PT607793E - Maquina-ferramenta com movimento circular intermitente - Google Patents

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PT607793E
PT607793E PT94100080T PT94100080T PT607793E PT 607793 E PT607793 E PT 607793E PT 94100080 T PT94100080 T PT 94100080T PT 94100080 T PT94100080 T PT 94100080T PT 607793 E PT607793 E PT 607793E
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PT94100080T
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Heinz Walter
Wolfgang Grau
Helmut Heselschwerdt
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Witzig & Frank Gmbh
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Description

1 3.
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Descrição “Máquina-ferramenta com movimento circular intermitente" A invenção refere-se a uma máquina-ferramenta com movimento circular intermitente, com as características da reivindicação 1.
Da patente DE-AS 1 027 959 é conhecida uma máquina-ferramenta com movimento circular intermitente, com um suporte das peças a trabalhar, com a configuração de uma mesa com movimento circular intermitente, para várias estações de trabalho. Os receptáculos para as peças em curso de fabrico, dispostos na mesa com movimento circular intermitente, podem, durante a progressão passo-a--passo da mesa, ser rodados automaticamente em torno do seu próprio eixo, de modo tal que as peças em curso de fabrico se orientam, nas várias estações de trabalho, paralelamente uns aos outros. Além da mesa com movimento circular intermitente, estão associadas às várias estações de trabalho, unidades para trabalhar as peças, formadas como cabeçotes com vários fusos, cujos fusos de trabalho, que levam ferramentas diferentes, podem associar-se aos suportes de ferramenta. A disposição é tal que, em cada estação de trabalho, podem executar-se, com as ferramentas utilizadas nos fusos de trabalho do cabeçote com vários fusos, simultaneamente, diferentes operações de trabalho, num certo número de peças em curso de fabrico iguais, igual ao número dos fusos de trabalho, sendo as referidas peças fixadas em receptáculos para as peças em curso de fabrico que se sucedem na periferia da mesa com movimento circular intermitente. No entanto, uma tal máquina só pode ser usada para o trabalho de peças em curso de fabrico especiais, por exemplo acessórios, nas quais são realizadas operações de trabalho comparativamente simples, que são concebidas de modo que podem
respectivamente ser realizadas por grupos, pelos fusos de trabalho de um cabeçote com vários fusos.
Da patente SU-A 1 570 874, é conhecido um centro de trabalho, que apresenta uma mesa com movimento intermitente, rotativa em torno de um eixo de progressão vertical, a qual leva quatro receptáculos para peças em curso de fabrico. Os receptáculos das peças em curso de fabrico estão montados na mesa com movimento intermitente, rotativos em torno, cada um, de um eixo vertical, paralelo ao eixo de progressão intermitente. A mesa com movimento intermitente pode ser comandada, intermitentemente, para quatro estações de trabalho, onde as peças em curso de fabrico são trabalhadas, simultaneamente, respectivamente na frente, detrás ou dos dois lados, pelos fusos de trabalho de um cabeçote com vários fusos. Não é possível o trabalho na parte superior e na parte inferior da peça em curso de fabrico.
Utilizável de maneira substancialmente universal, é uma outra máquina ferramenta com movimento circular intermitente, conhecida da patente DE-PS 2 755 755 e na qual um suporte das peças em curso de fabrico, susceptivel de avançar intermitentemente, apoiado rotativamente em tomo de um eixo vertical, está disposto em suspensão na parede superior de uma gaiola rígida, fechada em si, com forma estável, cuja parte inferior da parede é formada com a configuração de uma tina e apresenta uma abertura média para descarga das aparas. Os receptáculos para as peças em curso de fabrico estão neste caso dispostas na periferia do suporte, em forma de disco, das peças em curso de fabrico. O trabalho das peças em curso de fabrico neles fixadas é realizado por meio de unidades de trabalho, dispostas, operativamente, nas várias estações de trabalho, de lado, por cima e por baixo. Os receptáculos para as peças em curso de fabrico estão orientados com os seus eixos 3 radialmente, relativamente ao suporte das peças em curso de fabrico, isto é, os eixos interceptam os eixos verticais de comando do suporte das peças em curso de fabrico. Sem dispositivos adicionais, os fusos de trabalho colocados nas paredes laterais da gaiola podem trabalhar as peças em curso de fabrico essencialmente apenas a partir dos lados de topo. O trabalho na periferia é feito pelas unidades de trabalho que actuam de cima e de baixo Fundamentalmente, porém, os veios de trabalho de uma estação de trabalho podem trabalhar apenas a peça em curso de trabalho que está nessa estação de trabalho, não podem ser usados simultaneamente também para o trabalho de peças em curso de fabrico em estações de trabalho vizinhas. Independentemente disso, esta máquina-ferramenta com movimento circular intermitente, condicionada pelo seu princípio, tendo em atenção as dimensões do alojamento, só pode ser usada para o trabalho de peças em curso de fabrico cujas dimensões não ultrapassam um certo valor. É além disso conhecida, da patente EP 0 043 584, uma máquina de acordo com o preâmbulo da reivindicação I, que apresenta uma mesa com movimento intermitente e que pode rodar em torno de um eixo horizontal e fixar-se em posições pré-determinadas. A mesa com movimento intermitente apresenta quatro superfícies, cuja normal aponta radialmente para fora, nas quais estão colocados os receptáculos para as peças em curso de fabrico. A cada um dos receptáculos para as peças em curso de fabrico está associado um fuso, que pode ser deslocado, em rotação e longitudinalmente, por meio de um motor, utilizando-se motores passo-a-passo para obter um ajustamento preciso, ou motores de corrente contínua com retroacção, que permitem obter um ajustamento exacto da posição. Os eixos de rotação destes receptáculos para as peças em curso de fabrico estão orientados radialmente e 4 situam-se num plano horizontal comum. O autómato de trabalho apresenta várias estações de trabalho, que são sucessivamente atravessadas pelas peças em curso de fabrico, nos seus receptáculos. Cada estação de trabalho apresenta pelo menos uma unidade de trabalho, com uma ferramenta accionada, podendo as unidades de trabalho apresentar-se à peça em curso de fabrico. O objectivo da invenção consiste em proporcionar uma máquina-ferramenta com movimento circular intermitente que, com maior flexibilidade e menores tempos de trabalho por cada peça, é caracterizada, nas suas possibilidades de utilização, por um trabalho de precisão e, para isso, utilizando comparativamente menos unidades de trabalho.
