PT97379B - Sistema dispositivo e camara para a limpeza de lentes de contacto - Google Patents
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Description
Campo da Invenção
A presente invenção relaciona-se com as novas, e aperfeiçoadas, câmaras para a produção de lentes de contacto flexíveis. Mais particularmente, a presente invenção está relacionada com câmaras preparadas a partir de materiais metálicos ou plásticos que podem ser empregados de maneira eficaz para a hidratação contínua, ou semi-contínua, de uma ou de uma pluralidade de lentes de contacto flexíveis, essencialmente polimerizados.
Antecedentes da Invenção
GEPP0 aumento de popularidade das len tes de contacto flexíveis deu origem a numerosas propostas para a sua manufactura. Este facto deve-se a que a manufactura corrente de lentes de contacto emprega um cer to número de passos de processamento, independentes» Pri meiro, um monómero, de um material apropriado possuindo boas propriedades óptícas quando polimerizado, é colocado no interior de um molde femea, 0 componente macho é seguidamente colocado sobre o molde, tal como descrito na Patente Americana NQ. 4640489. O monómero ê então polime rizado pela exposição do molde a luz ultravioleta, ou a calor.
Após a polimerização, a lente é removida do molde e hidratada por imersão num banho. Geral mente este banho consiste numa solução de sal diluída num agente tensio-activo» Após a hidratação, a lente é lavada e colocada numa solução salina» Seguidamente, a lente acabada é embalada e disponibilizada para utilização pelos consumidores.
Foi contudo reconhecido, que os processos correntes de hidratação podem ser bastante longos e demorados» Após a colocação das lentes num tanque de lavagem, as lentes devem ser escorridas, enxaguadas e conduzidas a um estado de equilíbrio numa solução salina isotónica.
Os processos de hidratação correntes utilizam grandes volumes de água contida em vários tan ques de grande dimensão, através dos quais as lentes são transportadas por mecanismos complicados. Durante o processamento a lente pode, por vezes, inverter a sua posição. Nestas circunstâncias, será necessário que um trabalhador manipule as lentes para inverter a sua posição. Este facto verifica-se espeeialmente nos sistemas em que as len tes são transferidas manualmente para a embalagem final.
Esta intervenção humana é lenta, dispendiosa, e pode danificar as lentes.
Sumário da Invenção
Em consequência, um dos objectivos da presente invenção é providenciar um processo de lavagem e hidratação em que o volume da solução usada para lavar, e o volume de água usado para hidratar as lentes é reduzido. Usualmente, a lavagem e a hidratação têm lugar em grandes recipientes em que a lente não é controlada·
E um outro objectivo remover as substâncias filtráveis com água, álcool, outros solventes orgânicos, ou com uma mistura dos referidos, removendo os monómeros que não reagiram, os comonómeros catalíticos e/ /ou os que reagiram parcialmente ou outras impurezas.
E um objectivo adicional da presen te invenção reduzir os componentes químicos usados no processo de hidratação. Usualmente, dado que a solução de hidratação é uma solução aquosa de sal diluída, o processo de hidratação requer quantidades significativas de componentes químicos·
Um outro objectivo da presente in venção é a redução do tempo de duração dos passos de lavagem e de hidratação.
Um outro objectivo da presente invenção é eliminar a possibilidade de inversão ou de rotação das lentes durante o processamento e embalagem.
Estes e outros objectivos da presente invenção são conseguidos numa câmara que é utilizada num processo de hidratação aperfeiçoado. A câmara engloba um componente macho e um componente fêmea. 0 componen te macho é inserível no componente fêmea de forma a que existe um espaço livre para uma lente de contacto flexível entre os dois componentes, mas nao suficientemente amplo
de forma a permitir a inversão das lentes, ou a sua dobra gem, A câmara possui uma conduta para a lavagem e hidra tação das lentes. Esta conduta está colocada em ambas as faces da câmara, de forma a que o escoamento da solução tenha lugar sobre ambas as superfícies da lente, numa direcção radial em torno da lente. Ura dos componentes contém um sistema de drenagem através do qual a solução e as substâncias filtráveis como os resíduos dos monómeros que não reagiram, dos comonómeros catalíticos e/ou dos que re agiram parcialmente ou outras impurezas podem ser removidos circunferêncialmente da lente»
A presente invenção é extremamente útil por trocar o diluente por água e remover as impurezas durante a hidratação de uma lente pelo processo des_ crito no pedido de patente da referente apresentado com a mesma data da presente pedido intutulado “processo para Hidratação de Lentes de Contacto Flexíveis, pedido no men mo dia que o presente pedido. A câmara pode ser colocada numa linha feita para ser adaptada aos sistemas de manufactura correntes, de forma a que uma pluralidade de lentes possa ser processada simultaneamente usando-se volumes pequenos e controlados das soluções de lavagem e hidratação.
