PT2148873E - Derivados da 4-alcoxipiridazina antagonistas de dissociação rápida do recetor da dopamina 2 - Google Patents

Derivados da 4-alcoxipiridazina antagonistas de dissociação rápida do recetor da dopamina 2 Download PDF

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Description

1
DESCRIÇÃO "DERIVADOS DA 4-ALCOXIPIRIDAZINA ANTAGONISTAS DE DISSOCIAÇÃO RÁPIDA DO RECETOR DA DOPAMINA 2"
Campo da invenção A presente invenção refere-se a (l-benzil-piperidin-4-il)-(4-alcoxi-piridazin-3-il)-aminas que são antagonistas do recetor da dopamina 2 de dissociação rápida, aos processos de preparação destes compostos, às composições farmacêuticas contendo estes compostos como um ingrediente ativo. Os compostos encontram utilidade como medicamentos para o tratamento ou prevenção de distúrbios do sistema nervoso central, por exemplo a esquizofrenia, exercendo um efeito antipsicótico sem efeitos motores colaterais.
Estado da Arte Anterior J. Med. Chem. {1999), 42(4), 730-741 divulga a 6-fenil-N-[1-(fenilmetil)-4-piperidinil]-3-piridazinamina e os compostos análogos tais como os inibidores da acetilcolinesterase.
Farmaco, Vol. 35, N° 11, 1980, páginas 951-964 divulga N- [ 4-piperidinil]-2-aminopirimidinas substituídas contendo atividade dopaminérgica, i.e., a maioria dos compostos divulgados são agonistas do recetor da dopamina D2. Uma vez que nenhum dos compostos testados antagonizou o comportamento estereotipado induzido por uma dose subsequente de apomorfina podem também ser considerados como sendo desprovidos de propriedades bloqueadoras do recetor da dopamina. Os compostos da presente invenção diferem na presença de uma piridazina em vez de uma porção de pirimidina e da verificação achado inesperada de que eles exercem um efeito antagonista no recetor da dopamina D2 . 2
Descrição da invenção A esquizofrenia é uma doença mental grave e crónica que afeta aproximadamente 1 % da população. Os sintomas clinicos aparecem relativamente cedo na vida, geralmente emergindo durante a adolescência ou no inicio da idade adulta. Os sintomas da esquizofrenia são normalmente divididos naqueles descritos como positivos, incluindo alucinações, delirios e pensamentos desorganizados e naqueles referidos como negativos, os quais incluem retraimento social, diminuição dos afetos, pobreza de discurso e a incapacidade de sentir prazer. Além disso, os pacientes com esquizofrenia sofrem de défices cognitivos, tais como a atenção e a memória prejudicadas. A etiologia da doença ainda é desconhecida, mas as ações aberrantes dos neurotransmissores foram especuladas para constituir a base dos sintomas da esquizofrenia. A hipótese dopaminérgica é mais frequentemente considerada; propõe que a hiperatividade da transmissão de dopamina é responsável pelos sintomas positivos observados em pacientes com esquizofrenia. Esta hipótese é baseada na observação de que os fármacos potenciadores da dopamina, tais como a anfetamina ou a cocaina, podem induzir psicose, e sobre a correlação que existe entre as doses clinicas de antipsicóticos e a sua potência em bloquear os recetores D2 da dopamina. Todos os antipsicóticos comercializados medeiam a sua eficácia terapêutica contra sintomas positivos, por bloqueio do recetor da dopamina D2. Além da eficácia clinica, parece que os principais efeitos colaterais dos antipsicóticos, tais como os sintomas extrapiramidais (EPS) e disquinesia tardia, também estão relacionados com o antagonismo da dopamina. Esses efeitos colaterais debilitantes aparecem mais frequentemente com a geração tipica ou primeira de antipsicóticos (p.ex., o haloperidol). Eles são menos pronunciados com a geração 3 atípica ou segunda geração de antipsicóticos (p.ex., risperidona, olanzapina) e mesmo virtualmente ausentes com a clozapina, que é considerado o antipsicótico atípico protótipo. Entre as diferentes teorias propostas para explicar a menor incidência de EPS observados com antipsicóticos atípicos, a única que tem captado muita atenção durante os últimos quinze anos é a hipótese do multirecetor. Decorre dos estudos da ligação ao recetor demonstrando que muitos antipsicóticos atípicos interatuam com vários outros recetores de neurotransmissores além dos recetores da dopamina D2, em particular com os recetores 5-HT2 da serotonina, enquanto que antipsicóticos típicos tais como o haloperidol se ligam mais seletivamente aos recetores D2. Esta teoria foi contestada nos últimos anos porque todos os principais antipsicóticos atípicos ocupam plenamente os recetores 5-HT2 da serotonina em doses clinicamente relevantes, mas ainda diferem no que diz respeito à indução de efeitos motores colaterais. Como uma alternativa à hipótese do multirecetor, Kapur e Seeman ("Does fast dissociation from the dopamine D2 receptor explain the action of atypícal antipsychotics?: A new hypothesis", Am. J. Psychiatry 2001, 158:3 p.360-369) propôs que os antipsicóticos atípicos podem ser distinguidos dos antipsicóticos típicos, pelas taxas às quais se dissociam dos recetores da dopamina D2. A dissociação rápida do recetor D2 tornaria um antipsicótico mais recetivo à transmissão da dopamina fisiológica, permitindo um efeito antipsicótico sem efeitos motores colaterais. Esta hipótese é particularmente convincente quando se considera a clozapina e a quetiapina. Estes dois fármacos têm a mais rápida taxa de dissociação dos recetores da dopamina D2 e têm o menor risco de indução de EPS nos seres humanos. Em contrapartida, os antipsicóticos típicos associados a uma prevalência elevada de EPS, são os 4 antagonistas do recetor da dopamina D2 com dissociação mais lenta. Portanto, a identificação de novos fármacos com base na sua taxa de dissociação do recetor D2 aparece como uma estratégia válida para fornecer novos antipsicóticos atípicos. Um objectivo adicional é combinar propriedades de dissociação rápida com seletividade para os recetores da dopamina D2. 0 perfil do recetor múltiplo de antipsicóticos atípicos correntes é pensado como sendo a causa de outros efeitos colaterais, tal como o ganho de peso e diabetes. A procura de antagonistas seletivos de D2 tem sido ignorada como uma abordagem já há algum tempo, mas é nossa convicção que utilizando mais compostos seletivos em ambulatório pode reduzir a ocorrência de distúrbios metabólicos associados aos fármacos antipsicóticos atípicos correntes. É objeto da presente invenção fornecer compostos novos que são antagonistas que se dissociam rapidamente do recetor da dopamina 2 que tenham um perfil farmacológico vantajoso como explicado aqui acima, em particular os efeitos colaterais motores reduzidos e interações moderadas ou negligenciáveis com outros recetores resultando num risco reduzido de desenvolver distúrbios metabólicos.