Esta problema é resolvido pela máquina-ferramenta com movimento intermitente com as características da reivindicação I. A nova máquina ferramenta com movimento circular intermitente permite, por exemplo que a peça em curso de fabrico fixada num receptáculo para as peças em curso de fabrico seja trabalhada de cinco lados (quatro lados periféricos e um lado de topo) ou, respectivamente, quatro lados quaisquer, por exemplo numa periferia circular da peça em curso de fabrico, com unidades de trabalho horizontais, sem ter de desprender a peça em curso de fabrico ou sem ser necessário provisoriamente fazê-la oscilar para cima ou para baixo num outro plano. Garante-se desse modo uma elevada precisão do trabalho, enquanto que simultaneamente se cria a possibilidade de utilização multilateral da máquina, para as peças em curso de fabrico com as configurações mais complicadas e diferentes.
Numa forma de realização preferida, as unidades de trabalho são apoiadas de 5 modo a poderem ajustar-se liorizontalmente em ranhuras de guia horizontais, orientadas paralelamente ou perpendicularmente aos eixos planetários do suporte das peças em curso de fabrico que estão em certas posições angulares. E então particularmente vantajoso que pelo menos uma ranhura de guia apresente um comprimento que se sobrepõe a dois receptáculos para as peças em curso de fabrico, no suporte das peças em fabrico adjacentes na direcção periférica, de modo tal que a unidade de trabalho possa ser ajustada, com o seu fuso de trabalho, selectivamente, a um ou outro dos dois receptáculos de recepção das peças em curso de fabrico. Em função do tipo das peças em curso de fabrico a trabalhar pode escolher-se uma disposição também de modo que, em pelo menos uma das ranhuras de guia, se disponham uma ao lado da outra duas unidades de trabalho, que podem realizar os seus movimentos de posicionamento e de trabalho, independentemente uma da outra.
Portanto, trata-se de uma máquina com mesa com movimento intermitente com 2, 4 ou 6 estações, com um passo de 180°, 90° ou 60°, respectivamente com eixo de oscilação horizontal, em disposição tangencial em relação ao circulo de comando, respectivamente a uma distância igual ao dispositivo do comando, mas desviados, axialmente para fora, de um valor determinado, estendendo-se respectivamente dois eixos do suporte das peças em curso de fabrico dispostos diametralmente, paralelos entre si. Deste modo, as peças em curso de fabrico a trabalhar afastam-se o mais possível para fora, permitindo ferramentas mais curtas e trajectos de trabalho mais curtos. O número de unidades de trabalho pode portanto variar-se amplamente, dentro do mesmo princípio de construção e com utilização do mesmo suporte para 6 as peças em curso de fabrico. Por exemplo, podem prever-se duas, três, quatro, cinco ou seis unidades de trabalho, das quais uma ou várias se associem a ranhuras de guia “curtas", que cobrem a peça em curso de fabrico, numa estação de trabalho, enquanto que outras unidades de trabalho se apoiam em ranhuras de guia “compridas", que permitem o deslocamento da unidade de trabalho entre duas estações de trabalho. Com cada uma destas possibilidades pode, fínalmente, também combinar-se pelo menos uma ranhura de guia 11a qual se situam, como foi mencionado, duas unidades de trabalho adjacentes. O fuso de trabalho de cada unidade de trabalho é independente dos fusos de trabalho das outras unidades. De acordo com isso, todos os fusos de trabalho podem corrigir-se nas suas dimensões, uns independentemente dos outros, bem como se pode configurar a sequência temporal das operações de trabalho nas várias peças em curso de fabrico, de acordo com os fins em vista, tendo em conta obter tempos reduzidos para cada peça.
Em especial quando a máquina-ferramenta com movimento circular intermitente deve ser usada para o trabalho de peças em curso de fabrico de grandes dimensões, é conveniente que as unidades de trabalho, como módulos, se disponham em peças de base próprias, ligadas de maneira rígida com uma base em que se apoia o suporte das peças em curso de fabrico. Deste modo, pode cõnstruir-se a máquina como uma construção modular, na qual se ligam, por meio de flanges, os tipos e o número de módulos necessários em cada caso de utilização na base em que se apoia o suporte das peças em curso de fabrico. Cada um destes módulos é independente; dispõe de unidades próprias de avanço, de comando e de accionamento e, regra geral, estará dotado de apenas um só fuso de trabalho.
Para peças em curso de fabrico de pequenas dimensões, interessa uma forma 7 7
de realização da máquina-ferramenta com movimento circular intermitente, na qual o suporte das peças em curso de fabrico sào colocadas, suspensas numa caixa indeformável do género de uma gaiola, de maneira análoga à da patente DE-PS 2 755 755. que apresenta partes laterais nas quais se colocam as unidades de trabalho. Esta gaiola é, vantajosamente, feita com uma secção transversal poligonal, na qual está colocada pelo menos uma ranhura de guia horizontal, já mencionada, nas zonas de uma parede lateral plana.
