PT2342279E - Revestimentos de fluoropolímero misturado para substratos rígidos - Google Patents

Revestimentos de fluoropolímero misturado para substratos rígidos Download PDF

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Description

1
DESCRIÇÃO
"REVESTIMENTOS DE FLUOROPOLÍMERO MISTURADO PARA SUBSTRATOS RÍGIDOS"
Referência cruzada aos pedidos de patente relacionados
Este pedido de patente reivindica o benefício segundo o Título 35, U.S.C. §119(e) do Pedido de Patente Provisório U.S. n.° de série 61/100.311, intitulado BLENDED FLUOROPOLYMER COMPOSITIONS, registado a 26 de setembro de 2008; Pedido de Patente Provisório U.S. n.° de série 61/109.950, intitulado FLUOROPOLYMER TOPCOATS INCLUDING BLENDED FLUOROPOLYMER ADDITIVES, registado a 31 de outubro de 2008; Pedido de Patente Provisório U.S. n.° de série 61/145.433, intitulado BLENDED FLUOROPOLYMER COMPOSITIONS, registado a 16 de janeiro de 2009; e Pedido de Patente Provisório U.S. n.° de série 61/145.875, intitulado BLENDED FLUOROPOLYMER COMPOSITIONS, registado a 20 de janeiro de 2009, em que as respetivas divulgações são aqui expressamente incorporadas na sua totalidade por motivos de referência.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 1. Campo da Invenção. A presente invenção refere-se a fluoropolímeros e, em particular, a revestimentos de fluoropolímero, tais como revestimentos do tipo utilizado em substratos rígidos, tais como utensílios de cozinha ou outras aplicações nas quais são aconselháveis uma superfície antiaderente e/ou superfície resistente à abrasão. Em particular, a presente invenção refere-se a um revestimento de fluoropolímero com melhores características antiaderentes ou de desprendimento e/ou melhor resistência à abrasão. 2. Descrição da Técnica Relacionada.
Os fluoropolímeros são polímeros de cadeia longa que compreendem principalmente unidades de repetição lineares 2 etilénicas, nas quais alguns ou todos os átomos de hidrogénio são substituídos por flúor. Os exemplos incluem politetrafluoroetileno (PTFE), metilfluoroalcóxi (MFA), etileno-propileno fluorado (FEP), perfluoroalcóxi (PFA), poli(clorotrifluoretileno) e poli(fluoreto de vinil).
Os sistemas de revestimento antiaderente que incluem fluoropolímeros são aplicados em camadas únicas ou múltiplas na superfície de um substrato para fornecer um substrato revestido com um revestimento antiaderente ao qual os materiais estranhos não irão aderir. Num sistema de revestimento de múltiplas camadas, o revestimento antiaderente inclui geralmente um primer e uma camada superior e, opcionalmente, uma ou mais camadas médias. A utilização de sistemas de revestimento antiaderente aplicados num substrato em múltiplas camadas é conhecida há muitos anos. Normalmente, os primers para esses sistemas contêm uma resina aglomerante orgânica resistente ao calor e uma ou mais resinas de fluoropolímero, juntamente com vários enchimentos e pigmentos opacos. As camadas médias contêm sobretudo fluoropolímeros com algumas quantidades de auxiliares de coalescência, enchimentos e pigmentos opacos, enquanto as camadas superiores são quase inteiramente compostas por fluoropolímeros, tais como totalmente politetrafluoroetileno de peso molecular elevado (HPTFE) ou HPTFE com uma pequena quantidade de um fluoropolímero processável por fusão. É necessário um sistema de revestimento antiaderente que seja melhor em relação ao anterior.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção fornece uma composição de revestimento de fluoropolímero que pode ser aplicada sobre um primer e/ou, pelo menos, uma camada média num sistema de revestimento antiaderente. A composição de revestimento pode ser preparada e aplicada na forma de uma dispersão líquida e inclui, pelo menos, um componente à base de 3 fluoropolímero, tal como politetrafluoroetileno (PTFE) e, em particular, pelo menos, um PTFE de peso molecular elevado (HPTFE). Além disso, a composição de revestimento inclui uma composição de fluoropolímero misturado. A composição de fluoropolímero misturado é uma mistura de, pelo menos, um PTFE de peso molecular baixo (LPTFE) e, pelo menos, um fluoropolímero processável por fusão. Após a aplicação diretamente num substrato ou sobre um revestimento subjacente, o revestimento demonstra uma melhor resistência à abrasão e aos riscos, bem como melhores características de desprendimento, em comparação com os revestimentos conhecidos que incluem apenas HPTFE ou HPTFE com uma pequena quantidade de fluoropolímero processável por fusão. A presente invenção fornece uma composição de revestimento de fluoropolímero que compreende: um componente à base de fluoropolímero presente numa quantidade entre 30% em peso e 96% em peso com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolímeros da composição de revestimento, o componente à base de fluoropolímero compreendendo, pelo menos, um fluoropolímero que inclui politetrafluoroetileno de peso molecular elevado (HPTFE) na forma de uma dispersão aquosa e tem um peso molecular médio em número (Mn) de, pelo menos, 500.000; e uma composição de fluoropolímero misturado presente numa quantidade entre 4% em peso e 70% em peso com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolímeros na composição de revestimento, a composição de fluoropolímero misturado compreendendo: pelo menos, um politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) na forma de uma dispersão aquosa e com uma primeira temperatura de fusão (Tm) de 335 °C ou inferior; e, pelo menos, um fluoropolímero processável por fusão (MPF) na forma de uma dispersão aquosa. 0 componente à base de fluoropolímero pode estar presente numa quantidade entre 60% em peso e 96% em peso, e 4 a composição de fluoropolímero misturado está presente numa quantidade entre 4% em peso e 40% em peso com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolímeros da composição de revestimento. O, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) pode estar presente numa quantidade entre 2% em peso e 15% em peso, e o, pelo menos um, fluoropolímero processável por fusão (MPF) está presente numa quantidade entre 2% em peso e 15% em peso com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolímeros da composição de revestimento. O, pelo menos um, fluoropolímero processável por fusão pode compreender perfluoroalcóxi (PFA) presente numa quantidade entre 20% em peso e 85% em peso com base no peso de sólidos total dos fluoropolímeros da composição de fluoropolímero misturado. O, pelo menos um, fluoropolímero processável por fusão pode compreender perfluoroalcóxi (PFA) presente numa quantidade entre 37% em peso e 65% em peso com base no peso de sólidos total dos fluoropolímeros da composição de fluoropolímero misturado. O, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) pode ter um tamanho de partícula médio selecionado a partir do grupo que consiste em 0,9 mícrones (pm) ou menos, 0,75 mícrones (pm) ou menos, 0,5 mícrones (pm) ou menos, 0,4 mícrones (pm) ou menos, 0,3 mícrones (pm) ou menos e 0,2 mícrones (pm) ou menos. O, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) pode ter uma primeira temperatura de fusão (Tm) selecionada a partir do grupo que consiste em 332 °C ou menos, 330 °C ou menos, 329 °C ou menos, 328 °C ou menos, 327 °C ou menos, 326 °C ou menos e 325 °C ou menos. 0, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) pode ser selecionado a partir do grupo que consiste: num LPTFE obtido através de polimerização em emulsão e sem ser submetido a aglomeração, degradação térmica ou irradiação, e tem um tamanho de partícula médio 5 de 1,0 mícrones (pm) ou menos; um micropó de LPTFE obtido através de polimerização em emulsão com ou sem uma etapa de redução de peso molecular subsequente; e um micropó de LPTFE obtido através de polimerização em suspensão com ou sem uma etapa de redução de peso molecular subsequente. O, pelo menos um politetrafluoroetileno de peso molecular elevado (HPTFE) pode incluir um comonómero modificador numa quantidade inferior a 1% em peso com base no peso do politetrafluoroetileno de peso molecular elevado (HPTFE). O, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF) tem um tamanho de partícula médio de 1,0 mícrones (pm) ou menos.
Noutra forma do mesmo, a presente invenção fornece um artigo revestido que compreende: um substrato rígido; e um revestimento no substrato rígido que compreende: pelo menos, um politetrafluoroetileno de peso molecular elevado (HPTFE) com um peso molecular médio em número (Mn) de, pelo menos, 500.000 e presente numa quantidade entre 30% em peso e 96% em peso com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolímeros da composição de revestimento; pelo menos, um politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) com um peso molecular médio em número (Mn) inferior a 500.000; e, pelo menos, um fluoropolimero processável por fusão (MPF). O, pelo menos um, componente à base de fluoropolimero pode estar presente numa quantidade entre 60% em peso e 96% em peso, e o, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) e o, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF) estão presentes em conjunto numa quantidade entre 4% em peso e 40% em peso com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolímeros do revestimento. O, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) pode estar presente numa quantidade entre 2% em peso e 15% em peso, e o, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF) está 6 presente numa quantidade entre 2% em peso e 15% em peso com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolimeros do revestimento. 0, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF) pode compreender perfluoroalcóxi (PFA) presente numa quantidade entre 20% em peso e 85% em peso com base no peso de sólidos total do, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) e o, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF). 0, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF) pode compreender perfluoroalcóxi (PFA) presente numa quantidade entre 37% em peso e 65% em peso com base no peso de sólidos total do, pelo menos um, politetraf luoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) e o, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF). 0 revestimento pode ter um ângulo de contacto de, pelo menos, 110° e/ou um brilho medido de, pelo menos, 25% de refletância em 60° e/ou uma rugosidade de superfície (Ra) inferior a 100 nm.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
As características e vantagens acima mencionadas e outras desta invenção, bem como o modo de as alcançar, tornar-se-ão mais evidentes, e a própria invenção será melhor compreendida, devido à referência à seguinte descrição de uma forma de realização da invenção considerada em conjunto com as figuras em anexo, em que: as Figs. 1 e 2 correspondem ao Exemplo 6, em que: a Fig. 1 é uma imagem de perfilómetro laser da camada superior de controlo; a Fig. 2 é uma imagem de perfilómetro laser de uma camada superior feita de acordo com a presente divulgação; as Figs. 3 a 23 correspondem às Camadas Superiores 1 a 10 do Exemplo 1, em que: a Fig. 3 é um gráfico da classificação do teste de desprendimento do ovo vs. teor de HPTFE; 7 a Fig. 4 é um gráfico dos resultados do teste de abrasão recíproca vs. teor de HPTFE; a Fig. 5 é um gráfico dos resultados do teste de aderência dos riscos mecânicos (MSAT) vs. teor de HPTFE; a Fig. 6 é um gráfico de 60° de brilho vs . teor de HPTFE; a Fig. 7 é um gráfico do ângulo de contacto vs. teor de HPTFE; a Fig. 8 é um gráfico da classificaçao do teste de desprendimento do ovo vs. teor de LPTFE; a Fig. 9 é um gráfico dos resultados do teste de abrasão recíproca vs. teor de LPTFE; a Fig. 10 é um gráfico dos resultados do teste de aderência dos riscos mecânicos (MSAT) vs. teor de LPTFE; a Fig. 11 é um gráfico do ângulo de contacto vs. teor de LPTFE; a Fig. 12 é um gráfico de 60° de brilho vs. teor de LPTFE; a Fig. 13 é um gráfico da classificaçao do teste de desprendimento do ovo vs. teor de MPF; a Fig. 14 é um gráfico dos resultados do teste de abrasão recíproca vs. teor de MPF; a Fig. 15 é um gráfico dos resultados do teste de aderência dos riscos mecânicos (MSAT) vs. teor de MPF; e a Fig. 16 é um gráfico de 60° de brilho vs. teor de MPF; a Fig. 17 é um gráfico do ângulo de contacto vs. teor de MPF; as Figs. 18 a 23 correspondem ao Exemplo 8, em que: a Fig. 18 é um diagrama de contorno dos resultados do teste de desprendimento do ovo seco representados graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 19 é um diagrama de contorno dos resultados do teste de abrasão recíproca representados graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 20 é um diagrama de contorno dos resultados do teste de aderência dos riscos mecânicos (MSAT) representados graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 21 é um diagrama de contorno do brilho medido representado graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 22 é um diagrama de contorno do ângulo de contacto medido representado graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 23 é um diagrama de contorno dos resultados normalizados dos resultados do teste de desprendimento do ovo seco, dos resultados do teste de abrasão reciproca, dos resultados do teste de aderência dos riscos mecânicos (MSAT), do brilho medido e do ângulo de contacto medido representados graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); as Figs. 24 a 35 correspondem aos resultados do teste das camadas superiores do Exemplo 9, em que: a Fig. 2 4 é um diagrama de contorno do teste de desprendimento do ovo seco representado graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 25 é um diagrama de contorno do teste do leite queimado representado graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 26 é um diagrama de contorno do brilho medido representado graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 2 7 é um diagrama de contorno do ângulo de contacto medido representado graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 28 é um diagrama de contorno do teste de abrasão reciproca das camadas superiores aplicadas sobre a Camada Base A representado graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); 9 a Fig. 29 é um diagrama de contorno do teste de abrasão recíproca das camadas superiores aplicadas sobre a Camada Base B representado graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 30 é um diagrama de contorno dos resultados do teste de aderência dos riscos mecânicos (MSAT) das camadas superiores aplicadas sobre a Camada Base A representados graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 31 é um diagrama de contorno dos resultados do teste de aderência dos riscos mecânicos (MSAT) das camadas superiores aplicadas sobre a Camada Base B representados graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 32 é um diagrama de contorno dos resultados do teste de abrasão normalizados representados graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 33 é um diagrama de contorno dos resultados do teste de desprendimento normalizados representados graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); a Fig. 34 é um diagrama de contorno das propriedades de superfície normalizadas representadas graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA); e a Fig. 35 é um diagrama de contorno dos resultados do teste de abrasão normalizados, dos resultados do teste de desprendimento e das propriedades de superfície representados graficamente em comparação com o teor de LPTFE e MPF (PFA).
As exemplificações aqui expostas ilustram formas de realização da invenção, e essas exemplificações não devem ser interpretadas, de modo algum, como limitativas do âmbito da invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA A presente invenção fornece uma composição de revestimento de fluoropolímero que pode ser aplicada sobre um primer e/ou, pelo menos, uma camada média num sistema de revestimento antiaderente. A composição de revestimento 10 pode ser preparada e aplicada na forma de uma dispersão liquida e inclui, pelo menos, um componente à base de fluoropolimero, tal como politetrafluoroetileno (PTFE) e, em particular, pelo menos, um PTFE de peso molecular elevado (HPTFE). Além disso, a composição de revestimento inclui uma composição de fluoropolimero misturado. A composição de fluoropolimero misturado é uma mistura de, pelo menos, um PTFE de peso molecular baixo (LPTFE) e, pelo menos, um fluoropolimero processável por fusão. Após a aplicação diretamente num substrato ou sobre um revestimento subjacente, o revestimento demonstra uma melhor resistência à abrasão e aos riscos, bem como melhores caracteristicas de desprendimento, em comparação com os revestimentos conhecidos que incluem apenas HPTFE ou HPTFE com uma pequena quantidade de fluoropolimero processável por fusão.
Numa forma de realização, a presente composição de revestimento é aplicada sobre um revestimento subjacente, ou camada inferior. A camada inferior pode ser uma camada base, que corresponde ao revestimento aplicado diretamente num substrato subjacente (por vezes, designado por primer) , opcionalmente em conjunto com uma ou mais camadas médias. Nestas formas de realização, o presente revestimento é aqui designado por "camada de topo" ou "camada superior" e, geralmente, estes termos podem ser alternados. Noutras formas de realização, a presente composição de revestimento pode ser aplicada diretamente num substrato para formar um revestimento em contacto direto com o substrato, pelo que o revestimento não é aplicado sobre nenhumas camadas inferiores. Em mais formas de realização, o presente sistema de revestimento pode, ele mesmo, ser também uma camada inferior.
