PT748719E - Espelho exterior para montagem em veiculos automoveis com cabeca de espelho pivotante motorizada - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO "ESPELHO EXTERIOR PARA MONTAGEM EM VEÍCULOS AUTOMÓVEIS COM CABEÇA DE ESPELHO PIVOTANTE MOTORIZADA" A presente invenção refere-se a um espelho exterior para montagem em veículos automóveis com um pé que pode ser fixado no veículo e uma cabeça de espelho que suporta o espelho propriamente dito, pode pivotar em relação ao pé do espelho por intermédio de um motor, e se encontra montado no pé do espelho por meio de uma articulação e que por efeito de uma pancada pode sair da sua posição de serviço, basculando em direcção ao veículo, sendo a articulação constituída por um troço de tubo assim como por uma manga que é comprimida coaxialmente contra o troço de tubo, assim como, ainda, um dispositivo limitador do movimento de rotação da cabeça do espelho em torno da troço de tubo e um limitador do pivotamento com pelo menos dois elementos que trabalham em conjunto dos quais um está formado na cabeça do espelho e o outro está colocado numa peça de montagem disposta na articulação, coaxial com o troço de tubo e ligada ao motor para efeitos de movimentação.

No espelho retrovisor exterior para veículos automóveis de acordo com a patente EP-A-652 135 que apresenta as características referidas anteriormente, está previsto um eixo de articulação configurado como uma peça de montagem semelhante a um varão que atravessa um elemento de suporte ligado rigidamente à torção a essa peça de montagem assim como um pé e um prolongamento, em que, no lado do prolongamento voltado para o lado contrário àquele onde se encontra o pé, está montada uma roda dentada que pode rodar livremente, cujos dentes vão 1 L·, ^ engrenar numa contra-roda dentada que é accionada por um motor montado no referido prolongamento. Além disso, no lado frontal da roda dentada, do lado contrário àquele onde se encontra o prolongamento, encontra-se disposto um anel que é atravessado pela peça de montagem e está rigidamente ligado a esta no que respeita a movimentos de torção, o qual, por intermédio de meios elásticos pré-tensionados, se aperta contra a roda dentada, apresentando o anel pelo menos uma saliência de arrastamento que engrena numa cavidade de arrastamento com a configuração adequada existente na roda dentada. 0 espelho para a montagem exterior num veiculo automóvel descrito no documento EP-A-166 378 tem uma posição de serviço determinada por meio de um órgão de comutação eléctrica que pode ser actuado a partir da cabeça do espelho e que ao ser atingida a posição de serviço pára o motor de accionamento. Este órgão de comutação eléctrica mostrou ter uma fiabilidade de funcionamento insuficiente dado que, por influência do meio ambiente a que o espelho está submetido, se torna pouco eficaz em relativamente pouco tempo.

No documento DE-A 40 23 375, num outro contexto, o órgão de comutação eléctrica é substituído por uma acção conjugada de uma saliência e de um limitador. A articulação possui, no entanto, inúmeras peças móveis que tornam a montagem do espelho exterior complicada e a sua produção dispendiosa. A presente invenção tem como objectivo proporcionar um espelho para montagem exterior que, para as mesmas condições de funcionamento, seja de fabricação mais simples. Partindo do espelho para montagem exterior anteriormente descrita prevê-se, de acordo com a presente invenção, que a peça de montagem seja um disco de engate e que se encontre previsto um limitador de basculamento com uma saliência e um batente, em que um dos dois 2 t Γ se encontre formado no pé do espelho e o outro na cabeça do espelho ou no disco de engate. Deste modo a actuação conjugada de três peças, designadamente a cabeça do espelho, o pé do espelho e o disco de engate, consegue-se um posicionamento do espelho com um funcionamento mais fiável ao mesmo tempo que necessita de menos peças e a montagem em conjunto destas se faz facilmente.

