PT95813B - Processo para a producao de uma unidade estimulante contendo nicotina - Google Patents
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Description
PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE UM^UNIDADE ESTIMULANTE CONTENDO NICOTINA
Apresenta-se um processo para a produção de uma unidade estimulante solúvel na saliva, constituída por um ingrediente activo e ingredientes facultativos compreendendo aditivos sápidos e aromáticos incorporados numa geleia preparada por meio de gelificação de um agente gelificador fixador de água, em que o ingrediente activo com preende nicotina ou outros alcaloides com uma actividade do mesmo sentido, tendo a referida unidade um perfil de textura, determinado por meio de análise de perfil de textura, com valores parâmetros de solidez, dureza, quebrabilidade, aderência, elasticidade e coesão dentro de limites dados; um tempo de desintegração situado dentro dos limites de p-6o minutos; e um contEudo de nicotina entre 0,5 e 10 mg um conteúdo correspondente dos referidos alcaloides .
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Ref: 2900399 PT JS-/11
presente invento refere-se a um proces so para a produção de uma unidade estimulante contendo nicjo tina solúvel com a saliva.
É um facto geralmente reconhecido que o fumar activo ou passivo de produtos de tabaco tais como ta. baco de cachimbo, charutos e cigarros, apresenta perigos graves para a saúde pública bem como para o ambiente social,
È um facto igualmentereemhecido que o deixar-se um hábito de fumar apresenta problemas graves para uma pessoa acostumada a fumar tabaco.
Esses problemas são devidos principalmen te ao vício da nicotina. De facto foi estabelecido que os fumadores viciados experimentam uma necessidade urgente da estimulação do tabaco quando a concentração de nicotina no plasma sanguíneo de uma pessoa cai para cerca de 15 ng/ml.
Sabe—se ainda que vários estimulantes sem fumo contendo nicotina podem ser utilizados para aliviar essa necessidade e assim ajudando os fumadores a deixar o seu hábito de fumar sem inconvenientes notáveis.
Estimulantes com nicotina sem fumo, sob a forma de produtos de tabaco sem fumo tais como tabaco de mascar e rapé são conhecidos desde há muito tempo e têm sido sugeridos diversos aperfeiçoamentos.
A descrição da Patente U.S. No.
1.376.586 descreve um produto constituído por tabaco finamente cortado ou de mascar sob a forma de tabletes ou doses de ma car individuais e que têm as superfícies comple tamente cobertas com goma de mascar, que é impermeável tanto ao ar comoà humidade e eficaz na prevenção da evaporação dos sucos do tabaco.
A descrição da Patente U.S. número
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Mod. 71 - 20.000 ex.
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4.545.392 descreve um produto de tabaco sem fumo constituído por tabaco cortado ou reduzido a partículas de qualquer outra forma e 1-23 % em peso de uma composição base de goma mastigável insolúvel na água não sacárida, calculada com base no peso do tabaco em seco, incluindo facultativamente gomas solúveis na água tal como goma arábiça para estabilizar a composição da goma, e formulada sob a forma de pedaços de tabaco cortado ou reduzido a partículas de qualquer outra forma, tendo a referida composição base goma mastigável aderida à sua superfície sob a forma de um revestimento descontínuo. De acordo com a citação as partículas individuais de tabaco deverão por isso manter-se dispersas na boca pedido de Patente PCT No. WO 81/02090 descreve um produto de tabaco de mascar sob a forma de porções individuais em que o tabaco de mascar é revestido com ou distribuído sob a forma de pequenas partículas num material transportador sólido ou semi-sólido. Como material ve_í culo prefere-se a goma de mascar. Não obstante, é ainda men cionado que os hidrolisatos, por exemplo produtos não pegajosos usados na produção de caramelos de goma, pode ser usada como material de transporte, embora tal uso não seja ilustrado por meio de exemplos. Além disso, o materil de transporte pode conter aditivos tais como aromas, adoçantes e extractos secos solúveus na água de produtos naturais tais como extractos de café ou de chá.
Geralmente, produtos de tabaco sem fumo baseados em tabaco' cortado e materiais veículo de acordo com a técnica anterior proporcionam resíduos de tabaco e)ou veí culos que são insolúveis ou difíceis de dissolver na saliva. A rejeição desses resíduos pode ser desagradável e socj almente inaceitável- .
Aspersões ou aerossóis contendo nicotina para uso oral são conhecidos, por exemplo, pelas paten35
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tes DE-OS 32 4l 437 e GB-PS 15 28 391
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A administração de nicotina por meio de uma aspersão ou um aerossol, no entanto, apenas proporciona um efeito a curto prazo.
Uma preparação contendo nicotina para uso nasal é conhecida a partir da patente DB-OS 34 01 763. No entanto, o uso nasal é muito desagradável, dado que a mucosa nasal é mais sensível do que a rnucosa bucal. Além disso esta administração proporciona também um efeito de curta duração. A'administração nasal deve por isso ser con siderada menos apropriada.
A patente DE-OS 34 38 284 descreve um emplastro-depósito que distribui nicotina, através do qual, no entanto, apenas se obtém uma absorção de nicotina muito lenta e bastante incontrolada. Além disso -o aumento súbito desejado da concentração da nicotina no plasma sanguí nio do utilizador e a experiência fisiológica que o acompa nha e que corresponde à das primeiras fumaças no fumar de um cigarro, não podem ser conseguidos por meio da utilização de um emplastro-depósito.
Uma composição para substituição do fumar mascavei sob a forma de uma goma de mascar contendo ni. cotina é descrita na PA US 3·9Ο1·248. Esta composição com preende cerca de 15a cerca de 80 por cento de goma e um complexo de resina de troca de catiões de nicotina disperso na base. 0 complexo de resina de troca de catiões constitui até cerca de 10 $ da composição de goma de mascar e proporciona uma libertação de nicotina, quando mastigada, que é aproximadamente igual à disponível quando se fuma um cigarro convencional.
Outras composições mastigáveis de substituição do fumar aperfeiçoadas que são relativamente não = 3 =
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JS-/11 irritativas para a garganta, são descritas na U.S. PS 3.845.217. Estas composições aperfeiçoadas compreendem cerca de 15 a 80 por cento em peso de goma básica, nicotina e pelo menos um agente tampão sólido, fisiologicamente aceita vel, solúvel na água, capaz de, ao ser mastigado, manter o pH da saliva acima do pH fisiológico normal, isto é, cerca de 7,4.
A nicotina pode estar presente sob a for ma escolhida do grupo constituído por base livre de nicotina, um seu sal fisiologicamente aceitável solúvel na água, nicotina absorvida num absorvente fisiologicamente aceitável e nicotina sob a forma de um complexo com um trocador de catiões insolúvel.
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A quantidade de nicotina presente calculada como base livre é de 1 a 10, de preferência de cerca de 1 a cerca de 3 mg por unidade de goma de mascar.
A fim de se obter uma libertação controlada e não uma libertação rápida da nicotina, é preferido incorporar-se a nicotina como um complexo num trocador de catiões insolúvel.
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Outras composições substitutas do fumar mastigáveis do tipo goma de mascar são descritas no pedido de patente PR, número de publicação 2.608.156. Estas composições contêm nicotina incorporada em partículas que são providas de uma camada superficial de um material solúvel na água que, teoricamente deveria levar a uma libertação controlada, não rápida, da nicotina.
Uma libertação súbita indesejável de ingredientes,por exemplo, nicotina e aromas, pode dar-se ao usarem-se produtos de tabaco sem fumo que tenham consistência quebradiça ou cristalina, quanado esses produtos forem mordidos. Assim grandes áreas livres do produto podem ser expostas e o utiliza = 4 =
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dor receber grandes concentrações dos ingredientes e consequentemente experimentar variações indesejáveis nos efeitos fisiológicos esperados da estimulação.
A unidade estimulante solúvel na saliva constitui o principal objecto do presente invento, proporcionar um suplemento do tabaco ou um produto substituto do tabaco sob a forma de uma unidade estimulante contendo nicotina para uso oral, que proporciona uma libertação controlada da nicotina e, facultativamente ingredientes adicio nais, por exemplo, aditivos sápidos e aromatizantes.
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Especificamente, constitui um objecto do presente invento, proporcionar uma unidade estimulante, solúvel na saliva, contendo nicotina que proporciona uma estimulação da nicotina que é relativamente melhorada ou pelo menos semelhante à estimulação obtida por meio de produtos conhecidos de tabaco de fumar tais como cigarros, charutos, tabaco para cachimbo e tabaco sem fumo tal como o tabaco de mascar; evita, simultaneamente, resíduos de tabaco e/ou de veículo; variações indesejáveis em efeitos fisiológicos e rejeição desagradável de produtos de tabaco e substitutos do tabaco conhecidos.
Constitui também o objecto do invento proporcionar uma unidade estimulante solúvel na saliva que permite a utilização oral sob várias condições, incluindo a tomada simultânea de bebidas tais como café, vinho ou cerve ja; e formulada para proporcionar uma dose de nicotina cor respondente à estimulação de nicotina obtida ao formar-se um charuto ou uma fornada de tabaco de cachimbo, preferencjL almente um cigarro.
De acordo com o invento, uma libertação controlada de nicotina e uma libertação de ingredientes facultativos tais como aditivos sápidos e aromáticos de uma estimulação com nicotina sem funao, pode ser obtida por meio
-7J0M
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Ref: 2900399 ρτ JS-/11 de uma unidade estimulante solúvel na saliva, constituída por uma geleia preparada por meio de gelificação de um agente gelificador r<eticulado com água; nicotina ou outros alcaloides com o mesmo sentido de actividade; e ingredientes opcionais tais como aditivos de sabor e aroma; e tendo um perfil de textura bem definido, conforme definido abaixo, compreendendo um conjunto de propriedades me cânicas, por exemplo, firmeza, dureza, quebrabilidade, aderência, elasticidade e coesividade; e tendo uma concentração seleccionada de nitocina ou dos referidos alcaloides .
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08
Consequentemente, num aspecto mais lar go, o invento proporciona uma unidade estimulante solúvel na saliva compreendendo um ingrediente activo e ingredien tes facultativos compreendendo aditivos de gosto e de aroma incorporados numa geleia preparada por meio de gelificação de um agente gelificador fixador de água, em que o ingrediente activo compreende nicotina ou outros alcaloides com o mesmo sentido de actividade, tendo a referida unidade
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i) um perfil de textura, determinado pela análise de perfil de textura, com valores parâmetro dentro dos seguintes limites:
z 2
a) firmeza, isto á módulo, superior a 100 N/cm ;
b) dureza, isto á a força máxima registada durante um primeiro ciclo de compressão, superior a 5 N/cm^;
c) quebrabilidade, isto á percentagem de tensão necessária para quebrar a geleia, de pelo menos 30 /o ;
d) aderência, isto é o rácio entre a área do pico negativo entre dois ciclos de compressão e
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a área do primeiro pico, de 0 para 70
e) elasticidade, isto é, o rácio 100 x (D- d)/D, onde D é a altura da amostra (cm) antes do primeiro ciclo de compressão e d é a deformação permanente da amostra (cm) antes do segundo ciclo de compressão, dentro dos limites de 25 a 100 $ ·
f) coesividade, isto é, rácio de trabalho total entre o primeiro e segundo ciclos de compressão, dentro dos limites de 25 a 100 %
Mod. 71-10000 ex. -89/07 ii) um tempo de desintegração, medida a 37°O utilizando um dispositivo de ensaio de desintegração de acordo com Ph. Eur. segunda edição, dentro dos limites de 5 - 60 minutos; e iii) um conteúdo de nicotina entre 0,5 θ 10 mg ou um conteúdo correspondente dos referidos alcaloides.
