PT88424B - Material para o controlo de situacoes de risco de incendio - Google Patents

Material para o controlo de situacoes de risco de incendio Download PDF

Info

Publication number
PT88424B
PT88424B PT88424A PT8842488A PT88424B PT 88424 B PT88424 B PT 88424B PT 88424 A PT88424 A PT 88424A PT 8842488 A PT8842488 A PT 8842488A PT 88424 B PT88424 B PT 88424B
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
control
fire risk
particles
fire
risk situations
Prior art date
Application number
PT88424A
Other languages
English (en)
Other versions
PT88424A (pt
Inventor
Francois Toussaint
Alain Halter
Paul Arker
Joel Hussenet
Original Assignee
Glaverbel
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Glaverbel filed Critical Glaverbel
Publication of PT88424A publication Critical patent/PT88424A/pt
Publication of PT88424B publication Critical patent/PT88424B/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A62LIFE-SAVING; FIRE-FIGHTING
    • A62CFIRE-FIGHTING
    • A62C99/00Subject matter not provided for in other groups of this subclass
    • A62C99/0009Methods of extinguishing or preventing the spread of fire by cooling down or suffocating the flames
    • A62C99/0045Methods of extinguishing or preventing the spread of fire by cooling down or suffocating the flames using solid substances, e.g. sand, ashes; using substances forming a crust
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A62LIFE-SAVING; FIRE-FIGHTING
    • A62DCHEMICAL MEANS FOR EXTINGUISHING FIRES OR FOR COMBATING OR PROTECTING AGAINST HARMFUL CHEMICAL AGENTS; CHEMICAL MATERIALS FOR USE IN BREATHING APPARATUS
    • A62D1/00Fire-extinguishing compositions; Use of chemical substances in extinguishing fires
    • A62D1/0007Solid extinguishing substances
    • A62D1/0014Powders; Granules

Landscapes

  • Business, Economics & Management (AREA)
  • Emergency Management (AREA)
  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Chemical Kinetics & Catalysis (AREA)
  • General Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Fire-Extinguishing Compositions (AREA)
  • Fireproofing Substances (AREA)
  • Paints Or Removers (AREA)
  • Glass Compositions (AREA)