Dos exemplos de formas de realização objecto das reivindicações subordinadas, é, antes de mais, de salientar aquela em que o elemento formado no disco de engate é constituído por uma cavidade aberta na face do disco de engate voltado para o lado da manga ou de uma parte do quadro para a cabeça do espelho, apresentando o disco de engate pelo menos um limitador de pivotamento. Deste modo, a cabeça do espelho pode ser levada, de forma motorizada, á posição de serviço a partir do interior do veículo, quando a cabeça do espelho tenha sido basculada por efeito de uma pancada sofrida no sentido da deslocação do veículo. A invenção será a seguir descrita em correlação com os desenhos representativos de um exemplo de forma de realização. Os desenhos mostram: a Fig. 1, um corte axial da articulação, com peças do pé de um espelho e da cabeça do espelho de um espelho para montagem exterior; a Fig. 2, um corte pela linha I-I da Fig. 1; a Fig. 3, um corte pela linha III-III da Fig. 1; 3

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u as Figs. 4 a 7, representações esquemáticas de condições de utilização individuais de uma outra forma de realização de um espelho para montagem exterior; a Fig. 8, uma vista idêntica à da Fig. 1 mas referente a uma outra forma de realização da invenção; a Fig.9, um pormenor visto segundo a linha BB da Fig.8 a Fig. 10, uma representação esquemática de uma outra modificação; a Fig. 10, uma representação esquemática de uma forma de concepção semelhante à da Fig. 8 e a Fig.11 uma representação semelhante de uma outra modificação.

Um espelho para montagem exterior está genericamente assinalado pela referência 1 na Fig. 1, na qual não se encontra representada a parte situada à direita, com o dispositivo de fixação por meio do qual o espelho poderá ser montado, por exemplo, na porta esquerda de um veículo de passageiros. 0 pé do espelho 1 apresenta um braço oco 2 que sobressai para o lado de fora em relação ao dispositivo de fixação e que suporta, na sua face superior 3, essencialmente plana, um troço de tubo 4, oco. Na face superior 3, próximo do troço de tubo 4, encontra-se, como primeira peça de engate, uma nervura 6 de secção transversal em forma de cunha que sobressai para o lado de cima e se estende radialmente em torno do eixo 5 do troço de tubo 4. Entre a nervura 6 e troço de tubo 4 encontra-se ainda uma saliência 7 que sobressai da face superior 3, tem uma altura maior que a da nervura 6 e é continuada pela parede lateral do troço de tubo 4. 4 Γ L-Cj

A cabeça de espelho 10 suporta um espelho não representado assim como uma caixa do espelho 12 que envolve todos os conjuntos de montagem como sejam, por exemplo, um mecanismo de regulação do espelho, um motor de pivotamento 14 suportado na cabeça do espelho, com o respectivo módulo de comando 16, e ainda a articulação 8 que envolve o troço de tubo 4. Da articulação 8 fazem parte uma manga 18 formada num quadro 9 da cabeça de espelho 10, a qual envolve como uma manga a parede exterior do troço de tubo 4 de modo que a cabeça de espelho 10 pode rodar em torno do eixo 5 do troço de tubo 4 e, portanto, pode se pivotada e rebatida. De uma zona aproximadamente a meio da manga 18 sobressai uma flange de apoio 20, de forma anelar sobre a qual se apoia uma extremidade de uma mola de compressão helicoidal 22. A extremidade superior da mola 22 assenta por meio de uma anilha intermédia 24 sobre uma placa de freio 26 que fica presa numa ranhura aberta na periferia da extremidade superior do troço de tubo 4 ou numa saliência radial anelar, não representada, do troço de tubo 4. Deste modo, a mola 22 fica apoiada sobre o troço de tubo 4 e pressiona a manga 18 e, portanto, a cabeça do espelho 10 sobre o troço de tubo 4.

Na parte inferior, a manga 18 apresenta uma câmara anelar 28 em forma de tacho e aberta no lado de baixo, onde fica alojada uma anilha de engate 30 não ligada à manga 18. A câmara 28 fica limitada radialmente, do lado de fora, por uma saia anelar 27 a partir da qual sobressai radialmente para o lado de dentro um nariz 29 representado a tracejado na Fig. 1. A câmara anelar 28 fica delimitada radialmente, pelo lado de dentro, pela parede anelar 25 da manga 18 que envolve o troço de tubo 4 e, do lado de cima, pela flange de apoio 20. 0 disco de engate 30 tem, primeiro, no seu bordo interior superior uma ranhura periférica na qual fica alojado um anel de guiamento deslizante 32. 0 anel de guiamento deslizante 32 permite uma rotação relativa entre a manga 18 e o disco de engate 30. O disco de 5

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t engate 30 tem ainda, na sua periferia exterior, na zona onde se encontra o nariz 29, uma ranhura curva 34 disposta na periferia (Fig. 3) e está delimitado por dois batentes de pivotamento 31, 33. A distância medida na periferia, entre os limitadores 31 e 33 de limitação do pivotamento define o ângulo ao longo do qual a cabeça do espelho 10 se pode deslocar por efeito da motorização que lhe está associada. Como se vê na Fig. 3, o nariz 29 está dentro do espaço abrangido pela ranhura periférica 34.

