PT1962905E - Processo para a inactivação de patogéneos em sangue de dadores, plasma sanguíneo ou concentrados de eritrócitos em recipientes flexíveis por agitação - Google Patents

Processo para a inactivação de patogéneos em sangue de dadores, plasma sanguíneo ou concentrados de eritrócitos em recipientes flexíveis por agitação Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO
"PROCESSO PARA A INACTIVAÇÃO DE PATOGÉNEOS EM SANGUE DE DADORES, PLASMA SANGUÍNEO OU CONCENTRADOS DE ERITRÓCITOS EM RECIPIENTES FLEXÍVEIS POR AGITAÇÃO" É objecto da invenção um processo para a inactivação de patogéneos, como bactérias e virus, em sangue de dadores (sangue), plasma sanguíneo (plasma) e/ou concentrados de eritrócitos (EK) por tratamento fotodinâmico e/ou irradiação com luz ultravioleta. É conhecido que a utilização terapêutica de sangue e preparações sanguíneas comporta o risco dos receptores serem infectados com vírus e bactérias. São mencionados, p. ex., os vírus da hepatite B (HBV) e hepatite C (HCV), bem como os agentes da sida, HIV-1 e HIV-2. 0 risco existe sempre quando na preparação de preparados correspondentes não se aplica qualquer passo para a inactivação ou eliminação de patogéneos.
Existiram ou existem uma multiplicidade de esforços para descontaminar preparações sanguíneas por meio de métodos fotodinâmicos. 0 princípio baseia-se em expor à luz o produto em questão na presença de uma substância fotoactiva (um fotossensibilizador) . A luz irradiada tem que incluir uma gama de comprimento de onda que seja absorvida pelo fotossensibilizador e pela qual ele possa ser activado. A energia absorvida é ou directamente transferida para a estrutura alvo em questão (p. ex., os ácidos nucleicos ou proteínas de superfície de um vírus) que com isso é destruída, ou então para 1 moléculas de oxigénio dissolvidas, que com isso são activadas. Forma-se oxigénio singleto que tem uma actividade virucida e bactericida pronunciada.
Idealmente, o fotossensibilizador utilizado possui uma afinidade elevada para componentes essenciais de vírus e outros patogéneos, p. ex. para os seus ácidos nucleicos e apenas uma afinidade diminuta ou nenhuma afinidade para os componentes do preparado que deve ser descontaminado. Como resultado do tratamento fotodinâmico, neste caso são inactivados os patogéneos enquanto a actividade do produto permanece mantida. E descrito como um fotossensibilizador adequado para o tratamento de plasma, p. ex., o corante de fenotiazina azul de metileno; para a descontaminação de concentrados de trombócitos é utilizada riboflavina (vitamina B2) e para a descontaminação de EK são testadas ftalocianinas. No entanto, os processos para a inactivação fotodinâmica de patogéneos em EK não passaram até à data além da escala laboratorial.
Isto é ainda mais válido para o próprio sangue. Uma razão principal para isso deverá ser pesquisada no facto de a luz irradiada ter que ter uma intensidade determinada para poder activar o fotossensibilizador utilizado e o sangue e EK possuírem apenas uma permeabilidade muito diminuta para a luz de cada comprimento de onda. Naturalmente, o problema também se apresenta no plasma, embora não na mesma extensão.
