PT97378A - Processo para a remocao de substancias soluveis e para a hidratacao de lentes de contacto polimericas - Google Patents

Processo para a remocao de substancias soluveis e para a hidratacao de lentes de contacto polimericas Download PDF

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PT97378A
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Description

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Descrição da patente de invenção de JOHNSON & JOHNSON VISION PRODUCTS, INC., norte--americana, industrial e comercial, estabelecida em 4500 Salis-bury Road, Suite 300, Jadkson-ville, Florida 32216, Estados Uhidos da América, (inventor:
Ture Kindt-Larsen, residente nos E.U.A.), para "PROCESSO PARA A REMOÇÃO DE SUBSTANCIAS SOLÚVEIS E PARA A HIDRATAÇÃO DE LENTES DE CONTACTO POLIMÉ-RICAS"
Descrição
A presente invenção relaciona-se com um processo de remoção de substâncias solúveis de lentes de contacto poliméricas, e mais particularmente, para a hidratação de lentes de contacto flexíveis, pela troca das substâncias solúveis por água, e ainda mais particularmente, para a realização da purga ou hidratação das lentes de contacto, mantendo a orientação da lente durante todo o processo de forma a reduzir a necessidade de manipulação física da lente. GSP · - 1 t
Antecedentes da Invenção
As lentes de contacto flexíveis podem ser feitas a partir de polimeros# também conhecidos como hidrogeles, por variados processos# por exemplo# por moldagem, por fundição centrifugada ou por trabalho de torno.
Durante os passos iniciais do fabrico de lentes de hidrogel por trabalho de torno# o hidrogel é mantido num estado seco de forma a poder ser manipulado no torno para o corte das superfícies ópticas desejadas, A haste é então polida# removida do torno# hidratada# inspee-cionada e embalada. A fundição centrifugada de lentes pode ser feita sujeitando um monómero líquido a uma força centrífuga no interior de um molde que possui a mesma forma que as superfícies ópticas desejadas da lente. A medida que o molde roda, o monómero é curado para formar a lente. A lente é então polida no molde da forma habitual, hidratada a partir do molde# inspeccionada e embalada. Outras lentes podem ser moldadas a partir de um monómero líquido e de um catalisador confinados a um espaço compreendido entre duas metades de molde que controlam a forma da lente. 0 monómero é curado# as metades de molde separadas sendo a lente hidratada# inspeccionada e embalada. O passo de hidratação em todas estes processos pode ser demorado, difícil de controlar e# de certa forma# imprevisível# de modo que o processo de manufactura pode ser ineficiente e por vezes dispendioso.
Na realização de muitos dos processos de fabrico de lentes de contacto# podem ser necessárias quantidades significativas trabalho de manipulação manu«al das lentes. A manipulação das lentes no estado seco é susceptível de sujar ou riscar as lentes. A manipulação . das lentes no delicado estado húmido pode originar rasgos \ e outras imperfeições. Seria particularmente útil dispor de - 2 -
um processo de manufactura de lentes que minimizasse a manipulação das lentes.
J
Aquando da remoção de uma lente da sua embalagem final, o utilizador tem frequentemente dificuldade na orientação correcta da lente para colocação sobre a córnea do olho. Por vezes a lente inverte-se ou enrola-se de modo a que o utilizador pode, inadevertida-mente, colocar a superfície errada da lente em contacto com a córnea. Seria desejável dispor de um processo no qual se pudesse controlar a orientação da lente através de todo o processo e colocar uniformemente as lentes na embalagem de forma a poderem ser consistentemente removidas pelo utilizador na orientação correcta, para colocação sobre a córnea. Também seria útil dispor de uma embalagem especialmente concebida para manter a. orientação das lentes durante o armazenamento e transporte.
J 0 requerente da presente invenção molda as suas lentes em moldes de duas partes similares âs apresentadas nas Patentes Norte-Americanas Nss. 4 565 348 e 4 640 489 . 0 monómero líquido é colocado numa superfície de molde côncava e então coberto por uma tampa e curado, por exemplo, por luz ultra-violeta. Durante a polimerização, particularmente cãs hidrogeles, as lentes tendem a encolher. Para reduzir o encolhimento, o monómero é polimerizado na presença de um diluente inerte como um éster de ácido bórico, tal como descrito na Patente Norte-Americana Na 4 495 313. O diluente inerte ocupa os espaços nas lentes de hidrogel durante a polimerização. O diluente é subsequentemente trocado por água durante o processo de hidratação. Dado que o éster de ácido bórico é inerte mas solúvel em água, pode ser utilizado para ocupar os espaços no hidrogel durante a polimerização para minimizar o encolhimento das lentes durante a polimerização e depois trocado por água para hidratar as lentes. 0 presente processo aperfeiçoa significativamente a fiabili- 3
dade do processo de manufactura e aumenta a capacidade de predizer e manter as dimensões das lentes durante o processamento. O pedido de patente da presente invenção incorpora a título de referencia o conteúdo das patentes norte-americanas nss. 4 565 348? 4 640 489 e 4 495 313. 0 processo de troca do diluente por água e de hidratação das lentes pode ser bastante demorado. 0 molde em duas partes é aberto ou desmoldado, sendo as lentes reunidas em grandes grupos e colocadas num tanque purga durante várias horas. 0 tanque de purga contém água aquecida, pequenas quantidades de agentes tensio-activos (agentes modificadores de funções superficiais) e sais. Quando as lentes são introduzidas no tanque de purga expandem-se de imediato na presença de água e libertam-se de molde em que foram moldadas. 0 diluente de éster de ácido bórico é hidrolisado proporcionando glicerol e ácido bórico que se separam deixando a água na matriz das lentes, permutando assim o diluente por água para hidratar parcialmente as lentes. São utilizados sais e um tampão de pH na'água de modo que a água colocada nas lentes possua uma osmolaridade e um pH substancialmente semelhante ao das lágrimas humanas de forma que as lentes não irritem o olho quando colocadas pelo utilizador. Se o polímero que constitui as lentes possui características iónicas, o tampão neutraliza quaisquer espécies iónicas nas lentes. Tal neutralização origina alguma destabilização temporária das dimensões das lentes e exige um extenso período de tempo para completamento· A solução de purga é então drenada sendo as lentes transferidas para um tanque de lavagem onde a remoção de diluente e de agentes tensio-activos continua durante um outro extenso período de tempo. A solução de lavagem é de seguida drenado quando sendo as lentes transferidas para um grande tanque de equilibragem cheio com água quente e sais, para completamento da remoção do diluente 4
e dos agentes tensio-activos e equilibragem das lentes por mais algurnas horas. 0 passo de equilibragem implica o com-pletamento da neutralização de todas as espécies iónicas no polímero a partir do qual as lentes são feitas e a hidratação final para se obter o teor final em água e o dimensionamento finais. As lentes são então removidas do tanque de equilibragem, lavadas na ausência de sais e transferidas para inspecção e de seguida embaladas.
