PT95944B - Processo para a preparacao de formadores de complexos ligados a polimeros em cascata, dos respectivos complexos e conjugados e de composicoes farmaceuticas que os contem - Google Patents
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Description
(MRI = Magnetic Resonance Imaging). É especialmente apropriado para o diagnóstico de âmbito patológico (por exemplo inflamações, tumires, etc.). 0 composto é eliminado através dos rins depois de injecção intravenosa; não é praticamente observável uma eliminação extra-renal.
Uma desvantagem do Magnevist é que após a aplicação intravenosa se divide de forma igual entre o domínio vascular e o domínio intersticial. Assim não é possível uma distinção entre os vasos e o espaço intersticial circundante com a utilização da Magnsvist.
Para a visualização de vasos sanguíneos seria especialmente desejável um meio de contraste que se limitasse unicamente ao domínio vascular (espaço dos vasos sanguíneos). Um tal blood-pool-agent deve permitir, com ajuda de uma tomografia de spin nuclear, distinguir os tecidos bem irrigados dos mal irrigados de modo a que se possa diagnosticar uma isquemia. Seria igualmente possível distinguir tecidos afectados por infarte, com base no seu estado de anemia, dos tecidos isquémicos ou saudáveis circundantes, quando se emprega um meio de contraste vascular. Isto é especialmente significativo quando por exemplo se trata de diferenciar um infarte do coração de uma isquemia.
Até agora a maioria dos pacientes, nos quais se suspeita de uma afecção cardiovascular (estas afecções são as causas mais frequentes de morte nos países industrializados ocidentais), tinham de se submeter a análises de diagnóstico inva-sivas. Na angiografia é utilizado actualmente principalmente o diagnóstico por raios X com ajuda de meios de contraste contendo iodo. Estas análises implicam diversas desvantagens: estão ligadas ao risco das radiações bem como aos contratempos e encargos resultantes principalmente da necessidade de se ter de empregar o meio de contraste que contém iodo em concentrações muito mais altas em comparação com o meio de contraste de NMR.
Persiste portanto uma necessidade de um meio de contraste de NMR, que pudesse marcar o espaço vascular (blood--pool-agent). Estes compostos devem caracterizar-se por uma boa . compatibilidade e por uma alta actividade (acentuada subida da - 2
intensidade de sinal em MRI).
As respostas para resolver pelo menos em parte este problema através de emprego de formadores de complexos que se encontram ligados a macromoléculas ou a biomoléculas foram até agora coroadas de êxito apenas de forma muito limitada.
Assim, por exemplo, o número de centros paramagnéti-cos nos complexos que são descritos nos pedidos de Patente Europeia n2. 88 695 e n^. 150 884 não é suficiente para a obtenção de uma imagem satisfatória.
Se se aumentar o número de iões metálicos necessários através de introdução múltipla de unidades complexantes numa macromolécula, resulta em consequência uma redução intolerável da afinidade e/ou especificidade desta macromolécula [J. Nucl. Med. 24, 1158 (1983)].
As macromoléculas em geral são apropriadas para meio de contraste para a angiografia. A albumina-GdDTPA (Radiology 1987; 162: 205) por exemplo mostra no entanto 24 horas após a injecção intravenosa na ratazana um enriquecimento no tecido hepático, que perfaz quase 30$ da dose. Além disso em 24 horas só são eliminados 20$ da dose. A macromolécula polilisina-GdDTPA (pedido de Patente Europeia, publicação n^. 0 233 619) mostrou-se igualmente apropriada como blood-pool-agent. Este composto compõe-se no entanto do ponto de vista da sua preparação de uma mistura de moléculas de diversos tamanhos. Em ensaios de eliminação em ratazanas pode-se mostrar que estas macromoléculas são eliminadas in-tactas por meio de filtração glomerular através dos rins. De acordo com as condições de síntese a polilisina,GdDTPA pode também conter macromoléculas tão grandes que não podem passar pelos capilares dos rins na filtração glomerular e assim se mantêm no corpo.
Também têm sido descritos (pedido de Patente Europeia n^. de publicação 0 326 226) meios de contraste maeromolécula-res baseados em hidratos de carbono, por exemplo dextrano. A * desvantagem destes compostos reside em que estes só comportam - 3 -
em regra 4,6$ dos catiões paramagnéticos de reforço de sinal.
Permanece assim a necessidade de disponibilizar novos meios de diagnóstico, principalmente para reconhecimento e localização de afecções vasculares, que não apresentem as desvantagens mencionadas. Esta necessidade é resolvida através da presente invenção.
Verificou-se que complexos compostos por ides azotados com polímeros em cascata munidos com ligantes formadores de complexos de um elemento com o número atómico 21 a 29, 39, 42, 44 ou 57 a 83 bem como eventualmente catiões de bases inorgânicas e/ou orgânicas, ácidos aminados ou amidas de ácidos amina-dos, surpreendentemente são de modo extraordinário apropriados para a preparação de meios de diagnósticos para NMR e Raios X sem apresentar as desvantagens mencionadas.
Os polímeros da presente invenção podem ser descritos através da fórmula geral I
(I), em que A representa um núcleo em cascata que contém azoto da multiplicidade de base b; S representa uma unidade de reprodução, N representa um átomo de azoto, Z1 e Z2 para a primeira até à penúltima geração representam tanto um como o outro
^ , para a última geração no entanto s Z representa um átomo de hidrogénio, um resíduo alquilo C^-C^q acilo C2-C10 ou alquilsulfonilo Cη-C1Q que contém eventualmente 1 a 3 grupos carboxilo, 1 a 3 grupos ácido sulfónico, - 4 -
1 a 5 grupos hidroxilo e/ou 1 a 3 átomos de oxigénio ou representa o resíduo de um formador de complexos ou complexo K e representa em 96 a 100% o resíduo de um formador de complexos ou complexo K e em 4 a 0% V, em que V’ significa um resíduo V situado na extremidade de um grupo funcional ou ligado através deste grupo funcional de uma biomolécula ou ma-cromolécula, em que V significa um grupo alquileno C.j-C20 linear ou ramificado, saturado ou insaturado, eventualmente contendo um grupo ou grupos imino, fenileno, fenilenoxi, fenilenimino, amida, hidrazida, ureído, tioureído, carbonilo ou éster, e um átomo ou átomos de oxigénio, enxofre e/ou azoto e eventualmente substituído por um grupo ou grupos hidroxilo, raercapto, imino, epoxi, oxo, tioxo e/ou amina, b representa um número de 1 a 50 e s representa um número de 1 a 3, devendo ser a unidade de reprodução S apenas idêntica para uma geração. Também os resíduos-(formadores) de complexos eventualmente para Z** e Z^ não devem ser idênticos.
Como exemplo para os resíduos alquilo, acilo e al-1 quilsulfonilo para Z' podem mencionar-se: -CH2C00H; -(CH2)2C00H; -CH(COOH)CH2COOH5 -CH2-CH(C00H)CH20H; -CH2S03Hj -(CH2)2S03H; -C0CH3j -C0CH20H; -C0CH0HCH20H; -C0CH20-CH2C00H; -CCKCHOH^Cf^OH; -C0CH2C00H; -C0(CH2)2C00H; -C0(CH2)3C00H; -C0(CH2)uC00H; -C0CH0HC00H; -C0(CHOH)2C00H; -C0CH2CH0HCH2C00H; -S02CH2C00H; -S02(CH2)2C00H, -S02CH3. São apropriados como núcleos de cascata A.
Atomo de azoto NR2R3R4, \ I / N-(CH2)a-N-(CH2)g-N^, \ I \ y NC(CH2)aN]n-CH2CH2-[N(CH2)g]mN^f 5
em que O O ii R , RJ e R significam cada um independentemente uns dos outros uma ligação covalente ou (CH2)k-(C6H4)r-(CH2)-|-íT, g representa o número 2, 3, 4 ou 5, t representa o número 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, W representa CH, CHOJ NH ou um átomo de azoto, ά s C1 representa C2, C^, C^, e representam cada um independentemente uns dos outros um átomo de hidrogénio ou (CH2)f-N^, j representa o número 6, 7 ou 8, Y1 e Y2 representam cada um independentemente um do outro um átomo de hidrogénio, Cí^-ClKOEO-Cí^N^ ou (CHg^-N^ e γ3 representa um átomo de azoto, 0-CHo-CH(0H)-CHoN ou (CH2)g"í^ --- representa uma ligação simples ou dupla como a condição de que quando Y^ representa um átomo de azoto, Y^ e Y2 representam hidrogénio. - 6 - 1 1
0 caso mais simples de um núcleo em cascata é representado pelo átomo de azoto cujas três ligações (multiplicidade de base b = 3) estão ocupadas num primeiro "nível interior" (12. geração) por três unidades de reprodução S, que apresentam cada uma 1 a 3 grupos NH2 terminais (s = 1 a 3) (ou os três á-tomos de hidrogénio do amoníaco que está na base do iniciador da cascata são substituídos por três unidades S). Se a unidade de reprodução S contém por exemplo um grupo NH2 (s = 1) a multiplicidade de reprodução desta geração perfaz 2 s = 2). 0 22. nível de unidades de reprodução S preenchido na fase reacção seguinte (22. geração) (que comporta no exemplo acima apresentado com A = azoto e s = 1 seis ligações) não precisa de ser idêntico às unidades de reprodução S da 12. geração. Após no máximo 10, de preferência 2 a 6 gerações, são substituídos os átomos de azoto terminais do nível exterior tal como para Z1 e p , Z da ultima geração. São também indicados como iniciadores de cascata preferidos entre outros:
Tris(aminoetil)amina (b = 6) Tris(aminopropil)amina (b = 6) Dietilenotriamina (b = 5) Trietilenotetramina (b = 6) Tetraetilenopentamina (b = 7) Η2Ν-0Η2-06Η4-0Η2-ΝΗ-0Η2-06Η4-0Η2-ΝΗ2 (b = 5); 1 ,3,5-tris(aminoetil)benzeno (b = 6); 2.4.6- tris(aminoetil)-piridina (b = 6); 1.4.7- triazaciclononano (b = 3); 1 ,4,7,10-tetraazaciclodecano (b = 4); 1 ,4,7,10,13-pentaazociclopentadecano (b = 5); 1 ,4,8,11-tetraazociclotetradecano (b = 4); 1 ,4,7,10,13,16,19,22,25,,8-decaazociclotriacontano (b = 10); 6,6’ ,6" ,6"’,6"",6""'-hexaamino-6,6 *,6",6"’,6"",6""’-hexadesoxi- (b = 12); -ô(-ciclodextrina 6,6’ ,6" ,6"’,6"",6""',6"""-heptaamino-6,6',6",6"’,6"",6""T,6"""--heptadesoxi-p-ciclodextrina (b = 14); hexa-éter de 6,6 T,6",6"’,6"",6""’,6"""-hexa-(1-amino-2-hidroxi-propil)-t>(-ciclodextrina (b = 12); 7
dodeca-éter de 2,2' ,2”,2n' , 2 ” ” , 211 ” T, 6,6 f ,6", 6"» ^""^""'-dode-ca-(1-amino-2-hidroxipropil)-0(-ciclodextrina (b = 24). A unidade de reprodução S é determinada através das fórmulas -(CH2)2-C0NH-(CH2)a)- ou r -CH2-CH(0H)-(CH2)k-(0)r-(CH2)1-C-p * em que 0( e j3 representam cada um um átomo de hidrogénio ou (CH2).,, X representa (CE^)^, f representa o número 1,2,3, 4 ou 5 e r representa o número 0 ou 1.
As unidades de reprodução S preferidas são -(ch2)2-conh-(ch2)2-;
“CH2_CH(0H)-CH2-S -CH2-CH(OH)-CH2-0-(CH2)2-;
-CHo-CH(0H)-CH2-0-CH * \ NCH2- ; xch2_ CH2-
-CH2-CH(0H)-CH2-0-CH2-CH^ -CH2-CH(0H)-CH2-0-CH2
CH
-C—-CH TH 2“ 2" 2”
Os resíduos (de formadores) de complexos K são descritos pelas fórmulas gerais ΙΑ, I B e I C - 8 -
CKLCO- CHpX CHpX CH?X | 2 | 2 ! 2 | (I A), N-(CH2-CH2-N)n-CH2-CH2-(N-CH2-CH2)m-N ch2x ch2x
u I R1 I ch2x |-(CH2)r ch-(ch2)1 -1 | B I D I f- ( E - N ch2x CH 2x em que n em representam cada um os números 0, 1, 2, 3 ou 4, não somando nem mais de 4,
K representa os números 1, 2, 3, 4 ou 5 i representa os números 0,1,2,3,4 ou 5 q representa os números 0, 1 ou 2 U representa CH2X ou V X representa independentemente um do outro cada um o resíduo -C00H ou V, representando X, no caso de a molécula conter V, pelo menos em 0,1/¾ o substituinte V’, B, D e E, que podem ser iguais ou diferentes, representam cada um o grupo (CH2)& em que a tem o significado dos números 2, 3, 4 ou 5 - 9 -
R representa V ou um átomo de hidrogénio, com as condições de que R1 apenas representa V quando U simultaneamente significa CH^X, e de que U apenas representa V quando simultaneamente significa um átomo de hidrogénio, bem como com a condição de que uma parte dos grupos COOH se encontram sob a forma de ésteres e/ou amidas.
Como exemplos para os resíduos formadores de complexos K podem citar-se o ácido etilenodiaminatetraacético, o ácido dietilenotriaminapentaacético, o ácido trans-1,2-ciclo-hexa-nodiaminatetraacltico, o ácido 1,4,7,10-tetraazaciclododecano-tetraacético, o ácido 1,4,7-triazaciclononano-triacético, o á-cido 1 ,4,8,11-tetraazatetradecanotetraacético, o ácido 1,5,9--triazaciclododecanotriacético, o ácido 1,4,7,1O-tetraazaciclo-dodecanotriacético e o ácido 3,6,9,15-tetraazabiciclo[9,3,1]--pentadeca-í(15),11,13-trieno-triacético, os quais se encontram ligados através de um grupo carbonilo (contido em K) (I A; I B
A e I C, quando ao mesmo tempo R representa hidrogénio) ou através de um átomo de carbono (contido em V, ver a definição de U e R**) (I B e I C, quando ao mesmo tempo U representa ΟΗ,,Χ) a um grupo terminal -NHg da última geração dos polímeros em cascata. Caso se deseje, uma parte dos ácidos carboxílicos pode encon-trar-se sob a forma de ésteres e/ou de amidas. 0 grupo V pode também representar Z2 da última geração até uma fracção de 4$.
Se o meio de acordo com a presente invenção for destinado ao emprego em diagnóstico de NMR então o ião central do sal complexo tem de ser paramagnético. Este ião pode ser especialmente um ião de valência dois e três dos elementos de número atómico 21 a 29, 42, 44 e 57 a 70. Os iões apropriados são, por exemplo, os iões de crómio(III), manganês(II), ferro(II), cobalto(II), níquel(II), cobre(II), praseodímio(III), neodímio-(III), samário(III) e itérbio(III). Devido ao seu momento magnético muito forte são especialmente preferidos os iões de gadolínio(III), térbio(III), disprósio(III), hólmio(III), ér-. bio(III) e ferro(III). 10
Se o meio de acordo com a presente invenção for destinado ao emprego em diagnóstico de Raios X então o ião central deve derivar de um elemento de número atómico superior para se obter uma absorção dos Raios X mais elevada. Foi descorberto que, para este fim, são apropriados os meios de diagnóstico que contêm um sal complexo fisiologicamente aceitável com ides centrais de elementos do número atómico entre 21 a 29, 39, 42, 44, 57 a 83; estes são, por exemplo, o ião de lantânio(III) e os iões acima mencionados da série dos lantanídeos.
Os complexos de polímeros em cascata contêm pelo menos cinco ides de um elemento de um dos números atómicos acima mencionados.
Os grupos alquileno representados por V bem como os
O grupos alquilo representados por R , R e R' podem ser de cadeia linear, ramificada, ciclica, alifática, aromática ou arilalifá-tica e podem apresentar até 20 átomos de carbono. São preferidos os grupos monometileno a decametileno de cadeia linear bem como grupos alquilenofenilo-C^-C^. Para melhor esclarecimento são apresentados a título de exemplos os seguintes grupos alquileno: -ch2-ch(oh)-ch2-o-ch2ch2-; -CH2-CH(0H)-CH2-; -CH~-CH(0H)CH50-CH-C0-2 2 ! CHgCOOH; -CH2-CH(0H)-CH2-0-CH-CH2C0- CH2C00H; -CH2-CH(0H)-CH2-0-CH2CH2-N-CH2C0- CH2C00H; -CH2-CH(0H)-CH2-0-CH2CH-CH2C0- COOH; 11
-CH -CH(OH)-CH-O-CH-CH-CH CO- 2 2 2,2 CH2-C00H; -ch2ch(oh)-ch2o-ch2ch2-o-ch2ch2-n-ch2co- CH2C00H; -CH2-CH(OH)-CH2-OCH2-C6H4-NH-CO-CH2-; -0Η2-0Η(0Η)-0Η2-00Η2-06Η4-ΝΗ-00-0Η2-8-(0Η2)4-δ-; oop
II Η II -CH0-CH(OH)-CH0-OCH0-Cí;Hll-NH-CO-CH0MH-C-CH-NH-C-CH-NH-C-CH0-, 2 2 2 0 4 2-i I 2 R+ Ry em que R+ e Ry representam resíduos de ácidos aminados natu rais; -CH2-CH(0H)-CH2-0-(CH2)2-NHCS-; -ch2-ch(oh)-ch2-nhcs-; -CH2-CH(OH)-CH2-0-(CH2)2-0-(CH2)2NHCS-; -CH2-CH(0H)-CH2-0-(CH2)2-NH-C0-CH2-; -CH2-CH(0H)-CH2-0-C6H4-NHCS-; -CH2-CH(0H)-CH2-0-C6H4-NHC0-; -ch2-ch(oh)-ch2-o-ch2-c6h4-nhcs-; -CH2-0-C6H4-CI|-; -CH2-CH(0H)-CH2-0-C6H4-CH2-; -c(=nh)-o-c6h4-ch2-; -(ch2)4-nh-co-ch2-o-c6h4-ch2-; - (CH2 ) 4-NH-CH2-CH( OH) -CH2-0-C6H4-CH2- ; - ( CH2) ^O-C^-CH^ ; -CH2-C0-NH-(CH2)3-0-CH2-; -CH2-CO-NH-NH-; -CH2-C0NH-(CH2)2--CH2-C0-NH-(CH2)1-; -CH2-C0NH-(CH2)2-S-; -(CH2)4-NH-CO-(CH2)8-; -CH2-CO-NH-(CH2)3-NH-; -(CH^-NH-.
Para grupos funcionais que se encontram no fim do grupo alquileno-V” são preferidos, por exemplo, os grupos ma-) leimidobenzoílo, 3-sulfomaleim3dobenzoílo, 4-(maleimidometil) 12
-ciclo-hexilcarbonilo, 4-[3-sulfo-(maleimidometil)-ciclo-hexil-carbonilo, 4-(p-maleimidofenil)-butirilo, 3-(2-piridilditio)--propionilo, metacriloíl-(pentametileno)-amido, bromoacetilo, iodoacerilo, 3-iodopropilo, 2-bromometilo, 3-mercaptopropilo, 2-mercaptoetilo, fenilenoisotiocianato, 3-aminopropilo, éster benzílico, éster etílico, éster t-butílico, amino, alquil-C^-Cg·· -amino, aminocarbonilo, hidrazino, hidrazinocarbonilo, maleimi-do, metacrilamido, metacriloíl-hidrazinocarbonilo , aminodime-tilenoamidocarbonilo, bromocarbonilo, fenilenodiazónio, isotio-cianato, semicarbazida, tiosemicarbazida e isocianato.
Para esclarecimento são apresentados alguns grupos seleccionados:
-NH-N Λ v -ch2-c6h4-o(ch2)3-n,
, -ch2-c6h4-o(ch2)3nh —CH2—CgHi|.—0 (CH2) 5C02CH2C6H5',
Pv 0 -CH2-C6H4-0-CH2-C02CH2C6H5, -CH2-C6H4-0(CH2)5C0NHNH2: 0 -ch2-c6h4-conhnh^, , -ch2-c6h4-0(ch2)4-sh!
-ch2-c6h4-o(ch2)3nhnh2, -ch2-c6h4-0(CH2)5-CONH-N -CH2-C6H4-0(CH2)3Br, -CHg-Cglfy-O(CH2),-CONHNH-(CH2)3~NHNH2, -CH2-NHNH2, -CH2-SH, -CH2C0NHNH2, -(CH2)3SH, -CHg-CgH^-O-CHgCOBr, -CgH^NHCOCHgBr, 13 -
ο il -CH2-C6H4-0CH2-C-NH-(CH2)2NH2, -0Η2-06Ηη-ΝΗ2, -CgH^-Ng Ο -CgH^NCS, -CH2-C6H4-NH-C-(CH2)2-S-S- ΝΚ , -NHCO-NH-NH2 0 /\ -NHCS-NH-NH2 , -CH2-C6Hi|-0-CH2-CH-CH2, O 0
U II -CH2-C6H4-0-CH2-C-NH-(CH2)10-C-NHNH2, 0
II -CH -CcH,-O-CH -CHOH-CH -NH(CH ) -C-NHNH0, 2 b 4 2 2 210 2 0 CEL π II I 3 /n -0CH2-C-N-CH2-(CH0H)1i-CH20H, -CH2-CH-CH2,
-CH2-0-(CH2)3-N }
X , -ch2.-o-(ch2)4-sh, 0
II -CH2-0-(CH2)3-NHNH2, -CH2-0-CH2-C-NH-NH2, -CH2-0-CH2-CH2-NH2, 0
-CH2-0-CH2-NH-C-(CH2)2-S-S ,
0II
-CH2-0-CH2-C-NH-(ch2)10-c-nh-nh
C=C-C=C-R , -C“C-CH=CRR* , 0II -CCH2Br, - 14 -
a .v^'V
οII C-C6H10-CH2-N
Λ V
ο η II /Ί -C-C6H10-CH2-N 0 SOoH / 3 ο ? Α c-(ch2)3-c6h4-nn ο
II -c-ch2j, -(CH2)3SH, -(CH2)3NH , osí(ch3)3 ç? -CgH^SCN, -CC(CH3)=CH2, -C=CRR', CgH^CHgBr, -Í=CRRf, -CH2Br, -CH2J, -CH=CH-CH2Br, OSOgCgHjjCHg, -SOgCl, -SOC1, OII -C-Cl, o oII II -C-O-C-R, 0 II -C-OR,
0II -C-N i /=¾ 3, -C-N I , -CH=CH-C02R, em que R e R' são iguais ou diferentes e representam, cada um, um átomo de hidrogénio, um resíduo alquilo-C^-C2Q saturado ou insaturado eventualmente substituído por um grupo fenilo ou um grupo fenilo.
