BRPI0620280B1 - método de inativação de patógenos e / ou leucócitos em concentrados de plaquetas - Google Patents

método de inativação de patógenos e / ou leucócitos em concentrados de plaquetas Download PDF

Info

Publication number
BRPI0620280B1
BRPI0620280B1 BRPI0620280A BRPI0620280A BRPI0620280B1 BR PI0620280 B1 BRPI0620280 B1 BR PI0620280B1 BR PI0620280 A BRPI0620280 A BR PI0620280A BR PI0620280 A BRPI0620280 A BR PI0620280A BR PI0620280 B1 BRPI0620280 B1 BR PI0620280B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
leukocytes
exposure
platelet concentrates
concentrates according
inactivating pathogens
Prior art date
Application number
BRPI0620280A
Other languages
English (en)
Inventor
Harald Mohr
Wolfram H Walker
Original Assignee
Forschungsgemeinschaft Der Drk Blutspendedienste
Maco Pharma S A Laboratoires Pharma
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Forschungsgemeinschaft Der Drk Blutspendedienste, Maco Pharma S A Laboratoires Pharma filed Critical Forschungsgemeinschaft Der Drk Blutspendedienste
Publication of BRPI0620280A2 publication Critical patent/BRPI0620280A2/pt
Publication of BRPI0620280B1 publication Critical patent/BRPI0620280B1/pt
Publication of BRPI0620280B8 publication Critical patent/BRPI0620280B8/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61LMETHODS OR APPARATUS FOR STERILISING MATERIALS OR OBJECTS IN GENERAL; DISINFECTION, STERILISATION OR DEODORISATION OF AIR; CHEMICAL ASPECTS OF BANDAGES, DRESSINGS, ABSORBENT PADS OR SURGICAL ARTICLES; MATERIALS FOR BANDAGES, DRESSINGS, ABSORBENT PADS OR SURGICAL ARTICLES
    • A61L2/00Methods or apparatus for disinfecting or sterilising materials or objects other than foodstuffs or contact lenses; Accessories therefor
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61LMETHODS OR APPARATUS FOR STERILISING MATERIALS OR OBJECTS IN GENERAL; DISINFECTION, STERILISATION OR DEODORISATION OF AIR; CHEMICAL ASPECTS OF BANDAGES, DRESSINGS, ABSORBENT PADS OR SURGICAL ARTICLES; MATERIALS FOR BANDAGES, DRESSINGS, ABSORBENT PADS OR SURGICAL ARTICLES
    • A61L2/00Methods or apparatus for disinfecting or sterilising materials or objects other than foodstuffs or contact lenses; Accessories therefor
    • A61L2/0005Methods or apparatus for disinfecting or sterilising materials or objects other than foodstuffs or contact lenses; Accessories therefor for pharmaceuticals, biologicals or living parts
    • A61L2/0011Methods or apparatus for disinfecting or sterilising materials or objects other than foodstuffs or contact lenses; Accessories therefor for pharmaceuticals, biologicals or living parts using physical methods
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61LMETHODS OR APPARATUS FOR STERILISING MATERIALS OR OBJECTS IN GENERAL; DISINFECTION, STERILISATION OR DEODORISATION OF AIR; CHEMICAL ASPECTS OF BANDAGES, DRESSINGS, ABSORBENT PADS OR SURGICAL ARTICLES; MATERIALS FOR BANDAGES, DRESSINGS, ABSORBENT PADS OR SURGICAL ARTICLES
    • A61L2/00Methods or apparatus for disinfecting or sterilising materials or objects other than foodstuffs or contact lenses; Accessories therefor
    • A61L2/02Methods or apparatus for disinfecting or sterilising materials or objects other than foodstuffs or contact lenses; Accessories therefor using physical phenomena
    • A61L2/08Radiation
    • A61L2/10Ultraviolet radiation
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P7/00Drugs for disorders of the blood or the extracellular fluid
    • A61P7/04Antihaemorrhagics; Procoagulants; Haemostatic agents; Antifibrinolytic agents

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Epidemiology (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Medicinal Chemistry (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Molecular Biology (AREA)
  • Bioinformatics & Cheminformatics (AREA)
  • Pharmacology & Pharmacy (AREA)
  • Hematology (AREA)
  • Chemical Kinetics & Catalysis (AREA)
  • General Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Nuclear Medicine, Radiotherapy & Molecular Imaging (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Diabetes (AREA)
  • Apparatus For Disinfection Or Sterilisation (AREA)
  • Medicines Containing Material From Animals Or Micro-Organisms (AREA)
  • External Artificial Organs (AREA)
  • Manufacture Of Macromolecular Shaped Articles (AREA)
  • Physical Or Chemical Processes And Apparatus (AREA)
  • Medical Preparation Storing Or Oral Administration Devices (AREA)

Abstract

método de inativação de patógenos e/ ou leucócitos em concentrados de plaquetas. a invenção relaciona-se com um método de inativação de patógenos tais como bactérias e vírus e/ ou leucócitos em concentrados flexíveis com luz ultravíoleta usando agitação. o produto sanguíneo é embalada numa bolsa flexível para permitir a intermistura do fluido por agitação(inclinação, rotação, translação). isto é também promovido pelo enchimento da bolsa a 30% máxima da capacidade de enchimento.

