PT736170E - Metodo e dispositivo para processar fluidos - Google Patents

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PT736170E
PT736170E PT95938240T PT95938240T PT736170E PT 736170 E PT736170 E PT 736170E PT 95938240 T PT95938240 T PT 95938240T PT 95938240 T PT95938240 T PT 95938240T PT 736170 E PT736170 E PT 736170E
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compartment
fluid
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container
movement
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PT95938240T
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Robert Evans
Robert Wall
George H Sierra
Sarah Bazydola
Alan Polito
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Chiron Corp
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    • B04BCENTRIFUGES
    • B04B5/00Other centrifuges
    • B04B5/04Radial chamber apparatus for separating predominantly liquid mixtures, e.g. butyrometers
    • B04B5/0407Radial chamber apparatus for separating predominantly liquid mixtures, e.g. butyrometers for liquids contained in receptacles
    • B04B5/0414Radial chamber apparatus for separating predominantly liquid mixtures, e.g. butyrometers for liquids contained in receptacles comprising test tubes
    • B04B5/0421Radial chamber apparatus for separating predominantly liquid mixtures, e.g. butyrometers for liquids contained in receptacles comprising test tubes pivotably mounted
    • GPHYSICS
    • G01MEASURING; TESTING
    • G01NINVESTIGATING OR ANALYSING MATERIALS BY DETERMINING THEIR CHEMICAL OR PHYSICAL PROPERTIES
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    • G01N21/03Cuvette constructions
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Description

DESCR1CÃ0 "Método e dispositivo para processar fluidos"
Domínio Técnico O invento refere-se a métodos e dispositivo para efectuar análises químicas ou biológicas das amostras. Uma concretização preferida do presente invento é caracterizada por um método e um dispositivo para efectuar análises com sondas imunológicas e de ácido nucleico, num recipiente possuindo uma pluralidade de compartimentos. Os compartimentos estão em comunicação de fluidos através da rotação do recipiente.
Antecedentes do Invento
Ensaios de ligação por afinidade são frequentemente usados para detectar a presença de uma molécula associada a uma condição de doença ou estado biológico. Estes ensaios são baseados em pares de ligação, um par de moléculas que apresentam uma afinidade mútua ou uma capacidade de ligação. Tipicamente, uma das moléculas do par de ligação é designada por ligando e uma das moléculas do par de ligação é designada por anti-ligando, receptor, analito ou alvo. A designação é arbitrária no sentido em que depende de qual das moléculas se pretende detectar. 0 par de ligação pode compreender dois ácidos nucleicos complementares, antigénios e anticorpos, fármacos e locais receptores de fármacos, e enzimas e substratos de enzimas.
Tipicamente, um membro do par de ligação biológico é imobilizado numa superfície sólida, tal como plástico, vidro ou papel de nitrocelulose. Uma amostra, contendo potencialmente a molécula de interesse, é aplicada ao suporte sólido. Após um período de incubação, em que a molécula de interesse tem a oportunidade de se ligar ao ligando imobilizado, a amostra não ligada é removida. Durante este período de incubação a amostra e o suporte são submetidos a agitação para criar uma corrente de fluido sobre o suporte para maximizar a oportunidade das moléculas alvo serem recebidas peio ligando imobilizado. O alvo, se presente, forma um complexo com o ligando imobilizado. A seguir, são aplicados reagentes adicionais ao suporte, reagentes que são capazes de reagir com o complexo formado ou com o alvo capturado pelo ligando imobilizado. Estes outros reagentes incluem tipicamente um segundo
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EPO 736 170/PT 2 ligando marcado, segundo ligando esse que é capaz de se ligar ao alvo ou ao complexo. Um segundo ligando marcado possui uma marca, uma porção de molécula capaz de ser detectada. As marcas típicas incluem por exemplo, sem limitação, isótopos radioactivos, enzimas, agentes luminescentes, agentes de precipitação e pigmentos. O suporte é monitorizado na presença de condições de geração de sinal apropriadas, quanto à presença do sinal. O sinal é indicativo da presença do alvo.
Os métodos para imobilizar agentes imunológicos, péptidos, e ácidos nucleicos num suporte sólido são bem conhecidos na arte. As seqqências de ácido nucleico específicas para um estado de doença particular estão normalmente relatadas na imprensa científica, nas patentes U.S. e estrangeiras e nas publicações dos pedidos de patente e várias bases de dados para informação de sequências de ácido nucleico. Os agentes imunológicos tais como os anticorpos específicos para um organismo ou estado de doença particulares estão também relatados na imprensa científica, nas patentes U.S. e estrangeiras e nas publicações dos pedidos de patente, nos catálogos científicos de fornecedores de produtos químicos (tais como a Sigma Chemical Company de St. Louis, Missouri, E.U.A), e no que respeita às linhas celulares mantidas em depósitos (tais como The American Type Culture Collection of Rockville, Maryland, E.U.A.). 0 desempenho dos ensaios de afinidade tem sido limitado devido à necessidade de aplicar e de remover manualmente os reagentes para detectar a presença dos analitos. Os ensaios de afinidade são tipicamente efectuados em cuvetes, pequenos recipientes tipo tubo de ensaio. Os pequenos volumes e a abertura das cuvetes são difíceis de manejar e podem conduzir a erros dos operadores. A patente US 4,678,331 descreve um conjunto analítico de rotor e cuvetes melhorado para ser usado num analisador químico centrífugo, compreendendo um corpo em forma de disco possuindo uma pluralidade de compartimentos dispostos radialmente para retenção dos fluidos. Os fluidos amostras e os fluidos reagentes contidos nos compartimentos, antes da centrifugação, são separados por uma nova estrutura de barreira, que se
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ΕΡ Ο 736 170/ΡΤ estende entre as superfícies superior e inferior de cada compartimento, de modo a que a mistura prematura da amostra e do fluido reagente é significativamente retardada. A barreira, em cooperação com as paredes do compartimento, define ainda uma passagem de transferência de fluido que permite que o fluido seja transferido por sobre a barreira sob as velocidades rotacionais de operação do analisador.
Embora certos aspectos do processo tenham sido automatizados, permanece uma necessidade de um recipiente de contenção, que permita que substancialmente todo o ensaio se efectue de modo automático. Permanece a necessidade de um recipiente que facilite a aplicação e a remoção dos fluidos e que permita a incubação da amostra e dos ligandos imobilizados de modo consistente.
