BR0314740B1

BR0314740B1 - Processo para fabricação de uma escova de dentes com um módulo funcional elétrico e escova de dentes

Info

Publication number: BR0314740B1
Application number: BRPI0314740-1A
Authority: BR
Inventors: Philipp Pfenniger; Beat Huber; Franz Fischer
Original assignee: Trisa Holding Ag
Priority date: 2002-09-27
Filing date: 2003-09-01
Publication date: 2014-03-25
Also published as: CO5720981A2; ES2299722T3; DE10245086A1; KR101069518B1; EP1542848B1; US20110024944A1; US7240390B2; JP2006500258A; JP4671150B2; US7713461B2; CN1692007A; AU2003273808A1; CA2497733A1; BR0314740A; CN100439071C; EP2085205A1; US20040060138A1; DE50309170D1; HK1083327A1; KR20050065561A

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO

PARA FABRICAÇÃO DE UMA ESCOVA DE DENTES COM UM MÓDULO FUNCIONAL ELÉTRICO E ESCOVA DE DENTES". A presente invenção refere-se a um processo para fabricação de uma escova de dentes com um corpo abrangendo uma região de cabo, uma região de cabeça e uma região de pescoço posicionada entre a região de cabo e a região de cabeça e com módulos funcionais dispostos ao menos parcialmente dentro do corpo, os quais abrangem uma unidade funcional eletricamente operada e um dispositivo de suprimento elétrico, apresentando um acumulador de energia, para a unidade funcional.

Tais escovas de dente são basicamente conhecidas. A WO 99/63859 A1 descreve uma escova de dentes, em que, segundo uma forma de execução, em um cabo de escova de dentes execu- tado como condutor de luz está integrado um LED bem como uma unidade de comutação para ligar e desligar o LED, sendo que a unidade de comuta- ção abrange uma bateria, um eletrodo de contato flexível bem como uma membrana flexível. Na região da membrana da unidade de comutação, o material do cabo da escova de dentes é revestido com uma camada de ma- terial delgado para configuração de uma região saliente.

Na WO 00/07482 A1 se trata da comprovação de depósitos so- bre os dentes. Descreve-se uma escova de dentes, em que estão integrados elementos condutores de luz. Os elementos condutores de luz estão inte- grados na cabeça da escova de dentes, que é fabricada separadamente do cabo da escova de dentes em um processo de moldagem à injeção e em seguida acoplada com o cabo da escova de dentes. A WO 99/59462 A1 se ocupa, igualmente, com a comprovação de depósitos sobre os dentes. Com relação a isso, na publicação é também descrita uma escova de dentes com elementos condutores de luz integra- dos, sendo que, no entanto, a escova de dentes tem nesta publicação um papel apenas secundário.

Na WO 01/47392 A1 é descrita uma escova de dentes, que é provida de meios que permitem determinar bem como monitorar a técnica da escovação dos dentes quando da utilização da escova de dentes.

Quando da fabricação de tais escovas de dentes, é especial- mente importante que os módulos funcionais dispostos dentro do corpo este- jam corretamente posicionados e seja garantida uma modalidade de funcio- namento segura bem como confiável. Como tais escovas de dentes em geral são fabricadas em grandes números de unidades, além disso a fabricação deve ser possível no âmbito de uma produção em massa econômica e efici- ente. Na medida em que, ademais, o aspecto exterior da escova de dentes tem cada vez mais um papel essencial para a decisão de compra, a constru- ção da escova de dentes deve permitir uma liberdade de desenho industrial tão grande quanto possível, que deve ser levada em conta quando da fabri- cação da escova de dentes. O importante é então não apenas prover uma escova de dentes ergonomicamente vantajosa, que "assente bem na mão", mas sim além disso a escova de dentes deve ser de fácil manejo, poder ser firmemente segura durante o uso e apresentar uma superfície perfeita, de toque agradável, isto é, o usuário deve simplesmente "segurar com prazer a escova de dentes na mão". A fabricação de escova de dentes descrita na WO 01/58306 A1 é comparativamente dispendiosa, pois são empregadas duas semi-conchas separadas, em que podem surgir problemas relativamente à deformação das conchas e, com isso, à precisão de ajuste bem como à estanqueidade de água. Além disso, de um lado, é necessária a nova injeção adicionalmente requerida para as valvas e, de outro lado, uma multiplicidade de ferramentas de moldagem a injeção ou várias cavidades distintas. Ademais, a montagem dos módulos funcionais está associada a um dispêndio relativamente gran- de.

No processo de fabricação descrito na WO 02/054906 A1 exis- tem possibilidades de desenho industrial apenas restritas, pois se trabalha com um núcleo de molde, que é retirado em seguida à operação de injeção, com o que a moldagem se restringe a geometrias essencialmente cilíndricas.

Especialmente só podem ser fabricadas escovas de dentes com uma região de pescoço reta, para se possibilitar a inserção dos componentes por trás. A WO 01/28452 A1 descreve a fabricação de uma escova de dentes em um processo de moldagem a injeção de dois ou mais componen- tes. Um dispositivo de vibração, fios de ligação bem como outros componen- tes eletrônicos são então inseridos como uma unidade em uma parte molda- da fundida de um primeiro componente material e, em seguida, sobreinjeta- dos do segundo componente de material ou dos outros componentes de ma- terial. Não deve se tratar então de um sobreinjeção completo. Algumas par- tes devem permanecer livres, com o que pode ser obtido um efeito estético.

Dados mais detalhados do processo de moldagem a injeção ou dos compo- nentes de material não são apresentados nessa publicação. A invenção tem por objetivo prover uma possibilidade de fabrica- ção de escovas de dentes, que esteja à altura dos requisitos mencionados no início e em que especialmente com um número mínimo de ferramentas de moldagem à injeção e etapas de montagem requeridas seja dada simul- taneamente uma liberdade de desenho industrial máxima, possibilitando es- pecialmente a fabricação de uma região de pescoço curva.

Esse objetivo é alcançado por um processo para fabricação de uma escova de dentes com um corpo abrangendo uma região de cabo, uma região de cabeça e uma região de pescoço posicionada entre a região de cabo e a região de cabeça e com módulos funcionais dispostos ao menos parcialmente dentro do corpo, que abrangem uma unidade funcional eletri- camente operada e um dispositivo de suprimento elétrico, apresentando um armazenador de energia, para a unidade funcional, em que o corpo é fabricado de ao menos um componente duro servindo como suporte de resistência bem como ao menos um componente macio no pro- cesso de moldagem a injeção, ao menos alguns dos módulos funcionais durante a fabricação do corpo são sobreinjetados ao menos parcialmente diretamente com o plástico formando o componente macio, e os módulos funcionais são dispostos pelo menos parcialmente na região da zona limítrofe entre o componente duro e o componente macio. A invenção refere-se, além disso, a uma escova de dentes com um corpo abrangendo uma região de cabo, uma região de cabeça e uma região de pescoço posicionada entre a região de cabo e a região de cabeça e com módulos funcionais dispostos ao menos parcialmente dentro do cor- po, que abrangem uma unidade funcional eletricamente operada e um dis- positivo de suprimento elétrico, apresentando um armazenador de energia, para a unidade funcional, sendo que o corpo é fabricado de ao menos um componente duro fabricado no processo de moldagem por injeção, servindo como suporte de resistência bem como ao menos um componente macio fabricado no processo de moldagem por injeção, caracterizada pelo fato de que ao menos alguns dos módulos funcionais são sobreinjetados ao menos parcialmente diretamente com o plástico formando o componente macio, e os módulos funcionais são dispostos pelo menos parcialmente na região da zona limítrofe entre o componente duro e o componente macio.

Em formas de execução preferidas da invenção, como módulo funcional é sobreinjetado um dispositivo de vibração apresentando um acio- namento elétrico para produção de vibrações na região de cabeça e como unidade funcional é sobreinjetado um dispositivo de iluminação apresentan- do ao menos uma fonte de luz, de preferência um LED. Inicialmente é injeta- do um primeiro componente sem módulos funcionais e, depois, posicionados e fixados ao menos alguns módulos funcionais no primeiro componente, sendo que em seguida a unidade do primeiro componente e módulos funcio- nais é ao menos parcial mente sobrei njetada com ao menos um outro com- ponente. Antes da injeção de um primeiro componente, ao menos alguns módulos funcionais são posicionados em uma ferramenta de moldagem à injeção e, em seguida, sobrei njetados com o primeiro componente, sendo que em seguida a unidade do primeiro componente e módulos funcionais é ao menos parcialmente sobreinjetada com ao menos um outro componente.

Ao menos com um componente inicialmente em uma primeira etapa com pressão de injeção baixa é formada uma cobertura dos módulos funcionais e, em seguida, em ao menos uma outra etapa é completado o componente à pressão de injeção elevada. Ao menos alguns módulos funcionais são dis- postos de tal maneira em um componente de plástico já injetado, especial- mente um componente duro, que os módulos funcionais com relação à dire- ção de corrente de um outro componente de plástico a ser injetado, especi- almente um componente macio, se encontram ao menos por regiões na sombra de ao menos um segmento protetor do componente duro. É sobrein- jetado um módulo funcional ou um grupo estrutural de módulos funcionais, que se estende por uma parte essencial do comprimento do corpo. Ao me- nos um componente quando da injeção é provido de uma região de retenção ou fixação para um ou vários condutos elétricos.

Também em formas alternativas da invenção, antes da injeção de um outro componente na unidade de ao menos um primeiro componente e módulos funcionais a serem sobreinjetados, ao menos um outro módulo funcional a ser sobreinjetado é fixado, especialmente um elemento de conta- to para produção de uma ligação elétrica entre módulos funcionais. Ao me- nos um compartimento oco, previsto para um ou vários módulos funcionais a serem posteriormente empregados, de um primeiro componente é vedado relativamente a um outro componente por ao menos um módulo funcional sobreinjetado com o primeiro componente e/ou a ser sobreinjetado com ao menos um outro componente. Por injeção de um componente macio é for- mada uma região de ativação compressível para ativação de ao menos um módulo funcional elétrico em um compartimento oco de um componente du- ro previamente injetado, especialmente uma região de comutação para ati- vação de um elemento de comutação para ligar e desligar a escova de den- tes. Uma região de amortecimento de vibração do corpo, posicionada espe- cialmente na região de pescoço ou na região da transição entre região de pescoço e região de cabo, é formada de ao menos dois componentes de moldagem a injeção distintos. Para formação da região de amortecimento de vibração, inicialmente quando da injeção de um componente duro este é produzido com um padrão de recessos e, em seguida, quando da injeção de ao menos um outro componente, especialmente de um componente macio, os recessos são cheios com o mesmo.

