BR102014020798A2 - tambor de construção de pneu - Google Patents

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George Michael Stoila
Minwu Yao
Thierry Royer
Thomas Alan Sells
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Goodyear Tire & Rubber
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Abstract

tambor de construção de pneu. trata-se de um tambor de construção de pneu que inclui uma seção interna, uma seção central e uma seção externa. a seção interna possui um eixo de rotação e um eixo deslizante, e o eixo deslizante é deslizável dentro do eixo. a seção interna inclui adicionalmente um dispositivo de trava de talão radialmente expansível montado sobre o eixo. a seção central possui um cubo interno montado sobre o eixo deslizante e compreende adicionalmente uma pluralidade de telhas que é radialmente expansível. a seção externa do tambor é montada sobre uma extremidade distal do eixo deslizante, e inclui adicionalmente um dispositivo de trava de talão radialmente expansível. a seção central e a seção externa são axialmente móveis por deslizamento do eixo deslizante.

Description

“TAMBOR DE CONSTRUÇÃO DE PNEU” Campo da Invenção [001 ]A invenção refere-se a um tambor de construção de pneu, mais particularmente a um tambor de construção de pneu para pneus fora de estrada grandes. Antecedentes da Invenção [002]A fabricação de pneus, particularmente pneus grandes, envolve muitas etapas. Para pneus muito grandes que possuem um tamanho R 57 polegadas ou mais, o processo de fabricação tipicamente envolve a fabricação de uma “banda” em uma máquina de construção de banda. Uma banda inclui tipicamente um revestimento, aplicador, inserto e lona. Após a banda ser feita, essa foi tipicamente removida da máquina de construção de banda e armazenada em uma cremalheira. Um problema com o armazenamento de banda é que a banda tipicamente encolhe. Para superar esse problema, a banda armazenada foi transportada para um expansor de banda, em que a banda foi expandida e então instalada em um tambor de primeiro estágio. O tambor de primeiro estágio podería então processar a banda ao adicionar os talões à carcaça crua. A carcaça podería ser então removida, e transferida para um tambor de segundo estágio. O tambor de segundo estágio podería então conformar a carcaça, aplicar as correias e então aplicar a banda de rodagem. O processo da técnica anterior exige, desse modo, múltiplos estágios de construção e a transferência dos componentes de máquina para máquina. Assim, um tambor de construção de pneu de estágio total é desejado para resolver as ineficiências como descrito acima. Isso exige que o tambor de construção de pneu seja capaz de expansão e contração axial bem como expansão/contração radial. Ademais, é importante manter uma trava de talão positiva durante todo o processo de construção de pneu, inclusive a conformação do pneu, de modo que o comprimento de cordonel de lona seja mantido, resultando em uniformidade de pneu satisfatória.
Definições [003] Para facilitar o entendimento dessa descrição, os seguintes itens são definidos: [004] "Tira de enchimento " significa um enchimento elastomérico localizado radialmente acima do talão e interposto entre as lonas e a virada de lona. [005] "Axial" e "axialmente" significam as linhas ou direções que são paralelas ou alinhadas com o eixo geométrico de rotação longitudinal do tambor de construção de pneu. [006] "Talão" significa que parte do pneu que compreende um elemento de tensão anular comumente referido como um "núcleo de talão" envolvido por lona e conformado, com ou sem outros elementos de reforço como cobre-talão, reforço na área do talão, ápices, protetores e lonas de antifricção, para ajustar o aro do desenho. [007] "Estrutura de Correia" ou "Correias Reforçadoras" significa pelo menos duas camadas anulares ou lonas de cordonéis paralelos, tecidos ou não tecidos, sobrepostos na banda de rodagem, não escorados ao talão, e tendo ambos ângulos de cordonéis esquerdo e direito na faixa de 17° a 27° em relação ao plano equatorial do pneu. [008] “Carcaça” significa um laminado não vulcanizado de material de lona de pneu e outros componentes de pneu cortados em comprimentos adequados para dividir ou serem divididos em um formato cilíndrico ou toroidal. Componentes adicionais podem ser adicionados à carcaça antes de sua vulcanização para criar o pneu moldado. [009] "lnvólucro” significa a carcaça do pneu e componentes de pneu associados excluindo a banda de rodagem. [010] "Lona de antifricção" se refere