PT91301B - Dispositivo e processo para a esterilizacao de especiarias e substancias analogas - Google Patents

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Description

DISPOSITIVO E PROCESSO PARA A ESTERILIZAÇÃO
DE ESPECIARIAS E SUBSTANCIAS ANALOGAS
Exame da técnica anterior
Existem muitos dispositivos conhecidos para a esterilização de produtos alimentares, incluindo ervas aromáticas folhosas e especiarias, mas todos os dispositivos conhecidos têm certas limitações e inconvenientes. Por exemplo, os dispositivos conhecidos, na sua maior parte, utilizam esterilizadores químicos ou vapor de água húmido e, no caso de se usar o vapor de água húmido, utiliza-se um ambiente de estirização que é ralativamente quente e uma pressão um tanto reduzida. Um tal aparelho produz uma certa contaminação do produto que está a ser esterilizado e pode afectar de maneira adversa o sabor e/ou o aroma do produto que está a ser esterilizado. Também, quando se usa vapor de água húmido como meio de esterilização, são necessárias pressões relativamente elevadas e as pressões elevadas têm usualmente escape para a atmosfera de maneira brusca e na presença do produto que está a ser esterilizado, danificando com frequência esta perda de pressão relativamente elevada e brusca o produto e, em alguns casos, fazendo com que este último seja arrastado num jacto. A utilização de produtos químicos para a esterilização e de vapor de água húmi-2do também produz alguma reacção química no produto que está a ser esterilizado, o que pode afectar o seu sabor e o seu aroma de maneira adversa. Além disso, quando se usam produtos químicos como meio de esterilização, há um certo perigo para a pessoa que opera com o aparelho e nem sempre é claro se ou não os produtos químicos esterilizadores contaminam os produtos de maneira a torná-los pouco seguros. Há assim inconvenientes e limitações definidos dos aparelhos conhecidos e dos processos neles usados para a esterilização de produtos alimentares, os quais são ultrapassados pelo aparelho e o processo segundo a presente invenção, que não produzem ou praticamente não produzem alterações químicas nem físicas no produto que está a ser esterilizado, podendo o aparelho funcionar continuamente ou intermitentemente para esterilizar de maneira económica e eficiente grandes quantidades de especiarias.
aparalho segundo a presente invenção também se presta para ser dimensionado para as características do produto que deve ser esterilizado o que não sucede com os aparelhos conhecidos que são menos flexíveis e menos aptos para ser adaptados aos diferentes produtos a esterilizar.
Construção e processo da presente invenção
Segundo o processo da presente invenção, as especiarias e ervas aromáticas folhosas são esterilizadas estabelecendo uma câmara fechada com uma temperatura e uma pressão de esterilização pré-determinadas no seu interior, caracterizada por na câmara fechada haver vapor de água sobreaquecido.
Um produto aromatizante a granel, escolhido no grupo constituído essencialmente por especiarias e ervas aromáticas folhosas,
-3é introduzido na câmara fechada por via de uma câmara de entrada, sem exposição da câmara fechada à atmosfera ambiente. Transporta-se depois o produto, numa camada, sobre uma superfície de suporte na câmara fechada para um local de descarga, expondo entretanto o produto ao vapor de água sobreaquecido na câmara fechada, de modo que o vapor de água sobreaquecido esteriliza o produto. Este é depois transferido da zona de descarga na câmara fechada para uma câmara de saída sem exposição da câmara fechada à atmosfera ambiente, sendo depois aliviada a pressão na câmara de saída com uma velocidade escolhida para evitar o arrasto do produto num jacto, sem expôr a câmara fechada à atmosfera ambiente.
Segundo a presente invenção, um aparelho para a esterilização de especiarias e ervas aromáticas folhosas compreende uma câmara de esterilização vedada, com meios para transportar um produto aromatizante a granel sobre uma superfície de suporte que se estende entre uma posição de entrada e uma posição de saída. Proporcionam-se meios para manter um ambiente de vapor de água sobreaquecido na câmara de esterilização sob uma pressão e a uma temperatura escolhidas de modo que o vapor de água sobreaquecido esteriliza o produto.
Uma câmara de entrada é ligada à câmara de esterilização e alinhada com a posição de entrada para depositar o produto na superfície de suporte na posição de entrada, e uma câmara de saída ê ligada à câmara de esterilização e alinhada com a posição de saída para receber o produto proveniente da superfície de suporte na posição de saída. Cada uma destas câmaras de entrada e de saída compreende uma câmara vedada respectiva e meios para alternadamente abrir a respectiva câmara vedada para a câmara de esterilização e para o espaço exterior
-4à câmara de esterilização. Proporcionam-se meios para reduzir a pressão na câmara de saída com uma velocidade suficientemente baixa para assegurar que o produto na câmara de saída não é levado no jacto quando se abrirem os meios de abertura da câmara de saída para o espaço respectivo.
A presente invenção refere-se aos meios e ao processo aperfeiçoados para a esterilização de produtos alimentares e em particular de especiarias, tais como ervas aromáticas folhosas e outras especiarias semelhantes e substâncias análogas às especiarias. A forma de realização adiante descrita inclui um aparelho com uma câmara de esterilização fechada, com meios transportadores situados no seu interior, meios que utilizam vapor de água sobreaquecido (seco) para estabelecer um ambiente de esterilização pré-determinado na câmara de esterilização, tendo a câmara de esterilização uma abertura de entrada com meios de entrada onde são introduzidos os produtos a esterilizar, que caem sobre os meios transportadores, e uma abertura se saída para a qual entram os produtos esterilizados provenientes do transportador, incluindo ambas as aberturas de entrada e de saída elementos de câmara com meios de válvula de entrada e de saída associados, que são periodicamente postos em comunicação com a câmara de esterilização e com a atmosfera ambiente, funcionando de maneira tal que não alteram substancialmente o ambiente de esterilização na câmara de esterilização quando os produtos são introduzidos ou retirados da mesma. 0 aparelho segundo a presente invenção inclui meios para manter um ambiente de esterilização pré-determinado na câmara de esterilização, que inclui um ambiente com uma pressão relativamente baixa, dentro da gama de cerca de
-55/
0,35 a cerca de 2,05 atmosferas (5 a 30 psig), uma temperarura na gama de cerca de 100 a cerca de 180°C (212 a 350°F), incluindo o aparelho também meios para introduzir vapor de água sobreaquecido a uma temperatura compreendida entre cerca de 101,5 e 205°C (cerca de 215 a 350°F) na câmara de esterilização de modo que o ambiente nela mantido possa esterilizar produtos tais como substâncias do género das especiarias nos meios transportadores, sem expor os produtos a quantidades substanciais de humidade e, portanto, sem aumentar o teor de humidade dos produtos ou especiarias que estão a ser esterilizados. 0 aparelho segundo a presente invenção pode ser operado continuamente para esterilizar produtos e fa'-lo sem submeter os produtos ou especiarias a variações bruscas de pressão com intensidade suficiente para provocar alterações físicas ou o arrasto dos produtos no jacto.