Estes e outros aspectos da presen te invenção serão melhor compreendidos em ligação com a descrição detalhada dos desenhos e da descrição detalhada da invenção, que se seguem:
Descrição Detalhada dos Desenhos
A Figura 1 é Uma vista em perspec tiva explodida de uma estrutura contendo as câmaras macho usadas para reter uma pluralidade de lentes de contacto polimerizadas e o molde a partir do qual as lentes são formadas, no ponto da produção imediatamente anterior ao — 4 —
passo de hidratação;
A Figura 2 é uma vista em perspec tiva explodida da presente invenção representando uma estrutura contendo os membros fêmea para o processamento de lentes de contacto flexíveis durante a lavagem e a hidratação;
A Figura 3 é uma vista em perpectiva de um único membro macho;
A Figura 4 é uma vista em corte de uma das câmaras de retenção de lentes de contacto da presente invenção;
A Figura 5 é uma vista lateral de um dos membros macho da Figura 3;
A Figura 6 é uma vista superior do membro segundo a linha 6-6 da Figura b;
A Figura 7 é uma vista lateral de um dos membros fêmea da estrutura da Figura 2;
A Figura 8 é uma vista superior do membro segundo a linha 8-8 da Figura 7;
A Figura 9 é uma vista superior da estrutura para os membros de retenção, de acordo com as Figuras 1 e 2;
A Figura 10 é uma vista lateral em corte segundo a linha 10-10 da estrutura da Figura 9;
As Figuras 11 e 12 são vistas em perspectiva de configurações alternativas das câmaras macho da Figura 3.
- 5 Descrição Detalhada da Invenção
Está descrita nas Figuras a câmara da presente invenção que permite o complemento dos pro cessos de lavagem e de hidratação, durante a criação de lentes de contacto flexíveis. Como visto na Figura 1, foi apresentado um desenho particular do conjunto de cama ras adequado à produção de uma pluralidade de lentes de contacto.
Na Figura 1, as lentes de contacto individuais (100) foram polimerizadas em unidades de molde côncavos (25) e estão colocadas simetricamente em torno de um ou mais pontos, que funcionam como pontos de injecção (não representados), durante a moldagem por injecção, da estrutura de câmaras (26). Por exemplo, a estru tura pode conter quatro unidades de molde colocadas simetricamente em relação a um ponto ou mais grupos de quatro tendo cada um um ponto de injecção comum, que pode ser combinado, no interior da estrutura· Também, unidades de dois, três, ou cinco podem ser desenhadas e combinadas desde que a estrutura não se torne demaseado grande para ser manipulada.
Embora os membros de moldagem côncavos possam ser usados como unidades separadas e não como uma pluralidade mantida sobre uma estrutura, neste e nos passos subsequentes de processamento, prefere-se que sejam incíalmente mantidos sobre uma estrutura para uma maior uniformidade de processamento e protecção da superfície das lentes» Assim, o termo estrutura tal como utilizado nesta descrição pode significar qualquer elemen to estrutural que possa conter uma pluralidade de câmaras ou membros de molde, e permitir o seu uso no processo pre sente.
Como visto numa versão particular preferida, a estrutura (26) é formada por paredes finas, e moldada sob um formato rectangular» Na área rectangular estão posicionadas duas filas de dois a seis membros de molde (25), e mantidos sobre a estrutura (26) através de pequenas escoras (27,28). A altura da estrutura (26) é tal que danos mecânicos durante o manuseamento, e a estrutura (26) tem geralmente uma forma que facilita o empilhamento, processamento e manuseamento.
