PT88739B

PT88739B - Material laminado que compreende uma pelicula a base de poliolefina ligada a uma folha metalica e processo para a sua producao

Info

Publication number: PT88739B
Application number: PT88739A
Authority: PT
Inventors: Peter John Heyes
Original assignee: Metal Box Plc
Priority date: 1987-10-15
Filing date: 1988-10-12
Publication date: 1995-07-18
Also published as: ZA887623B; GB8724243D0; EP0312308B1; MY103620A; CN1018724B; FI892907A; AR243430A1; DK165911B; GB2211139B; DK292389A; KR890701352A; RU2060163C1; PT88739A; CN1032764A; PL279452A1; WO1989003308A1; NZ226536A; FI98999C; JPH02501641A; DE3875053D1

Description

J A presente invenção refere-se a materiais laminados que compreendem uma película à base de poliole; fina ligada a uma superfície de uma folha de metal. i\ folha J metalica revestida com poliolefinas tem sido usada para vários rins e tem um curto numero de características uteis, mas o material até agora disponível tem limitações significativas . como material para o fabrico de latas e topos de latas. Em particular, os revestimentos da polipropileno e polietileno ; sao relativamente brandos em comparaçao com os vernizes conven: i ί cionais usados convenciona 1mente para revestir topos de latas. j !j Por conseguinte, os revestimentos de poliolefinas tendem a ;j fibrilhar durante a união por junta dupla convencional de I um topo de lata a um corpo da lata. 0 resultado é pouco agradá- ί ! vel a vista e torna o revestimento ineficaz para a protecção ! do metal do topo da lata. j ύ

Um objecto da presente invenção consiste em proporcionar um material laminado que compreende uma p£ lícula à base de poliolefinas ligada a uma folha metálica que nao está sujeito a este inconveniente, mas mantendo as propriedades úteis conhecidas de tais materiais.

Segundo a presente invenção, num materjL al laminado que compreende uma película ã base de poliolefinas ligada a uma superfície principal de uma folha metálica, a película (B) ã base de poliolefinas é uma película multicamadas coextrudidas que compreende uma camada interior (Bl) de uma resina de ligação, que é uma resina de poliolefinas modificadas com ácido contendo grupos carboxilo ou anidrido, e uma camada exterior (B2) de uma poliolefina ou uma poliamida contendo 0,15 % a 0,5 %, em peso, de uma silica sintética finamente dividida, não reactiva e de baixa opacidade, com dimensões médias das partículas na gama dos 0,5 a 5 micrómetros 0 termo nao reactiva é aqui usado para indicar que a sílica nao reage com os outros materiais do laminado, isto é, a p_o liolefina ou poliamida e o metal.

Verificou-se, surpreendentemente, que a adiçao de tais pequenas quantidades de sílica sintética, com dimensões médias das partículas de 0,5 a 5 micrómetros, produz um aperfeiçoamento marcado na eficácia do material quando modelado para formar topos de lata que sao unidos ao corpo de lata por uma junta dupla, sem afectar a aparência do revestimento ou a sua adesao ao metal. £ evidentemente conhecido in corporar pigmentos inorgânicos nos revestimentos de poliolefi. nas, mas estes pigmentos sao usados em quantidades muito maio res e verificou-se não terem qualquer acção na melhoria da eficácia dos revestimentos durante a realizaçao da junta dupla A adiçao de pequenas quantidades de materiais inorgânicos, taiscomo a sílica, ãs películas de polipropileno e também bem conhecida para a finalidade de reduzir o bloqueio, mas estas películas nao têm sido aplicadas na formaçao de laminados com tira metálica e é surpreendente que tais adições podem melhorar a eficácia do revestimento na execução das uniões com jun ta dupla, visto que se verificou que agentes de deslizamento orgânicos comparáveis não têm um tal efeito benéfico.

De preferência, a camada exterior (B2), se for de urna poliolefina, é polipropileno ou um popolímero de etileno-propileno ou, se for uma polialida, é nylon 6.

A camada (Bl) de resina de ligação é uma resina de poliolefina modificada por ácido, contendo grupos carboxilo ou anidrido. Ácidos típicos para uso na preparação de tais polímeros modificados com ácido sao os ácidos carboxílicos etilenicamente não saturados tais como o ácido acrílico, o ácido metacrílico, o ãcido maleico, o ácido fumárico, o ácido crotónico e o aço itacónico. Anidridos típicos usados para a mesma finalidade são os anidridos carboxílicos etilenicamente não saturados, tais como o anidrido maleico.

