BR0215205B1 - composiÇço de vidro azul de tipo sÍlico-sodo-cÁlcico, folha de vidro formada por flutuaÇço em um banho de metal em fusço, e, vidraÇa, notadamente automotiva. - Google Patents

composiÇço de vidro azul de tipo sÍlico-sodo-cÁlcico, folha de vidro formada por flutuaÇço em um banho de metal em fusço, e, vidraÇa, notadamente automotiva. Download PDF

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Description

"COMPOSIÇÃO DE VIDRO AZUL DE TIPO SÍLICO-SODO-CÁLCICO, FOLHA DE VIDRO FORMADA POR FLUTUAÇÃO EM UM BANHO DE METAL EM FUSÃO, E, VIDRAÇA, NOTADAMENTE AUTOMOTIVA"
A invenção refere-se a uma composição de vidro de tipo sílico-sodo-cálcico colorida em azul. Mais particularmente, a invenção refere- se a uma composição de vidro azul para a realização de vidros planos por flutuação em um banho de metal em fusão tal como o estanho (processo "float"), esses vidros planos sendo destinados notadamente, mas não exclusivamente, a formar pára-brisas e vidraças laterais situadas na frente de um veículo.
As vidraças automotivas são submetidas a exigências muito restritas. Em matéria de propriedades ópticas, essas exigências são regidas por via de regulamentação, por exemplo, quando se trata da transmissão luminosa de um pára-brisa ou também ao cuidado do conforto do usuário, notadamente no que se refere à transmissão de energia.
Além das limitações relacionadas com a transmissão luminosa e a transmissão de energia, as vidraças situadas à frente dos veículos devem ainda responder aos desejos dos construtores automotivos no que se refere a cor, em particular relativamente ao comprimento de onda dominante e à pureza.
O ferro é um agente colorante que satisfaz plenamente essas exigências. A presença do ferro sob forma de íons ferrosos Fe2+, distintos dos íons férricos Fe3+, permite reduzir a transmissão dos infravermelhos através do vidro, e portanto abaixar a transmissão energética. Além disso, o ferro introduz uma coloração verde que harmoniza bem com a cor da maioria dos automóveis.
Entretanto, a associação de uma carroceria azulada e de uma vidraça verde demonstra bem ser pouco satisfatória do ponto de vista estético. Isto porquê os construtores automobilísticos desejam dispor de vidros que apresentem uma cor azul relativamente neutra, ou seja, que apresentem um comprimento de onda não muito baixo e uma pureza não muito elevada, para um nível de transmissão luminosa elevado e também uma transmissão energética moderada.
Para obter uma coloração azul, pode-se simplesmente adicionar o óxido de cobalto na composição de vidro. O maior inconveniente deste óxido é que ele acarreta uma redução da transmissão luminosa do vidro, a transmissão dos infravermelhos através do vidro sendo, quanto a ela, levemente afetada.
Uma outra maneira de colorir o vidro em azul consiste em utilizar o ferro como único agente colorante, a condição, todavia, de manter o fator redox (teor de íons ferrosos FeO/teor total em íons ferrosos e em íons férricos Fe2O3) em um valor relativamente elevado, da ordem de 50%. Um fator redox também elevado coloca problemas no nível do emprego do processo pois a fusão do vidro se torna mais difícil, o que aumenta muito o risco de ver surgir no vidro inclusões de material não completamente fundido, tal como a sílica. Além disso, nas condições também reduzidas, o ferro é suscetível de reagir com o sulfato utilizado para a purificação do vidro no banho para formar o sulfeto de ferro que dá ao vidro uma coloração do amarelo ao castanho.
Vidros coloridos em azul podem ainda ser obtidos associando- se vários agentes colorantes.
