PT1242698E - Procedimento e equipamento para ligação conjunta de dois elementos alongados, por exemplo, duas hastes para armaduras de betão - Google Patents

Procedimento e equipamento para ligação conjunta de dois elementos alongados, por exemplo, duas hastes para armaduras de betão Download PDF

Info

Publication number
PT1242698E
PT1242698E PT00991340T PT00991340T PT1242698E PT 1242698 E PT1242698 E PT 1242698E PT 00991340 T PT00991340 T PT 00991340T PT 00991340 T PT00991340 T PT 00991340T PT 1242698 E PT1242698 E PT 1242698E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
spiral
spring
spiral spring
cylindrical assembly
rotation
Prior art date
Application number
PT00991340T
Other languages
English (en)
Inventor
Thomas Koenig
Original Assignee
Forpex B V
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Priority claimed from NL1013890A external-priority patent/NL1013890C2/nl
Priority claimed from NL1016432A external-priority patent/NL1016432C1/nl
Application filed by Forpex B V filed Critical Forpex B V
Publication of PT1242698E publication Critical patent/PT1242698E/pt

Links

Classifications

    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E04BUILDING
    • E04CSTRUCTURAL ELEMENTS; BUILDING MATERIALS
    • E04C5/00Reinforcing elements, e.g. for concrete; Auxiliary elements therefor
    • E04C5/16Auxiliary parts for reinforcements, e.g. connectors, spacers, stirrups
    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16BDEVICES FOR FASTENING OR SECURING CONSTRUCTIONAL ELEMENTS OR MACHINE PARTS TOGETHER, e.g. NAILS, BOLTS, CIRCLIPS, CLAMPS, CLIPS OR WEDGES; JOINTS OR JOINTING
    • F16B7/00Connections of rods or tubes, e.g. of non-circular section, mutually, including resilient connections
    • F16B7/04Clamping or clipping connections
    • F16B7/044Clamping or clipping connections for rods or tubes being in angled relationship
    • F16B7/048Clamping or clipping connections for rods or tubes being in angled relationship for rods or for tubes without using the innerside thereof
    • F16B7/0493Clamping or clipping connections for rods or tubes being in angled relationship for rods or for tubes without using the innerside thereof forming a crossed-over connection
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E04BUILDING
    • E04CSTRUCTURAL ELEMENTS; BUILDING MATERIALS
    • E04C5/00Reinforcing elements, e.g. for concrete; Auxiliary elements therefor
    • E04C5/16Auxiliary parts for reinforcements, e.g. connectors, spacers, stirrups
    • E04C5/162Connectors or means for connecting parts for reinforcements
    • E04C5/163Connectors or means for connecting parts for reinforcements the reinforcements running in one single direction
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E04BUILDING
    • E04CSTRUCTURAL ELEMENTS; BUILDING MATERIALS
    • E04C5/00Reinforcing elements, e.g. for concrete; Auxiliary elements therefor
    • E04C5/16Auxiliary parts for reinforcements, e.g. connectors, spacers, stirrups
    • E04C5/162Connectors or means for connecting parts for reinforcements
    • E04C5/166Connectors or means for connecting parts for reinforcements the reinforcements running in different directions
    • E04C5/167Connection by means of clips or other resilient elements
    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16BDEVICES FOR FASTENING OR SECURING CONSTRUCTIONAL ELEMENTS OR MACHINE PARTS TOGETHER, e.g. NAILS, BOLTS, CIRCLIPS, CLAMPS, CLIPS OR WEDGES; JOINTS OR JOINTING
    • F16B2/00Friction-grip releasable fastenings
    • F16B2/20Clips, i.e. with gripping action effected solely by the inherent resistance to deformation of the material of the fastening
    • F16B2/22Clips, i.e. with gripping action effected solely by the inherent resistance to deformation of the material of the fastening of resilient material, e.g. rubbery material
    • F16B2/24Clips, i.e. with gripping action effected solely by the inherent resistance to deformation of the material of the fastening of resilient material, e.g. rubbery material of metal
    • F16B2/248Clips, i.e. with gripping action effected solely by the inherent resistance to deformation of the material of the fastening of resilient material, e.g. rubbery material of metal of wire
