BR112014024446B1

BR112014024446B1 - FRITADEIRA DE GORDURA PROFUNDA, DETECTOR, METODO DE CONTROLE DE UM NfVEL DE LfQUIDO

Info

Publication number: BR112014024446B1
Application number: BR112014024446-4A
Authority: BR
Inventors: John P. Gardner; Steven J. Savage
Original assignee: Pitco Frialator, Inc.
Priority date: 2012-03-31
Filing date: 2013-03-20
Publication date: 2020-11-17
Also published as: CA2868790A1; ES2698507T3; AU2013240104A1; US20160270595A1; US20130295245A1; WO2013148425A2; EP2831552A2; EP2831552A4; CA2868790C; BR112014024446A2; AU2013240104B2; EP2831552B8; WO2013148425A3; US10390658B2; EP2831552B1; MX343051B; MX2014011832A; US9357881B2

Abstract

FRITADEIRA DE GORDURA PROFUNDA, DETECTOR, MÉTODO DE CONTROLE DE UM NÍVEL DE LÍQUIDO Trata-se de um detector configurado para monitorar indiretamente um nível de líquido dentro de um recipiente. 0 detector inclui um sensor de temperatura e um elemento produtor de calor próximo ao sensor de temperatura. Uma carcaça é disposta ao redor do sensor de temperatura e elemento produtor de calor, a carcaça é configurada para ser disposta dentro de um recipiente e para fornecer uma barreira entre o líquido disposto dentro do recipiente e cada um dentre o sensor de temperatura e o elemento produtor de calor. O elemento produtor de calor é configurado para transferir o calor gerado no mesmo para a carcaça e o sensor é configurado para medir uma temperatura superficial do elemento produtor de calor.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS DE DEPÓSITO CORRELATOS

[0001] Este pedido reivindica a prioridade do pedido provisório de patente n° US 61/618.780 depositado em 31 de março de 2012 e do pedido provisório de patente n° US 61/619.389 depositado em 2 de abril de 2012 e do pedido não provisório de patente n° US 13/804.124, depositado em 14 de março 2013, a totalidade de cada um é, por meio desta, completamente incorporada a titulo de referência no presente documento.

CAMPO TÉCNICO

[0002] A revelação em questão refere-se às fritadeiras de gordura profundas comerciais ou outras peças de restaurante ou equipamento industrial em que um liquido aquecido é mantido dentro de uma banda normal. Os detectores de nivel convencionais, como boias e similares são conhecidos por terem várias desvantagens.

BREVE SUMÁRIO

[0003] Uma primeira modalidade representativa da revelação fornece uma fritadeira de gordura profunda com um sistema de detecção de nivel de liquido. A fritadeira inclui uma cuba adequada para conter um volume de liquido de cozimento. A cuba está em comunicação térmica com uma fonte de calor que está configurada para fornecer calor para o liquido de cozimento quando disposto dentro da cuba. Um detector de nivel de liquido é disposto dentro da cuba, em que o detector de nivel de liquido compreende um elemento produtor de calor e um sensor de temperatura disposto próximo ao elemento produtor de calor e configurado para fornecer um primeiro sinal de saida representativo de uma temperatura superficial do elemento produtor de calor.

[0004] Uma segunda modalidade representativa da revelação fornece um detector configurado para monitorar indiretamente um nivel de liquido dentro de um recipiente. O detector inclui um sensor de temperatura e um elemento produtor de calor próximo ao sensor de temperatura. Uma carcaça é disposta ao redor do sensor de temperatura e do elemento produtor de calor. A carcaça é configurada para ser disposta dentro de um recipiente e para fornecer uma barreira entre liquido disposta dentro do recipiente e cada um do sensor de temperatura e do elemento produtor de calor. O elemento produtor de calor é configurado para transferir o calor gerado no mesmo para a carcaça e o sensor é configurado para medir uma temperatura superficial do elemento produtor de calor.

