PT1689234E - Misturas fungicidas para o combate a agentes patogénicos do arroz. - Google Patents

Misturas fungicidas para o combate a agentes patogénicos do arroz. Download PDF

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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N43/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds
    • A01N43/90Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds having two or more relevant hetero rings, condensed among themselves or with a common carbocyclic ring system

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Description

1
DESCRIÇÃO
MISTURAS FUNGICIDAS PARA O COMBATE A AGENTES PATOGÉNICOS DO
ARROZ A presente invenção é relativa a misturas fungicidas, que contêm como componentes activos
1) o derivado de triazolopirimidina com a fórmula I
i
e 2) o clorotalonilo com a fórmula II OH Ck .01 cK iui "OH Cl numa quantidade de eficácia sinérgica.
Além disso, a invenção é relativa a um processo destinado ao combate a agentes patogénicos do arroz com misturas do composto I com o composto II, à utilização do composto I com o composto II no fabrico deste tipo de misturas, e aos meios que contêm estas misturas. 2 0 composto I, 5-cloro-7-(4-metilpiperidin-l-il)-6-(2,4,6-trifluorofenil)-[1,2,4]triazolo[1,5-a]-pirimidina, o seu fabrico e a sua acção contra fungos nocivos são conhecidos da literatura (WO 98/46607). O composto II, 2,4,5,6-tetracloroisoftalonitrilo, o respectivo fabrico e a sua acção contra fungos nocivos são igualmente conhecidos da literatura (US 3 290 353; US 3 331 735; nome comum clorotalonilo).
As misturas de derivados de triazolopirimidina com clorotalonilo encontram-se dum modo geral propostas no EP A 988 790. O composto I é abrangido pela exposição geral deste documento, não sendo, contudo, explicitamente referido. A combinação do composto I com clorotalonilo é nova.
As misturas sinérgicas conhecidas do EP A 988 790 são descritas como tendo eficácia fungicida contra diversas doenças nos cereais, fruta e legumes, como, por exemplo, mildio no trigo e na cevada ou podridão cinzenta nas maçãs.
Relativamente a um combate altamente eficaz contra agentes patogénicos do arroz com as menores quantidades possiveis de aplicação, a presente invenção teve por objecto misturas que mostrassem uma melhor acção contra agentes patogénicos do arroz, com uma reduzida quantidade total de substâncias activas aplicadas.
Em conformidade com isso, descobriu-se as misturas definidas no inicio. Descobriu-se, de forma surpreendente, que o combate aos agentes patogénicos do arroz é consideravelmente melhor com as misturas de clorotalonilo 3 definidas no inicio, do que com as misturas de clorotalonilo dos compostos de triazolopirimidina conhecidos do EP A 988 790. Além disso descobriu-se que, no caso da aplicação ao mesmo tempo, quer em conjunto quer em separado, do composto I e do composto II, ou no caso da aplicação do composto I e do composto II consecutivamente, o combate aos agentes patogénicos do arroz é melhor do que com os compostos individuais.
Devido às condições especiais de cultura das plantas do arroz, há claramente exigências diferentes colocadas a um fungicida para o arroz do que aos fungicidas que são aplicados na cultura de cereais ou na cultura de fruta. Existem diferenças no método de aplicação: a par da aplicação sobre as folhas usual em muitos locais, na cultura moderna do arroz o fungicida é aplicado directamente na sementeira, ou pouco depois desta, sobre o solo. O fungicida é absorvido pelas raízes das plantas e é transportado pela seiva até às partes da planta a serem protegidas. Em contrapartida, na cultura de cereais e da fruta, o fungicida é usualmente aplicado sobre as folhas ou sobre a fruta, pelo que a sistémica das substâncias activas desempenha um papel consideravelmente menor nestas culturas.