Um objecto principal da presente invenção consiste em proporcionar um dispositivo e meios aperfeiçoados para esterilizar produtos tais como ervas aromáticas folhosas e várias especiarias ou substâncias análogas.
Outro objecto consiste em estabelecer e manter um ambiente de esterilização pré-determinado no qual as ervas aromáticas folhosas ou outras substâncias do género das especiarias que se pretende esterilizar podem ser introduzidas, transportadas e descarregadas sem alterar as suas características físicas ou químicas.
Outro objecto consiste em utilizar vapor de água sobreaquecido (seco) para a esterilização das ervas aromáticas folhosas e outras especiarias e substâncias análogas.
Outro objecto consiste em reduzir a quantidade
de vapor de água necessário para esterilizar as ervas aromáticas folhosas e outras especiarias e substâncias análogas.
Outro objecto consiste em proporcionar um dispositivo aperfeiçoado para introduzir e retirar substâncias a esterilizar num e de um ambiente de esterilização sob pressão e aquecido incluindo um ambiente criado em parte por vapor de água sobreaquecido.
Outro objecto consiste em proporcionar meios para esterilizar ervas aromáticas folhosas e outras especiari\ as de modo a produzir efeitos adversos mínimos nas ervas e especiarias.
Outro objecto consiste em proporcionar meios relativamente simples e eficientes para esterilizar especiarias.
Outro objecto consiste em esterilizar especiarias sem afectar de maneira adversa o sabor e o aroma das especiarias .
Outro objecto consiste em aumentar a velocidade com que as substâncias alimentares, tais como ervas aromáticas folhosas e as especiarias, podem ser esterilizadas.
Outro objecto consiste em esterilizar substâncias e em especial substâncias alimentares sem a possibilidade de produzir nas mesmas qualquer contaminação.
Outro objecto consiste em proporcionar a construção e o modo de operação de um dispositivo de esterilização aperfeiçoado que possa ser usado para esterilizar uma ampla variedade de produtos incluindo ervas aromáticas folhosas, várias especiarias e certos outros produtos alimentares.
Outro objecto consiste em proporcionar meios que possam ser ajustados para controlar de maneira pré-determinada
o tempo e/ou as condições necessárias para esterilizar tipos diferentes de produtos.
Outro objecto consiste em proporcionar a construção de um aparelho de esterilização que pode funcionar intermitentemente para receber, transportar e descarregar substâncias que estão a ser esterilizadas num ambiente controlado, numa base contínua.
Um outro objecto consiste em tornar possível determinar para cada caso o ambiente de esterilização e o tempo necessário para a esterilização de diferentes substâncias de acordo com os requisitos de cada substância a esterilizar.
Outro objecto consiste em proporcionar a construção e o modo de operação de um aparelho para a esterilização de certos produtos alimentares com o mínimo efeito adverso sobre o sabor dos produtos que estão a ser esterilizados.
Outro objecto consiste em aumentar a qualidade e a pureza natural das ervas aromáticas folhosas, as especiarias e outros produtos e ingredientes alimentares.
Outro objecto consiste em esterilizar produtos do género das especiarias num ambiente sob pressão e aquecido sem submeter os produtos a variações bruscas de pressão suficientes para danificar fisicamente ou alterar as características do produto.
Outro objecto consiste em proporcionar a construção e a operação de um aparelho de esterilização que seja mais seguro na sua utilização do que os aparelhos conhecidos porque funciona a pressões mais baixas e utiliza vapor de água relativamente seco sobreaquecido em vez de vapor de água com um maior teor de água.
Estes e outros objectos e vantagens da presente invenção tornar-se-ão evidentes na descrição pormenorizada que se segue, em referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A fig. 1, uma vista em alçado lateral de um aparelho de esterilização construído segundo a presente invenção ;
A fig. 2 uma vista de topo da direita do aparelho de esterilização ilustrado na fig. 1;
A fig. 3, uma vista em corte transversal feito pela linha (3-3) da fig. 1; e
A fig. 4, uma vista em alçado lateral esquemática que ilustra uma ordem ou sequência típica das operações que têm lugar quando se usa o aparelho segundo a presente invenção.
Descrição da forma de realização preferida
Com referência aos desenhos e, mais particularmente, aos números de referência, o número (10) nas fig. 1 e 2 identifica uma forma de realização preferida de um aparelho de esterilização construído de acordo com os ensinamentos da presente invenção. 0 aparelho (10) inclui um alojamento tubular (12) alongado, encamisado, que é formado por um elemento tubular (14) ou estrutura fechada e vedada nas duas extremidades por elementos de fecho (16) e (18) e juntas de vedação apropriadas. Montados no alojamento encamisado (12) há dois veios (20) e (22) afastados e paralelos, em cada um dos quais está montado um elemento de suporte (24) e (26), respectivamente, de uma correia, com flanges. Uma correia sem fim flexível /
(28) está colocada estendendo-se ao redor dos elementos (24) e (26) com flanges e ao redor dos veios (20) e (22). Os elementos com flange (24) e (26) são de preferência construídos para dar à correia (28) uma secção transversal em forma de gamela, por razões que se tornarão evidentes mais adiante. A estrutura do alojamento (12) é suportada numa posição elevada por elementos de suporte afastados (30) e (32), e as tampas ou elementos de fecho das extremidades (16) e (18) podem ser ligadas ao alojamento (12) por charneiras (34) de modo que podem oscilar para se abrir e fechar, sem serem completamente retiradas, para ter acesso ao interior do alojamento alongado (12), quando for necessário. 0 alojamento é também de preferência encamisado com tubos e câmaras para melhor isolar o interior. Quando os elementos de fecho (16) e (18) estiverem na sua posição fechada e bloqueada, forma-se no alojamento (12) uma câmara de esterilização (36) .