De acordo com o presente invento, é proporcionado um recipiente para o processamento de fluidos por movimentação com um primeiro padrão de movimento, em que o referido primeiro padrão de movimento compreende uma posição estacionária e rotação em círculo, possuindo o referido círculo um eixo, um raio e um plano de rotação e um segundo padrão de movimento, compreendendo uma posição estacionária e uma movimentação de agitação, compreendendo o referido recipiente um invólucro moldado unitário, possuindo meios de articulação* e uma câmara única, sendo os referidos meios de articulação para impor o segundo padrão de movimento no referido recipiente, possuindo a referida câmara um primeiro compartimento e um segundo compartimento e uma única abertura, que se estende substancialmente ao longo do comprimento do referido primeiro e segundo compartimentos, possuindo o referido primeiro compartimento uma ou mais paredes, definindo uma cavidade para reter o fluido, pelo menos, uma das referidas uma ou mais paredes do referido primeiro compartimento e compreendendo, pelo menos, uma das referidas uma ou mais paredes do referido segundo compartimento meios de barreira, interpostos entre os referidos primeiro e segundo compartimentos, definindo uma primeira área de retenção de fluidos no referido primeiro compartimento, para reter líquido, quando o referido recipiente está na referida posição estacionária, e uma passagem dentro da referida câmara para fluido, quando o referido recipiente é rodado, possuindo o referido segundo compartimento, pelo menos, uma das referidas uma ou mais paredes, definindo uma segunda área de retenção de fluido para reter o fluido, quando o referido 4 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ recipiente está em posição estacionária, e uma terceira área de retenção de fluidos, quando o referido invólucro é rodado, em que o referido recipiente para receber o fluido no referido primeiro compartimento e para libertar o fluido em rotação do referido invólucro através da referida passagem para o segundo compartimento, compreendendo, pelo menos, uma ou mais paredes do referido primeiro compartimento e, pelo menos, uma ou mais paredes do referido segundo compartimento a referida abertura, e permitindo a referida abertura o acesso aos referidos primeiro e segundo compartimentos.
Preferencialmente, o recipiente possui meios de barreira compreendendo, pelo menos, uma superfície de transporte de fluido. A superfície de transporte de fluido é inclinada para receber fluidos a partir da primeira área de retenção de fluidos e transportar tais fluidos através de uma força centrífuga. A superfície de transporte de fluido possui, preferencialmente, um ângulo em relação ao plano de rotação, medido a partir do interior da câmara a partir do plano de rotação até essa superfície, ângulo esse que é superior a 90°. As medições em relação ao plano de rotação estão referidas a tal plano que se estende, aproximadamente, paralelo à base do recipiente.
Preferencialmente, o primeiro compartimento possui, pelo menos, uma parede para receber uma tira de teste. Preferencialmente, a parede é lisa, plana e está na parte inferior do primeiro compartimento, de modo a receber fluido ao longo de toda a sua superfície. Preferencialmente, a tira de teste possui um membro de um par de ligação, imobilizado sobre uma superfície exterior. Um membro preferido de um par de ligação compreende sondas imunológicas ou de ácido nucleico. As sondas imunológicas típicas compreendem anticorpos e antigénios, associados a um estado de doença ou uma condição biológica. Os reagentes sondas de ácido nucleico típicos compreendem um ácido nucleico possuindo uma sequência de nucleótidos capaz de hibridar com um ácido nucleico alvo. O ácido nucleico alvo está tipicamente associado a um estado de doença ou condição biológica.
Os meios de articulação preferidos compreendem patilhas que se projectam do invólucro no primeiro compartimento. As patilhas podem ser recebidas em entalhes de suporte que permitem a rotação do invólucro no arco de articulação. Um arco de articulação preferido é de até 30°. Ou seja, o arco de articulação em 5 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ que ο ponto de articulação está entre a extremidade axial e a extremidade periférica do dispositivo é de até 15o acima ou abaixo do plano de rotação. O invólucro presente está, preferencialmente, adaptado para ser fixado a uma placa rotativa. Uma placa rotativa preferida possui entalhes para receber as patilhas que saem do invólucro. Deste modo, a placa rotativa é capaz de fornecer um primeiro padrão da movimento ao invólucro. As patilhas que se projectam do invólucro são recebidas nos entalhes para permitir que o invólucro assuma um segundo padrão de movimento. Preferencialmente, os entalhes e as patilhas cooperam para centrar o recipiente, ou para manter a posição do recipiente, à medida que o recipiente é agitado.
Preferencialmente, a placa rotativa possui meios para fornecer o segundo padrão de movimento. Uma concretização do presente invento configura um invólucro que possui um braço para engate segundos meios de padrão de movimento. Os segundos meios de padrão de movimento preferidos compreendem um cubo alternativo capaz de um movimento vertical alternativo. 0 invólucro possui um braço para engate do cubo para agitar o invólucro com um movimento de articulação.
Preferencialmente, um primeiro compartimento é capaz de receber luz e possui uma ou mais paredes possuindo uma superfície difusora de luz. Alternativamente, as uma ou mais paredes possuem uma superfície de absorção de luz, de modo a proporcionar iluminação consistente do primeiro compartimento. Preferencialmente, o primeiro compartimento compreende uma tira de teste que é lida por iluminação.
Preferencialmente, pelo menos, uma das uma ou mais paredes do primeiro compartimento, compreendendo meios de barreira, é inclinada para permitir que a luz entre no primeiro compartimento para iluminar a superfície plana do fundo. As uma ou mais paredes possuem um ângulo em relação ao plano de rotação, ângulo esse medido a partir de dentro da câmara a partir do plano de rotação em relação à tal parede, que é, preferencialmente, superior a 90°, e mais preferencialmente dentro de uma gama de ângulos de 110-165°, e o mais preferencialmente, aproximadamente 120°.
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Preferencialmente, ο primeiro compartimento possui uma superfície plana de fundo. Preferencialmente, a superfície plana do fundo possui as sondas imunológicas ou de ácido nucleico imobilizadas ou é capaz de receber uma ou mais tiras de teste, contendo as sondas imunológicas ou de ácido nucleico.
Preferencialmente, o primeiro compartimento compreende ainda duas paredes laterais, uma parede axial e uma parede de barreira. A parede de barreira forma parte do meio de barreira, oposta à parede axial. Preferencialmente, as duas paredes laterais possuem um ângulo em relação à parede plana do fundo, ângulo esse que é substancialmente igual, para proporcionar um padrão de iluminação de reflexão simétrico. Preferencialmente, o ângulo de cada parede lateral em relação à superfície plana do fundo é de 90° ou superior. Mais preferencialmente, 90-135°, e o mais preferencialmente aproximadamente 95°.
Preferencialmente, a parede axial e a parede de barreira possuem um ângulo em relação à parede do fundo, ângulo esse que é substancialmente igual para proporcionar um padrão de iluminação de reflexão simétrico na parede do fundo. Preferencialmente, a parede axial e a parede de barreira possuem um ângulo em relação à superfície plana do fundo, medido dentro da câmara a partir da superfície plana do fundo em relação a cada parede respectiva, ângulo esse que é superior a 90°, e mais preferencialmente, 110-165°, e o mais preferencialmente, aproximadamente 120°.
Preferencialmente, pelo menos, uma ou mais paredes do segundo compartimento compreendem meios de barreira, uma parede de fundo, e uma parede traseira. Preferencialmente, o segundo compartimento possui uma parede traseira, que é axialmente inclinada em relação ao plano de rotação, de modo a formar uma terceira área de retenção de fluido. Ou seja, a parede traseira possui um ângulo, medido de dentro da câmara a partir do plano de rotação para tal parede, ângulo esse que é inferior a 90°, e mais preferencialmente 60-70°.