Também no caso do arroz, os agentes patogénicos típicos são diferentes daqueles dos cereais ou da fruta. O Pyricularia oryzae e o Corticium sasakii (sin. Rhizoctonia solaní) são os agentes patogénicos das doenças mais significativas das plantas do arroz. O Rhizoctonia solani é o único agente patogénico significativo a nível agrícola dentro da subclasse Agaricomycetidae. Ao contrário da maior parte dos outros fungos, este fungo não ataca as plantas através de 4 esporos, mas sim através de infecção por micélios.
Por estes motivos, os conhecimentos acerca da actividade fungicida no caso da cultura de cereais e da fruta não são transmissíveis às culturas do arroz.
As misturas dos compostos I e II, ou a utilização ao mesmo tempo, seja em conjunto ou em separado, do composto I e do composto II, distinguem-se por uma eficácia extraordinária contra os agentes patogénicos do arroz da classe dos ascomicetes, deuteromicetes e basidiomicetes. Podem ser empregues no tratamento de sementes e também como fungicidas das folhas e fungicidas do solo. Têm um especial significado no combate a fungos nocivos nas plantas do arroz e nas respectivas sementes, como as espécies Bipolaris e Drechslera, assim como Pyricularia oryzae. Adequam-se em particular ao combate à doença das bainhas das folhas, causada pelo Corticium sasakii.
Além disso, a combinação em conformidade com a invenção dos compostos I e II adequa-se também ao combate a outros agentes patogénicos, como, por exemplo, as espécies Septoria e Puccinia nos cereais e as espécies Alternaria e Boytritis nos produtos hortícolas, fruta e vinha.
Podem ainda ser aplicadas na protecção dos materiais (por exemplo, na protecção da madeira) contra, por exemplo, o Paecilomyces variotii.
Em termos preferenciais, emprega-se na preparação das misturas as substâncias activas puras I e II, às quais é possível adicionar por mistura, em função do necessário, 5 outras substâncias activas contra fungos nocivos ou contra outros parasitas, tais como insectos, aracnídeos ou nemátodos, ou também substâncias activas herbicidas ou reguladoras do crescimento, ou então fertilizantes.
Outras substâncias activas no sentido anteriormente referido, tratam-se sobretudo dos fungicidas escolhidos do seguinte grupo: acilalaninas como benalaxil, ofurace, oxadixil, derivados de amina como aldimorfe, dodemorfe, fenpropidina, guazatina, iminooctadina, tridemorfe, anilinopirimidinas como pirimetanil, mepanipirima ou ciprodinil, antibióticos como ciclo-heximida, griseofulvina, casugamicina, natamicina, polioxina ou estreptomicina, azóis como bitertanol, bromoconazol, ciproconazol, difenoconazóis, dinitroconazol, enilconazol, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquiconazol, flusilazol, flutriafol, hexaconazol, imazalil, ipconazol, metconazol, miclobutanil, penconazol, propiconazol, procloraze, protioconazol, simeconazol, tetraconazol, triadimefona, triadimenol, triflumizol, triticonazol, dicarboximidas como miclozolina, procimidona, ditiocarbamatos como ferbame, nabame, metame, propinebe, policarbamato, zirame, zinebe, compostos heterociclicos como anilazina, boscalide, oxicarboxina, ciazofamida, dazomete, famoxadona, fenamidona, fuberidazol, flutolanil, furametpire, isoprotiolano, mepronil, nuarimol, probenazol, 6 piroquilona, siltiofame, tiabendazol, tifluzamida, tiadinil, triciclazol, triforina, derivados de nitrofenilo, como binapacril, dinocape, dinobutona, nitroftal-isopropilo, outros fungicidas como acibenzolar-S-metilo, carpropamida, ciflufenamida, cimoxanil, diclomezina, diclocimete, dietofencarbe, edifenfos, etaboxame, acetato de fentina, fenoxanil, ferimzona, fosetil, hexaclorobenzeno, metrafenona, pencicurona, propamocarbe, ftalida, toloclofos-metilo, quintozene, zoxamida, estrobilurinas como fluoxastrobina, metominostrobina, orisastrobina ou piraclostrobina, derivados do ácido sulfénico como captafol, amidas do ácido cinâmico e análogos, como flumetover.