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC
    • Y10TTECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER US CLASSIFICATION
    • Y10T403/00Joints and connections
    • Y10T403/45Flexibly connected rigid members
    • Y10T403/459Helical spring type coupling
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC
    • Y10TTECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER US CLASSIFICATION
    • Y10T403/00Joints and connections
    • Y10T403/71Rod side to plate or side
    • Y10T403/7171Two rods encompassed by single connector

Description

ΡΕ1242698 ι DESCRIÇÃO "PROCEDIMENTO E EQUIPAMENTO PARA LIGAÇÃO CONJUNTA DE DOIS ELEMENTO ALONGADOS, POR EXEMPLO, DUAS HASTES PARA ARMADURAS DE BETÃO" A invenção diz respeito a um procedimento para ligação conjunta de pelo menos dois elementos alongados, por exemplo hastes para armaduras em betão, por intermédio de uma peça de ligação assumindo a forma de uma mola em espiral apresentando uma linha central, mola em espiral esta que é enroscada sobre e em redor dos elementos alongados, no ponto de ligação entre os dois elementos alongados, por rotação em torno da linha central, ao mesmo tempo que se expande devido ao contacto com as superfícies periféricas dos elementos alongados. A invenção também se refere a uma peça de ligação, e a um conjunto de peças de ligação a serem utilizadas num tal procedimento de ligação.
Um procedimento conforme acima definido é já conhecido a partir do documento JP-8-03221665. De acordo com a configuração apresentada nas suas Figuras 5 a 7, dois elemento alongados são acoplados pelo enroscamento de uma relativamente fraca mola em espiral em redor dos elementos a serem ligados, apresentando um diâmetro interno aberto que seja aproximadamente igual aos diâmetros conjuntos dos elementos a ligar. Embora se possa assim instalar uma peça 2 ΡΕ1242698 de ligação de uma maneira relativamente simples e rápida, o facto da mola em espiral ser relativamente fraca e grande vai ter como consequência um acoplamento pouco apertado dos dois elementos. Uma ligação destas não será, por exemplo, adequada para ser usada num processo tal como o entrançamento de hastes para armaduras em betão. Quando se pretender uma ligação mais forte, ter-se-á de utilizar a configuração mostrada na Figura 17, ou seja, é necessária a ligação conjunta destas hastes através de arame em ferro, o qual é enrolado em torno das hastes, após o que as extremidades do arame são enroladas uma na outra e cortadas à medida. Um tal procedimento não só absorve muita mão-de-obra como é também fisicamente desgastante, conduzindo frequentemente a queixas corporais e inclusivamente a incapacidades para o trabalho.
Por estas e outras razões, tem sido desenvolvida uma intensa investigação visando procedimentos que consigam aliviar e simplificar este trabalho. Isso tem conduzido a diversos tipos de peças para ligação e aperto, podendo ou não ser mecanicamente montadas, como, por exemplo, as que são descritas nos documentos US-A-4 388 791, EP-A-0 485 332, EP-A-0 580 707, EP-A-0 6 5 7 597, WO-A-94/13902 , WO-A-90/13718 , e WO-A-90/03484. Estes dizem respeito tanto a peças fabricadas em materiais sob a forma de arame, como a peças mais resistentes. As peças referidas requerem quase sempre, para a realização de uma ligação, que as peças e a ferramenta de montagem encaixem de cima para baixo no ponto de ligação, o que dificilmente irá reduzir, se é que há 3 ΡΕ1242698 alguma redução, a complexidade das operações a serem levadas a cabo relativamente ao anteriormente referido entrançamento de armaduras de betão; além disso, são frequentemente requeridos robustos meios para possibilitar a realização da ligação. Adicionalmente, as peças de ligação após a montagem não ficam muitas vezes verdadeiramente fixadas, uma vez que as técnicas utilizadas não retiram a elasticidade às peças de ligação. Além do mais, se as peças de ligação apertadas por estalido ficarem submetidas a esforços mecânicos excessivos, surge o risco de separação. Estas últimas desvantagens podem não se sentir tão claramente com peças