a tiras estreitas de material colocadas em torno da parte externa do talão para proteger as lonas de cordonel do aro rim, distribuir flexão sobre o aro, e vedar o pneu. [011] “Circunferencial” significa linhas ou direções se estendendo ao longo do pe- rímetro da superfície da banda de rodagem anular perpendicular à direção axial. [012] "Cordonel" significa um dos fios de reforço dos quais as lonas no pneu são compreendidas. [013] “Plano Equatorial (EP)” significa o plano perpendicular ao eixo geométrico de rotação do pneu e passando através do centro de sua banda de rodagem. [014] "Revestimento interno" significa a camada ou camadas de elastômero ou outro material que forma a superfície interna de um pneu sem câmara e que contém o fluido de inflação dentro do pneu. [015] "lnserto" significa um elemento elastomérico usado como um elemento de enrijecimento geralmente localizado na região de costado do pneu. [016] "Lona" significa uma camada contínua de cordonéis paralelos revestidos de borracha. [017] "Radial" e "radialmente" significam as direções radiais na direção ou afastadas do eixo geométrico de rotação do tambor de construção de pneu. [018] “Pneu de Lona Radial” significa um pneumático cinturado ou circunferenci-almente restrito no qual pelo menos uma camada de lona possui os cordonéis de lona que se estendem de talão para talão em ângulos de cordonel entre 65° e 90° em relação ao plano equatorial do pneu. [019] "Ombro" significa a porção superior de costado logo abaixo da borda de banda de rodagem. [020] "Costado" significa aquela porção de um pneu entre a banda de rodagem e o talão. [021] "Banda de Rodagem" significa um componente de borracha que quando unido a uma carcaça de pneu inclui aquela porção do pneu que entra em contato com a estrada quando o pneu for normalmente inflado e sob carga normal. [022] "Largura de Banda de Rodagem" significa o comprimento de arco da superfície de banda de rodagem na direção axial, isto é, em um plano paralelo ao eixo geométrico de rotação do pneu.
Breve Descrição dos Desenhos [023] A invenção será descrita a título de exemplo e com referência aos desenhos em anexo, nos quais: [024] A Figura 1 ilustra uma vista em corte transversal frontal de um tambor de construção de pneu da presente invenção mostrado em uma forma axialmente expandida; [025] A Figura 2 ilustra uma vista em corte transversal em perspectiva do tambor de construção de pneu da Figura 1; [026] As Figuras 3-6 ilustram o tambor de construção em várias posições para construir um pneu; [027] A Figura 7 é uma vista lateral de um eixo deslizante mostrado na posição expandida; [028] A Figura 8 é uma vista lateral do eixo deslizante mostrado na posição axialmente contraída; [029] A Figura 9 é uma vista em perspectiva do eixo deslizante; [030] A Figura 10 é uma vista de extremidade do eixo deslizante da Figura 9; [031 ]A Figura 11 é uma vista lateral em corte transversal do eixo deslizante; [032] A Figura 12 é uma vista em corte transversal na direção 12-12 da Figura 8; [033] A Figura 13 é uma vista aproximada da região envolvida da Figura 11 que ilustra as montagens de pinhão e cremalheira; [034] A Figura 14 é uma vista em corte transversal da extremidade externa do tambor mostrada com o mecanismo de talão e telhas mostrados nas formas expandidas em linha tracejada; [035] A Figuras 15 ilustra uma vista em perspectiva explodida do mecanismo atu-ador de plataforma central; [036] A Figura 16a é uma vista lateral do mecanismo de plataforma central da Fi- gura 17 na direção 16a-16a; [037] A Figura 16b é uma vista lateral do mecanismo de plataforma central da Figura 17 na direção 16b-16b; [038] A Figura 17 é uma vista lateral da extremidade externa do mecanismo de plataforma central da Figura 15; [039] A Figura 18 é uma vista aproximada da trava de talão da presente invenção; [040] A Figura 19 é uma vista aproximada da trava de talão e montagem de bexiga, com a montagem de bexiga mostrada no estado atuado; [041 ]A Figura 19a é uma vista aproximada da bolha da Figura 19; [042] A Figura 20 é uma segunda modalidade de uma montagem de bexiga; [043] A Figura 21a é uma vista explodida de uma vedação de um mecanismo de trava de talão da Figura 21 b; [044] A Figura 21b é uma segunda modalidade de uma montagem de trava de talão; [045] A Figura 22a é uma terceira modalidade de uma vedação do mecanismo de trava de talão da Figura 22b; [046] A Figura 22b é uma terceira modalidade de uma montagem de trava de talão. [047] A Figura 22c é o contorno do selim do talão.