Também é conhecido que pela simples irradiação com luz ultravioleta (UV) de comprimento de onda curto, isto é na gama de onda entre cerca de 200 e 320 nm, em particular 200 até menos do que 300 nm (UVB e UVC) podem ser igualmente inactivados patogéneos. Acima de 320 nm a energia da radiação é demasiado 2 baixa para inactivar microrganismos e vírus. Em oposição aos métodos químicos, fotoquímicos e fotodinâmicos para a inactivação de patogéneos, a simples irradiação com luz UV possui fundamentalmente a vantagem de ser eficaz por si só e de não necessitar da adição de químicos reactivos ou substâncias fotoactivas. 0 UVC é o mais eficaz para a inactivação directa de patogéneos. No entanto possui a desvantagem de penetrar apenas até uma profundidade de penetração muito diminuta em soluções contendo proteínas, como plasma ou suspensões turvas (p. ex. sangue e EK) . 0 UVC foi empregue durante a segunda guerra mundial e ainda pouco tempo depois para esterilizar plasma e soluções de albumina, sobretudo para inactivar vírus da hepatite. Nesse tempo, o procedimento era o da solução ser conduzida como um filme delgado diante de uma fonte de luz UVC num aparelho de passagem de líquidos. 0 método mostrou-se como não suficientemente seguro e foi abandonado (Kallenbach NR, Cornelius PA, Negus D, et al. Inactivation of viruses by ultraviolet light. Curr. Stud. Hematol. Blood Transfus. 1989, 56, 70 - 82).
Na actualidade são empregues de processos aperfeiçoados que operam de acordo com o mesmo princípio para esterilizar preparações terapêuticas de proteína do plasma. Em todos os casos tratou-se ou trata-se de tratar maiores volumes; isto é, conjuntos de plasma ou soluções de proteína de até algumas centenas de litros e mesmo mais (Hart H, Reid K, Hart W. Inactivation of viruses during ultraviolet light treatment of human intravenous immunoglobulin and albumin. Vox Sang 1993; 64 (2): 82 - 88, e Chin S, Williams B, Gottlieb P, et al.
Virucidal short wavelength ultraviolet light treatment of plasma 3 and factor VIII concentrate: protection of proteins by antioxidants; Blood 1995; 86 (11): 4331 - 4336). São conhecidos processos contínuos para a irradiação de UV de preparados sanguíneos e os correspondentes aparelhos de passagem de líquidos. Assim, o documento WO 01/54739 descreve um processo contínuo em que os preparados ou líquidos são conduzidos num tubo flexível como câmara de irradiação. Para o transporte do líquido são empregues pás flexíveis colocadas à volta de uma faixa, que transportam o líquido de forma peristáltica através do tubo flexível. 0 documento WO 01/54738 revela um processo contínuo em que os líquidos são conduzidos como filme delgado na parede interna ao longo de uma câmara de irradiação em forma de cilindro, em que o filme é irradiado com luz UV através da parede permeável a UV. O documento WO 89/09067 divulga um processo contínuo em que o líquido a esterilizar é conduzido através de uma câmara de irradiação giratória, provida com deflectores no interior. O documento WO 02/092806 divulga um processo contínuo em que o líquido é conduzido através de uma câmara de irradiação em forma de fenda ou cilíndrica que está provida com um misturador estático.
Para a esterilização de uma multiplicidade de unidades individuais de doações de sangue, plasma ou de EK, com volumes de, no máximo, até algumas centenas de mL - os aparelhos de passagem de líquidos mencionados não são adequados. No entanto, é exactamente isto que é indispensável na prática diária de um banco de sangue. O UVB é igualmente microbiocida e virucida, embora não na mesma extensão que UVC. Ele penetra soluções contendo proteínas e suspensões turvas um pouco melhor do que UVC, no entanto a sua 4 profundidade de penetração, p. ex. no plasma, pode observar-se também apenas na gama de poucos milímetros. 0 plasma e EK são maioritariamente isolados a partir de doações de sangue isoladas ou então são obtidos por aférese mecânica de dadores individuais. 0 volume dos preparados encontra-se em geral entre cerca de 200 e 350 mL. O volume de doações de sangue encontra-se maioritariamente entre 450 e 500 mL. Os preparados são armazenados em bolsas plásticas planas, em geral congelados a temperaturas muito baixas (plasma) ou a cerca de 4 °C (doações de sangue, EK).
Seria desejável esterilizar os preparados mencionados em bolsas deste tipo. No entanto persiste neste caso o problema mencionado de eles serem quase impenetráveis para a luz UV, o sangue e EK, além disso para a luz visível.
