PT87941B - Processo para a preparacao de uma urease acida - Google Patents

Processo para a preparacao de uma urease acida Download PDF

Info

Publication number
PT87941B
PT87941B PT87941A PT8794188A PT87941B PT 87941 B PT87941 B PT 87941B PT 87941 A PT87941 A PT 87941A PT 8794188 A PT8794188 A PT 8794188A PT 87941 B PT87941 B PT 87941B
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
enzyme
acid
microorganism
urease
process according
Prior art date
Application number
PT87941A
Other languages
English (en)
Other versions
PT87941A (pt
Inventor
Takashi Suzuki
Shigeya Kakimoto
Yasuhiro Sumino
Original Assignee
Takeda Chemical Industries Ltd
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Takeda Chemical Industries Ltd filed Critical Takeda Chemical Industries Ltd
Publication of PT87941A publication Critical patent/PT87941A/pt
Publication of PT87941B publication Critical patent/PT87941B/pt

Links

Classifications

    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N1/00Microorganisms, e.g. protozoa; Compositions thereof; Processes of propagating, maintaining or preserving microorganisms or compositions thereof; Processes of preparing or isolating a composition containing a microorganism; Culture media therefor
    • C12N1/20Bacteria; Culture media therefor
    • C12N1/205Bacterial isolates
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N9/00Enzymes; Proenzymes; Compositions thereof; Processes for preparing, activating, inhibiting, separating or purifying enzymes
    • C12N9/14Hydrolases (3)
    • C12N9/78Hydrolases (3) acting on carbon to nitrogen bonds other than peptide bonds (3.5)
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N9/00Enzymes; Proenzymes; Compositions thereof; Processes for preparing, activating, inhibiting, separating or purifying enzymes
    • C12N9/14Hydrolases (3)
    • C12N9/78Hydrolases (3) acting on carbon to nitrogen bonds other than peptide bonds (3.5)
    • C12N9/80Hydrolases (3) acting on carbon to nitrogen bonds other than peptide bonds (3.5) acting on amide bonds in linear amides (3.5.1)
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12RINDEXING SCHEME ASSOCIATED WITH SUBCLASSES C12C - C12Q, RELATING TO MICROORGANISMS
    • C12R2001/00Microorganisms ; Processes using microorganisms
    • C12R2001/01Bacteria or Actinomycetales ; using bacteria or Actinomycetales
    • C12R2001/225Lactobacillus
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12RINDEXING SCHEME ASSOCIATED WITH SUBCLASSES C12C - C12Q, RELATING TO MICROORGANISMS
    • C12R2001/00Microorganisms ; Processes using microorganisms
    • C12R2001/01Bacteria or Actinomycetales ; using bacteria or Actinomycetales
    • C12R2001/46Streptococcus ; Enterococcus; Lactococcus
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC
    • Y10STECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10S435/00Chemistry: molecular biology and microbiology
    • Y10S435/803Physical recovery methods, e.g. chromatography, grinding
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC
    • Y10STECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10S435/00Chemistry: molecular biology and microbiology
    • Y10S435/814Enzyme separation or purification
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC
    • Y10STECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10S435/00Chemistry: molecular biology and microbiology
    • Y10S435/8215Microorganisms
    • Y10S435/822Microorganisms using bacteria or actinomycetales
    • Y10S435/853Lactobacillus
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC
    • Y10STECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10S435/00Chemistry: molecular biology and microbiology
    • Y10S435/8215Microorganisms
    • Y10S435/822Microorganisms using bacteria or actinomycetales
    • Y10S435/885Streptococcus

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Zoology (AREA)
  • Bioinformatics & Cheminformatics (AREA)
  • Wood Science & Technology (AREA)
  • Genetics & Genomics (AREA)
  • Biotechnology (AREA)
  • Microbiology (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Biochemistry (AREA)
  • General Engineering & Computer Science (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Medicinal Chemistry (AREA)
  • Molecular Biology (AREA)
  • Tropical Medicine & Parasitology (AREA)
  • Virology (AREA)
  • Enzymes And Modification Thereof (AREA)
  • Distillation Of Fermentation Liquor, Processing Of Alcohols, Vinegar And Beer (AREA)
  • Medicines Containing Material From Animals Or Micro-Organisms (AREA)
  • Preparation Of Compounds By Using Micro-Organisms (AREA)

