um valor constante, que é a depressão desejada, é subtraído de uma tal quantidade estatística.
[0071] A depressão fica preferivelmente compreendida entre cerca de 5 mm e cerca de 20 mm.
[0072] Em ambos casos, no caso em que uma ferramenta realiza uma tal deformação, a posição ao longo do eixo vertical da ferramenta que deforma a superfície do pneu permanece substancialmente invariante durante a rotação relativa de 360° entre ferramenta e pneu.
[0073] Preferivelmente, é previsto determinar altura média com respeito a dito plano de suporte de uma pluralidade de pontos de dito perfil tridimensional de dita superfície de medição de um pneu modelo.
[0074] Em um exemplo preferido, a altura que o pneu modelo é levado que é preferivelmente mantida por toda a rotação relativa do pneu, é função da altura média de uma pluralidade de pontos pertencendo às superfícies de medição. A partir de uma tal altura média calculada a partir do perfil tridimensional do pneu, a altura do dispositivo pode ser obtida de vários modos.
[0075] Preferivelmente, é previsto definir um valor desejado de altura de ferramenta a que dita superfície deformada deve ser levada.
[0076] Preferivelmente, é previsto definir um valor de força de ferramenta máximo.
[0077] Preferivelmente, é previsto impelir dita superfície de medição através de dita ferramenta de modo que dita superfície de medição atinja dita altura de ferramenta desejada.
[0078] Preferivelmente, é previsto medir dita força de ferramenta durante dita ação de impelir.
[0079] Preferivelmente, é previsto bloquear dita ação de impelir se dita força de ferramenta atinge e/ou excede dita força de ferramenta máxima.
[0080] Preferivelmente, é previsto manter dita força de ferramenta máxima ao longo de pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação.
[0081] Os pneus, dependendo do tamanho, do modelo e das razões dimensionais relativas, não oferecem todos a mesma resistência a deformação e, portanto, não são deformáveis do mesmo modo. Por exemplo, deformar excessivamente um pneu pode causar um dano permanente ao mesmo e/ou uma impossibilidade de determinar precisamente a possível presença de defeitos. Uma deformação que é demasiadamente “'pequena” pode não permitir que defeitos de pequeno tamanho sejam detectados. Portanto, mesmo se foi desejado deformar o pneu até que a superfície de medição é levada a uma altura de ferramenta desejada, no caso em que atingir uma tal altura de ferramenta arrisca danificar o pneu, é vantajosamente previsto associar uma força de ferramenta máxima e mantê-la constante sobre as superfícies de medição durante a rotação sempre que, durante medição, atingir a altura de ferramenta predeterminada fosse envolver a aplicação de uma força excessiva. Neste caso, embora uma medição seja prevista a uma altura “constante”, uma medição é realizada a força “constante” igual à força de ferramenta máxima definida.
[0082] Preferivelmente, é previsto dispor uma base de dados incluindo uma pluralidade de modelos de pneu, cada modelo de pneu da pluralidade sendo associado com uma altura de repouso de dita porção lateral livre.
[0083] Preferivelmente, é previsto determinar o modelo de pneu disposto sobre o plano de suporte.
[0084] Preferivelmente, é previsto recuperar um valor de dita altura de repouso a partir de dita base de dados e associado com o modelo determinado de pneu.
[0085] Preferivelmente, é previsto impelir dita superfície de medição através de dita ferramenta até dita altura de ferramenta a partir de dita altura de repouso como recuperada a partir de dita base de dados ou impelir dita superfície de medição através de dita ferramenta a partir de dita altura de repouso como recuperada a partir de dita base de dados com dita força de ferramenta.
[0086] Portanto, um “perfil” de uma pluralidade de diferentes modelos de pneu é salvo em uma base de dados. Estes perfis são usados para determinar a “altura zero” a partir de que se deve calcular a desejada depressão de modo a levar o pneu à altura de ferramenta desejada. Deste modo, o cálculo da altura de ferramenta é independente de outros sistemas de referência, como por exemplo a posição do suporte, assegurando uma maior precisão na compressão do pneu na altura desejada.
[0087] Preferivelmente, dispor um pneu tendo um eixo de rotação sobre um plano de suporte inclui dispor dito pneu sobre dito plano de suporte com plano mediano axial substancialmente paralelo ao plano de suporte.
[0088] Deste modo, há porções de superfície externa do pneu que são substancialmente paralelas ao plano de suporte ou que têm uma altura substancialmente constante a partir do plano de suporte para uma sua extensão em torno do eixo de rotação do pneu.
[0089] Preferivelmente, dito pneu inclui uma porção de banda de rodagem e selecionar uma circunferência de referência inclui selecionar uma circunferência de referência sobre dita porção de banda de rodagem.
[0090] A circunferência de referência é preferivelmente selecionada sobre a porção de banda de rodagem do pneu de modo a ser definida sobre uma parte de superfície externa do pneu oposta na qual há mais espaço para posicionar um sensor com respeito ao baixo volume presente no centro do pneu no caso em que a circunferência foi definida na sua superfície interna. Além do mais, a banda de rodagem é geralmente uma parte razoavelmente “rígida” do pneu e, portanto, é relativamente menos deformada pela aplicação de uma força. Portanto, variações de sua altura são essencialmente devidas a variações em altura da porção lateral livre ou de suporte do pneu.
[0091] Preferivelmente, determinar se dito pneu tem um defeito com base em dita altura de dita circunferência de referência inclui determinar se dito pneu tem um defeito sobre dita porção lateral de suporte ou sobre dita porção lateral livre com base em dita altura de dita circunferência de referência.
[0092] Mais preferivelmente, é previsto obter uma altura de repouso de dita circunferência de referência; determinar uma diferença entre dita altura de repouso e dita altura de ferramenta durante dita rotação completa; e determinar se dito pneu tem um defeito sobre dita porção lateral de suporte ou sobre dita porção lateral livre com base em dita diferença.
[0093] Ainda mais preferivelmente, determinar se dito pneu tem um defeito sobre dita porção lateral de suporte ou sobre dita porção lateral livre com base em dita diferença inclui determinar se dita diferença é maior do que um primeiro limiar ou dita diferença é menor do que um segundo limiar.