Em especicil nesta forma de realização, podem prever-se, independentemente das necessidades de cada caso individual, também, em pelo menos uma estação de trabalho, pelo menos uma unidade de trabalho que actua de cima e/ou outra que actua de baixo, com fuso de trabalho orientado verticalmenle. Em todos os tipos de construção é de resto possível que pelo menos uma das unidades de trabalho se apoie também com possibilidade de se deslocar na direcção vertical e/ou oscilar. Finalmente, o domínio de aplicação pode ainda ser alargado de maneira simples de modo que pelo menos uma estação de trabalho apresenta um revolver para as peças em curso de tábrico associado a um fuso de trabalho, o qual permite engatar sucessivamente várias ferramentas na peça em curso de fabrico. A nova máquina-ferramenta com movimento circular intermitente deve em regra ser dotada com uma estação de carga separada, a qual permite, durante o trabalho das restantes peças em curso de fabrico, carregar e descarregar os receptáculos das peças em curso de fabrico do suporte das peças de fabrico que estão nesta estação. Nesse caso, proporciona-se uma integração sem problemas de sistemas automáticos de carga e descarga. A concepção da máquina caracteriza-se portanto não só por exigir pouco espaço, como também por funcionar com custos 8 8
reduzidos de pessoal
Nos desenhos, estão representados exemplos de realização do objecto da invenção. As figuras representam: A fig I, uma máquina-ferramenta com movimento circulai' intermitente de acordo com a invenção, numa vista de cima, em representação esquemática; A fig. 2, a máquina-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com a fig. I, numa vista de lado:
As fig. 3-7, a máquina-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com a fig. 1, em cada caso em escalões de equipamento montado, com um número variável de unidades de trabalho, numa vista de cima, correspondente à fig. 1; A fig. 8, uma máquina-ferramenta com movimento intermitente circular, de acordo com a invenção, numa segunda forma de realização diferente, em corte feito pela linha (V111-VII1) da fig. 9, numa vista de cima e representada esquematicamente, A fig. 9, a máquina-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com a fig. 8, em corte feito pela linha (1X-1X) da fig. 8, numa vista de lado e numa representação esquemática;
As fig. 10-13, a máquina ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com a fig. 8, em cada caso em diferentes escalões de equipamento com um número de unidades de trabalho diferente, respectivamente numa vista de cima e numa representação esquemática, em corte, correspondente à fig. 8. A máquina-ferramenta com movimento circular intermitente representada nas fig. 1 e 2 apresenta um suporte (1) para as peças em curso de fabrico, que é formado 9 com uma consola achatada (2). com quatro braços, em forma de cruz, colocada numa mesa com movimento intermitente (3), que pode avançar passo-a-passo por meio de um accionamento passo-a-passo indicado em (5) e colocado num alojamento (4), que pode avançar passo-a-passo rodando em torno de um eixo de comando vertical (6). O alojamento ou armação (4) da mesa (3) com movimento de rotação intermitente está fixado numa base.fixa (7), de modo tal que o suporte (I) das peças em curso de fabrico está apoiado rotativamente na mesa (3) com movimento circular intermitente, em torno do seu eixo de comando vertical (6).
Em cada um dos quatro braços (8) da consola (2) do suporte (I) das peças em curso de fabrico, perpendiculares entre si, está colocado um receptáculo (10) da peça em curso de fabrico, na zona de uma superfície lateral plana vertical (9) (fig. 1), formado no género de uma mesa de planetários, estando o referido receptáculo (10) da peça em curso de fabrico apoiado rotativamente em tomo do seu próprio eixo, o eixo (11) dos planetários. Os quatro eixos planetários (II), de acordo com esta forma de realização, situam-se num plano horizontal comum (12) (fig. 2); eles estão respectivamente orientados paralelamente entre si, de modo que os eixos dos planetários (II) paralelos entre si. de cada par, se situam dos dois lados do eixo de comando vertical (6). Na consola (2), formada como um alojamento ou caixa, está disposto, para cada receptáculo (10) das peças em curso de fabrico, um dispositivo próprio de comando dos planetários, dos quais, na fig. I, apenas está indicado esquematicamente um, em (13). Os dispositivos de comando (13) dos planetários permitem que os receptáculos (10) das peças em curso de fabrico, comandados por programas, rodem de 360° em torno do seu eixo (11) respectivo, podendo este movimento de rotação fazer-se, em função da utilização visada, de maneira contínua 10 10
ou passo-a-passo, com incrementos angulares pré-determinados. Os dispositivos (13) de comando dos planetários são sincronizados com o accionamento passo-a--passo (5) do suporte (1) das peças em curso de fabrico, de modo que o movimento de rotação dos receptáculos (10) comandado pelos dispositivos de comando (13) para as peças em curso de fabrico, em torno dos seus eixos (II) dos planetários, é forçadamente sincronizado com o movimento de comando do suporte (I) das peças em curso de fabrico, em torno do eixo de comando vertical (6).
Os receptáculos (10) para as peças em curso de fabrico levam, para cada peça em curso de fabrico, dispositivos de fixação (14) (fig. 2) apropriados que, regra geral, são comandados automaticamente e permitem, respectivamente, fixar numa posição correcta uma peça em curso de fabrico (15) (fig. 1). O accionamento passo-a-passo (5) está concebido de modo que faz avançar, em cada movimento de comando, o suporte (1) das peças em curso de fabrico, de 90° e, durante o trabalho da peça em curso de fabrico (15), imobiliza o suporte (1) das peças em curso de fabrico na posição angular respectiva.
Como os receptáculos (10) para as peças em curso de fabrico estão voltados para fora, nas superfícies laterais (9) verticais, diametrais paralelas entre si aos pares, dos braços (8) do suporte (I) para as peças em curso de fabrico, em forma de cruz, os seus eixos dos planetários (ΓΙ) estendem-se respectivamente tangencialmente a uma circunferência imaginária comum (16), em torno do eixo vertical (6), representado o tracejado na fig. 1. A base (7), substancialmente em forma de paralelepípedo, que recebe o suporte (1) para as peças em curso de fabrico, apresenta um perfil com uma configuração mais ou menos quadrada. Na sua face superior, em (17) (fig. 2), >/>6 apresenta uma construção substancialmente plana, soldada ou fundida, que, para a obtenção de maior indeformabilidade no interior, é formada tortemente estriada ou pelo menos formada em certas secções por duas conchas. Nas quatro superfícies laterais (18, 19, 20, 21) (fíg. I) do alojamento (4), orientadas paralelas entre si, duas a duas, da base (7), são ligadas unidades de trabalho (22), que definem três estações de trabalho (A, B, C), que, na forma de realização de acordo com a fig. I, estão ocupadas com unidades de trabalho (22a. 22b, 22c). Na zona de um chanfro lateral (23) da base (7), previu-se uma estação de carga e descarga, designada por (E).
Cada uma das estações de trabalho (22) apresenta uma peça de base própria (25), substancial mente em forma de paralelepípedo, que leva uma ranhura de guia horizontal (26), na qual se apoia um cursor (27) que desliza longitudinalmente. O cursor (27) está acoplado com um dispositivo de avanço (28), que transmite, através de um fuso de accionamento (29), o movimento de ajustamento do cursor (27).
No cursor (27) está colocada uma segunda ranhura de guia (30) orientada perpendicularmente à primeira ranhura de guia (26), na qual é guiado de maneira deslizante um suporte duplo em forma de caixa (31), que está acoplado com um accionamento de regulação (32), que lhe comunica, através de um fuso de regulação (33) (fig. 1), o respectivo movimento de regulação ou de trabalho.