Os grupos ácido podem estar presentes co mo copolimeros de etileno, por exemplo etileno/ácido acrílico (EAA) ou etileno/ácido metacrílico (EMMA). Tipicamente, a con centração do ácido é de 5 a 15%.

A modificação com ácido dos polímeros mo difiçados com ácido pode obter-se, por exemplo, por enxerto de anidrido maleico numa poliolefina, tal como polipropileno, polietileno, copolímero de etileno-propileno ou etileno-aceta to de vinilo. 0 enxerto pode ser introduzido por técnicas tais como a reacção do anidrido maleico com poliolefina em so lução num solvente orgânico e usando um catalisador com radicais livres, tal como perôxido de dibenzoilo ou perôxido de dicumilo. Em alternativa, pode introduzir-se um centro activo no polímero usando radiação de alta energia, tal como raios gama ou raios X, e depois a reacção do material resultante com o anidrido.

A poliolefina modificada com ácido pode ser diluída com mais poliolefina não modificada para produzir uma resina de ligaçao tendo de preferência um teor de ácido enxertado (isto é, um nível de enxerto) de 0,02 a 0,6%, mais preferivelmente 0,2 + 0,05%, medido por anãlise de absorção de infravermelhos a 1 790 cm \ de resina pré-seca a 200QC para converter a funcionalidade de ácido em funcionalidade de anidrido. A poliolefina nao modificada diluente pode ser a mesma poliolefina que foi usada para produzir a poliolefina modificada com ãcido ou pode ser uma poliolefina diferente.

Assim, por exemplo, um polietileno de baixa densidade (LDPE) modificado com ácido ou um polietileno linear de baixa densidade (LLDPE) podem ser diluídos com polipropileno, ou um polipropileno modificado com ácido pode ser diluído com um polipropileno ou um copolimero aleatório de etileno-propileno.

A finalidade da camada interior (Bl) de resina de ligação é ligar a camada exterior (B2) de poliolefina ou poliamida ã superfície metálica. De preferência, quando a camada exterior de poliolefina (B2) for um homopolímero de polipropileno ou um copolimero de etileno-propileno ou nylon 6, a base de resina de ligação da camada de ligação interior (Bl) é um polipropileno ou um copolimero aleatório de etileno-propileno.

De preferência, para uma camada de resina de ligação à base de polipropileno, o índice de fluência em fusão da resina de ligação é 3 a 30g/10 minutos, medido a 2302C pelo ensaio ASTM NQ.D 1238.

As camadas de resina de ligação particularmente preferidas são à base de copolimeros aleatórios de etileno-propileno ou misturas de polietileno linear de baixa densidade (LLDPE) com polipropileno.

Um copolimero de olefina modificada com ácido preferido ê etileno modificado com anidrido maleico-ace tato de vinilo.

A camada de resina de ligação (Bl) é de preferência contínua e tem uma espessura de 1 a 10 micrómetros e a camada exterior (B2) ê de preferência de uma espessura de 10 a 500 micrómetros.

Numa forma alternativa da presente inven ção, a película multicamadas coextrudidas (B) compreende ainda uma camada intermédia (B3) de uma poliolefina. Neste caso, a camada exterior pode ser uma poliolefina, e a película pode ainda compreender uma segunda camada de resina de ligação entre a camada intermédia e a camada exterior que é de nylon. Numa outra alternativa, a película multicamadas coextrudidas compreende ainda uma camada intermédia (B3) de um nylon e uma segunda camada (B4) de resina de ligaçao entre a camada intermédia (B3) e a camada exterior (B2) , que é uma poliolefina.

De preferencia, o material laminado tem outra camada de polímero termoplástico (A) ligada à outra superfície principal da folha metálica. Esta película de polímero (A) é tipicamente à base de resina de poliolefina, poliéster ou poliamida ou compósitos de poliolefinas e poliamidas.