Esta meta é alcançada pelos presentes compostos novos, de acordo com a Fórmula (I):
R
R
os seus sais e solvatos farmaceuticamente aceitáveis e suas formas estereoisoméricas, em que 5 R é hidrogénio ou Ci_6 alquilo; R1 é fenilo; fenilo substituído com 1, 2 ou 3 substituíntes, cada um independentemente selecionado a partir do grupo consistindo em halo, ciano, C1-4 alquilo, C1-4 alquiloxi, perfluoroCi-4alquilo e perf luoroCi-4alquiloxi; tienilo; tienilo substituído com 1 ou 2 substituíntes selecionados do grupo consistindo em halo e Ci-4alquilo; Ci_4alquilo; Ci_4alquilo substituído com hidroxilo, C3-8Crcloalquilo ou C5-7 cicloalquenilo; R2 é hidrogénio ou Ci_6alquilo; R3 é hidrogénio, halo, Ci_4alquilo, trif luorometilo ou ciano; R4 é halo, trifluorometilo ou ciano; e R5 é hidrogénio, Ci_6alquilo, C3_8cicloalquilo, C3-8CÍcloalquilCi-4alquilo ou perf luoroCi_4alquilo . distúrbio do
Os compostos de acordo com a invenção são antagonistas de dissociação rápida do recetor D2. Esta propriedade torna os compostos de acordo com a invenção especialmente adequados para uso como um medicamento no tratamento ou prevenção da esquizofrenia, distúrbio esquizofreniforme, distúrbio esquizoafetivo, distúrbio delirante, distúrbio psicótico breve, distúrbio psicótico partilhado, distúrbio psicótico devido a uma condição médica geral, distúrbio psicótico induzido por substância, distúrbio psicótico não especificado de outro modo; psicose associada a demência; distúrbio depressivo maior, distúrbio distímico, distúrbio disfórico pré-menstrual, distúrbio depressivo não especificado de outro modo, distúrbio Bipolar I, distúrbio bipolar II, distúrbio ciclotímico, distúrbio bipolar não especificado de outro modo, distúrbio de humor devido a uma condição médica geral, distúrbio de humor induzido por substância, distúrbio de humor não especificado de outro modo; distúrbio de ansiedade generalizada, distúrbio obsessivo-compulsivo, distúrbio do pânico, 6 stress agudo, distúrbio de stress pós-traumático; atraso mental; distúrbios invasivos do desenvolvimento; distúrbios do défice de atenção, distúrbio do défice de atenção/hiperatividade, distúrbios do comportamento disruptivo; distúrbio de personalidade do tipo paranoico, distúrbio de personalidade do tipo esquizóide, distúrbio de personalidade do tipo esquizotipico; distúrbios de tiques, sindrome de Tourette; dependência de substância; abuso de substância; privação de substância; tricotilomania.
Um perito na arte pode fazer uma seleção de compostos com base nos dados experimentais fornecidos a seguir, na Parte Experimental. Qualquer seleção de compostos é englobada nesta invenção.
Um primeiro grupo de compostos diz respeito aos compostos de Fórmula (I), em que R e R3 são hidrogénio, R4 é cloro e R5 é Ci_6alquilo.
Um segundo grupo de compostos diz respeito aos compostos de Fórmula (I), em que R e R3 são hidrogénio, R4 é cloro e R5 é Ci-6 alquilo.
Um terceiro grupo de compostos de Fórmula (I) são aqueles onde R2 é hidrogénio ou metilo.
Entre os compostos de Fórmula (I) e as suas formas estereoisoméricas, as mais interessantes são, por exemplo, (6-cloro-4-metoxi-piridazin-3-il)-[1-(3-fluoro-5-trifluorometil-benzil)-piperidin-4-il]-amina (El); (6-cloro-4-metoxi-piridazin-3-il)-[1-(3,4-difluoretano-benzil)-piperidin-4-il]-amina (E2) ; (6-cloro-4-metoxi-piridazin-3-il)-[1-(3,4,5-trifluoro-benzil)-piperidin-4-il]-amina (E3); 7 (4-metoxi-6-trifluorometil]-piridazin-3-il) -[1-(3-trifluorometil-benzil)-piperidin-4-il]-amina (E4); (4-metoxi-6-trifluorometil-piridazin-3-il)-[-(3,5-difluoretano-benzil)-piperidin-4-il]-amina (E5); (4-metoxi-6-trifluorometil-piridazin-3-il)-[1-(3,4-difluoro-benzil)-piperidin-4-il]-amina (E6); (4-metoxi-6-trifluorometil-piridazin-3-il)-[1-(3,4,5-trifluoro-benzil)-piperidin-4-il]-amina (E7).
Ao longo deste pedido, o termo "Ci_4alquilo" quando usado isoladamente e quando usado em combinações tais como "Ci_4alquiloxi", "perfluoroCi_4 alquilo", "diCi-4alqui lamino", inclui, por exemplo, metilo, etilo, propilo, butilo, 1-metilpropilo, 1, 1-dimetiletilo, o termo; "perfluoroCi-4alquilo" inclui por exemplo trifluorometilo, pentafluoroetilo, heptafluoropropilo e nonafluorobutilo; "C3-8CÍcloalquilo" inclui ciclopropilo, ciclobutilo, ciclopentilo, ciclo-hexilo, ciclo-heptilo e ciclo-octilo; "C5-7CÍcloalcenilo" inclui ciclopentenilo, ciclo-hexenilo e ciclo-heptenilo. 0 termo halo inclui fluoro, cloro, bromo e iodo.
Os sais farmaceuticamente aceitáveis são definidos como compreendendo as formas de sais de adição ácida não tóxicos terapeuticamente ativos que os compostos de acordo com a fórmula (I) são capazes de formar. Os referidos sais podem ser obtidos por tratamento da forma base dos compostos de acordo com a Fórmula (I) com ácidos propriados, por exemplo ácidos inorgânicos, por exemplo ácido hidroálico, em particular o ácido clorídrico, ácido bromidrico, ácido sulfúrico, ácido nitrico e ácido fosfórico; ácidos orgânicos, por exemplo ácido acético, ácido hidroxiacético, ácido propanóico, ácido lático, ácido pirúvico, ácido oxálico, ácido malónico, ácido succinico, ácido maleico, ácido mandélico, ácido fumárico, ácido málico, ácido ácido metanossulfónico, ácido tartárico, ácido citrico, etanossulfónico, ácido benzenossulfónico, ácido p-toluenossulfónico, ácido ciclâmico, ácido salicilico, ácido p-aminossalicilico, ácido pamóico e ácido mandélico. Por outro lado, as referidas formas de sais podem ser convertidas em formas livres, por tratamento com uma base apropriada. 0 termo solvatos refere-se a hidratos e alcoolatos que os compostos de Fórmula (I) podem formar. 0 termo "formas estereoquimicamente isoméricas" tal como usado acima define todas as formas isoméricas possíveis que os compostos de Fórmula (I) podem possuir. A não ser quando de outro modo mencionado ou indicado, a designação quimica de compostos denota a mistura de todas as formas isoméricas estereoquimicamente possíveis, as referidas misturas contendo todos os diastereoisómeros e enantiómeros da estrutura molecular básica. Mais em particular, os centros estereogénicos podem ter a configuração R- ou S-; os substituintes em radicais saturados (parcialmente) ciclicos bivalentes podem ter a configuração cis- ou trans-. Os compostos que englobam as ligações duplas podem ter uma estereoquimica E ou Z na referida ligação dupla. As formas estereoquimicamente isoméricas dos compostos de Fórmula (I) são englobadas no âmbito da presente invenção.