Description

Memória descritiva
A presente invenção refere-se a um processo para a preparação de uma nova urease utilizável como uma enzi ma para melhoramento da qualidade bebidas alcoólicas ou para análise de ureia em exames de laboratório clínico ou de alimentos.
A urease (E. C. 3. 5. 1. 5) é a enzima que decompõe a ureia em amónio e dióxido de carbono e encontra-se largamente distribuída no reino natural abrangendo plantas, animai s e micro-organismos. Para além das ureases de Canavalia Adans (Jack bean) e de Bacillus pasteurii, as quais tem vindo a ser comercialmente produzidas e utilizadas, são também conhecidas: a urease contendo um peso molecular de cerca de 440 000 que é elaborada por estirpes microbianas de Corynebacterium lilium, Brevibacterium ammoniagenes, Arthrobacter paraffineus, Proteus vulgaris, Microbacterium ammoniaphilus ou Bordetella bronchiseptica (Publicação da Patente Japonesa n2 60-55119), a urease contendo um peso molecu lar de cerca de 440 000 como elaborada por Bacillus sp. UR-155 (Publicação de Patente não examinada Japonesa (KOKAI) ____
i.
59-179987) e a urease contendo um peso molecular de cerca de 280 0000, conforme elaborada por Pseudomonas aeruginosa e Uocardia erythropolis (pedido de patente não examinada Japonesa (KOKAI) 61-257158).
Todas as ureases acima mencionadas têm valores óptimos de pH de reacção entre a região neutra e a alcali na e não só são instáveis e tendem a ser desactivadas no lado ácido mas também só reagem com dificuldade. Especialmente quando a temperatura de reacção é superior a temperatura ambiente ou num sistema de reacção contendo um solvente orgânico, como por exemplo álcool, estas ureases apresentam o incon viniente de uma inactivação considerável.
Os inventores da presente invenção fizeram uma ampla investigação de selecção para encontrar um microorganismo capaz de produzir uma urease com um pH óptimo na região ácida e que seja altamente estável e conseguiram desenvolver uma estirpe pertencente ao género lactobacillus e Streptococcus acumulou no interior das células uma urease com as propriedades pretendidas. Os inventores isolaram então e purificaram esta enzima, continuaram as investigações e chegaram a presente invenção.
Um objecto da presente invenção é, deste modo, proporcionar uma nova urease que possui as seguintes propriedades fisicoquímicas e com um pH óptimo na região ácida (em seguida referida na presente memória descritiva abreviada mente por urease ácida):
(1) Acção
Esta urease ácida produz 2 moles de amónia e 1 mole de dióxido de carbono a partir de 1 mole de ureia e 1 mole de água.
(2) Especificidade do substracto
Actua com mais potência em ureia.
(5) pH óptimo e estabilidade do pH
-2a
pH óptimo desta urease ácida é de 1,5 5,5; é estável a pH 6-8 a 57°C durante 30 minutos.
(4) Temperatura óptima e estabilidade da temperatura
A temperatura óptima desta urease ácida no pH óptimo é de 55° a 75°C; a pH 6 continua estável durante 30 minutos até uma temperatura de 50°C.
(5) Inibidores
Esta urease ácida é inibida por cloreto de mercúrio e por ácido aceto-hidroxamico.
(6) Peso molecular peso molecular desta urease ácido determinado por filtração de gel é de 100 000 a 250 000.
(7) Actividade específica
A actividade específica desta urease ácida no pH óptimo e a 57°C não é inferior a 20 U/mg de proteína.
A presente invenção tem por objecto proporcionar um processo para a preparação de urease ácida por cultura num meio nutriente de um microorganismo que pertence ao género lactobacillus ou Streptococcuso Como microorganismos utilizados na preparação de urease ácida de acordo com a presente invenção podem ser mencionadas as novas estirpes prç) dutoras de urease dos géneros Streptococcus ou Lactobaccilus. Especificamente podem ser mencionados como exemplos Lactobacillus fermentum JMC 5867 (IEO 14511, EERM P-8990), lactobacillus fermentum JMC 5868 (IEO 14512, EERM P-8991), lactobacillus fermentum JMC 5869 (IEO 14515, EERM P-8992), Eactobacillus reuteri UM-12 (IEO 14629, EERM P-9456), lactobacillus reuteri UM-18 (IEO 14630, EERM E-9457), Lactobacillus reuteri Rt-5 (IEO 14631, EERM P-9458), lactobacillus ruminis PG-98 (IEO 14632, EERM P-9459), Streptococcus mitior PG-154 (IEO 14635, EERM P-9460), Streptococcus bovis PG-186
(IPO 14654, PERM Ρ-9461) e Streptococcus salivarius PG-186 (IPO 14746). Os números IPO citados acima são números de depósito no Instituto de Fermentação de Osaka (IPO) 17-85, Juso-honmachi 2-chome, Yodogawa-ku, Osaka 532, Japão e os números PERM P são números de depósito no Instituto de Investigação de Fermentação (Permentation Research Institute, PRI), Agência de Ciência e de Tecnologia Industrial, Ministério do Comércio Internacional e da Indústria, 1-3, Higashi 1-chome, Tsukuba-shi, Ibarati-ken 505, Japão.
As estirpes de Lactobacillus fermentum JMC 5867 (IPO 14511), Lactibacillus fermentum JMC 5868 (IPO I4512) e Lactobacillus fermentum JMC 5869 (IPO 14513) são estirpes conhecidas listadas em Research Communications (n2 15, pág. 94, 1987) editada por IPO.
Estes microorganismos, que foram depositados no PRI na data referida no quadro seguinte, foram convertidas em depósito de acordo com o tratado de Budapeste e foram conservadas no PRI sob os números de acesso de PERM BP referidos no quadro seguinte.
Microorganismo Lata de depósito no PRI Número de acesso de acordo com 0 tratado de Budapeste
lactobacillus fermentum JCM 5867 4 de Outubro 1986 PERM BP - 1454
Lactobacillus fermentum JCM 5868 4 de Outubro 1986 FERM BP - 1445
Lactobacillus fermentum JCM 5869 4 de Outubro 1986 PERM BP - 1446
Lactobacillus reuteri UM - 12 7 de Julho 1987 PERM BP - 1904
Lactobacillus reuteri UM - 18 7 de Julho 1987 PERM BP - 1905
Lactobacillus reuteri Rt - 5 7 de Julho 1987 PERM BP - 1447
-- -4_
Microorganismo Lata de depósito no PRI Numero de acesso de acordo com o tratado de Budapeste
Lactobacillus ruminis PG - 98 7 de Julho 1987 PERM BP - 1906
Streptococcus mitior PG - 154 7 de Julho 1987 PERM BP - 1448
Streptococcus bovis PG - 186 7 de Julho 1987 PERM BP - 1449
A estirpe PG-3O3W foi depositada no PRI a 14 de Abril de 1988 sob o número FERM BP - 1856 „
As características bacteriológicas do Lactobacillus reuter UM - 12, de Lactobacillus reuteri UM - 18, de Lactobacillus reuteri Rt - 5 e de Lactobacillus ruminis PG - 98 são descritas abaixo.
' -------2
, Estirpe UM-12 UM-18 Rt-5
Origem Eezes de rato Eezes de rato Fezes de rata zana
Morfologia da célula Bastão curto (0,6-0,8 x x 1,0-15) Bastão curto (0,6-0,8 x x 1,0-15) Bastão curto (0,6-0,8 x x 1,0-15)
Mobilidade - - 1
Esporulação - -
Coloração de Gram + + + 1
Exigência de oxi génio Microaerófilo Microaerófilo Anaeróbio facultativo
Teste de Oxidação -fermentação Eermentativo Eermentativo Fermentativo
Tipo de fermenta çao Heterofermenta tivo Heterofermentativo Heterofermen- tativo . - i
Catalase - -
Oxidase - - -
Redução de nitra to - - -
Liquefação da ge latina - - -
Hidrólise do ami do - - -
Decomposição da esculina -
j Teste MR + + +
-6-
Estirpe UM-12 UM-18 Rt-5
Teste VP 1
Produção de indo le - -
Produção de sulfureto de hidro génio
Produção de NH a partir de arginina + + I +
Leite de tornes sol Produção de ácido Produção de ácido Produção de ácido
Produção de gás a partir de glucose + + +
Temperatura ópti ma para crescimento °G 24 - 45 50 - 45 25 - 45
Crescimento a 45°C + + +
Crescimento a 15°C
Crescimento a pH 4,0 + + +
Crescimento a - pH 9,6 .. - -
-7-
Estirpe UM-12 UM-18 Rt-5
Crescimento na presença de 5 % de NaCl + - +
Crescimento em presença de 6,5 % de NaCl - - -
Produção de ácido
Adonitol - - -
Arabinose + - -
Arabitol - - -
Arbutina - - -
Celobiose - - -
Dulcitol - - -
Pructose - - -
Galactose + + +
Gluconato + + +
Glucose + + +
Glicerol - - -
Inositol - - -
Inulina - - -
lactose + + +
-8-
Estirpe UM-12 UM-18 Rt-5
Maltose + + +
Mannitol - - -
Manose - - -
Melezitose - - -
Melibiose + + +
©6“Metilglucóside -
Rafinose + + +
Ramnose - - -
Ribose + - + (fracamen te)
Salicina - - -
Sorbitol - - -
Sorbitose - - -
Amido - - -
Sucrose + + +
Trealose - - -
Xilose + - -
Xilitol - - -
Estirpe UM-12 UM-18 Rt-5
Auxotrofia
Niacina + + +
Tiamina + + +
Cloreto de Colina - + -
Riboflavina + -
Pantotenato de Ca + + +
Piridoxal - + -
Ácido Eólico - - -
Conteúdo ( % ) de ADN por CG 39.8 40.7 40.3
Tipo de peptidoglicano Lys Lys Lys
Asp Asp Asp
Ala Ala Ala
... - Glu Glu Glu
-10As características bacteriológicas do Dactobacillus ruminis PG-8 são as seguintes.
Origem
Morfologia da célula
Mobilidade
Esporulação
Coloração de Gram
Necessidade oxigénio
Teste de oxidação-fermentação
Tipo de fermentação
Catalase
Oxidase
Redução de nitrato
Liquefação de gelatina
Hidrólise do amido
Decomposição da esculina
Teste MR
Teste VP
Produção de indole
Produção de sulfureto de hidrogénio
Produção de NH, a partir de arginina
Leite de tornessol
Produção de gás a partir de glucose
Temperatura óptima para crescimento, °C
Crescimento a 45 °C
Crescimento a 15 °C
Crescimento a pH 4,0
Crescimento a pH 9,6
Crescimento na presença de 5 °/0 de
NaCl
Crescimento na presença de 6,5 °/t de NaCl
Cego de porco Bastão curto (0,6-0,8 x 1,0-15) +
Microaerífilo
Permentativa