Seria desejável dispor de um processo para a hidratação de lentes que reduzisse a quantidade de água, os produtos químicos associados, tais como os agentes tensio-activos e sais, e o intervalo de tempo necessário para completar a hidratação e para controlar a orientação das lentes.
Seria também útil controlar a orientação das lentes durante o processo de hidratação de modo a que elas pudessem ser colocadas consistentemente na embalagem com a orientação correcta.
Sumário da Inveccão A presente invenção supera muitos dos problemas da técnica anterior por proporcionar um processo para a hidratação de lentes de contacto que é muito mais rápido, barato e previsível do que os métodos usados anteriormente. Quando usado para hidratar uma lente feita num molde com duas partes como o descrito nas patentes norte-americanas N2s. 4 564 348 e 4 640 489, na presença de um diluente como o descrito na patente norte-americana N2 4 495 313, o presente processo resulta numa poupança significativa em tempo e em custos para hidrolisação do diluente e para a sua troca por água. 0 processo da presente invenção pode ser usado para a extracção de substâncias solúveis de uma lente - 5 -
de contacto polimerica virgem, dispondo esta última de uma superfície anterior e de uma superfície posterior. A lente virgem e colocada sobre um primeiro elemento de transporte, com a superfície anterior da lente orientada na direcção de uma primeira superfície do primeiro elemento de transporte. 0 primeiro elemento de transporte e as lentes virgens são de seguida cobertos com um segundo elemento de transporte. Os primeiro e segundo elementos de transporte cooperam para a definição de uma cavidade confinando as lentes virgens e mantendo a orientação destas sem permitir a sua inversão ou rolamento. É então introduzido um fluxo de um fluído para o interior da referida cavidade, em torno da superfície anterior e/ou posterior das lentes sendo então permitido o seu fluxo para o exterior da câmara para permitir a extracção das substancias solúveis das lentes virgens. Desta forma, é possível extrair uma variedade de substâncias tais como monóme-ros que não reagiram, ou o fizeram parcialmente, ou inibidores usando uma variedade de solventes tais como água, álcool, uma mistura de agua e de álcool ou de qualquer outro solvente orgânico, dependendo do material que se deseja retirar das lentes virgens. A utili2ação do primeiro e segundo elemento de transporte para confinar as lentes numa cavidade permite que a remoção das substâncias solúveis ou a troca de dilu-ente e a hidratação e a lavegem sejam conduzidas por um processo de um único passo, simultaneamente. PQde ser introduzida uma pequena quantidade de solvente mais recente e limpo ou pode ser introduzida água de hidratação na cavidade por um pequeno período de tempo, sendo de seguida extraído para ser substituido por uma segunda quantidade de fluido recente e limpo.
Dado que o mecanismo para a remoção de substâncias solúveis e o da transferência de massa, esta extracção num passo único mantém o gradiente de concentração de massa elevado para acelerar a reacção. - 6 -
Esta introdução e extracção de fluído durante um passo único pode ser feita o número de vezes desejado. Este facto reduz significativamente a quantidade de solução necessária e melhora a eficiência da dissolução e hidratação*
0 processo da presente invenção é particularmente adequado para lentes que sejam manufacturadas num molde de duas partes conforme descrito nas patentes norte-americanas NSs, 4 565 348 e 4 640 489, na presença de um diluen-te tal como descrito na patente norte-americana Na 4 485 313. Se o diluente usado for um éster de ácido bórico, o fluído utilizado pode ser água. 0 éster é hidrolisado na presença de água, para trocar o diluente por água e portanto para hidratar e lavar as lentes. Durante a hidratação deste tipo de lentes, a hidratação/lavagenv/extracçâo do diluente é precedido por passos de abertura do molde de duas partes, deixando as lentes virgens quer na parte côncava quer na parte convexa do molde. A parte do molde sobre a qual as lentes virgens são deixadas é então coberta com o primeiro elemento de transporte de forma que uma das superfícies ópti-cas das lentes virgens fique orientada na direcção de uma primeira superfície do primeiro elemento de transporte. As lentes virgens são de seguida libertadas da parte do molde sobre a qual foram deixadas, preferencialmente pela submersão da parte do molde em questão em conjunto com o primeiro elemento de transporte, em água de modo a inicialmente hi-drolisar as lentes virgens e a provocar a sua separação da parte do molde. Ê desejável, mas não necessário, que a parte do molde e o primeiro elemento de transporte sejam submergidos sob um determinado ângulo, relativamente à horizontal, de moâo a que as lentes virgens se movam sob a força da gravidade separando-se da parte do molde em que estavam colocadas, para o primeiro elemento de transporte, sem reterem ar entre elas e a primeira superfície deste último, e sem permitir que as lentes virgens se invertam ou rolem. 7
Após as lentes virgens serem libertadas no primeiro elemento de transporte, este áltimo é coberto com um segundo elemento de transporte, tal como anteriormente descrito, sendo introduzido um fluxo de fluido para a extrac-ção das substâncias solúveis das lentes de contacto e para lavar a hidratar as lentes.
Após a limpeza, as lentes podem ser depositadas num transportador de inpecção por um de dois métodos. O primeiro dos dois métodos consiste na drenagem parcial da cavidade formada pelos primeiro e segundo elementos de transporte para depositar as lentes virgens num deles. O elemento de transporte remanescente, o primeiro ou o segundo, é então removido sendo introduzido um terceiro elemento de transporte para o qual as lentes são transferidas por ar comprimido por gravidade ou por um fluxo de fluído, e ao qual ficam ligadas, por exemplo, por tensão superficial. C terceiro elemento de transporte é em seguida separado do elemento de transporte remanescente, primeiro ou segundo, sendo seguidamente orientado sobre um transportador para inspecção. 0 terceiro elemento de transporte é submergido no transportador de inspecção de forma a quebrar a tensão superficial que mantém as lentes sobre o terceiro elemento, permitindo que as lentes flutuem livremente para o transportador de inspeoção. Este terceiro elemento de transporte tem préferencialmente uma superfície convexa â qual se liga, por tensão superficial, a face posterior das lentes virgens. As dimensões da superfície convexa do terceiro elemento de transporte são escolhidas de modo a poderem ser facilmente submersas no transtportador de inspecção* O segundo método para transferência das lentes virgens para o transportador de inspecção consiste em drenar a cavidade definida entre o primeiro e segundo elementos e, seguidamente, utilizar ar sob pressão para transferir as lentes para um dos primeiro ou segundo elementos, que tenha uma superfície convexa que se ajuste à superfície 8 -
posterior das lentes. A transferência é feita preferencialmente sob o efeito de pressão de ar de modo a que as lentes se liguem, por tensão superficial, ao elemento de transporte apropriado. 0 elemento de transporte apropriado e então alinhado sobre um transportador de inpecção e transferido para este através de um fluxo de ar comprimido, ou por um fluxo de liquido, É preferível que a água utilizada para hidratar as lentes e que é utilizada durante o processo de libertação das lentes, na sua hidratação e inspecção, seja água desionizada sem quaisquer sais de modo a que o tempo consumido com a neutralização de sais iónicos do polímero a partir do qual as lentes virgens podem ser feitas, não tenha de ocorrer durante o processo de hidratação. Quando é utilizada água desionizada, o passo final do processo consiste na introdução, de uma solução salina tamponada no transportador de inspecção após o se ter completada a inspecção. 0 transportador de inspecção, que pode também ser a embalagem final das lentes, é então selado e a equilibragem final das lentes (neutralização iónica, hidratação final e dimensionamento final) é realizada no interior da embalagem, à temperatura ambiente ou durante a esterilização. A utilização de água desionizada constitui um passo importante neste processo dado que permite que o consumo de tempo de neutralização iónica se verifique, essencialmente, fora do processo de hidratação, após as lentes terem sido embaladas e seladas.