Esta outra película de polímero (A) ê tipicamente uma película compósita de poliésteres compreenden do uma camada interior mais fina (Al) de um poliéster linear, substaneialmente não cristalino (isto é, amorfo) que tem um ponto de amolecimento inferior a 1509C e um ponto de fusão de cerca de 1502C, mas inferior a 2402C, e uma camada exterior mais espessa (A2) com um ponto de fusão superior a 2202C e tendo de preferência uma viscosidade intrínseca de 0,5 a '1,1, de preferência 0,6 a 0,8. A película (A) compósita de poliésteres é de preferência uma película que foi preparada por coextrusão antes da aplicação ã tira metálica.

De preferência a camada exterior (A2) é poliéster orientado biaxialmente, tal como tereftalato de polietileno. De preferência, a camada interior (Al) é um copoliéster linear, por exemplo um copolímero amorfo de aproximadamente 80 % moles de tereftalato de etileno e aproximadamente 20 % moles de isoftalato de etileno. Copoliésteres de ác/ do tereftálico e dois álcoois, por exemplo etileno' glicol e ciclo-hexano-dimetanol, sao também apropriados para usar como camada interior (Al).

Tipicamente, o poliéster orientado biaxialmente na camada exterior (A2) tem uma cristalinidade maior que 30 de preferência de 40 a 50 L

A cristalinidade de um material de pol/ éster pode ser estimada por técnicas de difraeçao de raios X, como se descreve na patente de invenção inglesa 1 566 422, ou a partir de medições de densidade e aplicaçao da seguinte relaçao:

sendo V_c = Cristanilidade em percentagem volumétrica

P = Densidade	da	amostra
P = Densidade a	do	material	amorfo
P = Densidade	do	material	cristalino

P pode ser medida numa coluna de dens_i dade usando misturas de cloreto de zinco/água ou n-heptano/t£ tracloreto de carbono.

A película orientada biaxialmente que pode ser usada como camada exterior pode ser formada por estq ramento do polímero amorfo extrudido na direcção longitudinal a temperaturas superiores ã temperatura de transiçao vítrea 'do polímero por um factor de 2,2 a 3,8 e analogamente na direcçao transversal por um factor de 2,2 a 4,2. Quando o revestimento laminado se destinar a ser usado na estampagem pro funda de recipientes metálicos, a orientação é de preferência limitada a um estiramento por um factor de aproximadamente 2,5, quer na direcção longitudinal, quer na transversal.

Tipicamente, a camada interior (Al) deve ser contínua e ter uma espessura típica de cerca de 2 a 5 micrómetros. A espessura da camada exterior de poliester (A2) é tipicamente 10 a 25 micrómetros e a espessura total da pelí. cuia (12) a 30 micrómetros.

Também, se se desejar, a camada exterior de poliéster (A2) pode ser pigmentada usando pigmentos con vencionais tais como dióxido de titânio e pigmentos de altera çao da tonalidade para produzir uma película colorida ou uma película branca aceitável. Tais películas de poliéster estão descritas no pedido de patente inglês também pendente NQ.

724 237, depositado em 15 de Outubro de 1987, do Requerente.

Em alternativa, a película de polímero termoplástico (A) pode ser uma poliolefina ou uma película compósita coextrudida de poliolefina-poliamida dos tipos descritos para a película (B).

Cada uma ou as duas películas (A) e (B) podem ser pigmentadas em uma ou mais camadas com um pigmento opaco ou colorido.

dióxido de titânio é um pigmento branco apropriado.

substrato metálico ao qual sao aplica das a ou as películas de polímero tipicamente tem a forma de uma tira metálica, sendo geralmente de aço ou de alumínio ou suas ligas, tipicamente um produto de aço ou de alumínio usado na indústria das conservas.

A espessura vai tipicamente de 0,05 mm a 0,4 mm para o aço e 0,02 mm a 0,4 mm para o alumínio.

aço pode ser revestido com estanho, de preferência passivado por tratamentos convencionais com crómio ou, em alternativa, pode ter a forma de aço revestido de níquel ou zinco, chapa recozida ou chapa recozida fosfatada, que de preferência é lavada com cromato depois da fosfata çao.

O acabamento preferido do aço é o aço revestido electroliticamente com crómio (ECCS) com uma camada dupla de metal crómio e óxido de crómio. Com tais aços, os níveis de metal crómio e de óxido de crómio podem variar muito largamente. Tipicamente, o teor de metal crómio vai de

0,1 a 0,20 g/m , enquanto o oxido de cromio vai de 0,005 a 2

0,05 g/m . 0 ECCS e comummente obtido a partir de sistemas de deposição contendo catalisadores contendo enxofre ou fluor.