Fazendo ainda referência à fig. 1, a correia (28) está representada como sendo móvel no sentido dos ponteiros do relógio, isto é, o ramo superior da correia move-se da esquerda para a direita. Fixada na superfície superior do alojamento (14), junto da sua extremidade esquerda e num ponto por cima da extremidade esquerda do ramo superior da correia, está uma conduta de entrada (38) que tem um flange (40) que se aplica de maneira estanque a um flange (42) na extremidade inferior de um conjunto de entrada (44). 0 conjunto de entrada (44) tem uma parte de descarga (46) que comunica com o tubo de entrada (38) estando a sua extremidade superior fixada numa caixa de válvula (48) que tem um elemento de válvula móvel (50) no seu interior. 0 elemento de válvula móvel (50) está fixado numa das extremidades de
10uma barra de operação (52) que se estende para e é fixada na sua extremidade oposta a um êmbolo (54) situado num alojamento cilíndrico (56). 0 alojamento cilíndrico (56) tem tubos hidráulicos ou pneumáticos de entrada (58) e (60) que ligam extremidades opostas dos mesmos a uma fonte de pressão hidráulica ou pneumática (não representada). Quando se introduz pressão num ou no outro dos tubos (58) ou (60), essa pressão faz com que o êmbolo (54) e a barra (52) a ele ligada, bem como a válvula (50), se movam para a sua posição de abertura ou de fecho. A posição de fecho da válvula está representada na fig. 2, com a válvula (50) aplicada à sede de válvula (61). A posição de abertura é quando a válvula (50) está afastada da sede de válvula (61) . Na posição de fecho da válvula (50) , o ambiente na câmara (36) comunica com a câmara formada na parte de descarga (46) , terminando quando a válvula (50) se aplica à sede de válvula (61) . Isso significa que há comunicação entre a câmara (36) e o espaço na parte de descarga (46), constituindo portanto as duas o mesmo ambiente. Espera-se que o volume na zona de descarga (46) será muito menor do que o vomume na câmara (36), sendo a sua acção no ambiente global desprezável.
No alojamento (62) forma-se uma outra câmara que se estende a partir da sede de válvula (61), para cima, para comunicação com um funil de entrada (64), através de um outro
alojamento de válvula (66) tubular do conjunto de válvula (68) .
0 conjunto de válvula (68) inclui um elemento de válvula móvel (70)
fixado numa barra (72) que se estende para o interior de um a-
lojamento cilíndrico (74) onde é fixada no êmbolo (75). 0 alojamento (74) tem também ligações hidráulicas ou pneumáticas (76) e (78) que comunicam respectivamente com o alojamento (74)
de lados opostos do êmbolo (75). A válvula (70) está representada na fig. 2 na sua posição de abertura que é a posição na qual ela está afastada para baixo, não encostada à sede de válvula (80) . Nesta posição pode vazar-se uma certa quantidade de uma substância a esterilizar, tal como uma quantidade de uma substância de ervas aromáticas folhosas, ou similar, no funil (64), no qual ela passará para baixo através da sede de válvula (80) aberta e para o interior da câmara formada pela parte de descarga (62). Uma quantidade pré-determinada dessa substância a esterilizar é introduzida no alojamento (62) deste modo, e uma vez que exista a carga desejada de substâncias no alojamento (62), a válvula (70) será deslocada da sua posição de abertura para a de fecho, aplicando a válvula à sede de válvula (80) e fechando o alojamento (62) de maneira estanque. Isso consegue-se introduzindo pressão hidráulica ou pneumática no tubo (78) para deslocar o êmbolo (75), a haste (72) e a válvula (70) a ela ligada no sentido ascendente, como está indicado. Quando assim se proceder, a câmara formada no alojamento (62) fica bloqueada nas duas extremidades pelas válvulas (70) e (50). Depois disso, num instante ulterior, a válvula inferior (50) será aberta por introdução de pressão hidráulica ou pneumática na conduta (58), deslocando o êmbolo (54) para baixo e para a direita, como está representado. Logo que a válvula (50) seja aberta a carga de produto a esterilizar que está no alojamento (62) cairá através da abertura formada pela sede de válvula (61) e irá cair sobre a correia (28) na qual será depois transportada para a direita, como se mostra na fig. 1. As válvulas (70) e (50) e as respectivas sedes de válvula servem para formar um bloqueio da câmara entre o funil de entrada (64) e a câmara (36), de mo-
<-1 do que as substâncias a esterilizar podem ser introduzidas sem alterar substancialmente o ambiente no interior da câmara (36). Isso é assim em parte porque a câmara (36) é de preferência substancialmente maior do que a câmara no alojamento (62). Isto significa que o ambiente de esterilização na câmara (36) pode ser mantido nas condições de esterilização desejadas, ou próximo delas, com o esforço mínimo e com a mínima introdução de vapor seco sobreaquecido adicional e de pressão, como será explicado. Um raspador ou cutelo (82) ou outro tipo de dispositivo é proporcionado na câmara (36) para espalhar o produto sobre a correia (28) numa camada com uma espessura de 2,5 a 5 cm (1 a 2), estando representada uma lâmpada espalhadora (83) representada montada por baixo da correia (28) para raspar a correia limpando-a do produto quando este é descarregado da mesma.
Proporciona-se um bloqueio da câmara semelhante na extremidade de saída do alojamento tubular encamisado (12), onde se descarrega o produto depois de esterilizado após ter permanecido um tempo desejado na câmara (36). 0 tempo necessário para que uma substância particular permaneça na câmara (36) dependerá das características do próprio produto e das características do ambiente mantido na câmara. Apresenta-se a seguir uma tabela das gamas típicas de temperaturas e pressões para várias substâncias a esterilizar. Deve no entanto compreender-se que em todos os casos as pressões usadas na câmara (36) são relativamente baixas quando comparadas com as pressões até agora usadas nos esterilizadores e mesmo estas pressões de esterilização relativamente baixas serão ainda mais reduzidas de modo que quando um produto esterilizado presente na câmara de bloqueio de saída for libertado bruscamente para ficar exposto { ’ à atmosfera ambiente, a variação de pressão que se verifica será relativamente pequena e nitidamente não tão grande que danifique o produto, por exemplo arrastando-o no jacto ou por qualquer outra condição indesejada. Isto é muito importante para evitar a danificação e a perda de aroma em muitos produtos, incluindo produtos tais como ervas aromáticas e especiarias.