Os compostos de Fórmula (I) conforme preparados nos processos descritos abaixo podem ser sintetizados na forma de misturas racémicas de enantiómeros que podem ser separados um do outro após procedimentos de resolução conhecidos na arte. Os compostos racémicos da Fórmula (I) podem ser convertidos nas correspondentes formas de sais diastereoisoméricos através da reação com um ácido quiral adequado. As referidas formas de sal diastereoisoméricas 9 são subsequentemente separadas, por exemplo, por cristalização seletiva ou fracionai e os enantiómeros são libertados a partir das mesmas por alcali. Uma forma alternativa de separar as formas enantioméricas dos compostos de Fórmula (I) envolve cromatografia liquida usando uma fase estacionária quiral. As referidas formas isoméricas estereoquimicamente puras podem também ser derivadas das correspondentes formas isoméricas estereoquimicamente puras dos materiais de partida apropriados, desde que a reação ocorra estereoespecificamente. Preferencialmente se um estereoisómero especifico é desejado, o referido composto será sintetizado por métodos estereoespecificos de preparação. Estes métodos empregam, de um modo vantajoso, materiais de partida enantiomericamente puros.
Farmacologia
De modo a encontrar compostos antipsicóticos ativos contra sintomas positivos e tendo um perfil de segurança melhorado (baixa incidência de EPS e sem distúrbios metabólicos), foram rastreados os compostos que interatuavam seletivamente com o recetor da dopamina D2 e se dissociam rapidamente deste recetor. Os compostos foram primeiro rastreados relativamente à sua afinidade para D2 em um ensaio de ligação usando [3H]espiperona e membranas celulares com recetor D2L. Os compostos apresentando uma CI50 inferior a 10 μΜ foram testados em um ensaio indireto adaptado a partir de um método publicado por Josee E. Leysen e Walter Gommeren, Journal of Receptor Research, 1984, 4 (7) , 817-845, para avaliar a sua taxa de dissociação.
Os compostos foram adicionalmente rastreados num painel de mais de 50 recetores comuns acoplados à proteina G (CEREP) e verificados como possuindo um perfil limpo, que 10 corresponde a uma baixa afinidade para os recetores testados.
Alguns dos compostos foram adicionalmente testados em modelos in vivo, tais como o "teste de agitação em ratos induzido pelo antagonismo da apomorfina" e verificado como sendo oralmente ativo e bio-disponivel.
Considerando a farmacologia supracitada dos compostos de Fórmula (I), infere-se que eles são adequados para uso como um medicamento, em particular para uso como um antipsicótico. De um modo mais especial, os compostos são adequados para uso como um medicamento no tratamento ou prevenção da esquizofrenia, distúrbio esquizofreniforme, distúrbio esquizoafetivo, distúrbio delirante, distúrbio psicótico breve, distúrbio psicótico partilhado, distúrbio psicótico devido a uma condição médica geral, distúrbio psicótico induzido por substância, distúrbio psicótico não especificado de outro modo; psicose associada a demência; distúrbio depressivo maior, distúrbio distimico, distúrbio disfórico pré-menstrual, distúrbio depressivo não especificado de outro modo, distúrbio Bipolar I, distúrbio bipolar II, distúrbio ciclotimico, distúrbio bipolar não especificado de outro modo, distúrbio de humor devido a uma condição médica geral, distúrbio de humor induzido por substância, distúrbio de humor não especificado de outro modo; distúrbio de ansiedade generalizada, distúrbio obsessivo-compulsivo, distúrbio do pânico, distúrbio do stress agudo, distúrbio de stress pós-traumático; atraso mental; distúrbios invasivos do desenvolvimento; distúrbios do défice de atenção, distúrbio do défice de atenção/hiperatividade, distúrbios do comportamento disruptivo; distúrbio de personalidade do tipo paranoico, distúrbio de personalidade do tipo esquizóide, distúrbio de personalidade do tipo esquizotipico; distúrbios de tiques, 11 síndrome de Tourette; dependência de substância; abuso de substância; privação de substância; tricotilomania.
Para otimizar o tratamento dos pacientes que sofrem de um distúrbio, conforme mencionado no parágrafo anterior, os compostos de Fórmula (I) podem ser administrados juntamente com outros compostos psicotrópicos. Assim, no caso da esquizofrenia, os sintomas negativos e cognitivos podem ser visados. A presente invenção também fornece um método de tratamento dos animais de sangue quente que sofrem de tais distúrbios, o referido método compreendendo a administração sistémica de uma quantidade terapêutica de um composto de Fórmula (I) eficaz no tratamento dos distúrbios acima descritos. A presente invenção refere-se ainda ao uso de compostos de Fórmula (I) como definido acima para a fabricação de um medicamento, em particular um medicamento antipsicótico, mais especialmente um medicamento no tratamento ou prevenção da esquizofrenia, distúrbio esquizofreniforme, distúrbio esquizoafetivo, distúrbio delirante, distúrbio psicótico breve, distúrbio psicótico partilhado, distúrbio psicótico devido a uma condição médica geral, distúrbio psicótico induzido por substância, distúrbio psicótico não especificado de outro modo; psicose associada a demência; distúrbio depressivo maior, distúrbio distimico, distúrbio disfórico pré-menstrual, distúrbio depressivo não especificado de outro modo. Distúrbio bipolar I, distúrbio bipolar II, distúrbio ciclotimico, distúrbio bipolar não especificado de outro modo, distúrbio de humor devido a uma condição médica geral, distúrbio de humor induzido por substância, distúrbio de humor não especificado de outro modo; distúrbio de ansiedade generalizada, distúrbio obsessivo-compulsivo, distúrbio do pânico, distúrbio do 12 stress agudo, distúrbio de stress pós-traumático; atraso mental; distúrbios invasivos do desenvolvimento; distúrbios do défice de atenção, distúrbio do défice de atenção/hiperatividade, distúrbios do comportamento disruptivo; distúrbio de personalidade do tipo paranoico, distúrbio de personalidade do tipo esquizóide, distúrbio de personalidade do tipo esquizotípico; distúrbios de tiques, sindrome de Tourette; dependência de substância; abuso de substância; privação de substância; tricotilomania.
Os peritos no tratamento de tais doenças poderiam determinar a quantidade diária terapêutica eficaz a partir dos resultados dos ensaios apresentados a seguir. Uma quantidade diária terapeuticamente eficaz seria de aproximadamente 0,01 mg/kg até cerca de 10 mg/kg do peso corporal, mais preferencialmente a partir de cerca de 0,05 mg/kg até cerca de 1 mg/kg do peso corporal. A invenção também diz respeito a uma composição farmacêutica compreendendo um transportador farmaceuticamente aceitável e, como ingrediente ativo, uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de acordo com a Fórmula (I).
Para o caso da administração, os compostos objeto podem ser formulados em diversas formas farmacêuticas para efeitos de administração. Os compostos de acordo com a invenção, em particular os compostos de acordo com a Fórmula (I), um sal de adição ácida ou alcalina farmaceuticamente aceitável, uma sua forma estereoquimicamente isomérica, uma sua forma N-óxido e um seu pró-fármaco, ou qualquer seu subgrupo ou combinação pode ser formulado em diversas formas farmacêuticas para efeitos de administração. Como composições adequadas podem ser citadas todas as composições normalmente empregues para administrar 13 sistemicamente os fármacos. Para preparar as composições farmacêuticas desta invenção, uma quantidade eficaz do composto particular, opcionalmente na forma de sal de adição, como o ingrediente ativo, é combinada numa mistura intima com um transportador farmaceuticamente aceitável, trasnportador transportador este que pode assumir uma variedade de formas, dependendo da forma de preparação desejada para a administração. Estas composições farmacêuticas são desejáveis na forma de dosagem unitária adequada, em particular, para a administração por via oral, retal, percutanea, por injeção parentérica ou por inalação.