Numa forma de execução das misturas segundo a invenção, adiciona-se por mistura, aos compostos I e II, outro fungicida III ou dois fungicidas III e IV. As misturas dos compostos I e II com um componente III são preferidas. É dada especial preferência às misturas dos compostos I e II.
Noutra execução preferida das misturas de acordo com a invenção, existe um fungicida de azol no papel de outra substância activa III, a par dos compostos I e II.
Noutra execução preferida das misturas segundo a invenção, existe um derivado de estrobilurina no papel de outra substância activa III, a par dos compostos I e II. 0 composto I e o composto II podem ser aplicados ao mesmo 7 tempo, seja em conjunto ou em separado, ou então consecutivamente, não produzindo geralmente a sequência no caso da aplicação em separado qualquer efeito sobre o êxito do combate. 0 composto I e os compostos II são usualmente aplicados numa relação de peso de 100 : 1 a 1 : 100, de preferência de 5 : 1 a 1 : 20, em particular de 1 : 1 a 1 : 20.
Os componentes III e, eventualmente, IV podem ser adicionados por mistura, caso se pretenda, numa relação de 20 : 1 a 1 : 20, ao composto I.
As quantidades de aplicação das misturas segundo a invenção encontram-se, consoante o tipo de composto e do efeito pretendido, entre 0,1 kg/ha e 3 kg/ha, de preferência entre 0,5 e 2 kg/ha.
As quantidades de aplicação do composto I encontram-se, de forma correspondente, normalmente entre 1 e 1 000 g/ha, de preferência entre 10 e 900/ha, em particular entre 20 e 750 g/ha.
As quantidades de aplicação do composto II encontram-se, de forma correspondente, normalmente entre 0,1 e 2,5 kg/ha, de preferência entre 1 e 2 kg/ha, em particular entre 0,5 e 1,5 kg/ha.
No tratamento das sementes, emprega-se dum modo geral quantidades de aplicação da mistura de 1 a 1 000 g/100 kg de semente, de preferência de 1 a 200 g/100 kg, em particular de 5 a 100 g/100 kg.
No combate a fungos nocivos patogénicos das plantas, a aplicação em separado ou em conjunto dos compostos I e II, ou das misturas dos compostos I e II, é feita por pulverização ou por polvilhamento das sementes, das plantas de semente, das plantas ou do solo, seja antes ou depois da sementeira das plantas, ou antes ou depois do crescimento das mesmas. Preferencialmente, a aplicação dos compostos é feita por pulverização das folhas. A aplicação dos compostos em conjunto ou em separado também pode ser feita pela aplicação de granulados ou por polvilhamento do solo.
As misturas de acordo com a invenção, ou os compostos I e II, podem ser transformadas/os nas formulações usuais, tais como, por exemplo, soluções, emulsões, suspensões, pós, pós finos, pastas e granulados. A forma de aplicação depende do respectivo fim de utilização, devendo em todo o caso garantir uma distribuição fina e uniforme do composto segundo a invenção.
As formulações são produzidas de modo de si conhecido, através, por exemplo, de estiramento da substância activa com solventes e/ou substâncias de suporte, caso se pretenda mediante a utilização de emulsionantes e de dispersores. Os solventes/as substâncias auxiliares essencialmente considerados para esse fim são: água, solventes aromáticos (por exemplo, produtos Solvesso, xileno), parafinas (por exemplo, fracções de petróleo), álcoois (por exemplo, metanol, butanol, pentanol, álcool benzilico), cetonas (por exemplo, ciclo-hexanona, gama-butirolactona), pirrolidonas (NMP, NOP), acetatos (diacetato de glicol), glicóis, amidas de ácidos dimetil-gordos, ácidos gordos e ésteres de ácidos gordos. 9
Em princípio, também se pode empregar misturas de solventes; substâncias de suporte, tais como farinhas de pedra naturais (por exemplo, caulina, aluminas, talco, giz) e farinhas de pedra sintéticas (por exemplo, ácido silícico de elevada dispersão, silicatos); emulsionantes como os emulsionantes não ionogénicos e aniónicos (por exemplo, éteres de álcoois gordos-polioxietileno, sulfonatos de alquilo e sulfonatos de arilo), e dispersores como lixívias de ligninossulfito e celulose de metilo.