Description

“Método de Inativaçâo de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas” Relatório Descritivo A matéria objeto da invenção é um método de inativaçâo de patógenos, tais como bactérias e vírus e/ou leucócitos, em concentrados de plaquetas (concentrados de trombocitos, PCs) por irradiação com luz ultravioleta. É sabido que a aplicação terapêutica de preparações de sangue tem o risco de que os recipientes da preparação de sangue sejam infetados por vírus e bactérias. São nomeados a hepatite B de vírus (HBV) e a hepatite C (HCV) e os patógenos de Aids HIV 1 e HIV 2 à guisa de exemplo. O risco sempre existe, quando, durante a produção da preparação, nenhuma providência é tomada para inativar ou eliminar os referidos patógenos. A luz ultravioleta (UV) c diferenciada de acordo com o comprimento de onda. No contexto deste Pedido, é aplicada a seguinte definição: UVA: menor do que 400 a 320 nm, UVB: menor do que 320 a 280 nm e UVC menor do que 280 a 200 nm. É sabido que, por irradiação com luz ultravioleta (UV) de onda curta, isto é, na faixa de comprimento de onda abaixo de aproximadamente 320 nm (UVB e UVC), os vírus e também as bactérias podem ser ina-tivados, por exemplo, no plasma sanguíneo ou em preparações de células de sangue. Acima de 320 nm, a energia da radiação é muito baixa para inativar microorganismos e vírus. Em comparação com métodos químicos, fotoquími-cos e fotodinâmicos de inativaçâo de patógenos, a mera irradiação com luz UV tem essencialmente a vantagem de ser efetiva sozinha e não exigir a adição de produtos químicos reativos nem substâncias fotoativas.
Esses aditivos ou seus produtos separados ou fotoprodutos exigem freqüentemente a remoção subseqüente, porque são tóxicos ou mutagê-nicos. Além disso, podem causar a formação de estruturas neoantigênicas na preparação tratada, quando se ligam a proteínas do plasma e às superfícies celulares. Geralmente, esses aditivos não são capazes de serem removidos completamente; pelo menos, a sua remoção exige esforço adicional. Essas e-tapas adicionais de trabalho podem, além disso, prejudicar a qualidade das preparações esterilizadas. A UVC é a mais efetiva para a inativação direta de patógenos. Todavia, tem a desvantagem de que só penetra soluções que contêm proteínas tais como plasma sanguíneo ou suspensões túrbidas (por e-xemplo, PCs) até uma profundidade de penetração muito pequena, A UVC foi usada durante a Segunda Guerra Mundial e também brevemente depois disso para esterilizar o plasma sanguíneo e soluções de al-bumina, especialmente a fim de inativar o vírus da hepatite. Naquele tempo, prosseguiu-se de forma que a solução fosse dirigida num equipamento de fluxo de atravessamento como um filme fino passando uma fonte de luz UVC. O método provou não ser suficientemente confiável e foi abandonado (Kallenba-ch NR, Cornelius PA, Negus D, e colaboradores. Inactivation of viruses by ul-traviolet light. Curr Stud Hematol Blood Tranfus 1989, 56,70-82).
Nos dias presentes, são usados métodos que têm sido mais desenvolvidos, operando de acordo com o mesmo princípio, a fim de esterilizar preparações terapêuticas de proteína do plasma. Em todos os casos, a preocupação era ou é com o tratamento de volumes maiores, isto é, pools de plasma ou soluções de proteína até várias centenas de litros e até mais (Hart H, Reid K, Hart W., Inactivation of virns duríng ultraviolet light treatment of hu-man intravenous immunoglobuliri and albumin, Vox Sang 1993; 64(2):82-8, e Chin S., Williams B., Gottlieb P., e colaboradores, Virucidal short wavelength ultraviolet light treatment of plasma and factor VIII concentrate: protection of proteins by antioxidants; Blood 1995; 86(11):4331-6).
Para esterilizar uma pluralidade de unidades individuais de PCs, que foram obtidas a partir de doações de sangue ou por aferese mecânica -com um volume de no máximo até várias centenas de ml - o equipamento de fluxo de atravessamento acima mencionado não é apropriado. Todavia, isto é, de fato, necessário na prática diária de um banco de sangue. A UVB é igualmente microbiocida e virucida, embora não na mesma extensão que a UVC. Penetra soluções que contêm proteínas e suspensões túrbidas um pouco melhor do que a UVC, mas a sua profundidade de penetração, por exemplo, no plasma ou PCs, pode também ser estabelecida \ apenas na faixa de alguns milímetros. A irradiação com UVB foi testada, a fim de inativar linfócitos T em PCs, que são consideravelmente mais sensíveis à UV do que os vírus ou as bactérias. Por este meio, deve ser impedida uma a-loimunização contra antígenos HLA exógenos nos recipientes das preparações, que pode ocasionar que os recipientes se tornem refratários contra mais transfusões de PCs (Andreu G, Boccaccio C., Lecrubier C., e colaboradores, Ultraviolet irradiation of platelet concentrates: feasibility in transfusion practice. Transfusion 1990; 30(5):401-6 e Pamphilon DH, The rationale and use of platelet concentrates irradiated with ultraviolet-B light. Transfus Med Re v. 1999; 13(4):323-33).
De fato, o método não ganhou, porque a filtração de leucócitos, que foi desenvolvida quase ao mesmo tempo, constitui uma alternativa que é semelhantemente efetiva, mas é mais favorável do ponto de vista de custo e esforço (Leukocyte reduction and ultraviolet B irradiation of platelets to preverá alloimmunization and refractonness to platelet transfusions. The Trial to Re-duce Alloimmunization to Platelets Group. N. Engl. J. Méd. 1997; 337(26): 1861-9;).