Por exemplo, na preparação de composições na forma de dosagem oral, qualquer um dos meios farmacêuticos usuais podem ser empregues, tais como, por exemplo, a água, os glicóis, óleos, álcoois e semelhantes, no caso das preparações liquidas orais tais como suspensões, xaropes, elixires, emulsões e soluções; ou transportadores sólidos, tais como amidos, açúcares, caulino, diluentes, lubrificantes, aglomerantes, agentes desintegrantes e semelhantes no caso dos pós, pilulas, cápsulas e comprimidos. Devido à sua facilidade na administração, os comprimidos e as cápsulas representam as formas de dosagem unitária oral mais vantajosas, caso em que os transportadores farmacêuticos sólidos são obviamente empregues. Para as composições parentéricas, o transportador compreenderá usualmente água estéril, pelo menos em grande parte, além de outros ingredientes, por exemplo, para auxiliar na solubilidade, poderem ser incluídos. Podem ser preparadas soluções injetáveis, por exemplo, em que o transportador compreende solução salina, solução de glucose ou uma mistura de solução salina e solução de glucose. Podem ser preparadas soluções injetáveis, por exemplo, em que o transportador compreende solução salina, solução de glucose ou uma mistura de 14 solução salina e solução de glucose. As soluções injetáveis contendo compostos de Fórmula (I) podem ser formuladas num óleo para ação prolongada. Os óleos adequados para esta finalidade são, por exemplo, óleo de amendoim, óleo de sésamo, óleo de sementes de algodão, óleo de milho, óleo de soja, ésteres de glicerol sintéticos de ácidos gordos de cadeia longa e misturas destes e de outros óleos. As suspensões injetáveis também podem ser preparadas nos casos em que os transportadores líquidos apropriados, os agentes de suspensão e similares podem ser empregues. Estão também incluídas as preparações na forma sólida, que se destinam a ser convertidas, pouco antes do uso, em preparações na forma líquida. Nas composições adequadas para administração percutânea, o transportador opcionalmente compreende um agente potenciador de penetração e/ou um agente apropriado de humedecimento, opcionalmente combinado com aditivos adequados de qualquer natureza em proporções menores, aditivos estes que não introduzem um efeito prejudicial significativo sobre a pele. Os referidos aditivos podem facilitar a administração à pele e/ou podem ser úteis para preparar as composições desejadas. Estas composições podem ser administradas de várias maneiras, p.ex., como um adesivo transdérmico, como uma ação localizada, como um bálsamo. Os sais de adição ácida ou alcalina dos compostos de Fórmula (I) devido à sua solubilidade aumentada em água sobre a correspondente forma de base ou de ácido, são mais adequados para a preparação de composições aquosas. É especialmente vantajoso para formular as composições farmacêuticas supracitadas em formas de dosagem unitária para facilitar a administração e a uniformidade da dosagem. A forma de dosagem unitária tal como usada neste documento refere-se a unidades fisicamente discretas, adequadas como doses unitárias, cada unidade contendo uma quantidade 15 predeterminada do ingrediente ativo calculado para produzir o efeito terapêutico desejado em associação com o transportador farmacêutico pretendido. Os exemplos de tais formas de dosagem unitária são comprimidos (incluindo comprimidos com ranhura ou revestidos), cápsulas, pílulas, saquetas contendo pó, pastilhas, supositórios, soluções injetáveis ou suspensões e similares, e seus múltiplos segregados.
Uma vez que os compostos de acordo com a invenção são compostos potentes administrados oralmente, as composições farmacêuticas compreendendo os referidos compostos para administração oral são especialmente vantajosos.
De modo a aumentar a solubilidade e/ou a estabilidade dos compostos de Fórmula (I) em composições farmacêuticas, pode ser vantajoso empregar α-, β- e γ-ciclodextrinas ou seus derivados, em particular ciclodextrinas substituídas com hidroxialquilo, p.ex., 2-hidroxipropil^-ciclodextrina. Também co-solventes tais como álcoois podem melhorar a solubilidade e/ou a estabilidade dos compostos de acordo com a invenção em composições farmacêuticas.
Preparação
Os compostos de Fórmula (I) em que R, Rl, R2, R3, R4 e R5 são como definidos antes, podem ser preparados por reação de um composto de Fórmula (II),
A
16 em que R2, R3, R4 e R5 são como definido antes, com um reagente de Fórmula R4-CHW-R (IlI-a), onde R e R1 são como definido antes e W representa um grupo sainte tal como halo, p.ex., cloro, bromo ou iodo, ou um grupo sulfoniloxilo, p.ex., metilsulfoniloxilo, trifluorometilsulfoniloxilo ou metilfenilsulfoniloxilo na presença de uma base tal como a di-isopropiletilamina, num solvente adequado tal como o acetonitrilo e sob condições de reação adequadas, tais como uma temperatura conveniente, quer pelo aquecimento convencional ou por irradiação com microondas durante um período de tempo, a fim de garantir a realização da reação.
Alternativamente, os compostos de Fórmula (I) em que R, R1, R2, R3, R4 e R5 são como definido antes, poderiam ser preparados por reação de um composto de Fórmula (II) em que R2, R3, R4 e R5 são como definido antes, por N-alquilação redutora com um reagente de Fórmula R1-C(=0)-R(ΙΙΙ-b) , onde R e R1 são como definido antes, na presença de um agente redutor como o triacetoxiboro-hidreto de sódio, um catalisador ácido adequado, tal como o ácido acético, num solvente inerte de reação adequada, tal como o 1,2-dicloroetano.
Os compostos de Fórmula (II), em que R2, R3, R4 e R5 são como definido antes, podem ser preparados por desproteção do grupo protetor num intermediário da Fórmula (IV)
CIV) 17 onde L representa um grupo protetor adequado, tal como o terc-butoxicarbonilo, R2, R3, R4 e R5 são como definido antes, sob condições adequadas, tais como a reação com a forma acídica da resina de permuta iónica Amberlyst® 15 em metanol, quando L representa um grupo terc-butoxicarbonilo .
Os compostos de Fórmula (IV) , em que R2, R3, R4 e R5 são como definido antes e L representa um grupo protetor adequado, podem ser preparados por reação de um composto de Fórmula (V)
onde R2 é como definido antes e L representa um grupo protetor adequado, tal como o terc-butoxicarbonilo, com um composto de Fórmula (VI)
onde R3, R4 e R5 são como definido antes e X representa um halogéneo, na presença de uma base, tal como o carbonato de césio, um ligando, tal como (R)-(+)~2,2'-bis(difenilfosfino)-1,1'-binaftilo e um catalisador, como o acetato de paládio (II), num solvente adequado, tal como o tolueno, sob condições adequadas de reação, como uma temperatura conveniente, quer pelo aquecimento convencional 18 ou por irradiação com microondas durante um periodo de tempo, a fim de garantir a realização da reação.