TABELA
GAMAS PREFERIDAS DE PRESSÃO, TEMPERATURA E TEMPOS DE ESTERILIZAÇÃO PARA ESPECIARIAS PARTICULARES
Pressão Temperatura Tempo
(psig) (atm.) (°F) (°C) (segundos)
PIMENTA-DA-JAMAICA 10-20 0,68-1,36 190-210 88-99 16-28
ANIS VERDE 10-20 II 180-210 82-99 16-28
ANIS ESTRELADO 10-20 II 180-210 11 16-28
ARARUTA 10-25 0,68-1,70 180-250 82-121 16-40
MANJERICÃO 5-15 0,34-1,02 110-210 43-99 5-15
FOLHAS DE LOUREIRO 5-15 II 110-210 tl 5-15
PIMENTA PRETA 15-35 1,02-2,38 150-270 66-132 15-40
ALCARAVIA 10-20 0,68-1,36 190-210 88-99 16-28
CARDAMO 10-20 II 190-210 II 16-28
SEMENTES DE AIPO 10-20 II 190-210 II 16-28
FLOCOS E CAULES DE AIPO 5-15 0,34-1,02 110-210 43-99 5-15
CEREFOLIO 10-20 0,68-1,36 190-210 88-99 16-28
PIMENTA PICANTE 10-20 II 150-210 66-99 15-30
CEBOLINHA 10-20 II 150-210 II 15-30
CILANTRO 10-20 II 150-210 II 15-30
. . ./ .
CANELA 10-20 0,68-1,36 190-210 88- 99 16-28
CRAVO DA INDIA 15-35 1,02-2,38 150-270 66-132 15-40
COMINHO 10-20 0,68-1,36 190-210 88- 99 16-28
COENTROS 10-20 fl 190-210 II 16-28
ENDRO 10-20 II 190-210 TI 16-28
FUNCHO 10-20 II 190-210 11 16-28
FENO-GREGO 10-20 11 190-210 11 16-28
RAIZ DE GENGIBRE 15-35 1,02-2,38 150-270 66-132 15-40
BAGAS DE JUNIPERO 15-35 II 150-270 11 15-40
FLOR DA NOZ MOSCADA 10-20 0,68-1,36 190-210 88- 99 16-28
MANJERONA 5-15 0,34-1,02 110-210 43- 99 5-15
FOLHAS DE HORTELÃ 5-15 (1 110-210 II 5-15
MOSTARDA 15-35 1,02-2,38 150-270 66-132 15-40
NOZ-MOSCADA 5-15 0,34-1,02 110-210 43- 99 5-15
OREGAO MEDITERRANICO 15-35 1,02-2,38 150-270 66-132 15-40
OREGAO MEXICANO 15-35 1,02-2,38 150-270 66-132 15-40
PAPRICA 10-20 0,68-1,36 190-210 88- 99 16-28
SALSA '15-35 1,02-2,38 150-270 66-132 15-40
PIMENTA DESIDRATADA 15-35 TI 150-270 11 15-40
SEMENTES DE PAPOULA 5-15 0,34-1,02 110-210 43- 99 5-15
ALECRIM 5-15 11 110-210 II 5-15
SALVA 5-15 II 110-210 II 5-15
SEGURELHA 5-15 II 110-210 TI 5-15
SEMENTES DE SÉSAMO 10-20 0,68-1,36 190-210 88- 99 16-28
ESTRAGAO 5-15 0,34-1,02 110-210 43- 99 5-15
TOMILHO 5-15 II 110-210 11 5-15
AÇAFRAO DA INDIA 15-35 1,02-2,38 150-270 66-132 15-40
PIMENTA BRANCA 15-35- II 150-270 II 15-40
-15Com referência a fig. 2, os meios de saída incluem dois conjuntos (84) e (86) de válvulas hidráulicas ou pneumáticas que são semelhantes aos conjuntos (48) e (68) atrás descritos, e operam de maneira semelhante para establecer uma câmara de bloqueio numa estrutura do alojamento (88) semelhante à câmara de bloqueio formada na estrutura do alojamento (62). 0 conjunto de válvula superior (84) inclui um elemento de válvula móvel (90) que coopera de maneira estanque com um elemento de sede de válvula superior (92) para formar uma vedação entre as mesmas quando fechado, e o conjunto de válvula inferior (86) inclui um elemento de válvula (94) que coopera de maneira estanque com um elemento de sede de válvula (96) para formar entre as mesmas uma vedação quando fechado.
Quando cair na correia (28) uma quantidade de substância, ela fica retida na câmara (36) durante um intervalo de tempo suficiente para a sua esterilização, sendo esse tempo controlado, pelo menos em parte, pela velocidade do movimento da correia (28) a partir do ponto em que a substância é depositada pelo conjunto de entrada (44) para o ponto onde a substância cai da extremidade da direita (98) da mesma para a calha ou tubo de saída (100) e para dentro da câmara de bloqueio formada na estrutura do alojamento (88). Isso ocorre quando a válvula superior (90) estiver na sua posição aberta, como se mostra na fig. 2. Depois de ter caído uma quantidade pré-determinada da substância no alojamento (88), a válvula (90) será actuada para se deslocar para a sua posição de fecho aplicada de maneira estanque na sede de válvula (92) para manter a condição de vedação na câmara de esterilização (36). Neste instante, o ambiente na câmara de esterilização (36) e no alojamento (88) serão um e o mesmo, ou quase. Depois, num certo instante ulterior, a válvula inferior
-16(94) será operada para a deslocar da sua posição de fecho para a sua posição de abertura permitindo que o material agora esterilizado contido no alojamento (88) caia para fora através da estrutura de saída ou tubo de saída (101) para meios refrigeradores apropriados ou para um recipiente, como será descrito, posicionado para receber os mesmos. Prevê-se, como se indicou, que com a construção segundo a presente invenção, devido à utilização de vapor de água sobreaquecido,em vez de vapor de água húmido, serão necessárias pressões muito mais baixas no processo de esterilização do que anteriormente, mas apesar disso o produto pode ser descarregado relativamente quente, necessitando de ser arrefecido. Mas o diferencial de pressão reduzido significa que as substâncias esterilizadas descarregadas para o interior do alojamento (88) ficarão sujeitas a variações bruscas de pressão relativamente pequenas, quando se abre a válvula (94). Isso é muito importante porque a variação de pressão relativamente pequena que se verifica não será suficiente para que os produtos esterilizados sofram alterações físicas ou químicas, tais como serem arrastados no jacto ou similares. Também o facto de o aparelho e o processo segundo a presente invenção utilizarem vapor seco em vez de vapor húmido é importante porque isso significa que as substâncias que estão a ser esterilizadas absorverão pouca ou nenhuma humidade do ambiente de esterilização, uma condição altamente desejável do ponto de vista da manutenção do sabor e do aroma natural.
