PT2322451E - Embalagem de um produto alimentar que pode ser dividido em porções - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO
Embalagem de um produto alimentar que pode ser dividido em porções 0 invento refere-se a uma embalagem para um produto alimentar P que pode ser dividido em porções. Esta embalagem pode ser obtida a partir de uma peça em bruto fornecida espalmada e destinada a ser formada para a constituição da embalagem. A peça em bruto pode ser constituída por uma ou mais partes, de preferência duas partes.
Na descrição seguinte, entende-se por produto alimentar que pode ser dividido em porções os produtos que podem ser divididos em porções a frio ou a quente, tal como as pastas de queijo fundido, a manteiga, o chocolate, as rillettes, etc.
Uma embalagem destes produtos é conhecida desde há muitos anos, por exemplo a partir da US 2003/0017237 e EP 1074485.
Para os produtos que podem ser divididos em porções a frio, tais como a manteiga, utiliza-se um papel metalizado que se dobra à volta da porção de produto.
Esta embalagem não é estanque, uma vez que é simplesmente dobrada. Os riscos de contaminação são por isso grandes, e o prazo de validade deve ser calculado em consequência disso. Além disso, aquando da realização da embalagem, pode sair produto pelas dobras e sujar o equipamento de produção.
Normalmente, quando um utilizador abre um pacote de manteiga ou uma porção individual de manteiga, apercebe-se que há manteiga nas dobras e deve tomar atenção para não se sujar.
Para os produtos que podem ser dobrados em porções a quente, é essencial que a embalagem seja estanque. Com efeito, estes produtos apresentam geralmente uma grande fluidez a 1 quente, superior à sua fluidez a frio. Assim, se a embalagem não for estanque, o produto que escorrerá imediatamente para fora da embalagem aquando do seu fabrico. São conhecidas as embalagens em material termoplástico ou termoendurecivel, aquecidas para serem termoformadas e seladas. Por exemplo, estas embalagens são utilizadas para os produtos P'tit® Louis ou Saint Moret®. Estas embalagens são muito caras. Além disso, geram um volume grande, pois conservam a sua forma após utilização. É por isso necessário triturá-las para diminuir o seu volume. Por fim, a desmoldagem do produto pode ser dificil se a abertura não estiver localizada no meio do produto, como para os produtos P'tit® Louis. Estas embalagens estão, por isso, normalmente reservadas para produtos em recipientes que se cortam no próprio recipiente.
Conhecem-se igualmente as embalagens em alumínio laçado utilizadas para porções de queijo fundido com forma triangular, tal como o produto descrito no pedido de patente WO00/17064. Estas embalagens têm a vantagem de serem muito económicas.
Esta embalagem compreende um receptáculo compreendendo um fundo e bordos laterais. É obtida a partir de uma peça em bruto fornecida espalmada e formada num molde de retenção. Não é termoformada, mas simplesmente mantida nesta conformação. A pasta de queijo fundido é colocada a quente no receptáculo. Depois, uma folha de cobertura em alumínio laçado é colocada sobre o produto ainda quente e uma parte das paredes laterais é dobrada de novo sobre uma parte da sua folha de cobertura. Esta fica então presa entre o próprio produto e as parte dobrada das paredes laterais.
As paredes laterais são seladas na folha de cobertura aplicando uma pressão e aquecendo-as para selar a laca.
Esta embalagem apresenta inúmeros inconvenientes. 2 Só pode ser utilizada com produtos que possam ser divididos em porções a quente. Com efeito, a pressão aplicada aquando da selaqem não pode ser muito grande, uma vez que é aplicada indirectamente no próprio produto. A temperatura do produto é por isso utilizada para promover a selagem da laca. Um produto que pode ser dividido em porções a frio não pode, por isso, participar na selagem. Paralelamente, é necessário tomar atenção para que a temperatura da lâmina de selagem não prejudique a integridade do produto.
Além disso, a utilização de uma tal embalagem é pouco prática, e o utilizador suja muitas vezes os dedos ao abrir a embalagem e ao retirar o produto para o consumir.
Por outro lado, nos cantos das embalagens, as paredes laterais não estão perfeitamente seladas na folha de cobertura. Com efeito, nos ângulos da embalagem, duas paredes laterais abrem sobre a folha de cobertura. A selagem efectua-se por isso mal entre a folha e a parede lateral imediatamente em contacto com ela.
Além disso, a formação da folha em caixa gera restrições muito fortes no seio do aluminio laçado que apresenta, por isso, inúmeras microfissuras. A embalagem não é por isso perfeitamente estanque, e o risco de contaminação é grande.
Por outro lado, o aluminio apresenta uma resistência mecânica fraca, pelo que é frequente que o utilizador esmague inadvertidamente a embalagem.
