BR112019000529B1 - Método e aparelho para verificar pneus - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a um método para verificar pneus, que compreende: prover um pneu (3) com um eixo geométrico de rotação (X) em um plano de suporte (2) definindo uma porção lateral apoiada (10a) e uma porção lateral livre (10b), detectar pelo menos um perfil tridimensional de uma superfície conformada em anel (31) do dito pneu com o centro no dito eixo geométrico de rotação (X), o dito perfil tridimensional incluindo uma altura de uma pluralidade de pontos da dita superfície conformada em anel; transladar uma ferramenta (23, 25) para o dito pneu arranjado no plano de suporte de modo a apoiar em uma superfície de medição (M), a dita superfície de medição sendo uma porção da dita superfície conformada em anel (31); empurrar a dita superfície de medição através da dita ferramenta (23, 25) a uma altura de ferramenta predeterminada, calculada em relação a um valor que é uma função de uma altura da dita superfície de medição não deformada como presente no dito perfil tridimensional da dita superfície conformada em anel (31); pôr o dito pneu (3) em rotação relativa em relação à dita ferramenta (23, 25) de modo que a dita ferramenta está em contato sucessivo com uma pluralidade de diferentes superfícies de medição (M), porções da (...).

Description

[001] A presente invenção refere-se a um método e a um aparelho para verificar pneus, por exemplo, em uma linha de produção de pneus, em particular um aparelho para verificar a possível presença de defeitos perto das paredes de um pneu.
[002] Os ciclos de produção de um pneu provêm a fabricação e/ou reunião dos vários componentes de um pneu a ser processado em uma ou mais linhas de construção e, subsequentemente, submetem o pneu verde a um processo de moldagem e vulcanização adaptado para definir a estrutura do pneu de acordo com um geometria e padrão de rodagem desejados.
[003] O pneu, quando moldado e vulcanizado, é definido por uma estrutura toroidal enrolada em torno de um eixo geométrico de rotação e substancialmente simétrica em relação a um plano médio axial perpendicular ao dito eixo geométrico de rotação. Em particular, a estrutura toroidal compreende uma porção de coroa arranjada substancialmente perpendicular ao plano médio axial em uma área radialmente externa do pneu, duas porções de ancoragem arranjadas em áreas radialmente internas do pneu, respectivamente, em lados opostos do plano médio axial e duas porções laterais que se estendem respectivamente de lados opostos do plano médio axial entre uma das porções de ancoragem e a porção de coroa.
[004] O termo “plano médio axial” destina-se a indicar um plano perpendicular ao eixo geométrico de rotação, equidistante das porções axialmente externas do próprio pneu.
[005] O termo “porção de coroa” do pneu destina-se a indicar uma porção do pneu arranjada substancialmente perpendicular ao plano médio axial, em uma área radialmente externa do pneu, e correspondente à banda de rodagem e às porções da estrutura de cinta e da estrutura de carcaça arranjadas radialmente internas em relação à banda de rodagem.
[006] O termo “porções de ancoragem” do pneu, comumente também definido como “talões”, destina-se a indicar as áreas radialmente internas do pneu, arranjadas respectivamente em lados opostos do plano médio axial, configuradas de modo a engatar ao aro de uma roda.
[007] O termo “porções laterais” do pneu destina-se a indicar porções do pneu que se estendem respectivamente dos lados axialmente opostos do plano médio axial entre cada uma das porções de ancoragem e a porção de coroa, correspondentes às paredes laterais reais e às porções da estrutura de carcaça arranjadas na posição axialmente interna em relação às paredes laterais supracitadas.
[008] Os termos “porção lateral apoiada” e “porção lateral livre” do pneu destinam-se a indicar, respectivamente, uma porção lateral apoiada em um plano de suporte e a porção lateral oposta, arranjada a uma certa altura do plano de suporte.
[009] Os termos “superfície externa” ou “superfície interna” do pneu destinam-se a indicar, respectivamente, a superfície que permanece visível após o acoplamento do pneu ao seu próprio aro de montagem e que já não é mais visível após o dito acoplamento. As superfícies interna e externa delimitam o pneu.
[0010] O termo “superfície de medição” destina-se a indicar uma superfície submetida prontamente à verificação, com dimensões baixas em relação à superfície total das ditas porções laterais.
[0011] O termo “perfil do pneu” destina-se a indicar um perímetro de pelo menos parte da superfície do pneu, preferivelmente de pelo menos um da superfície externa e da superfície interna do pneu. Preferivelmente, significa o perímetro tomado em um plano de seção radial que contém o eixo geométrico de rotação do pneu. Mais especificamente, o termo “perfil” destina-se a indicar o perímetro de um objeto tridimensional, o formato, traçado em um plano de projeção a partir das linhas que passam através do centro de visão e tangente à superfície do objeto. O perfil do pneu inclui, portanto, um conjunto de pontos em um sistema de eixo geométricos coordenados indicando a posição no espaço do próprio pneu, o envelope de todos os pontos definindo a superfície interna e externa do pneu. As porções do perfil incluem porções da superfície interna e/ou externa do pneu.
[0012] O documento US2006/0272408 descreve um método e um aparelho para medir a uniformidade do pneu. O método compreende as etapas de montagem do pneu em um fuso, pressionando uma superfície circunferencial de um tambor rotativo contra a superfície de rodagem do pneu com uma primeira força de pressão, rotacionando o pneu em torno de seu eixo geométrico e calculando as forças em um primeiro e um segundo plano do pneu através de meios de cálculo enquanto o pneu está rotacionando.
[0013] O documento WO 2015/079370 descreve um aparelho para verificar pneus compreendendo um plano de suporte configurado para receber um pneu com plano médio axial paralelo ao plano de suporte, definindo uma porção lateral apoiada e uma porção lateral livre arranjada a uma certa altura em relação ao plano de suporte. Um elemento de impulsão é configurado para aplicar uma força voltada para o plano de suporte para uma superfície de medição da porção lateral livre. Um atuador de posicionamento está operativamente associado ao elemento de impulsão e configurado para mover o elemento de impulsão com pelo menos um componente de movimento perpendicular a um eixo geométrico de rotação do pneu. O aparelho também compreende dispositivos para modificar a posição angular da superfície de medição. Uma unidade de controle é programada para detectar um primeiro valor de dados de saída em cada posição da superfície de medição como uma função de um primeiro valor de dados de entrada mantido substancialmente constante ao longo de pelo menos uma rotação completa da superfície de medição em torno do eixo geométrico de rotação e para detectar um segundo valor dos dados de saída em cada posição da superfície de medição. O segundo valor dos dados de saída corresponde a um segundo valor dos dados de entrada mantidos substancialmente constantes ao longo de pelo menos uma rotação completa da superfície de medição. A unidade de controle compreende um módulo programado para calcular, em cada posição da superfície de medição, uma diferença entre o segundo valor dos dados de saída e o primeiro valor dos dados de saída.
[0014] Em ciclos de produção conhecidos, para identificar defeitos, o pneu moldado e vulcanizado é submetido a uma verificação visual manual ou pode ser submetido a uma verificação automática, como descrito, por exemplo, no documento supracitado.
[0015] Uma dessas verificações visuais manuais é voltada a descartar pneus nos quais a porção lateral tem pouca rigidez, isto é, ao identificar o chamado defeito de “parede lateral fraca”, por parede lateral significando uma porção lateral do pneu finalizado.
[0016] O Requerente observou que a precisão das verificações manuais realizadas até agora depende muito da experiência do trabalhador encarregado da verificação e tem um alto componente de subjetividade.