[0005] Uma terceira modalidade representativa da revelação fornece um método de controle de um nivel de liquido dentro de uma cuba de cozimento. O método inclui as etapas de fornecer uma cuba configurada para receber um volume de liquido e fornecer um detector de nivel de liquido dentro da cuba. O detector de nivel de liquido compreende um elemento produtor de calor e um sensor de temperatura disposto próximo ao elemento produtor de calor e configurado para fornecer um primeiro sinal de saida representativo de uma temperatura superficial do elemento produtor de calor. O método compreende adicionalmente a etapa de fornecer um controlador que energiza e desenergiza seletivamente o elemento produtor de calor e recebe o primeiro sinal de saida. Ademais, o método inclui energização do elemento produtor de calor e desenergização do elemento produtor de calor após o primeiro sinal de saida chegar tanto a um valor predeterminado ou um valor de estado substancialmente estacionário. 0 método, então, mede a taxa de alteração do primeiro sinal de saida após o elemento produtor de calor ser desenergizado, compara a taxa de medida de alteração do primeiro sinal de saida com uma faixa de valor de referência e, então, determina a presença ou ausência de liquido próximo ao detector de nivel de liquido com base na comparação entre a taxa de medida de alteração do primeiro sinal de saida e a faixa de valor de referência.

[0006] As vantagens do sistema revelado se tornarão mais evidente aos versados na técnica a partir da descrição a seguir das modalidades que têm sido mostradas e descritas por meio de ilustração. Conforme será compreendido, outras modalidades e diferentes modalidades são contempladas e os detalhes revelados são capazes de modificação em vários aspectos. Consequentemente, os desenhos e a descrição devem ser considerados como ilustrativos em natureza e não como restritivos.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0007] A Figura 1 é uma vista esquemática em perspectiva de uma fritadeira com o uso de um sistema de detecção de nivel de liquido de cozimento.

[0008] A Figura 2 é uma vista em perspectiva dentro de uma cuba da carcaça do sistema de detecção de nivel.

[0009] A Figura 3 é uma vista frontal da vista da Figura 2.

[00010] A Figura 4 é uma vista em corte transversal lateral do sistema detector de nivel de cozimento disposto dentro de uma cuba que mostra um nivel de liquido acima da carcaça.

[00011] A Figura 5 é a vista da Figura 4 que mostra um nivel de liquido abaixo da carcaça.

[00012] A Figura 6 é um fluxograma que mostra as etapas operacionais do sistema de controle para controlar o nivel de liquido dentro da cuba.

DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS E AS MODALIDADES PREFERENCIAIS PRESENTES

[00013] Voltando-se agora para as Figuras 1 a 6, é fornecido um sistema de detecção de nivel de liquido de cozimento 1. O sistema de detecção de nivel de cozimento 1 inclui um detector de nivel de liquido que é normalmente disposto dentro de, ou se estende para o interior de, um recipiente que aloja um volume de liquido de cozimento. Em algumas modalidades, o recipiente pode ser uma cuba 20 que é disposta sob uma fritadeira de gordura profunda comercial 10, conforme mostrado esquematicamente na Figura 1. Em outras modalidades, o detector de nivel de liquido pode ser disposto dentro de outros tipos de recipientes associados aos outros eletrodomésticos de cozimento (ou, de fato também, outros tipos de máquinas) em que o nivel de liquido de cozimento (ou outro liquido disposto dentro do recipiente) é normalmente aquecido acima da temperatura ambiente e é de preferência normalmente mantido acima de um nivel do recipiente especifico ou dentro de uma faixa de nivel especifica. Conforme será prontamente entendido por um indivíduo de conhecimento comum na técnica perante a análise do presente relatório descritivo e dos desenhos, o sistema de detecção de nível de cozimento é prontamente utilizado com uma fritadeira de gordura profunda em que o líquido de cozimento, como óleo, é continuamente perdido da cuba devido a mesma emergir dentro do produto alimentício que é cozido dentro da mesma. Consequentemente, o nível de óleo dentro da cuba de cozimento das fritadeiras convencionais precisa ser monitorado manualmente de maneira periódica durante os períodos de uso pesado e os operadores de cozinha precisam com frequência preencher manualmente a cuba de cozimento com óleo fresco. 0 sistema de detecção de nível cozimento instantâneo fornece um sinal automático que o nível de óleo caiu abaixo de um certo nível (que pode ser definido pelo fabricante ou pelo usuário) , que permite o reabastecimento automático do óleo para o interior da cuba ou um alarme para o operador de cozinha que o óleo necessita ser adicionado à cuba.