Description

DESCRIÇÃO
DA
PATENTE DE INVENÇÃO
N.° 88 424
REQUERENTE: GLAVERBEL.SA belga industrial,com sede em Chaussée de la Hulpe, 166 B-1170 Bruxelas Bélgica.
EPÍGRAFE: » MATERIAL PARA 0 CONTROLO DE SITUAÇÕES DE
RISCO DE INCÊNDIO
INVENTORES: Alain Halter, Paul Arker e Joel Hussenet e François Toussaint.
Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883.
Reino Unido em 07 de Setembro de 1987 , sob o ne. 87 20 996.
INPI. MOO. 113 RF 18732
MEMÓRIA
DESCRITIVA
Resumo presente invento diz respeito a um material para o controlo de situações de risco de incêndio que é total ou principalmente constituído por partículas de um material vítreo triturado sobre as quais foi aplicado um revestimento hidrófobo.
O material contém facultativamente um ou mais adjuvantes que se apresenta(m) sob a forma de partíGLAVERBEL, SA.
MATERIAL PARA 0 CONTROLO DE SITUAÇÕES DE RISCO DE INCÊNDIO
culas e que é(são) escolhido(s) de entre o grupo constituído pelos sais e/ou pelas pérolas esferulizadas e sobre as quais partículas foi aplicado um revestimento hidrófobo. Juntamente com um sal podem ser usadas partículas de grafite.
A dimensão média do grão das partículas vítreas trituradas deverá ser de preferência inferior a 120 mícrons , por exemplo dentro dos limites compreendidos entre 25 e 35 mícrons.
O presente invento diz respeito ao controlo de situações de risco de incêndio, nomeadamente a materiais que podem ser utilizados no controlo de situações de risco de incêndio, por exemplo na extinção de incêndios e métodos para controlar tais situações de risco de incêndio.
invento foi realizado em ligação com os trabalhos de pesquisa no controlo dos incêndios da chamada Classe D e com o controlo de situações de risco de incêndio devidas, por exemplo, à fuga de metal derretido do recipiente que o contem. Os incêndios da Ciasse D incluem os causados por metais em combustão. Qualquer material em combustão pode evidentemente ser a causa de um incêndio secundário, embora os riscos de um incêndio secundário sejam particularmente graves no caso da combustão de metais derretidos, devido às elevadas temperaturas associadas aqueles materiais e às dificuldades de extinção da combustão do metal e/ou de redução da temperatura no local do incêndio.
Os esforços anteriores para o controlo de incêndios da Classe D surgiram em resultado da utilização de dispositivos incendiários à base de magnésio durante a Segunda Guerra Mundial e os trabalhos de pesquisa e investigação prosseguiram devidoao emprego crescente, ra indústria, de metais inflamáveis tais como magnésio, alumínio, zircénio e titânio. De forma paralela, os riscos de incêndio surgem na indústria nuclear, onde se faz uso de urânio, ténio e plutónio, que são todos combustíveis, e em reactores nucleares e noutras indústrias onde se faz uso de sistemas de permuta de calor de metais fluidos contendo, por exemplo, sódio ou uma liga de sódio e potássio. Os incêndios de sódio e de sódio-potássio são reconhecidos como sendo particularmente dificieis de controlar e os seus produtos de combustão são bastantes nocivos.
Entre os materiais que foram utilizados numa primeira fase para o controlo de incêndios da Classe D,
encontram-se a areia e os silicatos naturais. No entanto estes materiais, nomeadamente na sua forma menos pura, não são muito eficazes contra incêndios de metais, em especial incêndios de metais alcalinos. Normalmente eles tendem também para ser bastante húmidos e tal pode levar ao empastamento, podendo tornar difícil uma aplicação adequada nas situações de risco de incêndio.
Foi sujerida a utilização de carbono, Estudos recentes indicaram que um extintor adequado de incêndios de metais alcalinos é grafite expandida ou micro-esferas de grafite, mas estes são materiais muito caros. Para além disso, a utilização de carbono é geralmente e de facto uma fonte de preocupações: com efeito, a ideia é queimar o carbono para privar o metal alcalino de oxigénio. Isto pouco contribui para reduzir a possibilidade do inicio de um fogo secundário. Outros extintores em pó para incêndios de metais alcalinos que se verificou serem eficazes incluem sais de metal, por exemplo, uma mistura de 20%, em peso, de NaCl , 29%, em peso de KC1 e 51%, em peso de BaC^. Estes materiais são bastante caros, mas a sua utilização pode justificar-se contra incêndios de metais alcalinos que não podem ser fácilmente controlados por nenhuma outra maneira. No entanto, a sua utilização para combater incêndios de metais alcalino-terrosos é menos fácil de justificar, embora eles possam ser bastante eficazes para este fim. Para emprego no combate a incêndios de metais alcalino-terrosos , por exemplo no combate a incêndios de magnésio, tem sido sugerido o emprego de sais de potássio ou amónio, por exemplo cloreto de potássio (KC1) e fosfato ácido de amónio (NH^PO^t^). Tem sido tam bém sugerido, por exemplo, para o controlo de incêndios de zircónio, o emprego de um pó seco constituído por perlite não expandida ou parcialmente expandida, porque o material contem cerca de 4% a 6% dé água combinada, que é libertada na forma de vapor aquando do aquecimento e actua como um agente de for mação de espuma para que a perlite possa formar uma barreira de espuma sobre o metal em combustão. Não é desejável utili-5-
zar materiais que libertem água no controlo de situações de risco de incêndio devido aos metais alcalinos.
É um objectivo deste invento apresentar um material eficaz e não dispendioso para combater incêndios, e nomeadamente um material que é útil para o combater de incêndios da Classe D e que é fácilmente adaptável para ser eficaz contra uma vasta gama de metais em combustão.
De acordo com o invento , apresenta-se um material para o controlo de situações de risco de incêndio que é total ou principalmente constituído por partículas vítreas, caracterizado por aquelas partículas vítreas consistirem em partículas de material triturado vítreo, às quais foi aplicado um revestimento hidrófobo.
Descobrimos que um tal material pode ser particularmente eficaz para ser utilizado no combate a incêndios da Classe D e outros e que pode ser eficaz , contra uma vasta gama de materiais em combustão. 0 emprego de partículas de material vítreo triturado, sobre as quais foi aplicado um revestimento hidrófobo actua contra a adsorção de água atmosférica pelas partículas vítreas, promovendo assim a fluidez e as partículas podem desse modo ser fácilmente utilizadas nas aplicações conhecidas, tais como extintores de incêndios na forma de pó seco e mesmo em sistemas de protecção contra incêndios por meio de pulverizadores de água de funcionamento automático.
De facto o material para controlo de situações de risco de incêndio agora apresentado pode ser utilizado contra práticamente todos os tipos de incêndios. As pessoas que não foram treinadas para o combate ao fogo, quando confrontadas com um incêndio pegarão no primeiro dispositivo contra incêndios e utilizá-lo-ão para tentar controlar o incêndio, sem pensar no efeito de utilizar aquele tipo especifico de dispositivo contra aquele tipo especifico de fogo.
Os perigos de se utilizar um extintor à base de água num incêndio de metais alcalinos são bem conhecidos mas podem frequentemente ser esquecidos debaixo da pressão do momento. 0 emprego de extintores à base de água não espumantes leva também a ampliação dos incêndios de hidrocarbonetos, por exemplo devido à combustão de fuel oil , aumentando assim o risco de incêndio. 0 material para controlo de situações de risco de inc?endio do invento pode ser utilizado, pelo menos no primeiro caso, para o controlo de incêndios de hidrocarboneto e madeira ou papel, bem como de incêndios de metais. Pode acon tecer que uma formulação especifica não seja óptima para combater todas aquelas classes de incêndios , mas terá algum resultado útil e não aumentará o perigo.
A escolha óptima de material depende geralmente da natureza da situação de risco de incêndio. No entanto, é normalmente possível formular um tal material de controlo de situações de risco de incêndio que seja particularmente eficaz para o combate a todos os tipos de incêndio da classe D, que são possíveis de se encontrar em qualquer lugar. Xs temperaturas normalmente encontradas nos incêndios de metais alcalino-terrosos , as partículas vítreas amolecem e derretem-se ou fundem-se formando, se se aplicar uma quan tidade suficiente, um manto vítreo que retira oxigénio ao fogo, extinguindo-o desse modo. Embora normalmente se encontrem temperaturas um pouco inferiores no caso dos incêndios de metais alcalinos , as temperaturas resultantes de metais al calinos em combustão são muitas vezes suficientemente elevadas, pelo menos para amolecer o material vítreo, podendo-se formar de novo um manto que abafa o material vítreo. Isto alivia a imediata situação de risco de incêndio abafando quaisquer produtos nocivos que não tenham ainda escapado.
O material pode ser deixado arrefecer e o local pode ser limpo logo que se chegue a uma temperatura menos incómoda para os bombeiros. 0 emprego de um tal material de controlo de situações de risco de incêndio tem tam-
bém a vantagem de um custo relativamente baixo em comparação com o emprego de grafite expandida e muitos outros extintores em pó normalmente utilizados. Uma outra vantagem é que as partículas vítreas não são corrosivas em si como o são muitos dos sais de metal e misturas de sais utilizados no combate aos incêndios da Classe D.
Surge uma outra vantagem se existe algum risco de o local do incêndio da Classe D ser exposto à água. Um tal risco é bastante comum, porque o calor gerado num incêndio de metais tenderá a incendiar qualquer material combustível na vizinhança, dando assim inicio a um segundo fogo; um tal incêndio secundário será frequentemente atacado com um extintor à base de água. Verificámos que os pós normalmente utilizados no controlo de incêndios da Caísse D tendem a ser removidos do metal pela água , permitindo desse modo o contacto entre a água e o metal. Isto não tem grande significado no caso de alguns metais, desde que tenham tido uma oportunidade de arrefecer o suficiente, embora quase inevitavelmente leve ao re-acender de um fogo de metais alcalinos. Este perigo é evitado pela formação de um manto contínuo à prova de água de material vítreo sobre o metal, em risco .
Existe também uma outra situação de risco de incêndio que pode ser encontrado na prática industrial, a saber: Na indústria metalúrgica e noutras, acontece por vezes que um recipiente contendo metal fundido abre um rombo e o resultado é que o metal fundido éirramado.
A verdadeira natureza da situação de risco de incêndio resultante depende evidentemente da natureza e da temperatura do metal fundido. Como forma de exemplo, algumas ligas de sódio e de potássio fundem-se a temperaturas ambientes vulgares, mas reagem bastante vigorosamente com betão e incendeiam-se espontaneamente. Independentemente de qualquer tendência do próprio metal para arder, os metais me-8-