Os átomos de hidrogénio ácidos restantes, quer dizer, aqueles que não foram substituídos pelo ião central, podem eventualmente ser substituídos por inteiro ou parcialmente a-través de catiões de bases inorgânicas e/ou orgânicas ou ácidos aminados. Os grupos ácidos correspondentes podem também ser convertidos total ou parcialmente em ésteres ou amidas. São catiões inorgânicos apropriados, por exemplo, o ião de lítio, o ião de potássio, o ião de cálcio, o ião de magnésio e especialmente o ião de sódio. Os catiões de bases orgânicas apropriados são, entre outros, os de aminas primárias, secundárias ou terciárias, como por exemplo etanolamina, dieta-nolamina, morfolina, glucamina, N,N-dimetilglucamina e especi- 15
almente N-metilglucamina. Sâo catiões de ácidos aminados apropriados, por exemplo os da lisina, da arginina e da ornitina bem como as amidas dos ácidos aminados ácidos ou neutros ante-riormente mencionados.
Os ésteres apropriados são de preferência aqueles com um resíduo alquilo-C^-Cg5 podem mencionar-se como exemplo os resíduos metilo, etilo e butilo terciário.
Se os grupos carboxílicos se apresnetam pelo menos parcialmente sob a forma de amidas, então sâo preferidas as amidas terciárias. Como resíduos merecem referência os de hi-drocarbonetos saturados ou insaturados de cadeia linear ou ramificada ou cíclicos com um máximo de 5 átomos de carbono, que eventualmente podem ser substituídos por 1 a 3 grupos hidroxilo ou alcoxi-C^-C^. Podem ser mencionados como exemplo os grupos metilo, etilo, 2-hidroxietilo, 2-hidroxi-1-(hidroximetil)-eti-lo, 1-(hidroximetil)-etilo, propilo, isopropenilo, 2-hidroxi-propilo, 3-hidroxipropilo, 2,3-di-hidroxipropilo, butilo, iso-butilo, isobutenilo, 2-hidroxibutilo, 3-hidroxibutilo, 4-hidro-xibutilo, 2-hidroxi-2-metilbutilo, 3-hidroxi-2-metilbutilo, 4--hidroxi-2-metilbutilo, 2-hidroxiisobutilo, 3-hidroxiisobutilo, 2,3,4-tri-hidroxibutilo, 1,2,4-tri-hidroxibutilo, pentilo, ci-clopentilo e 2-metoxietilo. 0 resíduo amida pode também ser um anel pentagonal ou hexagonal heterocíclico formado incluindo o azoto da amida. Podem ser mencionados como exemplos: os aneis pirrolidinilo, piperidilo, pirazolidinilo, pirrolinilo, pirazo-linilo, piperazinilo, morfolinilo, imidazolilo, oxazolidinilo e tiazolidinilo.
Os compostos de acordo com a presente invenção apresentam as características desejadas descritas no início. Contêm 0 alto número de iões metálicos necessários para o seu emprego integrados num complexo estável. Distribuem-se (quando V não contém qualquer biomolécula ou macromolécula) somente pelos espaços vasculares e deste modo podem assinalar as posições dos vasos sanguíneos com ajuda de uma tomografia de spin nuclear. A compatibilidade dos compostos da presente invenção é melhor que a do Magnevist e do Factor 3 (LD^q i.v. ratos do 16
£10). exemplo 8; 30 mmol/kg; Magnevist: 0 valor da osmolalidade responsável por efeitos secundários como dores, lesões dos vasos sanguíneos e perturbações do sistema cardio-vascular é nitidamente reduzido em comparação com o do Magnevist (Exemplo 8: 0.46 [osmol/kg] enquanto que o Magnevist apresenta 1,96 [osmol/kg], 0,5 mol/1 a 37°C). 0 valor para a dimensão da relaxividade, que apresenta uma medida para a formação da imagem em MRI, é surpreendentemente elevado; o reforço do sinal pode aumentar por exemplo no caso do composto do Exemplo 8, em comparação com o Magnevist para o quadruplo.
Em comparação com os meios de contraste macromolécu-lares com base em hidratos de carbono, por exemplo, dextrano (pedido de Patente Europeia, MS. de publicação 0 326 226), que - como já foi dito - em regra comportam só 4,6$ dos catiões paramagnéticos intensificadores de sinal, os complexos de polímeros de acordo com a presente invenção apresentam um conteúdo de mais de 15$ de catiões paramagnéticos. Assim as macromolé-culas de acordo com a presente invenção apresentam por molécula uma intensificação de sinal muito mais forte, o que ao mesmo tempo implica que as doses necessárias para a tomografia de spin nuclear em comparação com os meios de contraste macromole-culares com base em hidratos de carbono sejam consideravelmente inferiores.
Graças aos complexos de polímero de acordo com a presente invenção é possível a construção e preparação de macromo-léculas, de forma a que estas tenham um peso molecular unitário definido. Tais meios de contraste macromoleculares definíveis de forma exacta na dimensão das suas moléculas não eram até a-gora acessíveis. Assim é surprendentemente possível pela primeira vez controlar o tamanho das moléculas de maneira a que estas sejam suficientemente grandes para só poderem deixar o espaço vascular devagar, mas ao mesmo tempo suficientemente pequenas para ainda poderem passar os capilares dos rins cujo ta-, manho é de 300 a 800 Angstrom. Assim é possível pela primeira | vez preparar meios de contraste macromoleculares apropriados 17
para o corpo.
Os complexos de acordo com a presente invenção servem como meio de contraste para a visualização dos tecidos por meio de tomografia de spin nuclear. É possível deste modo diferenciar os tecidos isquémicos dos tecidos normais. Mas também se podem visualizar outras afecções da fronteira tecidos-sangue com estes compostos. Em inflamações e tumores no cérebro a fronteira cérebro-sangue fica a tal ponto danificada que o meio de contraste pode infiltrar-se nos tecidos afectados de modo a que este possa ser visualizado numa tomografia de spin nuclear. Devido à impermeabilidade da barreira cérebro-sangue intacta, também para moléculas pequenas mas hidrófilas também já era possível visualizar inflamações e tumores com o composto Magne-vist de baixo peso molécular. No entanto, quando se utilizam nestes casos os complexos de acordo com a presente invenção pode-se reduzir a dose 16 vezes por duas razões: 1) possuem um intensificador de sinal 4 vezes mais forte e 2) distribuem-se por um espaço 4 vezes menor, nomeadamente apenas o espaço vascular, i.é., para se alcançar a mesma concentração no sangue basta um quarto da dose.
Uma outra vantagem da presente invenção é que de agora em diante se encontram disponíveis complexos com ligandos hidrófilos ou lipófilos, macrocíclicos ou de cadeia aberta, de peso molécular alto ou baixo. Desta forma tem-se a possibilidade de dirigir a compatibilidade e a farmacocinética destes complexos de polímeros através de substituição química.
Através da escolha de macromoléculas ou biomoléculas (ver também a discriminação mais adiante) em V’ obtêm-se complexos de polímeros de acordo com a presente invenção que apresentam uma surpreendente especificidade para tecidos e orgãos. A preparação dos polímeros em cascata de acordo com a presente invenção é levada a cabo por reacção de um composto da fórmula geral 1' - 18 - Α-
(!') em que A representa um núcleo em cascata que contém azoto da multiplicidade de bases b, S representa uma unidade de reprodução, N representa um átomo de azoto, 2'} e Z2 * para a primeira até à penúltima geração representam tanto um como o outro
S-(N / \ 2
, para a última geração no entanto representam tanto um como o outro um átomo de hidrogénio, b representa um número de 1 a 50 e s representa um número de 1 a 3, devendo ser a unidade de reprodução S apenas idêntica para uma geração - eventualmente após reacção de um máximo de 4 % dos grupos amina terminais com uma cadeia alquilénica C^—C^q substituída na extremidade por carboxilo e hidrazida (de preferência sob forma protegida) - com um complexo ou um formador de complexos K’ da fórmula geral ÇH2Xf ch2c*o- ch x' ch2x» N- (CH2-CH2-ll) n-CH2-CH2- (N-CH2-CH2 ch2x’ CH2X’ 19 -
n em representam cada um os números o, 1, 2, 3 ou 4, não somando nem mais de 4, k representa os números 1, 2, 3, 4 ou 5 1 representa os números 0, 1, 2, 3, 4 ou 5 q representa os números 0, 1 ou 2 U’ representa -CE^C^O-, C^X’ ou V", em que V” representa um grupo alquileno linear ou ramificado, saturado ou in- saturado, eventualmente contendo um grupo ou grupos imino, fenileno, fenilenoxi, fenilenimino, amida, hidrazida, ureí-do, tioureído, carbonilo ou éster, e um átomo ou átomos de oxigénio, enxofre e/ou azoto e eventualmente substituído por um grupo ou grupos hidroxilo, mercapto, imino, epoxi, oxo, tioxo e/ou amina que possui na extremidade um grupo terminal, X’ representa independentemente um do outro um resíduo -C00H, C00Y ou V"' , em que 20
Y significa um grupo de protecção de ácido ou um equivalente de um ião metálico de um elemento de número atómico 21 a 29, 39, 42, 44 ou 57 a 83 e
V"’ significa um substituinte que se pretende transformar em V C*0 representa um grupo carbonilo activado B, D e E, que podem ser iguais ou diferentes, representam cada um o grupo em que a tem o significado de 2, 3, 4 ou 5, R representa VM ou um atomo de hidrogénio com as condições de que * apenas representa V" quando U' simultaneamente significa Cí^X’, e de que U’ apenas representa -CH2C*0- ou V" quando simultaneamente R1' significa um átomo de hidrogénio, eliminação, caso se pretenda, dos grupos protectores eventualmente existentes, reacção, caso se pretenda, do polímero em cascata deste modo obtido - se K' representar um formador de complexos - de modo conhecido em si com pelo menos um óxido metálico ou um sal metálico de um elemento de número atómico 21 a 29, 39, 42, 44 ou 57 a 83 e caso se pretenda transformação, por reacção de pelo menos um dos grupos -CC^H- ou V,M existentes em KT no grupo alquileno V" pretendido situado na extremidade de um grupo funcional e eventualmente em seguida por acoplamento através deste grupo funcional ou através do grupo hidrazida terminal eventualmente existente em Z com uma macromolécula ou biomolécula e/ou por ligação no resíduo de biotina ou de avidi-na, no polímero em cascata que contém a(s) macromolécula(s) ou biomolécula(s) pretendida(s), podendo as fases de reacção referidas ser efectuadas (com excepção do acoplamento da macromolécula ou da biomolécula, que pode ser efectuado logo após a geração dos grupos funcionais) em qualquer ordem, e eventualmente substituição em seguida dso átomos de hidrogénio ácidos ainda existentes no complexo polimérico deste modo obtido completa ou parcialmente por catiões de bases inorgânicas e/ou orgânicas, ácidos aminados ou amidas de ácidos aminados ou então transfor-| mação dos grupos ácidos completa ou parcialmente em ésteres ou • amidas. 21
Como exemplos para um grupo carbonilo activado nos complexos ou nos formadores de complexos K’ podem mencionar-se as funções anidrido, éster p-nitrofenílico e cloreto de ácido. A alquilação ou acilação efectuadas para a iniciação das unidades formadoras de complexos é levada a cabo com substratos que contêm o substituinte K (eventualmente ligado a um grupoidestacável) desejado ou a partir do qual é gerado, através da reacção, o substituinte desejado, eventualmente após modificação através da reacção seguinte ou das reacções seguintes. Como exemplos para os primeiros podem mencionar-se halogenetos, mesilatos, tosilatos e anidridos. Ao segundo grupo pertencem, por exemplo, oxirano, tiirano,' azirano, compostos de carbonilo o(,j3-insaturados ou os seus derivados vinílicos, aldeídos, ceto-nas, isotiocianatos e isocianatos.
Como exemplos para as reacções que se seguem podem mencionar-se hidrólises de ésteres, hidrogenações, esterifiea-ções, oxidações, eterificações e alquilações, as quais são levadas a cabo segundo processo da literatura conhecidos dos especialistas .
Podem mencionar-se como exemplos escolhidos para os resíduos V" contidos em K’: -CH2-CH0H-CH2-NCS; -CH2-CH0H-CH2-0-(CH2)2-NCS; -CH2-CH0H-CH2-0-(CH2)2-NH-CO-CH2-Br; -CH2-CH0H-CH2-0-(CH2)2-0-(CH2)2-NCS; -NCS; -CH2-CH0H-CH2-0-CH2-CH0; -CH2-CH0H-CH0;
22
ΛΛ 1 / w.
-CH2-CH0H-CH2-0-(CH2)2-0-(CH2)2-N
Podem ser mencionados como exemplo a reacção do mono anidrido do ácido ^“(2,6-dioxomorfolinoetil)-ND-(etoxicarbo-nilmetil)-3,6-diazaoctanodióico com os polímeros em cascata contendo grupos amino terminais desejados em cada caso em água ou numa mistura de água com, por exemplo, dioxano, THF, DMF, DMSO ou acetonitrilo a pH básico, de preferência entre 8 a 10, isto e, com adição de bases como por exemplo hidróxido de sódio, hidróxido de potássio ou trietilamina, a uma temperatura - 23 -
entre o e 50°C, de preferencia à temperatura ambiente. Para se obter uma reacção completa trabalha-se de preferência por exemplo com um excesso de monoanidrido de 2 a 3 vezes.
Pode-se mencionar como outra possibilidade a reacção de substituintes K* que apresentam grupos aldeído terminais com os polímeros em cascata contendo grupos amina terminais desejados em cada caso com redução subsequente das bases de Schiff presentes de forma análoga a métodos conhecidos da literatura (Synthesis 1975, 135). As aminas secundárias geradas deste modo podem ser transformadas através de acilação ou alquilação posterior com ésteres insaturados-o(,j3, halogenetos de alquilo, anidridos, halogenetos de ácidos ou complexos ou formadores de complexos K' que contém eventualmente 1 a 3 resíduos carboxilo, 1 a 3 resíduos de ácido sulfónico, 1 a 5 resíduos hidroxilo e/ou 1 a 3 átomos de oxigénio, em aminas terciárias, amidas ou tioamidas. A título exemplificativo podem mencionar-se os seguintes reagentes que podem ser utilizados para a substituição do átomo de hidrogénio das aminas:
Br-CH2C00H; C1-CH2-CH2-C00H; H2C=CH-COOCH3; HOOC-CH=CH-COOCH3; CH2=C(COOEt)-CH2OH; Br-CH2-So3H; C1-CH2-CH2-S03H; CHg-CO-Cl; C1-C0-CH20H; C1-C0-CH0H-CH20H; C1S02CH3; CISC^CE^COOC^;
Br-CO-(CHOH)4-0Η20Η; C1-C0-CH2-C00C2H5;
- 24 -
Br-CO-(CH2)lt-COOC(CH3)3; C1-C0-CH0H-C00CH3.
Os aldeídos necessários como intermediários podem ser obtidos a partir dos dióis vicinais através de oxidação com, por exemplo, metaperiodato de sódio em solução aquosa ou alcoólica de forma análoga aos métodos conhecidos da literatura (por exemplo Makromol Chem. 182, 1641 [1981]).
Por meio de uma condução da reacção de forma apropriada, por exemplo por ajuste do valor do pH ou por adição de aminas, é possível hidrolisar ou aminolisar caso se pretenda os grupos éster introduzidos. A purificação dos polímeros em cascata obtidos conforme indicado é efectuada de preferência por meio de ultrafil-tração com membranas de dimensão de poro apropriada (por exemplo, Amicon(R)) ou por filtração em gel por exemplo através de géis de Sephadex apropriados.
De modo análogo é possível fazer reagir derivados isotiocianatos, epóxidos ou ô(-halogenoacetilo de complexos ou de formadores de complexos com regulação do pH em meio aquoso com os polímeros-aminas em cascata pretendidos.
Os compostos da fórmula 1' necessários como intermediários são conhecidos (por exemplo dos pedidos de Patente Europeia com os números de publicação 0 154 788 e 0 331 616 e do pedido de Patente Alemã P 38 25 040.3) ou podem ser preparados a partir das poliamidas correspondentes (na quais os grupos funcionais presentes se encontram eventualmente protegidos) por meio de alquilação com um éster da fórmula geral II
HalCHgCOOY' (II), - 25
em que Hal representa cloro, bromo ou iodo e Y* representa um átomo de hidrogénio, um metal alcalino ou um grupo de protecção do ácido Y. A reacção é efectuada em solventes apróticos polares como por exemplo dimetilformamida, dimetilsulfóxido, acetoni-trilo, tetra-hidrofurano aquoso ou hexametilfosfotriamida na presença de um aceitador de ácido, como por exemplo uma amina terciária (por exemplo trietilamina, trimetilamina, N,N~dime-tilaminopiridina, 1,5-diazabiciclo[4.3.0]-noneno-5(DBN), 1,5--diazabiciclo[5.4.0]-undeceno-5-(DBN), carbonatos, hidrogeno-carbonatos ou hidróxidos alcalinos ou alcalinoterrosos (por exemplo carbonato, hidróxido ou hidrogenocarbonato de sódio, de magnésio, de cálcio, de bário ou de potássio), a temperaturas entre -10°C e 120°C, de preferência entre 0°C e 50°C.
Os grupos protectores considerados são grupos alquilo, arilo e aralquilo, por exemplo os grupos metilo, etilo, propilo, butilo, fenilo, benzilo, difenilmetilo, trifenilmetilo e bis-(p-nitrofenil)-metil, bem como grupos trialquilsililo. A eliminação dos grupos protectores Y eventualmente pretendida é efectuada de acordo com métodos conhecidos dos especialistas, por exemplo por hidrólise, hidrogenólise, sapo-nificação alcalina dos ésteres por álcalis em solução aquosa--alcoólica a uma temperatura de 0°C a 50°C ou, no caso de ésteres de terc-butilo com o auxílio de ácido trifluoroacltico. A preparação dos derivados com o grupo carbonilo ac-tivado C*0, ΙΆ, I*B ou I'C em que U* significa CH2C*0 (por exemplo anidrido misto, éster de N-hidroxisuccinimida, acilimi-dazolo ou éster de trimetilsililo) é efectuada de acordo com métodos conhecidos da literatura [Houben-weyl, Methoden der organischen Chemie, Georg Thieme Verlag, Estugarda, Volume E 5 (1985), 633; Org. React. ±2, 157 (1962)] ou é descrita na par te experimental. A preparação das poliaminas cíclicas necessárias como intermediárias para I’B e I'C é efectuada por ciclização de , dois reagentes dos quais - no caso da síntese de I*B em que * R** ’ = V" - um é substituído por V"’, ou (no caso da síntese de - 26
I'C) contém o anel hexagonal pretendido no produto final ou dá origem a um anel como referido a partir de um precursor. A ciclização é efectuada de acordo com métodos conhecidos da literatura [por exemplo Org. Synth. 5_8, 86 (1978), Makrocyclic Polyether Syntheses, Springer Verlag Berlin, Hei-delberga, Nova Iorque (1982), Coord. Chem. Rev. 3., 3 (1968), Ann. Chem. 1976, 916, J. Org. Chem. 49, 110 (1984)]; um dos dois reagentes possui na extremidade da cadeia dois grupos destacáveis e o outro dois átomos de azoto que deslocam estes grupos destacáveis por acção nucleofílica. Como exemplo pode referir-se a reacção de compostos dicloro-, dibromo-, dimesiloxi-ditosiloxi- ou dialcoxi- carbonilalquileno que contem em posição terminal caso se pretenda os substituintes V”1 e eventualmente um a cinco átomos de azoto com compostos poliaza-alquile-no que possuem na cadeia lateral eventualmente um a cinco átomos de carbono adicionais. 0 substituinte V"? pode, por outro lado, estar contido no segundo reagente, isto é, no que possui os átomos de azoto nucleófilos terminais. Os átomos de azoto encontram-se eventualmente protegidos, por exemplo sob a forma de tosilatos ou de trifluoroacetatos, e são libertados antes da reacção de alquilação que se segue de acordo com métodos conhecidos da literatura (os tosilatos, por exemplo com ácidos minerais, metais alcalinos em amoníaco líquido, ácido bromídrico e fenol, RedAl(^), hidreto de lítio e alumínio ou amálgama de sódio, ver por exemplo Liebigs Ann. Chem. 1977 > 1344, Tetrahedron Letters 1976, 3477; os trifluoroacetatos por exemplo com ácidos minerais ou amoníaco em metanol, ver por exemplo Tetrahedron Letters 1967, 289).
Para a preparação dos macrociclos substituídos de diversos modos (hidrogénio ou o grupo Cí^COOY) nos átomos de azoto é possível utilizar intermediários com estes átomos com diferentes grupos protectores, por exemplo com grupos tosilato e benzilo. Os grupos protectores são eliminados subsequentemente por meios de métodos igualmente conhecidos da literatura (de preferência por hidrogenação, por exemplo conforme descrito no | pedido de Patente Europeia EP-232 751). - 27
Se se utilizam diésteres na reacção de ciclização, os compostos diceto obtidos deste modo devem ser reduzidos por processos conhecidos dos especialistas na matéria, por exemplo com diborano.
Também é possível ciclizar bis-aldeídos terminais substituídos de modo conveniente com as bis-aminas terminais pretendidas em cada caso; a redução das bases de Schiff deste modo obtidas é efectuada de acordo com métodos conhecidos da literatura, por exemplo por hidrogenação catalítica [Helv.
Chim. Acta 6J_, 1376 ( 1978)]. A preparação das aminas necessárias como matérias primas para a ciclização é efetuada de modo análogo a métodos conhecidos da literatura.