[0017] O Requerente observou que a inserção de uma verificação manual mais precisa para melhorar a qualidade do produto finalizado correria o risco de aumentar excessivamente os tempos de produção de um pneu.
[0018] O Requerente observou que o uso de verificações automáticas no pneu do tipo daqueles ilustrados no documento US 2006/0272408 pode melhorar a objetividade da própria verificação, mas devido ao elevado número de fatores em jogo, a precisão na medição e a repetibilidade do processo de verificação podem não ser garantidas.
[0019] Como descrito no documento WO 2015/079370, para o mesmo Requerente, foram desenvolvidos um aparelho e um método para detectar o defeito de “parede lateral fraca”, que provê o arranjo do pneu a ser verificado em um plano de suporte de acordo com formas não variáveis relativas à verificação a ser realizada e atua na porção lateral livre por períodos de tempo iguais ou diferentes com forças de magnitude diferente. Desta forma, alguns fatores que levaram à repetibilidade incerta das verificações e a um bom resultado das mesmas podem ser reduzidos.
[0020] No entanto, o Requerente observou que a verificação descrita no documento WO 2015/079370, embora resolva alguns dos problemas descritos acima, requer um tempo de execução relativamente longo, uma vez que, para que seja realizada, é necessário ter uma ação sobre a porção lateral livre do pneu através de pelo menos duas forças ou pelo menos dois movimentos, implicando assim uma repetição da verificação pelo menos duas vezes em todas as suas etapas, prolongando os tempos totais da mesma.
[0021] Além disso, como sistema de referência para a aplicação da compressão na porção lateral livre do pneu, o documento WO 2015/079370 usa o plano de suporte a partir do qual é necessário determinar a posição da porção lateral livre, isto é, determinar onde aplicar a compressão é necessário para estabelecer em que altura a superfície do pneu a ser verificada está localizada em relação ao plano de suporte. No entanto, o sistema de referência de “plano de suporte” não é um sistema de referência preciso: a fim de aplicar uma compressão correta, é preferível conhecer a posição exata da porção lateral livre no espaço, a partir da qual se estabelece a que altura levar a própria porção.
[0022] Além do mais, em um aparelho do tipo descrito no documento WO 2015/079370 é necessário estabelecer onde a parede lateral livre do pneu está localizada no espaço e a partir dessa posição exercer uma deformação sobre ela. Estabelecer a posição da parede lateral livre do pneu onde aplicar a deformação requer, para cada pneu, uma etapa de contato através de um “pino apalpador” adequado com a superfície do próprio pneu para uma rotação completa do pneu e isso resulta em um aumento do tempo de ciclo para cada pneu a ser analisado.
[0023] O Requerente percebeu, portanto, que ao arranjar o pneu a ser verificado em um plano de suporte e determinar a posição da porção lateral livre sobre a qual realizar a verificação de uma maneira absoluta e não relativa a outros elementos do aparelho de verificação, tais como o plano de suporte, e ao agir em tal porção com uma deformação em um deslocamento substancialmente constante em uma rotação relativa do pneu de 360°, todos os fatores que levaram a uma repetibilidade incerta das verificações e a um bom resultado das mesmas, bem como a duração do tempo total do ciclo, podem ser reduzidos.
[0024] O Requerente finalmente percebeu que o arranjo do pneu em um plano de suporte, a determinação de um perfil tridimensional da superfície na qual uma ferramenta é posicionada para realizar uma deformação da própria superfície, e a subsequente aplicação de um deslocamento de magnitude substancialmente constante para a superfície sob exame, resolve os problemas descritos acima, tornando possível limitar os fatores que influenciam os resultados da verificação, tornando-a confiável e repetível.
[0025] Mais precisamente, de acordo com um primeiro aspecto, a invenção refere-se a um método para verificar pneus.
[0026] Preferivelmente, prevê-se prover um pneu com um eixo geométrico de rotação em um plano de suporte, definindo uma porção lateral apoiada e uma porção lateral livre.
[0027] Preferivelmente, prevê-se detectar pelo menos um perfil tridimensional de uma superfície conformada em anel do dito pneu com o centro no dito eixo geométrico de rotação, o dito perfil tridimensional incluindo uma altura de uma pluralidade de pontos da dita superfície conformada em anel.
[0028] Preferivelmente, prevê-se transladar uma ferramenta para o dito pneu arranjado no plano de suporte de modo a apoiar em uma superfície de medição, a dita superfície de medição sendo uma porção da dita superfície conformada em anel.
[0029] Preferivelmente, prevê-se empurrar a dita superfície de medição através da dita ferramenta a uma altura de ferramenta predeterminada, calculada em relação a um valor que é uma função de uma altura da dita superfície de medição não deformada como presente no dito perfil tridimensional da dita superfície conformada em anel.
[0030] Preferivelmente, prevê-se pôr o dito pneu em rotação relativa em relação à dita ferramenta, de modo que a dita ferramenta esteja em contato sucessivo com uma pluralidade de diferentes superfícies de medição, porções da dita superfície conformada em anel, espaçadas angularmente ao longo de pelo menos uma rotação relativa completa do dito pneu em torno do dito eixo geométrico de rotação.
[0031] Preferivelmente, prevê-se medir uma força exercida pela dita ferramenta na dita pluralidade de superfícies de medição em uma pluralidade de posições angulares relativas entre o dito pneu e a dita ferramenta ao longo da dita rotação completa.
[0032] Preferivelmente, prevê-se determinar se o dito pneu tem um defeito com base na dita força medida.
[0033] O Requerente considera que o método de acordo com a invenção resolve os problemas descritos graças a diferentes fatores. De fato, de acordo com a invenção, é detectado um perfil tridimensional do pneu, em particular de pelo menos uma porção conformada em anel do mesmo. A porção conformada em anel é, preferivelmente, uma porção da superfície externa da porção de pneu livre. Esta detecção do perfil tridimensional torna possível selecionar um sistema de coordenadas “absolutas”, isto é, é possível estabelecer em que ponto a superfície do pneu, que é comprimida e deformada através de uma ferramenta na etapa subsequente do método, está localizada sem referência relativa aos elementos do aparelho de verificação. O perfil tridimensional permite conhecer a posição espacial do pneu independentemente dos elementos externos. Portanto, a referência para a ferramenta que deve pressionar o pneu é sempre dada em relação ao perfil do pneu, que representa a referência “linha de altura zero”.
[0034] O Requerente considera que, ao usar a solução supracitada, o método de verificação de pneus torna possível obter um sistema de verificação automatizado de nível industrial para pneus construídos/produzidos em qualquer fábrica de produção, incluindo fábricas que produzam um grande número de modelos de pneus, mesmo muito diferentes uns dos outros, cumprindo simultaneamente os requisitos acima descritos, com particular referência à precisão das verificações, à compatibilidade com o tempo de ciclo de construção/produção e à flexibilidade e especificidade de todo o sistema de verificação em relação a cada modelo de pneu.
[0035] De acordo com um segundo aspecto, a invenção é relativa a um aparelho para verificação de pneus.
[0036] Preferivelmente, é provido um plano de suporte que está configurado para receber um pneu, definindo uma porção lateral apoiada e uma porção lateral livre.
[0037] Preferivelmente, é provida uma ferramenta que está configurada para aplicar uma deformação voltada para o plano de suporte para uma superfície de medição da dita porção lateral livre do pneu.
[0038] Preferivelmente, é provido um atuador de posicionamento operativamente associado à ferramenta e configurado para mover a dita ferramenta com pelo menos um componente de movimento paralelo a um eixo geométrico de rotação do pneu.