De um modo surpreendente verificou-se que o problema acima é solucionado por um processo de acordo com a reivindicação 1. Formas de realização preferidas são objecto das reivindicações dependentes ou estão descritas a seguir.
De acordo com a presente invenção, os preparados, isto é sangue de dadores (sangue), plasma sanguíneo (plasma) e/ou concentrados de eritrócitos (EK) são movimentados de um modo adequado nas suas bolsas de irradiação, de modo que resulte uma circulação contínua das amostras no recipiente. O movimento efectua-se neste caso tão violentamente que se formam, em certas áreas, camadas no interior do líquido ou suspensão, que são tão finas que podem ser penetradas pela luz empregue. O movimento tem simultaneamente que ser de modo a que o líquido ou suspensão 5 na bolsa seja eficazmente misturado. Ambos são realizados quando se cumprem as seguintes condições: 1. As bolsas de irradiação são altamente flexíveis e elas não são fixas durante a irradiação, p. ex. não são entaladas entre placas de vidro ou quartzo. Elas adaptam-se por conseguinte à alteração de forma do plasma ou da suspensão (sangue, EK) que se produz quando as bolsas movimentadas. 2. As bolsas de irradiação são cheias no máximo a 30%, de um modo particular no máximo a 15%, do volume de enchimento máximo. 3. As bolsas são vigorosamente movimentadas, p. ex. quer horizontalmente (linearmente na direcção para a frente e para trás ou em forma de círculo ou elipse) ou então verticalmente (balanceadas).
Por movimento vigoroso deve entender-se neste caso (isoladamente ou em conjunto) o seguinte: 1. Ele excede um movimento simples, através do qual se provoca uma mistura em líquidos ou suspensões. 2. No interior dos líquidos ou suspensões que são vigorosamente movimentadas formam-se, pelo menos temporariamente, também em diferentes posições, áreas que são tão finas que podem ser penetradas pela luz UV ou luz visível (a última serve para líquidos ou suspensões turvas ou coradas, p. ex. EK) . 6 3. A inversão da direcção de movimento é tão abrupta no caso de movimento vigoroso que a maior parte do preparado que se encontra na bolsa de irradiação move-se adicionalmente na direcção original em consequência da sua inércia e com isso o resíduo remanescente pode formar uma camada fina, que é penetrável para a luz empregue.
Em associação com a mistura contínua que ocorre simultaneamente, o preparado na totalidade é finalmente irradiado (e os patogéneos aí contidos), e com isso é esterilizado. A bolsa de irradiação no estado cheio horizontal tem apenas alguns mm de espessura, p. ex. menos do que 10 mm, de um modo preferido menos do que 5 mm, e é definida para receber volumes de amostra de p. ex. 200 até 500 mL. A capacidade máxima (volume) da bolsa de irradiação é, no entanto, no mínimo de um factor maior que 3, em regra de no mínimo 6,66 vezes maior, de um modo preferido no mínimo 10 vezes ou mesmo no mínimo 20 vezes maior do que o volume de amostra real a tratar nela contido.
De acordo com um aperfeiçoamento da invenção, o movimento realiza-se, em particular a amplitude do movimento, de modo a que no interior dos preparados se formem áreas em que a espessura da camada seja sempre temporariamente menor do que 0,05 mm.
As bolsas de irradiação têm em particular um volume de até 5000 mL. 7
As bolsas de irradiação são movimentadas p. ex. por agitação, balanço e/ou por rotação. As bolsas de irradiação são movimentadas, de um modo preferido, durante pelo menos três quartos, em particular pelo menos cinco sextos da totalidade da duração de irradiação. 0 movimento ou a agitação pode realizar-se através de um agitador orbital, agitador em plataforma, agitador de balanço ou agitador de cambaleio. As bolsas de irradiação são movimentadas durante a irradiação, p. ex. continuamente com uma amplitude maior do que 0,2 mm, de um modo preferido maior do que 1 cm e, em particular, 1 até 15 cm ou 2 até 8 cm pelo menos na direcção x e eventualmente também na direcção y (direcção y perpendicular à direcção x).