[0094] A medição da altura da circunferência de referência torna possível estabelecer, entre outras coisas, se, no caso da presença do chamado defeito de “costado fraco”, ele está presente na porção lateral livre ou na porção lateral de suporte do pneu, sem ter de examinar ambas as porções laterais, mas apenas uma delas. Na verdade, quando há uma deformação da superfície de medição do pneu por um certo valor, isto é, depressão da superfície de medição a uma certa altura de ferramenta, a circunferência de referência é também “deprimida” e levada a uma altura determinada diferente. O termo depressão é destinado a indicar a quantidade (em módulo): depressão: Altura em repouso - Altura durante a deformação (= altura de ferramenta) onde o termo altura é destinado a indicar a ordenada ao longo do eixo vertical Z, o eixo considerado paralelo ao eixo de rotação do pneu e assim perpendicular ao plano de suporte, de um ponto, seja ele da superfície de medição ou da circunferência de referência.
[0095] Portanto, preferivelmente, para cada ponto da superfície de medição, sua altura de repouso, isto é, antes da compressão, é inicialmente calculada e então sua altura de ferramenta quando a força de ferramenta é aplicada. Substancialmente, um ponto é estabelecido para cada superfície de medição de que se deve medir a altura tanto de repouso quanto de ferramenta de modo que durante o movimento angular do pneu, a altura de ferramenta do ponto correspondente continua a ser medida em cada superfície de medição subsequente. A mesma coisa é feita para a circunferência de referência.
[0096] A altura de repouso pode ser medida do mesmo modo ou ela pode ser salva em um perfil tridimensional em uma base de dados.
[0097] Dependendo relação entre a depressão da superfície de medição do pneu e a depressão da circunferência de referência, considerando um ponto na mesma posição angular do pneu, é possível verificar se o defeito de costado fraco está presente na porção lateral de suporte (a circunferência de referência tem uma depressão “consistente”) ou na porção livre (a depressão da circunferência de referência é “pequena”).
[0098] Portanto, é possível determinar um primeiro e um segundo limiares, que podem ser função do valor de depressão da superfície de medição, de modo que se a depressão da circunferência de referência, por exemplo considerando uma média ou mediana de todos os valores de depressão específicos ao longo de uma rotação do pneu como valor de depressão geral, fica abaixo de um certo limiar, o costado fraco é aquele livre, ou se ele é maior do que um segundo limiar, o costado fraco é aquele apoiando-se sobre o plano de suporte.
[0099] Preferivelmente, é previsto detectar uma imagem de uma porção de dita circunferência de referência durante dita rotação.
[00100] Vantajosamente, em cada posição angular uma imagem da circunferência de referência é obtida. Obter imagens digitais é preferido porque diferentes sistemas para processar imagens são conhecidos no campo que são muito precisos e rápidos em poder medir movimentos e variações da altura de um ponto de referência. Portanto, deste modo o sistema de medição é particularmente rápido e preciso, minimizando o tempo de ciclo.
[00101] Mais preferivelmente, é previsto detectar uma primeira imagem de uma porção de dita circunferência de referência em repouso; detectar uma segunda imagem de uma porção de dita circunferência de referência durante dita rotação em uma mesma posição angular em que dita primeira imagem foi detectada; e determinar dita diferença por comparação de dita primeira e dita segunda imagens.
[00102] O movimento é preferivelmente calculado por comparação de duas imagens digitais entre si. O cálculo da diferença é rápido e preciso e realizado por exemplo através de software apropriado.
[00103] Preferivelmente, é previsto manter a força de ferramenta exercida sobre ditas superfícies de medição substancialmente constante ao longo de dita pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação; medir dita altura de ferramenta de dita superfície de medição em uma pluralidade de posições angulares relativas entre dito pneu e dita ferramenta ao longo de dita rotação completa; e em que determinar se dito pneu tem um defeito com base em dita altura de dita circunferência de referência e com base em dita altura de ferramenta de dita superfície de medição inclui classificar dito pneu como incluindo um defeito se pelo menos uma altura de ferramenta medida em dita rotação completa está fora de uma faixa predeterminada de valores de altura.
[00104] Portanto, se para um certo valor de força de ferramenta predeterminado que permanece constante durante a rotação, a deformação é “grande”, isto é se a depressão da superfície de medição que é medida é maior por exemplo do que um certo valor predeterminado, de modo que a diferença entre a altura de ferramenta medida de um ponto da superfície de medição e a altura do mesmo ponto em repouso é maior do que um certo valor, então é deduzido que o defeito pesquisado está presente e, portanto, o pneu é preferivelmente descartado.
[00105] Na verdade, uma deformação excessiva para um dado valor da força de ferramenta aplicada indica uma fraqueza intrínseca do pneu em pelo menos uma porção do mesmo. Alternativamente, a deformação pode ser “demasiadamente pequena” para o valor da força aplicada e assim indicar um pneu excessivamente rígido.
[00106] A medição constante da altura da circunferência de referência torna possível discernir os casos incertos assim como possivelmente determinar em qual porção lateral do pneu o defeito está presente.
[00107] Preferivelmente, é previsto para manter a altura de ferramenta de ditas superfícies de medição substancialmente constante ao longo de dita pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação; medir a força de ferramenta exercida por dita ferramenta sobre dita superfície de medição em uma pluralidade de posições angulares relativas entre dito pneu e dita ferramenta ao longo de dita rotação completa; e em que determinar se dito pneu tem um defeito com base em dita altura de dita circunferência de referência e com base em dita força de ferramenta exercida por dita ferramenta durante dita ação de impelir inclui classificar dito pneu como incluindo um defeito se pelo menos um valor de dita força de ferramenta medida exercida sobre pelo menos uma superfície de medição em dita rotação completa está fora de uma faixa predeterminada de valores de força.
[00108] De um modo análogo ao caso com força constante, se para uma altura de ferramenta definida a força de ferramenta a ser aplicada para atingir uma tal altura de ferramenta for excessiva ou demasiadamente baixa, isto provavelmente indica um defeito no pneu que é respectivamente, demasiadamente fraco ou demasiadamente rígido.
[00109] A medição constante da altura da circunferência de referência torna possível discernir os casos incertos assim como possivelmente determinar em qual porção lateral o defeito está presente.
[00110] Preferivelmente, é previsto um segundo sensor de altura que é adaptado para medir uma altura de ditas superfícies de medição em uma pluralidade de posições angulares relativas entre dito pneu e dita ferramenta ao longo de dita rotação completa.
[00111] Preferivelmente, é previsto um sensor de força que é adaptado para medir uma força de ferramenta aplicada por dita ferramenta a ditas superfícies de medição durante dita rotação completa.