[0039] Preferivelmente, é provido um dispositivo de rotação para modificar relativamente a posição angular da superfície de medição em relação à ferramenta.
[0040] Preferivelmente, uma unidade de controle é provida.
[0041] Preferivelmente, a unidade de controle é programada para acessar um perfil tridimensional de uma superfície conformada em anel do dito pneu com o centro no dito eixo geométrico de rotação, o dito perfil tridimensional incluindo uma altura de uma pluralidade de pontos da dita superfície conformada em anel.
[0042] Preferivelmente, a unidade de controle é programada para enviar um comando ao dito atuador de posicionamento de modo a transladar a dita ferramenta ao dito pneu arranjado no plano de suporte de modo a apoiar em uma superfície de medição, a dita superfície de medição sendo uma porção da dita superfície conformada em anel e para empurrar a dita superfície de medição a uma altura de ferramenta predeterminada, calculada em relação a um valor que é uma função de uma altura da dita superfície de medição não deformada, como presente no dito perfil tridimensional da dita superfície conformada em anel.
[0043] Preferivelmente, a unidade de controle é programada para enviar um comando ao dito dispositivo de rotação para pôr o dito pneu em uma rotação relativa em relação à dita ferramenta, de modo que a dita ferramenta está em contato sucessivo com uma pluralidade de diferentes superfícies de medição, porções da dita superfície conformada em anel, ao longo de pelo menos uma rotação relativa completa do dito pneu em torno do dito eixo geométrico de rotação; a dita altura de ferramenta para cada superfície de medição sendo uma função de uma altura da superfície de medição não deformada, como presente no dito perfil tridimensional da dita superfície de medição.
[0044] Preferivelmente, a unidade de controle é programada para medir uma força exercida na dita pluralidade das ditas superfícies de medição em uma pluralidade de posições angulares relativas entre o dito pneu e a dita ferramenta ao longo da dita rotação completa.
[0045] O Requerente considera que o aparelho de acordo com a invenção resolve os problemas descritos e permite a aplicação do método de acordo com o primeiro aspecto. Em particular, o cálculo do perfil tridimensional do pneu define uma referência absoluta e precisa, e a unidade de controle é programada para obter uma relação, preferivelmente um “valor de diferença”, não limitado por cada tipo diferente de pneu e pelas condições em torno das medições que são potencialmente sempre variáveis.
[0046] A presente invenção em pelo menos um dos aspectos supracitados pode ter pelo menos uma das seguintes características preferidas.
[0047] Preferivelmente, prevê-se manter a dita altura de ferramenta substancialmente constante ao longo de pelo menos uma rotação relativa completa do dito pneu em torno do dito eixo geométrico de rotação.
[0048] No caso em que se deseja retirar uma porção da superfície da porção lateral livre do pneu a uma altura constante durante uma rotação relativa entre o pneu e a ferramenta, em primeiro lugar a altura de pelo menos um ponto, preferivelmente de uma pluralidade de pontos, do pneu, como dada pelo perfil é determinada através de um processamento do perfil salvo, por exemplo, em uma memória adequada. Tendo tomado esta altura ou estas alturas a partir do perfil tridimensional, e tendo estabelecido que operação realizar nele para determinar a altura de ferramenta, a superfície de medição é deformada de modo a trazer isto para o plano de suporte a tal valor, isto é, a distância entre o plano de suporte e a superfície deformada do pneu, que é mantida substancialmente constante para a rotação total. Este valor de altura substancialmente constante pode depender, como especificado acima, em uma única altura do perfil tridimensional, isto é, considerando uma altura de um único ponto do perfil tridimensional, é estabelecido que a altura de ferramenta é igual a tal altura (valor fixo), a partir da qual um valor constante é subtraído: altura de ferramenta = ponto de altura 1 (q1) - valor constante (D)
[0049] Como será melhor especificado em seguida, o sinal “-” está correto se o zero estiver no plano de suporte do pneu, de acordo com a solução preferida ilustrada aqui, se, no entanto, o zero estiver acima da superfície livre do pneu, haveria o seguinte:altura de ferramenta = ponto de altura 1 (q1) + valor constante (D)
[0050] Esta altura de ferramenta é mantida inalterada para cada instante de tempo t, isto é, é a mesma para todas as superfícies de medição.
[0051] Alternativamente, a altura de ferramenta pode depender de uma pluralidade de alturas, isto é, por exemplo, uma pluralidade de pontos de 1 a n do perfil tridimensional é considerada, uma quantidade estatística da mesma (média, mediana etc.) é calculada e de tal quantidade estatística, um valor constante é subtraído: altura de ferramenta = altura “estatística” - valor constante (D)
[0052] Também neste caso, como acima, o sinal “-” está correto se o zero estiver no plano de suporte do pneu.
[0053] Esta altura de ferramenta é mantida inalterada para cada instante de tempo t, isto é, é a mesma para todas as superfícies de medição.
[0054] Em ambos os casos, a posição ao longo do eixo geométrico vertical da ferramenta que deforma a superfície do pneu permanece substancialmente inalterada durante a rotação relativa de 360° entre a ferramenta e o pneu.
[0055] Preferivelmente, prevê-se determinar uma altura média em relação ao dito plano de suporte de uma pluralidade de pontos do dito perfil tridimensional da dita superfície conformada em anel.
[0056] Preferivelmente, prevê-se empurrar a dita superfície de medição através da dita ferramenta a uma altura de ferramenta predeterminada, calculada em relação à dita altura média da dita superfície conformada em anel.
[0057] Em um exemplo preferido, a altura de ferramenta que preferivelmente é mantida para a total rotação relativa entre pneu e ferramenta é uma função da altura média de uma pluralidade de pontos pertencentes às superfícies de medição. A partir dessa altura média calculada a partir do perfil tridimensional, a altura de ferramenta pode ser obtida de várias formas.
[0058] Neste exemplo preferido, nenhuma diferença precisa é obtida entre a altura dos pontos que formam o perfil tridimensional e a altura a que se deseja trazer a superfície de medição do pneu, mas a altura precisa que pode ser obtida a partir de uma pluralidade de pontos que formam o perfil do pneu é inicialmente calculada para encontrar uma única altura média de toda a superfície conformada em anel, a partir da qual o valor a que se deseja trazer a superfície de medição é subtraído. Por exemplo, com “qmédia” representando a altura média obtida a partir dos pontos do perfil, a “altura de ferramenta” é dada por “qmédia - D”, onde D é um valor constante para a rotação total do pneu e, portanto, a diferença é também um valor constante para a rotação total do pneu. Como acima, o sinal “-” está correto se o zero estiver no plano de suporte do pneu. Boa precisão é obtida limitando o cálculo e a capacidade de verificação necessária.
[0059] Preferivelmente, prevê-se calcular a dita altura de ferramenta em uma pluralidade de pontos espaçados angularmente; para cada ponto, a dita altura de ferramenta sendo igual à diferença entre um valor constante predeterminado e a altura do dito ponto, como presente no dito perfil tridimensional.
[0060] Neste exemplo preferido, a posição ao longo de um eixo geométrico vertical da ferramenta pode variar durante a rotação relativa entre pneu e ferramenta. De fato, a altura de ferramenta depende de cada ponto na altura da superfície não deformada no mesmo ponto obtido a partir do perfil tridimensional. Portanto, a cada instante no tempo t a altura de ferramenta pode diferir, isto é, a altura de ferramenta no tempo t e no tempo t+1 pode ser diferente. Por exemplo, a altura de ferramenta no i-ésimo ponto pode ser calculada como I-ésima altura de ferramenta = i-ésima altura do ponto - valor constante (D)
[0061] Onde a altura do i-ésimo ponto é dada pelo perfil tridimensional e pode variar de ponto para ponto.