Partindo de um ácido aminado N-protegido obtém-se por reacção com uma diamina parcialmente protegida (por exemplo pelo método da carbodiimida), eliminação dos grupos protectores e redução com diborano uma triamina. A reacção de uma diamina obtenível a partir de um ácido aminado [Eur. J. Med. Chem.-Chim, Ther. 21_, 333 (1986)] com uma quantidade molar dupla de um ácido W-aminado N-protegido dá origem a uma tetramina após processamento apropriado.
As diaminas pretendidas podem ser preparadas também por meio da reacção de Gabriel a partir por exemplo dos tosila-tos ou dos halogenetos correspondentes [ver por exemplo Inorg. Chem. 25, 4781 (1986)].
Em ambos os casos o número de átomos de carbono entre o átomo de azoto é determinado por meio do tipo da diamina ou do ácido aminado utilizado na reacção de acoplamento. A transformação de um precursor de I’C obtido por ci- clização no formador de complexos pretendido é efectuada de a- cordo com métodos conhecidos do especialista na matéria, por exemplo por desoxigenação de aneis de nitróxido (E. Klingsberg,
The Chemistry of Heterocyclic Compounds, Vol. 14, parte 2, IN- terscience Publishers, Nova Iorque, P. 120, 1961), transforma-• ,r-w . ção e introdução de grupos funcionais num anel de piridina, por - 28 - ««um '":row.mrô
exemplo libertação de grupos hidroxilo fenólicos [J. Org. Chem. 53., 5 (1988)], introdução como substituintes de halogéneo [E. Klingsberg, The Chemistry of Hetrocyclic Compounds, Vol. 14, parte 2, Interscience Publishers, Nova Iorque, P. 341, 1961 , Houbenweyl, "Methoden der organischen Chemie", Volume V/3, 651 (1962)]. A funcionalização dos derivados de 4-halogenopiridina (por exemplo por permuta de azida) em processos de transferência de fase ou por utilização de l8-coroa-6 ou de um halogeneto de tetrabutilamónio como catalisador é descrita em "Phase Transfer Reactions" (Fluka Compendium Vol. 2, Walter E. Keller, Georg Thieme Verlag, Estugarda, Nova Iorque). De acordo com métodos conhecidos dos especialistas na matéria, (por exemplo hi-drogenação catalítica, Houben-Wey.1 "Methoden der organischen Chemie", volume 11/1, pág. 539) ou reacção com níquel de Raney/ hidrazina (pedido de Patente Alemã 3 150 917) é possível transformar um grupo azida obtido conforme descrito numa função ami-na. Esta pode ser transformada num grupo isotiocianato com métodos conhecidos da literatura (por exemplo com tiofosgénio num sistema bifásico, S. Scharma, Syntesis 1978, 803, D. K. Johnson, J. Med. Chem. 1989, Vol. 32, 236).
Por reacção de uma função amina com um halogeneto de um ácido halogenoacético é possível gerar um grupo o(-halogenoa-catamida (JACS 1969, Vol. 90, 4508; Chem. Pharm. Buli. 29 (1), 128, 1981), que é igualmente apropriado para acoplamento a bio-moléculas ou macromoléculas ou a polímeros em cascata como o grupo isotiocianato.
Para substituintes V"’, que podem ser transformados em V ou na extremidade de um grupo funcional apropriado para uma ligação a uma macromolécula ou de uma biomolécula ou a um polímero em cascata que apresentam substituintes V", são apropriados entre outros resíduos hidroxilo e nitrobenzilo, hidroxilo e carboxialquilo bem como tioalquilo com um máximo de 20 átomos de carbono. Estes resíduos são transformados de acordo com métodos da literatura conhecidos dos especialistas na matéria [Chem. Pharm. Buli. 33, 674 (1985), Compendium ofOrg. - 29 -
Synthesis Vol. 1-5, Wiley and Sons, Inc., Houben-weyl, Methoden der organischen Chemie, volume VIII, Georg Thieme Verlag, Estu-garda, J. Biochem. 92, 1413, (1982)] nos substituintes pretendidos (por exemplo com um grupo amina, hidrazina, hidrazinocar-bonilo, epóxido, anidrido, metaoriloíl-hidrazinoearbonilo, ma-leimidamidocarbonilo, halogeno, halogenocarbonilo, mercapto ou isotiocianato como grupos funcionais), devendo proceder-se, no caso do resíduo nitrobenzilo, em primeiro lugar a uma hidroge-nação catalítica (por exemplo segundo P.N. Rylander, Catalytic Hydrogenation over Platinum Metals, Academic Press 1967) de que resulta o derivado aminobenzilo.
Por exemplo, para a transformação de um grupo hidro-xilo ou amina ligado a um resíduo aromático ou alifático é possível efectuar as reacções em solventes apropriados, como te-tra-hidrofurano, dimetoxietano ou dimetilsulfóxido, ou em sistemas aquosos bifásidos, como por exemplo água/diclorometano, na presença de um aceitador de ácido como por exemplo hidróxido de sódio, hidreto de sódio ou carbonatos alcalinos ou alcalino--terrosos como por exemplo carbonato de sódio, de magnésio, de potássio ou de cálcio ou poli-(4-vinilpiridina) Reillex^) a temperaturas entre 0°C e o ponto de ebulição de cada solvente, de preferência no entanto entre 20°C e 60°C, com um substrato da fórmula geral III
Nf-L-Fu (III), em que Nf representa um nucleófugo como por exemplo Cl, Br, I, CH^CgH^SO^ ou CF^SO^, L representa um resíduo de um hidrocarbo-neto alifático, aromático, arilalifático, ramificado, linear ou cíclico com um máximo de 20 átomos de carbono e Fu representa o grupo funcional terminal pretendido, eventualmente sob forma protegida (DE-OS 34 17 413).
Para exemplos de compostos da fórmula geral II podem citar-se
Br(CH2)2NH2, BríCH^OH, BrCH2C00CH3, BrCI^CO^Bu, C1CH2C0NHNH2 Br(CH2)4C02C2H5, BrCHgCOBr, BrCH2C0NH2, C1CH2C00C2H5, - 30 -
BrCH2C0NHNH2, BrCH2-CH-CH2, CF3S03(CH2)3Br, BrCH2C=CH, BrCH2CH=CH2.
As reacções dos grupos carboxilo podem por exemplo ser efectuadas de acordo com o método da carbodlimida (Fleser, Reagents for Organic Synthesis 10, 142), através de um anidrido misto [Org. Prep. Proc. Int. 7, 215 (1975)] ou através de um éster activado (Adv. Org. Chem. Part B, 472). A introdução do substituinte V" eventualmente pretendido num átomo de azoto do formador de complexos I’B e I’C (isto é, U' = V") pode igualmente ser executado de acordo com o processo anteriormente referido, isto é, também aqui como regra um precursor macrocíclico que contém um V"', que é obtido por reacção de um macrociclo de poli-aza que apresenta apenas um grupo NH livre. Por exemplo pode mencionar-se a reacção de 1,4,7-triscarboximetil-1,4,7,1O-tetra-azaciclododecano com um epóxido primário que apresenta um grupo amina protegido, seguida da libertação de função amina do macrociclo substituído por V"* deste modo obtido e da subsequente transformação num macrociclo substituído por V" (por exemplo transformação do grupo amina num grupo funcional capaz de acoplamento a uma amina-po-límero em cascata como por exemplo os grupos isotiocianato ou 2-halogeno-acetamida). A preparação dos polímeros em cascata que contêm grupos amina terminais necessários para o acoplamento no formador de complexos (ou também os complexos correspondentes que contêm metais) é efectuada de acordo com métodos conhecidos do especialista na matéria por introdução em cascata em gerações sucessivas de átomos de azoto numa molécula de base que contém azoto. Nesta operação uma geração é constituída pelo menos por duas fases reaccionais. Deste modo a partir de cada átomo de hidrogénio da amina do iniciador da cascata geram-se até um máximo de três grupos amina por meio de, por exemplo, uma adi-. ção de Michael ou de uma acumulação dum epóxido primário que " contêm um grupo funcional apropriado e transformação subsequen- - 31 M.-caamwiK·*'*-*
te dos grupos funcionais introduzidos deste modo.
Como exemplo pode referir-se a substituição dos seis átomos de hidrogénio das aminas do iniciador de cascata tris--(aminoetil)-amina por seis unidades -C^C^-CONH-C^CH^NHg-, o que se consegue por adição de Michael com acrilato seguida de aminólise com etilenodiamina. A aminólise, realizada de preferencia sem solvente, I efectuada neste caso com um excesso de amina num máximo de 500 vezes por agrupamento éster a uma temperatura entre 0 e cerca de 130°C.
Como exemplo de uma acumulação de epóxido pode referir-se a reacção de 6,61,6"',6"H,6"”1-hexaamino-6,6·,6”1, 6,M’, 6"" '-hexadesoxi-cf-ciclodextrina com 1 ,3-[N,Nf-tetrabenzil]-dia-mino-2-[oxiranilmetoxij-propano seguida da libertação da função amina por meio de hidrogenação catalítica de acordo com processos conhecidos do especialista na matéria (ver também acima).
Uma parte dos grupos ácidos introduzidos por meio da unidade K do formador de complexos do composto polimérico assim formado pode ser novamente funcionalizada se desejado de acordo com processos conhecidos do especialista na matéria, por exemplo por transformação em grupos éster, amida, hidrazida, malei-mido ou outros que sejam adequados para o acoplamento a biomo-léculas ou a macromoléculas.
Os ligandos formadores de complexos assim obtidos (bem como os complexos) podem também ser ligados às biomolécu-las ou macromoléculas, sendo sabido que estas se concentram especialmente nos orgãos ou nas partes dos orgãos em investigação. Estas moléculas são por exemplo enzimas, hormonas, polis-sacáridos como o dextrano ou amidos, porfirinas, bleomicina, insulina, prostaglandinas, hormonas esteróides, açúcares amina-dos, ácidos aminados, peptídeos como polilisina, proteínas (como por exemplo imunoglobulinas, anticorpos monoclonais ou lec-tinas), lípidos (também sob a forma de lipossomas) e nucleóti-dos do tipo de ADN ou de ARN. São especialmente de salientar os conjugados com albuminas, como a albumina do soro humano, os anticorpos ou as antimiosinas. Em vez de macromoléculas biológicas podem também ser ligados polímeros sintéticos apropriados - 32 -
como polietileniminas, poliamidas, poliureias, poliéteres, como polietilenoglicol, e politioureia. As composições farmacêuticas preparadas a partir destas substâncias são apropriados por exemplo para utilização no diagnóstico de tumores e de infartes bem como na terapia de tumores. Os anticorpos monoclonais (ver por exemplo Nature 256, 495, 1975) apresentam em relação aos anticorpos policlonais a vantagem de que são específicos para um determinante antigénico, apresentam uma afinidade de ligação definida, são homogéneos (dete modo a sua preparação sob forma pura é muito facilitada) e podem ser preparados em grandes quantidades em culturas de células. Para a detecção de tumores são apropriados por exemplo os anticorpos monoclonais ou os seus fragmentos Fab e Fíab'^ que são específicos para tumores humanos do tracto gastrointestinal, da mama, do fígado, da bexiga, das glândulas sexuais e de melanomas [(Câncer Treatment Repts. £8, 317, (1984), Bio Sei. 34., 150, (1984)] ou contra antigénio de carcinomas embrionais (CEA), coriogonadotropina humana (^-HCG) ou que são dirigidos contra outros antigénios que ocorrem nos tumores, como glicoproteínas [New Engl. J. Med. 298, 1384, ( 1973), US-P 4 331 647]. São apropriados entre outros também anticorpos anti-miosina, anti-insulina e anti-fi-brina (US-P 4 036 945).
Os carcinomas do cólon podem ser detectados com o auxílio de conjugados complexados com iões de gadolínio(III) com o anticorpo 17-1A (Centocor, EUA) por meio de diagnóstico por NMR.
Para a investigação do fígado ou para o diagnóstico de tumores são apropriados os conjugados ou compostos de inclusão com lipossomas que por exemplo são constituídos sob a forma de vesículas de fosfatidilcolina-colesterol unilamelares ou multilamelares. A ligação de metais às macromoléculas ou biomoléculas pretendidas é efectuada de acordo com métodos como os que são descritos por exemplo em Rev. Roum. Morphol. Embryol. Phzsio., Phisiologie 1981, 1j3, 241 e J. Pharm. Sei. 68^ 79, (1979), por | exemplo por reacção dos grupos nucleófilos de uma macromolécu- - 33 - la, como os grupos amina, fenol, sulfidrilo, aldeído ou imida-zolo, com um derivado activado do complexo-polímero ou ligando. Como derivado activo podem referir-se por exemplo anidridos, cloretos de ácido, anidridos mistos (ver por exemplo G.E. Krejcarek e K.L. Tueker, Biochem., Biophys. Res. Commun. 1977, 581), ésteres activos, nitrenos ou isotiocianatos, Inversamente é também possível fazer reagir uma macromolécula activada com o complexo-polímero ou ligando. Para a conjugação com proteínas são também adequados os substituintes por exemplo da estrutura C6h4N2+, CgH^NHCOCHgBr, C5H4NCS ou CgltyOCt^COBr.
Este tipo de ligação tem no entanto o inconveniente de conferir uma menor estabilidade dos complexos dos conjugados ou uma menor especifidade (ver por exemplo Diagnostic Imaging 84, 56; Science 220, 613, 1983; Câncer Drug Delivery 1_, 125, 1984). A formação dos conjugados de acordo com a presente invenção tem lugar, pelo contrário, através dos grupos funcionais existentes em V’. Ê possível deste modo efectuar a ligação de mais de cem iões metálicos através de um local de ligação na macromolécula.
No caso dos conjugados de anticorpos a ligação do anticorpo ao complexo ou ao ligando não deve provocar a perda ou a redução da afinidade de ligação e da especificidade de ligação do anticorpo ao antigénio. É possível proceder-se neste caso por ligação no hidrato de carbono na fracção Fc da glico-proteína ou nos fragmentos Fab ou Fíab’^ ou por ligação nos átomos de enxofre do anticorpo ou dos fragmentos do anticorpo.
No primeiro caso deve efectuar-se em primeiro lugar uma cisão oxidativa das unidades de açúcar para gerar grupos formilo susceptíveis de admitir a ligação. Esta oxidação pode também ser efectuada por via química com um oxidante como por exemplo ácido periódico, metaperiodato de sódio ou metaperioda-to de potássio de acordo com métodos conhecidos da literatura (por exemplo em J. Histochem and Cytochem. 22, 1084, 1974) em solução aquosa numa concentração de 1 a 100, de preferência de 1 a 20 mg/ml, e a uma concentração do oxidante entre 0,001 e 10 mmol, de preferência entre 1 e 10 mmol, a um valor de pH de cerca de 4 a 8, a uma temperatura entre 0 e 37°C e com uma du- - 34 -
ração da reacção entre 15 minutos e 24 horas. Também é possível efectuar a oxidação por via enzimática, por exemplo por meio de galactoseoxidase, a uma concentração enzimática de 10 a 100 unidades/ml, com uma concentração do substrato de 1 a 20 mg/ml, a um valor de pH de 5 a 8, numa duração da reacção de 1 a 8 horas e a uma temperatura entre 20 e 40°C (ver por exemplo J. Biol. Chem. 234, 445, 1959).
Aos aldeídos gerados por oxidação ligam-se complexos ou ligandos com grupos funcionais próprios, como por exemplo hidrazina, hidrazida, hidroxilamina, fenil-hidrazina, semicar-bazida e tiosemicarbazida, por meio de reacção entre 0 e 37°C com uma duração de reacção de 1 a 65 horas, a um valor de pH entre cerca de 5,5 e 8, a uma concentração do anticorpo de 0,5 a 20 mg/ml e com uma proporção molar do formador de complexos para os aldeídos-anticorpos de 1:1 a 1000:1. A estabilização subsequente do conjugado I efectuada por redução da dupla ligação, por exemplo com boro-hidreto de sódio ou cianoboro-hidreto de sódio; o redutor é usado nesta operação num excesso de 10 a 100 vezes (ver por exemplo J. Biol. Chem. 254, 4359, 1979). A segunda possibilidade de formação de conjugados de anticorpos necessita de uma redução prévia das pontes de dis-sulfureto da molécula da imunoglobulina; para este fim cindem--se as pontes de dissulfureto mais sensíveis entre as cadeias H da molécula do anticorpo, enquanto que as ligações S-S da região de ligação do antigénio ficam intactas, de modo que não ocorre praticamente qualquer redução da afinidade e da especificidade de ligação do anticorpo (ver Biochem. J_8, 2226, 1979, Handbook of Experimental Immunology, Vol. 1, Segunda Edição, Blackwell Scientific Publications, Londres 1973, Capítulo 10). Estes grupos sulfidrilo livres da região entre cadeias H são em seguida feitos reagir com grupos funcionais apropriados de formadores de complexos ou de complexos metálicos a uma temperatura de 0 a 37°C, a um valor de pH de cerca de 4 a 7 e com uma duração da reacção de 3 a 72 horas com formação de uma ligação covalente, que não influencia a região de ligação a antigénios , dos anticorpos. Para grupos reactivos apropriados podem referir-se: grupos halogenoalquilo, halogenoacetilo, p-mercuriben- - 35 -
zoato, isotiocianato, tiol e epóxido bem oomo grupos que se destinam a ser submetidos a uma reacção de adição de Michael, como por exemplo meleinimidas, grupos metacrilo (ver por exemplo J. Amer. Chem. Soc. 101, 3097, 1979). A fim de acoplar os fragmentos de anticorpos com os complexos-polímeros ou os ligandos existe ainda uma série a-propriada de "linkers" bifuncionais dos quais se encontram disponíveis comercialmente um grande número (ver por exemplo Pierce, Handbook and General Catalogue 1986), que são reactivos tanto perante os grupos SH dos fragmentos como também perante os grupos amina e hidrazina dos polímeros.
Para exemplos podem referir-se: N-hidroxissuccinimida éster de m-maleimidobenzoílo (MBS), N-sulfossuccinimida éster de m-maleimidobenzoílo (sulfo-MBS), [4-(iodoacetilo)-amino]-benzoato de N-succinimidilo (SIAB), H-(N-maleimidometil)-ciclo-hexano-1-carboxilato de succinimidi-lo (SMCC), ^-(p-maleimidometiD-butirato de succinimidilo (SMPB), 3- (2-piridilditio)-propionato de N-succinimidilo (SDPD), 4- [3-(2,5-dioxo-3-pirrolinil)-propioniloxi]-3-oxo-2,5-difenil--2,3-di-hidrotiofeno-1,1-dióxido, acetilalanilleucilalanilaminobenzilo, acetamido-p-tioureidobenzilo.
Também se podem usar para o acoplamento ligações de tipo não covalente, podendo contribuir para a ligação forças iónicas e também forças de van der Waals e pontes de hidrogénio em proporções variáveis e ligações fortes (segundo o princípio chave-ferrolho) (por exemplo avidina-biotina, anticorpo-antigé-nio). Também são possíveis ligações de inclusão (host-guest) de pequenos complexos em cavidades de grande dimensão em macromo-léculas. O princípio do acoplamento é constituído por em primeiro lugar a preparação de uma macromolécula bifuncional, na qual se acoplam entre si um anticorpo-hibridoma dirigido contra . um antigénio tumoral com um anticorpo-hibridoma fundido dirigi-* do contra um complexo de acordo com a presente invenção ou os - 36 -
dois anticorpos através de um ligando (por exemplo do modo descrito em J. ámer. Chem. Soc. 101, 3097 (1979)) ou se liga o anticorpo dirigido contra o antigénio tumoral, eventualmente através de um ligando, a avidina (ou biotina) [D.J. Hnatowich et al., J. Nucl. Med. 28, 1294 (1987)]. Em vez do anticorpo podem também ser usados os seus fragmentos correspondentes F(ab) ou F(ab')2* Para a utilização farmacêutica injecta-se em primeiro lugar a macromolécula bifuncional que se concentra no local alvo e em seguida após um período de espera o composto complexo da presente invenção [eventualmente ligado a biotina (ou a avidina)], o qual se vai fixar no local alvo e pode exercer nesse local o seu efeito de diagnóstico ou terapêutico. Para este fim podem também usar-se outros métodos de acoplamento como por exemplo o "Reversible Radiolabeling” descrito em Pro-tein Tailoring Food Med. Uses [Am. Chem. Soc. Symp.] (1985), 349. 0 método de acoplamento conhecido por acoplamento em fase sólida constitui um método simples para a preparação de conjugados de anticorpos ou de conjugados de fragmentos de anticorpos: o anticorpo é acoplado a uma fase estacionária (por exemplo um permutador de iões) que se encontra por exemplo numa coluna de vidro. Por meio de passagens sucessivas da coluna com uma solução apropriada para a geração de grupos aldeído, lavagem, passagem com uma solução do complexo (ou ligando) funcio-nalizado, lavagem (se se usa um ligando, realiza-se ainda uma passagem com solução que contenha o sal do metal seguido de uma nova lavagem) e por fim eluição do conjugado, obtêm-se rendimentos muito elevados de conjugados.
Este processo permite a produção automática e contínua de quaisquer quantidades de conjugado.
Também se podem efectuar deste modo outras fases de acoplamento.
Deste modo é possível preparar por exemplo por meio da sequência papaína/ligando bifuncional/complexo ou ligando fragmentos-conjugados funcionalizados.
Os compostos formados deste modo são em seguida de - 37 -
preferência purificados por cromatografia através de permutado-res de iões numa instalação de Cromatografia Líquida Rápida de Proteínas. A preparação dos complexos metálicos da presente invenção é efectuada segundo o método divulgado na publicação de pedido de Patente Alemã 34 01 052, segundo o qual se dissolve ou se suspende o óxido ou o sal metálico (por exemplo o nitrato, acetato, carbonato, cloreto ou sulfato) do elemento com o número atómico 21 a 29, 42, 44, 57 a 83 em água e/ou num álcool inferior (como metanol, etanol ou isopropanol) e se trata com a solução ou suspensão da quantidade equivalente do ligando do formador de complexos e em seguida, caso se pretenda, se substituem os átomos de hidrogénio ácidos dos grupos ácido ou fenol por catiões de bases inorgânicos e/ou orgânicos ou de ácidos aminados. A introdução do ião metálico pretendido pode ser efectuada tanto na fase dos formadores de complexos ΙΆ, I’B ou I’C, isto é, antes do acoplamento ao polímero em cascata, como também após o acoplamento dos ligandos não metálicos ITA, I’B ou I'C. A neutralização é efectuada neste caso com o auxílio de bases inorgânicas (por exemplo de hidróxido, carbonatos ou bicarbonatos) de por exemplo sódio, potássio, lítio, magnésio ou cálcio e/ou de bases orgânicas como, entre outras, aminas primárias, secundárias e terciárias, como por exemplo etanola-mina, morfolina, glucamina, N-metil- e N,N-dimetilglucamina, bem como de ácidos aminados básicos, como por exemplo lisina, arginina ou ornitina ou de amidas derivadas de ácidos aminados neutros ou acídicos.