Preferencialmente, a uma ou mais paredes compreendem uma depressão, que define um ponto baixo, dentro da segunda área de retenção de fluidos. A depressão drena o fluido à medida que os fluidos são retirados por pipetas e outros do género.
86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ 7 Ο recipiente pode ser previamente carregado com uma tira de teste ou adoptado para receber uma tira de teste a ser colocada pelo operador. O recipiente configura um topo substancialmente aberto. Ou seja, o invólucro possui uma abertura que se estende a partir da parede axial do primeiro compartimento até à parede traseira do segundo compartimento.
De acordo com o presente invento, é também proporcionado um método para processar fluidos movendo um fluido com um primeiro padrão de movimento, em que o referido primeiro padrão de movimento compreende uma posição estacionária e rotação em círculo, possuindo o referido círculo um eixo, um raio e um plano de rotação, e um segundo padrão de movimento que compreende uma posição estacionária e um movimento de agitação, em que os meios de articulação impõem o referido segundo padrão de movimento, compreendendo o método os passos seguintes: a) colocar os fluidos num recipiente, compreendendo um invólucro que possui uma câmara, possuindo a referida câmara um primeiro compartimento e um segundo compartimento, em que o referido primeiro compartimento possui uma ou mais paredes, que definem uma cavidade para conter um fluido, possuindo o referido segundo compartimento uma ou mais paredes, que definem uma cavidade para conter um fluido, em que pelo menos uma das uma ou mais paredes do referido primeiro compartimento e pelo menos uma das uma ou mais paredes do referido segundo compartimento compreendem meios de barreira interpostos entre os referidos primeiro e segundo compartimento, definindo uma primeira área de retenção de fluido no referido primeiro compartimento para reter líquido, quando o referido recipiente está na referida posição estacionária e uma passagem dentro da referida câmara para fluidos quando da rotação do referido recipiente, em que o referido segundo compartimento possui, pelo menos, uma das referidas uma ou mais paredes definindo uma segunda área de retenção de fluido para reter o fluido, quando o referido recipiente está numa posição estacionária e uma terceira área de retenção de fluido, quando o referido invólucro é rodado, a referida passagem de comunicação de fluido com os referidos primeiro e segundo compartimentos quando a rotação do referido invólucro, o referido recipiente para recepção do fluido no referido primeiro compartimento e libertação do referido fluido por rotação do referido invólucro através da referida passagem para o referido segundo compartimento;
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ΕΡ 0 736 1 70/PT 8 b) impor o referido movimento de agitação compreendendo um movimento de articulação num ponto ao longo do raio para oscilar ou inclinar o invólucro em relação ao plano de rotação, para promover a mistura e distribuição dos fluidos no referido primeiro e segundo compartimento do referido recipiente; e c) impor o referido primeiro padrão de movimento ao referido recipiente para mover o fluido do referido primeiro compartimento para o referido segundo compartimento através da referida passagem e para a terceira área de retenção de fluido do referido segundo compartimento, quando o referido recipiente é rodado, e para dentro da referida segunda área de retenção de fluido do segundo compartimento, quando o referido recipiente está estacionário no primeiro padrão de movimento.
As concretizações do presente invento são idealmente adequadas para processar tiras de teste. Preferencialmente, um tira de única teste é recebida no primeiro compartimento do recipiente. A câmara expansiva aberta, aberta desde a parede axial do primeiro compartimento até à parede traseira da segunda câmara, permite que as tiras de teste sejam facilmente lidas. O presente invento é idealmente adequado para avaliação colorimétrica das tiras de teste sob a forma de um ensaio de imunotransferência. A câmara aberta permite ainda pipetas manuais ou automáticas de fluidos dentro ou fora da câmara.
Outras características e vantagens do presente invento tornar-se-ão evidentes, através da observação dos desenhos e entendimento da descrição detalhada que se segue.
Breve Descricão dos Desenhos A Figura 1 é uma vista isométrica de um dispositivo que concretiza as características do presente invento; α Figura 2 é uma vista plana do dispositivo ilustrado na Figura 1 ; a Figura 3 é uma vista em corte de um dispositivo que concretiza as características do presente invento, pelas linhas 3-3 da Figura 2; 9
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EP O 736 170/PT a Figura 4 é uma vista em corte de um dispositivo que concretiza as características do presente invento, cooperando com meios de iluminação e meios de leitura; a Figura 5 representa uma placa rotativa equipada com entalhes projectados para receber o dispositivo representado na Figura 1; e a Figura 6 é uma placa rotativa e um cubo central para conferir os padrões de movimento no dispositivo que concretiza as características do presente invento.
Descricão Detalhada dos Desenhos O método e dispositivo do presente invento será descrito em detalhe no que respeita às concretizações preferidas que caracterizam os ensaios de ligação por afinidade. O ponto fulcral da descrição não pretende ser limitativo mas sim sublinhar as características e as vantagens do invento. Na verdade, o método e dispositivo possuem aplicações em qualquer situação em que os recipientes de compartimentos múltiplos, capazes de poderem ser rodados e articulados podem ser úteis.
Voltando agora à Fig. 1, é desenhado um recipiente para processar fluidos, geralmente designado pelo número 11. O recipiente 11, compreende um invólucro 13 capaz de ter movimento com dois padrões de movimento.
Voltando agora à Fig. 2, o primeiro padrão de movimento compreende uma posição estacionária e rotação em círculo. O círculo possui um eixo, um raio e um plano de rotação. O invólucro 13 possui uma extremidade axial 15 e uma extremidade periférica 17. A extremidade axial é colocada para o eixo. A extremidade periférica 1 7 define a periferia do círculo. O primeiro padrão de movimento e o plano de rotação é sugerido pela direcção das setas AA. As medições dos ângulos em relação a tal plano de rotação são em relação a tal plano definido pelo fundo do invólucro.
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Voltando agora à Fig. 3, o invólucro 13 possui um segundo padrão de movimento compreendendo uma posição estacionária e um movimento de agitação. O movimento de agitação compreende um movimento de articulação num ponto ao longo do raio para pender ou inclinar o invólucro 13 em relação ao plano de rotação. Na situação em que o ponto de articulação está entre a extremidade axial 15 e a extremidade periférica 17, o segundo padrão de movimento é sugerido pelas setas BB. O invólucro 13 possui uma ou mais paredes que definem a câmara interior 19, tal como visto melhor na Fig. 2, e uma superfície exterior 21, melhor vista na Fig. 1. O invólucro 13 é preferencialmente moldado numa unidade única.
