PT1638401E - Misturas fungicidas à base de um derivado de triazolopirimidina - Google Patents

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Siegfried Strathmann
Ulrich Schoefl
Thomas Grote
Jordi Tormo I Blasco
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Basf Ag
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N43/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds
    • A01N43/90Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds having two or more relevant hetero rings, condensed among themselves or with a common carbocyclic ring system

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Description

1
DESCRIÇÃO "MISTURAS FUNGICIDAS À BASE DE UM DERIVADO DE TRIAZOLOPIRIMIDINA" A presente invenção é relativa a misturas fungicidas que contêm como componentes activos: 1) o derivado de triazolopirimidina com a fórmula I,
2) uma pirimidinoanilida com a fórmula II
(1 em que R representa metilo, ciclopropilo ou 1-propinilo, numa quantidade de acção sinérgica.
Além disso, a invenção é relativa a um processo para 0 combate a fungos nocivos da classe dos oomicetes, com misturas do composto I com um dos compostos II, e à utilização do composto I com um dos compostos II no fabrico deste tipo de misturas; assim como a meios contendo estas misturas. 2 0 composto I, 5-cloro-7-(4-metilpiperidin-l-il)-6-(2,4, 6-trifluorofenil)-[1,2,4]triazolo[1,5-a]-pirimidina, o respectivo fabrico e a respectiva acção contra fungos nocivos são conhecidos a partir da literatura (WO 98/46607).
As misturas de derivados de triazolopirimidina com pirimetanil, ou ciprodinil, são dum modo geral conhecidas a partir do EP A 988 790. O composto I é abrangido pela revelação geral deste documento, não sendo contudo explicitamente mencionado. A combinação do composto I com os compostos II é assim nova.
Os compostos II, o respectivo fabrico e a sua acção contra fungos nocivos são do mesmo modo conhecidos da literatura.
Composto N.° R Nome comum Literatura II-l Metilo Pirimetanil DD A 151 404 II-2 Ciclopropilo Ciprodinil EP A 310 550 II-3 1-propinilo mepanipirima EP A 224 339 O FR A 2 744 333 A descreve misturas sinérgicas de estrobilurinas com pirimetanil, ciprodinil e mepanipirame.
As misturas sinérgicas descritas no EP A 988 790 de triazolopirimidinas são descritas como tendo eficácia fungicida contra diversas doenças nos cereais, fruta e produtos hortícolas, em particular contra o míldio no trigo e na cevada ou a podridão cinzenta nas maçãs. A acção fungicida destas misturas contra os fungos nocivos da classe dos oomicetes deixa contudo muito a desejar. O comportamento biológico dos oomicetes desvia-se 3 claramente do dos ascomicetes, deuteromicetes e basidiomicetes, pois os oomicetes são biologicamente mais aparentados com as algas do que com os fungos. Por conseguinte, os conhecimentos acerca da actividade fungicida de substâncias activas contra os "verdadeiros fungos", como os ascomicetes, deuteromicetes e basidiomicetes, são apenas de forma muito limitada transmissíveis aos oomicetes.
Os oomicetes provocam danos significativos a nivel económico em diversas plantas de cultura. Em muitas regiões, as infecções causadas pelo Phytophthora infestans na cultura da batata e do tomate representam as doenças mais significativas das plantas. Na viticultura, danos consideráveis são causados pelo mildio das vides. 0 EP A 71 792 revela triazolopirimidinas e imidazolopirimidinas, que são semelhantes a nivel estrutural às azolopirimidinas descritas nos wo 98/46607 e EP A 988790, descrevendo-as como tendo sobretudo eficácia contra os ficomicetes, como, por exemplo, o Plasmopara vitícola (mildio, Peronosporales, oomicetes). O EP A 253 714 descreve misturas sinérgicas para o combate a oomicetes, que contêm uma fenilamida fungicida, como, por exemplo, metalaxil ou benalaxil, e uma substância activa que inibe a sintese do ergosterol, como, por exemplo, a triadimefona.