Homo ácido L-láctico + (fracamente) + + (fracamente) não há modificação
- 37
-11ot-Hemólise £-Hemólise
Produção de ácido
Adonitol
Arabinose
Arabitol
Arbutina
Celobiose lulcitol
Pructose
Galactose
Gluconato
Glucose
Glicerol
Inositol
Inulina lactose
Maltose
Manitol
Manose
Melezitose
Melibiose <<-metilglucósido
Rafinose
Ramnose
Ribose
Salicina
Sorbitol
Sorbose
Amido
Sucrose
Trealose
Xilose
+
-12Xilitol
Conteúdo ( °/o ) de ADN por CG Tipo de peptidoglicano
45,6 m-DAP
Ala
Glu
As caracterlsticas bacteriológicas das estir pes PG-154, PG-186 e PG-303 W são descritas abaixo.
Estirpes Propriedades PG-154 PG-186 PG-303 W
Origem intestino de porco jejum cólon de porco duodeno de intestino de porco
Forma das células Coccus (0,8-1,0 x 0,8-1,0) p. Coccus (0,8-1,0 x 0,8-1,0) ju Coccus (0,8-1,0 x 0,8-1,0) μ
Mobilidade - - -
Esporulação - - -
Coloração de Gram + + +
Necessidade de oxigénio facultativa anaeróbioa facultativa anaeróbica facultativa anaeróbica
Teste de fermen tação-oxidação fermentativa fermentativa fermentativa
Tipo de fermentação homo ácido L-láctico homo ácido L-láctico homo ácido L-láctico
Estirpes Propriedades PG-154 PG-186 PG-303 W
Catalase - - -
Oxidase - - -
Redução de azoto - - -
Liquefação da ge latina - - -
Hidrólise do ami do - + (fracamente) +
Decomposição da esculina - +
Teste MR + + +
Teste VP + (fracamente) + (fracamente) +
Formação de indol - - ND
Formação de NH^ a partir de arginina - - -
Leite de torne£ sol produz ácido (fracamente) produz ácido (fracamente) ND
Formação de gás a partir de glucose - - ND
Temperatura óptima para cres cimento (°C) 30-37 25-37 30-37
*'V-. T-
-
Estirpes Propriedades PG-154 PG-186 PG-505 W
Crescimento a 45°C -
Crescimento a 15°C - - -
Crescimento a pH 4,0 - - ND
Crescimento A pH 9,6 - - -
Crescimento em 4 % de solução de cloreto de sódio aquosa
Crescimento em 6,5 % de so- lução de clore to de sódio aquosa
Crescimento em 40 % de agar de bílis + (fracamente) + (fracamente) +
Crescimento mucóide (meio de sucrose) - - -
<X.-h emoli se - + (fracamente) + (fracamen te)
emolise - - -
Formação de áci do
-15-
sxnc
Estirpes Propriedades PG-154 PG-186 PG-303 W
adonitol ΝΌ ND -
arabinose - - -
arbutina + (fracamente) + +
celobiose + + +
fructose + + +
galactose + + ! + '
Gluconato - - -
Glucose + +
Glicerol - - -
Inositol - - ND
Inulina - - -
Lactose + + ΐ +
Maltose + + +
Manitol - - -
Manose - + +
Melezitose - - -
Melibiose - - -
Rafinose + - +
Ramnose - - -
Ribose - - -
Salicina + + +
Estirpes Propriedades PG-154 PG-186 PG-303 W
Sorbitol - - -
Sucrose + +
Trealose - - +
Xilose - - -
Xilitol ND ND -
Conteúdo ( °/0 ) de ADN por CG 40.3 40.1 ND
No quadro apresentado acima, Lys, Asp, Ala, Glu, Orn, Ser e m-Dap representam lisina, ácido aspártico, alanina, ácido glutâmico, ornitina, serina e ácido mesodiaminopimálico, respectivamente. 0 símbolo ND” significa que não foram efectuadas as experiências. Uma consulta do Manual of Systematic Bacterioloy de Bergey, Volume 2 (1986) para uma classificacação taxonomica das estirpes baseada nas características bacteriológica acima apresentadas sugere que as estirpes UM-12, UM-18 e Rt-5 podem ser adequadamente relegados para Bactobacillus reuteri, apesar de evidenciarem ligeiras diferenças das caracteristicas da literatura: as estirpes UM-18 e Rt-5 foram negativas na produção de ácido a partir de arabinose, fructose e ribose (no entanto a estirpes Rt-5 foi fracamente positiva na produção de ácido a partir de ribose). Por acidente, uma vez que as estirpes UM-12 e Rt-5 são diferentes uma da outra, só na temperatura de crescimento e na auxotrofia são consideradas como variantes mútuos. As caracteristicas da estirpe PG-98 são substancialmente idênticas às do Bactobacillus ruminis. Além disso é apropriado que a estirpe PG-154, apesar da hemólise (?C ser negativa, se
ja de Streptococcus mitior; que a estirpe PG-186, apesar de a hidrólise de esculina ser negativa, seja de Streptococcus hovis e que a estirpe PG-303 seja de Streptococcus salivarius.
A cultura destas estirpes bacteriológicas pa ra a acumulação de urease ácida pode ser conduzida pelo proc£ dimento usual de cultura estacionária, por cultura agitada, por cultura aeróbica submersa ou por cultura sólida, quer con duzida de modo contínuo quer numa base intermitentes. É espe cialmente preferida a cultura estacionária. 0 meio de cultura pode ser um meio nutriente habitual para microorganismos. Como fontes de carbono, podem ser seleccionadas uma ou várias substâncias que a estirpe possa assimilar para o crescimento de entre vários hidratos de carbono, óleos e gorduras, ácidos gordos, ácidos orgânicos, álcoois, etc,,. Como fontes de azoto podem ser empregues materiais azotados orgânicos, como por exemplo peptona, farinha de soja, farinha de semente de algodão, licor de maceração de milho, extracto de levedura, extra cto de carne, extracto de malte, soro, etc., e compostos de azoto inorgânico como, por exemplo, sulfato de amónio, cloreto de amónio, nitrato de amónio, fosfato de amónia, etc0. Es tas fontes podem ser utilizadas isoladamente ou combinadas, conforme necessário. Para alóm destas fontes de carbono e de azoto, o meio contém, de preferência, factores essenciais e promotores, como, por exemplo, minerais, ácidos aminados, vitaminas, etc., para crescimento e inducção de enzimas. Alóm disso pode adicionar-se ureia e tioureia para inducção de ure ase ácida em alguns casos. Para regulação do pH e para comba te da espuma durante a cultura verificou-se ser vantajosa a adição de uma solução cáustica alcalina, de uma solução de carbonato de sódio ou de um sal de cálcio.
Como temperatura de incubação pode ser escolhida uma temperatura apropriada para o crescimento da estirpe utilizada. Normalmente a cultura pode ser levada a cabo com sucesso às temperaturas de 15 a 55°O e, de preferência entre 25 a 45°C. O tempo de incubação deve ser suficiente pa ra o crescimento do organismo e para a produção de urease áci
da e geralmente ronda 5 a 120 horas.
Após cultura nas as condições acima menciona das a urease ácida ocorre geralmente nas células microbianas. Por isso as células vivas recolhidas a partir do caldo por centrifugação, sedimentação, floculação ou filtração através de uma membrana porosa polimérica ou de cerâmica, são submeti das a qualquer dos tratamentos de congelamento-descongelamento, tratamento de homogenização, disrupção ultra-sónica, tratamento de pressão osmótica, lise da membrana da parede celular, tratamento com agentes tensioactivos, etc., ou a uma com binação de vários destes tratamentos. A enzima assim solubilizada é então submetida a uma combinação adequada dos procedimentos habituais de purificação de enzimas, como, por exemplo, tratamento por protemina, precipitação fraccionada, tratamento por solventes orgânicos, focagem isoelétrica, electro forese, cromatografia de troca de iões, filtração em gel, cro matografia de afinidade, cristalização, etc., para dar como resultado um produto enzimático que é homogéneo como uma proteina.
Método para analise da actividade enzimatica
Os valores de actividade da urease mencionados nesta especificação foram determinados pelo processo que se apresenta a seguir à temperatura de 37° e a pH 4,0. Incu baram-se dois mililitros de uma diluição apropriada da solução da enzima a 37°C durante exactamente durante 5 minutos. A esta diluição da enzima adicionaram-se 2 ml da solução de substrato pré-aquecida a 37°C. A mistura foi agitada e a reacção foi realizada a 37°C durante exactamente 30 minutos. Após a reacção adicionaram-se imediatamente 4 ml de ácido tri cloroacético a 10 % e centrifugou-se a mistura (98 000 rpm, min.). 0 sobrenadante (2 ml) foi retirado e preencheu-se com água até 20 ml. A uma porção de 4 ml adicionaram-se 2 ml de solução de reagente A de coloração, misturando-se em seguida suavemente. Adicionaram-se então 2 ml de solução de reagente B de coloração misturando-se em seguida outra vez
suavemente e a reacção foi levada a cabo a 37°C durante 3Q. mi nutos. Então, ã temperatura ambiente, determinou-se a absorvãncia a 640 nm utilizando água como branco.
Por outro lado, agitaram-se 2 ml da diluição de enzima acima mencionada com 2 ml de tampão de citrato 0,2 M em lugar da solução de substrato e a reacção foi levada a cabo a 37°C durante exactamente 30 minutos. A mistura reaccio nal resultante foi submetida ao mesmo procedimento como acima para um teste de branco de enzima.
Além disso, tomaram-se 2 ml de solução de sulfato de amónio padrão (50 ^g/ml), 1 ml de ácido tricloroacético a 10 % e 0,5 ml de tampão de citrato 0,2 M e diluiu-se até 2 ml com água e a solução resultante foi submetida ao mesmo procedimento de desenvolvimento de coloração como acima a fim de dar uma solução padrão. Por outro lado, tomaram-se 1 ml de ácido tricloroacético a 10 % e 0,5 ml de tampão de citra to 0,2 M e diluiu-se até 20 ml com água e a diluição foi sujei ta ao mesmo procedimento de desenvolvimento de coloração para um teste de branco padrão.
A actividade enzimatica foi calculada por meio da seguinte equação:
Actividade enzimática (U/mg) =
DO da solução de enzima - DO do branco de enzima