mais resistentes, mas, por outro lado, estas têm a desvantagem de impedir de forma significativa o contacto entre as hastes de armadura e o betão nos pontos de ligação. Uma desvantagem comum a ambos os tipos de peças reside em que elas são frequentemente apenas apropriadas para hastes cruzadas, embora em tais ligações de construções de betão elas tenham também de ser instaladas noutras situações, por exemplo uma ligação entre hastes paralelas, ou uma construção em que uma haste que esteja dobrada segundo um ângulo de 90°, por exemplo, tenha de ser ligada no seu ponto de dobragem com uma haste que com ela se cruze, ou uma ligação entre duas hastes paralelas e uma haste que se cruze com elas. Por outro lado, estas peças são habitualmente ajustadas para um diâmetro de haste especifico, ao passo que numa construção em betão os diâmetros das hastes de armadura a usar poderão variar, pelo que terão de existir em armazém diversos tipos de peças, as quais deverão estar ao alcance da mão no 4 ΡΕ1242698 decurso do trabalho. Todas estas desvantagens tiveram como resultado que as diversas soluções ainda não tenham recebido aceitação, e o entrançamento de armaduras de betão continue frequentemente a realizar-se à maneira antiga, difícil e fisicamente desgastante. A invenção tem como objectivo proporcionar um procedimento para ligação, onde os problemas anteriormente referidos tenham sido substancialmente, quando não completamente, removidos.
Isto é conseguido, de acordo com a invenção, por um procedimento do tipo que está definido no parágrafo de abertura, no caso da mola em espiral seleccionada consistir numa mola com formato de hélice em espiral, ou com formato de espiral, na qual pelo menos uma espira apresenta um diâmetro mais pequeno do que a maior dimensão transversal no ponto de ligação, definido pelos elementos alongados a serem ligados; esta mola em espiral é colocada com a sua linha central fazendo um determinado ângulo relativamente aos elementos alongados, e vai sendo movimentada por enroscamento a partir do ponto de partida assim obtido, em direcção aos elementos alongados, prosseguindo este movimento de enroscamento até que pelo menos uma espira fique expandida em termos diametrais. Através destas medidas, a ligação poderá ser feita com um simples movimento de rotação a partir de um dos lados. A expansão da mola em espiral não só tem como resultado que os elementos alongados a serem ligados ficam envolvidos de 5 ΡΕ1242698 maneira uniforme, como ainda remove a elasticidade da peça de ligação, de maneira que ela fique montada à volta dos elementos alongados de uma maneira firmemente apertada e envolvente. Dado que uma ou mais das espiras da mola é expandida diametralmente, os elementos alongados a serem ligados podem ser conjuntamente apertados de uma forma muito vigorosa, ao mesmo tempo que uma mesma mola em espiral poderá ser usada para uma certa gama de diâmetros de hastes. Por outro lado, com a mola em espiral pode ser feita não só uma ligação entre duas hastes cruzadas, como também poderão ser realizadas ligações entre hastes para armaduras diferentemente orientadas e projectadas, sem qualquer problema. Além disso, a mola em espiral, na posição de montagem, irá essencialmente estabelecer apenas um contacto local com as hastes de armadura assim ligadas, o que optimiza o contacto entre estas hastes e o betão que as irá envolver. Em resumo, trata-se de um procedimento muito simples que disponibiliza um significativo número de vantagens e efeitos benéficos.
De acordo com uma outra configuração da invenção, será preferível que a mola em espiral seja fabricada em aço para molas, e que o movimento de enroscamento prossiga até que pelo menos uma espira fique plasticamente deformada. Com uma destas peças de ligação fabricada em aço de mola, consegue-se obter uma grande força de compressão para uma expansão elástica relativamente pequena, enquanto que a possível e relativamente grande expansão plástica subsequente torna a peça de ligação adequada para uma vasta 6 ΡΕ1242698 gama de diferentes secções transversais dos elementos a ligar, com um aumento significativamente reduzido na força de compressão.