Voltando agora às Figs. 2 e 3, a câmara interna 19 possui um primeiro compartimento 23 e um segundo compartimento 25. O primeiro compartimento 23 possui uma posição axial em relação ao segundo compartimento 25. 0 primeiro compartimento 23 é definido pela parede de fundo 27, as paredes laterais 29 a e b, parede axial 31 e parede de barreira 33. Preferencialmente, a parede de fundo 27 do primeiro compartimento 23 é de aproximadamente 36,8 mm (1,45 polegadas) por 5,46 mm (0,215 polegadas). As paredes laterais 29 a e b são aproximadamente 21,59 mm (0,85 polegadas) de altura. O primeiro compartimento possui uma área de retenção de fluido 35, indicada com linhas traçadas, para conter o fluido enquanto o invólucro 13 está estacionário em relação ao primeiro padrão de movimento e enquanto é agitado com o segundo padrão de movimento. 0 primeiro compartimento 23 pode, preferencialmente, conter volumes de fluido de até 1,8 ml. A parede de fundo 27 possui uma tira de teste 37 contendo um ou mais agentes de ligação biológicos. Uma tira de teste preferida é uma tira de teste imunológica. O presente dispositivo é idealmente adequado para processar uma tira de teste do tipo CHIRON® RIMA™ Strip Immunoblot Assay (SIA).
Os peritos na técnica reconhecerão que muitos tipos de antigénios podem ser imobilizados numa tira de teste para detectar anticorpos desses antigénios. Os peritos na matéria reconhecerão ainda que os anticorpos podem ser imobilizados numa tira de teste através de meios convencionais para detectar diferentes moléculas antigénicas. Os pares de ligação de antigénios e anticorpos são prontamente identificados e os componentes podem ser comprados em 11 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ empresas fornecedoras de produtos químicos, tais como a ICN Biomedicals, Inc., Irvine, CA E.U.A.
Os exemplos de antigénios e anticorpos disponíveis em empresas de fornecimento de produtos químicos não pretendem ser limitativos. Outros anticorpos e antigénios podem ser prontamente identificados e imobilizados em tiras de teste 37. A tira de teste 37 pode ser feita com ácido nucleico possuindo uma sequência capaz de hibridar com numa sequência alvo. Esta sequência, uma sequência sonda, pode ser facilmente sintetizada e fixada numa tira de teste através de meios convencionais. A sequência sonda pode ser obtida de vários bancos de dados tais como GenBank®. A sequência sonda tem geralmente 10-20 nucleótidos de comprimento compreendendo sequências com a desejada selectividade para o alvo. A tira de teste 37 pode compreender qualquer suporte sólido. Preferencialmente, a tira de teste é de nitrocelulose para reter produtos de reacção colorimétrica. O primeiro compartimento 23 possui propriedades ópticas para permitir uma leitura consistente da tira de teste 37. Voltando agora à Fig. 4, a parede axial 31 e a parede de barreira 33 possuem um ângulo de incidência em relação a plano de rotação e à parede de fundo 27. O ângulo Θ' da parede de barreira 33, medido a partir da parede de fundo 27 e através da câmara 19 até à parede de barreira 33, e o ângulo Θ medido a partir da parede de fundo 27 através da câmara 19 até à parede axial 31, são aproximadamente iguais. Um ângulo Θ e Θ' preferido é entre 110-165° e, mais preferencialmente, cerca de 1 20°.
Similarmente, as paredes laterais 29 a e b possuem ângulos de incidência no que respeita ao plano de rotação e à parede de fundo 27. Os ângulos da parede lateral 29a e b, medidos a partir da parede de fundo 27 até à parede lateral 29a ou b, são aproximadamente iguais. Um ângulo preferido é de 90-135° e, mais preferencialmente, aproximadamente 95°. 12 86 5 10 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ
As paredes laterais 29a e b, a parede axial 31 e a parede de barreira 33 reflectem luz, originando a partir de uma posição acima uma linha que se estende da parede axial 31 e da parede de barreira 33, consistentemente até à parede de fundo 27. A Fig. 4 ilustra a iluminação da parede de fundo 27 por duas fontes de emissão de luz 39a e b. As fontes de emissão de luz 39a e b produzem luz para iluminar a parede de fundo 27. A luz origina a partir de uma posição acima uma linha que se estende a parede axial 31 e da parede de barreira 33 para permitir meios de leitura para receber a luz reflectida a partir da parede de fundo 27. A luz reflectida a partir da parede de fundo 27 é recebida por um prisma 41 e por uma câmara 43 para avaliação e registo.
As paredes laterais 29a e b, que definem o primeiro compartimento 23, e a parede axial 31 e a parede de barreira 33 são preferencialmente opacas ou translúcidas de modo a absorver ou reflectir a luz de um modo difuso para facilitar a leitura da tira de teste 37. As paredes laterais 29a e b, a parede axial 31 e a parede de barreira 33 são escurecidas com pigmentos durante o processo de moldação ou, preferencialmente, as paredes laterais 29a e b, a parede axial 31 e a parede de barreira 33 possuem uma cor consistente e um acabamento baço ou com textura (não mostrado) para difundir a luz.
Voltando agora às Figs. 2 e 3, o ângulo da parede de barreira 33 em relação à parede de fundo 27 e ao plano de rotação facilita o movimento dos fluidos, do primeiro compartimento para o segundo compartimento, por rotação do invólucro 13. A parede de barreira 33 possui uma altura inferior à das paredes laterais 29a e b, para definir a passagem 45 dentro da câmara interna 19 em comunicação com o segundo compartimento 25. Ou seja, quando as paredes laterais 29a e b têm 21,59 mm {0,85 polegadas), uma altura preferida da parede de barreira 33 é de 3,24 mm (0,63 polegadas). O segundo compartimento 25 é definido por uma parede de fundo 47, uma parede dianteira 49, paredes laterais 29a e b, uma parede traseira 51, paredes projectadas 53a e b e paredes laterais 55a e b. Preferepçialmente, a parede de fundo 47 do segundo compartimento 25 tem aproximadamente 27,94 mm (1,1 polegadas) por 10,16 mm (0,4 polegadas). As paredes laterais 29a e b têm aproximadamente 21,59 mm (0,85 polegadas) de altura. 13 86 510 ΕΡ Ο 736 170/ΡΤ Ο segundo compartimento 25 possui duas áreas de retenção de fluido adicionalmente à primeira área de retenção de fluido 35 do primeiro compartimento 23. Uma segunda área de retenção de fluido 57 é definida pela parede de fundo 47, pela parede de frente 49, pelas paredes laterais 29a e b, pela parede traseira 51, pelas paredes projectadas 53a e b e pelas paredes laterais 55a e b. A segunda área de retenção de fluido 57, tal como sugerido pela linha a tracejado, é tal como se vê melhor na Fig. 3. A segunda área de retenção de fluido 57 retém fluido no segundo compartimento 25, quando o invólucro 13 está na posição estacionária em relação ao primeiro padrão de movimento. A segunda área de retenção 57 possui uma depressão 59 onde a parede dianteira 49 encontra a parede de fundo 47. A depressão 59 pode receber pipetas e outros dispositivos para retirar fluidos (não mostrado) para remover o fluido do segundo compartimento 25.
Uma terceira área de retenção de fluido 61 é substancialmente definida pela parede de fundo 47, uma parede traseira 51 e paredes laterais 55a e b. Uma terceira área de retenção de fluido 61, indicada com uma linha traçada, retém fluido no segundo compartimento 25, quando o invólucro 13 se move com o primeiro padrão de movimento.