Na face inferior, o disco de engate 30 tem, como segunda peça de engate, uma cavidade 36 de secção transversal em forma de cunha que se estende radialmente, cuja forma se ajusta à da nervura 6. Além disso, o disco de engate 30 tem, na sua extremidade interior inferior, uma cavidade periférica 44 (Fig. 2) que abrange um arco periférico delimitado por dois limitadores 41, 43 de basculamento situados frente a frente. Com se vê na Fig. 2, a cavidade periférica 44 é percorrida pela saliência 7. A distância, medida na periferia, entre os dois limitadores de basculamento 41, 43 define o ângulo do percurso de basculamento da cabeça do espelho 10 quando este é basculado para a frente e para trás a partir da sua posição de serviço.

Sobre o veio de saída do accionamento 11 do motor de pivotamento 14, apoiado no quadro 9 está chavetado um veio com um sem-fim 13 que engrena numa roda de coroa 15. A roda de coroa 15 tem ligada a si, de modo a não poder rodar em relação a ela, um outro sem-fim 17 de eixo perpendicular ao plano da Fig. 1 na qual engrena a parte superior um sector dentado previsto na parte superior 31 do disco de engate 30. Abaixo do motor 14 está fixado, no quadro 9, o módulo de comando 16.

Para fazer a montagem em conjunto, primeiro enfia-se o disco de engate 30 sobre o troço de tubo 4 de modo a que, por 6 um lado, a nervura 6 assente sobre a segunda peça de engate 36, e, por outro lado, a saliência 7 fique dentro da cavidade 44. Em seguida enfia-se a manga 19 com a cabeça do espelho 10 sobre o troço de tubo 4 de modo a que a sua parede anelar inferior fique colocada entre o disco de engate 30 e o troço de tubo 4 (Fig.3). Depois de colocada a mola 22 sobre a flange 20 é enfiada a anilha intermédia 24, assentando-a sobre a mola 22 e liga-se o conjunto por colocação da placa de freio 26 até esta engatar no troço de tubo ficando a montagem da cabeça do espelho 10 no pé do espelho 1 e ficando o denteado 31 engrenado na rosca do sem-fim 17 e o nariz 29 confinado no interior da cavidade periférica 34.

Na posição de utilização da cabeça de espelho 10, a saliência 7 encontra-se aproximadamente a meio do comprimento da cavidade 44 e o nariz 29 está encostado ao primeiro limitador de pivotamente 33. Se o módulo de comando 16 dá ordem ao motor para rodar no sentido que determina a aproximação da cabeça do espelho do veiculo (não representado), o sem-fim 17 roda sobre o segmento denteado 31 do disco de engate 30 o qual se encontra, por acção da mola de compressão 22, engrenado com a nervura 6 e, portanto, impedido de rodar em relação ao pé do espelho 1. A cabeça do espelho 10, com a manga 18 pivota, então, para trás em sentido contrário ao da marcha do veiculo aproximando-se deste, deslizando a manga 18 entre a base da mola 22 e o anel de guiamento deslizante 32. Durante este pivotamento, o nariz 29 desloca-se no interior da cavidade periférica 34 até se encostar ao segundo limitador de pivotamento 31 que limita o pivotamento da cabeça do espelho 10. NO caso de rotação em sentido contrário do motor de pivotamento 14, por ordem do módulo de comando, a cabeça de espelho pivota no sentido contrário até atingir a posição de serviço para a qual o nariz 29 se deslocou no interior da 7 i Γ u

cavidade periférica 34 até atingir o primeiro limitador de pivotamento 33.