A presente invenção refere-se também a um processo para a produção de um material laminado que compreende uma película á base de poliefina ligada com uma super fície principal de uma folha metálica, que compreende as fases de: laminaçao numa das superfícies principais de uma tira de metal de uma película ã base de polielefinas multicamadas coextrudidas que compreende uma camada interior de uma resina de poliolefina contendo grupos carboxilo ou anidrido e uma camada exterior de uma polielefina ou poliamida contendo 0,15 % a 0,5 / em peso, de uma sílica sintética finamente dividida, nao reactiva de baixa opacidade, tendo dimensões médias das partículas na gama de 0,5 a 5 micrómetros, a sujeição do material laminado a uma temperatura suficiente para fazer com que a película de polielefina se ligue com a tira metálica, e o arrefecimento rápido do material laminado, de

maneira uniforme, a partir de uma temperatura superior ao ponto de fusão da polielefina até uma temperatura inferior ao seu ponto de amolecimento.

De preferência, uma outra película (A) de polímero termoplástico é laminada simultaneamente na outra superfície principal da tira metálica, por exemplo película de poliester orientada biaxialmente, como atrás se referiu ou uma película coextrudida de poliolefina ou uma película comp£ sita de poliolefina-poliamida, de preferência com uma camada interior de resina de ligação (Al).

De preferência, a laminaçao é efectuada laminando primeiramente simultaneamente as duas películas na tirametálica, com a tira metálica a uma temperatura Tj que é suficiente para provocar o amolecimento das camadas de resina de ligaçao para duas películas mas que é inferior ã temp£ ratura ã qual a superfície exterior da ou das películas se danificaria durante a laminaçao, e depois, reaquecendo o lami. nado resultante a uma temperatura T₂ que é superior ao ponto de fusão da ou das películas, película ã base de poliolefina. De preferência, a temperatura está na gama de 1302C a 2202C e a temperatura T₂ está na gama de 2202C à temperatura de degradaçao da ou das películas de polímeros.

arrefecimento rápido é de preferência efectuado por inundaçao da ou das superfícies revestidas com polímeros do material laminado com um líquido frio, tal como a água à temperatura ambiente, como se descreve no pedido de patente inglês também pendente NQ 8 724 244, depositado em 15 de Outubro de 1987.

A presente invenção refere-se também a produtos formados a partir do material laminado segundo a presente invenção, designadamente uma extremidade de lata, um corpo de lata com flanges e um corpo de lata tendo nele unido um topo de lata por meio de uma junta dupla.

Descrevem-se agora formas de realização específicas da presente invenção, com mais pormenor, a título de exemplo e com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:

A fig. 1, um alçado lateral, em corte, um laminado que - 8 -

compreende duas camadas de polímero numa tira metálica;

A fig. 2, um alçado lateral, em corte, de um laminado que compreende quatro camadas de polímero numa tira metálica;

A fig. 3, um alçado lateral, em corte, de um laminado que compreende duas camadas de polímeros de cada lado de uma tira de metal;

A fig. 4, um alçado lateral, em corte, de um topo de lata com uma abertura nele formada, fechada por uma tampa de plástico;

A fig. 5, uma ilustração, com corte parcial, de uma vista lateral de uma lata para bebidas, estampada e com paredes feitas por variação de folga entre o cunho e a matriz;

A fig. 6, uma secção parcial do topo de lata da fig. 4 durante uma primeira operaçao de realizaçao de uma junta dupla de união com o flange da lata da fig. 5, e a bucha do laminador usada para esta operaçao;

A fig. 7, uma vista semelhante ã da fig. 6 mostrando uma junta dupla depois da segunda operaçao de enro lamento;

A fig. 8, um alçado lateral de uma lata drawn/redrawn com uma característica de empilhamento, formada por laminagem entre um mandril interno e um carril exterior perfilado; e

A fig. 9, uma vista lateral de um corpo de lata com uma junta lateral soldada e grupos de nervuras anulares na parede lateral formadas por lamina gem.