Estas e outras características e vantagens da presente invenção tornar-se-ão mais evidentes quando consideradas em conjunto com a descrição pormenorizada das variantes preferenciais e dos desenhos que se seguem.
Breve Descrição dos Dosenhos A Figura 1 mostra uma representação esqu|e mática do processo completo? A Figura 2 mostra uma vista em perspec-tiva de uma lente produzida num molde com cavidades múltiplas representado em perspectiva e parcialmente pronta para montagem virtual num conjunto de primeiros elementos de transj-porte, representados em perspectiva para utilização durante os passos de libertação dos moldes do processo? A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva de um conjunto de segundos elementos de transporte a ser ligado com os primeiros elementos de transporte e a ser Utilizado durante os passos de hidratação do processo? A Figura 4 mostra uma vista em perspectiva de um único dos primeiros elementos de transporte representados na Figura 1? A Figura 5 mostra uma vista em corte de um único dos primeiros elementos transporte representados na
Figura 2 e do segundo elemento de transporte representado na Figura 3, montados conjuntamente com uma lente colocada na cavidade definida entre o primeiro e segundo elemento de transporte? e A Figura 6 mostra uma vista em perspecti va de um terceiro elemento de transporte usado para transferir as lentes hidratadas para um transportador de inspec-ção, que também é utilizado como parte da embalagem final das lentes.
Descrição Pormenorizada do Aspecto Preferencial
Tomando como referência à Figura 1, mostra-se uma representação esquemática da totalidade do pro- 10 iB.nngm
cesso da presente invenção que possui três componentes principais, nomeadamente? libertação das lentes do molde em que foram formadas; hidratação, lavagens e extracção do dilu-ente das lentes? e a inspeoção e embalagem das lentes. 0 processo presente é usado de forma mais benéfica em ligação com as lentes que são manufacturadas em moldes com duas partes do tipo apresentado nas patentes norte--americanas N2s 4 565 348 e 4 640 489, na presença de um di-luente, de acordo com o processo apresentado na patente norte--emaricana Ns 4 495 313. Como se decorrerá posteriormente, também é possível utilizar o passo de hidratação para hidratar lentes virgens de hidrogel seco obtidas por corte em torno ou por fundição centrifugada, ouatravés de outros processos de fabrico.
Será agora discutido o processo global da presente invenção em ligação com a representação esquemática dos vários passos do processo apresentado na Figura 1, fazendo-se referência, quando necessário, às restantes figuras que apresentam alguns dos equipamentos importantes utilizados para a realização do processo. É possífel fazer lentes de contacto virgens em moldes com duas partes como os descritos nas patentes norte-americanas K2s 4 565 348 e 4 640 489, através da poli-merização de um monómero na presença de um catalisador e de um diluente, com luz ultra-violeta ou com aquecimento, de acordo com o processo descrito na patente norte-americana N2 4 495 313. Depois de se ter completado o processo de poli-merização, separam-se as duas metades do molde (o que se designa por desmoldagem) deixando-se usualmente as lentes de contacto virgens 10 no componente côncavo 12 (ver Figura 2). A Figura 2 representa uma estrutura de molde 14 com oito cavidades de moldagem nas quais podem ser produzidas oito lentes em simultâneo. Por conveniência, na Figura 1 a estrutura de moldagem 14 é representada numa vista de topo de modo que ape- 11
nas duas cavidades de moldagem 12 sSo apresentadas na Fig. 1. Qualquer número conveniente de cavidades de moldagem pode ser usado na estrutura 14. Existe também uma estrutura de moldes convexos possuindo um número similar de partes de moldagem gue não é apresentadana presente invenção mas gue é apresentada na patente norte-americana N2 4 565 348, incor-poeando-se na presente memória descritiva a título de referência, todo o seu conteúdo, o primeiro passo após a desmolda-gem é a primeira estação do processo descrito na Figura 1, sendo Identificado pelo número de referência 20.
Na segunda estação 30 do processo da Figura 1, uma primeira estrutura de transporte 16 transportando oito primeiros elementos de transporte 18 é montado sobre uma estrutura de moldes côncavos 14, de modo que cada primeiro elemento de transporte 18 se ajuste sobre cada uma das partes de molde côncavas 12 para confirmar cada uma das lentes virgens 10 a uma cavidade que é suficientemente pequena para evitar o rolamento ou a invenção das lentes durante os passos subsequentes. 0 primeiro elemento de transporte 18 é representado em perspectiva na Figura 4 como um elemento individual gue pode ser montado na primeira estrutura de transporte 16, representado de forma virtual na Figura 4. 0 primeiro elemento de transporte 18 possui uma forma genericamente cilíndrica definida por uma parede lateral circundante 22 sobre a qual se localiza uma pluralidade de aberturas 24, cujo propósito será mais adiante descrito nesta memória descritiva. As aberturas 24 têem de preferência uma forma circular ou de fendas, mas podem ter qualquer forma conveniente. O primeiro elemento de transporte 18 tem uma superfície convexa 26 que combina com a superfície interior 28 da parede circundante 22 formando um receptáculo 32. 0 primeiro elemento de transporte 18 tem uma saliência 34 que se prolonga . para o interior de uma furação correspondente 36 na primeira * estrutura de transporte 16, A reentrância 32 no primeiro ele- - 12 -
mento de transporte 18 combina com a flange exterior da parte do molde 12 para formar uma cavidade confinando as lentes virgens 10. 0 primeiro elemento de transporte 18 possui um furo 38 gue se prolonga através da saliência 34 e da superfície convexa 26 para proporcionar a combinação de e comunicação de fluído através do primeiro elemento de transporte 18 para o reentrância 32, como será explicado posterior mente na memória descritiva quando se fizer a discussão dos passos de hidratação/lavegein/extracção do processo.