Se sobre a cabeça do espelho 10 se aplicar uma pancada forte no sentido contrário ao da deslocação do veiculo, enquanto o motor de pivotamento não está a ser actuado, essa pancada actua, em resultado do acoplamento forçado do disco de engate 30, através do sector de engrenamento 31 com o veio de rosca sem-fim 17, produzindo uma elevação do disco de engate 30 contra a acção da mola 22 até à libertação da segunda peça de engate 36 do engrenamento com a primeira peça de engate 6, de forma que a cabeça do espelho 10 com o disco de engate 30 pode amortecer a pancada por basculamento em direcção à parte de trás do veiculo. Durante este basculamento, para o lado de dentro, o primeiro limitador 43 desloca-se sobre a saliência 7 enquanto a nervura 6 se desloca sobre a superfície inferior do disco de engate 30. O basculamento para o lado de dentro fica limitado por encosto do primeiro limitador de basculamento 43 à saliência 7.

Quando a cabeça do espelho tenha sido basculada para trás até ao ponto em que o primeiro limitador de basculamento 43 tenha encostado à saliência 7, o posicionamento do nariz 29 verifica-se numa posição rodada do arco respectivo, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em relação à posição do primeiro limitador 33 representada na Fig. 3. Para reposicionar a cabeça do espelho 10 na sua posição de serviço, por meio do motor, ao activar o motor de pivotamento 14, em primeiro lugar o disco de engate 30 roda no sentido dos ponteiros do relógio até que o segundo limitador de pivotamento 31 se encoste ao nariz 29. Nesta posição a segunda peça de engate 36 encontra-se de novo por cima da nervura 6 de modo que o disco de engate 30 reengata de novo no pé do espelho 1. Continuando a rotação do motor de pivotamento 14, quando o disco de engate 30 se 8 Γ

t encontra engatado, deixa passar o nariz 29 do primeiro limitador 31 para a posição de serviço definida pelo segundo limitador de pivotamento 33 de modo que a cabeça do espelho 10 venha ocupar, de novo, a sua posição de serviço. Dado que a primeira peça de engate 6 e a saliência 7 se encontram formadas no pé do espelho 1, esta condição de funcionamento verifica-se em consequência de a distância medida na periferia da cavidade 44 entre a saliência 7 e o primeiro limitador de basculamento 43, ser igual ao comprimento, medido na periferia, da ranhura periférica 34 diminuído da espessura do nariz 29.

Quando a cabeça do espelho 10 é submetida a uma pancada no sentido da deslocação do veículo, o disco de engate 30, em resultado do seu denteado sai do engrenamento com o conjunto formado pelos engrenamentos 31, 17, 13, 11, deixando de ficar ancorado na nervura 6, contrariando a acção da mola 22, de modo que a cabeça do espelho pode bascular livremente para a frente até a saliência 7 se encostar ao segundo limitador 41, situação em que a nervura 6 desliza novamente sobre a face inferior plana do disco de engate 30.

Num outro exemplo de forma de realização da invenção, o nariz pode sobressair radialmente do disco de engate e engatar numa ranhura periférica prevista na saia anelar, situação em que as extremidades da ranhura desempenham o papel de limitadores do pivotamento. Além disso, a saliência existente no disco de engate pode ser prevista de modo a sobressair para o lado de dentro, mergulhando, nessas circunstâncias, numa cavidade prevista na parede do troço de tubo, constituindo as extremidades desta cavidade os dois limitadores de pivotamento.

As formas de realização da invenção esquematicamente representadas nas Figs.4 a 7, diferenciam-se pela disposição das ranhuras no disco de engate e no pé do espelho; além disso 9 t r~ Lc, só se encontra prevista no pé do espelho uma única carne na cabeça do espelho a qual pela sua extremidade livre desempenha as funções da saliência anteriormente descrita e, na zona próxima da cabeça do espelho, desempenha a função do nariz anteriormente descrito. 0 pé do espelho 50 apresenta, de novo, um troço de tubo 54, no qual se encontra uma cavidade periférica 52 com dois limitadores de pivotamento 56 e 58. Correspondentemente, um disco de engate 60 engatado de forma a poder ser desengatado no ou do pé do espelho 50, apresenta uma cavidade periférica 62 delimitada por dois limitadores de pivotamento 66 e 68. Na cabeça do espelho 70 está prevista uma carne 72 que se pode introduzir tanto na ranhura periférica 62 como na cavidade 52.

