PT653508E - Maquina para o tratamento de tecidos em humido. - Google Patents

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Jaime Anglada Vinas
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Jaume Anglada Vinas Sa
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Description

Descrição “Máquina para o tratamento de tecidos em húmido’*
Fundamento da invenção
Campo da invenção A invenção refere-se a uma máquina para o tratamento em húmido de tecidos, por fornecimento de licor, tendo a máquina um dispositivo de entrada para a alimentação lenta do tecido e um dispositivo de distribuição, para a distribuição lenta do tecido, e uma pluralidade de recipientes, definindo cada recipiente um primeiro vaso, genericamente vertical, que tem uma extremidade superior aberta, um segundo vaso genericamente vertical que tem uma extremidade superior aberta e uma porção inferior que põe os referidos vasos em comunicação um com o outro.
Referência à técnica anterior O tratamento em húmido de tecidos é frequentemente realizado numa peça na forma de “corda”, isto é, uma peça de tecido enrolada longitudinalmente e unida nas extremidades. Esta corda de tecido é introduzida num circuito fechado, onde tem de manter-se durante um tempo considerável. No fim do tratamento, é trabalhoso desenrolar a peça novamente. Além disso, criam-se tensões mais ou menos consideráveis, donde resulta um estiramento indesejável do tecido, na direcção da teia.
Noutros processos conhecidos, o tecido é tratado na forma de “largura aberta”, isto é, sem ser necessário enrolá-lo longitudinalmente, como atrás se referiu. No entanto, para que o tecido fique em contacto com o licor de tratamento durante um tempo suficiente, são necessárias instalações compridas e volumosas, o que obviamente implica um aumento de custo notável. Além disso, verifica-se 2 regularmente o aparecimento de tensões e alongamentos indesejáveis do tecido tratado.
No documento GB-A-857 225, no qual se baseia o preâmbulo da reivindicação 1, descreve-se uma máquina para o tratamento de tecidos em húmido, que compreende uma série de recipientes, com a forma de U, cheios de licor. O tecido é alimentado no banho através de uma das extremidades superiores dos recipientes em forma de U, por meio de um sistema de rolos, e é retirado na outra extremidade superior do recipiente em forma de U por meio de um outro sistema de rolos. Embora o tecido se acumule, dobrado, no interior do recipiente em forma de U, o que permite fornecer para o seu interior uma quantidade considerável de tecido, o licor não penetra no tecido energicamente e nada faz com que o tecido choque com a superfície do banho, efeito que melhora a lavagem e o amaciamento do tecido.
No documento DE-A-2 752 172, descreve-se uma máquina para o tratamento em húmido de tecidos, que compreende dois recipientes cheios de licor e um rolo central, colocado entre os dois recipientes. O tecido é fornecido lentamente para o interior do primeiro recipiente, por meio de um primeiro rolo, e retirado lentamente do segundo recipiente, por meio de um segundo rolo. O rolo central roda alternadamente de uma lado para o outro, durante intervalos de tempo pré--determinados, conduzindo o tecido acumulado no interior da máquina de um recipiente para o outro, alternadamente. Neste caso, o licor não penetra energicamente no tecido, nem o tecido choca rapidamente contra a superfície do banho, visto que o rolo central, devido à inércia, apenas pode empurrar o tecido com velocidades moderadas.
Podemos também fazer referência a sistemas que utilizam tambores vibratórios, que oscilam num eixo desfasado, de modo que o tecido fica sujeito a pressões hidráulicas alternadas. Obtêm-se uma boa permuta entre o licor e o tecido e uma remoção correcta das partículas de sujidade. No entanto, os sistemas citados em último lugar são caros.