Os termos perfil de textura e análise de perfil de textura são definidos e descritos em G. Sanderson et al., Gums and Stabilisers for the Food Industry 4, Proceedings of the 4 th International Conference, Vrexham, Clwyd, Wales, Julho 1987. IRL Press Ltd. (1988) e Szczesniak et al., F. Food Science 28 (1963) 385-403, que são incorporados como referência.
Pela variante da análise de perfil de textura usada no presente contexto, ohtám-se uma curva da força-deformação por meio da compressão sucessiva de uma amostra, duas vezes até 70$ da sua altura original,utilizando-se uma taxa de compressão seleccionada. Valores paraméri cos físicos ohjectivamente mensuráveis estreitamente relacionados com as características texturais sensórias de fii aeza, dureza, quebrabilidade, aderência, coesão e elasticidade são derivados da curva força-deformação.
= 7 =
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Assim,
a. a firmeza é medida pela inclinação inicial (módulo) da curva de força-deformação expressè- em força por unidade de área;
b. a dureza é medida pela força máxima por unidade de área que ocorre a qualquer momento durante o primeiro ciclo de compressão;
c. a quebrabilidade á medida pela primeira queda signi^ ficativa da curva força-deformação durante o primeiro ciclo de compressão, isto é, o ponto da primeira fractura, expressa como a % de deformação necessária para quebrar a amostra;
d. a aderência é medida (no presente contexto) como o rá cio entre a área do pico negativo entre dois ciclos de compressão e a área do primeiro pico;
e. a elasticidade é medida como o rácio 100 x (D - d)D, em que D é a altura da amostra (cm) antes do primeiro ciclo de compressão e d é a deformação permanente da amostra (cm) antes do segundo ciclo de compressão; e
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f. a coerência e medida pelo rácio entre as áreas—pico dos segundo e primeiro ciclos de compressão expresso em %.
Verificou-se que pela escolha de uma tex tura de acordo com o invento se assegura uma libertação con trolada
- porque a área da superfície exposta é mantida essencialmente constante durante o consumo, isto é, durante a d is solução sucessiva das camadas superficiais do estimulante;
- porque se evita deformação significativa do estimulante durante a mastigação; e = 8 =
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-7.OF93
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08
- porque os ingredientes contidos num dado elemento de volume do estimulante apenas são libertados quando esse elemento de volume é exposto à superfície e a matriz do elemento de volume é dissolvida pela saliva.
As variações escolhidas de:
- dureza e quebrabilídàde 'asseguram que a área de super fície exposta não seja subitamente aumentada pela fractura do estimulante;
- firmeza, elasticidade e coesão asseguram que o estimu lante não possa ser amassado durante a mastigação; e
- a aderência assegura que o estimulante não se cola, por exemplo não arranca enchimentos dos dentes.
Os valores paramétricos do perfil de textura preferido e particularmente preferido e tempos de desintegração aparecem nas reivindicações 2 e 3.
Doses de nicotina
Além disso, numa forma de realização preferida, a quantidade de nicotina numa unidade estimulan te é ajustada para proporcionar uma dose de nicotina compre endida entre 0,5 θ 5,0 mg de nicotina por unidade. Assim, ε quantidade de nicotina pode ser escolhida para proporcionar uma dada estimulação pela nicotina que é sentida como, por exemplo, ligeira, média ou forte. Limites particularmente preferidos são entre 1,0 e 1,5 mg de nicotina, de l,f a 2,5 mg de nicotina e de 2,5 a 3,0 mg de nicotina por unidade.
Perfis de libertação da nicotina
As unidades estimulantes são formuladas para proporcionarem os desejados perfis de libertação de nicotina.
Libertação contínua
Assim, de acordo com uma forma de realização preferida, a libertação contínua da nicotina,isto = 9 =
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J 28 é, uma libertação constante essencialmente é proporcionada por uma distribuição homogénea de nicotina através da unidade estimulante.
Geralmente, o perfil de libertação da nicotina depende da área de superfície efectiva da unidade durante a desintegração. Assim, numa primeira aproxima ção que ignora os efeitos marginais, a unidade desintegra-se com um rácio de libertação constante da nicotina que declina gradualmente à medida que a unidade diminui. Libertação primária e retardada
Ainda, de acordo com outra forma de realização preferida, uma libertação em dois passos compreendendo uma libertação primária e uma libertação retardada da nicotina, é proporcionada por uma distribuição não homo génea da nicotina numa unidade estimulante de camadas múlti pias com
i) uma camada exterior formulada para ter um tempo de desintegração curto e uma quantidade adequada de nicotina para proporcionar uma libertação primária que pode levar a concentração de nicotina no plasma sanguíneo do utilizador acima da concentração eficaz mínima no plasma sanguíneo; e ii) uma camada interior formulada para proporcionar tempos de desintegração mais longos e quantidades de nicotina adequadas, para proporcionarem uma libertação retardada que mantém a concentração da nicotina no plasma aci ma da menor concentração eficaz durante o espaço de tempo desejado.
Formas das unidades estimulantes
Á nicotina libertada pelas unidades estimulantes contendo nicotina de acordo com o invento é,pxedo minantemente,absorvida oralmente pela cavidade bocal quando a unidade é colocada seja sob a lingua (sublingualmente) ,oon tra a face (bocalmente) ou contra o palato (palatalmente). Assim,a unidade estimulante que contém nicotina pode ter cpaJL quer forma adequada para aderência a essas localizações.
ι
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Numa forma de realização preferida, a unidade estimulante tem uma forma tal que se encaixa completa ou parcialmente na forma de palato.
Estimulação da Nicotina
A unidade estimulante contendo nicotina de acordo com o invento pode ser usada para se obter uma estimulação da nicotina semelhante à obtida dos produtos de tabaco, de fumar ou não, por meio da absorção oral de uma unidade estimulante adequadamente escolhida, colocando na unidade contra a localização desejada da cavidade oral por meio da lingua e aspiração ou lambedela cuidadosa da unida, de a um ritmo escolhido de acordo com a percepção sensória e estimulatória individual do efeito da nicotina, (a) Análise do perfil de textura
No âmbito do presente invento, a expres^ são Textura designa uma consistência característica de um material, textura essa que pode ser descrita objectivamente pela análise de perfil de textura de Sanderson et al., ibid. ,
Fazendo referência à figura 1, um perfil de textura a 20°C, isto é, uma curva de força-deformação, de uma amostra de ensaio cilíndrica de uma unidade estimulante, que tem um diâmetro de 15,4 mm θ uma altura de 12,3 mm, é ilustrado pelos dois ciclos de compressão sucessivos, a 70 % da altura original da amostra, com utilização de uma taxa de compressão de 50 mm/minuto.
perfil de textura compreende um primeiro ciclo de compressão 10 e um segundo ciclo de compressão 20. A partir do primeiro ciclo de compreesão 10, é medida uma firmeza (módulo) de 169 N/cm sob a forma de subida inicial 11 da curva na origem 12 do início da deforma ção vezes a altura da amostra antes da compressão e dividida pela área da superfície terminal do cilindro.
Além disso, uma dureza dê 58 N/cm é medida como a máxima força 13 (altura do primeiro pico) que ocorre a qualquer momento durante o primeiro ciclo de com11
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pressão 10, isto é, no nível de tensão l4 dividido pela área da superfície terminal do cilindro.
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Uma quebrabilidade de mais do que 30 % θ medida como o ponto de primeira fractura (o que não é o caso para esta amostra), isto é a quebrabilidade é maior do que 30 % para a presente amostra, uma vez que a amostra é comprimida até um nível de tensão de 30 % 14 sem fractura (um grande número indica uma textura não quebradiça).
Uma aderência de cerca de 4 % é medida como o rácio da área de pico negativo 17 que se segue ao pri meiro ciclo de compressão 10 relativamente à área do pico do primeiro ciclo de compressão. Se o material for adesivo, aderirá às placas de compressão e puxará as placas em direcção oposta ao seu movimento quando se afastam da amostra.
Uma elasticidade de 85 /í é medida pelo rácio entre a altura D (l2,3 mm) da amostra antes do primeiro ciclo de compressão 10 menos a deformação d (l,8 mm), isto é, a distância 22 - 18, relativamente à altura D da amostra antes do primeiro ciclo de compressão. 0 ponto de deformação da amostra original, isto á, a origem 18 do segundo ciclo de compressão, revelou-se ser dupla da distância 14 - 12.
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Uma coerência de 57 % θ medida como o rá cio entre as áreas de pico do segundo e primeiro ciclos de compressão. Para uma primeira aproximação, este rácio de pico pode ser calculada pelo rácio entre as alturas dos picos, isto é, 23 e 13, vezes o rácio entre as linhas de base dos picos, isto é, as distâncias 26 - 22 e 16 - 12. Ãlternativamente, as áreas de pico podem ser numericamente calculadas por computador ou graficamente por meio de um medidor de áreas ou por pesagem.
Importantes parâmetros relativamente à ob tenção da desejada textura da unidade estimulante compreende receita, valor pH e temperaturas da solução de partida
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J 25 e condiçSes do processo. Particularmente durante o passo de desintegração em moldes, de amido ou borracha, os produtos finais tais como gomas, geleias e pastilhas contendo ni cotina ou outros alcaloides com o mesmo sentido de activida de, deverá ter-se cuidado com o conteúdo de humidade final, que geralmente é inferior a 20 %, dependendo do agente geli.
ficador ou da combinação de agentes gelificadores.
(b) Ingrediente activo
De acordo com o invento o ingrediente activo pode ser seleccionado do grupo constituído por:
nicotina (3-(1-metil-2-pirrolidinil)-piridina) incluindo nicotina sintética e extractos de nicotina extraídos das plantas do tabaco, tais como o género Nicotiniana; e outros, alcaloides com o. mesmo sentido de actividade incluindo nor-nicotina e lobelina, por exemplo das espécies Lobeliaceae e Lobelia; metilanabasina e anabasina; sé ou em combinação; sob a forma de base livre ou sais de adição de ácido farmacologicamente aceitáveis. Além disso, o ingrediente activo pode incluir vários produtos de oxidação tais como nicotina-1’-N-éxido.
(c) Agente gelificador reticulavel com água solúvel na saliva
A textura desejada do estimulante de acor do com o invento pode ser obtida por meio da utilização de pelo menos um agente gelificador reticulavel com água adequado .
De acordo com o invento, o agente gelificador reticulavel com água pode ser seleccionado de entre um grupo constituído por:
agentes gelificadores orgânicos incluindo gelatina, amido modificado e não modificado; e gomas incluindo agar, alginato, goma arábica, goma de caroba, carraginina, goma de ”ghatti, goma de guar, goma de karaya”, pectina, goma de tragacanto, goma de ramo de alfarrobeira e goma de xantano.
