BR112012005839B1

BR112012005839B1 - tampa de travamento para um recipiente com um gargalo

Info

Publication number: BR112012005839B1
Application number: BR112012005839-8A
Authority: BR
Inventors: Belle Guillaume; Gelibert Stéphane
Original assignee: A Raymond Et Cie
Priority date: 2009-09-15
Filing date: 2010-08-17
Publication date: 2019-11-05
Also published as: FR2950035A1; EP2464577A1; NZ598357A; WO2011032798A1; ES2663660T3; EP2464577B1; RU2497738C1; JP2013504499A; AU2010294740B2; CN102498044A; JP5307938B2; MX2012003159A; US8684225B2; HK1167634A1; CA2771368C; KR20120062885A; KR101299470B1; AU2010294740A1; BR112012005839A2; CN102498044B

Abstract

tampa de travamento para um recipiente com um gargalo. a presente invenção refere-se a uma tampa de travamento (1) em matéria plástica moldada para recipiente (2) com gargalo destinada a bloquear um bujão (4) nesse gargalo (4) e o gargalo em configuração montada da tampa (1). o arame tem primeiras e segundas linguetas flexíveis aptas a se bloquearem respectivamente sobre o gargalo e sobre o bujão, (4) essas primeiras linguetas (8) sendo defasadas em relação a esse gargalo(3). a tampa (1) compreende também um anel (7) que envolve o arame (6) para impedir o acesso a essas linguetas, a partir do exterior do anel (7). o anel (7) e o arame (6) são concebidos para se encaixar e se bloquear um no outro. as linguetas (8, 9) do arame são dispostas de maneira inclinada respectivamente em primeiras e segundas aberturas (13, 14) formadas pelas malhas do arame (6) e nos quais as linguetas (8, 9) podem se ocultar quando da montagem da tampa (1) sobre o gargalo (3).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para TAMPA DE TRAVAMENTO PARA UM RECIPIENTE COM UM GARGALO.

A presente invenção se refere a uma tampa de travamento em matéria plástica moldada para recipiente com gargalo destinado a bloquear um bujão no gargalo do recipiente, compreendendo um arame apto a envolver o bujão e o gargalo em configuração montada da tampa, o arame tendo primeiras linguetas flexíveis aptos a se bloquear sobre o gargalo do recipiente e segundas linguetas flexíveis aptas a se bloquear sobre o bujão, essas primeiras linguetas sendo defasadas em relação a essas segundas linguetas segundo uma certa direção axial em relação ao gargalo do recipiente, a tampa compreendendo, além disso, um anel que envolve o arame, de forma a impedir um acesso a essas primeiras e segundas linguetas, a partir do exterior do anel.

A invenção se aplica mais particularmente a uma tampa de travamento para recipiente com gargalo, utilizado notadamente no domínio médico, no qual um bujão em elastômero ou em borracha é inserido no gargalo do recipiente para fechar este, de maneira estanque, e manter, se for o caso, seu conteúdo estéril. O acesso ao conteúdo do recipiente é feito por inserção de uma agulha no bujão, passando no centro da tampa, sem retirar o bujão, o que exclui qualquer risco de contaminação do conteúdo. A tampa serve, portanto, de elo de segurança entre o bujão e o gargalo do recipiente.

Conhece-se pelo documento de patente FR-2893922 uma tampa de travamento, tal como descrito acima, na qual o arame compreende um anel periférico (503A) ligada em sua borda inferior alternativamente a linguetas de travamento do gargalo (503G) e a ramificações (503D) munidas de linguetas de travamento sobre o bujão. Entre o anel e as linguetas de travamento está compreendido um alojamento periférico, no qual vem se inserir um elemento de travamento que empurra as linguetas sobre o gargalo e bloqueia assim a tampa sobre o gargalo. Tem-se, portanto, um bloqueio em duas etapas da tampa sobre o recipiente. Um inconveniente dessa tampa de travamento é que ela necessita, para sua fabricação por moldagem, de uma grande quantidade de matéria e um molde complexo.