Geralmente, a presente composição de revestimento inclui, pelo menos, um componente à base de fluoropolimero e uma composição de fluoropolimero misturado. O componente 11 à base de fluoropolímero é normalmente um PTFE de peso molecular elevado (HPTFE). A composição de fluoropolímero misturado inclui, pelo menos, um PTFE de peso molecular baixo (LPTFE) e, pelo menos, um fluoropolímero processável por fusão (MPF). I. Componentes à base de fluoropolímero. 0 componente à base de fluoropolímero inclui, pelo menos, um fluoropolímero, tal como politetrafluoroetileno (PTFE), copolímeros de tetrafluoretileno e etileno (ETFE), copolímeros de tetrafluoretileno e perfluoro(alquil vinil éteres) (PAVE), copolímeros de tetrafluoretileno e perfluoro(etil vinil éter) (PEVE), copolímeros de tetrafluoretileno e perfluoro(propil vinil éter) (PPVE), copolímeros de tetrafluoretileno e perfluoro(metil vinil éter) (PMVE), copolímeros de tetrafluoretileno e hexafluoropropileno (FEP), copolímeros de tetrafluoretileno e perfluoroviniléter (PFA) e polifluoreto de vinilideno (PVDF) e copolímeros de tetrafluoretileno, hexafluoropropileno e difluoreto de vinilideno (THV), e outros polímeros perfluorados. Os fluoroelastómeros baseados em PTFE também podem ser utilizados.
Normalmente, o componente à base de fluoropolímero será um ou mais f luoropolímeros perfluorados e, em particular, será um ou mais componentes de PTFE de peso molecular elevado (HPTFE) tradicionais. 0 peso molecular médio em número (Mn) do HPTFE é normalmente, pelo menos, 500.000 ou mais, e pode ser, pelo menos, 1.000.000 ou mais, e o HPTFE adequado na forma de dispersões líquidas e/ou pós está disponível em muitas fontes comerciais. Normalmente, as dispersões de HPTFE líquidas incluem tensioativos para a estabilidade, embora as dispersões de HPTFE "não estabilizadas", habitualmente com menos de 1,0% em peso de tensioativo, também estejam disponíveis e também possam ser utilizadas. Quando é utilizado um pó, o pó é normalmente dispersado num líquido 12 para preparar a composição de revestimento.
Em algumas formas de realização, o HPTFE pode incluir uma pequena quantidade de comonómero modificador, em que o HPTFE é um copolimero conhecido na técnica como "PTFE modificado" ou "PTFE de marca modificada". Os exemplos de comonómero modificador incluem perfluoropropilviniléter (PPVE), outros modificadores, tais como hexafluoropropileno (HFP), clorotrifluoretileno (CTFE), perfluorobutiletileno (PFBE), ou outros perfluoroalquilviniléteres, tais como perfluorometilviniléter (PMVE) ou perfluoroetilviniléter (PEVE). Normalmente, o comonómero modificador estará presente numa quantidade inferior a 1% em peso, por exemplo, com base no peso do HPTFE. II. Composições de fluoropolímero misturado.
Em geral, a composição de fluoropolímero misturado inclui, pelo menos, um PTFE de peso molecular baixo (LPTFE) e, pelo menos, um fluoropolímero processável por fusão. As misturas e os componentes de fluoropolímero adequados são descritos abaixo, e são descritos igualmente no Pedido de Patente U.S. n.° de série 12/468.580, intitulado "Blended Fluoropolymer Compositions", registado a 19 de maio de 2009, cedido ao cessionário da presente invenção. A. Politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE). O primeiro fluoropolímero da presente composição de fluoropolímero misturado pode ser uma dispersão líquida de politetrafluoroetileno (PTFE) e, em particular, pode ser uma dispersão líquida de um PTFE com um peso molecular baixo (LPTFE) e/ou opcionalmente outras propriedades, conforme descrito detalhadamente abaixo.
Na maioria das formas de realização, a dispersão líquida de LPTFE é uma dispersão aquosa, embora o LPTFE possa ser disperso noutros solventes e/ou o LPTFE originalmente numa fase aquosa possa ser transferido por fases para outro solvente, tais como solventes orgânicos incluindo hexano, acetona ou um álcool. 13 0 LPTFE, quando produzido conforme descrito acima, terá normalmente um tamanho de partícula médio de 1,0 mícrones (pm) ou menos, 0,9 mícrones (pm) ou menos, 0,75 mícrones (pm) ou menos, 0,5 mícrones (pm) ou menos, 0,4 mícrones (pm) ou menos, 0,3 mícrones (pm) ou menos ou 0,2 mícrones (pm) ou menos, conforme medido através de um modo adequado, tal como através de difração de luz laser segundo ISO 13320. Em algumas formas de realização, o LPTFE pode ter um tamanho de partícula médio de, no mínimo, 30, 50, 100 ou 150 nm ou de, no máximo, 200, 250 ou 350 nm, por exemplo.
Normalmente, o peso molecular médio em número (Mn) do LPTFE será inferior a 500.000 e, na maioria das formas de realização, pode ser de, no mínimo, 10.000 ou mais, 20.000 ou mais ou 25.000 ou mais, ou pode ser de, no máximo, 200.000 ou menos, 100.000 ou menos, 70.000 ou menos, 60.000 ou menos ou 50.000 ou menos, por exemplo.
Uma forma alternativa de caracterizar o peso molecular do LPTFE é através da respetiva primeira temperatura de fusão (Tm) , conforme determinado através de um método adequado, tal como calorimetria diferencial de varrimento (DSC), em que a primeira temperatura de fusão (Tm) do LPTFE pode ser igual ou inferior a 335 °C. Noutras formas de realização, a primeira temperatura de fusão do LPTFE pode ser igual ou inferior a 332 °C, igual ou inferior a 330 °C, igual ou inferior a 329 °C, igual ou inferior a 328 °C, igual ou inferior a 327 °C, igual ou inferior a 326 °C ou igual ou inferior a 325 °C. O LPTFE pode ser fornecido na forma de uma dispersão aquosa estabilizada, não estabilizada ou minimamente estabilizada. Conforme aqui utilizado, "não estabilizada" ou "minimamente estabilizada" refere-se a uma dispersão aquosa que inclui menos de 1,0% em peso de um tensioativo tradicional, tal como um tensioativo não iónico ou um tensioativo aniónico, com base no peso da dispersão aquosa 14 do LPTFE. Em algumas formas de realização, a dispersão de LPTFE pode ser fornecida na forma de uma dispersão aquosa com menos de 1,0% em peso de tensioativo, menos de 0,8% em peso de tensioativo, menos de 0,6% em peso de tensioativo ou até menos de 0,5% em peso de tensioativo. Noutras formas de realização, a dispersão de LPTFE pode ser fornecida na forma de uma dispersão aquosa "estabilizada", normalmente com 1 a 12% em peso de tensioativo. Contudo, a natureza do pacote de estabilização utilizado não é uma caracteristica crucial desta invenção.
Além disso, conforme descrito abaixo, o LPTFE pode ser fornecido na forma de um micropó sólido.
Normalmente, o LPTFE estará na forma de um homopolimero PTFE de peso molecular baixo. Contudo, noutras formas de realização, o LPTFE pode incluir uma pequena quantidade de comonómero modificador, em que o PTFE é um copolimero conhecido na técnica como "PTFE modificado" ou "PTFE de marca modificada". Os exemplos de comonómero modificador incluem perfluoropropilviniléter (PPVE), outros modificadores, tais como hexafluoropropileno (HFP), clorotrifluoretileno (CTFE), perfluorobutiletileno (PFBE), ou outros perfluoroalquilviniléteres, tais como perfluorometilviniléter (PMVE) ou perfluoroetilviniléter (PEVE). Normalmente, o comonómero modificador estará presente numa quantidade inferior a 1% em peso, por exemplo, em relação ao PTFE.
As dispersões de LPTFE adequadas incluem SFN-D, disponível em Chenguang R.I.C.I, Chengdu, 610036 P.R. China, bem como TE3877N, disponível em DuPont. Outros micropós de LPTFE exemplares incluem Dyneon TF-9207, disponível em Dyneon LLC, LDW-410, disponível em Daikin Industries, Inc., e MP-25, MP-55, MP-8T e UF 8TA, todos disponíveis em Laurel Products.
Estes fluoropolímeros têm características apresentadas na Tabela 1 abaixo: 15 16
Tabela 1
Características de politetrafluoroet exem ilenos de peso molecular baixo (LPTFE) piares LPTFE Teor de sólidos (% em peso) Peso molecular (Mn) (estimado) Tamanho de partícula médio (μτη) Tensioativo (% em peso com base no peso de LPTFE) (tipo) Primeira temperatura de fusão (DSC) (=C) SFN-D 50 10.000 -20.000 0, 19 5% 324,5 - 326 TE3877N 60 65.000 -70.000 0, 2 6% (não iónico) 327,6 LDW-410 40 80.000 -90.000 0, 2 5% 329,4 TF-9207 100 65.000 - 70.000 13,27 N/D 327,6 MP-8T 100 aprox. 25.000 1, 32 N/D 323,1 MP-10 100 100.000 0, 84 N/D 330 MP-55 100 40.000 -50.000 11,06 N/D 324,3 MP-25 100 aprox. 130.000 0, 28 N/D 332 UF-8TA 100 aprox. 95.000 1,22 N/D 331,5
Os tipos exemplares de LPTFE que podem ser utilizados na presente invenção são descritos abaixo. i. LPTFE produzido através de polimerização em dispersão ou polimerização em emulsão e que não é, subsequentemente, aglomerado, irradiado ou degradado termicamente.
Numa primeira forma de realização da presente invenção, o LPTFE é produzido através de um processo de 17 polimerização que é bem conhecido na técnica como polimerização em dispersão ou polimerização em emulsão. Estes processos de polimerização podem ser realizados com agentes de transferência de cadeia, o que reduz o peso molecular médio dos fluoropolimeros produzidos, e/ou através de outros métodos, em que o processo de polimerização é controlado para formar uma dispersão liquida de partículas polimerizadas diretamente de PTFE com peso molecular baixo (LPTFE).
Nestas formas de realização, o LPTFE, depois de ser produzido através de polimerização em dispersão ou polimerização em emulsão, não é, subsequentemente, aglomerado, irradiado ou degradado termicamente. Em particular, o LPTFE não foi submetido a quaisquer etapas de aglomeração durante o respetivo fabrico e, por isso, mantém um tamanho de partícula médio pequeno. Além disso, o LPTFE não foi submetido a degradação térmica para reduzir o respetivo peso molecular. Além disso, o LPTFE também não foi submetido a irradiação, tal como através de feixe de eletrões de elevada energia, para reduzir o respetivo peso molecular. Nesta forma de realização, as dispersões de LPTFE não irão demonstrar nenhum espetro e/ou irão ficar abaixo de um limite de deteção quando submetidas a espetroscopia de ressonância paramagnética eletrónica (EPR) ou de ressonância de spin eletrónico (ESR), em oposição ao PTFE irradiado, que irá demonstrar esses espetros e/ou irá, de outra forma, conter radicais livres detetáveis.
Estes tipos de dispersões de LPTFE são fornecidos como dispersões aquosas obtidas através de um processo de polimerização em dispersão ou emulsão controlada para produzir o LPTFE polimerizado diretamente que não é, subsequentemente, submetido a aglomeração, degradação térmica ou irradiação. Estes tipos de dispersão de LPTFE serão avaliados pelos peritos na técnica como sendo distintos de outros materiais de PTFE disponíveis 18 comercialmente .
Em primeiro lugar, estes tipos de dispersão de LPTFE são distintos do PTFE produzido através do processo de polimerização bem conhecido na técnica como polimerização granular ou em suspensão, o que produz PTFE conhecido na técnica como resina de PTFE granular ou pó para moldagem de PTFE granular. Normalmente, as resinas de PTFE granular terão um peso molecular elevado, tal como um peso molecular médio em número (Mn) de, pelo menos, 1.000.000 ou mais, e uma primeira temperatura de fusão (Tm) superior a 335 °C,
normalmente muito superior a 335 °C. A resina de PTFE granular é habitualmente fornecida na forma sólida e em pó, incluindo partículas com um tamanho de partícula médio de vários mícrones, em geral entre 10 e 700 mícrones (pm) . Estas resinas também podem ser fornecidas como resinas de corte fino com um tamanho de partícula médio entre 20 e 40 mícrones (pm) , por exemplo.
Além disso, estes tipos de dispersão de LPTFE podem ser distintos dos materiais de peso molecular mais baixo preparados a partir de resinas de PTFE granular de peso molecular elevado degradadas através de irradiação ou degradação térmica para formar materiais de peso molecular baixo conhecidos como micropós de PTFE granular, que têm habitualmente um tamanho de partícula entre 0,2 e 20 mícrones (pm) . Os exemplos de micropós de PTFE granular incluem resinas Zonyl® MP1200, MP 1300 e MP1400, disponíveis em DuPont (Zonyl® é uma marca comercial registada de E.I. du Pont de Nemours & Co.).
Em segundo lugar, estes tipos de dispersão de LPTFE também são distintos das dispersões de PTFE de peso molecular elevado feitas a partir de polimerização em dispersão ou em emulsão realizada sem agentes de transferência de cadeia para polimerizar assim um PTFE de peso molecular elevado com um peso molecular médio em número (Mn) de, pelo menos, 1.000.000 ou mais, e uma 19 primeira temperatura de fusão (Tm) superior a 335 °C, normalmente muito superior a 335 °C. Estas dispersões de PTFE de peso molecular elevado são habitualmente estabilizadas com um tensioativo tradicional presente numa quantidade superior a 1,0% em peso, em geral muito superior a 1,0% em peso.
Além disso, estes tipos de dispersão de LPTFE também são distintos das dispersões de PTFE de peso molecular elevado produzidas através de polimerização em dispersão ou em emulsão e, subsequentemente, coaguladas ou aglomeradas.
Igualmente, estes tipos de dispersões de LPTFE são distintos das dispersões de PTFE de peso molecular elevado produzidas através de polimerização em dispersão ou em emulsão e, subsequentemente, coaguladas ou aglomeradas e depois submetidas a degradação térmica ou irradiação para formar pós de PTFE de peso molecular baixo, conhecidos na técnica como micropós de PTFE, que são fornecidos como pós sólidos com um tamanho de partícula entre 0,2 e 20 mícrones (pm), para serem utilizados, por exemplo, na extrusão e noutras aplicações. Os exemplos de micropós de PTFE incluem resinas Zonyl® MP 1000, MP 1100, MP 1500 e MP1600, disponíveis em DuPont (Zonyl® é uma marca comercial registada de E.I. du Pont de Nemours & Co.). Contudo, conforme descrito abaixo, estes tipos de micropós de LPTFE também podem ser utilizados numa segunda forma de realização da presente invenção.
Em terceiro lugar, estes tipos de dispersão de LPTFE são distintos dos micropós de LPTFE polimerizados através de polimerização em dispersão ou em emulsão na presença de agentes de transferência de cadeia e depois aglomerados para formar micropós de PTFE com um tamanho de partícula médio entre 0,2 e 20 mícrones (pm), por exemplo, ii. Micropós de LPTFE.
Numa segunda forma de realização da presente invenção, o LPTFE pode estar na forma de um micropó de LPTFE. 20
Um primeiro tipo de micropós de LPTFE deriva de dispersões de PTFE de peso molecular elevado produzidas através de polimerização em dispersão ou em emulsão e, subsequentemente, coaguladas ou aglomeradas e depois submetidas a degradação térmica ou irradiação para formar pós de PTFE de peso molecular baixo, conhecidos na técnica como micropós de PTFE e aqui designados por micropós de LPTFE, que são normalmente fornecidos como pós sólidos com um tamanho de partícula geralmente entre 0,2 e 20 mícrones (pm) .
Os exemplos destes tipos de micropós de LPTFE incluem resinas Zonyl® MP1000, MP1100, MP1500 e MP1600, disponíveis em DuPont (Zonyl® e uma marca comercial registada de E.I. du Pont de Nemours & Co.); e MP-10, MP-25, MP-55 e UF-8TA, todas disponíveis em Laurel Products.
Um segundo tipo de micropós de LPTFE deriva de resinas de PTFE granular de peso molecular elevado degradadas através de irradiação ou degradação térmica para formar materiais de peso molecular baixo conhecidos como micropós de PTFE granular, que têm habitualmente um tamanho de partícula entre 2 e 20 mícrones (pm).