Ainda em formas alternativas da invenção, uma ligação elétrica entre uma unidade funcional disposta na região de cabeça ou na região de pescoço, de um lado, e um armazenador de energia disposto na região de cabo, de outro lado, pode ser estabelecida ou interrompida através de um elemento de comutação biestável e comutável mediante ativação de duas pernas posicionadas em dois lados contrapostos de uma região articulada entre dois estados indeformáveis. A escova de dentes pode ser fabricada por um processo como aqui descrito. A fabricação do corpo da escova de dentes de ao menos um componente duro e ao menos um componente macio possibilita uma eleva- da liberdade de desenho industrial com simultânea satisfação dos requisitos de estabilidade e resistência à escova de dentes.

Graças à sobreinjeção direta dos módulos funcionais com plásti- co, previsto de acordo com a invenção, resulta uma ótima integração dos módulos funcionais no corpo da escova de dentes. Assim, já quando da fa- bricação do corpo, os módulos funcionais podem ser posicionados nos pon- tos no corpo correspondentes ao respectivo desenho industrial, deixando ao desenhista industrial máxima liberdade para a configuração da escova de dentes. Além disso, graças ao procedimento de acordo com a invenção, a fabricação da escova de dentes é consideravelmente encurtada e simplifica- da, pois etapas de moldagem e montagem podem ser realizadas simultane- amente ou imediatamente sucessivamente. Ademais, é vantajoso que os módulos funcionais sejam fixados pela sobreinjeção direta com o plástico automaticamente no corpo da escova de dentes, o que simplifica a execução de outras etapas de fabricação eventualmente necessárias.

Especialmente vantajoso é, além disso, que, graças à sobreinje- ção, os módulos funcionais possam ser otimamente protegidos contra in- fluências exteriores e especialmente encapsulados estanques à água. A invenção significa uma reviravolta no procedimento conhecido na fabricação de escova de dentes, em que é observada uma rigorosa sepa- ração entre etapas de moldagem à injeção de um lado e etapas de monta- gem de outro lado. De acordo com a invenção se verificou que basicamente os módulos funcionais podem ser expostos às solicitações de pressão e temperatura que ocorrem quando da fundição de plástico, sem que seja pre- judicada a funcionalidade dos componentes. O embutimento de ao menos alguns dos módulos funcionais no componente macio tem ademais a vanta- gem de que a operação de injeção é mais cuidadosa para os módulos funci- onais, pois a pressão de injeção do componente macio é menor do que a pressão do componente duro. O componente macio tem, além disso, uma fluência elevada, de modo que os módulos funcionais são confiavelmente encerrados, ainda que tenham formas complexas. Uma outra vantagem é que os módulos funcionais podem ser injetados em uma operação de traba- lho com outros, bem como elementos elásticos macios presentes na maioria das escovas de dentes, por exemplo, elementos de limpeza elásticos macios no campo das cerdas ou uma zona elástica na região do pescoço. Para tan- to não é necessária uma etapa de fabricação adicional. A escova de dentes de acordo com a invenção tem ainda a van- tagem de que o componente macio embute, protege, eventualmente veda os módulos funcionais, mas, graças às propriedades elásticas, possibilita sua ativação de fora e comunicação ou interação (por exemplo, ativação, trans- missão de informação, transmissão de energia) com o mundo exterior. Em uma outra configuração da invenção, que será explicada mais abaixo, os módulos funcionais atuam em combinação com o componente macio tam- bém como sensor mecânico, por exemplo, para monitoração da pressão de limpeza.

Em uma variante especialmente preferida do processo de fabri- cação de acordo com a invenção, inicialmente é injetado um primeiro com- ponente, de preferência duro, sem módulos funcionais. Este tem de prefe- rência um alojamento para os módulos funcionais, por exemplo, um recesso em forma de U em seção transversal no lado traseiro da escova de dentes, que pode ser cheio de maneira simples antes da sobreinjeção.

Depois da injeção do primeiro componente, ao menos alguns módulos funcionais são posicionados e fixados no primeiro componente, sendo que em seguida a unidade do primeiro componente e módulos funcio- nais é ao menos parcial mente sobrei njetada com ao menos um outro com- ponente, de preferência macio. Nessa variante, é vantajoso que para os mó- dulos funcionais a serem sobreinjetados não precisem ser tomadas medidas especiais para a fixação na ferramenta de injeção. Especialmente então quando o primeiro componente de injeção é um componente macio, essa variante proporciona ainda a vantagem de um tratamento especialmente cuidadoso dos módulos funcionais a serem sobreinjetados com o componen- te macio, pois componentes macios podem ser injetados ao menos na maio- ria dos casos com pressão e temperatura reduzidas em comparação com o componente duro.

Segundo uma variante alternativa, antes da injeção de um pri- meiro componente ao menos alguns módulos funcionais são posicionados em uma ferramenta de moldagem à injeção e em seguida sobreinjetados com o primeiro componente, sendo que depois a unidade do primeiro com- ponente e módulos funcionais sobreinjetados são sobreinjetados com ao menos um outro componente. Como, nessa variante, os módulos funcionais inicialmente são posicionados na ferramenta de moldagem por injeção e, portanto, a ferramenta de moldagem deve agarrar os módulos funcionais para retenção dos mesmos, depois da injeção do primeiro componente estes são providos de pontos livres para os pontos de agarramento nos módulos funcionais previamente posicionados. Quando da injeção do outro compo- nente, esses pontos livres são fechados, de modo que no produto acabado não mais podem ser identificados.

Para se minimizar ainda mais as solicitações dos módulos funci- onais pela injeção, segundo um outro exemplo de execução da invenção pode ser previsto que ao menos em um componente inicialmente em uma primeira etapa a pressão de injeção baixa seja formada uma cobertura dos módulos funcionais e, em seguida, em ao menos uma outra etapa, o compo- nente seja completado com pressão de injeção elevada.

Ademais, em uma variante da invenção está previsto que, antes da injeção de um outro componente na unidade de ao menos um primeiro componente e módulos funcionais a serem sobreinjetados seja fixado ao menos um outro módulo funcional a ser sobreinjetado. Nesse outro módulo funcional se trata especialmente de um elemento de contato, por exemplo, em forma de pino, de grampo ou de estribo para produção de uma ligação elétrica entre dois ou mais outros módulos funcionais.

Os módulos funcionais podem, de maneira vantajosa, ser usa- dos para um fim adicional quando, segundo uma outra forma de execução preferida da invenção, ao menos um compartimento oco, previsto para um ou vários módulos funcionais a serem posteriormente empregados, de um primeiro componente é vedado com relação a um outro componente por ao menos um módulo funcional a ser sobreinjetado com o primeiro componente e/ou a ser sobreinjetado com ao menos um outro componente.

Segundo um outro exemplo de execução preferido da invenção está previsto que mediante injeção de um componente macio seja formada uma região de ativação pressionável para ativação de ao menos um módulo funcional elétrico em um compartimento oco de um componente duro previ- amente injetado. Com isso, de maneira vantajosa, são aproveitadas as pro- priedades elásticas do componente macio, para se prover uma região de ativação, por exemplo, para ativação de um elemento de comutação dispos- to no corpo da escova de dentes para ligar e desligar a escova de dentes.

Ademais, de acordo com a invenção, é proposto fabricar de ao menos dois componentes de moldagem à injeção distintos uma região de amortecimento de vibração posicionada especialmente na região do pescoço ou na região da transição entre região de pescoço e região de cabo. Assim, as propriedades de amortecimento da região de amortecimento podem ser especificamente adaptadas aos respectivos requisitos. É especialmente pre- ferido que a região de amortecimento de vibração seja formada por um en- fraquecimento específico de um componente duro por meio de um compo- nente macio.

Para formação da região de amortecimento de vibração é prefe- rido que inicialmente, quando da injeção de um componente duro, este seja fabricado com um padrão de recessos e, em seguida, quando da injeção de ao menos um outro componente, em que se trate especialmente de um componente macio, os recessos sejam cheios com o mesmo.

Uma ligação elétrica entre um dispositivo de vibração disposto na região de cabeça ou na região de cabo, de um lado, e um acumulador de energia disposto na região de cabo, de outro lado, pode ser estabelecida ou interrompida de preferência através de um elemento de comutação biestá- vel, que pode ser comutado, mediante atuação em duas pernas posiciona- das em lados contrapostos de uma região articulada, entre dois estados ao menos essencial mente indeformáveis.

Um tal elemento de comutação biestável, que também é desig- nado como "ressalto", pode ser ativado por uma região de comutação for- mada por um componente macio injetado, que é pressionado pelo usuário para dentro de um compartimento oco, em que o ressalto está disposto.

Nos módulos funcionais, que são diretamente sobreinjetados com ao menos um componente de plástico, se trata especialmente de um dispositivo de vibração, que abrange de preferência uma disposição de motor elétrico e excêntrico ou um induzido oscilante eletromagneticamen- te acionado, condutos elétricos ligados com o dispositivo de vibração, elementos de contato separados, que servem para produzir ligações elétricas entre os outros módulos funcionais.

Basicamente, os módulo funcionais a serem sobrei njetados po- dem abranger - em função da respectiva construção da escova de dentes - além disso sensores (por exemplo, sensores para medição de pressão e tempo, para comprovação de placas, para determinação de posição, para determinação de movimento bem como para detecção de substâncias ou composições químicas), módulos emissores de luz, resistores, ICs, dispositi- vos de comutação bem como componentes acústicos. Podem ainda estar presentes contatos de tomada (buchas), por exemplo, para carga da fonte de energia ou para transferência de corrente ou de dados, portadores de dados, por exemplo, microchips, ou um emissor passivo empregável, por exemplo, para proteção contra furto (Radio Frequency Identification Chip).

Em certas aplicações, por exemplo, com emprego de um emissor passivo, é dispensável a integração de uma fonte de energia na escova de dentes.