Independentemente disso, a frequência da alteração de direcção do movimento perfaz mais do que 0,5 Hz, de um modo preferido 1 até 10 Hz.
De acordo com um aperfeiçoamento adicional da invenção, os preparados provêm de uma unidade de um até 6 dadores, de um modo preferido um dador.
No caso de um tratamento fotodinâmico na presença de uma substância fotoactiva a irradiação realiza-se de um modo preferido com comprimentos de onda na gama de absorção (+/- 20 nm) do ou dos fotossensibilizador(es) empregue(s).
Investigações experimentais
As experiências descritas ilustram a eficácia do processo e não estão limitadas à inactivação dos vírus mencionados. Também não existe qualquer limitação relativamente aos plasmas ou EK empregues no caso das experiências descritas, que provêm de doações de sangue; o processo de acordo com a invenção também é aplicável no caso de preparados que sejam preparados de outro modo. Todas as experiências descritas foram realizadas três até seis vezes. Os resultados indicados representam respectivamente o valor médio destas experiências.
Unidades de plasma e concentrados de eritrócitos
As unidades de plasma empregues e os EK foram preparados a partir de doações individuais de sangue por meio de processos usuais. Eles tinham um volume de cerca de 250 até 300 ou até 350 mL e foram conservados em bolsas de plástico usuais para preparados sanguíneos. Os leucócitos ou trombócitos remanescentes foram eliminados por filtração. Os EK foram suspensos em meio de estabilização SAG-M. Os plasmas foram armazenados a temperaturas abaixo de -30 °C e foram descongelados para as experiências em banho de água. Os EK foram armazenados a 4 até 8 °C em câmara fria.
Investigações virológicas
Foram inoculadas alíquotas de plasma ou de EK com vírus da estomatite vesicular (VSV, estirpe Indiana, ATCC VR 158) ou vírus Sinbis (ATCC VR-68) ou vírus herpes suid (SHV-1, vírus pseudorabies, estirpe Aujeszky, ATCC VR-135). Os títulos virais foram determinados por meio do ensaio CPE (CPE = efeito citopático) . Eles são indicados como TCID50 (TCID = Dose infectante da cultura de tecido). Células Vero serviram como células indicadoras. A concentração inicial de vírus nas experiências realizadas perfez cerca de 105 até 107 TCID50. 9
Dispositivos de irradiação, bolsas de irradiação
Um dos dispositivos de irradiação utilizado estava equipado com lâmpadas que emitiam luz UVC (comprimento de onda: 254 nm) . A irradiação realizou-se em ambos os lados das bolsas de irradiação aí colocadas, isto é, por cima e por baixo. Um segundo dispositivo de irradiação estava equipado com lâmpadas que emitiam luz UVB (280 - 320 nm) . A irradiação realizou-se igualmente de ambos os lados. Um terceiro dispositivo de irradiação estava equipado com LED (diodos emissores de luz), que emitiam luz vermelha intensiva na gama de comprimento de onda de 635 nm. Todos os três dispositivos foram colocados em operação num agitador orbital (fabricante firma Buhler,
Tubingen; tipo SM 25) que realizava até 100 rotações por minuto. As bolsas de irradiação utilizadas consistiam em folhas plásticas finas capazes de deixar penetrar UV e altamente flexíveis.
Exemplo de experiência 1
Inactivação de VSV em plasma por UVC: influência da velocidade de agitação e da mobilidade livre do plasma durante a irradiação
Foram inoculadas unidades de plasma em bolsas de irradiação com VSV e irradiadas durante 2 min com UVC. Uma amostra foi agitada com 100 rpm e foi firmemente entalada entre duas placas de quartzo durante a irradiação. As outras amostras estavam somente colocadas sobre uma placa de quartzo, de modo a que se 10 pudessem movimentar no interior da bolsa durante a agitação. 0 número de rotações do agitador foi feito variar entre 30 e 100 rpm. Os resultados estão resumidos na tabela 1. Na amostra firmemente entalada o titulo virai foi somente reduzido num factor de cerca de 0,3 logio.
