PT8677U - Capsula aperfeicoada para libertacao controlada de farmacos para tratamento de animais ruminantes - Google Patents

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Description

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Campo técnico O presente pedido de modelo de utilidade refere-se a um novo e vantajoso dispositivo de libertação controlada por osmose, para administração de fármacos a animais.
Enquadramento geral do modelo de utilidade
No actual estado da técnica, conhecem-se numerosos dispositivos para libertação controlada na administração de medicamentos tais como fármacos assim como suplementos alimentares, por exemplo, vitaminas, a animais por exemplo na criação de gado (como por exemplo gado cavalar, bovino, porcino, etc.). Até ao presente, os medicamentos têm sido principalmente administrados aos animais juntamente com os alimentos ou por meio de injecção.
Os dispositivos para libertação controlada representativos do estado actual da técnica são indicados a seguir: 1. Patente de invenção norte-americana US 4 200 098 (1980) - refere-se a um sistema osmótico para administração de um agente benéfico. O sistema compreende: (1) uma primeira parede de um material semipermeável que rodeia um compartimento contendo uma formulação do fármaco e que possui uma passagem através da parede para libertar o citado composto do referido compartimento; (2) uma segunda parede posicionada longe da primeira parede, sendo a citada segunda parede constituida por um material microporoso ou de hidrogel, que se prolonga em volta da primeira parede, e (3) uma zona de distribuição situada entre a primeira e a segunda paredes e que encerra inicialmente um composto solúvel num fluido exterior que penetra no sistema.
2. Patente de invenção norte-americana US 4 077 407 (1978) - refere-se a um dispositivo osmótico para a / / libertação de um agente activo. O dispositivo é formado por uma parede que rodeia um compartimento e possui uma passagem através da parede, para libertar o referido agente. A parede é formada por uma multiplicidade de materiais que compreendem um material permeável a um fluido exterior e substancialmente impermeável ao agente e pelo menos um material adicional escolhido de um material que confere estabilidade à parede, favorece a permeabilidade da parede aos fluidos ou ajude a formação da parede. 0 compartimento compreende um agente activo que possui um gradiente de pressão osmótica contra um fluido exterior, ou o agente activo é misturado com um composto osmoticamente eficaz que possui um gradiente de pressão osmótico contra o fluido. O agente é libertado do dispositivo em virtude de o fluido penetrar através da parede no compartimento com uma velocidade controlada pela permeabilidade da parede e pelo gradiente de pressão osmótica através da parede, para produzir uma solução contendo o agente que é libertada através da passagem prevista com uma velocidade controlada e constante durante um período de tempo prolongado. 3. Patente de invenção norte-americana US 4 160 020 (1979) - refere-se a um dispositivo osmótico para a distribuição de um agente activo. 0 dispositivo compreende uma parede que rodeia um compartimento com uma passagem através da parede para libertar o agente activo. A parede compreende um material permeável a um fluido exterior e substancialmente
CtM**^ impermeável ao agente e, pelo menos, um material adicional que é escolhido independentemente dos materiais que proporcionam estabilidade à parede, promovem a permeabilidade da parede em relação a fluídos ou ajudam a formar a parede. 0 compartimento contém um agente que possui um gradiente de pressão osmótica através da parede contra um fluido exterior, ou o agente é misturado com um composto osmoticamente eficaz que tem um gradiente de pressão osmótica contra o fluido. 0 agente é libertado do dispositivo pelo facto de o fluido ser absorvido através da parede para dentro do compartimento, com uma velocidade controlada pela permeabilidade da parede e pelo gradiente de pressão osmótica através da parede, produzindo assim uma solução contendo o agente que é libertado pela passagem com uma velocidade controlada ao longo do tempo. 4. Patente de invenção norte-americana US 4 327 725 (1982) - refere-se a um dispositivo osmótico que compreende uma parede semipermeável envolvendo um compartimento que contém um agente que é insolúvel a muito solúvel em fluidos aquosos e fluidos biológicos e uma camada de um hidrogel inchável com um fluido. Uma passagem na parede faz a comunicação entre o agente e o lado exterior do dispositivo.