DO da solução padrão - DO do branco padrão factor de diluição x 0,76 x 4 x quantidade de enzima (mg)
A quantidade de enzima que produz 1 jumol de NH^ por minuto é considerada como a unidade (1 U). 0 reagente e as soluções de teste utilizadas nos processos de determinação acima mencionados foram preparados da maneira que se segue.
A solução substrato foi preparada por dissolução de 1,0 g de ureia em tampão de citrato 0,2 M para perfazer 100 ml. A solução de ácido tricloroacético a 10 % foi preparada por diss£ lução de 10 g de ácido tricloroacético em água até perfazer 100 ml. A solução de reagente A de coloração (solução de fenol-nitroprussiato de sódio) foi preparada por dissolução de 5 g de fenol e 25 mg de nitroprussiato de sódio em água até perfazer 500 ml. A solução de reagente B de coloração (solução de hipoclorito de sódio alcalina) foi preparada por diss£ lução de 5,0 g de hidroxido de sódio e 7,5 ml de solução de hipoclorito de sódio (concentração efectiva de cloro 5 %) em água até perfazer 500 ml. 0 tampão de citrato 0,2 M foi preparado por dissolução de 25,18 g de ácido cítrico (mono-hidra to) e 23»59 g de citrato de sódio (di-hidrato) em água até perfazer 1000 ml (pH 4,0). A solução de sulfato de amónio pa drão (50 jug/ml) foi preparada pesando exactamente 250,0 mg de sulfato de amónio, dissolvendo-o em água até perfazer 250 ml e diluindo 5 ml da solução com água até perfazer 100 ml.
Ao contrário da urease convencional, a nova urease, de acordo com a pesente invenção possui um pH óptimo para actividade na região ácida. Além disso é superior á ure ase convencional na estabilidade do pH, na estabilidade da temperatura e na estabilidade perante o álcool. Por isso a urease da presente invenção é uma enzima comercialmente mais útil. Particularmente esta urease possui uma actividade espe cífica superior a 20 U/mg de proteína e, por conseguinte, é suficientemente activa, em quantidade reduzida, para decompor e eliminar ureia de licores alcoolicos (Pedido de Patente Japonesa Ns. 179738/1987), sendo assim útil para fins de melhoramento da qualidade de tais produtos. Por outro lado esta urease é muito eficaz como reagente para a análise de ureia em amostras de sangue ou de urina em exames de laboratório clínico ou em licores alcoólicos (Pedido de Patente Japonesa N2. 171751/1987) e para outras aplicações. A análise de uri na em sake, por exemplo, pode ser levada a cabo com alta precisão por decomposição da ureia em amónia com esta enzima e aplicando 0 método de indofenol.
Breve descrição dos desenhos
As Figs. 1, 2, 3 e 4 mostram as relações do pH e da temperatura com a actividade enzimática da urease de acordo com o Exemplo 1.
Na Fig. 1, na qual se apresenta uma curva de pH-actividade determinada a 37°C, ·, o e x representam os resultados de determinação em tampão de citrato 0,1 M, tampão de acetato 0,1 M e tampão de veronal-ácido acético-HCl, respectivamente.
Na Fig. 2, que mostra a estabilidade da enzi ma, são indicadas as actividades residuais após 30 minutos a 37°C.
A Fig. 3 mostra a curva de temperatura-actividade em tampão de citrato 0,1 M a pH 4,0.
A Fig. 4, que mostra a estabilidade de tempe. ratura da enzima, indica as actividades residuais após 30 minutos a várias temperaturas; o representa pH 4 e representa· pH 6 em tampão de citrato 0,1 M.
As Figs. 5 a 8, Figs. 9 a 12, Figs. 13 a 16, Figs. 17 a 20, Figs. 21 a 24, Figs. 25 a 29 e Figs. 29 a 32 mostram as relações do pH e da temperatura com a actividade enzimática da urease de acordo com os Exemplos 2, 3, 4, 5, 6, e 8 respectivamente. As experiências das Figs. 5 a 32 foram levadas a cabo utilizando tampão de citrato 0,1 M excepto nos testes de estabilidade do pH.
Os exemplos seguintes pretendem ilustrar a invenção mais em pormenor e de modo nenhum devem ser considerados como limitando o respectivo âmbito.
Exemplo 1
-22Inoculou-se Lactobacillus reuteri Rt-5 (IFO 14631, FERM BF-1447) cultivado em meio semi-fluido GAM comercial (Nissui Seiyaku Co. Ltd., Japan) em 10 balões de
Erlenmeyer (200 ml de capacidade) cada um contendo 50 ml de um meio de cultura de inoculação esterilizado composto por 3%
de glucose, 1,5 % de polipeptona, 1 % de extracto de carne, 0,8 % de extracto de levedura, 0.,5 % de cloreto de sódio, 0,2 °/o de acetato de sódio anidro, 0,005 % de sulfato de manganês (cerca de 4 ^0) e 0,001 % de sulfato de níquel (6 H^O) (pH 7,0, neutralizado com NaOH a 30 %). Os balões foram incubados sob condições estacionárias a 34°0 durante 24 Horas. As culturas de inoculação assim preparadas foram transferidas pa ra 10 balões de Erlenmeyer (2 1 de capacidade) cada um contendo 1 1 de meio esterilizado da mesma composição que acima e procedeu-se à incubação sob condições estacionárias a 32 °0 durante 2 dias. 0 processo deu 10 1 de um caldo de cultu ra apresentando uma actividade de 21,6 U/ml de urease ácida.
caldo de cultura acima mencionado foi centrifugado para se recuperarem as células e estas em seguida foram lavadas em tampão de fosfato (pH 7,2) por duas vezes e suspensas em 4 1 de uma solução contendo tampão de fosfato
0,05 M (pH 7,2), EDTA 1 mM e ditiotreitol 1 mM. Após adição 2 1 de esferas de vidro de cerca de 0,1 a 0,2 mm de diâmetro, a suspensão de células foi desintegrada mecanicamente a 4 500 rpm durante 20 minutos. A suspensão de células após de sintegração foi centrifugada e adicionou-se etanol ao sobrena dante até uma concentração final de 80 %. 0 sedimento foi recolhido por centrifugação e dissolvido em tampão de tris-HC1 0,05 M (pH 7,0) contendo de EDTA 1 mM e 2-mercaptoetanol. A solução foi aplicada a uma coluna de Sephadex G-100 (7,5 cm dia. x 90 cm comp.) para adsorção e a eluição foi levada a cabo com a mesma solução tampão. As fracções activas foram reunidas. Este eluido foi aplicado a uma coluna de Sephadex G-200 (4,5 cm dia. x 150 cm comp.) equilibrada com o mesmo tampão para adsorção e procedeu-se à eluição com o mesmo tampão. As fracções activas foram reunidas e aplicadas a uma coluna de DEAE-Sephadex CL-6B para adsorção, sendo a elui ção levada a cabo pelo método de gradiente de eluição utilizando-se a mesma solução tampão contendo cloreto de sódio des de 0 a 0,7 M. As fracções activas foram reunidas. Esta solu ção foi concentrada numa unidade de ultrafiltração com uma membrana Amicon 8 200 UK-50 (limiar de separação do peso mole
cular 50 000). 0 tampão foi alterado para tampão de fosfato
0,005 M (pH 7,O) contendo 2-mercaptoetanol 1 mM. En seguida a solução foi aplicada numa coluna de cromatografia de gel de afinidade (4 cm dia. x 50 cm comp.) preparada com Affiprep 10 (um produto da Bio-Rad) e hidroxiureia para adsorção e efectuou-se uma eluição de gradiente com tampão de fosfato 0,005 M a 0,044 M. As fracções activas foram reunidas e concentradas utilizando o mesmo unidade de ultrafiltração como mencionado acima, efectuando-se em seguida uma precipitação fracci£ nada e uma liofilização, obtendo-se 104 mg de enzima purifica do em Po. Este pó possuía uma actividade específica de 336,5 U/mg de proteína e apresentava uma única banda de proteína em electroforese de gel de poliacrilamida. 0 procedimento da pu rificação é apresentado no Quadro 1.
Quadro 1
Pases da purificação Proteína total Actividade total (x 105U) Actividade especifica (U/mg de proteina) Rendimen to (%)
Extracto isento de células 14.1 185.3 13.0 100.0
Etanol 5.2 157.6 30.5 86.0
Sephadex G-100 3.0 140.1 46.7 76.4
Sephadex G-200 1.0 78.7 78.7 42.9
S ephar os e-LEAE CL-6B 0.37 60.7 164.0 33.1
Gel de afinidade 0.10 35.4 354.0 19.3
Líofolizado 0.10 35.0 336.5 19.1
-24As propriedades enzimoquímicas e fisioquímicas da enzima ácida liofilizada obtida pelo método acima des-
crito sao descritas abaixo.
Urease ácida A (1) Acção
A enzima produz 2 moles de amónia e 1 mole de dióido de carbono a partir de 1 mole de ureia e 1 mole de água.
(2) Especificidade do substracto
A enzima tem uma actividade mais intensa sobre ureia e até certo ponto sobre etilureia, biuret, metilureia, ácido alantóico e alantoina (Quadro 2).
Quadro 2
Substrato Actividade relativa (%)
Ureia 100.0
Alantoina 1.2
Ácido alantóico 8.8
Biuret 64.1
Metilureia 4.9
Etilureia 41.1
(5) pH óptimo e estabilidade do pH
Como se mostra na Eig. 1, o pH óptimo da enzima é de 2 a 4,5. A Eig. 2 apresenta as actividades residuais após se ter deixado em repouso a enzima a 37°C a diversos níveis de pH durante 30 minutos. Como se verifica a partir da Eig. 2 a enzima é estável a pH 6 a 8 e relativamente
estável na gama de pH 2 a 10.
(4) Temperatura óptima e estabilidade da temperatura
Como se mostra na Fig. 5, a temperatura ópti ma da enzima ó de 60 a 70°C. A Fig. 4 mostra as actividades residuais após a enzima ter sido deixada em repouso a pH 4 e a pH 6 e a diversas temperaturas durante 50 minutos. Como se verifica a partir da Fig. 4, a enzima ó estável a pH 6 ató 60 °C e relativamente estável a pH 4 ató 60°C.
(5) Inibidores
Como se mostra no Quadro 5 a enzima é inibida por cloreto mercúrico, nitrato de prata, ácido iodoacótico e ácido aceto-hidroxãmico.
Quadro 5
Inibidor Concentração Actividade relativa (%)
Nenhum 100.0