Como se mostra claramente na fig. 2, está montada uma válvula auxiliar (102), que pode ter a forma de uma válvula de agulha ajustável, no alojamento (88), que é ajustada continuamente para aliviar a pressão no seu interior até cerca de «3 i
0,3 atm. (5 psig) na altura em que a válvula (94) se abre para descarregar o seu conteúdo. Isso faz-se para reduzir ainda mais o diferencial de pressão quando o produto é descarregado e evitar a danificação do produto por uma variação de pressão súbita e elevada. Isto é extremamente importante para o funcionamento aperfeiçoado do dispositivo segundo a presente invenção.
alojamento de esterilização principal (12) está representado na fig. 3 e contém uma estrutura substancialmente fechada (106) que está representada posicionada centralmente entre os troços superior e inferior da correia (28). A estrutura (106) tem perfurações ou orifícios (107) distribuídos nas superfícies e está ligada por uma conduta (108) e um acessório apropriado (109) montado nas paredes do alojamento encamisado (12), a outra conduta (110) que tem a sua extremidade oposta ligada a um sobreaquecedor de vapor (lll) que recebe vapor de água de um dispositivo, tal como uma caldeira (113) . A fonte de vapor sobreaquecido necessário para manter o ambiente de esterilização na câmara (36) pode ser relativamente pequena, visto que com a estrutura segundo a presente invenção é apenas necessário manter o ambiente na câmara (36) e não restabelecer o ambiente de esterilização de cada vez que entra ou é descarregada uma quantidade do produto a esterilizar. Isso torna-se possível por causa do funcionamento das câmaras de bloqueio atrás descritas. Os orifícios (107) na estrutura fechada (106) estão proporcionados para distribuir de maneira relativamente uniforme o vapor sobreaquecido fornecido para o interior da estrutura (106) na câmara (36). 0 alojamento (12), como se mostra na fig. 3, é um alojamento encamisado formado por porções de parede (14) e (14') afastadas, tendo entre as mesmas uma câmara de camisa fechada
f (112), que recebe vapor da camisa directamente da caldeira (113) através do tubo (114) e do acessório (116). 0 vapor da camisa tipicamente pode estar a uma temperatura compreendida entre cerca de 93,3 e 99°C (200 a 210°F) e a uma pressão compreendida entre 2,7 e 4,77 atm. (40 a 70 psig). 0 vapor seco sobreaquecido fornecido para a câmara esterilizada (36), por outro lado, estará tipicamente a uma temperatura próxima de 149°C (300°F) e a uma pressão mais baixa do que a pressão do vapor na camisa, como se desejar.
Os meios de accionamento da correia (28) podem ser constituídos interna ou externamente ao alojamento encamisado (12), como for desejado. Se os meios de accionamento forem colocados exteriormente, será necessário proporcionar uma estrutura de chumaceiras estanques montadas na estrutura de parede dupla da camisa do alojamento encamisado (12), através das quais se estende o veio de accionamento, tal como o elemento de veio (20) £ ou (22) J7· A velocidade com que se move a correia (28), que pode ser contínua ou intermitente, dependerá do ambiente mantido na câmara (36), do comprimento da correia (28) e dos requisitos de esterilização do produto particular, tudo podendo ser variado como for necessário.
Com referência à fig. 4, nela está representada uma sequência das operações da câmara de bloqueio de entrada (62) e da câmara de bloqueio de saída (88). 0 termo câmara de bloqueio , tal como é aqui usado, refere-se a uma câmara que pode ser fechada de maneira estanque ou aberta numa ou nas duas extremidades e, portanto, pode comunicar com a atmosfera ambiente ou com a câmara de esterilização (36) ou com nenhuma delas. Na fig.
estão representadas quatro condições diferentes para a câmara
de entrada (62) e quatro condições diferentes para a câmara de saída (88) . A primeira condição da câmara de entrada (62) é a condição na qual a válvula de entrada (70) está aberta e um produto ou substância a esterilizar pode cair e passar através da válvula (70) para o interior da câmara (62). A válvula de saída (50) está fechada, nesta situação, de modo que a câmara (62) está em comunicação com a atmosfera ambiente mas não com a câmara de esterilização (36). Depois, a válvula de entrada (70) fechar-se-á, como se mostra na segunda posição, de modo que ficam fechadas quer a válvula de entrada (70) quer a válvula de saída (50) ao mesmo tempo. Ainda mais tarde, como se mostra na terceira posição, a válvula de saída (50) para a câmara de entrada (62) está aberta de modo que a quantidade de produto que está contida na câmara (62) pode passar através da saída e para o interior da câmara de esterilização (36), onde ela vai parar ao troço superior da correia (28) junto da sua extremidade da esquerda. Enquanto o produto está a cair, a correia (28) pode estar fixa ou em movimento, como se desejar. Depois da carga do produto na câmara (62) estar completa, a válvula inferior (50) será de novo fechada, vedando novamente a câmara (62) e isolando-a da câmara de esterilização (36), repetindo-se o processo para a carga seguinte. Pode portanto ver-se, do que foi exposto, que durante a operação a câmara de esterilização (36) nunca fica exposta às condições do ambiente e, portanto, nunca se perderá completamente o ambiente de esterilização. Mas, quando a válvula (50) se abre, como se representa na terceira posição, a temperatura ambiente retida na câmara (62) comunicará com a temperatura na câmara de esterilização (36) e, em certo grau reduzido, diluirá o ambiente de esterilização o que signi-20/' *» fica que será necessário introduzir algum vapor de água sobreaquecido adicional na câmara de esterilização, de tempos a tempos, para manter o ambiente de esterilização desejado. Obviamante, a quantidade de vapor de água adicional que necessita de ser introduzido devido a esta diluição será mínima.
Na parte inferior da fig. 4, está representado o funcionamento da câmara de bloqueio de saída (88), nas suas quatro posições. Na primeira posição, a válvula superior (90) está aberta e a válvula inferior (94) está fechada de modo que a câmara de esterilização (36) comunica com a câmara de bloqueio (88). Ά medida que a correia (28) se move, algum do produto que é transportado pela mesma desloca-se sobre a extremidade da direita (98) da correia (28) e cai no interior da câmara vedada (88) passando pela válvula superior (90). Isso verificar-se-á até que exista a quantidade de produto desejada na câmara (88), depois do que a válvula (90) se deslocará para a sua posição fechada, como se mostra na segunda posição, sendo então a câmara de bloqueio (88) fechada de maneira estanque nas duas extremidades, ficando também vedada a câmara de esterilização (36).