Os entendidos na matéria compreenderão que um material usado para o fabrico de latas, e outros produ tos modelados, tem de ser susceptível de sobreviver a vários

processos de processamento, tais como corte da peça em bruto, estiramento, reestiramento e eventuaimente formação das paredes com cunho e matriz cuja folga se faz variar. Os flanges das latas e os ganchos periféricos das tampas dos topos de latas têm também que sobreviver ã dobragem apertada feita pelos rolos de execução das juntas. Os laminados das fig. 1 a 3 contêm adições de um material de enchimento inorgânico na sua camada exterior segundo a presente invenção a fim de permitir que sobrevivam a estes processamentos.

Exemplos

Os exemplos 1 a 9 descrevem laminados de revestimentos de polipropileno em ECCS. As formulações do material estão indicadas no Quadro 1 e as condiçoes de lamina ção no Quadro 2. A presente invenção é ilustrada pelos Exemplos 2, 3, 4,, 7e8. Os exemplos 1, 5, 6 e 9 sao para compa raçao.

Os laminados dos Exemplos 1 a 9 foram examinados visualmente. Os laminados dos Exemplos 2 a 5 contendo sílica sintética eram brilhantes e transparentes como o material não pigmentado (Exemplo 1). Em contrapartida, o lami. nado do Exemplo 9, contendo pigmento de elevada opacidade com uma concentração análoga, era de côr azul-cinzento com espessuras de películas necessárias para o material do topo de lata.

A presença de sílica sintética não mancha nem muda a aparência dos revestimentos brancos; o Exemplo 7 era visualmente idêntico ao Exemplo 6 de comparaçao.

Quando modelado para obter topos de latas para bebidas de abertura fácil, de 65 mm de diâmetro, como se mostra na fig. 5, o laminado do Exemplo 8 deu protecçao excelente do metal, sem qualquer perda de abertura na modelação de topo de lata, detectável pela conhecida técnica de avaliaçao de esmaltes. (Os topos de lata deram valores lidos da corrente em média de 0,1 mV) .

’ Os laminados dos Exemplos 1 a 5 e 10 f£ • ram modelados para obter topos de lata para alimentos, de a- 10 -

bertura fácil, de 73 mm de diâmetro, como se ilustra a tracejado na fig. 8. Uniram-se por juntas os topos de lata a corpos de lata soldados, tais como os representados nas fig. 8 e 9, usando equipamento convencional de execução de juntas duplas, como se descreve com referência ã fig. 6. Examinaram -se os topos de lata depois da execução da junta dupla, para verificar a danificação do revestimento.

Exemplo 1 - Fibrilhação do revestimento e desgaste na junta do painel e o rebordo. Algum metal exposto na parede oposta do painel da junta.

Exemplos 2 a 4 - Perturbação muito pequena do revestimen to. Manchas ocasionais de metal exposto no rebordo.

Exemplo 5 - Fibrilhação e desgaste no painel e no rebor do da junta.

Algum metal exposto na parede inversa do painel da junta.

Exemplo 10 - Fibrilhação do revestimento e desgaste no painel da junta e rebordo. Algum metal exposto na parede inversa do painel da junta.

Os exemplos mostram que os materiais de sílica segundo a presente invenção têm pouca influência na aparência, mas melhoram de maneira acentuada o comportamento dos revestimentos na execução da junta dupla. Pelo contrário, os pigmentos de elevada opacidade nao sao desejáveis em tao baixas concentrações e nao melhoram a eficácia da execução das j untas.

É surpreendente que o material de sílica inorgânico tenha um tal efeito benéfico quando agente orgânico de escorregamento;

Esperando-se que lubrifique a operaçao de execução da junta, inverte o efeito do material inorgânico.

QUADRO 1

Material	Película B	Película A /	Metal
1	Resina de ligação ( 2/z )	Resina de ligação (2í )	ECCS 0,21 mm
	Polipropileno ( 19yz)	Polipropileno (18^/ )	450 N/mm
2	Como IB mas com 0,15% de sílica sintética	Como IA	Como 1
3	Como IB mas com 0,3% de sílica sintéti ca	Como IA	Como 1
4	Como IB mas com 0,5% de sílica sintética	Como IA	Como 1
5	Como 2B mas com agente orgânico de deslizamento	Como IA	Como 1
6	Resina de ligação (3yz )	Resina de ligação (3 / )	Como 1
	Polipropileno contendo 20% de dióxido de titânio (29/z ) Resina de ligação (3/ ) nylon 6 contendo 6% de dióxido de titãnio	Polipropileno (37yx;
7	Como 6B mas com 0,5% de sílica sintética na camada de nylon	Como 6A	Como 1
8	Resina de ligação (3y> ) Polipropileno com 0,5% de sílica sintética (37yi )	PET (15^ )	ECCS 0,24mm 550N/mm^

