PT1740049E - Misturas fungicidas - Google Patents

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Siegfried Strathmann
Reinhard Stierl
Ulrich Schoefl
Maria Scherer
Thomas Grote
Jordi Tormo I Blasco
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Basf Ag
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N43/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds
    • A01N43/90Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds having two or more relevant hetero rings, condensed among themselves or with a common carbocyclic ring system

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Description

1
DESCRIÇÃO "MISTURAS FUNGICIDAS" A presente invenção é relativa a misturas fungicidas, que contêm como componentes activos 1) o derivado de triazolopirimidina com a fórmula I, CH,
e
2) a espiroxamina com a fórmula II
ii numa quantidade de eficácia sinérgica.
Além disso, a invenção é relativa a um processo destinado ao combate a fungos nocivos com as misturas do composto I com o composto II, à utilização do composto I com o composto II no fabrico deste tipo de misturas, e aos meios que contêm estas misturas. 0 composto I, 5-cloro-7-(4-metilpiperidin-l-il)-6-(2,4, 6- 2 trifluorofenil)-[1,2,4]-triazolo-[1,5-a]-pirimidina, o seu fabrico e a sua acção contra fungos nocivos são conhecidos da literatura (WO 98/46607). O composto II, (8-terc.-butil-1,4-dioxa-espiro-[4,5]-dec-2-il)-dietilamina, o seu fabrico e a sua acção contra fungos nocivos também são conhecidos da literatura (EP A 281 842; nomes comum: espiroxamina).
As misturas de triazolopirimidinas com outras substâncias activas são dum modo geral conhecidas dos EP A 988 790 e US 6 268 371.
Relativamente a um decréscimo das quantidades de aplicação e a uma ampliação do espectro de acção dos compostos conhecidos, a presente invenção teve por objecto misturas que mostrassem, com uma menor quantidade total de substâncias activas aplicadas, uma melhor acção contra fungos nocivos (misturas sinérgicas) .
Em conformidade com isso, descobriu-se as misturas definidas no inicio. Além disso descobriu-se que, no caso da aplicação ao mesmo tempo, quer em conjunto quer em separado, do composto I e do composto II, ou no caso da aplicação do composto I e do composto II consecutivamente, o combate aos fungos nocivos é melhor do que com os compostos individuais .
As misturas do composto I e do composto II, ou a utilização ao mesmo tempo, seja em conjunto ou em separado, do composto I e do composto II, distinguem-se por uma eficácia extraordinária contra um largo espectro de fungos fitopatogénicos, em particular da classe dos ascomicetes, 3 deuteromicetes, oomicetes e basidiomicetes. Podem ser empregues na fitofarmácia como fungicidas das folhas, mordentes e fungicidas do solo. Têm um particular peso no combate a uma multiplicidade de fungos em diversas plantas de cultura, tais como bananas, algodão, plantas hortícolas (por exemplo, pepinos, feijões e cucurbitáceas), cevada, forragem, aveia, café, batata, milho, plantas de fruta, arroz, centeio, soja, tomate, vinha, trigo, plantas decorativas, cana do açúcar e numa série de sementes.
Adequam-se em particular ao combate aos seguintes fungos fitopatogénicos: Blumeria graminis (oídio) nos cereais, Erysiphe cichoracearum e Sphaerotheca fuliginea nas cucurbitáceas, Podosphaera leucotricha nas maçãs, Uncinula necator nas vides, espécies Puccinia nos cereais, espécies Rhizoctonia no algodão, arroz e relva, espécies Ustilago nos cereais e na cana do açúcar, Venturia inaequalis nas maçãs, espécies Bipolaris e Drechslera nos cereais, arroz e relva, Septoria nodorum no trigo, Botrytis cinerea nos morangos, legumes, plantas decorativas e vides, espécies Mycosphaerella nas bananas, amendoins e cereais, Pseudocercosporella herpotrichoides no trigo e na cevada, Pyricularia oryzae no arroz, espécies Phakopsora na soja, Phytophthora infestans nas batatas e no tomate, espécies Pseudoperonospora no lúpulo e nas cucurbitáceas, Plasmopara vitícola nas vides, espécies Alternaria nos legumes e na fruta, e espécies Fusarium e espécies Verticillium.