Os peritos na técnica reconhecerão prontamente que a primeira, segunda e terceira áreas de retenção 35, 57 e 61 mudam de forma com a rotação do invólucro 13 e o volume dos fluidos que são mantidos em cada compartimento. A segunda e terceira áreas de retenção de fluidos são, preferencialmente, dimensionados para conter até aproximadamente 2,4 ml.
As paredes laterais 55 a e b e a parede traseira 51 projectam-se para fora a partir das paredes laterais 29a e b, para proporcionar a terceira área de retenção 61 com uma maior capacidade. A parede traseira 51 é inclinada em relação ao plano de rotação. Preferencialmente, a parede traseira 51 define um ângulo α em relação ao plano de rotação. O ângulo a, medido a partir do plano de rotação até à parede lateral 51 da câmara interna 19, é de aproximadamente 60° a 75°. Este ângulo α coopera com um primeiro padrão de movimento num círculo com um raio de 5-12 polegadas e uma velocidade de rotação de aproximadamente 100-200 rpm. Uma velocidade preferida é de 14 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ aproximadamente 160 rpm para um invólucro 13 de aproximadamente 127 mm {5 polegadas) de comprimento total e um círculo de rotação de aproximadamente 177,8 mm (7 polegadas) de raio. A parede dianteira 49 do segundo compartimento 25 é inclinada em relação ao plano de rotação para definir um ângulo β. 0 ângulo β, medido a partir do plano de rotação até à parede traseira 49 dentro da câmara 19, é superior a 90° e, preferencialmente, aproximadamente 150°. A parede dianteira 49 recebe fluido a partir da passagem 45 e o transporte do fluido é feito por força centrífuga, com formação mínima de aerossol no segundo compartimento 25. O fluido em movimento na parede dianteira 49 é mantido na parede pela tensão superficial ou acção de capilaridade. Preferencialmente, a superfície da parede de fundo 47, da parede dianteira 49, das paredes laterais 29a e b dentro do segundo compartimento 25, da parede traseira 51, das paredes projectadas 53a e b e das paredes laterais 55a e b são polidas para facilitar o movimento do fluido. A parede axial 31, a parede traseira 51, as paredes laterais 55a e b, as paredes projectadas 53a e b e as paredes laterais 29a e b definem uma abertura, geralmente designada pelo número 65. A abertura 65 que se estende substancialmente ao longo da câmara 19, permite que as pipetas e outros distribuidoras de fluido e dispositivos para retirar fluidos sejam inseridos no primeiro compartimento 23 ou no segundo compartimento 25 da câmara 19. A abertura 65 permite a inserção de tiras de teste 37 no primeiro compartimento 23 ou no segundo compartimento 25.
Voltando agora à Fíg. 1, o invólucro 13 possui patilhas 67 que se estendem lateralmente para fora a partir da face exterior 21. As patilhas 67 definem um ponto de articulação para conferir um movimento de agitação no invólucro 13.
Preferencialmente, as patilhas 67 cooperam e são recebidas num suporte em forma de sela 69 de uma placa rotativa 75, tal como se vê melhor na Fig. 5. O fundo da patilha 67 forma um ponto de articulação a meio do comprimento do primeiro compartimento 23. A placa rotativa 75 é capaz de ser movimentada no primeiro padrão de movimento para conferir rotação ao invólucro 13. As patilhas 67 estendem-se linearmente a partir do topo do invólucro até 15 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ aproximadamente metade da superfície exterior 21, para definir uma linha em relação ao plano de rotação, e um ângulo τ em relação ao plano de rotação. O ângulo τ, medido a partir do plano de rotação do fundo das patílhas 67, axialmente até ao topo da patilha 67, é de 90° ou superior de modo a que as tais patilhas 67 tendem a ser retidas num suporte em forma de sela 69 quando da rotação.
Preferencialmente, o invólucro 13 possui um braço 79. O braço 79 tem um suporte 81 que proporciona rigidez. 0 braço 79 pode engatar em meios de movimento vertical para impor o segundo padrão de movimento no invólucro 13. A patilha 67, a meio entre o comprimento do primeiro compartimento 23, define um ponto de articulação com maior peso para a extremidade periférica 1 7 do dispositivo 11. Deste modo, o braço 79 necessita apenas de ter meios de movimento vertical sobre uma superfície superior do braço 79. Preferencialmente, os meios para movimento vertical compreendem um cubo alternativo vertical 85 integrado na placa rotativa 75, tal como se vê melhor na Fig. 6. À medida que o cubo 85 se move para cima e para baixo, o braço 79 é impelido para baixo pela força do cubo e para cima pelo peso do dispositivo 11 até à extremidade periférica 17, na articulação do invólucro 13 no suporte 69. Um padrão de segundo movimento típico é de aproximadamente 254-762 mm (10-30 polegadas) por minuto e preferencialmente 16-20 ciclos por minuto. A operação do presente dispositivo será descrita em relação a uma concretização preferida, em que o dispositivo transporta uma tira de teste 37 compreendendo uma tira de ensaio de imunotransferência CHIRON® RIBA™ HCV 3.0. Outras tiras de teste 37 podem ser dimensionadas para se ajustar à superfície do fundo 27 do primeiro compartimento 23. A tira de ensaio de imunotransferência CHIRON® RIBA™ HCV 3.0 compreende os componentes identificados na Tabela 1.
Tabela 1
Descricão dos Componentes 1. Tiras Revestidas com Antigénio/Péptido Codificado pelo Vírus da Hepatite C (HCV) (Recombinante c33c e NS5, Synthetic 5-1-1p, c100p, e c22p): cada tira contém quatro bandas individuais revestidas 16 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ com antigénios/péptidos codificados por HCV, uma banda de SOD recombinante humana, e duas bandas IgG de controlo. 2. Diluente de Espécime: solução salina tamponada com fosfato (PBS) com estabilizantes de proteína bovina e detergentes. Contém 0,1% de azida de sódio e 0,05% de sulfato de gentamicina como conservantes. 3. Conjugado: IgG anti-humana de cabra marcada com peroxidase (cadeias pesada e leve), com estabilizantes de proteína bovina. Contém 0,01 T timerosal como conservante. 4. Solução de Substrato: 2-cloro-1 -naftol em metanol. 5. Tampão de Substrato: peróxido de hidrogénio tamponado com fosfato. 6. Concentrado de Tampão de Lavagem (50x): solução detergente tamponada com fosfato contendo 0,01% de timerosal como conservante. 7. Controlo Positivo (humano): soro humano inactivado ou plasma contendo anticorpos para HCV (anti-HCV) e não reactivos para o antigénio de superfície da hepatite B (HbsAg) e anticorpos para o vírus da imunodeficiência humana do tipo 1 (anti-HIV-1) e do tipo 2 (anti-HIV-2). Contém 0,1 % de azida de sódio e 0,05% de sulfato de gentamicina como conservantes. 8. Controlo Negativo (Humano): soro humano ou plasma não reactivo para HbsAg, anti-HIV-1, anti-HIV-2, e anti-HCV. Contém 0,1% de azida de sódio e 0,05% de sulfato de gentamicina como conservante.