Na posição de serviço da cabeça do espelho 70 representada na Fig. 4, a carne 72 encontra-se aproximadamente numa posição média no interior da cavidade 52 e está encostada ao primeiro limitador de pivotamento 68 da ranhura 62. Depois do primeiro pivotamento motorizado de aproximação da cabeça do espelho 70 em direcção ao pé do espelho, o disco de engate 60 fica engatado no pé do espelho 50 de modo que a carne 72 se pode deslocar no interior da cavidade 52 tanto em direcção ao primeiro limitador de basculamento 56 como, também, em direcção ao primeiro limitador de pivotamento 66, os quais se encontram ambos à mesma distância radial em relação ao eixo de pivotamento (Fig. 5).

Se, pelo contrário, a cabeça do espelho for tirada da sua posição de serviço, como se representa na Fig. 4, por efeito de uma pancada, é levada a bascular para trás (Fig. 6), o disco de engate 60, nessa altura desengatado, roda, juntamente com a cabeça do espelho 70, para o lado de trás, de modo que a carne 72 se mantém no primeiro limitador de pivotamento 68 mas, no entanto, desloca-se do meio da cavidade 52 para o primeiro 10 i Γ

limitador de basculamento 56. 0 reposicionamento da cabeça do espelho 70 faz-se tal como anteriormente descrito em relação ao primeiro exemplo de forma de realização da invenção. Ao verificar-se um basculamento para a frente (Fig. 7) , a carne 72 mantém-se encostada ao primeiro limitador de pivotamento 68 e roda com o disco de engate 60 em direcção ao segundo limitador de basculamento 58. 0 reposicionamento da cabeça do espelho 70 na posição de serviço (Fig. 4) faz-se, de novo, como se descreveu em relação à primeira forma de realização da invenção.

Mantém-se dentro do âmbito da invenção a solução de, em vez do anel de guiamento deslizante 32 e a superfície de apoio 20 que constituí a chumaceira lisa para a manga, 18 se utilizarem rolamentos de esferas dos quais um desempenha o papel do anel de guiamento deslizante 32 e o outro fica introduzido num anel adicional aberto na superfície 20 e provido de uma placa de apoio para apoio da mola 22. A forma de realização da invenção representada nas Figs. 8 e 9 apresenta um pé do espelho 101 e uma cabeça do espelho 110 que, por intermédio de uma manga 118, envolve um troço de tubo 104 que sobressai da face superior 103 do pé do espelho 101, é coaxial com o eixo 105 daquele e pode rodar em torno do eixo 105, em relação ao pé do espelho 101. A manga 118 é pressionada sobre o troço de tubo 104 por meio da mola de compressão 122 que se apoia no troço de tubo 104 e, na sua metade inferior, toma a forma de uma câmara anelar 128. A câmara 128, aberta no lado voltado para o pé do espelho 101 tem uma saia anelar 127, exterior, e uma flange de apoio superior 120 sobre a qual se apoia a mola 122 assim como uma parede interior 125 que constitui a parte inferior da manga 118. Na câmara 128 fica retido um disco de engate 129 que está provido de uma coroa dentada 131 na superfície exterior da sua extremidade superior. 11

A flange de apoio 120 pressiona o disco de engate 129 contra a face superior 103 do pé do espelho por intermédio da chumaceira lisa 132, que pode igualmente ser um rolamento de esferas.

Da face superior 103 sobressai radialmente um primeiro elemento de engate 106, em forma de nervura, e a face inferior do disco de engate 129, voltada para a face superior 103, tem três segundos elementos de engate 136 com a forma de cavas de secção transversal triangular que se adapta à forma do primeiro elemento de engate, estando essas cavas distribuídas em relação à periferia do disco de engate 129 a distâncias iguais entre elas de modo que entre cada dois elementos de engate 136 fica definido um ângulo de 120°.

