BR112015031099B1 - Composição de supressão de poeira, e método para redução ou supressão de poeira em uma estrada não pavimentada - Google Patents

Composição de supressão de poeira, e método para redução ou supressão de poeira em uma estrada não pavimentada Download PDF

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Abstract

COMPOSIÇÃO DE SUPRESSÃO DE POEIRA, E MÉTODO PARA REDUÇÃO OU SUPRESSÃO DE POEIRA EM UMA ESTRADA NÃO PAVIMENTADA A presente invenção refere-se a uma composição de supressor de poeira e um método para a supressão de poeira, particularmente nas estradas, em que a composição de supressor de poeira compreende um transportador e um ou mais micróbios de supressão de poeira.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere a um supressor de poeira e mais particularmente, se relaciona às composições de supressor de poeira e um método para a supressão de poeira.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] O uso de supressores de poeira é bem conhecido na técnica e, normalmente, tais supressores de poeira são utilizados nas estradas para suprimir a poeira sobre uma superfície não pavimentada.
[003] Existem várias áreas principais de preocupação que provocam a necessidade de redução de poeira. Isso inclui considerações ambientais, já que a poeira é capaz de contaminar as vias navegáveis. A poeira também é um problema na contaminação do solo e plantas. Em áreas de geleiras, a poeira pode afetar a taxa de derretimento das geleiras.
[004] A redução de poeira também é necessária por razões de saúde e segurança. Assim, a inalação de poeira é indesejável para contaminação dos pulmões e problemas de saúde subsequentes. Em alguns casos, pode causar pouca visibilidade para o tráfego e levar a situações não seguras.
[005] É desejável também suprimir a poeira que pode causar o desgaste em equipamentos mecânicos, exigindo uma reparação mais frequente.
[006] Em muitas situações, é considerado desejável e mesmo essencial suprimir a poeira, particularmente quando a poeira é criada por movimento de veículos. A poeira pode causar muitos problemas, incluindo visibilidade e poluição. Assim, a poeira pode inibir a visibilidade para os veículos subsequentes. Além disso, embora a maioria dos veículos tenha um filtro de ar, quando eles são usados em uma área de poeira constante, os filtros rapidamente ficam obstruídos e há maior desgaste do motor. Isso geralmente requer mudanças de filtro muito frequentes juntamente com trocas de óleo.
[007] Originalmente, muitos locais utilizaram óleo de motor como um supressor de poeira. Hoje em dia, isso não é mais ecologicamente aceitável. Foram propostos muitos produtos químicos diferentes para controlar a poeira; enquanto alguns são razoavelmente eficazes, cada um geralmente tem inconvenientes associados a si.
[008] Um outro problema conhecido na técnica e que é muito grave é a poeira levantado por caminhões ou outras máquinas pesadas em estradas de terra. Este problema é particularmente prevalente em alguns locais de mineração, onde caminhões estão continuamente utilizando a estrada. Freqüentemente, esses sites são ecologicamente importantes e um excesso de poeira irá poluir a água e magoar muitas comunidades de agricultura familiar. Além disso, em altitudes mais elevadas, a poeira vai acumular-se na neve e causar um derretimento mais rápido.
[009] Em aplicações de mineração de carvão, métodos mecânicos e químicos para controle de poeira são conhecidos. Por exemplo, equipamento de coleta de poeira é usado em operações de mineração. Adicionalmente, água é comumente usada para impedir que partículas de poeira se transportem pelo ar. Além disso, soluções aquosas contendo tensoativos podem ser utilizadas para controle de poeira (ver por exemplo, Patente US n° 3.690.727 e Patente US 4.136.050)
[0010] As composições de espuma aquosa também têm sido utilizadas para suprimir poeira (ver por exemplo, Patente US n° 3.954.662, Patente US n° 4.000.992 e Patente US n° 4.400.220). Patente US n° 4.316.811 divulga o uso de uma solução aquosa de óxido de polietileno para controle de poeira. A Patente US n° 4.169.170 divulga o uso de uma composição aquosa compreendendo uma emulsão asfáltica ou um produto de lignina de licor negro e um alquilfenol metoxilado solúvel em água ou um agente umectante de sulfosuccinato para formar uma camada de crosta, que fornece proteção contra a perda de carvão devido ao vento ou a ação de um dispositivo de transporte de carvão.
[0011] Emulsões também têm sido utilizadas na supressão de poeira. A Patente US n° 4.650.598 divulga uma emulsão supressora de poeira composta por (a) 20 -99.5% em peso, água e (b) o equilíbrio de uma composição compreendendo pelo menos um polímero de metacrilato, pelo menos um líquido hidrofóbico e pelo menos um tensoativo emulsionante. A Patente US n° 4.650.598 divulga ainda métodos para supressão de poeira com a emulsão acima mencionada. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0012] Não obstante os métodos e composições para supressão de poeira mencionados acima, é um objeto da presente invenção fornecer uma composição supressora de poeira que é eficaz no controle de poeira também sendo ecologicamente aceitável (por exemplo, tendo efeitos benéficos/positivos sobre o meio ambiente, tais como biorremediação e/ou regeneração de solo, etc.).
[0013] Em uma modalidade, a composição supressora de poeira compreende um ou mais micróbios capazes de suprimir (por exemplo, controlar, inibir, reduzir) poeira.
[0014] De acordo com a presente invenção, uma composição supressora de poeira melhorada e aceita ecologicamente pode ser proporcionada, tendo uma parte líquida com uma aderência suficiente para unir as partículas de sujeira, a melhoria compreendendo a adição de micróbios degradantes de hidrocarboneto para a composição. Em uma modalidade, a melhoria compreende ainda a adição de um ou mais micróbios capazes de suprimir a poeira. Ainda em outra modalidade, os um ou mais micróbios degradantes de hidrocarbonetos são capazes de suprimir a poeira. Ainda em outra modalidade, os um ou mais micróbios degradantes de hidrocarbonetos são capazes de emitir polímeros naturais para unir ainda mais as referidas partículas de sujeira.
[0015] Em um aspecto preferencial da presente invenção, é fornecido um método para reduzir a poeira que compreende a etapa da aplicação de uma mistura de uma glicerina líquida, água, um polímero natural e um ou mais micróbios capazes de suprimir poeira a um substrato.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0016] A Figura 1 é o gráfico que mostra as concentrações medias de poeira calculadas para cada estrada baseadas em monitoramento móvel (Exemplo 1);
[0017] A Figura 2 mostra as concentrações máximas de poeira medidas para cada estrada baseadas em monitoramento móvel (Exemplo 1);
[0018] A Figura 3 mostra as concentrações médias de poeira calculadas para cada estrada baseadas em monitoramento móvel (Exemplo 1); e
[0019] A Figura 4 mostra as concentrações máximas de poeira medidas para cada estrada baseadas em monitoramento estático (Exemplo 1);
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES
[0020] As modalidades divulgadas referem-se às composições e métodos para a supressão de poeira.
Definições:
[0021] Como usadas neste documento, as formas singulares "um", "uma" e "a/o" têm a intenção de incluir as formas plurais também, a menos que o contexto indique de outra forma.
[0022] Como usado neste documento, o termo "microrganismo(s) benéfico(s)" ou "micróbio(s) benéfico(s)", etc. destina-se a significar que qualquer microrganismo (por exemplo, bactérias, fungos, etc., ou combinação destes), independentemente de se o microrganismo está em um estado vegetativo ou forma de esporo, que seja capaz de causar ou fornecer um efeito benéfico e/ou útil (por exemplo, degradação de hidrocarbonetos, supressão de poeira, produção de polímero, etc.) quando aplicado a um substrato.
[0023] Como usado neste documento, o termo "ingredients benéficos" destina-se a qualquer agente ou combinação de agentes capazes de causar ou fornecer um efeito benéfico e/ou útil na supressão de poeira.
[0024] Como usado neste documento, o termo "supressão de poeira", destina-se a significar a prevenção de poeira, controle de poeira, inibição de poeira, redução de poeira ou eliminação de poeira para na medida em que as partículas finas são transportadas ou suspensas no ar. Por "poeira" entende-se qualquer material particulado sólido que é suscetível a suspensão no ar ou outro ambiente atmosférico. Neste sentido, o termo "poeira" destina-se a incluir partículas com um diâmetro médio de até 1 cm, de preferência de até 1 mm, (embora geralmente somente até cerca de 600 ou cerca de 300 mícrons) e dentro da faixa de fumaça (por exemplo, normalmente tão baixo quanto 0,001 micrômetros).
[0025] Partículas de poeira incluem as partículas de material orgânica, como especiarias ou poeiras têxteis e partículas com bases minerais, como a areia; e suas combinações. Em uma modalidade preferencial, as partículas de solo incluem sílica (dióxido de silício); mais preferencialmente as partículas de solo incluem a sílica como o componente principal; e mais preferencialmente as partículas de solo são essencialmente feitas de sílica.
[0026] Como usado neste documento, o termo "isômero(s)" destina- se a incluir todos os estereoisômeros dos compostos e/ou moléculas referidas neste documento (exemplos não limitativos incluindo proteínas, metabolitos (como metabolitos primários, metabolitos secundários, etc.), polímeros, polióis (como a glicerina) lipídios, gorduras, óleos, triglicérides, enzimas, etc.), incluindo enantiômeros, diastereômeros, bem como todos os confôrmeros, rotâmetros e tautômeros, a menos que indicado de outra forma. Os compostos e/ou moléculas divulgadas neste documento incluem todos os enantiômeros em qualquer forma dextrógira ou levógira substancialmente pura ou em uma mistura racêmica ou em qualquer proporção dos enantiômeros. Onde modalidades divulgam um (D)- enantiômero, esta modalidade inclui também o (L) - enantiômero; onde modalidades divulgam um (L)-enantiômero, esta modalidade também inclui o (D)-enantiômero. Onde modalidades divulgam um (+)- enantiômero, esta modalidade também inclui o (-)-enantiômero; onde modalidades divulgam um (-)-enantiômero, esta modalidade inclui também o (+)-enantiômero. Onde modalidades divulgam um (D)- enantiômero, esta modalidade inclui também o (L) - enantiômero; onde modalidades divulgam um (L)-enantiômero, esta modalidade também inclui o (D)-enantiômero. Modalidades destinam-se a incluir qualquer diastereômero dos compostos e/ou moléculas referidas neste documento em uma forma pura diastereomérica e sob a forma de misturas em todas as proporções. A menos que a estereoquímica seja explicitamente indicada em uma estrutura química ou nome químico, a estrutura química ou nome químico destina-se a englobar todos os possíveis estereoisômeros, confôrmeros, rotâmeros e tautômeros de compostos e/ou moléculas retratadas.
[0027] Como usados neste documento, os termos "quantidade eficaz", "concentração eficaz" ou "dose eficaz" destinam-se a significar a quantidade, concentração ou dosagem dos um ou mais micróbios suficientes para a supressão de poeira. A dose eficaz real em valor absoluto depende de fatores, incluindo, mas não limitados a, o tipo de poeira a ser tratado (como material particulado sólido, solo, percurso de pedra ou cascalho, terra de argila ou areia), a umidade do ambiente, interações sinérgicas ou antagônicas entre os outros ingredientes ativos ou inertes que podem aumentar ou reduzir os efeitos de supressão de poeira dos um ou mais micróbios e a estabilidade do um ou mais micróbios em composições sozinhas ou em combinação com um ou mais de um tratamento de supressão de poeira. A "quantidade eficaz", "concentração eficaz" ou "dose eficaz" dos um ou mais micróbios pode ser determinada por aquele versado na técnica, por exemplo, por um experimento de resposta de dose de rotina.
[0028] Como usado neste documento, o termo "veículo" destina-se a referir-se a qualquer material que pode ser usado para entregar os ativos (por exemplo, microrganismos descritos neste documento, etc.) a um substrato em necessidade de supressão de poeira.
[0029] Como usado neste documento, os termos "esporo", "esporo microbiano", "esporos bacterianos", etc., têm seu significado normal, que é bem conhecido e compreendido por aqueles versados na técnica. Como usados neste documento, os termos "esporo" e "esporo microbiano" referem-se a um microrganismo em seu estado inativo, protegido.
[0030] Como usado neste documento, a expressão "micróbios supressores de poeira" destina-se a se referir a micróbios que têm a capacidade de impedir que a poeira seja transportado pelo ar, ou seja, geralmente micróbios que geralmente formam um biofilme.
[0031] Como usado neste documento, o termo "micróbios" destina-se a referir-se aos microrganismos, de preferência as bactérias e fungos e mais preferencialmente as bactérias ou esporos bacterianos.
COMPOSIÇÕES
[0032] As composições divulgadas compõem um veículo, um ou mais microrganismos benéficos como descritos neste documento. Em certas modalidades, a composição pode estar sob a forma de um líquido, um gel, uma pasta, um sólido ou um pó (por exemplo, um pó molhável ou um pó seco).
VEÍCULOS
[0033] Os veículos descritos neste documento permitirão que o(s) microrganismo(s) permaneçam eficazes (por exemplo, capazes de supressão de poeira, degradação de hidrocarbonetos, etc.) e viáveis, uma vez formulados. Exemplos não limitantes de veículos descritos neste documento incluem líquidos, pastas ou sólidos (incluindo os pós molháveis ou pós secos).
[0034] Em uma modalidade, o veículo é uma pasta. Em uma modalidade, a pasta pode incluir um agente de colagem, um líquido ou uma combinação destes. Prevê-se que o agente de colagem pode ser qualquer agente capaz de colar os um ou mais microrganismos descritos neste documento (por exemplo, um ou mais microrganismos capazes de supressão de poeira, um ou mais microrganismos capazes de degradação de hidrocarbonetos, etc.) a um substrato de interesse (por exemplo, um solo, estrada, superfície, etc.). Exemplos não limitantes de agentes de colagem incluem alginato, óleo mineral, xarope, goma arábica, mel, metil celulose, leite, pasta de papel de parede e suas combinações. Exemplos não limitantes de líquidos apropriados para uma pasta incluem água e soluções, (por exemplo, soluções aquosas e soluções não aquosas). Uma solução aquosa apropriada para uma pasta pode incluir água doce. Em uma modalidade particular, uma solução aquosa de água e glicerina é adicionada à pasta.
[0035] Em outra modalidade, o veículo é um sólido. Em uma modalidade particular o sólido é um pó. Em uma modalidade, o pó é um pó molhável. Em outra modalidade, o pó é um pó seco. Em outra modalidade, o sólido é um grânulo. Exemplos não limitantes de sólidos úteis como veículos para as composições divulgadas neste documento incluem turfa, trigo, joio do trigo, chão de palha de trigo, farelo, vermiculita, celulose, amido, solo (pasteurizado ou não pasteurizado), gesso, talco, argilas (por exemplo, caulim, bentonita, montmorilonita) e gel de sílica.