Os reagentes são preparados de acordo com a bula da embalagem.
Voltando agora à Fig. 3, uma tira de teste 37 é afixada à superfície de fundo 27 do primeiro compartimento 23. No caso do ensaio não ser para se efectuar imediatamente, o dispositivo 11 é mantido sob refrigeração. Aproximadamente 30 minutos antes de começar o ensaio, o dispositivo é removido da refrigeração e deixado voltar à temperatura ambiente. 17 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ
Tal como mostrado nas Figs. 5 e 6, o dispositivo 11 é colocado com as patilhas 67 encaixadas no suporte 69 da placa rotativa. O braço 79 engata no cubo 85.
Aproximadamente 0,5-2,0 ml do diluente de espécime são adicionados ao primeiro compartimento 23 do dispositivo 11. Um volume de fluido preferido, para além dos espécimes ou controlos é 1 ml. O cubo verticalmente alternativo 85 é activado para agitar o dispositivo 11 para assegurar que toda a tira é coberta com líquido. O cubo alternativo 85 opera a 16 a 25 ciclos por minuto.
Após o movimento de agitação ser descontinuado, aproximadamente 20-40 microlitros do espécime ou controlo apropriado são adicionados ao primeiro compartimento 23 e o cubo verticalmente alternativo 85 é activado para agitar o dispositivo 11. Este segundo padrão de movimento continuará durante 4-4% horas. A seguir, a placa rotativa 75 é activada com um primeiro padrão de movimento, rodando o dispositivo 11. O fluido contido no primeiro compartimento 23 desloca-se por cima da parede de barreira 33 e através da passagem 45 para o segundo compartimento 25. 0 fluido é mantido na terceira área de retenção de fluido de um segundo compartimento 25 pela força centrípeta. A rotação da placa rotativa 75 é parada e o fluido assume uma posição numa segunda área de retenção de fluido 57 de um segundo compartimento 25. 0 fluido na segunda área de retenção de fluido 57 é retirado por uma pipeta que entra no segundo compartimento 25 e operando a partir da depressão 59. A seguir outros 0,5-2,0 ml do diluente de espécime é adicionado ao primeiro compartimento 23 do dispositivo 11. Novamente o cubo verticalmente alternativo 85 é activado com o segundo padrão de movimento. O dispositivo 11 é agitado em torno das patilhas 67 durante aproximadamente 30 minutos à temperatura ambiente. A seguir, a placa rotativa 75 é novamente activada com um primeiro padrão de movimento. A rotação provoca a propulsão do fluido, mantido no primeiro compartimento 23 do dispositivo 11 por cima da parede de barreira 33, através da passagem 45, e para o segundo compartimento 25. O fluido é
86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ 18 mantido na terceira área de retenção de fluido 61 do segundo compartimento 25 pela força centrípeta. A rotação da placa rotativa 75 é parada e o fluido assume a posição na segunda área de retenção de fluido 57 do segundo compartimento 25. 0 fluido na segunda área de retenção de fluido 57 é retirado por uma pipeta que entra no segundo compartimento 25 e operando a partir da depressão 59. A seguir, 0,5-2,0 ml do tampão de lavagem de trabalho (2X) é colocado no primeiro compartimento 23. O cubo verticalmente alternativo 85 é novamente activado durante um período de tempo curto, para conferir um movimento de agitação ao dispositivo 11.
Depois disto, a placa rotativa 75 é activada com um primeiro padrão de movimento para rodar. A rotação provoca a propulsão do tampão de lavagem de trabalho no primeiro compartimento 23 até à parede de barreira 33, através da passagem 45, e para dentro do segundo compartimento 25. O fluido é mantido na terceira área de retenção de fluido 61 do segundo compartimento 25 pela força centrípeta. A rotação da placa rotativa 75 é parada e o fluido assume uma posição numa segunda área de retenção de fluido 57 do segundo compartimento 25. O fluido na segunda área de retenção de fluido 57 é retirado por pipetas que entram no segundo compartimento 25 e operando a partir da depressão 59. O passo de adição e de remoção do tampão de lavagem de trabalho pode ser repetido. A seguir, 0,5-2,0 ml da solução de conjugado é colocado no primeiro compartimento 23. Novamente, o cubo verticalmente alternativo 85 é activado para conferir um movimento de agitação ao dispositivo 11 e este movimento de agitação é mantido durante 10 minutos. A solução de conjugado é removida a partir do primeiro compartimento 23 impondo o primeiro padrão de movimento ao dispositivo 11, activando a placa rotativa 75. A solução de conjugado, mantida no primeiro compartimento 23, é propulsionada pela força centrífuga por cima da parede de barreira 33, através da passagem 45 e para dentro do segundo compartimento 25. O fluido é mantido na terceira área de retenção de fluido 61 do segundo compartimento 25 pela força centrípeta. A rotação da placa rotativa 75 é parada e o fluido assume uma posição numa segunda área de retenção de fluido 57 do segundo 19 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ compartimento 25. Ο fluido na segunda área de retenção de fluido 57 é retirado por uma pipeta que entra no segundo compartimento 25 e operando a partir da depressão 59. A seguir, 0,5-2,0 ml do tampão de lavagem de trabalho (3X) é colocado no primeiro compartimento 23. O cubo verticalmente alternativo 85 é novamente activado durante um período de tempo curto, para conferir um movimento de agitação ao dispositivo 11.