Foi igualmente descrito que os vírus em suspensões de plaquetas podem ser inativados por irradiação com luz UVB monocromática (comprimento de onda de 308 nm). Um laser de excitação foi aqui usado; o volume de teste era de alguns ml (Prodouz KN, Fratantoni JC, Boone EJ, Bonner RF, Use of laser-UV for inactivation of virus in blood produets. Blood 1987; 70(2):589-92). Obviamente, não se passou além deste nível de referência. De fato, nenhum método é conhecido da literatura pelo qual vírus ou bactérias em PCs completos possam ser descontaminados exclusivamente por irradiação com luz UV (isto é, UVB ou UVC).
Os PCs são obtidos por tromboferese mecânica a partir de doadores individuais ou ainda são isolados a partir de doações de sangue, com as plaquetas a partir de várias doações de sangue (geralmente 4-6) sendo colocadas em grupo. O volume do PC que é capaz de ser consequentemente obtido está em geral entre cerca de 200 e 350 ml. Todavia, os PCs são também produzidos a partir de doações de sangue individual, cujo volume é corres-pondentemente menor (entre aproximadamente 40 e 80 ml). Tanto em PCs de pools como também em PCs de aferese, as plaquetas são suspensas no plasma sanguíneo ou em meio de armazenamento especial com um conteúdo de plasma residual de aproximadamente 30 a 40 %. Os PCs são armazenados em sacolas plásticas permeáveis a gás a 20-24°C.
Seria desejável esterilizar PCs nessas bolsas com luz UV. Realmente, o problema que foi mencionado existe aqui, isto é, que as preparações são quase impenetráveis pela luz UV. Isto deve ser esclarecido pelo seguinte exemplo de cálculo: se a UVB fosse provida para esterilização e se se supuser um volume de PC de aproximadamente 300 ml, além de uma profundidade de penetração da radiação de UVB de lmm e exposição de ambos os lados da bolsa, uma bolsa apropriada à exposição teria de ter uma superfície de pelo menos 1.500 cm2.
Parece ser difícil, se não impeditivo, processar rotineiramente quantidades maiores de bolsas tendo essas dimensões. O problema torna-se até significativamente maior se, em vez de com UVB, se pretender esterilizar os PCs com UVC, porque a sua profundidade de penetração é muito menor.
Surpreendentemente, foi constatado que o problema acima é resolvido por um método de acordo com a Reivindicação 1. As modalidades preferidas são a matéria objeto das Reivindicações dependentes ou são descritas abaixo.
De acordo com a presente invenção, os PCs são deslocados de uma maneira apropriada em suas bolsas de exposição. O movimento ocorre aqui tão vigorosamente que se formam camadas em áreas internas dos PCs, sendo estas camadas tão finas que podem ser penetradas pela radiação de UV. Ao mesmo tempo, o movimento deve ser tal que as suspensões de PC sejam eficazmente misturadas nas bolsas. Ambas devem ser realizadas, quando existem as condições seguintes: 1 - As bolsas de exposição são altamente flexíveis e não são fixas durante a exposição, por exemplo, presas entre placas de quartzo. Elas, portanto, adaptam-se a cada mudança de forma da suspensão de PC, que o-corre quando as bolsas são deslocadas. 2 - O movimento das bolsas ocorre quer horizontalmente (linearmente numa direção para a frente e para trás ou em formato circular ou clipsoidal) ou então verticalmente (balançadas). 3 - As bolsas de exposição são enchidas a um máximo de 30%, em particular a um máximo de 20 % de seu volume de enchimento máximo.
Em todos os casos, a reversão da direção do movimento deve ser tão abrupta que a maioria da suspensão de PC se desloque mais na direção original, como resultado de sua inércia, e, portanto, o resíduo que permanece atrás possa formar uma camada fina que seja penetrável pela radiação de UV. Com relação à intermistura constante devido ao movimento das bolsas durante a irradiação, finalmente o PC inteiro (e os vírus e/ou bactérias nele contidos) é exposto à radiação UV. Os PCs ficam, assim, esterilizados.
As bolsas de exposição são feitas de material plástico transparente à UV. Os plásticos apropriados são, por exemplo, acetato de vinil etileno e poliolefinas com espessuras de lâminas de 1 mm e menos, em espessuras de lâminas de particularmente menos do que 0,5 mm. As bolsas de exposição são construídas de maneira a serem planas e, de preferência, a não terem nenhuma absorção máxima na faixa de 200 a 320 nm, No estado cheio horizontal, as bolsas de exposição são apenas de alguns mm de espessura, por e- xemplo, menos do que 10 mm e, em particular, menos do que 5 mm, de preferência até menos do que 3 mm e pretende-se que contenham volumes de espécimes de, por exemplo, até 200 ou até 300 ml. A capacidade de contenção máxima (volume) da bolsa de exposição é, porém, maior por um fator de pelo menos 3, geralmente pelo menos 5 vezes, de preferência pelo menos 10 ou até pelo menos 20 vezes maior do que o volume de espécime real nela contido, que deve ser tratado.
Pesquisas Experimentais Os experimentos descritos ilustram a eficácia do método e não ficam limitados à inativação das bactérias e/ou vírus abaixo mencionados. Não existe também nenhuma limitação para PCs de “doador aleatório”, que eram usadas nas experimentos descritos e o método de acordo com a invenção também é capaz de ser usado em preparações de tromboferese. Todos os experimentos foram realizados de três a seis vezes. Os resultados indicados representam, em cada caso, os valores médios±desvio padrão.