Para tornar mais eficiente a montagem por enroscamento da mola em espiral durante a realização da ligação, será preferível, de acordo com uma outra configuração da invenção, gue a linha central da mola em espiral, no decurso do enroscamento sobre e em redor dos elementos alongados, seja orientada de forma inclinada segundo um ângulo desviado de 90° relativamente aos elementos alongados. Com esta medida, melhora-se o efeito de fixação das espiras da mola gue deslizam de forma inclinada ao longo de um elemento alongado, o que facilita o envolvimento pela mola em espiral dos elementos alongados a serem ligados.
Mais em particular, o envolvimento supra referido realiza-se, de acordo com a invenção, a partir do momento que, numa mola em espiral com duas extremidades livres, uma destas extremidades é posta em contacto deslizante com a superfície periférica de um dos elementos alongados a serem ligados e, por intermédio de rotação em torno da linha central, ao mesmo tempo que se mantém o contacto com a superfície periférica desse primeiro elemento alongado, é estabelecido contacto deslizante - por um troço da mola em espiral que se liga a essa extremidade - com a superfície periférica de um outro elemento alongado; depois disso, através da continuação da rotação da peça de ligação, a sua 7 ΡΕ1242698 extremidade do topo é movimentada de forma envolvente ao longo da superfície periférica deste outro elemento alongado, abandonando seguidamente de novo a superfície periférica, e podendo ou não vir a ser posto em contacto deslizante com a superfície periférica do primeiro elemento alongado e começar a rodeá-lo de forma envolvente, enquanto que a força da mola gerada por assim se montar elasticamente a mola em espiral irá comprimir, um de encontro ao outro, os dois elementos alongados a serem ligados.
As molas em espiral a serem usadas poderão assumir todo o tipo de formatos. Portanto, poderá ser considerada uma mola em parafuso de hélice cónica divergente, quando na posição inicial não expandida, mas será igualmente possível uma mola em espiral achatada, sendo neste caso preferível, de acordo com outra configuração da invenção, que, no início do enroscamento sobre os elementos alongados, uma extremidade da mola em espiral seja dobrada para fora para criar um espaço entre as espiras, destinado a receber o primeiro elemento alongado sobre o qual a mola em espiral é enroscada. Depois de um primeiro troço de uma tal mola em espiral achatada ter sido dobrado para fora, a conformação achatada inicial do resto da mola em espiral será automaticamente alterada, no decurso do posterior enroscamento em redor de um elemento alongado.
Como já foi referido, uma tal ligação irá ser 8 ΡΕ1242698 realizada simplesmente pelo enroscamento da mola em espiral, e partindo apenas de um dos lados. Com isto também se torna possível mecanizar o procedimento de forma simples, por exemplo através da realização da rotação da mola em espiral em torno da linha central por intermédio de um comando motorizado, de acordo com outra configuração da invenção.
Para permitir a utilização de um procedimento de montagem mecanizado será preferível, de acordo com uma outra configuração da invenção, que uma multiplicidade de molas em espiral, combinadas num conjunto cilíndrico ao colocá-las lado a lado e apertando-as conjuntamente, seja rodada relativamente a meios de separação, e seja longitudinalmente deslocada; isso ocorrerá quando os meios de separação entrarem em contacto com pelo menos uma das extremidades da mola em espiral que finaliza o conjunto cilíndrico, num dos seus extremos, para que, em resultado da rotação entre si dos meios de separação e do conjunto cilíndrico, a mola em espiral do topo seja separada relativamente ao conjunto cilíndrico, ao mesmo tempo que uma das extremidades da mola em espiral do topo é conduzida em direcção aos elementos alongados, e é enroscada sobre e em redor dos mesmos através do prosseguimento da rotação. Estas medidas permitem a montagem sucessiva de uma série de molas em espiral sobre ou em redor de um elemento alongado, ou de uma multiplicidade deles; isto quer dizer que a montagem é feita de uma maneira muito adequada e rápida porque não se torna necessário apanhar de cada vez uma nova 9 ΡΕ1242698 mola em espiral livre, sendo suficiente localizar o conjunto cilíndrico numa posição conveniente e desejável, rodando seguidamente os meios de separação e o conjunto cilíndrico entre si, para separar uma mola em espiral e enroscá-la.