Os compostos de Fórmula (VI) em que R3, R4 e R5 são definidos antes e X representa um halogénio, podem ser preparados por reação de um composto de Fórmula (VII)
Y onde R3 e R4 são como definido antes e X e Y representam um halogéneo, com um reagente de Fórmula R5-0-M (VIII), em que R5 é como definido antes e M representa um metal tal como sódio, potássio ou litio num solvente inerte de reação adequado, tal como um álcool de Fórmula R5-OH (IX), para M = sódio ou potássio, ou tetra-hidrofurano, para M = litio, a temperaturas tipicamente compreendidas entre -78 °C até à temperatura ambiente. Especificamente, um composto de Fórmula (VI) em que R3 é hidrogénio, R4 e X são cloro e R5 é metilo, pode ser preparado por um processo semelhante ao descrito em Eichenberger, K.; Rometsch, R.; Druey, J. Australian Journal of Chemistry 1956, 9, 1755-1764. Os compostos de Fórmula (VII) onde R3 é como definido antes, R4 e Y são cloro e X é um halogénio, podem ser preparados por reação de um composto de Fórmula (X)
A
19 em que R3 é como definido antes, R4 é cloro e X representa um halogéneo, com cloreto de sulfurilo por um procedimento semelhante ao descrito em Hanna, T. F.; Pettersson, I.; Gardipee, W. T.; Bray, K. C.; Green, S. J.; Slawin, A. M. Z.; Beall, H. D.; Moody, C. J. Bioorganic and Medicinal Chemistry 2004, 12, 1667-1687.
Um composto de Fórmula (VII) em que R3 é como definido antes, R4 é como definido antes mas não cloro e X e Y representam um halogéneo também podem ser preparados por reação de um composto de Fórmula (XI)
em que R3 é como definido antes, R4 é tal como definido antes, mas não cloro e Y representa um halogénio, com um reagente de fórmula P(=0)-X3 (XII), onde X é tal como definido antes, em condições adequadas de reação, tais como uma temperatura conveniente, quer pelo aquecimento convencional ou por irradiação de microondas durante um período de tempo, a fim de garantir a realização da reação.
Um composto de Fórmula (XI) em que R3 é como definido antes, R4 é como definido antes mas não cloro e Y representa um halogéneo, pode ser preparado por reação de um composto de Fórmula (XIII) 20
(XII!) em que R3 é como definido antes, R4 é tal como definido antes, mas não cloro, com um derivado da succinimida de fórmula (XIV),
N~""Y em que Y representa um halogénio, na presença de um ácido tal como o ácido acético, um solvente adequado, tal como o acetonitrilo, sob condições de reação adequadas, tal como uma temperatura conveniente, quer por aquecimento convencional ou por irradiação com micro-ondas durante um periodo de tempo de forma a garantir a realização completa da reação.
Um composto de Fórmula (XIII) em que R3 é como definido antes e R4 é como definido antes mas não cloro podem ser preparados por reação de um composto de Fórmula (XV)
em que R3 é como definido antes, R4 é como definido antes, mas não cloro e Z representa um halogénio, com uma base tal 21 como o hidróxido de sódio num solvente de reação adequado tal como a água, sob condições adequadas de reação, tais como uma temperatura conveniente, quer pelo aquecimento convencional ou por irradiação de microondas durante um periodo de tempo, a fim de garantir a realização completa da reação.
Um composto de Fórmula (XV) pode ser preparado por um processo semelhante ao descrito em Goodman, A. J.; Standford, S. P.; Tarbit, B. Tetrahedron 1999, 55, 15067- 15070 quando R3 é H, R4 é trif luorometilo e Z é cloro, através de um procedimento semelhante ao descrito em US05/034129 quando R3 é H, R4 é ciano e Z é cloro ou pode ser preparado por procedimentos conhecidos por qualquer pessoa especializada.
Os compostos de Fórmula (I) em que R, R1, R2, R3, R4 e R5 são como definido antes, podem também ser preparados por reação de um composto de Fórmula (VI) em que R3, R4 e R5 são como definido antes e X representa um halogéneo, com um derivado da piperidina de Fórmula (XVI)
R
onde R, R1 e R2 são como definido antes, na presença de uma base adequada tal como di-isopropiletilamina, num solvente adequado tal como acetonitrilo e sob condições de reação adequadas, tais como uma temperatura conveniente, quer por aquecimento convencional ou sob irradiação com microondas durante um periodo de tempo para garantir a realização completa da reação. 22
Os compostos de Fórmula (XVI) , em que R, R1 e R2 são como definido antes, podem ser preparados a partir de um éster terc-butílico do ácido piperidino-4-ilcarbâmico (XVII)
por N-alquilação redutora com um reaqente de Fórmula R1-C(=0)-R (ΙΙΙ-b), onde R e R1 são como definido antes, na presença de um agente redutor adequado como o triacetoxiboro-hidreto de sódio, um catalisador ácido adequado, tal como o ácido acético, num solvente inerte de reação adequado, tal como o 1,2-dicloroetano, ou na presença de um agente redutor adequado, tal como o hidrogénio, um catalisador adequado, tal como o paládio em carbono e num solvente de reação inerte adequado, tal como o metanol, seguido de desproteção do grupo terc-butiloxicarbonilo de intermediário da fórmula (XVIII), por tratamento com um ácido, tal como o ácido trifluoroacético, para dar um composto de Fórmula (XVI) onde R2 é como definido antes.
Em alternativa, os compostos de Fórmula (XVI) em que R, R1 e R2 são como definido antes, poderiam também ser preparados por reação de um éster terc-butílico do ácido piperidino-4-ilcarbâmico (XVII), com um reagente de Fórmula R1-CHY-R (IlI-a), onde R e R1 são como definido antes e Y representa um grupo saínte tal como o halo, p.ex., cloro, bromo ou iodo, ou um grupo sulfoniloxilo, p.ex., metilsulfoniloxilo, trifluorometilsulfoniloxilo ou metilfenilsulfoniloxilo na presença de uma base tal como a di-isopropiletilamina, num solvente adequado tal como o 23 diclorometano, seguido de desproteção do grupo butiloxicarbonilo num intermediário de Fórmula (XVIII), por tratamento com um ácido, como o ácido trifluoroacético, para dar um composto de Fórmula (XVI) onde R2 é como definido antes. 23
(XVIII)
Os compostos de Fórmula (XVI) , onde R2 Φ H, poderiam ser preparados por reação de um composto de Fórmula (XIX)
R
Onde R e R1 são como definido antes, com uma amina de Fórmula R2-NH2 (XX), na presença de um agente redutor apropriado, como o hidrogénio, um catalisador adequado, como o paládio em carbono e num solvente de reação inerte adequado, como o etanol.
Os compostos de Fórmula (XIX), onde R definido antes, pode ser preparado por etilenodioxipiperidina (XXI) e R1 são como fazer reagir 4,4-
24 com um reagente de Fórmula R1-C (=0)-R (ΙΙΙ-b) , onde R e R1 são como definido antes, na presença de um agente redutor adequado como o triacetoxiboro-hidreto de sódio, um ácido catalisador adequado, tal como o ácido acético, num solvente inerte de reação adequado, como o 1,2-dicloroetano, seguido de desproteção de um intermediário de Fórmula (XXII)
onde R e R1 são como definido antes, pelo tratamento com um ácido, tal como o ácido cloridrico.
Parte experimental
Quimica
Os espetros 1H foram registados em espectrómetros Bruker ou Bruker AV-500. Os desvios químicos são expressos em ppm relativamente ao tetrametilsilano.