[00112] Um segundo sensor de altura é preferido a fim de se poder determinar a altura de ferramenta da superfície de medição, de modo a determinas a sua depressão. Um tal sensor pode preferivelmente incluir um apontador laser.
[00113] Um sensor de força é adaptado para medir a força de ferramenta durante a rotação de modo a evidenciar variações ou valores da mesma que podem ajudar a detectar a presença de defeitos.
[00114] Preferivelmente, a unidade de controle é programada para processar um sinal proveniente de dito segundo sensor de altura de modo a determinar dita altura de ferramenta durante dita rotação.
[00115] Preferivelmente, a unidade de controle é programada para processar um sinal proveniente de dito sensor de força de modo a determinar dita força de ferramenta durante dita rotação.
[00116] Preferivelmente, a unidade de controle é programada para indicar dito pneu como incluindo um defeito com base em dita altura de dita circunferência de referência e com base em dita altura de ferramenta de dita superfície de medição e/ou dita força de ferramenta exercida por dita ferramenta.
[00117] A presença de defeitos é preferivelmente avaliada com base em uma combinação de sinais, isto é, de força de ferramenta ou de altura de ferramenta que ajudam a entender a maior ou menor rigidez do pneu e a altura da circunferência de referência.
[00118] Preferivelmente, dita unidade de controle é adaptada para controlar dito primeiro atuador de posicionamento de modo que dita ferramenta aplica uma força de ferramenta substancialmente constante contra dita superfície de medição durante dita rotação ou posiciona dita superfície de medição a uma altura de ferramenta substancialmente constante com respeito a dito plano de suporte durante dita rotação.
[00119] A medição é preferivelmente realizada ou a altura de ferramenta constante durante a rotação, ou a força de ferramenta constante.
[00120] Preferivelmente, dito primeiro sensor de altura inclui uma câmera de vídeo.
[00121] Mais preferivelmente, dita câmera de vídeo é uma câmera de vídeo 2D.
[00122] Ainda mais preferivelmente, dita câmera de vídeo é adaptada para detectar imagens de dita circunferência de referência e para enviar dita imagens a dita unidade de controle.
[00123] Uma câmera de vídeo de um tal tipo, tendo uma velocidade suficiente para adquirir uma pluralidade de imagens na velocidade de rotação desejada do pneu, está presente no mercado e, portanto, é fácil de adquirir. Ela também assegura uma alta precisão de medição, uma medição que é preferivelmente realizada através de comparação de imagens.
[00124] Preferivelmente, dita ferramenta inclui um rolete de empuxo.
[00125] Mais preferivelmente, o rolete de empuxo é montado de modo a poder girar livremente em torno de seu próprio eixo.
[00126] Vantajosamente, a deformação tem lugar através do rolete apoiado contra a superfície de medição do pneu. O rolete, sendo capaz de girar, mantém a superfície comprimida para uma rotação do pneu em torno de seu eixo de rotação, de modo que a mesma superfície pode ser verificada em qualquer posição angular. Quando o pneu é posto em rotação, a posição do rolete permanece a mesma, girando em torno de seu eixo devido à rotação da superfície do pneu com que ele está em contato.
[00127] Preferivelmente, dito atuador de posicionamento operativamente associado com a ferramenta inclui um motor linear.
[00128] Através de um motor elétrico linear um ajuste fino da posição da ferramenta e de sua distância a partir da superfície externa do pneu é possível.
[00129] Preferivelmente, dito atuador de posicionamento inclui dito segundo sensor de altura e dito primeiro sensor de força.
[00130] No caso do motor linear, estas características já estão geralmente presentes como saída do próprio motor, minimizando, portanto, o número de componentes a serem implementados no aparelho.
[00131] Outras características e vantagens da invenção vão ficar claras a partir da descrição que se segue de um método e um aparelho para verificar pneus de acordo com a invenção dada para fins de indicação e não limitação com referência às figuras anexas, em que: - figura 1 é uma vista em perspectiva esquemática de um aparelho de acordo com a presente invenção; - figura 2 é uma vista em corte lateral esquemática do aparelho da figura 1 em uma condição de operação diferente; - figura 3 é uma vista em corte esquemática de um pneu como disposto em um aparelho de acordo com a presente invenção; - figura 4a representa gráficos em que as abscissas mostram a posição angular de uma pluralidade de superfícies de medição de um pneu isento de defeitos e as ordenadas mostram o valor de um dado de saída correspondendo à altura de uma porção livre do pneu em seguida à aplicação de uma altura substancialmente constante assim como o valor da altura da circunferência de referência e o valor da depressão da circunferência de referência; as medições são realizadas para o lado A do pneu; - figura 4b representa gráficos em que as abscissas mostram a posição angular de uma pluralidade de superfícies de medição do pneu com um defeito de costado fraco e as ordenadas mostram o valor de um dado de saída correspondendo à altura de uma porção livre do pneu rem seguida à aplicação de uma força substancialmente constante assim como o valor da altura da circunferência de referência e o valor da depressão da circunferência de referência; as medições são realizadas para o lado A do pneu; - figura 4c representa gráficos em que as abscissas mostram a posição angular de uma pluralidade de superfícies de medição do pneu com um defeito de costado fraco diferente e as ordenadas mostram o valor de um dado de saída correspondendo à altura de uma porção livre do pneu em seguida à aplicação de uma altura substancialmente constante assim como o valor da altura da circunferência de referência e o valor da depressão da circunferência de referência; as medições são realizada para o lado A do pneu; - figura 5 é uma vista de cima esquemática de um pneu em uma etapa do método da invenção; e - figura 6 é uma vista em corte lateral esquemática do pneu da figura 5 em uma outra etapa do método da invenção.
[00132] Com referência às figuras anexas e em particular inicialmente às figuras 1 a 3, o número de referência 1 indica no todo um aparelho para verificar pneus de acordo com a presente invenção.
[00133] O número de referência 2 indica um plano de suporte, preferivelmente horizontal, configurado para receber um pneu 3 disposto com plano mediano axial 4 substancialmente paralelo ao plano de suporte.
[00134] O pneu 3, tendo o eixo de rotação X, compreende (ver em particular figura 3) uma porção de coroa 10c disposta substancialmente perpendicular ao plano mediano axial 4, em uma área radialmente externa do pneu. Uma tal porção de coroa 10c compreende uma banda de rodagem 6, uma estrutura de cinta 7 e porções de uma estrutura de carcaça 8 disposta radialmente interna com respeito à banda de rodagem 6.