2/11

A finalidade da invenção é de propor uma outra tampa de travamento para recipiente com gargalo que seja de montagem rápida e facilitado sobre o gargalo, sendo de fabricação simples e pouco onerosa.

Para isso, a invenção tem por objeto uma tampa de travamento em matéria plástica moldada para recipiente com gargalo destinada a bloquear um bujão no gargalo do recipiente, compreendendo um arame apto a envolver o bujão e o gargalo em configuração montada da tampa, o arame tendo primeiras linguetas flexíveis aptas a se bloquearem sobre o gargalo do recipiente e segundas linguetas flexíveis aptas a se bloquearem sobre o bujão, essas primeiras linguetas sendo defasadas em relação a essas segundas linguetas, segundo uma certa direção axial da tampa, a tampa compreendendo, além disso, um anel que envolve o arame, de forma a impedir um acesso a essas primeiras e segundas linguetas, a partir do exterior do anel caracterizada pelo fato de o anel o arame serem concebidos para se encaixarem um no outro e se bloquearem mutuamente, o anel vindo envolver o arame e pelo fato de essas primeiras e segundas linguetas do arame serem dispostas de maneira inclinada respectivamente em primeiras e segundas aberturas formadas pelas malhas do arame e nas quais essas linguetas podem se ocultar, quando da montagem da tampa sobre o gargalo do recipiente.

Com essa disposição, a tampa de travamento é montada facilmente sobre o gargalo do recipiente: depois de introduzido e bloqueado o arame no anel, depois inserido o bujão no arame, bloqueando-o pelos segundas linguetas, insere-se simplesmente a tampa com o bujão sobre o gargalo por uma pressão axial até bloquear as primeiras linguetas sobre o gargalo.Tem-se, portanto, uma tampa de travamento facilmente montada sobre o gargalo do recipiente e permitindo um acesso fácil e rápido ao conteúdo do recipiente por intermédio do bujão.

Por outro lado, pode-se muito facilmente e economicamente fabricar a tampa de travamento por moldagem do arame e do anel em moldes respectivos com duas conchas e com núcleo simples.

Uma tampa de travamento, de acordo com a invenção, pode a3/11 presentar vantajosamente as seguintes partículas:

- são previstas zonas de atração de ruptura do arame, de ambos os lados de cada primeira lingueta;

- o anel tem uma superfície cilíndrica plena com bossagens internas de orientação dispostas para se inserir nas aberturas do arame;

- o elemento de travamento mútuo do arame e do anel é do tipo com entalhe;

- o anel apresenta um orifício central destinado a ser fechado por uma cápsula amovível apta a se clipsar sobre o anel.

A presente invenção será mais bem compreendida e outras vantagens aparecerão com a leitura da descrição detalhada de um modo de realização considerado a título de exemplo de modo nenhum limitativo e ilustrado pelos desenhos anexados.

A figura 1 representa esquematicamente em corte axial uma tampa de travamento, de acordo com a invenção, montada sobre um bujão inserido em um recipiente com gargalo.

A figura 2 representa uma vista esquemática, em perspectiva, do arame da tampa de travamento, de acordo com a invenção.

A figura 3 representa uma vista esquemática em perspectiva do anel da tampa de travamento, de acordo com a invenção.

A figura 4, uma outra vista esquemática, em perspectiva do anel da figura 3.

A figura 5 representa uma vista esquemática, em perspectiva da cápsula da tampa de travamento, de acordo com a invenção.

A figura 6 representa uma outra vista esquemática, em perspectiva, da capsulada figura 5.

A figura 7 representa esquematicamente em corte axial a tampa de travamento, de acordo com a invenção, fechada por uma cápsula e montada sobre um bujão.