De acordo com uma outra configuração da invenção, o conjunto cilíndrico pode ser montado de forma estacionária, sendo os elementos de separação que rodam. Numa tal configuração, o conjunto cilíndrico poderá ser simplesmente manuseado e colocado no seu lugar, não sendo necessário considerar uma massa rotativa decrescente durante a sucessiva montagem de uma série de molas em espiral. Uma mola em espiral será preferencialmente separada e conduzida desde que, de acordo com uma outra configuração da invenção, os meios de separação rotativos sejam empurrados de modo a serem postos em contacto com uma primeira extremidade da mola em espiral do topo, em resultado do que esta mola em espiral é separada do conjunto cilíndrico e é rodada, e uma segunda extremidade da mola em espiral do topo é conduzida em direcção aos elementos alongados.
Outra possibilidade para uma elaboração alternativa do procedimento, de acordo com a invenção, obtém-se quando os meios de separação ficam estacionários e é o conjunto cilíndrico que roda. Neste caso, será ainda vantajosamente possível que os meios de separação, no decurso da rotação do conjunto cilíndrico, estabeleçam um 10 ΡΕ1242698 contacto divisor entre uma extremidade de ataque da mola em espiral do topo e uma mola em espiral adjacente do conjunto cilíndrico, e que a extremidade de ataque da mola em espiral do topo seja conduzida em direcção aos elementos alongados. Nesta configuração, os meios de separação garantem simultaneamente que uma mola em espiral fique separada relativamente ao conjunto cilíndrico, e que esta mola em espiral seja conduzida em direcção aos elementos alongados, sobre e em redor dos quais esta mola em espiral irá ser instalada.
De igual modo, será possível uma combinação de ambas as configurações atrás mencionadas, ou seja tanto a rotação dos meios de separação como a rotação do conjunto cilíndrico. Uma configuração possível para uma tal combinação de movimentos será obtida quando ao conjunto cilíndrico for permitida a rotação segundo um ângulo limitado e for mantido numa primeira posição, até que o conjunto cilíndrico, durante a realização do contacto para que foi empurrado, seja rodado ao longo de um ângulo limitado até uma segunda posição; ao mesmo tempo, um elemento divisor, durante essa rotação ao longo do ângulo limitado, separa a segunda extremidade e um troço da mola em espiral do topo que a ligava ao conjunto cilíndrico, o qual subsequentemente, na segunda posição, ficará bloqueado impedindo o prosseguimento da rotação; depois disso, a mola em espiral do topo ficará completamente separada relativamente ao conjunto cilíndrico pelo prosseguimento da rotação dos meios de separação, seguindo-se o regresso do 11 ΡΕ1242698 conjunto cilíndrico da segunda posição para a primeira posição. A orientação da mola em espiral em direcção aos elementos alongados, após a separação, fornece uma vantajosa potencialidade adicional pelo facto de independentemente do formato de extremidade da mola em espiral sobre ou em redor dos elementos alongados, e de acordo com mais uma configuração da invenção -, cada mola em espiral ser fabricada sob a forma de um disco achatado e a extremidade mais exterior ser dobrada segundo a direcção axial para o lado de fora desse formato em disco, quando conduzida em direcção ao objecto. A invenção também contempla uma mola em espiral que possa ser usada num dos procedimentos anteriormente discutidos e expostos nas reivindicações anexas, mola em espiral essa que poderá assumir um formato de hélice em espiral, ou um formato de espiral, e poderá ser fabricada a partir de um material com elasticidade, em arame ou semelhante a um filamento, sendo que nesta ligação será dada preferência especial a uma mola em espiral.