Mas, e de maneira importante, em qualquer instante a válvula auxiliar (102) será aberta em certa medida para aliviar a pressão para a atmosfera. Num certo instante mais tarde, a válvula de saída (94) abrir-se-á, enquanto a válvula superior (90) se mantém fechada e, quando isso suceder, a carga de produto na câmara (88) cairá pela parte inferior da câmara de bloqueio (88) passando pela válvula (94), para um dispositivo tal como um dispositivo de crivo inclinado (120) com uma ventoinha (122) voltada para cima situada por baixo do mesmo, como está representado.
ar soprado pela ventoinha (122) passará através do crivo (120) e através do produto situado sobre o mesmo para arrefecer e, se for necessário, secar o produto que, depois disso, cairá pela extremidade do crivo (120) para o recipiente (124) para o processamento ulterior e o acondicionamento. 0 produto, à medida que deixa a câmara (88) sofrerá apenas uma ligeira variação de pressão devido à aceção da abertura da válvula (102), não sendo causado qualquer dano ao produto quando cai sobre o crivo (120). Quando se tiver completado esta operação, a válvula inferior (94) fechar-se-á de novo e o processo será repetido sucessivamente nas suas fases. 0 crivo (120) está representado móvel em torno de um eixo em (126) e a extremidade oposta é solicitada para baixo pela mola (128). 0 crivo (120) está representado suportado numa carne (130) que coopera com um elemento seguidor da carne (132) de modo que, quando a carne (130) roda, faz vibrar o crivo para ajudar o movimento do produto ao longo do mesmo.
Na forma preferida da construção segundo a presente invenção, as aberturas e os fechos das válvulas (70), (50) e (90) e (94) serão escalonados de modo que a câmara de esterilização (36) nunca ficará exposta simultaneamente às câmaras de bloqueio (62) e (88). Isso significa que a câmara de esterilização nunca será diluída de cada vez por mais do que o volume de uma das câmaras de bloqueio (62) ou (88). Isso é desejável porque isso significa que se verificará uma menor diluição da câmara de esterilização e, portanto, será necessário introduzir menos vapor sobreaquecido na câmara de esterilização (36) para manter o ambiente de esterilização.
Uma característica importante da presente invenção é portanto que exige menos energia para manter o ambiente de esterilização e o ambiente de esterilização é também produzido usando vapor de água sobreaquecido ou vapor de água seco, em vez de vapor de água húmido. A utilização de vapor de água sobreaquecido é grandemente preferida visto que o vapor de água sobreaquecido, sendo vapor de água seco, não afecta de maneira adversa o teor de humidade do produto alimentar ou especiaria que está a ser esterilizado e portanto tem uma acção reduzida ou nula sobre o sabor do produto que está a ser esterilizado. Também segundo a presente invenção podem usar-se pressões de esterilização relativamente baixas na câmara de esterilização (36), tipicamente na gama de cerca de 0,35 atm. a cerca de 2,05 atm. (cerca de 5 a cerca de 30 psig), de modo que há um diferencial de pressão muito menor entre a pressão no interior da câmara de esterilização (36) e a pressão da atmosfera ambiente e mesmo esta pressão mais baixa é ainda mais reduzida na câmara de bloqueio de saída (82) por acção da válvula de descarga (102) antes de o produto ser descarregado. Isto é importante porque significa que quando se descarrega o produto da câmara de esterilização para a câmara de bloqueio (88) e depois se abre a câmara de bloqueio para a pressão atmosfera, o produto sofre variações de pressão relativamente baixas e graduais e portanto o produto está pouco sujeito a ser danificado devido a ser arrastado num jacto ou similar, em comparação com os aparelhos de esterilização conhecidos que utilizam pressões de esterilização muito mais elevadas e vapor saturado ou vapor húmido. Como se mencionou, todos os dispositivos da técnica anterior usam pressões e temperaturas de esterilização muito mais elevadas e nenhum aparelho de esterilização usa vapor seco, em contraste com o vapor húmido na esterilização de produtos tais como ervas aromáticas e especiarias. 0 aparelho segundo a presente invenção tem portanto vantagens nítidas sobre as
-23construções da técnica anterior, estando o aparelho segundo a presente invenção apto para esterilizar especiarias e produtos análogos com muito menor danificação do produto, com muito menor perda de aroma e sem alteração física substancial.
Os dispositivos e os processos de esterilização atrás descritos podem ser consideravelmente modificados, se se desejar. Por exemplo, a correia sem fim (28) forma uma superfície de suporte para a especiaria a esterilizar, deslócando-se a correia para transportar a especiaria. Em alternativa, a superfície de suporte pode ser fixa e a especiaria pode deslocar-se ao longo da superfície do suporte, por exemplo se a superfície do suporte for inclinada ou se fizer vibrar. Também, podem introduzir-se no processo fases para reduzir a condensação nas especiarias. As estruturas de alojamento (62) e (88) podem ser aquecidas [_ por exemplo com um aquecedor eléctrico (63) e (69)/. Além disso, pode introduzir-se ar aquecido sob pressão nas estruturas de alojamento (62) e (88) por via de entradas (65) e (91) para aquecer e submeter a pressão as especiarias antes de sairem da correia (28) e para auxiliar a ejecção da especiaria da estrutura de alojamento (88).
Adicionalmente, nem sempre é necessário um sobreaquecedor separado, sendo em alguns casos preferível gerar vapor sobreaquecido deixando expandir-se vapor de água saturado, a alta pressão, criando-se assim vapor de água sobreaquecido, sem um sobreaquecedor. Verificou-se ser preferível em algumas aplicações dispor as coisas de modo que a temperatura do vapor de água na câmara encamisada (112) seja mais elevada do que a temperatura a que se introduz o vapor sobreaquecido na câmara de esterilização (36) em mais cerca de 6 a 12°C (10 a 20°F). Por ί
exemplo, a câmara encamisada (112) pode ser aquecida com vapor de água a 158°C (317°F) e introduzir-se vapor de água sobreaquecido a uma temperatura de 151°C (305°F) e a uma pressão 1,4 atm. (20 psig) na câmara de esterilização (36). Se assim se proceder, as paredes da câmara de esterilização (36) actuam por forma a sobreaquecer ainda mais o vapor de água na câmara de esterilização (36) .
Assim, representou-se e descreveu-se um dispositivo novo e um processo novo para a esterilização de substâncias tais como produtos alimentares incluindo ervas aromáticas folhosas e especiarias que satisfaz a todos os objectivos e vantagens para isso desejados. Será evidente para os especialistas na matéria, no entanto, após exame da memória descritiva e dos desenhos, que podem ser introduzidas alterações, modificações e variantes, bem como são possíveis outras aplicações. Todas essas alterações, modificações, variantes e outras utilizações que não se afastem do espírito e do escopo da presente invenção são consideradas cobertas pela presente invenção, que é limitada apenas pelas reivindicações anexas.