= 13 =
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JS-/11 i
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/06
Adtualmente os agentes gelificadores preferidos compreendem agentes gelificadores fixadores de água tais como goma arábica, amido, gelatina, agar e pectina. Particularmente para gomas duras, prefere-se que a goma arábica constitua cerca de 5θ % da matéria sólida total. Não obstante, para composições estimulantes mais macias, será necessário outro agente gelificador tal como a gelatina, sendo que até mais do que um agente gelificador fixador de água podem ser usados simultaneamente.
(d) Ingredientes facultativos
Os ingredientes facultativos compreendem aditivos para adoçar, dar paladar, aromatizar, colorir e estabilizar, bem como vitaminas e minerais e substâncias tampão ou agentes para proporcionar um pH da saliva que pro_ move a absorção da nicotina para o plasma.
Adoçante
Os adoçantes podem compreender um ou mais açúcares sintéticos ou naturais, isto é, qualquer forma de hidratos de carbono adequada para utilização como adoçante na manufactura de produtos de confeitaria.
De acordo com o invento os adoçantes podem ser selecccionados do grupo constituído de:
J 25 açúcares simples incluindo açúcares extraídos da cana de açúcar e da sacarina.dabeterraba (sucrose). dextrose (também chamada glucose), frutose (também chamada levulose) e lactose (também chamada açúcar do leite); sorbitol, manitol, glicerol, xilitol, sacarina de sódio; e misturas de açúcares incluindo xarope de glucose, por exemplo, hidrolisatos de amido, contendo uma mistura de dextrose, maltose e uma gama de açúcares comple xos, xarope de açúcar invertido, por exemplo, sucrose invertida pela invertase (também chamada sucrase ou sacrase) contendo uma mistura de dextrose e fructose, xaropes com elevado conteúdo de açúcar tais como melaço e mel contendo uma mistura de extractos particulares de levulose, dextro35 = l4 =
62.84-9
Ref: 2900399 PT JS-/11 se, maltose, sucrose, resinas, dextrina e açúcares superiores; e malte.
Aditivos sápidos e de aroma
Os aditivos de sabor e aroma podem compreender um ou mais agentes sápidos e aromáticos sintéticos ou naturais.
De acordo com o invento os agentes de sabor e de aroma podem ser seleccionados de entre óleos essenciais incluindo destilações, extracções de solventes, ou expressões frias de flores cortada s,folhas, fruta inteira descascada ou em polpa compreendendo misturas de álcoois, ésteres, aldeídos e lactonas;
essências incluindo tanto soluções diluí das de óleos essenciais, como misturas de químicos sintéticos misturados para se equipararem ao sabor natural do fruto, por exemplo morango, framboesa e amora;
Mod. 71 - 20.000 βχ.
J 25 sumos de frutas incluindo sumo expelido de frutos lavados, esfregados tais como limão, laranja e lima; licor, mentol, eucalipto, nozes de sementes de anis (por exemplo, amendoins, cocos, avelãs, castanhas, nozes), amêndoas, uvas secas; e partes de plantas em pó, sabores ou moídas incluindo partes da planta de tabaco, por exemplo género Nicotiana, em quantidades que não contribuem significativamente para o nível de nicotina e gengibre.
Agen-es sápidos e aromáticos naturais par ticularmente preferidos são seleccionados de óleos essenciais, essências, pó, farinha ou partes de planta moldas de plantas do tabaco em quantidades que não contribuem significativamente para o nível de nicotina.
Outros agentes sápidos e aromáticos particularmente preferidos são seleccionados de entre o grupo constituído por óleos essenciais e essências de tabaco,café, chá e hortelã-pimenta.
Aditivos de coloração
De acordo com o invento, os aditivos de =
62.849
Ref: 2900399 PT JS-/11 coloração podem ser seleccionados a partir de corantes contendo grupos químicos qua absorvem luz, incluindo corantes resistentes à presença de açúcares redutores de ácidos de confeitaria; corantes resistentes ao calor e à luz, corantes que não se separam em cores básicas; e corantes que não são afectados pela presença de componentes menores; corantes par ticularmente úteis são as misturas de tartrazina e carmim índigo que produzem uma cor verde ervilha; misturas de eritrosina e carmim índigo que produzem cor púrpura; e misturas de tartrazina, amaranto e carmim índigo que produzem cor castanho chocolate; açúcar queimado contendo caramelo para coloração castanha, quer em pó quer em líquido; negro de car vão que produz preto; e dióxido de titânio que produz trance.
Aditivos estabilizantes
De acordo com o invento os aditivos estabilizantes podem ser seleccionados do grupo constituído por anti-oxidantes incluindo vitamina E, ácido ascórbico, pirossulfito de sódio, butil-hidroxitolueno;ϊ conservantes incluindo ácido cítrico, ácido tartárico, ácido láctico, ácido málico, ácido acético, ácido benzóico e ácido sárbico.
Vitaminas e minerais
Foi demonstrado que os fumadores, devido ao hábito de fumar, podem perder vitaminas e minerais, parti cularmente vitaminas C, perda que pode ser compensada por composições estimulantes contendo aditivos de vitaminas e minerais. Particularmente quando a composição é usada como um suplemento de tabaco.
Assim, de acordo com o invento, ingredientes facultativos podem compreender um ou mais aditivos de vitaminas e minerais.
Vitaminas preferidas são seleccionadas de um grupo constituído por vitaminas A, Bl, B2, Bó, C, D2, D3, E, F, K e P, particularmente vitaminas C.
Minerais preferidos são seleccionados = l6 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
de um grupo constituído por magnésio, ferro, zinco, cobre, iodo, manganês, crómio, selénió, molibdénio,cobalto, vanádio, níquel, estanho, flúor e silicone.
Não obstante, ao adicionarem-se aditivos minerais e vitaminas a composições de acordo com o invento deve ter-se cuidado para não romper as vitaminas, por exemplo, as vitaminas A, B, C e E rompem-se em contacto com o ar e praticamente todas as vitaminas a temperaturas elevadas. Além disso, vitaminas e minerais podem ter sabores for tes inerentes que sejam difíceis de dissimular, tal como pp dem afectar adversamente outros ingredientes, particularmente ácidos. As vitaminas podem igualmente ser instáveis a luz e deteriorar-se lentamente durante o armazenamento.
Mod. 71 - 20.000 ex.
J 25
De acordo com o invento, as substâncias ou agentes tampão podem ser seleccionados do grupo constituído por substâncias ou agentes tampão fisiologicamente aceitáveis para a cavidade bocal ou oral, incluindo sistemas de carbonato, bicarbonato ou fosfatos alcalinos, parti, cularmente carbonato de sódio e bicarbonato de sódio; carbonato de potássio ou bicarbonato de potássio; fosfato trissádico, fosfato de hidrogénio dissódico e fosfato de di-hidrogénio sódico; e fosfato de tripotássio, hidrogeno -fosfato de dipotássio e di-hidrogeno-fosfato de potássio; e suas misturas.
(e) Preparação de unidades estimulantes
Unidades estimulantes de acordo com o invento podem ser produzidas por um grande número de métodos co nhecidos da técnica,ver Sugar Confectionary and Chocolate Ma nufacture,R.Lees e E.B.Jackson, Leonard Hill Books (1973), que é incorporado como referência, incluindo métodos para a produção de goma arábica, geleias de agar, geleias de gelatina, geleias e pastilhas de goma de amido; geleias de amido tais como tiras de laranja, jujubas e vagens de geleia; pastilhas de fruta tais como geleias de vinho, pastilhas à base de goma, geleias em comprimidos, com17 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
primidos, lozangos, pasta licorosa e geleias de pectina. Receitas específicas e métodos (a) Goma de Goma arábica
RECEITA
Partes em peso
Goma arábica 100 Água fria 120 Açúcar 90 Xarope de glucose 14 Água 15
Mod. 71-20.000 βκ. · 90/08
Cor, Sabor e Acidez até ao tom e sabor desejados.
Método de preparação
1. Dissolução lenta de pedaços de goma arábica em água.
2. Crivagem cuidadosa da solução através de uma peneira fina ou de um tecido, para se removerem impurezas e materiais estranhos.
J 25
3.
4.
Dissolução do açúcar em água, adição de glucose e fervura até 124°C (256°F) do xarope
Adição da solução fervida a uma solução de goma arábica e mistura completa.
5. Mistura e colocação em repouso durante pelo menos uma hora. (Durante este período de repouso, a mistura começará a clarear e à sua superfície subirá espuma. Es ta crosta deve ser removida antes de se continuar).
6, Adição de solução de cor, sabor e acidez,
Mistura
8. Depósito em moldes de amido.
9. Transferência das impressões moldadas para uma estufa de secagem a manutenção aí até se atingir a desejada dureza = 18 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
10. Limpar completamente as jeleias de goma e lustrar, (b) Geleias de agar
RECEITA
Agar
Água
Citrato de sódio Açúcar
Xarope de glucose Cor, Sabor e Acidez
Método de preparação
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
J 25
Partes em peso 2,0
70,0
0,7
4o a gosto
1, 0 agar, dependendo da origem, deverá ser pré-embebido em água fria durante 3-12 horas.
2. Aquecer lentamente a mistura numa panela de presssâo aberta para provocar a solução.
3. Adicionar o citrato de sódio.
4. Forçar através de uma peneira fina.
5. Adicionar açúcar e xarope de glucose à solução de agar e ferver até uma temperatura de 107°C (225OF) ser atingida.
6. Arrefecer até uma temperatura que não exceda os 76°C (l70°F) e adi çionar qualquer solução ácida.
7. Adicionar a cor e o sabor.
8. Depositar em moldes de amido secos e aquecidos.
Q. Manter as geleias em moldes de amido durante 12-24 horas.
10. Verificar que o conteúdo de sólidos solúveis total das geleias acabadas excede 76 $ antes de as remover do amido.
= 19 =
62.84-9
Ref: 2900399 PT
JS-/11
Este amido de moldagem deverá estar dentro dos limites de 5-θ % de humidade e manter-se a 26o-43°C (79° - 110°F).
(c) Geleias de gelatina
RECEITA Partes em peso
Gelatina em pó Bloom l80 25 Água quente 50 Açúcar 80 Xarope de glucose 80 Água 40
Modo de produção
1. Preparar antecipadamente a solução de gelatina por meio da adição lenta de um peso especificado de gelatina em pó a água aquecida. Misturar para se obter uma solução e deixar clarear.
2. Dissolver o açúcar em água e adicionar xarope de glucose. Ferver ató uma temperatura de ll6°C (24l°F).
3. Nesta fase é vantajoso arrefecer esta solução para aproximadamente 70°C (158°f), antes de se adicionar a uma solução de gelatina.