[00014] Por questão de brevidade, o sistema de detecção de nível cozimento é discutido abaixo com relação ao usar com uma fritadeira de gordura profunda comercial 10. Os exemplos de outro equipamento que podem se beneficiar do sistema de detecção de nível cozimento revelado no presente documento são retermalizadores, fornos de massa e similares e um indivíduo de conhecimento comum na técnica entenderia prontamente quaisquer modificações adequadas ao sistema revelado no presente documento para a aplicação com outro equipamento que possa se beneficiar desse sistema, com uma análise cuidadosa do presente relatório descritivo e das Figuras. A fritadeira 10 usada com o sistema de detecção de nivel cozimento pode ser uma fritadeira convencional (mostrada esquematicamente na Figura 1), com um alojamento 12 que sustenta uma cuba 20. A fritadeira 10 inclui um aquecedor 18 (tanto um queimador elétrico ou ao gás) para fornecer continua ou ciclicamente o calor para o liquido de cozimento Z (Figuras 3, 4, 5) disposto dentro da cuba 20. A cuba 20 pode receber uma cesta (não mostrada) que contém o produto alimenticio dentro do liquido de cozimento aquecido (como óleo) para cozer a comida e, então, pode ser removida para remover facilmente o produto alimenticio do liquido de cozimento. A fritadeira 10 pode ter um painel de controle 15 que permite o usuário inserir ao controle as funções cozimento da fritadeira 10. O painel de controle 15 pode se comunicar com um sistema de controle 110 (mostrado esquematicamente na Figura 1) , discutido acima para operar automática ou manualmente a fritadeira 10 para ciclos manuais ou repetidos de cozimento (como realizar ciclo do aquecedor 18 para manter a temperatura de liquido de cozimento Z com base nas medidas de temperatura de liquido ou temperatura esperada).

[00015] Conforme é mais bem mostrado nas Figuras 4 a 5, o sistema de detecção de nivel de liquido de cozimento pode inclui uma carcaça 30 que sustenta tanto um sensor de temperatura 50 como um elemento produtor de calor 40. Em algumas modalidades, a carcaça 30 pode ser formada para se estender para dentro do volume de cozimento dentro da cuba 20 e pode envolver completamente tanto o sensor de temperatura 50 como o elemento produtor de calor 40, de modo que o liquido de cozimento Z não entra em contato direto com ou o sensor de temperatura 50 ou o elemento produtor de calor 40.

[00016] Em algumas modalidades, melhor mostrado na Figura 3, a carcaça 30 pode ser disposta no ou um pouco acima do nivel de nivel de liquido de cozimento operacional minimo desejado 24 dentro da cuba 20, para permitir que uma determinação de que o liquido de cozimento Z não está em contato com a carcaça 30, conforme calculado pelo sistema de controle 110, discutido acima. Essa posição da carcaça 30 um pouco acima do nivel de liquido de cozimento minimo desejado dentro da cuba 20 fornece uma oportunidade para adicionar o liquido de cozimento à cuba 20, tanto através de uma função automatizada conforme direcionado pelo sistema de controle 110, discutido abaixo, ou através de ação manual, potencialmente mediante recebimento de um alarme de baixo nivel audivel e/ou visual iniciado pelo sistema de controle 110.

[00017] Em algumas modalidades, a carcaça 30 pode incluir um bloco de isolamento 38 disposto para isolar termicamente o elemento produtor de calor 40 e o sensor de temperatura 50 do ambiente através de uma extremidade aberta 34 da carcaça (onde fornecida). As modalidades que incluem um bloco de isolamento 38 são calibradas com a presunção de que não nenhum calor escape (ou apenas uma certa quantidade ou porcentagem de calor escape conforme entendido após os testes experimentais do sistema dentro de uma cuba 20 com o liquido de cozimento Z) da extremidade aberta 34 da carcaça 30. O bloco de isolamento 38 pode ser formado a partir de um de mais materiais convencionais com condutividade térmica relativamente baixa. Alternativamente, em outras modalidades, a carcaça 30 pode não incluir uma camada de isolamento 38, com o sistema de controle 110, discutido abaixo, calibrado com base na quantidade determinada experimentalmente de calor que escapa do elemento produtor de calor 40 através da extremidade aberta 34 da carcaça 30. Em ainda outras modalidades, ambas as extremidades opostas (32, 34) da carcaça 30 podem ser vedadas (com ou sem um bloco de isolamento 38 fornecido próximo à extremidade (similar à extremidade aberta 34) que se estende para fora da cuba 20. A carcaça 30 pode se estender para o interior do volume de cozimento através de uma abertura em uma parede que define a cuba 20 e ser fixa à parede que define a cuba 20 com um ou mais prendedores 37 (mostrados esquematicamente nas Figuras 4 a 5).