Podem ainda ser aplicadas na protecção de materiais (por exemplo, na protecção da madeira), contra, por exemplo, o Paecilomyces variotii. 4 0 composto I e ο composto II podem ser aplicados ao mesmo tempo, seja em conjunto ou em separado, ou então consecutivamente, não produzindo geralmente a sequência no caso da aplicação em separado qualquer efeito sobre o êxito do combate.
Em termos preferenciais, emprega-se na preparação das misturas de substâncias activas puras I e II, com as quais é possível misturar, em função do necessário, outras substâncias activas contra fungos nocivos ou contra outros parasitas, tais como insectos, aracnídeos ou nemátodos, ou também herbicidas ou substâncias activas reguladoras do crescimento, ou então fertilizantes.
Outras substâncias activas no sentido anteriormente referido, tratam-se sobretudo dos fungicidas escolhidos do seguinte grupo: acilalaninas como benalaxil, metalaxil, ofurace, oxadixil, derivados de amina como aldimorfe, dodina, dodemorfe, fenpropimorfe, fenpropidina, guazatina, iminooctadina, tridemorfe, anilinopirimidinas como pirimetanil, mepanipirima ou ciprodinil, antibióticos como ciclo-heximida, griseofulvina, casugamicina, natamicina, polioxina ou estreptomicina, azóis como bitertanol, bromoconazol, ciproconazol, difenoconazóis, dinitroconazol, enilconazol, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquiconazol, 5 flusilazol, flutriafol, hexaconazol, imazalil, ipconazol, metconazol, miclobutanil, penconazol, propiconazol, procloraze, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefona, triadimenol, triflumizol, triticonazol, dicarboximidas como iprodiona, miclozolina, procimidona, vinclozolina, ditiocarbamatos como ferbame, nabame, manebe, mancozebe, metame, metirame, propinebe, policarbamato , tirame, zirame, zinebe, compostos heterocíclicos como anilazina, benomil, boscalide, carbendazima, carboxina, oxicarboxina, ciazofamida, dazomete, ditianona, famoxadona, fenamidona, fenarimol, fuberidazol, flutolanil, furametpire, isoprotiolano, mepronil , nuarimol, pentiopirade, picobenzamida, probenazol, proquinazida, pirifenox, piroquilona, quinoxifene, siltiofame, tiabendazol, , tifluzamida, tiofanato- metilo, tiadinil, triciclazol, triforina, fungicidas de cobre como calda bordalesa, oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre, óxido de cobre, sulfato de cobre (alcalino), sulfato de oxicloreto de cobre, derivados de nitrofenilo, como binapacril, dinocape, dinobutona, nitroftal-isopropilo, fenilpirróis como fenpiclonil ou fludioxonil, enxofre, outros fungicidas como acibenzolar-S-metilo, bentiavalicarbe, carpropamida, clorotalonil, ciflufenamida, cimoxanil, diclomezina, diclocimete, dietofencarbe, edifenfos, etaboxame, fen-hexamida, 6 acetato de fentina, fenoxanil, ferimzona, fluaziname, fosetil, fosetil-aluminio, iprovalicarbe, hexaclorobenzeno, mandipropamida, metrafenona, pencicurona, propamocarbe, ácido fosforoso, ftalida, tolclofos-metilo, quintozene, zoxamida, estrobilurinas como azoxistrobina, dimetoxistrobina, enestroburina, fluoxastrobina, cresoxima-metilo, metominostrobina, orisastrobina, picoxistrobina, piraclostrobina ou trifloxistrobina, derivados do ácido sulfénico como captafol, captano, diclofluanida, folpete, tolilfluanida, amidas do ácido cinâmico e análogos, como dimetomorfe, flumetover ou flumorfe.
Numa forma de execução das misturas segundo a invenção, adiciona-se por mistura, aos compostos I e II, outro fungicida III ou dois fungicidas III e IV.
As misturas dos compostos I e II com um componente III são preferidas. É dada especial preferência às misturas dos compostos I e II. 0 composto I e o composto II são usualmente aplicados numa relação de peso de 100 : 1 a 1 : 100, de preferência de 20 : 1 a 1 : 20, em particular de 10 : 1 a 1 : 10.
Caso se pretenda, os componentes III e, eventualmente, IV são adicionados por mistura ao composto I numa relação de 20 : 1 a 1 : 20.