[00135] O pneu 3 também compreende duas porções de ancoragem 9 dispostas radialmente internas e respectivamente sobre lados opostos do plano mediano axial 4. As porções de ancoragem 9 são configuradas de modo a engatar com o aro de uma roda.
[00136] O pneu 3 também compreende duas porções laterais 10a, 10b que se estendem respectivamente a partir de lados axialmente opostos do plano mediano axial 4 entre cada uma das porções de ancoragem 9 e a porção de coroa 10c. Cada porção lateral corresponde a um costado 11 e a porções da estrutura de carcaça 8 dispostas em posição axialmente interna com respeito ao costado 11.
[00137] Quando o pneu 3 é apoiado sobre o plano de suporte 2 uma das duas porções laterais do pneu, por exemplo a porção lateral 10a, está diretamente em contato com o plano de suporte 2 acima mencionado definindo uma porção lateral de suporte 10a. outra das duas porções laterais do pneu, nas figuras a porção lateral 10b, é disposta a uma certa altura com respeito ao plano de suporte definindo uma porção lateral livre 10b.
[00138] O plano de suporte 2 é disposto no interior uma armação 13, esquematicamente e parcialmente visível na figura 1, com respeito a que ele pode girar em torno de um eixo coincidindo com o eixo de rotação X do pneu apoiado sobre ele. O aparelho 1 também compreende dispositivos para colocar o plano de suporte 2 em rotação com respeito à armação 13, não ilustrados.
[00139] O aparelho para verificar pneus 1 inclui, al[em da armação 13 e do plano de suporte 2, uma ferramenta 23, movida por um atuador de posicionamento 23a, adaptada para se apoiar e para impelir, deformando, uma porção do pneu 3 e em particular para se apoiar e deformar uma parte da porção lateral livre 10b.
[00140] Preferivelmente, a ferramenta 23 compreende um rolete 25 disposto com eixo de rotação 24 preferivelmente horizontal e, em uso, orientado substancialmente de acordo com uma direção radial do pneu apoiado sobre o plano de suporte 2 (ver por exemplo a configuração representada na figura 2).
[00141] A ferramenta 23, através do atuador de posicionamento 23a, é configurada para ser impelida contra a porção lateral livre 10b ao longo de uma direção de impulsão de modo a aplicar uma força F sobre uma superfície de medição M sobre a porção livre do pneu. A força F aplicada pela ferramenta 23 é chamada força de ferramenta. Preferivelmente, a direção de impulsão compreende um componente ao longo de um eixo vertical, por exemplo paralelo ao eixo Z como ilustrado na figura 2. Um tal eixo é chamado “direção de aproximação” aqui abaixo. O atuador de posicionamento 23a preferivelmente inclui um motor linear (não ilustrado).
[00142] O aparelho 1 também compreende uma unidade de controle 180 em que um perfil tridimensional de pelo menos uma porção do pneu 3 é salvo, por exemplo em uma memória não visível apropriada. Com referência às figuras 5 e 6, uma tal porção compreende pelo menos uma superfície em formato de anel 31, tendo substancialmente o formato de uma seção tórica, melhor descrita aqui abaixo.
[00143] Como pode ser visto na representação esquemática da figura 5, o pneu 3 é delimitado por uma superfície externa 32 e por uma superfície interna 33 que constituem em cada seção do pneu a sua borda perimetral. A ferramenta 23 e em particular o rolete 25, é adaptada para fazer contato com uma porção da superfície externa 32 na porção lateral livre 10b chamada, como escrito acima, superfície de medição M. Ademais, uma vez que preferivelmente durante a verificação, o pneu é posto em rotação com respeito à ferramenta 23, como detalhado aqui abaixo, uma superfície em formato de anel da superfície externa da porção lateral livre 10b entra em contato com o rolete 25.
[00144] Portanto, a fim de que o rolete 25 toque o pneu em uma porção de superfície de que um perfil tridimensional foi adquirido, um tal perfil compreende pelo menos a superfície em formato de anel 31.
[00145] Preferivelmente, a unidade de controle 180 é também adaptada para controlar a ferramenta 23 para o e afastando-se do pneu 3, assim como para ajustar a força de ferramenta F a ser aplicada à superfície do pneu 3. A força de ferramenta F a ser aplicada preferivelmente depende preferivelmente do tipo e/ou modelo de pneu. Portanto, por exemplo na mesma memória em que o perfil tridimensional do pneu é armazenado, uma base de dados é também preferivelmente salva em que para cada tipo e/ou modelo de pneu um valor da força de ferramenta F a ser aplicada é associado.
[00146] O perfil tridimensional salvo na memória da unidade de controle 180 inclui por exemplo uma pluralidade de seções como aquela da figura 6, que pode consistir de linhas contínuas ou uma pluralidade de pontos discretos, por exemplo indicados com 35, cujo envoltório descreve a superfície em formato de anel 31. Preferivelmente, um perfil tridimensional de toda a superfície interna 33 e de toda a superfície externa 32 está presente na memória da unidade de controle 180.
[00147] O aparelho 1 também inclui um primeiro sensor de altura 200, por exemplo uma câmera de vídeo 2D ou 3D, disposta de modo a visualizar uma porção da porção de coroa 10c do pneu. Nas figuras 1 e 2, o primeiro sensor de altura 200 é posicionada oposto à superfície externa 32 do pneu 3 na banda de rodagem 6.
[00148] Uma circunferência de referência 201, indicada de uma maneira simplificada no corte da figura 2 com duas cruzes, é identificada na porção de superfície externa da banda de rodagem que é visualizada pelo primeiro sensor de altura 200 durante uma rotação do pneu. A circunferência de referência indica a presença de uma pluralidade de pontos de referência, todos na mesma altura de repouso a partir do plano de suporte 2 que podem ser identificados como “referência” sobre a superfície externa da banda de rodagem 6 através do primeiro sensor de altura 200.
[00149] Além do mais, o aparelho 1 inclui um segundo sensor de altura 202 e um primeiro sensor de força 203, esquematicamente indicados na figura 2, que pode ou ser parte, como indicado, da ferramenta 23 ou do atuador de posicionamento 23a, por exemplo parte do motor linear que mede automaticamente a força de ferramenta aplicada sobre a superfície de medição M e a altura a que a superfície de medição M é levada quando a ferramenta 23 comprime a própria superfície de medição sempre que a ferramenta toca a porção lateral 10b do pneu. Alternativamente, o segundo sensor de altura e o primeiro sensor de força estão fora da ferramenta 23 (exemplo preferido, não ilustrado). Por exemplo, a fim de detectar a altura da porção lateral livre 10b, o aparelho 1 pode compreender um transdutor de posição linear (não ilustrado) apropriado para detectar as posições da ferramenta 23.