Para a preparação dos compostos complexos neutros é possível por exemplo adicionar aos sais complexos acídicos em solução ou suspensão aquosa a quantidade suficiente da base pretendida para atingir o ponto de neutralidade. A solução obtida pode em seguida ser concentrada sob vácuo até à secura. Frequentemente é vantajoso precipitar os sais neutros obtidos por adição de solventes miscíveis com água, como por exemplo - 38 -
álcoois inferiores (metanol, etanol, isopropanol e outros), cetonas inferiores (acetona e outras), éteres polares (tetra--hidrofurano, dioxano, 1,2-dimetoxietano e outros) e deste modo isolá-los sem dificuldade, obtendo um produto cristalino fácil de purificar. Verificou-se ser especialmente vantajoso adicionar a base pretendida à mistura reaccional logo durante a formação do complexo e deste modo evitar uma fase de reacção.
Se os compostos complexos contêm vários grupos ácidos livres, é com frequência conveniente preparar sais mistos neutros que contêm como iões de carga oposta catiões inorgânicos ou orgânicos. É possível obter esse resultado fazendo reagir os li-gandos formadores de complexos em suspensão ou solução aquosa com o óxido ou sal do elemento que constitui o ião central e metade da quantidade necessária para neutralização de uma base orgânica, isolando o sal complexo formado, purificando-o caso se pretenda e em seguida tratando-o até neutralização com a quantidade necessária da base inorgânica. A ordem da adição das bases pode ser também a inversa.
Uma outra possibilidade para preparar compostos complexos neutros consiste em transformar os grupos ácidos restantes no complexo integralmente ou em parte por exemplo em ésteres ou em amidas. Este resultado pode ser obtido por reacção subsequente do complexo-polímero depois de pronto (por exemplo por reacção exaustiva dos grupos carboxilo livres com sulfato de dimetilo) ou ainda por utilização de um substrato derivati-zado de forma apropriada para a introdução das unidades de formação de complexos da fórmula geral ΙΆ, I’B e I’C (por exemplo ácido n3-(2,6-dioxomorfolinoetil)-N^-(etoxicarbonilmetil)-3,6--diazaoctanóico).
Os conjugados de anticorpos e complexos são dialisa-dos antes da utilização in vivo após incubação com um formador de complexos fraco, como por exemplo citrato de sódio, etileno--diaminatetra,acetato de sódio, a fim de eliminar os átomos metálicos fracamente ligados. A preparação das composições farmacêuticas da presen- - 39 -
te invenção é efectuada de um modo conhecido em si por suspensão ou dissolução dos compostos complexos da presente invenção - eventualmente com adição dos aditivos habituais na prática galénica - em meio aquoso seguida eventualmente da esterilização da suspensão ou da solução. São aditivos apropriados por exemplo tampões fisiologicamente aceitáveis (como por exemplo trometamina), aditivos de formadores de complexos (como por exemplo ácido dietilenotriaminapenta-acético) ou - caso necessário - electrólitos como por exemplo cloreto de sódio ou - caso necessário - antioxidantes como por exemplo ácido ascmorbi-co.
Quando se pretendem suspensões ou soluções em água ou em solução salina fisiológica das composições farmacêuticas da presente invenção para administração entérica ou para outras finalidades,misturam-se com um adjuvante ou adjuvantes de entre os habituais na prática galénica (por exemplo metilcelulose, lactose ou manitol) e/ou com um agente ou agentes tensio-acti-vos (por exemplo lecitina, Tween^ , Myrj^R^ e/ou um aromati-zante ou aromatizantes para correcção do sabor (por exemplo óleos etéricos).
Em princípio é também possível preparar as composições farmacêuticas da presente invenção também sem isolamento dos sais complexos. Em qualquer caso devem ser usados cuidados especiais na formação dos quelatos para que os sais e as soluções salinas da presente invenção sejam isentas praticamente de iões metálicos com acção tóxica não complexados.
Este resultado pode ser garantido com o auxílio de indicadores corados como alaranjado de xilenol por titulação durante o processo de preparação. A presente invenção refere-se por conseguinte também a um processo para a preparação dos compostos complexos e dos seus sais. Por questão de segurança deve ser efectuada uma última purificação do sal complexo isolado.
As composições farmacêuticas da presente invenção contêm de preferência 1 pmol a 1 mol/1 do sal complexo e são em regra doseadas numa quantidade de 0,0001 a 5 mmol/kg. Estas composições são destinadas à administração entérica ou parente- - 40 -
ral. Os compostos complexos da presente invenção podem ser utilizados 1. para o diagnóstico de NMR e Raios X sob a forma dos seus complexos com os iões dos elementos com o número atómico 21 a 29, 39, 42, 44 e 57 a 83; 2. para o radiodiagnóstico e a radioterapia sob a forma dos seus complexos com os radioisótopos dos elementos com o número atómico 27, 29, 31, 32, 37 a 39, 43, 49, 62, 70, 75 e 77.
As composições farmacêuticas da presente invenção correspondem ao objectivo que se pretendia alcançar para um a-gente de contraste para a tomografia por spin nuclear. Deste modo estas composições são bem adequadas para melhorar a quantidade de informação da visualização obtida com o auxílio do tomógrafo se spin nuclear após aplicação oral ou parenteral por elevação da intensidade do sinal. Para além disso, estas composições apresentam uma alta actividade, que é necessária a fim de introduzir no corpo a quantidade mínima possível de substâncias estranhas, e uma boa aceitabilidade, que é necessária para manter o carácter não invasivo da análise. A boa solubilidade em água e a reduzida osmolalidade dos agentes da presente invenção permitem a preparação de soluções de elevada concentração, e por consequência manter o volume em circulação entre limites aceitáveis e equilibrar a diluição por meio dos fluídos corporais, isto é, os agentes de diagnóstico de NMR devem ser 100 a 1000 vezes mais solúveis em á-gua do que os de espectroscopia de NMR. Para além disso, os a-gentes da presente invenção não apresentam apenas uma elevada estabilidade in vitro mas também uma estabilidade extraordinariamente elevada in vivo, de tal modo que apenas se verifica uma libertação ou uma permuta extremamente lenta dos iões não ligados por ligações covalentes nos complexos - que são tóxicos - no período de tempo em que os novos agentes de contraste são completamente eliminados.
Em geral os agentes da presente invenção são doseados para a utilização em meios de diagnóstico de NMR em quantidades - 41
de 0,0001 a 5 mraol/kg, de preferencia de 0,005 a 0,5 mmol/kg.
Discutem-se pormenores da utilização por exemplo em H.J. Wein-mann et al., Am. J. Roentgennology 142, 619 (1984).
Para a detecção de tumores e de infartes cardíacos, por exemplo, são utilizáveis dosagens especialmente reduzidas (abaixo de 1 mg/kg de peso corporal) de meios de diagnóstico de NMR específicos em relação ao orgão que se pretende visualizar.
Para além disso os compostos complexos da presente invenção são usados com vantagem como reagentes de susceptibi-lidade e como reagentes de shift para a espectroscopia de NMR in vivo.
Os agentes da presente invenção são, em virtude das suas propriedades radioactivas favoráveis e da boa estabilidade nos compostos complexos que os contêm, apropriados como agentes de radiodiagnóstico. Por exemplo em "Radiotracers for Medicai Application”, CRC-Press, Boca Raton, Florida, descrevem-se pormenores da respectiva utilização e dosagem.
Um outro método de visualização com radioisótopos é a tomografia de emissão de positrões, que usa isótopos emissores de positrões como por exemplo ^3s0( ^Sc, ^2Fe, ^Co e ^Ga (Heiss, W.D.j Phelps, M.E.; Positron.Emission Tomography of Brain, Springer Verlag, Heidelberga, Nova Iorque 1983)-
Os compostos da presente invenção podem também ser usados na terapia radioimunológica ou de radiações. Estas técnicas diferenciam-se dos métodos de diagnóstico correspondentes apenas pela quantidade e pelo tipo dos isótopos usados. 0 ob-jectivo neste caso é a destruição das células tumorais por meio de radiação de ondas curtas ricas em energia com um alcance o mais reduzido possível. São apropriados os iões que emitem partículas p, por exemplo ^Sc, ^Sc, ^Sc, ^Ga, "^Ga e ^°Y* Sã0 apropriados os iões que emitem partículas o( com tempos de meia 011 212 212 01 li vida reduzidos, como por exemplo Bi, Bi, JBi e ^'^Bi, sendo preferido o 2^Bi. É apropriado um ião que emite fotões e protões, o ^®Gd, que pode ser obtido a partir de 157qcí por . captura de um neutrão. • Se se pretende usar os agentes da presente invenção - 42 -
na variante de terapia por radiações proposta por R.L. Mills et al., [Nature Vol. 336, (1988), pág. 787], o ião central deve ser derivado de um isótopo de Mojpbauer como por exemplo o -^Fe ou o 151eu.
Na aplicação in vivo doa agentes terapêuticos da presente invenção, estes podem ser usados em conjunto com uma subs_ tância veicular apropriada, como por exemplo soro ou solução salina fisiológica e em conjunto com uma outra proteína, como por exemplo albumina de soro humano. A dosagem é neste caso uma função do tipo de afecção celular, do ião metálico usado e do tipo de método de visualização.
Os agentes terapêuticos da presente invenção são a-plicados por via parenteral, de preferência por via i.v.. São discutidos pormenores da utilização de agentes radioterapêuticos por exemplo em R.w. Kozak et al., TIBTEC, Outubro 1986, 262.
Os agentes da presente invenção são especialmente adequados como contraste de Raios X, sendo neste caso salientar que com estes agentes não se detectou em investigações bioquímicas-farmacológicas qualquer indício das reacções do tipò ana-filático conhecidas com os meios de contraste que contêm iodo. Estes agentes são especialmente vantajosos em virtude das suas propriedades favoráveis de absorção na gama das tensões tubulares mais elevadas para a técnica da subtracção digital.
Em geral os agentes da presente invenção são doseados para a utilização como agentes de contraste de Raios X em analogia por exemplo com o diatrizoato de meglumina em quantidades de 0,1 a 5 mmol/kg, de preferência de 0,25 a 1 mmol/kg. São discutidos pormenores da utilização de agentes de contraste de Raios X por exemplo em Barke, Róntgenkontrastmit-tel, G. Thieme, Leipzig (1970) e P. Thurn, E. Biichler - "Ein-fuhrung in die Rontgendiagnostik”, G. Thieme, Estugarda, Nova Iorque (1977).
Em geral conseguiu-se sintetizar novos formadores de . complexos, complexos metálicos e sais complexos metálicos que - 43 -
- tornam acessíveis novas possibilidades na medicina de diagnóstico e terapêutica. Sobretudo, o desenvolvimento de processos de visualização de um novo tipo no diagnóstico médico leva a considerar este desenvolvimento desejável.
Os exemplos que se seguem destinam-se a elucidar mais completamente a presente invenção:
Exemplo 1 a) 1,2-Epoxi-3-dibenzilaminopropano A uma suspensão bem agitada de 234,51 g (2,53 mol) de epicloridrina e 200 ml de soda cáustica a 32$ adicionam-se gota a gota a 0°C 100 g (506,9 mmol) de dibenzilamina (dissolvida em 300 ml de cloreto de metileno). Agita-se durante 2 horas a 0°C e depois 3 horas à temperatura ambiente. Dilui-se com 3 1 de água e extrai-se por 3 vezes com 500 ml de cloreto de metileno. As fazes orgânicas são purificadas, são secas sobre sulfato de magnésio e são evaporadas sob vácuo. 0 óleo residual é sujeito a cromatografia-,,Flash,, (Eluente: Cloreto de metileno/Hexano/ Acetona: 20/10/3).
Rendimento: 11,72 g de um óleo incolor (87$ do teórico) Análise: C 80,60 H 7,56 N 5,53 (Cale.) C 80,62 H 7,50 N 5,48 (Determin.) b) 10-(3-Dibenzilamino-2-hidroxipropil)-1,4,7-triscarboximetil--1,4,7,10-tetraazociclododecano
Dissolvem-se 20 g (78,95 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 1a) e 20,51 g (59,21 mmol) de 1 ,4,7-triscarboxi-metil-1,4,7,10-tetraazaciclododecano (= D03A) numa mistura de 50 ml de dioxano e 200 ml de água e o valor de pH é ajustado a pH 10 com potássa cáustica 6 N. Agita-se durante 24 horas a ! 40°C. - 44 -
Evapora-se à secura, retoma-se o resíduo com 500 ml de água/500 1 de metanol e extrai-se por 2 vezes com 200 ml de éter terc-butil-metílico. A solução aquosa I ajustada a pH 3 com ácido clorídrico e é seca sob vácuo. 0 resíduo é concentrado sob vácuo e em seguida é feito passar numa coluna de poli--(4-vinilpiridina). 0 produto I eluído com uma solução de etanol /água 1:1. Após evaporação à secura sob vácuo obtêm-se 22,37 g (63% do teórico, referido a D03A) do composto em epígrafe sob a forma de um sólido fortemente higroscópico e vítreo (6,9 % de humidade segundo análise).
Análise: C 62,08 H 7,56 N 11 ,68 (Cale.) C 62,15 H 7,61 N 11 ,61 (Determin.) c) Complexo de gadolínio de 10-(-dibenzilamino-2-hidroxi-pro-pil)-1,4,7-tris-carboximetil-1,4,7,10-tetraazaoiolododeeano
Dissolvem-se 21 g (35,02 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 1b) numa solução de 150 ml de água desionisada/50 ml de metanol e adicionam-se 6,35 g (17,51 mmol) de óxido de gadolínio. Aquece-se durante 2 horas sob refluxo. Adicionam-se 3 g de carvão activo. A solução é filtrada a quente e o filtrado é concentrado à secura sob vácuo. Rendimento 25,08 g (95 % do teórico) de um sólido vítreo (5,2 % de humidade segundo análise) .
Análise: C 49,39 H 5,61 N 9,29 Gd 20,86 (Cale.) C 49,41 H 5,70 * N 9,25 Gd 20,88 (Determin.) d) Complexo de gadolínio de 10-(3-amino-2-hidroxipropil)-1,4,7--tris-earboximetil-1,4,7,10-tetraazaciclododecano
Dissolvem-se 24 g (31,83 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 1c) numa mistura de 250 ml de água desionizada/ 150 ml de metanol e adicionam-se 10 g de catalisador de paládio - 45 -
íVMkvM-uunt^ (10 % Pd sobre carvão activo). Em seguida submete-se a hidroge-nação a 50°C. Filtra-se o catalisador e concentra-se o filtrado sob vácuo. Rendimento: 17,89 g (98 % da teoria) do composto em epígrafe sob a forma de um sólido vítreo (6,4 % de humidade segundo análise).
Análise: C 35,39 H 5,27 N 12,21 Gd 27,41 (Cale.) C 35,51 H 5,34 N 12,16 Gd 27,36 (Determin.) e) Complexo de gadolínio de 10-(3-isocianato-2-hidroxi-propil)--1,4,7-tris-carboximetil-1,4,7,10-tetraazaciclododecano A uma solução de 12 g (20,92 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 1d) em 500 ml de água desionizada e 20 ml de polivinilpiridina (Reillex), adiciona-se uma solução de 4,81 g (41,83 mmol) de tiofosgénio. em 100 ml de clorofórmio. A solução de duas fases é agitada e filtrada durante 10 minutos a 40°C e depois durante uma hora à temperatura ambiente. A fase orgânica é separada e a fase aquosa é extraída por duas vezes com 200 ml de clorofórmio. Em seguida a fase aquosa é liofili-zada. Rendimento: 12,62 g (98 % da teoria) sob a forma de um pó incolor (5,7 % de humidade segundo análise).
Análise: C 35,11 H 4,58 N 11,37 S 5,21 Gd 25,54 (Cale.) C 35,04 H 4,64 N 11,31 S 5,15 Gd 25,48 (Determin.)
Exemplo 2 a) 1-Dibenzilamino-5,6-epoxi-3-oxa-hexano 100 g (414 mmol) de N-dibenzilaminoetanol dissolvem--se em 200 ml de cloreto de metileno e adicionados gota a gota a 0°C a uma mistura fortemente agitada de 250 ml de soda cáus-! tica a 50 %, 7,03 g (20,7 mmol) de tetra-n-butilamónio-hidroge- - 46 -
nosulfato, 153,4 g (1,657 mol) epicloro-hidrina. Agita-se durante 8 horas a 0°C durante uma noite à temperatura ambiente. Dilui-se com 2 1 de água e extrai-se por três vezes com 500 ml de cloreto de metileno. As fases orgânicas conjuntas são secas sobre sulfato de magnésio e concentradas sob vácuo. 0 óleo residual é submetido a uma cromatografia-Flash. (gel de sílica/ Eluente: cloreto de metileno/hexano/acetona 20/10/3)· Rendimento: 96,12 g (78 % da teoria) de um óleo incolor.
Análise: C 76,74 H 7,79 N 4,71 (Cale.) C 76,68 H 7,85 N 4,66 (Determin.) b) 10-(6-Dibenzilamino-2-hidroxi-4-oxa-hexil)-1,4,7-tris--carboximetil-1,4,7,10-tetraazociclododecano
Dissolvem-se 34,34 g (115,47 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 2a) e 20 g (57,74 mmol) de 1,4,7-tris-car-boximetil-1,4,7,10-tetraazociclododecano (= D03A) numa mistura de 60 ml de dioxano/350 ml de água e ajusta-se o valor de pH a pH 10 com potassa cáustica 6N. Agita-se durante 24 horas a 40°C. Efectua-se o processamento do produto conforme se descre ve no Exemplo 1b).
Rendimento: 26,39 g (71 % da teoria em relação a D03A) de um sólido vítreo (7,1 % de humidade segundo análise).
Análise: C 61,57 H 7,67 N 10,88 (Cale.) C 61,49 H 7,80 N 10,79 (Determin.) c) Complexo de gadolínio de 10-(6-dibenzilamino-2-hidroxi-4--oxa-hexil)-1,4,7Ttriscarboximetil-1,4,7,10-tetraazociclododecano
Dissolvem-se 23 g (35,73 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 2b) numa solução de 150 ml de água desionizada/50 • ml de metanol e adicionam-se 6,48 g (17,86 mmol) de óxido de - 47 -
gadolínio. Aquece-se durante 2 horas sob refluxo. Adicionam-se 3 g de carvão activo e submete-se a refluxo durante mais uma hora. A solução é filtrada a quente e o filtrado I evaporado à secura sob vácuo. Obtim-se 27,65 g (97 % da teoria) do composto em epígrafe sob a forma de um sólido vítreo (7,8 % de humidade segundo análise).
Análise: C 49,67 H 5,81 N 8,78 Gd 19,71 (Cale.) C 49,61 H 5,89 _ * N 8,71 Gd 19,61 (Determin.) d) Complexo de gadolínio de 10-(6-amino-2-hidroxi-4-oxa-hexil)--1,4,7-triscarboximetil-1,4,7,10-tetraazocielododecano
Dissolvem-se 25 g (31,33 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 2c) numa mistura de 250 ml de água desionizada/ 150 ml de metanol e adicionam-se 10 g de catalisador de paládio (10 % Pd sobre carvão activo). Em seguida submete-se a hidroge-nação durante 24 horas a 50°C. Filtra-se o catalisador e evapora-se o filtrado sob vácuo. lise). —’ 7 · « --------- Análise: C 36,94 H 5,55 N 11,34 Gd 25,45 (Cale.) C 36,88 H 5,59 N 11,27 Gd 25,38 (Determin.) e) Complexo de gadolínio de 10-(6-isotiooianato-2-hidroxi-4-
Rendimento: 19,16 g (99 % da teoria) do composto em epígrafe sob a forma de um sólido vítreo (5,7 % de humidade segundo aná- -oxa-hexil)-1,4,7-triscarboximetil-1,4,7,10-tetraazociclo-dodecano A uma solução de 15 g (24,28 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 2d) em 500 ml de água desionizada e 20 ml de polivinilpiridina (Reillex) adiciona-se uma solução de 5,58 g (48,56 mmol) tiofosgénio em 100 ml de clorofórmio. A solução * de duas fases é agitada durante 10 minutos a 40°C e depois du- - 48 -
rante uma hora à temperatura ambiente e é filtrada. A fase orgânica é separada e a fase ê extraída por duas vezes com 200 ml de clorofórmio. Em seguida a fase aquosa é liofilizada. Rendimentos 15,7 g (98 % da teoria) de um pó incolor (6,1 % de humidade segundo análise).
Análise: C 36,41 H 4,89 N 10,61 Gd 23,83 S 4,86 (Cale.) C 36,35 H 4,95 N 10,51 Gd 23,71 S 4,78 (Determin.)
Exemplo 3
Complexo de gadolínio de 10-(9-bromo-2-hidroxi-8-oxo-4-oxa-7--azanonil)-1,4,7-trisearboximetil-1,4,7,10-tetra--azabieielododeeano
Dissolvem-se 10g (16,19 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 2e) em água e ajusta-se o pH com soda cáustica 3N a pH 9. Adiciona-se-lhe, gota a gota, a 0°C uma solução de 4,25 g (21 ,04 mmol) de brometo de bromoacetilo em 20 ml de dioxano e o valor de pH é mantido em pH 9 através da adição de soda cáustica. Agita-se durante 1 hora a 0°C e 2 horas à temperatura ambiente. Evapora-se sob vácuo e o resíduo é cromatografado (Li Chroprep RP-18, Merck/Eluente: Acetonitrilo/I^O - gradiente). Após evaporação das fracções principais sob vácuo obtem-se 10,64 g (89 % da teoria) do composto em epígrafe sob a forma de um sólido cristalino (5,4 % de humidade segundo análise).