Concentrados de Plaquetas Os PCs foram produzidos a partir de pools de respectivamente 5 revestimentos, que, por sua vez, se originaram a partir de doações de sangue regulares. Os PCs tinham um volume de aproximadamente 300 a 350 ml; a concentração de plaquetas era de aproximadamente 109/ml. As plaquetas foram suspensas em meio de armazenamento SSP+ (produto da companhia MacoPharma). O conteúdo de plasma residual era aproximadamente de 30 a 40%.
Pesquisas Bacteriológicas Foram usadas as seguintes cepas de bactéria nos experimentos de inativação: Staphylococcus (S.) epidermis Staphylococcus (S.) aureus Bacilo (B.) cereus Klebsiella (K.) pneumoniae.
As concentrações de bactérias foram determinadas por meio de um ensaio de formação de colônias e são expressas como unidades de formação de colônias (CFU)/ml. Nos experimentos de inativação de bactérias, PCs completos ou alíquotas de PC foram pinçadas com 104 a IO5 CFU/ml de uma das espécies indicadas e, depois, irradiadas com luz UV.
Pesquisas Virológicas As alíquotas de PC foram pinçadas com vírus herpes suid (SHV-1, vírus pseudorabies, cepa Aujeszky) ou vírus da estomatite vesicular (VSV, cepa Indian). Os títulos dos vírus foram determinados por meio de ensaio CPE (CPE - efeito citopãtico). São indicados como TCID50 (dose infectante de cultura de tecido). As células Vero serviram de células indicadoras. A concentração de vírus inicial nos experimentos que foram realizados foi de aproximadamente 105 a 107TCID5o· Equipamento de Exposição Um dos dois equipamentos de exposição usados estava equipado com tubos que emitiam luz UVB. A irradiação teve lugar a partir de ambos os lados das bolsas de exposição que foram postas no lugar, isto é, a partir de cima e de baixo. O equipamento de exposição estava provido de um dispositivo de agitação que realizava movimentos para a frente e para trás a uma fre-qüência de 60 mudanças de direção /minuto. Um segundo equipamento de exposição estava igualmente equipado com tubos que emitiam luz UVB. A irradiação teve lugar igualmente a partir de ambos os lados. Um terceiro equipamento (do mesmo tipo de construção que o segundo) estava provido de tubos que emitiam luz UVC (comprimento de onda: 254 nra). Ambos os equi- pamento puderam ser providos de 2 dispositivos de agitação diferentes: um agitador horizontal, que realizava movimentos elipsoidais para a frente e para trás, e um agitador oscilante.
Bolsas de Exposição As bolsas de exposição que foram usadas consistiam em acetato de vinil etileno (EVA), que é penetrável pela luz UV. Foram usados dois tamanhos de bolsas: 1 - 14,5 x 18,5 cm (área externa da bolsa de aproximadamente 268 cm2) 2 - 22,5 x 38 cm (área externa da bolsa de cerca de 855 cm2).
Nos experimentos com os pequenos sacos de EVA, o volume de amostra foi de 80 ml, naqueles com as bolsas grandes, de aproximadamente 300-350 ml (foram tratados PCs completos).
Exemplo Experimental 1 Inativação de S.epidermidispor UVB, com e sem movimento livre da suspensão de plaquetas durante a agitação No experimento, o volume de amostra foi de 80 ml. A mobilidade livre da suspensão de plaquetas durante a agitação e, conseqüentemente, a formação de uma camada fina foram impedidas numa amostra na medida em que as bolsas de exposição foram presas com firmeza entre duas placas de quartzo. A espessura da camada resultante era de aproximadamente 3 mm. Na segunda amostra, a distância entre as placas de quartzo foi aumentada de tal maneira que a suspensão de plaquetas foi bem capaz de se deslocar livremente durante a agitação. As duas amostras foram irradiadas com 1 J/cm2.
Conforme a Tabela 1 mostra, o título bacteriano nas amostras fixadas foi reduzido de aproximadamente 2 logio, mas em mais de 4 logio nas colocadas livremente.
Tabela 1 Título da Amostra Título Bacteriano (logioCFU/ ml) Controle sem tratamento 4,1+0.03 Amostra firmemente segura 1,4±1,29 Amostra livremente colocada -0,40±0,35 Exemplo Experimental 2 Inativação de S.epidermidis por UVB em bolsas de exposição livres ou presas com firmeza de PCs completos, com agitação O volume de PC neste experimento era de 330 ml, a espessura de camada média em sacos grandes de EVA era conseqüentemente de cerca de 3,9 mm. Os PCs foram irradiados com 3 doses de UVB (0,8; 1,0 e 1,2 J/cm2) sob as seguintes condições; 1 - sem agitação, livremente colocados entre placas de quartzo; 2 - com agitação, comprimidos entre placas de quartzo.
Como os resultados do experimento mostram (Tabela 2), nos PCs que estavam presos com firmeza durante a agitação, o título bacteriano foi reduzido pelo tratamento de UVB em até aproximadamente 2 logio, em comparação com as amostras livremente colocadas, dependendo da dose, em cerca de 3,4 a mais de 4 logio.
Tabela 2 Dose de UVB Título bacteriano Colocação simples (J/cra3) (logioCFU/ml) Agitado, preso com firmeza 0 4,11±0,00 Agitado, preso com firmeza 0,8 2,14±0,48 Agitado, preso com firmeza 1,0 1,95±0,03 Agitado, preso com firmeza 1,2 1,99+0,03 Agitado, solto 0 4,19±0,11 Agitado, solto 0,8 0,77±0,69 Agitado, solto 1,0 -0,14+0,05 Agitado, solto 1,2 -0,40±0,05 Exemplo Experimental 3 Inativação de mais bactérias em alíquotas de PC livremente móveis ou fixas por UVB
Pode ser visto a partir dos primeiros dois exemplos experimentais que S.epidermidis é eficazmente inativada em PCs sob a condição de que a suspensão de PC possa se mover livremente durante a irradiação de UV. No experimento seguinte, foram testadas as seguintes cepas adicionais de bactéria: S.aureus, B.cereus e K.pneumoniae.