AgNO3 0.05 mM 0.7
HgCl2 0.05 mM 0.6
Ácido Iodoacótico 1 mM 15.4
Ácido aceto-hidroxãmico 10 mM 10.0
-26(6) Peso molecular
Conforme determinado por filtração em gel através de Sephadex G-200, a enzima possui um peso molecular de cerca de 220 000.
(7) Ponto isoelectrico
Conforme determinado pela focagem isoeléctrica em gel de poliacrilamida a enzima mostra um ponto isoeléctrico de cerca de 4,7.
(8) Estrutura cristalina
Esta enzima praticamente não pode ser cristalizada.
(9) Análise elementar
Não determinada por causa da dificuldade de cristalização.
(10) Km valor de Km desta enzima é 1,7 mM (pH 4, tampão de citrato 0,1 M).
Exemplo 2
Uma cultura de inoculação de Lactobacillus fermentum JCM 5867 (IEO 14511, EERM BP-1454) obtida do mesmo modo conforme descrito no Exemplo 1 foi inoculada em 10 balões de Erlenmeyer (2 1 de capacidade) cada um contendo 1 1 de um meio esterilizado composto de 4 % de glucose, 1,5 % de polipeptona, 1 % de extracto de carne, 0,8 % de extracto de levedura, 0,5 % de cloreto de sódio, 0,2 % de acetato de sódio anidro, 0,5 % de ureia, 0,05 % de sulfato de manganês (cerca de 4^0), 0,002 % de sulfato de níquel (éHgO), 0,002 % de sulfato de cobalto (7^0), 0,005 % de sulfato de estanho e 0,001 % de sulfato de estroncio (pH 7,0, ajustado com NaOH a 30 %) e cultivou-se em cultura estacionária a 32°C durante 2 dias. 0 procedimento deu 10 1 de um caldo de cultura que apresentava 5,6 U/ml de actividade da urease ácida.
As células foram recolhidas por centrifuga-273
_ l~t ui ι ·ι nÍTW·— ção do caldo acima descrito, lavadas com tampão de fosfato 0,05 M (pH 7,2) por duas vezes e suspensas em 4 1 de uma solução contendo tampão de fosfato 0,5 M (pH 7,2), EDTA 1 mM e ditiotreitol 1 mM. Após adição de 2 1 de esferas de vidro de cerca de 0,1 a 0,2 mm de diâmetro, a suspensão de células foi desintegrada mecanicamente a 4 500 rpm durante 20 minutos» A suspensão de células desintegradas foi centrifugada e adicionou-se etanol ao sobrenadante até uma concentração final de 80 %. 0 sedimento foi recolhido por centrifugação e dissolvido em tampão de Tris-HCl 0,05 M (pH 7,0) contendo EDTA 1 mM e 2-mercaptoetanol. A solução foi aplicada a uma coluna de Sephadex G-100 (7,5 cm dia. x 90 cm comp.) para adsorção e a eluição foi realizada com o mesmo tampão. As fracções acti vas foram reunidas e aplicadas a uma coluna de Sephadex G-200 (4,5 cm dia x 150 cm comp.), efectuando-se a adsorção e eluição com o mesmo tampão. As fracções activas foram reunidas e novamente aplicadas a uma coluna de DEAE-Sephadex A-50 equili brada com o mesmo tampão, sendo o gradiente de eluição levado a cabo com o mesmo tampão contendo NaCl desde 0 a 0,7 M. As fracções activas foram reunidas. A actividade específica de.s ta solução era de 35,2 U/mg de proteina e o rendimento da actividade foi de 43,7 %. As propriedades enzimoquimicas deste produto são como descritas em seguida.
Urease ácida B (1) Acção
A enzima produz 2 moles de amónia e 1 mole de dioxido de carbono a partir de 1 mole de ureia e 1 mole de água.
(2) Especificidade do substrato
A enzima actua com mais intensidade sobre ureia e, até certo ponto sobre etilureia, biuret, metilureia e ácido alantóico (Quadro 4).
-28I
Substrato
Quadro 4
Actividade relativa (%)
Ureia 100.0 Alantoína 0.0 Ácido alantóico 3.7 Biuret 72.0 Metilureia 14.0 Etilureia 46.0 (3) pH óptimo e estabilidade do pH
Como se mostra na Eig. 5, o pH óptimo foi de cerca de pH 3. A Eig. 6 mostra as actividades residuais após se ter deixado a enzima em repouso a 37°C θ a vários pHs durante 30 minutos. Como se verifica a partir da Eig· 6 a enzi ma á estável a pH de 6 a 8.
(4) Temperatura óptima e estabilidade da temperatura
Como se mostra na fig. 7 a temperatura óptima desta enzima ó de 60 a 70°C. A Eig. 8 mostra as actividades residuais após a enzima ter sido deixada em repouso a pH 4 e 6 durante 30 minutos. Como se verifica a partir da Eig.
a enzima á estável a pH 6 até 80°C e a pH 4 até 60°C.
(5) Inibidores
Como se mostra no Quadro 5 a enzima é inibida por cloreto mercúrico, nitrato de prata, sulfato de cobre, ácido iodoacático e ácido aceto-hidroxâmico.
Quadro 5
Inibidor Coneentração Actividade relativa
(%)
Nenhum 100.0
AgNO^ 0.05 mM 0.4
CuSO ·5Η 0 4 2 0.4 mM 47.6
HgCl2 0.005 mM 0.8
Ácido Iodoacético 1 mM 14.9
Ácido Aceto-hidroxãmico 10 mM l6o0
(6) Peso molecular
Conforme determinado por filtração em gel através de Sephadex G-200, esta enzima possui um peso molecular de cerca de 210 000 a 220 000.
(7) Ponto isoeléctrico
Conforme determinado por focagem isoeléctrica em gel de poliacrilamida a enzima apresenta um ponto isoeléctrico de cerca de 4,8.
(8) Estrutura cristalina
Esta enzima dificilmente pode ser cristaliza da.
(9) Análises elementares
Não determinadas por causa da dificuldade de cristalização.
-50(10) Km valor de Km desta enzima é de 1,0 mM (pH 2, tampão de citrato 0,1 M).
Exemplo 3
Inoculou-se Streptococcus bovis PG-186 (IEO 14634, EERM BE-1449) cultivado em meio comercial GAM semi-flui. do (Nissui Seiyaku) em 10 balões de Erlenmeyer (200 ml de capacidade) cada um contendo 50 ml de um meio de cultura de inoculação esterilizado composto por 4 % de glucose, 1,5 % de polipeptona, 1 % de extracto de carne, 0,8 % de extracto de leve dura, 0,5 % de cloreto de sódio, 0,2 % de acetato de sódio ani dro, 0,5 % de ureia, 0,005 % de sulfato de manganês (cerca de 4H^0), 0,001 % de sulfato de níquel (õH^O), (pH 7,0, ajustado com NaOH a 30 %). Os balões foram incubados sob condições estacionárias a 34°G durante 24 horas. As culturas de inoculação assim preparadas foram transferidas para 10 balões de Erlenmeyer (2 1 de capacidade) contendo cada um 1 1 de um meio esterilizado da mesma composição que o descrito acima e fyj f θ foi realizada a incubaçao sob condiçoes estacionarias a 32 C durante 2 dias. 0 procedimento deu 10 1 de um caldo de cultu ra apresentando 7,6 U/ml de actividade de urease ácida.
caldo de cultura acima mencionado foi centrifugado para se recuperarem as células que foram lavadas com tampão de fosfato 0,05 M (pH 7,2) por duas vezes e suspensas em 4 1 de uma solução contendo tampão de fosfato 0,05 M (pH 7,2), EDTA 1 mM e ditiotreitol 1 mM. Após adição de 2 1 de esferas de vidro de cerca de 0,1 a 0,2 mm de diâmetro, a suspensão de células foi desintegrada mecanicamente a 4 500 rpm durante 20 minutos. A suspensão de células desintegradas foi centrifugada e adicionou-se etanol ao sobrenadante a uma concentração final de 80 %. 0 sedimento foi recolhido por centri fugação e dissolvido em tampão de tris-HCl 0,05 M (pH 7,0) con tendo EDTA 1 mM e 2-mercaptoetanol. A solução foi aplicada a uma coluna de Sephdex G-100 (7,5 cm dia. x 90 cm comp.) para adsorção e a eluição foi levada a cabo com a mesma solução de
-51tampão. As fracções activas foram reunidas. Este eluído foi aplicado a uma coluna de Sephadex G-200 (4,5 cm dia. x 150 cm comp.) equilibrada com o mesmo tampão para a adsorção e a eluição foi levada a cabo com o mesmo tampão. As fracções aç. tivas foram reunidas e novamente aplicadas a uma coluna BEAE-Sephadex CL-6B para adsorção, sendo a eluição levada a cabo pelo método de gradiente de eluição utilizando a mesma solução de tampão contendo cloreto de sódio desde 0 até 0,7 M. As fracções activas foram reunidas. Esta solução foi concentrada numa unidade de ultrafiltração com uma membrana Amicon 8200 UK-50 (limiar de separação de peso molecular 50 000). 0 tampão foi mudado para tampão de fosfato 0,005 M (pH 7,0) con tendo 2-mercaptoetanol 1 mM. Então a solução foi aplicada a uma coluna cromatográfica de gel de afinidade (14 cm dia. x 50 cm comp.) preparado utilizando Affiprep 10 (o produto da Bio-Rad) e hidroxiureia para adsorção e levou-se a cabo a eluição por gradiente utilizando-se tampão de fosfato desde 0,005 M a 0,44 M. As fracções activas foram reunidas e concentradas com a mesma unidade de.ultrafiltração que se meneio nou acima, seguindo-se precipitação fracionada e liofilização, obtendo-se 104 mg de uma enzima em pó purificada. Este pó ti nha uma actividade específica de 124 U/mg de proteína.
As propriedades enzimoquímicas e fisicoquími cas da enzima ácida liofilizada obtida pelo método mencionado acima são apresentadas em seguida.
Urease ácida C (1) Acção
A enzima produz 2 moles de amónia e 1 mole de dióxido de carbono a partir de 1 mole de ureia e 1 mole de água.
(2) Especificidade do substrato
A enzima actua com mais intensidade sobre ureia (Quadro 6).
-52Substrato
Ureia
Ácido alantoico
Biuret
Etilureia
(3) pH óptimo e estabilidade do pH
Como se mostra na Eig. 9 o pH óptimo desta enzima é de cerca de 5. A Eig. 10 mostra as actividades resi duais após se ter deixado a enzima em repouso a 37°C e a vários níveis de pH durante 30 minutos. Como se verifica a par tir da Eig. 10 a enzima é estável a pH 6 a 10.
(4) Temperatura óptima e estabilidade da temperatura
Como se mostra na Fig. 11 a temperatura opti , o ma desta enzima e de 60 a 70 C. A Eig. 12 mostra as activida des residuais após a enzima ter sido deixada em repouso a pH 6 a diversas temperaturas durante 30 minutos. Como se verifi ca a partir da Eig. 12 a enzima é estável a pH 6 até 50°C.