SUMÁRIO DO PEDIDO DE MODELO DE UTILIDADE 0 presente pedido de modelo de utilidade refere-se a um dispositivo que melhora a actuação de uma cápsula para a administração de fármacos a animais ruminantes, em especial, uma cápsula para ruminantes concebida para uma 6 6
terapia de duração prolongada compreendida entre 60 e 120 dias. O aperfeiçoamento consiste num inserto que se ajusta por cima e dentro do orifício de saída para a pasta de fármaco que é expelida da cápsula. Portanto, um objecto do presente pedido de modelo de utilidade consiste num dispositivo desse tipo, que será descrito. Um outro objecto consiste no aperfeiçoamento da actuação da cápsula para animais ruminantes, que se obtém quando o inserto é colocado no mencionado orifício. Outros objectivos tornar-se-ão evidentes após a leitura da seguinte descrição.
DESCRIÇÃO DO MODELO DE UTILIDADE
Uma cápsula para administração controlada de ingredientes activos a animais ruminantes é um dispositivo que proporciona uma fonte de alimentação de um material médica ou nutritivamente útil durante um prolongado período de tempo. Tradicionalmente, as referidas cápsulas têm sido constituídas por pastilhas de grandes dimensões que proporcionam uma libertação prolongada do material activo por um processo de erosão retardada, talvez por meio de uma estrutura com a forma lamelar. Um aperfeiçoamento mais recente é a cápsula para ruminantes actuada osmoticamente a qual é colocada no rúmen e ali retida com um agente de densificação que impede a regurgitação e que possui um troço osmótico que se embebe do fluido do rúmen e se dilata obrigando uma parte líquida ou pastosa da cápsula a passar através de um orifício para dentro do rúmen. No entanto, a cápsula osmótica para animais ruminantes tem suscitado algumas dificuldades. Durante a ingestão de feno o ruminante pode também ingerir pedaços de arame de enfardamento, pedaços da cerca ou pregos, os quais, visto que a cápsula é retida no rúmen durante um longo período 7 de tempo, podem penetrar no orifício de saída e bloquear a passagem do medicamento através do orifício. Devido ao facto de a sua parte, osmótica se embeber ainda de fluido e se dilatar, um bloqueio do orifício poderá levar ao rompimento da cápsula e à libertação de todo o seu conteúdo de uma só vez, o que pode ter consequências muito prejudiciais para o animal ruminante, especialmente se o rompimento ocorrer durante a primeira parte da vida útil da cápsula.
Desta maneira, o inserto a que se refere o presente pedido de modelo de utilidade tem a vantagem de impedir a entrada de objectos estranhos para dentro do orifício. No entanto, a peça de inserção tem tido o efeito inesperado de aperfeiçoar realmente a actuação da cápsula. A colocação da peça de inserção parece provocar um aumento da contrapressão na parte de pasta de medicação da cápsula, pressão essa que é considerada como propiciadora de um perfil de libertação mais uniforme da parte da cápsula que contém o ingrediente activo. Em ensaios comparativos da cápsula com e sem a peça de inserção a que se refere o presente pedido de modelo de utilidade verifica-se que a sua libertação ao longo do dia a partir da cápsula vulgar é muito irregular, ao passo que o mesmo dispositivo com a referida peça de inserção instalada consegue atingir uma saída muito uniforme e estável num período de tempo muito curto. Embora a Requerente não pretenda ficar amarrada pela teoria, parece que a peça de inserção aumenta a contrapressão sobre a pasta do ingrediente activo e impede a acumulação de bolhas de gás, as quais podem causar a formação de fissuras dentro desta pasta. A presença de tais fissuras pode provocar interrupções na corrente da pasta da medicação ou, quando uma fissura se aproxima da base do orifício, uma expulsão súbita de uma porção da 8 , J^· --
pasta de ingrediente activa. Desta maneira, observa-se uma passagem irregular, havendo dias de libertação reduzida e dias de saída de grandes quantidades. 0 presente modelo de utilidade elimina este problema. Além disso, a peça de inserção, com as suas aberturas em forma de grade que formam as passagens, divide a actualmente existente coluna cilíndrica de pasta numa pluralidade de colunas mais pequenas as quais, devido a um aumento significativo da área superficial, se dispersam mais facilmente através do fluido do rúmen, sendo a citada pasta utilizada mais rapidamente pelo animal ruminante.