Em EP-A-O 820 964, uma mistura que associa o ferro (0,4 a 1,1%) e o óxido de cobalto (10 a 75 ppm) é utilizada para formar um vidro azul que tem um comprimento de onda dominante variando de 480 a 490 nm e uma pureza de excitação de pelo menos 6%. A proporção de ferro no estado ferroso está compreendida entre 20 e 40%. O efeito de coloração ligado essencialmente à presença de óxido de cobalto no vidro se traduz em uma cor azul muito forte. Em EP-A-O 814 064, é proposto associar o ferro (0,53 a 1,1%), o óxido de cobalto (5 a 40 ppm) e eventualmente o óxido de cromo (até 10 ppm) para formar vidros azuis que apresentam um comprimento de onda dominante variando de 485 a 491 nm e uma pureza variando de 3 a 18%. O redox está compreendido entre 0,25 e 0,35.
Em EP-A-I 023 245, utiliza-se, como anteriormente, o ferro (0,4 a 1,0%), o óxido de cobalto (4 a 40 ppm) e eventualmente o óxido de cromo (até 10 ppm) para formar um vidro que apresenta um comprimento de onda dominante variando de 485 a 489 nm e uma pureza de excitação variando de 3 a 18%. A elaboração desse vidro é realizada para um redox compreendido entre 0,35 e 0,6 que não é um valor de redox usual para o processo "float". É necessário então no caso, utilizar meios de aquecimento específicos para fundir a composição, como já precisado anteriormente. Isso se traduz também em um aumento do custo do vidro produzido.
Responder rapidamente à demanda do mercado é uma preocupação permanente dos produtores de vidro em geral e, mais particularmente de vidros coloridos para o automóvel, onde a gama de cores é relativamente extensa. Os processos de obtenção de vidros azuis citados mais acima operam com um teor em ferro total pelo menos igual a 0,4% e/ou nas condições redox relativamente elevadas. Eles funcionam o mais freqüente com uma composição de vidro dada e não é recomendado modificar a natureza ou o teor dos componentes que entram na constituição da mistura vitrificável. Com efeito, qualquer modificação da composição do vidro no forno necessita de um tempo de transição durante o qual o vidro produzido não possui propriedades ópticas e a coloração atenuadas. Esse tempo de transição é tanto maior quanto mais elevado for o teor em agentes colorantes.
Conseqüentemente, limitar o teor em ferro, notadamente, em ferro ferrosos, traz uma vantagem suplementar pois a necessidade em energia para fundir a composição de vidro é menor, o que contribui para reduzir o custo do vidro. A presente invenção se propõe fornecer uma composição de vidro de tipo sílico-sodo-cálcico que permita formar um vidro colorido em azul que remedia os inconvenientes precitados. Mais precisamente, a presente invenção tem por objetivo propor uma composição suscetível de ser empregada nas composições do processo "float" para formar um vidro que apresenta uma coloração azul e que possui propriedades espectrais compatíveis com um uso em vidraças automotivas ou para construção civil, a dita composição compreendendo um teor reduzido de agentes colorantes, notadamente de ferro. O baixo teor de ferro na composição de acordo com a invenção permite poder elaborar o vidro em uma instalação "float" adaptada para a produção de vidro "transparente" no qual o teor em ferro não excede geralmente 0,6%. Esse tipo de instalação verifica ser particularmente vantajoso economicamente para as razões explicitadas mais acima.
Melhor ainda, a invenção permite fornecer um vidro azul apto a formar uma vidraça automotiva que, para uma espessura variando de 3 a 5 mm, apresenta uma transmissão luminosa TLa pelo menos igual a 60% e uma seletividade pelo menos igual a 1,1.