Existe uma constante necessidade de novos meios para oomicetes na agricultura, dado que os fungos nocivos já desenvolveram amplos níveis de resistência contra os produtos estabelecidos no mercado, como, por exemplo, o 4 metalaxil e as substâncias activas de estrutura semelhante.
Experiências práticas na agricultura mostraram que a utilização repetida e exclusiva de uma substância activa individual no combate a fungos nocivos, leva em muitos casos a uma rápida selecção destas estirpes de fungos, que desenvolveram níveis de resistência natural ou adaptada contra a substância activa em causa. Um combate eficaz contra estes fungos com a substância activa em causa deixa então de ser possível.
De modo a reduzir o risco da selecção de estirpes de fungos resistentes, emprega-se de preferência hoje em dia misturas de diversas substâncias activas no combate a fungos nocivos. Através da combinação de substâncias activas com diversos mecanismos de acção, é possível garantir o êxito do combate durante um maior período de tempo.
Relativamente a uma gestão eficaz da resistência e a um combate eficaz a fungos nocivos da classe dos oomicetes com as menores quantidades de aplicação possíveis, a presente invenção teve por objecto misturas que mostrassem uma eficácia suficiente contra os fungos nocivos, com a menor quantidade total possível de substâncias activas aplicadas.
Em conformidade com isso, encontrou-se as misturas definidas no início. Além disso, descobriu-se que é mais fácil combater os oomicetes na aplicação em simultâneo, seja em conjunto ou em separado, do composto I e de um dos compostos II ou na aplicação dos compostos I e de um dos compostos II consecutivamente, do que com os compostos individuais (misturas sinérgicas). 5
Um objecto preferido da presente invenção trata-se de misturas do composto I com o composto II-l, 4,6-dimetilpirimidin-2-il)-fenilamina (nome comum = pirimetanil) .
Outro objecto preferido da presente invenção consiste em misturas do composto I com o composto II-2, (4-ciclopropil-6-metilpirimidin-2-il)-fenilamina (nome comum: ciprodinil).
Outro objecto preferido da presente invenção trata-se de misturas do composto I com o composto II-3, (4-metil-6- prop-l-inilpirimidin-2-il)-fenilamina (nome comum: mepanipirima).
Em termos preferenciais, emprega-se na preparação das misturas as substâncias activas puras I e II, às quais é possível adicionar por mistura, consoante o necessário, outras substâncias activas contra fungos nocivos ou outros parasitas como insectos, aracnídeos ou nemátodos, ou também herbicidas ou substâncias activas reguladoras do crescimento, ou fertilizantes.
Outras substâncias activas no sentido anteriormente dado tratam-se sobretudo das escolhidas dos seguintes grupos: acilalaninas como benalaxil, metalaxil, ofurace, oxadixil, derivados de amina como aldimorfe, dodina, dodemorfe, fenpropimorfe, fenpropidina, guazatina, iminooctadina, espiroxamina, tridemorfe, anilinopirimidinas como pirimetanil, mepanipirima ou ciprodinil, antibióticos como ciclo-heximida, griseofulvina, 6 casugamicina, natamicina, polioxina ou estreptomicina, azóis como bitertanol, bromoconazol, ciproconazol, difenoconazóis, dinitroconazol, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, hexaconazol, imazalil, ipconazol, metconazol, miclobutanil, penconazol, propiconazol , procloraze, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefona, triadimenol, triflumizol, triticonazol, dicarboximidas como iprodiona, miclozolina, procimidona, vinclozolina, pitiocarbamatos como ferbame, nabame, manebe, mancozebe, metame, metirame , propinebe, policarbamato, tirame, zirame, zinebe, compostos heterociclicos como