Na figura 1, representou-se uma tampa de travamento 1 para recipiente 2 com gargalo 3, de acordo com a invenção, destinada a bloquear um bujão 4 no gargalo 3 do recipiente 2, a tampa 1 sendo mostrada no caso

4/11 em uma posição montada e simplesmente colocada sobre o gargalo 3 sem ser bloqueada.

O gargalo 3, no caso de abertura circular, apresenta em sua extremidade uma saliência 5 periférica externa sobre a qual vem se bloquear a tampa de travamento 1, quando a tampa 1 é bloqueada sobre o gargalo 3 do recipiente 2. O bujão 4 tem no caso uma forma clássica, geralmente cilíndrica, em T com uma cabeça 4A e uma base 4B, a cabeça sendo de diâmetro ligeiramente superior à base 4B, de modo que, quando a base 4B do bujão 4 é introduzida no gargalo 3, a cabeça 4A se bloqueia contra a saliência 5 do gargalo 3.

Conforme se pode ver na figura 1, a tampa de travamento 1 compreende um arame 6 apto a envolver o bujão 4 e o gargalo 3 em configuração bloqueada da tampa 1 sobre o recipiente 2 e um anel 7 apto a se encaixar sobre o arame 6 que o envolve. O arame 6 permite o bloqueio do bujão 4 no gargalo 3 por intermédio de linguetas flexíveis 8, 9 dispostas sobre a periferia do arame 6. Em configuração montada da tampa 1, o anel 7 recobre lateralmente por completo o arame 6 de modo a impedir qualquer acesso ao arame 6 e às linguetas 8, 9, a partir do exterior do anel 7. Além disso, a tampa 1 é munida de uma cápsula de segurança 23 amovível apta a se clipsar sobre o anel 7, para impedir o acesso ao bujão 4.

Conforme se pode ver na figura 2, o arame 6 compreende dois anéis 10, 11 ligados entre si por várias ramificações 12 sensivelmente idênticas que se estendem em uma direção axial A e formando entre si primeiras e segundas aberturas 13,1 4 correspondentes a malhas do arame 6.

Representou-se um primeiro anel inferior 10 destinado a ser inserido em primeiro sobre o gargalo 3 do recipiente 2 e um segundo anel superior 11, de preferência, de doa inferior ao primeiro anel 10, destinado a vir se colocar sobre uma parte superior 4C da cabeça 4A do bujão 4, quando a tampa 1 é montada sobre o bujão 4. O anel 11 define um orifício 11 A, no caso circular, no centro do arame 6, coaxial com o gargalo 3 do recipiente 2, quando a tampa 1 é colocada sobre o gargalo 3, para permitir o acesso ao bujão 4 e ao recipiente 2.

5/11

Compreender-se-á que o anel 11 e as ramificações 12 são suficientemente rígidos para se enfraquecer apenas, quando se insere o arame 6 no anel 7.

Representaram-se no caso seis ramificações 12 regularmente repartidas sobre a periferia dos anéis 10, 11, mas seu número poderia variar, sem sair do âmbito da invenção.

Conforme visível na figura 2, primeiras linguetas flexíveis 8 aptas a se bloquearem sobre o gargalo 3 do recipiente 2 e segundas linguetas flexíveis 9 aptas a se bloquearem sobre o bujão 4, no caso em número de três cada uma, são dispostas, de preferência em alternância, sobre a periferia do anel 10 entre duas ramificações 12 consecutivas.

As primeiras e as segundas linguetas 8, 9 são dispostas de maneira inclinada respectivamente nas primeiras e nas segundas aberturas 13, 14 formadas pelas malhas do arame 6, apoiando-se sobre o anel 10 e estendendo-se para a o interior do arame 6 e em direção do segundo anel 11. Dessa maneira, quando se insere o arame 6 sobre o gargalo 3 ou o bujão 4, as primeiras e as segundas linguetas 8,9 podem em uma primeira etapa se ocultar elasticamente respectivamente nas primeiras e nas segundas aberturas 13, 14 sendo sensivelmente paralelas às ramificações 12, depois em uma segunda etapa retomar sua posição inclinada para bloquear o arame 6 respectivamente sobre o gargalo 3 ou sobre o bujão 4.