4. Adicionar a solução fervida a uma solução de gelatina e misturar.
5. Adicionar o corante dissolvido e a solução ácida e misturar. Adicionar o sabor desejado e misturar.
6. Depositar em moldes de amido.
7. Transferir as impressões moldadas para uma estufa de secagem e mantê-la aí até ter sido atingida a desejada dureza.
/
62.849
Refí 2900399 PT
JS-/11
Se for utilizada folha de gelatina granulada, deverá ser previamente embebida durante um mínimo de três horas no seu peso em água. Na maioria das fábricas é costume por-se de molho de um dia para o outro.
(d) Geleias e pastilhas de goma de amido
RECEITA
Ingrediente
Partes em peso
A B Duras Pastilhas Dureza _ de fruta , ,.
Gomas media moles
Pastilhas
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08 ) 28
Açúcar | 4o,o | 34,0 | 30,0 | 4o,o |
Xarope de glucose | 40,0 | 54,0 | 48,0 | 48,0 |
Amido fino a ferver | 12,5 | 12,0 | 12,0 | 11,0 |
Água | 100,0 | 120,0 | 110,0 | 100,0 |
Compota | 10,0 |
Cor, Sabor, Acidez
Conforme necessário
Método Geral de Produção
1. Ferver açúcar e xarope de glucose com dois terços da água numa panela com camisa de vapor.
2. Preparar uma pasta de amido utilizando a água restante
3. Adicionar lentamente a pasta de amido à mistura de açúcar a ferver, sendo a velocidade da adição tal que não faça com que a mistura deixe de ferver. Agitar vigorosamente poderá ajudar nesta fase.
62.849
Ref: 290039^ PT
JS-/11 i
4. Continuar a aquecer até se atingir a consistência procurada.
5. Adicionar cor, sabor e solução ácida.
6. Depositar as impressões de amido e meter em estufa num compartimento quente durante 24 horas.
A compota pode ser preparada fervendo-se 50 $ de açúcar com 50 $ de polpa de fruta. 0s tipos de amidos fervidos finos que são recomendados são ácidos ou oxidados, com uma fluidez de 20, 30, 40 e 50.
(e) Geleias de amido (produção contínua)
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08
RECEITA
GELEIA DE AMIDO BÁSICA
Partes em peso
Açúcar
Xarope de glucose 42 DE Água
Amido fervido fino 75 fluidez
Cor, Sabor e Acidez
Conforme necessário
J 25
Método de preparação
1. Adicionar água a uma panela de pré-mistura (frio)
2. Adicionar açúcar e misturar (frio)
3. Adicionar amido e misturar (frio)
4. Adicionar xarope de glucose e misturar.
5. Elevar a temperatura para 8O°-9O°C (176° - 194°e).
6. Verificar os sólidos totais da pré-mistura a 20°C (68°P) num refractómetro. A geleia deverá ficar entre os limites de 76-82$, =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
7. Bombear para o fugão.
8. Verificar o conteúdo total de sólidos depois do cozi mento;
este não deverá variar mais do que 2 $ em conteúdo de água.
9. Depositar as impressões de amido e num compartimento quente durante 24 horas.
TIRAS DE LARANJA (Base de Amido)
Partes em peso
Xarope de glucose 200,0 Dextrose 104,0 Açúcar 200,0 Amido (85 de fluidez) 60,0 Água 100,0
Sólidos totais 76$ - 80 $. Temperatura de cozimento 131° 9 133°C (278° - 283°P).
Textura ί Curta/Macia.
JUJUBAS
Partes em peso
Xarope de glucose 200,0 Açúcar 160,0 Amido (75 de fluidez) 64,0 Dextrose 80,0 Água 80,0
Sólidos totais 78 $. Temperatura de cozimento 129° -134°C (275° - 285°F).
Textura : Curta/Mais dura.
= 23 =
62.849 | |
Ref·. 2900399 PT | r . ÍS -¾ |
JS-/11 |
VAGENS DE GELEIA | |
Partes em peso | |
Água | 132,0 |
Amido (70 de fluidez) | 60,0 |
Xarope de glucose | 330,0 |
Açúcar | 130,0 |
Sólidos totais 68 % - 70 Temperatura 134°-139°C (285o - 295o p). | de cozimento |
Textura : Pirme/Mastigável. | |
(f) Pastilhas de fruta | |
RECEITA | |
A: PASTILHAS Ά BASE DE AMIDO | Partes em peso |
Açúcar | 90,0 |
Xarope de glucose 36 DE | 90,0 |
Água | 35,0 |
Amido fervente fino (fluidez 6θ) | 20,0 |
Gelatina (Bloom médio) | 12,0 |
Polpa de fruta | 16,0 |
Ácido tartárico | 3,5 |
Cor e Sabor conforme 0 gosto |
Método de preparação
1. Adicionar açúcar a agua e fazer ferver.
2. Adicionar xarope de glucose e fazer ferver.
3. Adicionar lentamente amido empastado com 50 partes de água fria, ferver 10 minutos.
4. Adicionar polpa de fruta e ferver até 110°C (230°F).
= 24 =
62.849
Ref: 2900399 PT JS-/11
5. Arrefecer para 93°C (200°F).
6. Adicionar gelatina dissolvida em 24 partes de água quente.
7. Adicionar cor, sabor e ácido dissolvidos em 5,0 partes de água.
8. Depositar em amido aquecido seco.
9. Colocar numa estufa a 54°C (l30°F) durante 48 horas.
10. Limpar o amido e revesti-lo com açúcar cristalizado ou cristalizar em molhado.
B: PASTILHAS λ BASE DE GOMA.
Partes em peso
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08
Açúcar 100 Xarope de glucose 75 Água 30 Solução preparada de goma arábica 100 Gelatina 10 Água 20
J 26
Cor, Sabor e Acidez conforme o gosto.
Método de preparação
1. Dissolver açúcar em água, adicionar xarope de glucose, ferver a 127°C (26o°F).
2. Agitar a solução preparada de goma arábica.
3. Dissolver a gelatina no dobro do seu peso em água quente,
4. Adicionar ao todo a 82°C (l80°F).
5. Adicionar cor, sabor e ácido dissolvidos num peso igual de água.
6. Depositar em amido seco aquecido.
7. Meter na estufa a 54°C (l30°F) até se atingir a textura necessária.
= 25 =
-7.OW
62.849
Ref: 2900399 PT JS-/11 (g) Jeleias em comprimido RECEITA
Açúcar de cana ou de beterraba Xarope de açúcar invertido (?0^) Água
Produto da fornada
Partes em peso
280
245
595
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
J 25
Método de preparação
1. Verter a quantidade necessária de água para dentro de uma panela grande aquecida.
2. Subir a temperatura para 90°C (l94°P).
3. Adicionar o peso especificado de açúcar de cana ou de beterraba e dissolver.
4. Adicionar o peso especificado de xarope de açúcar invertido, misturar.
5. Fazer passar através de uma prensa de filtro.
6. Manter a 6o°C (l4o°F) até ser necessário.
Fervura
7. Extrair 590 partes de xarope
8. Ferver rapidamente até a temperatura alcançar 123 C (252OF) . Alternativamente, passar através de um intercambiador de calor para concentrar o xarope até 90 de sólidos solúveis totais.
Arrefecimento
9. Ligar as unidades de arrefecimento e trazer a temperatura do xarope até 100° C (212°F).
Preparação de outros ingredientes
Gelatina
10. Adicionar lentamente 80 partes de gelatina a 145 = 26
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
partes de água quente a 90°C (194°f) num tanque misturador.
11. Accionar as pás agitadoras a baixa veloeidáde^até o xarope ser totalmente descarregado no tanque.
Ácido
12. Dissolver 12 partes de ácido cítrico em 12 partes de água
Tampão
13. Dissolver 2,5 partes de citrato de sodio em 2,5 partes de água.
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08
Iromatizante e coloração (conforme desejado)
14. Medir 0,45 partes de agente sápido e adicionar à fornada.
15. Dissolver 0,025 partes de corante em 0,25 partes de água e adicionar.
Mistura
16. Alimentar por gravidade ou bombear o xarope após terminar a fase 8 para a mistura de gelatina da fase 11
17. Deixar misturar durante 3-5 minutos.
J 25
18. Até 5 / de sobras de geleia podem ser incorporadas nesta fase.
19. Adicionar a solução tampão, gosto, cor e finalmente o ácido.
20, Quando a mistura estiver completa, parar as pás e transferir para o funil de despejamento, passando-se o licor de geleia através de uma peneira de malha larga.
Depósito
21. Deixar levantar-se a espuma.
= 27 =
62.84-9
Ref: 2900399 PT
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Λ /
22. Garantir que as placas ou moldes de suporte se encontrem bem cobertos com agente libertador,
23. Depositar a um ritmo suficientemente lento para se evitar a incorporação de bolhas de ar.
(h) Comprimidos
RECEITA
Partes em peso
Açúcar de cobertura Ácido esteárico
100
0,75
Isopropanol
1,25
Gelatina
Xarope de glucose
0,75
0,5
4,0
Aromatizante
Método de preparação! Granulação Molhada
1. Dissolver o ácido esteárico no isopropanol.
2. Dissolver a gelatina na quantidade / necessária de água aquecida e misturar com o xarope de glucose.
3. Colocar o açúcar decobartara- na taça do misturador.
4. Adicionar os componentes líquidos e misturá-los na fornada.
5. Verificar que a mistura forme uma bola quando segura na mão.
6. Se a mistura for de consistência satisfatória, granular e passar através de uma malha adequada (normalmente No 6) para formar uma pequena mistura granular (Ver
Nota l)
62.849
Ref: 2900399 PT
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7. Espalhar a massa esfarelada num tabuleiro e transferir para fornos de secagem.
8. Secar a 60°C (l40°F) durante 10 horas (Ver Nota 2).
9. Transferir para um misturador de tambor e adicionar o lubrificante e o aromatizante. Misturar.
10. Transferir para unidades produtoras de comprimidos e comprimir para dar forma.
(i) Losangos
RECEITA
Partes em peso
Acúcar de cobertura
300
Solução de goma A
Goma arábica
Solução de gelatina
Gelatina (Bloom 100) Água
Solução de goma B
Goma de tragacanto Água
0,03
0,5
Tempero aromatizante
Método de preparação
1. Colocar o açúcar de cobertura no misturador.
2. Preparar a mistura de gelatina com água que não esteja mais quente do que 80°C (l76°E).
3. Adicionar as soluções de goma (preparadas no dia an= 29 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
terior) à mistura de gelatina. Filtrar a solução goma/gelatina e misturar antes da utilização.
4. Misturar o agente sápido numa proporção do açúcar de cobertura e adicionar ao restante da fornada.
5. Adicionar a mistura gelatina/goma ao açúcar de cobertura .
6. Misturar lenta e completamente durante o tempo que seja necessário para a versão particular de misturador que se esteja a utilizar.
7. Descarga para recipientes e transferência para o funil de alimentação da unidade de estampagem.
Tamanho : Grandes Lozangos - 44o/kg (200/lb);
Pequenos Lozangos - 1100/kg (500/lb);
Pastilhas - 2200/kg (lOOO/lb)
Variantes
Centros Compartimento de panelas
Adicionar 10 partes de farinha de milho à fase 1 - isto produzirá lozangos que são mais duros e menos possíveis de quebrar nas panelas rotativas.