Os exemplos destes tipos de micropós de LPTFE incluem resinas Zonyl® MP1200, MP 13 0 0 e MP1400, disponíveis em DuPont (Zonyl® é uma marca comercial registada de E.I. du Pont de Nemours & Co.); e MP-8T e MP-10, disponíveis em Laurel Products. Um terceiro tipo destes micropós de LPTFE é polimerizado através de polimerização em dispersão, em emulsão ou em suspensão na presença de agentes de transferência de cadeia, e depois pode ser aglomerado para formar micropós de LPTFE com um tamanho de partícula médio normalmente entre 0,2 e 20 mícrones (pm), por exemplo. B. Fluoropolímeros processáveis por fusão (MPF). O segundo fluoropolímero da composição de fluoropolímero misturado pode ser uma dispersão líquida de 21 um ou mais fluoropolímeros processáveis por fusão (MPF) , tais como perfluoroalcóxi (PFA) (copolímeros de tetrafluoretileno (TFE) e perfluoroalquilvinil éteres), incluindo metilfluoroalcóxi (MFA) (um copolímero de tetrafluoretileno (TFE) e perfluorometilvinil éter (PMVE)) e etilfluoroalcóxi (EFA) (um copolímero de tetrafluoretileno (TFE) e perfluoroetilvinil éter (PEVE)); e etileno-propileno fluorado (FEP), por exemplo. 0 MPF pode ser produzido através de um processo de polimerização que é bem conhecido na técnica como polimerização em dispersão ou polimerização em emulsão. Estes processos de polimerização podem ser realizados com agentes de transferência de cadeia, o que reduz o peso molecular médio dos fluoropolímeros produzidos, e/ou através de outros métodos, em que o processo de polimerização é controlado para formar uma dispersão líquida de partículas polimerizadas diretamente de MPF.
Na maioria das formas de realização, o MPF, depois de ser produzido através de polimerização em dispersão ou polimerização em emulsão, não é, subsequentemente, aglomerado, irradiado ou degradado termicamente. Em particular, o MPF não terá sido submetido a quaisquer etapas de aglomeração durante o respetivo fabrico e, por isso, mantém um pequeno tamanho de partícula médio, conforme descrito abaixo.
Na maioria das formas de realização, a dispersão líquida de MPF é uma dispersão aquosa, embora o MPF possa ser disperso noutros solventes e/ou o MPF originalmente numa fase aquosa possa ser transferido por fases para outro solvente, tais como solventes orgânicos incluindo hexano, acetona ou um álcool. 0 MPF, quando produzido conforme descrito acima, terá normalmente um tamanho de partícula médio de 1,0 mícrones (pm) ou menos, 0,9 mícrones (pm) ou menos, 0,75 mícrones (pm) ou menos, 0,5 mícrones (pm) ou menos, 0,4 mícrones 22 (pm) ou menos, 0,3 mícrones (pm) ou menos ou 0,2 mícrones (pm) ou menos. Em particular, o MPF pode ter um tamanho de partícula médio de, no mínimo, 30, 50, 100 ou 150 nm ou de, no máximo, 200, 250 ou 350 nm, por exemplo.
Noutras formas de realização, os pós de MPF também podem ser utilizados. O MPF pode ser fornecido na forma de uma dispersão aquosa estabilizada, não estabilizada ou minimamente estabilizada. Conforme aqui utilizado, "não estabilizada" ou "minimamente estabilizada" refere-se a uma dispersão aquosa que inclui menos de 1,0% em peso de um tensioativo tradicional, tal como um tensioativo não iónico ou um tensioativo aniónico, com base no peso da dispersão aquosa do MPF. Em algumas formas de realização, a dispersão de MPF pode ser fornecida na forma de uma dispersão aquosa com menos de 1,0% em peso de tensioativo, menos de 0,8% em peso de tensioativo, menos de 0,6% em peso de tensioativo ou até menos de 0,5% em peso de tensioativo. Noutras formas de realização, a dispersão de MPF pode ser fornecida na forma de uma dispersão aquosa "estabilizada", normalmente com 1 a 12% em peso de tensioativo.
Normalmente, a taxa de fluxo de fusão (MFR) do MPF será superior a 0,5 g/10 m e, numa forma de realização, pode ser cerca de 2 g/10 m ou superior, conforme determinado por ASTM D1238.
Além disso, o MPF terá geralmente um teor de comonómero, ou seja, um teor de um ou mais monómeros que não seja o tetrafluoretileno (TFE) , de cerca de 3,0% em peso ou superior, tal como 4,0% em peso ou superior, 4,5% em peso ou superior, 5,0% em peso ou superior, 5,5% em peso ou superior ou 6,0% em peso ou superior.
As dispersões de MPF adequadas incluem TE7224 (PFA), disponível em DuPont, 6900Z (PFA), disponível em Dyneon LLC, TE9568 (FEP), disponível em DuPont, Neoflon ND-110 (FEP), disponível em Daikin, e Hyflon XPH 6202-1 (MFA), 23 disponível em Solvay. Estas dispersões de MPF têm características apresentadas na Tabela 2 abaixo:
Tabela 2
Características de fluoropolímeros processáveis por fusão (MPF) exemplares MPF (tipo) Teor de sólidos (% em peso) Tamanho de partícula médio (pm) Taxa de fluxo de fusão (MFR) (g/10 m) Primeira temperatura de fusão (DSC) (ac) DuPont TE7224 (PFA) 58, 6 0,26 2,4 313,0 (saliência 321,2) Dyneon 6900Z (PFA) 49, 4 0,31 19, 4 310,25 DuPont TE9568 (FEP) 55, 6 0,17 11,9 257,84 Daikin Neoflon ND-110 (FEP) 56, 5 0, 16 — 232,83 Solvay Hyflon XPH 6202-1 (MFA) 27,2 0,28 4,5 306,31 (saliência 287,29)
Para formar a composição ou composições de fluoropolímero misturado da presente invenção, são misturadas uma dispersão líquida de LPTFE e uma dispersão líquida de MPF uma com a outra. Quando são utilizadas dispersões líquidas, as dispersões podem ter teores de sólidos variados, e um perito na técnica reconhecerá que os pesos húmidos das dispersões de LPTFE e MPF líquidas podem ser selecionados com base nos teores de sólidos das dispersões e na relação de percentagem de peso relativo desejada do LPTFE e MPF pretendidos nas composições misturadas resultantes.
Particularmente, uma vez que o LPTFE e o MPF são fornecidos na forma de dispersões liquidas com os tamanhos de partícula médios pequenos apresentados acima, depois da mistura das dispersões, as partículas do LPTFE e MPF são colocadas em contacto umas com as outras ao nível do submícron, antes das etapas de processamento posteriores, nas quais as dispersões são secas ou fundidas, por exemplo. Conforme descrito acima, o LPTFE e MPF não são aglomerados antes da mistura, de tal modo que se considera que a interação de submícrones do LPTFE e MPF facilita a formação de uma forma cristalina específica da mistura de f luoropolímero seca ou curada que seja vista como sendo importante para alcançar os resultados benéficos obtidos com as presentes composições misturadas.
As relações, frações ou percentagens de peso relativas do LPTFE e MPF na composição ou composições de fluoropolímero misturado descritas abaixo baseiam-se no peso de sólidos total dos fluoropolímeros LPTFE e MPF, excluindo outros fluoropolímeros que não sejam o LPTFE e MPF, bem como componentes não-fluoropolímeros que possam estar presentes, tais como água ou outros solventes, tensioativos, pigmentos, enchimentos e outras composições. 0 LPTFE pode compreender, no mínimo, 5% em peso, 10% em peso ou 15% em peso, ou, no máximo, 85% em peso, 90% em peso ou 95% em peso da composição de fluoropolímero misturado e, noutras formas de realização, o LPTFE pode compreender entre 40% em peso e 60% em peso da composição misturada, entre 45% em peso e 55% em peso da composição misturada, ou cerca de 50% em peso da composição de fluoropolímero misturado. Assim, o MPF pode compreender, no máximo, 85% em peso, 90% em peso ou 95% em peso, ou, no mínimo, 5% em peso, 10% em peso ou 15% em peso da composição de fluoropolímero misturado e, noutras formas de 25 realização, o MPF pode compreender entre 60% em peso e 40% em peso da composição misturada, entre 55% em peso e 45% em peso da composição misturada ou cerca de 50% em peso da composição de fluoropolimero misturado.
As misturas de LPTFE e MFA podem incluir, numa forma de realização, entre 35% em peso e 90% em peso de MFA e entre 10% em peso e 65% em peso de LPTFE. Noutra forma de realização, essas misturas podem incluir entre 35% em peso e 76% em peso de MFA e entre 24% em peso e 65% em peso de LPTFE. Noutra forma de realização, essas misturas podem incluir entre 56% em peso e 76% em peso de MFA e entre 24% em peso e 44% em peso de LPTFE. Noutra forma de realização, essas misturas podem incluir entre 63% em peso e 70% em peso de MFA e entre 30% em peso e 37% em peso de LPTFE. Numa outra forma de realização, essas misturas podem incluir 67% em peso de MFA e 33% em peso de LPTFE.
As misturas de LPTFE e FEP podem incluir, numa forma de realização, entre 25% em peso e 90% em peso de FEP e entre 10% em peso e 75% em peso de LPTFE. Noutra forma de realização, essas misturas podem incluir entre 35% em peso e 90% em peso de FEP e entre 10% em peso e 65% em peso de LPTFE. Noutra forma de realização, essas misturas podem incluir entre 35% em peso e 55% em peso de FEP, e entre 45% em peso e 65% em peso de LPTFE, ou entre 60% em peso e 90% em peso de FEP, e entre 10% em peso e 40% em peso de LPTFE. Noutra forma de realização, essas misturas podem incluir entre 40% em peso e 50% em peso de FEP e entre 50% em peso e 60% em peso de LPTFE, ou entre 75% em peso e 85% em peso de FEP e entre 15% em peso e 25% em peso de LPTFE. Numa outra forma de realização, essas misturas podem incluir 50% em peso de FEP e 50% em peso de LPTFE, ou 75% em peso de FEP e 25% em peso de LPTFE.
As misturas de LPTFE e PFA podem incluir, numa forma de realização, entre 37% em peso e 80% em peso de PFA e entre 20% em peso e 63% em peso de LPTFE. Noutra forma de 26 realização, essas misturas podem incluir entre 37% em peso e 65% em peso de PFA e entre 35% em peso e 63% em peso de LPTFE. Noutra forma de realização, essas misturas podem incluir entre 43% em peso e 63% em peso de PFA e entre 37% em peso e 57% em peso de LPTFE. Noutra forma de realização, essas misturas podem incluir entre 50% em peso e 60% em peso de PFA e entre 40% em peso e 50% em peso de LPTFE. Numa outra forma de realização, essas misturas podem incluir 53% em peso de PFA e 47% em peso de LPTFE. III. Formação e aplicação das composições de revestimento.
Para formar a presente composição de revestimento, as dispersões aquosas dos componentes da presente composição de revestimento podem ser misturadas por qualquer ordem com uma agitação lenta, por exemplo, ou através de outro método de baixo ou médio cisalhamento que minimize o potencial para aglomeração, coagulação ou fibrilação das partículas de fluoropolímero. Quando são utilizadas dispersões líquidas, as dispersões podem ter teores de sólidos variados, e um perito na técnica reconhecerá que os pesos húmidos das dispersões de HPTFE, LPTFE e MPF líquidas podem ser selecionados com base nos teores de sólidos das dispersões e nas relações de percentagem de peso relativo desejadas do HPTFE, LPTFE e MPF pretendidos nas composições misturadas resultantes.
As presentes composições de revestimento também podem incluir componentes ou composições auxiliares, tais como enchimentos, composições de reforço, pigmentos e formadores de película, se desejado, dependendo da aplicação de utilização final das composições de revestimento. As presentes composições de revestimento podem ser aplicadas em substratos rígidos, tais como utensílios de cozinha, travessas de ir ao forno, formas, pequenos eletrodomésticos, fechos, rolos de reprografia, e outras aplicações.
Numa forma de realização, com base no teor de sólidos 27 de todos os componentes de fluoropolímero das presentes composições de revestimento, o componente à base de fluoropolímero está presente numa quantidade, no mínimo, de 30% em peso, 35% em peso, 40 % em peso, 45% em peso, 55% em peso, 60% em peso ou 70% em peso ou, no máximo, de 8 0% em peso, 90% em peso, 95% em peso ou 96% em peso, ou num intervalo definido entre qualquer par dos valores anteriores, com a composição de fluoropolímero misturado presente numa quantidade, no mínimo, de 4% em peso, 5% em peso, 10% em peso ou 20% em peso ou, no máximo, de 30% em peso, 40% em peso, 45% em peso, 55% em peso, 60% em peso, 65% em peso ou 70% em peso num intervalo definido entre qualquer par dos valores anteriores.
Em formas de realização específicas, o HPTFE pode estar presente numa quantidade entre 75% em peso e 95% em peso, entre 80% em peso e 95% em peso, entre 85% em peso e 95% em peso ou entre 90% em peso e 95% em peso com base no teor de sólidos de todos os componentes de fluoropolímero da presente composição de revestimento, com a composição de LTFE/MPF misturados presente numa quantidade correspondente entre 5% em peso e 25% em peso, entre 5% em peso e 20% em peso, entre 5% em peso e 15% em peso ou entre 5% em peso e 10% em peso com base no teor de sólidos de todos os componentes de fluoropolímero da presente composição de revestimento.
Relativamente às quantidades de LPTFE e MPF um em relação ao outro, em formas de realização específicas, o LPTFE pode estar presente numa quantidade entre 33% em peso e 66% em peso, entre 40% em peso e 60% em peso, entre 45% em peso e 55% em peso, ou presente numa quantidade de 50% em peso com base no teor de sólidos combinado dos componentes de LPTFE e MPF, com o MPF presente numa quantidade correspondente entre 33% em peso e 66% em peso, entre 40% em peso e 60% em peso, entre 45% em peso e 55% em peso, ou presente numa quantidade de 50% em peso com base 28 no teor de sólidos combinados dos componentes de LPTFE e MPF. Por outras palavras, a relação LPTFE/MPF pode ser entre 2:1 e 1:2, entre 1.5:1 e 1:1.5, entre 1.2:1 e 1:1.2, ou pode ser 1:1 com base no teor de sólidos combinado dos componentes de LPTFE e MPF. A composição de revestimento pode ser preparada através de qualquer técnica de formulação padrão, tal como a adição simples e a mistura de baixo cisalhamento. A composição de revestimento pode ser aplicada sobre uma camada base ou primer e/ou uma camada média através de qualquer técnica conhecida, sendo depois curada para fornecer um substrato revestido com um revestimento melhor em termos de brilho, desempenho antiaderente e resistência à abrasão e aos riscos. As composições especificas do primer e/ou da camada média podem variar muito, e não são consideradas como sendo cruciais relativamente às propriedades melhoradas demonstradas através dos revestimentos aqui divulgados.
As presentes composições de revestimento serão geralmente curadas a quente numa temperatura de 400 a 430 °C durante 3 a 15 minutos, consoante a espessura aplicada e a temperatura de cura. Normalmente, os presentes revestimentos são aplicados numa espessura de película seca (DFT) entre 10 e 30 mícrones, dependendo da aplicação.
Parte-se do princípio de que a mistura das dispersões facilita a interação do HPTFE, LPTFE e MPF num nível de submícron para facilitar uma mistura profunda, de modo a que, quando a composição de fluoropolímero misturado é seca, seja formada uma estrutura de cristal que representa uma liga verdadeira dos fluoropolímeros, contendo características de fusão que diferem das dos fluoropolímeros individuais. A composição de fluoropolímero misturado pode ser utilizada para fornecer um revestimento com uma resistência à abrasão, um brilho e ângulos de contacto mais elevados melhores. 29 IV. Propriedades de revestimento. A presente composição de revestimento, quando aplicada num substrato, quer diretamente no mesmo quer sobre um revestimento subjacente, apresenta um ângulo de contacto de, pelo menos, 110°, e pode ter um ângulo de contacto de, pelo menos, 120°, 125°, 130°, 135° ou 140°, por exemplo, conforme medido para uma goticula de água de acordo com a Relação de Young. O ângulo de contacto pode ser medido de acordo com ASTM D7334-08 com qualquer instrumento adequado disponível comercialmente, tal como o sistema "Drop Shape Analysis" (Análise da Forma da Gota) (DSA10), disponível em Kruss GmbH de Hamburgo, Alemanha. A presente composição de revestimento, quando aplicada num substrato, quer diretamente no mesmo quer sobre um revestimento subjacente, apresenta uma rugosidade de superfície (Ra, desvio da média aritmética do perfil de rugosidade, medido em nanómetros (nm)) inferior a 100 nm, e pode ter uma rugosidade de superfície inferior a 80 nm, 60 nm ou 50 nm, por exemplo, conforme determinado através de perfilometria laser, por exemplo, de acordo com ASME Y 14.36M-1996 ou ISO 1302:2002. A presente composição de revestimento, quando aplicada num substrato, quer diretamente no mesmo quer sobre um revestimento subjacente, apresenta um brilho medido, em % de refletância, de, pelo menos, 15, e pode ter um brilho medido de, pelo menos, 25, 30, 35, 40 ou 45, por exemplo, conforme medido em 60° com qualquer instrumento adequado disponível comercialmente, tal como um medidor de brilho de 60° Microgloss, disponível em Byk-Gardner, de acordo com as seguintes normas: BS3900/D5, DIN EN ISO 2813, DIN 67530, EN ISO 7668, ASTM D523, ASTM D1455, ASTM C346, ASTM C584, ASTM D2457, JIS Z 8741, MFT 30064, TAPPI T 480 . As unidades de medida são expressas em % de refletância.