Claims (44)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1.- Processo para a esterilização de especiarias e ervas aromáticas folhosas, caracterizado por compreender as fases de:
    estabelecer uma câmara fechada que possui uma temperatura e uma pressão de esterilização pré-determinadas no seu interior, existindo na câmara fechada vapor de água sobreaquecido;
    introduzir um condimento a granel seleccionado num grupo formado essencialmente por especiarias e ervas aromáticas folhosas no interior da câmara fechada, através de uma câmara de entrada, sem expor a câmara fechada ã atmosfera ambiente;
    transportar o produto numa camada numa superfície de suporte na câmara fechada para um local de descarga enquanto se expõe o produto ao vapor de água sobreaquecido na câmara fechada, de modo que o vapor de água sobreaquecido esterilize o produto;
    transferir o produto do local de descarga na câmara fechada
    26para uma câmara de saída sem expor a câmara fechada â atmosfera ambiente; e descarregar a pressão na câmara de saída com uma taxa escolhida para impedir a saída do produto em jacto, sem expor a câmara fechada â atmosfera ambiente.
  2. 2.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a fase de transporte compreender a fase de transportar o produto numa correia sem fim para o local de descarga.
  3. 3, - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por na fase de transporte se transportar o produto sem agitação.
  4. 4, - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a fase de estabelecimento compreender a fase de introduzir vapor de água sobreaquecido a uma temperatura nos limites de cerca de 101°C a cerca de 177°C (215°F a 35O°F) e a uma pressão nos limites de cerca de 0,35 a cerca de 2,1 Kg/cm2 (5 psig a 30 psig), no interior da câmara fechada.
  5. 5, - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender além disso a fase de aquecer pelo menos uma porção exterior da câmara fechada por forma a reduzir a condensação na câmara fechada.
  6. 6. - Processo de acordo cora a reivindicação 5, caracterizado por na fase de aquecimento se aquecer a porção exterior da câmara até uma temperatura superior à temperatura do vapor de ãgua sobreaquecido introduzido na câmara na fase de introdução.
  7. 7. - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado além disso por compreender a fase de aquecer as câmaras de entrada e de saída para reduzir a condensação no produto.
  8. 8. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por na fase de transporte se transportar o produto na correia numa camada com uma espessura de cerca de 5 cm (2).
  9. 9.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender além disso a fase de colocar sob pressão o produto na câmara de entrada com um gãs aquecido a fim de reduzir a condensação no produto na câmara fechada.
  10. 10. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender além disso a fase de introdução de um gãs aquecido na câmara de saída depois da fase de descarga da pressão para ejectar o produto da câmara de saída.
  11. 11. - Aparelho para a esterilização de especiarias e ervas aromáticas folhosas, caracterizado por compreender:
    Ζ .uma câmara de esterilização vedada, tendo a referida câmara meios para transportar um condimento a granel numa superfície de suporte que se estende entre uma posição de entrada e uma posição de saída;
    meios para manter um ambiente de vapor de água sobreaquecido sob um pressão e a uma temperatura na câmara de esterilização escolhida de modo que o vapor sobreaquecido esterilize o produto;
    uma câmara de entrada ligada â câmara de esterilização e alinhada com a posição de entrada para depositar o produto na superfície de suporte na posição de entrada;
    uma câmara de saída ligada ã câmara de esterilização e alinhada com a posição de saída para receber o produto proveniente da superfície de suporte na posição de saída;
    compreendendo cada..uma das câmaras de entrada e de saída uma câmara vedada respectiva e meios para alternadamente abrir a câmara vedada respectiva para a câmara de esterilização e para o espaço respectivo exterior â câmara de esterilização; e meios para reduzir a pressão na câmara de saída com uma taxa suficientemente lenta para garantir que o produto na câmara de saída não sai em jacto quando o respectivo meio de abertura abre a câmara de saída para o espaço respectivo.
  12. 12.- Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a superfície de suporte ser constituída por uma correia sem fim e por os meios transportadores serem constituídos por meios para deslocar a correia para transportar o produto da posição de entrada para a posição de saída.
  13. 13.- Aparelho de acordo com a reivindicação 12, caracteri zado por a correia estar montada por forma a transportar o produto substancialmente sem agitação.
  14. 14. - Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracteri zado por cada meio de abertura compreender pelo menos uma válvula de comporta.
    .. .J
  15. 15. - Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por cada meio de abertura compreender duas válvulas de comporta.
  16. 16. - Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracteri zado por os meios de redução da pressão serem constituídos por uma válvula de agulha.
  17. 17. - Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por os meios de transporte compreenderem meios para espalhar o produto na superfície numa camada com uma espessura inferior a cerca de 5 cm (2).
  18. 18.- Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracteri^
    30zado por os meios de manutenção do ambiente introduzirem vapor de água a uma temperatura de cerca de 1O1°C a cerca de 177°C (215°F a 35O°F).
  19. 19.- Aparelho de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por os meios de manutenção do ambiente introduzirem o vapor de água a uma pressão de cerca de 0,35 a cerca de 2,1 Kg/cm2 (5 a 30 psig).
  20. 20. - Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender além disso meios para aquecer pelo menos uma porção exterior da câmara de esterilização para reduzir a condensação.
  21. 21. - Aparelho de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por os meios de aquecimento aquecerem a porção exterior da câmara de esterilização até uma temperatura mais elevada do que a temperatura a que o vapor de água sobreaquecido é introduzido na câmara de esterilização.
  22. 22.- Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado ainda por compreender meios para aquecer as câmaras de entrada e de saída para reduzir a condensação no produto.
  23. 23.- Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracteri- / zado além disso por compreender meios para pôr sob pressão a câmara de entrada com um gãs aquecido para reduzir a condensação no produto.
  24. 24. - Aparelho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender além disso meios para introduzir um gãs aquecido na câmara de saída para ejectar o produto da câmara de saída.
