BR102019005478B1

BR102019005478B1 - Recipiente de reaquecimento em micro-ondas

Info

Publication number: BR102019005478B1
Application number: BR102019005478-6A
Authority: BR
Inventors: Dimitri M.C.J. Backaert; Laurent Tabey; Steven J. Verbrugge; Kris Schoukens; Berivan Özel; Johan Carrette
Original assignee: Dart Industries Inc
Priority date: 2018-05-02
Filing date: 2019-03-20
Publication date: 2022-06-28
Also published as: BR102019005478B8; AU2019201304A1; PH12019050035A1; JP2019194107A; HUE052306T2; CN110432784B; AR114407A1; BR102019005478A2; EP3564153A1; KR20190126702A; CN110432784A; US11160415B2; CA3034481A1; JP6763994B2; KR102144727B1; EP3564153B1; PL3564153T3; ES2845570T3; US20190335946A1; MX2019005135A

Abstract

RECIPIENTE DE REAQUECIMENTO EM MICRO-ONDAS. Um recipiente de reaquecimento em micro-ondas para alimentos, incluindo uma base côncava e uma tampa. A base e a tampa têm um núcleo formado por material de folha de PET, formado nos formatos de base e tampa apropriados. Os núcleos de PET são cristalizados em CPET em seu interior. Cada núcleo é sobremoldado em seu exterior com TPC com capacidade de moldagem por injeção e maior tenacidade. A tampa pode incluir uma vedação elastomérica em torno de sua periferia. A tampa pode ser presa à base por um ou mais clipes de travamento.

Description

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

[001] A presente invenção refere-se, em geral, a recipientes para reaquecimento de alimentos em um forno de micro-ondas.

[002] É comum que alimentos sejam reaquecidos em fornos de micro-ondas. No entanto, as restrições dificultaram a fabricação e o funcionamento de tais recipientes. Primeiro, o metal normalmente não pode ser usado em um forno de micro-ondas e, se usado, protegerá a comida da energia do micro-ondas, o que elimina o uso desse material. Certos materiais de vidro são seguros para micro-ondas e bastante duráveis, mas são caros e têm pouca tolerância. Os recipientes termoplásticos são conhecidos, com sucesso variável dependendo da composição termoplástica particular. O policarbonato era uma boa escolha, com alta tolerância ao calor e boa tenacidade, mas esse material não é mais considerado seguro para contato com alimentos. O polipropileno é seguro para os alimentos e tem uma tolerância e tenacidade razoavelmente boas ao calor, mas o aquecimento de alimentos oleosos geralmente resulta em superaquecimento localizado, levando a bolhas na superfície interna. Algumas formulações de polietileno são seguras para alimentos e são comumente usadas para recipientes de uso único para alimentos congelados pré-acondicionados, mas essas formulações têm baixa tenacidade estrutural, o que pode levar a derramamentos inadvertidos de alimentos muito quentes.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[003] Um objetivo da presente invenção é prover um recipiente de reaquecimento em micro-ondas.

[004] Um outro objetivo da presente invenção é prover um recipiente de reaquecimento em micro-ondas que tenha alta resistência ao calor e boa tenacidade estrutural.

[005] Esses e outros objetivos são alcançados por um recipiente de reaquecimento em micro-ondas. O recipiente para alimentos inclui uma base côncava e uma tampa. A base e a tampa têm um núcleo de material de folha de PET, formado nos formatos de base e tampa apropriados. Cada núcleo é sobremoldado em seu exterior com uma segunda formulação de PET com capacidade de moldagem por injeção e maior tenacidade. A tampa pode incluir uma vedação elastomérica em torno de sua periferia. A tampa pode ser presa à base por dois ou mais clipes de travamento.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[006] Os objetivos e características da invenção referidos acima são explicados em maior detalhe com referência aos desenhos, nos quais os números de referência semelhantes denotam elementos semelhantes, e em que: a FIG. 1 é uma vista isométrica superior do recipiente de reaquecimento em micro-ondas de acordo com a presente invenção; a FIG. 2 é uma vista explodida isométrica superior; a FIG. 3 é uma vista em seção transversal parcial ao longo da linha 3 -3 da Fig. 1; e a FIG. 4 é uma vista em seção transversal detalhada ao longo da linha 3 -3 da Fig. 1.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[007] Com referência à FIG. 1, um recipiente de reaquecimento em micro-ondas de acordo com a presente invenção é geralmente designado pelo número de referência 10. O recipiente 10 inclui geralmente uma base 12 e uma tampa 14, que juntas definem uma câmara de aquecimento 16. A base 12 é côncava para cima, com uma seção inferior 18 em transição para uma ou mais paredes laterais 20 que terminam em um aro de base 22. Na modalidade mostrada, a base 12 é formada como uma tigela circular com uma única parede lateral, mas outras formas são possíveis, tais como oval, quadrada, retangular, etc.