As quantidades de aplicação das misturas segundo a invenção encontram-se, consoante o tipo de composto e o efeito 7 pretendido, entre 5 g/ha e 1 000 g/ha, de preferência entre 50 e 900 g/ha, em particular entre 50 e 750 g/ha.
As quantidades de aplicação do composto I encontram-se, de forma correspondente, normalmente entre 1 e 1 000 g/ha, de preferência entre 10 e 900 g/ha, em particular entre 20 e 750 g/ha.
As quantidades de aplicação do composto II encontram-se, de forma correspondente, normalmente entre 1 e 1 000 g/ha, de preferência entre 10 e 900 g/ha, em particular entre 40 e 750 g/ha.
No tratamento das sementes, emprega-se dum modo geral quantidades de aplicação da mistura de 1 a 1 000 g/100 kg de semente, de preferência de 1 a 750 g/100 kg, em particular de 5 a 500 g/100 kg. O processo para o combate a fungos nocivos é levado a cabo pela aplicação em separado ou em conjunto dos compostos I e II, ou das misturas dos compostos I e II, por pulverização ou por polvilhamento das sementes, das plantas ou do solo, seja antes ou depois da sementeira das plantas, ou antes ou depois do crescimento das mesmas.
As misturas de acordo com a invenção, ou os compostos I e II, podem ser transformadas/os nas formulações usuais, tais como, por exemplo, soluções, emulsões, suspensões, pós, pós finos, pastas e granulados. A forma de aplicação depende do respectivo fim de utilização, devendo em todo o caso garantir uma distribuição fina e uniforme do composto segundo a invenção.
As formulações são produzidas de modo conhecido, através, por exemplo, de estiramento da substância activa com solventes e/ou substâncias de suporte, caso se pretenda mediante a utilização de emulsionantes e de dispersores. Os solventes/as substâncias auxiliares essencialmente considerados para esse fim são: água, solventes aromáticos (por exemplo, produtos Solvesso, xileno), parafinas (por exemplo, fracções de petróleo), álcoois (por exemplo, metanol, butanol, pentanol, álcool benzilico), cetonas (por exemplo, ciclo-hexanona, gama-butirolactona), pirrolidonas (NMP, NOP), acetatos (diacetato de glicol), glicóis, amidas de ácidos dimetil-gordos, ácidos gordos e ésteres de ácidos gordos. Em principio, também se pode empregar misturas de solventes; substâncias de suporte, tais como farinhas de pedra naturais (por exemplo, caulina, aluminas, talco, giz) e farinhas de pedra sintéticas (por exemplo, ácido silícico de elevada dispersão, silicatos); emulsionantes como os emulsionantes não ionogénicos e aniónicos (por exemplo, éteres de álcoois gordos-polioxietileno, sulfonatos de alquilo e sulfonatos de arilo); e dispersores como lixívias de ligninossulfito e celulose de metilo.
As substâncias de actividade superficial tratam-se de sais alcalinos, alcalino-terrosos ou de amónio de ácido ligninossulfónico, ácido naftalinossulfónico, ácido fenolsulfónico, ácido dibutilnaftalinossulfónico, sulfonatos de alquilarilo, sulfatos de alquilo, sulfonatos de alquilo, sulfatos de álcoois gordos, ácidos gordos e éteres glicólicos de álcoois gordos sulfatados; e ainda os 9 produtos de condensação de naftalina sulfonada e derivados de naftalina com formaldeido, os produtos de condensação da naftalina ou do ácido naftalinossulfónico com fenol e formaldeido, éter polioxietilenooctilfenólico; isooctilfenol, octilfenol ou nonilfenol etoxilado, éter alquilfenolpoliglicólico, éter tributilfenilpoliglicólico, éter triesterilfenilpoliglicólico, álcoois de poliéter alquilarilico, condensados de óxido de etileno de álcoois gordos e de álcoois, óleo de ricino etoxilado, éter polioxietilenoalquilico, polioxipropileno etoxilado, acetal de éter poliglicólico do álcool laurilico, ésteres de sorbitol, lixivias de ligninossulfito e celulose de metilo.
No fabrico de emulsões, pastas, dispersões oleicas ou soluções directamente pulverizáveis, entram em linha de conta fracções de óleo mineral com um ponto de ebulição de médio a elevado, como o querosene ou o óleo Diesel, ainda óleos de alcatrão de hulha, assim como óleos de origem animal ou vegetal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, tais como, por exemplo, tolueno, xileno, parafina, tetra-hidronaftalina, naftalinas alquiladas ou os respectivos derivados, metanol, etanol, propanol, butanol, ciclo-hexanol, ciclo-hexanona, isoforona, solventes fortemente polares, como, por exemplo, sulfóxido de dimetilo, N-metilpirrolidona ou água.