Lozangos coloridos e perfumados (Pastilhas)
Usar 0,05 partes de corante para produzir o desejado tom pastel e perfumar com 0,02 partes de perfume violeta, flor de pessegueiro, rosa e lilás.
= 30 =
62.849
Ref: 2900399 PT
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-HOW
RECEITA (j)
Pasta de licor
Fornada Panela Aberta
Folha
Cozimento
Novidades Contínuo
Mod. 71 - 20.000 ex.
> 25
Folha
Ingrediente | Partes em | Partes em | Parte; |
peso | Peso | Peso | |
Água pastosa | 50 | 50 | |
Farinha de trigo | 150 | 150 | 125 |
Água misturada | 130 | l6o | 80 |
Açúcar amarelo | 125 | 100 | 60 |
Melaço cru | 75 | 150 | 140 |
Ridrol | 25 | - | 25 |
Xarope de glucose |
(grau DE elevado)
Sumo em bloco
Água de dissolução
Caramelo líquido
Óleo de palma endurecido 2,5 óleo de semente de anis
Corante negro Sal Água
12,5 | 12,5 | 10 |
20 | 25 | 18 |
15 | 20 | 10 |
15 | 25 | 10 |
2,5 | 2,5 | 2,5 |
0,25 | 0,25 | 0,25 |
1 | 1 | 1 |
0,5 | 0,5 | 0,5 |
5 | 5 | - |
= 31
62.849Refs 2900399 PT
JS-/11
0,5
0,5 0,5
Gelatina
GMS
Tempo de cozedura
Minutos 80 150
A velocidade da bomba e a temperatura deverão ser controladas de acordo com a qualidade requerida
Adição de resíduos— não mais do que 25
Pode ser preparado licor vermelho deixando-se de fora o caramelo líquido e substituindo-se o xarope dourado por melaço. Adicionar 1 parte de corante vermelho para produzir um torn vermelho vivo, omitindo o corante negro,
Método A — Processo contínuo
1. Colocar o xarope de glucose e a água na panela desintegradora/agitadora encamisada e adicionar o açúcar amarelo.
Misturar.
2. Elevar a temperatura para 4o°C ( 1040F).
3. Quebrar o sumo em bloco e adicionar 3,7θ5 L (l galão) de água quente; aquecer para dissolver e adicionar à mistura prévia.
4. Adicionar quaisquer ingredientes restantes e preparar uma pasta homogénea reciclando durante 20 minutos.
5. Elevar a temperatura para 6o°C (l4o°F) e reciclar a
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11 mistura durante mais dois minutos.
6. Bombear para dentro da unidade rotativa a velocidade constante (0 ajustamento da máquina é determinado pela textura desejada para o produto.
Método B — Processo de fornada
1. Colocar a água pastosa numa panela agitadora e adicionar a farinha de trigo; misturar.
2. Verter a água misturada na panela de cozimento, aquecer até à ebulição e adicionar o hidrol, açiícar amarelo, sal e sumo em bloco (anteriormente dissolvido em água a ferver).
Mod. 71 - 20.000 ex.
3. Apenas para folha de alcaçuz, adicionar melaço, xarope de glucose e melaços.
4. Continuar o aquecimento e quando ferver acrescentar a pasta de amido.
5. Quando toda a pasta de amido tiver sido adicionada, trazê-la à ebulição e cozer durante um período especificado .
6. Apenas para as novidades de alcaçuz e tampão, os pesos requeridos de xarope de glucose de melaço e melaços deverão ser adicionados 30 minutos antes do final do período de cozimento.
7. Ao completar-se o período de cozimento, reduzir o calor e adicionar o caramelo líquido, gosto a semente de anis, corante negro e a solução de gelatina preparada .
8. Misturar até se conseguir um tom constante.
9. Descarregar a massa cozida e transportá-la para os ex trusores.
Método C — Instalações de linha de fluxo BCH HK = 33 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
1. Misturar os ingredientes líquidos de uma receita de fornada não modificada e transferir para a unidade de pré-mistura da pasta.
2. Por a panela agitadora em movimento e adicionar quais quer matérias primas sólidas remanescentes; reciclar para preparar uma pré-mistura homogénea.
3. Ligar (a) o vapor no cozedor FM (b) o ventilador de extracção para remover qualquer água evaporada; e (c) o fluxo de água na unidade condensadora posicionada na entrada de vapor.
4. Bombear a mistura prévia para dentro do aparelho de cozimento e começar a cozedura.
5. Observar o nível de água condensada recolhida no tamque de medição e a leitura da amperagem. (Nota — a quantidade de água condensada é indicativa do aumento do conteúdo de sólidos, enquanto que o aumento no consumo de energia indicará a progressão da gelatinização).
6. Logo que a quantidade de água condensada tiver atingido o nível calculado para dar o desejado conteúdo de humidade da pasta de alcaçuz, no final do cozimento, desligar o vampor, o ventilador e a água de arrefecimento .
7. Descarregar a pasta cozida para uma correia transportadora e transportá-la para o extrusor. Extrudir a 70° - 82°C (158° - 18O°F).
8. Passar a folha extrudida através de um túnel de arrefecimento com cerca de 12 m (40 pés) durante 1 1/2 - 5 minutos (dependendo da forma) e guilhotinar ou cortar ao tamanho com cortadores rotativos.
= 34 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08 (k) Gel eias de pectina
RECEITA (A) Pectinas de firmeza lenta tamponadas
Partes em peso
Pectina
Mono-hidrato de ácido cítrico Açúcar
Xarope de glucose 42 DE Água
Cor e sabor conforme
Rendimento
1,25
0,4 necessário
100 (b) Pectinas de firmeza lenta tamponadas (utilizando xarope de glucose 63 DE)
Partes em peso
Pectina
Mono-hidrato de ácido cítrico Açúcar
Xarope de glucose 63 DE Água
Cor e sabor conforme
1,25
0,4 necessário
Rendimento
100
A Fórmula (a) produz uma geleia moderadamente firme, enquanto que a fórmula (b) fornece um produto ligeiramente mais macio.
= 35 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
(c) Pectinas de firmeza lenta não tamponadas
Partes em peso
Pectina 0,82
Mono-hidrato de ácido cítrico 0,28
Citrato de potássio 0,25
Açúcar 51
Xarope de glucose 29
Água 4θ
Cor e sabor Conforme necessário
Rendimento 100
A quantidade de mono-hidrato de ácido cí trico utilizada dependerá do tipo de pectina. Para alguns tipos de pectinas de maçã de firmeza lenta não tamponadas, serão necessárias 0,28 partes, enquanto que para uma pecti na de citrinos de firmeza lenta não tamponada, deverão ser usadas 0,4 partes de ácido cítrico.
(d) Pectinas de firmeza lenta não tamponadas (utilizando Xarope de Glucose 63 DE)
Partes em peso
Pectina | 0,82 | |
Mono-hidrato de ácido | cítrico | 0,28 |
Citrato de potássio | 0,25 | |
Açúcar | 38 | |
Xarope de glucose | 42 | |
Água | 37 | |
Cor e sabor | Conforme necessário | |
Rendimento | 100 |
= 36 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
(A) Pectinas de firmeza lenta tamponadas
Pectina
Mon-hidrato de ácido cítrico Açúcar
Xarope de glucose 42 DE
Água
Cor e sabor
Rendimento
Partes em peso
1,25 0,4 51
Conforme necessário
100
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08 (B) Pectinas de firmeza lenta tamponadas (utilizando Xarope de Glucose 63 DE)
Pectina
Mono-hidrato de ácido cítrico Açúcar
Xarope de glucose 63 DE Água
Cor e sabor
Rendimento
Partes em peso 1,25 0,4 38 42
Conforme necessário
100
A Fórmula (â) produz geleia moderadamente firme, enquanto que a fórmula (b) dá um produto ligeiramente mais mole.
=
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
(θ) Pectinas de firmeza lenta não tamponadas
Partes em peso
Pectina | 0,82 | |
Mono-hidrato de ácido | cítrico | 0,2 b |
Citrato de potássio | 0,25 | |
Açúcar | 51 | |
Xarope de glucose | 29 | |
Água | 4o | |
Cor e sabor | Conforme necessário | |
Rendimento | 100 |
A quantidade de mono-hidrato de ácido cítrico usado dependerá do tipo de pectina. Para alguns tipos de pectinas não tamponadas de maçã de firmeza lenta serão necessárias 0,28 partes, enquanto que para pectina de citrinos não tamponada, de firmeza lenta, deverão ser usadas 0,4 partes de ácido cítrico.
(D) Pectinas de firmeza lenta não tamponadas (utilizando xarope de glucose 63 DE)
Partes em peso
Pectina 0,82
Mono-hidrato de ácido cítrico 0,28
Citrato de potássio 0,25
Açúcar 38
Xarope de glucose 42
Água 37
Cor e sabor Conforme necessário
Rendimento 100 = 38 =
6.2.849
Ref: 2900399 PT JS-/11
Métodos para a produção contínua
Para a produção contínua, é necessário preparar primeiramente uma solução estável de pectina.
As pecbinas mais adequadas são de firmeza lenta tamponadas e de metoxi inferior (tamponado). É essencial assegurar uma solução completa antes da utilização. A falha de se fazer isso pode resultar na formação de uma geleia fraca e na utilização incapaz de toda a capacidade de gelificação. Recomenda-se que as soluções sejam feitas até uma concentração conhecida, em peso e devem ser tomados em consideração os conselhos do fabricante de pectina quanto ao tipo e solubilidade do sal tampão utilizado.
SOLUÇÃO DE PECTINA
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
Pectina
Açúcar
Água
Partes em peso
Método de preparação
J 26
1. Misturar a pectina e o açúcar no estado seco.
2. Colocar a água no vaso de mistura e aquecer até
70° - 77°C (158° - 170°F).
3. Accionar o agitador e adicionar a mistura de pectina-açúcar à água.
4. Aquecer até ao ponto de ebulição e agitar durante um minuto.
5. Arrefecer a solução até 5θ°0 - 60°C (122° - i40°F).
arrefecimento é necessário para evitar a degradação da pectina. Pode ser omitido se a solução = 39 =
62.849
Ref: 2900399 PT JS-/11
for para ser usada imediatamente.
No seguimento, o invento é ilustrado por meio de um certo número de exemplos.
EXEMPLOS
Considerações gerais
Nos seguintes exemplos é listado um certo número de formulações que podem ser usadas para o fabr_i co de unidades estimulantes de acordo com o invento.