Conforme será explicado mais adiante, as várias possibilidades das formas de realização da peça de inserção, tais como o número, a forma e a área das zonas de passagem, o formato do orifício e aspectos semelhantes podem variar a fim de se ajustarem ao grau de aumento da contrapressão, causada pela peça de inserção e, dessa maneira, controlar o funcionamento da cápsula para fármacos. A peça de inserção é caracterizada pelo facto de possuir um troço colocado axialmente e uma tampa ou troço colocado axialmente e uma tampa ou troço de retenção. 0 troço de inserção tem a forma externa da sua secção transversal igual à forma da secção transversal interior do orifício da cápsula para fármacos. De um modo geral, a referida forma da secção transversal é circular; no entanto, são também possíveis outras formas da secção transversal. 0 diâmetro exterior do troço de inserção tem substancialmente o mesmo valor que o do orifício, para garantir um ajustamento apertado a fim de ajudar a impedir o deslocamento da peça de inserção. A extremidade superior da peça de inserção tem uma forma alargada para constituir uma tampa que se ajusta ao
formato exterior da cápsula na área que rodeia imediatamente o orifício. Além disso, através da utilização de meios de fixação, tais como por enrugamento de uma parte do material da cápsula sobre o rebordo exterior da tampa, todo o inserto é retido permanentemente dentro do orifício da cápsula e de modo a circundá-lo. A parte de tampa, sendo maior do que a parte de inserção e sendo integral com esta última, irá impedir que o inserto seja empurrado dentro do orifício e o atrito do inserto contra as paredes do orificio em conjunto com os meios de fixação da tampa vão impedir que o inserto seja forçado a sair do orifício pela pressão da pasta accionada osmoticamente. O inserto é dotado com uma secção transversal com a forma de grade, tendo um conjunto rectangular de elementos cruzados, o qual proporciona uma pluralidade de aberturas ou percursos de passagem dentro do inserto, passagens essas que subdividem a corrente da pasta que sai da cápsula em muitas correntes mais pequenas. A forma das aberturas individuais pode ser uma forma qualquer conveniente, por exemplo, pode ser quadrada, circular, rectangular, poligonal, etc.. Para facilidade de fabricação, prefere-se geralmente uma forma quadrada ou circular. A parte de inserção do inserto prolonga-se geralmente para dentro do orificio numa extensão suficiente para se obter um atrito adequado a fim de impedir o desalojamento do inserto. A referida extensão é geralmente, pelo menos, igual a 10% e vai até 100% do comprimento do orificio. Preferivelmente, a parte para inserção tem um comprimento do compreendido entre 10% e 25% do comprimento do orificio. Mais preferivelmente o comprimento do inserto e igual a cerca de 12% do comprimento do orifício.
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Uma disposição opcional da parte de inserção do referido inserto consiste em prever uma parte alargada do orifício na sua extremidade exterior na qual se encaixa o inserto.
No ponto em que o orificio se estreita, formar-se-á uma aba que fica a uma certa distância da extremidade do orifício, a qual corresponde ao comprimento do inserto.
Existindo uma aba de encontro à qual assenta o rebordo inferior do perímetro inserto impede-se completamente que o inserto seja empurrado para dentro da capsula pela força de um objecto que seja pressionado contra o inserto. Além disso, o rebordo circunferencial externo do inserto não vai bloquear a passagem da corrente da pasta que sai e a pasta tem de passar somente para além dos elementos internos cruzados do inserto. Desta maneira, a utilização de uma parte alargada do orificio pode ser empregada para regular o grau de contrapressão exercida sobre a pasta. 0 grau de contrapressão pode também ser regulado pelo tamanho e disposição dos elementos cruzados dentro do inserto. A proporção entre a área dos percursos de passagem e a área dos elementos cruzados é preferivelmente igual a cerca de 1:1. Quer dizer, os elementos cruzados reduzem a área total da secção transversal do orifício em cerca de 50%. Outras disposiçõess com utilização elementos cruzados de maiores dimensões ou mais estreitos em relação à área total dos percursos de passagem podem originar proporções compreendidas entre cerca de 1:2 e 2:1. Nestes casos, a área da secção transversal do orifício é reduzida 1 2 em cerca de /3 até cerca de /3, respectivamente. Niveis superiores de área da secção transversal dos elementos cruzados vão provocar uma contrapressão maior enquanto níveis menores da referida proporção originam menores valores da contrapressão.