Descrição Detalhada da Invenção [048] Com referência às Figuras, ilustra-se um tambor de construção de pneu de estágio total 10 da presente invenção. O tambor 10 possui uma seção interna 12 que é axialmente fixada, e uma seção central axialmente móvel 13 e uma seção externa 14 que se move axialmente em direção e afastado da seção interna 12 para expandir e contrair o tambor. Essas três seções 12, 13, 14 são montadas em uma montagem de suporte interna 30 que permite a rotação e o movimento axial das seções de tambor. A montagem de suporte interna 30 como mostrado nas Figuras 7-9, inclui um eixo de rotação 20, um cubo de plataforma central 50, e um eixo deslizante 32. A montagem de suporte interna 30 possui mecanismos internos para ajustar a linha central à medida que o tambor é axialmente expandido e contraído. Todas essas seções são explicadas em mais detalhes abaixo.
SEÇÃO INTERNA [049]Na Figura 1 a seção interna 12 do tambor fica localizada na extremidade interna do tambor e é axialmente fixada no local. A seção interna inclui um eixo principal cilindricamente conformado 20 que funciona para girar a montagem de tambor inteira 10. O eixo principal é rotativamente acionado por um mecanismo de acionamento acoplado ao eixo principal de uma torre através de mancais (não mostrados). Uma unidade de trava e virada de talão interna 40 é montada no eixo 20 e é travada com uma chave de modo que a unidade de virada gire em unissonância com o eixo. A unidade de trava e virada de talão interna 40 também é axialmente fixada. O eixo principal 20 sustenta um eixo deslizante internamente montado 32 que é deslizável na direção axial para mudar a largura do tambor. O eixo principal é conectado ao eixo deslizante 32 por um cubo estriado (não mostrado) que permite que o eixo deslizante gire com o eixo, e também se mova axialmente.
Seção Central [050JA seção intermediária 13 do tambor 10 inclui um cubo de plataforma central 50 montado no eixo deslizante 32. A seção intermediária 13 é fixada no cubo de plataforma central por um anel de duas seções (não mostrado). Como mostrado nas Figuras 11-13, o cubo de plataforma central 50 é fixado no eixo deslizante 32 por montagens de engrenagem de pinhão giráveis 52 e uma cremalheira móvel 82, e chaves ajustadas no sulco no eixo móvel (não mostrado). O cubo de plataforma central se move à metade da distância axial que o eixo deslizante se move, quando o tambor se expande ou contrai na direção axial. O cubo de plataforma central também gira com o eixo deslizante. O cubo de plataforma central possui pelo menos duas, de preferência, três engrenagens de pinhão giráveis 52 que engatam uma cremalheira fixa 80 e uma cremalheira móvel 82. A cremalheira fixa é rigidamente conectada ao eixo principal, de modo que a cremalheira fixa gire com a rotação do eixo, embora a cremalheira fixa não se mova axialmente. A cremalheira fixa 80 é montada sobre a superfície externa do eixo deslizante 32. Uma cremalheira móvel 82 é montada dentro do eixo deslizante. A cremalheira móvel possui uma extremidade 81 internamente fixada na unidade externa 60, de modo que o movimento axial da cremalheira móvel 82 também mova a unidade externa. As engrenagens de pinhão de cubo 52 são montadas para engate mecânico com a cremalheira fixa 80 e a cremalheira móvel 82. O eixo deslizante possui sulcos 83 para permitir a comunicação entre as engrenagens de pinhão, a cremalheira fixa, e a cremalheira móvel 82. Uma ou mais engrenagens de pinhão 52, de preferência, duas ou mais, são montadas no cubo central 50. Uma vista em corte transversal do cubo de plataforma central 50 também conhecido como cubo deslizante é mostrada na figura 12. Uma ou mais engrenagens de pinhão 52 possuem dentes que se engrenam com os dentes correspondentes na cremalheira fixa e na cremalheira móvel. Quando uma ou mais engrenagens de pinhão giram, os dentes de pinhão engatam os dentes da cremalheira móvel 82 montada no eixo deslizante 32, e também engatam a cremalheira fixa 80. Dependendo da direção de rotação das engrenagens de pinhão em relação à cremalheira fixa, essa rotação faz com que o cubo deslizante 50 deslize axialmente para dentro ou para fora dependendo da direção de rotação. O eixo móvel 32 é axialmente realocado por um conjunto de forquilha externa e parafuso esférico (não mostrado). [051JO dispositivo de cremalheira e pinhão de tambores 32, 80, 82, 52 desloca o movimento axial do eixo deslizante. Esse dispositivo de cremalheira e pinhão permite que a unidade de plataforma central permaneça centralizada no tambor. O eixo móvel 32 quando realocado 1 unidade de medida faz com que o cubo deslizante central 50 seja realocado 1/2 unidade de medida na mesma direção. Por exemplo, se a unidade de trava e virada de talão externa 60 for estiver se movendo axialmente 100mm em direção à extremidade interna (largura de tambor reduzida em 100mm), a seção central deve se mover apenas 50mm na mesma direção, para centralizar novamente o tambor. Assim comparando-se a Figura 3 com o tambor na posição axialmente expandida com o tambor axialmente dobrado da Figura 6, é evidente que a unidade interna permaneceu axialmente fixa. Também é evidente que a seção de plataforma central se moveu axialmente em contiguidade com a unidade interna. O eixo deslizante se moveu axialmente para dentro, colocando a extremidade externa em contiguidade com a plataforma central. A extremidade externa se moveu duas vezes a distância da seção central. Assim, as engrenagens de pinhão giram, a extremidade externa se move em duas unidades axiais enquanto a seção de cubo central se move uma unidade axial na mesma direção.
