PT1562426E - Misturas fungicidas para o combate a agentes patogenicos do arroz - Google Patents

Misturas fungicidas para o combate a agentes patogenicos do arroz Download PDF

Info

Publication number
PT1562426E
PT1562426E PT03767549T PT03767549T PT1562426E PT 1562426 E PT1562426 E PT 1562426E PT 03767549 T PT03767549 T PT 03767549T PT 03767549 T PT03767549 T PT 03767549T PT 1562426 E PT1562426 E PT 1562426E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
compound
active substances
rice
formula
mixtures
Prior art date
Application number
PT03767549T
Other languages
English (en)
Inventor
Siegfried Strathmann
Eberhard Ammermann
Reinhard Stierl
Jordi Tormo I Blasco
Thomas Grote
Ulrich Schoefl
Original Assignee
Basf Ag
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Basf Ag filed Critical Basf Ag
Publication of PT1562426E publication Critical patent/PT1562426E/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N33/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing organic nitrogen compounds
    • A01N33/16Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing organic nitrogen compounds containing nitrogen-to-oxygen bonds
    • A01N33/24Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing organic nitrogen compounds containing nitrogen-to-oxygen bonds only one oxygen atom attached to the nitrogen atom
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N43/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds
    • A01N43/90Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds having two or more relevant hetero rings, condensed among themselves or with a common carbocyclic ring system

Landscapes

  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Agronomy & Crop Science (AREA)
  • Pest Control & Pesticides (AREA)
  • Plant Pathology (AREA)
  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Dentistry (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Wood Science & Technology (AREA)
  • Zoology (AREA)
  • Environmental Sciences (AREA)
  • Agricultural Chemicals And Associated Chemicals (AREA)
  • Pretreatment Of Seeds And Plants (AREA)
  • Organic Low-Molecular-Weight Compounds And Preparation Thereof (AREA)