[0036] Em uma determinada modalidade, o veículo é um veículo líquido. Se um veículo líquido é usado, o veículo líquido pode incluir ainda mais meios de crescimento para a cultura de uma ou mais cepas microbianas usadas nas composições descritas. Exemplos não limitantes de meios de crescimento adequados para cepas microbianas incluem meio YEM, extrato de levedura de manitol, extrato de levedura de glicerol, meio Czapek Dox, caldo de batata dextrose ou qualquer meio conhecido por aqueles versados na técnica a serem compatíveis com, e ou fornecendo nutrientes de crescimento as cepas microbianas que podem ser incluídas às composições descritas neste documento. Exemplos não limitantes de líquidos úteis como veículos para as composições divulgadas neste documento incluem água, uma solução aquosa ou uma solução não-aquosa. Em outra modalidade, o veículo é um solvente orgânico. Em outra modalidade, o veículo é uma solução não-aquosa. Em uma determinada modalidade, o veículo é água. Em outra modalidade, o veículo é uma solução aquosa. Em uma outra modalidade, o veículo é uma solução aquosa, compreendendo água e açúcar (ou seja, água doce). Em uma modalidade particular o veículo é glicerina (por exemplo, glicerina líquida). Em uma modalidade ainda mais específica, a glicerina tem base biológica, composta de carbono e irá sofrer biodegradação ao longo do tempo.
[0037] Em uma modalidade particular, o veículo é uma solução aquosa compreendendo água e glicerina. Em uma modalidade mais particular, água é adicionada a glicerina líquida em quantidades aproximadamente iguais. A formulação (por exemplo, o veículo de líquido) e os ingredientes terão grande variação, dependendo do tipo de solo e da composição da estrada. Cada leito de estrada é diferente. Geralmente, a proporção de glicerina líquida pode compreender entre 10% e 60% em peso da composição.
[0038] Ainda em uma modalidade particular, o veículo é uma solução aquosa compreendendo água e glicina e podendo incluir ainda um ou mais óleos (por exemplo, óleos com base agrícola como soja e óleos vegetais, óleos com base vegetal, emulsões de óleo com base vegetal, óleos sulfonados, óleos de petróleo, óleos parafínicos, etc.), um ou mais açúcares (por exemplo, água com açúcar, glicose, frutose, xaropes de frutose, xarope de melaço de milho, galactose, sacarose, maltose, lactose, monossacarídeos, dissacarídeos, polissacarídeos, etc.) e um ou mais álcoois de açúcar (por exemplo, um poliol, glicol, glicerol, eritritol, teritol, arabitol, xilitol, ribitol, manitol, sorbitol, galactitol, fucitol, iditol, inositol, volemitol, isomalte, maltitol, lactitol, malotriitol, malotetraitol, poliglicitol, etc.) MICRORGANISMOS
[0039] As composições divulgadas neste documento compõem um ou mais microrganismos. Verificou-se que os micróbios melhoram o desempenho da composição.
[0040] Em uma modalidade, os um ou mais microrganismos são um ou mais fungos. Em outra modalidade, os um ou mais microrganismos são uma ou mais bactérias. Em outra modalidade, os um ou mais microrganismos são uma ou mais bactérias capazes de supressão de poeira. Ainda em outra modalidade, os um ou mais microrganismos são capazes de degradar hidrocarbonetos. Ainda em outra modalidade, os um ou mais microrganismos são capazes de suprimir poeira e degradar hidrocarbonetos.
[0041] Em uma modalidade mais particular, as uma ou mais bactérias capazes de suprimir a poeira são esporos formando cepas bacterianas. Ainda em uma modalidade mais particular, as uma ou mais bactérias capazes de degradar hidrocarbonetos são esporos formando cepas bacterianas. Ainda em outra modalidade particular, os um ou mais microrganismos são que capazes de suprimir a poeira e degradar hidrocarbonetos são esporos formando cepas bacterianas. Métodos para produção de microrganismos estabilizados e bactérias especificamente, são conhecidos na técnica. Ver Donnellan, J. E., Nags, E. H., e Levinson, H. S. (1964).. "Chemically defined, synthetic media for sporulation and for germination and growth of Bacillus subtilis." Journal of Bacteriology 87(2):332-336; e Chen, Z., Li, Q., Liu, H. Yu, N., Xie, T., Yang, M., Shen, P., Chen, X. (2010). "Greater enhancement of Bacillus subtilis spore yields in submerged cultures by optimization of medium composition through statistical experimental designs." Appl. Microbiol. Biotechnol. 85:1353-1360.
[0042] Exemplos não limitantes de cepas bacterianas que formam esporos incluem as cepas do gênero Acetonema, Alkalibacillus, Ammoniphilus, Amphibacillus, Anaerobacter, Anaerospora, Aneurinibacillus, Anoxybacillus, Bacillus, Brevibacillus, Caldanaerobacter, Caloramator, Caminicella, Cerasibacillus, Clostridium, Clostridiisalibacter, Cohnella, Dendrosporobacter, Desulfotomaculum, Desulfosporomusa, Desulfosporosinus, Desulfovirgula, Desulfunispora, Desulfurispora, Filifactor, Filobacillus, Gelria, Geobacillus, Geosporobacter,Gracilibacillus, Halonatronum, Heliobacterium, Heliophilum, Laceyella, Lentibacillus, Lysinibacillus, Mahella, Metabacterium, Moorella,Natroniella, Oceanobacillus, Orenia, Ornithinibacillus, Oxalophagus,Oxobacter, Paenibacillus, Paraliobacillus , Pelospora, Pelotomaculum, Piscibacillus, Planifilum, Pontibacillus, Propionispora, Salinibacillus, Salsuginibacillus, Seinonella, Shimazuella, Sporacetigenium, Sporoanaerobacter, Sporobacter, Sporobacterium, Sporohalobacter, Sporolactobacillus, Sporomusa, Sporosarcina, Sporotalea, Sporotomaculum, Syntrophomonas, Syntrophospora, Tenuibacillus, Tepidibacter, Terribacillus, Thalassobacillus, Thermoacetogenium, Thermoactinomyces, Thermoalkalibacillus, Thermoanaerobacter, Thermoanaeromonas, Thermobacillus, Thermoflavimicrobium, Thermovenabulum, Tuberibacillus, Virgibacillus, e/ou Vulcanobacillus.
[0043] Em uma modalidade particular, a uma ou mais bactéria formadora de esporos é uma bactéria selecionada dos gêneros consistindo de Acetonema, Alkalibacillus, Ammoniphilus, Amphibacillus, Anaerobacter, Anaerospora, Aneurinibacillus, Anoxybacillus, Bacillus, Brevibacillus, Caldanaerobacter, Caloramator, Caminicella, Cerasibacillus, Clostridium, Clostridiisalibacter, Cohnella, Dendrosporobacter, Desulfotomaculum, Desulfosporomusa, Desulfosporosinus, Desulfovirgula, Desulfunispora, Desulfurispora, Filifactor, Filobacillus, Gelria, Geobacillus, Geosporobacter, Gracilibacillus, Halonatronum, Heliobacterium, Heliophilum, Laceyella, Lentibacillus, Lysinibacillus, Mahella, Metabacterium, Moorella , Natroniella, Oceanobacillus, Orenia, Ornithinibacillus, Oxalophagus, Oxobacter, Paenibacillus, Paraliobacillus, Pelospora, Pelotomaculum, Piscibacillus, Planifilum, Pontibacillus, Propionispora, Salinibacillus, Salsuginibacillus, Seinonella, Shimazuella, Sporacetigenium, Sporoanaerobacter, Sporobacter, Sporobacterium, Sporohalobacter, Sporolactobacillus, Sporomusa, Sporosarcina, Sporotalea, Sporotomaculum, Syntrophomonas, Syntrophospora, Tenuibacillus, Tepidibacter, Terribacillus, Thalassobacillus, Thermoacetogenium, Thermoactinomyces, Thermoalkalibacillus, Thermoanaerobacter, Thermoanaeromonas, Thermobacillus, Thermoflavimicrobium, Thermovenabulum, Tuberibacillus, Virgibacillus, Vulcanobacillus e suas combinações.
[0044] Em uma modalidade particular, os um ou mais micróbios degradam hidrocarbonetos. Geralmente, o conteúdo microbiano irá atacar e degradar um ou mais hidrocarbonetos, como, fenol, benzeno, tolueno e outros hidrocarbonetos aromáticos com hidroxilado, grupos nitrogenados, octano, etano e outros hidrocarbonetos alquil de cadeia curta; ácido salicílico, bifenil, xilol, fenoxi álcoois, óleos minerais, lubrificantes, óleos, querosene, tensoativos, gasolina, pentaclorofenol, hidrocarbonetos e álcois alquil de cadeia intermediária, ácidos graxos, ácido benzólico e óleos cítricos; corantes complexos, ligninas, complexos ricos em amido, resíduos de subproduto do hidrato de carbono, resíduos de polpa de madeira, placa estrutural e resíduos de cartão prensado, resíduos de destilaria, resíduos de conservantes de madeira, creosóis, creosoto, naftaleno, etileno glicol e resíduos de hidrocarboneto aromático heterogêneo, resíduos de proteína complexa, ceras oleaginosas ou gorduras contendo resíduos, resíduos com óleos e gorduras e aromáticos dissolvidos, hidrocarbonetos ligados com aminoácidos, ésteres de glicerol; tratamento de óleos de combustíveis, níveis intermediários de contaminação de hidrocarbonetos de peso molecular moderado no solo ou ambiente aquoso, óleo de máquina mais pesado, óleo de lubrificação mais pesado; e resíduos de plantas petroquímicas, refinarias, formuladores químicos, processadores farmacêuticos, celulose e fábricas de papel, plantas de processamento de madeira e tratamento, usinagem de metal e plantas de fabricação, destilarias, têxteis e processamento de alimentos.
[0045] O micróbio ou micróbios em particular podem ser escolhidos dentre aqueles conhecidos por terem a propriedade de degradação de hidrocarbonetos. Vários desses micróbios são descritos na literatura e estão disponíveis comercialmente para a finalidade específica de degradar hidrocarbonetos como produtos petrolíferos. Há também muitos tipos de contaminantes no solo que podem ser tratados. O conteúdo microbiano pode variar e novamente, está dentro da habilidade daqueles versados na técnica usar uma concentração adequada para uma determinada condição. Em uma modalidade preferencial, um concentrado com teor bacteriano viável (TBV) nos bilhões de organismos por grama pode ser utilizado. Em modalidades particulares, o concentrado das composições divulgadas neste documento pode formar preferencialmente entre 0,5% a 5% em peso da composição, tendo um teor microbiano superior a 50.000 UFC por grama. As várias cepas de microrganismos podem degradar e desintoxicar uma grande faixa de alifáticos substituídos e não substituídos e hidrocarbonetos aromáticos. Em uma modalidade mais particular, os um ou mais micróbios estarão presentes em uma quantidade entre 1 x102 e 1x1012 CFU/g da composição, particularmente em 1x104 e 1 x1011 CFU/g de composição e mais particularmente em 1x105 e 5x1010 CFU/g da composição. Em uma modalidade mais particular as uma ou mais cepas bacterianas estarão presentes em uma quantidade entre 1 x 105 e 1 x 1010 CFU/g da composição.
[0046] Exemplos de micróbios capazes de degradação de hidrocarbonetos (ou seja, um ou mais micróbios capazes de de degradação de hidrocarbonetos) podem incluir uma ou mais cepas bacterianas selecionadas do gênero que consiste em Achromobacter, Acetonema, Actmobacter, Alcaligenes, Alkalibacillus, Ammoniphilus, Amphibacillus, Anaerobacter, Anaerospora, Aneurinibacillus, Anoxybacillus, Arthrobacter, Bacillus, Brevibacillus, Caldanaerobacter, Caloramator, Caminicella, Cerasibacillus, Clostridium, Clostridiisalibacter, Cohnella, Dendrosporobacter, Desulfotomaculum, Desulfosporomusa, Desulfosporosinus, Desulfovirgula, Desulfunispora, Desulfurispora, Enterobacter, Filifactor, Filobacillus, Flavobacterium, Gelria, Geobacillus, Geosporobacter, Gracilibacillus, Halonatronum, Heliobacterium, Heliophilum, Laceyella, Lentibacillus, Lysinibacillus, Mahella, Metabacterium, Moorella, Natroniella, Oceanobacillus, Orenia, Ornithinibacillus, Oxalophagus, Oxobacter, Paenibacillus, Paraliobacillus, Pelospora, Pelotomaculum, Piscibacillus, Planifilum, Pontibacillus, Pseudomonas, Propionispora, Rhodococcus, Salinibacillus, Salsuginibacillus, Seinonella, Shimazuella, Sporacetigenium, Sporoanaerobacter, Sporobacter, Sporobacterium, Sporohalobacter, Sporolactobacillus, Sporomusa, Sporosarcina, Sporotalea, Sporotomaculum, Syntrophomonas, Syntrophospora, Tenuibacillus, Tepidibacter, Terribacillus, Thalassobacillus, Thermoacetogenium, Thermoactinomyces, Thermoalkalibacillus, Thermoanaerobacter, Thermoanaeromonas, Thermobacillus, Thermoflavimicrobium, Thermovenabulum, Tuberibacillus, Virgibacillus, Vulcanobacillus e suas combinações.
[0047] Em uma determinada modalidade, os micróbios podem ser selecionados a partir daqueles conhecidos na técnica. Tal pode incluir microrganismos do gênero Achromobacter, Actmobacter, Alcaligenes, Arthrobacter, Bacillus, Brevibacillus, Enterobacter, Flavobacterium, Paenibacillus, Pseudomonas, Rhodococcus, suas misturas e outros tipos de micróbios de muitas cepas diferentes. Particularmente preferidos são aqueles microrganismos não toxigênicos naturais do gênero Bacillus, species subtilis, amyloliqueifaciens, licheniformis e polymyxa.
[0048] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos são cepas de Achromobacter spp., por exemplo, Achromobacter denitrificans; Achromobacter insolitus; Achromobacter piechaudii; Achromobacter ruhlandii, Achromobacter spanius, Achromobacter xylosoxidans ou combinações destas.
[0049] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos são cepas de Alcaligenes spp., por exemplo, Alcaligenes aquatilis; Alcaligenes eutrophus; Alcaligenesfaecalis; Alcaligenes latus, Alcaligenes xylosoxidans ou suas combinações.
[0050] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos são cepas de Arthrobacter spp., por exemplo, Arthrobacter globiformis; Arthrobacter nicotianae; Arthrobacter chlorophenolicus ou suas combinações.