Na estação seguinte 40 do processo, a estrutura do primeiro transportador 16 e a estrutura de moldes côncavos 14 são rodadas de aproximadamente 135° no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, de modo a que a estrutura do primeiro transportador 16 fique sob a estrutura de moldes côncavos 14, mas estando ambas orientadas sob um ângulo aproximado de 45° com a horizontal. São de seguida submergidas num tanque 42 de água desionizada a uma temperatura superior à temperatura de transição vítrea do material de que as lentes virgens 10 são feitas.
Na presente invenção, as lentes virgens são de preferência feitas de HEMR (metacrilato de hidróxi--etilo). A água desionizada também inclui pequenas quantidades; de agentes tensio-activos para auxiliar a libertação das lentes virgens 10 na parte de moldes concavos 12. Assim que as lentes virgens 10 são submergidas, dilatam de imediato na presença de água desionisada. auxiliando esta dilatação a libertação das lentes virgens 10 do contacto com a parte de moldes concavos 12. A razão para a orientação da estrutura 14 e 16 sob um ângulo aproximado de 45° com a horizontal é a de permitir gue as lentes virgens caiam da parte dos moldes concavos 12 sobre a superfície convexa 26 do primeiro elemento de transporte 18, sem retenção de ar entre a superfície posterior das lentes virgens 10 e a superfície convexa 26 do primeiro elemento de transporte. Estes são os ângulos preferidos mas onde se pode utilizar qualquer angulo conveniente. 13
A utilização de água desionizada no tanque de libertação 42 é particularmente importante quando se utilizam lentes virgens 10 constituidas por materiais que possuem características iónicas. Se se utilizasse água carregada com vários sais, deve-se iniciar o processo de neutralização de todas as espécies iónicas presentes no material das lentes. Esta neutralização necessita de um longo período de tempo e provoca alguma instabilidade temporária na dimensão das lentes.
Após um período de tempo especificado, quando as lentes atingiram dimensões estáveis, preferencialmente de cerca de cinco (5) minutos, o conjunto formado pela estrutura de moldes côncavos 14 e pela estrutura do primeiro elemento de transporte 16 é removido do tanque de libertação 42 e mantido sob um determinado ângulo durante um curto espaço de tempo para permitir a drenagem do excesso de água da cavidade definida entre cada um dos primeiros elementos de transporte 18 e a sua correspondente parte de moldes côncavos 12. A água e drenada dos primeiros elementos de transporte 18 através de furos 24, na parede lateral de cada primeiro elemento de transporte 18. A superfície posterior das lentes virgens 10 ligasse por ela própria, por tensão superficial, à superfcia convexa 26 do primeiro elemento de transporte 18.
Na estação seguinte 50 do processo, a primeira estrutura de transporte 16 é rodada de forma inversa de modo a ficar posicionada sobre a estrutura de moldes côncavos 14. A estrutura de moldes concavos 14 é largada da primeira estrutura de transporte 16 deixando as lentes virgens 10 ligadas à superfcie convexa 26 de cada primeiro transportador de moldes 18.
Na estação seguinte 60 do processo, uma estrutura de um segundo elemento de transporte 44 é colocada sob a estrutura do primeiro elemento de transporte 16 14
e alinhada para formar uma cavidade confinando as lentes virgens 10 de modo a que estas não possam rolar ou inverter--se durante os passos subsequentes do processamento. A estrutura do segundo elemento de transporte 44 é representada com maior detalhe na Figura 3. A estrutura do segundo elemento de transporte 44 suporta preferencialmente um conjunto de oito segundos elementos de transporte 46, podendo ser usado, no entanto, qualquer número conveniente de segundos elementos de transporte 46. Com referência agora à Figura 5, pode ver-se que o segundo elemento de transporte 46 possui uma forma genericamente cilíndrica com uma parede circundante 48 e uma superfície côncava 52, definindo um receptáculo 54 (Ver Figura 3).
Os elementos de transporte 18 e 46 e as estruturas de transporte 16 e 44 utilizadas neste processo são mais particularmente descritas na memória descritiva do pedido de patente co-pendente intitulada "Câmara para a Hidratação de Lentes de Contacto" requerida pelos autores da presente invenção e apresentada na mesma data do presente pedido de patente. Incorpora-se, aqui, a titulo de referência, todo o conteúdo daquele pedido de patente co-pendente.
Retomando novamente como referência a Figura 5, pode ver-se que o diâmetro interior da parede circundante 48 do segundo elemento de transporte 46 recebe o diâmetro exterior da parede circundante 22 do primeiro elemento de transporte 18, sob um ajuste perfeito. As aberturas 24 na parede lateral 22 do primeiro transportador 18 prolonga-se acima da superfície superior 56 da parede circundante 48 do segundo elemento de transporte 46. A superfície convexa confrontante 26, a parede interior 28 e a superfície côncava 52 proporcionam uma cavidade 55 para confinação das lentes virgens 10, de forma a que estas não rolem ou se invertam durante os passos subsequentes de processamento. 0 segundo elemento de transporte 46 inclui uma saliência cilin-drica 58, similar â saliência 34 do primeiro elemento de trans·· - 15 -
porte 18, para permitir a ligação fácil do segundo elemento de transporte 46 à segunda estrutura de transporte 44. 0 segundo elemento de transporte 46 inclui uma furação 62 que se estende através da saliência 58 e da superfície côncava 52 para a reentrância 54. Pode ver-se na Figura 5 que a cavidade 55 definida pelas superfícies confrontantes do primeiro e segundo elementos de transporte 18 e 46 pode ser ligada a uma fonte de fluído através de uma ou das duas fu-rações 38 e 62, fluido esse que pode abandonar a cavidade 55 através das aberturas 24 na parede lateral 22 do primeiro transportador 18. A direcçSo do fluxo pode ser variada de acordo com as necessidades do processo.