Description

1
DESCRIÇÃO
"MISTURAS FUNGICIDAS PARA O COMBATE A AGENTES PATOGÉNICOS DO ARROZ" A presente invenção é relativa a misturas fungicidas, destinadas a combater agentes patogénicos do arroz, misturas essas que contêm como componentes activos: 1) o composto com a fórmula I,
2) o composto com a fórmula II,
numa quantidade de eficácia sinérgica.
Além disso, a invenção é relativa a um processo para o combate a agentes patogénicos do arroz, com misturas do composto I com o composto II, e à utilização do composto I com o composto II no fabrico deste tipo de misturas, assim como a meios contendo estas misturas. 0 composto com a fórmula I - 2-[2-(2,3-bis-metoxiimino-l-metilbutilidenoaminooximetil)-fenil]-2-metoxiimino-N- 2 metilacetamida - pertence à classe das substâncias activas estrobilurina, sendo conhecidos o seu fabrico e a sua acção contra fungos nocivos, em particular contra doenças no arroz (WO 97/15552; nome comum: orisastrobina). 0 composto II - 5-cloro-7-(4-metilpiperidin-l-il)-6- (2,4,6)-trifluorofenil)-[l,2,4]-triazolo-[l,5-a]-pirimidina, o seu fabrico e a sua acção contra fungos nocivos são igualmente conhecidos da literatura (WO 98/46607).
Conhece-se misturas de orisastrobina com outras substâncias activas (WO 99/48366, WO 99/48367).
As misturas de triazolopirimidinas com diversas substâncias activas são conhecidas em termos gerais a partir do EP A 988 790. As misturas com derivados sintéticos de estrobilurina são abrangidas pela exposição geral.
As misturas sinérgicas de derivados de triazolopirimidina conhecidas a partir do EP A 988 790, são descritas como tendo eficácia fungicida contra diversas doenças nos cereais, fruta e legumes, em particular míldio no trigo e na cevada ou podridão cinzenta nas maçãs. O US 5 593 996 mostra a eficácia dos derivados de triazolopirimidina, como utilizados no EP A 988 790, contra o Pyricularia oryzae. O US 6 268 371 descreve misturas sinérgicas de triazolopirimidinas com o fungicida amida fenoxanil, conhecidas a partir do US 5 593 996, em particular no combate a espécies Pyricularia e Rhizoctonia patogénicas do 3 arroz. Devido às condições especiais de cultura das plantas do arroz, há claramente exigências diferentes colocadas a um fungicida para o arroz do que para os fungicidas que são aplicados na cultura de cereais ou na cultura de fruta. Existem diferenças importantes nos métodos de aplicação: nas culturas do arroz o fungicida é usualmente aplicado directamente na sementeira, ou pouco depois desta, sobre o solo. 0 fungicida é absorvido pelas raízes das plantas e é transportado na seiva até às partes das plantas a serem protegidas. Por isso, é essencial uma elevada sistémica para os fungicidas do arroz. Em contrapartida, na cultura de cereais e da fruta, o fungicida é usualmente aplicado sobre as folhas ou sobre a fruta, pelo que a sistémica das substâncias activas desempenha um papel consideravelmente menor nestas culturas.
Também são típicos no arroz agentes patogénicos diferentes daqueles dos cereais ou da fruta. 0 Pyricularia oryzae e o Corticium sasakii (sin. Rhizoctonia solani AG 1-IA) são os agentes patogénicos das doenças mais espalhadas das plantas do arroz. Eles não aparecem de forma significativa noutras plantas de cultura. 0 Rhizoctonia solani é o único agente patogénico significativo a nível agrícola dentro da subclasse Agaricomycetidae. Ao contrário da maior parte dos outros fungos, este fungo não ataca as plantas através de esporos, mas sim através de infecção por micélios.
Por estes motivos, os conhecimentos acerca da actividade fungicida de substâncias activas na cultura de cereais e da fruta não são transmissíveis às culturas do arroz. 4 A orisastrobina é conhecida como fungicida especial do arroz. Relativamente a um combate com uma maior acção contra agentes patogénicos do arroz, com as menores quantidades possíveis de aplicação, a presente invenção tem por objecto misturas de orisastrobina que mostrem uma melhor acção contra os fungos nocivos, ao mesmo tempo que uma menor quantidade total de substâncias activas aplicadas.
Em conformidade com isso, encontrou-se a combinação de substâncias activas definida no início. Além disso, descobriu-se que o combate aos fungos nocivos é melhor com a aplicação em separado ou em conjunto ao mesmo tempo dos compostos I e do composto II, ou com a aplicação dos compostos I e do composto II consecutivamente, do que com os compostos individualmente.
Em termos preferenciais, emprega-se na preparação das misturas as substâncias activas puras I e II, às quais é possível adicionar por mistura, em função do necessário, outras substâncias activas contra fungos nocivos ou contra outros parasitas, tais como insectos, aracnídeos ou nemátodos, ou também substâncias activas herbicidas ou reguladoras do crescimento, ou então fertilizantes.
As misturas dos compostos I e II, ou a utilização em conjunto ou em separado ao mesmo tempo dos compostos I e do composto II, distinguem-se por uma eficácia extraordinária contra os fungos nocivos da classe dos ascomicetes, deuteromicetes e basidiomicetes. Apresentam uma elevada sistémica e podem, por isso, ser empregues no tratamento de sementes e também como fungicidas das folhas e fungicidas do solo. 5 Têm um especial significado no combate a fungos nocivos nas plantas do arroz e nas respectivas sementes, como as variedades Bipolaris e Dechslera. Podem ser empregues com particular vantagem no combate ao Pyricularia oryzae, o causador da queima do arroz, e no combate à doença das bainhas das folhas no arroz, causada pelo Corticium sasakii (sin. Rhizoctonia solani).