Análise: (Cale.) (Determin.) 9,48 Gd 21,29 Br 10,82 9,41 Gd 21,19 Br 10,75
C 34,15 H 4,78 N C 34,11 H 4,85 N - 49 -
Exemplo 4 a) 1-Dibenzilamino-5-hidroxi-3-oxapentano
Aquece-se a 60°C uma mistura de 50 g (475,56 mmol) de 2-(2-amino-etoxi)-etanol e 144,6 g (1,046 mol) de carbonato de potássio em 600 ml EtOH/60 ml de água. A esta mistura adicionam-se gota a gota no espaço de 1 hora 178,95 g (1,046 mol) de brometo de benzilo e aquece-se durante 2 horas sob refluxo. Evapora-se sob vácuo, retoma-se o resíduo com 1 1 de cloreto de metileno e filtram-se os sais. 0 filtrado é concentrado sob vácuo e purificado por cromatografia de Flash (gel de sílica/Elu-ente: cloreto de metileno/hexano/acetona: 10/5/1)
Rendimento: 127,58 g (94 % da teoria) de um óleo incolor.
Análise: C 75,76 H 8,12 N 4,91 (Cale.) C 75,71 H 8,18 N 4,85 (Deterrain.) b) 1-Dibenzilamino-8,9-epoxi-3,6-dioxanonano A uma suspensão bem agitada de 162,11 g (1,752 mol) de epicloridrina, 8,2 g (24,15 mmol) de hidrogenossulfato de tetra-n-butilamónio e 250 ml de soda cáustica a 50 % adiciona--se gota a gota a 0°C uma solução de 125 g (438 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 4a) em 200 ml de cloreto de metileno. Agita-se durante 8 horas a 0°C durante a noite à temperatura ambiente. Dilui-se com 2 1 de água e extrai-se por 2 vezes com 500 ml de cloreto de metileno. As fases orgânicas conjuntas são secas sobre sulfato de magnésio e são evaporadas sob vácuo. 0 óleo residual é purificado através de cromatografia de Flash (gel de sílica/Eluente: cloreto de metileno/hexano/acetona: 20/10/3)
Rendimento: 116,5 g (78 % da teoria) de um óleo incolor.
Análise: C 73,87 H 7,79 N 4,10 (Cale.) C 73,78 H 7,95 N 4,03 (Determin.) - 50
c) 10-(9-Dibenzilamino-2-hidroxi-4,7-dioxanonil)-1,4,7-tris- -oarboximetil-1,4,7,1O-tetraazaciclododecano DIssolvem-se 39,43 (115,47 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 4b) e 20 g (57,74 mmol) 1,4,7-triscarboxime-til-1,4,7,1O-tetraazaciclododecano (= D03A) numa mistura de 60 ml de dioxano/250 ml de água e ajusta-se o valor de pH com po-tassa cáustica 6N em pH 10. Agita-se durante 24 horas a 40°C. Em seguida processa-se o produto conforme se descreve no Exemplo 1b).
Rendimento: 28,59 g (72 % da teoria referente a D03A) de um sólido vítreo (6,3 % de humidade segundo análise).
Análise: C 61,12 H 7,77 N 10,18 (Cale.) C 61,07 H 7,84 N 10,05 (Determin.) d) Complexo de gadolínio de 10-(9-dibenzilamino-2-hidroxi-4,7--dioxanonil)-1,4,7-triscarboximetil-1,4,7,10--tetraazaoiclododecano
Dissolvem-se 25 g (36,35 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 4c) numa solução de 150 ml de água desionizada/50 ml de metanol e adicionam-se 6,59 (18,17 mmol) de óxido de gadolínio. Aquece-se durante 2 horas sob refluxo. Adicionam-se 3 g de carvão activo e submete-se a refluxo durante mais uma segunda hora. A solução é filtrada a quente e o filtrado é evaporado à secura sob vácuo.
Rendimento: 30,0 g (98 % da teoria) do composto em epígrafe sob a forma de um sólido vítreo (5,4 % de humidade segundo análise) .
Análise: C 49,92 H 5,98 N 8,32 Gd 18,67 (Cale.) C 49,83 H 5,90 N 8,34 Gd 18,58 (Determin.) 51
- De um modo análogo obtém-se com Eu 151Eu203 o complexo de európio correspondente.
Análise: C 50,24 H 6,02 N 8,37 Eu 18,16 (Cale.) C 50,17 H 5,96 N 8,29 Eu 18,09 (Determin.) e) Complexo de gadolínio de 10-(9-amino-2-hidroxi-4,7-dioxano-nil)-1,4,7-triscarboximetil-1,4,7,10-tetraazaciclododecano
Dissolvem-se 29 g (34,44 mmol) do ocmposto em epígrafe do Exemplo 4d) numa mistura de 250 ml de água desionizada/ 150 ml de metanol e adicionam-se 10 g de catalisador de paládio (10 % Pd sobre carvão activo). Em segunda submete-se a Hidroge-nação durante 24 horas a 50°C. Filtra-se o catalisador e evapora-se o filtrado sob vácuo.
Rendimento: 22,56 g (99 % da teoria) do composto em epígrafe sob a forma de um sólido vítreo (6,5 % de humidade segundo análise)
Análise: C 35,39 H 5,27 N 12,21 Gd 27,41 (Cale.) C 35,51 H 5,34 M 12,16 Gd 27,36 (Determin.) f) Complexo de gadolínio de 10-(9-isotiocianato-2-hidroxi-4,7--dioxanonil)-1,4,7-triscarboximetil-1,4,7,10--tetraazaciclododecano A uma solução de 15 g (22,66 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 4e) em 500 ml de água desionizada e 20 ml de polivinilpiridina (Reillex) adiciona-se uma solução de 5,21 S (45,33 mmol) de tiofosgénio em 100 ml de clorofórmio. A solução de duas fases é agitada durante 10 minutos a 40°C e depois durante 1 hora à temperatura ambiente e é filtrada. A fase orgânica é separada e a fase aquosa I extraída por duas vezes com 200 ml de clorofórmio. Em seguida a fase aquosa é liofilizada. ) Rendimento: 15,64 g (98 % da teoria) de um pó incolor (5,9 % de - 52 -
humidade segundo análise)
Análise: C 37,54 H 5,15 N 9,95 Gd 22,34 S 4,55 (Cale.) C 37,49 H 5,11 N 9,91 Gd 22,27 S 4,61 (Determin.)
Exemplo 5 a) 3,6,9-Tris(p-tolilsulfonil)-3,6,9,15-tetraazabiciclo[9-3-13— pentadeca-1(15),-11,13-trieno A 121,9 g (200 mol) do sal N,NM-dissódico de N, Ν' -N*'-tris-(p-tol ilsulf onil)-dietilenotriamina em 1600 ml de dimetilformamida, a 100°C, adiciona-se gota a gota uma solução de 35,2 g (200 mol) de 2,6-bis-(clorometil)-piridina (dissolvida em 700 ml de dimetilformamida) no decurso de 3 horas. Deixa--se repousar durante uma noite à temperatura de 100°C. Adiciona-se gota a gota à solução quente 2 1 de água e deixa-se arrefecer até aos 0°C. 0 resíduo I separado por filtração e lavado com água. Após secagem sob vácuo (60°C) é cristalizado a partir de acetonitrilo. Obtim-se 92,3 g (69 % da teoria) do composto em epígrafe sob a forma de um pó incolor.
Análise: C 57,46 H 5,43 N 8,38 S 14,38 (Cale.) C 57,39 H 5,48 N 8,35 S 14,35 (Determin.) b) 3,6,9,15-Tetraazabiciclo[9.3.1]pentadeca-1(15),11,13-trieno tetrassulfidrato
Retomam-se 90,3 g (135 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 5a) em 270 ml de ácido sulfurico concentrado e agita-se durante 48 horas a 100°C. Arrefece-se a 0°C e adiciona-se gota a gota 1,35 1 de éter absoluto. 0 resíduo é separado por filtração e agitado em 800 ml de metanol. Após filtragem e concentração seca-se sob vácuo a 50°C. - 53 -
42,6 g (52,7 % da teoria) de um sólido que se funde
Rendimento: ao ar
Análise: C 22,07 H 4,38 N 9,36 S 21,43 (Cale.) C 22,10 H 4,42 N 9,31 S 21,40 (Determin.) c) 3,6,9,15-Tetraazabicielo[9.3.1]pentadeca-1(15),11,13-trieno
Dissolvem-se 40,0 g (66,8 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 5b) em 100 ml de água e ajusta-se o pH ao valor 11 com soda cáustica a 32 %. Extrai-se por 8 vezes com 150 ml de cloreto de metileno e seca-se sobre sulfato de magnésio. Após evaporação sob vácuo obtêm-se 9,79 g (71 % da teoria) de um pó amarelado. Análise: C 64,04 H 8,79 N 27,16 (Cale.) C 63,91 H 8,85 N 26,98 (Determin.) d) 3,6,9-Tris(acetil)-3,6,9,15-tetraazabicielo[9.3·1]pentadeca--1(15),11,13-trieno
Dissolvem-se 15,8 g (76,6 mol) do composto em epígrafe do Exemplo 5c), 42,7 ml trietilamina (306,4 mmol) e 50 mg de dimetilaminopiridina (DMAP) em 300 ml de cloreto de metileno absoluto. Adicionam-se 28,9 ml (306,4 mmol) de anidrido acético e agita-se durante.a noite à temperatura ambiente. 0 solvente é evaporado sob vácuo e o resíduo I retomado com 200 ml de solução de carbonato de sódio a 3 í. Extrai-se por duas vezes com 150 ml de cloreto de metileno. Após secagem da fase orgânica sobre sulfato de magnésio evapora-se sob vácuo. 0 resíduo é recristalizado a partir de éter/acetato de etilo. Obtêm-se 23,93 g (94 % da teoria) do composto em epígrafe sob a forma de lamelas brancas. - 54 -
Análise: C 61,42 H 7,28 C 61,48 H 7,37
N N 16,86 16,80 (Cale.) (Determin.) e) 3,6,9-Tris(acetil)-3,6,9,15-tetraazabiciclo[9-3-1]pentadeca--1(15),11,13-trieno-15-N-óxido
Dissolvem-se 22,5 g (67,7 mmol) do composto em epígra fe do Exemplo 5d) em 100 ml de acetato de etilo. Juntam-se 7,7 ml de uma solução de peróxido de oxigénio a 30 % e aquece-se durante 4 horas a 70°C. Em seguida adicionam-se mais 3,9 ml de solução de peróxido de oxigénio a 30 % e aquece-se durante mais uma hora a 70°C. Concentra-se sob vácuo até um terço do volume e mistura-se cuidadosamente uma solução de carbonato de sódio saturada até se obter uma reacçâo alcalina. Extrai-se por duas vezes com 250 ml de cloreto de metileno e secam-se em seguida as fases orgânicas sobre sulfato de magnésio. Após evaporação sob vácuo e cristalização a partir de éter/acetato de etilo obtêm-se 18,63 g (79 % da teoria) do composto em epígrafe sob a forma de um pó cristalino • Análise: C 58,60 H 6,94 N 16,08 (Cale.) c 58,47 H 6,88 N 16,14 (Determin.) f) 13-Nitro-3,6,9-tris(acetil)-3,6,9,15-tetraazabiciclo-[9.3.1]pentadeca-1(15),11,13-trieno-15-N-óxido
Dissolvem-se 17 g (48,8 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 5e) em 40 ml de ácido sulfúrico a 90 % e aquece-se a 60°C. A esta solução adicionam-se gota a gota 14 ml de ácido nítrico concentrado (d=1,36) e agita-se durante 3 horas a 60°C. Verte-se sobre gelo, filtra-se o resíduo e lava-se com muita água. Após secagem sob vácuo obtem-se um pó alaranjado que se recristaliza a partir de acetona.
Rendimento: 9,2 g (48 % da teoria) de losangos amarelos. 55 -
Análise: C 51 ,90 H 5,89 N 17,80 (Cale.) C 52,01 H 5,76 N 17,46 (Determin.) g) 13-Cloro-3,6,9-tris(acetil)-3,6,9,15-tetraazabieiclo-[9-3-1]pentadeca-1(15),11,13-trieno-15-N-óxido
Aquecem-se 7,3 g (18,56 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 5f) em 50 ml de cloreto de acetilo durante 4 horas a 50°C. Concentra-se sob vácuo e retoma-se o resíduo em 200 ml de solução de carbonato de sódio a 3 %· Extrai-se por três vezes com 100 ml de clorofórmio e seca-se sobre sulfato de magnésio. Após remoção do solvente sob vácuo recristaliza-se a partir de éter/acetato de etilo.
Rendimento: 6,18 g (87 % da teoria) de um pó cristalino incolor. Análise: C 53,33 H 6,05 N 14,64 Cl 9,26 (Cale.) C 53,48 H 5,34 N 14,71 Cl 9,20 (Determin.) h) 13-Cloro-3,6,9-tris(acetil)-3,6,9,15-tetraazabieielo- [9.3.1]pentadeca-1(15),11,13-trieno
Dissolvem-se 6,0 g (15,67 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 5g) em 300 ml de etanol. Junta-se-lhe 1 ml de ácido clorídrico concentrado e submete-se a hidrogenação sobre Pd/C. Após ter terminado o consumo do hidrogénio filtra-se o catalisador e evapora-se sob vácuo. 0 resíduo é retomado com 100 ml de solução de carbonato de sódio a 3 % e é extraído por duas vezes com 100 ml de clorofórmio. As fases orgânicas são secas sobre sulfato de magnésio e são evaporadas sob vácuo. Por recristalisação do resíduo a partir de éter/acetato de etilo obtim-se 5,34 g (93 % da teoria) do composto em epígrafe sob a forma de um pó incolor. - 56 -
Análise: C 55,66 H 6,32 N 15,27 Cl 9,66 (Cale.) C 55,57 H 6,38 N 15,31 Cl 9,59 (Determin.) i) 13-Cloro-3,6,9,15-tetraazabiciclo[9.3.1ípentadeca--1(15),11,13-trieno
Dissolvem-se 5,1 g (13,9 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 5h) em 50 ml de dioxano sob azoto. Adicionam-se 6,24 g (55,6 mmol) de butilato terciário de potássio e aquece--se durante uma noite sob refluxo. Evapora-se até secura, retoma-se com 50 ml de água e extrai-se por 4 vezes com 100 ml de tolueno quente. As fases do tolueno reunidas são secas sobre sulfato de magnésio e são evaporadas sob vácuo. 0 resíduo é purificado por meio de cromatografia. (gel de sílica/metanol/á-gua/amoníaco (aq. 33 ¢)=10/1/1).
Rendimentos 3,01 g (90% da teoria) de um óleo amarelado claro que cristaliza após um curto espaço de tempo.
Análise: C 54,88 H 7,12 N 23,28 Cl 14,73 (Cale.) C 54,93 H 7,06 N 23,41 Cl 14,81 (Determin.) k) 13-Cloro-3,6,9-tris(tert.-butoxicarbonilmetil)-3,6,9,15--tetraazabiciclo[9.3·1]pentadeca-1(15),11,13-trieno A 7 g (29,08 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 5i) e 10,17 g (95,96 mmol) de carbonato de sódio em 200 ml de acetonitrilo adicionam-se 18,72 g (95,96 mmol) de brometo de terc-butilo e agita-se durante 24 horas à temperatura ambiente.
Evapora-se sob vácuo, retoma-se o resíduo com 300 ml de água e extrai-se por três vezes com 200 ml de cloreto de me-tileno. Após secagem das fases orgânicas sobre sulfato de magnésio concentra-se sob vácuo e o óleo que resta é cromatogra-fado sobre gel de sílica (Eluente: cloreto de metileno/etanol = 15/1).
Rendimento: 14,08 g (83 % da teoria) de um óleo incolor. - 57 -
Análise: C 59,73 H 8,12 N 9,61 Cl 6,08 (Cale.) C 59,67 H 8,25 N 9,58 Cl 6,01 (Determin.) l) 13-Azido-3,6,9-tris(tert.-butoxicarbonilmetil)-3,6,9,15--tetraazabiciolo[9.3.1]pentadeea-1(15),11,13-trieno
Dissolvem-se 21 g (36,01 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 19k) em 200 ml de dimetilformamida e adicionam-se 7,02 g (108 mmol) azida de sódio bem como 951 mg (3,6 mmol) de l8-coroa-6. Deixa-se repousar durante 48 horas a 90°C. Após arrefecer até à temperatura ambiente verte-se sobre 1,5 1 de água gelada e extrai-se por três vezes com 200 ml de acetato de etilo. Após secagem da fase orgânica sobre sulfato de magnésio evapora-se e o óleo residual é cromatografado sobre gel de sílica (Eluente: cloreto de metileno/etanol = 15/1).
Rendimento: 10,83 g (51 % da teoria) de um óleo amarelo pálido.
Análise: C 59,06 H 8,03 N 16,63 (Cale.) C 59,17 H 8,05 N 16,51 (Determin.) m) 13-Amino-3,6,9-tris(tert.-butoxicarbonilmetil)-3,6,9,15--tetraazabiciclo[9.3.1]pentadeca-1(15),11,13-trieno
Dissolvem-se 10 g (16,96 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 51) em etanol e adiciona-se 1 g de catalisador de Pearlman (20 % hidroxido de paládio sobre carvão). Após hidro-genação durante 24 horas a uma pressão normal separa-se o catalisador por filtração sob vácuo. 0 óleo residual é cromatografado em gel de sílica (Eluente: cloreto de metileno/metanol/ trietilamina = 10/1/0,05). Obtêm-se 8.89 g (93 % da teoria) de um óleo amarelo claro.
Análise: C 61,78 H 8,76 N 12,42 (Cale.) C 61,67 H 8,91 N 12,35 (Determin.)
η) 13-Amino-3,6,9-tris-(carboximetil)-3,6,9,15- -tetraazabiciclo[9.3*13pentadeca-1(15),11,13-trieno
Dissolvem-se 8,2 g (14,55 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 5m) em 100 ml de ácido trifluoroacético e agita-se durante 6 horas. Após evaporação do solvente sob vácuo o resíduo é dissolvido em 100 ml de água e feito passar numa coluna com poli(4-vinil-piridina). Após evaporação sob vácuo e cristalisação a partir de metanol/acetona obtim-se 5,24 g (91 % da teoria) um sólido fortemente higroscópico. Análise: C 51,64 H 6,37 N 17,71 (Cale.) C 51,74 H 6,31 N 17,63 (Determin.) o) Complexo de gadolínio de 13-amino-3,6,9-tris-(earboximetil)--3,6,9,15-tetraazabiciclo[9.3.1]pentadeca-1(15),11,13-trieno
Dissolvem-se 4,8 g (12,14 mmol) do composto em epígra fe do Exemplo 5n) em 35 ml de água desionizada e adicionam-se 2,2 g (6,07 mmol) de óxido de gadolínio. Agita-se durante 3 horas a 90°C e mantêm-se o valor de pH em 5,5 através da adição de ácido acético. A solução é filtrada e feita passar através de uma coluna com poli(4-vinil-piridina). Após tratamento com carvão activo é novamente filtrada e liofilizada.
Rendimento: 6,07 g (91 % da teoria) de um pó amorfo que contém 12,1 % de água segundo análise.
Análise: C 37,15 H 4,06 N 12,74 Gd 28,61 (Cale.) C 37,08 H 4,17 N 12,68 Gd 28,54 (Determin.) - 59 - p) Complexo de gadolínio de 13-isotioeianato-3,6,9-tris--(carboximetil)-3,6,9,15-tetraazabiciclo[9.3·1]pentadeca--1(15),11,13-trieno
Dissolvem-se 5,49 g (10 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 5o) e 10 ml de polivinilpiridina (Reillex) em 100 ml de água desionizada e adicionam-se 3,45 g (30 mmol) de tiofos-génio em 50 ml de clorofórmio. Agita-se durante 10 minutos a 40°C e depois durante 1 hora à temperatura ambiente e filtra--se. A fase orgânica é separada e a fase aquosa é extraída por duas vezes com 50 ml de clorofórmio. Em seguida é liofilizada. Rendimento: 5,8 g (98 % da teoria) de um pó branco (7,9 % de humidade segundo análise) Análise: C 36,54 H 3,41 N 11 ,84 Gd 26,58 S 5,42 (Cale.) C 36,49 H 3,48 N 11,81 Gd 26,47 S 5,32 (Determin.)
Exemplo 6 a) Éster hexametílico do polímero em cascata de tris(aminoetil^ -amina
Dissolvem-se 7,6 ml de tris(aminoetil)amina (50 mmol) em 10 ml de metanol e adicionam-se gota a gota a 54,5 ml (600 mmol) de acrilato de metilo. A mistura agitada duranta 3 dias à temperatura ambiente e em seguida é evaporada sob vácuo. 0 óleo restante é recristalizado a partir de metanol/éter/hexano. Rendimento: 30,59 g (92,3 % da teoria) de um óleo amarelo claro .
Análise: C 54,37 H 8,21 N 8,45 (Cale.) C 54,32 H 8,29 N 8,43 (Determin.) - 60 -
b) Hexa-amina do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina
Dissolvem-se 26,5 g do éster hexametílico descrito no Exemplo 6a) (40 mmol) em 20 ml de metanol e adicionam-se gota a gota lentamente a 242 ml de etilenodiamina (3,6 mol) e em seguida agita-se durante 3 dias à temperatura ambiente. A solução é evaporada sob vácuo e o óleo restante é recristalizado a partir de metanol/éter.
Rendimento: 31,25 g (94 % da teoria) de um óleo de cor amarela clara.
Análise: (Cale.) (Determin.) C 52,03 H 9,46 N 26,96 C 51,97 H 9,49 N 26,89 c) Éster dodecametílico polímero em cascata de tris(aminoetil)-amina A 103 ml (1,14 mol) de acrilato de metilo adicionam--se gota a gota 30,1 g (36,2 mmol) da hexa-amina descrita no Exemplo 6b) em 50 ml de metanol tão lentamente que a solução se mantém clara e agita-se durante 5 dias à temperatura ambiente. Após concentração sob vácuo recristaliza-se por várias vezes a partir de metanol/éter/hexano.
Rendimento: 64,2 g (95,1 %) de um óleo amarelado.