[00150] Em uso, um pneu 3 é disposto sobre o plano de suporte 2 com o plano mediano axial 4 substancialmente paralelo ao plano de suporte em si, de modo a definir a porção lateral de suporte 10a e a porção lateral livre 10b.
[00151] Uma vez que o perfil tridimensional do pneu 3 é conhecido, sai posição espacial e, portanto, também sua posição relativa ao plano de suporte 2 são conhecidas. Em outras palavras, a altura em que as superfícies de medição M estão localizadas em repouso antes da compressão e deformação causadas pela ferramenta 23 é conhecida.
[00152] A fim de aplicar a força de ferramenta F dirigida para o plano de suporte 2 a uma superfície de medição da porção lateral livre 10b, parte da superfície em formato de anel 31, a ferramenta 23 é posicionada com respeito à porção lateral livre 10b na vertical sobre a superfície de medição. O posicionamento não requer a detecção da posição da “borda superior” do pneu, uma vez que uma tal posição é preferivelmente conhecida a partir do perfil tridimensional. Depois disso, um curso de aproximação para a porção lateral livre 10b é ativado, levando a ferramenta 23 para o pneu 3, através do atuador de posicionamento 23a. O movimento tem lugar através de movimento do motor linear (não ilustrado). Finalmente, um curso de impulsão da ferramenta 23 contra a porção lateral livre 10b é ativado.
[00153] Em maior detalhe, a força de ferramenta F aplicada tem pelo menos um componente paralelo ao eixo de rotação X do pneu.
[00154] O movimento da ferramenta 23 pode ter lugar por exemplo através de uma primeira translação radial e uma segundo a translação ao longo do eixo Z para o pneu.
[00155] A translação radial inicial da ferramenta 23 é realizada com base no tamanho do pneu até que a ferramenta 23 é posicionada com respeito à porção lateral livre 10b na vertical sobre a superfície de medição selecionada. Em outras palavras, a translação é realizada até que a posição radial correspondendo à superfície de medição desejada é atingida. A superfície de medição M é por exemplo disposta na área da porção lateral livre 10b do pneu disposta na maior altura com respeito ao plano de suporte 2 antes da aplicação da força F. Preferivelmente, a superfície de medição é disposta na área axialmente externa da porção lateral livre 10b do pneu.
[00156] Uma vez que a posição radial desejada tenha sido atingida, através do atuador de posicionamento 23a o curso de aproximação para a porção lateral livre 10b é ativado levando a ferramenta 23 para o pneu 3 ao longo do eixo Z.
[00157] O curso de aproximação é bloqueado quando a superfície externa 32 do pneu 3 é atingida, cuja altura de repouso é conhecida uma vez que o perfil tridimensional do pneu é conhecido.
[00158] A altura de repouso da circunferência de referência 201, se ela ainda não é conhecida, é também medida através do primeiro sensor de altura 200.
[00159] A ferramenta 23 é assim posta em contato com a porção lateral livre 10b, de altura de repouso conhecida. O atuador de posicionamento 23a é levado para a pressão de empuxo desejada de modo a ativar o curso de impulsão da ferramenta 23 contra a porção lateral livre 10b e exercer a força F. O valor da força F é determinado por exemplo recuperando um tal valor a partir da base de dados presente na unidade de controle 180. O valor F depende do tipo e/ou modelo de pneu que foi disposto sobre o plano de suporte 2. Porém, é possível prever uma inserção manual do valor da força F ou uma variação do valor da força F pré-definido. A superfície de medição M corresponde à superfície da porção lateral livre 10b em contato com a ferramenta 23.
[00160] Possivelmente, o pneu pode estar ou inflado ou esvaziado durante a aplicação da força.
[00161] Dois tipos de medição são possíveis: em um primeiro exemplo preferido, a força de ferramenta imposta F é mantida constante durante a medição. Alternativamente, a ferramenta 23 é levada a uma altura mantida constante durante a medição. Em outras palavras, a superfície de medição M é deformada até que ela atinge uma altura predeterminada chamada altura de ferramenta. A altura de ferramenta predeterminada por exemplo é calculada como Altura da ferramenta= altura de repouso - D onde D é uma constante predeterminada.
[00162] D (que pode ser equiparado a uma depressão) por exemplo fica compreendido entre 5 mm e 30 mm.
[00163] O plano de suporte 2 é posto em rotação em torno do eixo de rotação X do pneu 3 mantendo o contato entre a ferramenta 23 e a porção lateral livre 10b do pneu a ser verificado. A ferramenta 23 mantém ou a força de ferramenta F constante ou a altura de ferramenta constante e o rolete 25 gira sobre a porção lateral livre 10b durante a rotação. Preferivelmente, a força de ferramenta constante ou a altura de ferramenta constante é mantida por pelo menos uma rotação completa de 360°.
[00164] O valor da força de ferramenta F ou da altura de ferramenta aplicada é preferivelmente mantido substancialmente constante ao longo de pelo menos uma rotação completa do pneu 3 em torno do eixo de rotação, de modo que as superfícies de medição M agrupadas entre si formam a superfície substancialmente em formato de anel 31. Por exemplo, o valor da força de ferramenta aplicada F pode estar compreendido entre cerca de 10 N e cerca de 150 N. Uma faixa da altura de ferramenta é por exemplo cerca de 200 mm de largura.
[00165] Portanto, durante pressão a força de ferramenta substancialmente constante ou a altura de ferramenta substancialmente constante para uma rotação relativa de 360° entre ferramenta e pneu, a altura/força da porção de superfície deformada do pneu é detectada. Esta altura/força é detectada ou continuamente (isto é, obtendo uma linha contínua de alturas/forças) ou a intervalos, preferivelmente regulares, por exemplo a cada 0,1 radiano, ou também de uma maneira equivalente a cada 0,2 segundo considerando uma velocidade de rotação substancialmente constante do pneu.
[00166] Em um outro exemplo preferido, é possível passar de uma configuração em que uma altura de ferramenta constante é definida durante a rotação, a uma configuração com força de ferramenta constante. Para este fim uma força de ferramenta máxima Fmax capaz de ser suportada pelo pneu 3 sem sofrer deformações irreversíveis ou em qualquer caso dano é definida, para cada tipo de pneu. No caso em que uma altura de ferramenta constante é definida, se para atingir uma tal altura a força de ferramenta devesse exceder ou igualar Fmax antes de atingir a altura de ferramenta definida, a ferramenta interrompe seu movimento ao longo do eixo Z e não atinge a altura de ferramenta desejada. A medição prossegue mantendo-se a força de ferramenta constante durante a rotação e igual em valor à força de ferramenta máxima.
