PT97057A - Metodo para a producao de espiperona que nao reage com o cns - Google Patents

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Richard J Sharp
Kenneth A Arndt
Stephen J Galli
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Beth Israel Hospital
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Description

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Base da Invenção 0 campo desta invenção é a supressão de respostas imunológicas e inflamatórias.
Embora as respostas imunológicas e inflamatórias desempenhem papeis vitais na prdtecção dos animais em relação a infecções e outras doenças causadas externamente, estas respostas podem por vezes, e sob certas condições, cau sar reacções patológicas indesejáveis, associadas a uma significativa morbilidade. Exemplos destas reacções incluem a rejeição do receptor de orgãos ou tecidos estranhos,provenientes de transplantes; doença enxerto-vs-receptor na qual as células imunológicas do dador presentes no enxerto atacam os tecidos do receptor; doenças com componentes (provadas . ou possíveis) de auto-imunidade, tais como artrite reumatoide, artrite reumatoide juvenil, artrite psoriática, psoriase, reacções leprosas reversíveis, eritema nodoso leproso, uveí-te auto^imune, esclerose múltipla, encefalomielite alérgica, lupus eritematoso sistémico, encefalopatia hemorrágica necr£ tizante aguda, perda de audição sensorineural progressiva b_i lateral idiopática, anemia aplástica, anemia pura dos glóbulos vermelhos, trombocitopénia idiopática, policondrite, es-clerodermia, granulomatose de wegener, hepatite crónica acti va, miastenia gravis, síndroma de Steven-Johnson, sprue idi£ pático, doença de Crohn, oftalmopatia de Graves, sarcoidose, cirrose biliar primária, diabetes juvenil primária, uveíte posterior, e fibrose interstecial do pulmão; asma alérgica; respostas alérgicas não apropriadas a estímulos ambientais tais como veneno de hera, pólen, picadas de insectos e cer- 1 5 10 » 15
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tos alimentos; e inflamações resultantes de qualquer das reacçÕes imunológicas acima indicadas, bem como das reacções a agentes físicos tais como as que ocorrem nas queimaduras solares, ou nas queimaduras térmicas, eléctricas ou químicas Várias terapias que têm sido utilizadas como agentes imuno--supressores e anti-inflamatórios incluem hormonas esterói-des, anti-metabolitos tais como metotrexato e azatroprina, agentes alquilantes tais como ciclofosamida e busulfano, e antibióticos . Resumo da Invenção Em geral a invenção fornece um método para suprimir uma resposta imunológica ou para tratar uma inflamação num mamífero (tais como um ser humano ou um animal domé_s tico mantido para companhia ou com fins comerciais, por exem pio um cão ou um gato) , através do tratamento sistémico do mamífero com uma quantidade eficiente de espiperona. Estas respostas imunológicas ou inflamatórias podem ser atribuídas por exemplo, a doenças (aqui designadas "doenças auto-imunes' com componentes provados ou possíveis de auto-imunidade, tais como artrite reumatoide , artrite reumatoide juvenil, artrite psoriática, psoríase , reacções leprosas reversíveis, eri-tema nodoso leproso, uveíte auta-imune, esclerose múltipla, encefalQmielite alérgica, lupus erimatoso sistémico, encefa-lopatia hemorrágica necrotizante aguda, perda de audição sen sorineural progressiva bilateral idiopática, anemia aplásti-ca, anemia pura dos glúbulos vermelhos, trombocitopénia idi<3 pática, policondrite, esclerodermia, granulomatose de wege-ner, hetatite crónica activa, miastenia gravis, síndroma de Steven-Johnson, sprue idiopático, doença de Crohn, oftalmo-patia de Graves, sarcoidose, cirrose biliar primária, diabetes juvenil primária, uveíte posterior, ou fibrose interste ciai do pulmão, ou que possam ser atribuídas a uma alergia (por exemplo, asma alérgica), ou a imunidade relacionada com transplantes (por exemplo , doença enxerto-versus-receptor 35 1 63.295 1