Radialmente, no primeiro elemento de engate 106, no pé do troço de tubo 144, está formada uma saliência 107 que fica introduzida numa cavidade periférica 144 onde se encontram os dois limitadores de basculamento 141 e 143 previstos na parede 125 da manga 118. Nas Figs. 8 e 10 pode ver-se que a saliência 107 perifericamente não sobressai para além da espessura da parede 125. O disco de engate 129, de acordo com a Fig. 8, tem na sua parte inferior uma saliência 180 que forma uma superfície anelar 182 perpendicular ao eixo 105. Na superfície anelar 182 encontram-se três depressões 186, 184, 181 que, vistas em planta, terminam rodando no sentido dos ponteiros do relógio cada uma por um limitador de pivotamento 183, 174, 175 paralelo ao eixo e que, em frente do limitador 183, 174, 175, se continuam, cada uma, por rampas ascendentes, até à superfície anelar 182. Ao longo da periferia da superfície anelar 182 encontram-se distribuídos limitadores de pivotamento 183, 174, 175 igualmente distanciados uns dos outros de modo que entre 12 L-c, t cada dois limitadores de basculamento fica definido um ângulo de 120°.

Dentro da espessura da saia anelar 127 existe um furo cego 187, de eixo paralelo ao eixo 105, no interior do qual desliza uma cavilha 185 pressionada por uma mola. A superfície anelar 182 estende-se logo abaixo da abertura do furo cego 187, de modo que a cavilha 185 corre sobre uma pista circular da superfície anelar 182 quando o disco de engate roda em relação à saia 127 e, portanto, em relação à cabeça do espelho 110. Pode ver-se que numa rotação da cabeça do espelho 110, vista em planta e no sentido dos ponteiros do relógio, a rotação é acompanhada pela cavilha 185 cuja extremidade 188, que sai da saia 127 e se apoia sobre a superfície anelar 182, será levada ao contacto com um dos limitadores de pivotamento 183, 174, 175 quando o disco de engate 129 esteja imobilizado quanto a rotação.

Um emparelhamento de elementos de engate constituído pelo primeiro elemento de engate 106 e pelo segundo elemento de engate 136 está assinalado na Fig. 10 pelas referências 106/136. A posição de um segundo emparelhamento de elementos de engate está assinalado pela referência 164 e um terceiro par pela referência 162. O segundo e terceiro emparelhamentos correspondem na forma e no tipo às mesmas possibilidades de engate recíproco do primeiro emparelhamento de elementos de engate. Cada par de elementos de engate cobre um arco de circunferência de cerca de 120°.

Na posição de serviço da cabeça do espelho 110 representada na Fig. 10, a extremidade 188 da cavilha 185 está encostada ao limitador de pivotamento 183. Ao fazer o pivotamento de desengate, de forma motorizada, da cabeça do espelho 110 roda-se a saia anelar 127 e também a parede 125 da 13

manga 118 em sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, enquanto o disco de engate 129, por engate do primeiro elemento de engate 106 no segundo elemento de engate 136, se mantém firmemente acoplado com o troço de tubo 104 e, portanto, com o pé do espelho 101. Durante o pivotamento de desengate da cabeça do espelho 110 a cavilha 185 corre sobre a superfície anelar 182. O final do pivotamento de desengate motorizado atinge-se quando o limitador de basculamento 143 se encosta à saliência 107. O reposicionamento motorizado da cabeça do espelho na posição de serviço dá lugar a uma rotação da saia anelar 127 assim como da parede 125 no sentido dos ponteiros do relógio até que a cavilha 185 se encoste ao limitador de pivotamento 183 que define a posição de serviço.

Quando a cabeça do espelho é atingida por uma pancada para lado de trás, no sentido contrário ao do‘ avanço do veículo, e o motor 114 não esteja activado, o disco de engate 129 mantém-se acoplado à cabeça do espelho por intermédio do sistema de engrenagens 113, de modo que o disco de engate, contrariando a acção da mola de compressão 122, fica liberto do engate entre os elementos de engate dos três emparelhamentos de elementos de engate 106/136, 164, 162, rodando com a cabeça do espelho para trás. Durante esta rotação a cavilha 185 mantém-se encostada ao limitador de pivotamento 183. A posição final de basculamento é, mais uma vez, definida pelo encosto do limitador de basculamento 143 contra a saliência 107. Ao activar o motor 114, primeiro o disco de engate roda no sentido dos ponteiros do relógio encontrando-se a cabeça do espelho basculada dado que a cavilha 185 que se encontra encostada ao limitador de pivotamento 183 não permite qualquer outro movimento relativo do disco de engate e, portanto, da depressão 186 em relação à cabeça do espelho e à cavilha 185, até que os elementos de 14

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L-Χι engate dos três emparelhamentos de elementos de engate 106/136, 164,162 se encontrem de novo em contacto. Nesta deslocação do disco de engate 129, no sentido dos ponteiros do relógio, a cavilha 185 deixa de estar em contacto com o limitador 183 e com a depressão 186 afastando-se até atingir uma posição que corresponde ao basculamento para trás da cabeça do espelho anteriormente referida. A continuação da activação do motor 114 leva, então, a cabeça do espelho novamente à posição de serviço.