As Figuras 1, 3, 4, 5, 6, 9, 10, e 12 apresentam uma estrutura de membros macho convexos, ou câmaras, usados durante os passos de processamento de lavagem e de hidratação de lentes de contacto flexíveis. Como visto nas Figuras 1, 9 e 10, a estrutura (12) contém um certo número de câmaras macho convexas (10) que encerram a superfície côncava das lentes de contacto (100).
Cada câmara macho (10) ligada à estrutura (12) é servida por uma linha de limpeza (16),'melhor apresentadas nas vis tas em corte de Figura 4» Cada uma destas linhas de limpeza (16) está em contacto com uma linha de hidratação (14), no respeitante ao fluido. Estas linhas de hidratação (14) sao geralmente linhas estriadas contidas na estru tura (12) que estão ligadas a uma conduta de hidratação de maior dimensão (13), como mostrado nas Figuras 1 e 9. A estrutura correntemente preferida (12) contém oito câmaras macho (10), podendo esta estrutura (12) ser posicionada so bre os moldes de polimerização (25) usados durante o processo de polimerização na formação de lentes de contacto (100).
Como se pode ver melhor nas Figuras 3, 4, 5 e 6, cada uma das câmaras macho (10) contém uma superfície convexa para lentes (20) que se ajusta à superfície côncava de uma lente de contacto (100). Cada uma das câmaras macho (10) possui numa posição central uma linha de limpeza (16) que providencia a comunicação de flui _7 -
do através da superfície convexa para lentes (20). Cada linha de limpeza (16) está contida no interior de uma ligação cilíndrica (17). Estas ligações cilíndricas (17) possibilitam o ajuste das câmaras macho (10) à estrutura (12), de forma a que cada linha de limpeza (16) seraantenha em comunicação, no respeitante ao fluido, com uma linha de hidratação (14). Desta forma, cada uma das ligações cilíndricas (17) mantém um ajuste por pressão com um dispositivo individual de encaixe (21) formado como parte da estrutura (12).
Através da parede (19) da câmara macho (10), estende-se uma pluralidade de furos radiais de saída (18). Usualmente o número preferido de furos de saída (18) é de doze, mas deve ser entendido que esta número não é crítico» Deve existir um número suficiente de furos (18) de forma a não se originarem pontos mortos no escoamento e a permitir o escoamento de fluido por toda a cavidade (150) formada pela superfície frofctal da ca mara macho (10) e pela câmara fêmea (50), quando as duas se encontram montadas conjuntamente. Cada furo (18) deve ser suficientemente pequeno para que as lentes não pos sam por ele sair e suficientemente grande para permitir o escape fácil das bolhas de ar; um furo com um diâmetro de dois milímitros (2 mm), aproximadamente, é adequado.
0s furos radiais de saída (18) são formados sobre a parede (19) de forma que todos os furos radiais de saída se situem de um dos lados das superfícies das lentes (20).
Como é melhor ilustrado nas Figuras 2, 4, 7 e 8, cada um dos membros macho ou câmaras (10) têm um conjunto correspondente de membros fêmea ou câmaras (50) mantidos na estrutura (52). Cada uma das câmaras fêmea (50) contém uma linha de limpeza centrada radialmente (56) e uma superfície côncavo para lentes (60), que tem um raio de curvatura ligeiramente maior do que o da superfície de lentes convexa para lentes de con
- 8 tacto (100), de forma a permitir a auto-centragem das len tes (100) sobre a superfície côncava (60) e a evitar a aderência de lentes (100) à superfície côncava (60) devido à tensão superficial. E'suposto as que lentes (100) se ajustem de forma a que a parede radial (59) tenha apenas dimensão suficiente para conter as lentes, quando estas se tiverem dilatado até à sua dimensão máxima no molde macho (10). A parede 59 da câmara fêmea (52) inclui uma superfície interior (201) que se ajusta à superfície exte rior da parede (19) do membro macho (10K
Cada câmara fêmea (50) contém uma ligação éilíndrica (57), através da qual as linhas de lim peza (56) estão centradas. Cada uma destas ligações cilíndricas (57) é ajustada num conjunto de dispositivos de encaixe cilíndricos (61) na estrutura (52). Assim, os dispositivos de encaixe cilíndricos (61) e as ligações ci líndricas (57) trabalham de uma forma análoga à das ligações cilíndricas (17) e dos dispositivos de encaixe cilín dricos (21), As linhas de hidratação (54) e a conduta de hidratação (53) localizadas na estrutura (52) permitem a manutenção da comunicação de fluido com as linhas de li peza (56) localizadas em cada uma das câmaras fêmea (50).