Breve sumário da invenção A invenção visa proporcionar uma máquina para o tratamento em húmido.de tecidos, com a qual são ultrapassados os inconvenientes atrás mencionados e, ao mesmo tempo, obtém-se um tratamento satisfatório. Este objectivo é atingido com uma máquina do tipo referido na introdução, que é caracterizada por compreender: a) pelo menos dois módulos, cada um dos quais tem um primeiro recipiente e um segundo recipiente; b) dois meios de accionamento do tecido hidráulicos, que funcionam alternadamente, na forma de injectores, através dos quais se força o licor, accionando desse modo o tecido através dos mesmos, respectivamente situados acima da extremidade superior aberta de um vaso do primeiro recipiente e acima da extremidade superior aberta de um vaso adjacente do segundo recipiente; c) um meio de bombagem para cada módulo, que é capaz de retirar o licor do primeiro e do segundo recipientes e fornecê-lo aos referidos meios de accionamento hidráulico; d) um filtro introduzido nos referidos meios de bombagem; e) um ventilador; e f) um dispositivo de guia, para conduzir o tecido de um recipiente para o outro do mesmo módulo, permitindo os referidos meios de guia que recebem ar do referido ventilador e que têm na sua parte superior uma configuração cilíndrica, com uma geratriz horizontal, que o referido ar passe através dos mesmos, para formar uma almofada de ar ou tambor pneumático, entre o tecido e os referidos meios de guia.
Breve descrição dos desenhos
Outras vantagens e características da invenção serão apreciadas na descrição que se segue, na qual se descreve, sem qualquer natureza limitativa uma forma de realização preferida da invenção, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam: A fig. 1, uma vista esquemática, em corte longitudinal, de uma forma de realização da máquina da invenção, que compreende dois módulos, incluindo a figura uma representação esquemática do tecido; A fig. 2, uma vista esquemática, em corte, da mesma máquina; A fig. 3, uma vista em corte transversal, numa escala maior, que mostra com mais pormenor uma forma de realização do filtro da máquina; A fig. 4, uma vista esquemática, em perspectiva, dos meios de guia, para conduzir o tecido entre dois recipientes de um mesmo módulo, estando o tecido representado fraccionadamente para permitir ver os meios de guia; e A fig. 5, uma vista esquemática em corte, em alçado, de um dispositivo de guia com cinco tubos de vapor.
Descrição pormenorizada da invenção A máquina compreende pelo menos dois módulos (2,3). Na forma de realização ilustrada, o módulo (2), do lado esquerdo na fig. 1, destina-se a aplicar qualquer tratamento desejado, tais como enxaguadura, branqueamento, branqueamento óptico, tintura, vaporização, remoção de óleos, gomagem ou quaisquer outros, enquanto que o módulo (3) no lado direito serve para a lavagem do tecido, sem que isso signifique que a operação de lavagem seja necessária para todos os tratamentos. 5 A constituição modular da máquina permite que uma mesma máquina seja equipada com um primeiro módulo para um tratamento específico (isto é, enxaguadura), um segundo módulo para outro tratamento (isto é, tintura), um terceiro módulo para um terceiro tratamento, para concluir de preferência com um módulo final de lavagem. Contempla-se também a possibilidade de colocar dois ou mais módulos (consecutivos ou de outro modo) para um mesmo tratamento, podendo desse modo obter-se um tratamento mais rápido. Quando a máquina utilizada tiver, em certos casos, mais módulos que os necessários para um tratamento particular ou para a quantidade de tecido a tratar, há a possibilidade de “neutralizar” um ou mais dos módulos, enchendo-os simplesmente com água limpa.
Cada módulo (2) está equipado com um primeiro recipiente (4) e um segundo recipiente (6), sendo cada recipiente formado por um primeiro vaso (8) e um segundo vaso (10), ambos genericamente verticais, estando em comunicação através de uma porção inferior (12). Os vasos (8) e (10) têm extremidades superiores abertas respectivas, de forma geralmente rectangular. A dimensão maior do rectângulo é a que está disposta perpendicularmente ao plano representado na fig. 1 (de modo que não pode aqui ver-se) e a sua dimensão é apropriada para a largura do tecido (14) aberto. Esta dimensão maior pode ver-se na fig. 2.