Os compostos I e o composto II podem ser aplicados ao mesmo tempo, seja em conjunto ou em separado, ou consecutivamente, não produzindo geralmente a sequência qualquer efeito sobre o êxito do combate no caso da aplicação em separado.
Os compostos I e o composto II são usualmente aplicados numa relação de peso de 100 : 1 a 1 : 100, de preferência de 20 : 1 a 1 : 50, em particular de 5 : 1 a 1 : 20.
As quantidades de aplicação das misturas de acordo com a invenção encontram-se - consoante o tipo de composto e do efeito pretendido - entre 5 g/ha e 2 000 g/ha, de preferência entre 50 e 1 500 g/ha, em particular entre 50 e 750 g/ha.
As quantidades de aplicação para o composto I encontram-se normalmente de forma correspondente entre 1 e 1 000 g/ha, de preferência entre 10 e 750 g/ha, em particular entre 20 e 500 g/ha.
As quantidades de aplicação para o composto II encontram-se de forma correspondente normalmente entre 1 e 1 000 g/ha, de preferência entre 10 e 750 g/ha, em particular entre 20 e 500 g/ha. 6
No tratamento das sementes, emprega-se dum modo geral quantidades de aplicação da mistura de 0,001 a 1 g/kg de semente, de preferência de 0,01 a 0,5 g/kg, em particular de 0,01 a 0,1 g/kg.
No combate a fungos nocivos fitopatogénicos, a aplicação em separado ou em conjunto dos compostos I e II ou das misturas dos compostos I e II, é feita por pulverização ou por polvilhamento das sementes, das plantas de semente, das plantas ou do solo, seja antes ou depois da sementeira das plantas, ou antes ou depois do crescimento das mesmas. Na aplicação contra agentes patogénicos do arroz, a aplicação dos compostos em conjunto ou em separado é preferencialmente feita por aplicação de granulados ou por polvilhamento do solo.
As misturas de acordo com a invenção, ou os compostos I e II, podem ser passadas/os às formulações usuais, tais como, por exemplo, soluções, emulsões, suspensões, pós, pós finos, pastas e granulados. A forma de aplicação depende do respectivo fim de utilização, devendo em todo o caso garantir uma distribuição fina e uniforme do composto segundo a invenção.
As formulações são produzidas de modo de si conhecido, através, por exemplo, de estiramento da substância activa com solventes e/ou substâncias de suporte, caso se pretenda mediante a utilização de emulsionantes e de dispersores. Os solventes/as substâncias auxiliares essencialmente considerados para esse fim são: água, solventes aromáticos (por exemplo, produtos Solvesso, xileno), parafinas (por exemplo, fracções de 7 petróleo), álcoois (por exemplo, metanol, butanol, pentanol, álcool benzílico), cetonas (por exemplo, ciclo-hexanona, gama-butirolactona), pirrolidonas (NMP, NOP), acetatos (diacetato de glicol), glicóis, amidas de ácidos dimetil-gordos, ácidos gordos e ésteres de ácidos gordos. Em principio, também se pode empregar misturas de solventes. substâncias de suporte, tais como farinhas de pedra naturais (por exemplo, caulina, aluminas, talco, giz) e farinhas de pedra sintéticas (por exemplo, ácido silicico de elevada dispersão, silicatos); emulsionantes como os emulsionantes não ionogénicos e aniónicos (por exemplo, éteres de álcoois gordos-polioxietileno, sulfonatos de alquilo e sulfonatos de arilo), e dispersores como lixívias de ligninossulfito e celulose de metilo.
As substâncias de actividade superficial tratam-se de sais alcalinos, alcalino-terrosos ou de amónio de ácido ligninossulfónico, ácido naftalinossulfónico, ácido fenolsulfónico, ácido dibutilnaftalinossulfónico, sulfonatos de alquilarilo, sulfatos de alquilo, sulfonatos de alquilo, sulfatos de álcoois gordos, ácidos gordos e éteres glicólicos de álcoois gordos sulfatados, e ainda os produtos de condensação da naftalina sulfonada e os derivados de naftalina com formaldeído, os produtos de condensação da naftalina ou do ácido naftalinossulfónico com fenol e formaldeído, éter polioxietilenooctilfenólico; isooctilfenol, octilfenol ou nonilfenol etoxilado, éter alquilfenolpoliglicólico, éter tributilfenilpoliglicólico, éter triesterilfenilpoliglicólico, álcoois de poliéter alquilarílico, condensados de óxido de etileno-álcool gordo e de álcoois, óleo de rícino etoxilado, éter 8 polioxietilenoalquílico, polioxipropileno etoxilado, acetal de éter poliglicólico do álcool laurílico, ésteres de sorbitol, lixívias de ligninossulfito ou celulose de metilo.
Para o fabrico de soluções, emulsões, pastas ou dispersões oleicas directamente pulverizáveis, entram em linha de conta fracções de óleo mineral com um ponto de ebulição de médio a elevado, como o querosene ou o óleo Diesel, ainda óleos de alcatrão de hulha, assim como óleos de origem animal ou vegetal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, tais como, por exemplo, tolueno, xileno, parafina, tetra-hidronaftalina, naftalinas alquiladas ou os respectivos derivados, metanol, etanol, propanol, butanol, ciclo-hexanol, ciclo-hexanona, isoforona, solventes fortemente polares, como, por exemplo, sulfóxido de dimetilo, N-metilpirrolidona ou água.