Outros métodos um pouco mais subjetivos de caracterização dos revestimentos formados pelas presentes 30 composições de revestimento são descritos detalhadamente nos Exemplos abaixo. EXEMPLOS 1 A 7
Os seguintes Exemplos não limitativos ilustram várias funcionalidades e caracteristicas da presente invenção, que não deve ser interpretada como limitada a isso. Em todos os Exemplos e em qualquer outra parte aqui, as percentagens são em peso, salvo indicação em contrário.
Exemplo 1
Formulação de camadas superiores e aplicação em substratos rígidos
Neste Exemplo, as camadas superiores fabricadas de acordo com a presente invenção foram aplicadas sobre revestimentos base convencionais ("camadas base") em substratos rígidos na forma de painéis de alumínio. As camadas superiores formuladas de acordo com a presente invenção foram avaliadas em comparação com as camadas superiores de controlo. A. Descrição da camada base. É bem conhecido na técnica que as soluções aquosas de ácido poliâmico podem ser preparadas através da dissolução de um pó de poliamidaimida (PAI) na água, tal como Torlon® AI-10, disponível em Solvay Advanced Polymers, LLC (Torlon® é uma marca comercial registada de Solvay Advanced Polymers, LLC) na presença de vários componentes, incluindo aminas, tais como dimetiletanolamina (DMAE) e cossolventes, tais como álcool furfurílico e n-metil pirrolidona (NMP). A Patente U.S. n.° 4.014.834 divulga uma descrição mais detalhada da preparação de soluções PAI aquosas. A solução de ácido poliâmico pode ser depois formulada numa camada base através da adição de várias composições.
As formulações de camada superior foram revestidas numa das duas camadas base (Camada Base A ou Camada Base B) preparadas conforme descrito acima e formuladas conforme apresentado na Tabela 3 abaixo. 31
Tabela 3
Formulações de Camada Base Camada Base Camada Base A B Componente % em peso % em peso Agua Desionizada 57, 47 57,81 Carbono Negro 0, 56 0,51 Dispersão de PTFE (60% de sólidos) 11,5 9,2 Dispersão de FEP (54,5% de sólidos) 6, 8 5,2 Antiespumante Foamblast 389 0, 07 0,05 Surfynol 440 1, 09 0,79 Tensioativo não iónico 0, 15 0,11 octilfenolpolietóxi Pó Torlon AI-10 6,7 5, 8 NMP 4, 76 3, 83 Álcool Furfurílico 1, 83 1,54 Dimetilaminoetanol (DMAE) 1, 83 1,53 Resina de PES 1,39 nenhuma Sílica Coloidal (30% de sólidos) nenhuma 7,3 Alumina (0,35 a 0,5 micrones) 3, 62 4,33 Azul Ultramarino 2, 79 2
As amostras de teste foram preparadas através da pulverização da Camada Base A ou Camada Base B nos painéis de alumínio previamente limpos, seguida do aquecimento num forno a 100 °C durante dois minutos. As Camadas Superiores 1 a 10 foram aplicadas sobre a Camada Base A, ao passo que as Camadas Superiores 11 a 17 foram aplicadas sobre a Camada Base B. B. Aplicação das Camadas Superiores.
As camadas superiores formuladas conforme descrito abaixo foram aplicadas nas amostras de teste através de pulverização. Os painéis revestidos foram depois curados durante 10 minutos num forno a 430 °C. Conforme aplicado, a 32 espessura de película seca (DFT) da camada base era, aproximadamente, de 8 pm, e a das camadas superiores era, aproximadamente, de 25 pm.
As camadas superiores de exemplo foram fabricadas utilizando uma combinação de três dispersões de fluoropolímero e uma base de camada superior. Os componentes de fluoropolímero das camadas superiores incluíam uma ou mais das seguintes: uma ou mais dispersões de PTFE de peso molecular elevado (HPTFE) , uma ou mais dispersões de fluoropolímero processável por fusão (MPF), aqui exemplificadas como perfluoro alcóxi (PFA)), e uma ou mais dispersões de PTFE de peso molecular baixo (LPTFE).
Um primeiro conjunto de camadas superiores, designado por Camadas Superiores 2 a 10 abaixo, foi formulado utilizando LPTFE produzido através de polimerização em dispersão ou polimerização em emulsão e que não é, subsequentemente, aglomerado, irradiado ou degradado termicamente. Um segundo conjunto de camadas superiores, designado por Camadas Superiores 11 a 17 abaixo, foi formulado utilizando micropós de LPTFE. 1. Camadas Superiores formuladas com LPTFE produzido através de polimerização em dispersão ou polimerização em emulsão e que não é, subsequentemente, aglomerado, irradiado ou degradado termicamente.
Além do componente de HPTFE, as presentes camadas superiores incluem uma mistura dos componentes de MPF e LPTFE. Em algumas das formulações descritas abaixo, a relação de MPF e LPTFE varia enquanto a quantidade de HPTFE utilizada é mantida constante. Noutras formulações descritas abaixo, a relação de MPF e LPTFE é mantida constante enquanto a quantidade de HPTFE utilizada varia. A fórmula para a base de camada superior, utilizada em cada formulação de camada superior do presente Exemplo, é apresentada abaixo na Tabela 4.
Tabela 4 33
Base de Camada Superior Componente % em peso Antiespumante Foamblast 384E 0,31 Agua desionizada 59 Espessante Carbopol EP-1 0,93 Resina acrílica 10,96 Carbono negro 2,61 Tensioativo não iónico octilfenolpolietóxi 2,73 Polietilenoglicol 2,64 Trietanolamina 6,99 Ácido oleico 2,02 12% de etilhexanoato de cério 1,8 Tensioativo Surfynol 440 1,71 Aromático 100 4,6 Éter glicólico DGBE 3,7 Várias relações de mistura de fluoropolímero foram investigadas através da combinação da base de camada superior com diversas relações dos componentes de HPTFE, LPTFE e MPF (PFA) . Expressados como percentagens em peso, os componentes de fluoropolímero somaram 67,8 por cento em peso da fórmula de exemplo, enquanto a base de camada superior compreendia os restantes 32,2 por cento em peso de cada formulação de camada superior, segundo a Tabela 5 abaixo.
Tabela 5 Fórmula de Camada Superior de Exemplo Componente % em peso Dispersão de HPTFE % em peso do fluoropolímero combinado = 67,8 Dispersão de LPTFE Dispersão de MPF (PFA) Base de Camada Superior 32,2 34
Nas formulações de camada superior, o componente de HPTFE era a dispersão de PTFE D-310 de Daikin (60% de sólidos), o componente de LPTFE era a dispersão de PTFE SFN-D (50% de sólidos), e o componente de MPF era de Tipo 1 (dispersão de PFA Dyneon 6900GZ (50% de sólidos)) ou de Tipo 2 (dispersão de PFA DuPont TE7224 (60% de sólidos)).
As Tabelas 6 e 7 abaixo contêm a formulação e os dados de desempenho sobre as várias camadas superiores de exemplo que serão referenciadas nos outros Exemplos descritos abaixo. Os procedimentos de teste para os dados de desempenho são apresentados na secção Métodos de Teste abaixo.
Tabela 6
Camadas Superiores de Exemplo 1 a 5 Camada Superior de Exemplo 1 (Controlo) 2 3 4 5 HPTFE, % em peso húmido 63, 7 61,3 63, 6 46, 2 32,3 LPTFE, % em peso húmido 0 2,4 4,2 11, 2 18,3 MFP, % em peso húmido 4,1 4,1 0 10, 4 17,2 Tipo MPF 1 1 2 2 Base de Camada Superior (Tabela 2) 32,2 32,2 32, 2 32, 2 32,2 Camada Superior de Exemplo 1 (Controlo) 2 3 4 5 % em peso Classificação do teste de desprendimento do Ovo Seco (1 a 5, em que 5 é o melhor) 4 5 5 4,5 3 Teste de Abrasão Reciproca, Ciclos de RAT a húmido/pm de DFT 98 161 233 101 65 Teste de Aderência dos Riscos Mecânicos, Classificação = 1 a 9, em que 9 é o melhor 6 8 5 5 6 60° de brilho 42 40 46 30 22 Ângulo de Contacto, ° 129 131 112 130 131
Tabela 7 35
Camadas Superiores de Exemplt s 6 a 10 Camada Superior de Exemplo 6 7 S 9 10 HPTFE, % em peso húmido 19,1 35,2 32 60,4 52,1 LPTFE, % em peso húmido 25 16,3 23 3,8 6,3 MFP, % em peso húmido 23, 7 16,3 12, 8 3,6 9, 4 Tipo MPF 2 2 2 2 1 Base de Camada Superior (Tabela 2), % em peso 32,2 32,2 32, 2 32, 2 32,2 Classificação do teste de desprendimento do Ovo Seco (1 a 5, em que 5 é o melhor) 1, 2 1,2 2,5 5 5 Teste de Abrasão Reciproca, Ciclos de RAT a húmido/pm de DFT 134 60 58 126 113 Camada Superior de Exemplo 6 7 8 9 10 Teste de Aderência dos Riscos Mecânicos, Classificação = 1 a 9, em que 9 é o melhor 4 4, 5 4 8 6 60° de brilho 19 36 19 44 48 Ângulo de Contacto, ° 122 117 142 131 126 2. Camadas superiores formuladas com micropós de LPTFE.
As dispersões de micropós de LPTFE foram formuladas segundo a Tabela 8 abaixo:
Tabela 8
Dispersão de Micropós de LPTFE Componente % em peso Água Desionizada 47, 7 Surfynol 440 1,5 Triton X-100 0,6 Foamblast 384E 0,2 Micropó de LPTFE 50,0 50% de dispersões flutuantes foram criadas utilizando um dispersor para humedecer inicialmente os micropós. Após o humedecimento, as dispersões foram movidas para um misturador Silverson e as dispersões foram continuadas 36 utilizando o crivo n.° 2 (os crivos são numerados de 1 a 4, em que o 4 tem um tamanho de malha maior) . Estas pré-misturas foram dispersadas com o misturador Silverson a 50% de velocidade durante 30 minutos.
Em seguida, as camadas superiores foram formuladas segundo a Tabela 9 abaixo utilizando a mesma base de camada superior descrita acima, e foram aplicadas nas amostras de teste utilizando o mesmo procedimento descrito acima.
Tabela 9
Camada Superior de Micropó de LPTFE Componente % em peso Dispersão de PTFE (HPTFE) Daikin D310 O O to Dispersão de PFA (MPF) na Tabela 12 abaixo 4,1 Dispersão de Micropós de PTFE (LPTFE) 3,6 Base de Camada Superior 32,3
Os micropós avaliados são apresentados na Tabela 10 abaixo.
Tabela 10
Micropós de LPTFE avaliados Micropó Teor de sólidos Tamanho de Primeira temperatura de utilizado (% em peso) partícula médio, pm fusão (DSC), °C Laurel MP-8T 100, 0 1, 32 323,1 Laurel MP-55 100, 0 0, 84 324, 3 Laurel MP-25 100, 0 0, 28 332 Laurel UF- 100, 0 1, 22 331,5 8 TA Dyneon 9207 100, 0 13, 27 327,6 Laurel MP-10 100, 0 11, 06 330 A Tabela 11 abaixo contém a formulação e os dados de desempenho sobre as várias camadas superiores de exemplo que foram formuladas com os micropós de LPTFE indicados. 37
Tabela 11
Camadas Superiores de Exemplo 11 a 15 Camada Superior de Exemplo 11 (controlo) 12 13 14 15 16 17 HPTFE, % de componente de FP em peso de sólidos 94 90 90 90 90 90 90 MPF, % de componente de FP em peso de sólidos 6 5 5 5 5 5 5 Micropó de LPTFE, % de componente de FP em peso de sólidos 0 5 5 5 5 5 5 Micropó e tipo Nenhuma MP-8T MP-55 MP-25 UF- 9207 MP-10 de polimerização (S-suspensão, D-dispersão) (S) (D) (D) 8TA (D) (D) (S) Teste de Desprendimento do Ovo Seco, Classificação = 1 a 5, em que 5 é o melhor 4, 0 1,4 3,4 4, 4 5 4, 8 4, 8 Teste de Aderência dos Riscos Mecânicos, Classificação = 1 a 9, em que 9 é o melhor 6 6 6 6 6 6 6 60° de brilho 32 32 32 38 33 33 27 38
Camadas Superiores de Exemplo 11 a 15 Camada Superior de Exemplo 11 (controlo) 12 13 14 15 16 17 Ângulo de Contacto, ° 129 132 126 129 130 129 126 É possível ver a partir dos dados acima que os resultados do teste de riscos mecânicos para as Camadas Superiores 11 a 17, que foram formuladas com micropós de LPTFE, têm tendência para serem inferiores aos melhores resultados observados para as Camadas Superiores 2 a 10, que foram formuladas com LPTFE produzido através de polimerização em dispersão ou polimerização em emulsão e que não é, subsequentemente, aglomerado, irradiado ou degradado termicamente. Contudo, as Camadas Superiores 15, 16 e 17, formuladas com os micropós de LPTFE UF-8TA, 9207 e MP-10, respetivamente, que têm pesos moleculares relativamente elevados e primeiras temperaturas de fusão (Tm) entre os micropós de LPTFE testados, ainda demonstraram um desempenho aceitável nos testes da Tabela 11, que são particularmente pertinentes para aplicações de utensílios de cozinha. Isto indica que os micropós de LPTFE com primeiras temperaturas de fusão (Tm) entre 327 °C e 332 °C são possivelmente os mais adequados nestas aplicações.
Além disso, as Camadas Superiores 12 e 13, formuladas com os micropós de LPTFE MP-8T e MP-55, respetivamente, têm pesos moleculares relativamente mais baixos e as primeiras temperaturas de fusão (Tm) dos micropós de LPTFE testadas. As formulações baseadas nesses materiais de peso molecular baixo têm tendência para enfraquecer em condições de uso culinário no forno, o que resulta no comportamento de desprendimento fraco observado . Contudo, ainda se espera que essas formulações sejam úteis em temperaturas de funcionamento mais baixas. A Tabela 12 abaixo é um resumo das percentagens em 39 peso relativas dos componentes de fluoropolímero das Camadas Superiores 1 a 17.
Tabela 12
Resumo da formulação de fluoropolímero para as Camadas Superiores 1 a 17 Camada % em peso % em % em % em % em TIPO TIPO Superior de HPTFE peso de peso de peso peso LPTFE MPF de LPTFE MPF de de de MPF sólidos de sólidos LPTFE de de FP sólidos de FP de LPTFE total de FP total LPTFE e MPF total e MPF 1 94, 0 0, 0 6, 0 0, 0 100, 0 NENHUM TE7224 (controlo) 2 91, 9 3,0 5, 1 36,9 63,1 SFN-D 6900GZ PFA 3 94, 8 5,2 0, 0 100, 0 0, 0 SFN-D NENHUM 4 70, 1 14,2 15, 8 47,3 52, 7 SFN-D TE7224 5 49,9 23, 6 26,6 47, 0 53,0 SFN-D TE7224 6 30, 0 32, 7 37,2 46,8 53,2 SFN-D TE7224 7 54, 1 20,9 25, 0 45, 5 54, 5 SFN-D TE7224 8 50, 0 30,0 20, 0 60, 0 40, 0 SFN-D TE7224 9 89,9 4, 7 5, 4 46,8 53,2 SFN-D TE7224 10 78, 1 7, 9 14, 1 35, 8 64,2 SFN-D TE7224 11 94, 0 0, 0 6, 0 0, 0 100, 0 NENHUM TE7224 (controlo) 12 90, 0 5, 0 5, 0 50, 0 50, 0 MP-8T TE7224 13 90, 0 5, 0 5, 0 50, 0 50, 0 MP-55 TE7224 14 90, 0 5, 0 5, 0 50, 0 50, 0 MP-2 5 TE7224 15 90, 0 5, 0 5, 0 50, 0 50, 0 UF-8TA TE7224 16 90, 0 5, 0 5, 0 50, 0 50, 0 TF- 6900GZ 9207 PFA 17 90, 0 5, 0 5, 0 50, 0 50, 0 MP-10 TE7224 40
Exemplos 2 a 7
Nos Exemplos 2 a 7 abaixo, os dados de desempenho das Camadas Superiores 1 a 10 são descritos mais detalhadamente.