Secão Central [052]Uma unidade de plataforma central 70 é montada no cubo de plataforma central 50, essa contribui para formar a seção intermediária do tambor de construção de pneu. A unidade de plataforma central 70 se estende entre as Unidades Interna e Externa 40, 60, para ter uma superfície de tambor plana quando os componentes diferentes forem aplicados. A unidade de plataforma central inclui uma pluralidade de telhas 71 que se sobrepõem com as telhas da unidade interna & externa. As telhas 71 são montadas em duas hastes de guia 72, 73 que são montadas dentro de canais radialmente orientados 74, 75 da unidade de plataforma central 70. Um mancai seguidor de carne 77 é montado em cada haste de guia externa 73. Um anel de sincronismo 78 é montado adjacente ao lado externo do disco principal 73, e inclui uma pluralidade de sulcos de sincronismo 79. O mancai seguidor de carne 77 é montado para deslizamento em cada sulco de sincronismo 79, de modo que quando as hastes de guia forem atuadas radialmente para fora por pistões de ar (não mos- trados), o anel de sincronismo garanta que as haste de guia externas 73 se movam em conjunto. [053] As hastes de guia centrais 72, 73, um par, (não mostradas) possuem um único conjunto de perfurações internas e conexões externas para criar uma câmara de vácuo em uma das telhas centrais 71. Essa câmara de vácuo na superfície de uma telha 71 é usada para a aplicação do material de goma de revestimento interno.
Unidade de trava e virada de talão interna e externa [054] A unidade de trava e virada de talão interna é montada sobre o eixo principal. As unidades interna e externa 40, 60 são iguais, exceto para o cubo de tambor interno. Cada unidade possui um mecanismo de trava de talão, formado de uma pluralidade de travas de talão de expansão radial 45, 65. As travas de talão 45, 65 são radialmente expansíveis por meio de um atuador cônico 48, 68 e atuadas radialmente para fora por um cilindro circunferencial pneumático 49Ba, 69B, e atuadas radialmente para dentro por cilindros 49a e 69a. [055] Como mostrado nas Figuras 14 e 18a, as travas de talão possuem uma sede de talão curvada 64 para receber os talões. Uma primeira extremidade 102 de uma membrana de vedação 100 é montada sobre a superfície da sede de talão curvada 64. A membrana de vedação 100 é preferivelmente anular. A membrana de vedação 100 é uma membrana de vedação altamente especializada que se estende a partir das travas de talão até o corpo de tambor e funciona para manter a inflação de carcaça e impedir que o ar de moldagem de carcaça entre no sistema de inflação de bexiga. A primeira extremidade 102 possui um pé ampliado 103 que é recebida dentro de um receptáculo correspondente 104 na sede de talão 64. A membrana 100 possui uma segunda extremidade 106 que possui um segundo pé ampliado 107 que é recebido em um receptáculo correspondente 108 em uma porção interna da unidade de trava e virada de talão, adjacente às travas de talão. A membrana é compreendida de um terceiro pé 110 que é recebido em um receptáculo correspondente na superfície orientada radial da trava de talão. Prefere-se que os pés ampliados 103,107,110 sejam reforçados com uma ou mais camadas de reforço, de preferência, lona de aço. A membrana compreende ainda uma porção de expansão 112 em que a membrana possui uma ou mais dobras empilhadas adjacentes umas às outras para permitir que a membrana se expanda de maneira radial e circunferencial quando as travas de talão forem atuadas. A membrana de vedação 100 é feita de borracha reforçada com lonas têxteis a partir da primeira extremidade até a segunda extremidade. A porção de expansão 112 da membrana de vedação compreende ainda uma ou mais camadas de lona de aço que funcionam como uma mola para voltar para o lugar mediante a contração da membrana de vedação durante o movimento das travas de talão. [056]Como mostrado nas Figuras 14 e 18a, uma bexiga de ascensão 206 fica posicionada sobre uma porção da membrana de vedação 100. A bexiga de ascensão possui uma primeira extremidade 202 que possui um salto 204 que é montado na sede de talão 64. O salto 204 é preferivelmente reforçado com uma ou mais camadas de reforço, de preferência, reforço de aço. A bexiga de ascensão 200 se estende sobre a sede de talão 64 sobre uma porção da membrana de vedação, e então se estende adicionalmente