5 10 ou rejeição do transplante por parte do receptor). Outros exemplos de inflamações tratáveis pelo método desta invenção incluem respostas inflamatórias cutâneas e das mucosas, que possam ser atribuídas a condições envolvendo uma resposta imunológica, artrite de qualquer tipo, dermatites atópicas ou outros exemplos de dermatites, reacções alérgicas, asma de qualquer tipo, ou doenças autp-imunes (além das acima listadas), ou que possam ser de origem desconhecida. A espiper£ na usada no método desta invenção tem de preferência a seguinte fórmula: 15
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em que = H, CH3-, C6H5-, ciclohexil, 4-(0CH3)C6H4- , 3-(CH3) C6H4- , 4-(CH3)C6H4-, 4-X-C6H4-, (CH3)2CH-, CH3(CH2)3-, (CH3)2CHCH2-, CH3CH2CH(CH3)-, ou (CH3)3C-j R, H ou CH3; H, CH3, CH3CH2-, CH3CH2CH2-, (CH3)2CH- ou CN(CH2)2-; h, c6h5ch(ch2ch3)ch2-, g6h5ch(ch3)(ch2)2-, C6H5CH2CH(ch3)CH2-, G6H5CH2CH2CH(ch3)-, C6H5CH(CH3)(CH2)3-, 4-CH3C6H4CH(CH3)(CH2)3-, 4-(ch3o)c6h4ch(ch3)(ch2)3, 4-x-c6h4ch(ch3)CH9-, 4-X-C6H4CH(CH2CH3)CH2-, 4-X-C6H4CH(ch3)(ch2)7-, 4-X-C6H4-CH(ch3)(ch9)3-, C6H5CH(och3)(CH2)2-, C,H_CH— ch-ch0-, V CH2 C6H5CO(CH2)3-, C6H5CO(CH2)4-, o 35 J M 63.295 ' l· i 4-(CH3)C6H4CO(CH2)3-, 4-(CH30)C6H4C0(CH2)3-, 4-X-C6H4CO(GH2)3-, 4-X-C6H4CO(CH2)3-, 2-tienil-C0(CH2)3-, ou Ar1-CH(CH2)n-, 5 Ar em que n = 3 ou 4; X = F, Cl, ou Br; e Ar e Ar^ são indepen dentemente'um do outro, H, CgH^-, 4-(CH3)C^H4-, 4-(CH30)Cg H4-, 4-X-C6H4-, 3-(CX3)C6H4-, 2-tienil , ou 4-X-C6H4CH2< e ainda preferencialmenteapresenta a seguinte fórmula: 10 fl °W § F -^c-ch2ch^£)ÇF {1) C6H5 15 S s X o 0 componente activo pode ser uma espiperona ce ga para o SNC (abaixo definida) e/ou pode ser combinado com um diluente ou veículo farmaceuticamente aceitável. 0 CN rs Ό 1 20 Quando a espiperona é derivada ou complexada de tal modo que a torne marcadamente incapaz de induzir efei^ tos laterais neurofarmacológicos tais como analgesia e neu-rolépsia, ela é denominada "espiperona cega para o SNC" . E_s ta composição inclui de preferência espiperona combinada com uma cicloamilase, tal como a ciclodextrina; a parcela de espiperona da composição apresenta de preferência a fórmula 25 genérica anteriormente apresentada para a espiperona, ou ainda preferentemente a fórmula designada por "espiperona (D". A espiperona é um fármaco conhecido, que hist£ ricamente tem sido utilizado clinicamente como um tranquili 30 zante útil no tratamento da esquizofrenia. Como tal, a segurança e outras características relevantes do seu uso em seres humanos encontra-se bem documentada. Para além das suas 35 actividades neurofarmacológicas previamente conhecidas, foi descoberto que a espiperona tem uma capacidade significativa de actuar sistematicamente, no método desta invenção, como agente supressor de respostas imunológicas e/ou inflamató-~ \ i
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rias provocadas por múltiplas condições, e tem portanto apli_ cações úteis no tratamento destas condições. A espiperona ce ga para o SNC desta invenção é capaz de suprimir estas respostas imunológicas e inflamatórias sem os associados efeitos secundários neurofarmacológicos indesejáveis, tais como neurolépsia, induzidos pela espiperona, quando não se encontra numa forma cega para o SNC.
Descrição das Aplicações Preferenciais 10 15
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Os esquemas são descritos inicialmente. A Fig. 1 é um gráfico de barras ilustrando o efeito da administração sistémica de espiperona no inchaço da planta do pé associado à inflamação induzida por IL-1. A Fig. 2 é um gráfico de barras ilustrando o efeito da administração sistémica de espiperona no número de células inflamatórias infiltradas associadas à inflamação induzida por IL-1. A Fig. 3 é um gráfico de barras ilustrando o efeito da administração sistémica de espiperona no inchaço do ouvido associado à inflamação induzida por PMA. A Fig. 4 é um gráfico de barras ilustrando o efeito da administração sistémica de espiperona no número de células inflamatórias infiltradas associadas à inflamação in duzida por PMA. A Fig. 5 é um gráfico de barras ilustrando o efeito da administração sistémica de espiperona no inchaço do ouvido associado à hipersensibilidade ao contacto cutâneo induzida por oxazolona. A Fig. 6 é um gráfico de barras, ilustrando o efeito da administração sistémica da espiperona no número de células inflamatórias infiltradas-associadas com a hipersensibilidade ao contacto cutâneo induzida por oxazolona.