Se a pancada sofrida pela cabeça do espelho for dirigida para a frente , no sentido do avanço do veiculo, o disco de engate 129 liberta-se do contacto entre os três emparelhamentos de elementos de engate 106/136, 164, 162 e roda com a saia anelar 127 no sentido dos ponteiros do relógio, no máximo até ao encosto do limitador de basculamento 141 contra a saliência 107. Uma activação do motor 114 tem como resultado, primeiro uma rotação do disco de engate 129 no sentido dos ponteiros do relógio até os elementos de engate dos emparelhamentos de elementos de engate se encontrarem em contacto. Nessas circunstâncias, um primeiro elemento de engate de um dos emparelhamentos de elementos de engate entra em contacto com o segundo elemento de contacto do emparelhamento de elementos de contacto que se encontre mais próximo, no sentido dos ponteiros do relógio. Nessa altura, a superfície anelar 182 roda com as depressões 181, 184, 186, passando por baixo da cavilha 185 da cabeça do espelho 110 que se mantém basculada e o limitador de basculamento 141 encontra-se de novo encostado à saliência 107. Depois do engate dos pares de elementos de emparelhamento de engate, o disco de engate 129 encontra-se fixado ao pé do espelho. A continuação da activação do motor 114 faz pivotar a cabeça do espelho 110 a partir do lado da frente, passando pela posição de serviço (em que a cavilha 185 mergulha na depressão 181) até à posição final de pivotamento na qual o limitador de 15 pivotamento 143 se encosta à saliência 107. Activar o motor no sentido contrário leva a cabeça do espelho 107 novamente para a sua posição de serviço. A forma de realização da invenção representada na Fig. 11 diferencia-se da representada nas Figs 8 a 10 primeiro pelo facto de a parede interior circular da saia anelar 127 apresentar um nicho 197 no qual se vai ancorar uma mola em forma de gancho 195. A mola em forma gancho 195 apresenta na sua extremidade livre, elástica no sentido radial, um gancho 198 que se salienta radialmente para o interior da pista de deslocação do disco de engate 179.

No manto 199, em frente do nicho 197, encontram-se três entalhes 178, 17 6, 177 com uma forma tal que cada entalhe apresente radialmente um limitador de pivotamento 173, 171, 172 e os entalhes 178, 176 e 177 ao longo da periferia definam, entre cada dois consecutivos, ângulos de 120°. O gancho 198 pode, ao rodar o disco de engate 179 em sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e, encontrando-se a saia anelar 127 parada, encostar-se a um dos limitadores de pivotamento 173, 172, 171 e bloquear a continuação da rotação do disco de engate 179 no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, ou a rotação da cabeça do espelho 110 no sentido dos ponteiros do relógio em relação ao disco de engate 179.

De resto esta forma de realização da invenção é igual às representadas e descritas em correlação com as Figs. 8 a 10 . Reconhece-se que a mola em forma de gancho 195 com o gancho 198 corresponde à cavilha 185 com a extremidade inferior 188 assim como os limitadores de pivotamento 173, 171, 172 correspondem aos limitadores de pivotamento 183, 175, 174. 0 comportamento em serviço da forma de realização da invenção representada na Fig. 11 é, portanto, idêntica à das formas de 16 realização representadas e descritas em correlação com as Figs 8 a 10 pelo que, para os devidos efeitos, se pode fazer referência aos mesmos.

Como se vê, o limitador de basculamento 143 é ao mesmo tempo limitador de pivotamento para o pivotamento motorizado da cabeça do espelho.

Lisboa, 19 de Julho de 2001.