As determinações do ponto de fusão foram realizadas num equipamento Mettler FP62. 0 gradiente HPLC foi fornecido por um HP 1100 da Agilent Technologies compreendendo uma bomba quaternária com desgaseificador, um amostrador automático, um forno em coluna (programado para 40 °C, exceto para o Método 4 onde a temperatura foi programada para 60°C), um detetor de díodos (DAD) e uma coluna como especificado no respetivo método abaixo. O fluxo da coluna foi dividido para um detetor de MS. O detetor de MS foi configurado com uma 25 fonte de ionização por eletrovaporização. 0 azoto foi usado como um gás nebulizador. A temperatura da fonte foi mantida em 140 °C. A aquisição de dados foi feita com software
MassLynx-Openlynx. A HPLC de fase inversa foi realizada num cartucho X-C18 (1,8 ym, 2,1 x 30 mm) da Agilent, com uma taxa de fluxo de 1 mL/min, temperatura de 60°C. As condições do gradiente utilizadas são: 90 % de A (solução de acetato de amónio 0,5 g/L), 5 % de B (acetonitrilo), 5 % de C (metanol) a 50 % de B e 50 % de C em 6,5 minutos, para 100 % de B em 7 minutos e equilibrada nas condições iniciais em 7,5 minutos até 9,0 minutos. Volume de injeção 2 yL. Espetros de massa de alta resolução (tempo de voo, TOF) foram adquiridos apenas no modo positivo de ionização por análise de 100 a 750 em 0,5 segundos, com um tempo de permanência de 0,1 segundos. A tensão capilar da agulha foi 2,5 kV e a tensão no cone foi de 20 V. A Leucina-Encefalina foi a substância padrão utilizada para a calibração da massa de bloqueio.
Descrição 1 Éster terc-butilico do ácido 4-(6-Cloro-4-metoxi-piridazino-3-ilamino)-piperidina-l-carboxilico (Dl)
A um solução agitada de 3,6-dicloro-4-metoxi-piridazina (0,73 g, 4,08mmol) (preparada por um procedimento semelhante ao descrito em Eichenberger, K.; Rometsch, R.; Druey, J. Australian Journal of Chemistry 1956, 9, 1755- 1764), éster terc-butilico do ácido 4-amino-piperidina-l- 26 carboxílico (0,98 g, 4,90 iranol) e carbonato de césio (2,66 g, 8,16 iranol) em tolueno (15 mL) num tubo selado sob azoto, foram adicionados (R)-( + )-2,2'-bis(difenilfosfino)-1,1' - binaftilo (0,38 g, 0,61 iranol) e o acetato de paládio (II) (0,046 g, 0,20 iranol). A mistura de reação foi agitada a 110 °C durante 18 h. Após arrefecimento à temperatura ambiente, a mistura de reação foi filtrada através de Celite e o filtrado foi evaporado. O produto bruto foi purificado por cromatografia flash de (silica gel; amónia a 3% em metanol (7M)/diclorometano). As frações desejadas foram recolhidas e evaporaram-se sob vácuo para originar Dl (0,44 g, 32 %) como um sólido amarelo. C15H23CIN4O3 requer 342; Obtido 343 (MH+) .
Descrição 2 (6-cloro-4-metoxi-piridazin-3-il)piperidin-4-il-amina (D2)
Uma mistura do éster terc-butílico do ácido 4-(6-cloro-4-metoxi-piridazin-3-ilamino)-piperidina-l-carboxilico (Dl) (0,44 g, 1,27 mmol) e resina de permuta iónica Amberlyst® 15, forma acidica (4,1 mmol/g) (1,55 g, 6,35 mmol) em metanol (20 mL) foi agitada à temperatura ambiente durante 18 h. Após este período, a mistura foi filtrada e, depois, foi adicionada uma solução 7 M de amónia em metanol. A mistura foi agitada durante 1 h, filtrada e o filtrado foi evaporado sob vácuo. O produto bruto foi purificado por cromatografia flash de coluna (sílica gel; amónia a 3 % em metanol (7M)/diclorometano). As frações desejadas foram 27 recolhidas e evaporadas sob vácuo para originar D2 (0,25 g, 81 %) como um sólido branco. C10H15CIN4O requer 242;
Observado 243 (MH+) .
Descrição 3 6-Trifluorometil-piridazin-3-ol (D3)
Uma mistura de 6-cloro-3-trifuorometilpiridazina (10 g, 54,9 mmol) (preparada seguindo o procedimento descrito em Goodman, A. J.; Stanforth, S. P.; Tarbit B. Tetrahedron 1999, 55, 15067-15070) e hidróxido de sódio (8 g, 0,7 mmol) em água (150 mL) foi agitada sob refluxo durante 5 horas. Após este periodo, o solvente foi evaporado sob vácuo e o produto bruto seco a 60 °C sob vácuo durante 16 h, para originar D3, misturado com cloreto de sódio (16,2 g, > 100 %) como um sólido. C5H3F3N2O requer 164; Observado 165 (MH+) .
Descrição 4 4-Bromo-6-trifluorometil-piridazin-3-ol (D4)
Uma mistura de 6-trifluorometilpiridazin-3-ol (9,0 g, 54,9 mmol) (D3) e N-bromosuccinimida (12,7 g, 71,4 mmol) numa mistura de ácido acético (15 mL) e acetonitrilo (350 mL) foi agitada a 60 °C durante 6 h e à temperatura ambiente durante mais 16 h. Após este periodo, a mistura de reação foi diluida com diclorometano e extraida com uma solução a 10 % de tiosulfito de sódio. A fase orgânica foi separada, 28 seca (MgSCu) e o solvente foi evaporado sob vácuo para originar D4 (12,7 g, 95 %) como um sólido amarelo. C5H2BrF3N20 requer 243; Observado 244 (MH+).
Descrição 5 3,4-Dibromo-6-trifluorometil-piridazina (D5) JNL .CF,
Uma mistura de 4-bromo-6-trifluorometil-piridazin-3-ol (D3) (4,0 g, 16,4 mmol) e oxibrometo de fósforo (28,2 g, 98,4 mmol) foi agitada a 60 °C durante 4 h. Após este periodo, a mistura de reação foi vertida numa mistura de gelo e água, diluída com diclorometano e neutralizada com uma solução saturada de hidrogenocarbonato de sódio. A camada orgânica foi separada, seca (MgS04) e o solvente evaporado sob vácuo. 0 produto bruto foi purificado por cromatografia flash de coluna (silica gel; amónia a 3 % em metanol (7M)/diclorometano). As frações desejadas foram recolhidas e evaporadas sob vácuo para originar D5 (2,28 g, 46 %) como um sólido. C5HBr2F3N2 requer 305; Observado 306 (MH+).
Descrição 6 3-Bromo-4-metoxi-6-trifluorometil-piridazina (D6) NL „,Cíh
A uma solução agitada de 3,4-dibromo-6-trifluorometil-piridazina (D5) (1,48 g, 4,85 mmol) em metanol a 0°C, foi adicionada uma solução a 30 % de metóxido de sódio em metanol (0,8 mL, 4,67 mol). A mistura de reação foi agitada 29 a 0 °C durante 1 h. Após este período, a mistura de reação foi neutralizada por adição do ácido acético e o solvente foi evaporado sob vácuo. 0 produto bruto foi purificado por cromatografia flash de coluna (sílica gel; amónia a 3 % em metanol (7M)/diclorometano) . As frações desejadas foram recolhidas e evaporadas sob vácuo para originar D6 (0,79 g, 64 %) como um sólido. C6H4BrF3N20 requer 257; Observado 258 (MH+) . RMN (400MHz, CLOROFÓRMIO-d) δ ppm 4,09 (s, 3 H) 7,11 (s, 1 H) .