anilazina, benomil, boscalide, carbendazima, carboxina, oxicarboxina, ciazofamida, dazomete, ditianona, famoxadona, fenamidona, fenarimol, fuberidazol, flutolanil, furametpire, isoprotiolano, mepronil, nuarimol, picobenzamida, probenazol, proquinazida, pirifenox, piroquilona, quinoxifene, siltiofame, tiabendazol, tifluzamida, tiofanato-metilo, tiadinil, triciclazol, triforina, fungicidas de cobre como calda bordalesa, oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre, óxido de cobre, sulfato de cobre (alcalino), sulfato de oxicloreto de cobre, derivados de nitrofenilo, como binapacril, dinocape, dinobutona, nitroftal-isopropilo, fenilpirróis como fenpiclonil ou fludioxonil, enxofre, outros fungicidas como acibenzolar-S-metilo, bentiavalicarbe, carpropamida, clorotalonil, ciflufenamida, cimoxanil, dazomete, diclomezina, diclocimete, dietofencarbe, edifenfos, etaboxame, fen-hexamida, acetato 7 de fentina, fenoxanil, ferimzona, fluaziname, fosetil, fosetil-alumínio, iprovalicarbe, hexaclorobenzeno, metrafenona, pencicurona, propamocarbe, ftalida, tolclofos-metilo, quintozene, zoxamida, estrobilurinas como fluoxastrobina, cresoxima-metilo, metominostrobina, orisastrobina, picoxistrobina, piraclostrobina ou trifloxistrobina, derivados do ácido sulfénico como captafol, captano, diclofluanida, folpete, tolilfluanida, amidas do ácido cinâmico e análogos, como dimetomorfe, flumetover ou flumorfe.
Numa forma de execução das misturas segundo a invenção, adiciona-se por mistura aos compostos I e II outro fungicida III ou dois fungicidas III e IV.
Os componentes III e IV tratam-se sobretudo dos compostos heterociclicos mencionados e/ou de dicarboximidas.
Prefere-se as misturas dos compostos I e II com um componente III. É dada especial preferência a misturas dos compostos I e II.
As misturas do composto I e de um dos compostos II, ou a utilização em simultâneo, seja em conjunto ou em separado, do composto I e de um dos compostos II, distinguem-se por uma eficácia extraordinária contra os fungos fitopatogénicos da classe dos oomicetes, em particular o Phytophthora infestans nas batatas e nos tomates, assim como o Plasmopara vitícola nas vides. São em parte de acção sistémica e podem ser empregues na protecção das plantas como fungicidas das folhas e do solo. São especialmente significativos no combate a oomicetes em diversas plantas de cultura, como as plantas hortícolas (por exemplo, pepinos, feijões e cucurbitáceas), batatas, tomate, vides e respectivas sementes.
Adequam-se em particular ao combate ao míldio da batata e ao míldio do tomate, causados pelo Phytophthora infestans; e ao míldio das vides, causado pelo Plasmopara vitícola.
Além disso, a combinação segundo a invenção dos compostos I e II também se adequa ao combate a outros agentes patogénicos, como, por exemplo, as espécies Septoria e Puccinia nos cereais, e as espécies Alternaria e Boytritis nos produtos hortícolas, fruta e vinha. 0 composto I e os compostos II podem ser aplicados em simultâneo, seja em conjunto ou em separado, ou então consecutivamente, não produzindo geralmente a sequência no caso da aplicação em separado qualquer efeito sobre o êxito do combate. 0 composto I e os compostos II são usualmente aplicados numa relação de peso de 100 : 1 a 1 : 100, de preferência de 10 : 1 a 1 : 50, em particular de 5 : 1 a 1 : 20.
Os componentes III e IV são eventualmente adicionados por mistura numa relação de 20 : 1 a 1 : 20 ao composto I.
As quantidades de aplicação das misturas segundo a invenção encontram-se, consoante o tipo do composto e do efeito pretendido, nos 5 g/ha a 2 000 g/ha, de preferência 50 a 1 500 g/ha, em particular 50 a 750 g/ha. 9
As quantidades de aplicação do composto I encontram-se de forma correspondente normalmente entre 1 e 1 000 g/ha, de preferência entre 10 e 750 g/ha, em particular entre 20 e 500 g/ha.