Estrutura e Sintese da Espiperona 0 termo "espiperona", como á aqui utilizado re_ presenta todas as moléculas que são activas no método desta - 5 - 63.295
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15 invenção a que são o assunto das seguintes patentes Norte-«Americanas N^s. 3 155 669; 3 155 670; 3 161 644; e 3 238 216; sendo todas estas patentes aqui incorporadas por referência. Nestas quatro patentes são apresentados métodos para a síntese destes compostos.
Mais particularmente, podem ser utilizadas nesta invenção formas de espiperona com a seguinte fórmula:
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Mod. ?1 - 20.000 ex. 20 em que = H, CHg-, ciclohexil, 4-(0CH3)CgH4-, 3-(CH3)C6H4-, 4-(CH3)C6H4-, 4-X-C6H4-, (CH3)2CH-, CH3(CH2)3-, (CH3)2CHCH2-, CH3CH2CH(CH3)-, ou (CH3)3C-, R2 = H ou CH3;
R 3
30 H, CH3, CH3CH2-, GH3CH2GH2-, (CH3)2CH-, ou CN(CH2)2-, ; Η, 06Η50Η(0Η20Η3)0Η2-, C6H5CH(CH3)(CH2)2-, C6H5CH2CH(GH3)CH2-, C6H5CH2CH2CH(ch3)-, C6H5CH(CH3)(CH2)3-, 4-CH3C6H4CH(ch3)(ch2)3-, 4-(CH30)C 6H4CH(CH3)(CH2)3, 4-X-C6H4GH(CH3)CH2-, 4-X-C6H4CH(CH2CH3)CH2-, 4-X-C6H4CH(CH3)(CH2)2~, 4-x-c6h4-ch( CH3) (CH2) 3-, c6h5ch(0CII3) (CH2) 2-, ^6^^011--011-0112-} CgH3C0(CE2)3-, CgH3C0(CH2)4-, CH2 4-(CH3)C6H4C0(CH2)3-, 4-(CH30)C6H4C0(CH2)3-, 4-X-C6H4C0(CH2)3-, 4-X-C6H4C0(CH2)3~, 2-tienil-C0(CH2)3-, ou Ar1-GH(CH2)n-,
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era que η = 3 ou 4, X = F, Cl, ou Br; e Ar e Ar-^ são, indepen dentemente um do outro, H, C^H^-, 4-(CHg)CgH^-, 4-(CH30)C£H4-· 4-X-C6H4-, 3-(Cx3)C6H4-, 2-tienil, ou 4-X-C6H4CH2-.
As formas de espiperona que são partícularmente úteis no método desta invenção incluem aquelas em que R-^ é C6H5-, 4-(X)-C6H4-, ou 4-(CH3>C6H4-; R2 é H ou CH3; R3 é H, CH3, ou CH3CH2-; e R4 é 4-X-C6H4C0(CH2)3-, ou 2-tienil-CO--(CH2)3-; e especialmente aquelas em que R^ é C^H^-, 4-(Br) -C6H4-, ou 4-(Cl)_C6H4-; R£ é H ou CH3; R3 é H, CH3 ou CH3CH2· e R4 é 4-X-C6H4C0(CH2)3-, ou 2-tienil-CO(CH2) 3·-. A forma particular de espiperona utilizada nos exemplos 1-3 é 8-£3-(p-fluorobenzoil)propil«7-1-fenil-l,3,8-triazaspiro^4,5 7decan-4-ona. Aqui designada por "espiperona (1)", este composto apresenta a seguinte estrutura:
C6H5 A utilidade potencial de cada uma das formas de espiperona acima descritas, como um agente imuno-supressor e/ou anti-inflamatório, pode ser determinado de um modo conveniente através da síntese do. composto e do seu teste em um ou mais dos ensaios biológicos descritos nos Exemplos 1-3. Método para Ultrapassar a Tendência- da Espiperona para Afee tar o Sistema Nervoso Central A Espiperona apresenta propriedades neurofarma-cológicas significativas, incluindo actividades analgésicas e neurolépticas, que contribuem para o seu uso histórico como um tranquilizante para o tratamento de esquizofrenia, mas que constituem de um modo geral efeitos colaterais indesejáveis quando é utilizado como agente imuno-supressor ou anti--inflamatório. Numa tentativa de aumentar a potência destas
1 5 10
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Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 25 30 propriedades neurolépticas, Moerlein et al., (Int. J. Nucl. Med. Biol. 12: 353-356, 1985), sintetizou algumas formas de espiperona desenhadas para aumentar a lipofilicidade do composto, e deste modo a sua capacidade potencial para atravessar a barreira hemato-encefálica. As suas descobertas são também instrutivas · para quem pretenda seleccionar um compo£ to para utilização no método desta invenção, para o qual a capacidade do composto para atravessar a barreira hemato-encefálica é idealmente minimizada. Outra técnica para reduzir os efeitos sobre o sistema nervoso central (CNS) da espiper£ na inclui algumas aproximações estabelecidas conhecidas no meio, tais como: (a) aumentar o tamanho da molécula através de uma liga ção covalente a um grupo de grandes dimensões (por exemplo, albumina ou polietileno glicol), usando técnicas padrão de síntese orgânica; (b) aumentar a hidrofilicidade global da molécula, através da aplicação de técnicas padrão de síntese orgânica para adicionar uma ou mais cadeias laterais carregadas à molécula, ou para alterar uma cadeia lateral já previamente existente, tornando--a mais polar; (c) uma combinação de (a) e (b); ou (d) formar um complexo não-covalente com uma molécula cíclica tal como a cicloamilase (por exemplo, uma ciclodextrina tal como a JB-ciclodextrina), que te nha um arranjo espacial dos grupos hidróxilo tal que a superfície exterior do anel formado pela cicloamilase seja hidrófílica e a sua superfície interior seja lipofílica. Quando é utilizada em solu ção aquosa, esta estrutura permite que moléculas (ou partes de moléculas), designadas por "moléculas convidadas", que sejam menos polares do que a água e que sejam de dimensões adequadas, sejam incorporadas na cavidade interna lipofílica, de tal modo que o complexo entre a cicloamilose e a molé- 35 63.295 10 15
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cuia convidada " se apresenta à barreira hemato-encefálica com um composto polar e relativamente grande que não é capaz de penetrar na barreira. Estes complexos podemser preparados através de qualquer método conhecido no meio, incluindo aqueles que são descritos na Patente Norte-Americana'n2. 4 555 504, que apresenta a Ji-ciclodextrina complexada com digoxina. A Espiperona alterada ou complexada por qualquer dos métodos acima (com o efeito de reduzir os efeitos do com posto sobre o sistema nervoso central para um nível aceitável), e que exibe a capacidade de suprimir uma resposta imu-nológica e/ou inflamatória é aqui referida como "espiperona cega para o SNC". A eficiência de qualquer entidade partícula de espiperona cega para o SNC como agente imuno-supressor ou anti-inflamatório pode ser testato de um modo conveniente em qualquer dos ensaios abaixo descritos nos Exemplos 1-3. Se a mesma entidade é ou não capaz de induzir efeitos colaterais neurofarmacológicos observados no caso da espiperona pode ser avaliado, por exemplo, através do teste do prato quente de Eddy et al., J. Pharmacol. 107: 385 (1953) e 110: 135 (1954). Composição Terapêutica A espiperona pode ser fornecida na forma de sais ou complexos farmaceuticamente aceitáveis. Como é aqui utilizado, o termo "sais ou complexos farmaceuticamente aceitáveis" refere-se aos sais ou complexos que retêm a actividade biológica desejada do composto de partida e cujos efeitos tó_ xicos indesejáveis, no caso de existirem, são minimos. Exemplos destes sais são1 (a) sais formados por adição ácida com ácidos inorgânicos (por exemplo, ácido clorídrico, ácido brc> midrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido nítrico, e semelhantes), e sais formados com ácidos orgânicos tais como ácido acético, ácido oxálico, ácido tartárico, ácido succini co, ácido málico, ácido ascórbico, ácido benzoico, ácido tâ-nico, ácido pamoico, ácido algínico, ácido poliglutânico, 35 63.295
1 5 10 i 15
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 20 25 30 ácidos naftalenosulfõnicos, ácidos naftalenodissulfónicos e ácido poligalacturónico; (b) sais de adição básica, formados com catiões metálicos polivalentes tais como o zinco, cálcio, bismuto, bário, magnésio, alumínio, cobre, cobalto, níquel, cádmio, e semelhantes, ou com um catião orgânico formado a partir de Ν,Ν-dibenziletileno-diamina ou etilenodiamina; ou (c) combinações de (a) e (b) ; por exemplo, um sal de tanato de zinco ou semelhante. A composição pode encontrar-se na forma de uma pílula, comprimidos, cápsula, ou líquida, para administração oral; sob a forma de creme, gel, loção, pulverização ou unguento para aplicação sobre a pele do paciente ; sob a forma de um liquido que possa ser administradd nasalmente como gotas ou pulverização ; ou um liquido capaz de ser administrado de um modo intravenoso, subcutâneo, parenteral ou intraperitoneal. A composição terapêutica pode também encontrar-se na forma de uma emulsão de óleo ou dispersão em conjunção com um sal lipofílico tal como um ácido pamoico, ou na forma de uma formulação de libertação controlada com um suporte biodegradável para administração subcutânea ou intramuscular .Para uma eficiência máxima, é desejável que a libertação seja de ordem zero. A libertação de ordem zero pod= ser obtida usando-se uma bomba implantada ou externa para administrar a composição terapêutica. As composições farmacêuticas para o tratamento de uma doença imune incluem, tipicamente, entre 0,01% e 100% de espiperona num veículo farmacologicamente aceitável. Dosagois sistémicas típicas de espiperona, que incluem espiperona que não reage com o SNC, são as que variam entre 0,1 mg/Kg e 500 mg/Kg de peso corporal, por dia, sob a forma de uma única dose diária ou de doses diárias divididas. 0 composto ê convenientemente administrado em qualquer forma de dosagem unitária adequada, incluindo, sem a ela se limitar, uma que con tenha de 7 a 3000 mg, preferivelmente 70 a 1400 mg, de ingre diente activo por forma de dosagem sólida unitária. Em geral i conveniente uma dosagem oral de 50-1000 mg. m 35 1 5 10 15