[0051] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos são cepas de Bacillus spp., por exemplo, Bacillus alcalophilus, Bacillus alvei, Bacillus aminovorans, Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus aneurinolyticus, Bacillus aquaemaris, Bacillus atrophaeus, Bacillus boroniphilius, Bacillus brevis, Bacillus caldolyticus, Bacillus centrosporus, Bacillus cereus, Bacillus circulans, Bacillus coagulans, Bacillus firmus, Bacillus flavothermus, Bacillus fusiformis, Bacillus globigii, Bacillus infernus, Bacillus larvae, Bacillus laterosporus, Bacillus lentus, Bacillus licheniformis, Bacillus megaterium, Bacillus, mesentericus, Bacillus mucilaginosus, Bacillus mycoides, Bacillus natto, Bacillus pantothenticus, Bacillus polymyxa, Bacillus pseudoanthracis, Bacillus pumilus, Bacillus schlegelii, Bacillus sphaericus, Bacillus sporothermodurans, Bacillus stearothermophillus, Bacillus subtilis, Bacillus thermoglucosidasius, Bacillus thuringiensis, Bacillus vulgatis, Bacillus weihenstephanensis ou suas combinações.
[0052] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos são cepas de Brevibacillus spp., por exemplo, Brevibacillus brevis; Brevibacillus formosus; Brevibacillus laterosporus; ou Brevibacillus parabrevis e suas combinações.
[0053] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos são cepas de Enterobacter spp., por exemplo, Enterobacter aerogenes; Enterobacter amnigenus; Enterobacter asburiae; Enterobacter cancerogenus; Enterobacter cloacae; Enterobacter cowanii; Enterobacter dissolvens; Enterobacter gergoviae; Enterobacter hormaechei; Enterobacter intermedius; Enterobacter kobei; Enterobacter nimipressuralis; Enterobacter pyrinus; Enterobacter sakazakii ou suas combinações.
[0054] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos são cepas de Flavobacterium spp., por exemplo, Flavobacterium columnare; Flavobacterium psychrophilum; Flavobacterium branchiophilum, Flavobacterium aquatile; Flavobacterium ferrugineum; Flavobactenum johnsoniae; Flavobactenum limicola; Flavobactenum micromati; Flavobactenum psychrolimnae ou combinações destes.
[0055] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos são cepas de Paenibacillus spp., por exemplo, Paenibacillus alvei; Paenibacillus amylolyticus; Paenibacillus azotofixans; Paenibacillus cookii; Paenibacillus macerans;Paenibacillus polymyxa; ou Paenibacillus validus e suas combinações.
[0056] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos são cepas de Pseudomonas spp., por exemplo, Pseudomonas abietaniphila; Pseudomonas agarici; Pseudomonas agarolyticus; Pseudomonas alcaliphila; Pseudomonas alginovora; Pseudomonas andersonii; Pseudomonas antarctica; Pseudomonas asplenii; Pseudomonas azelaica; Pseudomonas batumici; Pseudomonas borealis; Pseudomonas brassicacearum; Pseudomonas chloritidismutans; Pseudomonas cremoricolorata; Pseudomonas diterpeniphila; Pseudomonas filiscindens; Pseudomonas frederiksbergensis; Pseudomonas gingeri; Pseudomonas graminis; Pseudomonas grimontii; Pseudomonas halodenitrificans; Pseudomonas halophila; Pseudomonas hibiscicola; Pseudomonas hydrogenovora; Pseudomonas indica; Pseudomonas japonica; Pseudomonas jessenii; Pseudomonas kilonensis; Pseudomonas koreensis; Pseudomonas lini; Pseudomonas lurida; Pseudomonas lutea; Pseudomonas marginata; Pseudomonas meridiana; Pseudomonas mesoacidophila; Pseudomonas pachastrellae; Pseudomonas palleroniana; Pseudomonas parafulva; Pseudomonas pavonanceae; Pseudomonas proteolyica; Pseudomonas psychrophila; Pseudomonas psychrotolerans; Pseudomonas pudica; Pseudomonas rathonis; Pseudomonas reactans; Pseudomonas rhizosphaerae; Pseudomonas salmononii; Pseudomonas thermaerum; Pseudomonas thermocarboxydovorans; Pseudomonas thermotolerans; Pseudomonas thivervalensis; Pseudomonas umsongensis; Pseudomonas vancouverensis; Pseudomonas wisconsinensis; Pseudomonas xanthomarina; Pseudomonas xiamenensis; Pseudomonas aeruginosa; Pseudomonas alcaligenes; Pseudomonas anguilliseptica; Pseudomonas citronellolis; Pseudomonas flavescens; Pseudomonas jinjuensis; Pseudomonas mendocina; Pseudomonas nitroreducens; Pseudomonas oleovorans; Pseudomonas pseudoalcaligenes; Pseudomonas resinovorans; Pseudomonas straminae; Pseudomonas aurantiaca; Pseudomonas chlororaphis; Pseudomonas tragi; Pseudomonas lundensis; Pseudomonas taetrolens; Pseudomonas azotoformans; Pseudomonas brenneri; Pseudomonas cedrina; Pseudomonas congelans; Pseudomonas corrugata; Pseudomonas costantinii; Pseudomonas extremorientalis; Pseudomonas fluorescens; Pseudomonas fulgida; Pseudomonas gessardii; Pseudomonas libanensis; Pseudomonas mandelii; Pseudomonas marginalis; Pseudomonas mediterranea; Pseudomonas migulae; Pseudomonas mucidolens; Pseudomonas orientalis; Pseudomonas poae; Pseudomonas rhodesiae; Pseudomonas synxantha; Pseudomonas tolaasii; Pseudomonas trivialis; Pseudomonas veronii; Pseudomonas denitrificans; Pseudomonas pertucinogena; Pseudomonas fulva; Pseudomonas monteilii; Pseudomonas mosselii; Pseudomonas oryzihabitans; Pseudomonas plecoglossicida; Pseudomonas putida; Pseudomonas balearica; Pseudomonas luteola; Pseudomonas stutzeri; Pseudomonas avellanae; Pseudomonas cannabina; Pseudomonas caricapapyae; Pseudomonas cichorii; Pseudomonas coronafaciens; Pseudomonas fuscovaginae; Pseudomonas tremae; Pseudomonas viridiflava ou suas combinações.
[0057] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos são cepas de Rhodococcus spp.,por exemplo, Rhodococcus baikonurensus; Rhodococcus boritolerans; Rhodococcus equius; Rhodococcus corophilus; Rhodococcus corynebacterioides; Rhodococcus erythropolis; Rhodococcus fascians; Rhodococcus globerulus; Rhodococcus gordoniae; Rhodococcus jostii; Rhodococcus jostii RHA 1; Rhodococcus koreensis; Rhodococcus kroppenstedtii; Rhodococcus maanshanensis; Rhodococcus marinonascens; Rhodococcus opacus; Rhodococcus percolatus; Rhodococcus phenolicus; Rhodococcus polyvorum; Rhodococcus pyridinivorans; Rhodococcus rhodochrous; Rhodococcus rhodnii; Rhodococcus ruber; Rhodococcus triatomae; Rhodococcus tukisamuensis; Rhodococcus wratislaviensis; Rhodococcus yunnanensis; ou Rhodococcus zopfii ou suas combinações.
[0058] Em uma modalidade mais particular, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos são compostas por uma ou mais cepas de Bacillus, uma ou mais cepas de Brevibacillus, uma ou mais cepas de Paenibacillus, uma ou mais cepas de Enterobacter, uma ou mais cepas de Rhodococcus e uma ou mais cepas de Pseudomonas.
[0059] Ainda em uma modalidade mais particular, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos compreendem uma ou mais cepas de Bacillus subtilis, uma ou mais cepas de Bacillus amyloliquefaciens, uma ou mais cepas de Bacillus megaterium, uma ou mais cepas de Bacillus licheniformis, uma ou mais cepas de Bacillus pumilus, uma ou mais cepas de Brevibacillus parabrevis, um ou mais cepas de Enterobacter dissolvens , uma ou mais cepas de Paenibacillus validus, uma ou mais cepas de Pseudomonas monteilii, uma ou mais cepas de Pseudomonas plecoglossicida, uma ou mais cepas de Pseudomonas putida, uma ou mais cepas de Rhodococcus erythropolis e uma ou mais cepas de Rhodococcus pyridinivorans.
[0060] Ainda em outra modalidade, o micróbio ou micróbios determinados são selecionados dentre aqueles que podem ter propriedades de supressão de poeira. Novamente, dependendo do conteúdo microbiano, as concentrações podem variar, está dentro da habilidade daqueles versados na técnica usar uma concentração adequada de um ou mais dos micróbios mencionados acima para uma determinada condição, tais como a supressão de poeira. Em uma modalidade preferencial, um concentrado com teor bacteriano viável (TBV) nos bilhões de organismos por grama pode ser utilizado. Em modalidades particulares, o concentrado das composições divulgadas neste documento pode formar preferencialmente entre 0,5% a 5% em peso da composição, tendo um teor microbiano superior a 50.000 UFC por grama. Em uma modalidade mais particular, os um ou mais micróbios supressores de poeira estarão presentes em uma quantidade entre 1 x102 e 1x1012 CFU/g da composição, particularmente em 1x104 e 1 x1011CFU/g de composição e mais particularmente em 1x105 e 5x1010 CFU/g da composição. Em uma modalidade mais particular os um ou mais micróbios supressores de poeira podem estar presentes em uma quantidade entre 1 x105 e 1 x1010 CFU/g da composição.
[0061] Exemplos de micróbios com capacidades de supressão de poeira (ou seja, um ou mais micróbios capazes de de degradação de hidrocarbonetos) podem incluir uma ou mais cepas bacterianas selecionadas do gênero que consiste em Achromobacter, Acetonema, Actinobacter, Alcaligenes, Alkalibacillus, Ammoniphilus, Amphibacillus, Anaerobacter, Anaerospora, Aneurinibacillus, Anoxybacillus, Arthro- bacter, Bacillus, Brevibacillus, Caldanaerobacter, Caloramator, Caminicella, Cerasibacillus, Clostridium, Clostridiisalibacter, Cohnella, Dendrosporobacter, Desulfotomaculum, Desulfosporomusa, Desulfospo- rosinus, Desulfovirgula, Desulfunispora, Desulfurispora, Enterobacter, Filifactor, Filobacillus, Flavobacterium, Gelria, Geobacillus, Geosporo- bacter, Gracilibacillus, Halonatronum, Heliobacterium, Heliophilum, Laceyella, Lentibacillus, Lysinibacillus, Mahella, Metabacterium, Moorella, Natroniella, Oceanobacillus, Orenia, Ornithinibacillus, Oxalophagus, Oxobacter, Paenibacillus, Paraliobacillus, Pelospora, Pelotomaculum, Piscibacillus, Planifilum, Pontibacillus, Pseudomonas, Propionispora, Rhodococcus, Salinibacillus, Salsuginibacillus, Seinonella, Shimazuella, Sporacetigenium, Sporoanaerobacter, Sporobacter, Sporobacterium, Sporohalobacter, Sporolactobacillus, Sporomusa, Sporosarcina, Sporotalea, Sporotomaculum, Syntrophomonas, Syntrophospora, Tenuibacillus, Tepidibacter, Terribacillus, Thalassobacillus, Thermoacetogenium, Thermoactinomyces, Thermoalkalibacillus, Thermoanaerobacter, Thermoanaeromonas, Thermobacillus, Thermoflavimicrobium, Thermovenabulum, Tuberibacillus, Virgibacillus, Vulcanobacillus, e suas combinações.
[0062] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de supressão de poeira são cepas de Achromobacter spp., por exemplo, Achromobacter denitrificans; Achromobacter insolitus; Achromobacter piechaudii; Achromobacter ruhlandii, Achromobacter spanius, Achromobacter xylosoxidans, ou suas combinações.
[0063] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de supressão de poeira são cepas de Alcaligenes spp., por exemplo, Alcaligenes aquatilis; Alcaligenes eutrophus; Alcaligenes faecalis; Alcaligenes latus, Alcaligenes xylosoxidans ou suas combinações.
[0064] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de supressão de poeira são cepas de Arthrobacter spp., por exemplo, Arthrobacter globiformis; Arthrobacter nicotianae; Arthrobacter chlorophenolicus ou suas combinações.
[0065] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de supressão de poeira são cepas de Bacillus spp., por exemplo, Bacillus alcalophilus, Bacillus alvei, Bacillus aminovorans, Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus aneurinolyticus, Bacillus aquaemaris, Bacillus atrophaeus, Bacillus boroniphilius, Bacillus brevis, Bacillus caldolyticus, Bacillus centrosporus, Bacillus cereus, Bacillus circulans, Bacillus coagulans, Bacillus firmus, Bacillus flavothermus, Bacillus fusiformis, Bacillus globigii, Bacillus infernus, Bacillus larvae, Bacillus laterosporus, Bacillus lentus, Bacillus licheniformis, Bacillus megaterium, Bacillus, mesentericus, Bacillus mucilaginosus, Bacillus mycoides, Bacillus natto, Bacillus pantothenticus, Bacillus polymyxa, Bacillus pseudoanthracis, Bacillus pumilus, Bacillus schlegelii, Bacillus sphaericus, Bacillus sporothermodurans, Bacillus stearothermophillus, Bacillus subtilis, Bacillus thermoglucosidasius, Bacillus thuringiensis, Bacillus vulgatis, Bacillus weihenstephanensis ou suas combinações.
[0066] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de supressão de poeira são cepas de Brevibacillus spp., por exemplo, Brevibacillus brevis; Brevibacillus formosus; Brevibacillus laterosporus; ou Brevibacillus parabrevis e suas combinações.
[0067] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de supressão de poeira são cepas de Enterobacter spp., por exemplo, Enterobacter aerogenes; Enterobacter amnigenus; Enterobacter asburiae; Enterobacter cancerogenus; Enterobacter cloacae; Enterobacter cowanii; Enterobacter dissolvens; Enterobacter gergoviae; Enterobacter hormaechei; Enterobacter intermedius; Enterobacter kobei; Enterobacter nimipressuralis; Enterobacter pyrinus; Enterobacter sakazakii ou suas combinações.
[0068] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de supressão de poeira são cepas de Flavobacterium spp., por exemplo, Flavobacterium columnare; Flavobacterium psychrophilum; Flavobacterium branchiophilum, Flavobacterium aquatile; Flavobacte- rium ferrugineum; Flavobacterium johnsoniae; Flavobacterium limicola; Flavobacterium micromati; Flavobacterium psychrolimnae ou suas combinações.
[0069] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de supressão de poeira são cepas de Paenibacillus spp., por exemplo, Paenibacillus alvei; Paenibacillus amylolyticus; Paenibacillus azotofixans; Paenibacillus cookii; Paenibacillus macerans; Paenibacillus polymyxa; ou Paenibacillus validus ou suas combinações.