Exemplo 2
Comparação entre a camada superior de controlo sem a mistura de LPTFE/MPF e a camada superior com a mistura de LPTFE/MPF
Uma comparação entre as características de desempenho de uma camada superior de controlo (Camada Superior 1) sem LPTFE e uma camada superior (Camada Superior 2) com LPTFE é apresentada abaixo na Tabela 13.
Tabela 13 Método de Teste de Teste de Teste de 60a de Ângulo de Teste Desprendimento Aderência dos Abrasão brilho Contacto, do Ovo Seco Riscos Mecânicos Reciproca s (Classificação 1 (Classificação 1 (Ciclos de a 5, em que 5 é a 9, em que 9 é RAT a o melhor) o melhor) húmido/ pm de DFT) Camada 4 6 98 42 129 Superior 1 (controlo) Camada 5 8 161 40 131 Superior 2 A partir de uma verificação dos dados da Tabela 13, é facilmente evidente que a adição de uma pequena quantidade de uma mistura de fluoropolímero de LPTFE/MPF de acordo com a presente invenção à formulação de revestimento resulta em melhoramentos drásticos nas propriedades de abrasão e desprendimento do revestimento. Os testes de riscos mecânicos e RAT são testes tradicionais para medir a resistência à abrasão e a durabilidade de um determinado sistema. Em ambos os casos, a Camada Superior 2 mostrou um 41 melhoramento significativo na firmeza e resistência à abrasão em comparação com o controlo. A facilidade de limpeza ou remoção de alimentos cozinhados de uma superfície antiaderente chama-se "desprendimento". Tanto o teste de leite queimado (conforme ilustrado na Tabela 19 abaixo) como o teste de desprendimento do ovo seco são reconhecidos pela indústria de utensílios de cozinha como medidas válidas de desprendimento. Um melhoramento drástico no desprendimento, conforme medido pelo teste de leite queimado, foi observado em relação à Camada Superior 2 em comparação com o controlo. Um melhoramento semelhante, mas menos drástico no desprendimento, conforme medido pelo teste de desprendimento do ovo seco, foi observado em relação à Camada Superior 2.
Exemplo 3
Estudo da mudança da quantidade de LPTFE na mistura de LPTFE/MPF 0 efeito da adição de LPTFE às camadas superiores baseadas em HPTFE foi estudado. A Camada Superior 3 foi criada através de uma substituição de percentagem em peso de LPTFE para o componente de MPF na Camada Superior 1. A Camada Superior 3 foi comparada com a Camada Superior 1 através da avaliação das propriedades de resistência à abrasão, de aderência dos riscos mecânicos e de desprendimento do ovo seco. Os tachos e painéis de teste foram preparados através da pulverização da Camada Base A num substrato de painel de alumínio previamente limpo, seguida do aquecimento num forno a 100 °C durante dois minutos.
As Camadas Superiores 1 e 3 foram depois aplicadas nas respetivas amostras de teste através da pulverização dos substratos preparados e arrefecidos com a camada superior a ser avaliada, cujos componentes são descritos na Tabela 6 abaixo. Os substratos revestidos foram curados durante 10 42 minutos num forno a 430 °C. Conforme aplicado, a espessura de película seca (DFT) da camada base era, aproximadamente, de 8 pm, e a das camadas superiores era, aproximadamente, de 25 pm. Uma comparação entre as características de desempenho é apresentada abaixo na Tabela 14.
Tabela 14 Método de Teste de Teste de Teste de 60a de Ângulo de Teste De sprendimento Aderência dos Abrasão brilho Contacto, do Ovo Seco Riscos Mecânicos Recíproca fi (Classificação (Classificação 1 (Ciclos de 1 a 5, em que 5 a 9, em que 9 é RAT a é o melhor) o melhor) húmido/|im de DFT) Camada 4 6 98 42 129 Superior 1 (controlo) Camada 5 5 233 46 112 Superior 3 A partir de uma verificação da Tabela 14, é facilmente evidente que a substituição de LPTFE pelo componente de MPF na Camada Superior 1, conforme exemplificado pela Camada Superior 3, resulta numa formulação de camada superior que apresenta melhoramentos nas propriedades de desprendimento e abrasão, mas também apresenta uma queda na durabilidade, conforme mostrado no teste de aderência dos riscos mecânicos.
Embora a resistência à abrasão e o desprendimento sejam características de revestimento importantes, o teste de aderência dos riscos mecânicos simula de forma rigorosa a utilização e a má utilização do consumidor dos utensílios de cozinha.
Exemplo 4
Otimização da mistura de fluoropolímero e dos níveis de
HPTFE 43
As alterações nas relações de mistura de fluoropolímero de camada superior ao nível do componente de HPTFE foram avaliadas relativamente à resistência à abrasão, à aderência dos riscos mecânicos e ao desprendimento. Os tachos e painéis de teste foram preparados através da pulverização da Camada Base A num substrato previamente limpo, seguida do aquecimento num forno a 100 °C durante dois minutos.
Em seguida, as camadas superiores foram aplicadas através da pulverização dos substratos preparados e arrefecidos com a camada superior a ser avaliada, cujas formulações são descritas nas Tabelas 6 e 7 acima. Os substratos revestidos foram curados durante 10 minutos num forno a 430 °C. Conforme aplicado, a espessura de película seca (DFT) da camada base era, aproximadamente, de 8 pm, e a das camadas superiores era, aproximadamente, de 25 pm. Uma comparação entre as características de desempenho é apresentada abaixo na Tabela 15.
Tabela 15 Método de Teste Teste de Desprendimento do Ovo Seco (Classificação 1 a 5, em que 5 é o melhor) Teste de Aderência dos Riscos Mecânicos (Classificação 1 a 9, em que 9 é o melhor) Teste de Abrasão Reciproca (Ciclos de RAT a húmido/ pm de DFT) 60a de brilho Ângulo de Contacto, a Camada Superior 1 (controlo) 4 6 98 42 129 Camada Superior 7 1,2 4, 5 60 36 117 Camada Superior 8 2, 5 4 58 19 142 Camada Superior 4 4,5 5 101 30 130 44 Método de Teste de Teste de Teste de 60a de Ângulo de Teste Desprendimento Aderência dos Abrasão brilho Contacto, do Ovo Seco Riscos Mecânicos Reciproca fi (Classificação 1 (Classificação 1 (Ciclos de a 5, em que 5 é a 9, em que 9 é RAT a o melhor) o melhor) húmido/ pm de DFT) Camada 5 6 113 48 126 Superior 10 Camada 5 8 126 44 131 Superior 9 A verificação da Tabela 15 mostra que a Camada Superior 9 que contém, aproximadamente, 5% de LPTFE e 5% de PFA em peso do fluoropolimero total produziu a melhor combinação global de propriedades. Em geral, quando HPTFE > 70% em peso de fluoropolimeros nos revestimentos que contêm LPTFE e MPF, foi observado alqum melhoramento nas propriedades em comparação com o controlo. A Tabela 11 indica igualmente que é preferível uma relação 1:1 aproximada de MPF:LPTFE. O nível de HPTFE para propriedades ótimas é fornecido abaixo no Exemplo 5.
Exemplo 5
Avaliação de uma mistura de fluoropolímero fixa (relação 1:1 de LPTFE com MPF) para níveis de HPTFE variáveis
As alterações na quantidade do componente de HPTFE utilizado nas formulações de camada superior foram estudadas, com os componentes de LPTFE e MPF presentes numa relação constante de cerca de 1:1, relativamente à resistência à abrasão, à aderência dos riscos mecânicos e ao desprendimento. Os tachos e painéis de teste foram preparados através da pulverização da Camada Base A num substrato previamente limpo, seguida do aquecimento num forno a 100 °C durante dois minutos. 45
Em seguida, as camadas superiores foram aplicadas através da pulverização dos substratos preparados e arrefecidos com a camada superior a ser avaliada, cujas formulações são descritas nas Tabelas 6 e 7 acima. Os substratos revestidos foram curados durante 10 minutos num forno a 430 °C. Conforme aplicado, a espessura de película seca (DFT) da camada base era, aproximadamente, de 8 ym, e a das camadas superiores era, aproximadamente, de 25 ym. Uma comparação entre as características de desempenho é apresentada abaixo na Tabela 16.
Tabela 16 Método de Teste Teste de De sprendimento do Ovo Seco (Classificação 1 a 5, em que 5 é o melhor) Teste de Aderência dos Riscos Mecânicos (Classificação 1 a 9, em que 9 é o melhor) Teste de Abrasão Reciproca (Ciclos de RAT a húmido/pm de DFT) 60a de brilho Angulo de Contacto, a Camada Superior 6 1,2 4 134 19 122 Camada Superior 5 3 6 65 22 131 Camada Superior 4 4,5 5 101 30 130 Camada Superior 10 5 6 113 48 126 Camada Superior 9 5 8 126 44 131 46 A Tabela 16 apresenta resultados de teste que indicam que, quando a mistura de fluoropolimero se encontra na relação 1:1 preferida, o nivel preferido de HPTFE é > a 80% do teor de fluoropolimero de camada superior total.
Exemplo 6
Estudo da macieza das camadas superiores de mistura de fluoropolímero modificada
As camadas superiores de mistura de fluoropolímero modificada formuladas de acordo com a presente invenção mostraram ter um brilho semelhante ou superior ao das camadas superiores convencionais formuladas de forma parecida sem o componente de LPTFE. As camadas superiores formuladas de acordo com a presente invenção também apresentam um toque mais macio em comparação com as camadas superiores não modificadas convencionais.
As camadas superiores formuladas de acordo com a presente invenção mostram uma melhor macieza em comparação com as camadas superiores não modificadas quando as áreas testadas das camadas superiores são observadas visualmente depois de terem sido efetuados testes de riscos mecânicos acelerados num substrato no qual são aplicadas as camadas superiores. Contudo, uma vez que estas observações são subjetivas, foram realizadas comparações de perfilómetro laser das camadas superiores de controlo e das camadas superiores formuladas de acordo com as superfícies da presente invenção no presente Exemplo utilizando um Perfilómetro Ótico Wyko 1100 da Veeco. A Fig. 1 é uma imagem de perfilómetro laser da camada superior de controlo, Camada Superior 1, e a Fig. 2 é uma imagem de perfilómetro laser de uma camada superior formulada de acordo com a presente invenção, Camada Superior 2.
As seguintes três medições de rugosidade da superfície são apresentadas nas Figuras 1 e 2, e igualmente na Tabela 17 abaixo. • Ra = desvio da média aritmética do perfil de rugosidade, medido em nanómetros (nm). • Rq = desvio quadrático médio do perfil de rugosidade, medido em nanómetros (nm). • Rt = a soma da altura máxima do pico do perfil e da profundidade máxima do vale do perfil na área de avaliação, medida em mícrones (pm).
Tabela 17
Camada Superior Ra, nm Rq, nm Rt, μπι Camada Superior 1 157,36 204,05 4, 54 Camada Superior 2 42,59 58,9 0,82 A partir de uma verificação da Tabela 17, é facilmente evidente que a Camada Superior 2 é mais macia do que a Camada Superior 1 de controlo.
Exemplo 7
Estudo dos efeitos dos teores relativos dos componentes de fluoropolímero nas propriedades de revestimento
Os dados apresentados nos Exemplos 1 a 6 relativamente às Camadas Superiores 1 a 10 são resumidos nas Figs. 3 a 17 na forma de gráficos, nos quais os teores relativos dos vários componentes de fluoropolímero das presentes composições de revestimento são representados graficamente em comparação com as propriedades medidas dos revestimentos.
Em particular, as Figs. 3 a 7 ilustram propriedades medidas para as camadas superiores representadas graficamente como uma função da % em peso do componente de HPTFE, as Figs. 8 a 12 ilustram propriedades medidas para as camadas superiores representadas graficamente como uma função da % em peso do componente de LPTFE, e as Figs. 13 a 17 ilustram propriedades medidas para as camadas superiores representadas graficamente como uma função da % em peso do componente de MPF. Em geral, as Figs. 3 a 17 mostram que é possível obter uma combinação global das propriedades desejadas quando o componente de fluoropolímero da mistura 48 contiver entre 2 a 20% em peso de LPTFE e 2 a 20% em peso de MPF.
Exemplo 8
Diagramas de contorno dos componentes de fluoropolímero nas propriedades de revestimento
As Figs. 18 a 23 ilustram diagramas de contorno relativamente às Camadas Superiores 1 a 10 no que respeita ao Desprendimento do Ovo, aos Testes RAT, ao Teste dos Riscos Mecânicos, ao Brilho, ao Ângulo de Contacto e a "Todos os Dados Normalizados", respetivamente, como uma função das percentagens em peso dos sólidos secos dos componentes de MPF (PFA) e LPTFE das camadas superiores. O último termo "Todos os Dados Normalizados" é obtido a partir da seguinte equação:
Equação 1: Cálculo de Todos os Dados Normalizados Média {[Desprendimento do Ovo Seco - Mínimo (Desprendimento do Ovo Seco)]/ [Máximo (Desprendimento do Ovo Seco) - Mínimo (Desprendimento do Ovo Seco)], [Ciclos de RAT a húmido/ym de DFT - Mínimo (RAT a húmido)]/ [Máximo (RAT a húmido -) - Mínimo (RAT a húmido)], [MSAT - Mínimo (MSAT)]/ [Máximo (MSAT) - Mínimo (MSAT], [60° de Brilho - Mínimo (60° de Brilho)]/ [Máximo (60° de Brilho) - Mínimo (60° de Brilho)], [Ângulo de Contacto - Mínimo (Ângulo de Contacto)]/ [Máximo (Ângulo de Contacto) - Mínimo (Ângulo de Contacto)]} (MSAT é o teste de aderência dos riscos mecânicos) 49
Ou seja, para cada teste, os [valores efetivos - valor mínimo de todos os dados desse teste] medidos para todas as amostras são divididos pelo intervalo de valores para esse teste, o que normaliza os dados num intervalo de 0 a 1. Nesse caso, para combinar todos os testes num único valor, é obtida a média de todos os valores normalizados. A verificação das Figs. 18 a 23 revela que o desempenho do Brilho, RAT e Riscos Mecânicos corresponde a um bom desprendimento do ovo seco, ao passo que existe uma correlação um pouco menos vincada entre o ângulo de contacto e o desprendimento do ovo. A Fig. 23 ilustra os dados normalizados obtidos através da Equação 1 acima, na qual é possível ver que, numa forma de realização, é obtida uma combinação benéfica de propriedades através de uma camada superior que inclui, aproximadamente, entre 5% em peso e 15% em peso de LPTFE e entre 5% em peso e 15% em peso de MPF, com o HPTFE restante, com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolímeros da camada superior.