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0 composto activo ê incluido no veículo farmaco-lõgicamente aceitável ou diluente, numa quantidade suficiente para fornecer a um paciente in vivo, uma quantidade terapêutica do derivado de espiperona, com ausência de efeitos tóxicos graves. A concentração de composto activo na composição do medicamento dependerá das taxas de absorção, inactivação e excreção do medicamento, bem como de outros factores conhe eidos dos técnicos do ramo. Deve notar-se que os referidos valoressvariarão também com a gravidade do estado a ser aliviado. Deve ainda entender-se que para um sujeito particular, deverão ajustar-se regimes de dosagem específicos ao longo do tempo, de acordo com a necessidade individual e a avaliação profissional da pessoa que administra ou dirige a adminis tração das composições e que as variações de dosagem aqui indicadas são apenas exemplos e não se pretende que limitem o êmbito e a prática da composição reivindicada. 0 ingrediente activo pode ser administrado de uma vez ou ser dividido um determinado número de doses menores, a serem administradas com intervalos de tempo variados. Um modo preferido de administração do composto activo ê por via oral. As composições orais incluirão geralmente um diluente inerte ou um veículo comestível. Podem ser encerrados em cápsulas de gelatina ou comprimidos em pastilhas, Para fins da administração terapêutica oral, o composto activo pode ser incorporado com excipientes e usado sob a forma de pastilhas, comprimidos ou cápsulas. Agentes ligan-tes farmacológicamente compatíveis e/ou materais auxiliares podem ser incluídos como parte da composição. As pastilhas, pílulas, cápsulas, comprimidos e semelhantes, podem conter qualquer um dos seguintes ingredientes, ou compostos de natureza semelhante: um ligante tal como celulose microcristalina, goma de tragacanto ou gelatina; um excipiente tal como amido ou lactose, um agente desin tegrador tal como o ácido algínico, Primogel, ou amido de 11 35 1 5 10 15
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milho ; um lubrificante tal como o estearato de magnésio ou Sterotes ; um deslizante tal como dióxido de silício coloidal;: um agente adoçador tal como a sucrose ou a sacarina ; ou um agente aromatizante tal como hortelã-pimenta, metil salici-lato ou aroma de laranja. Quando a forma de dosagem unitária é uma cápsula, pode conter, além de material do tipo acima, um veiculo liquido tal como um óleo gordo. Além disso, as formas unitárias de dosagem podem conter vários outros materiais que modificam a forma física de dosagem unitária, por exemplo, revestimentos de açúcar, goma-laca ou outros agentes entéricos. Espiperona ou os seus sais podem ser administrados como componentes de um elixir, suspensão, xarope, bolacha, goma de mascar ou semelhantes. Um xarope pode conter, além dos compostos activos, sucrose como agente adoçador e certos conservantes, pigmentos, corantes e sabores. A espiperona pode também ser misturada com outros materiais activos que não impeçam a desejada acção, ou com materiais que suplementem a acção desejada, tais como an tibióticos, anti-fúngicos, anti-inflamatórios, anti-virais ou outros agentes imuno-supressivos. As soluções ou suspensões usadas para aplicação parentérica, intradêrmica, subcutânea ou tópica, podem incluir os seguintes componentes: um diluente estéril tal como a água para injecção, solução salina, óleos fixados, polietile-no glicôis, glicerina, propileno glicol ou outros solventes sintéticos y agentes antibacterianos tais como álcool benzíli-co ou metil parabenos ; anti-oxidantes tais como ácido ascõr-bico ou bissulfito de sódio ; agentes quelantes tais como ácido etileno-diamino-tetra-acético ; tampões tais como acetatos, citratos ou fosfatos e agentes para o ajustamento da tonicidade, tais como cloreto de sódio ou dextrose. 0 pH pode ser ajustado com ácidos ou bases, tais como ácido clorídrico ou hidróxido de sódio. A preparação parentérica pode ser encerrada em ampolas, seringas descartáveis ou frascos de doses múltiplas feitos de vidro ou plástico. 12 - 35 10 15