Por fim, a peça em bruto necessária à realização desta embalagem apresenta inúmeros cortes que geram perdas importantes de material.
Uma solução para estes problemas de estanqueidade e de resistência mecânica passou por propor uma embalagem de forma semelhante (mesma forma da peça em bruto), mas em material 3 termoformado. Esta embalagem continua a ser cara, volumosa, e reservada para produtos que podem ser divididos em porções a quente. Por outro, a desmoldagem do produto é difícil. 0 invento tem, por isso, como objectivo propor uma embalagem pouco volumosa após utilização, económica e de utilização prática, evitando que o utilizador suje os dedos aquando da abertura e remoção do produto.
Um outro objectivo do invento consiste em propor uma embalagem pouco volumosa após utilização, económica, de utilização prática e polivalente, isto é, podendo ser utilizada para um produto alimentar que pode ser divido em porções a quente ou a frio.
Um outro objectivo do invento consiste em propor uma embalagem pouco volumosa após utilização, económica, polivalente, de utilização prática e apresentando uma estanqueidade óptima, mesmo nos ângulos e nas dobras da embalagem.
Para isto, o invento propõe fazer uma embalagem a partir de uma peça em bruto em material dobrável, cuja montagem permita a selagem estanque em todos os bordos, e permitindo aplicar uma temperatura e uma pressão de selagem fora do produto.
Mais precisamente, o invento ter por objectivo uma embalagem dobrável de um produto alimentar que pode ser dividido em porções, compreendendo, em referência à embalagem montada: • uma tira lateral, tendo dois bordos longitudinais ligados por dois bordos de extremidade, e apresentando pelo menos uma curvatura e/ou uma dobra para formar um espaço de armazenamento do produto alimentar, 4 • um opérculo, apresentando uma zona de fundo e uma zona de tampa, fixas cada uma num bordo longitudinal diferente, e uma zona de fronteira lateral fixa nos bordos de extremidade da tira para conter o produto alimentar no espaço de armazenamento, o opérculo estando fixo de forma que se pode arrancar nos bordos de extremidade, em todo um primeiro bordo longitudinal e em pelo menos uma parte do segundo bordo longitudinal.
Uma embalagem dobrável opõe-se a uma embalagem termoformada. Uma embalagem dobrável é feita a partir de uma ou mais peças em bruto lisas, compreendendo linhas de dobragem e/ou cortes, e/ou linhas de michaire. Esta ou estas peças em bruto lisas são seguidamente formadas por dobragem para fazer a embalagem.
Pelo contrário, uma embalagem termoformada é feita a partir de uma folha em material termoformável aquecido e formado num molde.
Uma embalagem de produto alimentar é constituída por estruturas de materiais e de espessuras que lhe permitem ser abertas à mão (por desdobramento ou desmantelamento). Por exemplo, uma tal embalagem pode ser feita em folhas de alumínio com menos de 50 pm de espessura, em folhas de papel ou de cartão com uma gramagem inferior a 450 g/m2, folhas de polipropileno, de polietileno, ou de poliéster com uma espessura inferior a 100 pm. O termo "lateral" indica o facto de quando o fundo da embalagem formada é colocado num suporte, a tira e a zona de fronteira do opérculo delimitam lateralmente a embalagem. A tira lateral destina-se a ser agarrada por um utilizador para segurar o produto alimentar, enquanto que o opérculo se 5 destina a ser rasgado e eliminado (mesmo que possa ficar agarrado à tira) . Esta tira tem a forma de uma tira plana quando está espalmada. Por outras palavras, a tira apresenta um comprimento ao longo de um eixo longitudinal que é maior do que a largura ao longo do eixo transversal.
De preferência, a forma da tira espalmada é substancialmente rectangular, isto é, apresenta bordos longitudinais maiores do que os bordos de extremidade. Uma forma "substancialmente" rectangular é uma forma que apresenta dois bordos longitudinais maiores do que os bordos de extremidade, estes bordos podendo ser todos rectilineos ou apresentar uma ou mais curvas ou arrestas. 0 termo "substancialmente rectangular" cobre igualmente uma forma trapezoidal da tira (um dos bordos de extremidade é mais estreito do que segundo bordo de extremidade ou o centro da tira).
Além disso, os bordos de extremidade podem ser reduzidos a um simples ponto, para que os dois bordos longitudinais sejam secantes na extremidade da tira. Por outras palavras, a tira apresenta, nas extremidades, uma forma de ponta cujos lados são constituídos por pelo menos uma parte dos bordos longitudinais, e o vértice é constituído por um bordo de extremidade pontual. Nesta configuração, a zona de fronteira lateral do opérculo está reduzida a uma linha de dobragem simples.