Esses objetivos são atingidos de acordo com a presente invenção pela composição de vidro azul do tipo sílico-sodo-cálcico que compreende os agentes colorantes abaixo em um teor variando nos seguintes limites ponderais:
Fe2O3 0,2 a 0,51%
CoO 10 a 50 ppm
Cr2O3 10 a 300 ppm
CuO 0 a 400 ppm
o vidro apresentando um fator redox inferior ou igual a 0,35, um comprimento de onda dominante λ0 compreendido entre 485 e 489 nm, uma pureza de excitação inferior a 13% e uma seletividade pelo menos igual a 1,1 sob uma espessura variando entre 3 e 5 mm. A expressão "sílico-sodo-cálcico" é aqui utilizada no sentido amplo e se refere a qualquer composição de vidro que compreende os seguinte componentes (em % em peso):
<table>table see original document page 6</column></row><table>
Admite-se aqui que a composição de vidro sílico-sodo-cálcico pode compreender, além das impurezas inevitáveis, uma pequena proporção (até 1%) de outros componentes, por exemplo, agentes que ajudam a fusão ou a purificação do vidro (SO3, Cl, Sb2O3, As2O3) ou que provém de uma adição eventual de calcina reciclada na mistura vitrificável.
No contexto da invenção, por redox se entende a relação do teor ponderado do óxido ferroso expresso sob forma de FeO ao teor ponderado de ferro total expresso sob forma de óxido Fe2O3. Sempre nesse mesmo contexto, se define a "seletividade" como sendo a relação da transmissão luminosa sob iluminante A (TLa) à transmissão energética total (Tp) para uma espessura dada.
A composição de acordo com a invenção permite obter um vidro colorido azul de pureza elevada mesmo para um nível de transmissão luminosa elevada. Além disso, o vidro formado a partir da composição de acordo com a invenção apresenta uma seletividade elevada, o que é particularmente vantajoso quando este é destinado a formar vidraças para a indústria de construção ou indústria automotiva. Com efeito, com um tal vidro, se limita o aquecimento ligado aos raios solares e aumenta-se o conforto térmico dos ocupantes do edifício ou do automóvel. De preferência, a seletividade do vidro é igual ou superior a 1,3, e melhor ainda superior ou igual a 1,4.
A composição de acordo com a invenção demonstra ser vantajosa para formar vidros que, para uma espessura variando de 3 a 5 mm, possuem uma transmissão luminosa TLa pelo menos igual a 60%, de preferência 70%, e estão assim aptos a formar vidraças laterais frontais e pára-brisa de veículos automobilísticos.
De preferência ainda, o vidro de acordo com invenção possui uma pureza de excitação inferior a 9%, e vantajosamente superior a 4%.
Vantajosamente, o comprimento de onda dominante do vidro obtido graças à composição de acordo com a invenção é pelo menos igual a 487 nm.
De preferência, a composição de vidro de acordo com a invenção compreende teores de óxido de cromo e de óxido de cobalto que satisfazem a relação: 100 χ Cr2O3/(CoO)2 >7.
A utilização dos agentes colorantes nos limites da invenção permite ajustar melhor as propriedades ópticas do vidro e conferir a coloração azul procurada.
Como já dito anteriormente, a adição de óxido de cobalto em uma composição que contém ferro dá ao vidro uma coloração azul mas acarreta também uma diminuição da transmissão luminosa. E, então, imperativo controlar o teor de óxido de cobalto a fim de que a transmissão luminosa do vidro fique compatível com o uso ao qual se destina. Na maior parte dos casos, o teor de óxido de cobalto varia de 15 a 40 ppm, de preferência de 20 a 35 ppm.
A presença de ferro na composição de vidro pode resultar das matérias primas, assim como impurezas, ou de uma adição deliberada. Sabe- se que aumentando-se o teor de ferro, o vidro toma uma coloração verde e sua transmissão luminosa é reduzida. Inversamente, reduzindo-se a proporção de ferro, em particular sob forma de íons ferrosos, se degrada os desempenhos em termos de transmissão energética sem afetar a transmissão luminosa. De modo preferido, o teor de ferro total na composição é superior a 0,30%, melhor ainda superior a 0,40% e vantajosamente superior a 0,45%.