[008] A tampa 14 terá um aro de tampa 24 na sua periferia, com o aro de tampa 24 com um tamanho e formato para corresponder ao aro de base 22. A porção interior da tampa 14 pode assumir muitas formas, incluindo plana, côncava para cima ou côncava para baixo. Na modalidade preferida mostrada, a tampa 14 é côncava para baixo.

[009] O recipiente 10 é destinado a reaquecer alimentos dentro de um forno de micro-ondas (não mostrado). Isso pode resultar em alimentos em alta temperatura entrando em contato com o recipiente 10. Para permitir isso em um produto reutilizável durável, o recipiente 10 inclui uma camada interna de material adequado para resistir a calor elevado, suportada por um segundo material que provê tenacidade estrutural e isolamento contratransferência excessiva de calor.

[0010] Na forma preferida mostrada, a base 12 inclui um núcleo de base 26 que é sobremoldado com um revestimento de base 28. De modo similar, a tampa 14 inclui um núcleo de tampa 30 que é sobremoldado com um revestimento de tampa 32. As escolhas de materiais para esses núcleos e revestimento são muito importantes para a presente invenção.

[0011] Os núcleos de base e de tampa 26 e 30 são ambos formados por uma matéria-prima termoplástica (daqui em diante TRM) capaz de cristalização. Um material preferido é o tereftalato de polietileno (daqui em diante PET). Como usado aqui, PET é um caso especial de TRM e todas as discussões sobre PET podem igualmente ser aplicadas a outras formulações de TRM. PET tem uma forma típica que é amorfa e essa forma será chamada de APET. O APET provê uma tolerância ao calor razoável e pode ser moldado por injeção. No entanto, o PET também tem outra forma, que é cristalina, e essa forma será chamada de CPET. O CPET tem uma tolerância ao calor muito maior em comparação com o APET. O processo para converter APET em CPET envolve aquecimento e resfriamento específicos que são conhecidos na técnica. Infelizmente, o aquecimento e o resfriamento requeridos para formar o CPET são muito difíceis de conseguir usando técnicas de moldagem por injeção e, essencialmente, não estão disponíveis para produção em larga escala de bens de consumo. Em vez disso, o CPET é geralmente formado por extrusão de uma folha de APET e formação de rolos. Dois rolos de APET são combinados para uma folha de duas camadas, e essa folha é alimentada para uma cavidade e punção com o formato final desejado do recipiente. A cavidade é aquecida e depois resfriada durante o processo de conformação, de tal modo que a forma final do recipiente tem um APET remanescente da camada interna, mas a camada externa (adjacente à cavidade aquecida e resfriada) foi convertida em CPET. Essa é uma técnica da técnica anterior e é utilizada para alimentos congelados produzidos em massa destinados a serem reaquecidos em micro-ondas. Em uso, a camada externa de CPET provê a tenacidade necessária durante o reaquecimento, e há pouca preocupação se a camada interna de APET é levemente danificada pelo calor durante o reaquecimento - o recipiente é um item de uso único.

[0012] A presente invenção é direcionada a recipientes multiuso duráveis, no entanto, e como tal, é desejável reverter o processo usual e formar a camada de CPET no interior dos núcleos 26 e 30, de tal modo que o interior dos núcleos 26 e 30 tenha a maior resistência a danos causados pelo calor (borbulhamento, fusão parcial, etc.). Pode ser possível reverter o arranjo usual da cavidade e do pistão, de tal modo que a cavidade seja neutra enquanto o pistão é aquecido e resfriado. Dessa forma, a camada de CPET pode ser formada na face interior de contato com alimentos. Um método preferido é criar um núcleo de molde com o formato desejado, e o que inclui aquecimento e resfriamento e, em seguida, formar vácuo sobre esse núcleo de molde. Com esse arranjo, o núcleo de molde está no interior do produto acabado e, como tal, a camada de CPET é formada na face interior de contato com o alimento.