[0062] Também em tal caso, como acima, o sinal “-” está correto se o zero estiver no plano de suporte do pneu.
[0063] Uma função simples com a qual obter a altura de ferramenta em um certo i-ésimo ponto a partir da altura do mesmo i-ésimo ponto, dado pelo perfil tridimensional, é subtrair um valor constante do valor de altura dado pelo perfil tridimensional para cada i-ésimo ponto (isto é, um valor constante para todos os i-ésimos pontos). Em vez da altura como obtida a partir do perfil tridimensional, uma função estatística da mesma pode ser usada, isto é, um valor derivado a partir de um ou mais pontos do perfil tridimensional.
[0064] Preferivelmente, prevê-se o provimento de uma base de dados incluindo uma pluralidade de modelos de pneus, cada modelo de pneu da pluralidade sendo associado a um valor da dita altura de ferramenta.
[0065] Preferivelmente, prevê-se determinar o modelo de pneu arranjado no plano de suporte.
[0066] Preferivelmente, prevê-se recuperar um valor da dita altura de ferramenta, salvo na dita base de dados e associado ao modelo de pneu determinado.
[0067] Preferivelmente, prevê-se empurrar a dita superfície de medição através da dita ferramenta de modo a aplicar a dita altura de ferramenta como recuperada a partir da dita base de dados.
[0068] Os pneus, dependendo do tamanho, modelo e razões dimensionais relativas, não oferecem todos a mesma resistência à deformação e, portanto, não são deformáveis da mesma forma. Por exemplo, a deformação excessiva de um pneu pode causar danos permanentes e/ou impossibilidade de determinar com precisão a possível presença de detecções. Uma deformação muito “pequena” pode não permitir que defeitos de tamanho pequeno sejam detectados. Portanto, vantajosamente prevê-se fazer uma base de dados onde cada modelo de pneu está associado a uma altura a ser imposta na superfície de medição, de modo a otimizar as medições realizadas de acordo com o método da invenção para a detecção de possíveis defeitos.
[0069] Preferivelmente, prevê-se recuperar o dito perfil tridimensional de uma memória.
[0070] A detecção do perfil tridimensional do pneu ou de uma porção do mesmo, tal como a superfície conformada em anel, ocorre antes da deformação da superfície de medição do pneu a uma altura substancialmente constante. Esta etapa de aquisição do perfil pode ser realizada apenas para ver se há ou não uma parede lateral fraca ou pode ocorrer para procurar por outros tipos de defeitos. De fato, o perfil tridimensional do pneu pode ser usado para monitorar diferentes características mutuamente distintas do pneu. Portanto, é preferível armazenar o perfil do pneu a fim de usá-lo para todos os requisitos e, por exemplo, para detectar mais do que um defeito no dito pneu. O armazenamento pode ocorrer, por exemplo, em uma memória adequada e mais preferivelmente em uma base de dados.
[0071] Preferivelmente, prevê-se detectar um perfil tridimensional de uma superfície interna inteira e uma superfície externa delimitando o dito pneu.
[0072] Detectar o perfil de todo o pneu torna possível usar o perfil para determinar defeitos de um tipo diferente em diferentes posições do pneu.
[0073] Preferivelmente, prover um pneu com um eixo geométrico de rotação em um plano de suporte inclui arranjar o dito pneu no dito plano de suporte com plano médio axial substancialmente paralelo ao plano de suporte.
[0074] Desta forma, existem porções da superfície externa do pneu que são substancialmente paralelas ao plano de suporte ou que têm uma altura substancialmente constante do plano de suporte para uma extensão do mesmo em torno do eixo geométrico de rotação do pneu.
[0075] Preferivelmente, a dita superfície conformada em anel é uma porção da superfície externa da dita porção lateral livre do dito pneu.
[0076] Vantajosamente, a ferramenta é levada para a superfície externa do pneu, que é mais fácil de acessar em relação à superfície interna. Portanto, preferivelmente, a superfície de medição é uma porção de uma superfície conformada em anel que é parte da superfície externa do pneu. Mais preferivelmente, é uma porção da superfície externa do pneu na porção lateral livre do mesmo.
[0077] Além do mais, o Requerente foi capaz de verificar experimentalmente que tal área é aquela que, em uma análise de instrumento, destaca mais claramente a possível fraqueza da porção lateral livre.
[0078] Preferivelmente, empurrar a dita superfície de medição através da dita ferramenta para a dita altura de ferramenta inclui empurrar a dita superfície de medição através da dita ferramenta a uma altura de ferramenta compreendida entre cerca de 5 mm e cerca de 30 mm. Mais preferivelmente, a dita altura de ferramenta está compreendida entre cerca de 5 mm e cerca de 15 mm.
[0079] Através de testes de laboratório, o Requerente verificou que a altura a que a superfície de medição deve ser levada, se dentro deste intervalo reivindicado, é tal que causa um deslocamento substancial, mas sempre em um campo elástico, da porção lateral livre para avaliar a resposta da mesma em termos, por exemplo, de rigidez.
[0080] Preferivelmente, prevê-se obter o dito perfil tridimensional.
[0081] Preferivelmente, prevê-se guardar o dito perfil tridimensional em uma memória.
[0082] Preferivelmente, prevê-se o uso do dito perfil salvo para detectar mais do que um tipo de defeito no dito pneu.
[0083] A detecção de um perfil tridimensional de pelo menos uma superfície do pneu e, portanto, a determinação de um sistema de referência “absoluto” pode ser usada não apenas para detectar o defeito da parede lateral fraca, mas também para detectar outros defeitos possíveis nos pneus. Portanto, uma única etapa de detecção do perfil pode ser usada para diferentes verificações do próprio pneu.
[0084] Preferivelmente, prevê-se que o pneu seja colocado em rotação em torno do dito eixo geométrico de rotação em relação à dita ferramenta para variar a superfície de medição em contato com a dita ferramenta.
[0085] A rotação do pneu em relação à ferramenta está prevista para limitar as possíveis vibrações da própria ferramenta e, portanto, é possível obter uma medição mais precisa. Além disso, a colocação do pneu em rotação em relação à ferramenta é tecnologicamente mais simples.
[0086] Preferivelmente, prevê-se virar o pneu de modo a inverter a porção lateral livre e a porção lateral apoiada e repetir as ações de acordo com o primeiro aspecto da invenção.
[0087] A fim de obter uma verificação completa do pneu, em primeiro lugar é examinada uma superfície externa da porção lateral do mesmo que é inicialmente livre; o pneu é então rotacionado perpendicularmente ao seu eixo geométrico de rotação, e a verificação é repetida no que era anteriormente a porção lateral apoiada no plano, que agora ficou livre. Desta forma, uma verificação de ambas as paredes laterais do pneu é possível.
[0088] Preferivelmente, prevê-se a classificação do dito pneu como incluindo um defeito se pelo menos um valor da dita força medida exercida em pelo menos uma superfície de medição na dita rotação completa se situar fora de um intervalo predeterminado de valores de força.
[0089] A força necessária para manter a dita superfície de medição na altura constante desejada é medida constantemente durante a rotação relativa entre o pneu e a ferramenta. Se pelo menos um valor da dita força, por exemplo em um determinado intervalo angular, estiver fora de um intervalo de valores predeterminados, por exemplo, é inferior a um valor mínimo de força, isso significa que a rigidez do pneu é excessivamente baixa uma faixa angular e, portanto, o pneu pode ser considerado defeituoso.