nos activos, por exemplo cobre ou aço, fundem a elevadas temperaturas e devido à temperatura , eles terão geralmente tendência para incendiar qualquer material combustível com o qual entrem em contacto. Uma poça de metal fundido a espalhar-se pelo chão de uma forma não controlada não permite também uma aproximadação ao rombo pelo pessoal de emergência e será extremamente dificil a limpeza depois de ele ter arrefecido e solidificado.
Para minorar este tipo de risco de incêndio, o material de controlo apresentado pelo presente inven to pode ser projectado de maneira adequada para formar uma barreira na superfície que apara as gotas de metal fundido. Depende da gravidade do rombo, pode ser possível controlar o metal fundido ou pode ser qoenas possível contrdar a sua direcção de fluxo, por exemplo em direcção a um local onde ele provoque o mínimo de danos. Mesmo no caso de um derrame extremamente grave de metal que esteja tão quente que derreta o material vítreo, as partículas tenderão a formar uma fronteira fundida ao metal fundido derramado, que é de uma viscosidade muito superior ao do próprio metal fundido e desse modo o fluxo do metal será impedido numa ou mais direcções seleccionadas para ser guiado para um local desejado. Isto permite mais tempo para outros passos a serem dados e para a fuga de pessoal não especificado. Para além disso, o vidro absorverá radiaçõao do metal fundido, tornando assim nais fácil para o pessoal de emergência uma maior aproximação.
Nalgumas formas de realização do invento, um tal material de controlo de situações de risco de incêndio contem partículas de pelo menos um adjuvante às quais foi aplicado um revestimento hidrofobo. Tais adjuvantes podem ser seleccionados segundo a composição e/ou quantidade relativa para conferir propriedades ao material que o tornam particulamente adequado ao combate de vários tipos de situação de risco de incêndio, tornando assim o material objecto do invento mais versátil na sua utilização.
Nalgumas formas preferidas de realização do invento, um tal adjuvante inclui pelo menos um sal. A utilização de um tal sal como adjuvante parece aumentar a eficácia do material para controlo de situações derisco de incêndio e, nalguns casos, tal acontece de forma tão notável que compensa o aumento do custo do material devido à presença do sal e qualquer tendência do sal para provocar corrosão.
Preferivelmente as superfícies das partículas do sal são revestidas com um estearato ou um silicone. Os estearatos e silicones formam eficazes revestimentos hidrófobos em particular de sais.
Entre os sais que se verificou serem particularmente eficazes encontram-se os sais seleccionados a partir de: sais de metais alcalinos, sais de amónio e sais de metais alcalino-terrosos e, nesta conformidade, o seu emprego é preferido. Por razões semelhantes, é preferível utilizar-se um sal seleccionado a partir de: cloreto, carbonatos, bicarbonatos e fosfatos. Uma razão possível para a eficácia de tais sais é o facto de eles terem tendência para fundir a temperaturas inferiores às da maioria dos materiais vítreos , com o resultado de aquando da aplicação do material ao local onde se rejeita a situação de risco de incêndio, o sal poder fundir e começar a fluir rápidamente por entre os interstícios das partículas do material vítreo triturado , formando assim mais rápidamente uma barreira impenetrável.
Quando um adjuvante de sal é utilizado em conjunção com o material vítreo triturado algumas formas preferidas de realização do invento estipulam que um tal adjuvante contenha ainda partículas de grafite. Embora a grafite seja um material caro, e embora para não ser muito eficaz na prevenção de fogos secundários, ela pode ser vantajosa como um adjuvante nos casos de alguns fogos da Clàsse D.
Em alternativa, ou para além do emprego
de um adjuvante de sal, algumas formas preferidas de realização do invento estipulam que um tal adjuvante seja constituído por partículas de material vítreo esferulizado. 0 emprego de um tal adjuvante vítreo esferulizado aumenta também a eficácia do material no controlo de situações de risco de incêndio. A utilização de uma mistura de partículas vítreas trituradas e pérolas vítreas é particularmente eficaz porque as pérolas esféricas promovem boas propriedades de fluxo da mistura , enquanto os cantos agudos das partículas trituradas são rápidamente suavizadas quando em exposição a bastante calor para que se forme rápidamente um manto vítreo. De preferência, aquele material vítreo esferulizado consiste substancial mente em pérolas vítreas maciças.
A granulometria das pérolas vítreas esferulizadas podem ter um importante efeito na eficácia de um material de controlo de situações de risco de incêndio ao qual elas estão incorporadas. De preferência, pelo menos 50% do número total das partículas vítreas esferulizadas presentes têm uma granulometria inferior a 50 ^im, e de preferência inferior a 30 ^im. Uma explicação possível da maior eficácia de tais pequenas partículas vítreas esferulizadas é o facto de elas serem fácilmente fundíveis para preencherem os inters ticios entre as partículas de vidro trituradas , promovendo assim a formação de uma barreira impenetrável no local onde se verifica o risco de incêndio. A utilização daquelas pequenas partículas vítreas esferulizadas , como adjuvante, em vez de um adjuvante de tipo sal tem a vantagem adicional de não haver tendência para a massa vítrea resultante se dissolver em qualquer água que venha a ser aplicada para combater um incêndio secundário no mesmo local.
A proporção total do referido adjuvante num material de controlo de situações de risco de incêndiode acordo com o invento tem também um peso na eficácia e custo daquele material. De forma bastante surpreendente, as proporções óptimas do adjuvante total parecem ser independentes do facto de o adjuvante ser um sal ou parficulas vítreas esferu-11lizadas, ou uma mistura daquelas substâncias.
Em formas preferidas de realização do invento, o material de controlo de situações de risco de incêndio de acordo com o invento contem um ou mais dos referidos adjuvantes numa proporção total que não excede os 80% da massa total das partículas vítreas trituradas.
Este limite superior da quantidade de adjuvante ajuda a manter os custos baixos,permitindo o emprego de adjuvante suficiente para a obtenção de bons resultados .
Nalgumas formas preferidas de realização do invento, um tal material contem um ou mais dos referidos adjuvantes numa proporção total situada entre 50% e 80% da massa total de partículas vítreas trituradas. Os materiais de controlo de situações de risco de incêndio, que apresentam esta catacteristica preferida do invento, são particularmente eficazes quando utilizados em incêndios de hidrocarbonetos.
Noutras formas preferidas de realização do invento, um tal material contem um ou mais dos referidos adjuvantes numa proporção total situada entre 5% e 50% da massa total das parficulas vítreas trituradas. Os materiais de controlo de situações de risco de incêndio, que apresentam esta caracteristica preferida do invento, são particularmente eficazes quando utilizados em incêndios da Classe D.
Em qualquer caso, verificámos que a utilização de grandes quantidades de adjuvantes é desproporcional mente dispendiosa em relação às vantagens obtidas e, nesta conformidade, é preferível que as referidas partículas vítreas trituradas constituam pelo menos 65% da massa total do material de controlo de situações de risco de incêndio. De preferência, as referidas partículas vítreas trituradas consti-12-
tuem pelo menos 75% da massa total e, na forma mais preferida de todas, pelo menos 90% da massa total do material de controlo de situações de risco de incêndio.
Também verificámos que a dimensão das partículas vítreas é importante para a sua eficácia como materiais de controlo de situações de risco de incêndio de acor do com o invento. Inicialmente pensámos que seria necessário utilizar partículas vítreas com uma granulometria média (de preferência por contagem em vez de por massa) um pouco para além de 300 jjm para que as partículas tivessem massa suficien te para poderem fácilmente ser projectadas através do gás de elevada turbulência lançado sobre um fogo de Classe D e ficarem em repouso na superfície do metal sem serem levados pelo vento.
Ficámos surpreendidos ao verificar que este não é o caso e que a eficácia aumenta muito se, como é preferido, pelo menos 50% da massa total das partículas vítreas trituradas tiverem uma granulometria inferior a 200 jim. Verificámos que isto tem uma vantagem adicional , nomeadamente a de activar a fluidez das partículas e tem também o efeito benéfico da forma como se comportam no local do incêndio. Verificámos também que aquelas pequenas partículas não submergem necessáriamente mesmo em ligas de sodio e sc&o-potássio fundidas, quando as partículas vítreas podem ser mais densas que o metal fundido, desde que se aplique uma quantidade suficiente para rápida extinção do incêndio. Não é completamente clara a razão por que assim deve ser. Pode ser que as partículas sejam mantidas em cima por efeitos de tensões de superfícies ou pode ser por qualquer outra razão. Se as partículas se afundam, a extinção pode ser obtida por uma outra aplicação do material de controlo de situações de risco de incêndios. Uma outra vantagem de se utilizar tais partículas pequenas é o facto de elas serem mais fácilmente sintetizadas formando um manto contínuo sobre o metal em combustão, levando assim a uma mais rápida e eficaz extinção do incêndio.
Verificámos que estas vantagens são desenvolvidas quando pelo menos 50% da massa total das partículas vítreas trituradas presentes têm uma granulometria inferior a 120 |im, como é preferido. De facto, em muitas das mais preferidas formas de realização do invento, a granulometria média das parficulas vítreas trituradas é inferior a 60 jim, por exemplo na gama de 25 a 35 pm.
As partículas vítreas do material do invento, quer elas sejam partículas trituradas ou o facultativo adjuvante esferulizado, têm aplicado nelas um revestimento hidrófobo como forma de impedir a adsorção da humidade atmosférica pelas partículas vítreas e promovendo assim a fluidez. Pode-se utilizar várias substâncias hidréfobas, mas entre as mais eficazes encontram-se os organo-silanos e silicones. O silicone DC1107 de Dow Corning é um silicone muito adequado. Tais substâncias podem produzir revestimentos fortemente aderentes no material vítreo, prolongando assim, o tempo em que são eficazes e é por isso preferível que as superfícies das partículas vítreas incluem silicone e/ou grupos organo-silano. Pode-se também utilizar fluorocarbonos como substância hidrófoba.