Logo que a embalagem é montada, a tira é configurada para apresentar uma curvatura e/ou uma dobra. Dito de outra forma, a tira apresenta, em volume, pelo menos dois planos, nomeadamente uma infinidade de planos se a tira for curva.
Entende-se por "arrancável" uma fixação estanque, por colagem ou selagem, permitindo separar manualmente, aquando de uma utilização normal da embalagem, as duas peças assim fixas 6 sem as rasgar. De acordo com as formas de realização especificas: - a tira lateral pode apresentar uma linha de dobragem de forma a dispor pelo menos duas partes lisas de fixação não complanares estendendo-se ao longo dos bordos de extremidade e do primeiro bordo longitudinal; - a tira pode apresentar pelo menos um corte unindo um bordo longitudinal à linha de dobragem e separando, quando a embalagem é formada, duas partes lisas de fixação; - a tira pode apresentar uma zona de colagem delimitada por duas dobras, e compreendendo uma dobra separando a dita zona de colagem em duas partes complementares destinadas a serem coladas uma à outra para constituir uma patilha de preensão; - a tira pode apresentar duas linhas de dobragem de abertura estendendo-se entre os dois bordos longitudinais; - a embalagem pode compreender um material escolhido de entre o grupo constituído por materiais termofusíveis tais como as poliolefinas, as poliamidas e os poliésteres, um complexo estratificado compreendendo pelo menos uma folha de papel ou de cartão e pelo menos uma folha de material termofusível e uma combinação desses materiais; - a embalagem pode compreender um material coberto, pelo menos parcialmente, com um adesivo; - o dito material pode ser escolhido do grupo constituído por papel, cartão, alumínio e uma folha plástico, e o adesivo pode ser escolhido entre uma resina termofusível e uma laca termosoldável; 7 - o opérculo pode compreender pelo menos uma patilha de puxar; - o opérculo pode apresentar uma rigidez menor ou igual à da tira; - a embalagem pode ser feita a partir de uma peça em bruto dobrável fornecida espalmada e montada para a constituição da embalagem, a peça em bruto sendo em duas partes separadas e destinadas a serem fixas uma à outra, uma primeira parte constituindo a tira, a segunda parte constituindo o opérculo; - a linha de dobragem pode estender-se na tira lateral para formar, além disso, pelo menos duas partes lisas de fixação ao longo de pelo menos uma parte do segundo bordo longitudinal. 0 invento diz igualmente respeito a um modo de realização de uma embalagem precedente, compreendendo as etapas seguintes: - montar a embalagem para formar um espaço de armazenamento para o produto alimentar; - fixar o opérculo de forma gue se pode rasgar nos rebordos de extremidade, em todo um primeiro bordo longitudinal e em pelo menos uma parte do segundo bordo longitudinal.
De acordo com formas de realização especificas: - a etapa de fixação do opérculo na tira pode ser feita por meio de partes lisas de fixação dispostas substancialmente paralelamente ao fundo, e dirigidas para o exterior em relação ao espaço de armazenamento do produto alimentar. - o processo pode compreender as seguintes etapas: 8
Al) dobrar a tira para que apresente pelo menos uma curvatura e/ou uma dobra para formar um espaço de armazenamento do produto alimentar e colocar um primeiro bordo longitudinal da tira assim configurada na periferia da zona de fundo do opérculo;
Bl) fixar de forma que se pode rasgar, por colagem ou selagem, o primeiro bordo longitudinal da tira e a zona de fundo do opérculo;
Cl) baixar parcialmente o opérculo e fixar de forma que se pode rasgar, por colagem ou selagem, os dois bordos de extremidade da tira e a zona de fronteira lateral do opérculo, de modo a formar lateralmente o espaço de armazenamento;
Dl) colocar o produto alimentar (P) na zona de fundo no espaço de armazenamento;
El) baixar a zona de tampa do opérculo no segundo bordo longitudinal da tira e fixa-los da forma que se pode arrancar, por colagem ou selagem, em pelo menos uma parte do segundo bordo longitudinal situado no prolongamento dos bordos de extremidade.