O óxido de cromo confere ao vidro uma coloração verde/amarelo e também reduz sua transmissão luminosa. A adição de cromo a uma composição que compreende o cobalto atenua a coloração viva do azul e portanto atenua a intensidade da coloração, o que permite conservar um comprimento de onda dominante pouco elevado, ao mesmo tempo que tem uma pureza mais baixa do que somente com o cobalto. Na presente invenção, o teor em óxido de cromo é preferivelmente superior ou igual a 20 ppm, melhor ainda inferior ou igual a 250 ppm. De modo particularmente vantajoso, o teor em óxido de cromo é compreendido entre 30 a 80 ppm.
O óxido de cobre dá ao vidro uma coloração azul turquesa. Ele absorve as radiações infravermelhas e, por isso contribui para diminuir a transmissão energética global TE, sem modificar notadamente a transmissão luminosa o que permite aumentar a seletividade do vidro. A introdução de óxido de cobre nas condições do processo "float" contudo, sé torna delicada pois, o cobre possui uma tendência a migrar para a superfície do vidro onde, por redução, toma uma coloração marrom. A fim de evitar o surgimento do cobre reduzido sob a forma de traços marrons na fita de vidro, limita se o teor em cobre inferior a 400 ppm, de preferência 250 ppm. De modo geral, não é necessário adicionar o cobre.
Em regra geral, as propriedades ópticas e energéticas de um vidro que contém vários agentes colorantes são dificilmente previsíveis. Elas resultam de uma interação complexa entre os diferentes agentes colorantes cujo comportamento está diretamente ligado a seu estado de óxido-redução induzido pelos outros elementos presentes na composição. Na presente invenção, a escolha dos agentes colorantes e de seu teor no centro da composição é determinante para obter o vidro azul tendo as propriedades ópticas e energéticas procuradas.
A composição de acordo com a invenção pode além disso, compreender aditivos, por exemplo, agentes que modifiquem as propriedades ópticas em algumas partes do espectro notadamente no domínio ultravioleta, tais como o CeO2, TiO2, WO3, La2O3 e V2O5, o teor total nesses aditivos não excede 2%, de preferência 1%.
De acordo com a invenção, o redox do vidro é mantido em um valor inferior ou igual a 0,35, de preferência superior a 0,20 e melhor ainda inferior a 0,30 por razões ligadas essencialmente à fusão e purificação do vidro. O redox é geralmente controlado com ajuda de agentes oxidantes tais como o sulfato e sódio, e de agentes redutores tais como coque, cujos teores relativos são corretamente ajustados para obter o redox desejado.
De acordo com uma realização particularmente vantajosamente da invenção, e notadamente para aplicações do tipo pára-bisa e vidraças laterais para automóvel, a transmissão luminosa global sob iluminante A (TLa) é superior ou igual a 70% e a transmissão energética é inferior a 50%, de preferência inferior a 48%, para uma espessura de 3,85 mm.
Uma composição particularmente adaptada para a produção de vidro relativamente fino, de espessura de 3,15 mm, compreende agentes colorantes abaixo nos seguintes limites ponderados:
Fe2O3 (ferro total) > 0,45%
FeO > 0,15%
CoO 10 a 50 ppm
Cr2O3 10 a 300 ppm
CuO 0 a 400 ppm
Este vidro fino pode ser emparelhado com um outro vidro claro e o conjunto pode em seguida ser laminado para formar um vidro laminado apresentando uma transmissão luminosa TLa superior a 70% e uma seletividade superior a 1,3 utilizável como pára-brisa. De preferência, um tal vidro apresenta uma pureza de excitação inferior a 9%.
Uma outra composição particularmente adaptada para a produção de vidros de espessura da ordem de 3,85 mm, úteis para formar vidraças automotivas, compreende os agentes colorantes abaixo nos seguintes limites ponderados:
Fe2O3 (ferro total) > 0,4%, de preferência >0,45%
FeO > 0,12%, de preferência > 0,15%
CoO < 35 ppm
Cr2O3 10 a 300 ppm
CuO 0 a 400 ppm
Uma tal composição permite obter um vidro que apresenta uma transmissão luminosa TLa superior a 60% e uma seletividade superior a 1,3, de preferência, uma transmissão luminosa superior a 70% e uma seletividade superior a 1,4.