Os recipientes (4) e (6) são de preferência definidos por uma parede exterior (16), de secção transversal em U e por uma parede interior (18), também com secção transversa] em U, com uma altura e uma largura menores que a parede exterior e estando compreendida no interior da última. Na fig. 1, a secção transversal dos recipientes (4,6), na direcção longitudinal da máquina pode ver-se precisamente, sendo essa secção transversal de preferência constante. Μ
Por razões que se explicam mais adiante, cada uma das paredes exterior e interior (16) e (18) tem uma pluralidade de passagens (20), que comunicam com o exterior, e estas passagens não devem encontrar-se apenas nas porções inferiores dos vasos (8, 10), devendo também estender-se praticamente por toda a folha vertical da parede (16). As referidas passagens (20) estão de preferência nas porções verticais da parede exterior e/ou da parede interior (18) dos vasos (8,10), acima de cujas extremidades superiores abertas há um dispositivo (24) de accionamento hidráulico, a que nos referiremos mais adiante. Por outras palavras, estas passagens estão situadas nos vasos que recebem alternadamente o tecido proveniente do outro recipiente (4,6) do mesmo módulo (2,3) (segundo vaso (10) do primeiro recipiente (4) e primeiro vaso (8) do segundo recipiente).
As passagens (20) são também de preferência formadas por ranhuras, ao longo de uma porção da parede (16). Nas zonas onde se formam as passagens (20), há invólucros (22) respectivos, que recolhem o licor que se escoa através das passagens (20) e o conduzem afastando-o para um meio de bombagem, que será ...... referido mais diante.
Situados acima da extremidade superior aberta do segundo vaso (10) do primeiro recipiente (4) de um módulo (2,3) e da extremidade superior aberta do primeiro vaso (8) de um segundo recipiente (6) de um módulo (2,3) (isto é, de preferência, vasos adjacentes dos recipientes de um mesmo módulo), há meios de accionamento hidráulicos (24), providos de injectores (26), adaptados para forçar o tecido para baixo (isto é, no sentido do vaso (8,10) respectivo).
Um dispositivo de bombagem (28), para cada módulo (2,3), retira o licor que sai através das passagens (20) dos recipientes (4,6) e dirige-o para os meios de accionamento (24). Os meios de bombagem (28) têm um caudal e uma pressão diferentes, para poderem adaptar-se a tecidos diferentes e a tratamentos diferentes. Tais meios de bombagem (28) têm uma válvula de três vias (30), que dirige alternadamente o licor aspirado dos recipientes para um dispositivo de accionamento (24) ou para o outro. Uma. outra válvula (31) está provida de um êmbolo (33), adaptado para fechar ou abrir o acesso de licor proveniente do recipiente (4,6) no sentido dos meios de bombagem (28). Há um filtro (32) introduzido nos meios de bombagem (28). As impurezas arrastadas no licor são recolhidas no filtro e dirigidas para o exterior da máquina, evitando a sua reincorporação no recipiente, através de um dos meios de accionamento (24).
De preferência (fíg. 3), o filtro (32) compreende uma câmara (34), na qual há um crivo (36) que a divide num primeiro compartimento (38) e num segundo compartimento (40). O primeiro compartimento (38) recebe alternadamente licor de um dos recipientes, estando para isso provido de tubos (42) e (44), que o colocam em comunicação com cada um dos recipientes; o segundo compartimento (40) está provido de um tubo (46), através do qual o licor atinge os meios de bombagem, para ser enviado para os meios (24) de accionamento hidráulico correspondentes ao recipiente de onde está a ser recebido o licor. O crivo (36) que divide os compartimentos (38,40), de preferência feito com tecido de filtro metálico, é permeável ao licor, mas não permite a passagem, através de si, das partículas sólidas (tais como fios de algodão e similares) que possam ter-se separado do tecido e que usualmente aderem ao crivo. O crivo pode rodar em tomo de um veio (48), sendo a sua porção activa anular. Quando o crivo (36) tiver retido uma certa quantidade de impurezas, a sua permeabilidade toma-se reduzida.