[0090] Preferivelmente, prevê-se inflar o dito pneu antes da ação de empurrar na dita superfície de medição.
[0091] Preferivelmente, a dita ferramenta inclui um rolo de pressão.
[0092] Mais preferivelmente, o rolo de impulsionamento é montado de modo a poder rotacionar livremente em torno do seu próprio eixo geométrico.
[0093] Vantajosamente, a compressão ocorre através do rolo apoiado contra uma porção da superfície externa do pneu. O rolo que pode rotacionar mantém a porção comprimida para uma rotação do pneu em torno do seu eixo geométrico de rotação, de modo que a mesma superfície possa ser verificada em qualquer posição angular. Quando o pneu é colocado em rotação, a posição do cilindro permanece a mesma, rotacionando em torno de seu eixo geométrico devido à rotação da superfície do pneu com a qual está em contato.
[0094] Preferivelmente, um atuador de impulsionamento é provido operativamente associado à ferramenta e configurado para empurrar a ferramenta contra a porção lateral livre, o dito atuador de impulsionamento incluindo um motor elétrico.
[0095] Através de um motor elétrico é possível realizar um ajuste fino da posição da ferramenta e de sua distância da superfície externa do pneu.
[0096] Preferivelmente, a dita superfície de medição é arranjada na superfície externa da porção lateral livre do pneu.
[0097] Mais preferivelmente, a dita superfície de medição está arranjada na área da porção lateral livre do pneu, arranjada na altura maior em relação ao plano de suporte antes da aplicação da dita força.
[0098] O Requerente foi capaz de verificar experimentalmente que tal área é aquela que, em uma análise de instrumento, destaca mais claramente a possível fraqueza da porção lateral livre.
[0099] Preferivelmente, é provida uma memória adaptada para armazenar o dito perfil tridimensional e adaptada para ser acessível para acessar o dito perfil tridimensional.
[00100] Características adicionais e vantagens da invenção se tornarão mais claras a partir da seguinte descrição de um método e um aparelho para verificar pneus de acordo com a invenção feito para fins de indicação e não limitação com referência às figuras anexas, em que: • a figura 1 é uma vista esquemática em perspectiva de um aparelho de acordo com a presente invenção; • a figura 2 é uma vista esquemática em seção lateral do aparelho da figura 1 em uma condição operativa diferente; • a figura 3 é uma vista esquemática em seção de um pneu como arranjado em um aparelho de acordo com a presente invenção; • a figura 4 é uma vista esquemática em seção de um pneu durante um primeiro exemplo preferido de uma etapa do método da invenção; • a figura 5 é uma vista esquemática em seção de um pneu durante um segundo exemplo preferido de uma etapa do método da invenção; • a figura 6 é uma vista esquemática de cima de um pneu em uma etapa do método da invenção; e • a figura 7 é uma vista esquemática em seção lateral do pneu da figura 6 em uma etapa adicional do método da invenção.
[00101] Com referência às figuras anexas, e em particular inicialmente às figuras 1 a 3, o numeral de referência 1 indica completamente um aparelho para verificar pneus de acordo com a presente invenção.
[00102] O numeral de referência 2 indica um plano de suporte, preferivelmente horizontal, configurado para receber um pneu 3 arranjado com plano médio axial 4 (representado unicamente na figura 2) substancialmente paralelo ao plano de suporte.
[00103] O pneu 3, tendo o eixo geométrico de rotação X, compreende (ver, em particular, a figura 3) uma porção de coroa 5 arranjada substancialmente perpendicular ao plano médio axial, em uma área radialmente externa do pneu. Tal porção de coroa 5 corresponde a uma banda de rodagem 6, às porções de uma estrutura de cinta 7 e às porções de uma estrutura de carcaça 8 arranjada radialmente interna em relação à banda de rodagem 6.
[00104] O pneu 3 também compreende duas porções de ancoragem 9 arranjadas radialmente no interior e respectivamente em lados opostos do plano médio axial. As porções de ancoragem 9 são configuradas de modo a engatar ao aro de uma roda.
[00105] O pneu 3 também compreende duas porções laterais 10a, 10b que se estendem respectivamente de lados axialmente opostos do plano médio axial entre cada uma das porções de ancoragem 9 e a porção de coroa 5. Cada porção lateral corresponde a uma parede lateral 11 e às porções de carcaça 12 arranjada na posição axialmente interna em relação à parede lateral 11.
[00106] Quando o pneu 3 está apoiado no plano de suporte 2, uma das duas porções laterais do pneu está diretamente em contato com o dito plano de suporte 2, definindo uma porção lateral apoiada 10a. A outra das duas porções laterais do pneu está arranjada a uma certa altura em relação ao plano de suporte que define uma porção lateral livre 10b.
[00107] O plano de suporte 2 está arranjado dentro de uma estrutura 13, visível esquematicamente e parcialmente na figura 1, em relação à qual pode rotacionar em torno de um eixo geométrico que coincide com o eixo geométrico de rotação X do pneu apoiado sobre o mesmo. O aparelho 1 também compreende dispositivos para pôr o plano de suporte 2 em rotação em relação à estrutura 13, não ilustrada.
[00108] O aparelho para verificar pneus 1 inclui, além da estrutura 13 e do plano de suporte 2, uma ferramenta, tal como um elemento de impulsão 23, adaptada para apoiar e empurrar, deformar uma parte do pneu 3 e, em particular, para descansar e deformar uma parte da porção lateral livre 10b.
[00109] Preferivelmente, o elemento de impulsão 23 compreende uma roda 25 arranjada com o eixo geométrico de rotação 24 preferivelmente horizontal e, em uso, orientada substancialmente de acordo com uma direção radial do pneu apoiado no plano de suporte 2 (ver por exemplo a configuração representada na figura 2).
[00110] O elemento de impulsão 23, por exemplo incluindo um atuador de impulsionamento, está configurado para ser empurrado contra a porção lateral livre 10b ao longo de uma direção de empurrão de modo a aplicar uma deformação, com força a ser determinada F na porção livre do pneu. Preferivelmente, o sentido de impulso compreende um componente ao longo de um eixo geométrico vertical, por exemplo paralelo ao eixo geométrico Z como representado na figura 2. Um tal eixo geométrico é indicado com 26 na mesma figura e daqui em diante denominado “direção de aproximação”.
[00111] O aparelho 1 também compreende uma unidade de controle 180 (visível apenas na figura 1) na qual um perfil tridimensional de pelo menos uma porção do pneu 3 é salvo, por exemplo, em uma memória adequada que não pode ser vista. Com referência às figuras 6 e 7, tal porção compreende pelo menos uma superfície conformada em anel 31, tendo substancialmente a forma de uma seção tórica, melhor descrita a seguir.
[00112] Como pode ser visto na representação esquemática da figura 6, o pneu 3 é delimitado por uma superfície externa 32 e por uma superfície interna 33 que constituem em cada seção do pneu a borda do perímetro da mesma. O elemento de impulsão 23, e em particular a roda 25, está adaptado para fazer contato com uma porção da superfície externa 12 na porção lateral livre 10b. Além disso, uma vez que, preferivelmente, durante a verificação, o pneu é colocado em rotação em relação ao elemento de impulsão 23, conforme detalhado a seguir, uma superfície conformada em anel da superfície externa da porção lateral livre 10b entra em contato com a roda 25.