Cada câmara macho (10) e câmara fêmea (50) assim como as estruturas (12,52) podem ser fei tas a partir de qualquer plástico, ou de outro material, que mantenha as dimensões críticas sob as condições erapre gadas durante o processo de hidratação. Cada uma destas câmaras, macho ou fêmea (10,50), podem assim ser fabricadas a partir de plásticos representativos, de metais, de cerâmicas, de vidro ou de outros materiais similares. Os Exemplos de materiais plásticos adequados incluem poliestirenos, poliolefinas, acrílicos, policarbonatos, resinas po&iacéticas, éteres poliacrílicos, éteres poíiacrílicos sulfónicos, e náilones. O material de maior preferência é o policarbonato que pode ser maquinado ou moldado por
injecção e que pode suportar os solventes e as soluções de lavagem na gama de temperaturas utilizada.
Desta forma, durante o processo descrito no meu pedido de patente relacionado intutulado Processo para Hidratação de Lentes de Contacto Flexíveis', que é integralmente incorporado como referência, a combinação dos membros, macho ou fêmea (10,50), quando associa dos, formam uma cavidade (150) que confina as lentes (100) enquanto são lavadas e hidratadas, numa série de pequenos passos, pela circulação dos fluidos para o interior e para o exterior da cavidade (150), segundo uma sequência de sejada. 0 processo pode ser conduzido usando-se uma fila de cavidades (150), como mostrado, particularmente, nas Figuras 1 e 2«, processo corrente de hidratação é realizado como se segue:
Após a polimerizaçâo, as lentes de contacto flexíveis (100) são colocadas em unidades de mol de (25) da estrutura (26), como ilustrado na Figura 1.
A estrutura (12) contendo as câmaras macho (10), é coloca da sobre a estrutura (26), são ambas invertidas, e seguidamente submersas num tanque de água de forma a que cada lente (100) flutue livre das unidades de molde (25) e se ligue à superfície (20) das câmaras macho (10), quando re tirada’da água. 0 raio de curvatura da superfície conve xa de lentes (20) é aproximadamente igual ao da superfície côncava das lentes de contacto (100). Assim, as len tes de contacto (100) de um hidrogel, podem ligar-se por tensão superficial à superfície convexa (20)..
Então, a estrutura (26) é separada da estrutura (12), deixando cada superfície convexa para lentes (20) de cada uma das câmaras macho (10) a reter as lentes (100). A estrutura (12) é utilizada como um veí10
culo de transporte adequado para as lentes (100), após es tas terem sido libertadas do molde (25). Desta forma, a câmara macho (10) retem e transporta as lentes (100) sobre as superfícies (20) independentemente da existência da parede (19) ou dos furos de saída (18)»
A estrutura de moldagem (26) é removida da estrutura (12), sendo então a estrutura (12) en caixada na estrutura (52) de forma a que cada câmara macho (10) se encaixe numa câmara, ou membro, fêmea (50).
As superfícies para lentes, côncavas (20) e convexas (60), são cercadas por paredes (19,59) de forma a manter as len tes de contacto (100) no interior da cavidade (15o) forma da pelas câmaras (10,50), vistas na Figura 4» a cavidade (15o) confina as lentes (100) de forma a impedir a sua inversão. As lentes (100) permanecem na cavidade (150) durante a restante fase do processo de hidratação, resultando num sistema totalmente controlado» A cavidade (150) durante a retenção de uma lente de contacto típica (100) requer cerca de 0.8 mililitros de solução para que as lentes fiquem completamente imersas, geralmente de 0.4 a 1.5 ml de solução, preferencialmente de 0.5 a 1.0 ml e mais preferencialmente de 0.6 a 0.8 ml. Através da limpeza das lentes (100) na cavidade (150) e permitindo que as lentes (100) e que a solução cheguem, ou se aproximem, a um estado de equilíbrio antes de cada lavagem subsequen tes, é conseguida uma poupança substancial relativamente a técnicas de imersão prévias.