[0070] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de supressão de poeira são cepas de Pseudomonas spp., por exemplo Pseudomonas abietaniphila; Pseudomonas agarici; Pseudomonas agarolyticus; Pseudomonas alcaliphila; Pseudomonas alginovora; Pseudomonas andersonii; Pseudomonas antarctica; Pseudomonas asplenii; Pseudomonas azelaica; Pseudomonas batumici; Pseudomonas borealis; Pseudomonas brassicacearum; Pseudomonas chloritidismutans; Pseudomonas cremoricolorata; Pseudomonas diterpeniphila; Pseudomonas filiscindens; Pseudomonas frederiksbergensis; Pseudomonas gingeri; Pseudomonas graminis; Pseudomonas grimontii; Pseudomonas halodenitrificans; Pseudomonas halophila; Pseudomonas hibiscicola; Pseudomonas hydrogenovora; Pseudomonas indica; Pseudomonas japonica; Pseudomonas jessenii; Pseudomonas kilonensis; Pseudomonas koreensis; Pseudomonas lini; Pseudomonas lurida; Pseudomonas lutea; Pseudomonas marginata; Pseudomonas meridiana; Pseudomonas mesoacidophila; Pseudomonas pachastrellae; Pseudomonas palleroniana; Pseudomonas parafulva; Pseudomonas pavonanceae; Pseudomonas proteolyica; Pseudomonas psychrophila; Pseudomonas psychrotolerans; Pseudomonas pudica; Pseudomonas rathonis; Pseudomonas reactans; Pseudomonas rhizosphaerae; Pseudomonas salmononii; Pseudomonas thermaerum; Pseudomonas thermocarboxydovorans; Pseudomonas thermotolerans; Pseudomonas thivervalensis; Pseudomonas umsongensis; Pseudomonas vancouverensis; Pseudomonas wisconsinensis; Pseudomonas xanthomarina; Pseudomonas xiamenensis; Pseudomonas aeruginosa; Pseudomonas alcaligenes; Pseudomonas anguilliseptica; Pseudomonas citronellolis; Pseudomonas flavescens; Pseudomonas jinjuensis; Pseudomonas mendocina; Pseudomonas nitroreducens; Pseudomonas oleovorans; Pseudomonas pseudoalcaligenes; Pseudomonas resinovorans; Pseudomonas straminae; Pseudomonas aurantiaca; Pseudomonas chlororaphis; Pseudomonas fragi; Pseudomonas lundensis; Pseudomonas taetrolens; Pseudomonas azotoformans; Pseudomonas brenneri; Pseudomonas cedrina; Pseudomonas congelans; Pseudomonas corrugata; Pseudomonas costantinii; Pseudomonas extremorientalis; Pseudomonas fluorescens; Pseudomonas fulgida; Pseudomonas gessardii; Pseudomonas libanensis; Pseudomonas mandelii; Pseudomonas marginalis; Pseudomonas mediterranea; Pseudomonas migulae; Pseudomonas mucidolens; Pseudomonas orientalis; Pseudomonas poae; Pseudomonas rhodesiae; Pseudomonas synxantha; Pseudomonas tolaasii; Pseudomonas trivialis; Pseudomonas veronii; Pseudomonas denitrificans; Pseudomonas pertucinogena; Pseudomonas fulva; Pseudomonas monteilii; Pseudomonas mosselii; Pseudomonas oryzihabitans; Pseudomonas plecoglossicida; Pseudomonas putida; Pseudomonas balearica; Pseudomonas luteola; Pseudomonas stutzeri; Pseudomonas avellanae; Pseudomonas cannabina; Pseudomonas caricapapyae; Pseudomonas cichorii; Pseudomonas coronafaciens; Pseudomonas fuscovaginae; Pseudomonas tremae; Pseudomonas viridiflava, ou suas combinações.
[0071] Em outra modalidade, as uma ou mais cepas capazes de supressão de poeira são cepas de Rhodococcus spp.,por exemplo, Rhodococcus baikonurensus; Rhodococcus boritolerans; Rhodococcus equius; Rhodococcus corophilus; Rhodococcus corynebacterioides; Rhodococcus erythropolis; Rhodococcus fascians; Rhodococcus globerulus; Rhodococcus gordoniae; Rhodococcus jostii; Rhodococcus jostii RHA 1; Rhodococcus koreensis; Rhodococcus kroppenstedtii; Rhodococcus maanshanensis; Rhodococcus marinonascens; Rhodococcus opacus; Rhodococcus percolatus; Rhodococcus phenolicus; Rhodococcus polyvorum; Rhodococcus pyridinivorans; Rhodococcus rhodochrous; Rhodococcus rhodnii; Rhodococcus ruber; Rhodococcus triatomae; Rhodococcus tukisamuensis; Rhodococcus wratislaviensis; Rhodococcus yunnanensis; ou Rhodococcus zopfii, ou suas combinações.
[0072] Em uma modalidade mais particular, as uma ou mais cepas capazes de supressão de pó são compostas por uma ou mais cepas de Bacillus, uma ou mais cepas de Brevibacillus, uma ou mais cepas de Paenibacillus, uma ou mais cepas de Enterobacter, uma ou mais cepas de Rhodococcus*e uma ou mais cepas de Pseudomonas.
[0073] Ainda em uma modalidade mais particular, as uma ou mais cepas capazes de supressão de poeira compreendem uma ou mais cepas de Bacillus subtilis, uma ou mais cepas de Bacillus amyloliquefaciens, uma ou mais cepas de Bacillus megaterium, uma ou mais cepas de Bacillus licheniformis, uma ou mais cepas de Bacillus pumilus, uma ou mais cepas de Brevibacillus parabrevis, um ou mais cepas de Enterobacter dissolvens , uma ou mais cepas de Paenibacillus validus, uma ou mais cepas de Pseudomonas monteilii, uma ou mais cepas de Pseudomonas plecoglossicida, uma ou mais cepas de Pseudomonas putida, uma ou mais cepas de Rhodococcus erythropolis e uma ou mais cepas de Rhodococcus pyridinivorans.
[0074] Ainda em uma modalidade mais particular, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos e supressão de poeira são compostas por uma ou mais cepas de Bacillus, uma ou mais cepas de Brevibacillus, uma ou mais cepas de Paenibacillus, uma ou mais cepas de Enterobacter, uma ou mais cepas de Rhodococcus *e uma ou mais cepas de Pseudomonas.
[0075] Ainda em uma modalidade mais particular, as uma ou mais cepas capazes de degradação de hidrocarbonetos e supressão de poeira são selecionadas do grupo que consiste de uma ou mais cepas de Bacillus subtilis, uma ou mais cepas de Bacillus amyloliquefaciens, uma ou mais cepas de Bacillus megaterium, uma ou mais cepas de Bacillus licheniformis, uma ou mais cepas de Bacillus pumilus, uma ou mais cepas de Brevibacillus parabrevis, um ou mais cepas de Enterobacter dissolvens , uma ou mais cepas de Paenibacillus validus, uma ou mais cepas de Pseudomonas monteilii, uma ou mais cepas de Pseudomonas plecoglossicida, uma ou mais cepas de Pseudomonas putida, uma ou mais cepas de Rhodococcus erythropolis e uma ou mais cepas de Rhodococcus pyridinivorans e suas combinações.
[0076] Em outra modalidade particular, as uma ou mais cepas microbianas capazes de supressão de poeira, de acordo com a invenção, são capazes de formar biofilme (por exemplo, cepas bacterianas formadoras de biofilme, preferencialmente espécies de Bacillus formadoras de biofilme). Biofilmes e a capacidade de formar biofilmes são descritos em O'Toole G.A. (2011), "Microtiter Dish Biofilm Formation Assay", Journal of Visualized Experiments, 47; http://www.jove.com/details.php?id=2437, doi: 10.3791/2437.
[0077] Em uma modalidade mais particular, as uma ou mais cepas microbianas capazes de supressão de poeira, de acordo com a invenção, são esporos (ao contrário de células vegetativas). De preferência, as uma ou mais cepas microbianas são esporos bacterianos; mais preferencialmente as uma ou mais cepas microbianas são esporos de Bacillus; ainda mais preferencialmente as uma ou mais cepas microbianas são esporos de Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis, Bacillus amyloliquefaciens ou Bacillus megaterium; ainda mais preferencialmente as uma ou mais cepas microbianas são esporos selecionados do grupo constituído por: Bacillus subtilis; Bacillus licheniformis; Bacillus amyloliquefaciens; Bacillus megaterium; Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis; Bacillus subtilis e Bacillus amyloliquefaciens; Bacillus subtilis e Bacillus megaterium; Bacillus licheniformis e Bacillus amyloliquefaciens; Bacillus licheniformis e Bacillus megaterium; Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus megaterium; Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis e Bacillus amyloliquefaciens; Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis e Bacillus megaterium; Bacillus licheniformis, Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus megaterium; e Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis, Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus megaterium.
[0078] Em uma modalidade particularmente preferencial, as cepas de Bacillus mencionadas acima são selecionadas do grupo consistindo de Bacillus subtilis ATCC 6051 A, Bacillus subtilis NRRL B-50622, Bacillus subtilis ATCC 55406, Bacillus subtilis NRRL B-50136, Bacillus licheniformis ATCC12713, Bacillus licheniformis NRRL B-50623, Bacillus amyloliquifaciens SB3106, Bacillus amyloliquifaciens NRRL B- 50147 e Bacillus megaterium ATCC 14581.
[0079] A fermentação da uma ou mais das cepas microbianas divulgadas neste documento (por exemplo, cepas microbianas capazes de supressão de poeira, micróbios capazes de degradação de hidrocarbonetos ou micróbios capazes de supressão de poeira e degradação de hidrocarbonetos) pode ser realizada utilizando processos de fermentação convencional, como técnicas de cultura líquida aeróbias, cultivo de agitação de frasco e fermentação em larga escala ou em pequena escala (por exemplo, fermentação contínua, em lote, em estado sólido etc.) em laboratório ou fermentadores industriais, e tais processos são bem conhecidos na técnica. Não obstante, o processo de produção utilizado para produzir uma ou mais cepas bacterianas, as uma ou mais cepas bacterianas podem ser usadas diretamente do meio de cultura ou sujeitas a purificação e/ou mais etapas de processo (por exemplo, um processo de secagem).
[0080] Após a fermentação, as uma ou mais cepas bacterianas podem ser recuperadas usando técnicas convencionais (por exemplo, por filtração, centrifugação, etc.). As uma ou mais cepas bacterianas podem alternativamente ser secas (por exemplo, seca por ar, liofilização ou secagem por pulverização a um nível de umidade baixa e armazenar a uma temperatura adequada, por exemplo, temperatura ambiente).
INGREDIENTES BENÉFICOS
[0081] As composições divulgadas neste documento podem incluir um ou mais ingredientes benéficos. A composição pode utilizar outros materiais além de glicerina, o material tendo uma aderência suficiente para unir as partículas de sujeira. Tais materiais incluem guar, óleos sintéticos, resinas, base de lignina e lignosulfonatos, melaço, produtos a base de carboidratos, glicerina, óleos de base vegetal, emulsões de óleo com base, óleos sulfonados, polímeros com base de carbono não ligante, etc. Exemplos não limitantes de ingredientes benéficos incluem um ou mias polímeros, agentes umectantes, tensoativos ou suas combinações.
Polímeros
[0082] Em uma modalidade, as composições descritas neste documento podem incluir ainda um ou mais polímeros. Polímeros para uso na supressão de poeira são bem conhecidos. Exemplos não limitantes de produtos comerciais, incluindo polímeros utilizados para supressão de poeira incluem Dusgon® (DuPont, Austrailia); Soiltac®, Powdered Soiltac®, GorillaSnot®, Durasoil® (Soilworks, AZ, USA). Em uma modalidade, os um ou mais polímeros são um polímero natural (por exemplo, ágar, amido, alginato, pectina, celulose, resinas, etc.), um polímero sintético, um polímero biodegradável (por exemplo, acetato de polivinila policaprolactona, polilactida, poli (álcool vinílico), etc.) ou uma combinação destes.
[0083] Para uma lista não limitante de polímeros úteis para as composições descritas neste documento, ver Pouci, et al, Am. J. Agri. & Biol. Sci., 3(7):299-314 (2008). Em uma modalidade, as composições descritas neste documento compreendem polímeros de carbono com base em reticulação não cruzada, derivados de celulose, celulose, ligninas, lignosulfonatos (ou seja, sulfonatos de lignina, ligninas de sulfito etc) metilcelulose, derivados de metilcelulose, amido, ágar, alginato, pectina, polivinilpirrolidona e suas combinações.
[0084] Ainda em uma modalidade mais particular, uma pequena quantidade (menos de 10% em peso, de preferência menos de 5%, mais preferencialmente menos de 2%, mais preferencialmente menos de 1%, mais preferencialmente menos de 0,5%, mais preferencialmente menos de 0,25%) de um polímero natural é adicionado à composição. Polímeros naturais são bem conhecidos na técnica e podem ser selecionados a partir de muitos polímeros diferentes. Polímeros são compostos ou uma mistura de compostos, consistindo de unidades estruturais repetitivas, criados através de um processo chamado polimerização. Tais polímeros naturais incluem proteínas e ácidos nucleicos, celulose, amido, etc.
[0085] Em uma modalidade particular, um lignossulfonato pode ser adicionado à composição. Mais detalhadamente, as ligninas são polímeros complexos naturais que são produzidos geralmente como um co-produto da indústria de papel, as ligninas sendo separadas das árvores por um processo de polpação química. Lignosulfonatos são também conhecidos como sulfonatos de lignina e ligninas de sulfito são produtos da polpação de sulfito. Outras tecnologias de deslignificação podem incluir o uso de um tratamento de vapor de alta pressão ou orgânico solvente para remover ligninas de plantas.
[0086] Como foi mencionado anteriormente, a lignina é um polímero natural muito complexo, a estrutura química exata não sendo conhecida. Propriedades físicas e químicas podem variar dependendo da tecnologia de extração. Lignosulfonatos, normalmente, têm sido utilizados por suas propriedades dispersantes, de ligação, comple- xantes e emulsificantes. Ligninas têm sido utilizadas há anos e extensos estudos foram realizados para testar o impacto de lignina no ambiente. Até à data, ligninas foram demonstradas como seguras e não prejudiciais a plantas, animais e vida aquática quando adequadamente fabricadas e aplicadas. Além disso, verificou-se que lignosulfonatos são essencialmente não-tóxicos e não irritantes, não mutagênicos ou tóxicos, podendo ser amplamente posto em contato com produtos alimentícios para animais e humanos.
[0087] Surpreendentemente, foi constatado que o uso do lignossulfonato com os micróbios é uma maneira muito eficiente e eficaz em termos de custo para limpeza de substratos contendo hidrocarbonetos e/ou supressão de poeira. Sem se limitar a qualquer teoria particular, acredita-se que o lignossulfonatos fornecem uma fonte de alimento prontamente disponível para os micróbios e o lignossulfonato também ajuda na limpeza. Como tal, os micróbios estão em um estado saudável e ativo quando colocados em contato com os hidrocarbonetos sendo, portanto, capazes de reativarem-se muito rapidamente e assim, sendo altamente eficazes.