[00018] O elemento produtor de calor 40 pode ser disposto em contato de superfície com superfície com uma superfície interna da carcaça 30, de modo que uma porção significativa do calor gerado pelo elemento produtor de calor 40, quando energizado pelo sistema de controle 110, passe diretamente para a carcaça 30 através da transferência de calor de condução. O elemento produtor de calor 40 é de preferência um aquecedor de resistência, que fornece uma quantidade conhecida de calor em resposta a uma quantidade conhecida de corrente que passa através da mesma. De modo geral, o calor produzido por uma resistência é equivalente à quantidade de corrente (ao quadrado) multiplicada pela resistência do elemento produtor de calor 40 (12R). Outros tipos de aquecedores que se encaixem dentro de uma carcaça pequena e envolvida 30 e que podem ser operados remotamente com base em um sinal elétrico podem ser usados em vez disso ou em conjunto com um aquecedor de resistência. Em algumas modalidades, o elemento produtor de calor 40 pode ser um DTR com uma saida de calor conhecida ou calibrada.

[00019] É preferencial que o elemento produtor de calor 40 seja disposto próximo a ou em contato com a extremidade distai fechada 32 da carcaça 30, para minimizar a quantidade de transferência de calor para a carcaça 30 que é transferida para a parede que define a cuba 20 através da condução em vez de para o liquido de cozimento Z através de convecção e condução com a carcaça 30. Um individuo versado na técnica, após uma análise minuciosa desse relatório descritivo, apreciará o comprimento ideal (ou faixa de comprimentos) para a carcaça 30 que se estende dentro da cuba 20 com base no desejo de minimizar a perda de calor da carcaça para a cuba 20 através de condução, enquanto também minima a distância que a carcaça 30 se estende dentro do volume de cozimento para impedir a carcaça 30 de interferir com a posição de cesta, um mecanismo de elevação de cesta, um mecanismo de filtragem, um mecanismo de remoção óleo ou outros componentes que podem ser associados à ou colocados dentro da cuba 20. O elemento produtor de calor 40 é eletricamente conectado ao sistema de controle 110 com um ou mais fios 82, que fornecem uma trajetória para a corrente entre o sistema de controle 110 e o elemento produtor de calor 40 para energizar o elemento produtor de calor 40.

[00020] Em algumas modalidades, o tipo e a classificação para o elemento produtor de calor 40 são selecionados de modo que o calor gerado pelo elemento produtor de calor 40 seja suficiente para estabelecer uma temperatura em estado estacionário similar a uma temperatura normal do liquido disposto dentro da cuba 20. Por meio de exemplo, nos sistemas projetados para uso com uma fritadeira de gordura profunda, o elemento produtor de calor 40 pode gerar uma quantidade de calor suficiente para manter sua temperatura ao redor de 162,7 a 176,6 graus Celsius (325 a 350 graus Fahrenheit), que é parte de ou toda da faixa das temperaturas de óleo normais em uma fritadeira de gordura profunda comercial.

[00021] O sensor de temperatura 50 é disposto dentro da carcaça 30 e em estreita proximidade com uma ou mais superficies do elemento produtor de calor 40, de modo que o sensor de temperatura 50 meça a temperatura superficial do elemento produtor de calor 40. Em algumas modalidades, o sensor de temperatura 50 está em contato com uma superficie do elemento produtor de calor 40. O sensor de temperatura 50 pode ser um DTR (detector de temperatura de resistência) ou outro dispositivo de detecção de temperatura elétrico compacto. Em algumas modalidades, o sensor de temperatura 50 pode ser de tamanho pequeno em comparação ao elemento produtor de calor 40, e a carcaça 30, de modo que a transferência de calor do elemento produtor de calor 40 para o sensor de temperatura 50 seja pequena ou desprezível em comparação à transferência de calor para a carcaça 30 do elemento produtor de calor 40. O sensor de temperatura 50 pode ser dimensionado e posicionado que dizem respeito ao elemento produtor de calor 4 0 de modo que a temperatura medida pelo sensor de temperatura 50 seja baseada completamente, ou quase completamente, na temperatura superficial do elemento produtor de calor 40 e não baseada na temperatura da carcaça 30. Em algumas modalidades, toda a ou porções da superficie externa do sensor de temperatura 50 não em contato com (ou próximo a) o elemento produtor de calor 40 podem ser isolados para minimizar a contribuição da temperatura captura pela temperatura de carcaça 30 (ou temperatura ambiente dentro da carcaça 30).