Os pós, os meios de espalhamento e os meios de polvilhamento podem ser produzidos por meio de mistura ou de moagem conjunta das substâncias activas com uma substância de suporte sólida.
Os granulados, por exemplo, os granulados de revestimento, de impregnação ou de homogeneização, podem ser produzidos pela ligação das substâncias activas a substâncias de suporte sólidas. As substâncias de suporte sólidas são, por exemplo, terras minerais como géis de sílica, silicatos, talco, caulina, attaclay, pedra calcária, calcário, giz, bolus, loesse, argila, dolomita, diatomito, sulfato de cálcio e sulfato de magnésio, óxido de magnésio, plásticos moídos; assim como fertilizantes, tais como, por exemplo, sulfato de amónio, fosfato de amónio, nitrato de amónio, 9 ureias e produtos vegetais como farinha de cereais, farinha de casca de árvore, serradura e farinha de casca de noz, pós de celulose e outras substâncias de suporte sólidas.
Geralmente, as formulações contêm entre 0,01 e 95% em peso, de preferência entre 0,1 e 90% em peso, das substâncias activas. Neste caso, as substâncias activas são empregues com uma pureza de 90% a 100%, de preferência de 95% a 100% (de acordo com o espectro NMR).
Os exemplos de formulações são: 1. Produtos para a diluição em água A) Concentrados hidrossolúveis (SL)
10 partes de peso das substâncias activas são dissolvidas em água ou num solvente hidrossolúvel. Em alternativa, junta-se reticulantes ou outras substâncias auxiliares. A substância activa dissolve-se aquando da diluição em água. B) Concentrados dispersáveis (DC)
Dissolve-se 20 partes de peso das substâncias activas em ciclo-hexanona, mediante a adição de um dispersor, por exemplo, polivinilpirrolidona. Surge uma dispersão aquando da diluição em água. C) Concentrados emulsionáveis (EC)
Dissolve-se 15 partes de peso das substâncias activas em xileno, mediante a utilização de sulfonato de dodecilbenzeno-Ca e etoxilato de óleo de rícino (5%, 10 respectivamente). Surge uma emulsão aquando da diluição em água. D) Emulsões (EW, EO)
Dissolve-se 40 partes de peso das substâncias activas em xileno, mediante a adição de sulfonato de dodecilbenzeno-Ca e etoxilato de óleo de rícino (5%, respectivamente). Esta mistura é deitada em água recorrendo a uma máquina de emulsionamento (Ultraturax) e é transformada numa emulsão homogénea. Surge uma emulsão aquando da diluição em água. E) Suspensões (SC, OD) 20 partes de peso das substâncias activas são fragmentadas mediante a adição de dispersores e de reticulantes, e de água ou de um solvente orgânico, num moinho de esferas agitador, passando a uma suspensão fina de substâncias activas. Surge uma suspensão estável da substância activa aquando da diluição em água. F) Granulados dispersáveis na água e hidrossolúveis (WG, SG) 50 partes de peso das substâncias activas são finamente moídas mediante a adição de dispersores e de reticulantes, e são produzidas na forma de granulados dispersáveis na água ou hidrossolúveis, por meio de equipamentos técnicos (por exemplo, extrusão, torre de pulverização, leito fluidizado). Aquando da diluição em água, surge uma solução ou dispersão estável da substância activa. G) Pós dispersáveis na água e hidrossolúveis (WP, SP) 11 75 partes de peso das substâncias activas são moídas mediante a adição de dispersores e de reticulantes e de gel de ácido silícico, num moinho de rotor-estator. Aquando da diluição em água, surge uma solução ou dispersão estável da substância activa. 2. Produtos destinados à aplicação directa H) Pós finos (DP) 5 partes de peso das substâncias activas são finamente moídas e misturadas de forma íntima com 95% de caulina fina. Obtém-se assim um meio de polvilhamento. I) Granulados (GR, FG, GG, MG) 0,5 partes de peso das substâncias activas são finamente moídas e ligadas a 95,5% de substâncias de suporte. Os processos correntes são neste caso a extrusão, a absorção de líquido pulverizado ou o leito fluidizado. Obtém-se assim um granulado destinado à aplicação directa. J) Soluções ULV (UL) 10 partes de peso das substâncias activas são dissolvidas num solvente orgânico, como, por exemplo, o xileno. Deste modo, obtém-se um produto destinado à aplicação directa.
As substâncias activas podem ser aplicadas como tais ou na forma das respectivas formulações ou nas formas de aplicação preparadas a partir daí, como, por exemplo, na forma de pós, suspensões, dispersões ou soluções directamente pulverizáveis, emulsões, dispersões oleicas, 12 pastas, meios de espalhamento, meios de polvilhamento, granulados; por meio de pulverização, atomização, espalhamento, polvilhamento ou rega. As formas de aplicação dependem totalmente dos fins de utilização. Em todo o caso, deverão garantir uma distribuição o mais fina possível das substância activas segundo a invenção.
As formas de aplicação aquosas podem ser preparadas a partir de concentrados de emulsão, de pastas ou de pós reticuláveis (pós de pulverização, dispersões oleicas), através da adição de água. Para o fabrico de emulsões, pastas ou dispersões oleicas, as substâncias podem ser homogeneizadas como tal ou dissolvidas num óleo ou solvente, por meio de reticulantes, adesivantes, dispersores ou emulsionantes em água. No entanto, também é possível produzir concentrados, que são compostos por substância activa, reticulantes, adesivantes, dispersores ou emulsionantes e, eventualmente, solvente ou óleo; concentrados esses que são adequados à diluição com água.