em uma direção axial ao longo da superfície superior do tambor de construção de pneu. A bexiga de ascensão possui uma segunda extremidade 207 que é envolvida em torno da primeira extremidade ou nariz 208 de uma viga de suporte 210. A bexiga de ascensão é preferivelmente feita de lona reforçada, de preferência, reforçada com têxteis dispostos em uma lona de ângulo cruzado, + 10 graus, -10 graus. [057JA viga de suporte 210 facilita a ascensão radial da bexiga de ascensão 200 durante a inflação para a virada da lona. A viga de suporte é formada de elastômero reforçado ou borracha, de preferência, com uma ou mais camadas de lona de reforço de aço. Pelo menos duas camadas de lonas de aço cruzadas são preferidas, com os reforços de aço preferivelmente cruzados em um ângulo baixo, na faixa de +/- 5 a 30 graus, mais preferivelmente +/- 5-12 graus. A segunda extremidade da viga de suporte é montada dentro de um colar de suporte 214. A segunda extremidade é preferivelmente angulada para facilitar a dobra da bexiga de ascensão sobre a superfície da viga de suporte. A primeira extremidade ou nariz da viga de suporte possui uma área de corte transversal substancialmente reduzida, preferivelmente com um perfil escalonado 209. Prefere-se que a área de corte transversal do nariz esteja na faixa de cerca de 30% a 60%, mais preferivelmente 40-60%, da área de corte transversal da viga de suporte. A área de corte transversal reduzida da viga de suporte permite que o nariz se incline, facilitando o movimento radial externo da bexiga de ascensão. O nariz 208 da viga de suporte pode compreender ainda opcionalmente serrilhas ou cortes 203 na superfície radial externa para facilitar adicionalmente a inclinação do nariz da viga de suporte. Os cortes no nariz 208 facilitam a inclinação do nariz radialmente para dentro antes da virada, e facilitam a inclinação do nariz radialmente para cima durante a virada. Essa inclinação do nariz da viga de suporte resolve o problema de pregueamento ou dobras nos componentes de amarra e lona de antifricção de pneu. O nariz de baixo perfil que pode se inclinar ou deformar permite que a amarra e lona de antifricção reduzam a tendência de as extremidades de amarra e lona de antifricção se estirem formando um formato cônico devido ao engate com um nariz de alto perfil durante a inflação das bexigas e a virada. Se as extremidades de amarração e lona de antifricção forem estiradas antes de seu ponto de deformação durante a virada, essas não voltam para seu formato original, resultando em não uniformidade. O nariz de baixo perfil permite que o amarração/ lona de antifricção não se estirem além do limite, resultando na amarração e lona de antifricção permanecendo isentas de pregas. [058JA viga de suporte 210 gira em torno do colar de suporte 214 devido à atuação de um impulsor inflável 300. Nos arredores do colar de suporte 214, a viga de suporte 210 possui uma superfície afiada 215 que facilita a dobra apropriada da bexiga de ascensão 206 sobre essa. O impulsor inflável 300 fica localizado radialmente para dentro da viga de suporte e quando inflado, faz com que a viga de suporte gire em torno de sua segunda extremidade, conduzindo a primeira extremidade 208 radialmente para fora. Durante a inflação da bexiga de ascensão, o nariz 208 da viga de suporte 210 eleva a segunda extremidade 207 da bexiga de ascensão radialmente para fora da primeira extremidade, para facilitar a virada da lona. A bexiga de ascensão também é inflada, de tal modo que a porção intermediária 211 da bexiga de ascensão exerce uma força enorme para virar a lona em torno do talão. A viga de suporte auxilia a bexiga de ascensão ao elevar a extremidade lateral externa da bexiga de ascensão na direção radial. A inclinação para trás do nariz (em torno de um eixo geométrico perpendicular ao eixo geométrico longitudinal da viga) contribui adicionalmente para a extensão radial da bexiga de ascensão para facilitar a virada. [059] O impulsor inflável 300 pode ser substituído por uma plataforma mecânica que se eleva e abaixa para se engatar e levantar a viga de suporte, como mostrado na figura 20. A plataforma mecânica 500 pode ser feita de metal e é pneumaticamente atuada para se estender a partir da parte interna do tambor de pneu para atuar a viga de suporte. A plataforma mecânica 500 é conformada como um