Tabela 1
Frequência de agitação (rpm) Titulo virai (logio TCID50) Observação 0 6,21 ± 0,69 Controlo 30 5,78 ± 0,27 Colocada solta 50 4,59 ± 0,04 Colocada solta 75 0,92 ± 0,24 Colocada solta 100 0,35 ± 0,52 Colocada solta 100 5,92 ± 0,11 Fixa
No caso das amostras colocadas soltas, o número de rotações teve uma influência directa sobre a extensão da inactivação virai; enquanto a 30 ou 50 rpm os factores de inactivação perfizeram apenas cerca de 1,1 ou 2,4 logio em comparação às amostras controlo não tratadas, eles aumentaram para cerca de 5,1 no caso de 75 rpm e para cerca de 6,6 logio no caso de 100 rpm. Os resultados este experiência provam que o plasma tem que ser agitado intensivamente durante o tratamento para que a irradiação com luz UV possa ser eficaz. Para que no entanto o efeito de agitação também tenha impacto, as amostras têm que ser colocadas soltas para que se possam formar camadas finas durante a agitação, que possam ser atravessadas por radiação. 11
Exemplo de experiência 2
Inactivação de VSV, vírus Sinbis e de SHV-1 em plasma pela irradiação com UVC: cinética de inactivação
Foram inoculadas unidades de plasma com VSV, vírus Sinbis ou SHV-1 e irradiadas durante 1-5 min. As amostras colocadas soltas sobre o agitador orbital foram movimentadas com 100 rpm. Amostras controlo foram irradiadas durante 5 min, mas não foram agitadas. Os resultados da experiência estão resumidos na tabela 2. Nas amostras agitadas, o título de VSV foi reduzido num factor de mais de 6,5 logio no intervalo de 3 min, enquanto o factor de inactivação nas amostras controlo não agitadas não ultrapassou 1,5 logio. Os vírus Sinbis mostraram-se como mais estáveis do que VSV; mas a maior diferença entre amostras agitadas e não agitadas mostrou-se também aqui: após um tempo de irradiação de 5 min, o título virai tinha diminuído em cerca de 5,1 logio na amostra agitada, na não agitada, pelo contrário, apenas em 0,30 logio-
Tabela 2
Titulo virai (logi0 TCID50) UVC (min) Agitação VSV Sinbis SHV-1 Controlo - 6,74 ± 0,32 7,01 ± 0,24 4,95 ± 0,23 2 + 0,95 ± 0,31 4,68 ± 0,21 2,56 ± 0,25 3 + <0,24 ±0,00 3,27 ± 0,16 1,67 ± 0,37 4 + <0,24 ±0,00 2,10 ± 0,12 0,66 ± 0,29 5 + <0,24 ±0,00 1,86 ± 0,09 0,42 ± 0,21 5 - 5,69 ± 0,18 6,73 ± 0,16 4,65 ± 0,16 12
Resultou um quadro semelhante quando foi empregue SHV-1: nas amostras agitadas o título virai reduziu-se no intervalo de 4 até 5 min num factor de 4,3 até 4,5 logi0; na amostra não agitada, após 5 min de irradiação, apenas tinha sido reduzido em 0,3 logio.
Exemplo de experiência 3
Inactivação de VSV em plasma pela irradiação com UVB: cinética de inactivação
Foram inoculadas unidades de plasma foram inoculadas com VSV e irradiadas durante 1 até 5 min. As amostras colocadas soltas sobre o agitador orbital foram movimentadas com 100 rpm. Uma amostra controlo foi irradiada durante 5 min, mas não foi agitada. Como se pode ver a partir da tabela 3, nas amostras agitadas o título virai foi reduzido num factor de 6,36 logio no intervalo de 5 min, pelo contrário, na amostra controlo não agitada em apenas cerca de 1,5 logio- Os resultados mostram que o fenómeno detectado - o aumento da inactivação de patogéneos em amostras colocadas soltas por agitação intensiva - não está limitado a UVC.