Uma outra composição particularmente adaptada para a produção de vidros de espessura da ordem de 4,85 mm, úteis para formar vidraças para caminhões ou ônibus, compreende os agentes colorantes abaixo nos seguintes limites ponderados:
Fe2O3 (ferro total) > 0,3%, de preferência >0,4%
FeO > 0,1 %, de preferência > 0,13%
CoO < 25 ppm
Cr2O3 10 a 300 ppm
CuO 0 a 400 ppm
Uma tal composição permite obter um vidro que apresenta uma transmissão luminosa TLa superior a 60% e uma seletividade superior a 1,3, de preferência superior a 1,4. De modo vantajoso, os vidros apresentam um comprimento de onda dominante pelo menos igual a 487 nm. Nos vidros de acordo com a invenção, a sílica é geralmente mantida nos limites muito estreitos pelas seguintes razões: abaixo de cerca de 75%, a viscosidade do vidro e sua aptidão a desvitrificação aumenta grandemente o que torna mais difícil sua fusão e seu derretimento em um banho de estanho em fusão, e abaixo de 64%, a resistência hidrolítica do vidro decresce rapidamente e a transmissão na região visível diminui igualmente.
Os óxidos alcalinos Na2O e K2O facilitam a fusão do vidro e permitem ajustar sua viscosidade as temperaturas elevadas a fim de mantê-la próxima da de um vidro padrão. K2O pode ser utilizado até cerca de 5% pois acima disso se coloca o problema do custo elevado da composição. Conseqüentemente, o aumento da porcentagem de K2O para o essencial, só pode ser feito em detrimento do Na2O o que contribui para aumentar a viscosidade. A soma dos teores em Na2O e K2O, expressos em porcentagem ponderadas, é de preferência igual ou superior a 10%, e vantajosamente inferior a 20%.
Os óxidos alcalino-terrosos permitem adaptar a viscosidade do vidro às condições de elaboração do vidro.
MgO possui um importante papel sobre a viscosidade e pode ser utilizado até cerca de 5%. A supressão total de MgO5 que possui um papel importante na viscosidade pode ser compensada, pelo menos em parte, por um aumento do teor em Na2O e/ou SiO2. De modo vantajoso, o teor em MgO é inferior a 2% o que tem por efeito aumentar a capacidade de absorção do infravermelho sem prejudicar a transmissão na região visível.
BaO permite aumentar a transmissão luminosa e pode ser adicionado na composição de acordo com a invenção em um teor inferior a 5%. BaO tem uma influência muito mais baixa que MgO e CaO na viscosidade do vidro e o aumento de seu teor se faz essencialmente em detrimento dos óxidos alcalinos, de MgO e sobretudo de CaO. Todo grande aumento de BaO contribui portanto para aumentar a viscosidade do vidro, notadamente as baixas temperaturas. De modo preferido, os vidros de acordo com a invenção são isentos de BaO.
Além do respeito pelos limites definidos anteriormente para a variação do teor de cada óxido alcalino-terroso, é preferível para obter as propriedades de transmissão procuradas, limitar a soma das porcentagens ponderadas de MgO, CaO e BaO a um valor igual ou inferior a 15%.
A composição de vidro de acordo com a invenção está apta a ser fundida nas condições de produção do vidro flutuante. A fusão tem geralmente lugar nos fornos a chama, eventualmente providos de eletrodos que asseguram o aquecimento do vidro na massa por passagem de uma corrente elétrica entre os dois eletrodos. Para facilitar a fusão, e notadamente torna-la mecanicamente interessante, a composição de vidro apresenta vantajosamente uma temperatura que corresponde a uma viscosidade η tal que logn = 2 que é inferior a 1500°C, de preferência uma temperatura que corresponde à viscosidade η, expresso em poise, tal que logn = 3,5, (registrado como T(logn = 3,5)) e uma temperatura em líquidos (registrado como Tiiq) que satisfaz à relação:
T(logr| = 3,5)- Tliq >20°C,
e de preferência à relação
T(logr| = 3,5) - Tjiq > 50°C,
Os exemplos de composição de vidro dados abaixo permitem melhor apreciar as vantagens da presente invenção.