Pela sobreinjeção com o segundo componente, os módulos fun- cionais são fixados no local previsto, quando do emprego do componente elástico macio, caso necessário montados flexivelmente vedados na região sobreinjetada contra a penetração de água. Uma possibilidade de estabele- cimento de contato com o mundo exterior é a sobreinjeção de módulos fun- cionais com uma camada fina do componente macio, que pode ser perfura- do para estabelecimento de uma ligação condutora. O componente macio elástico como borracha tem a propriedade de se obstruir novamente à prova de água depois da remoção do emissor de contato pontiagudo. Um princípio semelhante pode ser aplicado para se produzir dentro da escova de dentes uma ligação condutora entre componentes que são móveis entre si, por exemplo, por curvamento da escova.

Nos módulos funcionais, portanto, pode se tratar de componen- tes eletrônicos que podem apresentar uma sensibilidade comparativamente grande face a influências exteriores. Os módulos funcionais podem ser pro- vidos de um revestimento protetor, por exemplo, de plástico, cerâmica ou metal. Além disso, os módulos podem estar sobreinjetados com uma resina ou um outro material protetor.

Para reduzir a um mínimo as solicitações dos módulos funcio- nais a serem sobreinjetados, é preferido de acordo com a invenção que se trabalhe com uma pressão de injeção relativamente baixa, sendo no entanto simultaneamente garantida uma homogênea distribuição de material na res- pectiva peça moldada por injeção. De preferência são empregados plásticos de fluência especialmente fácil. O material preferido de acordo com a inven- ção é polipropileno (PP) com um índice de fluência de MVR 4 - 25, sendo que vem a ser empregado especialmente PP com um índice de fluência de MVR 20.

Além disso, de acordo com a invenção são previstas de prefe- rência temperaturas de processamento relativamente baixas. Especialmente quando, segundo uma variante especialmente preferida, mencionada anteri- ormente, inicialmente é injetado um primeiro componente sem módulos fun- cionais, se empregada TPE como material preferido, a saber, a uma tempe- ratura na faixa de 170 °C até 250 °C, de preferência de cerca de 200 °C.

De acordo com a invenção, quando da injeção dos componen- tes, respectivamente pode ser empregado tanto um único ponto de injeção direta ou uma multiplicidade de pontos de injeção direta. No caso de um úni- co ponto de injeção direta, sua posição de preferência é de tal maneira sele- cionada que o módulo funcional mais sensível fica disposto a uma distância tão grande quanto possível do ponto de injeção direta, de modo que deve ser percorrido um trajeto de enchimento de plástico tão longo quanto possí- vel até esse módulo funcional. Com emprego tanto de um único ponto de injeção direta como também de vários pontos de injeção direta, se pode tra- balham além disso respectivamente com uma pressão de injeção variando no tempo. A curva de pressão pode então ser especificamente adaptada às respectivas condições dadas. Especialmente no ponto de injeção direta mais próximo do módulo funcional mais sensível se pode trabalhar com uma pressão relativamente baixa de menos de 60 MPa (600 bar) e de preferência de menos de 20 MPa (200 bar).

No que concerne aos materiais de plástico empregados, então para um componente duro do corpo da escova de dentes pode ser empre- gado, por exemplo, acrilbutadienoestireno (ABS), poliestireno (PS), tereftala- to de polietileno (PET), estireno-acrilonitrila (SAN), policarbonato (PC), poli- amida (PA) ou metacrilato de polimetila (PMMA), sendo que o material prefe- rido é PP. Para o componente macio se emprega de preferência um elastô- mero com afinidade com o respectivo componente duro, isto é, um elastôme- ro (TPE) termoplástico, que se liga com o componente duro, podendo assim ser obtidas propriedades elásticas macias ou elásticas como borracha espe- cialmente apropriadas.

Para ao menos um componente do corpo de escova de dentes pode ser previsto um plástico permeável à luz ou transparente ou ao menos translúcido. Para tanto vem ao caso especialmente MABS, SAN, PA, PC, PMMA, PS ou PET. Quando do processamento de plásticos transparentes se trabalha, de preferência, com uma pressão de injeção comparativamente alta, para o que é especialmente apropriada a variante anteriormente menci- onada, em que inicialmente se injeta um primeiro componente sem módulos funcionais.

Ademais, de acordo com a invenção, é de preferência previsto que ou em nenhum local ou ao menos naquelas regiões do corpo da escova de dentes, que estão expostas a forças relativamente grandes como especi- almente forças de curvamento e de torção, não se fica aquém de uma es- pessura de parede mínima pré-dada do plástico. No componente duro de preferência não se fica aquém de um valor de cerca de 0,5 mm para essa espessura de parede mínima, sendo que de preferência a espessura de pa- rede mínima se situa na faixa de 1 a 5 mm. Uma região, em que se atinge até à mínima espessura de parede, é de preferência a região do pescoço, em que está disposto o dispositivo de vibração. A espessura de camada mínima do componente macio a ser sobreinjetado importa em 0,5 mm. De preferência, contudo, esta se situa entre 1-6 mm, para que os módulos funcionais não possam ser opticamen- te aparentes com cores claras do componente macio e, assim, quando da escovação dos dentes haja uma espécie de amortecimento contra os ele- mentos funcionais parcialmente duros (por exemplo, metálicos).

Segundo uma outra forma de execução preferida da invenção está previsto que ao menos alguns módulos funcionais estejam de tal manei- ra dispostos em um componente de plástico já injetado, especialmente um componente duro, que os módulos funcionais com relação à direção de cor- rente de um outro componente de plástico a ser ainda injetado, especialmen- te um componente macio, se encontrem ao menos por regiões na sombra de ao menos um segmento protetor do componente duro.

Os módulos funcionais a serem sobreinjetados podem assim, de maneira especialmente simples e não obstante eficaz, ser protegidos contra as influências especialmente relativas à pressão e temperatura do compo- nente ou componentes a serem injetados em seguida. Nos segmentos posi- cionados a montante dos módulos funcionais se trata especialmente de obs- táculos ou saliências especificamente previstos ou desde logo existentes em função da construção do componente previamente injetado.

Ademais, o corpo de plástico a ser injetado da escova de dentes de acordo com a invenção é de preferência de tal maneira projetado que na região dos módulos funcionais são evitadas saliências, arestas ou cantos afiados, para se excluir ou ao menos reduzir a um mínimo um perigo de rup- tura condicionado especialmente por efeito de entalhe.

Para suprimento de módulos funcionais com energia elétrica, de preferência são empregados condutos elétricos em forma de um fio metálico, que ao menos quando são guiadas juntos condutos de distinta polaridade, são providas de preferência de um revestimento eletricamente isolante. Po- de ser dispensado um tal revestimento especialmente quando os referidos condutos são guiados separadamente e a uma distância mútua suficiente- mente grande. Alternativamente, as ligações elétricas podem ser previstas em forma de plásticos injetados, eletricamente condutores, de chapas de metal estampadas, de trilhas de condutores metalicamente cunhadas sobre o componente de plástico injetado ou por trilhas de condutores aplicadas por processos galvânicos sobre o componente de plástico injetado.

Ademais, de preferência ao menos aquelas ligações elétricas, que são conduzidas ao longo daquelas regiões da escova de dentes, que ficam expostas a deformações elásticas como especialmente a região de pescoço, são de tal maneira executadas que, de um lado, são tão flexíveis quanto possível bem como resistentes à ruptura face a encurvamentos alter- nados e, de outro lado, não conduzem a um enrijecimento adicional da refe- rida região da escova de dentes.

De preferência, de acordo com a invenção, o corpo de plástico da escova de dentes é de tal maneira configurado que ligações elétricas en- tre uma fonte de corrente e um consumidor de corrente se estendem ao lon- go de uma linha tão reta quanto possível. Condutos elétricos podem assim, quando da montagem, ser especialmente traçados de maneira simples. Para tanto de preferência em um dos componentes de injeção do corpo da escova de dentes é formado um canal se estendendo ao menos essencialmente em linha reta para condutos de ligação elétricos. A invenção é descrita a seguir, a título de exemplo, com referên- cia ao desenho. Mostram: Figuras 1 - 7 - etapas individuais de um processo para fabrica- ção de uma escova de dentes segundo uma forma de execução da inven- ção, Figura 8 - uma etapa de um processo de fabricação alternativo segundo a invenção, Figura 9 - em uma representação ampliada, a disposição e fun- cionamento de um elemento de comutação de uma escova de dentes de acordo com a invenção, Figura 10 - em uma representação ampliada, uma possibilidade para fabricação de uma ligação elétrica em uma escova de dentes de acordo com a invenção, Figura 11 - diversas vistas de uma escova de dentes fabricada de acordo com a invenção, pronta, Figuras 12a - d - possíveis formas de execução de um grupo estrutural pré-fabricado de módulos funcionais para uma escova de dentes de acordo com a invenção, Figura 13 - representações de uma escova de dentes de acordo com a invenção para explicação do aferrolhamento de uma tampa, Figura 14 - diversas vistas de uma outra forma de execução de uma escova de dentes de acordo com a invenção, Figura 15 - diversas vistas de uma outra forma de execução de uma escova de dentes de acordo com a invenção, Figura 16 - um exemplo para um palete de equipagem empregá- vel em um processo de fabricação de acordo com a invenção, Figura 17 - esquematicamente, um exemplo para uma instalação de montagem para a fabricação de acordo com a invenção de uma escova de dentes de acordo com a invenção, Figuras 18a - d - exemplos para uma escova de dentes com um grupo estrutural funcional óptico, Figura 19 - a realização do elemento de comutação como sensor de pressão, Figura 20 - a região de cabo posterior de uma escova de dentes. A variante descrita a seguir inicialmente com base nas figuras 1 - 8 se refere a um processo de fabricação especialmente preferido de acordo com a invenção, em que inicialmente é injetado um componente duro de plástico 16 do corpo de escova de dentes sem módulos funcionais.