elemento tubular que pOossui uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, em que a plataforma pode ser opcíonalmente afilada em uma segunda extremidade. [060] Como mostrado na Figura 14, as unidades de tambor interna e externa compreendem uma pluralidade de telhas telescópicas 90 que possui uma porção fixa 91 e uma porção telescópica 94. Cada telha individual 90 é unida às travas de talão por meio de uma alavanca de ligação 92. A alavanca de ligação 92 garante o comprimento de material constante sobre o tambor, de talão para talão, durante toda a sequência de construção. Cada telha 90 é axialmente extensível com uma porção telescópica 94 que permite que as plataformas cubram a variação e faixa de largura total de tambor. A porção telescópica 94 é deslizável sobre a parte superior das telhas fixas 91, e automaticamente estendida por molas internas (não mostradas), dentro da unidade de guia. [061] Para a posição de coroa total, as unidades de telha possuem um expansor radial 96 que é atuado por um atuador cônico 98. O atuador cônico desliza axialmen-te para dentro em direção à seção central mediante atuação por câmara de ar 99 e câmara de ar 101 até o atuador engatar o batente mecânico (não mostrado) que se fixa na cabeça posterior da câmara 69a e para na cabeça posterior da câmara 101. À medida que o atuador cônico desliza axialmente para dentro, o expansor radial 96 desliza sobre os trilhos de guia angulados 97 localizados na superfície externa do atuador cônico. À medida que o atuador cônico desliza axialmente para dentro em direção à seção central, o expansor radial se move radialmente para fora de modo a expandir as telhas na coroa radial total. [062] Visto que as telhas 90 são ligadas aos segmentos de trava de talão 65 com as alavancas de ligação 92, as travas de talão são deixadas se moverem axialmente para dentro devido à câmara de ar 101. Quando a câmara de trava de talão 69a estiver sob pressão, as travas de talão são expandidas, liberando as alavancas de ligação e permitindo que as telhas se expandam com os cursos de trava de talão. [063] Quando o tambor de pneu estiver em sua posição axialmente dobrada como mostrado na Figura 5, as telhas telescópicas 90 são totalmente retraídas e ficam localizadas abaixo das telhas 71 da plataforma central. Ademais, as porções da unidade interna e da unidade externa que ficam localizadas axialmente para dentro (em relação à seção central) das travas de talão são posicionadas dentro das telhas de seção central 71. [064JA sequência de construção de um pneu exemplificativo que utiliza o tambor da presente invenção é explicada abaixo. O tambor de pneu como descrito abaixo, pode construir um pneu de tamanho muito grande em um tambor de construção de pneu de estágio total. O tambor pode ser ajustado para construir um pneu em uma posição de coroa negativa ou positiva como desejado. O movimento de axial de tambor, movimento radial de tambor e movimentos de trava de talão e rotação de tambor são independentemente ajustados, e ajustáveis. A construção de pneu pode ser operada de maneira totalmente automática ou em um modo manual para permitir que um operador aplique os componentes de construção de pneu ao tambor. Os componentes que serão aplicados ao tambor podem ser variados para uma construção de pneu particular e são mencionados abaixo para explicar a operação do tambor. Primeiro, o tambor é ajustado para a posição inicial como mostrado na Figura 1. Na posição inicial de tambor, o tambor está em sua forma axialmente expandida com o tambor tendo sua largura axial máxima, e dimensão radial mínima. Entretanto, a largura axial inicial pode variar dependendo do tamanho do pneu. A seção central 70 e as seções externas 40, 60 estão em suas posições radialmente mais internas, e as travas de talão na posição radialmente não expandida. Então, os componentes de pneu como o revestimento interno, aplicador, lona de antifricção, coxim de inserto, amarra, tiras de goma. Cada componente de construção de pneu é tipicamente aplicado separadamente por um servidor à medida que o tambor é girado pelo eixo 20. [065]Então, a seção central do tambor é radialmente expandida em uma posição de abaulamento como mostrado na Figura 3. As telhas de seção central 71 são radialmente expandidas por atuação das hastes de guia 72, 73, e o movimento fornecido pela câmara 