Descrição 7 Éster terc-butilico do ácido 4-(4-metoxi-6-trifluorometil-piridazin-3-ilamino)-piperidina-l-carboxilico (D7)
A uma solução agitada de 3-bromo-4-metoxi-6-trifluorometil-piridazina (D6) (0,79 g, 3,07 mmol), foram adicionados o éster terc-butílico do ácido 4-amino-piperidina-l-carboxílico (0,74 g, 3,69 mmol) e o carbonato de césio (2,0 g, 6,14 mmol) em tolueno (15 mL) num tubo selado sob azoto, foram adicionados (R)-( + )-2,2'-bis(difenilfosfino)-1, 1' -binaftil (0,29 g, 0,46 mmol) e o acetato de paládio (II) (0,034 g, 0,15 mmol). A mistura de reação foi agitada a 110 °C durante 18 h. Após arrefecimento à temperatura ambiente, a mistura de reação foi filtrada através de Celite e o filtrado foi evaporado. O produto bruto foi purificado por cromatografia flash de coluna (sílica gel; amónia a 3 % em 30 metanol (7M)/diclorometano). As frações desejadas foram recolhidas e evaporadas sob vácuo para originar D7 (0,73 g, 63 %) como um sólido amarelo. C16H23F3N4O3 requer 37 6;
Observado 377 (MH).
Descrição 8 (4-Metoxi-6-trifluorometil-piridazin-3-il)-piperidin-4-il-amina (D8)
Uma mistura do éster terc-butílico do ácido 4-(4-metoxi-6-trifluorometil-piridazin-3-ilamino)-piperidina-1-carboxílico (D7) (0,73 g, 1,93 mmol) e resina de permuta iónica Amberlyst® 15, forma acidica (4,1 mmol/g) (2,35 g, 9, 65 mmol) em metanol (20 mL) foi agitada à temperatura ambiente durante 18 h. Após este período, a mistura foi filtrada e, depois, foi adicionada uma solução 7M de amónia em metanol. A mistura foi agitada durante 1 h, filtrada e o filtrado foi evaporado sob vácuo. O produto bruto foi purificado por cromatografia flash de coluna (sílica gel; amónia a 3 % em metanol (7M)/diclorometano). As frações desejadas foram recolhidas e evaporadas sob vácuo para originar D8 (0,49 g, 92 %) como um xarope amarelo. C11H15F3N4O requer 276; Observado 277 (MH+) .
Exemplo 1 (6-cloro-4-metoxi-piridazin-3-il)-[1-(3-fluoro-5-trifluorometil-benzil)-piperidin-4-il]-amina (El) 31 Õ
Uma mistura de (6-cloro-4-metoxi-piridazin-3-il)-piperidin- 4- il-amina (D2) (0,061 g, 0,25 mmol), brometo de 3-fluoro- 5- trifluorometil-benzilo (0,071 g, 0,27 mmol) e di- isopropiletilamina (0,096 mL, 0,55 mmol) em acetonitrilo (2 mL) foi agitada à temperatura ambiente durante 16 h. Após este periodo, o solvente foi evaporado sob vácuo e o produto bruto purificado por cromatografia aberta em coluna curta (gel de silica; amónia a 3 % em metanol (7M)/diclorometano). As frações desejadas foram recolhidas e evaporadas sob vácuo e o produto bruto precipitado a partir do éter dietilico para originar EI (0,056 g, 54 %) como um sólido. C18H19CIF4N4O requer 418; Observado 419 (MH+) . Ta: 4,66 Min.
Ponto de fusão: 121,5 °C. NMR (400 MHz, DMSO-d6) δ ppm 1,54 - 1, 67 (m, 2 H) 1,83 -1,91 (m, 2 H) 2,06 - 2,15 (m, 2 H) 2,77-2,84 (m, 2 H) 3,59 (s, 2 H) 3, 85 - 3, 97 (m, 1 H) 3,91 (s, 3 H) 6,33 (d, J=7,98
Hz, 1 H) 7,00 (s, 1 H) 7,49 (d, J=9,74 Hz, 1 H) 7,53 - 7,59 (m, 2 H) .
Exemplo 4 (4-Metoxi-6-trifluorometil-piridazin-3-il)-[1-(3-trifluorometil-benzil)-piperidin-4-il]-amina (E4) 32
Uma mistura de (4-metoxi-6-trifluorometil-piridazin-3-il)-piperidin-4-il-amina (D8) (0,10 g, 0,36 mmol), brometo de 3-trifluorometil-benzilo (0,060 mL, 0,29 mmol) e di- isopropiletilamina (0,138 mL, 0,79 mmol) em acetonitrilo (2 mL) foi agitada à temperatura ambiente durante 16 h. Após este periodo, o solvente foi evaporado sob vácuo e o produto bruto purificado por cromatografia aberta em coluna curta (gel de silica; amónia a 3 % em metanol (7M)/diclorometano). As frações desejadas foram recolhidas e evaporadas sob vácuo. 0 produto assim obtido foi dissolvido numa solução 2M de ácido clorídrico em éter dietílico para originar o correspondente sal cloridrato E4 (0,138 g, 88%) como um sólido. A base livre C19H20F6N4O-HC1 requer 434; Observado 435 (MH+) . Ta (Método 1) : 4,73 Min.
Ponto de fusão: 211,3 °C. XH NMR (500 MHz, DMSO-d6) δ ppm 1, 95 - 2,25 (m, 4 H) 3,06 -3,16 (m, 1,6 H) 3,19 - 3,25 (m, 0,6 H) 3, 35 - 3, 42 (m, 1,8 H) 3,99 (s, 2,4 H) 4,04 (s, 0,6 H) 4,21 - 4,30 (m, 1 H) 4,41 (d, J=5,2 0 Hz, 1,6 H) 4,49 (d, J=5,78 Hz, 0,4 H) 6,98 (d, J=6, 07 Hz, 0,2 H) 7,29 (s, 0,8 H) 7,33 (s, 0,2 H) 7,43 - 7,49 (m, 0,8 H) 7,72 (t, J=7,66 Hz, 1 H) 7,85 (d, J=7,80 Hz, 1 H) 7, 95 - 8,00 (m, 1 H) 8,08 (s, 1 H) 10,96 (br. s., 1 H) .