[0013] Embora esse arranjo melhore a resistência ao calor dos núcleos 26 e 32, cria-se um problema, pois poucos materiais se ligam ao APET para a sobremoldagem dos revestimentos 28 e 23 e ainda menos com a tenacidade, flexibilidade, resistência ao calor e propriedades de moldagem desejadas. Tal material com as características desejadas é o copoliéster termoplástico (daqui em diante TPC) tal como aquele sob a marca registrada Arnitel® disponibilizado pela DSM. Esse TCP é baseado na molécula de PET e, como tal, tem uma boa ligação com o APET. Como tal, a presente invenção inclui os núcleos 26 e 30 formados de PET, incluindo uma camada interior de CPET e (se necessário) uma camada exterior de APET. As faces exteriores de tais núcleos são sobremoldadas com revestimentos 28 e 32 formados por TPC. Embora proporcione as características de resistência ao calor e de tenacidade desejadas para o recipiente 10, isso cria um problema adicional em que a maioria dos TPCs não são aprovados para contato com alimentos devido aos aditivos que permitem a moldagem por injeção.

[0014] A presente invenção inclui, portanto, um outro arranjo estrutural para evitar o contato do alimento com os revestimentos 28 e 32, mais bem ilustrados na Fig. 4. Em particular, o núcleo de base 26 se estende como uma unidade monolítica a partir da parede lateral 20 para se estender através do aro de base 22 e na borda radialmente externa se estender para baixo para formar um flange de núcleo de base 34. De modo similar, o núcleo de tampa 30 se estende como uma unidade monolítica para se estender através do aro de tampa 24 e na borda radialmente interna se estender para baixo para formar um flange de núcleo de tampa 36. Por esse arranjo, os alimentos dentro da câmara de aquecimento 16, os alimentos nos aros 22 e/ou 24 e uma porção da comida que se estende sobre a borda dos aros 22 e/ou 24, entrarão em contato apenas com PET e não entrarão em contato com o TPC.

[0015] A tampa 14 pode simplesmente repousar sobre a base 12, mas dado o uso pretendido em alta temperatura, prefere-se evitar que a tampa 14 seja facilmente desalojada. Isso permitiria que o vapor ou comida quente escapasse da câmara de aquecimento 16, ou a tampa 14 poderia cair e entrar em contato com o usuário, em ambas as situações potencialmente queimando o usuário. Para evitar isso, a tampa 14 pode ser dimensionada ligeiramente maior que a base e ter um flange que se estende para baixo (não mostrada) para circundar o aro de base 22. Em alternativa, a base 12 e a tampa 14 podem incluir uma estrutura periférica similar ao arranjo típico de panela e tampa.

[0016] Embora seja suficiente para a tampa 14 simplesmente repousar de forma segura sobre a base 12, é preferível prover a vedação do recipiente 10 para permitir o armazenamento refrigerado bem como o reaquecimento em micro-ondas. Um método comum para criar uma tampa de vedação é prover ambos os aros 22 e 24 com cortes inferiores correspondentes similares aos formados em recipientes de armazenamento de plástico, tais como produtos da marca Tupperware. Essa não é uma solução viável, no entanto, como o processo de formação de folha para as estruturas tridimensionais de núcleo de PET não permite cortes inferiores.

[0017] Para criar uma conexão de vedação entre a base 12 e a tampa 14 usando esses núcleos de PET, a tampa 14 é provida de um anel de vedação elastomérico (tal como silicone) 38. O anel de vedação pode ser preso a ou adjacente ao aro de base 22, ou preso a ou adjacente ao aro de tampa 24. Na modalidade preferida mostrada, o anel de vedação é preso ao aro de tampa adjacente 24. Vários arranjos são possíveis para prender o anel de vedação no lugar. Na modalidade preferida, a tampa 14 inclui uma ranhura 40 que se estende continuamente em torno da periferia da tampa 14, e imediatamente radialmente para dentro do aro de tampa 24. O anel de vedação 38 é dimensionado e configurado para encaixar dentro dessa ranhura 40. O anel de vedação 38 é dimensionado ligeiramente mais curto que o comprimento da ranhura 40 de modo que o anel de vedação 38 é ligeiramente estirado para ser colocado na ranhura 40 e contrai assim contra a face interna da ranhura 40 para manter o anel de vedação 38 no lugar.