[0088] Como descrito acima, o conteúdo microbiano pode variar e novamente, está dentro da habilidade daqueles versados na técnica usar uma concentração adequada para uma determinada condição. Em uma modalidade preferencial, um concentrado com teor bacteriano viável (TBV) nos bilhões de organismos por grama pode ser utilizado. Após a mistura com o lignossulfonato, o concentrado pode formar preferencialmente entre 0,5% a 5% em peso da composição e com um teor microbiano superior a 50.000 UFC por grama. As várias cepas de microrganismos podem degradar e desintoxicar uma grande faixa de alifáticos substituídos e não substituídos e hidrocarbonetos aromáticos.
[0089] Em uma determinada modalidade, a água e glicerina líquida compõem uma porção substancial da composição com o polímero natural, lignossulfonato e um ou mais dos micróbios descritos neste documento sendo adicionado em quantidades substancialmente menores.
[0090] Em outra modalidade, as composições descritas neste documento podem incluir adicionalmente uma ou mais resinas (por exemplo, resina de pinheiro, resina de árvore, âmbar, etc.). Ainda em outra modalidade, as composições compreendem, água, glicerina líquida, lignossulfonato, um ou mais dos micróbios descritos neste documento e uma ou mais resinas.
a-Hidroxiácidos (AH as)
[0091] Os a-Hidroxiácidos, ou alfa-hidroxiácidos (AHAs), são uma classe de compostos químicos que consistem de um ácido carboxílico substituído com um grupo hidroxila no carbono adjacente. Eles podem ocorrer naturalmente ou ser sintéticos. Exemplos não limitantes de AHAs incluem ácido glucólico, ácido láctico, ácido cítrico e ácido mandélico.
[0092] Em uma modalidade, as composições descritas neste documento podem incluir ainda um ou AHAs. Em uma determinada modalidade, as composições descritas neste documento compõem um AHA selecionado do grupo constituído por ácido glicólico, ácido láctico, ácido cítrico, ácido mandélico e suas combinações. Em uma determinada modalidade, as composições descritas neste documento compreendem adicionalmente o ácido glicólico. Em outra modalidade as composições descritas neste documento incluem ácido láctico. Ainda em outra modalidade, as composições descritas neste documento incluem o ácido glicólico e ácido láctico.
Enzimas
[0093] Uma ou mais enzimas podem estar presentes em uma composição da invenção. As uma ou mais enzimas podem ser úteis para degradar um ou mais contaminantes (por exemplo, hidrocarbonetos).
[0094] As enzimas especialmente contempladas incluem proteases, alfa-amilases, celulases, lipases, oxidases/peroxidases, pectate liases e mananases ou suas misturas.
[0095] Proteases: Proteases apropriados incluem aquelas de origem animal, vegetal ou microbiana. Origem microbiana é preferencial. Mutantes projetados de proteína ou quimicamente modificadas estão incluídas. A protease pode ser uma serina protease ou uma metaloprotease, de preferência uma protease microbiana alcalina ou uma protease tripsina. Exemplos de proteases alcalinas são subtilisinas, especialmente aquelas derivadas de Bacillus, por exemplo, subtilisina Novo, subtilisina Carlsberg, subtilisina 309, subtilisina 147 e subtilisina 168 (descritas em WO 89/06279). São exemplos de proteases do tipo tripsina são tripsina (por exemplo, de origem bovina ou suína) e a protease de Fusarium descrita em WO 89/06270 e WO 94/25583.
[0096] Exemplos de proteases úteis são as variantes descritas em WO 92/19729, WO 98/20115, WO 98/20116 e WO 98/34946, especialmente as variantes com substituições em uma ou mais das seguintes posições: 27, 36, 57, 76, 87, 97, 101, 104, 120, 123, 167, 170, 194, 206, 218, 222, 224, 235 e 274. Enzimas de protease preferidas disponíveis comercialmente incluem ALCALASE™, SAVINASE™, PRIMASE™, DURALASE™, DYRAZYM™, ESPERASE™, EVERLASE™, POLARZYME™ e KANNASE™, LIQUANASE™ (Novozymes A/S), MAXATASE™, MAXACAL™, MAXAPEM™, PROPERASE™, PURAFECT™, PURAFECT OxP™, FN2™, e FN3™ (Genencor International Inc.).
[0097] Lipases: As lipases adequadas incluem aquelas de origem bacteriana ou fúngica. Mutantes projetados de proteína ou quimicamente modificados estão incluídos. Exemplos de lipases úteis incluem lipases de Humicol (sinônimo Thermomyces), e.g., de H. lanuginosa (T. lanuginosus) como descrito em EP 258 068 e EP 305 216 ou de H. insolens como descrito em WO 96/13580, uma lipase Pseudomonas, por exemplo, de P. alcaligenes ou P.pseudoalcaligenes (EP 218 272), P. cepacia (EP 331 376), P. stutzeri (GB 1.372.034), P. fluorescens, Pseudomonas sp. cepa SD 705 (WO 95/06720 e WO 96/27002), P. wisconsinensis (WO 96/12012), uma lipase Bacillus por exemplo, de B. subtilis (Dartois et al., 1993, Biochemica et Biophysica Acta 7737:253-360), B. stearothermophilus (JP 64/744992) ou B. pumilus (WO 91/16422).
[0098] Outros exemplos são variantes de lipase como os descritos em WO 92/05249, WO 94/01541, EP 407 225, EP 260 105, WO 95/35381, WO 96/00292, WO 95/30744, WO 94/25578, WO 95/14783, WO 95/22615, WO 97/04079 e WO 97/07202.
[0099] Enzimas de lipase preferidas comercialmente disponíveis incluem LIPOLASE™ e LIPOLASE ULTRA™, LIPOZYME™ e LIPEX™ (Novozymes A/S).
[00100] Cutinase: O método da invenção pode ser executado na presença de cutinase classificada em EC 3.1.1.74.
[00101] A cutinase usada de acordo com a invenção pode ser de qualquer origem. De preferência as cutinases são de origem microbiana, em especial de origem bacteriana, fúngica ou de levedura.
[00102] Cutinases são enzimas capazes de degradar a cutina. Em uma modalidade preferencial, a cutinase é derivada de uma cepa de Aspergillus, em particular Aspergillus oryzae, uma cepa de Alternaria, em particular Alternaria brassicicola, uma cepa de Fusarium, em particular Fusarium solani, Fusarium solani pisi, Fusarium roseum culmorum ou Fusarium roseum sambucium, uma cepa de Helminthosporum, em particular Helminthosporum sativum, uma cepa de Humicola, em particular Humicola insolens, uma cepa de Pseudomonas, em particular Pseudomonas mendocina, ou Pseudomonas putida, uma cepa de Rhizoctonia, em particular Rhizoctonia solani, uma cepa de Streptomyces, em particular Streptomyces scabies ou uma cepa de Ulocladium, em particular Ulocladium consortiale. Em uma modalidade mais preferencial, a cutinase é derivada de uma cepa de Humicola insolens, em particular a cepa Humicola insolens DSM 1800. Cutinase de Humicola insolens é descrita em WO 96/13580 incorporado neste documento por referência. A cutinase pode ser uma variante, como, por exemplo, uma das variantes divulgadas em WO 00/34450 e WO 01/92502, que são incorporados neste documento por referência. As variantes preferenciais de cutinase incluem variantes listadas no Exemplo 2 do WO 01/92502, que é incorporado neste documento especificamente por referência.
[00103] Cutinases comerciais preferenciais incluem NOVOZYM™ 51032 (disponível junto à Novozymes A/S, Dinamarca).
[00104] O método da invenção pode ser executado na presença de fosfolipase classificado como EC 3.1.1.4 e/ou EC 3.1.1.32. Conforme usado neste documento, o termo fosfolipase é uma enzima que tem atividade para fosfolipídios. Os fosfolipídios, tais como a lecitina ou fosfatidilcolina, consistem em glicerol esterificado com dois ácidos graxos em uma posição exterior (sn-1) e posição intermediária (sn-2) e esterificado com ácido fosfórico na terceira posição; o ácido fosfórico, por sua vez, pode ser esterificado para um amino-álcool. As fosfolipases são enzimas que participam na hidrólise dos fosfolipídeos. Vários tipos de atividade fosfolipase podem ser distinguir, incluindo fosfolipases A1 e A2 que hidrolisam um grupo acil graxo (na posição sn-1 e sn-2, respectivamente) para formar lisofosfolipídeo; e lisofosfolipase (ou fosfolipase B), que podem hidrolisar o grupo acilo gordo remanescente em lisofosfolipídeo. A fosfolipase C e fosfolipase D (fosfodiesterase) liberam diacil glicerol ou ácido fosfatídico, respectivamente.
[00105] O termo fosfolipase inclui enzimas com atividade de fosfolipase, por exemplo, fosfolipase A (A1 ou A2), atividade de fosfolipase B, atividade de fosfolipase C ou atividade de fosfolipase D. O termo "fosfolipase A" usado neste documento em conexão com uma enzima da invenção destina-se a cobrir uma enzima com atividade de Fosfolipase A1 e/ou Fosfolipase A2. A atividade da fosfolipase pode ser fornecida por enzimas que têm outras atividades também, como, por exemplo, uma lipase com atividade fosfolipase. A atividade da fosfolipase pode, por exemplo, ser de uma lipase com atividade secundária de fosfolipase. Em outras modalidades da invenção, a atividade da enzima fosfolipase é fornecida por uma enzima que tem essencialmente apenas a atividade fosfolipase e em que a atividade da enzima fosfolipase não é uma atividade secundária.
[00106] A fosfolipase pode ser de qualquer origem, por exemplo, de origem animal (como, por exemplo, mamíferos), por exemplo, do pâncreas (por exemplo, pâncreas bovina ou suína) ou veneno abelha ou veneno de cobra.
[00107] De preferência a fosfolipase pode ser de origem microbiana, por exemplo, a partir de fungos filamentosos, leveduras ou bactérias, tais como o gênero ou espécie Aspergillus, por exemplo, A. niger, Dictyostelium, por exemplo, D. discoideum; Mucor, por exemplo, M. javanicus, M. mucedo, M. subtilissimus; Neurospora, por exemplo, N. crassa; Rhizomucor, por exemplo, R. pusillus; Rhizopus, por exemplo, R. arrhizus, R. japonicus, R. stolonifer, Sclerotinia, por exemplo, S. libertiana; Trichophyton, por exemplo, T. rubrum; Whetzelinia, por exemplo, W. sclerotiorum; Bacillus, por exemplo, B. megaterium, B. subtilis; Citrobacter, por exemplo, C. freundii; Enterobacter, por exemplo, E. aerogenes, E. cloacae; Edwardsiella, E. tarda; Erwinia, por exemplo, E. herbicola; Escherichia, por exemplo, E. coli; Klebsiella, por exemplo, K. pneumoniae; Proteus, por exemplo, P. vulgaris; Providencia, por exemplo, P. stuartii; Salmonella, por exemplo, S. typhimurium; Serratia, por exemplo, S. liquefasciens, S. marcescens; Shigella, por exemplo, S. flexneri; Streptomyces, por exemplo, S. violeceoruber, Yersinia, por exemplo, Y. enterocolitica. Dessa forma, a fosfolipase pode ser fúngica, por exemplo, da classe Pyrenomycetes, tais como o gênero Fusarium, como uma cepa de F. culmorum, F. heterosporum, F. solani ou uma cepa de F. oxysporum. A fosfolipase também pode ser de uma cela de fungo filamentoso do gênero Aspergillus, tais como uma cepa de Aspergillus awamori, Aspergillus foetidus, Aspergillus japonicus, Aspergillus niger e Aspergillus oryzae.
[00108] A fosfolipase preferidas são derivadas de uma cepa de Humicola, especialmente de Humicola lanuginosa. A fosfolipase pode ser uma variante, como, por exemplo, uma das variantes divulgadas no documento de n° WO 32758/00, que são incorporadas neste documento por referência. As variantes de fosfolipase preferencial incluem variantes listadas no Exemplo 5 do documento de n° WO 32758/00, que é incorporado neste documento especificamente por referência. Em outra modalidade preferencial, a fosfolipase é uma descrita no documento de n° WO 04/111216, especialmente as variantes listadas na tabela no Exemplo 1.
[00109] Em outra modalidade preferencial, a fosfolipase é derivada de uma cepa de Fusarium, especialmente Fusarium oxysporum. A fosfolipase pode ser aquela relacionada ao documento de n° WO 98/026057 exibida em SEQ ID:2 derivada de Fusarium oxysporum DSM 2672 ou suas variantes.
[00110] Em uma modalidade preferencial da invenção, a fosfolipase é uma fosfolipase A1 (EC.3.1.1.32). Em uma modalidade preferencial da invenção, a fosfolipase é uma fosfolipase A2 (EC.3.1.1.4.).
[00111] Exemplos de fosfolipases comerciais incluem LECITASE™ e LECITASE™ ULTRA, YIELSMAX ou LIPOPAN F (disponível junto à Novozymes A/S, Dinamarca).
[00112] Amilases: As amilases adequadas (alfa ou beta) incluem aquelas de origem bacteriana ou fúngica. Quimicamente modificadas ou mutantes de proteína projetada estão incluídas. As amilases incluem, por exemplo, alfa-amilases obtidas de Bacillus, por exemplo, uma cepa especial de B. licheniformis, descrita em mais detalhes no documento de n° GB 1.296.839 ou as cepas de Bacillus sp. divulgadas no documento de n° WO 95/026397 ou WO 00/060060.
[00113] Exemplos de amilases útil são as variantes descritas no documento de n° WO 94/02597, WO 94/18314, WO 96/23873, WO 97/43424, WO 01/066712, WO 02/010355, WO 02/031124 e WO 2006/002643 (cujas referências são todas incorporadas por referência).
[00114] As amilases comercialmente disponíveis são DURAMYL™, TERMAMYL™, TERMAMYL ULTRA™, NATALASE™, STAINZYME™, STAINZYME ULTRA™, FUNGAMYL™ e BAN™ (Novozymes A/S), RAP I DAS E™ e PURASTAR™ (junto à Genencor International Inc.).
[00115] Celulases: As celulases adequadas incluem aquelas de origem bacteriana ou fúngica. Quimicamente modificadas ou mutantes de proteína projetada estão incluídas. Celulases adequados incluem celulases dos gêneros Bacillus, Pseudomonas, Humicola, Fusarium, Thielavia, Acremonium, por exemplo, os fungos celulases produziram a partir de Humicola insolens, Thielavia terrestris, thermophila Myceliophthora e Fusarium oxysporum divulgados nas Patente de n° U.S. 4.435.307, Patente de n° 5.648.263, Patente de n° 5.691.178, Patente de n° 5.776.757, no documento de n° WO 89/09259, no documento de n° WO 96/029397 e no documento de n° WO 98/012307.