Conforme visível na figura 2, as primeiras linguetas 8 são defasadas, segundo a direção axial A em relação às segundas linguetas 9. Mais precisamente, as segundas linguetas 9 são superelevadas em direção do segundo anel 11, de modo que a distância entre a extremidade de uma segunda lingueta 9 e o anel 11 corresponde sensivelmente à altura da cabeça 4A do bujão 4,k de modo a bloquear a cabeça 4A do bujão 4 entre as segundas linguetas 9 e o anel 11. Da mesma forma, a distância entre a extremidade de uma primeira lingueta 8 e o anel 11 é adaptada para bloquear as primeiras linguetas 8 contra a saliência 5 do gargalo 3 do recipiente 2, quando a tampa 1 é bloqueada sobre o gargalo 3.

Conforme se pode ver na figura 2, representou-se de ambos os

6/11 lados de cada primeira lingueta 8 das zonas 10A do primeiro anel 10 relativamente finas em relação à espessura das malhas de modo a formar chanfraduras de cada lado da lingueta 8, o que, na realidade, zonas de atração de ruptura levadas a ceder, caso se tente desmontar o arame 6 do recipiente

2. Compreender-se-á que as zonas 10A correspondem à menor seção de parede do arame 6. Assim, quando a tampa 1 é bloqueada sobre o gargalo

3, por um esforço, axial ou outro, sobre o arame 6, as primeiras linguetas 8 são retidas pela saliência 5, o que cria um binário de torção sobre as zonas 10A. Uma ou várias dessas zonas 10A pode então se romper sob o efeito da torção e indicar que o recipiente 2 foi aberto. Anotar-se-á que as linguetas 8 são, no caso, formadas de modo que sua altura lhe permita passar sob a saliência 5 do gargalo 3 do recipiente 2 se são levadas a girar sob a saliência 5 do gargalo 3 do recipiente 2 e são levadas a girar sob a saliência 5, caso se aja sobre o arame 6, o que aumenta ainda o efeito de torção sobre as zonas 10A.

Anotar-se-á que as primeiras linguetas 8 e as aberturas 13 correspondentes são no caso mais largas que as segundas linguetas 9 e as aberturas 14 correspondentes, o que permite obter um bloqueio do arame 6 mais firme sobre o gargalo 3 do que sobre o bujão 4.

Conforme se pode ver na figura 2, cada ramificação 12 do arame é, além disso, munida de um ressalto 15 externo positivo que se estira para o exterior em direção do primeiro anel 10 e que é destinado a fixar o anel sobre o arame 6, a inclinação dos ressaltos 15, permitindo facilitar a inserção do arame 6 no anel 7.

Vê-se também na figura 2 que cada ramificação 12 do arame 6 é reforçada no nível de sua parte superior contígua ao segundo anel 11 por uma intumescência 12A interna que é destinada a cisalhar o bujão 4 em posição montada da tampa 1.

Por outro lado, sobre o anel 10 do arame 6, diante de cada segunda lingueta 9, são formadas dos entalhes 16 respectivos (no caso em número de três) destinadas a servir de auxílio, quando da ligação do arame 6 e do anel 7 para formar a tampa 1, à orientação do arame 6 em relação a

7/11 uma máquina de ligação automática.