(5) Inibidores
Como se mostra no Quadro 7 a enzima é inibida por cloreto mercúrico e por ácido aceto-hidroxâmico.
Quadro 7
Inibidor Goncentragão Actividade relativa
(%)
Nenhum 100,0
HgCl2 1 mM 0,0
ácido Iodoacético 10 mM 89,8
Ácido aceto-hidroxâmico 10 mM 9,8
(6) Peso molecular
Conforme determinado por electroforese em gel de poliacrilamida (H. Eng et al; Cano J. Microbial., 52, 487 (1986), a enzima possui um peso molecular de cerca de 190 000.
Conforme determinado por filtração em gel através de Sephadex G-200 a enzima possui um peso molecular de cerca de 170 000.
(7) Ponto isoeléctrico
Conforme determinado por focagem isoeléctrica em gel de poliacrilamida a enzima apresenta um ponto isoeléctrico de cerca de 4,7.
(8) Estrutura cristalina
Esta enzima dificilmente pode ser cristalizada.
(9) Análise elementar
Não determinada por causa da dificuldade de
cristalização.
(10) Km valor de Km esta enzima é de 0,2 mM (pH 0,5, tampão de citrato 0,1 M).
Exemplo 4
Cultivou-se Streptococcus mitior PG-154 (IPO 14633, PERM BP-1448) do mesmo modo análogo ao descrito no Exemplo 3. 0 procedimento deu 10 1 de um caldo de cultura apresentando 5,4 U/ml.
caldo de cultura acima mencionado foi centrifugado para se recuperarem as células, as quais foram lavadas com tampão de fosfato 0,05 M (pH 7,2) por duas vezes e sus pensas em 4 1 de uma solução contendo tampão de fosfato 0,05M (pH 7,2), EDTA 1 mM e ditiotreitol 1 mM. Após adição de 2 1 de esferas de vidro de cerca de 0,1 a 0,2 mm de diâmetro, a suspensão de células foi desintegrada mecanicamente a 4 500 rpm durante 20 minutos. A suspensão de células desintegrada foi centrifugada e adicionou-se etanol ao sobrenadante a uma concentração final de 80 %. 0 sedimento foi recolhido por cen trifugação e dissolvido em tampão de tris-HCl 0,05 M (ph 7,0) contendo 1 mM de EDTA e 2-mercaptoetanol. A solução foi aplicada a uma coluna de Sephadex G-100 (7,5 cm dia. x 90 cm. comp.) para adsorção e a eluição foi levada a cabo com a mesma solução de tampão. As fracções activas foram reunidas. Este eluído foi aplicado a uma coluna de Sephadex G-200 (4,5 cm dia. x 150 cm comp.) equilibrada com o mesmo tampão usado para a adsorção e a eluição foi levada a cabo com o mesmo tampão.
As fracções activas foram reunidas. A actividade especifica des. ta solução foi de 76,3 U/mg de proteína e o rendimento da actividade foi de 38,7 %. As propriedades enzimoquímicas deste produto são como apresentadas a seguir.
Urease ácida D
-55(1) Acção
A enzima produz 2 moles de amónia e 1 mole de dióxido de carbono a partir de 1 mole de ureia e 1 mole de água.
(2) Especificidade do substrato
A enzima actua com mais intensidade sobre ureia e até certo ponto sobre biuret e etilureia (Quadro 8)
Quadro 8
Substrato
Actividade relativa (%)
Ureia 100,0 Ácido alantoico 0,0 Biuret 22,0
Etilureia 18,8 (3) pH óptimo e estabilidade do pH
Como se mostra na Fig. 13 o pH óptimo desta enzima é de cerca de 4 a 5. A Eig. 14 mostra as actividades residuais após se ter deixado a enzima em repouso a 37°C e a vários níveis de pH durante 30 minutos. Gomo se verifica a partir da Eig. 14 a enzima é estável a pH 4 a 8.
(4) Temperatura óptima e estabilidade da temperatura
Como se mostra na Eig. 15 a temperatura ópti ma desta enzima é de 60°C. A Eig. 16 mostra as actividades residuais após a enzima ter sido deixada em repouso a pH 6 du rante 30 minutos. Como se verifica a partir da Eigo 16 a enzima é estável a pH 6 até 60°C.
(5) Inibidores
Como se mostra no Quadro 9 a enzima é inibida por cloreto mercúrico, ácido iodoacético e ácido aceto-hidroxámico.
Quadro 9
Inibidor Concentragão Actividade relativa
(%)
Nenhum 100,0
HgCl2 1 mM 0,0
ácido Iodoacético 10 mM 0,6
Ácido Aceto-hidroxãmico 10 mM 19,2
(6) Peso molecular
Conforme determinado por electroforese em gel de poliacrilamida a enzima possui um peso molecular de cerca de 160 000. Conforme determinado por filtração em gel através de Sephadex G-200 a enzima possui um peso molecular de cerca de 170 000.
(7) Ponto isoeléctrico
Conforme determinado por focagem isoeléctrica em gel de poliacrilamida a enzima apresenta um ponto isoeléctrico de cerca de 4,6.
(8) Estrutura cristalina
Esta enzima dificilmente pode ser cristaliza
da.
(9) Análise elementar
Nao determinada por causa da dificuldade de cristalização.
(10) Km valor de Km desta enzima é de 0,3 mM (pH 4, tampão de citrato 0,1 M).
Exemplo 5
Cultivou-se Streptococcus salivarius PG~ -303 W (IEO 14746, EERM BP-1856) de modo análogo ao descrito no Exemplo 3. 0 procedimento deu 10 1 de um caldo de cultura apresentando 4,3 U/ml. 0 caldo de cultura acima mencionado foi sujeito ao mesmo processo de purificação descrito no Exemplo 4 dando origem à enzima com uma actividade específica de 68,2 U/mg de proteína. 0 rendimento da actividade foi de 41,2 %. As propriedades enzimoquímicas deste produto são as seguintes.
Urease ácida E (1) Acção
A enzima produz 2 moles de amónia e 1 mole de dióxido de carbono a partir de 1 mole de ureia e 1 mole de água.
(2) Especificidade do substrato
A enzima actua com mais intensidade sobre ureia e até certo ponto sobre biuret e ácido alantóico (Quadro 10).
38Quadro 10
Substracto
Actividade relativa (%)
Ureia 100,0 Ácido alantóico 12,0 Biuret 60,0
Etilureia 50,0 (3) pH óptimo e estabilidade do pH
Como se mostra na Eig. 17 o pH óptimo desta enzima ó de cerca de 4. A Eig. 18 mostra as actividades resi duais após se ter deixado a enzima em repouso a 37 C e a vários níveis de pH durante 30 minutos. Como se verifica a par tir da Eig. 18 a enzima ó estável a pH 6 a 11« (4) Temperatura óptima e estabilidade da temperatura
Como se mostra na Eig. 19 a temperatura ópti ma desta enzima ó de 60 a 70°C. A Eig. 20 mostra as activida des residuais após a enzima ter sido deixada em repouso a pH 6 a várias temperaturas durante 30 minutos. Como se verifica a partir da Eig. 20 a enzima ó estável a pH 6 ató 60°Co (5) Inibidores
Como se mostra no Quadro 11 a enzima ó inibi da por cloreto mercúrico e por ácido aceto-hidroxâmico.
Quadro 11
Quadro 11
Inibidor
Nenhum
HgCl2
Ácido Iodoacético Ácido
Aceto-hidroxâmico
Concentração
0,05 ÉhM
10 mM
10 mM
Actividade relativa (%)
100,0
2,0
100,0
15,2 (6) Peso molecular
Conforme determinado por electroforese em gel de poliacrilamida a enzima possui um peso molecular de cerca de 110.000. Conforme determinado por filtração em gel através de Sephadex G-200 a enzima possui um peso molecular de cerca de 140 000.
(7) Ponto isoeléctrico
Conforme determinado por focagem isoeléctrica j em gel de poliacrilamida a enzima apresenta um ponto isoeléc- i trico de cerca de 4,7.
(8) Estrutura cristalina
Esta enzima dificilmente pode ser cristalizada.
(g) Análise elementar
Não determinada por causa da dificuldade de cristalização.
(10) Km
-403
valor de Km desta enzima é de 0,2 mM (pH 4, tampão de citrato 0,1 M).
Exemplo 6
Cultivou-se Lactobacillus ruminis PG-98 (IEO 14632, EERM BE-1906) de modo análogo ao descrito no Exem pio 1. 0 procedimento deu 10 1 de um caldo de cultura apresentando 5,2 U/ml de actividade de urease ácida. 0 caldo de cultura acima mencionado foi submetido ao mesmo processo de purificação descrito no Exemplo 2, tendo-se obtido a enzima com a actividade específica de 36,7 U/mg de proteina. 0 rendimento da actividade foi de 42,8 %. As propriedades enzimoquímicas deste produto foram conforme se apresenta a seguir.
Urease ácida E (1) Acção
A enzima produz 2 moles de amónia e 1 mole de dióxido de carbono a partir de 1 mole de ureia e 1 mole de água.
(2) Especificidade do substrato
A enzima actua com mais intensidade sobre ureia e até certo ponto sobre etilureia e biuret (Quadro 12).
Quadro 12
100,0
0,0
26,0
5,0
Substrato Actividade relativa (%)
Ureia
Ácido alantóico
Biuret
Etilureia
-413
(3) pH óptimo e estabilidade do pH
Conforme se mostra na Fig. 21, o pH óptimo desta enzima é de 5. A Figo 22 mostra as actividades residuais após se ter deixado a enzima em repouso a 37°C e a vários níveis de pH durante 50 minutos0 Conforme se verifica a partir da Fig. 22 a enzima é estável a pH 4 a 8.
(4) Temperatura óptima e estabilidade da temperatura
Conforme se mostra na fig. 23 a temperatura óptima desta enzima é de 55 a 60°C. A Fig. 24 mostra as acti vidades residuais após a enzima ter sido deixada em repouso a pH 6 durante 30 minutos. Conforme se verifica a partir da Fig. 24 a enzima é estável a pH 6 até 55°C e a pH 4 até a 30 °C.
(5) Inibidores
Conforme se apresenta no Quadro 3» a enzima é inibida por cloreto mercúrico, por ácido iodoacético e por ácido aceto-hidroxâmico.
Quadro 13
Inibidor Concentração Actividade relativa
Nenhum 100,0
HgCl2 0,05 mM 0,0
ácido Iodoacético 10 mM 50,0
Ácido aceto-hidroxâmico 10 mM 0,0
(6) Peso molecular
-42Conforme determinado por filtração em gel através de Sephadex G-200 a enzima possui um peso molecular de cerca de 150 000.
(7) Ponto isoeléctrico
Conforme determinado por focagem isoeléctrica em gel de poliacrilamida a enzima apresenta um ponto isoeléctrico de cerca de 4,7.
(8) Estrutura cristalina
Esta enzima dificilmente pode ser cristalizada.
(9) Análise elementar