Na estação seguinte 70 do processo da presente invenção, é introduzida água desionisada através das furações 38 e 62, simultaneamente, para encher a cavidade 55, para permitir a extracção de impurezas das lentes virgens 10. Na configuração preferida, as lentes virgens 10 contem um diluente inerte mas solúvel em água, por exemplo, um éster de ácido bórico do tipo descrito na patente norte-americana N2 4 495 313. Para as lentes contendo um diluente, o objecti\|o do passo de hidratação/lavagem/extracção é também trocar o diluente por água. Quando as lentes virgens contendo diluen te 10 são expostas a água desionizada, o ester é hidrolisa-do para proporcionar glicerol e ácido bórico que abandonam as lentes virgens 10 e se misturam no fluído contido na cavidade 55. Esta troca é conduzida pelo fenómeno físico de transferência de massa e depende do gradiente de concentraçâc das impurezas e dos produtos da hidrólise entre as lentes virgens 10 e o fluído existente na cavidade 55. Â medida que a extracção continua o gradiente de concentração diminui e o processo desacelera. Assim, descobriu-se ser útil conduzir o passo de hidratação/lavagenv/extracção numa série de passos discretos em que o líquido recente é introduzido na cavidade 55 através de uma ou das duas furações 38 e 62, ficando o líquido na cavidade 55 pelo bloqueamento do fluxo através das furações 38 e 62. 16 -
Após se ter procedido à hidratação/la-vagem/extracção por um certo periodo de tempo, da ordem de alguns minutos, as aberturas 38 e 62 são desbloqueadas permitindo que uma nova quantidade de fluído seja introduzida na cavidade 55, enquanto o fluído anterior é removido através das cavidades 24. Assim a cavidade 55 estiver cheia com água desionizada recente, as aberturas 38 e 62 são de novo bloqueadas e às lentes virgens 10 é permitido a hidratação por um período de tempo adicional na água desionizada contida na cavidade 55. Este processo de extraeçSo progressiva continua por um numero pré-determinado de vezes até que a ex-tracção de diluente e impurezas esteja completada. 0 numero de extracçSes depende da quantidade de fluído utilizado e do tempo durante o qual se permite que as lentes absorvam líquido, antes da nova extracção. Descobriu-se agora que seis extracçSes em água desionisada completarão de forma satisfatória a extracção usando aproximadamente 2,5 ml de água. Determinou-se agora experimentalmente que a concentração de glicerol na água desionisada após a extracção das lentes virgens 10 é reduzida bastante abaixo dos limites detectáveis pela sexta extracção.
Também seria possível ter um fluxo continuo de água desionisada através da cavidade 55, admitindo-se gue esse facto produzisse resultados satisfatórios sendo, contudo, preferível utilizar a extracção em passos discretos conforme anteriormente descrito.
Este passo de extracção poderia também ser usado para remover qualquer substância solúvel de qualquer lente de contacto virgem, uma vez que as lentes virgens foram feitas por trabalho de torno, fundição centrifugada, moldagem ou por qualquer outro método. As lentes virgens 10 secas obtidas por trabalho de torno ou fundição centrifugada poderiam ser purgadas começando na estação 50 deste processo e continuar através das estaçães 6o e 70, Ag lentes virgens 10 secas podem'ser colocadas na primeira estrutura de trans- 17 - porte 16 e então cobertas com uma segunda estrutura de transporte 44 e sujeitas à extracção com um solvente adequado que pode ser água. álcool, uma mistura de égua e de álcool ou qualquer solvente orgânico adequado para remover a substância que se deseja purgar das lentes virgens. Após o co pletamento da purga, o processo pode prosseguir através dos passos de processamento adicionais.
Pode começar-se a partir da estação 70 onde se realizam as operações de hidratação/lavagem/extracção, passando depois para as estações 80, 90, 100, e 110 em que as lentes virgens 10 são transferidas para um transportador de inspecção 74 que pode constituir parte da embalagem final para as lentes virgens 10. Na estação 80, a primeira estrutu ra de transporte 16 é removida deixando as lentes virgens 10 hidratadas colocadas no elemento de transporte côncavo 46. Seguidamente, uma segunda estrutura de transporte 44 é removida para a estação 90 sendo coberta com uma terceira estrutura de transporte 63 que contém um certo número de terceiros elementos de transporte 64, particularmente representados na Figura 6. 0 terceiro elemento de transporte 64 é geralmente cilindrico e possui uma superfície convexa 66, uma saliência 68 para ligação à sua terceira estrutura de transporte 63 e uma furação 72 que se estende através da saliência 68 e da superfície convexa 6 6, para permitir o fluxo de fluído através do terceiro elemento de transporte 64. Deve notar-se que o terceiro elemento de transporte 64 não possui parede lateral circundante de modo que, como adiante se explicará, a superfície côncava 66 pode ser submergida no interior do transportador de inspecção 74. Se o terceiro elemento de transporte 64 tivesse uma parede lateral circundante, esta parede tornaria mais difícil a colocação das lentes sobre o transportador de inspecção 74.
Como representado na estação 90 da Figura 1, as lentes virgens 10 são então transferidas da superfície - 18 -
côncava 52 do segundo elemento de transporte 46, por exemplo, por um fluxo de fluído pressurizado. È preferível utilizar o ar comprimido. As lentes virgens 10 ligam-se então por tensão superficial à superfície convexa 66 dos terceiros elementos de transporte 64 na terceira estrutura de transporte 63. A segunda estrutura de transporte 44 é de seguida removida e a terceira estrutura de transporte 63 é transferida para a estação 100 e orientada sobre o transportador de inspecção 74 que contem uma pluralidade de embalagens individuais 76, definindo receptáculos 78. Introduz-se então uma quantidade de água desionisada através das furações 72 para transferir as lentes virgens 10 para os receptáculos 78 do transportador de inspecção 74. 0 processo pode ser modificado nas estações 80, 90 e 100. Após as lentes serem hidratadas na estação 70, as lentes virgens 10 assentam por gravidade sobre a superfície côncava 52 do segundo transportador de lentes 46. Pode então ser introduzido ar comprimido através da furação 62 para transferir de novo as lentes para a superfície convexa 26 do primeiro elemento de transporte 18. As superfícies posteriores das lentes virgens 10 ligar-se-ão por elas próprias à superfície convexa 26 por tensão superficial. A primeira estrutura de transporte 16 é então transferida para uma posição acima do transportador de inpecção 74. Introduz--se ar comprimido ou outro fluído, por exemplo água desioni-zada, através das furações 38 dos primeiros elementos de transporte 18 para depositar as lentes virgens 10 na reentrância 78 do transportador de inspecção 74. A parede circundante 22 do primeiro elemento de transporte não permite que este seja submergido nas reentrâncias 78 do cransportador de inspecção 74, sendo necessário forçar as lentes virgens 10 a abandonar a superfície convexa 26. Embora este processo alternativo seja satisfatório, é preferível utilizar o processo anteriormente descrito para as estações 80, 90 e 100 em que os terceiros elementos de transporte 64 são usados. 19
jt*'
Na estação 1X0, é removida a terceira estrutura de transporte 63 e o transportador de inspecção 74 é deslocado para uma estação de inspecção 120, onde pode ser inspeccionado manualmente ou por equipamento óptico automático.
Na estação 130, a água desionizada é removida das reentrâncias 78 do transportador de inspecção 74 e substituido, na estação 140, por uma solução salina possuindo um pH e uma osmolaridade compatíveis com a das lágrimas de olho humano. Alternativamente, pode adicionar-se uma aliquota de uma solução salina concentrada à água desionizada de modo a que a solução final possua o mesmo pH e a mesma osmolaridade referida antes. A solução salina é usada de forma a que quando o utilizador remove as lentes da embalagem prontas para colocação sobre as suas córneas, o pH e a osmolaridade das lentes estejam equilibradas com as do olho, de modo a que as lentes não irritem o olho quando aplicadas.