Tabela 3 UVB (min) Agitação Título virai (log10 TCID50) Controlo - 7,00 ± 0,16 2 + 4,70 ± 0,08 3 + 3,68 ± 0,12 4 + 2,23 ± 0,23 5 + 0,64 ± 0,08 5 - 5,52 ± 0,08 13
Exemplo de experiência 4
Inactivação de VSV em plasma por tratamento fotodinâmico com azul de metileno e luz.
Foram inoculadas unidades de plasma com VSV, misturadas com 0,25 μΜ/L do fotossensibilizador azul de metileno (MB) e irradiadas durante até 30 min com luz LED vermelha sobre o agitador orbital a um número de rotações de 100 rpm. Foram irradiadas amostras controlo durante 20 min na presença da mesma concentração de MB, mas não foram movimentadas entretanto.
Como mostra a tabela 4, a extensão da inactivação virai nas amostras agitadas foi muito maior do que nas amostras não agitadas. Nas primeiras o título virai diminuiu num factor de cerca de 4,4 logio após 20 min; após 30 min em cerca de 5,8 logio. Nas amostras não movimentadas o factor de redução após 20 min era, pelo contrário, não superior a cerca de 2,7 logio.
Tabela 4 MB/luz (min) Agitação Título virai (logi0 TCID50) Controlo - 6,72 ± 0,24 10 + 4,95 ± 0,68 20 + 2,30 ± 0,88 30 + 0,94 ± 0,87 20 - 4,04 ± 0,54 14
Exemplo de experiência 5
Inactivação de VSV em EK por tratamento fotodinâmico com azul de metileno e luz.
Foram inoculadas alíquotas de EK com VSV, misturadas com 5 μΜ/L do fotossensibilizador azul de metileno (MB) e irradiadas durante até 30 min com luz LED vermelha sobre o agitador orbital a um número de rotações de 100 rpm. As amostras controlo, pelo contrário, não foram movimentadas durante a irradiação. A tabela 5 mostra o resultado inequívoco da experiência. É evidente que a inactivação virai decorreu significativamente mais depressa nas amostras de EK agitadas do que nas não agitadas. Nas amostras que foram movimentadas durante o tratamento, o virus tinha sido quase completamente inactivado após 30 min (factor de inactivação 6, 7 logio) · Pelo contrário, o factor de redução nas amostras não movimentadas perfez apenas cerca de 2,7 logio após 30 min.
Os resultados dos exemplos de experiência 4 e 5 provam que a eficácia do tratamento fotodinâmico de plasma ou de concentrados de eritrócitos também é enormemente aumentada quando as amostras são fortemente agitadas durante a irradiação. 15
Tabela 5 MB/luz (min) Agitação Título virai (logi0 TCID50) Controlo - 7,04 ± 0,26 10 + 2,62 ± 0,31 20 + 0,89 ± 0,21 30 + 0,30 ± 0,12 10 - 5,07 ± 0,26 20 - 5,25 ± 0,31 30 - 4,35 ± 0,27
Lisboa, 6 de Maio de 2010 16

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a inactivação de patogéneos em sangue de dadores, plasma sanguíneo e/ou concentrados de eritrócitos, compreendendo os passos seguintes: - preparação das doações de sangue ou dos preparados obtidos a partir de sangue de dadores e/ou por aférese mecânica, (a) adição de uma substância fotoactiva adequada e tratamento fotodinâmico por irradiação com luz compreendendo ou exclusivamente composta por comprimentos de onda na gama de absorção da substância fotoactiva, ou (b) exposição dos preparados a uma irradiação com luz ultravioleta (UV) a comprimentos de onda de 200 até 320 nm, - em que os preparados são compostos por uma multiplicidade de unidades manuseáveis individualmente e conservadas separadamente e - os preparados encontram-se respectivamente em bolsas de irradiação planas flexíveis permeáveis à luz (alternativa (a)) ou UV (alternativa (b)), caracterizado por - as bolsas de irradiação serem cheias em menos do que 30% do volume máximo de enchimento das bolsas de irradiação e as bolsas de irradiação, durante o tratamento fotodinâmico e/ou a irradiação com luz UV, são movimentadas 1 de modo a que o conteúdo da bolsa de irradiação seja revolvido e que através do movimento se formem zonas de distintas espessuras de camada, e através do movimento as zonas apresentem áreas para as quais resultem em regra espessuras de camada temporariamente abaixo de 1 mm.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os patogéneos serem vírus e/ou bactérias.