Entre as duas colunas (34) (fíg. 2), ligadas entre si, do suporte duplo (31) é guiado de maneira deslizante, verticalmente, um cabeçote do fuso (35), cujo accionamento de regulação associado tem a referência (36) e está ligado com o cabeçote do fuso (35), através de um fuso de regulação com a referência (37). No cabeçote (35) do fuso, está apoiado rotativamente um fuso de trabalho (38), apoiado com precisão e orientado precisamente horizontalmente, cujo accionamento 12 12
respcctivo tem a referência (40. 41). O fuso de trabalho (38) leva um receptáculo (42) para fixação da ferramenta; a este receptáculo está associado um cambiador de ferramentas, colocado entre as duas colunas do suporte (34), na forma de um cambiador de ferramentas de colunas, e cujo armazém de cadeia tem a referência (43). O accionamento do armazém de cadeia (43) tem a referência (44). O armazém de ferramentas está previsto respectivamente por detrás do suporte duplo (31), de modo que o espaço de trabalho em frente do suporte duplo (31) nào é estorvado pelo armazém de ferramentas.
Como pode ver-se, por exemplo na fig. 1, há três unidades de trabalho (22a, 22b, 22c) desse género idênticas, com as suas peças de base (25) ligadas por flanges nas superfícies laterais (19, 20, 21) do suporte de ferramentas (I). Como consequência da configuração especial das peças de base (25), bem como das guias rectilineas (26, 30), os eixos (45) dos fusos de trabalho (38) de unidades de trabalho (22) vizinhas estendem-se precisamente perpendiculares entre si. Além disso, as posições de trabalho do suporte de ferramentas (1), nas quais este último está fixado, durante o trabalho da peça em curso de fabrico (15), numa posição exacta relativamente à base (7), são ajustadas de modo tal que em cada uma das estações de trabalho (A, B, C) o eixo (45) do fuso de trabalho da correspondente unidade de trabalho (22) está orientado precisamente perpendicular ou paralelamente ao eixo (11) dos planetários dos receptáculos (10) das peças em curso de fabrico que estão nessa estação de trabalho. A observação das fig. I e 2 mostra, além disso, que o espaço por cima do suporte de ferramentas (I) está livre e que os receptáculos (10) das peças em curso de fabrico, com as peças em curso de fabrico (15) neles fixadas são bem acessíveis 13 / 13 / Ç de lado. A superfície superior plana (17) da base (7), que pode ter também a configuração de gamela, permite ao mesmo tempo uma saída Fácil das aparas Formadas.
Em serviço. Faz-se, de cada vez, a substituição, na estação de carga e descarga (E) de uma peça em curso de Fabrico trabalhada (15) por uma peça em curso de fabrico não trabalhada, no receptáculo (10) das peças em curso de fabrico, que está na estação. No movimento de comando seguinte, de 90°, a peça em curso de fabrico não trabalhada é transferida do suporte de Ferramenta (1), na estação de trabalho (A), na qual, por meio da ferramenta colocada na bucha (42) do fuso de trabalho (38), a peça em curso de fabrico (15) pode ser trabalhada de todos os quatro lados da sua periferia, ou também de quaisquer quatro lados da periferia, por exemplo circular, da peça em curso de Fabrico. Para isso o accionamento (13) de comando dos planetários leva a peça em curso de fabrico, para cada uma das operações de trabalho, à posição correcta, rodando de maneira apropriada em torno do eixo dos planetários (II) correspondente e fixando-se depois na posição atingida.
Em principio, são também possíveis operações de torneamento nas quais a peça em curso de fabrico (15) é posta em rotação continuamente pelo receptáculo (10) da peça em curso de fabrico. Adicionalmente, a peça em curso de fabrico (15) pode ser sujeita a uma operação de Fresagem axial, na sua face de topo, sem necessidade de alterar a fixação da peça em curso de fabrico.
Depois de terminado o trabalho nesta estação de trabalho, a peça em curso de fabrico, rodando 90°, é levada pelo suporte (I) das peças em curso de fabrico para a segunda posição de trabalho (B), na qual se segue um trabalho na estação de trabalho (C), depois do que a peça em curso de fabrico, num quarto movimento de 14 1477{ £ comando do suporte (I) das peças em curso de trabalho, chega de novo à estação de carga e descarga (E).
Nas operações de trabalho nas várias estações de trabalho (A) a (C), os fusos de trabalho (38) são comandados de maneira completamente independente uns dos outros; eles podem efectuar movimentos paralelos e perpendiculares aos respectivos eixos (11) dos planetários, no plano horizontal e no plano vertical. Em casos especiais, no trabalho de peças em curso de fabrico particularmente complicadas, seria também possível encarar a realização do cabeçote (35) do fuso susceptível de rodar, por exemplo, no suporte duplo (31) em torno de um eixo vertical (46) (fig. 1) ou de oscilar em torno de um eixo horizontal (47) (fig. 1) entre as colunas (34) do suporte.
Enquanto que, no caso da base de construção mais simples representada nas fig. I e 2, a cada uma das estações de trabalho (A, B, C) está associada uma única unidade de trabalho (22), cuja primeira ranhura de guia (26), exactamente paralela ao eixo planetário do receptáculo (10) das peças em curso de fabrico que está nesta estação de trabalho, tem um comprimento tal que permite que o fuso de trabalho (38) cubra os limites de tolerância da peça em curso de fabrico (15) correspondente, a máquina-ferramenta com movimento circular pode, sem grandes custos e sem alterar a sua concepção básica, ser ampliada, numa construção modular, e portanto adaptar-se às utilizações pretendidas.
As fig. 3 a 7 representam diferentes formas de realização de tais possibilidades de ampliação.
Estas figuras pretende-se que proporcionem apenas uma vista geral da flexibilidade das possibilidades de utilização da nova concepção da máquina, sem 15 15
constituir uma pretensão de totalidade das possibilidades de construção. Nestas figuras, as peças iguais têm sempre as mesmas referências; as peças já descritas com referência às fig. 1 e 2. não se descrevem de novo.
Na forma de realização representada na fig. 3 são fixadas, por meio de ílanges, nas paredes laterais (19, 20) da base (7) que recebe o suporte (1) das peças em curso cie fabrico, três unidades de trabalho (22), pelas quais se definem três estações de trabalho (A, B, C) Enquanto que a unidade de trabalho (22a), na estação de trabalho (A), é formada igual à da fig. 1 e está montada da mesma maneira, as duas unidades de trabalho (22b, 22c) são fixadas por meio de flanges, juntas e em conjunto com as suas peças de base (25), na parede lateral (20) da base (7), de modo que os seus fusos de trabalho (38) têm os eixos paralelos. As primeira ranhuras de guia (26) para as duas unidades de trabalho (22b, 22c) podem ser comuns; mas podem também ser separadas para cada uma das unidades de trabalho.