[0018] A face inferior do anel de vedação 38 pressionará contra a base 12 para formar a vedação desejada da câmara de aquecimento 16. Isso pode tomar a forma de um anel de vedação 38 pressionando contra o aro de base 22 (não mostrado). É preferível, no entanto, formar um ressalto de vedação 42 imediatamente radialmente dentro do aro de base 22 e dimensionar o aro de base 22 e o aro de tampa 24 de tal modo que sejam opostos quando a tampa 14 estiver no lugar sobre a base 14, como mostrado nas Figs. 3 e 4. Dessa maneira, o ressalto de vedação 42 será arranjado abaixo da ranhura 40 e pelo menos uma porção de anel de vedação 38. A face inferior do anel de vedação 38 comprimirá assim contra o ressalto de vedação 42 quando a tampa 14 estiver no lugar.

[0019] Embora esse arranjo possa prover uma câmara de aquecimento vedada 16 sob condições ideais, a tampa 14 pode ainda ser desalojada por manipulação grosseira para romper a vedação. Para evitar isso, é preferível que a tampa 14 inclua um ou mais clipes de travamento 44. Cada clipe de travamento 44 tem uma configuração de ângulo reto geral com uma porção de montagem 46 geralmente no plano da tampa 14 e uma porção de trava aproximadamente perpendicular 48 estendendo-se para baixo ao longo da parede lateral 20. Essa porção de trava incluirá uma crista radialmente interior 50 que pode ser recebida por atrito sob uma borda de montagem 52 que se estende radialmente (convenientemente formada em conjunto com a sobremoldagem do ressalto de vedação 42).

[0020] A porção de montagem pode ser presa à tampa 14 por vários meios, incluindo adesivos, soldagem térmica, sobremoldagem, etc. Ao formar os clipes de travamento 44 de um material termoplástico, a porção de trava será ligeiramente elástica e permitirá flexão externa para permitir que a crista 50 deslize sobre o aro de base 22 e contraia sob a borda de montagem 52. Uma extensão da porção de trava 48 pode prover uma superfície de preensão para que o usuário pegue a porção de trava 48 para flexioná-la para fora para liberar a crista 50 para abrir o recipiente 10.

[0021] É mais preferível, no entanto, que a porção de montagem 46 seja presa à tampa 14 através de uma combinação de munhão 54 para permitir a rotação do clipe de travamento 44 em torno da combinação de munhão 54. Essa combinação de munhão requer uma altura mínima. Embora possa estender-se para cima a partir do plano geral da tampa 14, é preferido que a tampa 14 inclua depressões pivotantes 56 formadas na mesma por baixo de cada clipe de travamento 44. A combinação de munhão 54 é então localizada dentro da depressão pivotante com a porção de montagem 46 provendo uma extensão relativamente contínua da superfície superior da tampa 14, pelo menos quando o clipe de travamento é pivotado para travar como mostrado nas figuras.

[0022] A combinação de munhão 54 permitirá, no entanto, que o clipe de travamento pivote em torno da mesma. Isso pode intensificar a facilidade de liberar a crista 50 por baixo da borda de montagem 52. Além disso, pode ser possível que essa liberação da crista seja efetuada ainda mais facilmente pressionando manualmente a extremidade da porção de montagem 46 radialmente para dentro da combinação de munhão 54 para forçar a rotação do clipe de travamento 44.

[0023] Durante o reaquecimento em micro-ondas de recipientes vedados, vapor será formado e o ar dentro do recipiente será aquecido. Estes se combinam para criar um aumento na pressão atmosférica dentro do recipiente. É conhecido na técnica prover vários respiradouros para aliviar essa pressão durante o reaquecimento. A tampa 14 pode ser provida com qualquer respiradouro da técnica anterior. É preferível, no entanto, tirar vantagem do arranjo pivotante dos clipes de travamento 44.

[0024] Como pode ser visto, um ou mais dos clipes de travamento 44 podem ser providos com um pino de ventilação 58 que se estende para baixo em uma posição radialmente para fora da combinação de munhão 54. A tampa 14 pode incluir adicionalmente uma abertura de ventilação 60 estendendo-se através da mesma em uma posição logo abaixo do pino de ventilação 58 e dimensionada para receber de forma vedada o pino de ventilação 58. Como mostrado na Fig. 4, o pino de ventilação 58 se estenderá para a abertura de ventilação 60 para assim bloquear e vedar a abertura de ventilação 60 quando o clipe de travamento estiver na posição de travamento mostrada. No entanto, pivotar o clipe de travamento 44 para a posição de liberação (não mostrada, mas rotação no sentido anti-horário na Fig. 4) não apenas libera a crista 50, mas também remove o pino de ventilação 58 da abertura de ventilação 60.