Depois disto, a placa rotativa 75 é activada com um primeiro padrão de movimento para rodar. A rotação provoca a propulsão do tampão de lavagem de trabalho no primeiro compartimento 23 até à parede de barreira 33, através da passagem 45, e para o segundo compartimento 25. O fluido é mantido na terceira área de retenção de fluido 61 do segundo compartimento 25 pela força centrípeta. A rotação da placa rotativa 75 é parada e o fluido assume uma posição numa segunda área de retenção de fluido 57 do segundo compartimento 25. O fluido na segunda área de retenção de fluido 57 é retirado por uma pipeta que entra no segundo compartimento 25 e operando a partir da depressão 59. O passo da adição e da remoção do tampão de lavagem de trabalho pode ser repetido. A seguir, 0,5-2,0 ml da solução de substrato de trabalho é então adicionado ao primeiro compartimento 23 e novamente o cubo verticalmente alternativo 85 é novamente activado, para conferir um movimento de agitação ao dispositivo 11.0 dispositivo 11 é agitado durante 15 minutos. A solução de substrato de trabalho é removida da tira de teste 37 mantida no primeiro compartimento 23 por activação da placa rotativa 75 com um primeiro padrão de movimento. A solução de substrato de trabalho mantida no primeiro compartimento 23 é propulsionada por força centrífuga até à parede de barreira 33, através da passagem 45 e para o segundo compartimento 25. O fluido é mantido na terceira área de retenção de fluido 61 do segundo compartimento 25 por força centrípeta. A rotação da placa rotativa 75 é parada e o fluido assume uma posição numa segunda área de retenção de fluido 57 do segundo compartimento 25. O fluido na segunda área de retenção de fluido 57 é retirado por uma pipeta que entra no segundo compartimento 25 operando a partir da depressão 59. 20 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ A seguir, 0,5-2,0 ml de água desionizada é colocada no primeiro compartimento 23. O cubo verticalmente alternativo 85 é activado, para conferir um movimento de agitação ao dispositivo 11. Esta água destilada ou desionizada é removida do primeiro compartimento 23 por rotação da placa rotativa 75. Se a tira de teste 37 é novamente lavada com água desionizada, o fluido no segundo compartimento 25 é retirado por uma pipeta a partir da depressão 59, e o passo é repetido. A tira de teste 37 é seca por escorrimento por rotação do dispositivo 11 na placa rotativa 75 com temperaturas ligeiramente elevadas. Preferencialmente, a tira de teste 37 é lida no espaço de três horas após secagem. Voltando agora à Fig. 4, a tira de teste 37 é iluminada por fontes de luz 39a e b. Meios de câmara ou de filmagem adequados 43 são calibrados e usados para ler e registar os resultados da tira de teste 37. A iluminação do primeiro compartimento 23 pelas fontes de emissão de luz 39a e b produz resultados consistentes devido à dispersão uniforme da luz que entra no compartimento 23, através das superfícies das paredes baças ou coloridas, associadas ao compartimento. 0 presente invento configura um dispositivo que pode usar uma única tira de teste 37 e leva a tira de teste 37 através de uma pluralidade de passos do processo. O dispositivo 11 pode ser moldado numa peça única, diminuindo o custo da realização de um ensaio. Adicionalmente, o dispositivo 11 pode ser limpo e reciclado para uso sequencial numa pluralidade de ensaios.
Deste modo, o presente invento foi descrito em relação a concretizações preferidas, concretizações essas que são capazes de ser modificadas ou alteradas. O presente invento não deve estar limitado à descrição proporcionada, mas deve englobar tais alterações e modificações que caem dentro do domínio das reivindicações seguintes.
Lisboa, _-i na guu1
Por CHIRON CORPORATION - O AGENTE OFICIAL-
Eng." ANTÓNIO JOÃO DA CUNHA FERREIRA
Ag. Of. Pr. Ind.
Rua das Flores, 74-4,° 1200-195 LISBOA

Claims (22)

  1. 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ 1/6 REIVINDICAÇÕES 1 - Recipiente (11) para processamento de fluidos pelo movimento num primeiro padrão de movimento, compreendendo o referido primeiro padrão de movimento uma posição estacionária e rotação num círculo, possuindo o referido círculo um eixo, um raio e um plano de rotação e um segundo padrão de movimento compreendendo uma posição estacionária e um movimento de rotação, compreendendo o referido recipiente (11) um invólucro moldado unitário (13), possuindo meios de articulação (67) e uma única câmara (19), os referidos meios de articulação (67) para imposição do segundo padrão de movimento ao referido recipiente, possuindo a referida câmara um primeiro compartimento (23) e um segundo compartimento (25) e uma única abertura (65), que se estende substancialmente ao longo do comprimento dos referidos primeiro (23) e segundo (25) compartimentos, possuindo o primeiro compartimento (25) uma ou mais paredes, que definem uma cavidade para retenção de um fluido, possuindo o referido segundo compartimento uma ou mais paredes que definem uma cavidade para retenção de um fluido, em que, pelo menos, uma ou mais das referidas paredes do referido primeiro compartimento (23) e, pelo menos, uma ou mais das referidas paredes do referido segundo compartimento (25) compreendem meios de barreira (33) interpostos entre os referidos primeiro (23) e segundo (25) compartimentos, definindo uma primeira área de retenção de fluido (35) no referido primeiro compartimento (23) para reter líquido, quando o referido recipiente (11) está na referida posição estacionária e uma passagem (45) dentro da referida câmara (19) para o fluido, quando o referido recipiente (11) é rodado, possuindo o referido segundo compartimento (25), pelo menos, uma ou mais das referidas paredes definindo uma segunda área de retenção de fluido (57), para retenção fluido, quando o referido recipiente (11) está numa posição estacionária e uma terceira área de retenção de fluido (61), quando o referido invólucro (13) é feito rodar, o referido recipiente (11) para recepção do fluido no referido primeiro compartimento (23) e libertação do referido fluido por rotação do referido invólucro (13) através da referida passagem (45) para o referido segundo compartimento (25), compreendendo, pelo menos, uma ou mais paredes do referido primeiro compartimento (23) e, pelo menos, uma ou mais paredes do referido segundo compartimento (25) a referida abertura (65), e permitindo a referida abertura (65) o acesso aos referidos primeiro (23) e segundo (25) compartimentos. 86 510 ΕΡ 0 736 1 70/ΡΤ 2/6
  2. 2 - Recipiente de acordo com a reivindicação 1, em que os referidos meios de barreira (33) compreendem, pelo menos, uma superfície de transporte de fluido, possuindo a referida superfície de transporte de fluido um ângulo medido de dentro da câmara partir do referido plano de rotação, ângulo esse que é superior a 90°, para promoção de um movimento do fluido sobre a referida superfície por tensão superficial e evitando a formação de aerossóis.
  3. 3 - Recipiente de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, em que o referido primeiro compartimento (23) possui, pelo menos, uma parede para recepção uma tira de teste plana lisa.
  4. 4 - Recipiente de acordo com a reivindicação 3, em que a referida tira de teste possui sondas de ácido nucleico ou imunológicas e, pelo menos, uma superfície plana lisa da referida tira de teste exposta à referida abertura.
  5. 5 - Recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que os referidos meios de articulação compreendem patilhas (67) que se projectam do invólucro (13), para suporte do referido invólucro (13) e que permitem a rotação num arco de rotação.
  6. 6 - Recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que o referido invólucro (13) está adaptado para ser recebido numa placa rotativa (75).
  7. 7 - Recipiente de acordo com a reivindicação 6, em que a referida placa rotativa (75) possui entalhes e o referido invólucro (13) possui patilhas (67) que se projectam do invólucro (13), que podem ser recebidas nos referidos entalhes.
  8. 8 - Recipiente de acordo com a reivindicação 6 ou a reivindicação 7, em que a referida placa rotativa (75) possui segundos meios de padrão de movimento (85) para conferir o segundo padrão de movimento e o referido invólucro possui braços (79) para engate dos segundo de meios padrão de movimento (85).
  9. 9 - Recipiente de acordo com a reivindicação 8, em que os referidos segundos meios de padrão de movimento compreendem um cubo alternativo 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ 3/6 (85), podendo ο referido cubo ter um movimento perpendicular ao referido plano de rotação, possuindo o referido invólucro (13) um braço (79) para engate no referido cubo (85), para agitar o referido invólucro (13) com um movimento de articulação.