Outras caracteristicas do invento serão enumeradas na descrição detalhada abaixo, feita com referência às figuras anexas que representam, respectivamente: - as figuras 1 a 10, uma primeira forma de um modo de realização de uma embalagem de acordo com o invento, no qual: 9 • a figura 1 é uma vista esquemática em planta da primeira forma do modo de realização de uma embalagem de acordo com o invento, apresentando uma primeira variante de forma de tira; • as figuras um la, lb e lc ilustram três outras variantes de formas de tira do modo de realização de uma embalagem de acordo com o invento; • a figura 2 é uma vista esquemática em perspectiva da formação da embalagem da figura 1; • a figura 2a é uma vista esquemática em perspectiva da formação da tira da figura lb; • as figuras 3 a 5 são vistas esquemáticas em perspectiva do fecho da embalagem da figura 2; • as figuras 6 a 9 são vistas esquemáticas em perspectiva da abertura da embalagem da figura 2; • a figura 10 é um exemplo de montagem de corte de vários opérculos da primeira forma do modo de realização de uma embalagem de acordo com o invento, limitando as quebras de material aquando do fabrico; as figuras 11 a 18, uma segunda forma do modo de realização de uma embalagem de acordo com o invento, no qual: • a figura 11 é uma vista esquemática em planta da segunda forma do modo de realização de uma embalagem de acordo com o invento, apresentando uma primeira variante de forma de tira; 10 • a figura la é uma segunda variante de forma de tira da segunda forma do modo de realização de uma embalagem de acordo com o invento; • a figura 12 é uma vista esquemática em perspectiva da formação da embalagem da figura 11; • as figuras 13 a 15 são vistas esquemáticas em perspectiva do fecho da embalagem da figura 11; • as figuras 16 a 18 são vistas esquemáticas em perspectiva da abertura da embalagem da figura 11; - as figuras 19 e 20, uma terceira forma do modo de realização de uma embalagem de acordo com o invento; - as figuras 21 a 23, uma quarta forma do modo de realização de uma embalagem de acordo com o invento; e - as figuras 24 a 26, uma quinta forma do modo de realização de uma embalagem de acordo com o invento.
Um modo de realização preferido de uma embalagem de acordo com o invento está ilustrado nas figuras 1 a 26. As figuras la, lb e lc mostram as variantes de formas de tira.
De acordo com uma primeira forma ilustrada nas figuras 1 a 9, a embalagem dobrável de acordo com o invento compreende, por referência à embalagem formada: • uma tira lateral 400 destinada a ser agarrada pelo utilizador e apresentando dois bordos longitudinais 401 e 402 ligados por dois bordos de extremidade 403 e 404; e • um opérculo 500 apresentando uma zona de fundo 501 e uma zona de tampa 502 e uma zona de fronteira lateral 503. 11
Na variante ilustrada na figura 1, os bordos de extremidade 403 e 404 da tira 400 são curvos. A tira lateral 400 apresenta uma linha de dobragem 405 estendendo-se paralelamente aos bordos de extremidade e aos dois bordos longitudinais de forma a dispor pelo menos duas partes lisas de fixação não complanares.
Na tira 410 da figura la, uma linha de dobragem 411 está prevista substancialmente no meio da tira. Esta linha de dobragem 411 destina-se a ser colocada entre as duas pontas (em cima e em baixo) do opérculo (ver figura 2). Além disso, a tira 410 compreende dois cortes 412 unindo um bordo longitudinal, respectivamente 401-402, à linha de dobragem 405 e separando, quando a embalagem é formada, duas partes lisas de fixação 416-417 e 418-419 (ver figura 2). A tira 420 da figura lb apresenta uma zona de colagem 421 delimitada por duas dobras 422 e 423. A zona de colagem 421 compreende igualmente uma dobra 424 que separa a dita zona em duas partes complementares destinados a serem colados uma à outra, para constituir uma patilha de preensão. A figura 2a ilustra esta tira 420 formada. A patilha de preensão 425 pode ser agarrada entre os dois dedos do utilizador. A tira lateral 430 da figura lc apresenta dois bordos longitudinais 431-432 apresentando duas curvas. Além disso, a tira 430 apresenta dois bordos de extremidade 433-434 rectilineos. A figura 2 ilustra a tira da figura la formada por cima do opérculo 500. Para formar a embalagem, a tira 410 é dobrada para que apresente uma dobra para dispor um espaço de armazenamento do produto alimentar. Seguidamente, um bordo longitudinal é colocado na periferia da zona de fundo 501 do opérculo 500. No modo de realização ilustrado, os bordos 12 longitudinais apresentam partes de fixação lisas 416-417, 418-419. São, por isso, estas partes lisas que são colocadas na periferia da zona de fundo 501 do opérculo 500.
Seguidamente, fixa-se de uma forma arrancável, por colagem ou selagem, o primeiro bordo longitudinal da tira e a zona de fundo do opérculo. Logo que a tira suporte as partes lisas de fixação, são estas que são fixas ao opérculo. O resultado está ilustrado na figura 3.
Seguidamente baixa-se parcialmente o opérculo 500 e fixa-se de forma arrancável os dois bordos de extremidade da tira na zona de fronteira lateral 503 do opérculo 500. Assim, fecha-se lateralmente o espaço de armazenamento. É assim possível colocar o produto alimentar P na zona de fundo 501, entre a tira lateral e a zona de fronteira lateral do opérculo.