Afigura 1 mostra o componente duro 16 injetado pronto, em que já estão configuradas uma região de cabo 10, uma região de pescoço 12 bem como uma região de cabeça 14. A região de pescoço 12 mantendo dis- tanciadas a região de cabeça 14 e a região de cabo 10 apresenta, de prefe- rência, um comprimento na faixa de 30 mm até 70 mm e especialmente de cerca de 50 mm. A região de pescoço 12 unindo entre si a região de cabo 10 e a região de cabeça 14 é afilada relativamente à região de cabo 10 e à re- gião de cabeça 14, como se pode depreender da ilustração superior da figu- ra 1 mostrando a vista traseira. O componente duro 16 abrange, ainda, um recesso 50, configu- rado na região de pescoço 12 em forma de U em seção transversal, para um dispositivo de vibração. Na região de transição entre região de pescoço 12 e região de cabo 10 estão executados recessos 34, que são parte integrante de uma região de amortecimento de vibração 32. Ademais, existe um canal 52 para condutos de ligação elétricos se estendendo do recesso 50 dianteiro até a região da extremidade traseira, um compartimento oco 28 traseiro para um acumulador de energia em forma de uma batería ou de um acumulador recarregável do tipo AAA bem como um compartimento oco 29 para ativação de um elemento de comutação não representado. O compartimento oco 29 por último mencionado está em ligação com o canal 52 alargado nessa regi- ão por meio de uma passagem 56.

Como especialmente se depreende da figura inferior, apresen- tando uma vista lateral cortada, o canal 52 se estende no lado inferior da escova de dentes. O componente duro 16 apresenta, ainda, na região da extremi- dade traseira, um recesso 58 para um estribo de contato em forma de U.

Em outro local se tratará mais detalhadamente das característi- cas do componente duro 16 anteriormente mencionadas bem como dos mó- dulos funcionais da escova de dentes de acordo com a invenção.

Segundo a figura 2, em uma próxima etapa, um grupo estrutural funcional 82 composto previamente de módulos individuais é fixado no com- ponente duro 16. Esse grupo estrutural 82 abrange um dispositivo de vibra- ção 22, um motor elétrico 20 e um excêntrico 21 acionável por ele com um comprimento de 1,5-5 mm e um diâmetro máximo de 4-10 mm, que estão dispostos em um elemento protetor, aqui uma manga protetora 23. Com es- se dispositivo de vibração 22 pode ser estimulada a região de cabeça 14 da escova de dentes em vibrações com uma freqüência de vários 1000 Hz, de preferencia 10000-20000 Hz. A manga 23 serve, de um lado, para proteção do dispositivo de vibração 22 contra efeitos de pressão e temperatura do componente de plástico a ser em seguida injetado e, de outro lado, para libe- ração do excêntrico relativamente ao material de plástico desse componen- te. A manga 23 resistente à pressão de injeção é fabricada de plástico, de cerâmica ou - de preferência - de metal, especialmente de uma liga de latão niquelada. Alternativamente, a manga protetora 23 pode ser fabricada de um plástico, cujo ponto de fusão se encontra acima da temperatura do compo- nente de plástico a ser injetado em seguida. São empregados de preferência plásticos reforçados, por exemplo, plásticos reforçados com fibras de vidro. O comprimento externo da manga 23 importa em aproximadamente 10 a 25 mm, de preferência 21 mm, enquanto que o diâmetro da manga 23 é de cer- ca de 2 a 10 mm, de preferência de 7 mm, e a espessura de parede da manga 23, que pode importar em até 3 mm, é de preferência de 0,5 mm.

Uma tampa opcionalmente adicionalmente aplicada prolonga o comprimento do elemento protetor (manga e tampa) em 1-4 mm, de preferência 3,5 mm.

Caso exista uma tampa, não é necessário um vazamento com resina. A manga 23, depois da introdução do excêntrico 21 e do motor 20, ou é fecha- da por meio de uma tampa provida de passagens para o suprimento de cor- rente do motor ou revestida com uma substância de aplicação fluida e sub- seqüente endurecimento (por exemplo, uma resina, laca ou cola de dois componentes). Na altura da extremidade do motor 20, de preferência na manga 23 está previsto um batente, com o que é impedido um demasiado deslocamento do excêntrico 21 durante a montagem. A livre rotação do ex- cêntrico é assim garantida.

Em lugar de uma manga, podem também ser empregadas duas partes de plástico em forma de valva, que assumem a função de manga e tampa. A montagem pode ser simplificada com essa forma de configuração. O dispositivo de vibração é fixado por meio de aderência por atrito ou de um leve assento de pressão no recesso do componente duro. Essa fixação é de tal maneira configurada que esse elemento funcional não pode ser desloca- do da posição prevista pelo componente macio em seguida injetado.

Com o dispositivo de vibração 22 estão ligados dois condutos de ligação elétricos 42, 44. Estes são previstos de preferência em forma de um fio individual ou de cordão flexível de cobre revestido, sendo que o diâmetro do fio, que pode ser de até 1 mm, importa de preferência em 0,3 mm. A es- pessura do revestimento se situa na faixa de 0,1 a 0,5 mm e importa, de pre- ferência, em 0,2 mm. Assim, o revestimento está seguramente protegido contra a assim chamada decantação durante a sobreinjeção com o plástico, de modo que, mesmo quando os condutos elétricos 42, 44 são deslocados devido à pressão de injeção, não pode ocorrer um curto-circuito.

Um conduto elétrico 42 é executado relativamente curto e chega até a abertura 56 entre a região alargada do canal 52 e o compartimento oco 29 médio (ver figura 1). Para tanto, o conduto 42 curto é provido nesse exemplo de execução de um elemento de contato 46 configurado como pro- longamento axial do conduto 42, em forma de pino (figura 9) ou em de pla- queta (figura 2). O elemento de contato 46 é fabricado de metal, de prefe- rência de uma liga de latão niquelada. Através de um elemento de comuta- ção descrito mais detalhadamente em outro local, o elemento de contato 46 pode ser ligado com um pólo de um acumulador de energia disposto no compartimento oco 28 traseiro. O elemento de contato 46 está de preferên- cia firmemente ligado (por exemplo, soldado) com o cabo curto 42 e é assim uma parte do grupo estrutural do motor.

Para o contato com o outro pólo do armazenador de energia serve o conduto de ligação 44 mais longo, que chega até ao recesso 58 (ver figura 1) executado na região traseira.

De preferência os condutos elétricos 42, 44 são pré- confeccionados como partes integrantes do grupo estrutural 82 pré-fabricado respectivamente já no comprimento necessário. As extremidades livres dos condutos 42, 44 podem ainda estar já isoladas e zincadas, o que é então vantajoso quando para o contato com outros módulos funcionais elétricos não estão previstas ligações de solda, mas sim ligações com travamento devido à força. Disso se tratará a seguir mais detalhadamente.

De preferência, a unidade funcional está montada já antes da introdução no corpo da escova de dentes e antes da sobreinjeção com o componente macio. Por exemplo, o elemento de contato 46 e o estribo de contato em forma de U 48 estão já firmemente ligados com as extremidades de cabo, especialmente soldados. Inseguranças de fabricação são assim excluídas.

Para se fixar os condutos 42, 44 ao componente duro 16, o ca- nal 52 entre a região de amortecimento de vibração 34 e a região de canal alargada está executado com elementos de fixação para os condutos elétri- cos. Por essa região de pescoço executada, por exemplo, como labirinto 54 (ver figura 1), especialmente como labirinto de 3 pontos, os condutos 42, 44 são seguros contra uma queda para fora bem como contra tração. Alternati- vamente, estreitamentos de canal, contra-moldes ou elementos separados de metal ou plástico podem ser empregados para a fixação. Alternativamen- te, os componentes elétricos podem ser fundidos com o componente duro termicamente e/ou mecanicamente. O pino de contato 46 e a abertura 56 (ver figura 1) estão de tal maneira ajustados entre si que o compartimento oco 29 posicionado na regi- ão média fica vedado por baixo contra penetração de plástico do componen- te a ser em seguida injetado.

Antes da injeção do próximo componente, de preferência macio, no recesso 58 executado na extremidade traseira é inserido o estribo de contato em forma de U, já mencionado, de preferência pressionado com tra- vamento devido à força, com o que é fixado o conduto de ligação 44 longo também em sua extremidade livre e, além disso, produzido um contato elé- trico entre a extremidade livre do conduto 44 e o estribo de contato, sem que deva ser produzida uma ligação por solda. O estribo de contato é fabricado de metal, de preferência de uma liga de latão niquelada. Em outro local, em conexão com a figura 10, será tratado mais detalhadamente o estribo de contato. A figura 3 mostra a escova de dentes de acordo com a invenção depois da injeção do componente macio 18. A injeção do componente macio 18 se dá em uma segunda cavidade (ninho de molde) da ferramenta de mol- dagem a injeção, em que é introduzido o componente duro 16 depois da equipagem com os módulos funcionais anteriormente descritos (dispositivo de vibração 22 de manga 23, excêntrico 21, eventualmente tampa de manga e motor 20, condutos elétricos 42, 44, pino de contato 46 bem como estribo de contato 48). O componente macio 18 recobre os módulos dispostos no com- ponente duro 16, isto é, esses módulos funcionais são sobreinjetados dire- tamente com o plástico formando o componente macio 18.

Pela injeção do componente macio 18 é fechado para cima o compartimento oco 29 previsto na região média. O plástico elástico macio do componente macio 18 forma aqui uma região de comutação 30 compressível para dentro do compartimento oco 29 por ativação de fora, que é provido em seu lado interno de duas saliências de comutação 31 salientes para dentro do compartimento oco 29. A formação dessa região de comutação 30, de- signada também como membrana de comutação, se dá com auxílio de um núcleo de molde não representado da ferramenta de moldagem a injeção, que durante à injeção do componente macio 18 está introduzido no compar- timento oco 29. As propriedades elásticas macias da região de comutação 30 possibilitam uma desenformação forçada sem problemas mediante extra- ção do núcleo de molde para trás, com o que a região de comutação 30 resi- liente é pressionada para fora pelas saliências de comutação 31 e, em se- guida, devido a sua elasticidade, assume de novo a posição normal mostra- da na figura 3. A dureza Shore A da região de comutação 30 se situa de prefe- rência abaixo de 70, de preferência abaixo de 40, e importa especialmente em cerca de 35. Nessa região, o componente macio tem as propriedades ótimas para a função ou elementos de amortecimento, elementos elásticos macios e elementos de vedação bem como para a região de comutação pa- ra ativação do comutador.

Ademais, pela injeção do componente macio 18 a região de amortecimento de vibração 32 é completado, na medida em que os corres- pondentes recessos 34 (ver figura 1) do componente duro 16 são cheios com o plástico do componente macio 18.

Como indicado na figura 3, pela injeção do componente macio 18 além disso outras regiões funcionais 60 são formadas, que são executa- das de preferência como regiões de amortecimento adicionais na região do apoio do dedo e/ou da mão, e podem ser previstas, por exemplo, em forma de lamelas, pequenos coxins ou padrões repetitivos, basicamente configura- dos como desejado.