Não determinada por causa da dificuldade de cristalização.
(10) Km valor de Km desta enzima é de 1,2 mM (pH 5, tampão de citrato 0,1 M).
Exemplo 7
Cultivou-se lactobacillus reuteri UM-12 (IE0 14629, FERM BP-1904) de modo análogo ao descrito no Exemplo 1. 0 procedimento deu 10 1 de um caldo de cultura apresentando 3,6 U/ml de actividade de urease ácida. 0 caldo de cultura acima mencionado foi submetido ao mesmo processo de pu rificação descrito no Exemplo 2, tendo-se obtido a enzima possuindo uma actividade específica de 33,4 U/mg de proteína. 0 rendimento da actividade foi de 45,3 %· As propriedades enzimoquímicas deste produto foram como se segue.
Urease ácida G
.3’ (1) Acção
A enzima produz 2 moles de amónia e 1 mole de dióxido de carbono a partir de 1 mole de ureia e 1 mole de água.
(2) Especificidade do substrato
A enzima actua com mais intensidade sobre ureia e ató certo ponto sobre etilureia e biuret (Quadro 14).
Quadro 14
Substrato
Actividade relativa (%)
Ureia 100,0
Ácido alantóico 0,0
Biuret 7,9
Etilureia 25,5 (3) pH óptimo e estabilidade do pH
Conforme se mostra na fig. 25 o pH óptimo desta enzima ó de 4. A Fig. 26 apresenta as actividades residuais após se ter deixado a enzima em repouso a 37°C e a vários níveis de pH durante 30 minutos. Conforme se verifica a partir da Fig. 26 a enzima ó estável a pH 4 a 8.
(4) Temperatura óptima e estabilidade da temperatura
Conforme se mostra na Fig. 27 a temperatura óptima desta enzima ó de 70 a 75°C. A Fig. 28 apresenta as actividades residuais após a enzima ter sido deixada em repouso a pH 4 θ pH 6 a várias temperaturas durante 30 minutos. Con forme se verifica a partir da Fig. 28 a enzima ó estável a pH
até 75°C e a pH 4 até 65°C.
(5) Inibidores
Conforme se mostra no Quadro 15 a enzima é
inibida por cloreto mercúrico e por ácido aceto-hidroxâmico
Quadro 15
Inibidor Coneentração Actividade relativa
Nenhum 100,0
Hg012 0,05 mM 0,0
Ácido Iodoacético 10 mM 100,0
Ácido Ac e t o-hi dr oxâmi c o 10 mM 17,1
(6) Peso molecular
Conforme determinado por filtração em gel de Sephadex G-200, a enzima possui um peso molecular de cerca de 210 000.
(7) Ponto isoeléctrico
Conforme determinado por focagem isoeléctrica em gel de poliacrilamida a enzima apresenta um ponto isoeléctrico de cerca de 4,8.
(8) Estrutura cristalina
Esta enzima dificilmente pode ser cristaliza da.
(9) Análise elementar
-45Nao determinada por causa da dificuldade de cristalizaçao.
(10) Km valor de Km desta enzima é de 1,3 mM (pH 4, tampão de citrato 0,1 M).
Exemplo 8
Cultivou-se Lactobacillus reuteri UM-18 (IEO 14630, EERM BE-1905) de modo análogo ao descrito no Exem pio lo 0 procedimento deu 10 1 de um caldo de cultura apre sentando 4,5 U/ml de actividade de urease ácida. 0 caldo de cultura acima mencionado foi sujeito ao mesmo processo de purificação descrito no Exemplo 2, tendo-se obtido a enzima com uma actividade específica de 39,8 U/mg de proteina. 0 rendimento da actividade foi de 41,7 %. As propriedades enzimoquí micas deste produto são como se apresenta a seguir.
Urease ácida H (1) Acção
A enzima produz 2 moles de amónia e 1 mole de dióxido de carbono a partir de 1 mole de ureia e 1 mole de água.
(2) Especificidade do substrato
A enzima actua com mais intensidade sobre ureia e até certo ponto sobre etilureia e ácido alantóico (Quadro 16).
Substrato
Quadro 16
Actividade relativa (%)
Ureia 100,0
Ácido alantóico 12,5
Biuret 82,4
Etilureia 66,2 (3) pH óptimo e estabilidade do pH i
I , !
Conforme se mostra na Fig. 29, o pH optimo j , ι desta enzima e de 5. A Fig. 30 apresenta as actividades resi Ϊ duais após se ter deixado a enzima em repouso a 37°C e a vários níveis de.pH durante 30 minutos. Como se verifica a par tir da Fig. 30, a enzima é estável a pH 5 a 8.
i (4) Temperatura óptima e estabilidade da temperatura j !
i
Conforme se mostra na Fig. 31 a temperatura I óptima desta enzima é de 70 a 75°C. A Fig. 32 apresenta as actividades residuais após a enzima ter sido deixada em repou so a pH 4 e a pH 6 durante 30 minutos. Conforme se verifica a partir da Fig. 32, a enzima é estável a pH 6 até 70°C e a pH 4 até 65°C.
(5) Inibidores
Conforme se mostra no Quadro 17 a enzima é inibida por cloreto mercúrico e por ácido aceto-hidroxâmico.
-47ϊ\
Quadro 17
Inibidor Concentração Actividade
(%)
Nenhum 100,0
HgCl2 0,05 mM 0,0
Ácido Iodoacático 10 mM 99,0
Ácido
aceto-hidroxâmico 10 mM 7,9
(6) Peso molecular
Conforme determinado por filtração em gel de Sephadex G-200 a enzima possui um peso molecular de cerca de 250 000.
(7) Ponto isoeléctrico
Conforme determinado por focagem isoeléctrica em gel de poliacrilamida, a enzima apresenta um ponto isoeléctrico de cerca de 4,5.
(8) Estrutura cristalina
Esta enzima dificilmente pode ser cristaliza da.
(9) Análise elementar
Nao determinada por causa da dificuldade de cristalização.
(10) Km
valor de Km desta enzima é de 4,8 mM (pH 3, tampão de citrato 0,1 M).
Exemplo de análise 1
A actividade enzimática das ureases ácidas C, D e E obtidas nos Exemplos 3 a 5 foi analizada utilizando-se a solução reacional contendo etanol em diversas concentra ções. Conforme se mostra no Quadro 18 estas ureases podem aç. tuar em ureia mesmo na presença de 20 ou 50 % de etanol.
Quadro 18
Urease ácida Concentração de etanol (%)
0 20 50
Urease ácida C 100 84,2 51,6
Urease ácida D 100 85,0 50,4
Urease ácida E 100 82,6 47,6
Actividade relativa (%)
Exemplo de análise 2
A concentração das ureases ácidas A, Β, E, G e H obtidas nos Exemplos 1, 2, 6, 7 e 8 e de urease de ”Jack bean” foi ajustada a 10 U/ml e estas actividades enzimáticas foram analizadas na presença de 20 % de etanol a 20°C.
Os resultados são apresentados no Quadro 19.
Quadro 19
Urease ácida Actividade relativa (%)
Urease ácida A 100,0
Urease ácida B 95,0
Urease ácida E 107,0
Urease ácida G 119,7
Urease ácida H 121,6
Urease de Jack bean” 0.5
Nota: * A urease obtida a partir de ”Jack bean”, pH óptimo 7,0 foi obtida de P. L Biochemicals, Inc., USA.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - 1& Processo para a preparação de uma urease áci da com as seguintes propriedades físico-químicas:
    (1) Acção
    Produz 2 moles de amoníaco e 1 mole de dióxi do de carbono a partir de 1 mole de ureia e 1 mole de água, (2) Especificidade do substrato:
    É mais activo na transformação de ureia, (5) pH óptimo e estabilidade perante variações do pH:
    0 pH óptimo é 1,5 a 5,5» é estável a pH 6 a 8 a 37°C durante 30 minutos, (4) Temperatura óptima e estabilidade perante variações de temperatura:
    A temperatura óptima ao pH óptimo é de 55 a
    Q χ X
    75 C; a pH 6 conserva-se estável durante 30 minutos a um máximo de 50°C, (5) Inibidores:
    É inibida por cloreto mercúrico e por ácido aceto-hidroxâmico, (6) Peso molecular:
    0 peso molecular segundo determinação por filtração em gel é de 100 000 a 250 000, (7) Actividade específica:
    A actividade específica ao pH óptimo e a 37°C é maior ou igual a 20 U/mg de proteína, caracterizado por compreender as fases de cultivar num meio de cultura um microorganismo que pertence ao género lactobacillus ou ao género Streptococcus e tem a capacidade de produzir a urease ácida com as propriedades acima referidas, provocar no caldo de cultura a formação e a acumulação da urease ácida e recuperar a urease ácida a partir do caldo de fermentação.
    - 2ô processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o microorganismo pertencer a uma das espécies lactobacillus fermentum, lactobacillus reuteri ou lactobacillus ruminis.
    Processo de acordo com a reivindicação 1, ca· racterizado por o microorganismo pertencer a uma das espécies Streptococcus bovis, Streptococcus mitior ou Streptococcus salivarius.
    - 4* Processo de acordo com a reivindicação 2, ca· racterizado por o microorganismo ser Lactobacillus fermentum JCM 5867 (IPO 14511, PERM BP-1454)□
    - 5a Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o microorganismo ser lactobacillus reuteri Rt-5 (IPO 14651, PERM BP-1447).
    - 6ê Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o microorganismo ser lactobacillus ruminis PG-98 (IPO 14652, PERM BP-1906).
    _ 7a _
    Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o microorganismo ser lactobacillus reuteri UM-12 (IPO 14629, PERM BP-1904)o
    - 8§ Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o microorganismo ser lactobacillus reuteri UM-18 (IPO 14650, PERM BP-1905).
    _ 9& _
    -52Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o microorganismo ser Streptococcus bovis PG-186 (IPO 14654, PERM BP-1449).
    - 1O& Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o microorganismo ser Streptococcus mitior PG-154 (IPO 14653, PERM BP-1448).
    - llê Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o microorganismo ser Streptococcus salivarius PG-305 W (IPO 14746, FERM BP-1856).
    A requerente declara que os primeiros pedidos desta patente foram apresentados no Japão em 9 de Julho de 1987 e em 14 de Abril de 1988, sob os n^s. 171750/1987 e 92356/1988, respectivamente,,
    Lisboa, 8 de Julho de 1988
PT87941A 1987-07-09 1988-07-08 Processo para a preparacao de uma urease acida PT87941B (pt)