Em espectro de massa-FAB reconhece-se claramente o pico M+H+. Uma amostra analítica mostra após correcção do metanol determinado pela cromatografia em fase gasosa a seguinte análise elementar :
Análise: C 54,12 H 8,11 N 12,02 (Calcu.) C 54,01 H 8,19 N 11,98 (Determin.) - 61
d) Dodeca-amina do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina
Dissolvem-se 64,0 g (34,3 mmol) do éster dodecametí-lico descrito no Exemplo 6c) em 50 ml de metanol, adicionam-se lentamente gota a gota a 870 ml de etildiamina (13 mol) e agita-se durante 5 dias à temperatura ambiente. Após concentração sob vácuo recristaliza-se por várias vezes a partir de metanol/ éter, até que já se não possa detectar etilenodiamina com cro-matografia de camada fina. Rendimento: 73,7 g (97 %) de um óleo resistente amarelado. Num espectro de massa-FAB reconhece-se claramente o pico quase molecular em 2201. Uma amostra analítica após correcção do metanol determinado pela cromatografia em fase gasosa apresenta a seguinte análise elementar:
Análise: C 52,39 H 9,07 N 25,46 (Cale.) C 52,29 H 9,21 N 25,71 (Determin.) e) Éster 24-metílico do polímero em cascata de tris(aminoetil)-amina
Dissolvem-se 68,0 g (30 mmol) da 12-amina (Exemplo 6d) em 120 ml de metanol e adicionam-se lentamente gota a gota a 270 ml (3 mol) de acrilato de metilo de maneira a que a solução se mantenha homogénea (adição no decurso de 3 horas). Após 5 dias efectua-se o processamento de forma análoga à do Exemplo 6c).
Rendimento: 119,7 g (93,5 %) de um óleo amarelado. 0 espectro de massa-FAB mostra o ião quase molecular a m/e=4268. Uma amostra analítica mostra após correcção do metanol determinado pela cromatografia em fase gasosa a seguinte análise elementar:
Análise: C 54,09 H 8,08 N 13,13 (Cale.) C 54,28 H 8,01 N 12,99 (Determin.) - 62 -
f) 24-Amina do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina
Dissolvem-se 39,87 g (9,3 mmol) do éster 24-metílico em 100 ml de metanol e adicionam-se gota a gota a 1,5 1 de etilenodiamina (23 mol) e após 7 dias efectua-se o processamento de forma análoga à do Exemplo 6d). Obtim-se 44,0 g (95,9 %) de um óleo resistente de cor amarela. A substância é homogeneizada por cromatografia de HPLC com NaClO^ 1M em Lichrospher DIOL 100, 500, 1000 (Merck).
Análise: C 52,51 H 8,94 N 24,95 (Cale.) C 52,17 H 8,72 N 25,27 (Determin.) g) Derivado [10-earboxi-3,6-bis(carboximetil)-9- -etoxicarbonilmetil-3,6,9-triazadecanoíl] da 24-amina do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina
Dissolvem-se 4,,94 g (1 mmol) da 24-amina descrita (Exemplo 6f) em 300 ml de E^0. No decurso de 2 horas adicionam--se em seguida 29,04 g (72 mmol) de ácido n3“(2,6-dioxomorfoli-noetil)-N -(etoxicarbonilmetil)-3,6-diazaoctanodióico (Exemplo 13a da EP 0331 616) em pequenas porções sob forma sólida, mantendo-se o pH no valor 9,0 através da adição de NaOH 1N. Em seguida deixa-se repousar durante 30 minutos, ajusta-se com Am-berlite IB 120 (forma H+) a pH 7 e separa-se do permutador de iões por aspiração. A solução é ultrafiltrada (membrana AMICON^ YM5) e em seguida é liofilizada.
Rendimento: 13,6 g de um pó em flocos incolor.
Conteúdo de E^0 (Karl-Fischer): 3,4 % 100 mg do formador de complexos anidro forma um complexo (indicador alaranjado de xilenol) com 24 mg de Gd3+ (grau de ocupação com DTPA ^v92 %) - 63 - 1"e*ewe3OCnSS^^El^^'
h) Complexo Gd do derivado da 24-amina de [10-carboxi-3,6-bis-(carboximetil)-9-etoxicarbonilmetil-3,6,9-triazadecanoílo] do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina
Dissolvem-se 10,0 g do formador de complexos descrito no Exemplo g) em 500 ml de H20 e faz-se reagir com 2,77 g de Gd20^ (= 2,40 g Gd), agita-se durante 30 minutos a 80°C, apos arrefecimento ajusta-se em pH 7 com permutador de iões, filtra--se através de uma membrana e liofiliza-se.
Rendimento: 12,1 g de um liofilizado em flocos incolor.
Conteúdo de E^O: 5?6 %
Determinação de Gd (AAS): 17,9 %
Relaxividade (Η20): 12,98 ± 0,27 [1/mmol.sec] (Plasma): 13,23 ± 0,35 [1/mmol.sec]
Exemplo 7 a) Éster 48-metílico do polímero em cascata de tris(aminoetil)-amina
Dissolvem-se 19,8 g (4 mmol) da 24-amina descrita no Exemplo 6f) em 100 m de metanol e adiciona-se gota a gota, no espaço de 5 horas a 200 ml (2,2 mol) de acrilato de metilo a 50°C e agita-se durante 3 dias a esta temperatura. Após várias recristalizações a partir de metanol/éter/hexano obtim-se 34,4 g (95 %) de um óleo resistente. Análise: C 54,01 H 8,07 N 13,59 (Cale.) C 53,52 H 8,19 N 13,23 (Determin.) b) 48-Amina do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina
Dissolvem-se 23,2 g (2,5 mmol) do 48-éster obtido no Exemplo 7a) em 75 ml de metanol, adiciona-se gota a gota a 1000 ml (15 mol) de etilenodiamina e efectua-se um processamento du- - 64 -
rante 7 dias de forma análoga à do Exemplo 6d).
Rendimento: 25,0 g (96 %) de um óleo resistente. 0 óleo I homogeneizado com NaClO^ 1M em Lichrospher DIOL-100, 500, 1000 (Merck). A titulação de uma amostra analítica com HC1 1N dá 96,4 % da teoria. c) Derivado [10-carboxi-3|6-bis(earboximetil)-9-etoxiearbonil--metil-3,6,9-triazadecanoílo] da 48-amina do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina
Dissolvem-se 5,21 g (0,5 mmol) da 48-amina descrita no Exemplo 7b) em 300 ml de H20. No decurso de 2 horas adicionam-se a esta solução 29,04 g (72 mmol) de ácido N^_(2,6-dioxo-morfolinoetil)-N-(etoxi-carbonilmetil)-3,6-diazaoctanodióico (Exemplo 13a da EP 0 331 616) em pequenas porções sob forma sólida. 0 valor de pH é mantido em 9,0 por adição simultânea de NaOH 1N. Efectua-se o processamento de forma análoga à do Exemplo 6g).
Rendimento: 13,3 g de um liofilizado incolor.
Conteúdo de HgO (Karl-Fischer): 4,7 % 100 g do polímero forma um complexo com 24 mg de Gd^+ d) Complexo de Gd do derivado de [10-earboxi-3,6-bis(carboxime-til)-9-etoxicarbonilmetil-3,6,9-triazadecanoílo] da 48-amina do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina
Dissolvem-se 10,0 g do formador de complexos descrito no Exemplo 7c) em 500 ml de H20 e misturam-se com 2,77 g de Gd20g (= 2,40 g Gd), agitam-se durante 30 minutos a 80°C e processam-se de forma análoga à do Exemplo 6h).
Rendimento: 12,2 g de um pó em flocos incolor.
Conteúdo em HgO: 3,9 %
Determinação de Gd (AAS): 17,8 %
Relaxividade T1 (H20): 13,52 ± 0,37 [l/mmol.s] (plasma): 13,35 - 0,31 [l/mmol.s] - 65 -
Exemplo 8
Complexo de Gd do derivado de [10-carboxi-3,6-tris(carboxime-til)-3,6,9-triazadecanoílo] da 48-amina do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina
Dissolvem-se 10,42 g (0,35 mmol) do éster 48-DTPA--etílico descrito no Exemplo 7c) em 100 ml de NaOH 2N e agitam -se durante 4 horas à temperatura ambiente. Ajusta-se o valor de pH da solução alcalina a pH 4 com Amberlite IR 120 (forma H+), separa-se do permutador de iões por aspiração e mistura-se com 2,88 g Gd20g (= 2,50 g de Gd), agita-se a solução durante 30 minutos a 80°C, ajusta-se a pH 7,2 com NaOH 1N e a solução resultante I ultrafiltrada (membrana AMIC0NR YM5). A solução desionizada é finalmente liofilizada. Obtim-se 12,1 g de um pó incolor.
Conteúdo de E^O (Karl-Fischer): 4,3/¾
Determinação de Gd (AAS): 19,17 % p.f.: 230°C (início de coloração)
Relaxividade T1 (H20): 13,11 í 0,33 [1/mmol.s]
Relaxividade (plasma): 13,09 ± 0,27 [1/mmol.s]
Osmolalidade (0,5 mol/1 a 37°C): 0,46 [osmol/kg] comparar com Magnevist: 1,96 [osmol/kg] LD^q (i.v. rato): 30 mmol/kg
Comparar com Magnevist: 4Γ 10 mmol/kg
Exemplo 9 a) Éster penta-metílico do polímero em cascata de dietilenotri-amina
Dissolvem-se 5,54 ml de dietilenotriamina (50 mmol) em 20 ml de metanol e adicionam-se gota a gota a 45,4 ml de acrilato de metilo (500 mmol). A mistura I agitada durante 5 dias à temperatura ambiente e em seguida é evaporada sob vácuo. ] 0 óleo que resta é recristalizado de metanol/éter/hexano. • Rendimento: 24,8 g (92,9 %) de um óleo levemente amarelo. - 66
Análise: (Cale.) (Determin.) C 54,02 H 8,12 N 7,87 C 53,92 H 8,06 N 7,92 b) Penta-amina do polímero em cascata de dietilenotriamina
Dissolvem-se 21,3 g do éster penta-metílico descrito no Exemplo 9a) (40 mmol) em 20 ml de metanol e adieionam-se lentamente gota a gota a 202 ml de etilenodiamina (3,0 mol) e em seguida agita-se durante 3 dias à temperatura ambiente. A solução é evaporada sob vácuo e o óleo que resta é recristali-zado de metanol/éter. f » ·» relo. Análise: C 51,69 H 9,42 N 27,02 (Cale.) C 51,48 H 9,36 N 27,15 (Determinado)
Rendimento: 24,8 g (92 %) de um óleo levemente colorido de ama- c) Éster deca-metílico do polímero em cascata de dietilenotriamina A 68 ml (0,75 mol) de acrilato de metilo adicionam-se gota a gota 20,7 g da penta-amina descrita no Exemplo 9b) em 35 ml de metanol tão lentamente que a solução se mantém límpida e agita-se durante 5 dias à temperatura ambiente. Após concentração sob vácuo recristaliza-se por várias vezes a partir de metanol/éter /hexano . Rendimento: 38,8 g (84 %) de um óleo amarelado. Em espectografia de massa o pico M+M+ é claramente reconhecível. Após correcção do conteúdo de metanol determinado em cromatografia gasosa, uma amostra analítica apresentou a seguinte análise elementar:
Análise: C 54,00 H 8,08 N 11,86 C 54,27 H 8,16 N 11,63 - 67 -
d) Deca-amina do polímero em cascata de dietilenotriamina
Dissolvem-se 39,5 g (25,7 mmol) do éster deca-metíli-co descrito no Exemplo 9c) em 30 ml de metanol, adicionam-se lentamente a 520 ml (7,8 mol) de etilenodiamina e agitam-se durante 5 dias à temperatura ambiente. Após concentração sob vácuo recristaliza-se por várias vezes com metanol/éter, até que uma cromatografia de camada fina não dá sinais da presença de etilenodiamina. Rendimento: 44,9 g (96,2 %) de um óleo amarelado. Em espectografia de massa o pico quase-molecular é facilmente reconhecível em m/e=l8l5. Após correcção do conteúdo de metanol determinado em cromatografia gasosa uma amostra analítica apresentou a seguinte análise elementar:
Análise: C 52,27 H 9,05 N 25,46 (Cale.) C 52,11 H 9,09 N 25,67 (Determin.) e) Éster 20-metílieo do polímero em cascata de dietilenotriamina
Dissolvem-se 41,8 g (23 mmol) da deca-amina (Exemplo 9d)) em 100 ml de metanol e adicionam-se a 200 ml (2,2 mol) de acrilato de metilo gota a gota, tão lentamente que a solução se mantém homogénea (2 horas). Após 5 dias procede-se ao processamento de forma análoga à do Exemplo 9c).
Rendimento: 72,0 g (88,5 %) de um óleo amarelado. A espectografia de massa mostra o ião quase molecular em m/e= 3536. Após correcção do conteúdo de metanol determinado em cromatografia gasosa uma amostra analítica apresentou a seguinte análise elementar:
Análise: C 53,99 H 8,06 N 13,07 (Cale.) C 53,71 H 8,14 N 13,10 (Determin.) - 68
f) 20-Amina do polímero em cascata de dietilenotriamina da teoria. - — — — ” —-- ' · / Análise: C 52,46 H 8,93 N 24,95 (Cale.) C 52,98 H 8,99 N 24,49 (Determin.) g) Éster 40-metílico do polímero em cascata de dietilenotri
Dissolvem-se 68,7 g (19,4 mmol) do éster 20-metílico em 100 ml de metanol, adicionam-se gota a gota a 1,5 1 (23 mol) de etilenodiamina e após 7 dias efectua-se o processamento de forma análoga à do Exemplo 9d). Obtim-se 74,3 g (93,5 %) de um óleo resistente. 0 óleo é homogéneo por HPLC com NaClO^ 1M em Lichrospher DIOL-100, 500, 1000 (Merck). A titulação de uma amostra analítica com HC1 1N apresentou como resultado 97,8 % amina
Dissolvem-se 20,5 g (5 mmol) da 20-amina descrita no Exemplo 9f) em 100 ml de metanol e adicionam-se gota a gota no espaço de 5 horas a 200 ml (2,2 mol) de acrilato de metilo a 50°C e agita-se durante 3 dias a esta temperatura. Após várias recristalizações a partir de metanol/éter/hexano obtêm-se 34,3 g (91 %) de um óleo resistente.
Análise: C 53,99 H 8,06 N 13,56 (Cale.) C 53,69 H 8,12 N 13,21 (Determin.) h) 4o-Amina do polímero em cascata de dietilenotriamina
Dissolvem-se 26,4 g (3,5 mmol) do 40-éster obtido no Exemplo anterior 9g) em 100 ml de metanol, adicionam-se gota a gota a 1170 ml (17,5 mol) de etilenodiamina e efectua-se o processamento durante 7 dias de forma análoga à do Exemplo 9d). Rendimento: 28,7 g (94,6 %) de um óleo resistente de cor amare-• lada. - 69 - Ο óleo é homogéneo por HPLC oom NaClO^ 1M em Lichrospher DIOL--100, 500, 1000 (Merck). A titulação de uma amostra analítica com HC1 1N apresentou como resultado 95,3 % da teoria.
Análise: C 52,54 H 8,88 N 24,73 (Cale.) C 52,73 H 8,57 N 24,35 (Determin.) i) Conjugado de tio-ureído do complexo de Gd do 10-(6-isotioci-anato-2-hidroxi-4-oxa-hexil)-1,4,7-triscarboximetil--1,4,7,10-tetraazacielododecano com a 40-amina do polímero em cascata de dietilenotriamina
Dissolvem-se 2,17 g (0,25 mmol) da 40-amina descrita no Exemplo 9h) em 250 ml de HgO. Para este fim, adicionam-se sob atmosfera de azoto, em pequenas porções sob forma sólida 8,43 g (12 mmol; um excesso de 1,2 vezes do complexo de Gd-iso-tiocianato e agitam-se durante a noite à temperatura ambiente. Após ultrafiltração (Membrana AMICON^ YM-10) a conductibilidade da solução é fixada num mínimo por meio de um (Amberlite IR 120, sob forma H+ e IRA 410, sob forma 0H-). Separa-se do per-mutador de iões por filtração e liofiliza-se.
Rendimento: 7,6 g (87 %)
Conteúdo em H2O: 6,3 %
Determinação de Gd (AAS): 15,6 %
Relaxividade T1 (H20): 12,43 ± 0,51 [1/mmol.s] (plasma): 13,19 - 0,42 [1/mmol.s]
Análise (anidro): C 40,39 H 5,87 N 14,10 Gd 17,94 S 3,66 (Cale.) C 40,67 H 6,15 N 13,88 Gd 16,88 S 3,47 (Determin.)
De forma análoga preparam-se os seguintes conjugados de tio--ureído: - 70 -
a partir do isotiocianato descrito no Exemplo le): C 39,65 H 5,70 N 14,85 S 3,85 Gd 18,89 (Cale.) C 40,12 H 6,55 N 13,31 S 3,39 Gd 18,71 (Determin.) a partir do isotiocianato descrito no Exemplo 4e): c 41 ,07 H 6,03 N 13,43 S 3,48 Gd 17,08 (Cale.) c 40,69 H 5,97 N 13,57 S 3,61 Gd 16,88 (Determin.) bem como a partir do isotiocianato descrito no Exemplo 5p): C 40,83 H 4,87 N 15,29 S 3,97 Gd 19,45 (Cale.) C 40,67 H 5,01 N 15,24 S 3,70 Gd 19,11 (Determin.)
Exemplo 10 a) Conjugado da 48-amina parcialmente ocupado com a mono--hidrazida do ácido sebácico do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina com ácido N^-(2,6-dioxomorfolinoetil)--N^-(etoxi-earbonilmetil)-3,6-diaza-octadióico
Dissolvem-se em tetra-hidrofurano 0,48 g (1,5 mmol) da mono-(N-terc-butiloxi-carbonil)-hidrazida do ácido sebácico (Exemplo 58 b da EP 0 331 616) e trata-se a -5°C sucessivamente com 4,16 ml (30 mol) de trietilamina e 0,15 ml (1,58 mmol) de cloroformiato de etilo. Após 5 minutos adiciona-se a -20°C uma solução de 6,51 g (30 mmol de grupos amina) da 48-amina descrita no Exemplo 7b) em tetra-hidrofurano/H20 (10:1) e aquece-se até à temperatura ambiente. Após 3 horas o tetra-hidrofurano é destilado, dilui-se com H20 e a pH 9 trata-se em pequenas porções com 36,3 S (90 mmol) de ácido N^-(2,6-dioxomorfolinoetil)--N^-(etoxi-carbonilmetil)-3,6-diaza-octadióico (Exemplo 13a da EP 0 331 616) e em seguida ajusta-se o pH ao valor 7 com HC1 diluído. A solução é filtrada, o filtrado é purificado através de uma membrana de ultrafiltração AMIC0N YM 10 dos seus componentes de baixo peso molecular e finalmente é liofilizado. Por cromatografia de camada fina não são reconhecíveis quaisquer • outras impurezas. Rendimento: 16,2 g retoma-se o polímero Boc- 71
-hidrazida obtido sem qualquer outra purificação em ácido tri-fluoroacético, agita-se durante 1 hora à temperatura ambiente e finalmente é precipita-se com éter, filtra-se e seca-se. Retoma-se o resíduo em H20, ajusta-se a pH 7 e liofiliza-se. Rendimento: 14,7 g
Conteúdo em hidrazida: 1,9 mol %, Conteúdo em H20: 8,3 % 1 g deste composto forma um complexo com 192 mg Gd^+ b) Complexo de Gd do conjugado da 48-amina parcialmente ocupado com mono-hidrazida de ácido sebácico do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina com ácido N3-(2,6-dioxomorfolino-etil)-N^-(etoxicarbonilmetil)-3,6-diaza-octanodióico
Dissolvem-se 10,0 g do formador de complexos descrito no Exemplo 10a) em 500 ml de H^O, mistura-se com 2,21 g de Gd^^ (= 1,92 g de Gd3+) e agita-se durante 1 hora a 80°C. A solução obtida é ultrafiltrada e em seguida é liofilizada. Rendimento: 11,7 g de um pé incolor Conteúdo em Gd (AAS): 15,8 %
Conteúdo em hidrazida (por análise colorimétrica): 1,8 mol % P.f. = 258°C (início da coloração)
Relaxividade-T^ (H20) : 12,23 * 0,41 [1/mmol.s] (Plasma) : 11,87 - 0,31 [1/mmol.s]
Exemplo 11
Complexo de Gd do derivado [10-earboxi-3,6,9-tris(oarboxime-til)-3,6,9-triazadecanoíl] da 24-amina do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina
Dissolvem-se 7,29 g (0,5 mmol) do éster etílico de 24-DTPA descrito no Exemplo 6g) em 70 ml de NaOH 2N e agitam-se durante 4 horas à temperatura ambiente. Ajusta-se a solução alcalina a pH 4 com Amberlite IR 120 (forma H+), separa-se do permutador de iões e mistura-se com 2,11 g de Gd20^ (= 1,83 g de Gd3+), agita-se durante 30 minutos a 80°C, ajusta-se o pH - 72 -
com NaOH 1N a pH 7,2 e filtra-se a solução assim obtida. A solução salina é finalmente liofilizada. Obtêm-se 8,51 g (96,4 %) de um pó incolor.
Conteúdo em H20 (Karl-Fisher): 3,9 %
Determinação de Gd (AAS): 19,84 % p.f.: 250°C (início da coloração)
Relaxividade T1 (H20): 11,17 ± 0,48 [1/mmol.s] (Plasma): 11,86 - 0,77 [1/mmol.s]
Exemplo 12 a) 1,3-[N,N*-Tetrabenz±l]diamino-2-hidroxipropano
Aquecem-se 2,7 g (30 mmol) de 1,3-diamino-2-hidroxi-propano e 14,3 ml (120 mmol) de brometo de benzilo com 8,3 g de carbonato de cálcio em etanol/H20 (10:1) durante a noite sob refluxo, em seguida evapora-se a suspensão até secura e retoma--se em água e tolueno. A fase orgânica é seca sobre sulfato de sódio e depois da evaporação do tolueno sob vácuo o óleo resultante é cromatografado sobre gel de sílica em acetato de etilo/ hexano (1:10).
Rendimento: 11,9 g (88 %) de um óleo incolor.