Além disso, pela injeção do componente macio 18 no lado fron- tal, apontando para trás, do corpo da escova de dentes, é executado um lá- bio de vedação 64 circulante, que possibilita uma aplicação estanque à água de uma tampa de fecho, do que se tratará ainda mais detalhadamente em outro local. A penetração do componente macio 18 no compartimento oco 29 médio por baixo é impedida pelo pino de contato 46 ligado com a extre- midade do conduto elétrico 42b curto (ver figura 2), que fecha a abertura 56 (ver figura 1). Para sustentação do pino de contato 46 durante a injeção do componente macio serve o núcleo de molde da ferramenta de moldagem à injeção mencionado anteriormente, introduzido no compartimento oco.

As funções do material elástico macio (sobreinjeção de módulos funcionais, amortecimento de vibração, região de comutação, textura de su- perfície, vedação, elementos de limpeza elásticos como borracha, etc.) são realizados de preferência precisamente com um material a partir de ao me- nos um ponto de injeção. Alternativamente e por motivos de custo, de ma- neira menos preferível, diferentes funções podem ser realizadas por meio de diferentes materiais, por exemplo, com diferentes durezas Shore A ou tintas, através de diferentes pontos de injeção direta.

Em seguida, segundo a figura 4, o elemento de comutação 36 (ressalto) é introduzido no compartimento oco 29 por trás. O ressalto 36 é fixado simplesmente por encaixe em um segmento de suporte 69 do compo- nente duro 16. Disso se tratará mais detalhadamente a seguir em conexão com a figura 9.

Em uma etapa seguinte, segundo a figura 5, uma bateria 24, es- pecialmente uma bateria do tipo AAA (1,5 V), é introduzida por trás no com- partimento oco 28 para isso previsto.

Como compensação de comprimento e para contato de um pólo de bateria serve um segmento de mola 66 executado na extremidade trasei- ra do ressalto 36. Na altura do segmento de mola estão moldados no lado interno do componente duro ao menos um, de preferência três a quatro ele- mentos 130 (ver figura 19), que representam um batente para a bateria 24.

Com essa configuração, o caminho elástico da bateria 24 pode ser precisa- mente ajustado. Quando de uma queda da escova de maior altura, os ele- mentos 130 impedem que o elemento de mola 66 se curve pela bateria.

Segundo a figura 6, em uma etapa seguinte, uma tampa 70 é assentada sobre a extremidade traseira do corpo da escova de dentes.

Quanto à tampa 70, se trata de um grupo estrutural pré-montado, que abrange um segmento de contato 72 eletricamente condutor, pelo qual, no estado montado, é estabelecida uma ligação elétrica entre o outro pólo da bateria 24, de um lado, e o estribo de contato 48 previamente inserido no recesso 58 do componente duro 16 (ver figura 1) e em seguida sobreinjetado com o componente macio 18 (ver figura 3), com o que é completada a liga- ção elétrica de todos os módulos funcionais participantes. A ligação entre a tampa 70 e a extremidade traseira do corpo da escova de dentes com intercalação do lábio de vedação 64 executado por injeção do componente macio 18 (ver figura 3) se processa de preferência à maneira de um fecho de baioneta, do qual se tratará mais detalhadamente em conexão com a figura 10 e principal mente com a figura 13. Alternativa- mente, a ligação pode ser feita, por exemplo, por outros meios apropriados, como, por exemplo, por encaixe.

Como mostra a figura 7, em seguida é feita a montagem de uma cabeça de escova 76 pré-fabricada. A fixação da cabeça 76 na região de cabeça 14 do componente duro 16 pode ser feita basicamente por quaisquer meios apropriados, como, por exemplo, encaixe, colagem ou soldagem, es- pecialmente soldagem a ultra-som. A disposição anteriormente mencionada de uma cabeça 76 completamente pré-fabricada de uma plataforma 78 já provida das cerdas 80 tem a vantagem de que diferentes cabeças 76 podem ser dispostas na regi- ão de cabeça 14 do componente duro 16. Assim, a cabeça 76 a ser disposta pode ser provida, alternativamente, de elementos de massagem em lugar de elementos de limpeza. Também é possível uma combinação de elementos de massagem e de limpeza em uma cabeça, de acordo com a invenção. Na WO 98/01055 A1 ou EP 9 910 258 B é descrita uma concepção para cabe- ças permutáveis em escovas de dente.

Basicamente é igualmente possível dispor as cerdas diretamente no componente duro da escova por meio de um processo apropriado de aplicação de cerdas. De preferência, a escova é revestida de cerdas antes do enchimento com os módulos funcionais elétricos e antes da sobreinjeção do componente macio. Durante a sobreinjeção dos módulos funcionais, em seguida, por meio do componente macio, elementos de limpeza e/ou mas- sagem elásticos macios, adicionais, podem ser dispostos diretamente na cabeça da escova. A guarnição com cerdas, isto é, a equipagem da cabeça com elemento de limpeza e/ou de massagem, pode se dar basicamente por um processo qualquer de provisão de cerdas (por exemplo, IMT - “In Mould Tufting” ou AFT - “AnchorFree Tufting"). A figura 8 mostra uma variante já tratada anteriormente para a fabricação de uma ligação eletricamente condutora entre o conduto 42 elétri- co curto e o elemento de comutação (ressalto) 36. Em lugar do elemento de contato 46 (ver figura 2) ligado firmemente com a extremidade livre do con- duto 42 elétrico curto, no estado pré-confeccionado, segundo essa variante está previsto um pino de contato 46’ separado, que depois da aplicação do grupo estrutural 82 pré-confeccionado no componente duro 16 e antes da injeção do componente macio 18 em um recesso executado nessa variante quando da injeção do componente duro 16, com o que é estabelecida uma ligação eletricamente condutora entre o pino de contato 46’ e a extremidade livre do conduto 42 elétrico curto. Através do pino de contato 46’ pode então o elemento de comutação 36 ser eletricamente ligado com o conduto 42 elé- trico curto. A inserção do pino de contato 46’ representa, nessa variante, portanto, uma outra etapa de fabricação 2.1, que decorre juntamente com a introdução já descrita anteriormente do estribo de contato 48 em forma de U. A fixação do pino de contato 46’ necessária durante a injeção do componente macio 18 pode ser efetuada por um cursor especial da ferra- menta de moldagem a injeção, pela qual o pino de contato 46’ é seguramen- te mantido em posição. Nesse dispositivo de retenção pode se tratar de um cursor controlado, que durante a operação de injeção é levado a uma posi- ção de trabalho e pressiona o pino de contato 46’ contra a força da massa de plástico entrando em corrente, de modo vedante, contra a limitação da passagem 56 para com o compartimento oco 29 superior ou contra a pare- de, que separa o compartimento oco 29 superior da região de alojamento, situada abaixo, do componente duro 16 e apresenta uma abertura para o pino de contato 46’. Por meio do núcleo de molde anteriormente menciona- do, disposto no compartimento oco 29, pode ser efetuado um apoio do pino de contato 46’ durante a injeção do componente macio 18.

De preferência, a fixação do pino de contato 46’ se dá, no entan- to, não por um cursor, mas sim simplesmente por compressão com trava- mento devido à força. Para tanto, o pino de contato 46’ pode ser provido de meios de retenção, por exemplo, em forma de rebordamentos, asperezas de superfície ou engates traseiros, com o que é simplificada a produção de uma ligação com travamento devido à força eficaz. Correspondentemente, de preferência também a introdução e fixação do estribo de contato 48 no re- cesso 58 se dá por compressão com travamento devido à força. O emprego do pino de contato 46’ separado é o procedimento preferido em comparação com o emprego de um pino de contato 46 ligado firmemente com o conduto 42 elétrico curto. A figura 9 mostra, na ilustração inferior, de maneira ampliada, a região do corpo de escova de dentes, em que o elemento de comutação (ressalto) 36 está disposto. O ressalto consiste em metal, de preferência em aço de mola. O ressalto 36 apresenta duas pernas 40, que estão articulada- mente ligadas entre si em uma região articulada 38. A perna 40 esquerda na figura 9 serve para contatar o pino de contato 46’ separado, explicado ante- riormente (ver figura 8) ou o elemento de contato 46 integrado (ver especi- almente figura 2 e figura 4), sendo que para tanto a referida perna 40 do res- salto 36 pode estar modificada, como se depreende, por exemplo, da figura 4. O pino de contato é de preferência parte integrante do grupo estrutural de motor. A outra perna 40 do ressalto 36 está provida em sua extremida- de de um segmento de encaixe 68, com o qual o ressalto 36 é inserido atra- vés de um segmento de suporte 69 do componente duro 16 executado à maneira de rabo de andorinha em seção transversal (ver o detalhe direito ampliado na figura 9), com o qual o ressalto 36 é fixado no corpo da escova de dentes. Saliências do tipo dente no segmento de encaixe do ressalto se encunham com o segmento de suporte formado do componente duro. Ao segmento de encaixe 68 do ressalto 36 se conecta o segmento de mola 66 já mencionado para contatar um pólo da bateria 24.

Mediante ativação da perna 40 através das saliências de comu- tação 31 executadas na membrana de comutação 30, o ressalto 36 pode ser comutado entre dois estados estáveis em forma, para assim ligar ou desligar a escova de dentes. Por exemplo, partindo do estado ligado representado na figura 9, mediante ativação da perna 40 direita na figura 9 a região articulada 38 pode ser movida para baixo, com o que o ressalto 36 comuta de uma pro- fundidade de compressão determinada e a perna 40 esquerda na figura 9 pula para cima e assim fica fora de contato com o pino de contato 46’ ou 46.

Isso se aplica correspondentemente quando da ativação da perna esquerda 40 na figura 9, para a ligação da escova de dentes. A comutação do ressalto 36 é apoiada por braços 67 se estendendo paralelamente à perna direita 40 na figura 9, que estão ligados com a outra perna 40, esquerda na figura 9.