[00022] O sensor de temperatura 50 pode ser eletricamente conectado ao sistema de controle 110 com um ou mais fios 84. Em algumas modalidades, o sistema de controle 110 recebe um sinal do sensor de temperatura 50 que é proporcional a ou representativo da temperatura superficial capturada do elemento produtor de calor 40. Em algumas modalidades, o sensor de temperatura 50 pode enviar um primeiro sinal que é proporcional a, ou representativo de, temperatura superficial capturada do elemento produtor de calor 40 e um segundo sinal que é proporcional a ou representativo de uma taxa de alteração do primeiro sinal (isto é, a taxa de alteração de temperatura superficial). Em outras modalidades, o sistema de controle 110 pode calcular a taxa de alteração de temperatura em vez do sensor de temperatura 50.

[00023] O sistema de controle 110 é mostrado esquematicamente na Figura 1 e pode controlar a operação da fritadeira 10 (por exemplo, a operação de ciclico do aquecedor 18) para manter uma temperatura de óleo medida dentro de uma banda predeterminada, para determinar o tempo e contar os ciclos de cozimento, etc. e pode adicionalmente controlar a operação do sistema de detecção de nivel de liquido de cozimento. Conforme mencionado acima, o sistema de controle 110 está em comunicação com ambos do elemento produtor de calor 40 (através de conexão elétrica 82, mostrada esquematicamente nas Figuras 4 a 5) e do sensor de temperatura 50 (através de conexão elétrica 84, mostrada esquematicamente nas Figuras 4 a 5). O sistema de controle 110 fornece seletivamente um sinal para energizar e desenergizar o elemento produtor de calor 40 e também pode fornecer potência elétrica para operar o elemento produtor de calor 40. O sistema de controle também pode fornecer potência operacional para e receber um sinal do sensor de temperatura 50 proporcional a ou representativo da temperatura superficial do elemento produtor de calor 40. Altemativamente, em algumas modalidades, o elemento produtor de calor 40 pode receber potência elétrica para a operação de uma outra fonte, mas receber um sinal para controlar a operação do elemento produtor de calor 40 do sistema de controle 110.

[00024] Em algumas modalidades, o sistema de controle 110 segue as etapas e realiza as determinações retratadas na Figura 6, enquanto em outras modalidades o sistema de controle 110 pode seguir uma rotina diferente projetada para executar uma ou mais das etapas ou das funções descritas no presente documento para uso do sistema de detecção de nivel revelado no presente documento.

[00025] Inicialmente, ou no começo de um novo ciclo de monitoramento, o sistema de controle 110 pode inicializar a si mesmo (etapa 210) e pode executar uma ou mais autoverificações operacionais (como potência disponivel, sinal disponivel, detecção de sensor de temperatura aberto ou fechado 50, etc.) (Etapa 215). Em seguida, na etapa 220, o sistema de controle 110 energiza o elemento produtor de calor 40 localizado dentro da carcaça 30, enquanto mede a temperatura superficial capturada do elemento produtor de calor 40 conforme recebido pelo sinal de temperatura do sensor de temperatura 50 (etapa 230) . Quando a temperatura superficial do elemento produtor de calor 40 chegar ou a um ponto de ajude de temperatura (conforme armazenado dentro de uma fonte de memória ou em um local de armazenamento remoto em comunicação com o sistema de controle 110), como um ponto de ajude de temperatura próximo a ou dentro da faixa de temperatura de liquido de cozimento normal (de modo geral 162,7 a 176,6 °C (325 a 350 °F), ou quando a sequência de aquecimento chega a uma duração de tempo definido, o sistema de controle 110 desenergiza o elemento produtor de calor 40 (etapa 240) . Conforme será entendido, a temperatura ponto de ajuste para prender o elemento produtor de calor 40 ("ponto de ajuste quente") pode ser uma função de vários parâmetros de projeto e operacionais da fritadeira, como temperatura de óleo, temperatura de ambiente, entre outros fatores. Em uma modalidade especifica, uma temperatura dentro da faixa de cerca de 165,5 a 187,7 graus Celsius (330 a 370 graus Fahrenheit) pode ser adequada (inclusive fora de todas as temperaturas dentro dessa faixa), enquanto em outras modalidades, os valores específicos como 176,6,179,4, 181,1, e 182,2 graus Celsius (350, 355, 358 e 360 graus Fahrenheit) podem ser adequados para o ponto de ajuste quente. Devido às tolerâncias na saida de calor do elemento produtor de calor 40 e as tolerâncias e a calibração do sensor, esse ponto de ajuste pode variar dentro de uma faixa de temperatura.