Uma vez o produto P colocado no espaço de armazenamento, a zona de tampa 502 é rebatido e fixa de forma arrancável sobre pelo menos uma parte do segundo bordo longitudinal da tira situado no prolongamento dos bordos de extremidade (figura 4). O resultado está ilustrado na figura 5, que representa a embalagem fechada. Desta forma, quando o utilizador abre a embalagem, pode arrancar o opérculo num bordo longitudinal completo, nos dois bordos de extremidade e numa parte pelo menos do segundo bordo longitudinal (ver figuras 6 a 8).
Quando o utilizador vai consumir o produto P, agarra a embalagem de acordo com o invento colocando os seus dedos nas paredes laterias formadas pela tira lateral 410 de acordo com o invento. A zona de tampa 502 estando fixa de forma dobrável nas partes lisas de fixação 416, 417, o utilizador pode soltar a zona de tampa 502 das paredes laterais da tira. Para isto, tal como está ilustrado na figura 6, agarra uma extremidade do opérculo e levanta o opérculo 502 no sentido da seta F3. 13
Esta extremidade da zona de tampa pode ter uma patilha de puxar para facilitar a preensão e abertura. Distingue-se esta patilha de abertura de acordo do invento, de um tircelle (ou tira de abertura fácil) do estado da técnica, em que a patilha não rasga a embalagem e, em particular, a zona de tampa, mas permanece solidária com esta zona. Assim, graças à patilha de puxar e à fixação que pode arrancar-se (e por isso não rasgável) o utilizador separa duas partes da embalagem ao longo de uma zona de fixação entre estas duas partes, mas não as rasga, estas partes conservando a sua integridade.
Além disso, a patilha de puxar de acordo com o invento está localizada numa parte reduzida da embalagem, e faz, de preferência, parte integrante da embalagem. Pelo contrário, a tircelle deve ser colocada na embalagem e disposta ao longo da zona que se pretende rasgar. Desde que a tircelle pára, o rasgamento interrompe-se. As tircelles são dispendiosas e devem ser colocadas com precisão, tornando o fabrico dispendioso e delicado. 0 utilizador continua a abrir a embalagem de acordo com o invento puxando a zona de abertura 502 de acordo com a seta F5 (figura 7). Nesta etapa, a zona de fronteira lateral 503 ligada à zona de tampa 502 é solta dos dois bordos de extremidade 403-404 da tira lateral 410.
De acordo com o invento, o utilizador continua o seu movimento de abertura no sentido da seta F6 (figura 8), separando pelo menos uma parte da zona de fundo 501 da tira lateral 410.
De forma preferencial, tal como está ilustrado na figura 9, a tira lateral 410 tem duas linhas de dobragem 10 ligando os dois bordos longitudinais. Estas linhas de dobragem permitem ao utilizador que segura a embalagem pela tira, por exemplo entre 14 o polegar e indicador, afastar uma parte desta tira no sentido das setas F7 e F8 para poder colocar muito facilmente o produto P na boca ou num suporte, sem ter de lhe tocar com os dedos.
Esta forma de realização permite conseguirem-se embalagens de forma triangular, não gerando muitas perdas aquando do fabrico. Com efeito, tal como está ilustrado na figura 10, os opérculos 500 apresentam uma forma simétrica, permitindo fabricar vários opérculos de forma encaixada numa única tira de material. As perdas de materiais L, ilustrados a cinzento na figura 10, representam uma superfície muito mais fraca do que as perdas geradas pela embalagem descrita no documento de patente WO00/17064.
Isto é tanto mais verdade quanto o opérculo e a tira são rectangulares.
As figuras 11 a 18 ilustram uma segunda forma possivel, obtida com o modo de realização preferido do invento.
Na figura 11, o opérculo 600 apresenta uma zona de fundo 601 e uma zona de tampa 602 substancialmente rectangulares. Estas zonas são ligadas por uma zona de fronteira lateral igualmente rectangular. Nesta figura 11, a zona de fundo 601 e a zona de tampa 602 apresentam, cada uma, uma patilha de puxar 604. Estas patilhas de puxar 604 permitem abrir a embalagem, quer pela zona de fundo, quer pela zona de tampa, sem rasgar o opérculo. Neste caso, o opérculo é fixo de forma arrancável nos bordos de extremidade, sobre todo o primeiro bordo longitudinal e sobre todo o segundo bordo longitudinal da tira 700.