Os pós, os meios de espalhamento e os meios de polvilhamento podem ser produzidos por meio de mistura ou de moagem conjunta das substâncias activas com uma substância de suporte sólida.
Os granulados, por exemplo, os granulados de revestimento, de impregnação e de homogeneização, podem ser produzidos 10 pela ligação das substâncias activas a substâncias de suporte sólidas. As substâncias de suporte sólidas são, por exemplo, terras minerais como géis de sílica, silicatos, talco, caulina, attaclay, pedra calcária, calcário, giz, bolus, loesse, argila, dolomita, diatomito, sulfato de cálcio e sulfato de magnésio, óxido de magnésio, plásticos moídos; assim como fertilizantes, tais como, por exemplo, sulfato de amónio, fosfato de amónio, nitrato de amónio, ureias e produtos vegetais como farinha de cereais, farinha de casca de árvore, serradura e farinha de casca de noz, pós de celulose e outras substâncias de suporte sólidas.
Geralmente, as formulações contêm entre 0,01 e 95% em peso, de preferência entre 0,1 e 90% em peso, das substâncias activas. Neste caso, as substâncias activas são empregues com uma pureza de 90% a 100%, de preferência de 95% a 100% (de acordo com o espectro NMR).
Os exemplos de formulações são: 1. Produtos para a diluição em água A) Concentrados hidrossolúveis (SL) 10 partes de peso das substâncias activas são dissolvidas em água ou num solvente hidrossolúvel. Em alternativa, junta-se reticulantes ou outras substâncias auxiliares. A substância activa dissolve-se aquando da diluição em água. B) Concentrados dispersáveis (DC)
Dissolve-se 20 partes de peso das substâncias activas em ciclo-hexanona, mediante a adição de um dispersor, por 11 exemplo, polivinilpirrolidona. Surge uma dispersão aquando da diluição em água. C) Concentrados emulsionáveis (EC)
Dissolve-se 15 partes de peso das substâncias activas em xileno, mediante a adição de sulfonato de dodecilbenzeno-Ca e etoxilato de óleo de ricino (5%, respectivamente). Surge uma emulsão aquando da diluição em água. D) Emulsões (EW, EO)
Dissolve-se 40 partes de peso das substâncias activas em xileno, mediante a adição de sulfonato de dodecilbenzeno-Ca e etoxilato de óleo de ricino (5%, respectivamente). Esta mistura é deitada em água recorrendo a uma máquina de emulsionamento (Ultraturax) e é transformada numa emulsão homogénea. Surge uma emulsão aquando da diluição em água. E) Suspensões (SC, OD) 20 partes de peso das substâncias activas são fragmentadas mediante a adição de dispersores e de reticulantes, e de água ou de um solvente orgânico, num moinho de esferas agitador, passando a uma suspensão fina de substâncias activas. Surge uma suspensão estável da substância activa aquando da diluição em água. F) Granulados dispersáveis na água e hidrossolúveis (WG, SG) 50 partes de peso das substâncias activas são finamente moidas mediante a adição de dispersores e de reticulantes, 12 e são produzidas na forma de granulados dispersáveis na água ou hidrossolúveis, por meio de equipamentos técnicos (por exemplo, extrusão, torre de pulverização, leito fluidizado). Aquando da diluição em água, surge uma solução ou uma dispersão estável da substância activa. G) Pós dispersáveis na água e hidrossolúveis (WP, SP) 75 partes de peso das substâncias activas são moídas mediante a adição de dispersores e de reticulantes e de gel de ácido silícico, num moinho de rotor-estator. Aquando da diluição em água, surge uma solução ou uma dispersão estável da substância activa. 2. Produtos destinados à aplicação directa H) Pós finos (DP) 5 partes de peso das substâncias activas são finamente moídas e misturadas de forma íntima com 95% de caulina fina. Obtém-se assim um meio de polvilhamento. X) Granulados (GR, FG, GG, MG) 0,5 partes de peso das substâncias activas são finamente moídas e ligadas a 95,5% de substâncias de suporte. Os processos correntes são neste caso a extrusão, a absorção de líquido pulverizado ou o leito fluidizado. Obtém-se assim um granulado destinado à aplicação directa. J) Soluções ULV (UL) 10 partes de peso das substâncias activas são dissolvidas 13 num solvente orgânico, como, por exemplo, o xileno. Deste modo, obtém-se um produto destinado à aplicação directa.