Se o material a partir do qual as lentes virgens 10 são feitas tem uma característica iónica, os sais da solução salina neutralizarão aquela espécie iónica. Contudo, esta neutralização pode ser feita no interior da embalagem final, durante a armazenagem, separadamente da parte restante do processo de fabrico.
Na estação 150, o transportador de inspecção 74 é embalado, por exemplo, selado hermeticamente com um material que não permita a transferência de líquidos através do material da embalagem. Deve notar-se que a forma do reentrância 78, na qual as lentes são depositadas na estação 100, e importante para manter as lentes na posição adequada para inspecção. Assim, pode ver-se na Figura 6 que a reentrância 78 tem geralmente uma forma esférica com um raio de curvatura superior ao raio de curvatura da superfície convexa das lentes virgens 10, permitindo a auto-centragem destas sobre a superfície 52, por gravidade. A superfície - 20
52 proporciona um atrito baixo para as lentes virgens molhadas para permitir que estas se mantenham centradas durante a movimentação do transportador de inspecção 74, de estação em estação, durante o processo de inspecção. Também deve ser notado que a dimensão do reentrância 78 é suficientemente pequena para confinar as lentes após serem seladas na sua embalagem, de forma a que não possam rolar ou inverter-se durante a armazenagem ou transporte. Desta forma assegura-se que as lentes estão sempre na orientação correc-ta quando a embalagem é aberta, de modo que o utilizador pode estar sempre seguro que as lentes estão na mespia posição prontas para a colocação sobre a córnea do olho.
Pode ver-se que o presente processo reduz substancialmente a quantidade de água, de produtos químicos e de tempo necessários para hidratar as lentes e realizar a troca do diluente. A utilização de água desionizada constitui um passo particularmente útil dado que adia a neutralização das espécies iónicas do polímero constituinte das lentes. 0 processo da presente invenção também proporciona o controlo do posicionamento das lentes durante todo o processamento de modo a que estejam sempre orientadas de forma correcta e possam ser colocadas na embalagem sempre de maneira consistente, de modo que quando forem removidas da embalagem se possa saber que estão correctamente orientadas para colocação sobre o olho. 0 presente processo também reduz substancialmente a manipulação de lentes delicadas.
As reduções de tempo conseguidas no presente processo são significativas, 0 passo de libertação é realizado em mesnos de dez (10) minutos, normalmente menos de cinco (5) minutos. 0 processo de hidratação/lavagem/extrac-ção é realizado em menos de meia hora â temperatura ambiente, O processo de equilibragem e de neutralização ácida e estabilização das dimensões finais das lentes é realizada em 21 -

Claims (1)

  1. menos de duas horas à temperatura ambiente, após as lentes virgens 10 terem sido colocadas e seladas na sua embalagem final. A presente invenção foi descrita tendo em consideração configurações preferenciais. Os especialistas na matéria verificação que muitas modificações e alterações podem ser efectuadas relativamente às configurações preferenciais sem que haja afastamento do âmbito da presente invenção. Assim, não se pretende limitar a presente invenção para além do especificado nas reivindicações anexas. REIVINDICAÇÕES - 1* - Processo para remoção de uma ou mais substâncias soláveis de uma lente de contacto poiimerica virgem, dispondo esta última de uma superfície anterior e de uma superfície posterior, caracterizado pori confinar a lente virgem referida numa cavidade para manter a orientação da lente virgem mencionada, sem permitir a sua inversão ou rolamento? dispôr de um dispositivo para o fluxo de um fluído para o interior da referida cavidade, em torno da superfície anterior da lente referida? dispôr de um dispositivo para o fluxo de um fluido para o interior d a referida cavidade, em tomo da superfície posterior da lente referida? e dispôr de um sistema para o fluxo para o exterior da referida câmara do fluído mencionado, para permi tir a extracção das substâncias soláveis da lente virgem referida. 22 -
    - 2â - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o passo confinante referido incluir os seguintes passos; colocação da referida lente virgem sobre um primeiro elemento de transporte, com a superfície posterior da lente mencionada orientada na direcção de uma primeira superfície do primeiro elemento de transporte referido; cobertura da lente virgem referida por um segundo elemento de transporte, com a superfície anterior da lente mencionada confrontando uma primeira superfície do segundo elemento de transporte referido; cooperação dos referidos primeiro e segundo elementos de transporte para a definição da cavidade mencionada confinando a lente virgem referida, com a face posterior desta última orientação na direcção da primeira superfície do primeiro elemento de transporte referido, ficando a face anterior orientada na direcção da primeira superfície do segundo elemento de transporte referido. - 3a - Prccesso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o primeiro elemento de transporte referido incluir uma reentrância definida por uma base e por uma parede lateral circundante, estando a superfície posterior da lente virgem referida orientada na direcção da base do primeiro elemento de transporte mencionado. -43- Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o segundo elemento de transporte referido 23
    incluir uma reentrância definida por uma base e por uma parede lateral circundante, estando a superfície anterior da lente virgem referida orientada na direcção da base do segundo elemento de transporte mencionado. - 5* - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o fluído referido ser introduzido na cavidade, em torno da superfície posterior da lente virgem referida, através de, pelo menos, uma passagem de fluído no primeiro elemento de transporte. - 6* - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o fluxo referido ser introduzido na cavidade mencionada, em torno da superfície anterior da lente virgem referida, através de, pelo menos, uma passagem de fluído no segundo elemento de transporte. - 72 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as substâncias solúveis referidas inclui rem monámeros ou iniciadores que não reagiram, ou reagiram parcialmente. - 82 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o fluído referido ser água. - 9ã - Processo dá acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o fluído referido ser álcool. - 10 § - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o fluído referido ser uma mistura de água e de álcool. - 11a - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o fluído ser um solvente orgânico. - 12- - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as substâncias solúveis referidas in-cluirem um diluente e por a referida lente virgem ser feita a partir de um polímero hidrofílico. - 13» - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a lente virgem referida ser constituída por um polímero hidrofílico, incluindo as referidas substâncias solúveis um éster de ácido bórico, sendo incluida água no fluído mencionado para hidrolisar o éster referido, incluindo o passo de extracto mencionado da remoção de produtos ácidos de glicerol e de ácido bórico da hidrólise da referida lente virgem. 25