As quantidades de aplicação do composto II-l encontram-se de forma correspondente normalmente entre 1 e 1 000 g/ha, de preferência entre 10 e 750 g/ha, em particular entre 20 e 500 g/ha.
As quantidades de aplicação do composto II-2 encontram-se de forma correspondente normalmente entre 1 e 1 000 g/ha, de preferência entre 10 e 750 g/ha, em particular entre 20 e 500 g/ha.
As quantidades de aplicação do composto II-3 encontram-se de forma correspondente normalmente entre 1 e 1 000 g/ha, de preferência entre 10 e 750 g/ha, em particular entre 20 e 500 g/ha.
No tratamento das sementes, recorre-se geralmente a quantidades de aplicação da mistura de 1 a 1 000 g/100 kg de semente, de preferência 1 a 200 g/100 kg, em particular 5 a 100 g/100 kg. O processo para o combate a fungos nocivos é levado a cabo pela aplicação em separado ou em conjunto do composto I e do composto II, ou das misturas do composto I e do composto II, por meio da pulverização ou do polvilhamento das sementes, das plantas ou do solo, antes ou depois da sementeira das plantas ou antes ou depois do crescimento das mesmas. 10
As misturas de acordo com a invenção ou os compostos I e II podem ser transformados nas formulações usuais, tais como, por exemplo, soluções, emulsões, suspensões, pós, pós finos, pastas e granulados. A forma de aplicação tem a ver com o respectivo fim de aplicação, devendo garantir em todo o caso uma distribuição fina e uniforme do composto segundo a invenção.
As formulações são produzidas de modo de si conhecido, através, por exemplo, de estiramento da substância activa com solventes e/ou substâncias de suporte, caso se pretenda mediante a utilização de emulsionantes e de dispersores. Os solventes/as substâncias auxiliares essencialmente considerados para esse fim são: Água, solventes aromáticos (por exemplo, produtos Solvesso, xileno), parafinas (por exemplo, fracções de petróleo), álcoois (por exemplo, metanol, butanol, pentanol, álcool benzílico), cetonas (por exemplo, ciclo-hexanona, gama-butirolactona), pirrolidonas (NMP, NOP), acetatos (diacetato de glicol), glicóis, amidas de ácidos dimetil-gordos, ácidos gordos e ésteres de ácidos gordos. Em principio, também se pode empregar misturas de solventes.
Substâncias de suporte, tais como farinhas de pedra naturais (por exemplo, caulina, aluminas, talco, giz) e farinhas de pedra sintéticas (por exemplo, ácido silicico de elevada dispersão, silicatos); emulsionantes como os emulsionantes não ionogénicos e aniónicos (por exemplo, éteres de álcoois gordos-polioxietileno, sulfonatos de alquilo e sulfonatos de arilo), e dispersores como lixívias de ligninossulfito e celulose de metilo. 11
As substâncias de actividade superficial tratam-se de sais alcalinos, alcalino-terrosos ou de amónio de ácido ligninossulfónico, ácido naftalinossulfónico, ácido fenolsulfónico, ácido dibutilnaftalinossulfónico, sulfonatos de alquilarilo, sulfatos de alquilo, sulfonatos de alquilo, sulfatos de álcoois gordos, ácidos gordos e éteres glicólicos de álcoois gordos sulfatados, e ainda os produtos de condensação da naftalina sulfonada e os derivados de naftalina com formaldeido, os produtos de condensação da naftalina ou do ácido naftalinossulfónico com fenol e formaldeido, éter polioxietilenooctilfenólico; isooctilfenol etoxilado, octilfenol, nonilfenol, éter alquilfenolpoliglicólico, éter tributilfenilpoliglicólico, éter triesterilfenilpoliglicólico, álcoois de poliéter alquilarilico, condensados de óxido de etileno-álcool gordo e de álcoois, óleo de rícino etoxilado, éter polioxietilenoalquilico, polioxipropileno etoxilado, acetal de éter poliglicólico do álcool laurílico, ésteres de sorbitol, lixívias de ligninossulfito e celulose de metilo.