Pelo mesmo motivo, adicionalmente no prolongamento do segmento de su- porte sob o ressalto do componente duro é formada uma rampa (não repre- sentada na figura 9). O detalhe ampliado, representado à esquerda na figura 9, mos- tra especialmente a ligação elétrica, produzida por meio do pino de contato 46’, entre a extremidade livre do conduto 42 elétrico curto e a perna 40 do ressalto 36. Além disso, se pode identificar o conduto 44 elétrico longo, gui- ado pela cabeça do pino de contato 46’. A figura 10 mostra uma vista lateral e uma vista do alto da ex- tremidade traseira do corpo da escova de dentes. Na vista do alto represen- tada à direita se identifica especialmente a posição do recesso 58 previsto para o estribo de contato 48 em forma de U, enquanto que a vista lateral re- presentada à esquerda mostra como por meio do estribo de contato 48 in- troduzido no recesso 58 é produzida uma ligação elétrica entre a extremida- de livre do conduto 44 elétrico longo e o segmento de contato 72 da tampa 70 aqui ademais não representada (ver figura 6). O segmento de contato 72 da tampa 70 abrange uma cabeça de contato 73 elástica de preferência com relação à tampa para contato da ba- tería 24 e uma lingüeta de contato 74, que se salienta por um segmento de suporte 71 cilíndrico (ver figura 13), pelo qual é retido o segmento de contato 72. A lingüeta de contato 74 serve para, de um lado, para contato do estribo de contato 48 e, de outro lado, para travamento da tampa no corpo da esco- va de dentes à maneira de um fecho de baioneta, na medida em que a lin- güeta de contato 74 engata por trás da perna do estribo 48 em forma de U. O segmento de contato consistindo em cabeça de contato e lingüeta de con- tato é executado de preferência em uma só peça e consiste em metal, de preferência em metal de mola. O segmento de contato é de tal maneira re- baixado na tampa que a cabeça de contato só pode executar um trajeto elástico limitado. Após um determinado trajeto elástico permitido, a bateria encosta na tampa. Portanto, aqui também, assim como no ressalto, há uma limitação do trajeto elástico que, quando de uma queda da escova de maior altura impede que a cabeça elástica seja demasiado deformada.

Tanto por meio do pino de contato 46’ separado (ver figura 8 e figura 9) como também do estribo de contato 48 separado as ligações elétri- cas requeridas são produzidas portanto sem solda, o que simplifica conside- ravelmente o processo de fabricação para a escova de dentes de acordo com a invenção. A figura 11 mostra um desenho industrial preferido de uma es- cova de dentes segundo a invenção, fabricada pelo processo da invenção em diferentes vistas. Na vista traseira superior, estão regiões funcionais 60 produzidas especialmente mediante injeção do componente macio 18, que servem ainda como característica de desenho industrial para o amortecimen- to de vibração e/ou para uma preensão especialmente boa da escova de dentes de acordo com a invenção. As regiões funcionais 60 servindo em par- te como apoio para a mão ou os dedos estão posicionadas no exemplo re- presentado no lado traseiro (i) na região da transição entre a região de ca- beça 14 e a região de pescoço 12, (ii) na região de cabo 10 na altura de uma região intermediária entre a região de amortecimento de vibração 32 e a re- gião de comutação 30 bem como (iii) na região da extremidade traseira da região de cabo 10. Uma outra região funcional 60 encerra no lado dianteiro os dois pontos de comutação 86.

Além disso, se pode ver na figura 11a região de amortecimento de vibração 12 formada em conjunto pelo componente duro e pelo compo- nente macio na região da transição entre região de cabo 10 e região de pes- coço 12, que apresenta nesse exemplo de desenho industrial preferido uma geometria em forma de rede. Graças a uma tal configuração podem ser obti- das propriedades especialmente boas de torção, flexibilidade e amorteci- mento. A vista do alto inferior mostra especialmente a região de comu- tação 30 formada do componente macio injetado com os dois pontos de co- mutação 86, 88 para ligar (ponto de comutação 86) e desligar (ponto de co- mutação 88) a escova de dentes.

Como se depreende das representações da figura 11, a escova de dentes de acordo com a invenção - embora se trate de uma escova de dentes eletricamente operada - apresenta uma conformação elegante, atra- ente, sem espessamentos perturbadores ou regiões de efeito deformante.

Especialmente, a escova de dentes de acordo com a invenção é provida de uma região de pescoço 12 curvada, especialmente atraente sob pontos de vista estéticos, e afilada com relação à região de cabo. Um tal desenho es- guio é possibilitado pelo processo de fabricação de acordo com a invenção sem que isso implique em concessões no tocante a dispêndio e demanda de tempo quando da fabricação da escova de dentes.

As figuras 12a e 12b mostram respectivamente o grupo estrutu- ral 82 pré-confeccionado, que é disposto no exemplo de execução anterior- mente descrito antes da injeção do componente macio 18 no componente duro 16 previamente injetado (ver figura 2). Afigura 12a mostra então a vari- ante sem pino de contato disposto no conduto 42 elétrico curto na extremi- dade livre, isto é, essa variante é empregada em ligação com o pino de con- tato 46’ separado anteriormente explicado (ver especialmente figura 8), en- quanto que a figura 12b mostra a variante representada nas figuras 2-7 com pino de contato 46 soldado no conduto 42 elétrico.

Na figura 12c está mostrado um outro exemplo para um grupo estrutural de motor 82, que está já completamente montado antes da so- breinjeção. Excêntrico e motor estão dispostos em uma manga protetora 23, que é fechada com uma tampa 23’. Condutos 42, 44 estão guiados para fora por recortes na tampa 23’. Com o conduto 42 curto está ligado firmemente o pino de contato 46’, especialmente soldado. O conduto 44 longo está firme- mente ligado com o estribo de contato 48, especialmente soldado. A figura 12d mostra uma vista lateral do grupo estrutural de motor na direção A. O dispositivo de vibração 22 abrange em ambos os casos a manga protetora 23, em que estão dispostos o excêntrico 21 bem como o motor 20 e que, depois da introdução desses módulos funcionais, é cheia com uma resina ou alternativamente fechada com uma tampa.

Afigura 13 mostra, na representação superior, a escova de den- tes de acordo com a invenção em um estado fechado por meio da tampa 70, enquanto que a representação inferior mostra a escova de dentes de acordo com a invenção antes do fechamento por meio da tampa 70.

Como já mencionado em conexão com a figura 10, no exemplo de execução representado o aferrolhamento da tampa 70 ao corpo da esco- va de dentes se faz por um fecho em baioneta. Para o fechamento da esco- va de dentes, a tampa 70 é assentada em uma posição angulada com rela- ção ao corpo da escova de dentes, em que a lingüeta 74 do segmento de contato 72 da tampa 70 radialmente saliente relativamente a um segmento de suporte 71 cilíndrico da tampa 70 em pontos mutuamente contrapostos está orientada de tal maneira inclinada para com as pernas do estribo de contato 48 em forma de U que a lingüeta de contato 74 é introduzida no cor- po da escova de dentes de passagem pelas pernas e a cabeça de contato 73 pode entrar em contato com o pólo traseiro da bateria 24. Mediante sub- seqüente torção da tampa 70 com relação ao corpo da escova de dentes, por exemplo, em 90 0 no sentido horário (visto por trás), a lingüeta de conta- to 74 engata com seus dois segmentos extremos radialmente salientes por trás das pernas do estribo de contato 48 em forma de U. Com isso, de um lado, a tampa 70 é seguramente aferrolhada e, de outro lado, é estabelecido o contato elétrico entre a lingüeta de contato 74 e o estribo de contato 48 e, assim, entre o conduto elétrico 44 longo, a cabeça de contato 73 e a bateria 24. Os elementos elásticos no ressalto e segmento de contato bem como aqueles no lábio de vedação cuidam de uma força de fechamento ajustável para o fechamento ou abertura da tampa.

Como representado na figura 20, para melhor fixação da tampa 70 bem como para melhor vedação do compartimento oco na extremidade de cabo da escova, um anel 100 circular é moldado do componente duro, que engata em uma correspondente ranhura 102 da tampa 70. Para melhor vedação, essa ranhura 102 pode conter um anel em O 104. A tampa 70 po- de apresentar em seu lado externo, para melhor abertura e fechamento, sa- liências, nervuras ou recessos (não representados). Estes devem impedir um escorregamento quando da rotação. A figura 14 mostra uma outra forma de execução de uma escova de dentes de acordo com a invenção, em que está prevista uma unidade de controle 90 para o dispositivo de vibração 22, que depois da injeção do com- ponente duro é disposto em uma região de alojamento 97 do componente duro e em seguida é sobreinjetado como um todo com o componente macio. A unidade de controle 90 abrange um suporte 93 executado es- pecialmente como platina, sobre o qual estão dispostas duas baterias 24, por exemplo, baterias de botão usuais no comércio (1, 5V), um circuito inte- grado 92 bem como um comutador 91, que na figura 14 está representado separadamente ampliado. O comutador 91 é na variante preferida representada um comu- tador de impulso, por meio do qual sempre é disparada uma operação de comutação quando a extremidade pontiaguda livre de um elemento de co- mutação 95 em forma de mandril, eletricamente condutor, toca um contra- contato 94 eletricamente condutor sobre o suporte ou a platina 93.

As operações de comutação são disparadas respectivamente por compressão de um suporte 98 deformável, eletricamente condutor, em que está fixado o elemento de comutação 95 e que está disposto no suporte 93. O comutador 91 é de tal maneira executado que quando da inje- ção do componente macio também o compartimento envolvendo o elemento de comutação 95 dentro do suporte 98 é cheio com o material de plástico do componente macio. Com isso, o espaço intermediário correspondente ao trajeto de comutação do comutador 91 entre a extremidade de contato livre do elemento de comutação 95 e o contracontato 94 é cheio com plástico.

Quando da ativação pela primeira vez do comutador 91, esse material é per- furado pelo mandril de contato 95 e dispara uma primeira operação de co- mutação. Uma reposição automática do elemento de comutação 95 se pro- cessa devido à elasticidade do componente macio, isto é, a compressão pa- ra baixo do elemento de comutação 95 se dá através do suporte 98 para disparo de uma operação de comutação contra a força de reposição do componente macio. O dispositivo de vibração 22, cuja estrutura corresponde ao dis- positivo de vibração anteriormente descrito, é ligado com a unidade de con- trole 90 por meio de condutos de suprimento 96. O circuito integrado 92 po- de ser configurado para realização das mais diversas funções de controle.