Para promover ainda mais a fluidez do material de controlo de situações de risco de incêndio, é preferível que as partículas vítreas sejam revestidas ou misturadas com um agente anti-aglutinação. Isto promove o fluxo através de um bico de um extintor de incêndios e tem também um efeito benéfico na medida em que o material de controlo de situações de risco de incêndio se espalha no local do risco de incêndio.
Nalgumas formas de realização do invento, o agente anti-aglutinação é constituído por uma substância finamente dividida, que é hidrófoba, inorgânica e substâncialmente quimicamente inerte no que respeita aquelas partículas vítreas e tem uma superfície especifica de pelo menos
m /g. Em consequência deste efeito de promoção do fluxo das partículas vítreas, a adição de uma tal substância finamente dividida tende também a originar um aumento da massa volúmica sedimentada do material de controlo de situações de risco de incêndio, permitindo assim uma maior quantidade do material de controlo de situações de risco de incêndio contido dentro de um extintor de incêndios de um determinado tamanho.
A eficácia da referida substância finamente dividida aumenta quando a sua superfície especifica é de pelo menos 100 m /g, como é preferível.
Pode-se utilizar várias substâncias finamente divididas , mas é especialmente prefaável que uma tal substância finamente dividida seja quase totalmente constituída por sílica.
A silica finamente dividida tendo as propriedades requeridas é vendida por Degussa (Frankfurt) com a marca registada AEROSIL e por Cabot Corporation (Tuscola, Illinois) com a marca registada CAB-O-SIL. Pode-se também utilizar uma sílica finamente dividida derivada de terra diatomácea , que é vendida com a marca registada CELLITE.
A referida substância finamente dividida está de preferência presente na referida composição numa quantidade de pelo menos 0,02%, em peso, das partículas vítreas trituradas. Em geral não é necessário utilizar mais de 0,5% de substância finamente dividida, em peso, daquelas partículas vítreas e, por uma questão de economia, é preferível que a referida substância finamente dividida esteja presente numa quantidade não superior a 0,2%, em peso, das partículas vítreas trituradas.
Nalgumas formas preferidas de realização do invento, as referidas partículas vítreas são consti-15-
tuidas por um material vítreo tendo um ponto de fluxo inferior a 600°C. O ponto de fluxo de um material vítreo é definido pela temperatura a que o material vítreo tem uma viscosidade de 10K Pas (105 poise). Tais partículas vítreas unem-se rapidamente para formar um manto subs tânc iaLmente impermeável sobre uma massa de metal em combustão. Deve-se notar que muitos desses materiais vítreos são ricos em iões metal alcalino. Em resultado, eles são muito sensíveis à humidade e é especialmente preferível que as particulas desses materiais sejam tratados com uma substância hidrófoba, como requerido.
Em alternativa, ou adicionalmente, é preferível que as referidas partículas vítreas sejam constituídas por partículas de um material vítreo tendo um elevado teor em chumbo. Muitos materiais vítreos com elevado teor em chumbo têm um baixo ponto de fluxo e, de preferência, têm um baixo teor de iões metal alcalino, para que sejam relativamente insensíveis à humidade. A utilização de um material vítreo de elevado teor em chumbo é também vantajosa onde exista qualquer risco que o material em combustão possa apresentar radio-actividade. Por exemplo, o elemento arrefecedor de metais em combustão de um reactor nuclear pode de facto não estar significativamente contaminado pelo material radio-activo, mas é sensato tomar-se a precaução de usar um material extintor com elevado teor em chumbo como forma de fornecer uma medida de protecção contra radiação nuclear. Muitas composições adequadas de material vítreo de elevado teor em chumbo são conhecidas per se como esmaltes vítreos. Ainda outras formas preferidas de realização do invento prevêem que as referidas particulas sejam constituídas por particulas de um material vítreo tendo um elevado coeficiente de absorção de radiação infra-vermelhos. Sabe-se bem que a presença de óxido de ferro em material vítreo promove a absorção de radiações infra-vermelhas, em particular quando o material vítreo é formado em condições de reução. 0 emprego de um tal material vítreo permite uma maior aproximação do pessoal de
emergência após se ter aplicado uma primeira camada dele num incêndio da Classe D ou para controlar o fluxo do metal fundido quente.
O emprego de partículas de material vítreo tendo diferentes composições pode também ter vantagens nalguns casos. Considerando-se por exemplo o caso de um incêndio de sódio, um material vítreo tendo um baixo ponto de fluxo pode bastante rápidamente formar uma camada fundida rio topo do metal, tendendo assim a extinguir o incêndio. No entanto, se- o material vítreo fundido tem uma densidade superior à do sódio fundido, é provável que partes dessa camada se afundem e possam deixar exposta uma superfície fresca de sódio que pode re-acender-se. No entanto se se utilizar partículas de um material vítreo tendo um mais elevado ponto de fluxo em combinação com o material vítreo mais fácilmente fundível, aquelas partículas podem não fundir. Aquelas partículas , desde que não tenham uma densidade demasiadamente grande , juntamente com qualquer gás retido por elas, podem formar uma barreira isolante que fica na superfície do metal e que tem uma reduzida temperatura, sendo por isso mais viscosa , devido à absorção de calor do metal como calor latente , resultante da fusão das partículas do vidro mais fácilmente fundível. Isto pode proporcionar um mais rápido controlo do incêndio com a utilização de uma quantidade de material extintor inferior ao que seria possível utilizando-se qualquer material vítreo sozinho.
invento inclui equipamento de controlo de situações de risco de incêndio contendo material para esse fim. Tal como definido em qualquer das reivindicações 1 a 25.
Um tal equipamento pode ser muito eficaz para o combate a fogos da Classe D e a outros fogos. O equipamento pode, por exemplo, ter a forma de um extintor de incêndios de pó seco. Os extintores em pó de indêndios são bem
conhecidos per se e não é necessário dar uma descrição detalhada sobre o seu fabrico ou funcionamento. Um tal extintor pode geralmente ser carregado com dióxido de carbono ou azoto. Sabe-se, no entanto, que nalguns casos o dióxido de car bono pode ser levada a dissociar-se e que o azoto pode levar à formação de amoníaco; podendo ser ambos fenómenos indesejá veis. Nesta conformidade ou o aumento do custo pode ser jus tificado devido a tais riscos ou, caso contrário pode-se uti lizar hâio ou árgon para alimentar o extintor. É especialmente desejável que um tal extintor seja equipado com um bocal cónico que permita a expansão do gás de alimentação após ter saido do recipiente de modo a tornar mais lenta a corren te de gás. Isto permite que a composição seja dirigida par o local do inc?endio sem o risco de o sopro provocar o afastamento de demasiadas partículas vítreas. Ele também reduz o risco de uma forte corrente de ar ser arrastada com o gás que alimenta o extintor levando possivelmente a qua o fogo arda mais violentamente.
O invento também inclui um método para controlar uma situação de risco de incêndio, que consiste em se aplicar no local em risco um material para controlo de si tuações de risco de incêndio constituído total ou, principal mente por partículas vítreas , caracterizado por tais partículas vítreas serem partículas de material vítreo triturado a que foi aplicado um revestimento hidrófobo. Este é um método muito eficaz para o combate de uma situação de risco de incêndio e é particularmente adequado para o controlo de uma situação de risco de incêndio da Classe D. Um tal métod consiste, de preferência, em se aplicar no local onde existe o perigo de incêndio um material de controlo de situações de risco de incêndio de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 25.
Para o mi tuação de risco de incêndio, é controlo de situações de risco is eficaz controlo de uma sipreferível que o material de de incêndio seja aplicado de
modo a formar um manto impermeável sobre o local de risco de incêndio.
Apresentar-se-à agora várias formas preferidas de realização do invento, apenas como forma de exemplo .
Exemplos
Fabricaram-se partículas vítreas maciças triturando-se pedaços de vidro quebrado. Os pedaços de vidro foram triturados resultando em partículas vítreas tendo uma granulometria média (Gç-θ) entre 25 e 35 jam.
As partículas vítreas foram tornadas hidrófobas para aplicação nelas de um revestimento de silicone DC1107 fabricado por Dow Corning.
Numa variante, as partículas vítreas foram revestidas com um outro agente hidrófobo, fluorocarbono FC 129 (de 3M), numa quantidade de 0,5 g por Kilograma de partículas vítreas.
Numa segunda variante, as partículas vítreas foram uniformente misturadas com 0,4%, em peso, de agente anti-aglutinação finamente dividido, que era uma síli2 ca hidrófoba tendo uma superfície especifica de 120 m /g, comercializado como AEROSIL (marca registada) R 972.
Numa terceira variante as parficulas vítreas foram uniformente misturadas com silica hidrófoba finamente dividida, comercializada com o CAB-O-SIL (marca registada) N70-TS numa quantidade de 0,15%, em peso, das péro2 las. A sílica tinha uma superfície especifica de 70 m /g.
Numa quarta variante, as partículas vítreas foram uniformente misturadas com 0,2%, em peso, de si-19-
lica finamente dividida comercializada como CELLITE (marca registada).
Noutras variantes, as partículas vítreas foram primeiramente misturadas com uma ou outra das referidas silicas finamente divididas e depois revestidas com silicone. Verificou-se que isto resultou num revestimento mais uniforme das partículas vítreas do que quando o revestimento era feito antes da misturação com a sílica finamente dividida.
Fizeram-se vários testes para avaliar a eficácia dos materiais extintores propostos de acordo com este invento.
Exemplo 1
Realizou-se uma série de testes em incêndios de magnésio uma norma International Standard (ISO/TC 21/SC2) de 5 de Março de 1987 propõe para este fim, a colocação de 40 libras (18,12 kg) de fita cortada de magnésio num cadinho de aço com 2 pés quadrados (610x610 mm) e 4 1/2 polegadas (115 mm) de profundidade. O metal é infianado com um maçarico de gás oxi-acetileno e fizeram-se tentativas para extingir o fogo quando as chamas cobriam metade da superfície exposta do magnésio.
Numa primeira comparação de testes , um extintor de pé seco do tipo conhecido foi alimentado com 9 kg de partículas de vidro triturado tendo a seguinte granulometria: dimensão de grão inferior decil (G10) 6,5 pm, dimensão de grão médio (G50) 26 pm e dimensão de grão superior decil (G90) 81,6 pm.
A dimensão decil de grão inferior é a dimensão seleccionada para que 10% do numero total de partículas tenham uma dimensão de grão inferior e 90% do número to-20-