As condições eram as mesmas que as descritas no Exemplo Experimental 1. Em todos os três casos, um resultado semelhante ao da S.epidermidis: nas amostras de PC livremente colocadas, a bactéria foi inativada por aproximadamente 3,9 a 4,29 logio, ao passo que os títulos nas a-mostras fixas foi apenas reduzido de aproximadamente 2 a 3,4 logio (Tabela 3).
Tabela 3 Título Título bacteriano Cepa de bactéria da amostra (logioCFU/ml) S. aureus controle sem tratamento 4,88±0,00 S. aureus firmemente presa, agitada 1,49+1,30 S. aureus colocada solta, agitada 0,97+0,86 B. cereus controle sem tratamento 4,99±0,09 B. cereus firmemente presa, agitada 2,99+0,13 B. cereus colocada solta, agitada 0,74±0,68 K.pneumoniae controle sem tratamento 4,94±0,08 K.pneumoniae firmemente presa, agitada 2,34+0,24 K.pneumoniae colocada solta, agitada 1,00±0,89 Exemplo Experimental 4 Inativação de S.epidermidis em alíquotas de PC por UVB sob varias condições de agitação Foi realizada uma pesquisa sobre se a inativação de S.epidermidis em alíquotas de PC livremente colocadas também é aumentada, quando diferentes agitadores horizontais são usados a partir daquele usado nos Experimentos de 1 a 3, que, conforme mencionado, faz movimentos para a frente e para trás. Nos experimentos seguintes, foi usado um agitador orbital que realizava um movimento circular (raio: 3 cm, taxa de rotação: 50/minuto), além de um oscilante com 50 movimentos para cima e para baixo por minuto. Novamente, uma das duas amostras (80 ml) foi presa com firmeza, entre placas de quartzo, a outra foi colocada livremente. Como pode ser visto a partir dos resultados mostrados na Tabela 4, desta vez, a extensão da inativação das bactérias foi mais alta em 3 a 4 logio nas amostras de PC livremente colocadas do que nas presas com firmeza.
Tabela 4 Título Título bacteriano Agitador da amostra (logioCFU/ml) controle sem tratamento 4,94+0,16 Orbital firmemente presa 4,23+0,00 Orbital colocada solta 0,50+0,39 Oscilante firmemente presa 4,02±0,17 oscilante colocada solta 0,87±0,78 Exemplo Experimental 5 Inativação de vírus herpes suid por UVB, sem ou com movimento livre das alíquotas de PC durante a agitação A fim de testar se o aumento da inativação de patógenos em PCs que não são fixos durante a irradiação com luz UV se relaciona não só com as bactérias mas também com os vírus, foi realizado o seguinte experimento: alíquotas de PC de 80 ml foram pinçadas com vírus herpes suid (SHV-1) c foram tratadas com UVB, conforme descrito no Exemplo Experimental 1. Nas amostras livremente colocadas, o título vitótico foi reduzido de quase 4 logio, nas amostras firmemente presas, por outro lado, apenas de aproximadamente 3 logio. Isto confirma que, sob as referidas condições, a inativação de vírus é também dístintamente melhorada.
Tabela 5 Título virótico Título da amostra (LogioTCIDso) controle sem tratamento 4,4±0,2 amostra firmemente presa 1,41±0,18 amostra colocada solta 0,56±0,15 Exemplo Experimental 6 Inativação de vírus da estomatite vesicular por UVB, sem ou com movimento livre de alíquotas de PC durante a agitação 0 experimento foi realizado conforme descrito no Exemplo Experimental 5, exceto que as alíquotas de PC foram pinçadas com VSV, em vez de com SHV-1. Novamente, a extensão da inativação dos vírus nas amostras livremente colocadas foi maior em mais de 6,46 logio do que nas amostras comparativas, que foram fixadas entre placas de quartzo durante a exposição (Tabela 6). É, de fato, de notar que também nestas, o título virótico foi relativamente muito reduzido (em aproximadamente 5,4 logio). O VSV é claramente mais sensível a UV do que SHV-1.
Tabela 6 Título virótico Título da amostra (LogioTCIDso) controle sem tratamento 6,7± 1,05 amostra firmemente presa 1,29±1,05 amostra colocada solta <0,24±0,00 Exemplo Experimental 7 Inativação de S.epidermidis por UVC, sem ou com movimento livre das alíquotas de PC durante a agitação Neste experimento, a irradiação teve lugar com UVC, em vez de UVB. A dose de UV foi de 0,3 J/cm2 (tempo de exposição: 60 segundos). De outra forma, as condições foram conforme descritas no Exemplo Experimental 1. Como pode ser visto a partir da Tabela 7, o título bacteriano nas amostras fixas foi apenas reduzido de aproximadamente 1 logio. Isto reflete claramente a pequena profundidade de penetração da UVC na suspensão de plaquetas, Nas amostras livremente colocadas, por outro lado, não foi mais possível encontrar bactérias; o fator de inativação foi maior do que 4 logio.
Tabela 7 Título bacteriano Título da amostra (logioCFU/ml) controle sem tratamento 4,08±0,04 amostra firmemente presa 2,99+0,13 amostra colocada solta <0,24 Exemplo Experimental 8 Inativação de VSVpor UVC, sem ou com movimento livre das alíquotas de PC durante a agitação Como no Exemplo Experimental 6, foi usado VSV como vírus de teste. As condições eram as mesmas que no Exemplo Experimental 7. Os resultados exibidos na Tabela 8 mostram que, também neste caso, a extensão da inativação de patógenos foi muito mais marcada nas amostras livremente colocadas do que nas fixas: enquanto o título virótico na última foi reduzido de apenas cerca de 1,5 logio, foi aproximadamente de 6,2 logLo nas amostras não fixadas.
Tabela 8 Título virótico Título da amostra (LogioTCIDso) controle sem tratamento 6,92±0,22 amostra firmemente presa 5,47±0,21 amostra colocada solta 0,74±0,76