101. Após a seção central ser radialmente expandida, a lona é aplicada ao tambor abaulado. Então, os talões são posicionados por um carregador de talão sobre as travas de talão 45, 65. Um ápice é então aplicado aos talões e ou ao tambor. Alternativamente, um subconjunto de ápice de talão pode ser usado em vez dos componentes separados. As travas de talão são radialmente expandidas para fixar os talões como mostrado na Figura 4 por meio de atuação de um atuador cônico 48, 68 acionado por cilindros circunferenciais pneumáticos 49B, 69B. À medida que as travas de talão prendem o talão, as telhas 71 da seção central e as telhas telescópicas são ainda radialmente expandidas pela atuação das hastes de guia 72, 73 e atuação do atuador cônico para deslizar o expansor radial, respectivamente. Componentes de pneu adicionais podem ser então aplicados como tiras de goma e cunhas. [066] Então, visto que o centro do tambor permanece na posição de coroa alta, a seção central 70 e a seção externa 60 são movidas em uma direção axialmente para dentro em direção à seção interna 40 como mostrado na Figura 5. A seção interna não se move axialmente durante a operação de tambor. A seção central 70 é montada em um cubo 50 fixado no eixo axialmente deslizante 32. As engrenagens de pinhão do cubo 52 engatam a cremalheira móvel 82 que é fixada no eixo deslizante, fazendo com que a cremalheira móvel e o eixo deslizante se movam axialmente para dentro ou em direção à seção interna. A seção central também se move em direção à seção interna através da rotação das engrenagens de pinhão sobre a cremalheira fixa 80. O movimento axial da seção central é metade do movimento da seção externa devido às razões de engrenagem da cremalheira fixa e da cremalheira móvel. Quando o tambor de pneu estiver em sua posição axialmente dobrada como mostrado na Figura 5, as telhas telescópicas 90 são totalmente retraídas e ficam localizadas sob as telhas 71 da plataforma central. Ademais, o atuador cônico 98 e o expansor radial 96 da unidade interna e da unidade externa ficam posicionados dentro das telhas de seção central 70. [067] Quando o tambor estiver na posição abaulada e axialmente dobrada como mostrado na Figura 5, a carcaça é inflada. Então, a lona é virada ao atuar a bexiga de ascensão. A bexiga de ascensão é atuada pelo impulsor inflável. [068] As bexigas enrolam as viradas de lona da carcaça e os costados, se essas estivessem anteriormente fixadas, sobre a seção central e a lona de carcaça. Uma vez que as extremidades de virada de pneu são dobradas, os componentes de pneu como o costado, base de banda de rodagem, cobertura de banda de rodagem, conjunto de correia podem ser aplicados. Então, a trava de talão é atuada para a posição destravada, a carcaça de pneu é esvaziada, e a seção central é movida radialmente para dentro para permitir a remoção do pneu cru. [069] As Figuras 21a e 21b pertencem a uma segunda modalidade do mecanismo de trava de talão da invenção. Como mostrado na Figura 21b, a sede de talão 600 pode ainda compreender opcionalmente um primeiro e um segundo elemento moldado 610,620. O primeiro elemento moldado 610 é preferivelmente feito de mistura de silicone ou borracha de silicone altamente elástica, que é moldada no formato de um trapezoide como mostrado na Figura 21a. Quando o trapezoide for montado na sede de talão curvada, o primeiro elemento moldado muda de formato para uma peça curvada que parece uma aba inferior. O segundo elemento 620 é disposto em camadas sobre o primeiro elemento, e também compreende preferivelmente uma mistura de silicone ou borracha de silicone altamente elástica. O segundo elemento 620 possui uma primeira extremidade 622 que se estende sobre a ligação 92. O segundo elemento possui uma segunda extremidade 623 que se sobrepõe ao nariz 206 da viga de suporte 210. O primeiro e o segundo elemento operam para distribuir a carga de pressão do elemento de talão durante a compressão dos talões com o mecanismo de trava de talão. [070] As Figuras 22a-c pertencem a uma terceira modalidade do mecanismo de trava de talão da invenção. Como mostrado na Figura 22b, a sede de talão 700 pode compreender ainda opcíonalmente um primeiro e segundo elemento moldado 720, 722. Nessa modalidade, a superfície externa 702 da trava de talão foi corrigida. A superfície externa possui uma primeira