Esta tira 700 apresenta uma linha de dobragem 701 estendendo-se paralelamente aos bordos de extremidade 702-703 e aos dois bordos longitudinais 704-705. Desta forma, quando a tira é formada, as partes lisas de fixação são colocadas substancialmente paralelamente à zona de fundo 601 e 15 mais ou menos substancialmente perpendicularmente (isto é, 90°, 5o) à parte da tira que forma as paredes laterais da embalagem. A tira 700 compreende igualmente duas linhas de dobragem 706-707 permitindo gerar, quando a tira lateral é formada, um espaço de armazenamento do produto alimentar P. Na extremidade destas duas linhas de dobragem 706-707, a tira apresenta um corte unindo um bordo longitudinal 704-705 à linha de dobragem 701. Estes cortes 708 permitem a separação das partes lisas de fixação de um mesmo bordo longitudinal aquando da dobragem da tira. Isto está ilustrado na figura 12. A figura 11a é uma variante da tira 710 apresentando dois bordos longitudinais 711-712 apresentando, cada um, três segmentos não alinhados. Os dois bordos longitudinais 711-712 são ligados um ao outro por dois bordos de extremidade 713-714 mais estreitos que o centro da tira onde os bordos longitudinais são paralelos. Dito de outra forma, a tira apresenta dois trapézios 715-716 dispostos de um lado e de outro de um rectângulo 707.
Tal como para as figuras 3 a 9, as figuras 13 a 18 ilustram a formação da embalagem (figura 13) , o enchimento da embalagem com o produto alimentar P, o fecho da embalagem (figuras 14 e 15) e a abertura de embalagem (figuras 16 a 18) para uma forma de embalagem rectangular.
Em todos os exemplos citados na presente descrição, o opérculo é fixa de forma arrancável nos dois bordos de extremidade em todo um primeiro bordo longitudinal e em pelo menos uma parte do segundo bordo longitudinal.
Quando a zona de tampa é fixa de forma arrancável numa parte apenas do segundo bordo longitudinal, a outra parte deste bordo longitudinal é fixa de forma segura, isto é, sem 16 possibilidade de separar o opérculo da tira ao longo desta parte sem ter de rasgar um ou outro. Não obstante, de forma preferencial, o opérculo é fixo de forma rasgável ao longo dos dois bordos longitudinais da tira. Desta forma, o utilizador pode abrir a embalagem de acordo com o invento, seja pelo fundo, seja pela tampa do opérculo, como se descascasse uma banana.
Este processo de abertura e as caracteristicas de embalagem que permitem a formação deste processo, permitem obter-se uma embalagem muito fácil de usar, económica de fabricar e muito higiénica, uma vez que o utilizador nunca toca no produto e pode consumi-lo directamente da embalagem colocando-o na boca sem ter-lhe tocado com os dedos.
As figuras 19 a 20 mostram uma terceira forma de embalagem semicircular. Nesta forma, a tira apresenta uma curvatura continua permitindo gerar um espaço de armazenamento do produto alimentar. Ainda aqui, a tira apresenta uma linha de dobragem paralela ao conjunto dos seus bordos, permitindo efectuar partes lisas de fixação na zona de fundo, zona de tampa e zona de fronteira lateral do opérculo 900. A quarta forma ilustrada nas figuras 21 a 23 ilustra um opérculo 1000 apresentando uma zona de fundo 1001 e uma zona de tampa 1002 ligadas por uma zona de fronteira lateral 1003 reduzida a uma simples linha de dobragem. De forma complementar, a tira 1100 apresenta dois bordos longitudinais 1101-1102 apresentando, cada um, três elementos não alinhados. Os dois bordos longitudinais 1101-1102 estão ligados um ao outro por bordos de extremidade 1103 e 1104 limitados, cada um, a um simples ponto. Dito de outra forma, os bordos longitudinais 1101 e 1102 são sequenciais e formam duas pontas. 17
Assim, quando a embalagem é formada (figura 23) as pontas 1103 e 1104 da tira 1100 coincidem com a zona de fronteira linear 1003 do opérculo 1000. Na figura 22, as partes lisas de fixação não foram representadas por motivos de clareza.
Para efectuar a embalagem, dobra-se a tira 1100 tal como está ilustrado na figura 22, e fixa-se a tira de forma arrancável na zona de fundo 1002 do opérculo 1000 . Seguidamente, enche-se o espaço delimitado pela tira e pela zona de fundo com o produto P. Por fim, rebate-se a zona de tampa 1001 e esta é fixada de forma arrancável, pelo menos parcialmente mas de preferência completamente, na tira 1100. A embalagem obtida está ilustrada na figura 23.
As figuras 24 a 26 ilustram uma embalagem de acordo com o invento apresentando a forma de um tetraedro, logo que é formada.