  25. 25. - Aparelho para a esterilização de produtos alimentícios fungíveis e substâncias anãlogas, caracterizado por compreender um elemento de caixa vedada que contém uma câmara de esterilização no seu interior, uma correia sem fim com ramos de correia superior e inferior montada na câmara de esterilização e estendendo-se em tomo de elementos de suporte espaçados, meios para mover a correia, meios de entrada que incluem meios que formam uma câmara de bloqueio ligada ã caixa num sítio por cima do ramo superior da correia adjacente a uma das suas extremidades, meios de saída que incluem meios que formam uma câmara de bloqueio fixada na caixa num sítio por baixo da extremidade oposta ao ramo superior da correia numa posição para receber produtos que caem da extremidade da correia, tendo cada uma das referidas câmaras de bloqueio primeiros meios de válvula susceptíveis de ser operados para controlar a comunicação entre a câmaia de bloqueio respectiva e a câmara de esterilização e segundos meios de válvula susceptíveis de ser operados para controlar a comunica-32ção entre as câmaras de bloqueio respectivas e a atmosfera ambiente, meios para controlar as actuações dos primeiros e segundo meios de válvula, de modo que a câmara de esterilização não fique nunca exposta â atmosfera ambiente durante o funcionamento do aparelho de esterilização, e meios associados com a câmara de bloqueio de saída para descarregar de maneira controlável a pressão na mesma para a pressão atmosférica.
  26. 26. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por os meios associados com a câmara de bloqueio de saída para descarregar a pressão na mesma incluírem uma válvula de agulha.
  27. 27. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por o elemento de caixa vedada ser uma caixa encamisada que tem paredes interior e exterior com um espaço entre as duas, uma fonte de vapor de água e meios que ligam a referida fonte com o espaço entre as paredes interior e exterior, e meios para introduzir vapor sobreaquecido para o interior da câmara de esterilização.
  28. 28. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por incluir meios para introduzir uma substância a esterilizar no interior da câmara de bloqueio de entrada guando os segundos meios de válvula associados com a mesma estão abertos, e meios para descarregar o produto introduzido na câmara de bloqueio de entrada quando os primeiros meios de válvula com ela associados estão abertos de modo que o produto pode cair sobre o ramo superior da correia por baixo.
  29. 29. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por algum do produto no ramo superior da correia que está a ser esterilizado na câmara de esterilização cair da extremidade oposta da correia durante o movimento da mesma para a câmara de bloqueio de saída quando os primeiros meios de válvula com ela associados estão numa posição que estabelece a comunicação entre a câmara de esterilização e a câmara de bloqueio de saída, e meios para descarregar o produto contido na câmara de bloqueio de saída quando os segundos meios de válvula com ela associados estabelecem a comunicação entre a segunda câmara de bloqueio e a atmosfera ambiente.
  30. 30. - Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por incluir meios para arrefecer o produto descarregado da câmara de bloqueio de saída, incluindo os referidos meios de arrefecimento um elemento de crivo situado por baixo da câmara de bloqueio de saída e meios para soprar ar para cima através do elemento de crivo e através do produto colocado sobre o mesmo.
  31. 31. - Aparelho de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por o crivo estar montado fazendo um certo ângulo com a horizontal.
  32. 32. - Aparelho de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por incluir meios para fazer vibrar o crivo de modo a promover o deslocamento do produto colocado sobre o mesmo para a sua parte inferior.
  33. 33. - Aparelho de acordo com a reivindicação 27, caracterizado por a fonte de vapor de água ser constituída por uma caldeira.
  34. 34. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por incluir meios motores ligados operativamente a um dos elementos de suporte da correia separados.
  35. 35. - Aparelho de acordo com a reivindicação 34, caracterizado por os meios de motor incluirem meios que produzem o seu funcionamento intermitente.
  36. 36. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por incluir meios para manter uma temperatura de esterilização pré-determinada na câmara de esterilização, dentro dos limites de cerca de 100°C a cerca de 177°C (212°F a 35O°F).
  37. 37. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por incluir meios para manter uma pressão pré-determinada na câmara de esterilização dentro dos limites de 0,35 atm. a 2,05 atm. (5 a 30 psig).
  38. 38. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por os meios para descarregar a pressão na câmara de bloqueio de saída descarregarem a pressão na mesma para cerca de
    0,3 atm. (5 psig) antes de os segundos meios de válvula com ela associados operarem para estabelecer a comunicação entre a segund câmara de bloqueio e a atmosfera.
  39. 39. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracteri zado por o produto alimentício ser uma erva aromática folhosa ou uma especiaria.
  40. 40. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por incluir meios na câmara de esterilização para manter o ramo superior da correia sem fim numa condição em forma de gamela
  41. 41. - Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por incluir meios na câmara de esterilização para distribuir de maneira relativamente uniforme o produto que estã a ser esterilizado no ramo superior da correia.
  42. 42.- Aparelho de acordo com a reivindicação 25, caracte- Jb- rizado por incluir meios adjacentes ã extremidade oposta do ramo superior da correia para raspar a correia de modo a remover o produto da mesma.
  43. 43,- Aparelho de acordo com a reivindicação 27, caracterizado por incluir meios na câmara de esterilização para distribuir de maneira relativamente uniforme vapor de água sobreaquecido introduzido na mesma.
  44. 44.- Aparelho para a esterilização de produtos alimentares fungíveis tais como ervas aromáticas folhosas e especiarias, caracterizado por compreender:
    uma caixa encamisada que possui porções de parede interior e exterior com um espaço vedado formado entre as mesmas, definindo a parede interior da caixa no seu interior uma câmara de esterilização ;
    meios para introduzir vapor de água no espaço entre as porções de parede interior e exterior;
    meios para introduzir vapor de água sobreaquecido na câmara de esterilização para produzir na mesma um ambiente de esterilização ;
    uma correia sem fim com ramos superior e inferior da correia e estendendo-se em torno de elementos de suporte da correia afastados colocados na câmara de esterilização;
    meios de motor ligados a um dos elementos de suporte da correia afastados para rodar o referido elemento para mover a correia;
    meios de entrada montados na caixa num sítio por cima da correia sem fim adjacente a uma sua extremidade, incluindo os referidos meios de entrada meios que formam uma câmara que possui uma abertura superior para receber produtos a esterilizar e uma abertura inferior para descarregar produtos da câmara para a câmara de esterilização e para o ramo superior da correia, primeiros meios de válvula associados com a abertura superior para controlar a comunicação entre as mesmas e segundes meios de válvula associados com a abertura de saída para controlar a comunicação entre as mesmas;
    meios de saída ligados ã caixa num lugar por baixo de uma porção terminal da correia na posição para receber produtos que caem da extremidade da referida correia, incluindo os referidos meios de saída meios que formam uma câmara que tem uma abertura superior em posição de receber produtos que caem da correia e uma abertura inferior para descarregar produtos da câmara, primeiros meios de válvula de saída associados com os meios de saída para controlar a comunicação entre a câmara de esterilização e os meios de saída e segundos meios de válvula de saída associados com os meios de saída para controlar a comunicação entre os meios de saída e a atmosfera ambiente; e meios associados com a câmara de saída para descarregar de maneira pré-determinada a pressão na mesma,
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