tal tenham uma dimensão de grão superior. A dimensão decil de grão superior é a dimensão seleccionada para que 90% do número total das partículas tenhsn uma dimensão de grão inferior e 10% do número total tenham uma dimensão de grão superior.
A dimensão média de grão é a dimensão seleccionada para que 50% do número total das partículas tenham uma dimensão de grão inferior e 50% do número total tenham uma dimensão de grão superior.
Utilizaram-se os seguintes agentes anti-aglutinação: AEROSIL (marca registada) R 972) uma silica finamente dividida, e silicone DC 1107, um material de revestimento hidrófobo. O extintor foi pressurizado utilizando-se um Golbo de diéxido de carbono. A construção do bocal do extintor era de forma a libertar as partículas vítreas trituradas numa corrente de gás que tinha uma velocidade suficientemente baixa para não provocar a expansão do incêndio. Tais construções são bem conhecidas per se para extintores clássicos em pó seco. O extintor utilizado era do tipo GIP10 ABC de Sichi. Verificou-se que se poderia alcançar uma completa extinção do incêndio com aqude simples extintor. Depois de o cadinho de teste ter sido deixado arrefecer durante 24 horas, 5,82 kg de pó de vidro foram possivelmente afastados pelo sopro da superfície da massa e o magnésio metálico recuperável remanescente pesava cerca de 15 kg. Para efeitos de comparação, dois extintores de tipo semelhante foram carregados com um pé normalmente comercializado para extinguir incêndios da clàsse D com o nome comercial de Sichi HPJ10. Embora houvesse uma aparente extinção do incêndio, pelo facto de não haver chamas visíveis, verificou-se que a temperatura do cadinho de teste continuou a subir. Não houve magnésio não queimado após 24 horas.
Exemplo 2
Quando o fogo foi ateado com o mesmo peso de magnésio ocupando a mesma área, mas colocado numa chapa sem paredes laterais, foi possível alcançar-se a extinção aparente do incêndio durante cerca de 30 minutos utilizando-se um extintor com 9 kg de partículas de vidro, mas o fogo reacendeu-se a seguir. No entanto isto dá tempo para que se dêm outros passos durante o tempo em que o fogo está inactivo. Repetiu-se este teste e foi possível alcançar-se uma completa extinção do fogo utilizando-se dois extintores, cada um carregado com 9 kg de pó de acordo com este invento. O pó utilizado era igual ao descrito anteriormente, com a excepção de 10%, em peso, das partículas de vidro trituradas terem sido substituídas por pérolas de vidro revestidas com silicone, tendo as seguintes caracteristicas de granulometria: dimensão de grão inferior a decil (G10) 25 yjm, dimensão de grão média (G50) 65 ^jm, e dimensão de grão superior a decil (G90) 125 ^jm. Após arrefecimento do local do incêndio, 14 kg do pó extintor foram possivelmente afastados pelo sopro do local do incêndio e a quantidade de magnésio metálico recuperável remanescente foi de 13,6 kg.
Exemplo 3
Num segundo teste de comparação, misturou-se cada um de dois lotes de 18 kg de magnésio com 1,8 kg de líquido. O liquido era constituído por 95% de água e 5% de um óleo solúvel vendido com o nome comercial de JIDAC 20Z. Procedeu-se ao carregamento de três extintores de pó seco, do tipo conhecido, dois com 6 kg de partículas de vidro triturado e um com 9 kg de partículas de vidro triturado. As partículas de vidro utilizadas tinham granulometria igual ao do primeiro teste de comparação e utilizou-se os mesmos agentes anti-aglutinação. Os extintores foram pressurizados utilizando-se dióxido de carbono. A completa extinção do fogo
pode ser alcançado com dois extintores, mas após alguns minutos surgiu uma chaminé no manto de material vítreo que cotria o cadinho de teste e começou a sair cada vez mais vapor de água. O fogo re-acendeu-se após 23 minutos e utilizou-se o terceiro extintor para acabar com o fogo rápidamente e com sucesso. Depois de o cadinho de teste ter sido deixado arrefecer durante 24 horas, 11,77 kg de pé de vidro foram possivelmente afastados da massa pelo sopro e o magnésio não queimado recuperável remanescente pesava cerca de 10 kg.
Para efeitos de comparação carregou-se dois extintores de tipo semelhante com 6 kg de pó Sichi HPJ10 e um terceiro extintor foi carregado com 9 kg daquele pó.
Houve uma extinção parcial com os dois extintores, mas surgiu imediatamente uma larga fenda na massa de pé sobre o cadinho de teste e foi necessário aplicar o terceiro extintor. Depois de o cadinho de teste ter sido deixado arrefecer durante 24 horas, 4,12 kg de pó foram possivelmente afastados da massa pelo sopro e o magnésio recuperável pesava cerca de 5 kg.
Exemplo 4
Lançou-se fogo a 40 libras (18,12 kg) de pó de alumínio muito fino, tendo uma granulometria média inferior a 20 um e uma superfície especifica de cerca de 3000 2 cm /g nas condiçoes de teste ISO indicadas. O material extintor utilizado era á base de bocados de vidro triturado graduado de forma a ter a seguinte granulometria: dimensão de grão inferior a decil (G10) 6,5 ^im, dimensão média de grão (G50) 26 ^im e dimensão de grão superior a decil (G90) 81,6 ^im. As partículas vítreas foram tornadas hidrófobas por revestimento com silicone DC1107 vendido por Dow Corning, e foram misturadas com 0,4% em peso, de AEROSIL (Marca Registada) R 972 um agente anti-aglutinação de sílica hidrófoba finamente dividida e 5%, em peso, de cloreto de potássio revestido com estearato de potássio revestido com estearato. O fogo foi ex-23-
tinto utilizando-se dois extintores contendo cada um 9 kg de pó, 2 kg de pó permaneceram intactos no segundo extintor. Depois do local ter sido arrefecido, verificou-se que cerca de 14 kg de pó de alumínio não foi queimado.
Exemplo 5
Utilizou-se partículas de material vítreo triturado para deter o fluxo de aço fundido que tinha sido libertado de um recipiente. O vidro utilizado era um vidro de cal de soda contendo, em peso,cerca de 0,6% de Fe2O3 0,15% de SO^, 0,04% de TiO2 e 0 a 3 partes por milhão de cobalto , mm estado redox ferro bivalente como uma porção de ferro total de cerca de 25%. Numa lâmina com espessura de 4 mm, este vidro apresenta uma transmissividade de energia de infra-vermelhos de cerca de 50%. As partículas de vidro tinham um revestimento hidrófobo de silicone e uma granulometria média inferior a 120 um.
Exemplo 6
Lançou-se fogo a 20 litros de óleo combustível pesado, que foi a seguir extinto com um extintor con tendo 6 kg de pó. O pó utilizado era constituído, em peso, por 59,6% de pedaços de vidro triturado revestido com silicone, com a seguinte granulometria: dimensão de grão inferior a decil (G10) 6,5 ^im, dimensão média de grão (G50) 26 jim, e dimensão de grão superior a decil (G90) 81,6 pm , 20% de bicar bonato de sódio revestido a estearato ' 20% de cloreto de potássio revestido a estearato, e 0,4% de AEROSIL (Marca registada). Obteve-se um resultado semelhante na extinção um fogo de 20 litros de metanol.
Exemplo 7 lançou-se fogo a 35 libras (15,9 kg) de sódio nas condições da norma ISO. Alcançou-se a extinção completa do fogo utilizando-se cerca de 15 kg de pó. Utilizou-se pó como especificado no Exemplo 6 com a excepção das percentagens bicarbonato de sódio e de cloreto de potássio serem reduzidas em ambos os casos em 15%, sendo os pedaços de vidro triturados aumentados para 69,6% do pó. Numa variante, o bicarbonato de sódio e o cloreto de potássio foram substituidos por uma quantidade equivalente de cloreto de sódio revestido de estearato.
Uma composição especialmente útil para partículas de vidro para utilização no controlo de situações de risco de incêndio (em combustão ou fluxo) de sódio fundido que foi ligeiramente contaminado com elementos radio-activos é a seguinte: 72% PbO, 14% de SiO2, 14% de Β2°3*
Este vidro tem um ponto de amolecimento a 477°C. 0 ponto de amolecimento de um material vítreo é definido como a temperatura a que aquele material tem uma vis7 65 cosidade de 10 ' poise.
Exemplo 8
Num outro teste, lançou-se fogo a 1,77 kg de sódio. utilizou-se um extintor cheio de argónio contendo 9 kg de pó para extinguir o fogo. O pó era constituido por 70%, em peso, de vidro quebrado triturado especificado no Exemplo 6, 22,5% de carbonato de sódio revestido de estearato e 7,5% de grafite. Este pó provocou uma rápida diminuição da fase gasosa do fogo seguida de uma estável extinção. De facto foi necessário apenas cerca de 4 kg do pó para a completa extinção e seria possivel obter-se o mesmo resultado utilizando menos pó se o extintor estivesse equipado com um bocal
redutor da pressão adequado.
Numa variante o carbonato de sódio foi substituido por cloreto de potássio revestido de estearato. As proporções, em peso, dos constituintes do pó foram: 70% de pedaços de vidro, 25% de KCL e 5% de grafite.
O quadro seguinte dá uma indicação da facilidade com que vários constituintes de pós e pós de acor do com o invento podem ser projectados e a sua relativa eficácia na extinção de incêndios de alumínio ou magnésio por um lado, e de sódio por outro. O critério utilizado para julgar a eficácia dos pós foi a quantidade de metal recuperável deixada no local do fogo após o arrefecimento utilizou-se quantidades semelhantes de materiais para os vários testes de alumínio e magnésio e para os vários testes de sódio.
QUADRO 1
PÓ vidro triturado Projectibilidade Eficácia Al/Mg Na
(G ) Pérolas gran- fraca regular regular
des (AH) Pérolas pe- boa muito fraca muito fraca
quenas (AQ) muito boa muito fraca muito fraca
KC1 excelente regular boa
G + KC1 muito boa muito boa excelente
G + AH regular excelente regular
G + AQ boa excelente regular
G + AQ + KC1 G + KC1 + gra- muito boa muito boa boa
fite excelente muito boa excelente
vidro triturado G tinha a granulometria indicada nos Exemplos 4 e 6 e estava revestido com Silicon e .
As pérolas de vidro também revestidas com silicone. As pérolas grandes AH tinham uma granulometria média de 65 ^jm e as pequenas pérolas AQ tinham a seguinte gra nulometria: dimensão de grão decil inferior (G10) 11 ^im , dimensão média de grão (G50) 25 jam e dimensão de grão decil superior (G90) 58 p.
cloreto de potássio KC1 foi revestido com estearato.
Em todos os casos , misturou-se uma pequena quantidade de AEROSIL (Marca Registada) com o pé.
Os resultados para o pé G + KC1 são aplicáveis a pés contendo entre 60 e 80%, em peso, de partículas de vidro triturado e entre 40 e 20% de cloreto de potássio.
Os resultados para os pés G + AH e G + AQ são aplicáveis a pés contendo entre 90 e 95%, em peso , de partículas de vidro triturado e entre 10 e 5% de pérolas de vidro.
Os resultados para o pé G + AQ + KC1 são aplicáveis a pés contendo entre 80 e 90%, em peso, de par tículas de vidro triturado, entre 10 e 5% de cloreto de potás sio e entre 10 e 5% de pequenas pérolas de vidro.
Os Resultados para o pé G + KCL + grafite são aplicáveis a pés contendo entre 53 e 70% , em peso, de partículas de vidro triturado, entre 25e 35% de cloreto de potássio e entre 12 e 5% de grafite.