Nesses exemplos, indicam-se os valores das propriedades seguintes medidas sob uma espessura dada:
- o fator de transmissão luminosa global sob iluminante A (TLa) entre 380 e 780 nm.
- o fator de transmissão energética global (Te) integrado entre 295 e 2500 nm de acordo com a norma ISSO 9050 (PARRY MOON Massa de ar 2) - a seletividade (SE), medida pela relação da transmissão luminosa total para o iluminante A (LTa) para a transmissão energética total (TE)
- o comprimento de onda dominante (Xd) sob iluminante D65
- o redox.
Os cálculos da transmissão luminosa (TLa) do comprimento de onda dominante (Xd) e da pureza (P) são efetuados tomando o observador de referência colorimétrica CIE 1931 (Commission Internationale de 1'Eclairage de 193). Para a determinação do redox, o teor em ferro total (Fe2C>3) é medido por fluorescência Xeo teor em ferro ferroso (FeO) é medido quimicamente por via úmida. Nos exemplos onde a composição é teórica, o redox é determinado utilizando-se um programa de simulação óptica.
Cada uma das composições que figuram na tabela 1 foi realizada a partir da matriz vítrea seguinte, cujos teores são expressas em porcentagens ponderais, esta sendo corrigida no nível da sílica para se adaptar ao teor total em agentes colorantes adicionados:
SiO2 71,00%
Al2O3 0,70 %
20 CaO 8,90 %
MgO 3,80 %
Na2O 14,10%
K2O 0,10%
Os vidros dos exemplos 1, 11, 18 e 30 são exemplos realizados de acordo com a invenção cujas composições foram medidas enquanto que os vidro dos outros exemplos são dados com suas composições teóricas.
Esses diferentes exemplos mostram que em uma larga gama de agentes colorantes, as composições de acordo com a invenção permitem obter vidros azuis que satisfazem as restrições de transmissão luminosa global (TLa > 60%) e que apresentam além disso uma seletividade pelo menos igual a 1,1 (tabela 2 a 4).
Os exemplos 1 a 42 realizados de acordo com a invenção mostram que é possível obter vidros que apresentam a coloração azul procurada, ou seja, um comprimento de onda entre 485 e 490 nm e uma pureza inferior ou igual a 13%, ao mesmo tempo em que oferece uma transmissão luminosa elevada (superior a 60%) e uma seletividade pelo menos igual a 1,1. Essas boas propriedades dos vidros resultam da associação dos agentes colorantes sob a forma de óxidos de ferro, de cobalto, de níquel, e de acordo com o caso, de cobre. Os exemplos mostram igualmente que as propriedades ópticas procuradas podem ser atingidas com um teor em ferro relativamente baixo (inferior ou igual a 0,51%), o que é particularmente vantajoso quando se trata de empregar a composição nessas instalações de produção de vidro "transparente" operando de acordo com o processo "float".
Os vidros obtidos a partir das composições de acordo com a invenção são compatíveis com as técnicas habituais de fabricação do vidro plano. A espessura da fita de vidro obtida por revestimento do vidro em fusão em um banho de estanho pode variar entre 0,8 e 10 mm, de preferência entre 3 e 5 mm, para as vidraças automotivas e entre 5 e 10 mm para as vidraças destinadas ao edifício.