Material	Película B	Película A	Metal
9	Resina de ligação (3/χ) Polipropileno com 0,5% de dióxido de titânio (37/t)	PET (15/y)	ECCS 0,24 mm 550 N/mm²
10	Como 1B mas 3% de dio- xido de titânio no polipropileno	Como IA	Como 1

Nota:

1. Resina de ligação é polipropileno modificado com anidrido maleico contendo 0,2+0,05 % de anidrido maleico

2. PET é uma película orientada biaxialmente coeextrudida com uma camada interior de um copolimero de tereftalato de etileno e isoftalado de etileno e uma camada exterior de PET.

3. 0 agente de deslizamento orgânico continha grupos amida e é um material convencionalmente usado para aumentar o comportamento de deslizamento da película de polipropileno .

4. Sílica sintética com dimensões médias das partículas de 2 a 5 micrometros.

5. Dióxido de titânio com partículas de dimensão média de 0,5 micrometros.

QUADRO 2

Material	TI (20	T2 (2C)	Aparência do revestimento (revestimento B)
1	140	250	Brilhante,	transparente
2	140	250	Brilhante,	transparente
3	140	250	Brilhante,	transparente
4	140	250	Brilhante,	transparente
5	140	250	Brilhante,	transparente
6	155	250	Branco
'' 7	155	250	Branco
8	155	250	Branco, transparente
9	155	250	Aparência	cinzento-azulada

Os laminados foram arrefecidos rapidamen te de acordo com o pedido de patente inglês também pendente N2. 8 724 244, depositado em 15 de Outubro de 1987, do Requerente, ao qual se faz referência para os pormenores do proces^ so. Nesse processo as películas (A) e (B) sao laminadas simultaneamente na tira metálica, com a tira metálica ã temperatura 1/, geralmente na gama 130QC a 220QC, que é suficiente para provocar o amolecimento das camadas de resina de ligaçao das duas películas mas é inferior á temperatura a que a super fície exterior das películas seria danificada durante a laminação. 0 laminado resultante é depois reaquecido a uma temperatura T₂ geralmente na gama de 220QC até ã temperatura de degradaçao das películas de polímeros, que é superior ao pon to de amolecimento das películas de polímeros e suficiente para fazer com que as películas se liguem ã tira metálica. Finalmente, o material laminado é arrefecido rápida e uniformemente desde uma temperatura superior ao ponto de fusão das películas até abaixo do ponto de amolecimento, por inundação das superfícies revestidas de polímeros com líquido frio, por exemplo água à temperatura ambiente.

Claims

Material laminado que compreende uma película ã base de poliolefinas ligada a uma das superfícies maiores de uma folha metálica, caracterizado por a película ã base de poliolefinas ser uma película multicamadas coextrui. da que compreende uma camada interior de uma resina de ligação que é uma resina de poliolefina modificada com ácido contendo grupos carboxilo ou anidrido, e uma camada exterior de uma poliolefina ou poliamida contendo 0,15% a 0,5%, em peso, de uma sílica sintética finamente dividida, não reactiva e de reduzida opacidade, tendo uma dimensão média das partículas ha gama de 0,5 a 5 micrómetros.

- 2ê Material laminado de acordo com a reivin dicação 1, caracterizado por a resina de ligação ser escolhida no grupo formado por polipropileno modificado com anidrido maleico, copolímero de etileno-propileno modificado com ani drido maleico, polietileno modificado com anidrido maleico ou um etileno-acetato de vinilo modificado com anidrido maleico.

- 3ê Material laminado de acordo com as reivin dicaçoes 1 ou 2, caracterizado por a camada exterior ser de polipropileno ou de copolímero de etileno-propileno.

- 4d Material laminado de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a camada exterior ser de nylon 6.

- 5d Material laminado de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a película multicamadas coextrudida compreender além disso uma camada in termédia de uma poliolefina.