    - 14a - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por ao passo de extracção referido se seguir um passo adicional deí deposição da lente virgem referida sobre um dos elementos de transporte, primeiro ou segundo, mencionados; separação dos elementos de transporte referidos, primeiro e segundo; cobertura do elemento de transporte referido, primeiro ou segundo, sobre o qual a lente virgem e depositada, por um terceiro elemento de transporte; transferência e ligação da referida lente, virgem ao terceiro elemento de transporte; deposição da referida lente virgem, a partir do terceiro elemento de transporte mencionado, numa quantidade de fluído contida num transportador para inspec-ção da lente, durante a qual é mantida a orientação da lente virgem, sendo impedida a sua inversão ou rolamento, tendo a transporte para inspecção um volume e forma que mantém a orientação da lente virgem durante o processamento e inspecção subsequentes. - 15ã _ Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o elemento de transporte para inspec-ção da lente virgem referido ser a embalagem final da lente referida. 26 - 16â Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o passo de extracção referido incluir ainda a hidratação do polímero hidrofílico. - 17â - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o processo de extracção referido ser realizado através de uma pluralidade de passos discretos caracterizados pelo facto de uma quantidade de fluído ser introduzida na câmara mencionada, e permanecer nesta durante um período pré-determinado de tempo, após o que é removida e substituída por outra quantidade de fluído, sendo a introdução e remoção de fluído realizada o número de vezes suficiente para reduzir as substâncias solúveis referidas a um nível desejado. - 18a _ Processo de acordo com a reivindicação 16, ou 17, caracterizado por o passo de extracção incluir o processo de introdução de água na câmara referida, em torno das superfícies anterior e posterior da. lente mencionada permitindo que a água referida permaneça na cavidade mencionada por um período de tempo pré-determinado. - 19S - Processo de acordo com a reivindicação 17, caractêrizado por o passo de remoção da primeira quanti- 27
    dade de fluído referido e sua substituição por outra quantidade de fluído ser feita simultaneamente. - 20 a - Processo para a hidratação de uma lente de contacto virgem de um polímero hidrofílico para a formação de uma lente de contacto de um hidrogel, caracterizado por a referida lente virgem possuir uma superfície óptica anterior e uma superfície óptica posterior; pela colocação da referida lente virgem num primeiro elemento de transporte, com uma superfície óptica da lente mencionada orientada na direcçlo de uma primeira superfície do primeiro elemento de transporte referido; pela cobertura da referida lente virgem com um segundo elemento de transporte, com a outra superfície óptica da lente mencionada orientada na direcção de uma primeira superfície do segundo elemento de transporte referido; por os referidos primeiro e segundo elementos de transporte cooperarem para a definição de uma cavidade que confina a lente em branco mencionada e mantém a orientação das superficies anteriores e posterior, desta lente, sem permitir a sua inversão ou rolamento; por providenciar um fluxo de água para o interior da referida cavidade, através do primeiro elemento de transporte mencionado e em torno da superfície da lente virgem referida que está orientada na direcção da primeira superfície do primeiro elemento de transporte mencionado; por providencial um fluxo de água para o interior da referida cavidade, através do segundo elemento de transporte referido e em torno da outra superfície da lente virgem referida; . por providenciar um fluxo de água para o . exterior da cavidade referida; 28 - por o referido fluxo de água permitir a hidratação da lente virgem mencionada e a extracção de impurezas. - 21 s - Processo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo facto de a referida lente virgem Λ ser formada num molde com duas partes, incluindo uma parte do molde côncava para a formação da superfície anterior da lente mencionada e uma parte de molde convexa para a moldagem da superfície posterior da lente referida. e por o referido processo de colocação da lente virgem mencionada no primeiro elemento de transporte incluir; a abertura do referido molde com duas partes deixando a lente virgem mencionada na parte côncava ou na parte convexa do molde referido? a cobertura da parte do molde referido na gual a lente virgem é deixada com o referido primeiro elemento de transporte de forma a que uma superfície óptica da lente fique orientada na direcção da primeira superfície do primeiro elemento de transporte referido ? reter a referida primeira superfície do primeiro elemento de transporte nesta orientação relativamen te a lente virgem mencionada? libertar a referida lente virgem da parte do molde em que foi deixada; ligar a referida lente virgem à primeira superfície do primeiro elemento de transporte mencionado? manter a referida lente virgem sobre a primeira superfície do primeiro elemento de transporte mencionado? 29
    o desengate da referida parte de molde do mencionado primeiro elemento de transporte. - 22a -
    Processo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo facto de 0 primeiro elemento de transporte referido incluir uma reentrância definida por uma base e por uma parede circundante, incluindo a referida base a primeira superfície do primeiro elemento de transporte mencionada. - 23a - Processo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo facto de o referido segundo elemento de transporte incluir uma reentrância definida por uma base e por uma Parede circundante, incluindo a referida base a primeira superfície do segundo elemento de transporte mencionada.
    24 § - Processo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por o referido passo de libertação incluir a submersão em água da parte de molde referido, na qual a lente virgem é deixada, juntamente com o referido primeiro elemento de transporte, de forma a iniciar a hidratação da lente virgem provocando a sua separação da parte do molde em que tinha sido deixada; por os referidos parte de molde e primeiro elemento de transporte serem submergidos sob um determinado ângulo com a horizontal de forma que a referida lente virgem se move sob a força da gravidade da parte de molde para o pri- - 30 - meiro elemento de transporte referidos sem a retenção de ar, entre a lente virgem e a primeira superfície do primeiro elemento mencionado e sem permitir que a referida lente se inverta ou role. 25a - Processo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo facto de o referido passo de manutenção incluir a manutenção da referida lente virgem sobre a primeira superfície do primeiro elemento de transporte meneio nado, por tensão superficial. - 262 - Processo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por a água utilizada no processo referido ser água desionizada. - 2Ί- - Processo de aerdo com a reivindicação 20, caracterizado pelo facto de a lente virgem referida incluir um diluente no polímero hidrofílico referido, e por o passo de hidratação incluir a remoção do diluente mencionado. - 28â - Processo de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo facto de o referido diluente incluir um éster de ácido bórico e por o passo de remoção daquele diluente incluir a hidrolização do referido éster e a remoção dos produtos de hidrólise de glicerol e de ácido bórico da - 31 -
    referida lente virgem. - 29S - > Processo dé acordo com a reivindicação 2 ou 20, caracterizado pelo facto de o fluxo referido em torno da lente virgem mencionada ser introduzida na proximidade do centro da cavidade referida de ambos os elementos de transporte, primeiro e segundo, . e se escoar radialmente sobre a referida lente virgem, e sair da cavidade na proximidade da sua periferia. - 30 â - Processo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por ainda incluir os passos adicionais seguintes, após a hidratação referida e passo de extracção, compreendendo: a deposição final, por gravidade, da referida lente virgem sobre um dos elementos de transporte, primeiro ou segundo, referidos?