As substâncias de actividade superficial tratam-se de sais alcalinos, alcalino-terrosos ou de amónio de ácido ligninossulfónico, ácido naftalinossulfónico, ácido fenolsulfónico, ácido dibutilnaftalinossulfónico, sulfonatos de alquilarilo, sulfatos de alquilo, sulfonatos de alquilo, sulfatos de álcoois gordos, ácidos gordos e éteres glicólicos de álcoois gordos sulfatados, e ainda os produtos de condensação de naftalina sulfonada e derivados de naftalina com formaldeído, os produtos de condensação da naftalina ou do ácido naftalinossulfónico com fenol e formaldeído, éter polioxietilenooctilfenólico; isooctilfenol, octilfenol ou nonilfenol etoxilado, éter alquilfenolpoliglicólico, éter tributilfenilpoliglicólico, éter triesterilfenilpoliglicólico, álcoois de poliéter alquilarílico, condensados de óxido de etileno de álcoois gordos e de álcoois, óleo de rícino etoxilado, éter polioxietilenoalquílico, polioxipropileno etoxilado, acetal de éter poliglicólico do álcool laurílico, ésteres de sorbitol, lixívias de ligninossulfito e celulose de metilo.
No fabrico de emulsões, pastas, dispersões oleicas ou 10 soluções directamente pulverizáveis, entram em linha de conta fracções de óleo mineral com um ponto de ebulição de médio a elevado, como o querosene ou o óleo Diesel, ainda óleos de alcatrão de hulha, assim como óleos de origem animal ou vegetal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, tais como, por exemplo, tolueno, xileno, parafina, tetra-hidronaftalina, naftalinas alquiladas ou os respectivos derivados, metanol, etanol, propanol, butanol, ciclo-hexanol, ciclo-hexanona, isoforona, solventes fortemente polares, como, por exemplo, sulfóxido de dimetilo, N-metilpirrolidona ou água.
Os pós, os meios de espalhamento e os meios de polvilhamento podem ser produzidos por meio de mistura ou de moagem conjunta das substâncias activas com uma substância de suporte sólida.
Os granulados, por exemplo, os granulados de revestimento, de impregnação ou de homogeneização, podem ser produzidos pela ligação das substâncias activas a substâncias de suporte sólidas. As substâncias de suporte sólidas são, por exemplo, terras minerais como géis de sílica, silicatos, talco, caulina, attaclay, pedra calcária, calcário, giz, bolus, loesse, argila, dolomita, diatomito, sulfato de cálcio e sulfato de magnésio, óxido de magnésio, plásticos moídos; assim como fertilizantes, tais como, por exemplo, sulfato de amónio, fosfato de amónio, nitrato de amónio, ureias e produtos vegetais como farinha de cereais, farinha de casca de árvore, serradura e farinha de casca de noz, pós de celulose e outras substâncias de suporte sólidas.
Geralmente, as formulações contêm entre 0,01 e 95% em peso, de preferência entre 0,1 e 90% em peso, das substâncias 11 activas. Neste caso, as substâncias activas são empregues com uma pureza de 90% a 100%, de preferência de 95% a 100% (de acordo com o espectro NMR).