Mod. 71 -20.000 βχ. - 90/08
J 26 fabrico da unidade estimulante baseia-se na preparação de uma composição líquida, fundida, homogénea constituída por açúcar, água, os sacáridos seleccionados e/ou materiais carbo-hidratos bem como, se tal for desejado, matérias primas de origem animal tais como gelatina, à qual podem ser adicionados corantes, aromatizantes, conservantes e outros aditivos, de tal forma que esta composição se encontra num tal estado, relativamente à temperatura e viscosidade, que pode ser moldada para for mar as desejadas unidades. Recomenda-se que o ingrediente activo, isto é, a nicotina e eventualmente a substância ou agente tampão, seja adicionada à composição pouco antes de o processo de moldagem ser levado a efeito. Este processo é recomendado a fim de salvaguardar o controlo preciso com a substância química altamente potente, nicotina, através do qual a quantidade total de substância activa usada no fabrico durante um período específico de operação, deve corresponder ao conteúdo de ingrediente activo no produto acabado mais o conteúdo de ingrediente activo em qualquer material adicionado. Qualquer material adicionado pode, de acordo com a formulação e o procedimento usado, ser refundido para utilização numa produção subsequente ou, se isso, por qualquer razão, não for possível, tal material deverá ser cuidadosamente recolhido e destruído, por exemplo por meio de incineração.
s 4o =
62.84Q
Ref: 2900399 PT
JS-/11
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08
J 26
A produção de unidades estimulantes de acordo com o. presente invento podem ser executadas por meio de qualquer método de produção adequado, conhecido dos técni cos do ramo. é -tais métodos, particularmente a preparação de soluções adequadas de polissacáridos e/ou amidos e/ou gelati na e mistura subsequente de tais soluções com soluções de açúcar (incluindo outros carbo-hidratos tais como xaropes de dextrose) devem ser seleccionados de acordo com a escolha de matérias primas, o que levará a produtos finais de textura adequada e apresentando características dentro dos limites dos parâmetros acima descritos.
método de fabrico que é normalmente utilizado, consiste em moldar a composição líquida,fundida, em cavidades adequadas produzidas num material amidado, tipicamente por meio da execução de uma impressão efectuada nesse material amidado limpo, condicionado quanto à humidade dg tamanho e forma adequados,imediatamente antes da moldagem. Outros métodos de moldagem podem, se desejado, ser empregues tais como a utilização de um molde feito de materiais flexíveis tais como elastómeros. Em- casos especiais unidades estimulantes de acordo com o presente invento podem também ser produzidas por outros métodos conhecidos tais como extrusão e subsequente corte, ou por perfuração de comprimidos a partir da mistura adequada de ingredientes, sob a forma de pés ou granulados.
Após solidificação durante um período de tempo adequado a temperatura e a humidade relativa controlada no ar circundante, as unidades estimulantes são retiradas do material de amido por qualquer método conhecido, limpando qualquer material cie amido em excesso das unidades estimulantes, por exemplo por meio de escovagem e/ou sopro com uma corrente de ar e recomenda-se a submissão do produto ao chamado tratamento de vidragem ou polimento com um material oleoso, o qual pode ser aplicado directamente ou sob a forma de uma solução num solvente volátil e que deixa um
4l =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
revestimento fino que proporciona ao artigo acabado um agra dável brilho de superfície, não aderência e resistência às variaçães de conteúdo de água, tanto sob a forma de secagem como de extracçSo da água da atmosfera circundante.
Embora nos exemplos o método de fabrico seja baseado na produção em fornadas ou na moldagem mais ou menos controlada, manualmente^em tabuleiros contendo o material de amido, qualquer método parcial ou completamente automatizado de produção, tal como a utilização da chamada ma quinaria Mogul, pode ser utilizado, embora a conversão para tais técnicas de produção de alta velocidade exija que sejam feitos determinados ajustamentos na composição do material pronto a ser moldado.
Nos exemplos foram utilizados os seguintes materiais:
MATÉRIAS PRIMAS
Xaropes de dextrose, Glycosum Liquidum (Lote No. 302 589) Macobenzon, Dinamarca;
Açúcar (de preferência açúcar fundido), Dansukker Melis, DDS, Dinamarca;
Goma arábica (limpa), Gummi Arabicum (pé quimicamente puro LK (E 4l4), (lote No. 233 200), Nordisk Droge Handels A/S,
Dinamiarca;
Gelatina (de preferência bloom 215), Pó de gelatina
215 B (lote No. 232 883), Nordisk Droge Handels A/S, Dinamarca;
Água canalizada ;
Po de tabaco, granulado a meio por meio de tabaco de cachimbo, Ramo Americano;
= 42 =
62,849
Ref: 2900399 PT
JS 9-/11 ι
Qualidades qúímicas puras de: Ácido cítrico:
Essência de hortelã-pimenta; Anis;
Essência de amêndoa; e Cacau,
MATERIAIS PARA SECAGEM
Amido de milho, Maydis Amylum (lote No, 257 329), Mecobenzon, Dinamarca;
Amido de trigo, Tritici Amylum (lote No. 257 535), Mecobenzon, Dinamarca;
material de amido tem de ser seco a 150 - 200°C durante pelo menos duas horas antes da utilização, até um conteúdo de humidade não excedendo 10 $.
Soluções de goma arábica
Solução 1 (goma arábica a 50 $)
3,5 kg de água aquecida a 30°C foram lentamente vertidos em 3,5 kg de goma arábica sob agitação constante, depois vigorosamente agitadose deixados descansar durante aproximadamente 20 horas. A solução foi escumada e deixada descançar 1 hora. Antes da utilização a solução foi de novo escumada.
Solução 2 (goma arábica a 50 $)
3,5 kg de goma arábica foram agitados lentamente para dentro de 3,5 kg de água, mantida a 30°C e tratados conforme descrito para a solução 1.
Solução 3 (goma arábica a 33.3 $) kg de água quente (30°C)fdram lenta= 43 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
-Τβ
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08 mente agitadas para dentro de 1 kg de goma arábica e tratados conforme descrito para a solução 1.
Soluçães de gelatina prá-embebidas
Solução 4 (gelatina a 33«3% )
900 g de gelatina foram lentamente agitados para dentro de água (l2°C), depois 900 g de água quente (70°C) foram agitados para dentro da solução, que foi deixada repousar durante 20 horas.
Nota: A solução 4 não ,pade ser utilizada sem rea. quecimento e filtração.
Solução 5 (gelatina a 33,3
900 g de gelatina foram lentamente agitados para o interior de 1.800 g de água quente (70°C), depois vigorosamente e deixadas descansar durante 20hO?as .
Solução 6 (gelatina a 33,3 $>)
1800 g de água quente (50°C) foram lentamente agitados para dentro de 900 g de gelatina, depois foram rigorosamente agitados e deixados repousar durante 20 horas.
Solução 7 (Gelatina a 33,3
150 g de gelatina e mais 300 g de água foram colocados num recipiente, aquecidos lentamente até 95°C e quando todo o material estava fundido^acam arrefecidos para 50°C e usados imediatamente.
Solução 8 (gelatina a 25 l800 g de água quente (70°C) foram len= 44 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
!
tamente vertidos em 600 g de gelatina sob agitação, depois vigorosamente agitados e deixados repousar durante 20 horas .
PREPARAÇÕES
Percentagem de peso em seco conforme indicado entre parêntesis.
RECEITA A
210 g de açúcar (25 $)
210 g de dextrose (25 $>) g de água
420 g de goma arábica (50 $>) (l260 g de solução No. 3)
Água e açúcar foram agitados em conjunto e aquecidos até o açúcar ser fundido. A dextrose foi adicionada e a mistura foi lentamente aquecida até 125°C (tempo de ebulição 23 minutos). Foi adicionada goma arábica e a mistura foi lentamente fervida durante 80 minutos. Depois a mistura foi deixada repousar durante 3 horas a 35°C. A mistura tinha um pH final de 4,0 - 5,0.
A mistura foi còmpletamente escumada a partir do topo. Depois a mistura foi vertida, em unidades de moldes de amido de milho e seca a 50°C até um conteúdo de mistura de 5-10 $·
Receita B
210 | S | açúcar (19 %) |
365 | S | de dextrose (32 $) |
60 | s | de água |
56O | g | de goma arábica (49 $) (solução No. l) |
= 45 =
62.849
Ref: 2900299 PT
JS-/11
Mod. 71 - 20.000 βχ.
J 26
Água e açúcar foram agitados juntamente e aquecidos até o açúcar ser fundido. Depois foi adicionada dextrose e a mistura foi aquecida até 125°C,(tempo de fervura 55 minutos). Goma arábica foi agitada para dentro da mis tura e aquecida até 75°C. A mistura foi então deixada descançar durante 1,5 horas a 35°C. A mistura tinha um pH final de 5,0 - 5,5.
A mistura foi totalmente escumada a par tir do topo. Depois a mistura foi fervida em unidades de moldes de amido de milho e seca a 50°C até um teor de humi-
dade de 5 | - | 10 | oi /u * | ||
Receita C | |||||
210 | g | de | açúcar | ||
350 | S | de | dextrose (4l | %) | |
55 | s | de | água | ||
300 | s | de | goma arábica | (35 %) | (solução l) |
A mistura de açúcar, etc., preparada conforme descrito na secção A e B foi aquecida até 117°C (tempo de ebulição 20 minutos). Goma arábica foi adicionada e aquecida até uma baixa ebulição. A mistura foi deixada re pousar durante aproximadamente 1 hora a 35°C. A mistura tinha um pH final de 4,5 - 5,5.
A mistura foi totalmente escumada a par tir do topo. Depois a mistura foi vertida em unidades de mqL des de amido de milho e seca a 50°C até um conteúdo de humidade de 5 - 10 c/o.
Receita E
210 g de açúcar (23 %)
210 g de dextrose (23 %) g de água
480 g de goma arábica (53 %) (solução 2)
A mistura de açúcar foi fervida durante 23 minutos até ll8°C. A goma arábica foi agitada para dentro da mistura. Depois a mistura foi deixada repousar durante 1,5 horas a 35°Ο· A mistura tinha um pH final de 3,5 - 5,0.
= 46 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
A mistura foi completamente escumada a partir do topo. Depois a mistura foi vertida em unidades de moldes de amido de milho e seca a 50°C até um conteúdo de humidade 5 - 10
Receita F
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08
210 g de açúcar (17 %)
360 g de dextrose (30 °/í>) g de água
640 g de goma arábica (53 /») (solução NS. 2)
A mistura de açúcar foi fervida a 122°C (tempo de ebulição -20 minutos) e a mistura foi arrefecida para 115°C. Foi adicionada goma arábica. Depois a mistura foi deixada repousar durante 1,5 horas a 35°O. A mistura tinha um pH final de 3,0 - 5,0.
A mistura foi completamente escumada a partir do topo. Depois a mistura foi vazada em unidades de moldes de amido de milho e seca a 5θ°0 até um conteúdo de humidade de 5 - 10
Receita 0
J 26
210 g de açúcar (23 $>)
28o g.de dextrose (31 /Q 70 g de água
400 g de goma arábica (44 %) (solução No. 2) 25 g de gelatina (3 %) (solução No. 8) β 47 =
62.84-9
Ref: 2900399 PT
JS-/11
A mistura de açúcar foi fervida até l4o°C (tempo de ebulição 25 minutos). Goma arábica foi adicionada e a mistura foi arrefecida até 80°C. Depois a gelatina foi aquecida até 70°C e adicionada à mistura. A mistura foi deixada repousar durante 80 minutos a 35°C. A mistura tinha um pH final de 4,0 - 5,0.
A mistura foi cuidadosamente escumada a partir do topo. Depois a mistura foi vertida em unidades de moldes de amido de trigo seca a 50°C até um conteú do humidade de 5 - 10 $.