Durante a lavagem e hidratação, uma corrente de solução de lavagem ou hidratação é alimen tada através das linhas de hidratação (14,54) e das linhas de limpeza (16,56) das câmaras macho (10) e das camaras fêmea (5o) para a cavidade (150). A solução sai através dos furos (18), 0 escoamento é radial em ambas as superfícies, côncavas ou convexas, das lentes (100)· escoamento controlado sobre ambas as faces das lentes
- 11 também remove os detritos das superfícies
Uma configuração adicional das câmaras macho é apresentada na Figura 12. Desta forma, na câmara macho (11Ò), em vez dos furos de saída, existem fen das de saída (118) formadas na parede (119). Estas fendas de saída (118) são espaçadas ao longo da parede (119) e facilitam a limpeza a partir do molde macho alternativo (110); esta é a configuração mais preferida devido à facilidade de moldagem da câmara macho (110).
As lentes hidratadas (100) estão agora prontas para a transferência e embalagem. As lentes (100) podem repousar na cavidade evacuada (150) formada pelas câmaras (10,50), sendo estas últimas seguidamente separadas. As câmaras fêmea (50) retêm lentes devidamente orientadas (100). Como visto na Figura 11, uma nova câmara macho (12o), com a parede radial removida, é colocada sobre as lentes (100), de forma que a superfície (220) se aproxima das lentes (100).
A estrutura (52) está ligada a uma linha de ar pressurizada, como um passo de transferência separado. Desta maneira, é soprado ar contra as superfí cies convexas das lentes de contacto, (100) através das linhas de hidratação (54) e das linhas de limpeza (5b). Deste modo, as lentes (100) ficam ligadas e retidas sobre as superfícies convexas de lentes (220) da câmara macho (120) por tensão superficial, tal como ocorre na libertação das lentes no início do processo de hidratação.
As câmaras macho (120) contendo lentes (100) são colocadas no interior de uma embalagem.
Um exemplo de uma embalagem (200) é objecto de descrição no pedido de patente, relacionado que se anexa intitulado Processo para Hidratação de Lentes de Contacto. A par tir das linhas de hidratação (14), é injectada uma solu- 12 -
ção aquosa apropriada nas câmaras macho (120) através das linhas de limpeza (16). Desta forma, as lentes (100) sao removidas das câmaras macho (120), assim que o nível de água em cada uma das embalagens (200) seja pelo menos tão elevado quanto o nível das lentes de contacto (100) e das superfícies convexas de lentes (20) ·
Enquanto no interior da embalagem (200), as lentes (100) podem ser inspeccionadas e combina das com uma solução salina. A totalidade do processo de hidratação e de transferência para a embalagem (200) pode assim ter lugar de uma forma totalmente automatizada»
Deve ser entendido que são possíveis alternativos da invenção. Por exemplo, o processo pode ser completamente invertido, isto é, as superfícies sobre as quais as lentes são transportadas podem ser cônvavas, de forma a que a ligação seja realizada pela super fície convexa das lentes» Adicionalmente, a limpeza ou a aplicação de solvente ou de água pode ser feita a partir dos lados das lentes, embora se sinta que a limpeza radial, a partir do centro das lentes, é muito mais eficaz.
Também se pode conseguir este resul^ tado pela utilização de numerosos furos centrais» Final mente, as lentes podem ser transferidas para uma embalagem estando a superfície côncava dirigida para baixa, em vez de inverter a embalagem tal como é presentemente apre sentada.
que é mais importante, contudo, é que cada vez que as lentes (100) são controladas a sua orientação se mantém. Todos os membros das câmaras e estuturas asseguram um controlo adequado, permitindo um sistema totalmente automatizado. Uma vez que a orientação e controlo das lentes está assegurado, sem invex'sao,
que se deseja, portanto, é criar um sistema que reduza a inversão das lentes durante todos os passos do processo de lavagem, de hidratação e de emba lagem. E este o resultado que se obtêm através da presente invenção. A cavidade (150), criada entre as câmaras (10,50) mantém a orientação das lentes (100). Também, os membros macho (10) e as embalagens (200) mantêm a orientação. A lavagem e hidratação são realizadas com um volume grandemente reduzido, que é apenas o volume usa do para a limpeza e para a solução, ou solvente nas câmaras (10,50). Dado que as lentes de contacto (100) se mafc têm em contacto com a superfície de uma câmara ou de uma embalagem em todos os passos de transporte do processo, é conseguida a automatização total do presente sistema.