Applications Claiming Priority (2)

Application Number Priority Date Filing Date Title
JP17175087 1987-07-09
JP9235688 1988-04-14

Publications (2)

Publication Number Publication Date
PT87941A PT87941A (pt) 1989-06-30
PT87941B true PT87941B (pt) 1995-03-01

Family

ID=26433800

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT87941A PT87941B (pt) 1987-07-09 1988-07-08 Processo para a preparacao de uma urease acida

Country Status (14)

Country Link
US (1) US5093255A (pt)
EP (1) EP0298641B1 (pt)
KR (1) KR960014702B1 (pt)
CN (1) CN1037617C (pt)
AU (1) AU615661B2 (pt)
BG (1) BG48218A3 (pt)
BR (1) BR8803412A (pt)
CA (1) CA1333889C (pt)
DE (1) DE3884295T2 (pt)
ES (1) ES2058287T3 (pt)
HU (1) HU202918B (pt)
MX (1) MX173764B (pt)
NZ (1) NZ225225A (pt)
PT (1) PT87941B (pt)

Families Citing this family (12)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US4837017A (en) * 1987-03-12 1989-06-06 Leveen Harry H Urease antigen product and process
EP0654273A1 (en) * 1993-11-18 1995-05-24 Harry H. Leveen Pharmaceutical product and method for treatment
FR2715166B1 (fr) * 1994-01-18 1996-04-26 Orstom Souches bactériennes phylogénétiquement proches du genre Lactobacillus et du genre Bacillus, procédé de culture et applications.
US5846752A (en) * 1996-07-26 1998-12-08 Board Of Trustees Operating Michigan State University Mutant urease and method of use for determination of urea
US7717857B2 (en) 2007-04-25 2010-05-18 Stc.Unm Diagnosis of P. aeruginosa infection in the lungs of patients
JP2011217737A (ja) * 2010-03-24 2011-11-04 Sumitomo Chemical Co Ltd 5−(アミノメチル)−2−クロロチアゾールの製造方法
JP2011193857A (ja) * 2010-03-24 2011-10-06 Sumitomo Chemical Co Ltd N−カルバモイルアミノ化合物の製造方法
CN102242109B (zh) * 2011-04-29 2012-11-07 江南大学 一种保持固定化酸性脲酶酶膜稳定性的方法
CN103571815B (zh) * 2013-10-29 2016-03-02 江南大学 一种高效制备食品级酸性脲酶的方法及应用
CN105861235B (zh) * 2016-06-22 2019-11-08 江南大学 一种降低浓香型白酒酒醅中尿素的方法
CN107723259A (zh) * 2017-10-17 2018-02-23 华北水利水电大学 一种培养具有高脲酶活性的巴氏生孢八叠球菌的方法
CN109735575B (zh) * 2019-01-18 2022-04-22 东南大学 一种从土壤中直接提取植物脲酶制备碳酸钙的方法

Family Cites Families (4)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JPS5620830A (en) * 1979-07-26 1981-02-26 Matsushita Electric Ind Co Ltd Rotation transmitting device
JPH0657149B2 (ja) * 1986-01-13 1994-08-03 サッポロビール株式会社 ウレア−ゼ及びその製造法
AU598305B2 (en) * 1986-10-14 1990-06-21 Gekkeikan Sake Company, Ltd. Quality improvement of alcoholic liquors
DE3882057T2 (de) * 1987-02-06 1994-01-20 Nagase & Co Verfahren zur Herstellung saurer Urease und ihre Verwendung.

Also Published As

Publication number Publication date
KR890002391A (ko) 1989-04-10
EP0298641B1 (en) 1993-09-22
US5093255A (en) 1992-03-03
MX173764B (es) 1994-03-28
AU1871688A (en) 1989-01-12
KR960014702B1 (ko) 1996-10-19
EP0298641A3 (en) 1990-01-31
PT87941A (pt) 1989-06-30
BR8803412A (pt) 1989-01-24
EP0298641A2 (en) 1989-01-11
CA1333889C (en) 1995-01-10
NZ225225A (en) 1991-06-25
BG48218A3 (en) 1990-12-14
HUT47316A (en) 1989-02-28
DE3884295D1 (de) 1993-10-28
HU202918B (en) 1991-04-29
CN1036405A (zh) 1989-10-18
CN1037617C (zh) 1998-03-04
MX12205A (es) 1993-09-01
DE3884295T2 (de) 1994-01-20
ES2058287T3 (es) 1994-11-01
AU615661B2 (en) 1991-10-10

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT87941B (pt) Processo para a preparacao de uma urease acida
US4542098A (en) Production of glucose dehydrogenase and use of the resultant enzyme in the enzymatic synthesis of L-carnitine
US4102743A (en) Process for the removal of sucrose from a sugar mixture
JP3586684B1 (ja) バリダマイシンをバリエナミンおよびバリダミンに変換する新規微生物
JP3235904B2 (ja) 耐熱性マンノースイソメラーゼ及びその製造法並びにこれを用いたマンノースの製造法
JP2926249B2 (ja) アルギン酸リアーゼの製造法
JPS5920360B2 (ja) 7−アミノセフアロスポラン酸および其の誘導体の製造法
JP3093039B2 (ja) 新規エステル分解酵素aおよびその製造方法
JPH02234678A (ja) アミノ酸アミド加水分解酵素及びその使用
JPH0669380B2 (ja) バリエナミンおよびバリダミンの製造法
JPH0657148B2 (ja) クレアチン・アミジノ−ロラ−ゼの製造法
JPH0630572B2 (ja) L−フエニルアラニン脱水素酵素
JPS6139035B2 (pt)
JPH0337B2 (pt)
JPS6123994B2 (pt)
SU1645293A1 (ru) Штамм бактерий SтRертососсUS FaecaLIS - продуцент рестриктазы SFa N @
JP2588707B2 (ja) サルコシン・オキシダーゼの製造法
JPH1156355A (ja) コレステロール・エステラーゼの製造方法
JPH0616704B2 (ja) フッ化物イオンに耐性な細菌カタラーゼ及びそれを生産するミクロコッカスsp.kwi‐5菌株
JPS6046953B2 (ja) コリンオキシダ−ゼの改良製造法
JPH01240187A (ja) 新規ウレアーゼおよびその製造法
JPS6117479B2 (pt)
JPS60149382A (ja) アスパラギン酸アミノトランスフエラ−ゼアイソザイム阻害活性を有するプロテア−ゼの製造法
JPH0561911B2 (pt)
JPS594988B2 (ja) グリコ−スイソメラ−ゼの製法

Legal Events

Date Code Title Description
FG3A Patent granted, date of granting

Effective date: 19940818

MM3A Annulment or lapse

Free format text: LAPSE DUE TO NON-PAYMENT OF FEES

Effective date: 19980228