As concentrações de substâncias activas nas preparações prontas a aplicar podem variar dentro de valores amplos. Dum modo geral, encontram-se compreendidas entre 0,0001 e 10%, de preferência entre 0,01 e 1%.
As substâncias activas também podem ser empregues com bom êxito no processo de ultra-low-volume (ULV), onde é possível aplicar formulações com mais de 95% em peso de substância activa ou até mesmo a substância activa sem aditivos. É possível adicionar às substâncias activas óleos de diversos tipos, reticulantes, adjuvantes, herbicidas, 13 fungicidas, outros pesticidas, bactericidas, eventualmente também apenas directamente antes da aplicação (tank mix) . Estes meios podem ser adicionados por mistura aos meios de acordo com a invenção, numa relação de peso de 1 : 10 a 10 : 1. A aplicação dos compostos I e II, ou das misturas ou das respectivas formulações, é feita pelo tratamento dos fungos nocivos, das plantas, das sementes, do solo, das áreas, dos materiais ou dos espaços a manter livres desses fungos, com uma quantidade de eficácia fungicida da mistura, ou dos compostos I e II no caso de aplicação em separado. A aplicação pode ser feita antes ou depois do ataque pelos fungos nocivos. A acção fungicida do composto e das misturas pode ser mostrada pelas seguintes experiências:
As substâncias activas foram preparadas em separado ou em conjunto na forma de uma solução-mãe, com 0,25% em peso da substância activa em acetona ou DMSO. A esta solução foi adicionado 1% em peso do emulsionante Uniperol EL (reticulante com acção emulsionante e dispersora à base de alquilfenóis etoxilados) , e diluiu-se com água em conformidade com a concentração pretendida.
Exemplo de aplicação - Eficácia protectora contra a queima do arroz originada pelo Pyricularia oryzae
As folhas de gérmens de arroz da variedade "Tai-Nong 67" criados em vasos, foram pulverizadas com uma suspensão aquosa com a concentração de substâncias activas abaixo indicada, até se atingir a molhagem por gotas. No dia 14 seguinte, as plantas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de esporos do Pyricularia oryzae. Em seguida, as plantas da experiência foram colocadas em câmaras climatizadas nos 22 - 24 °C e com 95 - 99% de humidade relativa do ar durante 6 dias. Depois, determinou-se visualmente a dimensão da evolução do ataque sobre as folhas. A avaliação foi feita por meio da determinação das áreas de folha atacadas em percentagem. Estes valores percentuais foram convertidos em graus de acção. 0 grau de acção (W) é calculado de acordo com a fórmula de
Abbot como se segue: W = (1 - α/β) . 100 α corresponde ao ataque fúngico nas plantas tratadas em % e β corresponde ao ataque fúngico nas plantas (de controlo) não tratadas em %.
No caso de um grau de acção de 0, o ataque às plantas tratadas corresponde ao das plantas de controlo não tratadas. No caso de um grau de acção de 100, as plantas tratadas não apresentam qualquer ataque.
Os graus de acção a esperar por parte das misturas de substâncias activas, são determinados segundo a fórmula de Colby [R. S. Colby, Weeds, 15, 20 - 22, 1967)] e são comparados com os graus de acção observados. 15 Fórmula de Colby: E = x + y - x.y/100 E grau de acção a esperar, expresso em % do controlo não tratado, no caso do emprego da mistura das substâncias activas A e B nas concentrações a e b, x grau de acção, expresso em % do controlo não tratado, no caso do emprego da substância activa A na concentração a, γ grau de acção, expresso em % do controlo não tratado, no caso do emprego da substância activa B na concentração b.
Como compostos comparativos, utilizou-se os compostos A e B propostos no EP A 988 790 para as misturas com derivados sintéticos de estrobilurina:
Tabela A - Substâncias activas individuais Exemplo Substância activa Concentração de substâncias Grau de acção em activas no licor de % do controlo pulverização [ppm] não tratado 1 Controlo - (ataque de (não tratado) 83%) 2 I (orisastrobina) 4 28 0,25 0 3 II 4 52 1 3 4 Comparação A 4 28 1 0 5 Comparação B 4 52 1 28 16
Tabela B - Misturas em conformidade com a invenção
Exemplo Concentração da mistura de substâncias activas Relação da mistura Grau de acção observado Grau de acçao calculado*) 6 I + II 0,25 + 4 ppm 1 : 16 82 52 7 I + II 1 + 0,25 ppm 4 : 1 76 30 *) grau de acçao calculado de acordo com a fórmula de Colby
Tabela C - Experiências comparativas - misturas com os compostos A e B, propostos no EP A 988 790 para misturas com derivados de estrobilurina
Exemplo Misturas de substâncias activas Grau de Grau de acção Concentração acção calculado*) Relação da mistura observado 8 I + A 0,25 + 4 ppm 0 28 1 : 16 9 I + A 1 + 0,25 ppm 0 28 4 : 1 10 I + B 0,25 + 4 ppm 40 52 1 : 16 11 I + B 1 + 0,25 ppm 28 48 4 : 1 *) grau de acçao calculado de acordo com a fórmula de Colby A partir dos resultados das experiências, depreende-se que as misturas segundo a invenção de orisastrobina com o derivado de triazolopirimidina II mostram uma eficácia claramente maior, enquanto que, no caso de quantidades de aplicação comparáveis, as misturas com os compostos A e B propostas no EP A 988 790 têm no máximo uma acção apenas fraca.
Lisboa, 30 de Janeiro de 2007