Assim, por exemplo, pode estar previsto que o disparo de operações de co- mutação sucessivas por meio do comutador 91 ligue e desligue alternada- mente o dispositivo de vibração 22. Alternativamente, por exemplo, pode estar previsto que o dispositivo de vibração 22 seja ligado por ativação uma só vez do comutador 91, e o circuito 92 se encarrega de que o dispositivo de vibração 22 seja automaticamente desligado após o decurso de um intervalo predeterminado, sem que para tanto o comutador 91 precise ser novamente ativado.

Em uma configuração alternativa, as baterias 24 podem estar dispostas rebaixadas pela unidade de controle 90 e, por exemplo, posiciona- das na região traseira da região de cabo bem como ligadas com a unidade de controle 90 por condutos de suprimento adicionais.

As escovas de dente descritas anteriormente com base na figura 14 são concebidas de preferência como escovas descartáveis, que após a descarga das baterias 24 são jogadas fora. Alternativamente, a escova de dentes pode ser de tal maneira configurada que esteja previsto um segmen- to de tampa removível, pelo qual se tenha acesso às baterias 24, que podem ser trocadas, para assim se poder utilizar mais freqüentemente a escova de dentes.

Na forma de execução representada na figura 14, a região de comutação 30 para a ativação do comutador 91 está prevista na região da escova de dentes para apoio do polegar . Em uma variante alternativa, a região de comutação também pode estar disposta na região da extremidade traseira da escova de dentes e então estar integrada, por exemplo, no seg- mento extremo traseiro do corpo da escova de dentes ou na tampa 70. Além disso, de acordo com a invenção é possível que a tampa 70 seja executada como um comutador giratório e tenha de ser girado relativamente ao corpo da escova de dentes em uma faixa angular pré-dada, para se disparar uma operação de comutação.

Em uma outra configuração alternativa, divergindo da forma de execução segundo a figura 14, o dispositivo de vibração 22 está disposto diretamente no suporte 93 da unidade de controle 90. Essa configuração teria, de um lado, como conseqüência vibrações também na região do cabo, sendo que no entanto, de outro lado, de maneira vantajosa, poderíam ser dispensados condutos de suprimento entre dispositivo de vibração 22 e uni- dade de controle 90.

De preferência, o posicionamento do dispositivo de vibração 22 é nas proximidades da cabeça da escova de dentes segundo a figura 14, sendo que a região de amortecimento de vibração 32 impede vibrações na região de cabo da escova de dentes. A outra forma de execução alternativa de uma escova de dentes, mostrada na figura 15, corresponde essencialmente à forma de execução da figura 14 com a única diferença de que, em lugar de um dispositivo de vibra- ção 22, uma outra unidade funcional está ligada com a unidade de controle 90, a saber, um dispositivo de iluminação 22’ na forma de um LED ou de uma lâmpada. Nesse ponto cabe chamar expressamente atenção para o fato de que o dispositivo de iluminação 22’ segundo a figura 15 representa apenas um exemplo preferido para uma outra unidade funcional, e a unidade funcional alternativamente pode ser prevista também em forma de um sen- sor executado para a respectiva finalidade de aplicação desejada.

Quanto à fonte de luz 22’ sobreinjetada com um componente macio, trata-se de uma fonte de luz ligável e desligável conforme a necessi- dade, permanente ativa no estado ligado, para iluminação da cavidade bu- cal. Alternativamente, a fonte de luz 22’ pode ser empregada como elemento de tempo, que depois da ligação por um determinado período, por exemplo, de dois minutos, pisca e em seguida é automaticamente desligada. Uma função alternativa ou adicional pode consistir em que a fonte de luz 22’ é empregada como um meio de indicação, com o qual o usuário é informado sobre o final da vida útil da escova de dentes, na medida em que, por exem- plo, após um número predeterminado de, por exemplo, 200 operações de ligação, a fonte de luz 22’, por exemplo, de modo nenhum não mais se acende, é operada com uma freqüência de piscagem alterada ou fica per- manentemente acesa, isto é, o final da vida útil é indicado por uma modali- dade operacional da fonte de luz 22’ alterada com relação ao estado normal.

Como na forma de execução segundo a figura 14, todos os componentes elétricos estão ligados com o suporte 93, que depois da inje- ção do componente duro formando o corpo de base da escova de dentes é fixado por meio de ancoragens sobre o corpo de base.

Divergindo da representação na figura 15, a fonte de luz 22’ po- de estar disposta diretamente no suporte 93. A fenda representando o trajeto de comutação para o elemento de comutação 95 entre a extremidade livre do elemento de comutação 95 e o contracontato 94 importa de preferência em menos de 5 mm. A espessura de material do suporte 98 sustentando o elemento de comutação 95, que é fabricado de preferência de metal, por exemplo, aço de mola, latão ou cobre, apresenta de preferência uma espes- sura de material de ao menos 0,5 mm, para impedir deformações devido à pressão de injeção.

As baterias 24 são ancoradas de preferência sobre a placa de suporte 93 mediante soldagem por pontos, de modo que quando da injeção do componente macio o contato elétrico entre as baterias 24 e a placa de suporte 93 pode ser seguramente conservado. Em função dos valores de corrente/tensão respectivamente necessários podem ser dispostas uma ou várias baterias 24 em paralelo ou em série. O circuito 92 integrado está recoberto de preferência por uma camada de resina, para prover uma proteção contra o aquecimento e a pressão quando da injeção do componente macio formado por um material elástico macio ou como borracha.

As execuções anteriores referentes à unidade de controle 90 se aplicam correspondentemente à unidade de controle 90 da forma de execu- ção representada na figura 14, abrangendo um dispositivo de vibração 22 em lugar de uma fonte de luz 22’.

Com emprego de uma fonte de luz 22’ como unidade funcional é preferível que como componente macio seja empregado um material elástico macio ou como borracha transparente ou translúcido, que permita a passa- gem tão desimpedida quanto possível da radiação emitida pela fonte de ra- diação 22’.

Como mostra uma comparação da figura 14 com a figura 15, há uma diferença entre as duas escovas de dente de acordo com a invenção na medida em que, na variante com fonte de luz 22’, dispensou-se a execução de uma região de vibração 32, que na variante com dispositivo de vibração 22 está prevista na região da transição entre região de cabo e região de pescoço da escova de dentes. A figura 16 mostra um exemplo para uma paleta de equipagem 84, que é empregada quando da fabricação amplamente automatizada da escova de dentes de acordo com a invenção. Por meio dessa paleta 84, os grupos estruturais 82 pré-confeccionados (ver especialmente figura 12b) são de tal maneira fornecidos que os grupos estruturais 82 podem ser retirados dos rebaixos previstos na paleta 84 sem problema por meio de um automáti- co. A figura 17 mostra apenas esquematicamente uma vista do alto de uma instalação de montagem servindo à fabricação de acordo com a in- venção da escova de dentes executada de acordo com a invenção, com a qual pode haver uma manipulação e montagem amplamente automáticas dos distintos componentes e partes estruturais. Tanto uma disposição de mesa redonda como também de instalação de transferência podem então estar previstas. Para emprego vêm ao caso duas ou mais máquinas de mol- dagem a injeção, que são providas de agregados verticais de preferência para à injeção do componente duro e/ou do componente macio do corpo da escova de dentes.

Em uma configuração preferida, são previstas 1 ou 2 disposi- ções de mesa redonda ou de instalação de transferência, enquanto que são previstas 4, 6 ou 8 máquinas de moldagem a injeção, pois o ciclo requerido para a injeção é maior do que o tempo da disposição de mesa redonda ou de instalação de transferência.

As etapas de fabricação são, conforme figura 17, as seguintes, sendo que - independentemente do emprego do pino de contato 46’ em lu- gar do pino de contato 46 pré-montado - a numeração aqui empregada tam- bém corresponde à numeração de etapas de fabricação indicada nas figuras 1 -8: 1. Injeção do componente duro 16 2. Inserção do grupo estrutural 82 pré-confeccionado no componente duro 16 2.1 Prensagem do pino de contato 46’ 3. Injeção do componente macio 18 4. Montagem do elemento de comutação (ressalto) 36 4.1 Controle de função 5. Montagem da bateria 24 5.1 Pré-montagem da tampa de fecho 70 6. Montagem da tampa de fecho 70 7. Montagem da cabeça de escova pré-fabricada 76 8. Embalagem Divergindo do procedimento descrito com base na figura 17, es- pecialmente em função da configuração concreta da escova de dentes, pode também ser prevista uma ordem de seqüência das etapas de fabricação.

Além disso, podem ser dispensadas algumas dessas etapas de fabricação, o que é o caso especialmente na variante descartável descrita com base nas figuras 14 e 15, em que, por exemplo, é eliminada a etapa 5 da inserção da bateria acima especificada.

As figuras 18 a-d mostram outras variantes de uma escova de dentes de acordo com a invenção ou de sua parte de cabeça com um dispo- sitivo de iluminação 22’. Estrutura e funcionamento da escova de dentes cor- respondem ao exemplo da figura 15 com a diferença de que o meio de ilu- minação 118 (por exemplo, LED ou lâmpada) está colocado na região de cabeça 14. A disposição do meio de iluminação 118 e as propriedades ópti- cas do componente macio e do componente duro bem como eventualmente das cerdas podem ser variadas, para se obter diferentes distribuições de luz. O elemento funcional óptico é de preferência colocado de tal maneira que sua direção de iluminação irradia entre 45 0 e 90 0 da cabeça de escova 14 e se encontra no centro de gravidade da área provida de cerdas. Sendo em- pregados vários elementos ópticos 118, estes estão de preferência igual- mente de tal maneira distribuídos que a superfície da cabeça da escova é uniformemente iluminada.

No exemplo mostrado na figura 18a e ampliado na figura 18b o componente duro 16 e o componente macio 18 são amplamente permeáveis a luz, o suporte de cerdas 120 e as cerdas 80 no entanto são ao menos par- cialmente transparentes. O meio de iluminação 118 se encontra a uma dis- tância de preferência menor do que 2 mm abaixo do suporte de cerdas 120 em um compartimento oco 126. Assim é obtida uma uniforme distribuição da luz.