As substâncias activas podem ser aplicadas como tais, na forma das respectivas formulações ou nas formas de aplicação preparadas a partir dai, como, por exemplo, na forma de pós, suspensões, dispersões ou soluções directamente pulverizáveis, emulsões, dispersões oleicas, pastas, meios de espalhamento, meios de polvilhamento, granulados; por meio de pulverização, atomização, espalhamento, polvilhamento ou rega. As formas de aplicação dependem totalmente dos fins de utilização. Em todo o caso, deverão garantir uma distribuição o mais fina possível das substância activas segundo a invenção.
As formas de aplicação aquosas podem ser preparadas a partir de concentrados de emulsão, de pastas ou de pós reticuláveis (pós de pulverização, dispersões oleicas), através da adição de água. Para o fabrico de emulsões, pastas ou dispersões oleicas, as substâncias podem ser homogeneizadas como tal ou dissolvidas num óleo ou solvente, por meio de reticulantes, adesivantes, dispersores ou emulsionantes, em água. No entanto, também é possível produzir concentrados - que são compostos por substância activa, reticulantes, adesivantes, dispersores ou emulsionantes e, eventualmente, solvente ou óleo - que sejam adequados à diluição com água.
As concentrações de substâncias activas nas preparações prontas a aplicar podem variar dentro de valores amplos. Dum modo geral, encontram-se compreendidas entre 0,0001 e 10%, de preferência entre 0,01 e 1%. 14
As substâncias activas também podem ser empregues com bom êxito no processo de ultra-low-volume (ULV), onde é possível aplicar formulações com mais de 95% em peso de substância activa ou até mesmo a substância activa sem aditivos. É possível adicionar às substâncias activas óleos de diversos tipos, reticulantes, adjuvantes, herbicidas, fungicidas, outros pesticidas, bactericidas, eventualmente também apenas directamente antes da aplicação (tank mix) . Estes meios são usualmente adicionados por mistura aos meios de acordo com a invenção, numa relação de peso de 1 : 10 a 10 : 1. A aplicação dos compostos I e II, ou das misturas ou das respectivas formulações, é feita pelo tratamento dos fungos nocivos, das plantas, das sementes, do solo, das superfícies, dos materiais ou dos espaços a manter livres desses fungos, com uma quantidade de eficácia fungicida da mistura, ou dos compostos I e II no caso de aplicação em separado. A aplicação pode ser feita antes ou depois do ataque pelos fungos nocivos. A acção fungicida do composto e das misturas pode ser mostrada pelas seguintes experiências:
As substâncias activas foram preparadas em separado ou em conjunto na forma de uma solução-mãe, com 0,25% em peso de substância activa em acetona ou DMSO. Juntou-se a esta solução, 1% em peso do emulsionante Uniperol® EL (reticulante com acção emulsionante e dispersora, à base de alquilfenóis etoxilados), e diluiu-se com água em conformidade com a concentração pretendida. 15
Exemplo de aplicação - Eficácia protectora contra o Puccinia recôndita no trigo (ferrugem castanha do trigo
Folhas de plântulas de trigo criadas em vasos da variedade "Kanzler" foram cobertas com uma suspensão aquosa com a concentração abaixo indicada de substâncias activas até à molhagem por gotas. No dia seguinte, as plantas tratadas foram inoculadas com um suspensão de esporos da ferrugem castanha do trigo (Puccinia recôndita). Em seguida, colocou-se as plantas durante 24 horas numa câmara com uma elevada humidade do ar (90 a 95%) e 20 a 22°C. Durante este tempo, os esporos sofreram germinação e os fios germinados entraram no tecido de folha. No dia seguinte, as plantas da experiência foram de novas colocadas na estufa e cultivadas durante mais 7 dias a temperaturas entre 20 e 22°C e com 65 a 70% de humidade relativa do ar. Em seguida, determinou-se visualmente o grau de desenvolvimento do fungo da ferrugem nas folhas.