Exemplo 9
Outras Formulações de Camada Superior A Tabela 18 abaixo apresenta formulações para camadas superiores adicionais preparadas conforme descrito acima. As camadas superiores 1 a 10 são uma repetição das Camadas Superiores 1 a 10 dos Exemplos acima, e são incluídas abaixo juntamente com formulações adicionais, em que todas são formuladas com LPTFE produzido através de polimerização em dispersão ou polimerização em emulsão e que não foi, subsequentemente, aglomerado, irradiado ou degradado termicamente. As camadas superiores 11 a 17 dos Exemplos acima foram omitidas da Tabela 18, uma vez que as mesmas são formuladas com micropós de LPTFFE. As camadas superiores 18 a 52 abaixo foram preparadas utilizando a Camada Superior A ou B do Exemplo 1, conforme definido na identificação relativamente às Tabelas 18 e 19, abaixo. 50
Tabela 18
Outras formulações de camada superior N.fi de Camada Superior Tipo de Camada Superior (A) LPTFE (B) HPTFE (C) PFA (D) SFN-DNs (E) SFN-D (F) LDW-410 (G) TE-3887N (H) 6900GZ (I) TE7224 (J) D—310 (K) TF5035Z (L) SFN-COl 1 6900 D310 0 0, 949 0,051 0 0 0 0 4, 1 0 76,6 0 0 1 6900 D310 0 0, 949 0, 051 0 0 0 0 4, 1 0 76, 6 0 0 1 6900 D310 0 0, 949 0, 051 0 0 0 0 4, 1 0 76, 6 0 0 1 6900 D310 0 0, 949 0, 051 0 0 0 0 4, 1 0 76, 6 0 0 2 SFND 6900 D310 0, 03 0, 93 0, 04 2, 4 0 0 0 3, 2 0 74, 8 0 0 2 SFND 6900 D310 0, 03 0, 93 0, 04 2, 4 0 0 0 3, 2 0 74, 8 0 0 3 SFND D310 0, 052 94, 8 0 4, 2 0 0 0 0 0 76,6 0 0 4 SFND 7224 D310 0, 141 0, 7 0, 159 0 11, 7 0 0 0 11, 8 57, 7 0 0 5 SFND 7224 D310 0, 235 0, 5 0, 265 0 19, 7 0 0 0 19, 5 41,9 0 0 51 6 SFND 7224 D310 0, 327 0, 3 0,373 0 26,4 0 0 0 30, 1 24, 2 0 0 7 SFND 7224 D310 0, 209 0, 54 0,251 0 17, 1 0 0 0 20,5 44, 1 0 0 8 SFND 7224 D310 0, 3 0,5 0, 2 0 24, 9 0 0 0 14, 6 41,6 0 0 9 SFND 7224 D310 0, 047 0, 9 0, 053 0 3, 9 0 0 0 4, 4 73, 2 0 0 9 SFND 7224 D310 0, 047 0, 9 0, 053 0 3, 9 0 0 0 4, 4 73, 2 0 0 10 SFND 6900 D310 0, 08 0, 8 0, 12 6, 5 0 0 0 9, 7 0 64, 4 0 0 10 SFND 6900 D310 0, 08 0, 8 0, 12 6, 5 0 0 0 9, 7 0 64, 4 0 0 18 SFND 7224 D310 0, 1 0, 5 0, 4 0 8 0 0 0 32, 2 40,3 0 0 19 SFND 6900 D310 0, 06 0, 88 0, 06 4, 8 0 0 0 4, 8 0 70, 6 0 0 20 SFND 6900 D310 0, 06 0, 88 0, 06 4, 8 0 0 0 4, 8 0 70, 6 0 0 21 SFND 7224 D310 0, 14 0, 7 0, 16 0 11, 3 0 0 0 12, 9 5 6,5 0 0 52 25 SFND 6900 D310 0, 04 0, 88 0, 08 3, 2 0 0 0 6, 5 0 70, 9 0 0 25 SFND 6900 D310 0, 04 0, 88 0, 08 3,2 0 0 0 6, 5 0 70, 9 0 0 25 SFND 6900 D310 0, 04 0, 88 0, 08 3,2 0 0 0 6, 5 0 70, 9 0 0 25 SFND 6900 D310 0, 04 0, 88 0, 08 3, 2 0 0 0 6, 5 0 70, 9 0 0 26 SFND 6900 D310 0,07 0, 85 0, 08 5, 6 0 0 0 6, 5 0 68, 5 0 0 27 SFND 6900 D310 0,07 0, 85 0, 08 5, 6 0 0 0 6, 5 0 68, 5 0 0 27 SFND 6900 D310 0,07 0, 85 0, 08 5, 6 0 0 0 6, 5 0 68, 5 0 0 27 SFND 6900 D310 0,07 0, 85 0, 08 5, 6 0 0 0 6, 5 0 68, 5 0 0 28 SFND 7224 D310 0,07 0, 85 0, 08 5, 6 0 0 0 0 6, 5 68, 5 0 0 28 SFND 7224 D310 0,07 0, 85 0, 08 5, 6 0 0 0 0 6, 5 68, 5 0 0 28 SFND 7224 D310 0,07 0, 85 0, 08 5, 6 0 0 0 0 6, 5 68, 5 0 0 53 28 SFND 7224 D310 0,07 0, 85 0, 08 5, 6 0 0 0 0 6, 5 68, 5 0 0 29 SFND 6900 D310 0,07 0, 85 0, 08 0 5,6 0 0 6, 5 0 68, 5 0 0 29 SFND 6900 D310 0,07 0, 85 0, 08 0 5,6 0 0 6, 5 0 68, 5 0 0 29 SFND 6900 D310 0,07 0, 85 0, 08 0 5, 6 0 0 6, 5 0 68, 5 0 0 29 SFND 6900 D310 0,07 0, 85 0, 08 0 5, 6 0 0 6, 5 0 68, 5 0 0 30 SFND 6900 5035 0,07 0, 85 0, 08 0 5, 6 0 0 6, 5 0 0 68, 5 0 30 SFND 6900 5035 0,07 0, 85 0, 08 0 5, 6 0 0 6, 5 0 0 68, 5 0 30 SFND 6900 5035 0,07 0, 85 0, 08 0 5, 6 0 0 6, 5 0 0 68, 5 0 30 SFND 6900 5035 0,07 0, 85 0, 08 0 5, 6 0 0 6, 5 0 0 68, 5 0 31 SFND 7224 D310 0,07 0, 85 0, 08 0 5, 6 0 0 0 6, 5 68, 5 0 0 31 SFND 7224 D310 0,07 0, 85 0, 08 0 5, 6 0 0 0 6, 5 68, 5 0 0 54 32 SFND 7224 D310 0, 039 0, 913 0, 047 0 3, 2 0 0 0 3, 9 74, 4 0 0 32 SFND 7224 D310 0, 039 0, 913 0, 047 0 3,2 0 0 0 3, 9 74, 4 0 0 33 SFND 7224 D310 0, 02 0, 957 0, 023 0 1,6 0 0 0 1, 9 78 0 0 33 SFND 7224 D310 0, 02 0, 957 0, 023 0 1, 6 0 0 0 1, 9 78 0 0 34 SFND 7224 0, 467 0 0, 533 0 37, 7 0 0 0 43, 0 0 0 0 35 SFND 7224 D310 0, 42 0, 1 0, 48 0 33, 9 0 0 0 38, 8 8, 06 0 0 36 SFND 7224 D310 0, 047 0,9 0, 053 0 3,9 0 0 0 4, 4 73, 2 0 0 36 SFND 7224 D310 0, 047 0,9 0, 053 0 3,9 0 0 0 4, 4 73, 2 0 0 37 3887N 7224 D310 0, 047 0, 9 0, 053 0 0 0 4, 3 0 4, 3 72, 8 0 0 38 SFND 7224 D310 0, 047 0, 9 0, 053 0 3, 9 0 0 0 4, 4 73, 2 0 0 39 SFND 7224 SFNCOl 0, 047 0, 9 0, 053 0 3, 8 0 0 0 4, 3 0 0 73, 5 55 39 SFND 7224 SFNCOl 0, 047 0, 9 0, 053 0 3, 8 0 0 0 4, 3 0 0 73, 5 40 SFND 7224 SFNCOl 0, 05 0,8 0, 15 0 4 0 0 0 12, 4 0 0 65, 1 41 SFND 7224 SFNCOl 0, 05 0, 7 0, 25 0 4, 1 0 0 0 20, 3 0 0 57 42 7224 D310 LDW40 0, 62 0, 886 0, 052 0 0 5, 1 0 0 4, 3 72, 3 0 0 43 3887N 7224 D310 0, 047 0, 9 0, 053 0 0 0 3, 8 0 4, 4 73, 2 0 0 44 3887N 7224 SFNCOl 0, 047 0, 9 0, 053 0 0 0 3, 9 0 4, 4 0 0 73 45 3887N 7224 D310 SFNCOl 0, 047 0,9 0, 053 0 0 0 3, 9 0 4, 4 36, 8 0 36, 3 46 3887N 7224 D310 SFNCOl 0, 047 0, 9 0, 053 0 0 0 3, 9 0 4, 4 55 0 18, 1 47 3887N 7224 D310 SFNCOl 0, 047 0, 9 0, 053 0 0 0 3, 9 0 4, 4 18, 4 0 54, 6 48 3887N 7224 D310 0, 047 0, 9 0, 053 0 0 0 3, 8 0 4, 4 73, 2 0 0 49 SFND 0, 09 0, 8 0, 11 0 3, 4 0 0 0 9 65, 2 0 0 56 7224 D310 50 3887N 7224 D310 0, 09 0, 8 0, 11 0 0 0 5, 4 0 9 65, 2 0 0 51 SFND 7224 D310 0, 047 0, 9 0, 053 0 3, 9 0 0 0 4, 4 72, 3 0 0 52 SFND 7224 D310 0, 047 0, 9 0, 053 0 3, 9 0 0 0 4, 4 72, 3 0 0 A Tabela 19 abaixo apresenta os resultados dos testes das camadas superiores da Tabela 18.
Tabela 19
Outros dados de teste de formulações de camada superior U 0 H U 0) CU P co <d V (d U Ό 01 Z (M) Desprendimento do Ovo Seco (N) Teste do Leite Queimado (O) Brilho (P) Ângulo de Contacto (Q) Camada Superior A do RAT a Húmido (R) Camada Superior B do RAT a Húmido (S) Camada Superior A de MSAT (T) Camada Superior B de MSAT (U) abrasão norm. (V) desprendimento norm. (W) superfície norm. (X) dados norm. 1 4 2 49 129 60 _ 6 _ 0.31 0,37 0, 91 0,53 1 47 0 0 1 145 0, 42 0, 42 1 _ _ _ _ 139 _ _ _ 0,39 _ _ 0,39 2 5 4 46 117 167 8 0, 76 1 0,6 0, 78 2 154 0, 46 0, 46 3 5 3,5 46 112 233 5 0,56 0, 88 0, 48 0,64 4 4,5 30 130 101 5 0,56 0,87 0,68 0, 7 57 5 3 22 131 65 6 0,54 0, 47 0,6 0,54 6 1,2 19 122 67 4 0,33 0, 02 0,36 0,23 7 1,2 36 117 30 4,5 0,25 0 0, 47 0,24 8 2,5 _ 19 132 _ 29 _ 4 0,19 0,34 0,58 0,37 9 5 4 133 8 0,68 1 0, 84 9 5 4 115 0,29 1 0,65 10 4 2 48 126 145 6 0, 49 0,37 0,38 0,56 10 50 0, 01 0, 01 18 19 4 2 46 128 88 6 0,37 0,37 0, 85 0,53 20 181 0,57 0,57 21 2,6 43 114 27 6,5 0, 46 0, 47 0, 49 0, 47 25 4,5 3 46 129 121 6 0, 44 0,68 0,87 0,66 25 188 0,6 0,6 25 _ _ _ _ 80 _ _ _ 0, 14 _ _ 0, 14 25 _ _ _ _ 150 _ _ _ 0, 44 _ _ 0, 44 26 5 4 46 129 100 _ 6 _ 0, 39 1 0, 87 0, 75 27 _ _ _ _ 129 _ _ _ 0, 35 _ _ 0,35 27 5 4 _ _ 257 _ 6 _ 0, 73 1 _ 0, 86 27 _ _ _ _ 83 _ _ _ 0, 15 _ _ 0,15 28 5 4 48 123 281 _ 8 _ 1 1 0, 76 0, 92 28 _ _ _ _ 186 _ _ _ 0, 59 _ _ 0, 59 28 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 28 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 29 5 4 33 _ 92 _ 6 _ 0,37 1 0, 58 0,65 29 _ _ _ _ 186 _ _ _ 0, 59 _ _ 0, 59 29 5 4 37 _ 69 _ _ _ 0, 09 1 0, 68 0, 59 29 _ _ _ _ 50 _ _ _ 0, 01 _ _ 0, 01 30 5 4 21 131 104 _ 3,5 _ 0, 12 1 0, 59 0,57 30 _ _ _ _ 96 _ _ _ 0, 21 _ _ 0,21 30 _ _ _ _ 74 _ _ _ 0, 12 _ _ 0, 12 30 _ _ _ _ 79 _ _ _ 0, 14 _ _ 0,14 31 5 4 34 115 148 _ 6,1 _ 0, 5 1 0, 39 0,63 31 _ _ _ _ 155 _ _ _ 0, 46 _ _ 0, 46 58 32 5 4 21 114 115 _ 6, 1 _ 0, 43 1 0,2 0, 54 32 _ _ _ _ 135 _ _ _ 0,38 _ _ 0,38 33 5 4 28 111 162 _ 6 0, 52 1 0, 22 0, 58 33 _ _ _ _ 86 _ _ 0,17 _ _ 0,17 34 2 _ 11 118 _ 22 _ 2, 5 0 0,32 0, 16 0, 16 35 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 36 5 4 _ _ 156 6 _ 0, 51 1 _ 0, 76 36 5 4 _ _ 100 _ _ 0,23 1 _ 0,61 37 5 _ 33 129 _ 6 6 _ 6 0, 55 1 0, 7 0, 75 38 5 _ 37 130 _ 75 _ 7 0,69 1 0, 77 0, 82 39 3 _ 25 111 _ 48 _ 6 0, 48 0, 47 0, 18 0,38 39 3 _ 25 132 _ 59 _ 5 0, 41 0, 47 0, 66 0, 52 40 3 _ 24 124 _ 161 _ 6 0, 89 0, 47 0, 47 0,61 41 3,1 _ 18 126 _ 85 _ 4,9 0, 49 0,5 0, 43 0, 48 42 4,6 _ 29 128 _ 51 _ 6 0, 49 0, 89 0, 62 0,67 43 5 _ 33 126 _ 47 _ 6 0, 48 1 0, 63 0,7 44 2,6 _ 34 132 _ 46 _ 6 0, 48 0, 41 0, 78 0, 56 45 3,8 _ 34 132 _ 60 _ 6 0, 53 0, 72 0, 78 0,67 46 4,2 _ 35 131 _ 58 6 0, 52 0, 82 0, 77 0,7 47 4 _ 34 130 _ 55 _ 6 0, 51 0, 77 0, 73 0,67 48 4,6 _ 33 130 _ 59 _ 6, 2 0, 54 0, 93 0, 72 0, 73 49 1,5 _ 37 133 _ 63 _ 6, 5 0, 59 0,2 0, 84 0, 54 50 5 _ 33 127 _ 42 _ 6,5 0, 52 1 0, 65 0, 72 51 4,6 _ 39 133 _ 36 _ 7 0, 55 0, 91 0, 87 0, 78 52 4,8 - 34 128 - 35 - 6 0, 44 0, 95 0, 69 0,69
Determinados cabeçalhos das Tabelas 18 e 19 são identificados com as letras A a X conforme apresentado abaixo. A) 0 volume de sólidos do componente LPTFE como uma fração do teor (1,0) de fluoropolimero (FP) total na fórmula de camada superior. Por exemplo, 0,07 significaria que 7% em volume do volume de sólidos de FP total é LPTFE. 59 Β) Ο volume de sólidos do componente HPTFE como uma fração do teor (1,0) de FP total na fórmula de camada superior. C) O volume de sólidos do componente PFA (um fluoropolimero processável por fusão (MPF)) como uma fração do teor (1,0) de FP total na fórmula de camada superior. D) Percentagem de volume de sólidos de SFN-DNs Chenguang (25% em peso de sólidos, dispersão de LPTFE não estabilizada) no volume de película seca da camada superior total. E) Percentagem de volume de sólidos de SFN-D Chenguang (50% em peso de sólidos, dispersão de LPTFE estabilizada) no volume de película seca da camada superior total. F) Percentagem de volume de sólidos de LDW-410 Daikin (60% em peso de sólidos, dispersão de LPTFE estabilizada) no volume de película seca da camada superior total. G) Percentagem de volume de sólidos de TE-3887N DuPont Zonyl (60% em peso de sólidos, dispersão de LPTFE estabilizada) no volume de película seca da camada superior total. H) Percentagem de volume de sólidos de PFA 6900GZ Dyneon (50% em peso de sólidos, dispersão de MPF estabilizada) no volume de película seca da camada superior total. I) Percentagem de volume de sólidos de TE-7224 PFA DuPont (60% em peso de sólidos, dispersão de MPF estabilizada) no volume de película seca da camada superior total. J) Percentagem de volume de sólidos de D-310 Daikin (60% em peso de sólidos, dispersão de HPTFE estabilizada) no volume de película seca da camada superior total. K) Percentagem de volume de sólidos de TF 5035Z Dyneon (58% em peso de sólidos, dispersão de HPTFE estabilizada) no volume de película seca da camada superior total. L) Percentagem de volume de sólidos de SFN-COl 60
Chenguang (60% em peso de sólidos, dispersão de HPTFE estabilizada) no volume de película seca da camada superior total. M) Resultado do teste de desprendimento do ovo seco (DER), classificado de 1 a 5, em que 5 é o melhor. N) Resultado do teste de desprendimento do leite queimado, classificado de 1 a 4, em que 4 é o melhor. O) Leitura do brilho registada como % de refletância utilizando um medidor de brilho 60°. P) Medição do ângulo de contacto em graus utilizando água. Q) Teste de abrasão recíproca (RAT) a húmido com camadas superiores aplicadas sobre a Camada Superior A.