Enquanto que as duas unidades de trabalho (22a, 22b) estão orientadas, com os eixos (45) dos seus fusos de trabalho (38), respectivamente perpendiculares aos eixos planetários dos receptaculos (10) das peças em curso de fabrico que estão nestas estações de trabalho (A, B), o eixo (45) do fuso de trabalho (38) da unidade de trabalho (22c), na estação de trabalho (C), está orientado paralelamente ao eixo planetário do receptáculo (10) das peças em curso de fabrico.
Uma tal disposição pode ser conveniente quando se fizerem na estação (C), em especial do lado de topo da peça em curso de fabrico (15), operações de trabalho na peça. O trabalho na periferia da peça em curso de fabrico (15) faz-se preponderantemente nas estações de trabalho anteriores (A. B). Neste caso, não é necessária uma unidade de trabalho adicional, no lado (21) da base (7), tendo em 16 vista a peça em curso de fabrico (15) especialmente trabalhada. O escalão de equipamento de acordo com a fig. 4 corresponde a uma máquina-ferramenta com movimento circular intermitente como a da fig. I. mas com a diferença de que está ligada, por meio de flanges, uma outra unidade de trabalho (22d), com a sua peça de base (25), na parede lateral (18) da base comum (7).
Além disso, as unidades de trabalho (22a, 22b) ligadas às paredes laterais (19, 20) são formadas com uma primeira ranhura de guia (26) com um comprimento duplo, sendo esse comprimento dimensionado de modo que esta ranhura de guia horizontal cobre respectivamente dois receptáculos (10) das peças em curso de fabrico, que se seguem uma à outra na direcção periférica, no suporte (I) das peças em curso de fabrico, de modo que as unidades de trabalho (22a) ou (22b), com o seu fuso de trabalho (38), podem trabalhar conjuntamente, selectivamente, com a peça em curso de fabrico (15) num ou no outro receptáculo (10) das peças em curso de fabrico.
Na fig. 4, estas duas posições de trabalho (I) e (II) possíveis do fuso de trabalho (38) das duas unidades de trabalho (22a, 22b) estão ilustradas representando uma (li) das posições de trabalho a tracejado.
Como uma observação da fig. 4 mostra, a peça em curso de fabrico (5) pode, sem alteração da sua fixação e sem ser levantada nem baixada, ser trabalhada, em todas as posições possíveis do suporte (1) das peças em curso de fabrico, nas estações (A, B e C), tanto na periferia, como do lado da face de topo, isto é, com um fuso de trabalho (38), cujo eixo seja perpendicular ou paralelo aos respectivos eixos planetários (11). Portanto, é possível, numa única estação, um trabalho perfeito dos 17 cinco lados da peça em curso de fabrico. Como cada uma das unidades de trabalho (22a-22d) é independente e pode ser comandada individualmente, pode deste modo obter-se um elevado grau de flexibilidade nas possibilidades de utilização. O escalão de equipamento ilustrado na forma de realização de acordo com a fig. 5 difere do de acordo com a fig. 4 apenas por não se colocar na parede lateral (18) da base comum (7) vizinha da estação de carga e descarga (E) nenhuma estação de trabalho (22). enquanto que se situam na primeira ranhura de guia (26) “comprida" contínua, da estação (A), duas estações de trabalho (22a, 22a’), cada uma das quais apresenta um accionamento de regulação (28) próprio, que permite ajustar as duas unidades de trabalho independentemente uma da outra. A peça em curso de fabrico (15) que se situa na estação de trabalho (B) pode portanto ser operada simultaneamente pelas unidades de trabalho (22a’) e (22b) (trabalho de 5 lados). Em seguida, a unidade de trabalho (22b) pode ser transferida para a estação de trabalho (C), para ai, com a unidade de trabalho (22c), trabalhar a peça em curso de fabrico também na periferia e no lado de topo. O escalão de equipamento ilustrado na fíg. 5 da nova máquina-ferramenta com movimento circular intermitente está ampliado na fíg. 6, por junção à unidade de trabalho (22b), na primeira ranhura de guia “longa’’ (26), de uma segunda unidade de trabalho (22b’), que permite que' a peça em curso de fabrico seja trabalhada simultaneamente também na estação de trabalho (C), com o trabalho na periferia, por meio da unidade de trabalho (22c), a partir do lado de topo. Consegue--se deste modo que, para o trabalho do lado de topo da peça em curso de fabrico, na estação de trabalho (C), não é necessário esperar que a unidade de trabalho (22b) tenha terminado o seu ciclo de trabalho na estação de trabalho (B) na peça em curso 18 18
de fabrico (15) e esleja portanto disponível para a transferência para a estação de trabalho (C).
Finalmente, a lig. 7 mostra a nova máquina-ferramenta com movimento circular intermitente no escalão de equipamento niais elevado, com seis unidades de trabalho (22), que são fixadas, por flanges, em todas as paredes laterais (18, 19, 20, 21) da base (7). Neste caso, as unidades de trabalho (22a, a’) e (22b, b’) estão, cada uma, colocadas numa primeira ranhura de guia “longa” horizontal, enquanto que, as duas restantes unidades de trabalho (22c) e (22d), dispõem de ranhuras de guia (26) “curtas” horizontais, que definem a zona de trabalho horizontal do fuso de trabalho (38), nas condições de espaço determinadas pelas dimensões da peça em curso de fabrico (15). Neste contexto, mencione-se que, em casos especiais, seria também concebível, independentemente da configuração da peça em curso de fabrico, em princípio também equipar as unidades de trabalho (22c) e/ou (22d) com uma primeira ranhura de guia (26) “longa”. Teríamos desse modo a possibilidade de poder trabalhar, também na estação de carga e descarga (E), a seguir à operação de carga e de descarga, a peça em curso de fabrico (15). A limitação, que surge numa tal forma de realização, do espaço disponível na estação de carga e descarga (E), propriamente para a operação de carga e descarga, pode eventualmente levar-se especialmente em conta quando se utilizarem a carga e descarga automáticas, que trabalham com necessidade de pouco espaço, não sendo nesse caso necessárias quaisquer distâncias de segurança, etc. para as pessoas do serviço.