Para o fabrico de soluções, emulsões, pastas ou dispersões oleicas directamente pulverizáveis, entram em linha de conta fracções de óleo mineral com um ponto de ebulição de médio a elevado, como o querosene ou o óleo Diesel, ainda óleos de alcatrão de hulha, assim como óleos de origem animal ou vegetal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, tais como, por exemplo, tolueno, xileno, parafina, tetra-hidronaftalina, naftalinas alquiladas ou os respectivos derivados, metanol, etanol, propanol, butanol, ciclo-hexanol, ciclo-hexanona, isoforona, solventes fortemente polares, como, por exemplo, sulfóxido de dimetilo, N-metilpirrolidona ou água. 12
Os pós, os meios de espalhamento e os meios de polvilhamento podem ser produzidos por meio de mistura ou de moagem conjunta das substâncias activas com uma substância de suporte sólida.
Os granulados, por exemplo, os granulados de revestimento, de impregnação ou de homogeneização, podem ser produzidos pela ligação das substâncias activas a substâncias de suporte sólidas. As substâncias de suporte sólidas são, por exemplo, terras minerais como géis de silica, silicatos, talco, caulina, attaclay, pedra calcária, calcário, giz, bolus, loesse, argila, dolomita, diatomito, sulfato de cálcio e sulfato de magnésio, óxido de magnésio, plásticos moídos; assim como fertilizantes, tais como, por exemplo, sulfato de amónio, fosfato de amónio, nitrato de amónio, ureias e produtos vegetais como farinha de cereais, farinha de casca de árvore, serradura e farinha de casca de noz, pós de celulose e outras substâncias de suporte sólidas.
Geralmente, as formulações contêm entre 0,01 e 95% em peso, de preferência entre 0,1 e 90% em peso, das substâncias activas. Neste caso, as substâncias activas são empregues com uma pureza de 90% a 100%, de preferência de 95% a 100% (de acordo com o espectro NMR).
Os exemplos de formulações são: 1. Produtos para a diluição em água A) Concentrados hidrossolúveis (SL) 10 partes de peso das substâncias activas são dissolvidas em água ou num solvente hidrossolúvel. Em alternativa, 13 junta-se reticulantes ou outras substâncias auxiliares. A substância activa dissolve-se aquando da diluição em água. B) Concentrados dispersáveis (DC)
Dissolve-se 20 partes de peso das substâncias activas em ciclo-hexanona, mediante a adição de um dispersor, por exemplo, polivinilpirrolidona. Surge uma dispersão aquando da diluição em água. C) Concentrados emulsionáveis (EC)
Dissolve-se 15 partes de peso das substâncias activas em xileno, mediante a adição de sulfonato de dodecilbenzeno-Ca e etoxilato de óleo de ricino (5%, respectivamente). Surge uma emulsão aquando da diluição em água. D) Emulsões (EW, EO)
Dissolve-se 40 partes de peso das substâncias activas em xileno, mediante a adição de sulfonato de dodecilbenzeno-Ca e etoxilato de óleo de rícino (5%, respectivamente). Esta mistura é deitada em água recorrendo a uma máquina de emulsionamento (Ultraturax) e é transformada numa emulsão homogénea. Surge uma emulsão aquando da diluição em água. E) Suspensões (SC, OD) 20 partes de peso das substâncias activas são fragmentadas mediante a adição de dispersores e de reticulantes, e de água ou de um solvente orgânico, num moinho de esferas agitador, passando a uma suspensão fina de substâncias activas. Surge uma suspensão estável da substância activa aquando da diluição em água. F) Granulados dispersáveis na água e hidrossolúveis (WG, SG) 14 50 partes de peso das substâncias activas são finamente moídas mediante a adição de dispersores e de reticulantes, e são produzidas na forma de granulados dispersáveis na água ou hidrossolúveis, por meio de equipamentos técnicos (por exemplo, extrusão, torre de pulverização, leito fluidizado). Aquando da diluição em água, surge uma solução ou dispersão estável da substância activa. G) Pós dispersáveis na água e hidrossolúveis (WP, SP) 75 partes de peso das substâncias activas são moídas mediante a adição de dispersores e de reticulantes e de gel de ácido silícico, num moinho de rotor-estator. Aquando da diluição em água, surge uma solução ou dispersão estável da substância activa. 