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES lê. - Material para o controlo de situações de risco de inc?endio constituído total ou principalmente por párticulas vitreas , caracterizado por essas partículas vítreas compreenderem partículas de um material vitreo triturado sobre as quais foi aplicado um revestimento hidrofobo.
  2. 2ê. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido material conter partículas de pelo menos um adjuvante sobre o qual foi aplicado um revestimento hidrófobo.
    tuações de risco de caracterizado por o um sal.
  3. 3ê. - Material para o controlo de siicêndio, de acordo com a reivindicação 2, referido adjuvante compreender pelo menos
  4. 4ã. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a superfície das partículas de sal ser revestida com um estearato ou com um silicone.
  5. 5ê. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com a reivindicação 3 ou 4 , caracterizado por o referido sal ser escolhido de entre o grupo constituído pelos sais de metais alcalinos, pelos sais de amónio e pelos sais de metais alcalino-terrosos.
  6. 6ã. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado por o referido sal ser escolhido de entre o grupo constituído pelos cloretos, pelos carbonatos, pelos bicarbonatos e pelos fosfatos.
  7. 7â. - Material para o controlo de si-28- tuações de risco de incêndio , de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizado por o referido adjuvante também compreender partículas de grafite.
    85. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 7, caracterizado por o referido adjuvante compreender partículas de um material vítreo esferulizado.
    95. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o referido material vítreo esferulizado ser constituído substâncialmente por pérolas vítreas maciças.
    105. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado por pelo menos 50% do número total das partículas vítreas esferulizadas presentes apresentarem uma dimensão de grão inferior a 50 jum.
    115. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por pelo menos 50% do número total das partículas vítreas esferulizadas presentes apresentarem uma dimensão de grão inferior a 30 ^um.
    125. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores , caracterizado por as referidas partículas vítreas trituradas consistirem pelo-menos 65% da massa total de material para o controlo de situações de risco de incêndio.
    135. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por as referidas partículas vítreas trituradas constituírem pelo menos 75% da massa total do material para o controlo de situações de risco de incêndio.
    14ê. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por as referidas partículas vítreas trituradas constituírem pelo menos 90% da massa total de material para o controlo de situações de risco de incêndio.
    15ã. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por pelo menos 50% do número total das partículas vítreas trituradas presentes apresentarem uma dimensão de grão inferior a 200 ^im.
    16â. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por pelo menos 50% do número total das partículas vítreas trituradas presentes apresentarem uma dimensão de grão inferior a 120 ^jm.
    17ã. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a superfície em partículas vítreas incluir silicone e/ou grupos organo-silano na formação do referido revestimento hidrófcbo.
    18ã. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as referidas partículas vítreas serem misturadas com um agente anti-aglu-t tinação.
    19â. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por o referido agente anti-aglutinação compreender uma substância finamente dividida que é uma substância hidrófoba, inorgânica e substâncialmente quimicamente iner te com respeito as referidas partículas vítreas e que apresen 2 ta uma superfície especifica de pelo menos 50 m /g.
    20â. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio de acordo com a reivindicação
    19, caracterizado por a referida substância finamente dividi2 da apresentar uma superfície especifica de pelo menos 100 m / /g.
    21â. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 20, caracterizado por a referida substância agente anti-aglutinação ser constituída de uma maneira substâncialmente total por silica finamente dividida.
    22â. - Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, caracterizado por a referida substância finamente dividida se encontrar presente numa quantidade de pelo menos 0,02% da massa total de partículas vítreas trituradas.
    23a. - Material para o controlo de situa ções de risco de incêndio, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as referidas par ticulas compreenderem partículas de um material vítreo com um ponto de escoamento inferior a 600°C.
    24§. _ Material para o controlo de situações de risco de incêndio , de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as referidas par ticulas vítreas compreenderem partículas de um material vítreo com uma elevada percentagem de chumbo.
    253. _ Material para o controlo de situações de risco de incêndio, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as referidas par ticulas compreenderem partículas de um material vítreo com um elevado coeficiente de absorção das radiações infravermelhas .
    26ã. - Equipamento para o controlo de situações de risco de incêndio, caracterizado por conter material próprio para efectuar o controlo de situações de risco de incêndio de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 25.
    27â. - Método de controlo de situações de risco de incêndio ,compreendendo a aplicação no local onde se verifica o risco de inc?endio de um material constituído total ou principalmente por partículas vítreas, caracterizado por as referidas partículas vítreas compreenderem partícu las de um material vitreo triturado sobre as quais foi aplicado um revestimento hidrofobo.
    28â. Método de controlo de situações de risco de incêndio, caracterizado por compreender a aplicação no local onde se verifica o risco de incêndio de um material de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 25.
    -3229ê. - Método de acordo com a reivindi cação 27 ou 28, caracterizado por o referido material próprio para efectuar o controlo de situações de risco de incêndio ser aplicado de maneira a formar uma manta impermeável sobre o local onde se verifica o risco de incêndio.
PT88424A 1987-09-07 1988-09-05 Material para o controlo de situacoes de risco de incendio PT88424B (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
GB878720996A GB8720996D0 (en) 1987-09-07 1987-09-07 Fire hazard control