Os exemplos adicionais seguintes (E2 - E3) foram preparados a partir de (D2) e dos agentes alquilantes correspondentes, 33 por procedimentos semelhantes aos descritos pelo Exemplo (El). Os exemplos adicionais seguintes (E5-E7) foram preparados a partir de (D8) e dos agentes alquilantes correspondentes, por procedimentos semelhantes aos descritos pelo Exemplo (E4). Os Exemplos (E4) e (E6) foram isolados como os sais do ácido clorídrico correspondentes. í >-
N** i
ΝΓ X Η I
Farmacologia Afinidade da ligação in vitro parao recetor humano D2L 34
As membranas congeladas das células CHO transfectadas com recetores de dopamina D2L foram descongeladas, brevemente homogeneizadas utilizando um homogeneizador Ultra-Turrax T25 e diluídas num tampão de ensaio Tris-HCl contendo NaCl, CaCl2, MgCl2, KC1 (50, 120, 2, 1 e 5 mM respetivamente, ajustada ao pH 7,7 com HC1) para uma concentração adequada de proteínas otimizada para ligações específicas e não específicas. O radioligando [3H]Espiperona (NEN, atividade específica -70 Ci/mmol) foi diluída em tampão de ensaio com uma concentração de 2 nmol/L. O radioligando (50 pL) , juntamente com 50 pL quer do controlo DMSO a 10 %, Butaclamol (concentração final 10"6 mol/L), ou o composto de interesse, foi então incubado (30 min, 37 °C) com 400 pL da solução de membrana preparada. A atividade de ligação à membrana foi medida por filtração através de um coletor Packard Filtermate em placas Unifiltro e lavagem com tampão Tris-HCl gelado (50 mM; ph 7,7; 6 x 0,5 mL) . Foi permitido aos filtros secarem antes de adicionar o líquido de cintilação e contando com um contador de cintilação Topcount. As curvas de ligação competitiva e a percentagem de ligação específica foram calculadas usando o software S-Plus (Insightful) . Os compostos apresentaram um valor de pCI5o > 5,0.
Dissociação Rápida
Os compostos apresentando uma CI50 inferior a 10 pM foram testados num ensaio indireto adaptado a partir de um método publicado por Josee E. Leysen e Walter Gommeren, Journal of Receptor Research, 1984, 4(7), 817-845, para avaliar a sua taxa de dissociação. Os compostos com uma concentração de 4 vezes a sua CI50 foram primeiro incubados durante uma hora com membranas celulares com recetores D2L num volume de 2 mL a 25°C, depois filtrado sobre um filtro de fibra de vidro sob sucção usando um multividor de 40 poços. 35
Imediatamente depois, o vácuo foi libertado. 0,4 mL de tampão pré-aquecido (25°C) contendo [3H]espiperona 1 nM foram adicionados ao filtro durante 5 minutos. A incubação foi interrompida pelo inicio do vácuo e enxaguamento imediato com 2 x 5 mL de tampão gelado. A radioatividade ligada ao filtro foi medida num espetrómetro de cintilação liquida. O principio do ensaio baseia-se no pressuposto de que quanto mais rápido um composto se dissocia do recetor D2, mais rapidamente a [3H] espiperona se liga ao recetor D2. Por exemplo, quando os recetores D2 são incubados com clozapina a uma concentração de 1850 nM (4 x CI50) , a ligação da [ H] espiperona é equivalente a 60-70 % da sua capacidade total de ligação (medida na ausência do fármaco) após 5 min de incubação sobre o filtro. Quando incubada com outros antipsicóticos a ligação da [ 3H]espiperona varia entre 20 e 50%. Uma vez que a clozapina foi incluída em cada ensaio de filtração, os compostos testados foram considerados antagonistas de dissociação rápida de D2 quando se dissociaram tão ou mais rápido que a clozapina.
Os compostos apresentaram uma taxa de dissociação mais rápida do que a clozapina, í.e. > 50 %.
Lisboa, 6 de Novembro de 2012

Claims (8)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um composto de fórmula (1)
(0 ou um seu sal ou solvato farmaceuticamente aceitável, ou uma sua forma estereoisomérica, em que R é hidrogénio ou Ci_6 alquilo; R1 é fenilo; fenilo substituído com 1, 2 ou 3 substituintes cada um independentemente selecionado do grupo que consiste em halo, ciano, Ci-4alquilo, Ci-4alquiloxi, perf luoroCi_4alquilo e perfluoroCi-4alquiloxi; tienilo; tienilo substituído com 1 ou 2 substituintes selecionados do grupo que consiste em halo ou Ci-4alquilo; Ci_4alquilo; ou Ci-4alquilo substituído com hidroxilo, C3_8CÍcloalquilo ou e C5_7CÍcloalcenilo; R2 é hidrogénio ou Ci_6alquilo; R' é hidrogénio, halo, Ci_4alquilo, trifluorometilo ou ciano; R1 é halo, trifluorometilo ou ciano; e R2 é hidrogénio, Ci_6alquilo, Cs-scicloalquilo; C3_8CÍcloalquilCi_4alquilo ou perf luoroCi_4alquilo .
2. Composto de acordo com a Reivindicação 1, em que R e R3 são hidrogénio, R1 é cloro e R2 é Ci_6alquilo. 1 R3 são hidrogénio, R1 é trifluorometilo e R2 é 2 Ci_6alquilo. 3 Composto de acordo com a Reivindicação 1, em que R e 2 / 2
4. Composto de acordo com a reivindicação 1 em que R e hidrogénio ou metilo.
5. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que o composto é selecionado do grupo que consiste em (6-cloro-4-metoxi-piridazin-3-il)-[1-(3-fluoro-5-trifluorometil-benzil)-piperidin-4-il]-amina; (6-cloro-4-metoxi-piridazin-3-il)-[1-(3,4-difluoro-benzil)-piperidin-4-il]-amina; (6-cloro-4-metoxi-piridazin-3-il)-[1-(3,4,5-trifluoro-benzil)-piperidin-4-il]-amina; (4-metoxi-6-trifluorometil]-piridazin-3-il)-[1-(3-trifluorometil-benzil)-piperidin-4-il]-amina; (4-metoxi-6-trifluorometil-piridazin-3-il)-[1-(3,5-difluoro-benzil)-piperidin-4-il]-amina; (4-metoxi-6-trifluorometil-piridazin-3-il)-[1-(3,4-difluoro-benzil)-piperidin-4-il]-amina; (4-metoxi-6-trifluorometil-piridazin-3-il) -[1-(3, 4,5-trifluoro-benzil)-piperidin-4-il]-amina.
5. Composição farmacêutica compreendendo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto, tal como definido na reivindicação 1
7. Composto, tal como definido na reivindicação 1 para usar como um medicamento.
8. Composto, tal como definido na reivindicação 7 para uso como um antipsicótico.
9. Composto tal como definido na reivindicação 7 para uso como um medicamento no tratamento ou prevenção da esquizofrenia, distúrbio esquizofreniforme, distúrbio esquizoafetivo, distúrbio delirante, distúrbio psicótico breve, distúrbio psicótico partilhado, distúrbio psicótico devido a uma condição médica 3 geral, distúrbio psicótico induzido por substância, distúrbio psicótico não especificado de outro modo; psicose associada a demência; distúrbio depressivo maior, distúrbio distimico, distúrbio disfórico pré-menstrual, distúrbio depressivo não especificado de outro modo, distúrbio Bipolar I, distúrbio bipolar II, distúrbio ciclotimico, distúrbio bipolar não especificado de outro modo, distúrbio de humor devido a uma condição médica geral, distúrbio de humor induzido por substância, distúrbio de humor não especificado de outro modo; distúrbio de ansiedade generalizada, distúrbio obsessivo-compulsivo, distúrbio do pânico, distúrbio do stress agudo, distúrbio de stress pós-traumático; atraso mental; distúrbios invasivos do desenvolvimento; distúrbios do défice de atenção, distúrbio do défice de atenção/hiperatividade, disruptivo; distúrbio paranoico, distúrbio esquizóide, distúrbio distúrbios do comportamento de personalidade do tipo de personalidade do tipo de personalidade do tipo esquizotipico; distúrbios de tiques, síndrome de Tourette; dependência de substância; abuso de substância; privação de substância; tricotilomania. Lisboa, 6 de Novembro de 2012
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