Resultados expressos em ciclos de WRAT por mícron da criação de película total medida em mícrones (camada superior combinada e espessura de película da camada superior). R) Teste de abrasão recíproca (RAT) a húmido com camadas superiores aplicadas sobre a Camada Superior B.
Resultados expressos em ciclos de WRAT por mícron da criação de película total medida em mícrones (camada superior combinada e espessura de película da camada superior). S) Resultados do Teste de Aderência dos Riscos
Mecânicos (MSAT) com camadas superiores aplicadas sobre a
Camada Superior A. Classificações = 1 a 9, em que 9 é o melhor. T) Resultados do Teste de Aderência dos Riscos Mecânicos (MSAT) com camadas superiores aplicadas sobre a Camada Superior B. Classificações = 1 a 9, em que 9 é o melhor. U) Resultados do teste de abrasão normalizados, conforme calculado a partir da seguinte equação: Média { [ (Q) RAT a húmido Camada Base A - Mínimo ((Q) RAT a 61 húmido Camada Base A)]/ [Máximo ((Q) RAT a húmido Camada Base A - Mínimo <<Q) RAT a húmido Camada Base A)], [ (R) RAT a Húmido Camada Base B - Mínimo ((R) RAT a húmido Camada Base B)]/ [Máximo ( (R) RAT a húmido Camada Base B -) - Mínimo ((R) RAT a húmido Camada Base B)], [MSAT Camada Base A - Mínimo (MSAT Camada Base A) ] / [Máximo (MSAT Camada Base A) - Mínimo (MSAT Camada
Base A], [MSAT Camada Base B - Mínimo (MSAT Camada Base B)]/ [Máximo (MSAT Camada Base B) - Mínimo (MSAT Camada
Base B]} V) Resultados do teste de desprendimento normalizados, conforme calculado a partir da seguinte equação: Média { [ (M) Desprendimento do Ovo Seco - Mínimo ((M)
Desprendimento do Ovo Seco)]/ [Máximo ( (M) Desprendimento do Ovo Seco - Mínimo ((M)
Desprendimento do Ovo Seco)], [ (N) Teste do Leite Queimado - Mínimo (((N) Teste do Leite Queimado)]/ [Máximo ((N) Teste do Leite Queimado -) - Mínimo ((N) Teste do Leite Queimado)]} W) Resultados do teste de superfície normalizados, conforme calculado a partir da seguinte equação: Média {[(0) Brilho - Mínimo ((0) Brilho)]/ [Máximo ((0) Brilho) - Mínimo ((0) Brilho)], 62 [(P) Ângulo de Contacto - Mínimo ((P) Ângulo de Contacto)]/ [Máximo ((P) Ângulo de Contacto) - Mínimo ( (P) Ângulo de Contacto)]} X) Todos os resultados do teste normalizados, conforme calculado a partir da seguinte equação: Média { (U) abrasão norm., (V) desprendimento norm., (W) superfície norm.}
As Figs. 24 a 36 ilustram diagramas de contorno derivados dos dados da Tabela 19 que indicam que são observadas as propriedades benéficas das camadas superiores que, numa forma de realização, contêm entre 5 a 20% em peso de LPTFE e 5 a 20% em peso de MPF e, noutra forma de realização, contêm entre 5 a 15% em peso de LPTFE e 5 a 15% em peso de MPF, com base no teor de fluoropolímero total. Métodos de Teste
Os protocolos de teste do teste de abrasão recíproca (RAT), do teste de aderência dos riscos mecânicos, do teste de aderência do leite queimado e do teste de desprendimento do ovo seco são apresentados abaixo. I. Teste de Abrasão Recíproca (RAT). 0 teste de abrasão recíproca foi realizado nas seguintes condições modificadas relativamente ao protocolo de teste completo apresentado abaixo: (1) as amostras revestidas foram testadas até 10% de exposição de substrato; (2) o teste foi efetuado utilizando um peso de 3 kg à temperatura ambiente; (3) os esfregões Scotch-brite 3M (7447) foram mudados a cada 2000 ciclos; e (4) o teste foi realizado a húmido adicionando 120 ml de uma solução de 0,5% de Triton X-100 em água desionizada ao esfregão antes do início do teste. O protocolo de teste completo é conforme apresentado 63 em seguida: Âmbito. Este teste mede a resistência dos revestimentos à abrasão através de um esfregão Scotch-Brite reciproco. 0 teste sujeita o revestimento à abrasão num movimento para trás e para a frente. 0 teste é uma avaliação da vida útil dos revestimentos que foram submetidos ao ato de esfregar e a outras formas semelhantes de danos provocados pela limpeza. 0 TM 135C é especifico de um aparelho de teste fabricado pela Whitford Corporation de West Chester, PA. Contudo, é aplicável a métodos de teste semelhantes, tais como o descrito na Norma Britânica 7069-1988 .
Equipamento e Materiais. (1) Uma máquina de teste capaz de prender um esfregão abrasivo Scotch-Brite de um tamanho especifico à superfície a ser testada com uma força fixa e capaz de mover o esfregão num movimento para trás e para a frente (recíproco) numa distância de 10 a 15 cm (4 a 6 polegadas). A força e o movimento são aplicados através de um estilete pesado que cai livremente. A máquina tem de estar equipada com um contador, preferencialmente um que possa ser regulado para se desligar após um certo número de ciclos. (2) Esfregões Scotch-Brite de aspereza desejada cortados de acordo com o tamanho pretendido. Os esfregões Scotch-Brite são fabricados pela 3M Company, Abrasive Systems Division, St Paul, MN 2525144-1000. Os esfregões são fornecidos em categorias com vários níveis de aspereza, conforme apresentado em seguida:
Menor — 7445, 7448, 6448, 7447, 6444, 7446, 7440, 5440 — Maior
Os esfregões Scotch-Brite podem ser utilizados em temperaturas até 150 °C (300 °F) . Podem ser utilizados esfregões equivalentes. (3) Chapa quente para espécimes de teste térmico. (Opcional) (4) Solução detergente ou óleo para efetuar o teste com um líquido. (Opcional)
Procedimento.
Antes de iniciar o teste, tem de ser definido o ponto final. Habitualmente, o ponto final é definido depois de exposta alguma quantidade de substrato. Contudo, o ponto final pode ser definido como um certo número de cursos, mesmo se o substrato não for exposto. Os presentes inventores utilizam uma exposição de 10% do substrato sobre a área desgastada como a definição padrão do ponto final. Podem ser utilizados outros pontos finais.
Prenda a parte a ser testada sob o esfregão recíproco. A parte tem de ser fixada firmemente com cavilhas, grampos ou fita adesiva. A parte deve ser o mais lisa possível e suficientemente longa, de modo a que o esfregão não saia por uma extremidade. As protuberâncias da superfície deteriorar-se-ão primeiro e o desgaste de uma extremidade pode provocar um rasgão no esfregão e causar riscos prematuros e um resultado falso.
Corte um pedaço de Scotch Brite com a aspereza desejada de acordo com o tamanho exato da "base" do estilete. Os presentes inventores utilizam a Categoria 7447 como padrão, e a "base" do estilete da máquina de teste tem um diâmetro de 5 cm (2 polegadas) . Prenda o esfregão à parte de baixo da "base". 0 esfregão Scotch-Brite é fixado à "base" por meio de uma peça de "Velcro" colada à parte de baixo da base.
Se a máquina tiver um comprimento de curso ajustável, determine o comprimento pretendido. Os presentes inventores utilizam um comprimento de curso de 10 cm (4 polegadas) como padrão. Baixe o esfregão até à superfície da peça a ser testada. Certifique-se de que o peso é completamente livre. Os presentes inventores utilizam um peso de 3,0 kg como padrão, mas isto pode variar.
Se a máquina estiver equipada com um contador, regule 65 o contador para o número pretendido de cursos. Um curso é um movimento numa direção. Se a máquina não tiver um contador automático, o contador tem de ser observado para que a máquina possa ser desligada no momento apropriado. A máquina é parada em vários intervalos para mudar o esfregão abrasivo. A aspereza do esfregão muda (normalmente, torna-se menos eficaz) à medida que o esfregão fica cheio de detritos. Os presentes inventores mudam os esfregões em intervalos de 2000 cursos. O intervalo preferido entre as mudanças de esfregão é de mil cursos.
Ligue a máquina de teste. Deixe-a funcionar até ser alcançado um ponto final ou até ser obtido um número pretendido de cursos antes de mudar o esfregão.
Verifique cuidadosamente a peça de teste no inicio e no fim de cada arranque. À medida que o ponto final se aproxima, o substrato começará a aparecer através do revestimento. Quando estiver perto do ponto final, observe a peça de teste constantemente. Pare a máquina quando alcançado o ponto final.
Avaliação.
Registe o seguinte para a máquina de teste: 1. Categoria e tamanho do esfregão Scotch-Brite. 2. Carga no estilete 3. Número de cursos entre as mudanças de esfregão. 4. Comprimento do curso. 5. Definição do ponto final. 6. Número de cursos até ao ponto final.
Os testes em duplicado fornecem uma maior fiabilidade. Indicam se o ponto final é um resultado único ou a média de vários resultados.
Registe a descrição do revestimento, a espessura da película e a preparação do substrato e da superfície.
Se o teste for realizado num número específico de cursos, registe o número de cursos. Registe uma descrição da quantidade de desgaste, tal como a percentagem de 66 substrato exposto, ou o número de cursos da primeira exposição do substrato. Opcionalmente, registe o peso e/ou a espessura da película antes e após os testes.
Se o teste for efetuado a uma temperatura elevada, registe a temperatura do teste. Se efetuado com um líquido, registe as particularidades do líquido.
Comentários/Precauções. É possível utilizar ambos os lados de um esfregão Scotch-Brite. Os esfregões têm de ser cortados de forma precisa para se ajustarem à "base". Extremidades irregulares ou zonas rugosas no esfregão irão mostrar resultados falsos. As peças de teste têm de ser lisas e não ter sujidade ou outras partículas. Este método de teste é semelhante ao teste de abrasão descrito em BS 7069:1988, Apêndice AI. Quando testadas de acordo com BS 7069, as peças de teste são imersas em 50 cm3 de uma solução de 5 g/litro de detergente da louça doméstico em água. O teste é realizado durante 250 ciclos com esfregões mudados a cada 50 ciclos. II. Teste de Aderência dos Riscos Mecânicos (MSAT). 1. Âmbito. Os revestimentos para utensílios de cozinha são suscetíveis a má utilização e danos devido a riscos e cortes com utensílios metálicos. Este método descreve um procedimento e um equipamento que infligem uma má utilização nos revestimentos, são reproduzíveis, objetivos e rápidos. Uma ponta de caneta esferográfica pesada afixada num braço de equilíbrio é colocada numa superfície revestida a girar numa mesa giratória. Ao mesmo tempo, o braço de equilíbrio oscila de um lado para o outro por meio de um carne rotativo. A mesa giratória e o carne são movimentados por motores CC de velocidade constante. A velocidade da mesa giratória e do carne é controlada por fontes de alimentação CC variáveis. A amplitude de oscilação é controlada pelo grau de excentricidade no carne. O peso é variável. Ao ajustar as velocidades dos motores e 67 a amplitude, podem ser obtidos vários padrões de riscos. Estas podem ser ajustadas para abranger uma área de superfície pequena ou grande.
Para simular ainda as condições encontradas pelos revestimentos relativamente aos utensílios de cozinha antiaderentes, a peça de teste (painel ou tacho) é coberta com óleo quente. A temperatura do óleo é mantida com lâmpadas de aquecimento infravermelho e é controlada com um termómetro ou par termoelétrico. 2. Equipamento e Materiais. 2.1 Aparelho de aderência dos riscos mecânicos com conjunto de pesos. 2.2 Recargas de caneta esferográfica padrão de ponta média (Peça Pentech N.° 85330 ou equivalente). 2.3 Chapa quente. 2.4 Óleo de cozinha. 2.5 Termómetro ou leitor digital com fio de par termoelétrico. 2.6 Grampos em "C" pequenos. 2.7 Tacho raso com um diâmetro, aproximadamente, de 10 polegadas (25 cm). 2.8 Conjunto (2 ou 3) de lâmpadas de aquecimento infravermelho de 250 watt nos suportes. 3. Procedimento. 3.1 Insira uma recarga de caneta esferográfica na unidade de estilete. (Nota: é utilizada uma nova recarga de caneta para cada teste.) Verifique o equilíbrio e o nível do braço de equilíbrio com a peça de teste na posição devida. Ajuste, se necessário. Remova a peça de teste. Determine a amplitude da oscilação escolhendo o ajustamento do carne apropriado. (O ajustamento do carne normal é o segundo orifício de parafuso a partir do centro.) Determine o raio mínimo e máximo desapertando o parafuso de retenção do braço de equilíbrio e ajustando nos extremos do carne. Normalmente, é permitido um círculo central de cerca de 2 68 polegadas (51 mm) no padrão de teste. 3.2 Sem peso no braço de equilíbrio, e segurando a caneta por cima da mesa giratória, ajuste a velocidade da mesa giratória e o carne. É importante ajustar a velocidade da mesa giratória e do carne para que os padrões repetidos sejam eliminados ou minimizados. A caneta deve deslocar-se num novo percurso sobre o máximo possível da área de desgaste. Embora possam ser aceitáveis outras velocidades, as seguintes velocidades têm problemas de arranque reduzidos.
Mesa giratória: 15 rpm ou 10 rotações em 39,4 a 39,6 segundos
Carne: 21 rpm ou 10 rotações em 28,5 a 28,9 segundos 3.3 Coloque um pedaço de papel na mesa giratória e prenda-o no lugar devido com fita adesiva. Coloque um peso leve na caneta (aprox. 200 gramas). Coloque a caneta num papel e trace o padrão de riscos que irá seguir. Se ocorrer um padrão repetido, ajuste a velocidade da mesa giratória ou do carne. Guarde o padrão. Isto é igualmente uma verificação do funcionamento da caneta. Se a mesma não escrever, substitua-a. 3.4 Remova o papel. Centre o tacho na mesa giratória. Se estiver a testar painéis, coloque o tacho raso na mesa giratória e coloque os painéis no tacho. Os painéis têm de ter um comprimento suficiente para adaptar o tamanho do padrão de riscos. Através da utilização de grampos em "C", fixe o tacho e o painel à mesa giratória. Segurando na caneta por cima da peça de teste, ligue a mesma giratória e o carne e observe diversas rotações para se certificar de que o padrão de riscos está totalmente na peça de teste. Desligue a unidade. 3.5 Aqueça óleo de cozinha suficiente para cobrir a superfície de teste em cerca de 1/8 a 1/4 polegadas (3 a 6 mm). Aqueça até à temperatura de teste, normalmente 300 °F (150 °C) . (ATENÇÃO: acima de cerca de 150 °C, os óleos de 69 cozinha emitem fumos e odores fortes. Além disso, tornam-se bastante inflamáveis. Se estiver acima de 150 °C, realize o teste numa área bem ventilada, preferencialmente num exaustor de fumos.) Deite o óleo quente no tacho. Posicione as lâmpadas de infravermelhos em direção ao tacho e ligue-as para manter a temperatura do óleo. Serão necessários alguns testes prévios da posição apropriada das lâmpadas para manter a temperatura numa gama de 40 °F (5 °C) . Controle a cada 5 minutos durante o teste e ajuste a posição das lâmpadas para manter esta tolerância. (Um indicador de temperatura de leitura continua é o mais conveniente para esta medição.) 3.6 Coloque o peso apropriado no braço de equilíbrio. Habitualmente, isto irá variar entre 250 e 1000 gramas, em que o mais frequente é utilizar 500 gramas. Arranque os dois motores e coloque a caneta suavemente na superfície revestida. Permita a execução do teste durante o período de tempo pretendido. 4. Avaliação. 4.1 Registe as seguintes informações:
Velocidade da mesa giratória e do carne em rpm
Ajustamento da amplitude do carne (número ou distância entre o raio interior e exterior em cm)
Carga na ponta da caneta em gramas Temperatura do óleo Duração do teste
Todos os parâmetros da peça de teste (substrato e preparação do substrato, revestimento, espessura, cura, etc.) 4.2 Remova a peça de teste, escoe o óleo e lave com água quente e detergente suave. Seque com uma toalha de papel. Observe visualmente os danos causados no revestimento. Isto pode ser feito numa base de comparação com outros espécimes de teste. Em geral, os níveis de desempenho foram classificados da seguinte forma: 70
Classificação do Teste dos Riscos Mecânicos 9 Sem efeito. Leves riscos da superfície. Nenhuma interrupção em nenhum local do padrão de riscos. 8 Ligeiro. Leves riscos da superfície. 0 círculo interior do padrão mostra um ligeiro corte na camada base e, possivelmente, alguns cortes no substrato. 0 círculo exterior não tem nenhum corte. 6 Moderado. Riscos moderados entre os círculos interior e exterior. Os círculos interior e exterior têm um corte na camada base e, possivelmente, no substrato (normalmente, o interior é pior do que o exterior). 4 Considerável. Menos de 25% de perda de revestimento entre os círculos interior e exterior (quantidade estimada e registada). Corte considerável no substrato e desgaste nos círculos interior e exterior. 2 Grave. Entre 25% e 50% de perda de aderência de revestimento entre os círculos interior e exterior. Grave perda de revestimento nos círculos interior e exterior. Substrato de metal bastante evidente. 0 Falha Total. Mais de 50% de perda de aderência e superfície de revestimento. 5. Comentários/Precauções. 5.1 A abordagem preferida para executar este teste é o estabelecimento de um conjunto de parâmetros de funcionamento para as velocidades da mesa giratória e do carne, a amplitude de oscilação e a temperatura do óleo. Em seguida, a alteração da carga ou do tempo. Depois de isto ser estabelecido, a preparação dos testes individuais é efetuada rápida e uniformemente. 5.2 Verifique frequentemente o equilíbrio e a oscilação do braço de equilíbrio para se certificar de que não ficou folgado e não se alterou. 5.3 Verifique frequentemente a velocidade da mesa giratória e do came, e efetue o ajuste em conformidade. 5.4 Este teste pode ser efetuado a frio, ou seja, sem 71 óleo quente. 5.5 Com um estilete diferente e sem qualquer rotação do carne, este teste pode ser executado como o Bali Penetration Test (teste por penetração de uma bola), Whitford Test Method (método de teste Whitford) 137B. Igualmente, podem ser utilizados outros estiletes para testar propriedades diferentes. III. Teste de Aderência do Leite Queimado.