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 20 25 30 63.295 1/ §iM ^Άφ.ΐ9η2
Se administrado intravenosamente, os veículos preferidos são salina fisiológica, água bacteriostática. Cre- TM mophor EL (BASF, Parsipany, NJ) ou salina tamponada com fosfato (PBS). Uso A Espiperona e a Espiperona cega para o SNC são capazes de actuar sistemicamente para suprimir as respostas imunológicas e inflamatórias em animais. Como tal, elas, ou as compososições terapêuticas que as incluem, são úteis para o tratamento de múltiplas perturbações imunológicas e/ou inflamatórias, incluindo as relacionadas com a rejeição do receptor a transplantes de órgãos ou tecidos estranhos ; doença enxerto-vs-receptor, doenças auto-imunes, tais como artrite reumatoide, artrite reumatoide juvenil, artrite psoriáti-ca, psoriasis, uveite auto-imune esclerose múltipla, encefa-lomielite alérgica, lupus eritematoso sistémico, encefalopatia hemorãgica necrozante aguda, perda de audição sensori -neural progressiva bilateral idiopãtica, anemia aplãstica, anemia pura dos glóbulos vermelhos, trombocitopénia idiopãtica, policondrite, esclerodermia, granulomatose de Wegener, hepatite crónica activa, miastenia gravis, síndroma de Stever -Johnson, Sprue idiopático, doença de Crohn, oftalmopatia de Graves, sarcoidosis, cirrose biliar primaria, diabetes juvenil primária, uveite posterior, e fibrose intersticial do pulmão; reacções alérgicas, e inflamações resultantes de queimaduras solares ou térmicas, ou ainda queimaduras elêctri cas ou químicas. EXEMPLO 1: Inibição da Inflamação Induzida por rIL - 1
Foram injectados intradermicamente 0,05 ml de uma solução salina com tampão fosfato ("PBS" ; GIBCO, Grand Island NY) contendo 200 unidades de interleucina 1 recombi-nante humana (VlL-1 ", Genzyme Corporation , Cambridge, M.A. ; actividade específica: 100.000 unidades /y.g) na planta da pata direita de cada um de 15 ratinhos (C57BL/6J ratinhos fêmea, com 6-8 semanas de idaderJackson Laboratory, Bar Har- -13- 1 i 5 10 15
Mod. 71 - 20.000 ex.- 90/08 20
J 25 30 63.295 * A /Xíaas{/ * bor, ME: ou ratinhos fêmeas Balb/c, com 6-8 semanas de idade: Charles River Laboratories, Kingston Facility Stoneridge, NY) Uma quantidade idêntica de PBS foi injectada na planta da pata esquerda de cada ratinho. Uma hora após a injecção com rIL-1, o flanco traseiro direito de cada ratinho foi injecta-do de modo subcutâneo com um dos seguintes produtos * 0,1 ml de "Cremophor EL" ( um veículo farmacêutico, fornecido pela BASF Corp, NJ) ; 30 mg/kg de espiperona Í1) (Sigma Chemical Co., St. Louis, M0) em 0,1 ml de "Cremophor EL" ; ou 150 mg/ kg de espiperona (1) em 0,1ml de "Cremophor EL". Oito horas após a injecção com rTL-1, a espessura da planta da pata foi medida com um micrõmetro de engenharia regulado com uma mola, Após a medição, os ratos foram abatidos, e amostras dos tecidos das plantas das patas direitas foram fixadas em formalinc tamponada a 10% durante um mínimo de 48 horas, sendo então preparadas para observação ao microscópio de células infil-trantes usando técnicas padrão de morfometria realizadas em secções embebidas em parafina e coradas com hematoxilina e eosina. Usando uma grelha na ocular. As espécies foram examinadas de um modo codificado, e todas as células inflamatórias morfologicamente identificadas foram quantificadas. 0 tratamento sistémico com espiperona reduz a extensão da inflamação induzida pelo rlL-1, quer essa inflamação seja expressa pela diferença de espessura medida (" A espessura") entre a planta da pata direita e esquerda de cada rato (Fig. 1), quer seja expressa pelo grau de infiltração de células inflamatórias (Fig. 2). A " A espessura" após o tratamento com 30 mg/kg e 150 mg/kg de espiperona era aproximadamente 10% e 50% inferior, respectivamente, â "A espessura" verificada nos casos de control (não tratados) (Fig. 1), enquanto que o número de células inflamatórias por mm2 de tecido da planta da pata obtido por biópsia sofre um decréscimo de aproximadamente 40% e 75% respectivamente para os dois níveis de dosagem, quando comparados com os ensaios de control não tratados (Fig. 2) . -14- 35 1 5 10 15