Publications (2)

Publication Number Publication Date
PT88424A PT88424A (pt) 1989-07-31
PT88424B true PT88424B (pt) 1995-05-04

Family

ID=10623392

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT88424A PT88424B (pt) 1987-09-07 1988-09-05 Material para o controlo de situacoes de risco de incendio

Country Status (19)

Country Link
US (2) US4968441A (pt)
JP (1) JP2724727B2 (pt)
AT (1) AT397769B (pt)
BE (1) BE1002380A3 (pt)
CA (1) CA1308549C (pt)
CH (1) CH675361A5 (pt)
DE (1) DE3830122C2 (pt)
DK (1) DK498188A (pt)
ES (1) ES2012114A6 (pt)
FR (1) FR2620035B1 (pt)
GB (2) GB8720996D0 (pt)
GR (1) GR1000401B (pt)
IE (1) IE60140B1 (pt)
IT (1) IT1223795B (pt)
LU (1) LU87325A1 (pt)
NL (1) NL194981C (pt)
NO (1) NO883944L (pt)
PT (1) PT88424B (pt)
SE (1) SE501874C2 (pt)

Families Citing this family (22)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
GB8720996D0 (en) * 1987-09-07 1987-10-14 Glaverbel Fire hazard control
JPH0659330B2 (ja) * 1989-04-27 1994-08-10 信越半導体株式会社 金属火災用消火剤及びこれを使用する消火方法
JPH0817833B2 (ja) * 1989-09-28 1996-02-28 日本碍子株式会社 ナトリウム―硫黄電池における火災の消火方法
CA2090139C (en) * 1992-03-05 2006-01-24 Roger Grondin Glass material for treating hard surfaces, comprising particles of broken glass, and a process for making said particles
ES2079933T3 (es) * 1993-08-24 1996-01-16 Anlagen Und Reaktorsicherheit Disposicion para la inertizacion pasiva de la mezcla de gases en la vasija de seguridad de una central nuclear.
CA2127341C (en) * 1994-07-04 2006-09-19 Ronald Albert Porter Fire extinguishing composition
DE10003793A1 (de) * 2000-01-28 2001-09-06 Febbex Ag Steinsel Verfahren und Löschmittel zum Löschen eines Öl- und/oder Fettbrandes
EP1254681A4 (en) * 2000-02-03 2003-05-28 Hatsuta Seisakusho FIRE EXTINGUISHING PROCESS WITH FIRE EXTINGUISHING EQUIPMENT
EP1742882A4 (en) * 2004-04-19 2009-06-03 Glass Plus Llc METHOD AND DEVICE FOR THE REMOVAL OF POLLUTION BY HYDROCARBONS AND THE EXTINCTION OF FIRES
US7041221B2 (en) * 2004-04-19 2006-05-09 Brian Arnott Method for removing oil spills
GB0515088D0 (en) * 2005-07-22 2005-08-31 Imerys Minerals Ltd Particulate glass compositions and methods of production
DE102006019739B4 (de) * 2006-04-28 2008-07-10 Patentverwertung GbR (vertretungsberchtigte Gesellschafter: Bärbel Knopf, Fischersteeg 11 System zum Löschen von Bränden und Verfahren zu dessen Einsatz
DE102008006778A1 (de) 2008-01-30 2009-08-06 Patentverwertung GbR (vertretungsberechtigter Gesellschafter: Bärbel Knopf, 15754 Heidesee) Brandschutzmittel und Verfahren zu dessen Einsatz
US20100243280A1 (en) * 2009-01-12 2010-09-30 Rinoud Hanna Fire retardant composition and method
JP2010221007A (ja) * 2009-02-24 2010-10-07 Hatsuta Seisakusho Co Ltd 消火剤貯蔵容器及び消火器
JP5660170B2 (ja) * 2012-08-16 2015-01-28 堺化学工業株式会社 硝酸塩を含有する粒子状組成物、及び、その製造方法
EP2787059A1 (de) 2013-04-04 2014-10-08 Petra Sterrer Brandschutzformkörper
DE102013226945A1 (de) * 2013-12-20 2015-06-25 Continental Teves Ag & Co. Ohg Löschmittel für Metallbrände und Feuerlöscher
DE202014010728U1 (de) 2014-05-16 2016-06-03 Genius Patentverwertung Gmbh & Co. Kg Brandschutzplatte
DE202014010383U1 (de) 2014-05-16 2015-10-12 Genius Patentverwertung Gmbh & Co. Kg Brandschutzplatte
DE102016011955A1 (de) 2015-10-16 2017-04-20 NEBUMA GmbH universelles Löschmittel
RU2717066C1 (ru) * 2019-05-27 2020-03-17 ФЕДЕРАЛЬНОЕ ГОСУДАРСТВЕННОЕ БЮДЖЕТНОЕ УЧРЕЖДЕНИЕ "ВСЕРОССИЙСКИЙ ОРДЕНА "ЗНАК ПОЧЕТА" НАУЧНО-ИССЛЕДОВАТЕЛЬСКИЙ ИНСТИТУТ ПРОТИВОПОЖАРНОЙ ОБОРОНЫ МИНИСТЕРСТВА РОССИЙСКОЙ ФЕДЕРАЦИИ ПО ДЕЛАМ ГРАЖДАНСКОЙ ОБОРОНЫ, ЧРЕЗВЫЧАЙНЫМ СИТУАЦИЯМ И ЛИКВИДАЦИИ ПОСЛЕДСТВИЙ СТИХИЙНЫХ БЕДСТВИЙ" (ФГБУ ВНИИПО МЧС России) Порошковый огнетушащий состав для тушения натрия и щелочных металлов