Claims (25)

1 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, (PCs), que compreende as etapas de: prover PCs obtidos a partir do sangue de doadores ou por aferese mecânica ou por ambos, expor os PCs à irradiação com luz ultravioleta (UV), em que os PCs consistem numa pluralidade de unidades que são capazes de serem individualmente manuseadas e armazenadas separadamente e as unidades de PC são colocadas, cada uma, em bolsas de exposição flexíveis planas, penetráveis pelo UV, caracterizado por que as bolsas de exposição são enchidas a menos do que 30% do volume máximo de enchimento das bolsas de exposição as bolsas de exposição são deslocadas durante a irradiação com luz UV, de forma que o conteúdo das bolsas de exposição seja circulado e sejam formadas zonas de espessuras variáveis de camadas pelo movimento e as bolsas de exposição têm um nível de enchimento médio de menos de 10 mm e através do movimento são constantemente produzidos cavados de ondas que têm espessuras de camadas de menos de metade do nível de enchimento médio, em que a luz UV compreende irradiação UVC com um comprimento de onda de menos de 280 a 200 nm e a irradiação com UVC tem lugar com uma energia de 0,01 a 2 J/cm2.
2 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que os patógenos são vírus e/ou bactérias.
3 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que, através do movimento, as zonas têm regiões irradiadas para as quais são dadas regularmente em tempos espessuras de camada abaixo de 1 mm.
4 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que o movimento, em particular a amplitude do movimento, tem lugar de forma que, dentro dos PCs, são formadas regiões irradiadas em que a espessura de camada é regularmente em tempos menor do que 0,5 mm.
5 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que as bolsas de exposição têm um lado inferior e um lado superior e a soma das áreas do lado inferior e do lado superior, que está ou pode estar em contato com o conteúdo de bolsa, é mais do que 90 por cento da área, de preferência mais de 99 por cento da área da superfície total interna do conteúdo de bolsa.
6 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que a irradiação de UV consiste exclusivamente em irradiação com comprimentos de onda de menos de 280 a 200 nm.
7 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que cada unidade é produzida a partir de amostras de até um máximo de 8 doadores, de preferência de até um máximo de 6 doadores.
8 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que cada unidade se origina a partir de um doador.
9 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que o PC contém pelo menos lxlO8 plaquetas por ml, de preferência pelo menos 5x108 plaquetas por ml.
10 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que a irradiação com UVB tem lugar com uma energia de luz de 0,3 a 5 J/cm2, de preferência de 0,5 até 2,5 J/cm2.
11 - Método de Inativação de Patógenos e/ ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 1 a 9, caracterizado por que a irradiação com UVC tem lugar com uma energia de luz de 0,01 a 2 J/cm2, de preferência de 0,1 a 1 J/cm2.
12 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que os PCs contêm plasma e, se aplicável, um meio de armazenamento apropriado, em que o conteúdo de plasma é, de preferência, maior do que 20% em peso.
13 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que os PCs contêm um meio de armazenamento tamponado aquoso.
14 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que são inativados vírus, bactérias e/ou leucócitos e a função das plaquetas permanece substancialmente inalterada.
15 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que as bolsas de exposição têm um volume de até 5.000 ml.
16 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que as bolsas de exposição são seguras de maneira a serem móveis no equipamento em que são deslocadas e irradiadas e, em particular, não são presas entre duas superfícies, por exemplo, vidro penetrável por UV nem placas de plástico.
17 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que as bolsas de exposição são deslocadas durante pelo menos três quartos da duração da exposição total.
18 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que as bolsas de exposição são deslocadas por agitação.
19 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 1 a 17, caracterizado por que as bolsas de exposição são deslocadas por oscilação.
20 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 1 a 17, caracterizado por que as bolsas de exposição são deslocadas por rotação.
21 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que a agitação tem lugar com um agitador orbital, um agitador de plataforma, um agitador oscilante ou um agitador de tambor.
22 - Método de Inativação de Patógenos e/ ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que as bolsas de exposição são colocadas de um lado de forma que, durante e pelo movimento ou agitação, a altura da bolsa de exposição, vista em relação à distância ao longo da superfície normal entre a superfície sobre a qual estão colocados os sacos de exposição e o ponto de interseção com a superfície superior da bolsa de exposição acima da superfície superior inteira da bolsa de exposição que está em contato com o conteúdo de bolsa muda constantemente.
23 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que as bolsas de exposição têm um nível médio de enchimento de 10, de preferência de menos do que 5 mm e, através do movimento, são produzidos constantemente cavados de ondas que têm espessuras de camadas de menos do que metade do nível de enchimento médio, de preferência, camadas de espessuras de menos do que 1 mm ou até menos do que 0,1 mm.
24 - Método de Inativação de Patógenos e/ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com pelo menos uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que, durante a exposição, as bolsas de exposição são deslocadas constantemente com uma amplitude de 0,2 a 8 cm pelo menos na direção dos x e, se aplicável, também na direção dos y (direção dos y em ângulo reto com a direção dos x) e independentemente a partir delas a freqüência da mudança de direção do movimento de agitação é de 0,5 a 10 Hz.
25 - Método de Inativação de Patógenos e/ ou Leucócitos em Concentrados de Plaquetas, de acordo com pelo menos uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que, durante a exposição, as bolsas de exposição são enchidas a um máximo de 20% de seu volume máximo de enchimento.
BRPI0620280A 2005-12-23 2006-12-21 método de inativação de patógenos e / ou leucócitos em concentrados de plaquetas BRPI0620280B8 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
DE102005062410A DE102005062410A1 (de) 2005-12-23 2005-12-23 Verfahren zur Bestrahlung von Thrombozytenkonzentraten in flexiblen Behältnissen mit ultraviolettem Licht
DE102005062410.3 2005-12-23
PCT/DE2006/002311 WO2007076834A1 (de) 2005-12-23 2006-12-21 Verfahren zur bestrahlung von thrombozytenkonzentraten in flexiblen behältnissen mit ultraviolettem licht