[00113] Portanto, de modo que a roda 25 toque o pneu em uma porção de superfície para a qual um perfil tridimensional foi adquirido, tal perfil compreende pelo menos a superfície conformada em anel 31.
[00114] Preferivelmente, unidade de controle 180 está também adaptada para acionar a ferramenta 23 na direção e para fora do pneu 3, bem como para ajustar uma altura na qual é possível transladar a ferramenta ao longo do eixo geométrico vertical Z de modo a tomar a superfície do pneu 3 qual a ferramenta confina com a mesma altura. A altura a que a superfície do pneu deve ser transportada depende, entre outras coisas, preferivelmente do tipo e/ou modelo de pneu. Portanto, por exemplo, na mesma memória em que o perfil tridimensional do pneu é armazenado, também é salva uma base de dados na qual, para cada tipo e/ou modelo de pneu, um valor de altura de ferramenta para o qual a superfície o pneu está associado.
[00115] O perfil tridimensional salvo na memória da unidade de controle 180 inclui, por exemplo, uma pluralidade de seções como a da figura 7, que pode consistir em linhas contínuas ou em uma pluralidade de pontos discretos, por exemplo indicados com 35, cujo contorno descreve a superfície conformada em anel 31. Preferivelmente, um perfil tridimensional de toda a superfície interna 33 e de toda a superfície externa 32 está presente na memória da unidade de controle 180.
[00116] Na memória da unidade de controle, uma ou mais funções também são salvas que associam uma altura de ferramenta à qual a superfície é levada a cada altura do perfil tridimensional. Em outras palavras, para cada modelo de pneu de acordo com o banco de dados supracitado, para cada ponto i da superfície do pneu em que a ferramenta pode encostar, há a relação altura de ferramenta do i-ésimo ponto = f (altura do i-ésimo ponto de acordo com o perfil)
[00117] Onde altura de ferramenta do ponto i é a altura a qual a superfície com o i-ésimo ponto é transladada através da ferramenta.
[00118] Tal relação pode, por exemplo, ser altura do i-ésimo ponto = (altura do i-ésimo ponto de acordo com o perfil) - D onde D é uma constante.
[00119] Observa-se que o sinal “-” está correto se o zero como referência estiver no nível do plano de suporte, isto é, pelo menos abaixo da superfície livre deformada 10b. No caso oposto, se o zero fosse como referência acima da superfície livre 10b, haveria o seguinte: altura de ferramenta do i-ésimo ponto = (altura do i-ésimo ponto de acordo com o perfil) + D
[00120] Tal função é representada, por exemplo, na figura 5 onde para cada ponto i a altura Qi é conhecida a partir do perfil tridimensional e um valor constante D (igual para cada i-ésimo ponto) é subtraído do mesmo, a partir do qual um valor de altura de ferramenta, que é obtido ao se levar o i- ésimo ponto. Tal valor de altura de ferramenta pode, portanto, variar de ponto para ponto.
[00121] Alternativamente, como mostrado na figura 4, para cada i- ésimo ponto da superfície deformada do pneu através da ferramenta, a altura a qual é trazida é constante, e é dada por: altura de ferramenta = altura média - D onde altura média = cálculo da altura média dos i-ésimos pontos das superfícies a serem deformadas de acordo com o perfil tridimensional e D é uma constante.
[00122] Tal valor de altura de ferramenta é igual para cada i-ésimo ponto.
[00123] Também neste caso, a consideração anterior descrita acima relativa à correção do sinal “-” é válida.
[00124] Em uso, um pneu 3 é arranjado no plano de suporte 2 com plano médio axial substancialmente paralelo ao próprio plano de suporte, de modo a definir a porção lateral apoiada 10a e a porção lateral livre 10b.
[00125] Uma vez que o perfil tridimensional do pneu 3 é conhecido, a posição espacial do mesmo é conhecida e, portanto, a posição do mesmo relativa ao plano de suporte 2.
[00126] A fim de aplicar a deformação voltada para o plano de suporte 2 a uma superfície de medição da porção lateral livre 10b, parte da superfície conformada em anel 31, o elemento de impulsão 23 é posicionada em relação à porção lateral livre 10b na vertical, na superfície de medição. O posicionamento não exige que a posição da “borda superior” do pneu seja detectada, uma vez que tal posição é conhecida a partir do perfil tridimensional. Por conseguinte, um curso de aproximação para a porção lateral livre 10b é ativado, levando o elemento de impulsão 23 para o pneu 3. Finalmente, um curso de impulsão do elemento de impulsão 23 contra a porção lateral livre 10b é ativado.
[00127] Em maior detalhe, a deformação aplicada tem pelo menos um componente de movimento paralelo ao eixo geométrico de rotação X do pneu.
[00128] O movimento da ferramenta 23 pode ocorrer, por exemplo, através de uma primeira translação radial e uma segunda translação ao longo do eixo geométrico 26 em direção ao pneu.
[00129] A translação radial inicial da ferramenta 23 é realizada com base no tamanho do pneu a ser testado até o elemento de impulsão 23 estar posicionado em relação à porção lateral livre 10b na vertical na superfície de medição selecionada. Em outras palavras, a translação é realizada até atingir a posição radial correspondente à superfície de medição desejada. A superfície de medição é, por exemplo, arranjada na área da porção lateral livre 10b do pneu arranjada na altura maior em relação ao plano de suporte 2 antes da aplicação da deformação. Preferivelmente, a superfície de medição está arranjada na área axialmente externa da porção lateral livre 10b do pneu.
[00130] Tendo alcançado a posição radial desejada, através do atuador de aproximação, o curso de aproximação para a porção lateral livre 10b é ativado, trazendo o elemento de impulsão 23 em direção ao pneu 3 ao longo da direção de aproximação 26.
[00131] O curso de aproximação é bloqueado quando a superfície externa 32 do pneu 3 é atingida, a altura da qual é conhecida, uma vez que o perfil tridimensional do pneu é conhecido.
[00132] Tal posição permite que o elemento de impulsão 23 entre em contato com a porção lateral livre 10b. O atuador de impulsionamento é assim transladado de modo a ter a superfície contra a qual a ferramenta é encostada à altura desejada da ferramenta. O valor de altura de ferramenta é determinado, por exemplo, recuperando um tal valor da base de dados presente na unidade de controle 180. O valor de altura depende do tipo e/ou modelo de pneu que tenha sido apoiado no plano de suporte 2 e sobre o tipo de função selecionada ligando o valor de altura de ferramenta ao valor do perfil tridimensional da altura da superfície não deformada. No entanto, é possível prever uma inserção manual do valor de altura de ferramenta ou uma modificação do valor predefinido da altura. A superfície de medição M corresponde à superfície da porção lateral livre 10b em contato com o elemento de impulsão 23.
[00133] Possivelmente, o pneu pode ser tanto desinflado e montado no seu próprio aro de montagem e inflado antes da ação de empurrar na dita superfície de medição M para a altura de ferramenta.
[00134] O plano de suporte 2 é colocado em rotação em torno do eixo geométrico de rotação X do pneu 3, mantendo o contato entre o elemento de impulsão 23 e a porção lateral livre 10b do pneu a ser verificado. O elemento de impulsão 23 mantém a sua posição e a roda 25 roda na porção lateral livre 10b.
[00135] É preferível que a superfície de medição esteja arranjada a uma distância substancialmente constante do eixo geométrico de rotação. Portanto, a roda 25 entra em contato com uma pluralidade de superfícies de medição M, todas as porções da superfície conformada em anel 31. São assim definidas várias superfícies de medição M que estão espaçadas angularmente, como exemplificado na figura 6, onde cada medição superfície é indicada com um retângulo.