2. Produtos destinados à aplicação directa H) Pós finos (DP) 5 partes de peso das substâncias activas são finamente moídas e misturadas de forma íntima com 95% de caulina fina. Obtém-se assim um meio de polvilhamento. I) Granulados (GR, FG, GG, MG) 0,5 partes de peso das substâncias activas são finamente moídas e ligadas a 95,5% de substâncias de suporte. Os processos correntes são neste caso a extrusão, a absorção de líquido pulverizado ou o leito fluidizado. Obtém-se assim um granulado destinado à aplicação directa. J) Soluções ULV (UL) 10 partes de peso das substâncias activas são dissolvidas num solvente orgânico, como, por exemplo, o xileno. Deste modo, obtém-se um produto destinado à aplicação directa. 15
As substâncias activas podem ser aplicadas como tais ou na forma das respectivas formulações ou nas formas de aplicação preparadas a partir dai, como, por exemplo, na forma de pós, suspensões, dispersões ou soluções directamente pulverizáveis, emulsões, dispersões oleicas, pastas, meios de espalhamento, meios de polvilhamento, granulados; por meio de pulverização, atomização, espalhamento, polvilhamento ou rega. As formas de aplicação dependem totalmente dos fins de utilização. Em todo o caso, deverão garantir uma distribuição o mais fina possível das substância activas segundo a invenção.
As formas de aplicação aquosas podem ser preparadas a partir de concentrados de emulsão, de pastas ou de pós reticuláveis (pós de pulverização, dispersões oleicas), através da adição de água. Para o fabrico de emulsões, pastas ou dispersões oleicas, as substâncias podem ser homogeneizadas como tal ou dissolvidas num óleo ou solvente, por meio de reticulantes, adesivantes, dispersores ou emulsionantes em água. No entanto, também é possível produzir concentrados, que são compostos por substância activa, reticulantes, adesivantes, dispersores ou emulsionantes e, eventualmente, solventes ou óleo; concentrados esses que são adequados à diluição com água.
As concentrações de substâncias activas nas preparações prontas a aplicar podem variar dentro de valores amplos. Dum modo geral, encontram-se compreendidas entre 0,0001 e 10%, de preferência entre 0,01 e 1%.
As substâncias activas também podem ser empregues com bom êxito no processo de ultra-low-volume (ULV), onde é possível aplicar formulações com mais de 95% em peso de 16 substância activa ou até mesmo a substância activa sem aditivos. É possível adicionar às substâncias activas óleos de diversos tipos, reticulantes, adjuvantes, herbicidas, fungicidas, outros pesticidas, bactericidas, eventualmente também apenas directamente antes da aplicação (tank mix) . Estes meios podem ser adicionados por mistura aos meios de acordo com a invenção, numa relação de peso de 1 : 10 a 10 : 1.
A aplicação dos compostos I e II, ou das misturas ou das respectivas formulações, é feita pelo tratamento dos fungos nocivos, das plantas, das sementes, do solo, das áreas, dos materiais ou dos espaços a manter livres desses fungos, com uma quantidade de eficácia fungicida da mistura, ou dos compostos I e II no caso de aplicação em separado. A aplicação pode ser feita antes ou depois do ataque pelos fungos nocivos. A acção fungicida do composto e das misturas pode ser mostrada pelas seguintes experiências:
As substâncias activas foram preparadas em separado ou em conjunto na forma de uma solução-mãe, com 0,25% em peso da substância activa em acetona ou DMSO. A esta solução foi adicionado 1% em peso do emulsionante Uniperol EL (reticulante com acção emulsionante e dispersora à base de alquilfenóis etoxilados), e diluiu-se com água em conformidade com a concentração pretendida.