Nas fig. 8 a 13 está ilustrada a nova máquina-ferramenta em diferentes escalões de equipamento, numa forma de realização que interessa em especial para o trabalho de peças em curso de fabrico mais pequenas. As mesmas peças, iguais às da
forma de realização das fíg. 1 a 7, terão as mesmas referências numéricas, simplesmente acrescentado-lhes o algarismo “0” para as distinguir. Prescinde-se de uma nova descrição da construção e do funcionamento dessas peças - na medida em que seria supérflua.
Enquanto que na forma de realização de acordo com as fíg. I a 7, o suporte (1) das peças em curso de fabrico está disposto na base (7), em cujas paredes laterais (18, 19, 20, 21) se fixam, por meio de flanges, as unidades de trabalho, formadas como módulos independentes, de acordo com o respectivo escalão de equipamento, no caso da forma de realização das fíg. 8 a 13, previu-se um alojamento unitário (70), em cujo espaço interior se coloca, suspenso, o suporte (010) das peças em curso de fabrico, enquanto que as unidades de trabalho (220), igualmente formadas como módulos, se distribuem em tomo do suporte (010) das peças em curso de fabrico, em estações de trabalho respectivas (A, B, C), em paredes laterais do alojamento (70). O princípio de funcionamento das máquinas-ferramentas com movimento circular intermitente é igual em ambas as formas de realização O alojamento (70), com secção transversal poligonal (fig. 8), é formado à maneira de uma gaiola, com quatro partes de parede lateral (180, 190, 200, 210), planas e paralelas duas a duas, prevendo-se, entre as mesmas, dispositivos (181, 191, 201) de modo que resulta uma abertura para instalação e uma abertura para operação (21 1), na estação de carga e descarga (E), a toda a volta, substancialmente segundo um polígono fechado. Nas partes (180, 190, 200, 210) das paredes laterais, é assente uma parede superior substancialmente plana, enquanto que as referidas partes de parede lateral assentam em baixo na parede de fundo (171), com a qual são firmemente ligadas. A parede de fundo (171) apresenta uma abertura circular média (172) para a saída das aparas, limitada, em volta, por um funil de descarga das aparas (173), que pode fazer parte da construção da parede do fundo e contribui para reforço do conjunto
As partes (180, 190, 200, 210) da parte lateral, bem como a parede superior (170) e a parede de fundo (171) são fortemente serrilhadas e/ou com duas camadas de revestimento, como se representa na fíg. 9 e fazem parte de uma construção soldada unitária, que constitui o alojamento (70) em forma de gaiola. O alojamento (70) em forma de gaiola é caracterizado por uma grande rigidez e estabilidade de forma. Ele é dimensionado de modo tal que, quando do trabalho das peças em curso de fabrico nas várias estações de trabalho (A, B, C), as forças de reacção geradas são recebidas no próprio alojamento (70), de modo que se verifique a absorção de qualquer força por um tlxe da máquina ou outra superfície ou outros elementos da construção previstos para apoio do alojamento (70) na superfície de assentamento. No exemplo de realização representado, para colocação do alojamento (70) à altura de trabalho necessária, é utilizada uma coluna média oca (174), colocada coaxialmente com o eixo médio vertical, que constitui o eixo de comando (60), e cujo interior está ligado com a abertura de descarga das aparas (172). Através de uma abertura (175) lateral correspondente, por baixo da parede de fundo (171), faz--se lateralmente o transporte de remoção das aparas, através de um transportador (176) das aparas (fíg. 9).
Entre a coluna média (174), a placa de fundo (171) e uma placa inferior (177) , nervuras estreitas dispostas em estrela (178) garantem uma ligação isenta de oscilação, do alojamento (70) com a coluna média (Ί 74).
Em vez da coluna média (174) poderiam também usar-se na parede de fundo 21 21
(171) pés de apoio ou outros elementos de apoio apropriados; seria também concebível suspender o alojamento (70) numa construção de suporte apropriada, mantendo portanto completamente livre o espaço por baixo da parede (171) do fundo. O suporte (010) das peças em curso de fabrico apresenta uma consola (020) na fornia de uma cruz de quatro braços, com uma construção semelhante à da consola (2) das fig. I e 2 e que leva nas superfícies laterais (90) paralelas duas-a--duas, dos braços (80) os recepláculos (100) das peças em curso de fabrico formados como uma mesa de planetários.
Os eixos (I 10) dos planetários dos receptáculos (100) das peças em curso de fabrico dispòem-se, de novo, tangencial mente a uma certa distância radial do eixo de comando (60); eles são paralelos dois-a-dois e situam-se num plano horizontal comum (120) (ííg. 9). A cada um dos receptáculos (100) das peças em curso de fabrico está associado um accionamento (130), como se indica na fíg. 8, para um receptáculo (100) das peças em curso de fabrico. Os accionamentos (130) permitem rodar, sob comando de um programa, cada um dos receptáculos (100) para as peças em curso de fabrico, separadamente, de maneira contínua ou por incrementos pré--determinados, em torno do respectivo eixo (110) do planetário. A consola (020) está suspensa numa mesa (030), que roda intermitentemente, disposta num alojamento (03 I), cilíndrico, ligado à parede superior (170), que tem a seu cargo simultaneamente o guiamento radial da consola (020). O accionamento de comando correspondente montado tem a referência numérica (050). A referência (051) mostra um indicador do ângulo de rotação associado, correspondente à posição angular da consola (020). 22 22
Nas partes de parede lateral (180, 190, 200, 210) que se situam no plano, dos dois lados do eixo de comando vertical (60), paralelos dois-a-dois, estão primeiras ranhuras de guia (260) respectivas, que definem aberturas correspondentes nas partes da parede (180, 190, 200, 210), em cima e em baixo. Em cada uma das primeiras ranhuras de guia horizontais (260), está apoiado, com possibilidade de se deslocar horizontalmente, um cursor (270), que leva ranhuras de guia verticais (300), nas quais é guiado verticalmente um cursor transversal. Numa abertura de passagem correspondente do cursor transversal (3 10), é introduzida uma unidade de trabalho (220) de construção modular, com o eixo do luso (450) horizontal.