Estes e outros objectivos da presen te invenção são descritos nas reivindicações anexas.
lft Sistema para limpeza de lentes de contacto, caracterizado por compreender: uma câmara compreendendo uma cavidade para recepção das lentes referidas, impedindo a referida cavidade a inversão das referidas lentes, quando nela colocadas; um sistema de condutas para introdução de fluido no interior da câmara referida, englobando totalmente as lentes; e um sistema de saída para evacuação de fluido da referida câmara.
- 2s -
Claims (1)
- Dispositivo de acordo com a rei vindicação 1 caracterizado por a câmara compreender um par de membros ajustáveis, formando os referidos membros a cavidade referida quando ajustadas; e os sistemas de conduta estarem localizados em cada um dos membros ajustáveis referidos.- 3â Dispositivo de acordo com a rei vindicação 2 caracterizado por os referidos dispositivos de conduta serem formados centralmente em cada membro ajustável e por o referido sistema de saída estar localiza do em torno, radialmente, da câmara referida, de forma que as lentes referidas são limpas radialmente, em cada uma das fases, a partir do seu centro, quando o fluido é introduzido no referido sistema de condutas e evacuado pelo sistema de saída referido.Dispositivo de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por um dos membros ajustáveis referidos conter uma projecção localizada centralraente no interior da referida câmara, e por o segundo membro ajustável conter uma reentrância localizada centralmente no interior da referida câmara, de forma que uma lente tendo uma superfície côncava e uma superfície convexa se ajuste na referida cavidade com a projecção mencionada na proximidade da superfície côncava e com a reentrância referida na proximidade da superfície convexa.- bã Dispositivo de acordo com a reivindicação 4 caracterizado por a reentrância referida no segundo membro ter um raio de curvatura superior que o da superfície convexa da lente referida, de forma que a lente é auto-centrada na cavidade referida.- 63 Dispositivo para limpeza de lentes de contacto, dispondo de duas faces, caracterizado por compreender;membros ajustáveis para a recepção da lente referida, que descrevem uma cavidade quando ajustados, retendo esta cavidade a lente mencionada de forma a impedir a inversão da lente ali colocada; e um sistema de saída em pelo menos um dos membros referidos, para evacuar o fluido da referida cavidade.- 7.s Dispositivo de acordo com a reivindicação 6 caracterizado por a lente referida ter uma- 16 esmnstmvi face convexa e uma face côncava e um bordo radial, dispon do cada um dos membros ajustáveis referidos de uma face conforme, na generalidade, a uma das faces da lente referidas e de uma parede circundando o bordo mencionado, de forma que estas faces e estas paredes definem a cavidade referida? por cada face dos referidos membros ajustáveis conter um dispositivo de conduta para a introdução de fluido centralmente, através da face referida; por o sistema de saída referido estar localizado sobre uma das paredes mencionadas.Dispositivo de acordo com a reivindicação 6 caracterizado por a referida cavidade ficar cheia, e a lente referida submersa, com, aproximadamente,0.4 a l.b mililitros de fluido.- 9â Dispositivo de acordo com a reivindicação 6 caracterizado por a referida cavidade ficar cheia, e a lente referida submersa, com, aproximadamente, 0.6 a 1.0 mililitros de fluido.- lo® Dispositivo de acordo com a reivindicação 6 caracterizado por cada um dos referidos membros ajustáveis ser formado sobre uma estrutura contendo uma pluralidade destes membros ajustáveis.- 11® Dispositivo de acordo com a reivindicação 10 caracterizado por cada um dos membros ajustáveis das referidas estruturas ser constituído de modo a orientar cada lente formada, no interior da câmara referida, na mesma direcção.- 123 Dispositivo de acordo com a reivindicação 10 caracterizado por cada estrutura referida conter uma linha de fluido ligada a cada sistema de condutas da referida estrutura, de modo que cada membro ajustável referido receba volumes controlados de fluido da referida linha de fluido.