[00026] Após o elemento produtor de calor 40 ser desenergizado, o sistema de controle 110 continua a monitorar a temperatura superficial do elemento produtor de calor 40 (etapa 250) e calcular adicionalmente a magnitude da taxa de alteração de temperatura superficial (etapa 260) ou nas modalidades em que o sensor de temperatura 50 é capaz de calcular essa taxa de alteração, receber um sinal proporcional a ou representativo dessa taxa de alteração de temperatura superficial. 0 sistema de controle 110 continuamente compara a magnitude da taxa de alteração de temperatura superficial com um valor de referência ou uma faixa de valor de referência (etapa 270). Em algumas modalidades, o sistema de controle 110 pode comparar a taxa de medida de alteração com uma faixa de valores de referência possiveis, em vez de um valor de referência especifico devido à faixa de tolerâncias da saida térmica de um elemento produtor de calor 40, assim como as tolerâncias ou a calibração do sensor que poderia fazer com que a temperatura medida e, portanto, a taxa de alteração calculada seja afetada. Conforme pode ser entendido, devido ao fato de que o elemento produtor de calor 40 e a carcaça 30 são configurados para a transferência de calor eficaz entre os mesmos e a taxa de perda de calor e a alteração na temperatura superficial (ou devido à perda de calor da carcaça 30 e do elemento produtor de calor 40 ou ao ganho de calor potencial do óleo relativamente mais quente) são função da presença de liquido de cozimento ou da ausência de liquido de cozimento em contato com a superfície externa da carcaça 30. Devido ao elemento produtor de calor 40 ser originalmente aquecido para uma temperatura próxima ao líquido de cozimento temperatura normal, haverá apenas uma pequena quantidade de fluxo de calor através da carcaça quando o elemento produtor de calor 40 for desenergizado quando o líquido de cozimento quente estiver em contato com a carcaça 30. Isso resulta em uma pequena taxa de alteração na temperatura superficial do elemento produtor de calor 40 e, portanto, o sistema de controle 110 é programado para concluir que há líquido de cozimento presente no nível da carcaça 30 e a superfície superior X (Figura 4) do líquido de cozimento Z está acima da carcaça 30.

[00027] Em contraste, quando não há líquido de cozimento quente próximo a, ou em contato com a carcaça 30, a carcaça 30 entra em contato com o ar ambiente que está a temperatura ambiente (ou a uma temperatura aumentada, mas significativamente menor que a temperatura de óleo). Nessa situação há um grande fluxo de calor da carcaça 30 para o ambiente (devido à diferença em temperatura entre os mesmos) e, portanto, um grande fluxo de calor do elemento produtor de calor 40 para a carcaça 30 e por fim para o ambiente. Esse grande fluxo de calor faz com que a temperatura superficial do elemento produtor de calor 40 caia rapidamente, o que faz com que o sensor de temperatura 50 capture uma grande magnitude da taxa de alteração de temperatura superficial (etapa 2 60) . Quando a magnitude da taxa de alteração de temperatura superficial estiver dentro de uma faixa de valor de referência que é indicativa de uma perda de calor significativa do elemento produtor de calor 40 e da carcaça 30 (ou programado no sistema de controle 110 ou em comunicação com o sistema de controle 110) o sistema de controle 110 faz a determinação de que o líquido de cozimento não está em contato com a carcaça 30 (etapa 280) e a superfície superior X está abaixo da carcaça 30 (Figura 5) . Conforme será entendido por um indivíduo de conhecimento comum na técnica com referência a essa revelação, uma faixa de valor de referência adequada pode ser uma função de vários parâmetros de projeto da fritadeira, como a geômetra da cuba, a temperatura normal do fluido de cozimento, a temperatura ambiente esperada, o nível da carcaça normal 30 dentro da cuba, entre outros fatores.