Para resolver esta dificuldade, proporciona-se um dispositivo de limpeza (50). Este dispositivo compreende uma primeira abertura (52), de preferência de secção triangular, que se aplica junto de um lado do crivo e que se estende de modo a cobrir uma área radial do anel. Como é evidente, quando o crivo (36) tiver executado uma rotação completa, a primeira abertura (52) atravessa toda a superfície do crivo. Essa abertura (52) está adaptada para receber licor limpo proveniente dos meios de bomba (28), em cuja extremidade se proporciona um tubo (54). A outra extremidade do crivo (36), aplica-se uma segunda abertura (56), substancialmente igual à primeira abertura (52) e oposta à mesma e, por meio de um tubo de saída (58), está em comunicação com o exterior para a remoção do licor gasto. Com uma periodicidade programada, uma válvula de saída, não representada, abre a passagem do licor limpo proveniente dos meios de bombagem, sendo este licor forçado a passar através do tubo (54), através da primeira abertura (52), através do crivo (36), arrastando consigo as impurezas retidas, entrando na segunda abertura (56), sendo o licor e as impurezas por ele levadas, transportadas para fora através dos tubos (58), que é também controlado por uma válvula, que se abre ao mesmo tempo que a referida válvula de entrada. A máquina compreende também um ventilador (60) e um dispositivo de guia (62), para a transferência do tecido (14) de um recipiente (4,6) para o outro, do mesmo módulo (2,3). Os meios de guia têm na porção superior uma configuração cilíndrica (64), com geratriz horizontal. Este termo pretende designar qualquer configuração cilíndrica, mesmo uma gerada por uma linha que se mantém constantemente paralela a si própria, mas com um movimento diferente do circular.
Os meios de guia (62), através de um tubo (80) receberem ar do ventilador (60) e permitem que este ar se escoe através da sua superfície cilíndrica superior, permitindo desse modo que se forme uma almofada de ar, ou tambor pneumático, entre o tecido (14) e os meios de guia (62), tendo um efeito de tambor praticamente sem qualquer atrito entre os meios de guia e o tecido. O ar escoa-se através de uma pluralidade de furos (82), de preferência dispostos em várias lmhas paralelas longitudinais. E particularmente preferido que a densidade total seja maior nas áreas longitudinais dos meios de guia mais próximas dos seus bordos longitudinais (84). Esta densidade total maior pode ser obtida por redução do espaçamento entre linhas adjacentes. Há evidentemente um dispositivo de alimentação de entrada (66) para a alimentação gradual do tecido para o interior da máquina, bem como um dispositivo de saída (68), para a saída gradual do tecido. Ambos esses dispositivos têm meios convencionais, cuja descrição se omite, embora se faça referência a dois cilindros (70) no dispositivo (68) de saída, que facilitam a drenagem do licor na saída.
Entre os dois módulos (2,3) há um componente (72) para transferir o tecido entre módulos e que compreende dois cilindros espremedores (74), muito semelhantes aos cilindros de saída (70). O dispositivo de alimentação de entrada (66), o componente de transferência (72) e/ou os meios de accionamento hidráulicos (24) são de preferência providos com mecanismos de movimento alternativo respectivos (76), que permitem que o tecido seja fornecido em dobras sucessivas, que em geral se sobrepõem umas às outras, como se representa na fig. 1.
Cada uma das paredes interiores (18) está provida, na extremidade inferior, 10 com um sensor de exaustão de tecido (78), a que se fará referência mais adiante, o qualquer produz a inversão de marcha dos meios de accionamento hidráulico (24).