Além disso, a forma das arestas inferiores dos elementos cruzados, isto é, das arestas que estão em frente da 11
composição a administrar, pode ser modificada de modo a terem um efeito sobre a contrapressão. Os rebordos inferiores "em ângulo recto" com uma superfície perpendicular à corrente de passagem da pasta tem tendência para oferecer uma maior resistência à passagem da corrente de pasta e, dessa maneira, a aumentar a contrapressão.
Opcionalmente, a superfície pode ser chanfrada para se obter uma superfície pontiaguda ou a superfície pode ser aproximadamente semicircular para se obter uma superfície arredondada, que terá a tendência para minimizar o efeito da forma do rebordo inferior sobre a corrente de pasta e, consequentemente, sobre a contrapressão. A cápsula para fármacos com libertação controlada aperfeiçoada de acordo com o presente pedido de modelo de utilidade compreende uma membrana semipermeável, a qual define um comprimento que é dividido numa primeira e numa segunda partes por meio de uma interface móvel. A primeira parte do compartimento contém um material osmótico inchável e a segunda parte do compartimento contém um medicamento a ser administrado geralmente sob a forma semilíquida ou de pasta. Um agente densificador permanece dentro do segundo compartimento adjacentemente à referida membrana e um orifício tendo uma forma de secção transversal interna e prolongando-se através da membrana e do agente densificador, liga o mencionado segundo compartimento com o exterior da cápsula. Quando a cápsula está em contacto com água, tal como acontece no fluído do rúmen de um animal ruminante, a membrana semipermeável deixa passar água que é absorvida pelo agente osmótico inchável, o que obriga a interface a deslocar o medicamento a ser fornecido através do orifício. 0 aperfeiçoamento de acordo com o presente pedido de modelo 12
t« » de utilidade compreende um inserto que é colocado em posição coaxial dentro do orifício, no ponto mais próximo do exterior da capsula, em que o referido inserto compreende uma parte para inserção com forma de secção transversal externa igual à forma da secção transversal interna do orifíco e tendo uma estrutura semelhante a grade que se prolonga ao longo do comprimento do inserto proporcionando múltiplos percursos de passagem através do inserto e da parte inserida, e uma tampa integral com a parte de inserto com uma diâmetro maior do que o do inserto formado de modo a partir meios de fixação na área da cápsula que rodeia o orifício, na zona em que o orifício, proporciona a saída do conteúdo da cápsula. Pormenores adicionais do inserto duma cápsula para fármacos destinada a animais ruminantes encontram-se representados nos desenhos em anexo, nos quais a Figura 1 representa uma secção transversal de toda a cápsula para animais ruminantes, que mostra o inserto instalado no orifício; as Figuras 2A e 2B são secções transversais ampliadas da cápsula para animais ruminantes, mostrando outras formas de realização do inserto dentro do orifício; a Figura 3 é uma vista da extremidade da cápsula para animais ruminantes, mostrando o inserto instalado na cápsula; a Figura 4 é uma vista em perspectiva ampliada do inserto; a Figura 5 é uma outra secção transversal ampliada do inserto, mostrando uma configuração do rebordo inferior dos elementos cruzados; as Figuras 6A, 6B e 6C são secções transversais ampliadas do inserto, mostrando disposições alternativas do rebordo inferior dos elementos cruzados; a Figura 7 é uma vista da extremidade do inserto mostrando uma disposição alternativa das passagens da estrutura do tipo grade; e a Figura 8 é uma representação gráfica da saída média diária da cápsula para animais ruminantes, com e sem o inserto, em função do tempo.