  3. 3. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por através do movimento as zonas apresentarem áreas para as quais resultem em regra espessuras de camada temporariamente abaixo de 0,05 mm.
  4. 4. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a soma das áreas do lado inferior e do lado superior das bolsas de irradiação, que está em contacto ou pode estar em contacto com o conteúdo da bolsa, perfaz mais de 90 por cento da área, de um modo preferido mais de 99 por cento da área da superfície interna total do conteúdo da bolsa.
  5. 5. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por no caso da forma de realização (b) a irradiação ser ou compreender UVB menor do que 320 nm até 280 nm e/ou UVC menor do que 2 80 nm até 200 nm, em particular UVC menor do que 260 nm até 220 nm, e de um modo preferido consistir exclusivamente em radiação com comprimentos de onda das gamas indicadas acima.
  6. 6. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a irradiação com UVB se 2 efectuar com uma energia luminosa de 0,3 até 10 J/cm2, de um modo preferido 0,5 até 5 J/cm2.
  7. 7. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a irradiação com UVC se efectuar com uma energia luminosa de 0,01 até 5 J/cm2, em particular 0,1 até 2 J/cm2.
  8. 8. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as bolsas de irradiação serem seguras de forma a serem móveis no dispositivo em que são movimentadas e irradiadas e em particular não estarem entaladas entre duas superfícies.
  9. 9. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os preparados serem plasma e consistirem em mais do que 80% em peso de plasma sanguíneo.
  10. 10. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 8, em que os preparados são preparados de EK e apresentam um hematócrito entre 10 e 75% em peso, de um modo preferido entre 20 e 60% em peso.
  11. 11. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a substância fotoactiva ser um ou vários corantes de fenotiazina, em particular tionina, azul de metileno, azul de toluidina e/ou os corantes de azure A, B e C.
  12. 12. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por a substância fotoactiva ser um ou 3 vários compostos de ftalocianina ou um ou vários compostos de porfirina.
  13. 13. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as bolsas de irradiação serem cheias no máximo a 15% do volume de enchimento máximo.
  14. 14. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por plasma sanguíneo ser tratado de acordo com o passo (a) e na ausência de um fotossensibilizador.
  15. 15. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as bolsas de irradiação serem colocadas de um lado, de modo a que durante ou através do movimento ou agitação a altura das bolsas de irradiação se modifique continuamente, em relação à distância (normal à superfície) entre a superfície sobre a qual estão colocadas as bolsas de irradiação e o ponto de intersecção com a superfície superior da bolsa de irradiação, considerada sobre a totalidade da superfície superior da bolsa de irradiação.
  16. 16. Processo de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a bolsa de irradiação apresentar uma altura de enchimento média menor do que 5 mm e através do movimento serem produzidas continuamente concavidades da onda, que produzam espessuras de camada 4 menores do que a metade da altura de enchimento média, de um modo preferido espessuras de camada menores do que 1 mm ou mesmo menores do que 0,05 mm. Lisboa, 6 de Maio de 2010 5
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