[00167] É preferível para a superfície de medição M ser disposta a uma distância substancialmente constante do eixo de rotação. Portanto, o rolete 25 faz contato com uma pluralidade de superfícies de medição M, todas partes da superfície em formato de anel 31. Uma pluralidade de superfícies de medição M angularmente espaçadas afastada uma da outra é assim definida, como exemplificado na figura 5, onde cada superfície de medição M é indicada com um retângulo.
[00168] De acordo com uma modalidade possível, no caso em que a força de ferramenta F é mantida substancialmente constante durante a rotação, a altura de ferramenta da porção lateral livre 10b do pneu 3 é detectada pelo segundo sensor de altura 202 em cada posição assumida pelo rolete sobre uma superfície de medição distinta M.
[00169] Similarmente, no caso em que a altura de ferramenta F é mantida substancialmente constante durante a rotação, a força de ferramenta aplicada pela ferramenta sobre a porção lateral livre 10b do pneu 3 é detectada pelo primeiro sensor de força 203 em cada posição assumida pelo rolete sobre uma superfície de medição distinta M.
[00170] Na mesma rotação de pelo menos 360°, durante a aplicação da força de ferramenta sobre as superfícies de medição M, tanto a força de ferramenta constante quanto a altura de ferramenta constante, a altura da circunferência de referência 201 é medida pelo primeiro sensor de altura 200. Compressão e deformação da porção lateral livre 10b na verdade correspondem a uma deformação da porção lateral de suporte 10a e assim a uma translação ao longo do eixo Z da circunferência de referência 201 que antes da deformação estava em uma altura de repouso.
[00171] A circunferência 201 é, portanto, levada a uma altura diferente, que pode ser igual ao longo de toda a rotação ou variar angularmente. A medição da altura da circunferência de referência 201 é sempre realizada através do primeiro sensor de altura 200. Por exemplo, o sensor 200, incluindo uma câmera de vídeo 2D ou 3D, detecta uma pluralidade de imagens, angularmente espaçadas entre si, durante a rotação do pneu. As imagens são comparadas com imagens correspondentes detectadas quando nenhuma deformação foi aplicada e, portanto, uma diferença de altura, definida como: diferença de altura = altura de circunferência em repouso - diferença de altura durante deformação, é calculada.
[00172] Mais precisamente, as imagens comparativas relativas ao mesmo pneu na ausência de deformação podem estar presentes em uma base de dados ou ser obtidas (e armazenadas em uma unidade de memória apropriada) através de uma rotação completa do pneu precedendo a rotação em que a força de ferramenta acima mencionado é aplicada sobre as superfícies de medição M.
[00173] Vantajosamente, a unidade de controle 180 do aparelho 1 é programada para detectar o valor da altura de ferramenta em cada posição do rolete 25 sobre a correspondente superfície de medição, quando o valor da força de ferramenta F é sempre substancialmente constante. Similarmente, a unidade de controle 180 do aparelho 1 é programada para detectar o valor da força de ferramenta em cada posição do rolete 25 sobre a correspondente superfície de medição, quando o valor da altura de ferramenta é sempre substancialmente constante. Além do mais, em ambos casos, a unidade de controle é programada para detectar o valor da altura da circunferência de referência durante a aplicação da força de ferramenta/altura de ferramenta.
[00174] Em um exemplo, a altura da circunferência de referência 201 durante a compressão determina se ou não um pneu deve ser descartado. Na verdade, se por exemplo uma altura de ferramenta constante é fixada, dado o valor constante da altura de ferramenta e o constante medido da altura da circunferência de referência, é possível calcular a razão entre a altura de ferramenta e a depressão da circunferência de referência. Através desta razão é possível estabelecer por exemplo se a condição de costado fraco está presente. Além do mais, é possível estabelecer sobre qual costado, isto é, se sobre a porção lateral livre 10b ou a porção de suporte 10a, o defeito está presente.
[00175] Mais preferivelmente, o valor da altura da circunferência durante a deformação é usado junto com outros parâmetros de medida, tais como a altura de ferramenta ou a força de ferramenta, para limitar o número de medições necessárias para evidenciar a presença de defeitos ou para estabelecer a presença de um defeito em casos incertos.
[00176] De acordo com a invenção, os parâmetros de altura de ferramenta e força de ferramenta são medidos para três pneus sobre um único lado (lado A). Além disso, a depressão da circunferência de referência 201 é medida. As medições são dadas nos gráficos das figuras 4a - 4c.
[00177] Figura 4a representa as medições relativas a um pneu isento de defeitos. A curva b relativa à altura de ferramenta efetivamente atingida mantida constante durante a rotação é mostrada. Ademais a curva d representa a diferença: Altura de ferramental atingida- altura de circunferência de referência durante a compressão.
[00178] Para as curvas b e d, a ordenada representativa é aqueça à esquerda. A diferença entre a altura da circunferência de referência 201 em repouso e aquela durante a deformação (curva e) é assim calculada, cuja ordenada representativa é aquela à direita. O valor desta diferença, e/ou sua relação com a depressão da superfície de medição M determina se ou não há defeitos. Neste caso, a depressão da circunferência de referência é considerada “normal”, o que, combinado com o fato de que a altura de ferramenta é atingida com valores de força também dentro de uma faixa aceitável (graças à medição dos ditos parâmetros de força de ferramenta e altura de ferramenta), assegura que o pneu em questão pode ser considerado como isento de defeitos sobre as porções laterais. As medições realizadas sobre a altura da circunferência de referência evitam ter de inverter o pneu e também medir o lado B.
[00179] Os dados das medições realizadas para o lado A são fornecidos abaixo: LADO A VALOR ZERO DO PNEU (COMO POR EXEMPLO DA BASE DE DADOS): -188,70 mm ALTURA DESEJADA DO COSTADO: -202 mm ALTURA DO COSTADO ATINGIDA (curva b na figura 4a): - 200,3 mm DEPRESSÃO (ALTURA ATINGIDA- ALTURA ZERO): - 11,60 mm DEPRESSÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DE REFERÊNCIA NA BANDA DE RODAGEM (curva e em figura 4a): - 0,6 mm
[00180] A partir das medições acima (figura 4a) é possível determinar uma depressão da circunferência de referência considerada aceitável para um pneu sem defeitos no costado.