Para facilitar a localização da mola em espiral durante o movimento de enroscamento, mais particularmente para evitar que ela fique presa ao encontrar arestas, nervuras ou saliências semelhantes, será preferível que, de acordo com uma nova configuração da invenção, uma das extremidades seja arredondada, o que também poderá ser 12 ΡΕ1242698 executado ao realizar este arredondamento por dobragem dessa extremidade de forma curvilinea para o lado de fora.
Se, de acordo com mais uma configuração da invenção, uma das extremidades for dobrada em forma de gancho ou de olhai na direcção da linha central, para constituir uma pega com o propósito de permitir a rotação da mola em espiral em torno da sua linha central, fica consideravelmente facilitado o enroscamento da mola em espiral sobre e em redor dos elementos alongados, por exemplo feito manualmente. Se for pretendido um enroscamento por comando motorizado da mola em espiral sobre e em redor dos elementos alongados, será então preferível que uma das extremidades seja dobrada para trás, para o lado de dentro, para constituir um troço a ser agarrado por uma ferramenta, permitindo a rotação da mola em espiral em torno da sua linha central.
Além disso, a mola em espiral poderá dispor, nas suas espiras, de pelo menos uma dobra que indica uma específica posição terminal ou de fixaçao, para o enroscamento. Como materiais para a mola em espiral poderão ser escolhidos tanto um metal, por exemplo o aço para molas, como um plástico.
Além disso, a invenção refere-se a um conjunto cilíndrico com pelo menos duas molas em espiral idênticas 13 ΡΕ1242698 com formato de hélice em espiral, ou um formato de espiral, fabricadas a partir de um material com elasticidade, em arame ou semelhante a um filamento; por outro lado cada mola em espiral irá apresentar um formato encurvado, com uma primeira e uma segunda extremidades, e pelo menos duas molas em espiral - com a primeira e segunda extremidades em alinhamento - poderão ser mutuamente fixadas uma à outra, com possibilidade de separação.
Haverá preferência em optar por um conjunto cilíndrico, ao mesmo tempo que, em cada uma das pelo menos duas molas em espiral, a primeira extremidade será uma extremidade externa e a segunda extremidade uma extremidade interna, ficando a extremidade interna sobreposta pela extremidade externa. Cada uma das pelo menos duas molas em espiral poderá apresentar o formato de um disco achatado, ou também o formato de uma mola em espiral cónica, ou outro formato dependendo da utilização a que se destina a mola em espiral, se bem que seja igualmente possível que, em cada uma das pelo menos duas molas em espiral, pelo menos uma das extremidades seja dobrada em gancho.
Fazendo referência às configurações exemplifica-tivas representadas nos desenhos, a invenção irá agora ser especificada, embora apenas a título de exemplo. Nestes desenhos: a Figura 1 mostra uma configuração possível para a mola em espiral, com formato de hélice em espiral; 14 ΡΕ1242698 a Figura 2 mostra duas hastes cruzadas ligadas por uma mola em espiral como a da Figura 1; a Figura 3 mostra uma haste dobrada atravessada no seu ponto de dobragem por uma haste direita, e ligada a ela no ponto de cruzamento por uma mola em espiral como a da Figura 1; a Figura 4 mostra duas hastes paralelas ligadas por uma mola em espiral; a Figura 5 mostra uma possível configuração de uma mola em espiral achatada; a Figura 6 mostra duas hastes paralelas e uma que com elas cruza, ligadas por uma mola em espiral; a Figura 7 mostra uma possível configuração de uma mola em espiral parcialmente cilíndrica; a Figura 8 mostra uma vista lateral de um suporte, com um conjunto cilíndrico incluído no seu interior; a Figura 9 mostra uma vista segundo o sentido da seta na Figura 8; a Figura 10 mostra uma vista de cima do suporte das Figuras 8 e 9; 15 ΡΕ1242698 a Figura 11 mostra uma possível alternativa estrutural; a Figura 12 mostra uma vista frontal de uma outra configuração; e a Figura 13 mostra uma vista de cima da configuração da Figura 12. A Figura 