- 13® Dispositivo de acordo com a reivindicação 6 caracterizado por o sistema de saída referido conter uma pluralidade de furos de drenagem localizados em torno da parede referida.143 Dispositivo de acordo com a reivindicação 6 caracterizado por o sistema de saída referido conter uma pluralidade de fendas de drenagem localizadas em torno da parede referida.- 153 _Dispositivo de acordo com a reivindicação 13 caracterizado por os referidos furos estarem espalhados de forma equidistante em torno da parede referi, da.- 163 Dispositivo de acordo com a reivindicação 14 caracterizado por as referidas fendas esta18 - rem espalhadas de forma equidistante em torno da parede referida.17a Dispositivo de acordo com a reivindicação 16 caracterizado por os membros ajustáveis referidos possuírem ligações cilíndricas opostas às faces referidas, passando o sistema de condutas mencionado atra vés destas ligações.Membros ajustáveis de acordo com a reivindicação 17 caracterizados por as ligações cilíndrj cas referidas estarem ligadas a componentes cilíndricos colocados sobre uma estrutura, para retenção das referidas ligações.- I9â Câmara para limpeza de uma lente de contacto, dispondo de uma face côncava e de uma fase convexa, caracterizada por compreender:meios macho de retenção, incluindo uma superfície convexa, uma parede que confina a superfície convexa referida e um sistema de condutas posicionado centralmente para o trans_ porte de fluido através dos referidos meios macho de reten ção para a fase côncava da lente referida;meios fêmea de retenção, incluindo uma superfície côncava, uma parede que confina a superfície côncava referida e um sistema de condutas posicionado centralmente para o trans porte de fluido através dos referidos meios fêmea de retenção para a fase convexa da lente referida, sendo um dos meios de retenção ajustável ao outro de modo a formarem uma cavidade através da parede e das superfícies côncava e convexa referidas pa^a confinar a lente; e um sistema de salda localizado em pelo menos uma das pare des referidas, de forma que o fluido seja evacuado através da câmara referida pelo sistema de saída mencionado.- 20s Câmara de acordo com a reivindi. cação 19 caracterizada por ambos os meios de retenção referidos possuirem ligações, cilíndricas a ela ligadas, contendo as ligações cilíndricas o sistema de condutas re ferido, em ligação com receptáculos colocados sobre uma estrutura, recebendo a referida estrutura uma pluralidade de meios de retenção»- 21& Câmara de acordo com a reivindi. cação 20 caracterizada por a referida estrutura conter uma linha de fluido ligada a cada um dos sistemas de condutas referidos, sobre os meios de retenção mencionados.- 22S Câmara de acordo com a reivindi cação 20 caracterizada por o sistema de saída compreender uma pluralidade de fendas de saída espaçadas, sobre a parede de um dos referidos meios de retenção.- 23â Câmara de acordo com a reivindi cação 20 caracterizada por o sistema de condutas referido originar a limpeza radial de cada uma das faces da lente referida, com a saída do fluido através do sistema de saí da referido.- 24SDispositivo para a transferência de uma lente de contacto possuindo uma face conforme à cur vatura de uma lente de contacto, retendo a referida face a lente mencionada por uma relação de ajuste, sendo o dispositivo referido apto para a colocação da lente de contac to referida numa embalagem para retenção da lente menciona da.25§Dispositivo de acordo com a reivindicação 24 caracterizado por ainda conter uma linha de limpeza posicionado centralmente e uma parede radial forma da na proximidade da circunferência da lente ligada à face referida.A requerente reivindica a prioridade do pedido de patente norte-americano apresentado em 17 de Abril de 1990, sob o número de série 510,341.Lisboa, 16 de Abril de 1991RESUMOSISTEMA, DISPOSITIVO E CÂMARA PARA A LIMPEZA DE LENTESDE CONTACTOA invenção refere-se a um sistema para limpeza de lentes de contacto, que compreende: uma câmara possuindo uma cavidade para recepção das lentes referidas, impedindo a referida cavidade a inversão das referidas lentes, quando nela colocadas; um sistema de condutas para introdução de fluido no inte rior da câmara referida, englobando totalmente as referi das lentes; e um sistema de saída para evacuação de fluido da referida câmara.Figura 1
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