Claims (10)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Misturas fungicidas, que contêm como componentes activos 1) o composto com a fórmula I,
2) o composto com a fórmula II,
numa quantidade de eficácia sinérgica.
2. Misturas fungicidas de acordo com a reivindicação 1, que contêm o composto com a fórmula I e o composto com a fórmula II numa relação de peso de 100 : 1 a 1 : 100.
3. Meio fungicida que contém uma substância de suporte líquida ou sólida, e uma mistura de acordo com a reivindicação 1 ou 2.
4. Processo para combater fungos nocivos patogénicos do arroz, caracterizado pelo facto de tratar-se os fungos, o respectivo espaço vital ou as plantas, o solo ou as 2 sementes a serem protegidos do ataque fúngico, com uma quantidade eficaz do composto I e do composto II de acordo com a reivindicação 1, em quantidades de eficácia sinérgica.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de aplicar-se os compostos I e II de acordo com a reivindicação 1 em simultâneo, seja em conjunto ou em separado, ou então consecutivamente.
6. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de aplicar-se a mistura de acordo com a reivindicação 1 ou 2 numa quantidade de 5 g/ha a 2 000 g/ha.
7. Processo de acordo com as reivindicações 4 e 5, caracterizado pelo facto de aplicar-se a mistura de acordo com a reivindicação 1 ou 2 numa quantidade de 0,001 a 1 g/kg de semente.
8. Processo de acordo com as reivindicações 4 a 7, caracterizado pelo facto de combater-se o fungo nocivo Pyricularia oryzae.
9. Sementes que contêm a mistura de acordo com a reivindicação 1 ou 2, numa quantidade de 0,001 a 1 g/kg.
10. Utilização do composto I e do composto II de acordo com a reivindicação 1, no fabrico de um meio adequado a combater fungos nocivos patogénicos do arroz. Lisboa, 30 de Janeiro de 2007
PT03767549T 2002-11-15 2003-11-14 Misturas fungicidas para o combate a agentes patogenicos do arroz PT1562426E (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
DE10253587 2002-11-15