[00116] As celulases especialmente adequadas são as celulases alcalinas ou neutras que têm benefícios de cuidado de cor. Os exemplos de tais celulases são as celulases descritas no documento de n° EP 0 495 257, EP 0 531 372, WO 96/11262, WO 96/29397, WO 98/08940. Outros exemplos são variantes da celulase, conforme descritas no documento de n° WO 94/07998, EP 0 531 315, Patente de n° U.S. 5.457.046, Patente de n° U.S. 5.686.593, Patente de n° U.S. 5.763.254, WO 95/24471, WO 98/12307 e WO 1999/001544. As celulases comercialmente disponíveis incluem CELLUZYME™, CELLUCLAST™, CAREZYME™, ENDOLASE™, RENOZYME™ (Novozymes A/S), CLAZINASE™ e PURADAX HA™, ACCELERASE™ 1000 (Genencor International Inc.) e KAC-500(B)™ (Kao Corporation).
[00117] Peroxidases/Oxidases: As peroxidases/oxidases apropriadas incluem aquelas de origem vegetal, bacteriana ou fúngica. Quimicamente modificadas ou mutantes de proteína projetada estão incluídas. Os exemplos de peroxidases uteis incluem peroxidases de Coprinus, por exemplo, a partir de C. cinereus e variantes respectivas como aquelas descritas no documento de n° WO 93/24618, WO 95/10602 e WO 98/15257. As peroxidases comercialmente disponíveis incluem Guardzym™ e Novozym™ 51004 (Novozymes A/S).
[00118] Pectato liases (também chamadas de poligalacturonata liases): Os exemplos de pectato liases incluem pectato liases que foram clonadas a partir de diferentes gêneros de bactérias tais como Erwinia, Pseudomonas, Klebsiella e Xanthomonas, assim como de Bacillus subtilis (Nasser et al., 1993, FEBS Letts. 335:319-326) e Bacillus sp. YA-14 (Kim et al., 1994, Biosci. Biotech. Biochem. 58:947949). Purificação de pectato liases com atividade máxima na faixa de pH de 8-10 produzida por Bacillus pumilus (Dave e Vaughn, 1971, J. Bacteriol. 108:166-174), B. polymyxa (Nagel e Vaughn, 1961, Arch. Biochem. Biophys. 93:344-352), B. stearothermophilus (Karbassi e Vaughn, 1980, can. J. Microbiol. 26:377-384), Bacillus sp. (Hasegawa e Nagel, 1966, J. Food Sci. 31: 838-845) e Bacillus sp. RK9 (Kelly e Fogarty, 1978, Can. J Microbiol. 24:1164-1172) também foram descritos. Qualquer um dos acima, assim como as pectato liases termoestáveis e/ou independentes de cátion divalente, pode ser usado na prática da invenção. Em modalidades preferenciais, as pectato liases compreendem a sequência de aminoácidos de uma pectato liases divulgada em Heffron et al., 1995, Mol. Plant-Microbe Interact. 8: 331-334 e Henrissat et al., 1995, Plant Physiol. 107: 963-976. As pectato liases especificamente contempladas são divulgadas no documento de n° WO 99/27083 e WO 99/27084. Outra pectato liases especificamente contemplada derivada de Bacillus Iicheniformis é divulgada como SEQ ID:2 na Patente de n° U.S. 6.284.524 (cujo documento é incorporado aqui neste documento por referência). As variantes de pectato liases especificamente contempladas são divulgadas no documento de n° WO 02/006442, especialmente as variantes divulgadas nos Exemplos no documento de n° WO 02/006442 (cujo documento é incorporado neste documento por referência).
[00119] Os exemplos de pectato liases alcalinas comercialmente disponíveis incluem BIOPREP™ e SCOURZYME™ L junto à Novozymes A/S, Denmark.
[00120] Mananase: Exemplos de mananases (EC 3.2.1.78) incluem mananases de origem bacteriana e fúngica. Uma modalidade específica, a mananase é derivada de uma cepa do gênero de fungo filamentoso Aspergillus, preferencialmente Aspergillus niger ou Aspergillus aculeatus (WO 94/25576). O documento de n° WO 93/24622 divulga uma mananase isolada de Trichoderma reesei.
[00121] As mananases também foram isoladas de várias bactérias, incluindo organismos Bacillus. Por exemplo, Talbot et al, 1990, Appl. Environ. Microbiol. 56(11):3505-3510 descreve uma beta-mananase derivada de Bacillus stearothermophilus. Mendoza et al., 1994, World J. Microbiol. Biotech. 10(5): 551-555 descreve uma beta-mananase derivada de Bacillus subtilis. O documento de n° JP-A-03047076 divulga uma beta-mananase derivada de Bacillus sp. O documento de n° JP-A-63056289 descreve a produção de uma beta-mananase alcalina e termoestável. O documento de n° JP-A-63036775 se relaciona ao microrganismo Bacillus FERM P-8856 que produz beta- mananase e beta-manosidase. O documento de n° JP-A-08051975 divulga beta-mananases alcalina a partir de alkalophilic Bacillus sp. AM-001. Uma mananase purificada a partir de Bacillus amyloliquefaciens é divulgada no documento de n° inWO 97/11164. O documento de n° WO 91/18974 descreve uma hemicelulase como glucanase, xilanase ou mananase ativa. Contemplou-se a família alcalina de 5 e 26 mananases derivadas de Bacillus agaradhaerens, Bacillus Iicheniformis, Bacillus halodurans, Bacillus clausii, Bacillus sp. e Humicola insolens divulgadas no documento de n° WO 99/64619. Contemplou-se especialmente que os Bacillus sp. mananases divulgadas nos Exemplos no documento de n° WO 99/64619, cujo documento é incorporado neste documento por referência.
[00122] Exemplos das mananases comercialmente disponíveis incluem MANNAWAY™ disponível junto à Novozymes A/S, Dinamarca.
Estabilizantes
[00123] Se uma ou mais enzimas estiver/estiverem presentes na composição cujo a mesma/as mesmas podem ser estabilizados usando agentes de estabilização convencionais, por exemplo, um poliol tal como propilenoglicol ou glicerol, um açúcar ou álcool de açúcar, ácido láctico, ácido bórico ou um derivado de ácido bórico, por exemplo, um derivado de éster de borato aromático tal como 4- formilfenilborónico ácido e a composição pode ser formulada conforme descrito, por exemplo, nos documentos de n° WO 92/19709 e WO 92/19708.
Agentes umectantes
[00124] Em uma modalidade, as composições descritas neste documento podem incluir ainda um ou mais agentes umectantes. Os agentes umectantes são comumente usados em solos, solos particularmente hidrofóbicos, para obter propriedades de infiltração e/ou penetração controladas em um solo. O agente umectante pode ser um adjuvante, óleo, tensoativo, tampão, acidificante ou uma combinação desses. Em uma modalidade, o agente umectante é um tensoativo. Em uma modalidade, o agente umectante é um ou mais tensoativos não iônicos, um ou mais tensoativos aniônicos ou uma combinação dos mesmos. Em ainda outra modalidade, o agente umectante é um ou mais tensoativos não iônicos.
[00125] Os tensoativos apropriados para as composições descritas neste documento são fornecidos na seção "Tensoativos".
Tensoativos
[00126] Os tensoativos apropriados para as composições descritas neste documento podem ser tensoativos não-iônicos (por exemplo, semi polar e/ou aniônicos, catiônicos ou zwitteriônico). Os tensoativos podem molhar e emulsionar solo(s) e/ou terra(s). Prevê-se que os tensoativos usados na composição descrita neste documento têm baixa toxicidade para qualquer microrganismos contidos na formulação. Prevê-se ainda mais que os tensoativos usados na composição descrita têm uma baixa fitotoxicidade (isto é, o grau de toxicidade de ao qual uma substância ou uma combinação das substâncias tem em uma planta). Um tensoativo único ou uma mescla dos vários tensoativos podem ser usados.
Tensoativos Aniônicos
[00127] Os Tensoativos aniônicos ou as misturas de tensoativos aniônicos e não iônicos também podem ser usados nas composições. Os tensoativos aniônicos são tensoativos que têm uma fração hidrofílica em um estado aniônico ou negativamente carregado em solução aquosa. As composições descritas neste documento podem incluir um ou mais tensoativos aniônicos. O(s) tensoativo(s) aniônico(s) pode(m) ser ou tensoativos aniônicos solúveis em água, tensoativos aniônicos insolúvel em água ou uma combinação de tensoativos aniônicos solúveis em água e insolúveis tensoativos aniônicos insolúveis em água. Os exemplos não limitantes de tensoativos aniônicos incluem ácidos sulfônicos, esteres de ácido sulfúrico, ácidos carboxílicos e sais dos mesmos. Os exemplos não limitantes dos tensoativos aniônicos solúveis em água são exemplos de sulfatos de alquilo, sulfatos de éter de alquilo, sulfatos de éter de alquilo de amido, sulfatos de alquil-aril-poliéter, sulfatos de alquilarilo, sulfonatos de alquilarilo, sulfatos de monoglicéridos, sulfonatos de alquilo, sulfonatos de alquilamida, sulfonatos de alquilarilo, sulfonatos de benzeno, sulfonatos de tolueno, sulfonatos de xileno, sulfonato de cumeno, sulfonatos de alquil benzeno, sulfonatos de alquil difeniloxido, sulfonatos de alfa-olefina, sulfonatos de alquil naftaleno, sulfonatos de parafina, sulfonatos de lignina, sulfossuccinatos de alquilo, sulfossuccinatos etoxilados, sulfossuccinatos de éter de alquilo, sulfossuccinatos de alquilamida, sulfosuccinamato de alquilo, sulfoacetatos de alquilo, fosfatos de alquilo, esteres de fosfato, fosfatos de éteres de alquilo, sarconsinates de acilo, isetionatos de acilo, tauratos de N-acilo, N-acil-N-alquiltauratos, carboxilatos de alquilo ou uma combinação destes.
Tensoativos Não lônicos
[00128] Os tensoativos não iônicos são tensoativos que não têm carga elétrica quando dissolvidos ou dispersos em meio aquoso. Em pelo menos uma modalidade da composição descrita neste documento, um ou mais tensoativos não iônicos são usados visto que os mesmos fornecem a umectação desejada e as ações de emulsificação e não inibem significativamente a atividade e a estabilidade do esporo. O(s) tensoativo(s) não iônico(s) pode(m) ser ou tensoativos não iônicos solúveis em água, tensoativos não iônicos insolúveis em água ou uma combinação dos tensoativos não iônicos solúveis em água e dos tensoativos não iônicos insolúveis em água.
Tensoativos não iônicos insolúveis em água
[00129] Os exemplos não limitantes de tensoativos não iônicos insolúveis em água incluem alquil e aril: éteres de glicerol, éteres de glicol, etanolamidas, sulfoanilamidas, álcoois, amidas, etoxilatos de álcool, ésteres de glicerol, ésteres de glicol, etoxilatos de éster de glicerol e de ésteres de glicol, poliglicósidos de alquilo com base em açúcar, ácidos gordos polioxietilenados, condensados de alcanola- mina, alcanolamidas, glicóis acetilénicos terciários, mercaptanos polioxietilenados, ésteres de ácidos carboxílicos, polioxiproileno glicóis polioxietilenados, ésteres gordos de sorbitano ou combinações desses. Também se inclui os copolímeros de bloco EO/PO (OE é óxido de etileno, PO é óxido de propileno), polímeros e copolímeros EO, poliaminas e polivinilpinolidonas.
Tensoativos não iônicos solúveis em água
[00130] Os exemplos não limitantes dos tensoativos não iônicos solúveis em água incluem etoxilados de álcool de ácido graxo sorbitano e etoxilados de éster de ácido graxo sorbitano.
Combinação de tensoativos não iônicos
[00131] Em uma modalidade, as composições descritas neste documento incluem pelo menos um ou mais tensoativos não iônicos. Em uma modalidade, as composições compreendem pelo menos um tensoativo não iônico insolúvel em água e pelo menos um tensoativo não iônico solúvel em água. Em ainda outra modalidade, as composições compreendem uma combinação de tensoativos não iônicos que têm cadeias de hidrocarbonetos de substancialmente o mesmo comprimento.
Outros tensoativos
[00132] Em outra modalidade, as composições descritas neste documento podem incluir tensoativos de organosilicone, antiespu- mantes com base em silicone usados como tensoativos em antiespumantes com base em silicone e com base em óleo mineral. Em outra modalidade, as composições descritas neste documento também podem incluir sais metálicos alcalinos de ácidos gordos (por exemplo, sais de metais alcalinos solúveis em água e/ou sais de metais alcalinos de ácidos gordos insolúveis em água).
Agentes anti-congelamento
[00133] Em uma modalidade, as composições descritas neste documento podem incluir ainda um ou mais agentes anticongelantes. Os exemplos não limitantes de agentes anticongelantes incluem etileno glicol, propileno glicol, ureia, glicerina e combinações dos mesmos.
MÉTODOS
[00134] Em outro aspecto, os métodos de uso de microrganismos para supressão de poeira, degradação de hidrocarbonetos ou ambos são divulgados. Em uma modalidade particular, o método inclui a supressão de poeira que compreende aplicar a um substrato um ou mais microrganismos descritos neste documento (por exemplo, microrganismos capazes de supressão de poeira, micróbios capazes de degradação de hidrocarbonetos, etc.). Em uma modalidade particular, a etapa de aplicação inclui aplicar a uma estrada, superfície (por exemplo, uma superfície de alto tráfego como um caminho ou trilha, independentemente da capacidade da superfície para suportar um tráfego de veículos motorizado) ou substrato que compreende poeira ou sujeira (por exemplo, uma estrada de minas, um canteiro de obras, percurso de trilha, pista de corridas, superfície de corrida de animais, tais como uma pista de cavalo, estoques, áreas de despejo, aterros, etc.; em outras palavras, qualquer área que precise de supressão de poeira) uma ou mais das composições descritas neste documento.
[00135] Em outra modalidade, o método inclui a degradação de hidrocarbonetos compreendendo aplicar a um substrato um ou mais microrganismos descritos neste documento. Em uma modalidade particular, a etapa de aplicação inclui a aplicação a uma estrada, superfície ou substrato que compreende um ou mais hidrocarbonetos (por exemplo, uma estrada de minas, um canteiro de obras, percurso de trilha, pista de corridas, superfície de corrida de animais, tal como uma pista de cavalo, etc.) uma ou mais das composições descritas neste documento.