Este teste é basicamente o mesmo do descrito pela Cookware Manufacturer's Association (Teste de Aderência do Leite Queimado: CMA 21.6.2), mas foi modificado para utilizar menos leite (150 ml vs. 237 ml) . Uma vez que o leite tem tendência para uma maior aderência antes da carbonização completa, o teste foi parado quando a superfície de "panqueca" do leite estava > 95% alourada (um pouco castanho-claro, com áreas mais claras ainda visíveis). Além disso, foi adicionado um sistema de classificação para além de aprovação/reprovação. Depois de desligar o calor para o tacho, levante uma extremidade (~ 1 cm da extremidade) da "panqueca" quente com uma espátula. Deixe esta extremidade cozinhar ~ 30 segundos. Depois de arrefecer, levante a "panqueca" por esta extremidade arrefecida do tacho. Através do seguinte sistema, avalie os resultados do melhor ao pior:
Classificação do Teste de Aderência do Leite Queimado 4 A "panqueca" pode ser removida do tacho intacta levantando a partir da extremidade. 3 A "panqueca" pode ser levantada do tacho com alguma rutura, mas sem nenhuma ajuda da espátula. 2 A "panqueca" pode ser completamente removida do tacho, mas apenas com a ajuda da espátula. 1 A "panqueca" não pode ser completamente removida do tacho com a ajuda da espátula. 72 IV. Teste de Desprendimento do Ovo. 1. Âmbito. Este procedimento é utilizado como um método rápido de determinação da capacidade de os alimentos serem desprendidos de um revestimento antiaderente para utensílios de cozinha. Quando utilizado com cuidado, este teste pode ser utilizado como um teste de controlo operacional para medir a consistência de produção. 0 teste é um pouco subjetivo e depende do equipamento utilizado e da técnica do testador. 2. Equipamento e Materiais. 2.1 Bico de fogão de cozinha elétrico de 8 polegadas (20 cm) com 1500 watts ou bico de gás. 2.2 Pirómetro de contacto ou pistola de temperatura IV (capaz de medir até 500 °F/260 °C). 2.3 Espátula de plástico, metal ou revestida de metal. 2.4 Temporizador ou relógio com ponteiro de segundos. 2.5 Ovos de galinha frios, frescos e grandes. 2.6 Água da torneira, detergente suave da loiça, toalhas de papel. 3. Procedimento. 3.1 Lave o utensílio revestido a ser testado com água da torneira e solução de detergente suave. Enxagúe diversas vezes com água da torneira quente e seque com uma toalha de papel. 3.2 Ligue o bico elétrico ou de gás numa regulação média ("5" num bico elétrico ou metade para gás). Deixe que o bico atinja a temperatura durante 3 a 5 minutos. 3.3 Coloque o utensílio no centro do bico. Deixe aquecer enquanto controla a temperatura com o pirómetro ou a pistola de temperatura IV. Deixe que o utensílio aqueça até 290 a 310 °F (143 a 154 °C) . Em alternativa, se não existir nenhum pirómetro disponível, a temperatura pode ser avaliada borrifando periodicamente algumas gotas de água na superfície enquanto o utensílio aquece. A temperatura de teste é atingida quando as gotas de água se evaporam e se 73 "deslocam" imediatamente até entrarem em contacto com a superfície. 3.4 Parta um ovo frio e fresco e coloque suavemente o respetivo conteúdo no centro do utensílio. Não incline ou rode o utensílio nem faça com que o ovo verta. 3.5 Deixe que o ovo cozinhe calmamente durante dois (2) minutos. Controle a temperatura do tacho enquanto o ovo cozinha. Registe a temperatura do utensílio. A temperatura do utensílio deve aumentar até 380 a 420 °F (193 a 215 °C) no final dos dois minutos. Se a temperatura do ponto final estiver fora deste intervalo, regule o controlo do bico para cima ou para baixo, conforme apropriado, e repita o teste. (Nota: o regulamento correto do controlo do bico pode ser determinado antecipadamente utilizando um utensílio separado da mesma construção do utensílio de teste.) 3.6 No final dos dois minutos, levante o ovo com a espátula. Solte o ovo completamente da superfície, reparando na quantidade de esforço necessária. Depois de soltar o ovo, remova o utensílio do bico e incline-o. Repare na facilidade ou dificuldade com a qual o ovo desliza na parte de baixo do utensílio. 3.7 Volte a colocar o utensílio no bico. Vire o ovo ao contrário e parta a gema com a espátula. Deixe o ovo cozinhar mais dois (2) minutos. Repita o Passo 3.6. Além disso, tome nota de qualquer sujidade e da quantidade de material que adere ao utensílio. 4. Avaliação. 4.1 Registe o esforço necessário para soltar o ovo da superfície. Um ovo que seja facilmente levantado da superfície sem se colar à volta das extremidades indica um excelente desprendimento. A diminuição do desprendimento até à aderência completa pode ser observada através da quantidade de esforço necessária para levantar o ovo. 4.2 Em seguida, é apresentado um sistema de 74 classificaçao numérico e descritivo:
Classificações do Teste de Desprendimento do Ovo Excelente (5) Sem aderência no centro ou extremidades do ovo. Desliza facilmente sem empurrar com a espátula. Não deixa qualquer marca ou resíduo. Bom (4) Ligeira aderência à volta das extremidades. Desliza facilmente se movido com a espátula. Deixa uma ligeira marca, mas nenhum resíduo. Razoável (3) Aderência moderada nas extremidades; ligeira aderência no centro. Só desliza se inclinado e agitado a pique, e tem de ser empurrado com a espátula. Deixa marca e um ligeiro resíduo. Fraco (2) Necessita de um esforço considerável para soltar o ovo, mas pode ser solto de forma intacta com a espátula. Não desliza. Deixa um resíduo moderado. Muito Fraco (1) 0 ovo não pode ser solto da superfície sem ficar destruído. 4.3 Se estiver disponível uma amostra de controlo, registe os resultados como muito melhor do que, melhor do que, igual a, pior do que ou muito pior do que o controlo. 5. Comentários/Precauções. 5.1 Os resultados deste teste são subjetivos e são melhor aplicados numa base relativa utilizando um padrão conhecido como controlo. A repetibilidade será boa para o mesmo testador e equipamento. A repetibilidade será melhorada com testadores experientes que utilizam o mesmo equipamento. 5.2 Os resultados podem variar se os utensílios de materiais de construção ou tamanhos diferentes forem comparados. Em todo o caso, os regulamentos do controlo do bico devem ser ajustados para fornecer o mesmo perfil de aquecimento para uma melhor correlação de resultados. V. 60fi de Brilho.
As medições de brilho foram obtidas utilizando um 75 medidor de brilho de 60° Microgloss, disponivel em Byk-Gardner. O medidor de brilho estava em conformidade com as seguintes normas: BS3900/D5, DIN EN ISO 2813, DIN 67530, EN ISO 7668, ASTM D523, ASTM D1455, ASTM C346, ASTM C584, ASTM D2457, JIS Z 8741, MFT 30064, TAPPI T 480 . As unidades de medida são expressas em % de refletância. VI. Ângulo de Contacto. O ângulo de contacto foi medido relativamente a uma gotícula de água e é expresso em graus, conforme determinado de acordo com ASTM D7334-08 utilizando o sistema "Drop Shape Analysis" (DSA10), disponivel em Kruss GmbH de Hamburgo, Alemanha, de acordo com a Relação de Young. 76
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • US 61100311 A [0001] • US 61109950 A [0001] • US 61145433 A [0001] • US 61145875 A [0001] • US 46858009 A [0067] • US 4014834 A[0126]

Claims (17)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Uma composição de revestimento de fluoropolimero caracterizada por compreender: um componente à base de fluoropolimero presente numa quantidade entre 30% em peso e 96% em peso com base no peso total de sólidos de todos os fluoropolímeros na referida composição de revestimento, o referido componente à base de fluoropolimero compreendendo, pelo menos, um fluoropolimero incluindo politetrafluoroetileno de peso molecular elevado (HPTFE) na forma de uma dispersão aquosa e com um peso molecular médio em número (Mn) de, pelo menos, 500.000; e uma composição de fluoropolimero misturado presente numa quantidade entre 4% em peso e 70% em peso com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolímeros na referida composição de revestimento, a referida composição de fluoropolimero misturado compreendendo: pelo menos, um politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) na forma de uma dispersão aquosa e com uma primeira temperatura de fusão (Tm) de 335 °C ou menos; e pelo menos, um fluoropolimero processável por fusão (MPF) selecionado a partir do grupo que consiste em perfluoroalcóxi (PFA), etileno-propileno fluorado (FEP), etilfluoroalcóxi (EFA) e metilfluoroalcóxi (MFA), o referido, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF) estando na forma de uma dispersão aquosa.
2. A composição de revestimento de acordo com a Reivindicação 1, caracterizada por o referido componente à base de fluoropolimero estar presente numa quantidade entre 60% em peso e 96% em peso, e a referida composição de fluoropolimero misturado estar presente numa quantidade entre 4% em peso e 40% em peso com base no peso de sólidos 2 total de todos os fluoropolímeros da referida composição de revestimento.
3. A composição de revestimento de acordo com a Reivindicação 1 ou a Reivindicação 2, caracterizada por o referido, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) estar presente numa quantidade entre 2% em peso e 15% em peso, e o referido, pelo menos um, fluoropolímero processável por fusão (MPF) estar presente numa quantidade entre 2% em peso e 15% em peso com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolímeros da referida composição de revestimento.
4. A composição de revestimento de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por o referido, pelo menos um, fluoropolímero processável por fusão compreender perfluoroalcóxi (PFA) presente numa quantidade entre 20% em peso e 85% em peso com base no peso de sólidos total dos referidos fluoropolímeros da referida composição de fluoropolímero misturado.
5. A composição de revestimento de acordo com a Reivindicação 4, caracterizada por o referido, pelo menos um, fluoropolímero processável por fusão compreender perfluoroalcóxi (PFA) presente numa quantidade entre 37% em peso e 65% em peso com base no peso de sólidos total dos referidos fluoropolímeros da referida composição de fluoropolímero misturado.
6. A composição de revestimento de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por o referido, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) ter um tamanho de partícula médio selecionado a partir do qrupo que consiste em 0,9 mícrones (pm) ou menos, 0,75 mícrones (pm) ou menos, 0,5 mícrones 3 (pm) ou menos, 0,4 mícrones (pm) ou menos, 0,3 mícrones (pm) ou menos e 0,2 mícrones (pm) ou menos.
7. A composição de revestimento de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por o referido, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) ter uma primeira temperatura de fusão (Tm) selecionada a partir do grupo que consiste em 332 °C ou menos, 330 °C ou menos, 329 °C ou menos, 328 °C ou menos, 327 °C ou menos, 326 °C ou menos e 325 °C ou menos.
8. A composição de revestimento de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por o referido, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) ser selecionado a partir do grupo que consiste: num LPTFE obtido através de polimerização em emulsão e sem ser submetido a aglomeração, degradação térmica ou irradiação, e ter um tamanho de partícula médio de 1,0 mícrones (pm) ou menos; num micropó de LPTFE obtido através de polimerização em emulsão com ou sem uma etapa de redução de peso molecular subsequente; e num micropó de LPTFE obtido através de polimerização em suspensão com ou sem uma etapa de redução de peso molecular subsequente.
9. A composição de revestimento de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por o referido, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular elevado (HPTFE) incluir um comonómero modificador numa quantidade inferior a 1% em peso com base no peso do referido politetrafluoroetileno de peso molecular elevado (HPTFE) . 4
10. A composição e revestimento de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF) ter um tamanho de partícula médio de 1,0 mícrones (pm) ou menos.
11. Um método de revestimento de um artigo caracterizado por compreender as etapas de: fornecimento de um substrato rígido; revestimento do substrato rígido com uma composição que compreende: uma dispersão aquosa de, pelo menos, um politetrafluoroetileno de peso molecular elevado (HPTFE) com um peso molecular médio em número (Mn) de, pelo menos, 500.000 e presente numa quantidade entre 30% em peso e 96% em peso com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolímeros da composição de revestimento; uma dispersão aquosa de, pelo menos, um politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) com um peso molecular médio em número (Mn) inferior a 500.000; e uma dispersão aquosa de, pelo menos, um fluoropolimero processável por fusão (MPF) selecionado a partir do grupo que consiste em perfluoroalcóxi (PFA), etileno-propileno fluorado (FEP), etilfluoroalcóxi (EFA) e metilfluoroalcóxi (MFA); e a cura da composição para formar um revestimento.
12. O método de acordo com a Reivindicação 11, caracterizado por o referido, pelo menos um, componente à base de fluoropolimero estar presente numa quantidade entre 60% em peso e 96% em peso, e o referido, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) e o referido, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF) estarem presentes em conjunto numa quantidade 5 entre 4% em peso e 40% em peso com base no peso de sólidos total de todos os fluoropolímeros do referido revestimento.
13. O método de acordo com a Reivindicação 11 ou a Reivindicação 12, caracterizado por o referido, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) estar presente numa quantidade entre 2% em peso e 15% em peso, e o referido, pelo menos um, f luoropolimero processável por fusão (MPF) estar presente numa quantidade entre 2% em peso e 15% em peso com base no peso total de sólidos de todos os fluoropolímeros do referido revestimento.
14. O método de acordo com qualquer uma das Reivindicações 11 a 13, caracterizado por o referido, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF) compreender perfluoroalcóxi (PFA) presente numa quantidade entre 20% em peso e 85% em peso com base no peso de sólidos total do referido, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) e do referido, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF), o referido, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF) compreendendo opcionalmente perfluoroalcóxi (PFA) presente numa quantidade entre 37% em peso e 65% em peso com base no peso de sólidos total do referido, pelo menos um, politetrafluoroetileno de peso molecular baixo (LPTFE) e do referido, pelo menos um, fluoropolimero processável por fusão (MPF).
15. O método de acordo com qualquer uma das anteriores Reivindicações 11 a 14, caracterizado por o revestimento ter uma ou mais propriedades selecionadas a partir do grupo que consiste: (a) num ângulo de contacto de, pelo menos, 110°, (b) num brilho medido de, pelo menos, 25% de 6 refletância em 60° e (c) numa rugosidade de superfície (Ra) inferior a 100 nm.
16. Um substrato rígido revestido com a composição de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1 a 10.
17. Um substrato rígido revestido através do método de acordo com qualquer uma das Reivindicações 11 a 15.
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