Os exemplos de formulações são: 1. Produtos para a diluição em água A) Concentrados hidrossolúveis (SL) 10 partes de peso das substâncias activas são dissolvidas em água ou num solvente hidrossolúvel. Em alternativa, junta-se reticulantes ou outras substâncias auxiliares. A substância activa dissolve-se aquando da diluição em água. B) Concentrados dispersáveis (DC)
Dissolve-se 20 partes de peso das substâncias activas em ciclo-hexanona, mediante a adição de um dispersor, por exemplo, polivinilpirrolidona. Surge uma dispersão aquando da diluição em água. C) Concentrados emulsionáveis (EC)
Dissolve-se 15 partes de peso das substâncias activas em xileno, mediante a adição de sulfonato de dodecilbenzeno-Ca e etoxilato de óleo de rícino (5%, respectivamente). Surge uma emulsão aquando da diluição em água. D) Emulsões (EW, EO)
Dissolve-se 40 partes de peso das substâncias activas em xileno, mediante a adição de sulfonato de dodecilbenzeno-Ca e etoxilato de óleo de rícino (5%, respectivamente). Esta mistura é deitada em água recorrendo a uma máquina de emulsionamento (Ultraturax) e é transformada numa emulsão homogénea. Surge uma emulsão aquando da diluição em água. 12 E) Suspensões (SC, OD) 20 partes de peso das substâncias activas são fragmentadas mediante a adição de dispersores e de reticulantes, e de água ou de um solvente orgânico, num moinho de esferas agitador, passando a uma suspensão fina de substâncias activas. Surge uma suspensão estável da substância activa aquando da diluição em água. F) Granulados dispersáveis na água e hidrossolúveis (WG, SG) 50 partes de peso das substâncias activas são finamente moidas mediante a adição de dispersores e de reticulantes, e são produzidas na forma de granulados dispersáveis na água ou hidrossolúveis, por meio de equipamentos técnicos (por exemplo, extrusão, torre de pulverização, leito fluidizado). Aquando da diluição em água, surge uma solução ou uma dispersão estável da substância activa. G) Pós dispersáveis na água e hidrossolúveis (WP, SP) 75 partes de peso das substâncias activas são moidas mediante a adição de dispersores e de reticulantes e de gel de ácido silicico, num moinho de rotor-estator. Aquando da diluição em água, surge uma solução ou uma dispersão estável da substância activa. 2. Produtos destinados à aplicação directa H) Pós finos (DP) 5 partes de peso das substâncias activas são finamente moidas e misturadas de forma intima com 95% de caulina fina. Obtém-se assim um meio de polvilhamento. I) Granulados (GR, FG, GG, MG) 13 0,5 partes de peso das substâncias activas são finamente moidas e ligadas a 95,5% de substâncias de suporte. Os processos correntes são neste caso a extrusão, a absorção de liquido pulverizado ou o leito fluidizado. Obtém-se assim um granulado destinado à aplicação directa. J) Soluções ULV (UL) 10 partes de peso das substâncias activas são dissolvidas num solvente orgânico, como, por exemplo, o xileno. Deste modo, obtém-se um produto destinado à aplicação directa.
As substâncias activas podem ser aplicadas como tais, na forma das respectivas formulações ou nas formas de aplicação preparadas a partir dai, como, por exemplo, na forma de pós, suspensões, dispersões ou soluções directamente pulverizáveis, emulsões, dispersões oleicas, pastas, meios de espalhamento, meios de polvilhamento, granulados; por meio de pulverização, atomização, espalhamento, polvilhamento ou rega. As formas de aplicação dependem totalmente dos fins de utilização. Em todo o caso, deverão garantir uma distribuição o mais fina possível das substância activas segundo a invenção.
As formas de aplicação aquosas podem ser preparadas a partir de concentrados de emulsão, de pastas ou de pós reticuláveis (pós de pulverização, dispersões oleicas), através da adição de água. Para o fabrico de emulsões, pastas ou dispersões oleicas, as substâncias podem ser homogeneizadas como tal ou dissolvidas num óleo ou solvente, por meio de reticulantes, adesivantes, dispersores ou emulsionantes, em água. No entanto, também é possível produzir concentrados - que são compostos por substância activa, reticulantes, adesivantes, dispersores 14 ou emulsionantes e, eventualmente, solvente ou óleo - que sejam adequados à diluição com água.