  10. 10 - Recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o referido primeiro compartimento (23) pode receber luz e as referidas uma ou mais paredes possuem uma superfície de difusão da luz.
  11. 11 - Recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, em que o referido primeiro compartimento (23) pode receber luz e as referidas uma ou mais paredes possuem uma superfície de absorção de luz.
  12. 12 - Recipiente de acordo com a reivindicação 1, em que o referido primeiro compartimento possui uma superfície do fundo plana (27), duas paredes laterais opostas (29a, 29b), uma parede axial (31) e uma parede de barreira (33), compreendendo a referida parede de barreira meios de barreira, possuindo as referidas duas paredes laterais um primeiro ângulo em relação à referida parede do fundo, o referido primeiro ângulo é substancialmente igual para proporcionar um padrão de luz reflectida simétrico, possuindo a referida parede axial e a referida parede de barreira um segundo ângulo em relação à referida parede do fundo, sendo o segundo ângulo substancialmente igual para proporcionar um padrão de luz reflectida simétrico na referida parede do fundo.
  13. 13 - Recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o referido segundo compartimento (25) possui uma depressão nas referidas uma ou mais paredes, definindo uma segunda área de retenção de fluido, para recepção de fluidos por gravidade e para recepção de pipetas e meios para retirar os fluidos para permitir o esvaziamento do referido segundo compartimento.
  14. 14 - Recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a referida terceira área de retenção de fluido (61) do referido segundo compartimento (25) compreende uma parede traseira (51), em que a referida parede traseira define um ângulo em relação ao plano de rotação dentro da câmara, sendo o referido ângulo inferior a 90°. 86 510 ΕΡ 0 736 170/ΡΤ 4/6
  15. 15 - Recipiente de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o referido segundo compartimento (25) possui uma ou mais paredes (53a, 53 b) que estendem lateralmente.
  16. 16 - Método para processar fluidos por movimentação do fluido com um primeiro padrão de movimento, compreendendo o referido primeiro padrão de movimento uma posição estacionária e rotação em círculo, possuindo o referido círculo um eixo, um raio e um plano de rotação, e compreendendo um segundo padrão de movimento uma posição estacionária e um movimento de rotação em que os meios de articulação impõem o referido segundo padrão de movimento, compreendendo o método os seguintes passos: a) colocar os fluidos num recipiente (11) compreendendo um invólucro (13) que possui uma câmara (19), possuindo a referida câmara (19) um primeiro compartimento (23) e um segundo compartimento (25), em que o referido primeiro compartimento (23) possui uma ou mais paredes que definem uma cavidade para reter um fluido, possuindo o referido segundo compartimento (25) uma ou mais paredes, que definem uma cavidade para reter um fluido, em que, pelo menos, uma das uma ou mais paredes do referido primeiro compartimento (23) e, pelo menos, uma das uma ou mais paredes do referido segundo compartimento (25) compreendem meios de barreira (33) interpostos entre os referidos primeiro (23) e segundo (25) compartimentos, definindo uma primeira área de retenção de fluido (35) no referido primeiro compartimento (23) para reter líquido, quando o referido recipiente (11) está na referida posição estacionária, e uma passagem (45) dentro da referida câmara (19) para fluidos quando da rotação do referido recipiente (11), em que o referido segundo compartimento (25) possui, pelo menos, uma das referidas, pelo menos, uma ou mais paredes, definindo uma segunda área de retenção de fluido (57) para reter o fluido, quando o referido recipiente (11) está numa posição estacionária, e uma terceira área de retenção de fluido (61), quando o referido invólucro (13) é rodado, a referida passagem em comunicação de fluido com os referidos primeiro (23) e segundo (25) compartimentos, quando da rotação do referido invólucro (13), o referido recipiente (11) para recepção do fluido no referido primeiro compartimento (23) e libertação do referido fluido por rotação do referido invólucro (13) através da referida passagem (45) para o referido segundo compartimento (25);
    86 51 ϋ ΕΡ Ο 736 170/ΡΤ 5/6 b) impor um movimento de agitação, compreendendo um movimento de articulação num ponto ao longo do raio para oscilar ou inclinar o invólucro (13) em relação ao plano de rotação para promover a mistura e distribuição de fluidos nos referidos primeiro (23) e segundo (25) compartimentos do referido recipiente (11); e c) impor o referido primeiro padrão de movimento ao referido recipiente (11) para mover o fluido do referido primeiro compartimento (23) para o referido segundo compartimento (25) através da referida passagem (45) e para a terceira área de retenção de fluido (61) do referido segundo compartimento (25), quando o referido recipiente (11) é feito rodar e para a referida segunda área de retenção de fluido (57) do segundo compartimento (25), quando o referido recipiente (11) está estacionário no primeiro padrão de movimento.
  17. 17 - Método de acordo com a reivindicação 16, em que o referido primeiro compartimento (23) possui, pelo menos, uma parede para receber uma tira de teste plana lisa.
  18. 18 - Método da reivindicação 16, em que o referido primeiro compartimento possui uma tira de teste, possuindo sondas imobilizadas de ácido nucleico ou imunológicas e, pelo menos, uma superfície plana da referida tira de teste exposta na referida abertura.
  19. 19 - Método de acordo com a reivindicação 18, em que o referido primeiro compartimento (23) é capaz de receber luz e as referidas uma ou mais paredes possuem superfícies difusoras de luz, compreendendo o referido método o passo de iluminação do referido primeiro compartimento (23) e monitorização da referida tira de teste para a presença do analito.
  20. 20 - Método da reivindicação 18, em que o referido primeiro compartimento (23) é capaz de receber luz e as referidas uma ou mais paredes possuem superfícies difusoras de luz, compreendendo o referido método o passo de iluminação do referido primeiro compartimento e monitorização da referida tira de teste para a presença do analito.
  21. 21 - Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 20, em que o referido segundo compartimento (25) possui uma parede traseira (51) 86 510 ΕΡ 0 736 Ί70/ΡΤ 6/6 compreendendo a referida terceira área de retenção de fluido (61), possuindo a referida parede traseira um ângulo em relação ao referido plano de rotação, ângulo esse medido dentro da referida câmara a partir do referido plano de rotação em relação às referidas paredes traseiras, sendo inferior a 90°.
  22. 22 - Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 21, em que o referido primeiro compartimento (23) possui uma superfície plana no fundo (27), duas paredes opostas laterais (29a, 29b), uma parede axial (31) e uma parede de barreira (33), compreendendo a referida parede de barreira meios de barreira, possuindo as referidas duas paredes laterais um primeiro ângulo em relação à parede do fundo, sendo o referido primeiro ângulo substancialmente igual para proporcionar um padrão de luz reflectido simétrico, tendo a referida parede axial e a referida parede de barreira um segundo ângulo em relação à referida parede do fundo, sendo o referido segundo ângulo substancialmente igual para proporcionar uma padrão de luz reflectido simétrico na referida parede do fundo. Lisboa, '· Por CHIRON CORPORATION
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