[0025] Através desse arranjo, os clipes de travamento 44 podem ser mantidos na posição travada para fechar e vedar de forma segura o recipiente 10. Quando o usuário coloca o recipiente 10 no forno de micro-ondas para reaquecimento, um ou mais clipes de travamento 44 são pivotados manualmente para a posição de liberação para assim abrir abertura(s) de ventilação 60 para ventilar a câmara de aquecimento 16 durante o reaquecimento. Uma vez completado o reaquecimento, o usuário pode pivotar os clipes de travamento 44 de volta para a posição travada para remover com segurança o recipiente 10 do forno de micro-ondas sem receio de derramar o conteúdo quente.

[0026] A partir do exposto, pode ser visto que essa invenção é uma bem adaptada para atingir todos os fins e objetivos apresentados acima, juntamente com as outras vantagens que são inerentes à sua estrutura.

[0027] Será entendido que certos recursos e subcombinações são de utilidade e podem ser utilizados sem referência a outros recursos e subcombinações. Isso é contemplado e está dentro do escopo das reivindicações.

[0028] Uma vez que podem ser feitas muitas modalidades possíveis da invenção sem se afastar do escopo da mesma, deve ser entendido que toda a matéria aqui exposta apresentada nos desenhos em anexo deve ser interpretada como ilustrativa e não em um sentido limitativo.

Claims

1. Recipiente de reaquecimento em micro-ondas, compreendendo: uma base (12) com uma configuração ascendente geralmente côncava com um fundo (18) e pelo menos uma parede lateral (20) que define um aro de base (22); e uma tampa (14) com um aro de tampa (24), o dito aro de tampa com um tamanho e formato correspondentes ao dito aro de base, em que a dita base e a dita tampa definem juntas uma câmara de aquecimento (16); em que a dita base é formada de um núcleo com molde de base (26) tendo uma superfície interna de contato com o alimento de matéria-prima termoplástica, TRM, cristalizada, e um revestimento de base (28) de copoliéster termoplástico, TPC, sobremoldado a uma superfície externa do dito núcleo de base, em que a dita tampa é formada de um núcleo de tampa (30) tendo uma superfície interna de contato com o alimento de TRM cristalizada em um revestimento de tampa (32) de TPC sobremoldado a uma superfície externa do dito núcleo de tampa; caracterizado pelo fato de que o dito núcleo de base e o dito núcleo de cobertura incluem cada um duas camadas: uma interior das ditas camadas sendo CPET e formando a dita superfície interna de contacto com alimento de TRM cristalizada; e uma externa das ditas camadas sendo APET.

2. Recipiente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita tampa (14) inclui uma ranhura periférica (40) e um anel de vedação (38) é montado na dita ranhura periférica, o dito anel de vedação entrando em contato com a dita base (12) quando a dita tampa está repousando sobre a dita base.

3. Recipiente de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que inclui adicionalmente pelo menos um clipe de travamento (44) montado na dita tampa (14), cada dito clipe de travamento tendo uma porção de trava (48) que se estende para baixo além do dito aro de tampa (24), e é seletivamente engatado à dita base (12) para prender a dita tampa à dita base.

4. Recipiente de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que cada um do pelo menos um clipe de travamento (44) inclui adicionalmente uma porção de montagem (46) dentro da periferia da dita tampa (14), e em que a dita porção de montagem é conectada pivotavelmente à dita tampa.

5. Recipiente de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que: a dita porção de montagem (46) do dito pelo menos um clipe de travamento (44) inclui um pino de ventilação (58) que se estende para baixo em uma posição radialmente para fora de um ponto pivotante do dito pelo menos um clipe de travamento; a dita tampa (14) inclui uma abertura de ventilação (60) que se estende através da mesma em uma posição imediatamente abaixo do pino de ventilação e dimensionada para receber de modo estanque o pino de ventilação; de modo que o pivotamento do dito pelo menos um clipe de travamento em direções opostas fará com que o dito pino de ventilação entre ou saia respectivamente da dita abertura de ventilação.

6. Recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que: o dito núcleo de base (26) é uma unidade monolítica que se estende através do dito aro de base (22), e inclui adicionalmente um flange de núcleo de base (34) que se estende para baixo a partir da borda externa do dito aro de base; o dito núcleo de tampa (30) é uma unidade monolítica que se estende através do dito aro de tampa (32), e inclui adicionalmente um flange de núcleo de tampa (36) que se estende para cima a partir da borda externa do dito aro de tampa; de modo que o alimento na dita câmara de aquecimento (16) não entra em contato com o dito revestimento de base (28) de TPC ou com revestimento de tampa (32) de TPC.