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90J08 20 25 30 63.295
EXEMPLO 2 : Inibição da Inflamação Induzida por PMA Foram aplicados 10 λ1 de forbol-12-miristato-13-j -acetato ("PMA", Sigma Chemical Co.), dissolvidos em acetona a 1 mg/kg acetona, na superfície interna da orelha direita de cada um de 15 ratinhos Balb/c. Uma hora após a aplicação do PMA, os ratinhos foram tratados sistémicamente com espiperona (1) ou com veículo ("Cremophor EL") tal como descrito no Exemplo 1. Imediatamente antes e 18 horas após a aplicação do PMA, a espessura da orelha foi medida com um micrómetro de engenharia com mola. A medida do " espessura" para o inchaço da orelha representa o valor para as 18 horas menos o valor da linha base. Os ratinhos foram então sacrificados, e amostras dos tecidos das orelhas foram fixadas numa solução fixante constituída por 2.0% de para-formaldeido, 2,5% de glutaraldeído, e 0,025% de CaCl2 num tampão 0,1M de cacodilato de sódio, pH 7,4 durante 24 horas a 4sC. As amostras foram então armazenadas num tampão de cacodilato de sódio 0,1 M, pH 7,4 durante mais 24 horas, após o que é removido o tampão antigo, sendo adicionado o tampão fresco de cacodilato. As amostras foram então preparadas para a quantificação ao microscópio das células inflamatórias infiltrantes morfolgicamente identificadas, usando técnicas padrão de morfometria levadas a efeito em secções de 1 ^im embebidas em plástico e coradas com Giemsa.
Como se pode ver na FIg. 3, a espiperona em doses sistémicas de 30 mg/kg e 150 mg/kg ê capaz de reduzir o inchaço da orelha relacionado com a inflamação induzida por PMA, em aproximadamente 40% e 60% respectivamente, em comparação com o inchaço da orelha observada nos ensaios de control nos quais não foi utilizada espiperona. Além disso, a infiltração de células inflamatórias foi diminuída em cerca de 20% e de 65% nos tecidos da orelha dos ratinhos tratados com 30 mg/kg e 150 mg/kg de espiperona, respectivamente (Fig, 4 ) . -15- 10 15
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 20 25 30 63.295 19 MAP1992 EXEMPLO 3: Inibigão da Hipersensibilidade de Contacto Induzida por Oxazolona
Os abdómens de 15 ratinhos Balb/c foram rapados com máquinas eléctricas. Aplicou-se 50 de uma solução a 4% peso/peso de oxazolona (Sigma Chemical Co.) Numa solução de 4:1 volumervolume acetona:azeite aos abdómens rapados, e aplicou-se 5 μΐ a cada planta da pata de cada ratinho cinco a sete dias mais tarde, foi testada a hipersensibilidade ao contacto com oxazolona através da aplicação de 10 jil da solu ção a 0,4% de oxazolona à superfície interna e à superfície externa da orelha direita de cada ratinho. Uma hora após o contacto com oxazolona, os ratos foram tratados sistemica-mente com espiperona (1) num veiculo (Cremophor EL), ou só com o veiculo, tal como descrito no Exemplo 1. Imediatamente antes e 24 horas após o contacto cora a oxazolona, a espessura da orelha foi determinada com um micrometro de engenharia, para calcular a ^ espessura, como descrito no Exemplo 2. Os ratos foram sacrificados após as medições terem sido obti das, e os tecidos das orelhas foram processadas para determinação das células inflamatórias infiltradas, como descrito no Exemplo 2, Como se pode ver na Fíg. 5, a espiperona é capaz de inibir o inchaço da orelha relacionada com a hipersensi-bilidade cutânea induzida pelo contacto com oxazolona, em aproximadamente 68% e 80% em doses sistémicas de espiperona de 30 mg/kg e 150 mg/kg, respectivamente, comparado com o grau de inchaço exibido pelos ratinhos de control não tratados. As mesmas doses de espiperona inibiram a infiltração de células inflamatórias em ratinhos sujeitos a oxazolona, em aproximadamente 35% e 80%, respectivamente, em comparação com os ratinhos de control que não foram tratados com espiperona (Fig. 6) . Outras aplicações encontram-se englobadas nas reivindicações seguintes.