[00136] Em outra modalidade, o método inclui supressão de poeira e degradação de hidrocarbonetos compreendendo aplicar a um substrato um ou mais microrganismos descritos neste documento. Em uma modalidade particular, a etapa de aplicação inclui a aplicação a uma estrada, superfície ou substrato compreendendo poeira e sujeita de um ou mais hidrocarbonetos (por exemplo, uma estrada de minas, um canteiro de obras, percurso de trilha, pista de corridas, superfície de corrida de animais, tal como uma pista de cavalo, etc.) uma ou mais das composições descritas neste documento.
[00137] A aplicação da composição à superfície de estrada é importante, quando o tratamento de uma estrada for contemplado. A superfície da estrada pode ser classificada e, então, pode ter água aplicada sobre a mesma. A superfície é, de preferência, compactada após a aplicação da água. Subsequentemente, a composição será aplicada à superfície de estrada. Preferencialmente, a estrada não deve ter qualquer tráfego por aproximadamente 24 horas após a aplicação da composição. A etapa de aplicação pode ser realizada por qualquer método conhecido na técnica. Os exemplos não limitantes de aplicação à estrada, superfície ou substrato compreendendo poeira incluem pulverização (por exemplo, uma barra de spray e bomba, etc.), encharcamento ou gotejamento em uma estrada, superfície ou substrato compreendendo poeira. Em uma modalidade mais particular, a etapa de aplicação é repetida (por exemplo, mais de uma vez, como a etapa de contato é repetida duas vezes, três vezes, quatro vezes, cinco, seis vezes sete vezes, oito vezes, nove vezes, dez vezes, etc.).
[00138] Em uma modalidade, a composição é aplicada para a estrada usando uma barra de spray e uma bomba. A aplicação é geralmente a uma taxa dentre 5.000 a 10.000 galões por km de superfície de estrada (embora isso possa variar dependendo da composição do leito da estrada). A aplicação precisa ser feita de modo a cobrir completamente a estrada. Geralmente, três ou quatro aplicações por ano seriam suficiente para suprimir totalmente a poeira. A etapa de aplicação pode ocorrer a qualquer momento que a poeira precisar ser suprimida, os hidrocarbonetos precisarem ser degradados ou ambos. Em uma modalidade, a etapa de aplicação ocorre após as partículas de sujeira/poeira estarem suspensas no ar. Em ainda outra modalidade, a etapa de aplicação ocorre antes das partículas da sujeira/poeira estejam suspensas no ar. Em ainda outra modalidade, a etapa de aplicação ocorre após os hidrocarbonetos contaminarem uma estrada, superfície ou substrato. Em ainda outra modalidade, a etapa de aplicação ocorre antes dos hidrocarbonetos contaminarem uma estrada, superfície ou substrato. Em uma modalidade preferencial, a etapa de aplicação ocorre após as partículas de sujeira/poeira estarem suspensas no ar e após os hidrocarbonetos contaminarem uma superfície de estrada ou substrato. Em outra modalidade preferencial, a etapa de aplicação ocorre antes das partículas de sujeira/poeira estarem suspensas no ar e após os hidrocarbonetos contaminarem uma superfície de estrada ou substrato. Em ainda uma outra modalidade preferencial, a etapa de aplicação ocorre após as partículas de sujeira/poeira estarem suspensas no ar e antes dos hidrocarbonetos contaminarem uma superfície de estrada ou substrato. Em ainda uma outra modalidade preferencial, a etapa de aplicação ocorre antes das partículas de sujeira/poeira estarem suspensas no ar e antes dos hidrocarbonetos contaminarem uma superfície de estrada ou substrato.
[00139] Em uma modalidade, a superfície de solo, a superfície de estrada ou o substrato retém formação reduzida de poeira após um mês, de preferência, dois meses, com mais preferência, três meses da aplicação da composição da invenção sobre a superfície do solo, superfície de estrada ou substrato.
EXEMPLOS
[00140] Os exemplos a seguir são fornecidos para fins ilustrativos e não se destinam a limitar o escopo da invenção conforme reivindicado neste documento. Quaisquer variações nos exemplos exemplificados que ocorrerem ao versado na técnica são destinados a cair no escopo da presente invenção.
[00141] As cepas microbianas usadas nos exemplos foram quantidades iguais de Bacillus subtilis NRRL B-50622, Bacillus subtilis NRRL B-50136, Bacillus licheniformis NRRL B-50623, Bacillus amyloliquifaciens SB3106, e Bacillus megaterium ATCC 14581. Todas as cepas estão disponíveis junto à Novozymes.
[00142] Ao menos que indicado do contrário, os produtos químicos, os tampões e os substratos foram produtos comerciais de, pelo menos, grau reagente.
EXEMPLO 1 Ensaio de Campo I
[00143] A composição foi aplicada à estrada usando uma barra de spray e uma bomba. Nas condições testadas, a aplicação foi feita a uma taxa dentre 5.000 a 10.000 galões por km de superfície de estrada (embora isso possa variar dependendo da composição do leito da estrada). A aplicação foi feita de modo a cobrir completamente a estrada. Geralmente, três ou quatro aplicações por ano seriam suficiente para suprimir totalmente a poeira.
[00144] Uma fórmula de supressor de poeira foi misturada de acordo com a seguinte formulação:
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[00145] Os micróbios de supressão de poeira eram uma mistura de esporos de Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis, Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus megaterium. A concentração de esporos total final foi de aproximadamente 3x107 CFU/mL.
[00146] O objetivo do teste de campo realizado de 26 de março de 2012 até 22 de abril de 2012 foi avaliar a capacidade e a eficácia do supressor de poeira para controlar a emissão de poeira em um local de mineração (em uma elevação de 3.800 a 5.200 metros). Estabeleceu-se a linha de base de emissão de poeira e o supressor de poeira foi aplicado sobre uma superfície de 200 m x 33 m de uma estrada de transporte de mina. A emissão de poeira seguinte à aplicação do supressor de poeira foi monitorada cerca de uma semana (8 dias) após a aplicação do supressor de poeira e quase um mês (25 dias) após a aplicação.
MONITOR DE POEIRA
[00147] O monitoramento em tempo real da poeira foi realizado usando um DUSTTRAK™ DRX Aerosol Monitor 8533 que pode, simultaneamente, medir as concentrações de fração de massa segregada por tamanho medido correspondente a frações de tamanho PM1, PM2.5, Respirável, PM10 e PM Total. A faixa de concentração de aerossol do monitor é 0,001 a 150 mg/m3 (ou ppm).
MEDIÇÕES DE EMISSÃO DE POEIRA REALIZADAS
[00148] A emissão de poeira foi medida usando dois tipos diferentes de medição: 1. Monitoramento móvel - tendo o monitor instalado na parte traseira de uma caminhonete, conforme descrito na Tabela 1. 2. Monitoramento estático - tendo um caminhão de mina que passa a cerca de 1,5 a 2,5 metros do monitor localizado na beira da estrada e descrito na Tabela 1.
[00149] As condições usadas para cada tipo de medição estão resumidas na Tabela 1 e as características das estradas estão resumidas na Tabela 2.Tabela 1. Tipos de medição.
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Tabela 2. Descrição das estradas monitoradas.
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RESULTADOS
[00150] Os resultados das medições são mostrados na Tabela 3 e nas figuras anexadas.Tabela 3. Medições de poeira em ppm com tamanhos de partícula média.
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ANÁLISE DE DADOS
[00151] Para o monitoramento de poeira estática, a concentração média foi calculada usando os valores armazenados pelo monitor a cada segundo durante a passagem do caminhão de mina próximo ao monitor localizado na beira da estrada. Para o monitoramento de poeira móvel, a concentração média de poeira foi calculada usando o valor armazenado pelo monitor a cada segundo durante o momento em que a pick-up foi conduzida a 40 km/h.
Monitoramento de Emissão de Poeira
[00152] As medidas mais importantes podem ser resumidas usando as concentrações médias (Figura 1) e máximas (Figura 2) de poeira medida como PM2.5, PM10 e PM Total para cada estrada monitorada usando o monitoramento móvel, antes da aplicação do produto, uma semana depois e um mês depois.
[00153] É interessante observar que o monitoramento móvel das estradas secas (primeiro grupo de dados na Figura 2) indicou as concentrações máximas de poeira acima do limite do monitor (> 150 mg/m3). Para as outras medições, as tendências similares foram observadas para todas as frações de tamanho, para ambas as concentrações máximos e médias e para ambos o monitoramento estático e móvel.
[00154] Os resultados indicam claramente que, embora a emissão de poeira total seja reduzida, por um período muito curto de tempo, por cerca de 60% por aplicação de água na estrada (média: 21 mg/m3 em vez de 72 mg/m3), a aplicação do supressor de poeira é significativamente mais eficiente, com supressão de poeira duradoura esperada e imediata. Na verdade, uma semana após a aplicação, as concentrações médias de 0,3, 0,3 e 0,2 mg/m3 foram calculadas para as frações de tamanho PM Total, PM10 e PM2.5, respectivamente. Além disso, a Figura 2 indica uma baixa concentração máxima de PM Total de e 2,2 mg/m3 (monitoramento móvel) na estrada tratada, uma semana após a aplicação. É importante salientar que a concentração média de poeira emitida na estrada tratada com o inibidor de poeira (0,3 mg/m3) é significativamente menor do que o limite de concentração de poeira no local de trabalho geralmente estabelecido em 15 mg/m3 para PM Total e 5 mg/m3 para poeiras respiráveis (PM10). Os dados relataram no último grupo de cada uma das Figuras 1 e 2, indicam que uma emissão de poeira total média tão baixa quanto 2,99 mg/m3 foi observada um mês após a aplicação do supressor de poeira. Esse valor ainda está abaixo do limite mencionado anteriormente.
[00155] Os leitos de estrada no local da mina são bem construídos e preparados para se submeterem a manutenção de poeira, daí a escolha para os testes. A formulação base do produto conforme relatada neste documento é bem adaptada às condições locais da mina. O programa provou a entrega de desempenho e forneceu redução de custos, também mostrou muitas vantagens, entre outros, i) reduzindo amplamente os níveis de poeira (superando os padrões e normas PPM mais exigentes), ii) tornado estradas mais seguras para o tráfego pesado durante condições de congelamento, iii) fortalecendo e endurecendo leitos de estrada, iv) evitando o uso de água e produtos químicos nocivos, v) exigindo muito menos aplicações frequentes em comparação aos produtos tradicionais e vi) permitiu à equipe adquirir conhecimento no campo.
[00156] A aplicação de água foi o meio mais óbvio de gerenciamento de poeira ao redor do mundo e, claro, no local da mina, e existem vários bocais de neblina e nevoeiro disponíveis para essa finalidade. No entanto, a extensão da supressão de poeira oferecida por esse método é insuficiente e o efeito é de curta duração, conforme indicado pela alta concentração de poeira medida na estrada mina molhada; 26 a 43 mg/m3, que ultrapassa amplamente as normas de emissão de poeira comuns nos locais de trabalho. Além disso, com a escassez de água em algumas áreas e os custos envolvidos na aplicação frequente de água nas estradas, a solução do supressor de poeira oferece uma alternativa de escolha para controlar a emissão de poeira das estradas de transporte de mina assim como de estoques e outras fontes de foco dentro da operação de mineração.
[00157] A aplicação do supressor de poeira minimiza o risco para a saúde e segurança dos trabalhadores, tanto em forma de visibilidade reduzida em estradas de transporte ou problemas respiratórios causados por poeira inalada, cujas consequências são críticas para as operações do dia a dia de mineração. O uso de ingredientes tóxicos e ecológicos na formulação dos produtos de controle de poeira também garante mínimas consequências ambientais das atividades de controle de poeira pelos operadores.
[00158] A redução da emissão de poeira através da aplicação do supressor de poeira endereçaria as preocupações que emergiram após um estudo em construção em local de mina destacar possíveis danos ambientais às geleiras nas proximidades. Controlar a emissão de poeira associada às operações de mineração vai minimizar a concentração de poeira no ar, o que passa para as geleiras e mitiga o risco associado a um derretimento das geleiras.
[00159] O uso do supressor de poeira também ajudará a aumentar a produtividade e a economia nas operações de mineração. Os altos níveis de poeira podem debilitar a produtividade e a rentabilidade da operação colocando uma ameaça às partes móveis dos equipamentos de mineração necessários para operar a mina, o que pode levar a reparos caros e tempo de inatividade ou reduzir a visibilidade para os trabalhadores, o que obriga os veículos que viajam nas estradas de transporte empoeiradas a dirigir muito mais devagar.
[00160] O componente microbiano da formulação de supressor de poeira oferece benefícios adicionais a longo prazo como biorreme- diação, regeneração do solo, crescimento vegetativo e melhorada a "viscosidade" que fornece estradas mais fortes e mais unidas.
EXEMPLO 2 Ensaio de Campo II
[00161] Outro ensaio de campo foi realizado no continente africano, essencialmente, conforme descrito no Exemplo 1, com a exceção do polímero na transportadora e um protocolo de tratamento otimizado para a variação no leito de estrada. Neste campo de teste o leito de estrada tinha um maior teor de argila do que no Exemplo 1. A formulação de supressor de poeira foi testada em uma área de 3.750 m2 e as velocidades de condução para as duas medições de monitoramento foram aumentadas para 50 km/h.
[00162] O PMTotal foi reduzido para < 0,4 ppm, correspondendo a uma redução de PM de 88% e 63%, respectivamente, para a zona seca e a zona molhada. A zona seca era uma área da estrada onde nada tinha sido aplicado durante o período de testes, enquanto que a zona molhada era uma área pulverizada com água duas vezes por dia durante o período de testes.
EXEMPLO 3 Formulação de Esporos
[00163] O experimento foi conduzido para demonstrar o efeito de supressão de poeira dos esporos bacterianos entregues ao solo em um transportador líquido.
MATERIAIS
[00164] Sieved Slotsgrus® (Stenrand Grusgrav, Dinamarca), tamanho de partícula < 1 mm (autoclavado e seco); Filtro de seringa de Minisart® HighFlow de 0,45 μm com filtro de membrana de polietersulfona (PES) - filtro de 28mm, n° de pedido. 16537.FORMULAÇÃO DO TRANSPORTADOR
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ESPOROS BACTERIANOS Bacillus subtilis Bacillus licheniformis Bacillus amyloliquefaciens Bacillus megaterium
[00165] A concentração de inóculo total final foi de aproximadamente 7x107CFU/mL.Tubos de centrifuga cônicos de 50 mL
MÉTODOS
[00166] Os experimentos foram realizados conforme descrito abaixo: 1. Quatro furos de 1,5 mm foram perfurados em cada um dos tubos de centrífuga de 50 mL. Os buracos foram posicionados na linha de 20 mL e distribuídos uniformemente ao redor do tubo. 2. 15,0 g do solo foi pesado de cada tubo. 3. Para cada um dos tubos de 660 μL de ou força máxima ou transportador diluído ± formulação de esporo foi adicionado (de acordo com a configuração na Tabela 4). 4. Os tubos foram tampados e misturados por agitação vigorosa durante 5 segundos. 5. Os tubos foram incubados sem as tampas durante uma semana a 30 °C. 6. Após a incubação os filtros pré-pesados foram fixados na parte superior com Parafilm®. A saída do filtro foi conectada à linha de vácuo. O vácuo foi acionado ao máximo e o tubo foi exposto a um tratamento físico mediante vórtice por 60 seg. a 3.000 rpm. 7. Depois do desafio de poeira, a quantidade de poeira capturada no filtro foi monitorada por pesagem. Tabela 4. Os tubos de 1-6 (bloco a) e 13-20 (bloco c) incluíram o transportador de força máxima. Os tubos de 7-12 incluíram o trans-portador de força a 40% (diluído em água)(bloco b). A coluna de bloco indica a classificação necessária para a modelagem estatística.