Podem proporcionar-se um ou mais módulos (2,3) com uma fonte de vapor de água, que de preferência é um gerador de vapor convencional, bem como um tubo (86), de modo que o vapor produzido pode atingir os meios de guia (62). Quando se pretender sujeitar o tecido ao tratamento pelo vapor, para o aquecer de maneira apropriada para determinados tratamentos (por exemplo, tingimento ou tratamentos nos quais seja desejável promover certas reacções químicas, com um fornecimento de calor), este vapor flui através da superfície (64) dos meios de guia (62), ou ao mesmo tempo que o ar proveniente do ventilador (60), ou em vez desse ar, formando em qualquer dos casos o referido tambor de ar ou tambor pneumático entre o tecido e os meios de guia (62). Quando o vapor fluir juntamente com o ar, haverá áreas diferentes na superfície (64) para o fluxo do ar e para o fluxo do vapor (tubos (88) derivados do tubo (86)). O ar e o vapor podem também passar através dos mesmos furos. ..........
Contempla-se igualmente uma estrutura (90), para envolver cada um dos módulos (2,3), de modo que os fumos produzidos durante o processo possam ser removidos. Chaminés de escape (92) facilitam essa remoção. O funcionamento da máquina será facilmente compreendido a partir da descrição anterior. O tecido (14) chega ao primeiro recipiente (4) do primeiro módulo (2), através do dispositivo de alimentação de entrada (66). No recipiente é introduzido o licor correspondente ao tratamento e faz-se avançar o tecido (14), de modo que ele passe através dos meios de accionamento (24), cobrindo os meios de guia (62), entra no segundo recipiente (6) e continua através do dispositivo de 2% remoção (72), a partir do qual é levado a executar os mesmos movimentos no segundo módulo (3), como se descreveu para o módulo (2), até sair, através do dispositivo de saída (68). Desde que não se proporcione algo diferente, até ao fim do tratamento o tecido é transportado gradualmente, para o interior da máquina, sendo do mesmo modo gradualmente retirado.
Quando o tecido (14) está a entrar no vaso de um recipiente (por exemplo o segundo vaso (10) do primeiro recipiente (4)), os meios de bombagem (28) retiram licor deste recipiente (neste caso o primeiro recipiente (4)), criando desse modo uma sucção, que favorece a entrada do tecido no recipiente (4) e também a acumulação e o armazenamento do tecido no recipiente (4), proporcionando-se uma capacidade verdadeiramente superior. Além disso, o facto de as passagens (20) estarem nas porções verticais das paredes (16,18) dos vasos que recebem o tecido do outro recipiente (4,6) (neste caso, o segundo vaso (10) do primeiro recipiente (4)), também proporciona um efeito descendente no próprio vaso (10), favorecendo também a sua entrada e o seu armazenamento. ..... O licor retirado, pelos meios de bombagem (28), do recipiente no qual o tecido está a entrar, é obrigado a escoar-se através dos meios de accionamento (24) correspondentes ao primeiro recipiente (4), sem que seja retirado qualquer licor nessa altura do segundo recipiente (6) ou fornecido aos meios de accionamento do segundo recipiente (6). Os meios de accionamento que recebem o licor forçam o tecido (14), com uma velocidade elevada, para o interior do segundo recipiente (6), fluindo o tecido muito suavemente e praticamente sem atrito sobre os meios de guia (62), graças à almofada de ar, ou tambor pneumático, formado entre a referida configuração cilíndrica (64) e o próprio tecido (14), visto que este último é 12 altamente impregnado com licor, tomando-o impermeável ao ar fornecido pelo ventilador (60). Realça-se o facto de o tecido cair dos meios de accionamento para o interior do vaso correspondente, de modo tal que o tecido é fortemente compactado.