Os valores determinados visualmente para a percentagem de áreas de folha atacadas foram convertidos em graus de acção na forma de % do controlo não tratado. O grau de acção (W) é calculado de acordo com a fórmula de Abbot como se segue: W = (1 - α/β) . 100 α corresponde ao ataque fúngico nas plantas tratadas em % e 16 β corresponde ao ataque fúngico nas plantas (de controlo) não tratadas em %.
No caso de um grau de acção de 0, o ataque às plantas tratadas corresponde ao das plantas de controlo não tratadas. No caso de um grau de acção de 100, as plantas tratadas não apresentam qualquer ataque.
Os graus de acção a esperar por parte das combinações de substâncias activas, foram determinados segundo a fórmula de Colby [Colby, S. R. ("Calculating synergistic and antagonistic responses of herbicide Combinations", Weeds, 15, 20 - 22, (1967)] e foram comparados com os graus de acção observados. Fórmula de Colby: E = x + y - x.y/100 E grau de acção a esperar, expresso em % do controlo não tratado, aquando do emprego da mistura das substâncias activas A e B nas concentrações a e b, x grau de acção, expresso em % do controlo não tratado, aquando do emprego da substância activa A na concentração a, y grau de acção, expresso em % do controlo não tratado, aquando do emprego da substância activa B na concentração b. 17
Tabela A - Substâncias activas individuais
Exemplo Substância activa Concentração da Grau de acção substância activa no em % do licor de pulverização controlo não [ppm] tratado 1 Controlo - (ataque de (não tratado) 86%) 2 I 5 53 2,5 42 3 II (espiroxamina) 12,5 0 2,5 0 1 0
Tabela B - Misturas em conformidade com a invenção
Exemplo Mistura de substâncias activas Concentração Relação da mistura Grau de acção observado Grau de acção calculado*) 4 I + II 5+1 ppm 5 : 1 83 53 5 I + II 2,5 + 2,5 ppm 1 : 1 65 42 6 I + II 2,5 + 12,5 ppm 1 : 5 83 42 *) Grau de acção calculado de acordo com a fórmula de Colby A partir dos resultados das experiências, depreende-se que as misturas de acordo com a invenção têm, devido a uma forte sinergia, uma eficácia consideravelmente melhor contra a ferrugem castanha do trigo, do que a pré-calculada de acordo com a fórmula de Colby.
Lisboa, 16 de Outubro de 2007

Claims (9)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Misturas fungicidas destinadas ao combate a fungos nocivos fitopatogénicos, as quais contêm (1) o derivado de triazolopirimidina com a fórmula I,
e (2) a espiroxamina com a fórmula II
numa quantidade de eficácia sinérgica.
2. Misturas fungicidas de acordo com a reivindicação 1, que contêm o composto com a fórmula I e o composto com a fórmula II numa relação de peso de 100 : 1 a 1 : 100.
3. Meios que contêm uma substância de suporte liquida ou sólida e uma mistura de acordo com uma das reivindicações 1 e 2.
4. Processo destinado ao combate a fungos nocivos, caracterizado pelo facto de tratar-se os fungos, o 2 respectivo espaço vital ou as plantas, o solo ou as sementes a serem protegidos do ataque fúngico, com uma quantidade de eficácia sinérgica do composto I e do composto II de acordo com a reivindicação 1.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de aplicar-se os compostos I e II de acordo com a reivindicação 1 em simultâneo, seja em conjunto ou em separado, ou então consecutivamente.
6. Processo de acordo com a reivindicação 4 ou 5, pelo qual se combate o fungo nocivo Puccinia recôndita. 1. Processo de acordo com uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo facto aplicar-se os compostos I e II de acordo com a reivindicação 1, ou as misturas de acordo com a reivindicação 1 ou 2, numa quantidade de 5 g/ha a 1 000 g/ha.
8. Processo de acordo com uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo facto de aplicar-se os compostos I e II de acordo com a reivindicação 1 ou a mistura de acordo com a reivindicação 1 ou 2, numa quantidade de 1 a 1 000 g/100 kg de semente.
9. Sementes que contêm a mistura de acordo com a reivindicação 1 ou 2, numa quantidade de 1 a 1 000 g/100 kg.
10. Utilização dos compostos I e II de acordo com a reivindicação 1, no fabrico de um meio adequado ao combate a fungos nocivos. Lisboa, 16 de Outubro de 2007
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