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT1562426E true PT1562426E (pt) 2007-02-28

Family

ID=32318515

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT03767549T PT1562426E (pt) 2002-11-15 2003-11-14 Misturas fungicidas para o combate a agentes patogenicos do arroz

Country Status (20)

Country Link
US (1) US20060063786A1 (pt)
EP (1) EP1562426B1 (pt)
JP (1) JP2006506428A (pt)
KR (1) KR100706733B1 (pt)
CN (1) CN1711022A (pt)
AT (1) ATE348521T1 (pt)
AU (1) AU2003292024A1 (pt)
BR (1) BR0316293A (pt)
CA (1) CA2505498A1 (pt)
DE (1) DE50306066D1 (pt)
DK (1) DK1562426T3 (pt)
EA (1) EA007898B1 (pt)
ES (1) ES2279173T3 (pt)
MX (1) MXPA05004370A (pt)
PL (1) PL376892A1 (pt)
PT (1) PT1562426E (pt)
TW (1) TW200427407A (pt)
UA (1) UA80845C2 (pt)
WO (1) WO2004045283A2 (pt)
ZA (1) ZA200504841B (pt)

Families Citing this family (8)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
KR20060015307A (ko) * 2003-05-28 2006-02-16 바스프 악티엔게젤샤프트 벼 병원체 방제를 위한 살진균성 혼합물
EA008628B1 (ru) * 2003-07-09 2007-06-29 Басф Акциенгезельшафт Фунгицидные смеси
TW200526126A (en) * 2003-10-01 2005-08-16 Basf Ag Fungicidal mixture for controlling rice pathogens
UA80509C2 (en) * 2004-03-30 2007-09-25 Basf Ag Fungicidal mixture, means, method for control, sowing material and use of compounds
US20080249113A1 (en) * 2004-08-03 2008-10-09 Carsten Blettner Fungicidal Mixtures
US20080153824A1 (en) * 2004-12-20 2008-06-26 Basf Aktiengesellschaft Method for Controlling Fungal Diseases in Leguminous Plants
UA90035C2 (ru) * 2005-11-10 2010-03-25 Басф Се Фунгицидная смесь, которая содержит боскалид и пириметанил и способ борьбы с фитопатогенными грибами
HUE032403T2 (en) * 2007-06-15 2017-09-28 Msd Kk Bicycloaniline derivative