Na Figura 1, o número de referência 1 indica a cápsula para animais ruminantes, actuada osmoticamente com o inserto 2 e que mostra os percursos de passagem 21. 0 inserto permanece no orifício 3, o qual passa através do agente densificador 4. A cápsula é rodeada por uma membrana semipermeável 5. A membrana semipermeável 5 deixa passar água através dela, a qual é embebida pelo elemento osmótico inchável 6, que depois de absorver a água, exerce uma força sobre a interface móvel 7, e que por sua vez, força o medicamento 8 a sair através do orifício 3 e dos percursos de passagem 21 do inserto 2. Além disso, a Figura 1 mostra a disposição do inserto de acordo com qual a parte para inserção 24 se encaixa num troço alargado do orifício 3 de tal modo que uma aba 9 é formada no ponto em que a parte alargada 11 e a parte estreitada 10 do orifício se encontram. O rebordo circunferencial inferior 12 da parte de inserção 24 assenta sobre a aba 9 e impede que a parte de inserção 24 entre mais no orifício. A Figura 1 mostra também a tampa 13 do inserto, com a condição de se ancorar ou fixar a parte de tampa 13 na cápsula 1, caracterizada pelo facto de a tampa 13 conter uma parte interna 23 e uma parte externa 25 de tal maneira que a membrana semipermeável 5 pode ser levada a sobrepor-se com a parte externa 25 para impedir a ejecção do 14
inserto 2. A tampa 13 pode também ser fixada na capsula 1 por meio de cimento ou outros meios de fixação, a Figura 2A mostra uma disposição alternativa em que se proporciona uma parte de inserção alongada 24a, que se prolonga substancialmente ao longo de todo o comprimento do orifício 3. A Figura 2B mostra uma outra disposição alternativa do inserto 2 no orifício 3, de acordo com a qual uma parte do inserto encurtada 24b se insere no orifício 3 e em que o formato exterior e o temanho do inserto 24b são substancialmente iguais ao formato e ao tamanho do orifício 3.
Na Figura 3 a estrutura 22 do tipo de grade define os procursos de passagem 21 através dos quais passa o medicamento. A tampa 13 é maior do que a parte de inserção 24. 0 inserto 2 é fixado na cápsula 1 mediante meios de fixação, neste caso por meio do enrugamento do troço inferior da tampa 25 por baixo da membrana semipermeável 5.
Na Figura 4, o inserto 2 está ilustrado em perspectiva a fim de mostrar claramente os percursos de passagem 21 formados na estrutura de grade 22 e também o troço superior da tampa 23 e o troço inferior da tampa 25 como meios para fixar o inserto 2 na cápsula 1. A Figura 5 mostra uma outra vista da secção transversal ampliada do inserto 2 representando quatro percursos de passagem 21 formados pela estrutura de grade 22. Numa disposição dos rebordos inferiores 24 dos elementos de grade 22, os rebordos inferiores 26 são chanfrados assumindo a forma de cunhas em frente da corrente de passagem para fora da pasta de ingrediente activo.
Na Figura 6A, os elementos de grade 22 são formados com faces quadradas 26a perpendiculares ao sentido da corrente
de saída da pasta. A Figura 6B mostra uma forma arredondada 26b e a Figura 6C mostra uma forma biselada arredondada 26c. Estas formas diferentes têm influência sobre a corrente de passagem da pasta através do inserto 2 e desse modo afectam a contrapressão e, portanto, o funcionamento da cápsula.
Os rebordos circuferenciais inferiores da parte para inserção 24 podem ser colocados perpendicularmente, como se representa em 12a, ou, a fim de facilitar a montagem do inserto no orifício, os rebordos inferiores externos podem ser arredendados 12b ou biselados 12c.