Para isto, a embalagem compreende uma tira 1200 apresentando dois bordos longitudinais 1201-1202, constituído cada um por dois segmentos não colineares. Estes dois bordos longitudinais 1201-1202 são ligados por dois bordos de extremidade 1203-1204 limitados a um simples ponto. Por outras palavras, a tira tem a forma de um losango. A embalagem compreende igualmente um opérculo 1300 apresentando uma zona de fundo 1301 e uma zona de tampa 1302 triangulares, ligadas entre elas por uma zona de fronteira lateral 1303 constituída por uma simples linha de dobragem. Dito de outra forma, o opérculo 1300 tem igualmente a forma de um losango.
Nas figuras 25 e 26 as partes lisas de fixação não foram ilustradas por motivos de clareza.
Assim, quando a embalagem de acordo com o invento é formada, cada parte lisas de fixação é colocada substancialmente paralelamente ao fundo e voltada para o 18 exterior da peça em bruto formada, ressaltando em relação aos planos constituídos pelas paredes laterais. Nessa posição, a parte lisa de fixação apresenta uma superfície de fecho (por selagem ou colagem arrancável) dirigida para cima, isto é, para o lado oposto em relação ao fundo. A zona de tampa pode ser assim fixa por cima da zona de fundo, nas partes lisas de fixação e fora do produto P.
Desta forma, durante a produção, graças a um meio de contrapressão (não ilustrado) colocado por baixo das partes lisas, é possível aplicar uma pressão de fixação importante na tampa e nas partes lisas de fixação. Esta pressão jamais é aplicada, directa ou indirectamente, no produto P contido no espaço de armazenamento. Além disso, é possível aquecer localmente o opérculo e as partes lisas de fixação aquando da colocação sob pressão, sem risco de aquecer o produto.
Esta estrutura da embalagem permite assim condicionar os produtos que podem ser divididos em porções a quente como a frio, tal como manteiga ou produto de charcutaria, garantindo uma embalagem perfeitamente estanque.
Por outro lado, as partes lisas de fixação servem de encosto aos dedos do utilizador aquando da abertura da embalagem. Com efeito, o rasgamento do opérculo em todo um primeiro bordo longitudinal, nos dois bordos de extremidade, e em pelo menos uma parte do segundo bordo longitudinal, pode fazer deslizar a embalagem das mãos do utilizador. 0 facto de se preverem as partes lisas de fixação num bordo longitudinal, de preferência nos dois bordos longitudinais, impede a embalagem de deslizar aquando da sua abertura.
De forma vantajosa, o opérculo apresenta uma rigidez inferior à da tira. Assim, aquando da abertura da embalagem 19 pelo utilizador, a tira não se opõe mais às deformações mecânicas do que o opérculo.
Isto evita que a embalagem se esmague no saco do utilizador. Também permite, igualmente, fabricar uma embalagem menos dispendiosa, garantindo que a tira conserva a sua forma aquando da abertura. Assim, o utilizador pode ter entre os seus dedos a tira que contém o produto alimentar, após abertura.
Lisboa, 16 de Novembro de 2012. 20
Claims (15)
- REIVINDICAÇÕES 1. Embalagem dobrável para um produto alimentar que pode ser divido em porções, compreendendo, com referência à embalagem montada: • uma tira lateral (400, 410, 420, 430, 700, 710, 800, 1100, 1200), tendo dois bordos longitudinais (401— 402, 431-432, 704-705, 711-712, 1101-1102, 1201-1202) ligados por dois bordos de extremidade (403-404, 433-434, 702-703, 713-714, 1104-1105, 1204-1205), e apresentando pelo menos uma curvatura e/ou uma dobra (411, 424, 706-707) para formar um espaço de armazenamento do produto alimentar (P), • um opérculo (500, 600, 900, 1000, 1300), apresentando uma zona de fundo (501, 601, 901, 1001, 1301) e uma zona de tampa (502, 602, 902, 1002, 1302), fixas cada uma num bordo longitudinal diferente, e uma zona de fronteira lateral (503, 603, 903, 1003, 1303) fixa nos bordos de extremidade da tira para conter o produto alimentar no espaço de armazenamento, o opérculo estando fixo de forma que se pode arrancar nos bordos de extremidade, em todo um primeiro bordo longitudinal e em pelo menos uma parte do segundo bordo longitudinal.
- 2. Embalagem de acordo com a reivindicação 1, na qual a tira lateral apresenta uma linha de dobragem, (405, 701), de modo a formar pelo menos duas partes lisas de fixação não 1 complanares estendendo-se ao longo dos bordos de extremidade e do primeiro bordo longitudinal.