Cada unidade de trabalho (220) apresenta um luso de trabalho (380), apoiado numa extremidade da árvore de torno, que leva uma cabeça de revólver (381) das ferramentas, assente na referida extremidade, a qual, no exemplo de realização representado, é formado como cabeça de revólver em estrela, com um eixo de comando do revólver disposto segundo um ângulo de 45° com o eixo do fuso (450). O accionamento de regulação para o avanço axial da extremidade da árvore de torno e da cabeça de revólver (381) tem a designação (410). O accionamento do fuso faz-se através de uma unidade de accionamento (382). Os dispositivos de regulação do deslocamento horizontal do cursor (270) e para o deslocamento vertical do cursor transversal (3 10) têm as referência (280) e (360).
De maneira correspondente à da forma de realização de acordo com as reivindicações I a 7. é possível um trabalho de 5 lados, e, todas as estações de trabalho (A, B, C), nas peças em curso de fabrico (150), sem que seja necessário para isso o desaperto da peça em curso de fabrico. O feixe do fuso (450) da unidade de trabalho (220) situada na estação de trabalho respectiva estende-se 23 perpendicularmente ou paralelamente ao eixo (NO) do planetário, do receptáculo (100) da peça em curso de fabrico que está na estação de trabalho. O suporte (010) das peças em curso de fabrico pode rodar, por meio do seu accionamento passo-a--passo, repetidamente de cada vez 90° em torno do eixo de comando (60) e ser fixado rigidamente na posição angular obtida em cada caso.
Na forma de realização representada na fig. 8, está representado um escalão de equipamento no qual está montada, em cada uma das partes (180, 190, 200, 210) da parede lateral, uma unidade de trabalho (220a, 220b, 220c, 220d) As primeiras ranhuras de guia horizontais (260) das unidades de trabalho (220a, 220b) são feitas com um comprimento tal que a unidade de trabalho entre dois receptáculos (100) das peças em curso de fabrico, adjacentes na periferia (010) do suporte, podem selectivamente ser deslocadas para um lado e para o outro, como está ilustrado na fig. 8, por setas e uma representação a tracejado, em planta, da unidade de trabalho. Estas unidades de trabalho (220a, 220b) podem portanto trabalhar as peças em curso de fabrico (150) que estão nas estações de trabalho (A, B, C), juntamente com as unidades de trabalho (220d, 220c) associadas a estas estações de trabalho, de cinco lados. As primeiras ranhuras de guia horizontais (260) das outras unidades de trabalho (220c, 220d) são então escolhidas “curtas”, isto é, o seu comprimento, é o suficiente para que o fuso de trabalho (380), com a cabeça de revólver (381), se mova dentro da tolerância das dimensões da peça em curso de fabrico (150) fixada no receptáculo (100) das peças em curso de fabrico que estão na estação de trabalho respectiva.
As ferramentas fixadas na cabeça de revólver (381) podem, em todas as estações de trabalho, mover-se adicionalmente no cursor transversalmente (310) e 24 através do accionamento da extremidade de torno do fuso de trabalho (380) aproximar-se e afastar-se da peça em curso de fabrico. A forma de realização da máquina-ferramenta com movimento circular intermitente representada na tig. 10 difere da forma de realização de acordo com as fig. 8, 9 por um escalão de equipamento simplificado. Previram-se apenas três unidades de trabalho (220a, 220b e 220b’), das quais, a unidade de trabalho (220a), de maneira análoga à da fig. 8, pode deslocar-se numa primeira ranhura de guia (260) horizontal, comprida, de modo tal que uma peça em curso de fabrico pode ser trabalhada, quer na estação de trabalho (A) (na periferia), quer na estação de trabalho (B) (do lado da face de topo).
As duas unidades de trabalho (220, 220b’) podem, cada uma, deslocar-se numa primeira ranhura de guia (260) horizontal “curta”; essas estações servem para o trabalho das peças em curso de fabrico (150) nas duas estações de trabalho vizinhas (B) e (C), da maneira que pode ver-se na fig. 10.
No escalão de equipamento indicado com referência à forma de realização de acordo com a fig. 1 1, a disposição das unidades de trabalho (220) foi escolhida semelhante à da forma de realização de acordo com a fig. 10. Simplesmente, a unidade de trabalho (220d) da fig. 8 é colocada na parte (180) da parede. De acordo com isso, na estação de trabalho (A) podem ser trabalhadas as peças em curso de fabrico (150), tanto do lado de topo como de periferia - o que é válido, na mesma medida, também para as peças em curso de fabrico (150), na estação de trabalho (B) - enquanto que na estação de trabalho (C) se executa um trabalho da peça (150) em curso de fabrico, apenas do lado de topo. O escalão de equipamento ilustrado na fig. 12 foi escolhido de modo que, nas * •ι
partes (190, 200) da parede lateral sào colocadas, com primeiras ranhuras de guia “curtas”, respectivamente duas unidades de trabalho (220a, 220a’) e (220b, 220b’). O tipo das peças em curso de fabrico (150) a trabalhar aqui é tal que, na estação de trabalho (A) apenas se executa um trabalho do lado de periferia, enquanto que nas estações de trabalho seguintes (B, C), as peças em curso de fabrico (150) são trabalhadas, respectivamente do lado de topo e do lado da periferia, com unidades de trabalho próprias (220a’, 220b; 220b', 220c).
Finalmente, a fig. 13 mostra o escalão de equipamento mais completo, com seis unidades de trabalho. Todas as unidades de trabalho (220a, 220a’) ou, respectivamente, (220b, 220b’) ou, respectivamente (220c) e (220d) são colocadas nas partes da parede lateral respectivamente associadas, equipadas com primeiras ranhuras de guia (260) curtas, que são dimensionadas apenas tendo em conta as dimensões das peças em curso de fabrico (150) a trabalhar.
Fm cada uma das estações (A, B, C) é possível, neste caso, um trabalho das peças em curso de fabrico (150), na periferia e do lado de topo, por unidades de trabalho próprias, de modo que resultam tempos para cada peça particularmente reduzidos e garante-se uma flexibilidade máxima de possibilidades de aplicação.
Os pormenores construtivos da constituição de princípio das unidades de trabalho (220) estão descritos na patente DE-PS 39 41 480. Como aí se explica, no caso de ser necessário ter em conta o tipo de construção das peças em curso de fabrico a trabalhar (150), podem ainda adicionalmente, em todos os escalões de equipamento, utilizar-se outras unidades de trabalho (220) nas várias estações de trabalho (A, B, C) na parede superior plana horizontal (170), ou na parede inferior (171), também horizontal, para criar ainda outros eixos de trabalho. De maneira 26 * análoga à de acordo com as fíg. I a 7. podem apoiar-se de maneira oscilante em torno de um eixo horizontal ou vertical, unidades de trabalho individuais.