Publications (3)

Publication Number Publication Date
BRPI0620280A2 BRPI0620280A2 (pt) 2013-03-12
BRPI0620280B1 true BRPI0620280B1 (pt) 2016-06-28
BRPI0620280B8 BRPI0620280B8 (pt) 2017-11-07

Family

ID=37946290

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI0620280A BRPI0620280B8 (pt) 2005-12-23 2006-12-21 método de inativação de patógenos e / ou leucócitos em concentrados de plaquetas

Country Status (16)

Country Link
US (1) US8173066B2 (pt)
EP (1) EP1968652B1 (pt)
JP (1) JP5319298B2 (pt)
KR (1) KR101338511B1 (pt)
CN (1) CN101340936B (pt)
AT (1) ATE555815T1 (pt)
AU (1) AU2006332293B2 (pt)
BR (1) BRPI0620280B8 (pt)
CA (1) CA2634296C (pt)
DE (1) DE102005062410A1 (pt)
ES (1) ES2389778T3 (pt)
HK (1) HK1121975A1 (pt)
MX (1) MX2008008240A (pt)
NZ (1) NZ569429A (pt)
RU (1) RU2441669C2 (pt)
WO (1) WO2007076834A1 (pt)

Families Citing this family (15)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE102005062634A1 (de) 2005-12-23 2007-06-28 Blutspendedienst der Landesverbände des Deutschen Roten Kreuzes Niedersachsen, Sachsen-Anhalt, Thüringen, Oldenburg und Bremen gGmbH Verfahren zur Inaktivierung von Pathogenen in Spenderblut, Blutplasma oder Erythrozytenkonzentraten in flexiblen Behältnissen unter Bewegung
DE102005062410A1 (de) 2005-12-23 2007-08-09 Forschungsgemeinschaft Der Drk-Blutspendedienste E.V. Verfahren zur Bestrahlung von Thrombozytenkonzentraten in flexiblen Behältnissen mit ultraviolettem Licht
EP1902740A1 (en) 2006-09-19 2008-03-26 Maco Pharma S.A. Blood bag system and process for the inactivation of pathogens in platelet concentrates by use of the blood bag system
EP2008669A1 (en) 2007-06-22 2008-12-31 Maco Pharma S.A. Irradiation apparatus for inactivating pathogens and/or leukocytes in a biological fluid and process
FR2941866B1 (fr) 2009-02-09 2011-05-13 Maco Pharma Sa Procede pour modifier les proprietes d'un fluide par irradiation et systeme pour sa mise en oeuvre
US8883409B1 (en) 2013-12-08 2014-11-11 Hemalux LLC Method of reducing pathogens in whole blood by illuminating with ultraviolet light under low oxygen conditions
JP6559577B2 (ja) * 2016-01-06 2019-08-14 日機装株式会社 流体殺菌装置及び流体殺菌方法
JP7324002B2 (ja) * 2016-01-07 2023-08-09 シーラス コーポレイション 血小板の調製用のシステム及び方法
RU167874U1 (ru) * 2016-08-03 2017-01-11 Государственное бюджетное учреждение здравоохранения города Москвы "Научно-исследовательский институт скорой помощи имени Н.В. Склифосовского Департамента здравоохранения г. Москвы" Устройство для подготовки криоконсервированных тромбоцитов к трансфузии
US11007292B1 (en) 2020-05-01 2021-05-18 Uv Innovators, Llc Automatic power compensation in ultraviolet (UV) light emission device, and related methods of use, particularly suited for decontamination
CN111544296B (zh) * 2020-06-18 2024-03-12 四川省人民医院 一种血液制品光能保藏袋
FR3112985B1 (fr) 2020-08-03 2023-11-17 Maco Pharma Sa Appareil pour souder une poche
FR3133135A1 (fr) 2022-03-04 2023-09-08 Maco Pharma Système à poches pour le traitement par irradiation électromagnétique d’un fluide biologique
FR3133134A1 (fr) 2022-03-04 2023-09-08 Maco Pharma Système à poches pour le traitement par irradiation électromagnétique d’un fluide biologique
FR3138040A1 (fr) 2022-07-21 2024-01-26 Maco Pharma Appareil et procédé pour irradier un fluide biologique

Family Cites Families (38)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US4469227A (en) 1983-08-17 1984-09-04 Clifford Faust Package for cryogenically frozen liquids
US4586928A (en) 1984-10-09 1986-05-06 Miles Laboratories, Inc. Pivoting frangible valve for plastic bags
US4952812A (en) * 1986-08-26 1990-08-28 Baxter International Inc. Irradiation of blood products
US4878891A (en) 1987-06-25 1989-11-07 Baylor Research Foundation Method for eradicating infectious biological contaminants in body tissues
GB8807380D0 (en) 1988-03-29 1988-05-05 Gunn A Blood processing apparatus
US4952818A (en) 1989-05-17 1990-08-28 International Business Machines Corporation Transmission line driver circuits
JPH05132424A (ja) * 1991-11-08 1993-05-28 Nissho Corp 赤血球を含む血液製剤の紫外線照射方法
JPH05131018A (ja) 1991-11-11 1993-05-28 Terumo Corp バツグ連結体およびその製造方法
US6420570B1 (en) 1993-06-28 2002-07-16 Cerus Corporation Psoralen compounds
US5712085A (en) 1993-06-28 1998-01-27 Cerus Corporation 5'-(4-amino-2-oxa)butye-4,4', 8-trinethylpsoralen in synthetic medium
JP3677287B2 (ja) 1993-11-10 2005-07-27 セラス コーポレーション 光活性化のための装置および方法
EP0840624B1 (fr) 1995-07-14 2007-07-25 CAF - DCF cvba - scrl Installation d'inactivation de contaminants viraux presents dans des produits sanguins
DE29801590U1 (de) 1998-01-30 1998-04-16 Maco Pharma Int Gmbh Blutbeutelsystem zur Virusinaktivierung von Blut, Blutkomponenten und Plasma
EP1002512A3 (en) 1998-11-19 2001-01-24 Bracco International B.V. Flexible container for the containment and delivery of fluids
US7068361B2 (en) 1999-06-03 2006-06-27 Baxter International Apparatus, systems and methods for processing and treating a biological fluid with light
US7445756B2 (en) 1999-06-03 2008-11-04 Fenwal, Inc. Fluid processing sets and organizers for the same
US7094378B1 (en) 2000-06-15 2006-08-22 Gambro, Inc. Method and apparatus for inactivation of biological contaminants using photosensitizers
US6268120B1 (en) 1999-10-19 2001-07-31 Gambro, Inc. Isoalloxazine derivatives to neutralize biological contaminants
US6596230B1 (en) 2000-01-28 2003-07-22 Baxter International Inc. Device and method for pathogen inactivation of therapeutic fluids with sterilizing radiation
US6576201B1 (en) 2000-01-28 2003-06-10 Baxter International Inc. Device and method for pathogen inactivation of therapeutic fluids with sterilizing radiation
WO2002026270A2 (en) 2000-09-27 2002-04-04 Gambro, Inc. Inactivation of contaminants using photosensitizers and pulsed light
DE10056096A1 (de) * 2000-11-13 2002-06-13 Bayer Ag Vorrichtung zur Bestrahlung von Flüssigkeiten
US20020138066A1 (en) 2001-03-23 2002-09-26 Gambro, Inc. Multiple compartment bag with openable closure assembly
WO2002092806A1 (en) 2001-05-15 2002-11-21 V.I. Technologies, Inc. Apparatus for the inactivation of pathogens in protein-containingfluids
US20030064001A1 (en) 2001-05-17 2003-04-03 Fries William M. System for the decontamination of fluid products using light
US20030228564A1 (en) 2001-05-30 2003-12-11 Edrich Richard Alan Nitric oxide in a pathogen inactivation process
EP1429823A1 (en) 2001-09-27 2004-06-23 Gambro, Inc., Radio frequency or electromagnetic information systems and methods for use in extracorporeal blood processing
DE10152159A1 (de) 2001-10-25 2003-05-15 Aventis Behring Gmbh Verfahren zur proteinschonenden Reinigung von kontaminierten biologischen Flüssigkeiten
JP4704684B2 (ja) 2002-02-01 2011-06-15 カリディアンビーシーティ バイオテクノロジーズ,エルエルシー 光増感剤および光のピーク波長を使用する血液および血液製剤中の汚染の減少
WO2003086479A1 (en) 2002-04-12 2003-10-23 Throwleigh Technologies, L.L.C. Methods and apparatus for decontaminating fluids
CA2484116C (en) * 2002-04-26 2010-08-03 Gambro, Inc. Apparatus and method for irradiating and mixing fluids in containers
US7207964B2 (en) 2003-03-17 2007-04-24 Hemavation, Llc Apparatus and method for down-regulating immune system mediators in blood
US8296071B2 (en) 2004-03-15 2012-10-23 Terumo Bct Biotechnologies, Llc Methods for uniformly treating biological samples with electromagnetic radiation
FR2887335B1 (fr) 2005-06-21 2007-08-10 Maco Pharma Sa Procede pour la determination d'une contamination pathogene dans un fluide contenant des plaquettes sanguines
DE102005062410A1 (de) 2005-12-23 2007-08-09 Forschungsgemeinschaft Der Drk-Blutspendedienste E.V. Verfahren zur Bestrahlung von Thrombozytenkonzentraten in flexiblen Behältnissen mit ultraviolettem Licht
DE102005062634A1 (de) 2005-12-23 2007-06-28 Blutspendedienst der Landesverbände des Deutschen Roten Kreuzes Niedersachsen, Sachsen-Anhalt, Thüringen, Oldenburg und Bremen gGmbH Verfahren zur Inaktivierung von Pathogenen in Spenderblut, Blutplasma oder Erythrozytenkonzentraten in flexiblen Behältnissen unter Bewegung
EP1902740A1 (en) 2006-09-19 2008-03-26 Maco Pharma S.A. Blood bag system and process for the inactivation of pathogens in platelet concentrates by use of the blood bag system
EP2008669A1 (en) 2007-06-22 2008-12-31 Maco Pharma S.A. Irradiation apparatus for inactivating pathogens and/or leukocytes in a biological fluid and process