As concentrações de substâncias activas nas preparações prontas a aplicar podem variar dentro de valores amplos. Dum modo geral, encontram-se compreendidas entre 0,0001 e 10%, de preferência entre 0,01 e 1%.
As substâncias activas também podem ser empregues com bom êxito no processo de ultra-low-volume (ULV), onde é possível aplicar formulações com mais de 95% em peso de substância activa ou até mesmo a substância activa sem aditivos. É possível adicionar às substâncias activas óleos de diversos tipos, reticulantes, adjuvantes, herbicidas, fungicidas, outros pesticidas, bactericidas, eventualmente também apenas directamente antes da aplicação (tank mix) . Estes meios podem ser adicionados por mistura aos meios de acordo com a invenção, o que habitualmente ocorre numa relação de peso de 1 : 10 a 10 : 1. A aplicação dos compostos I e II, ou das misturas ou das respectivas formulações, é feita pelo tratamento dos fungos nocivos, das plantas, das sementes, do solo, das áreas, dos materiais ou dos espaços a manter livres desses fungos, com uma quantidade de eficácia fungicida da mistura, ou dos compostos I e II no caso de aplicação em separado. A aplicação pode ser feita antes ou depois do ataque pelos fungos nocivos. A acção fungicida do composto e das misturas pode ser mostrada pelas seguintes experiências: 15
As substâncias activas foram preparadas em separado ou em conjunto na forma de uma solução-mãe, com 0,25% em peso da substância activa em acetona ou DMSO. A esta solução foi adicionado 1% em peso do emulsionante Uniperol EL (reticulante com acção emulsionante e dispersora à base de alquilfenóis etoxilados), e diluiu-se com água em conformidade com a concentração pretendida.
Exemplo de aplicação - Eficácia contra a doença das bainhas das folhas do arroz causada pelo Corticium sasakii
Vasos com plantas de arroz da variedade "Tai-Nong 67" foram pulverizados com uma suspensão aquosa com a concentração de substâncias activas abaixo indicada, até se atingir a molhagem por gotas. No dia seguinte, colocou-se grãos de aveia infectados com o Corticium sasakii nos vasos (5 grãos por vaso, respectivamente). Em seguida, as plantas foram colocadas numa câmara nos 26°C e com a máxima humidade do ar. Passados 11 dias, a doença das bainhas das folhas nas plantas de controlo não tratadas mas infectadas tinha-se desenvolvido tanto, que foi possível determinar visualmente o ataque em %. A avaliação foi feita por meio da determinação das áreas de folha atacadas em percentagem. Estes valores percentuais foram convertidos em graus de acção. O grau de acção (W) é calculado de acordo com a fórmula de Abbot como se segue: W = (1 - α/β) . 100 16 α corresponde ao ataque fúngico nas plantas tratadas em % e β corresponde ao ataque fúngico nas plantas (de controlo) não tratadas em %.
No caso de um grau de acção de 0, o ataque às plantas tratadas corresponde ao das plantas de controlo não tratadas. No caso de um grau de acção de 100, as plantas tratadas não apresentam qualquer ataque.
Os graus de acção a esperar por parte das misturas de substâncias activas, são determinados segundo a fórmula de Colby [R. S. Colby, Weeds, 15, 20 - 22, (1967)] e são comparados com os graus de acção observados. Fórmula de Colby: E = x + y - x.y/100 E grau de acção a esperar, expresso em % do controlo não tratado, aquando do emprego da mistura das substâncias activas A e B nas concentrações a e b, x grau de acção, expresso em % do controlo não tratado, aquando do emprego da substância activa A na concentração a, y grau de acção, expresso em % do controlo não tratado, aquando do emprego da substância activa B na concentração b.