    a separação dos referidos primeiro e segundo elementos? a deposição da referida lente, a partir do primeiro ou segundo elemento de transporte mencionado ao qual está ligado, sobre um transportador de inspecção. - 3is - Processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo facto de o referido passo de deposição incluir a colocação de uma quantidade de água no transportador de inspecção referido, pelo abaixamento do referido, pri- - 32 - meiro ou segundo# elemento de transporte para um nível inferior ao da superfície da água no transportador de inspecção mencionado, permitindo a flutuação da lente para fora do primeiro ou segundo elemento referido e a sua deposição no transportador de inspecção mencionado. - 32« - Processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo facto de o referido transportador de inspecção constituir uma parte da embalagem final da lente. - 33® - Processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por o transportador de inspecção referido incluir uma reentrância definida por uma base e por uma parede circundante, tendo esta reentrância uma profundidade significativamente inferior ao diâmetro da lente e dimensões transversais apenas ligeiramente superiores ao referido diâmetro, de forma que as lentes não possam rolar ou inverter-se no interior do transportador de inspecção. - 34® - Processo de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo facto da referida base reentrante do transportador de inspecção possuir uma forma substancialmente côncava de modo a originar a auto-centragem das lentes sobre a referida base côncava reentrante. 33 -
    Processo de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo facto de a referida base reentrante ter um raio de curvatura superior ao raio de curvatura da superfície anterior da referida lente virgem, incluindo a base referida uma base com atrito reduzido de forma a que a lente virgem tenda a auto-centrar-se sobre a base mencionada. - 36® - Processo de acordo com a reivindicação 32, caracterizado por ainda incluir o passo de selagem da referida embalagem da lente. - 37® - Processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por a referida água ser desionizada e o transportador de inspecção da lente fazer parte da embalagem final, incluindo ainda o passo de remoção da referida água desionizada da embalagem da lente mencionada e a adição de uma quantidade de uma solução salina diluída à embalagem de leiji te mencionada; pela selagem da referida embalagem; por a solução salina referida ter um valor de pH semelhante ao das lágrimas humanas? por a solução salina referida, no interior da embalagem mencionada, neutralizar qualquer tipo de compostos: iónicos remanescentes no polímero de hidrogel do qual a lente é feita. 34
    Processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo facto de incluir passos adicionais na sequência do passo referido de separação dos primeiro e se-gundp elementos de transporte, compreendendo: a cobertura do elemento de transporte da lente, sobre o qual a referida lente foi depositada, com um terceiro elemento de transporte da lente possuindo uma primeira superfície disposta em oposição à superfície da referida lente virgem? > um referido terceiro elemento de transporte cooperando com os mencionados primeiro ou segundo elementos de transporte na definição de uma cavidade para confinar a referida lente virgem, sem permitir a sua inversão ou rolamento? a transferência da referida lente virgem de um dos mencionados primeiro ou segundo elementos de transporte, a partir dos quais a lente foi depositada sobre o ter-ceitro elemento de transporte? a manutenção da referida lente sobre o terf ceiro transportador mencionado por tensão superficial? > a separação dos referidos primeiro ou segundo elementos do terceiro elemnto de transporte da lente mencionado? e pela. deposição da referida lente num transportador de inspecção a partir do terceiro elemento de transporte da lente referido. -39a - Processo de acordo rom a reivindicação • 38, caracterizado por o referido passo de transferência in- . cluir a injecção de ar no interior dos referidos primeiro ou 35 -
    segundo elemento de transporte, para movimentar a lente de cor tacto virgem mencionada para o terceiro elemento de transporte referido. - 40 â - processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo facto de a água referida ser desioni-zada e por o transportador de inspecção da lente constituir parte da embalagem final das lentes mencionadas, incluindo ainda o passo de adição de uma quantidade de solução salina diluída à embalagem de lentes mencionada; pela selagem da embalagem da lente referida; por a solução salina referida possuir um valor de pH similar ao das lágrimas humanas; por a solução salina referida, no interior da embalagem mencionada, neutralizar qualquer ácido remanescente no polímero de hidrogel, de que a lente é feita. - 41· - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido fluxo de fluído para a superfície anterior da lente virgem referida ser iniciado com um intervalo de tempo de fluxo de fluído para a face posterior da referida lente. - 42^ - Processo de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo facto de o referido passo de hidratação ser realizado numa pluralidade de passos discretos ca-racterizados por uma quantidade de água ser introduzida na . - 36
    cavidade referida, e permanecer nela por um período pré--determinado de tempo, sendo então removida e substituída por outra quantidade de fluído; por a referida introdução e remoção de fluído ser realizada um numero suficiente de vezes para reduzir o referido diluente a um nível desejado e a permitir a hidratação da lente ao nível pretendido. - 43§ - Processo de acordo com a reivindicação 42, caracterizado por o referido passo dá limpeza ser realizado seis vezes e a água referida poder permanecer na cavidade mencionada, aproximadamente, durante dois minutos durante cada um dos passos de hidratação referidos. - 44a - Processo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo facto de os referidos passos de hidratação resultarem em, aproximadamente, quarente por cento de conteúdo de água na lente. - 453 - Processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo facto de os passos de hidratação resultarem num conteúdo aproximado de quarente por cento de água para a lente, sendo a água desionizada, providenciando esta água desionizada e esta lente com quarenta por cento de conteúdo de água uma diferença suficiente no índice de re-fracção relativamente à água desionizada referida, facilitando a visualização e inspecção da lente. - 37 -
    - 46§ - Processo de acordo cora a reivindicação 14, caracterizado por a referida transferencia ser feita com ar comprimido e a ligação mencionada realizada por tensão superficial. - 47â - Processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo facto de a referida deposição da lente virgem no interior do transportador de inspecção ser feita por ar comprimido. mm mm Processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo facto de a referida deposição da lente virgem no interior do transportador de inspecção ser feita pelo fluxo de água. _ 49a -
    Processo de acordo com a reivindicação 38, caracterizado por o passo referido de deposição da lente mencionada, a partir do terceiro elemento de transporte para o transportador de inspecção incluir o passo de abaixamento do terceiro elemento de transporte mencionado para o interior do transportador de inspecção, introduzindo um fluxo de água através do terceiro elemento de transporte da lente, por detrás da lente, rompendo a referida tensão superficial e enchendo, deste modo, o transportador de inspecção com um volume de água suficiente para cobrir as lentes referidas. 38 - - 50 § - ' r» Processo âe acordo com a reivindicação 38, caracterizado por o passo referido de deposição da lente mencionada, a partir do terceiro elemento de transporte para o transportador de inpecção incluir o passo da colocação de uma quantidade de água no referido transportador de inspec-ç3o# baixando o terceiro elemento de transporte mencionado para o interior da água contida no transportador de inspec-ção de forma a submergir a lente mencionada e a romper a referida tensão superficial, permitindo que a referida lente flutue de forma livre no interior do transportador de inspecção mencionado. A requerente reivindica a prioridade do pedido de patente norte-americano apresentado em 17 de Abril de 1990, sob o numero de série 510,325. Lisboa, 16 de Abril de 1991.
    39 -
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