Family Cites Families (34)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US2294532A (en) * 1942-05-02 1942-09-01 Joseph J Fahey Method and means for extinguishing burning molten magnesium and the like
US2368209A (en) * 1942-05-02 1945-01-30 Joseph J Fahey Art of extinguishing burning magnesium and the like
US2367384A (en) * 1942-09-22 1945-01-16 Shell Dev Method of removing oil from water
US2730841A (en) * 1954-08-19 1956-01-17 Charles E Searight Production of silicone-coated glass beads
FR1152808A (fr) * 1956-06-25 1958-02-26 Composition extinctrice pulvérulente
GB837311A (en) * 1956-11-30 1960-06-09 Gallery Chemical Company Method of protecting active metals
US3090749A (en) * 1959-01-30 1963-05-21 Ansul Chemical Co Fire extinguisher compositions for metal fires
US3055435A (en) * 1959-02-06 1962-09-25 Ansul Chemical Co Dry chemical fire extinguishers
NL253384A (pt) * 1959-07-06
DE1467023A1 (de) * 1964-02-28 1969-01-23 Degussa Verfahren zur Inkorporierung von Wasser in feinst verteilter Kieselsaeure
US3407138A (en) * 1964-09-02 1968-10-22 Dow Chemical Co Method and composition for extinguishing and preventing fires in flammable liquids
DE1195220B (de) * 1964-11-13 1965-06-16 Perlite G M B H Deutsche Verwendung von Perlite zum Aufsaugen von auf Wasser schwimmendem OEl
GB1229231A (pt) * 1968-01-30 1971-04-21
GB1218521A (en) * 1968-01-31 1971-01-06 Steinkohlen Elek Zitat Ag A process for extinguishing fires involving synthetic resins containing halogens
GB1205136A (en) * 1968-08-27 1970-09-16 Atomic Energy Authority Uk Improvements in or relating to fire extinguishers
GB1315822A (en) * 1969-05-14 1973-05-02 Atomic Energy Authority Uk Powder fire extinguisher
US3830738A (en) * 1970-02-16 1974-08-20 Ici Ltd Surface treatment of particulate solids
GB1348372A (en) * 1970-02-16 1974-03-13 Ici Ltd Foam-compatible powder compositions
US3963627A (en) * 1970-02-16 1976-06-15 Imperial Chemical Industries Limited Surface treatment of particulate solids
JPS4933880A (pt) * 1972-07-31 1974-03-28
CA995006A (en) * 1972-10-31 1976-08-17 Eugene F. Rossi Reduction kiln having a controllable distribution system
US3963626A (en) * 1973-05-03 1976-06-15 The United States Of America As Represented By The United States Energy Research And Development Administration Fire extinguishant for fissionable material
US4173538A (en) * 1975-10-08 1979-11-06 Herbline Celestin L Extinguishing product comprising an uninflammable powder and liquid
CA1080534A (en) * 1976-01-23 1980-07-01 Pitney-Bowes Carrier particle with core of metal, sand or glass and coating of telomer of tetrafluoroethylene
US4183980A (en) * 1976-10-21 1980-01-15 Grefco, Inc. Perlite filler coated with polydimethylsiloxane
US4226727A (en) * 1978-07-21 1980-10-07 Energy & Minerals Research Co. Persistent fire suppressant composition
US4255489A (en) * 1979-03-12 1981-03-10 Grefco, Inc. Perlite filler
JPS55163057A (en) * 1979-05-15 1980-12-18 Dainippon Ink & Chemicals Powdered fireeextinguishing substance and its preparation
JPS579468A (en) * 1980-06-17 1982-01-18 Dainippon Ink & Chemicals Manufacture of powdered fire-extinguishing substance preventing reignition
JPS58122576A (ja) * 1982-01-18 1983-07-21 Ricoh Co Ltd 転写材キヤリアシ−ト
JPS5977871A (ja) * 1982-10-27 1984-05-04 三井建設株式会社 燃焼抑制用具
GB8508093D0 (en) * 1985-03-28 1985-05-01 Glaverbel Modifying wettability of glass beads
US4686253A (en) * 1986-02-20 1987-08-11 United States Gypsum Company Lightweight joint compound having improved paintability
GB8720996D0 (en) * 1987-09-07 1987-10-14 Glaverbel Fire hazard control

Also Published As

Publication number Publication date
SE8803123D0 (sv) 1988-09-06
AT397769B (de) 1994-06-27
ES2012114A6 (es) 1990-03-01
PT88424A (pt) 1989-07-31
US4968441A (en) 1990-11-06
SE501874C2 (sv) 1995-06-12
IT8867786A0 (it) 1988-09-02
DE3830122A1 (de) 1989-03-16
IE60140B1 (en) 1994-06-01
ATA218588A (de) 1993-11-15
NO883944D0 (no) 1988-09-05
NL8802168A (nl) 1989-04-03
CH675361A5 (pt) 1990-09-28
IT1223795B (it) 1990-09-29
NO883944L (no) 1989-03-08
GR1000401B (el) 1992-06-30
IE882596L (en) 1989-03-07
GB2209467B (en) 1992-03-25
GB2209467A (en) 1989-05-17
FR2620035B1 (fr) 1991-01-25
BE1002380A3 (fr) 1991-01-22
JPS6470081A (en) 1989-03-15
JP2724727B2 (ja) 1998-03-09
CA1308549C (en) 1992-10-13
FR2620035A1 (fr) 1989-03-10
DK498188A (da) 1989-03-08
LU87325A1 (fr) 1989-03-08
GB8720996D0 (en) 1987-10-14
DK498188D0 (da) 1988-09-07
GR880100569A (en) 1989-06-22
GB8820573D0 (en) 1988-09-28
US5061382A (en) 1991-10-29
DE3830122C2 (de) 1999-04-22
NL194981C (nl) 2003-04-10
SE8803123L (sv) 1989-03-08

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT88424B (pt) Material para o controlo de situacoes de risco de incendio
US5053147A (en) Methods and compositions for extinguishing fires
US4871477A (en) Fire protected foamed polymeric materials
JPH02286179A (ja) 金属火災用消火剤及びこれを使用する消火方法
Rhein Lithium combustion: a review
US20220387836A1 (en) Fire extinguishing liquid
KR102503625B1 (ko) 폐소화약제를 포함하는 투척식 소화기용 소화약제의 제조방법.
JP6516268B2 (ja) 感温性無機組成消火剤及び感温性無機組成延焼抑止剤
US2294532A (en) Method and means for extinguishing burning molten magnesium and the like
CA1234494A (en) Ignition device for chemical oxygen generators
Rhein et al. Extinction of lithium fires: Thermodynamic computations and experimental data from literature
Liu et al. Application of a novel a core-shell microstructured nanocomposites as a fire extinguishant using seawater
Zhao et al. Development of an environmentally friendly gel foam and assessment of its thermal stability and fire suppression properties in liquid pool fires
Raju et al. Techniques for extinguishing sodium fires
JPH062168B2 (ja) 難消火性危険物用消火剤及びこれを使用する消火方法
Xiaomeng et al. Influence of potassium nitrate on the combustion rate of a water-based aerosol fire extinguishing agent
JPH01250275A (ja) 難消火性危険物用消火剤及びこれを使用する消火方法
JP2007029125A (ja) 消火用補助材及び可燃性液体の消火方法
RU2119368C1 (ru) Способ тушения металлов
JP2749348B2 (ja) 還元力の強い高温液体金属の流出から構造物を保護するための方法および装置
SU712097A1 (ru) Состав дл тушени натри
US3046220A (en) Fire extinguishing composition and method of making it
Rhein An experimental study of the use of liquid argon and argon-filled aqueous foams for the extinction of lithium fires
JPH10314335A (ja) 金属火災用消火剤
McCormick et al. Extinguishment of selected metal fires using carbon microspheroids

Legal Events

Date Code Title Description
FG3A Patent granted, date of granting

Effective date: 19941012

MM4A Annulment/lapse due to non-payment of fees, searched and examined patent

Free format text: MAXIMUM VALIDITY LIMIT REACHED

Effective date: 20091012