Lisboa, 19. «58.1992 ENG.· MANUEL MONIZ PEREIRA Adiunto cio ACPI Eng." Vasco leite πnn iisrOA ,
Por.BETH ISRAEL HOSPITAL ASSOCIATION
-16- 35

Claims (1)

  1. 63.295 MR1992 10 15 Mod. 7] -20.000 ex. - 90/08 20 25 30 — REIVINDICAÇÕES- 1 ã. - Processo para a preparação de uma composição farmacêutica para o tratamento de uma doença imune, sob a forma de pílulas, comprimidos ou cápsulas, caracterizado por incluir de 0,01% a 100% de espiperona num veículo farmacêuticamente aceitável, 2 â, - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a espiperona ser uma espiperona que não rea ge com o Sistema Nervoso Central (SNC) . 3ã, - Processo de aocrdo com a reivindicação 1, caracterizado por a espiperona ser complexada com uma ciclo-amilose, 4 a. — Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o veiculo farmacêuticamente aceitável ser uma formulação de libertação retardada. 5 1,- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a espiperona se encontrar na forma de um sal farmacêuticamente aceitável. 6§, - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as pílulas, comprimidos ou cápsulas, inclui rem de 1 a 3000 mg de espiperona ou do seu sal farmacêutica-mente aceitável. 7 â, - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o veículo incluir um líquido. 8 §, - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a espiperona estar presente no líquido numa concentração compreendida entre 0,01% e 75% . 9 â, -Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o veículo incluir ainda um composto escolhido do grupo que consiste em anti-virais, anti-fúngicos, antibióticos, anti-inflamatórios, e outros imunosupressivos* 10 â. - Processo de acordo com a reivindicação 1, 35
    -17- 10 63.295 caracterizado por a espiperona ter a fórmula seguinte: R„ = 15 Mod. 71 -20.000 ex. - 90/08 20 25
    R 3 Ro na qual H, CH3-, CgH5, ciclohexilo, 4- (0CH3)CgH^-, 3- (CH3)CgH4-, 4-(CH3)C6H4f 4-X-C6H4-, (CH3)2CH-, CH^CH^-, (CH3) 2 chch2-, ch3ch2ch(ch3) OU (CH3)3C-; R„ = H ou CH R3 " R, = 3 ' H, CH3, CH3CH2-f CH3CH2CH2~, (CH^CH-, ou CN(CH2)2- h, c6h5ch(ch2ch3)ch2-, c6h5ch(ch3)(ch2)2-, C6H5CH2CH(CH3)CH2-, C6H5CH2CH2CH(CH3)-, C6H5CH(CH3)(CH2)3-, 4-CH3C6H4CH(CH3)(CH2) 4-(CH30).C6H4CH(CH3) (CH2)3, 4-x-c6h4ch(ch2ch3)ch2-, 4-X-C6H4CH(CH3)(CH2)2-, 4-X-C6H4-CH(CH3)(CH2)3-, C6H5CH (OCH3) (CH2) 2- , C6H5CH - CH-CH2- ,
    C6H5C0(CH2)4-, 4-(CH3)c6h4co(CH2)3 4-X-C6H4CO(CH2)3-, 4-X-C6H4CO(CH2)3>, 2-tienil-CO(CH-) -, AR.-CH(CH„) - , 2 3 1 i 2 n , 4-(CH30)C6H4C0(CHo) 2':i Ar., em que n = 3 ou 4 ; X = P, Cl, ou Br, e cada Ar e Ar^ é independentemente, H, C-H,.-, 4-(011-)0,,11.-, 4- (0Η.,0) 0^ΗΛ- OO o04 364 30 4-X~CgH4-, 3-(CX3)C6H4-, 2-tienilo, ou 4-X-C6H4CH2-. Lisboa, 1 Por BETH ISRAEL HOSPITAL ASS0CIATI0N
    Adjunto c; ACPI Eng0 Vasco Leite Arco da Conceição, 3-1.° - 1100 LISBOA -18- 35
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