Exemplo de aplicação - Eficácia contra o míldio das vides causado pelo Plasmopara vitícola 17
As folhas de vides envasadas da variedade "Riesling" foram pulverizadas com uma suspensão aquosa com a concentração de substâncias activas abaixo indicada, até à molhagem com gotas. No dia seguinte, as partes inferiores das folhas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de zoósporos do Plasmopara vitícola. Depois, as vides foram primeiro colocadas durante 48 horas numa câmara saturada de vapor de água nos 24°C e, em seguida, durante 5 dias na estufa a temperaturas entre 20 e 30°C. Passado este tempo, as plantas foram de novo colocadas durante 16 horas numa câmara húmida, para acelerar a ruptura do suporte de esporângios. Depois, determinou-se visualmente o grau da evolução do ataque sobre os lados inferiores das folhas.
Os valores determinados visualmente para a percentagem de área de folha atacada foram convertidos em graus de acção na forma de % do controlo não tratado. O grau de acção (W) é calculado de acordo com a fórmula de Abbot como se segue: W = (1 - α/β) . 100 α corresponde ao ataque fúngico nas plantas tratadas em % e β corresponde ao ataque fúngico nas plantas (de controlo) não tratadas em %.
No caso de um grau de acção de 0, o ataque às plantas tratadas corresponde ao das plantas de controlo não tratadas. No caso de um grau de acção de 100, as plantas 18 tratadas não apresentam qualquer ataque.
Os graus de acção a esperar por parte das combinações de substâncias activas, foram determinados segundo a fórmula de Colby [Colby, R. S. "Calculating synergistic and antagonistic responses of herbicide Combinations" Weeds, 15, pág. 20 - 22, 1967)] e foram comparados com os graus de acção observados. Fórmula de Colby: E = x + y - x.y/100 E grau de acção a esperar, expresso em % do controlo não tratado, no caso do emprego da mistura das substâncias activas A e B nas concentrações a e b, x grau de acção, expresso em % do controlo não tratado, no caso do emprego da substância activa A na concentração a, y grau de acção, expresso em % do controlo não tratado, no caso do emprego da substância activa B na concentração b.
Como compostos comparativos, utilizou-se os compostos A e B conhecidos das misturas descritas no EP A 988 790:
19
Tabela A - Substâncias activas individuais
Exemplo Substância activa Concentração de substância Grau de acção em % activa no licor de do controlo não pulverização [ppm] tratado 1 - Controlo (não tratado) (ataque de 90%) 2 1 4 56 3 II-l (pirimetanil) 63 0 4 0 1 0 4 II-2 (ciprodinil) 63 0 4 0 1 0 5 11-3 63 0 (mepanipirima) 4 0 1 0 6 Comparação A 4 0 7 Comparação B 4 11
Tabela B - Misturas de acordo com a invenção
Exemplo Concentração da mistura de substâncias activas relação da mistura Grau de acção observado Grau de acção calculado*) 8 I+II-l 4+63 ppm 1:16 83 56 9 I+II-l 4+4 ppm 1:1 78 56 10 I+II-l 4+1 ppm 4:1 78 56 11 I+II-2 4+63 ppm 1:16 83 56 12 I+II-2 12 4+4 ppm 1:1 78 56 13 I+II-2 4+1 ppm 4:1 67 56 6 I+II-3 4+63 ppm 1:16 83 56 7 I+II-3 4+4 ppm 1:1 78 56 8 I+II-3 4+1 ppm 4:1 78 56 *) Grau de acção calculado de acordo com a fórmula de Colby 20
Tabela C - Experiências comparativas