Nas formas de realização da nova máquina-ferramenta com movimento de rotação intermitente descritas, partiu-se de um suporte (1) ou, respectivamente, (010), das peças em curso de fabrico, formado com quatro braços e, portanto, com quatro receptáculos (10), ou respectivamente (100) das peças em curso de fabrico. Em princípio seria concebível também construir a máquina-ferramenta com movimento circular intermitente com um número diferente de estações de trabalho, e utilizar um suporte das peças em curso de fabrico que apresentasse não quatro, mas sim mais, ou menos (por exemplo dois ou seis) receptáculos (10) ou, respectivamente (100) de peças em curso de fabrico. Em qualquer dos casos, os eixos planetários (11) ou, respectivamente (110), dos receptáculos das peças em curso de fabrico, estão orientados tangencialmente, a uma certa distância radial, em relação ao eixo vertical de comando (6) ou, respectivamente, (60) colocados situados em pelo menos um plano horizontal. As unidades de trabalho (22, 220) são, regra geral, puras unidades de 3 eixos.
Lisboa, 2 de Outubro de 2000

Claims (11)

  1. Reivindicações I. Máquina-ferramenta com movimento circular intermitente, com um suporte (I; 010) das peças em curso de fabrico, apoiado rotativamente, em torno de um eixo de comando vertical (6; 60), e susceptível de avançar passo-a-passo por meio de um accionamento passo-a-passo, e que pode ser imobilizado em estações de trabalho individuais (A, B, C), em posições angulares correspondentes, com receptáculos (10; 100) para as peças em curso de fabrico, dispostos no suporte (I; 010), em superfícies orientadas aos pares em sentidos opostos, e apoiados rotativamente nos seus eixos respeclivos, os eixos (II; M0) dos planetários, e susceptíveis de rodar, por meio de dispositivos de comando ou de accionamento (13; 130), em torno dos respectivos eixos dos planetários e susceptíveis de se lixar em determinadas posições de trabalho, situando-se os eixos dos planetários (II, 110) dos receptáculos (1; 010) das peças em curso de fabrico, em pelo menos um plano horizontal, com unidades de trabalho (22; 220), associadas às várias estações de trabalho (A, B, C) e colocadas lateralmente em relação ao suporte (1; 010) das peças em curso de fabrico e que levam respectivamente pelo menos um fuso de trabalho (38. 380) que pode ser ajustado na direcçào do suporte (I, 010) das peças em curso de fabrico, caracterizada por: o suporte (I, 010) das peças em curso de fabrico apresentar braços (8) com superfícies laterais (9), os receptáculos (10; 100) das peças em curso de fabrico estarem dispostos nestas superfícies laterais (9) dos braços (8), formando os eixos (II; 110) dos planetários tangentes a uma circunferência virtual (16).
  2. 2. Máquina-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com a reivindicação I, caracterizada por as unidades de trabalho (22; 220) serem apoiadas de modo a poderem deslocar-se horizontalmente em ranhuras de guia (26; 260) horizontais, orientadas paralela ou perpendicularmente aos eixos (II, 110) dos planetários do suporte (I; 010) das peças em curso de fabrico que está numa das posições angulares.
  3. 3. Máquina-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por pelo menos uma ranhura de guia (26; 260) apresentar um comprimento que cobre dois receptáculos (10, 010) das peças em curso de fabrico sucessivos, na direcção periférica, de modo tal que a unidade de trabalho (22; 220), com o seu fuso de trabalho (38; 380), pode ser ajustada, selectivamente, colaborando com um ou o outro dos dois receptáculos das peças em curso de fabrico.
  4. 4. Máq ui na- ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com as reivindicações 2 ou 3, caracterizada por se colocarem, em pelo menos uma das ranhuras de guia (26; 260), duas unidades de trabalho (22; 220) uma ao lado da outra, que são susceptíveis de se deslocar independentemente uma da outra.
  5. 5. Máquina-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por pelo menos uma das unidades de trabalho (22; 220) se apoiar de maneira a poder deslocar-se verticalmente.
  6. 6. Máquina-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por pelo menos uma das .4 .4 *
    unidades de trabalho (22; 220) ser apoiada de modo a poder oscilar.
  7. 7. Máquina-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por se colocar em pelo menos uma das estações de trabalho (A, B, C) pelo menos uma unidade de trabalho (22; 220) que actua com um fuso de trabalho (38, 380), orientado verti cal mente, a partir de cima ou de baixo.
  8. 8. Máquina-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por as unidades de trabalho (22) estarem colocadas, como módulos, em partes (25) de uma base própria, que estão ligadas rigidamente com uma base (7) que apoia o suporte (I) da peça em curso de fabrico.
  9. 9. Máq ui na-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracterizada por o suporte (010) das peças em curso de fabrico estar colocado suspenso num alojamento (70), indeformável e rígido, formado no género de uma gaiola, que apresenta as partes laterais (180, 190, 200, 210) da parede, na qual se introduzem as unidades de trabalho (220).
  10. 10. Máquina-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com as reivindicações 2 e 9, caracterizada por a gaiola ser formada com uma secção transversal poligonal, e estar colocada pelo menos uma ranhura de guia (260) na zona de uma parede lateral plana (180, 190, 200, 210).
  11. 11. Máquina-ferramenta com movimento circular intermitente de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por pelo menos uma estação de trabalho (A, B, C) apresentar uma cabeça de revólver das ferramentas
    Resumo “Máquina-ferramenta com movimento circular intermitente" Uma máquina ferramenta com movimento circular intermitente apresenta um suporte (I) de peças em curso de fabrico, susceptível de avançar passo-a-passo, por meio de um accionamento passo-a-passo, que pode ser imobilizado, em posições angulares apropriadas em estações de trabalho individuais. Nas estações de trabalho individuais estão colocadas unidades de trabalho (22), cada uma das quais leva pelo menos um fuso de trabalho (38). No suporte das peças em curso de fabrico estão apoiados receptáculos (10) para peças em curso de fabrico, com eixos planetários (11) situados em pelo menos um plano horizontal (12), estendendo-se os eixos planetários tangencialmente, a uma certa distância radial do eixo de comando vertical (6) do suporte das peças em curso de fabrico, orientado-se os eixos planetários respectivamente paralelos, aos pares. Figura I
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