[00181] Figura 4b representa as medições relativas a um pneu com um costado fraco. A curva b relativa à altura de ferramenta efetivamente atingida mantida constante durante a rotação é mostrada. Ademais, a curva d representa a diferença: Altura de ferramenta atingida - altura de circunferência de referência durante a compressão.
[00182] Para as curvas b e d, a ordenada representativa é aquela à esquerda. A diferença entre a altura da circunferência de referência 201 em repouso e aquela durante a deformação é assim calculada (curva e), cuja ordenada representativa é aquela à direita. O valor desta diferença, e/ou sua relação com a depressão da superfície de medição M determina se ou não há defeitos. Neste caso, a depressão da circunferência de referência é considerada “acima do normal”, o que significa que o costado apoiado sobre o plano, isto é, o costado correspondendo ao lado B cede substancialmente. Porém, o costado correspondendo ao lado A não cede facilmente, uma vez que a altura desejada não é atingida com a força máxima aplicável. Isto leva a fazer pensar que o costado correspondendo ao lado B é um costado fraco.
[00183] Os dados das medições realizadas para lado A são fornecidos abaixo: LADO A VALOR ZERO DO PNEU (COMO POR EXEMPLO DA BASE DE DADOS): -185,60 mm ALTURA DESEJADA DO COSTADO: -202 mm ALTURA DO COSTADO ATINGIDA (curva b na figura 4b): - 197,3 mm DEPRESSÃO (ALTURA ATINGIDA- ALTURA ZERO): - 11,70 mm DEPRESSÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DE REFERÊNCIA NA BANDA DE RODAGEM (curva e na figura 4b): - 1,4 mm
[00184] Figura 4c representa as medições relativas a um pneu com um duplo costado fraco. A curva b relativa à altura de ferramenta (efetivamente atingida) mantida constante durante a rotação é mostrada. Ademais, a curva d representa a diferença: Altura de ferramental atingida - altura de circunferência de referência durante a compressão.
[00185] Para as curvas b e d, a ordenada representativa é aquela à esquerda. A diferença entre a altura da circunferência de referência 201 em repouso e aquela durante a deformação (curva e) é calculada, cuja representativa ordenada é aquela à direita. O valor desta diferença, e/ou sua relação com a depressão da superfície de medição M determina se ou não há defeitos. Neste caso, a depressão da circunferência de referência é considerada “acima do normal”, o que significa que o costado apoiado sobre o plano, isto é, o costado correspondendo ao lado B cede substancialmente. Porém, o costado correspondendo ao lado A também cede facilmente, uma vez que a altura desejada é atingida com uma força relativamente baixa. Isto levar a fazer pensar que ambos os costados são mais fracos do que o normal, isto é, há um duplo costado fraco.
[00186] Os dados das medições realizadas para lado A são fornecidos abaixo: LADO A VALOR ZERO DO PNEU (COMO POR EXEMPLO DA BASE DE DADOS): -187,10 mm ALTURA DESEJADA DO COSTADO: -202 mm ALTURA DO COSTADO ATINGIDA (curva b na figura 4c): - 201 mm DEPRESSÃO (ALTURA ATINGIDA- ALTURA ZERO): - 13,90 mm DEPRESSÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DE REFERÊNCIA NA BANDA DE RODAGEM (curva e na figura 4c): - 1,4 mm

Claims (15)

1. Método para verificar pneus, que compreende: O dispor um pneu (3) tendo um eixo de rotação (X) sobre um plano de suporte (2) definindo uma porção lateral de suporte (10a), uma porção lateral livre (10b) disposta a uma certa altura com respeito ao dito plano de suporte (2), e uma porção de coroa (10c) disposta entre a porção lateral livre (10b) e a porção lateral de suporte (10a), caracterizado pelo fato de que o método compreende adicionalmente: O selecionar uma circunferência de referência (201) de dito pneu disposto na porção de coroa (10c); O levar uma ferramenta (23) para dito pneu (3) disposto sobre o plano de suporte (2) de modo a repousar sobre uma superfície de medição (M), dita superfície de medição (M) sendo uma porção de uma superfície externa (32) de dita porção lateral livre (10a); O impelir dita superfície de medição por meio de dita ferramenta (23) de modo a aplicar uma força de ferramenta (F) sobre dita superfície de medição (M) para o plano de suporte (2) criando uma superfície de medição deformada posicionada a uma altura de ferramenta; O durante dita ação de impelir, regular dito pneu (3) em rotação relativa com respeito a dita ferramenta para pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação (X); O medir uma altura de dita circunferência de referência (201) durante dita rotação completa; e O determinar se dito pneu (3) tem um defeito com base na dita altura medida de dita circunferência de referência (201).
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que inclui: O medir dita altura de ferramenta de dita superfície de medição (M) ao longo de dita rotação completa e/ou medir a força de ferramenta (F) exercida por dita ferramenta (23) sobre dita superfície de medição (M) ao longo de dita rotação completa; e em que o método compreende adicionalmente determinar se dito pneu (3) tem um defeito com base em dita altura de ferramenta medida e/ou em dita força de ferramenta medida (F).
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que inclui: O conservar a força de ferramenta (F) exercida ao longo de dita pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação (X) constante; O medir dita altura de ferramenta de dita superfície de medição (M) em uma pluralidade de posições angulares relativas entre dito pneu (3) e dita ferramenta (23) ao longo de dita rotação completa; e O em que determinar se dito pneu (3) tem um defeito com base em dita altura de dita circunferência de referência e com base em dita altura de ferramenta de dita superfície de medição (M) inclui classificar dito pneu como incluindo um defeito se pelo menos uma altura de ferramenta medida em dita rotação completa está fora de uma faixa predeterminada de valores de altura.
4. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que inclui: O conservar a altura de ferramenta constante ao longo de dita pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação (X); O medir a força de ferramenta (F) exercida por dita ferramenta (23) sobre dita superfície de medição em uma pluralidade de posições angulares relativas entre dito pneu e dita ferramenta ao longo de dita rotação completa; e O em que determinar se dito pneu tem um defeito com base em dita altura de dita circunferência de referência (201) e com base em dita força de ferramenta (F) exercida por dita ferramenta inclui classificar dito pneu como incluindo um defeito se pelo menos um valor de dita força de ferramenta medida (F) exercida sobre pelo menos uma superfície de medição em dita rotação completa está fora de uma faixa predeterminada de valores de força.
5. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que inclui: O conservar a força de ferramenta (F) exercida ao longo de dita pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação (X) constante ou conservar a altura de ferramenta constante ao longo de dita pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação (X).
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que inclui: O regular um valor de altura de ferramenta a que dita superfície deformada deve ser levada; O regular um valor de força de ferramenta máximo (Fmax); O impelir dita superfície de medição por meio de dita ferramenta de modo que dita superfície de medição (M) atinja dita altura de ferramenta desejada; O medir dita força de ferramenta durante dita ação de impelir; O travar dita ação de impelir se dita força de ferramenta atinge e/ou excede dita força de ferramenta máxima; e O manter dita força de ferramenta máxima ao longo de dita pelo menos uma rotação completa em torno de dito eixo de rotação (X).
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que inclui: O estabelecer uma base de dados incluindo uma pluralidade de modelos de pneu, cada modelo de pneu da pluralidade sendo associado com uma altura de repouso de dita porção lateral livre (10b); O determinar o modelo de pneu disposto sobre o plano de suporte (2); O recuperar um valor de dita altura de repouso a partir de dita base de dados e associado com o determinado modelo de pneu; O impelir dita superfície de medição (M) por meio de dita ferramenta até dita altura de ferramenta a partir de dita altura de repouso como recuperada a partir de dita base de dados ou impelir dita superfície de medição por meio de dita ferramenta a partir de dita altura de repouso como recuperada a partir de dita base de dados com dita força de ferramenta.
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que inclui: O obter uma altura de repouso de dita circunferência de referência (201); O determinar uma diferença entre dita altura de repouso e dita altura de ferramenta durante dita rotação completa; e O determinar se dito pneu (3) tem um defeito sobre dita porção lateral de suporte ou sobre dita porção lateral livre com base em dita diferença, em que determinar se dito pneu (3) tem um defeito sobre dita porção lateral de suporte (10a) ou sobre dita porção lateral livre (10b) com base em dita diferença inclui determinar se dita diferença é maior do que um primeiro limiar ou dita diferença é menor do que um segundo limiar.
9. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que inclui: O detectar uma primeira imagem de uma porção de dita circunferência de referência em repouso; O detectar uma segunda imagem de uma porção de dita circunferência de referência durante dita rotação em uma mesma posição angular em que dita primeira imagem foi detectada; O determinar dita diferença por comparação de dita primeira e dita segunda imagem.
10. Aparelho (1) para verificar pneus (3), que compreende: O um plano de suporte (2) sobre que dito pneu (3) é adaptado para estar em repouso, dito pneu assim definindo internamente uma porção lateral de suporte (10a), uma porção lateral livre (10b) disposta a uma certa altura com respeito a dito plano de suporte (2), e uma porção de coroa (10c) disposta entre a porção lateral livre (10b) e a porção lateral de suporte (10a); O uma ferramenta (23) configurada para aplicar uma força de ferramenta (F) voltada para o plano de suporte (2) a uma superfície de medição (M) de dita porção lateral livre (10b) do pneu (3) de modo a levá-lo a uma altura de ferramenta; O um atuador de posicionamento (23a) operativamente associado com a ferramenta (23) e configurado para mover dita ferramenta para dito pneu (3); O um dispositivo de rotação para modificar relativamente a posição angular da superfície de medição com respeito à ferramenta (23), caracterizado pelo fato de que o aparelho compreende adicionalmente: O um primeiro sensor de altura (200), adaptado para medir uma altura de uma circunferência de referência (201) identificada em dita porção de coroa (10c) de dito pneu; O uma unidade de controle (108) programada para ■ enviar um comando para dito atuador de posicionamento (23a) de modo levar dita ferramenta (23) para dito pneu disposto sobre o plano de suporte de modo a repousar sobre dita superfície de medição, e impelir dita superfície de medição (M) por meio de dita ferramenta (23) de modo a aplicar dita força de ferramenta sobre dita superfície de medição ao plano de suporte (2); ■ durante dita ação de impelir, enviar um comando ao dito dispositivo de rotação para regular dito pneu (3) em rotação relativa com respeito a dita ferramenta (23); ■ processar um sinal proveniente de dito primeiro sensor de altura (200) de modo a medir uma altura de dita circunferência de referência durante dita rotação; ■ indicar dito pneu (3) como incluindo um defeito com base em dita altura medida de dita circunferência de referência (201).
11. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que inclui: O um segundo sensor de altura (202) adaptado para medir uma altura de dita superfície de medição (M) em uma pluralidade de posições angulares relativas entre dito pneu (3) e dita ferramenta ao longo de dita rotação completa; e/ou O um sensor de força (203) adaptado para medir uma força de ferramenta aplicada por dita ferramenta (23) a dita superfície de medição (M) durante dita rotação completa, em que dito atuador de posicionamento (23a) inclui dito segundo sensor de altura (202) e dito primeiro sensor de força (203).
12. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que dita unidade de controle (108) é programada para O processar um sinal proveniente de dito segundo sensor de altura (202) de modo a determinar dita altura de ferramenta durante dita rotação; e/ou O processar um sinal proveniente de dito sensor de força (203) de modo a determinar dita força de ferramenta durante dita rotação; e O indicar dito pneu (3) como incluindo um defeito com base em dita altura de dita circunferência de referência (201) e com base em dita altura de ferramenta de dita superfície de medição (M) e/ou dita força de ferramenta exercida por dita ferramenta.
13. Aparelho (1) de acordo com uma ou mais das reivindicações 10 a 12, caracterizado pelo fato de que dita unidade de controle (108) é adaptada para comandar dito primeiro atuador de posicionamento (23a) de modo que dita ferramenta (23) aplica uma força de ferramenta constante contra a dita superfície de medição (M) durante dita rotação ou posiciona dita superfície de medição (M) a uma altura de ferramenta constante com respeito a dito plano de suporte (2) durante dita rotação.
14. Aparelho (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro sensor de altura (200) inclui uma câmera de vídeo, dita câmera de vídeo sendo adaptada para detectar imagens de dita circunferência de referência (201) e para enviar ditas imagens à dita unidade de controle (108).
15. Aparelho (1) de acordo com uma ou mais das reivindicações 10 a 14, caracterizado pelo fato de que dita ferramenta (23) inclui um rolete de empuxo (25) e o rolete de empuxo (25) é montado de modo a poder girar livremente em torno de seu próprio eixo (24).
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