Especialmente apropriada é uma cabeça de escova, que é fabri- cada com o processo AFT (Anchor Free Tufting). Nele, cerdas individuais ou feixes de cerdas são conduzidos por furos no suporte de cerdas e fundidos sobre seu lado traseiro. A massa fundida de cerdas 122 distribui a luz uni- formemente até as pontas de cerdas 124, de modo que as cerdas assumem a função de condutoras de luz. Elementos de limpeza 132 elásticos macios, opcionalmente presentes, podem servir igualmente para a condução da luz. A figura 18c mostra uma escova de dentes, em que o meio de iluminação 118 irradia adicionalmente no lado traseiro 15 da parte de cabeça 14. Nesse caso, o meio de iluminação 118 está apenas parcialmente so- breinjetado pelo componente 18 elástico macio. Uma abertura 128 permeá- vel a luz no lado traseiro da cabeça da escova pode ser empregada para o tratamento com luz da gengiva e da cavidade bucal. Com essa opção, a fon- te de luz pode ser aplicada diretamente sobre o local a ser tratado. A luz po- de assim desenvolver seu pleno efeito óptico na cavidade bucal. O compo- nente macio elástico veda o compartimento oco 126 e a abertura 128 abaixo do suporte de cerdas 120.

No exemplo da figura 18d, o meio de iluminação 118 no lado traseiro de cabeça de escova 15 está recoberto apenas com uma fina cama- da de material 18 elástico macio. A luz irradiada nessa direção assume por- tanto a cor do componente macio 18 de preferência ao menos parcialmente transparente.

Nas escovas de dente segundo as figuras 18c e 18d se trata de escovas com uma cabeça permutável (parte não sombreada).

Possibilidades de emprego de escovas de dente com unidades funcionais ópticas são, por exemplo, uma ação antibacteriana, terapia de luz ou o combate de aftas, etc., especial mente para o emprego da terapia de luz podem ser empregados elementos funcionais ópticos, que possam variar sua cor. Ademais, podem ser também fabricadas escovas de dente que, graças à iluminação colorida ou ao efeito de pisca-pisca, tornem a limpeza dos dentes uma diversão especial, sobretudo para crianças. No último as- pecto é também concebível uma combinação com o sensor ainda abaixo descrito, por exemplo, efeito pisca-pisca apenas quando da execução de um movimento de escovação.

Caso venha a ser empregado um suporte de cerdas 120 fabrica- do separadamente, seu componente duro deve ser ao menos parcialmente permeável à luz. Por uma correspondente tonalidade podem diversas cabe- ças de escova produzir diversas cores com a mesma fonte de luz, especial- mente branca.

Estruturas 132 elásticas como borracha transparentes ou trans- lúcidas ou elementos de limpeza sobre a cabeça da escova podem ser em- pregadas de preferência para conduzir a luz do elemento óptico para o local de aplicação previsto. A figura 19 mostra um exemplo para uma escova de dentes, que é equipada - em lugar de ou adicionalmente a um comutador a ser ativado manualmente (aqui não representado) - com um sensor de movimento ou de pressão 106, que pode ser empregado especialmente como sensor de su- perpressão. O sensor 106 se encontra entre região de pescoço 12 e região de cabo 10 e está em condições de interromper ou produzir o suprimento de energia do meio de iluminação ou de um elemento 114 acústico, e substitui assim o elemento de comutação 36 acima descrito. O sensor 106 abrange uma placa de contato 108 e uma ponta de contato 110, que estão respecti- vamente ligadas com um conduto de suprimento 42, 44. Ambos os elemen- tos de contato 108, 110 são móveis relativamente entre si e separados entre si por uma região de material 116 elástico se projetando em ponta para den- tro do material duro 16, na qual está embutida a ponta de contato 110. Com forte pressão sobre a cabeça de escova 14, a região de pescoço 12 se curva com relação à região de cabo 10, e a ponta de contato 110 perfura a região de material 116 elástico, de modo que é produzida uma ligação eletricamen- te condutora e o circuito de corrente é fechado. O elemento 114 acústico emite assim um som, quando a região de pescoço sofre uma determinada flexão crítica. O conduto 44 está aqui ligado diretamente com o suporte 93. O comutador atua nessa variante de configuração como sensor de super- pressão para com a escova de dentes. O elemento 114 acústico não está aqui sobreinjetado, mas sim o ressalto e a batería são montados depois da injeção do componente macio.

Na figura 19 estão também representados os outros elementos 130 acima descritos, que formam um batente para a batería 24, para impedir uma superextensão da mola 66.

Claims

1. Processo para fabricação de uma escova de dentes com um corpo (16, 18) abrangendo uma região de cabo (10), uma região de cabeça (14) e uma região de pescoço (12) posicionada entre a região de cabo (10) e a região de cabeça (14) e com módulos funcionais dispostos ao menos par- cialmente dentro do corpo (16, 18), que abrangem uma unidade funcional (22, 22’) eletricamente operada e um dispositivo de suprimento (26) elétrico, apresentando um armazenador de energia (24), para a unidade funcional (22, 22’), em que o corpo é fabricado de ao menos um componente duro (16) ser- vindo como suporte de resistência bem como ao menos um componente macio (18) no processo de moldagem por injeção, caracterizado pelo fato de que ao menos alguns dos módulos funcionais durante a fabricação do corpo (16, 18) são sobreinjetados ao menos parcialmente di- retamente com o plástico formando o componente macio (18), e os módulos funcionais são dispostos pelo menos parcialmente na região da zona limítrofe entre o componente duro (16) e o componente macio (18).

2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que como módulo funcional é sobreinjetado um dispositivo de vibra- ção (22) apresentando um acionamento (20) elétrico para produção de vi- brações na região de cabeça (14).

3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que como unidade funcional é sobreinjetado um dispositivo de iluminação (22’) apresentando ao menos uma fonte de luz, de preferência um LED.

4. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, carac- terizado pelo fato de que inicialmente é injetado um primeiro componente (16) sem módulos funcionais e, depois, posicionados e fixados ao menos alguns módulos funcionais no primeiro componente (16), sendo que em se- guida a unidade do primeiro componente (16) e módulos funcionais é ao menos parcial mente sobrei njetada com ao menos um outro componente (18).

5. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, carac- terizado pelo fato de que antes da injeção de um primeiro componente (16) ao menos alguns módulos funcionais são posicionados em uma ferramenta de moldagem à injeção e, em seguida, sobreinjetados com o primeiro com- ponente (16), sendo que em seguida a unidade do primeiro componente (16) e módulos funcionais é ao menos parcialmente sobreinjetada com ao menos um outro componente (18).

6. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, carac- terizado pelo fato de que ao menos com um componente (16, 18) inicialmen- te em uma primeira etapa com pressão de injeção baixa é formada uma co- bertura dos módulos funcionais e, em seguida, em ao menos uma outra eta- pa é completado o componente (16, 18) à pressão de injeção elevada.

7. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, carac- terizado pelo fato de que ao menos alguns módulos funcionais são dispostos de tal maneira em um componente de plástico (16) já injetado, especialmen- te um componente duro, que os módulos funcionais com relação à direção de corrente de um outro componente de plástico (18) a ser injetado, especi- almente um componente macio, se encontram ao menos por regiões na sombra de ao menos um segmento protetor do componente duro (16).

8. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, carac- terizado pelo fato de que é sobreinjetado um módulo funcional ou um grupo estrutural (82) de módulos funcionais, que se estende por uma parte essen- cial do comprimento do corpo (16, 18).

9. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, carac- terizado pelo fato de que ao menos um componente (16) quando da injeção é provido de uma região de retenção ou fixação (34) para um ou vários con- dutos (42, 44) elétricos.

10. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, ca- racterizado pelo fato de que, antes da injeção de um outro componente (18) na unidade de ao menos um primeiro componente (16) e módulos funcionais a serem sobreinjetados, ao menos um outro módulo funcional (46, 46’, 48) a ser sobreinjetado é fixado, especialmente um elemento de contato para pro- dução de uma ligação elétrica entre módulos funcionais.

11. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, ca- racterizado pelo fato de que ao menos um compartimento oco (29), previsto para um ou vários módulos funcionais a serem posteriormente empregados, de um primeiro componente (16) é vedado relativamente a um outro compo- nente (18) por ao menos um módulo funcional (46, 46’) sobreinjetado com o primeiro componente (16) e/ou a ser sobreinjetado com ao menos um outro componente (18).

12. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, ca- racterizado pelo fato de que por injeção de um componente macio (18) é formada uma região de ativação (30) compressível para ativação de ao me- nos um módulo funcional (36) elétrico em um compartimento oco (28) de um componente duro (16) previamente injetado, especialmente uma região de comutação para ativação de um elemento de comutação para ligar e desligar a escova de dentes.

13. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, ca- racterizado pelo fato de que uma região de amortecimento de vibração (32) do corpo, posicionada especialmente na região de pescoço (12) ou na região da transição entre região de pescoço (12) e região de cabo (10), é formada de ao menos dois componentes de moldagem a injeção (16,18) distintos.

14. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que, para formação da região de amortecimento de vibração (32), inicialmente quando da injeção de um componente duro (16) este é produzido com um padrão de recessos (34) e, em seguida, quando da inje- ção de ao menos um outro componente (18), especialmente de um compo- nente macio, os recessos (34) são cheios com o mesmo.

15. Escova de dentes com um corpo (16, 18) abrangendo uma região de cabo (10), uma região de cabeça (14) e uma região de pescoço (12) posicionada entre a região de cabo (10) e a região de cabeça (14) e com módulos funcionais dispostos ao menos parcialmente dentro do corpo (16, 18), que abrangem uma unidade funcional (22, 22’) eletricamente ope- rada e um dispositivo de suprimento (26) elétrico, apresentando um armaze- nador de energia (24), para a unidade funcional (22, 22’), sendo que o corpo é fabricado de ao menos um componente duro (16) fabricado no processo de moldagem por injeção, servindo como suporte de resistência bem como ao menos um componente macio (18) fabricado no processo de moldagem por injeção, caracterizada pelo fato de que ao menos alguns dos módulos funcionais são sobreinjetados ao menos parcialmente diretamente com o plástico formando o componente macio (18), e os módulos funcionais são dispostos pelo menos parcialmente na região da zona limítrofe entre o com- ponente duro (16) e o componente macio (18).

16. Escova de dentes de acordo com a reivindicação 15, carac- terizada pelo fato de que uma ligação elétrica entre uma unidade funcional (22) disposta na região de cabeça (14) ou na região de pescoço (12), de um lado, e um armazenador de energia (24) disposto na região de cabo (10), de outro lado, pode ser estabelecida ou interrompida através de um elemento de comutação (36) biestável e comutável mediante ativação de duas pernas (40) posicionadas em dois lados contrapostos de uma região articulada (38)entre dois estados indeformáveis.