As Figuras 7A e 7B mostram outras disposições dos elementos de grade 22 de tal modo que existe um grande número de elementos de grade originando um grande número de percursos de passagem 21a e 21b. Na Figura 7B, dá-se os percursos de passagem 21b têm uma forma redonda. Os diversos formatos dos percursos de passagem 21, 21a e 21b formados pelos elementos de grade 22 proporcionam proporções maiores ou menores das áreas dos percursos de passagem 21, 21a e 21b em relação às áreas dos elementos de grade 22, o que influencia o grau de contrapressão originada pela presença do inserto. A figura 8 mostra o efeito do dispositivo de inserção de acordo com a presente pedido de modelo de utilidade sobre a velocidade da corrente de passagem da pasta que contém o ingrediente activo e sai pelo orifício. A velocidade da corrente da pasta contendo o ingrediente activo através da cápsula sem o inserto vê-se que é muito variável, fornecendo algumas vezes 20 mg por dia e outras vezes 70 mg diários. Quando se coloca o inserto, mantém-se a saída com uma velocidade relativamente constante, compreendida entre 50 e 60 mg por dia, depois de um breve período inicial. (O ensaio também determinou os efeitos da pré- 16 hidratação da cápsula osmótica antes da sua aplicação, o que encurtou significativamente o período inicial da cápsula, aspecto esse que não se torna em consideração no presente pedido de modelo de utilidade). Estes ensaios foram realizados in vivo, em animais ruminantes (gado bovino) em que a quantidade de pasta expelida pela cápsula foi medida periodicamente enquanto durou o ensaio. 0 inserto pode ser feito de qualquer material que seja inerte em relação ao material da pasta que passa através dele e que tenha uma resistência mecânica suficiente para resistir â deformação sob a pressão exercida pela cápsula osmótica sobre o material da pasta. Além disso, o material não deve absorver quantidades significativas de água ou sofrer outras influências, tais como formação de ferrugem, o que poderia alterar o tamanho dos percursos de passagem. Para facilitar a fabricação, preferem-se os materiais que podem ser facilmente submetidos a um processo de extrusão e o material mais preferido é o nylon.

Claims (1)

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REIVINDICAÇÕES: la. Cápsula aperfeiçoada para a libertação controlada de fármacos para o tratamento de animais ruminantes que compreende internamente uma mambrana semipermeável que define um compartimento dividido numa primeira e numa segunda partes por uma interface móvel, contendo a primeira parte do compartimento um agente osmótico inchável e contendo a segunda parte do compartimento um medicamento a ser administrado, um agente densificador dentro do segundo compartimento adjacentemente à referida membrana e um orifício que tem a forma da secção transversal interna e que se prolonga através da membrana e do agente densificador ligando a mencionada segunda parte do compartimento com o exterior da cápsula de tal maneira que, quando a cápsula está em contacto com água, a membrana semipermeável permite que a água passe através dela, água essa que é embebida pelo agente osmótico inchável que força a interface a mover o medicamento a ser administrado através do orifício, caracterizada pelo facto de compreender um inserto que é colocado coaxialmente dentro do orifício no ponto mais próximo do exterior da cápsula, compreendendo o citado inserto uma parte com a mesma forma da secção transversal exterior que a forma da secção recta interior do orifício e tendo uma estrutura semelhante a grade que prolonga o comprimento do inserto para proporcionar múltiplos percursos de passagem através do inserto e da parte do inserto e uma tampa integral com a parte do inserto e com um diâmetro maior do que a parte do inserto com uma forma que permite a colocação de meios de ligação na área da cápsula que rodeia o orifício em que este sai da cápsula. 18
2a. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de as passagens terem uma secção transversal quadrada ou circular. 3a. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de a parte do inserto ter o mesmo diâmetro que o orifício. 4a. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de a parte do inserto e a secção do orifício que contacta com a parte do inserto terem um diâmetro maior do que o diâmetro da parte restante do orifício. 5a. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de a parte do inserto se prolongar ao longo dum comprimento compreendido entre 10% e 100% do comprimento do orifício, preferivelmente, entre 10% e 25% e especialmente igual a cerca de 12% do comprimento do orifício. 6a. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de a margem inferior do rebordo da estrutura semelhante a grade ter uma secção recta posta em esquadria, chanfrada ou arredondada, preferivelmente, chanfrada. 7a. Cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de a proporção entre a área da secção recta da estrutura semelhante a grade e a área da secção transversal das passagens estar compreendida entre 2 : 1 e 1:2, preferivelmente, ser igual a cerca de 1 : 1. Lisboa, i992-I2-^2 O Agente Oficial da propriedade Industrial
IOOO LsSBOA
PT8677U 1990-03-15 1992-12-22 Capsula aperfeicoada para libertacao controlada de farmacos para tratamento de animais ruminantes PT8677U (pt)

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