Receita H
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08
J 26
210 | g | de | açúcar | (33 %) | |
280 | g | de | dextrose | (44 $) | |
50 | g | de | água | ||
150 | g | de | gelatina | (23 #) | (solução No. 5) |
A mistura de açúcar foi fervida até 120°C (tempo de ebulição 25 minutos). A mistura foi arrefecida até 90°C. Aqueceu-se gelatina até 70°C e adicionou-se à mistura. A mistura foi deixada repousar durante 35 minutos. A mistura tinha um pH final de 4,0 - 5,0.
A mistura foi cuidadosamente escumada pelo topo. Depois foi vertida em unidades de moldes de amido de trigo e seca à temperatura ambiente até um conteúdo de humidade de 5 - 10 /$.
Recélta.,1
210 | g | de | açúcar | (32 %) |
350 | g | de | dextrose | (53 %) |
50 | g | de | água | |
100 | g | de | gelatina | (15 (solução No. 6) |
= 48 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
A mistura foi fervida até ll6°C (tempo de ebulição 15 minutos). Depois a mistura foi arrefecida para 80°C. Gelatina foi aquecida até 6o°C e agitada para dentro da mistura. A mistura foi deixada repousar durante 35 minutos a 35°C.A mistura tinha um pH final de 3,0-6,0.
A mistura foi cuidadosamente escumada a partir do topo. Depois foi vertida em unidades de moldes de amido de trigo seca à temperatura ambiente até um conteúdo de humidade de 5 - 10 /o.
Mod. 71 - 20.000 ex. - 90(08
J 25
Receita J
210 g de açúcar (23 $)
290 g de dextrose (31 $) g de água
350 g de góma arábica (38 ¢) (solução No. 2) g de gelatina (8 $>) (solução No. 6)
A mistura de açúcar foi fervida a 120°C (tempo de ebulição 25 minutos). Goma arábica foi agitada dentro da mistura e a mistura foi arrefecida a 90°C. A gela tina foi aquecida até 60°C e agitada dentro da mistura. A mistura foi deixada repousar durante 80 minutos a 35°C. A mistura tinha um pH final de 3,0 - 5,5.
A mistura foi cuidadosamente escumada a partir do topo. Depois a mistura foi vertida em unidades de moldes de amido de milho e seca à temperatura ambiente até um conteúdo de humidade de 5 - 1θ /í.
Receita K
210 g de açúcar (20 /0)
350 g de dextrose (34 /0) g de água
400 g de goma arábica (39 λ-) (solução No. 2) 75 g de gelatina (7 $) (solução No. 7) = 49 =
62.849
Refj 2900399 PT
JS-/11
À mistura de açúcar foi aquecida até 120°C (tempo de ebulição 20 minutos). Foi adicionada goma arábica. Depois a mistura foi arrefecida até 100°C. A gelatina foi aquecida até 70°C e adicionada à mistura. A mistura foi deixada repousar 100 minutos a 35°O. A mistura tinha um pH final de 4,5-5,0.
A mistura foi cuidadosamente escumada pelo topo. Depois foi vertida eni unidades de moldes de amido de trigo e seca a temperatura ambiente, até um conteú do de humidade de 5 - 10
Ingredientes adicionais
As amostras marcadas com I não tem quaisquer aditivos. As amostras marcadas II têm ácido cítrico (valor do pH listado nas diferentes receitas). As amostras marcadas III - VII têm ácido cítrico e sabor,
conforme listado | a seguir. |
I | Sem aditivo |
II | Ácido cítrico |
III | Essência de hortelã- |
iv | Anis (em po) |
V | Essência de amêndoa |
VI | Coco |
VII | Po de tabaco |
Soluçães de goma | arábica |
Solução 9 (goma | arábica a 50 % ) |
2000 g de goma arábica foram despejados em 2000g de água morna (50°C). A solução foi agitada vigorosamente e deixada repousar durante 24 horas com agi62.849
Ref: 2900399 PT JS-/11
tação vigorosa ocasional. Foram misturadas duas porções exactamente semelhantes.
Mod. 71-20.000 βχ. - 90/08
Soluções de gelatina
Solução 10 (gelatina a 33,3 %)
100 g de gelatina foram adicionados com agitação a 100 g de água morna (70°C) para produzir uma mis tura uniforme. Adicionalmente foram agitados 100 g de água quente (70°C) à mistura. Depois a mistura foi deixada em re pouso durante 5 horas.
Receita M
400 g de açúcar (33 $) g de água
100 g de dextrose (8 $)
100 g de gelatina (8 $) (solução No. 10)
600 g de goma arábica (50 /«) (solução No. 9)
Água e açúcar foram agitados em conjunto sob aquecimento, até o açúcar fundir. Foi adicionada dextrose e aquecida até 120°C (tempo de ebulição 15 minu\ o tos}. Aqueceu-se então gelatina a 70 C e adicionou-se com agitação à mistura. Goma arábica foi agitada homogeneamen te na mistura. Metade (M’) da mistura foi decantada e armazenada em descanso durante 80 minutos a 35°C. A segunda | metade foi fervida' durante mais 35 minutos e depois posta a descansar durante 80 minutos a 35 °C. As misturas tinham um pH final de 3,5 - 5,0·
As misturas M e M’ foram ambas cuidadosamente escumadas pelo topo. Depois a mistura M* foi despejada em unidades de moldes de amido de milho e seca a 50°C até um conteúdo de humidade de 5 - 10 % e a mistura I-i foi despejada em unidades de moldes de amido de trigo e seca a 50°C até um conteúdo de humidade de 5 - 10 /ó.
=
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-,/11
Receita 0
400 | g | de | açúcar (29 $) | |
70 | g | de | água | |
100 | g | de | dextrose (7 $) | |
900 | g | de | goma arábica (64 $) | (solução No. 9) |
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/08 açúcar e a água foram misturados sob aquecimento, até que o açúcar fundiu. A dextrose foi adicionada e aquecida até 117°C (tempo de ebulição 13 minutos). Goma arábica foi agitada até se formar uma mistura homogénea. Metade (θ') foi decantada e deixada repousar durante 65 minutos a 35°C. A segunda metade foi fervida durante mais 45 minutos e depois posta a repousar durante 70 minutos a 35°O.As misturas tinham um pH final de 3,0 - 5,0.
Ambas as misturas 0 e 0' foram cuidaclosamente escumadas pelo topo. Depois foram despejadas em unidades de moldes de amido de milho e secas a 50°C até um conteúdo de humidade de 5 - 10 $.
Receita P
J 25
400 g de açúcar (27 $) g de água
100 g de dextrose (7 $)
1000 g de goma arábica (67 $) (solução No. 9) açúcar e a água foram agitados junta^ mente sob aquecimento até o açúcar derreter. Dextrose foi adicionada e aquecida até 11-8°C (tempo de fervura 12 minutos). Adicionou-se goma arábica e agitou-se até se obter uma mistura homogénea. A metade (p’) foi decantada e posta em repouso durante 7θ minutos a 35°C. A segunda metade ferveu durante mais 5θ minutos e depois foi = 52 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11 posta a repousar durante 120 minutos a 35°C. As misturas tinham um pH final de 4,0 - 5,0.
As misturas P e P’ foram ambas cuidadosamente escumadas pelo topo. Depois a mistura P' foi despejada em unidades de moldes de amido de milho e seca a 50°C até um conteúdo de humidade de 5 - 10 $ e a mistura P foi despejada em unidades de amido de trigo e seca a 50°C até um conteúdo de humidade de 5 - 10 fo.
Ingredientes adicionais usados nas receitas Μ - P
Mod. 71 - 20.000 βχ. - »/08
As amostras marcadas I não tem quaisquer ingredientes adicionais. As amostras marcadas II fo ram dotadas de nicotina (pH inalterado). As amostras III foram dotadas de nicotina e de ácidos cítricos.
Nos exemplos seguintes as receitas Q e R formam a base de várias unidades estimulantes a que foram adicionadas quantidades específicas do ingrediente a£ tivo, bem como de aromas de tabaco. Estas unidades estimulantes são baseadas na solução de goma arábica No. 11.
Solução 11 (goma arábica a 50 $>)
1500 g de goma arábica foram agitadas para dentro de 1500 g de água morna (50°C). Depois a mistura foi deixada repousar durante aproximadamente 40 horas.
Receita Q
200 g de açúcar (25,6 ¢) g de água g de dextrose (l0,3 $)
500 g de goma arábica (64,1 fo) (solução No. 11).
= 53 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
-7JMS)
Ingredientes adicionados
I 4 ml de base de nicotina a 10 %
Aí
II 1 ml de aroma de tabaco a 50 % 1 g
III 5 g Na2C03 + NaHCO^
A água e açúcar foram agitados juntamente sob aquecimento até o açúcar ter derretido. Adiciq nou-se dextrose e aqueceu-se a ll6°C (tempo de ebulição l4 minutos). A goma arábica foi agitada para dentro da mistura até se obter uma mistura homogénea. A mistura foi lentamente fervida durante 26 minutos - até ficar límpida. A mistura foi então deixada descansar durante 155 minutos a aproximadamente 30°C e posteriormente foi extraída por meio de escumagem.
Q1 θ Q2
Adicionados I e II.
Conteúdo de nicotina: Conteúdo de aroma de tabaco:
pH :
0,5 - 1,0 mg/g 1,0 - 1,5 mg/g aproxim. 5,0
Q'
2
Semelhante a Q e Q + III.
Conteúdo | de | nicotina: | 0,5 - 1,0 i | mg/g |
Conteúdo | de | aroma de tabaco: | 1,0 - 1,5 i | mg/ g |
Na2C03 | aprox. 1,3 | % | ||
NaHCO^: | aprox. 1,3 | oí | ||
pH: | aprox. 9,0 |
62.849
Ref: 2900399 PT JS-/11
Receita R
200 g de açúcar (25,θ %) g de água g de dextrose (9,8 $)
500 g de goma arábica (64,4 $) (solução No. ll)
Ingredientes adicionados :
Mod. 71 20.000 ex. - 90/08
I: | 4 ml | de base de nicotina a 10 $ |
II: | 1 ml | de aroma de tabaco a 5θ $ ~1 g |
IV: | 7,5 | g de NaCO^ dissolvidos em 15 ml de água |
V : | 7,5 | g de NaHCO^ dissolvidos em 15 ml de água |
VI: | 5,0 | g de NaCO^ dissolvidos em 5 ml de água |
VII: | 5,0 | g de NaHCQ^ dissolvidos em 5 ml de |
água
A mistura foi fervida da mesma maneira descrita para a receita Q utilizando os seguintes parâmetros:
Temperatura de ebulição
120°C
Tempo | de | ebulição | 12 | minutos |
Tempo | de | ebulição lenta | 28 | minutos |
Tempo | de | repouso | ISO | minutos |
R
R
I + II + IV + V adicionados.
Conteúdo de nicotina: 0,5 - 1,0 mg/g
Conteúdo de aroma de tabaco: 1,0 - 1,5 mg/g = 55 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
TOPO conteúdo de Na2C0^ : conteúdo de NaHCO^ : pH :
aprox aprox aprox
0,9 $ 0,9 $ 8,0
Mod. 71 · 20.000 βχ.