Misturas dos compostos comparativos conhecidos a partir do EP A 988 790 Exemplo Concentração da mistura de substâncias activas Relação da mistura Grau de acção observado Grau de acção calculado*) 9 A+II-1 4+63 ppm 1:16 1 0 10 A+II-1 4+4 ppm 1:1 22 0 11 A+II-1 4+1 ppm 4:1 0 0 12 B+II-1 4+63 ppm 1:16 44 11 13 B+II-1 4+4 ppm 1:1 22 11 14 B+II-1 4+1 ppm 4:1 22 11 15 A+II-2 4+63 ppm 1:16 0 0 16 A+II-2 4+4 ppm 1:1 0 0 17 A+II-2 4+1 ppm 4:1 0 0 18 B+II-2 4+63 ppm 1:16 11 11 19 B+II-2 4+4 ppm 1:1 11 11 20 B+II-2 4+1 ppm 4:1 0 11 21 A+II-3 4+63 ppm 1:16 0 0 22 A+II-3 4+4 ppm 1:1 11 0 23 A+II-3 4+1 ppm 4:1 11 0 24 B+II-3 4+63 ppm 1:16 22 11 25 B+II-3 4+4 ppm 1:1 22 11 26 B+II-3 4+1 ppm 4:1 22 11 *) Grau de acção calculado de acordo com a fórmula de Colby
Dos resultados das experiências depreende-se que o grau de 21 acção observado das misturas de acordo com a invenção é claramente maior em todas as relações de mistura do que o pré-calculado de acordo com a fórmula de Colby, enquanto que as misturas das substâncias activas comparativas conhecidas do EP A 988 790 contra os oomicetes, são de acção apenas moderada.
Lisboa, 20 de Março de 2007

Claims (12)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Misturas fungicidas que contêm como componentes activos: 1) o derivado de triazolopirimidina com a fórmula I,
2) uma pirimidinoanilida com a fórmula II
em que R representa metilo, ciclopropilo ou 1-propinilo, numa quantidade de acção sinérgica.
2. Misturas fungicidas, que contêm o composto com a fórmula I e um composto com a fórmula II, numa relação de peso de 100 : 1 a 1 : 100.
3. Misturas fungicidas de acordo com a reivindicação 1 ou 2, que contêm, como pirimidinoanilida, o composto Il-l: 4. 6-dimetilpirimidin-2-il)-fenilamina.
4. Misturas fungicidas de acordo com a reivindicação 1 ou 2 2, que contêm, como pirimidinoanilida, o composto 11-2: (4-ciclopropil-6-metilpirimidin-2-il)-fenilamina.
5. Misturas fungicidas de acordo com a reivindicação 1 ou 2, que contêm, como pirimidinoanilida, o composto 11-3: (4-metil-6-prop-l-inilpirimidin-2-il)-fenilamina.
6. Meios que contêm uma substância de suporte liquida ou sólida e uma mistura de acordo com uma das reivindicações 1 a 5.
7. Processo para o combate a fungos nocivos da classe dos oomicetes, caracterizado pelo facto de tratar-se os fungos, o respectivo espaço vital ou as plantas, o solo ou as sementes a proteger do ataque fúngico, com uma quantidade eficaz do composto I e do composto II de acordo com a reivindicação 1.
8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo facto de aplicar-se os compostos I e II de acordo com a reivindicação 1 em simultâneo, seja em conjunto ou em separado, ou então consecutivamente.
9. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo facto de aplicar-se a mistura de acordo com a reivindicação 1 ou 2, nas plantas a serem protegidas do ataque fúngico ou no solo, numa quantidade de 5 g/ha a 2 000 g/ha.
10. Processo de acordo com as reivindicações 7 e 8, caracterizado pelo facto de aplicar-se a mistura de acordo com a reivindicação 1 ou 2, numa quantidade de 1 a 1 000 g/100 kg de semente. 3
11. Processo de acordo com as reivindicações 7 a 10, caracterizado pelo facto de combater-se o fungo nocivo Plasmopara vitícola.
12. Sementes que contêm a mistura de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, numa quantidade de 1 a 1 000 g/100 kg. Lisboa, 20 de Março de 2007
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