Representou-se na figura 3 o anel 7 sob a forma de uma luva com uma superfície sensivelmente cilíndrica cheia que, em configuração montada da tampa 1, envolve o arame 6, de forma a impedir um acesso às linguetas 8, 9. O anel 7 apresenta uma extremidade inferior 7A aberta destinada a ser inserida em primeiro sobre o arame 6 e uma extremidade superior 7B parcialmente fechada, de modo que, quando o anel 7 é encaixado sobre o arame 6, a extremidade superior 7B do anel 7 recobre o arame 6, deixando no centro do anel 7 um orifício 17, no caso circular, coaxial com o orifício 11A do arame 6 e, quando a tampa é montada sobre o gargalo 3, coaxial com o gargalo 3, para permitir o acesso ao bujão 4 e ao recipiente 2.

O anel 7 é munido sobre uma parede interna 18 de entalhes 19 concebidas para cooperar com os ressaltos 15 do arame 6, de modo a formar um elemento de travamento mútuo do anel 7 sobre o arame 6. Os entalhes 19 são, de preferência, cegos, isto é, não desembocando através da parede 18 do anel 7, a fim de apresentar uma tampa 1 compacta e evitar impurezas de penetrarem no interior da tampa 1.

O anel 7 é, por outro lado, munido sobre sua parede interna 18 de guias internos 20, 2T destinados a se intercalarem entre as ramificações '12 do arame 6, de modo a orientar o posicionamento do arame 6 em relação ao anel 7, quando se insere o arame 6 no anel 7. Compreender-se-á que os guias 20, 21 têm, de preferência, dimensões respectivamente adaptados às aberturas 13, 14 com uma altura, segundo a direção axial A inferior à altura das aberturas 13, 14, de modo a permitir às linguetas 8, 9 de se ocultarem nas aberturas 13, 14 quando se insere a tampa 1 sobre o gargalo 3. Representou-se no caso para cada guia 20, 21 um par de bossagens respectivos vindo se posicionar lateralmente em uma malha do arame 6 respectivamente contra as ramificações 12 adjacentes do arame 6, quando o anel 7 e o arame 6 são encaixadas uma na outra. Essas bossagens têm no caso uma forma em bisel do lado que vem contra uma ramificação 12, de modo a facilitar ainda a orientação do arame 6 no anel 7.

Conforme está representado na figura 4, a extremidade superior

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7B do anel 7 é munida de um rebordo 22, no caso circular, contornando o orifício 17 e truncado, de maneira a formar dois flancos sensivelmente paralelos 22A para criar uma orientação do anel 7 em relação à máquina de ligação automática.

Representou-se na figura 5 a cápsula 23, vista de seu lado externo 23A, (isto é, o lado externo da cápsula 23, quando ela é clipsada sobre a tampa 1). A cápsula 23 tem no caso uma forma de disco com abas superelevadas (no caso, três abas) munidas do lado externo 32A de elementos de preensão 25, no caso sob a forma de pontos de reforço, permitindo facilitar a preensão da cápsula 23, quando de sua retirada da tampa 1. Poderão também formar os elementos de preensão por frisos em foram de arco de círculo ou qualquer elemento em relevo, facilitando a preensão da cápsula 23.

Na figura 6, representou-se a cápsula 23 do lado interno 23A (isto é, o lado da cápsula 23, que está em contato com a tampa 1, quando esta é clipsada sobre a tampa 1). Um friso 26 anular é no caso formado no centro do lado interno 23A da cápsula 23, destinada a ser inserida no orifício 17 do anel 7. Quando a cápsula 23 é clipsada sobre a tampa 1, o friso 26 é, de preferência, recurvado para o exterior com um perfil em L para permitir à cápsula 23 de ser retida sobre a tampa 1, conforme descrito abaixo.

A cápsula 23 pode ser montada inicialmente sobre o anel 7 por abertura de fendas ou sendo soldada, ou por uma outra técnica de fixação irreversível conhecida do técnico. Por exemplo, para montar a cápsula por abertura de fendas, se insere inicialmente a cápsula 23 sobre o anel 7, inserindo o friso 26 no orifício 17 do anel 7, depois se aquece o conjunto de modo a deformar o friso 26, para recurvá-lo em torno da parte superior 7B do anel 7 e lhe dar seu perfil em L, o que permite cisalhar a cápsula 23 sobre o anel 7, conforme visível na figura 1.