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RESULTADOS
[00167] Um total de 20 amostras foram avaliadas em três execuções separadas (bloco a, b, c na Tabela 4). A saída foi analisada usando SAS JMP® tendo os dados classificados em blocos de acordo com a execução e ajustar um modelo com padrão dos quadrados mínimos para alcançar níveis de poeira comparáveis entre as execuções. Os resultados são mostrados na Tabela 5.Tabela 5: A quantidade de poeira (mg) capturada em um filtro de 0,45 μm, na presença ou na ausência de esporos. Cada valor é uma média de 10 amostras.
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CONCLUSÃO
[00168] Os dados mostram que os esporos microbianos podem aumentar significativamente a capacidade de supressão de poeira de um transportador líquido.
EXEMPLO 4 Formulação de transportador não glicerol
[00169] O experimento foi conduzido para avaliar o efeito de supressão de poeira dos esporos bacterianos entregues ao solo em um transportador líquido que suporta crescimento dos esporos bacterianos.
MATERIAIS
[00170] Sieved Slotsgrus® (Stenrand Grusgrav, Dinamarca), tamanho de partícula < 1 mm (autoclavado e seco)
FORMULAÇÃO DO TRANSPORTADOR
[00171] caldo de TY 50% v/v
[00172] caldo de TY 10% v/v ESPOROS BACTERIANOS Bacillus subtilis Bacillus licheniformis Bacillus amyloliquefaciens Bacillus megaterium
[00173] A concentração de inóculo total final foi de aproximadamente 7x107CFU/mL.
[00174] Tubos de centrifuga cônicos de 50 mL
MÉTODOS
[00175] Os experimentos foram realizados conforme descrito abaixo: 1. Quatro furos de 1,5 mm foram perfurados em cada um dos tubos de centrífuga de 50 mL. Os buracos foram posicionados na linha de 20 mL e distribuídos uniformemente ao redor do tubo. 2. 15,0 g do solo foi pesado de cada tubo. 3. Para cada um dos tubos 660 de μL de ou transportador de 50% v/v ou de 10% v/v ± formulação de esporo foi adicionada. 4. Os tubos foram tampados e misturados por agitação vigorosa durante 5 segundos. 5. Os tubos foram incubados durante uma semana a 30 °C com duas adições repetidas de TY-caldo fresco na mesma concentração que a adição inicial. 6. Após a incubação uma saída foi acoplada a um medidor de partícula portátil (Lighthouse 3016) e a poeira foi monitorada como partículas entre 2,0 μm e 5,0 μm relatado como o número de partículas/m3. Cada medição coletou amostra de ~1 L de ar (equivalente a 21 segundos de coleta de ar). Os tubos foram expostos a um tratamento físico mediante a vórtice a 300 rpm. 7. A configuração experimental é mostrada na Tabela 6. Tabela 6. Os tubos foram numerados de 1-12.
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RESULTADOS
[00176] Um total de 12 amostras foram avaliadas em uma única execução. A saída foi analisada usando SAS JMP® e ajustando um modelo com padrão dos quadrados mínimos. Os resultados são mostrados na Tabela 7.Tabela 7. A quantidade média das partículas de poeira (entre 2,0 e 5,0 μm) por m3 de ar liberado após a utilização de vórtice a 300 rpm e coletar ~1 L de ar para quantificação - com ou sem tratamento com esporos.
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CONCLUSÃO
[00177] Os dados mostram que o tratamento com esporos microbianos em um transportador não glicerol pode reduzir significativamente a quantidade de partículas liberadas a partir de uma amostra de solo, que foi exposto a um tratamento físico (vórtice).
EXEMPLO 5 Supressão de poeira de solo
[00178] O experimento foi conduzido para demonstrar o efeito de supressão de poeira dos esporos bacterianos entregues ao solo em um transportador líquido.
MATERIAIS
[00179] Solo de umidade de ambiente
FORMULAÇÃO DE SUPRESSOR DE POEIRA
[00180] Usou-se a composição de supressão de poeira do Exemplo 1.
[00181] Um controle com apenas glicerol bruto (47%) foi empregado como controle sem esporos microbianos, denotados sem esporos microbianos
MÉTODOS
[00182] Os experimentos foram realizados conforme descrito abaixo: 1. 1,1 mL de duas formulações diferentes foi misturada, usando uma espátula, com 25 g de solo. Três repetições foram preparadas para cada ponto no tempo, resultando em um total de 12 amostras. 2. As amostras foram cobertas com folha de alumínio perfurada e incubadas a 32 °C durante ou uma ou duas semanas. 3. A emissão de poeira foi avaliada largando a amostra através de um tubo de 5 pés de altura e 6" de largura tendo um Monitor de Rastreamento de Poeira montado dois terços para baixo. 4. Os resultados são monitorados como concentração ppm máxima.
RESULTADOS
[00183] Um total de 12 amostras foram avaliadas ao longo das duas semanas, em paralelo com amostras de 25 g de solo sem o glicerol bruto e os esporos (controle negativo). A saída foi analisada usando SAS JMP ® e ajuste de um modelo com padrões mínimos quadrados. Os resultados são mostrados na Tabela 8.Tabela 8. A concentração média de partículas de poeira (ppm) liberadas depois de deixar cair a amostra de solo através do tubo de 5 pés de altura, com ou sem tratamento com esporos. Os dados são classificados por semanas de incubação. A leitura máxima no equipamento é de 150 ppm.
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CONCLUSÃO
[00184] Os dados mostram que o tratamento com esporos microbianos pode reduzir significativamente a quantidade de partículas liberadas a partir de uma amostra de solo, que foi exposto a um tratamento físico (vórtice).
EXEMPLO 6 Supressão de poeira de carvão
[00185] O experimento foi conduzido para demonstrar o efeito de supressão de poeira em materiais além dos baseados em sílica, conforme foi mostrado nos outros exemplos. Esse exemplo é para mostrar o efeito de supressão de poeira quando se aplica esporos microbianos em um transportador líquido para partículas de carvão.
MATERIAIS
[00186] Poeira de carvão de umidade de ambiente
FORMULAÇÃO DE SUPRESSOR DE POEIRA
[00187] A composição de supressão de poeira do Exemplo 1 foi usada. Um controle com apenas glicerol bruto (47%) foi empregado como controle sem esporos microbianos, denotados sem esporos microbianos
MÉTODOS
[00188] Os experimentos foram realizados conforme descrito abaixo: 1. 1,1 mL de duas formulações diferentes foi misturada, usando uma espátula, com 25 g de poeira de carvão. Três repetições foram preparadas para cada tratamento, resultando em um total de 6 amostras. 2. As amostras foram cobertas com folha de alumínio perfurada e incubadas a 32 °C durante uma semana. 3. A emissão de poeira foi avaliada largando a amostra através de um tubo de 5 pés de altura e 6" de largura tendo um Monitor de Rastreamento de Poeira montado dois terços para baixo. 4. Os resultados são monitorados como concentração ppm máxima.
RESULTADOS
[00189] Um total de 6 amostras foram avaliadas. A saída foi analisada usando SAS JMP ® e ajuste de um modelo com padrões mínimos quadrados. Os resultados são mostrados na Tabela 9.
[00190] Tabela 9. A concentração média de partículas de poeira (ppm) liberadas depois de deixar cair a amostra de solo através do tubo de 5 pés de altura, com ou sem tratamento com esporos. A leitura máxima no equipamento é de 150 ppm.
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CONCLUSÃO
[00191] Os dados mostram que o tratamento com esporos microbianos pode reduzir significativamente a quantidade de partículas liberadas a partir de uma amostra de poeira de carvão, que foi exposto a um tratamento físico (vórtice).
EXEMPLO 7 Efeito do estado de crescimento das bactérias
[00192] O experimento foi conduzido para avaliar o efeito de supressão de poeira das bactérias em relação ao seu estado de crescimento. Esse exemplo compara os esporos às células de crescimento exponenciais. O efeito foi avaliado em TY-caldo como transportador para garantir crescimento exponencial contínuo das células bacterianas.
MATERIAIS
[00193] Sieved Slotsgrus® (Stenrand Grusgrav, Dinamarca), tamanho de partícula < 1 mm FORMULAÇÃO DO TRANSPORTADOR TY: caldo de TY 10% v/v COMPOSIÇÃO BACTERIANA Bacillus subtilis Bacillus licheniformis Bacillus amyloliquefaciens Bacillus megaterium A concentração de inóculo total final dos esporos e células de crescimento exponencial foi de aproximadamente 7x107 CFU/mL. Tubos de centrifuga cônicos de 50 mL
MÉTODOS
[00194] Os experimentos foram realizados conforme descrito abaixo: 1. Quatro furos de 1,5 mm foram perfurados em cada um dos tubos de centrífuga de 50 mL. Os buracos foram posicionados na linha de 20 mL e distribuídos uniformemente ao redor do tubo. 2. 15,0 g do solo foi pesado de cada tubo. 3. Uma cultura bacteriana foi preparada e cresceu para alcançar a fase de crescimento exponencial no caldo TY, sobre a qual foi centrifugada e o sobrenadante foi descartado. 4. Para cada um dos tubos 660 μL de transportador ± formulação bacteriana foi adicionada. 5. Os tubos foram tampados e misturados por agitação vigorosa durante 5 segundos. 6. Os tubos foram incubados durante uma semana a 30°C com duas adições repetidas de transportador fresco sem bactérias. 7. Após a incubação uma saída foi acoplada a um medidor de partícula portátil (Lighthouse 3016) e a poeira foi monitorada como partículas entre 2,0 μm e 5,0 μm relatado como o número de partículas/m3. Cada medição coletou amostra de ~1 L de ar (equivalente a 21 segundos de coleta de ar). Os tubos foram expostos a um tratamento físico mediante a vórtice a 300 rpm. 8. O plano experimental é mostrado na Tabela 10. Tabela 10: Os tubos foram numerados de 1-9.
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RESULTADOS
[00195] Um total de 9 amostras foram avaliadas em uma única execução. Os resultados são mostrados na Tabela 11 Tabela 11. A quantidade média de partículas de poeira (entre 2,0 e 5,0 μm) por m3 de ar liberado após a utilização de vórtice a 300 rpm e recolher ~1 L de ar para quantificação, com ou sem tratamento com bactérias nos diferentes estados crescimento e TY-caldo como transportador.
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CONCLUSÃO
[00196] Os dados mostram que o tratamento com esporos microbianos pode reduzir significativamente a quantidade de partículas liberada a partir de uma amostra de solo, que foi exposta a um tratamento físico (vórtice) e cujo efeito é reduzido caso as bactérias inoculas não sejam de origem de esporos.
[00197] Será entendido que o Relatório Descritivo e os Exemplos são ilustrativos das presentes modalidades e que outras modalidades dentro do espírito e do escopo das modalidades reivindicadas se sugerirão aos versados na técnica. Embora essa invenção seja descrita em conjunto com formas específicas e modalidades das mesmas, seria observado que várias modificações que não sejam as acima discutidas acima podem ser invocadas sem se afastar do espírito ou do escopo da invenção, como definido na reivindicação anexadas. Por exemplo, os equivalentes podem ser substituídos por aqueles especificamente descritos e em certos casos, aplicações específicas das etapas podem ser revertidas ou interpostas sem se afastar do espírito ou o escopo para a invenção, conforme descrito nas reivindicações anexadas.

Claims (14)

1. Composição líquida de supressão de poeira para aplicação sobre um substrato, caracterizada pelo fato de que compreende: um veículo líquido, e entre 10 a 60% em peso de glicerina, entre 1 a 10% em peso de lignossulfonato e entre 1*102 a 1*1012 UFC/g de uma ou mais cepas bacterianas formadoras de esporos de supressão de poeira, sendo que a uma ou mais cepas bacterianas formadoras de esporos supressoras de poeira compreendem uma ou mais cepas de Bacillus.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri-zada pelo fato de que a uma ou mais cepas de Bacillus compreende uma ou mais cepas bacterianas de Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis, Bacillus amyloliquefaciens ou Bacillus megaterium.
3. Composição, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a uma ou mais cepas bacterianas formadoras de esporos de supressão de poeira é selecionada a partir do grupo que consiste em: Bacillus subtilis; Bacillus licheniformis; Bacillus amyloliquefaciens; Bacillus megaterium; Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis; Bacillus subtilis e Bacillus amyloliquefaciens; Bacillus subtilis e Bacillus megaterium; Bacillus licheniformis e Bacillus amyloliquefaciens; Bacillus licheniformis e Bacillus megaterium; Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus megaterium Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis e Bacillus amyloliquefaciens; Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis e Bacillus megaterium; Bacillus licheniformis, Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus megaterium; e Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis, Bacillus amyloliquef- aciens e Bacillus megaterium.
4. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o veículo líquido compreende água.
5. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o referido veículo líquido é uma solução aquosa.
6. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um polímero natural selecionado dentre um grupo que consiste em ágar, amido, alginato, pectina, celulose, resinas e qualquer combinação dos mesmos.
7. Método para supressão, redução ou impedir a formação de poeira em um subtrato, caracterizado pelo fato de que compreende a aplicação da composição de supressão de poeira, como definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, sobre o substrato, sendo que o substrato é uma estrada não pavimentada ou a superfície do solo.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o substrato é uma estrada não pavimentada.
9. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a referida estrada não pavimentada é uma estrada de mineração.
10. Método, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracte-rizado pelo fato de que a referida composição de supressão de poeira é aplicada a uma taxa dentre 5.000 a 10.000 galões por km.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a referida composição de supressão de poeira é deixada repousar na referida estrada não pavimentada por pelo menos 24 horas antes do tráfego ser permitido passar na referida estrada não pavimentada.
12. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o substrato é a superfície do solo.
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a superfície do solo é uma superfície de estrada.
14. Método, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que retém a formação de poeira reduzida após um mês após a aplicação da composição na superfície do solo.
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