Family Cites Families (9)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US5593996A (en) * 1991-12-30 1997-01-14 American Cyanamid Company Triazolopyrimidine derivatives
JPH06268371A (ja) * 1993-03-10 1994-09-22 Hitachi Chem Co Ltd 多層プリント配線板の製造法
JPH0988970A (ja) * 1995-09-29 1997-03-31 Ntn Corp 円筒ころ軸受
DE19539324A1 (de) * 1995-10-23 1997-04-24 Basf Ag Phenylessigsäurederivate, Verfahren und Zwischenprodukte zu ihrer Herstellung und sie enthaltende Mittel
TWI252231B (en) * 1997-04-14 2006-04-01 American Cyanamid Co Fungicidal trifluorophenyl-triazolopyrimidines
CN1149924C (zh) * 1998-03-24 2004-05-19 巴斯福股份公司 基于三(肟醚)衍生物和其它嗜球果伞素的杀真菌混合物
US6268371B1 (en) * 1998-09-10 2001-07-31 American Cyanamid Co. Fungicidal mixtures
US6186501B1 (en) * 1998-09-24 2001-02-13 Heidelberger Druckmaschinen Ag Signature diverter
ATE240648T1 (de) * 1998-09-25 2003-06-15 Basf Ag Fungizide mischungen

Also Published As

Publication number Publication date
TW200427407A (en) 2004-12-16
MXPA05004370A (es) 2005-07-26
EA007898B1 (ru) 2007-02-27
EP1562426B1 (de) 2006-12-20
ATE348521T1 (de) 2007-01-15
AU2003292024A1 (en) 2004-06-15
DE50306066D1 (de) 2007-02-01
BR0316293A (pt) 2005-10-11
PL376892A1 (pl) 2006-01-09
CA2505498A1 (en) 2004-06-03
EP1562426A2 (de) 2005-08-17
JP2006506428A (ja) 2006-02-23
CN1711022A (zh) 2005-12-21
KR20050086607A (ko) 2005-08-30
KR100706733B1 (ko) 2007-04-13
UA80845C2 (en) 2007-11-12
WO2004045283A2 (de) 2004-06-03
DK1562426T3 (da) 2007-04-10
WO2004045283A8 (de) 2005-06-02
ZA200504841B (en) 2006-08-30
EA200500712A1 (ru) 2005-12-29
US20060063786A1 (en) 2006-03-23
ES2279173T3 (es) 2007-08-16
WO2004045283A3 (de) 2004-07-29

Similar Documents

Publication Publication Date Title
KR20060015307A (ko) 벼 병원체 방제를 위한 살진균성 혼합물
PT1947941E (pt) Misturas fungicidas contendo boscalide e pirimetanil
ZA200504841B (en) Fungicidal mixtures for controlling rice pahtogens
BRPI0618377A2 (pt) uso de piraclostrobina
UA89564C2 (uk) Фунгіцидна суміш і засіб на її основі, спосіб боротьби з фітопатогенними грибами та посівний матеріал
PT86310B (pt) Aperfeicoamentos em ou relacionados com fungicidas
ES2280823T3 (es) Mezclas fungicidas a base de un derivado de triazolopirimidina y compuestos de amida.
CN106234392B (zh) 一种杀菌剂组合物
CN103392720A (zh) 一种防治小麦斑枯病和褐锈病、大豆锈病的方法
PT1667526E (pt) Misturas fungicidas para o combate a agentes patogenicos do arroz.
CN106376578B (zh) 一种杀菌剂组合物
EA009085B1 (ru) Фунгицидные смеси для борьбы с фитопатогенными грибами, в частности с патогенами риса
PT1689234E (pt) Misturas fungicidas para o combate a agentes patogénicos do arroz.
KR20060088568A (ko) 쌀 병원균 방제용 살진균성 혼합물
EA007925B1 (ru) Фунгицидные смеси
MXPA06004576A (en) Fungicidal mixtures for the prevention of rice pathogens
NZ546481A (en) Fungicidal mixtures
NZ540414A (en) Fungicidal mixtures for controlling rice pathogens
KR20060115871A (ko) 벼 병원균 방제를 위한 살진균성 혼합물
EA008484B1 (ru) Фунгицидные смеси
KR20060095575A (ko) 벼 병원균 방제용 살진균 혼합물
UA80501C2 (en) Fungicidal mixture and agent for controlling rice pathogens containing triazolopyrimidine derivative and sulphur, method for controlling rice pathogens and sowing material
UA79403C2 (en) Fungicide mixture and agent, control method, inoculum and use of compounds
EA009084B1 (ru) Фунгицидные смеси
ZA200603200B (en) Fungicidal mixtures for fighting against rice pathogens