Compreender-se-á que a forma globalmente cilíndrica do arame 6 e do anel 7 permite à tampa 1 se adaptar a todos os tipos de recipientes 2 munidos de um gargalo 3 circular com saliência e não necessita de orientação da tampa 1, nem do bujão 4 sobre o gargalo 3

De preferência, o arame 6, o anel 7, a cápsula 23 da tampa 1

9/11 são fabricados por moldagem de uma matéria plástica, apta, se necessário, para resistir a um processo de liofilização. Em particular, a matéria plástica do arame 6 é dura, de modo que a torção descrita mais acima provoque uma ruptura das zonas de ruptura 10A mais do que uma única deformação elástica.

As formas respectivas do arame 6, do anel 7 e da cápsula 23 são relativamente simples, o que permite a utilização de moldes em duas conchas com um núcleo simples e com desmoldagem axial, e, portanto, uma fabricação fácil e pouco onerosa. Por outro lado, devido às suas formas simplificadas, pode-se vantajosamente reduzir a quantidade de matéria necessária à fabricação da tampa 1.

Descrever-se-á a seguir a ligação da tampa 1 e do bujão 4 com referência à figura 7. Começa-se por inserir a cápsula 23 sobre o anel 7 e por fixá-la conforme descrito mais acima, de modo que a cápsula 23 feche o orifício 17 do anel 7. Depois o arame 6 é inserido segundo a direção A no anel 7 munida da cápsula 23, alinhando as aberturas 13, 14 do arame 6 com os guias 20, 21, respectivos do anel 7, até que os ressaltos 15 do arame 6 se alojem nos entalhes 19 do anel 7. A cápsula 23 permite então fechar também o orifício 11A do arame 6.

A colocação do bujão 4 na tampa 1 é feita então de maneira fácil e sem esforço por uma simples pressão axial na direção A. Introduz-se a cabeça 4A do bujão 4 no arame 6 até que a parte superior 4C do bujão 4 entre em contato como anel 11 superior do arame 6. Quando da introdução do bujão 4, as segundas linguetas 9 se deformam elasticamente para deixar passar o bujão, depois retomam sob a forma inicial, quando o bujão 4 está no lugar, fazendo-se um apoio positivo atrás da cabeça 4A do bujão 4, de modo a bloquear o bujão 4 na posição indicada na figura 4. O bujão 4 é então bloqueado sobre sua periferia no arame 6 pelas intumescências 12A na posição indicada na figura 7.

O conjunto formado pela tampa de travamento 1 e o bujão 4 pode então ser montado sobre um recipiente 2, introduzindo-se, por simples pressão axial, segundo a direção A sobre a cápsula 23, a base 4B do bujão

10/11 no gargalo 3 do recipiente 2, o que força as primeiras linguetas 8 a se deformar elasticamente para passar a saliência 5 do gargalo 3, depois em retomar sua forma inicial de modo a vir fazer um apoio positivo atrás do gargalo 3 e bloquear a tampa 1 sobre o gargalo 3. Ao mesmo tempo, as segundas linguetas 9 se ocultam em parte contra o gargalo 3 do recipiente 2.

Obtém-se assim um fechamento estanque do recipiente 2 pelo bujão 4 e inviolável, graças à tampa de travamento 1, já que o arame 6 assegura o bloqueio do bujão 4 no gargalo 3 e no anel 7 impede qualquer acesso ao arame 6 e, em particular, às linguetas 8, 9. Compreende-se que o arame 6 serve, portanto, de elo, permitindo fixar juntos o recipiente 2., o bujão 4 e o segundo anel 7 munido da cápsula 23 e o segundo anel 7 serve de proteção.