Quando o tecido que está a sair começa a ficar esticado no interior do recipiente (tal como se representa no segundo recipiente (6) do primeiro módulo (2)), faz-se operar o sensor (78), que proporciona um sinal que provoca a operação da válvula de três vias (30), de modo que os meios de bombagem (28) deixam de retirar licor de um recipiente e dirigem licor para um meio de accionamento e começam a retirá-lo do outro recipiente e dirigem-no para o outro meio de accionamento, invertendo desse modo o movimento do tecido. O tempo que decorre entre o accionamento num sentido e o accionamento no outro sentido é controlado por um dispositivo automático, através do qual pode variar-se a quantidade de tecido em cada módulo. Faz-se com que o tecido passe alternadamente de um recipiente para o outro, as vezes que for necessário para obter o tratamento. Como é evidente, no segundo módulo (e possivelmente nos módulos seguintes) realizam-se as mesmas operações e alternâncias, de modo que o tratamento pertinente que está a efectuar-se no segundo módulo é executado substancialmente simultaneamente.
Lisboa, 11 de Agosto de 2000
JOSÉ DE SAMPAIO
A.O.P.I
Rua do SalHrc, 195, r/c-Drt 1250 LISBOA

Claims (11)

  1. Reivindicações 1. Máquina para o tratamento em húmido de tecidos, por alimentação de um licor, tendo a máquina um dispositivo de entrada (66), para a alimentação lenta do tecido, e um dispositivo de saída (68) para a saída lenta do tecido, e uma pluralidade de recipientes (4,6), definindo cada um dos recipientes (4,6) um primeiro vaso (8) genericamente vertical, que tem uma extremidade superior aberta, um segundo vaso (10) genericamente vertical, que tem uma extremidade superior aberta e uma porção inferior (12), que põe os referidos vasos (8,10) em comunicação de um com o outro, caracterizada por compreender: (a) pelo menos dois módulos (2,3), cada um dos quais tem um primeiro recipiente (4) e um segundo recipiente (6); (b) para cada um módulo, dois meios (24) de accionamento do tecido, hidráulicos e que funcionam alternadamente, na forma de injectores (26), através dos quais o licor é obrigado a passar, accionando desse modo o tecido através dos mesmos, respectivamente situados por cima da extremidade superior aberta de um vaso (10) do primeiro recipiente (4), e por cima da extremidade superior aberta de um vaso (8) do segundo recipiente (6); (c) um meio de bombagem (28) para cada módulo (2,3), capaz de retirar o licor do primeiro e do segundo recipientes (4,6) e fomecê-lo ao seu meio de accionamento hidráulico (24); (d) um filtro (32), introduzido nos referidos meios de bombagem (28); (e) um ventilador (60); (f) meios de guia (62), para conduzir o tecido (14) de um para o outro recipiente (4,6) do mesmo módulo (2,3), recebendo os referidos meios de guia ar, do referido ventilador (60), e tendo na sua parte superior uma configuração cilíndrica (64) com uma geratriz horizontal, permitindo que o referido ar passe através do mesmo para formar uma almofada de ar, ou cilindro pneumático, entre o tecido (14) e os referidos meios de guia (62). ?k
  2. 2. Máquina de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por cada um dos recipientes (4,6) ser limitado por uma parede exterior com secção transversal em U (16) e uma parede interior (18) com secção transversal em U.
  3. 3. Máquina de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por, para cada módulo (2,3) haver um componente (72) que transfere o tecido entre os módulos (2,3), tendo o referido componente (72) dois cilindros (74) de remoção do tecido, adaptado para comprimir entre si o tecido (14) na sua saída do segundo recipiente (6) de cada módulo (2,3), espremendo o líquido nele contido.
  4. 4. Máquina de acordo com as reivindicações 2 ou 3, caracterizada por, em pelo menos uma parte das suas porções verticais, as paredes interior e exterior (16,18) estarem providas de uma pluralidade de passagens (20) para o exterior, havendo um invólucro (22), adaptado para recolher o licor que flui através das referidas passagens (20), conduzindo-o para os referidos meios de bombagem (28).
  5. 5. Máquina de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por as referidas passagens (20) estarem situadas nas porções verticais da parede exterior -(16) e/ou da parede interior (18) dos vasos (8,10), acima de cuja extremidade superior aberta há um meio (24) de accionamento hidráulico.