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Claims (13)

1. \

   REIVINDICAÇÕES 1. Espelho para montagem exterior num veiculo automóvel com um pé do espelho (1) fixado no mesmo e uma cabeça do espelho (10) , onde fica suportado o espelho propriamente dito, que por meio de um motor (14) pode pivotar em relação ao pé do espelho (1), cabeça de espelho essa que se encontra ligada ao pé do espelho por intermédio de uma articulação (8) e, por efeito de uma pancada, pode bascular da sua posição de serviço em direcção ao veiculo, apresentando a articulação um troço de tubo (4) fixado no pé do espelho assim como uma manga (18) que, por acção de uma mola (22) que, coaxialmente, exerce pressão sobre o troço de tubo (4) assim como com um dispositivo de limitação da rotação da cabeça do espelho (10) em torno do troço de tubo (4) e um limitador de pivotamento com, pelo menos, dois elementos que actuam conjuntamente (29, 34; 72, 62; 185, 186, 181, 184, 107, 143; 195, 178, 176, 177, 107, 143) dos quais um se encontra formado na cabeça do espelho e o outro formado num elemento de montagem, coaxial com o troço de tubo, disposto na articulação e accionado pelo motor, caracterizado por o elemento de montagem ser um disco de engate (30, 60, 129, 179) e por no limitador de basculamento estar prevista uma saliência (7, 72, 107) e um batente (41, 43; 58,56; 141, 143), encontrando-se um deles formado no pé do espelho (1, 4, 104) e o outro na cabeça do espelho (10, 110) ou no disco de engate.
2. 2. Espelho de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o disco de engate se encontrar circunscrito, de modo a 1 1 1

   Γ poder rodar, no interior de uma câmara anelar (28, 128) disposta em torno da manga (18, 118).
3. 3. Espelho de acordo com as reivindicações 1 ou 2 caracterizado por a câmara anelar da manga ser constituída pela manga assim como por partes de um quadro (9) que suporta a cabeça do espelho (10, 110).
4. 4. Espelho de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores caracterizado por o disco de engate se encontrar em ligação com o pé do espelho (1,101) por engate desmanchável (6, 36, 106, 136, 162, 164) por efeito de uma pancada.
5. 5. Espelho de acordo com a reivindicação 4 caracterizado por a câmara anelar ser aberta do lado de uma peça de montagem (2) fixada ao pé do espelho e a ligação por engate ser feita na superfície voltada para a peça de montagem do disco de engate e ser formada na peça de montagem.
6. 6. Espelho de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores caracterizado por o elemento formado no disco de engate ser uma cavidade (34, 186, 181, 184, 178, 176, 177) aberta na superfície do disco de engate (30, 129, 179) voltada para a manga, a qual apresenta, pelo menos, um limitador de pivotamento (31, 33; 183, 175, 174; 173, 171, 172) 2 Γ u
7. 7. Espelho de acordo com a reivindicação 6 caracterizado por se encontrarem previstas cavidades (186, 181, 184; 178, 176, 177) com a mesma configuração e equidistantes, abertas na periferia.
8. 8. Espelho de acordo coma reivindicação 6 e/ou 7 caracterizado por o elemento formado na cabeça do espelho ser uma mola em forma de gancho (195), de actuação radial, ou uma came (185) pressionada por uma mola.
9. 9. Espelho de acordo com uma ou mais das reivindicações 6 a 8 caracterizado por a cavidade ser uma ranhura periférica (34, 62) cujas extremidades formam limitadores de pivotamento (31, 33; 66, 68) e por o elemento formado na cabeça do espelho ser um nariz (29, 72) que se introduz na ranhura periférica.
10. 10. Espelho de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores caracterizado por o limitador do percurso de basculamento apresentar uma cavidade periférica (44, 52, 144) assim como uma saliência (7, 72, 107) que fica introduzida nela, constituindo as extremidades das cavidades periféricas limitadores de basculamento (41, 43, 56, 58; 141, 143).
11. 11. Espelho de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores caracterizado por o nariz (72) ser ao mesmo tempo uma saliência e se introduzir tanto na ranhura periférica (62) como na cavidade periférica (52). 3
12. 12. Espelho de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores caracterizado por o limitador do percurso de basculamento (143, 107) ser ao mesmo tempo pelo menos um limitador do percurso de pivotamento nesse sentido de deslocação (Fig. 8-11).
13. 13. Espelho de acordo com uma ou mais das reivindicações 7 a 12 caracterizado por, na ligação por engate, estarem implicados vários emparelhamentos de elementos de engate (106; 162, 164) distribuídos equidistantemente ao longo da periferia. Lisboa, 19 de Julho de 2001. O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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