Also Published As

Publication number Publication date
BRPI0620280B8 (pt) 2017-11-07
WO2007076834A8 (de) 2007-10-04
HK1121975A1 (en) 2009-05-08
CA2634296A1 (en) 2007-07-12
CN101340936A (zh) 2009-01-07
KR101338511B1 (ko) 2013-12-10
NZ569429A (en) 2011-09-30
RU2008129481A (ru) 2010-01-27
US20090155121A1 (en) 2009-06-18
RU2441669C2 (ru) 2012-02-10
US8173066B2 (en) 2012-05-08
JP2009523710A (ja) 2009-06-25
AU2006332293A1 (en) 2007-07-12
DE102005062410A1 (de) 2007-08-09
AU2006332293B2 (en) 2013-03-14
EP1968652A1 (de) 2008-09-17
ES2389778T3 (es) 2012-10-31
MX2008008240A (es) 2008-09-11
EP1968652B1 (de) 2012-05-02
JP5319298B2 (ja) 2013-10-16
ATE555815T1 (de) 2012-05-15
BRPI0620280A2 (pt) 2013-03-12
KR20080091157A (ko) 2008-10-09
CA2634296C (en) 2014-07-15
WO2007076834A1 (de) 2007-07-12
CN101340936B (zh) 2013-01-16

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI0620280B1 (pt) método de inativação de patógenos e / ou leucócitos em concentrados de plaquetas
US8164073B2 (en) Method for the inactivation of pathogens in donor blood, blood plasma or erythrocyte concentrates in flexible containers under agitation
JP5868570B2 (ja) 血液バッグシステム及び血液バッグシステムを用いた血小板濃縮物中の病原体を不活化する方法
US5030200A (en) Method for eradicating infectious biological contaminants in body tissues
US6635222B2 (en) Method of sterilizing products
US5545516A (en) Inactivation of extracellular enveloped viruses in blood and blood components by phenthiazin-5-ium dyes plus light
JP6283162B2 (ja) ヒト血液及び血液製剤における微生物枯渇のための新たな方法
JP2009500123A (ja) 生物学的サンプル中の病原体を減少させるための方法
AuBuchon et al. Inactivation of microbial contaminants of blood components

Legal Events

Date Code Title Description
B06G Technical and formal requirements: other requirements [chapter 6.7 patent gazette]

Free format text: SOLICITA-SE A REGULARIZACAO DA PROCURACAO, UMA VEZ QUE BASEADO NO ARTIGO 216 1O DA LPI, O DOCUMENTO DE PROCURACAO DEVE SER APRESENTADO NO ORIGINAL, TRASLADO OU FOTOCOPIA AUTENTICADA.

B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 21/12/2006, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.

B16C Correction of notification of the grant [chapter 16.3 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 21/12/2006, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS. (CO) CARTA PATENTE CORRIGIDA CONFORME SOLICITADO REFERENTE RPI/2373 DE 28/06/2016. QUANTO AO NOME DO TITULAR.