região que fica localizada diretamente sob o talão quando os talões forem travados. A primeira região 705 é quase plana, e possui uma curva de raio muito grande na faixa de cerca de 60 a 150, mais preferivelmente, 80 a 110. A primeira região possui uma segunda e uma terceira região 704, 706 localizadas adjacentes, e no lado da primeira região. A segunda região axial-mente externa 706 possui um raio substancialmente menor, e está na faixa de cerca de 30 a 60, mais preferivelmente, cerca de 40-50. A terceira região axialmente interna 704 localizada no outro lado e adjacente à primeira região é substancialmente plana. Um primeiro e um segundo elemento elástico 720, 722 são recebidos na sede de talão 700. O primeiro elemento elástico 720 é preferivelmente feito de mistura de silicone ou borracha de silicone altamente elástica, que é moldada no formato desejado. O formato do elemento elástico 720 é uma tira alongada com duas extremidade afiladas opostas 724, 726, como mostrado na Figura 22a. A parte inferior da tira possui uma projeção ampliada 728 que fica posicionada sob o talão quando assentada. O segundo elemento 722 é disposto em camadas sobre o primeiro elemento, e também compreende preferivelmente uma mistura de silicone ou borracha de silicone altamente elástica. O segundo elemento possui um comprimento suficiente para se estender sobre a superfície de trava de talão. O primeiro e o segundo elemento funcionam para distribuir a carga de pressão do elemento de talão durante a compressão dos talões com o mecanismo de trava de talão. [071]Embora algumas modalidades representativas e detalhes sejam mostrados para o propósito de ilustrar a invenção, será evidente para os elementos versados na técnica que várias mudanças e modificações podem ser feitas nessas sem que se abandone o espírito ou escopo da invenção.

Claims (10)

1 .Tambor de construção de pneu, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma seção interna, uma seção central e uma seção externa; a seção interna possui um eixo de rotação e um eixo deslizante, em que o eixo deslizante é deslizável dentro do eixo, em que a seção interna possui um dispositivo de trava de talão radialmente expansível montado sobre o eixo; a dita seção central possui um cubo interno montado sobre o eixo deslizante e é adicionalmente por compreender uma pluralidade de telhas que são radialmente expansíveis; em que a seção externa do tambor é montada sobre uma extremidade distai do eixo deslizante, em que a seção externa possui adicionalmente um dispositivo de trava de talão radialmente expansível; em que a seção central e a seção externa são axialmente móveis por deslizamento do eixo deslizante.
2. Tambor de construção de pneu, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o eixo deslizante é rotativamente acoplado ao eixo.
3. Tambor de construção de pneu, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a seção interna é axialmente fixa.
4. Tambor de construção de pneu, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que os dispositivos de trava de talão radialmente expansíveis são axialmente móveis.
5. Tambor de construção de pneu, de acordo com a reivindicação 1 CARACTERIZADO pelo fato de que a seção interna e a seção externa compreendem uma pluralidade de telhas telescópicas.
6. Tambor de construção de pneu, de acordo com a reivindicação 5 CARACTERIZADO pelo fato de que cada telha telescópica é radialmente expansí-vel,
7. Tambor de construção de pneu, de acordo com a reivindicação 5 CARACTERIZADO pelo fato de que cada telha telescópica possui uma porção fixa e uma porção axialmente extensível.
8. Tambor de construção de pneu, de acordo com a reivindicação 5 CARACTERIZADO pelo fato de que a porção axialmente extensível da telha telescópica se sobrepõe com uma telha correspondente montada sobre a seção central.
9. Tambor de construção de pneu, de acordo com a reivindicação 1 CARACTERIZADO pelo fato de que cada dispositivo de trava de talão é conectado a uma primeira extremidade de uma alavanca de ligação, e em que a segunda extremidade da alavanca de ligação é conectada a uma extremidade distai de uma telha telescópica.
10-Tambor de construção de pneu, de acordo com a reivindicação 1 CARACTERIZADO pelo fato de que cada dispositivo de trava de talão é axialmente móvel.
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