Análise: C 82,63 H 7,60 N 6,22 (Cale.) C 82,56 H 7,69 N 6,13 (Determin.) b) 1,3-[N,N,-Tetrabenzil]diamino-2-[oxiranilmetoxi]-propano
Dissolvem-se em diclorometano 9,01 g (20 mmol) de 1 jS-CNjIF-tetrabenzilldiamino-P-hidroxipropano (Exemplo 12a)) e adicionam-se a uma solução arrefecida (0°C) de 4,69 ml (60 mmol) de epicloridrina e 340 mg de hidrogenossulfato de tetrabutila-mónio em soda cáustica a 50 % e, em seguida, agita-se fortemente durante a noite a 40°C. A mistura de duas fases é adicionada a cerca 100 ml de água, é extraída por várias vezes com diclo- - 73 -
rometano e a fase orgânica purificada I seca sobre MgSOjj. Após evaporação do solvente obtém-se um óleo (9,83 g, 97 %). Análise: C 80,60 H 7,56 N 5,53 (Cale.) C 79,97 H 7,51 N 5,21 (Determin.) c) 6,6* ,6*1,6* ,6’1,1 ^hexalbisn-ÍNjN-dibenzil-amino)- -2-(N,N-dibenzilaminometil)-5-hidroxi-3-oxa-hexil]amino^--6,6',6,,,6,,,,6,,,,,6,,,f '-hexa-desoxi-of-ciclodextrina
Misturam-se em dioxano aquoso a pH 10 (ajustado com soda cáustica 1N) 12,58 g (10 mmol) de hexacloridrato de 6,6l,6TT,6,fT,6tffT,6,Tff ’-hexaamino-6,6,,6’,,6,,,,6,,,,,6T,,,J^ -hexadesixi-o(-ciclodextrina [J. Boger, R.J. Corcoran e J.-M. Lehn, Helv. Chim. Acta 61., 2190-2218 (1978)] com 91,20 g (180 mmol, 1,5 de excesso) do epóxido descrito no Exemplo 12b) e agitam-se durante uma noite a 50°C. A mistura é evaporada à secura e é cromatografada sobre gel de sílica em diclorometano/ metanol (10:1).
Rendimento: 40,1 g (57 %) de um óleo amarelo pálido.
Análise: C 75,67 H 7,47 N 5,96 (Cale.) C 75,19 H 7,59 N 5,39 (Determin.) d) 6,6',61',6* *’,6’* *',6’'1',-hexa[bis(1-amino-2-aminometil)-5--hidroxi-3-oxa-hexil)-amino]-6,6f,6,,,6,t,,6,,,,,6l,,,*-he-xadesoxi-o(-c ic lodext r ina
Suspendem-se 35,24 g (5 mmol) da 24-amina protegida por benzilo descrita no Exemplo 12c) em etanol aquoso e submete-se a hidrogenação numa autoclave a 50°C por meio de H^/Pd (10 bar). A solução obtida é evaporada até à secura e a amina obtida é feita reagir nas fases seguintes sem qualquer outra purificação.
Rendimento: 28,6 g (96 %) de um óleo amarelo pálido. - 74 -
Uma amostra analítica foi cromatografada sobre gel de sílica em dioxano/água/amoníaco concentrado (3:1:1) e apresentou a seguin te análises Análise: C 72,48 H 7,60 N 7,04 (Cale.) C 72,19 H 7,48 N 7,79 (Determin.) e) Complexo de Gd do conjugado do ácido N^-(2,6-dioxomorfolino- etil)-N^-(etoxi-carbonilmetil)-3,6-diaza-octanodióico com 6,6,,6,,,6,,’,6,I,,,6,,T',-hexa[bis(1-amino-2-aminometil-5--hidroxi-S-oxa-hexilJ-aminol-Ôjô’,611,6''',6''1',6''11 -hexadesoxi-C(-ciclodextrina
Dissolvem-se 2,98 g (0,5 mmol) da 24-amina descrita no Exemplo 7d) em 150 ml de água. No decurso de 2 horas adicionam-se em seguida 14,52 g (36 mmol) de ácido N3-(2,6-dioxomor-folinoetil)-N^-(etoxi-carbonilmetil)-3,6-diaza-octanodióico (Exemplo 13a da EP 0 331 616) em pequenas porções sob forma sólida, mantendo o pH com NaOH 1N no valor 9,5. Em seguida o éster etílico ó sujeito a saponificação através da adição de 25 ml de soda cáustica a 32 por cento no decurso de 2 horas, com Amberlite IR 120 (forma H+) ajusta-se a pH 7 e separa-se o per-mutador de iões por filtração. A solução é ultrafiltrada (AMICONr YM5) e é liofilizada. Uma amostra analítica mostrou que 100 mg de formador de complexos polimérico reagem com 24,2 mg de Gd (indicador: alaranjado de xilenol). Dissolve-se o lio-filizado (8,40 g) em 400 ml de água e mistura-se com 2,3 g Gd^^ (= 2,0 g de Gd), agita-se durante 30 minutos a 80°c, neutraliza-se com permutador de iões, filtra-se e liofiliza-se. Rendimento: 10,2 g de um pó incolor Conteúdo de HgO (Karl-Fischer): 4,8 %
Determinação de Gd: (AAS): 17,0 % p.f.: > 250°C (Dec.)
Relaxividade T1 (H20): 12,89 ± 0,41 [1/mmol.s] (Plasma): 13,17 ± 0,32 [1/mmol.s] 75
Exemplo 13 a) 10—[2,6,7-tri-hidroxi-U-oxa-heptil]-1,4,7-tris-carboximetil--1,4,7,10-tetraazaciclododecano
Dissolvem-se 19,56 g (103,92 mmol) de 2,2-dimetil-4--(2 ’ ,3f-epoxi)-propoxi-metil-1,3-dioxolano e 10 g (28,86 mmol) de 1,4,7-tris-carboximetil-1,4,7,1O-tetraazaciolododecano (=D03A) numa mistura de 50 ml de dioxano/80 ml de água e ajusta-se o pH com lexívia de potassa 6N ao valor 10. Agita-se durante 24 horas a 70°C. Evapora-se até à secura, retoma-se o resíduo com 200 ml de água/50 ml de metanol e extrai-se por duas vezes com 100 ml de éter terc-butil-metílico. A solução aquosa é ajustada com ácido clorídrico 5N a pH 3 e é evaporada até à secura. 0 resíduo é separado com aquecimento (extraído) com 200 ml de metanol/80 ml de diclorometano. Arrefece-se em banho de gelo e filtra-se o cloreto de sódio precipitado. 0 filtrado é evaporado sob vácuo, o resíduo é dissolvido em 45 ml água/20 ml de etanol e em seguida é colocado numa coluna de poli-(4-vi-nilpiridina). 0 produto é eluido com uma solução de etanol/água 1:3· Após evaporação sob vácuo o resíduo é cromatografado numa coluna de fase inversa (RP 18/Efluente = gradiente de água/te-tra-hidrofurano). Após evaporação da fracçâo principal obtêm-se 10,13 g (71 % da teoria) de um sólido vítreo fortemente higros-cópico.
Análise (referida à substância anidra): C 48,57 H 7,74 N 11,33 (Cale.) C 48,46 H 7,81 N 11,24 b) Complexo de Gd do 10-(2,6,7-tri-hidroxi-4-oxa-heptil)-1,4,7--tris-carboximetil-1,4,7,10-tetraazaciclododecano
Dissolvem-se 8,56 g (17,3 mmol) do composto em epígrafe do Exemplo 13a em 50 ml de água desionizada e adicionam--se 3,13 g (8,65 mmol) de óxido de gadolínio. Aquece-se durante • 3 horas a 90°C. Uma vez arrefecida, a solução é agitada durante - 76 -
uma hora com 3 ml de permutador de iões ácido (AMB 252c) e 3 ml de um permutador básico fraco (IRA 67). Separa-se do permutador por filtração e o filtrado é liofilizado.
Produto: 11,0 g (98 % d. Th.) de um pó amorfo incolor
Análise (referida à substância anidra): C 37,03 H 5,44 N 8,64 Gd 24,24 (Cale.) C 37,00 H 5,51 N 8,57 Gd 24,18 c) Complexo de Gd do polímero em cascata de N-(5-hidroxi-3-oxa--hexil-D03A)-48-amino
Dissolvem-se 38,93 g (60 mmol) do complexo de Gd do Exemplo 13b em 400 ml de metanol, misturam-se com 25,67 g (120 mmol) de NalO^ e agita-se durante 4 horas ao abrigo da luz. Em seguida separam-se os componentes não dissolvidos por filtração e o filtrado é liofilizado. 0 liofilizado é dissolvido com 6,52 g (0,625 mmol = 30 mmol-NH2) da 48-amina em cascata descrita no Exemplo 7b em 750 ml de tampão pH 9,0 (Riedel de Haen, Borax/ HCl) e após adição de 11,32 g (180 mmol) de cianoboro-hidreto de sódio agita-se durante 6 dias à temperatura ambiente. A solução é em seguida desmineralizada sobre uma membrana de ultra-filtração Amicon YM5 e finalmente é liofilizada.
Rendimento: 16,45 g (61 % da teoria)
Conteúdo de H20 (Karl-Fischer): 9,8 $
Determinação de Gd (AAS): 15,75 %
Relaxividade T-, (h20): 12,35 ±0,14 1/mmol.s (Plasma): 14,74 ± 0,33 1/mmol.s - 77 -
Exemplo 14
Complexo de Gd do polímero em cascata (N-2-carboxietil)-N-(5--hidroxi-3-oxa-hexil-D03A-48-amino
Dissolvem-se 2,2 g do polímero descrito no Exemplo 13c com uma amina secundária na ligação entre o complexo e a estrutura em 25 ml de metanol, adiciona-se gota a gota a uma mistura de 20 ml de acrilato de metilo e 20 ml de metanol e durante 3 dias agita-se à temperatura ambiente. A solução é evaporada sob vácuo, o óleo amarelo pálido é dissolvido em 20 ml de NaOH 1N e saponifioado durante 3 horas à temperatura ambiente. Em seguida é neutralisado com HC1 diluído e a solução é desmineralizada sobre uma membrana de ultrafiltração Amicon YM5 e finalmente é liofilizada.
Rendimento: 2,20 g
Conteúdo de H20 (Karl-Fischer): 9,8 í Determinação de Gd (AAS): 14,93 %
Relaxividade T1 (H20): 11,47 ± 0,14 1/mmol.s (Plasma): 13 »3 8 ± 0,07 1/mmol.s
Por electroforese em papel do polímero a pH 9,0 (0,05 M Borax) e 10 V/cm verifica-se uma evolução em direcção ao ânodo, enquanto que o composto de partida (Exemplo 13c) se dirige para o cátodo sob as mesmas condições.
Exemplo 15
Complexo de Gd do polímero em cascata N-(1,2-dicarboxietil)-N--(5-hidroxi-3-oxa-hexil-D03A)-48-amino A 14,3 g (110 mmol) de maleato de monoetilo (Tokyo Chemical Industry Co. Ltd.) em 15 ml de metanol adicionam-se gota a gota com arrefecimento em banho de gelo 23 ml de trietil_ amina. Deixa-se aquecer até à temperatura ambiente, adiciona-se a esta solução 2,20 g do polímero descrito no Exemplo 13c em 25 • ml de metanol, gota a gota, e agita-se esta mistura durante 3 - 78 -
4 V
dias à temperatura ambiente. Em seguida mistura-se eom éter dietílico, decanta-se o óleo precipitado, dissolve-se o resíduo restante em 20 ml de NaOH 1N e saponifica-se durante 3 horas à temperatura ambiente. Em seguida neutralisa-se com HC1 diluído e a solução é desmineralizada sobre uma membrana de ultrafil-tração Amicon YM5 e finalmente é liofilizada.
Rendimento: 2,13 g
Conteúdo de E^O (Karl-Fischer): 7,9 %
Determinação de Gd (AAS); 14,53 %
Relaxividade T1 (H20): 11,93 ± 0,27 1/mmol.s (Plasma): 13,27 * 0,09 1/mmol.s
Exemplo 16
Complexo de Gd do polímero em cascata do N-(carboximetil)-N-(5--hidroxi-3-oxa-hexil-D03A)-48-amino
Dissolvem-se 2,20 g do polímero descrito no Exemplo 13c em 25 ml de H20 e ajusta-se o pH ao valor 10 através de adição de NaOH 1N. Em seguida adiciona-se gota a gota lentamente a 50°C uma solução de 2,6 g (22 mmol) de cloroacetato de sódio em 20 ml de H20 e através da adição de NaOH 1N mantém-se o valor de pH em 10. Uma vez terminada a adição agita-se durante uma noite a esta temperatura, em seguida neutraliza-se com ácido clorídrico diluído e desmineraliza-se a solução sobre uma membrana de ultrafiltração Amicon YM5. Após liofilização obtêm--se 2,3 g de um pó floculento.
Conteúdo de H20 (Karl-Fischer): 10,5 %
Determinação de Gd (AAS): 15,12 %
Relaxividade T., (H20): 12,25 ± 0,37 1/mmol.s (Plasma): 12,93 ±0,14 1/mmol.s - 79 -
Exemplo 17
Complexo de Gd do polímero em cascata N-(carboximetoxiacetil)--N-(5-hidroxi-3-oxa-hexil-D03A)-48-amino
Dissolvem-se 2,20 g do polímero descrito no Exemplo 13c em 25 ml de HgO e ajusta-se o pH no valor 9 através da adição de NaOH 1N. Em seguida adicionam-se 850 mg (6,6 mmol) de ácido diglicólico anidro (Fluka) em pequenas porções sob agitação, mantendo-se o valor de pH em 9 através da adição de MaOH 2N. Terminada a adição agita-se durante mais 15 minutos, neutraliza-se com ácido clorídrico diluído, submete-se a ultrafil-tração (Amicon YM5) e finalmente liofiliza-se.
Rendumento: 2,43 g
Conteúdo de H20 (Karl-Fischer): 8,3 í Determinação de Gd (AAS): 14,82 %
Relaxividade (H20): 11,45 * 0,23 1/mmol.s (Plasma): 13,74 - 0,20 1/mmol.s
Exemplo 18
Conjugado de tio-ureído do complexo de Gd 10-(6-isotiocianato--2-hidroxi-4-oxa-hexil)-1,4,7-tris-carboximetil-1,4,7,10-tetra-azaciclododecano com o complexo de Gd do polímero em cascata N-(5-hidroxi-3-oxa-hexil-D03A)-48-amino
Dissolvem-se 2,20 g do polímero descrito no Exemplo 13c em 25 ml de H^O. Adiciona-se-lhe em pequenas porções sob atmosfera de azoto 3,09 (4,7 mmol) do complexo de Gd-isotiocia-nato descrito no Exemplo 2e sob forma sólida e agita-se durante a noite à temperatura ambiente. Após ultrafiltração (membrana Amicon YM-10) ajusta-se a conductibilidade da solução por meio de um permutador de iões (Amberlite IR 120, forma H+ e IRA 410, forma OH-) ao mínimo. 0 permutador é removido por filtração e liofiliza-se. . Rendimento: 3,31 g - 80 -
Conteúdo de E^O (Karl-Fischer): 7,3 %
Determinação de Gd (AAS): 15,32 %
Relaxividade T1 (H20)s 12,79 ± 0,30 1/mmol.s (Plasma): 14,21 ± 0,05 1/mmol.s
Exemplo 19 a) 10-(2,3,4-Tri-hidroxibutil)-1,4,7-triscarboximetil-1,4,7,10--tetraazaciclododecano
Dissolvem-se 10,0 g (28,87 mmol) de 1 ,4,7-triscarbo-ximetil-1,4,7,10-tetraazaciolododecano (D03A) em 40 ml de água e o pH é ajustado com soda cáustica 5 normal ao valor 13. Adiciona-se uma solução de 6,24 g (43>30 mmol) 2-(2,2-dimetil-1,3--dioxolano-4-il)-etilenodióxido (DE 3 150 917) em 10 ml de dio-xano e agita-se durante 24 horas à temperatura ambiente. Dilui--se com 60 ml de água e extrai-se por três vezes com 50 ml de éter. A fase aquosa é ajustada a um valor de pH de 2 com ácido clorídrico a 10 % e é evaporada. 0 resíduo é dissolvido num pouco de água e é feito passar numa coluna de permutador de ca-tiões (IR 120). Após lavagem com água elui-se o ligante com 0,5 de solução de amoníaco aquosa normal. As fracções são evaporadas , o sal de amónio é tomado com um pouco de água e é feito passar através de uma coluna de permuta de aniões (IRA 67). Lava-se primeiro com água e elui-se depois com 0,5 de ácido fór-mico aquoso normal. Evapora-se sob vácuo, dissolve-se o resíduo num pouco de metanol quente e adiciona-se acetona, provocando--se a cristalização do composto em epígrafe.
Rendimento: 11,31 g (87 % da teoria) de um pó higroscópico branco
Conteúdo de f^O (Karl-Fischer): 11,1 %
Análise (referida à substância anidra): C 47,99 H 7,61 N 12,44 (Cale.) C 47,93 H 7,67 N 12,40 - 81
b) Complexo de gadolínio de 10-(2,3,4-tri-hidroxibutil)-1,4,7--triscarboximetil-1,4,7,10-tetraazaciclododecano
Dissolvem-se 10,0 g (22,2 mmol) do composto obtido no Exemplo 19a em 60 ml de água desionizada e adicionam-se 4,02 g (11,1 mmol) de óxido de gadolínio. Aquece-se durante 3 horas a 90°C. Após arrefecimento agita-se a solução com 2 ml de permu-tador de iões ácido (IR 120) e 2 ml de permutador de iões básico (IRA 410) durante uma hora com cada um à temperatura ambiente. Separa-se do permutador de iões por filtração e aquece-se o filtrado com carvão activo durante um curto período.
Após filtração e liofilização, obtém-se um pó branco amorfo. Rendimento: 12,76 g (95 % da teoria)
Conteúdo de H20 (Karl-Fischer): 12,3 %
Análise (referida à substância anidra): C 35,73 H 5,17 Gd 25,99 N 9,26 (Cale.) C 35,68 H 5,24 Gd 25,93 N 9,21 c) Complexo de Gd do polímero em cascata de N-(2-hidroxi-pro-pil-D03A)-48-amina
Dissolvem-se 13,8 g (20 mmol) do complexo de Gd do Exemplo 19b em 120 ml de metanol, trata-se com 8,56 g (40 mmol) de NalO^ e agita-se durante 4 horas ao abrigo da luz. Em seguida separam-se os insolúveis por filtração e liofiliza-se o filtrado. Dissolve-se o liofilizado com 2,17 g (0,208 mmol=10 mmol de NH^) da 48 amina em cascata descrita no Exemplo 7b e 250 ml de tampão de pH 9,0 (Riedel de Haen, borax/HCl) e agita-se durante 6 dias à temperatura ambiente após adição de 3,77 g (60 mmol) de cianoboro-hidreto de sódio. Por fim a solução é desmineralizada por meio de uma membrana de ultrafiltração Amicon YM5 e por fim liofiliza-se.
Rendimento: 5,87 g
Conteúdo de H20 (Karl-Fischer): 8,9 % . Determinação de Gd (AAS): 15,93 % - 82 -
Relaxividade T1 (HgO): 13,22 ± 0,23 1/mmol.s (plasma): 14,39 - 0,12 1/mmol.s
Exemplo 20
Complexo de Gd do polímero em casoata de N-carboximetoxiacetil)--N-(2-hidroxi-propil-D03A) -48-amina
Dissolvem-se 1,7 g do polímero descrito no Exemplo 19o em 20 ml de H20 e ajusta-se a pH 9 por adição de NaOH 2N. A esta mistura adicionam-se 772 mg (6 mmol) da anidrido digli-cólico (Fluka) em pequenas porções sob agitação, mantendo-se constante o valor do pH em 9 por adição de NaOH 2N. Após terminar a adição agita-se ainda durante 15 minutos, neutraliza-se com ácido clorídrico diluído, ultrafiltra-se (Amicon YM5) e por fim liofiliza-se.
Rendimento: 1,90 g
Conteúdo de H^O (karl-Fischer): 10,7 %
Determinação de Gd (AAS): 14,93 %
Relaxividade (H20): 13,52 ± 0,22 1/mmol.s (plasma): 15,01 ± 0,37 1/mmol.s
Exemplo 21
Conjugado do complexo de Gd de 10-(9-bromo-2-hidroxi-8-oxo-4--oxa-7-azanonil)-1,4,7-triscarboximetil-1,4,7,1O-tetraazacielo-dodecano com o complexo de Gd do polímero em cascata de N-(5--hidroxi-3-oxa-hexil-D03A)-48-amina
Dissolvem-se 1,7 g do polímero descrito no Exemplo 19c em 20 ml de H20 e ajusta-se a pH 9,5 por adição de NaOH 2N. A esta mistura adicionam-se a 40°C 4,43 g (6 mmol) do complexo de Gd descrito no Exemplo 3 sob agitação, mantendo-se constante o valor do pH em 9,5 por adição de NaOH 2N. Após 24 horas a 40°C neutraliza-se com ácido clorídrico diluído, ultrafiltra-se - 83 -
(AMICON YM5) e por fim liofiliza-se. Rendimento: 2,45 g
Conteúdo de H20 (Karl-Fischer): 9,7 % Determinação de Gd (AAS): 15,72 % Relaxividade T1 (H20): 13,07 ± o,23 1/mmol.s (plasma): 14,39 * 0,15 1/mmol.s
Exemplo 22
Complexo de ítrio 90 do derivado de [10-carboxi-3,6,9--tris(carboximetil)-3,6,9-triazadecanoxlo] da 48-amina do polímero em cascata de tris(aminoetil)amina
Dissolvem-se 1,04 g (35 pmol) do éster etílico-48--DTPA descrito no Exemplo 7c, conforme descrito no Exemplo 8, em 10 ml de NaOH. Agita-se durante 4 horas à temperatura ambiente e ajusta-se a pH 7 com Amberlite IR 120 (forma H+). Separa-se do permutador de iões por filtração e liofiliza-se a solução. Obtim-se 0,98 g. Desta quantidade, adicionam-se 9,8 mg a ítrio-90 (cloreto de ítrio, Amersham; 11 pCi) em 100 pl de acetato de tetrametilamónio 0,1 M a pH 5. Após 10 min verifica--se por análise de cromatografia em camada fina que se deu a complexação completa, por fim dialisa-se através de uma unidade de ultrafiltração Centricon 10 (Amersham).