- 3. Embalagem de acordo com gualguer uma das reivindicações 1 ou 2, no gual a tira apresenta pelo menos um corte (412) unindo um bordo longitudinal à linha de dobragem e separando, guando a embalagem é montada, duas partes lisas de fixação.
- 4. Embalagem de acordo com gualguer uma das reivindicações 1 3, na qual a tira apresenta uma zona de colagem (421) delimitada por duas dobras (422, 423) e compreendendo uma dobra (424) separando a dita zona de colagem em duas partes complementares destinadas a serem coladas uma à outra para constituir uma patilha de preensão.
- 5. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, na qual a tira tem duas linhas de dobragem de abertura (10) estendendo-se entre os dois bordos longitudinais.
- 6. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, compreendendo um material escolhido de entre o grupo constituído por materiais termofusíveis tais como as poliolefinas, as poliamidas e os poliésteres, um complexo estratificado compreendendo pelo menos uma folha de papel ou de cartão e pelo menos uma folha de material termofusível e uma combinação desses materiais.
- 7. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, compreendendo um material coberto, pelo menos parcialmente, com um adesivo. 2
- 8. Embalagem de acordo com a reivindicação 7, na qual o dito material é escolhido do grupo constituído por papel, cartão, alumínio e uma folha plástico, e o adesivo pode ser escolhido entre uma resina termofusível e uma laca termosoldável.
- 9. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, na qual o opérculo compreende pelo menos uma patilha de puxar (7a).
- 10. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, na qual o opérculo apresenta uma rigidez menor ou igual à da tira.
- 11. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 10, feita a partir de uma peça em bruto dobrável fornecida espalmada e montada para a constituição da embalagem, a peça em bruto sendo em duas partes separadas e destinadas a serem fixas uma à outra, uma primeira parte (400, 410, 420, 430, 700, 710, 800, 1100, 1200) constituindo a tira, a segunda parte (500, 600, 900, 1000, 1300) constituindo o opérculo.
- 12. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 11, no qual a linha de dobragem (405, 701) se estende na tira lateral para formar, além disso, pelo menos duas partes lisas de fixação ao longo de pelo menos uma parte do segundo bordo longitudinal.
- 13. Processo de realização de uma embalagem de um produto alimentar que pode ser dividido em porções de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, compreendendo as etapas seguintes: 3 - montar a embalagem para formar um espaço de armazenamento para o produto alimentar; - fixar o opérculo de forma que se pode rasgar nos rebordos de extremidade, em todo um primeiro bordo longitudinal e em pelo menos uma parte do segundo bordo longitudinal.
- 14. Processo de acordo com a reivindicação precedente, no qual a etapa de fixação do opérculo na tira é feita por meio de partes lisas de fixação dispostas substancialmente paralelamente ao fundo (501, 601, 901, 1001, 1301) e dirigidas para o exterior em relação ao espaço de armazenamento do produto alimentar.
- 15. Processo de realização de uma embalagem de um produto alimentar que pode ser dividido em porções de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 ou 14, compreendendo as seguintes etapas: Al) dobrar a tira (400, 410, 420, 430, 700, 710, 800, 1100, 1200) para que apresente pelo menos uma curvatura e/ou uma dobra (411, 424, 706-707) para formar um espaço de armazenamento do produto alimentar e colocar um primeiro bordo longitudinal (401, 431, 704, 711, 1101, 1201) da tira assim configurada na periferia da zona de fundo (501, 601, 901, 1001, 1301) do opérculo (500, 600, 900, 1000, 1300); Bl) fixar de forma que se pode arrancar, por colagem ou selagem, o primeiro bordo longitudinal (401, 431, 704, 711, 1101, 1201) da tira e a zona de fundo (501, 601, 4 901, 1001, 1301) do opérculo (500, 600, 900, 1000, 1300 Cl) ); baixar parcialmente o opérculo (500, 600, 900, 1000, 1300) e fixar de forma que se pode arrancar, por colagem ou selagem, os dois bordos de extremidade (403-404, 433-434, 702-703, 713-714, 1104-1105, 1204-1205) da tira e a zona de fronteira lateral (503, 603, 903, 1003, 1303) do opérculo, de modo a formar lateralmente o espaço de armazenamento; Dl) colocar o produto alimentar (P) na zona de fundo (501, 601, 901, 1001, 1301) no espaço de armazenamento; El) baixar a zona de tampa (502, 602, 902, 1002, 1302), do opérculo no segundo bordo longitudinal (402, 432, 705, 712, 1102, 1202) da tira e fixa-los da forma que se pode arrancar, por colagem ou selagem, em pelo menos uma parte do segundo bordo longitudinal situado no prolongamento dos bordos de extremidade. Lisboa, 16 de Novembro de 2012. 5
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