- 6§ Material laminado de acordo com a reivin dicaçao 5, caracterizado por a camada exterior ser de uma poliolefina .

- 7§ Material laminado de acordo com a reivin dicaçao 5, caracterizado por a película compreender além disso uma segunda camada de resina de ligaçao entre a camada intermédia e a camada exterior que é de nylon.

- 8ê Material laminado de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por a película multicamada coextrudida compreender além disso uma camada intermédia de um nylon e uma segunda camada de resina de ligação entre a camada intermédia e a camada exterior, que é de uma poliolefina.

- 9ê Material laminado de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por ter uma outra película de polímero termoplástico ligada ã outra das superfícies maiores da folha metálica.

- lOâ Material laminado de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a folha metá lica ser de aço revestido electroliticamente com crómio com uma camada dupla de metal crómio e óxido de crómio.

- lia Processo para a produção de um material laminado que compreende uma película de poliolefina ligada a uma das superfícies maiores de uma folha metálica, caracterizado por compreender as fases de:

laminaçao, numa das superfícies maiores da folha metálica, de uma película à base de poliolefinas multicamadas coextrudida compreendendo uma camada interior de uma resina de ligação que é uma resina de poliolefina modificada com ãcido contendo grupos carboxilo ou anidrido e uma camada exterior de uma poliolefina ou poliamida contendo 0,15% a 0,5%, em peso, de uma sílica sintética, finamente dividida, nao reactiva e com reduzida opacidade, com uma dimensão média das partículas na gama de 0,5 a 5 micrometros, sujeitando-se o material laminado a uma temperatura suficiente para provocar a ligação da p£ lícula de poliolefina com a tira de metal; e arrefecimento do material laminado rãpido e uniformemente de_s de uma temperatura superior ao ponto de fusão da poliolefina até uma temperatura inferior ao seu ponto de amolecimento.

- 12ê _

Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a resina de ligaçao ser escolhida no grupo constituído por polipropileno modificado com anidrido maleico, copolímero de etileno-propileno modificado com anidrido maleico, polietileno modificado com anidrido maleico, ou um etileno-acetato de vinilo modificado com anidrido male/ co.

- 132 Processo de acordo com as reivindicações 11 ou 12, caracterizado por a camada exterior ser de um polipropileno ou de um copolímero de etileno-propileno.

- 14ê Processo de acordo com as reivindicações 11 ou 12, caracterizado por a camada exterior ser de nylon

6.

- 152 Processo de acordo com qualquer das reivindicações 11 a 14, caracterizado por se laminar simultaneamente uma outra película termoplástica na outra das superfí cies maiores da tira metálica.

- 16^a Processo de acordo com a reivindicação

15, caracterizado por a outra película de polimero ser uma película de poliolefina ou de po1io 1efina-po1iamida com uma camada interior de resina de ligaçao.

- 17^a Processo de acordo com a reivindicação

16, caracterizado por a laminaçao ser efectuada laminando primeiro simultaneamente ambas as películas na tira metálica, com a tira metálica a uma temperatura que é suficiente para provocar o amolecimento das camadas de resina de ligaçao das duas películas mas inferior à temperatura à qual a superfície exterior das películas seria danificada durante a laminaçao, e depois reaquecendo o laminado resultante até uma temperatura que e superior ao ponto de fusão da pelicula ou película à base de poliolefina.

- 18^a Processo de acordo com a reivindicação 17 caracterizado por a temperatura estar na gama de 1 30²C a 220^sC e a temperatura T? estar na gama de 220⁹C ã temperatura de degradaçao da película ou películas de polímero.

- 19^a Processo de acordo com qualquer das reivindicações 11 a 18, caracterizado por o arrefecimento rápido ser efectuado inundando a superficie ou superfícies do material laminado revestidas com polímero, com um líquido frio.

- 20^a Processo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o liquido frio ser agua a temperatura ambiente.

- 21^a -

Laminado de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, quando moldado com a forma de um topo de lata. - 22^a - Laminado de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, quando moldado com a forma de um corpo

de lata que possui um flange.

- 23^a Laminado de acordo com qualquer das re vindicaçoes 1 a 10, quando moldado num corpo de lata com u-m flange fixado por uma junta dupla a um topo de lata formado a partir de um laminado de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10.

A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado no Reino Unido em 15 de Outubro de 1987, sob o N^s. 87 242 43. 21