J 26
Equivalente | a R + R | ~ + VI + VII. | ||
Conteúdo | de | nicotina | • « | 0,5 - 1,0 mg/g |
Conteúdo | de | aroma de | tabaco : | 0,5 - 1,5 mg/g |
Conteúdo | de | Na2CO3 : | aprox. 2,3 $ | |
Conteúdo | de | NaHC03 : | aprox. 2,3 $ | |
pH: | aprox. 9,0 | |||
Mistura | R3 | 3 + Q | ||
Conteúdo | de | nicotina | • « | °,5 - 1,0 mg/g |
Conteúdo | de | aroma de | tabaco : | 1,0 - 1,5 mg/g |
Conteúdo | de | Na2C03 : | aprox. 1,8 $ | |
Cont etído | de | NaHC03 : | aprox. 1,8 $ | |
pH : | aprox. 9,0 | |||
Todas | as amostras | marcadas com Q e R |
foram asecas em moldes de amido a 50°C.
Nota: Estes conteúdos, que se encontram limitados nas misturas totais, são em todos os casos referidos, como conteúdos em matérica seca. Também depois da incorporação do tampão de carbonato e antes da secagem nos moldes de amido, as soluções não devem ser rea quecidas a fim de se evitar a produção de COg.
= 56 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
Medição dos perfis de textura:
A análise do perfil da textura de acordo com o método de Sanderson etal., acima referido, ibid, foi executado de acordo com o seguinte processo:
Mod. 71 - 20.000 βχ. - 90/06 (a) Processo
Uma amostra cilíndrica de 15 mm de diâmetro e 7-10 mm de altura é preparada e colocada entre duas lâminas de compressão de uma máquina de ensaio de materiais, J.J. Instrurnent M 30 K, Lloyd Instruments. PLC. As lâminas são rodeadas por ura elemento de aquecimento para assegurar uma temperatura constante escolhida.
A amostra é comprimida duas vezes a uma taxa de compressão de 5θ mm/minuto a 7θ $ da sua altura original enquanto a força proporcionada pelo material simultaneamente medida e registada.
Depois da primeira compressão, as lâmipas de compressão são retiradas para a sua posição de partida e o segundo ciclo de compressão é imédiatamente inicia do.
(b) Preperação da amostra
J 25
São preparadas amostras para a análise de textura, colocando-se uma ou mais unidades estimulan tes num molde de compressão com um diâmetro interior de 15 mm e um êmbolo de compressão. Então o molde e o seu con
Ç teúdo são colocados num forno durante 10 - 15 minutos a 80°C. Depois da remoção aplica-se uma pressão de cerca de 3 kg ao êmbolo de compressão até que a amostra obtenha estabilidade de fôrma à temperatura ambiente. 0 molde e o seu conteúdo são então arrefecidos por meio de líquido, após o que a ambstra de textura é expulsa do molde.
= 57
62.849
Ref:2900399 PT JS-/11
(c) Condicionamento da amostra
As amostras para a análise de textura saocolocadas num saco de polietileno à prova de água à temperatura desejada, por exemplo, temperatura ambiente de 35°C, durante 24 horas.
Medição dos tempos de desintegração
Ãlém disso, em certos casos, os tempos de desintegração de acordo com Ph. Eur. 2, Ed., V, 5.1.1., foram medidos de acordo com o seguinte processo:
(a) Processo
Amostras de ensaio com as dimensões de 10 mm je x 10 mm x 5 mm e pesos de 0,5 - 1,5 g, são colocadas em tubos de vidro cilíndricos, que são suportados por uma estrutura rígida e suspensos num cadinho contendo água purificada a 37°C de um dispositivo de ensaio de desintegração, tipo: Pharma Test PT21.
tempo de desintegração é medido como o tempo que leva a desaparecer a última unidade de ensaio.
(b) Medição do pH pH á medido por meio de um medidor de pH, tipo: Metrohm 691.
Resultados
Os resultados são mostrados nos Quadros 1 e 2.
62.849
Ref: 2900399 PT JS-/11
QUADRO 1
Textura Preparação
Parâmetro | BII | CIII | FI | ΜΊΙ | M · III | 0Ί |
Firmeza | ||||||
(N/cm^) | 690 | 170 | I96O | 450 | 310 | 1280 |
Dureza | ||||||
(N/ci/) | 100 | 20 | 270 | 80 | 60 | 210 |
Quebrabilidade w | >30/ | >30/ | /30/ | >30/ | ^30/ | ^30' |
Aderência (7) | ~ 0 | ~ 0 | ~0 | ~ 0 | ~ 0 - | ~0 |
Elasticidade (ró) | 88 | 83 | 88 | 86 | 87 | 91 |
Coesão (/) | 50 | 44 | 54 | 68 | 70 | 61 |
Nota
Os parâmetros de fextura'- foram medidos a
35°C.
= 59 =
62.849
Ref: 2900399 PT
JS-/11
QUADRO 2
Desintegração
Preparação
Tempo específico de desintegração
BI
Cl
FII Ο’ΙΙ 0ΊΙΙ (min/g cm2) 3,0 4,0 6,4 4,6 4,8
Nota: Tempos de desintegração específicos foram medidos a 37°C.
As unidades estimulantes preparadas de acordo com o descanso das preparações A - R apresentaram parâmetros texturais e tempos de desintegração específicos den tro dos limites definidos pela Reivindicação 1.
 capacidade de tamponar as unidades estimulantes de acordo com o invento é ilustrada pela medição do pH para uma unidade de amostra de ensaio de 1.0773 da receita R, que se desintegr-ou , com um tempo de desintegrjí ção de 25,26 minutos. Foram obtidos os seguintes valores de pH:
Tempo (minutos) pH
8,66
8,84
8,95
9,01
8,89 — eo =
62.849
Ref: 2900399 PT
Claims (10)
- = REIVINDICAÇÕES =1& _ Processo para a produção de unidade estimulante solúvel na saliva, tendo uma forma adequada para aderir ao palato, que compreende um ingrediente activo e ingredientes facultativos constituídos por aditivos sápidos e aromáticos incorporados numa geleia preparada por meio da gelificação de um agente gelificador fixador de água, em que o ingrediente activo inclui nicotina ou outros alcaloides com o mesmo sentido de actividade, carac terizado pelo facto de a referida unidade ter:Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08i) um perfil de textura, determinado por π análise do perfil de textura, com valores parâmetros situados dentro dos seguintes limites:a) solidez, isto é, módulo maior do que 100 N/cm ;b) dureza, isto é, força máxima que ocorre durante um primeiro ciclo de compressão, maior do que5 N/cm2;c) quebrabilidade, isto é percentagem de tensão necessária para quebrar a geleia, de pelo menos 30d) aderência, isto é, o rácio entre a área do pico negativo entre dois ciclos de compressão e à área do primeiro pico, entre 0 e 70e) elasticidade, isto é, o rácio 100 x (D-d-)/D, , em que D á a altura da amostra (cm) antes do primeiro ciclo de compressão e á a deformação permanente da amostra (cm) antes do segundo ciclo de compressão, dentro dos limites situados entre 25 θ 100f) coerência, isto é, o rácio de trabalho total62.849Refí 2900399 PTJS-/11 entre o primeiro e o segundo ciclos de compressão dentro dos limites de 25 a 1OO ii) um tempo de desintegração medido a 37°C utilizando um dispositivo de ensaio de desintegração de acordo com a Phi. Eur, segunda edição, entre os limites de 5 -6o minutos; e iii) conteúdo de nicotina de entre 0,5 θ 10 mg ou um conteúdo correspondente dos referidos alcaloides._ Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o perfil de textura ter valores parâmetros situados entre os seguintes limites:Mod. 71 - 20.000 ex. - 90/08J 25a) solidez maior do que 200 N/cm ;b) dureza superior a 25 N/cm ;c) quebrabilidade de pelo menos 30d) aderência entre 0 e 40 /;e) elasticidade dentro dos limites de 50 a 100 %;f) coerência situada entre 40 e 100 %; e o tempo de desintegração se situar entre 6-45 minutos.
- 3a _ Processo de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo facto de o perfil de textura ter valores parâmetro dentro dos seguintes limites:a) solidez superior a 400 N/fcm ;b) dureza entre 80 e 300 N/cm ;c) quebrabilidade de pelo menos 30d) aderência entre 0 e 20e) elasticidade situada entre 80 e 100f) coesão entre 40 e 100 /; e = 62 =62.84-9Ref! 2900399 PTJS-/11 o tempo de desintegração se situar entre 15-40 minutos.45 _ Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado pelo facto de o agente gelificador compreender gelatina de um ou mais polis^ sacáridos sintéticos ou naturais usados na produção de produtos de confeitaria.
- 5- - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado pelo facto de o agente gelificador ser seleccionado do grupo constituído por agar, algina, carraginina, goma de guar, goma arábica, goma de ghatti”, goma de tragacanto, goma de karaya, goma de feijão gafanhoto, pectina, goma de xantano, particularmente goma arábica e carraginina, preferivelmente goma arábica.
- 6& - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-5, caracterizado pelo facto de os aditivos sápidos e aromáticos compreenderem um ou mais agen tes sápidos sintéticos ou naturais seleccionados de entre óleos essenciais, essências, sumos de frutas e pós, farinhas ou material vegetal moído, incluindo tabaco, café, chá e hortelã-pimenta.
- 7- _ Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-6, caracterizado pelo facto de os aditivos compreenderem um ou mais vitaminas ou minerais.
- 8^ - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-7, caracterizado pelo facto de os aditivos compreenderem uma substância ou agente tampão fisiologicamente aceitável.
- 9- - Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de a substância ou agente = 61 =62.849Ref: 2900399 PTJS-/11Mod. 71 - 20.000 «x. - 90(08 de tampão e a sua quantidade serem escolhidas de forma a garantirem um pH da saliva de 8 — 10 durante a desintegranão da unidade.
- 10- - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 8-9, earacterizado pelo facto de a quantidade de substância ou agente de tamponização na unidade ser de entre 5 mg © 5θ mg.115 - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 8-10, earacterizado pelo facto de a substância ou agente de tamponização compreender carbona tos, bicarbonatos, fosfatos de metal alcalino e/ou fosfatos de hidrogénio.
- 12^ - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 - 11, earacterizado pelo facto de conter uma quantidade de nicotina, entre os limites de 0,5 a 5,0 mg de nicotina, preferivelmente entre 1,0 e 1,5 mg, de 1,5 a 2,5 mg ou 2,5 a 3,0 mg de nicotina para proporcionar a desejada estimulação por meio da nicotina.
- 13- - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-12, earacterizado pelo facto de uma libertação essencialmente constante de nicotina ser proporcionada por meio de uma distribuição homogénea da ni cotina através da unidade.l4& - Processo de acordo cora qualquer uma das reivindicações 1-12, earacterizado pelo facto de uma libertação graduada compreendendo uma carga e uma libertação retardada ser proporcionada por uma distribuição não homogénea estruturada da nicotina numa unidade com64 =62.849Ref: 2900399 PTJS-/11 camadas múltiplas.
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