[00136] De acordo com uma possível forma de realização, a altura de ferramenta é mantida substancialmente constante nas diferentes etapas da verificação do pneu, como no exemplo da figura 4. Alternativamente, como na figura 5, tal altura de ferramenta varia durante a rotação do pneu. 3 e somente a deformação D é constante. Em qualquer caso, durante a deformação imposta para levar a superfície de medição M à altura de ferramenta, a força F exercida pela ferramenta na superfície de medição M para levá-la a tal altura é detectada em todas as posições ocupadas pela roda em uma superfície de medição distinta M.
[00137] Por exemplo, para detectar a altura da porção lateral livre 10b, o aparelho 1 pode compreender um transdutor de posição linear (não ilustrado) adequado para detectar as posições do elemento de impulsão 23.
[00138] Ao examinar o valor da força F que é exercida, é assim determinado se existem ou não defeitos no pneu. De fato, se o valor da força F para um ou mais pontos da superfície de medição estiver fora de uma faixa predeterminada, por exemplo, entre cerca de 10 N e cerca de 150 N, o pneu é considerado defeituoso devido à presença de um chamado defeito lateral fraco.
[00139] Em outras palavras, a porção de superfície para a qual o perfil é detectado compreende pelo menos uma superfície conformada em anel em torno do eixo geométrico de rotação do pneu. O perfil de uma superfície conformada em anel é detectado de modo a ser capaz de realizar uma rotação relativa do pneu de 360° em relação à ferramenta, conhecendo a posição da superfície do pneu a ser verificado em todas as posições angulares durante a rotação supracitada, uma vez que a superfície a ser verificada faz parte da superfície conformada em anel para a qual o perfil tridimensional é detectado.
[00140] O perfil tridimensional, no entanto, pode ser detectado para o pneu inteiro e não apenas para uma parte dele, por exemplo, o perfil de toda a superfície interna e/ou de toda a sua superfície externa pode ser detectado.
[00141] A ferramenta que realiza a deformação está apoiada nesta superfície conformada em anel e, em detalhe, em uma parte dela chamada de superfície de medição. O pneu e a ferramenta são então ajustados em rotação relativa, de modo que a ferramenta a cada vez t deforma uma superfície de medição diferente, que continua a fazer parte da superfície conformada em anel, angularmente deslocada em relação à superfície de medição na qual a ferramenta estava entre em contato no tempo t-1. Esta deformação termina quando toda a superfície conformada em anel foi cruzada (isto é, uma rotação de pelo menos 360° foi realizada) e deformada pela ferramenta.
[00142] Preferivelmente, a velocidade angular de rotação relativa entre o pneu e a ferramenta é substancialmente constante. Preferivelmente, a velocidade periférica do pneu substancialmente constante e, preferivelmente, dependente do diâmetro externo do pneu sob exame.
[00143] Portanto, não é necessária nenhuma etapa investigativa preliminar para a deformação para determinar a posição espacial do pneu, por exemplo, em relação ao plano de suporte, de modo a apoiar corretamente a ferramenta sobre ele. A posição do pneu e, portanto, da superfície de medição, é sempre conhecida graças ao seu perfil tridimensional, isto é, a altura de pelo menos uma pluralidade de pontos da superfície conformada em anel, sendo conhecida.
[00144] A deformação elástica da superfície do pneu através da ferramenta resulta em uma variação da altura do ponto em que a deformação é realizada. Como a ferramenta tem um tamanho finito, a altura de um único ponto não é alterada, mas sim a de uma superfície do pneu. A altura a que a superfície do pneu é levada através da deformação é uma função da altura original (isto é, antes da deformação) do ponto em que a deformação é aplicada. A altura original do ponto em que a deformação é realizada é “absoluta”, uma vez que é derivada do perfil tridimensional do pneu. Tal altura original é assim conhecida do perfil tridimensional do pneu. A deformação do pneu através da ferramenta tem lugar de modo que a altura a que a superfície de medição é trazida - chamada altura de ferramenta - é predeterminada e depende da altura original, isto é pré-deformação, da superfície de medição. A altura de pré-deformação é a altura original da superfície de medição que é dada pelo perfil tridimensional do pneu.
[00145] A altura a que a superfície do pneu é trazida pode por exemplo ser substancialmente a mesma para todas as superfícies de medição que são deformadas, isto é, para todos os pontos da superfície do pneu que entram em contato com a ferramenta, ou pode variar de ponto para ponto. Tal altura é, por exemplo, a distância entre o plano de suporte e a superfície deformada. Em qualquer caso, a altura a que a superfície de medição é trazida através da deformação depende sempre, ou em outras palavras, é uma função da altura de pré-deformação original da superfície que é deformada, como presente no perfil tridimensional.
[00146] A ferramenta é colocada em contato durante a rotação com uma pluralidade de porções de superfície, cada uma das quais é deformada durante a rotação. Estas porções de superfície deformadas, espaçadas angularmente, são preferivelmente todas a mesma distância axial do eixo geométrico de rotação do pneu.
[00147] Durante a deformação das superfícies de medição para uma rotação relativa de 360° entre a ferramenta e o pneu, a força que é aplicada pela ferramenta para levar a porção da superfície deformada do pneu à altura de ferramenta exigida, uma função da altura de pré-deformação original da superfície de medição é detectada. Esta força é detectada ou continuamente (isto é, obtendo-se uma linha contínua de alturas) ou em intervalos, preferivelmente regulares, por exemplo, a cada 0,1 radianos, ou mesmo de maneira equivalente a cada 0,2 segundos, considerando uma velocidade de rotação substancialmente constante do pneu.
[00148] Esta pluralidade de forças que são medidas para cada uma das superfícies de medição deformadas pela ferramenta corresponde substancialmente às reações que cada superfície de medição teve com a deformação. A deformação, isto é, a força que deve ser exercida pela ferramenta para levar a superfície de medição da altura original à altura desejada da ferramenta, é indicativa da reação - possivelmente diferente de ponto para ponto - da porção do pneu em resposta a essa deformação. O pneu, no entanto, tem uma marca da mesma, que varia a cada instante t e, portanto, uma força medida diferente é também devida às diferentes características do pneu entre uma porção do mesmo e outra, isto é, entre uma superfície de medição e outra. Ao examinar essas diferenças, por exemplo, considerando uma força “mínima” como aceitável, é possível, em qualquer caso, destacar possíveis defeitos do pneu, como, por exemplo, uma parede lateral fraca.
[00149] A detecção do perfil tridimensional do pneu permite estabelecer uma altura dos pontos geométricos que formam o perfil tridimensional e, a partir disso, determinar a altura de ferramenta a qual levar o pneu, uma altura de ferramenta que não é restringida por cada tipo diferente de pneu, pelas características do plano de suporte e pelas condições no perímetro das medições que são potencialmente sempre variáveis.
[00150] Uma vez que a altura de ferramenta tenha sido determinada, a força necessária para levar cada superfície de medição do pneu a essa altura é medida. A partir da força medida, é possível medir com muita precisão os defeitos do pneu.
[00151] Desta forma, é usada uma referência absoluta para a deformação, tornando possível obter uma avaliação se existem ou não defeitos em uma única rotação completa do pneu. O tempo de ciclo é, desta forma, diminuído e, ao mesmo tempo, a medição é mais precisa.