Para certas aplicações médicas, pode ser necessário liofilizar o conteúdo do recipiente 2. Nesse caso, após ter introduzido no recipiente 2 estéril um conteúdo a liofilizar, coloca-se no gargalo 3a base 4B do bujão 4 bloqueado na tampa 1, sem introduzi-la completamente e sem encaixar as primeiras linguetas 8 sobre o gargalo 3, na posição mostrada na figura 1. Uma abertura 4D na base 4B do bujão 4 (melhor visível na figura 7) permite então proceder à liofilização desejada. Uma vez a liofilização efetuada, pode-se acabar de introduzir o bujão 4 com a tampa 1 no gargalo 3, conforme indicado mais acima para fechar hermeticamente o recipiente 2.

Quando se deseja aceder ao conteúdo do recipiente 2, basta retirar a cápsula 23 para fazer aparecer os orifícios 11A, 17 respectivos do arame 6 e do anel 7 e assim a parte superior 4C do bujão 4, na qual se pode inserir uma agulha para penetrar no recipiente 2. O conteúdo do recipiente 2 pode então ser utilizado e, se for o caso, reidratado.

Compreender-se-á que a cápsula 23, uma vez retirada, não pode ser fixada de novo sobre a tampa de travamento 1, de modo que se assegura um uso único do recipiente 2. Além disso, não se pode retirar a tampa de travamento 1 do recipiente 2, sem danificar as zonas de rupturas 10A do arame 6, o que é facilmente visível e previne qualquer risco de reutilização do recipiente 2.

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Anotar-se-á também que, devido ao bujão 4 ser introduzido na tampa 1, após ligação do arame 6, do anel 7 e da cápsula 23, formando a tampa 1, se pode vantajosamente estocar separadamente tampa 1 e o bujão 4, antes de sua utilização.

É evidente que a presente invenção não estaria limitada à des- crição que precede de um modo de reação capaz de sofrer algumas modificações, sem para tanto sair do âmbito da invenção.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Tampa de travamento (1) em matéria plástica moldada para recipiente (2) com gargalo, destinada a bloquear um bujão (4) no gargalo (3)do recipiente (2), compreendendo um arame (6) apto a envolver o bujão (4) e o gargalo (3) em configuração montada da tampa (1), o arame (6) tendo primeiras linguetas (8) flexíveis aptas a se bloquear sobre o gargalo (3) do recipiente e segundas linguetas (9) flexíveis aptas a se bloquearem sobre o bujão (4), as ditas primeiras linguetas (8) sendo defasadas em relação às segundas linguetas (9), segundo uma certa direção axial (A) da tampa (1), a tampa (1) compreendendo, além disso, um anel (7) que envolve o arame (6), de forma a impedir um acesso a essas primeiras e segundas linguetas (8, 9), a partir do exterior do anel (7), caracterizada pelo fato de que o anel (7) e o arame (6) são concebidos para se encaixar um no outro e se bloquear mutuamente, o anel vindo a envolver o arame, e pelo fato de que essas primeiras e segundas linguetas (8, 9) do arame (6) são dispostas de maneira inclinada respectivamente nas primeiras e nas segundas aberturas (13, 14) formadas pelas malhas do arame (6) e nas quais essas linguetas (8, 9) podem se ocultar, quando da montagem da tampa (1) sobre o gargalo (3) do recipiente (2).
2. Tampa, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que são previstas zonas de atração de ruptura de arame (6) de ambos os lados de cada primeira lingueta (8).
3. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o anel (7) tem uma superfície cilíndrica plena com bossagens (20, 21) internas de orientação dispostas para se inserir nas aberturas (13, 14) do arame (6).
4. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o elemento de travamento mútuo do arame (6)

Petição 870190060507, de 28/06/2019, pág. 9/10

2/2 e do anel (7) é do tipo com ressalto (15) e entalhe (19).
5. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o anel (7) apresenta um orifício (17) central destinado a ser fechado por uma cápsula (23) amovível apta a ser clipsada sobre o anel (7).