  6. 6. Máquina de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 5, caracterizada por a referida parede interior (18) estar provida de um sensor (78) de exaustão de tecido, estando o referido sensor adaptado para proporcionar um sinal que inverte o sentido de marcha do referido meio de accionamento hidráulico (24).
  7. 7. Máquina de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizada por o referido dispositivo de alimentação de entrada (66), o referido componente (72) para transferir o tecido entre módulos e/ou os referidos meios de accionamento hidráulico ((24) compreenderem um mecanismo de movimento alternativo (76). para a saída do tecido formando sucessivas dobras genericamente sobrepostas.
  8. 8. Máquina de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizada por, em pelo menos um módulo (2,3), serem contíguos o vaso (10) do primeiro recipiente, acima de cuja extremidade superior aberta há um meio de accionamento hidráulico (24) e o vaso (8) do segundo recipiente acima de cuja extremidade superior há outros meios de accionamento hidráulico (24).
  9. 9. Máquina de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizada por os referidos meios de bombagem (28) estarem adaptados para tirar licor de um único recipiente e dirigi-lo apenas para os meios de accionamento hidráulico (24) situados acima da extremidade superior aberta de um vaso do mesmo recipiente.
  10. 10. Máquina de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizada por pelo menos um módulo (2,3) ter uma fonte de vapor de água e um tubo (86, 88) que conduz o vapor produzido para os referidos meios de guia (62).
  11. 11. Máquina de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizada por o referido filtro (32) compreender uma câmara (34), na qual um crivo rotativo (36), permeável aos líquidos e impermeável aos sólidos, forma um primeiro compartimento (38) para receber licor dos recipientes (4,6), e um segundo compartimento (40), em comunicação com os referidos meios de bombagem (28), havendo um circuito formado por: (a) um tubo (54) para a admissão de licor limpo; (b) uma primeira abertura (52) do referido tubo (54), aplicada na proximidade de uma porção radial do referido crivo (36), no lado do seu segundo compartimento 4 (40); (c) um tubo (58) para a remoção do licor que contém impurezas; (d) uma segunda abertura (56) do referido tubo (58), voltada para a primeira abertura referida (52) e que está aplicada na proximidade da referida porção radial do referido crivo (36) no lado do seu primeiro compartimento (38). Lisboa, 11 de Agosto de 2000 O Agente Oficial da Propriedade industrial
    JOSE DE SAMPAIO A.O.P.i. Rua do Salitre, 195, r/c-Drt. 125« LISBOA 1 Resumo Máquina para o tratamento de tecidos em húmido” A máquina compreende: dois ou mais módulos (2,3), cada um dos quais tem dois recipientes (4,6) e tendo cada recipiente dois vasos verticais (8,10), com extremidades superiores abertas respectivas; uma porção inferior (14) põe os vasos (8,10) em comunicação um com o outro. Cada módulo tem dois meios de accionamento (24) do tecido, hidráulicos, que funcionam alternadamente, situados por cima das extremidades superiores abertas dos vasos (8, 10); para cada módulo (2, 3), um dispositivo de bombagem (28) retira líquido dos recipientes (4, 6), força a passagem do mesmo através de um filtro (32) e envia-o para os meios hidráulicos de accionamento (24). Um ventilador (60) sopra ar, para um meio de guia (62), para conduzir o tecido (14) de um recipiente (4,6) para o outro, tendo o meio de guia (62) na sua parte superior uma configuração cilíndrica (64), com uma geratriz horizontal, que permite a passagem do ar e forma uma almofada de ar entre o tecido (14) e os meios de guia (62). „7
    Lisboa, 11 de Agosto de 2000
    JOSÉ DE SAMPAIO A.Q.P.L Rua do SaJiíre, 195, r/c-Ort. 125« LISBOA
PT94500159T 1993-09-28 1994-09-26 Maquina para o tratamento de tecidos em humido. PT653508E (pt)

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