[00028] Consequentemente, devido ao fato de que o sistema identifica uma baixa condição de liquido de cozimento, o sistema de controle 110 pode fornecer um alarme audivel e/ou visual (etapa 290) e pode iniciar uma sequência de reabastecimento automática (etapa 300) . Conforme mostrado esquematicamente na Figura 1, a fritadeira 10 e especificamente uma cuba 20 podem ser conectadas de modo a uma fonte de liquido de cozimento como em um tanque de retenção 100 que pode ser ou bombeado para a cuba 20 ou permitido drenar por gravidade para a cuba 20. Nas situações em que o sistema de controle 110 automaticamente direciona a substituição do liquido de cozimento para a cuba 20, o sistema de controle 110 pode operar uma bomba 103 que toma a sucção do tanque de retenção 100 e direciona o liquido de substituição para a cuba 20 e pode abrir uma ou mais válvulas de isolação 105 para permitir o liquido de cozimento reabastecer a cuba 20. Perante a conclusão do ciclo de reabastecimento de liquido de cozimento (conforme medido por um ou mais de tempo decorrido, a alteração no nivel do tanque de retenção 100 ou através de outros parâmetros) , o sistema de controle 110 pode começar o ciclo de medição de nivel novamente (etapa 210) . Em algumas modalidades, mediante uma determinação de que o nivel de liquido X está abaixo da carcaça 30, o sistema de controle 110 pode desenergizar os aquecedores 18 dentro da cuba 20 e reenergizar (para retornar ao ciclo de aquecimento normal) quando o nivel de liquido retornar à banda normal. Em algumas modalidades, após o ciclo de reabastecimento de liquido 300, o sistema inicia um retardo (como um retardo de 3 a 5 minutos) que permite o sistema estabilizar termicamente depois do elemento produtor de calor 40 realizar novamente as verificações de sonda (etapa 215) e energizar a sonda novamente (etapa 220).

[00029] Alternativamente, nas situações em que a taxa de alteração calculada estiver fora da faixa de valor de referência (com uma magnitude inferior à faixa de valor de referência), o sistema de controle 110 continuará a monitorar a temperatura superficial do elemento produtor de calor 40 (etapa de repetição 250) , calcular a taxa de alteração de temperatura superficial (repetição da etapa 260) e comparar a taxa de medida de alteração com a faixa de valor de referência (etapa 270) e coletivamente a etapa 310. O sistema de controle 110 pode começar adicionalmente um relógio com a conclusão da primeira etapa de comparação (270) que continua a executar conforme a etapa 310 continua a ser realizada. Se a taxa de alteração permanecer fora da faixa de valor de referência, a etapa de monitoramento e comparação (310) pode terminar após um tempo especifico medido pelo relógio e o sistema reverte para as verificações de sonda (etapa 215) . Se a temperatura superficial diminuir para um ponto de ajuste de temperatura baixa do elemento produtor de calor 40, o sistema também reverte automaticamente para as verificações de sonda (etapa 215). Similar ao ponto de ajuste de calor referido acima, o "ponto de ajuste frio" para o ponto de ajuste medido pode estar dentro de uma faixa de temperaturas, como entre 93,3 a 275 graus Celsius (200 a 275 graus Fahrenheit) (inclusive todas as temperaturas dentro das mesmas). Em algumas modalidades, o ponto de ajuste frio pode ser 118,3, 121,1, 123,8 ou 126,6 graus Celsius (245, 250, 255 ou 260 graus Fahrenheit).

[00030] Embora as modalidades preferenciais tenham sido descritas, deve-se entender que a invenção não é assim limitada e modificações podem ser feitas sem se afastar da invenção. O escopo da invenção é definido pelas reivindicações em anexo e todos os dispositivos que vem dentro do significado das reivindicações, tanto literalmente como por equivalência, são destinados a estarem adotados dentro das mesmas.

Claims

1. Fritadeira de gordura profunda caracterizada pelo fato de que compreende: uma cuba adequada para conter um volume de liquido de cozimento, a cuba em comunicação térmica com uma fonte de calor e configurada para fornecer calor ao liquido de cozimento quando disposto dentro da cuba, e um detector de nivel de liquido disposto dentro da cuba, em que o detector de nivel de liquido compreende um elemento produtor de calor e um sensor de temperatura disposto próximo ao elemento produtor de calor e configurado para fornecer um primeiro sinal de saida representativo de uma temperatura superficial do elemento produtor de calor; em que o detector compreende uma carcaça que sustenta e envolve o sensor de temperatura e o elemento produtor de calor, ainda compreende um sistema de controle em comunicação com o sensor de temperatura e o elemento produtor de calor, o sistema de controle configurado para monitorar o sinal de saida do sensor de temperatura e seletivamente energizar e desenergizar o elemento produtor de calor, em que o sistema de controle é conectado de modo operacional a uma bomba e a cuba é conectada de modo fluido com a bomba, em que o sistema de controle é configurado para fornecer seletivamente um segundo sinal para operar a bomba para fazer o liquido de cozimento fluir para a cuba para aumentar o volume de liquido de cozimento dentro da cuba.

2. Fritadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o sensor de temperatura entra em contato com o elemento produtor de calor.

3. Fritadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o sistema de controle é configurado para energizar o elemento produtor de calor e, então, desenergizar o elemento produtor de calor enquanto monitora o primeiro sinal do sensor de temperatura após o elemento produtor de calor ser desenergizado.

4. Fritadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o sistema de controle é configurado para determinar uma presença ou uma ausência de liquido de cozimento próximo ao detector de nivel de liquido com base em uma taxa de medida de alteração do primeiro sinal do sensor de temperatura após o elemento produtor de calor ser desenergizado.

5. Fritadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o controlador é configurado para detectar uma ausência de liquido próximo ao detector de nivel de liquido quando uma magnitude da taxa de alteração do primeiro sinal está dentro de uma faixa de valor de referência.

6. Fritadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o elemento produtor de calor é configurado para gerar um fluxo suficiente de calor para estabelecer uma temperatura em estado estacionário similar a uma temperatura normal do liquido normalmente disposto dentro da cuba.

7. Detector configurado para monitorar indiretamente um nivel de liquido dentro de um recipiente caracterizado pelo fato de que compreende: um sensor de temperatura; um elemento produtor de calor próximo ao sensor de temperatura; e uma carcaça disposta ao redor do sensor de temperatura e do elemento produtor de calor, a carcaça configurada para ser disposta dentro de um recipiente e para fornecer uma barreira entre liquido disposto dentro do recipiente e cada um dentre o sensor de temperatura e o elemento produtor de calor, em que o elemento produtor de calor é configurado para transferir o calor gerado no mesmo para a carcaça e o sensor de temperatura é configurado para medir uma temperatura superficial do elemento produtor de calor e o sensor de temperatura gera um primeiro sinal de saida que é representativo da temperatura de superfície medida do elemento produtor de calor; compreendendo ainda um sistema de controle que recebe o primeiro sinal de saida em que a taxa de alteração do primeiro sinal de saida é calculada, em que o sistema de controle é configurado para determinar a presença ou ausência de liquido próximo a carcaça baseado na taxa de alteração do primeiro sinal de saida durante um periodo de tempo após o elemento produtor de calor ser desenergizado em que o sistema de controle é configurado para detectar a ausência de liquido próximo ao detector de nivel de liquido quando a magnitude da taxa de alteração do primeiro sinal durante o periodo de tempo após o elemento produtor de calor ser desenergizado está dentro de uma faixa de valor de referência.

8. Detector, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o elemento produtor de calor faz contato de superfície com a carcaça para permitir a transferência de calor condutivo entre os mesmos.

9. Detector, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o elemento produtor de calor é configurado para gerar um fluxo de calor para estabelecer uma temperatura em estado estacionário similar a uma temperatura normal de um liquido normalmente disposto dentro do recipiente.

10. Detector, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o elemento produtor de calor e a carcaça são configurados de modo que a perda de calor da carcaça e do elemento produtor de calor seja maior quando a carcaça não estiver em contato com o liquido que quando a carcaça estiver em contato com o liquido de cozimento a temperatura de cozimento normal.

11. Detector, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o sensor de temperatura é configurado para medir ou calcular uma taxa de alteração do primeiro sinal de saida.

12. Método de controle de um nivel de liquido dentro de uma cuba de cozimento caracterizado pelo fato de que compreende: fornecer uma cuba configurada para receber um volume de liquido; fornecer um detector de nivel de liquido dentro da cuba, em que o detector de nivel de liquido compreende um elemento produtor de calor e um sensor de temperatura disposto próximo ao elemento produtor de calor e configurado para fornecer um primeiro sinal de saida representativo de uma temperatura superficial do elemento produtor de calor; fornecer um controlador que energiza e desenergiza seletivamente o elemento produtor de calor e recebe o primeiro sinal de saida; energizar o elemento produtor de calor; desenergizar o elemento produtor de calor após o primeiro sinal de saida chegar tanto a um valor predeterminado ou um valor de estado substancialmente estacionário; medir a taxa de alteração do primeiro sinal de saida após o elemento produtor de calor ser energizado; comparar a taxa de medida de alteração do primeiro sinal de saida com uma faixa de valor de referência; e determinar a presença ou a ausência de liquido próximo ao detector de nivel de liquido com base na comparação entre a taxa de medida de alteração do primeiro sinal de saida e da faixa de valor de referência.

13. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o controlador determina a ausência de liquido próximo ao detector de nivel de liquido quando uma magnitude da taxa de alteração do primeiro sinal de saida está dentro da faixa de valor de referência.