Como compostos comparativos, recorreu-se aos compostos A e 17 B conhecidos das misturas descritas no EP A 988 790:
Tabela A - Substâncias activas individuais
Exemplo Substância activa Concentração da substância activa no licor de pulverização [ppm] Grau de acção em % do controlo não tratado 1 Controlo - (91% de ataque) (não tratado) 2 I 4 34 3 II 16 0 (clorotalonilo) 4 0 1 0 4 Comparação A 4 12 5 Comparação B 4 56
Tabela B - Misturas em conformidade com a invenção
Exemplo Mistura de substâncias activas Grau de acção Grau de acção Concentração Relação da mistura observado calculado*) 6 I + II 4+1 ppm 78 34 4 : 1 7 I + II 4+4 ppm 84 34 1 : 1 8 I + II 4+16 ppm 89 34 1 : 4 *) Grau de acção calculado de acordo com a fórmula de Colby
Tabela C - Experiências comparativas 18
Exemplo Mistura de substâncias Grau de acção Grau de acção activas Relação da mistura observado calculado*) 9 A + II 4 + 1 ppm 23 12 4 : 1 10 A + II 4 + 4 ppm 34 12 1 : 1 11 A + II 4 + 16 ppm 34 12 1 : 4 12 B + II 4 + 1 ppm 67 56 4 : 1 13 B + II 4 + 4 ppm 67 56 1 : 1 14 B + II 4 + 16 ppm 67 56 1 : 4 *) Grau de acção calculado de acordo com a fórmula de Colby A partir dos resultados das experiências, depreende-se que as misturas de acordo com a invenção têm claramente uma maior eficácia logo com pequenas quantidades de aplicação, contra a doença das bainhas das folhas, graças a uma forte sinergia, do que as misturas de clorotalonilo dos compostos comparativos propostas no EP A 988 780.
Lisboa, 23 de Maio de 2007

Claims (10)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Misturas fungicidas que contêm 1) o derivado de triazolopirimidina com a fórmula I
2) o clorotalonilo com a fórmula II CN
II numa quantidade de eficácia sinérgica.
2. Misturas fungicidas de acordo com a reivindicação 1, que contêm o composto com a fórmula I e o composto com a fórmula II numa relação de peso de 100 : 1 a 1 : 100.
3. Meios que contêm uma substância de suporte liquida ou sólida e uma mistura de acordo com uma das reivindicações 1 e 2.
4. Processo destinado ao combate a fungos nocivos patogénicos do arroz, caracterizado pelo facto de 2 tratar-se os fungos, o respectivo espaço vital ou as plantas, o solo ou as sementes a serem protegidos do ataque fúngico, com uma quantidade eficaz do composto I e do composto II de acordo com a reivindicação 1.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de aplicar-se os compostos I e II de acordo com a reivindicação 1 ao mesmo tempo, seja em conjunto ou em separado, ou então consecutivamente.
6. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de aplicar-se a mistura de acordo com a reivindicação 1 ou 2, numa quantidade de 0,1 kg/ha a 3 kg/ha.
7. Processo de acordo com as reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo facto de combater-se o fungo nocivo Corticium sasakii.
8. Processo de acordo com as reivindicações 4 e 5, caracterizado pelo facto de aplicar-se a mistura de acordo com a reivindicação 1 ou 2 numa quantidade de 1 a 1 000 g/100 kg de semente.
9. Sementes que contêm a mistura de acordo com a reivindicação 1 ou 2 numa quantidade de 1 a 1 000 g/100 kg.
10. Utilização dos compostos I e II de acordo com a reivindicação 1, no fabrico de um meio adequado ao combate a fungos nocivos. Lisboa, 23 de Maio de 2007
PT04797974T 2003-11-27 2004-11-18 Misturas fungicidas para o combate a agentes patogénicos do arroz. PT1689234E (pt)

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