A vidraça obtida pelo recorte da fita de vidro pode sofrer posteriormente uma operação de dobramento, notadamente quando se trata de uma vidraça automotiva. Pode-se igualmente sofrer outras operações de tratamento posteriores, por exemplo, visando revestir o mesmo com uma ou várias camadas de óxidos metálicos a fim de reduzir seu aquecimento pela radiação solar e conseqüentemente reduzir o aquecimento no compartimento de um veículo equipado com o mesmo. <table>table see original document page 15</column></row><table> <table>table see original document page 16</column></row><table> <table>table see original document page 17</column></row><table> <table>table see original document page 18</column></row><table>

Claims (22)

1. Composição de vidro azul de tipo sílico-sodo-cálcico, caracterizada pelo fato de compreender os agentes colorantes abaixo em um teor variando nos seguintes limites ponderais: Fe2O3 0,2 a 0,51% CoO 10 a 50 ppm Cr2O3 10 a 300 ppm CuO 80 a 400 ppm onde o vidro apresenta um fator redox inferior a 0,30, um comprimento de onda dominante λ0 compreendido entre 485 e 489 nm, uma pureza de excitação inferior a 13% e uma seletividade pelo menos igual a 1,1 sob uma espessura variando entre 3 e 5 mm.
2. Composição de vidro de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o teor de ferro é superior a 0,3%.
3. Composição de vidro de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o teor de CoO varia na faixa de 15 a 40 ppm.
4. Composição de vidro de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o teor de Cr2O3 é superior ou igual a 20 ppm.
5. Composição de vidro de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o teor de Cr2O3 está compreendido entre 30 e 80 ppm.
6. Composição de vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que o teor de CuO é inferior a 250 ppm.
7. Composição de vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que apresenta uma seletividade pelo menos igual a 1,3.
8. Composição de vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que apresenta uma transmissão luminosa TLa pelo menos igual a 60%.
9. Composição de vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que os teores de Cr2O3 e de CoO satisfazem à relação: 100 χ Cr2CV(CoO) > 7.
10. Composição de vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que apresenta um redox superior a 0,20.
11. Composição de vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que apresenta uma pureza de excitação inferior a 9%.
12. Composição de vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que apresenta um comprimento de onda pelo menos igual a 487 nm.
13. Composição de vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que compreende ainda agentes que modificam as propriedades ópticas em algumas partes do espectro, notadamente no domínio ultravioleta, tal como CeO2, TiO2, WO3, La2O3, e V2O5.
14. Composição de vidro de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que o teor dos agentes não excede 2%.
15. Composição de vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que compreende Fe2O3 (ferro total) > 0,45% FeO >0,15% CoO 10 a 50 ppm Cr2O3 10 a 300 ppm CuO 80 a 400 ppm apresentando o vidro uma transmissão luminosa TLa superior a 70% e uma seletividade superior a 1,3 sob uma espessura de 3,15 mm.
16. Composição de vidro de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que apresenta uma pureza de excitação inferior a 9%.
17. Composição de vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que compreende Fe2O3 (ferro total) > 0,4% FeO >0,12% CoO <35 ppm Cr2O3 10 a 300 ppm CuO 80 a 400 ppm o vidro apresentando uma transmissão luminosa TLa superior a 60% e uma seletividade superior a 1,3, sob uma espessura de 3,85 mm.
18. Composição de vidro de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que apresenta uma transmissão luminosa superior a -70% e uma seletividade superior a 1,4.
19. Composição de vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que compreende Fe2O3 (ferro total) > 0,3% FeO >0,1% CoO < 25 ppm 20 Cr2O3 10 a 300 ppm CuO 80 a 400 ppm o vidro apresentando uma transmissão luminosa TLa superior a 60% e uma seletividade superior a 1,3, sob uma espessura de 4,85 mm.
20. Composição de vidro de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que apresenta um comprimento de onda dominante pelo menos igual a 487 nm.
21. Folha de vidro formada por flutuação em um banho de metal em fusão, caracterizada pelo fato de ter a composição química tal como definida por qualquer uma das reivindicações 1 a 20.
22. Vidraça, notadamente automotiva, caracterizada pelo fato de que ela compreende pelo menos uma folha de vidro de acordo com a reivindicação 21.
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