Exemplo de um diagnóstico in vivo por NMR
Narcotizaram-se (Rompun^^+Ketavet^)) os animais de experiência (ratazanas, Wistar Han machos) para a experiência de tomografia de spin nuclear e colocou-se um cateter na veia caudal de cada animal para a aplicação do meio de contraste. A experiência foi realizada num aparelho experimental de MRI da firma General Electric (intensidade do campo 2 Tesla). As tomadas foram efectuadas com uma sequência saturação inversão pro-* jecção (SIP). Usou-se neste caso uma sequência pulsada normal- - 84 -
-saturação e inversão-recuperação, na qual os sinais de todos os tecidos excepto o sangue são reprimidos. Antes da utilização do meio de contraste optimizou-se a sequência na intensidade mínima (valor típico: T (saturação) = 50 a 60 ms; T (inversão) = 40 a 50 ms). A Figura 2 mostra a representação angiográfica do domínio da cabeça-pescoço de uma ratazana. A tomada sem meio de contraste (acima à esquerda) não apresenta qualquer sinal bem perceptível. (duração do exame para todas as figuras: 1 minuto). Após a administração do composto em epígrafe do Exem pio 8 (0,1 mmol de Gd/kg) verificou-se uma diferenciação extraordinária dos vasos, que não corresponde bem à eliminação da substância com o tempo (1b = 1 segundo, 1c = 4 minutos e 1d = 10 minutos p.i.). A Figura 3 mostra uma representação angiográfica do domínio abdominal de uma ratazana (Lew Mol 0) que foi obtida após uma dose de 0,25 mmol de Gd/kg em condições idênticas às do Exemplo anterior. 0 animal tem um tumor na coxa esquerda (do lado direito do observador). As estruturas vasculares alteradas neste domínio e os vasos que abastecem o tumor bem como muitos outros vasos relevantes do domínio abdominal encontram-se extraordinariamente contrastados. - 85 - i S o
Figura 1: Variação em função do tempo da concentração do polímero em cascata descrito no Ex pio 8 em comparação com Magnevist^R após administração intravenosa de 0,2 mmol/kg uma ratazana. Apesar de dose igual verifica-se uma diferença nítida na concentraç
o •H 3 3 p 3 o o o I—I CD
O 3 cr o p 3 cd 3 cr 3 CD
CD 3 bO 3 Cd ca o 3 o P ca cd 3 -p 3 o o o P
3 cd I—i 3 iH CD O cd 3 P ω o o> cd α co CD 0 3 CD ca 1 •H 3 P •P 3 P W •H P ca o •Η « CD s ca •H O P ca o p
m oo rn LO <v CM LO LO mmol/kg i.v. ratazana Tempo (h) cd o B CD ca CD CO O· cd 3 P 3 CD O 3 O o p ca H > CD 3 bO cd Ή a h o O P.
O 3 CD B
CM - 86 - \wmi
sr
Figura 3
Imagem de projecção coronária do domínio abdominal de uma ratazana 10 segundos após administração do composto em epígrafe do Exemplo 8 (0,25 mmol de Gd/kg). Reconhecem-se nitidamente todos os vasos sanguíneos importantes. No domínio da coxa esquerda (do lado direito do observador) encontra-se um tumor, por causa do qual a estrutura vascular está modificada. 88 - ^¾¾
V
Figura 2
Imagem de projecção coronária do domínio cabeça-pescoço de uma ratazana. a) sem agente de contraste: A intensidade do sinal da imagem e quase nula em virtude da repressão de todos os tecidos com tempos mais longos. b) 1 segundo após a administração de 0,1 mmol de Gd/kg do composto em epígrafe do Exemplo 8: Em virtude da distribuição intravascular do meio de contraste apenas o tempo T1 do sangue é extremamente encurtado, de tal modo que a intensidade de sinal do sangue é mais elevada em comparação com a dos tecidos circundantes correspondentes e resulta um contraste muito bom dos tecidos. c) e d) 4 e 10 minutos após a administração do composto em epígrafe do Exemplo 8: Em correspondência com a eliminação da substância, reduz-se o encurtamento do tempo do sangue, diminuindo novamente a intensidade de sinal respectiva. - 87 -
REIVINDICAÇÕES
Processo para a preparação de polímeros em cascata que contêm ligandos formadores de complexos, eventualmente pelo menos cinco iões de um elemento de número de atómico 21 a 29, 42 44 ou 57 a 83 bem como eventualmente catiões de bases inorgânicas e/ou orgânicas, ácidos aminados ou amidas de ácidos aminados caracterízado por se fazer reagir um composto da fórmula geral 1’
s b em que A representa um núcleo em cascata que contem azoto da multiplicidade de bases b. S representa uma unidade de reprodução, N representa um átomo de azoto, 1 t p1 - ' Z e Z para a primeira ate a penúltima geração representam tanto um como o outro
, para a última geração no entanto representam tanto um como o outro um átomo de hidrogénio, b) representa um número de 1 a 50 e s representa um número de 1 a 3, devendo ser a unidade de reprodução S apenas idêntica para uma geração - eventualmente após reacçâo de um máximo de 4 % dos grupos amina terminais com uma cadeia alquilénica C^-C2q substituída na extremidade por carboxilo e hidrazida (de preferência sob forma protegida) - com um complexo ou um formador de - 89 -
Claims (1)
- complexos k* da fórmula geral CHoC*0-l 2 CH2X’ CH X ’ I 2 ch2x* N-(CH2-CH2-N)n-CH2-CH2-(N-CH2-CH2) . -i (11 A) , CH2X’ ch2x» ϋ* R1' CH0X’ (I*B) , I I I N-(ch2)k-CH~(CH2)i_N B I N-( E I ch2x·(I’C) em que nem representam cada um os números 0,1, 2, 3 ou não somando n e m mals de 4, k representa os números 1, 2, 3, 4 ou 5 1 representa os números 0, 1, 2, 3, 4 ou 5, q representa os números 0, ou 2 U» representa -CH2C*0-, C^X» ou V", em que V" representa um grupo alquileno C-|-C20 linear ou ramificado, saturado ou insaturado, eventualmente contendo um grupo ou grupos imi-no, fenileno, fenilenoxi, fenilenimino, amida, hidrazida, ureído, tioureído, carbonilo ou éster, e um átomo ou átomos de oxigénio, enxofre e/ou azoto e eventualmente substituído - 90 -por um grupo ou grupos hidroxilo, mercapto, imino, epoxi, oxo, tioxo e/ou amina que possui na extremidade um grupo terminal, X' representa independentemente um do outro de cada vez um resíduo -COOH, COOY ou V", em que Y significa um grupo de proteção de ácido ou um equivalente de um ião metálico de um elemento de número atómico 21 a 29, 39, 42, 44 ou 57 a 83 e V"' significa um substituinte que se pretende transformar em V C*0 representa um grupo carbonilo activo B, D e E, que podem ser iguais ou diferentes, representam cada um o grupo (CH0) em que a tem o significado de 2, 3, 4 ou d α 5, R^' representa V” ou um átomo de hidrogénio com as condições de que ' apenas representa V” quando U* simultaneamente significa C^X’ , e de que U* apenas representa -CHgC^O- ou V" quando simultaneamente R** * significa um átomo de hidrogénio eliminarem-se, caso se pretenda, os grupos eventualmente existentes, fazer-se reagir, caso se pretenda, o polímero em cascata deste modo obtido - se k' representar um formador de complexos - de modo conhecido em si com pelo menos um oxido metálico ou um sal metálico de um elemento de número atómico 21 a 29, 39, 42, 44 ou 57 a 83 e caso se pretenda transformar-se, por reacção de pelo menos um dos grupos -CO^H- ou V" existentes em k' no grupo alquileno V" pretendido situado na extremidade de um grupo funcional e eventualmente em seguida por ac.oplamento através deste grupo funcional ou através do grupo hidrazida terminal eventualmente existente em com uma macromolécula ou biomolécula e/ou ligação no resíduo de biotina ou de avidina, no polímero em cascata que contêm a(s) macromolécula(s) ou bio-molécula(s) pretendida(s), podendo as fases de reacção referidas ser efectuadas (com excepção do acoplamento da macromolécula ou da biomolécula, que pode ser efectuado logo após a gera-• ção dos grupos funcionais) em qualquer ordem, e eventualmente - 91 substituir em seguida os átomos de hidrogénio ácidos ainda existentes no complexo polimérico deste modo obtido completa ou parcialmente por catiões de bases inorgânicas e/ou orgânicas, ácidos aminados ou amidas de ácidos aminados ou então transformar os grupos ácidos completa ou parcialmente em ésteres ou a-midas. - 2a - Processo de acordo com a reivindicação 1 ca-racterizado por o polímero em cascata obtido ser representado pela fórmula geral I A- S-(N(I), em que A representa um núcleo em cascata que contêm azoto da multiplicidade de bases b, S representa uma unidade de reprodução, representa um átomo de azoto, ,1 p ^e Z para a primeira ate à penúltima geração representam tanto um como o outro ,ZV S- (N para a última geração no entanto »1 Z representa um átomo de hidrogénio, um resíduo alquilo C^-C1Q acilo Cg-C^Q ou alquilsulfonilo C-j-C^q que contem eventualmente 1 a 3 grupos carboxilo, 1 a 3 grupos acilo sulfónico, 1 a 5 grupos hidroxilo e/ou 1 a 3 matomos de oxigénio ou representa o resíduo de um formador de complexos ou complexo K e Λ Z^ representa em 96 a 100 % 0 resíduo de um formador de complexos ou complexo Keem4a0$V', em que V* significa um resíduo V situado na extremidade de um grupo funcional ou ligado através deste grupo funcional de uma biomolécula ou 92 -macromolécula, em que V significa um grupo alquileno linear ou ramificado, saturado ou insaturado, eventualmente contendo um grupo ou grupos amino, fenileno, fenilenoxi, fe-nilenimino, amida hidrazida, ureído, tioreído, carbonilo ou éster, e um átomo ou átomos de oxigénio, enxofre e/ou azoto e eventualmente substituído por um grupo ou grupos hidroxi-lo, mercapto, imino, epoxi, oxo, tioxo e/ou amina, b representa um número de 1 a 50 e s representa um número de 1 a 3, devendo ser a unidade de reprodução S apenas idêntica para uma geração. Processo de acordo com a reivindicação 2, ca- racterizado por o polímero em cascata obtido o resíduo K (formador de) complexo ligado no átomo de azoto terminal da terceira geração através de -CH2C0- ou V representa um resíduo da fórmula geral I A, I B ou I C CH01-)n-CH2-CH2-(H-CH2-CH2)m-lí(I A) ch2x ch2x U R1 C.w x(I B) M_(CH2)k-CH-(CH2)1-Mch2x ch2x 93em que nem representam cada um os números 0, 1, 2, 3 ou 4, não somando nem mais de 4, k representa os números 1, 2, 3, 4 ou 5 1 representa os números 0, 1, 2, 3> 4 ou 5 q representa os números 0, 1 ou 2 U representa CH2X ou V X representa independentemente um do outro cada um o resíduo -C00H ou V, representando X, no caso de a molécula conter V’, pelo menos em 0,1 % o substituinte V’, B, D e E, que podem ser iguais ou diferentes, representam cada um o grupo (CH0) ò cl em que a tem o significado dos números 2, 3, 4 ou 5 Λ R representa V ou um átomo de hidrogénio com as condições de que apenas representa V quando U simultaneamente significa CH2X, e de que U apenas representa V quando simultaneamente R^ significa um átomo de hidrogénio, bem como com a condição de que uma parte dos grupos C00H se encontram sob a forma de ésteres e/ou amidas. - 4a - Processo de acordo com a reivindicação 2, ca-racterizado por no polímero em cascata obtido S representar -(CH2)2-C0NH-(CH2)a- ou-CH2-CH(0H)-(CH2)k-(0)r-(CH2)1- Y- 94 -em que c(e p representam cada um um átomo de hidrogénio ou (0Η2)χ, Y representa (CH^^, f representa o número 1, 2, 3> 4 ou 5 e r representa o número 0 ou 1 e a, k e 1 possuem os significados anteriormente definidos. - 5* - Processo de acordo com a reivindicação 2 ca-racterizado por no polímero em cascata obtido A significar um átomo de azoto, NR2R3R4, \ I / MCH2)a-N-(CH0)„-N / N[(CH2)aN]n-CH2CH2-[N(CH2)g]mNN , \ / tN[(CH2)aN]k-[(CH2)gN]^ ,OU- 95 em que RÉ Ro ii D e R significam cada um independentemente uns dos outros ligação covalente ou \ (CH2)k’(C6H4)r’(CH2)l“N t w representa o número 2, 3? 4 ou 5, representa o número 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, representa CH, CH2, NH ou um átomo de azoto, N representa (CH2^k“ C2, Cg, Cjj, e Cg representam cada um independentemente uns dos outros um átomo de hidrogénio ou (CH2)^.-N , j representa o número 6, 7 ou 8, Y' e Y representam cada um independentemente um do outro um a-tomo de hidrogénio, CH2-CH(0H)-CH2N^ ou (CH2)a-N^ e Y^ representa um átomo de azoto, 0-CH2-CH(0H)-CH2tí^ ou (Cr2)g“^\ “ representa uma ligação simples ou dupla com a condição de que quando Y^ representa um átomo de azoto, y”* e Υ2 representam hidrogénio. - 6§ - Processo de acordo com a reivindicação 1 ca-racterizado por o polimero em cascata obtido conter pelo menos cinco iões de um elemento de número atómico 21 e 29, 39, 42, 44 ou 57 a 83. - 7a - Processo de acordo com a reivindicação 2 ca-racterizado por no polimero em cascata obtido o grupo funcional contido em V’ ser -NH2; -NHR; -NHNH2; -NHNH2; SH; OH; -COCHg,· CH=CH-C02R; -NCS; NCO; V u > -N V 0 Λ J V 0 V ; -C-C(CHg)=CH2, -C=CRR’; -C=C-C?CR; - 96 -„C/=C-C=CRR ’ ; -C6H4CH2Br; CH^Cgify-OCf^-C-OH, osí(ch3)3 -CHg-CgH^-O-CHg-CH-CHg, -C=CRR’ ; -CHgBrj -CH2<J; -C0CH2Br; -CH=CH-CH2Br; -CH2-CH-CH2; -O-SOg-CgH^CHg$ -SOgClj -S0C1; jf U u ti II Η l 3 -C-Cl; -C-O-C-R; -C-ORj -C-Ngj -OCH^C-N-CHg-CCHOHj^-CHgOH; !i -C-N j CONHNH2 em que R e R' são iguais ou diferentes e significam, cada um, um átomo de hidrogénio, um grupo fenilo ou um resíduo alquilo CrC20 eventualmente substituído por um grupo fenilo. - 8ã - Processo de acordo com a reivindicação 2 ca-racterizado por no polímero em cascata obtido a(s) biomollcu-la(s) ou macromolécula(s) eventualmente contida(s) em V’ ser/serem (um) anticorpo(s) ou fragmento(s) de anticorpos. _ 9i - Processo de acordo com a reivindicação 2 ca-racterizado por no polímero em cascata obtido a(s) biomolécu-la(s) ou macromolécula(s) eventualmente contida(s) em V ser/serem (uma) proteína(s), como albumina, globulina ou lecitina. - 1-oa - Processo de acordo com a reivindicação 2 ca- - 97 - tkracterizado por no polímero em cascata obtido a(s) biomolécu-la(s) ou macromolécula(s) eventualmente contida(s) em V’ ser/serem (um) polissacarídeo(s) como amidas, dextrano ou dextrina. - 11— - Processo de acordo com a reivindicação 2 ca-racterizado por no polímero em cascata obtido V representar um grupo -CH2-CH(0H)-CH2-0-CH2-CH2-; -CH2-CH(0H)-CH2-; -CH,-CH(0H)CHo0-CH-C0-2 2 ! CH2C00H; -ch2-ch(oh)-ch2-o-ch-ch2co- CH2C00H; -CH2-CH(0H)-CH2-0-CH2CH2-N-CH2C0- CH2COOH; -CH2-CH(OH)-CH2-0-CH2CH-CH2C0- COOH; -CH2-CH(0H)-CH2-0-CH2-CH-CH2C0 CH2-C00H; -CH2CH(0H)-CH20-CH2CH2-0-CH2-N-CH2C0- CH2C00H; -CH2-CH(0H)-CH2-0CH2-C6H4-NH-C0-CH2-; -CH2-CH(0H)-CH20CH2-C6H4-NH-C0-CH2-S-(CH2)4-S-; o o o , ll u H -CH2-CH(0H)-CH2-0CH2-C6H4-NH-C0-CH2-NH-C-CH-NH-C-CH-NH-C-CH2-, r+ |y em que R+ e Ry representam resíduos de ácidos aminados naturais; ou um grupo - 98 - -CH2-CH(OH)-CH -O-(CH2)2-NHCS-; -CH2-CH(0H)-CH2-NHCS-; -CH2-CH(OH)-CH2-0-(CH2)2-0-(CH2)2NHCS-; -CH2-CH(OH)-CH2-0-(CH2)2-MH-C0-CH2-; -CH2-CH(0H)-CH2-0-C6H4-NHCS-; -0Η2-0Η(0Η)-0Η2-0-06Η4-ΝΗ00-; -CH2-CH(0H)-CH2-0-CH2-C6Híí-NHCS-; -CH2-0-C6Hit-CH2-; -CH2-CH(0H)-CH2-0-C^H^-CH2-; -0(=ΝΗ)-0-06Η4-ΟΗ2-; -(ΟΗ2)4-ΝΗ-00-ΟΗ2-0-06Η4-ΟΗ2-; -(CH2)4-NH-CH2-CH(OH)-CH2-0-C6H4-CH2-; -(CH2)3-0-C6H4-CH2-; -CH2-C0-NH-(CH2)3-0-CH2-; -CH2-C0-NH-NH-; -CH2-C0NH-(CH2)2-; -CH2-CO-NH-(CH2) -; -CH2-CONH-(CHg) 2~S-; -(CH2)4-NH-CO-(CH2)g-; -CH2-CO-_NH-(CH2)3-NH-j ou -(CH^-NH-. - 12S - Processo para a preparação de complexos ou de formadores de complexos k’ de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por no produto obtido V" representar -CH2-CHOH-CH2-NCS; -CH2-CH0H-CH2-0-(CH2)2-NCS; -CH2-CH0H-CH2-0-(CH2)2-NH-C0-CH2-Br; -ch2-choh-ch2-o-(ch2)2-o-(ch2)2-ncs j -NCS; -ch2-choh-ch2-o-ch2-cho} -CH2-CH0H-CH0; 99 -ο r-ϊ -CHo-CH0H-CHo-0-(CH0)0-N 0 w 0ri - 13® - Processo para a preparação de polímeros com-[ plexos de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o aco- 100 plamento da macromolécula ou biomolécula no polímero complexo ou ligando funcionalmente bem como (no caso de acoplamento aos ligandos) a oomplexação que se segue com o ião metálico ou os iões metálicos pretendido(s) serem realizados numa fase estacionária . - 14§ - Processo para a preparação de uma composição farmacêutica que contêm pelo menos um complexo de um polímero em cascata caracterizado por se incorporar como ingrediente ac-tivo pelo menos um complexo de um polímero em cascata ou polímero complexo obtido de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 13 dissolvido ou suspenso em água ou em solução salina fisiológica eventualmente com os aditivos galénicos habituais numa forma apropriada para a administração entérica ou parentéri-ca. - 15â - Processo para a preparação de um agente para o diagnóstico com NMR ou com raios X caracterizado por se incorporar pelo menos um complexo de um polímero de acordo com a reivindicação 6. A requerente reivindica a prioridade do pedido alemão apresentado em 21 de Novembro de 1989, sob ο N2. P 39 38 992.8. Lisboa, 21 de Novembro de 1990101RESUMO "PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE FORMADORES DE COMPLEXOS LIGADOS A POLÍMEROS EM CASCATA, DOS RESPECTIVOS COMPLEXOS E CONJUGADOS E DE COMPOSIÇÕES FARMACfiUTICAS QUE OS CONTfiM» A invenção refere-se a um processo para a preparação de polímeros em cascata que contêm ligandos formadores de complexos, eventualmente pelo menos cinco iões de um elemento de número de atómico 21 a 29, 39, 42, 44 ou 57 a 83 bem como eventualmente catiões de bases inorgânicas e/ou orgânicas, ácidos aminados ou amidas de ácidos aminados caracterizado por se fazer reagir um composto da fórmula geral 1' A- S-(Nb (I ’) com um complexo ou um formador de complexos K’ da fórmula geralCH2C*0- CH2X’ (I'A) , N-(CH2-CH2-N)n-CH2-CH2-(N-CH2-CH2)m-N CH2X’ C-W x»N"(CH2)k"CH"(CH2)l"N(I ’B)> U'-NΝ' U» N-U' (I’C) eliminarem-se, caso se pretenda, os grupos eventualmente existentes, fazer-se reagir, caso se pretenda, o polímero em cascata deste modo obtido - se K1 representar um formador de complexos - de modo conhecido em si com pelo menos um óxido metálico ou um sal metálico de um elemento de número atómico 21 a 29, 39, 42, 44 ou 57 a 83 e caso se pretenda transformar-se, por reacção de pelo menos um dos grupos -C02H- ou V,M existentes em K' no grupo alquileno V" pretendido situado na extremidade de um grupo funcional e eventualmente em seguida por acoplamento através deste grupo funcional ou através do grupo hidrazida terminal eventualmente existente em Tr com uma macromolécula ou biomolécular e/ou por ligação no resíduo de biotina ou de avi-dina, no polímero em cascata que contém a(s) macromolécula(s) ou biomolécula(s) pretendida(s), podendo as fases de reacção referidas ser efectuadas (com excepção do acoplamento da macromolécula ou da biomolécula, que pode ser efectuado logo após a geração dos grupos funcionais) em qualquer ordem, e eventualmente substituir-se em seguida os átomos de hidrogénio ácidos ainda existentes no complexo polimérico deste modo obtido completa ou parcialmente por catiões de bases inorgânicas e/ou orgânicas, ácidos aminados ou amidas de ácidos aminados ou então transformar os grupos ácidos completa ou parcialmente em ésteres ou amidas.
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DE3938992A DE3938992A1 (de) | 1989-11-21 | 1989-11-21 | Kaskadenpolymer-gebundene komplexbildner, deren komplexe und konjugate, verfahren zu ihrer herstellung und diese enthaltende pharmazeutische mittel |
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