Claims (15)

1. Método para verificar pneus, caracterizado pelo fato de que compreende: i. prover um pneu (3) com um eixo geométrico de rotação (X) em um plano de suporte (2) definindo uma porção lateral apoiada (10a) e uma porção lateral livre (10b) do pneu; ii. detectar pelo menos um perfil tridimensional de uma superfície conformada em anel (31) do dito pneu com o centro no dito eixo geométrico de rotação (X), o dito perfil tridimensional incluindo uma altura de uma pluralidade de pontos da dita superfície conformada em anel (31) e armazenar dito perfil tridimensional em uma memória adaptada para ser acessível para acessar dito perfil tridimensional; iii. fornecer uma ferramenta (23, 25) configurada para aplicar uma deformação orientada em direção ao plano de suporte (2) a uma superfície de medição (M) de dita porção lateral livre (10b) e deslocar dita ferramenta (23, 25) para o dito pneu arranjado no plano de suporte (2) de modo a apoiar na superfície de medição (M), a dita superfície de medição (M) sendo uma porção da dita superfície conformada em anel (31); iv. empurrar a dita superfície de medição (M) através da dita ferramenta (23, 25) a uma altura de ferramenta predeterminada, calculada em relação a um valor que é uma função da altura dada pelo dito perfil tridimensional da dita superfície conformada em anel (31) para a superfície de medição (M) antes da deformação; v. pôr o dito pneu (3) em rotação relativa em relação à dita ferramenta (23, 25) de modo que a dita ferramenta está em contato sucessivo com uma pluralidade de diferentes superfícies de medição (M), porções da dita superfície conformada em anel (31), espaçadas angularmente, ao longo de pelo menos uma rotação relativa completa do dito pneu em torno do dito eixo geométrico de rotação (X); vi. medir uma força (F) exercida pela dita ferramenta (23, 25) na dita pluralidade de superfícies de medição (M) em uma pluralidade de posições angulares relativas entre o dito pneu e a dita ferramenta ao longo da dita rotação completa; e vii. determinar se o dito pneu (3) tem um defeito com base na dita força medida (F) .
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que inclui: • manter a dita altura de ferramenta substancialmente constante ao longo de pelo menos uma rotação completa relativa do dito pneu (3) em torno do dito eixo geométrico de rotação (23, 25).
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que inclui: • determinar uma altura média em relação ao dito plano de suporte (2) de uma pluralidade de pontos do dito perfil tridimensional da dita superfície conformada em anel (31); • em que a altura de ferramenta predeterminada é calculada em relação à dita altura média da dita superfície conformada em anel (31).
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que inclui: • calcular a dita altura de ferramenta em uma pluralidade de pontos espaçados angularmente, em que, para cada ponto, a dita altura de ferramenta é igual à diferença entre um valor constante predeterminado e a altura do dito ponto dada pelo dito perfil tridimensional.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que inclui: - prover uma base de dados incluindo uma pluralidade de modelos de pneus, cada modelo de pneu da pluralidade sendo associado a um valor da dita altura de ferramenta; - determinar o modelo de pneu arranjado no plano de suporte (2); - recuperar um valor da dita altura de ferramenta salvo na dita base de dados e associado ao modelo de pneu (3) determinado; - em que empurrar a dita superfície de medição (31) através da dita ferramenta (23, 25) é até a dita altura de ferramenta como recuperada a partir da dita base de dados.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que inclui detectar um perfil tridimensional de uma superfície interna inteira (32) e uma superfície externa (33) que delimita o dito pneu.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a dita superfície conformada em anel (31) é uma porção da superfície externa (32) da dita porção lateral livre (10b) do dito pneu (3).
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que empurrar a dita superfície de medição (31) através da dita ferramenta (23, 25) até a dita altura de ferramenta inclui empurrar a dita superfície de medição (M) através da dita ferramenta a uma altura de ferramenta compreendida entre cerca de 5 mm e cerca de 30 mm.
9. Método para verificar pneus de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende pôr o pneu (3) em rotação em torno do dito eixo geométrico de rotação (X) em relação à dita ferramenta (23, 25) para alterar a superfície de medição (M) em contato com a dita ferramenta (23, 25).
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que inclui: - classificar o dito pneu (3) como incluindo um defeito se pelo menos um valor da dita força medida exercida em pelo menos uma superfície de medição na dita rotação completa estiver fora de um intervalo predeterminado de valores de força (F).
11. Aparelho (1) para verificar pneus, caracterizado pelo fato de que inclui: - um plano de suporte (2) configurado para receber um pneu (3), definindo uma porção lateral apoiada (10a) e uma porção lateral livre (10b); - uma ferramenta (23, 25) configurada para aplicar uma deformação orientada para o plano de suporte (2) em uma superfície de medição (M) da dita porção lateral livre (10b) do pneu (3); - um atuador de posicionamento operativamente associado à ferramenta (23, 25) e configurado para mover a dita ferramenta com pelo menos um componente de movimento paralelo a um eixo geométrico de rotação (X) do pneu (3); - um dispositivo de rotação para alterar relativamente à posição angular da superfície de medição (M) em relação à ferramenta (23, 25); - uma unidade de controle (180) programada para O acessar a partir de uma memória um perfil tridimensional armazenado de uma superfície conformada em anel (31) com o centro no dito eixo geométrico de rotação do dito pneu (3) antes da deformação, o dito perfil tridimensional incluindo uma altura de uma pluralidade de pontos da dita superfície conformada em anel; O enviar um comando ao dito atuador de posicionamento de modo a deslocar a dita ferramenta (23, 25) para o dito pneu (3) arranjado no plano de suporte (2) de modo a apoiar na dita superfície de medição (M), a dita superfície de medição sendo uma porção da dita superfície conformada em anel (31), e empurrar a dita superfície de medição (M) a uma altura de ferramenta predeterminada, que é calculada em relação a um valor que é uma função de uma altura dada pelo perfil tridimensional da dita superfície conformada em anel (31) antes da deformação; O enviar um comando ao dito dispositivo de rotação para pôr o dito pneu (3) em rotação relativa em relação à dita ferramenta (23, 25) de modo que a dita ferramenta está em contato sucessivo com uma pluralidade de diferentes superfícies de medição (M) que são porções da dita superfície conformada em anel (31), ao longo de pelo menos uma rotação completa relativa do dito pneu (3) em torno do dito eixo geométrico de rotação (X); a dita altura de ferramenta sendo, para cada superfície de medição (M), uma função de uma altura dada pelo dito perfil tridimensional da dita superfície de medição (M) antes da deformação; e O medir uma força (F) exercida na dita pluralidade das ditas superfícies de medição (M) em uma pluralidade de posições angulares relativas entre o dito pneu (3) e a dita ferramenta (23, 25) ao longo da dita rotação completa.
12. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a dita ferramenta (23, 25) inclui um rolo de impulsionamento.
13. Aparelho (1) para verificar pneus de acordo com as reivindicações 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que compreende um atuador de impulsionamento operativamente associado à ferramenta e configurado para empurrar a ferramenta contra a porção lateral livre, o dito atuador de impulsionamento incluindo um motor elétrico.
14. Aparelho (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de que a dita superfície conformada em anel (31) é uma porção da superfície externa (32) da dita porção lateral livre (10b) do dito pneu e a dita superfície de medição (M) é arranjada na superfície externa (32) da porção lateral livre (10b) do pneu (3)
15. Aparelho (1) de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a dita superfície de medição (M) é arranjada na área da porção lateral livre (10b) do pneu arranjada a uma altura maior em relação ao plano de suporte (2) antes da aplicação da dita força (F).
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