1 mostra uma mola em espiral com formato de hélice em espiral feita num arame de aço com elasticidade e constituída por uma parte central 1 consistindo em espiras helicoidais que, conforme se observa de cima para baixo na Figura 1, se estendem em espiral, quer dizer, apresentam um raio constantemente crescente relativamente à linha central 2. Na extremidade superior com menor diâmetro, a parte central 1 transforma-se num troço em gancho 3 que é dobrado segundo um ângulo de 90° e depois se desenvolve perpendicularmente à parte central 1, segundo a direcção da linha central 2. O troço em gancho 3 constitui uma pega através da qual a mola em espiral poderá ser rodada de uma maneira relativamente simples, em torno da respectiva linha central 2. Na extremidade inferior com maior diâmetro, localizada do lado oposto ao troço em gancho 3, a parte central 1 termina segundo uma extremidade dobrada para posicionamento 4. A Figura 2 mostra duas hastes 5 e 6 cruzando-se 16 ΡΕ1242698 mutuamente e ligadas por intermédio de uma mola em espiral como a da Figura 1. A ligação é realizada ao colocar a extremidade de posicionamento 4, por exemplo, na posição da haste 5 identificada pelo ponto 7, enquanto que a mola em espiral será preferencialmente agarrada numa posição ligeiramente inclinada em relação às hastes cruzadas 5 e 6.
Subsequentemente, a mola em espiral foi rodada em torno da sua linha central por intermédio do troço em gancho 3, em resultado do que a extremidade de posicionamento 4 começou a descrever uma trajectória que se apresentava inclinada tanto relativamente à haste 5 como à haste 6. Entretanto, a extremidade de posicionamento 4 deslizou inicialmente sobre a superfície periférica da haste 5, deixou depois essa superfície periférica mediante o prosseguimento da rotação da mola em espiral, até que a extremidade de posicionamento 4 entrou em contacto com a superfície periférica da haste 6. Após a realização deste contacto, e com a continuação da rotação da mola em espiral, a extremidade de posicionamento 4 foi elasti-camente comprimida para o lado de fora e começou a deslizar sobre a superfície inferior da haste 6, a qual não é visível na Figura 1. Ultrapassando essa extremidade inferior, a extremidade de posicionamento 4 abandonou a superfície periférica da haste 6, mediante uma nova rotação da mola em espiral e, durante essa nova rotação, entrou em contacto com a superfície periférica da haste 5. Prosseguindo a rotação, o contacto com a haste 5 foi novamente quebrado e seguidamente, pela segunda vez, foi 17 ΡΕ1242698 estabelecido contacto com a haste 6. Após uma outra rotação completa, atingiu-se a situação ilustrada na Figura 1, na qual a extremidade de posicionamento 4 acaba mais uma vez de deixar o contacto com a superfície periférica da haste 6.
Dado que, no decurso do enroscamento em torno das hastes 5 e 6, a mola em espiral se vai expandido em termos diametrais, ela vai instalar-se de forma firme e com elasticidade sobre e em redor das hastes 5 e 6 e, por sua vez, vai comprimi-las elasticamente, apertando-as uma de encontro à outra. Em virtude de tanto a mola em espiral como as hastes apresentarem superfícies encurvadas, os contactos mútuos apenas se processam de forma localizada, para que o betão a ser vazado por cima e em redor desta ligação possa contactar de forma optimizada com as hastes 5 e 6. Observa-se ainda que as hastes 5 e 6 apresentam diâmetros diferentes entre si, mas que isso não vai afectar a ligação realizada. Se os diâmetros fossem iguais, a ligação seria realizada da mesma maneira. A figura 3 mostra uma haste 8 dobrada segundo um ângulo de 90°, a qual é atravessada por uma haste direita 9 no ponto de dobragem. As hastes 8 e 9 são mutuamente ligadas no seu ponto de cruzamento por intermédio de uma mola em espiral do tipo ilustrado na Figura 1. A maneira como foi realizada esta ligação corresponde à maneira que foi discutida quando se fez referência à Figura 2, embora a mola em espiral tenha rodado menos uma vez, e disponha de 18 ΡΕ1242698 espiras em forma de hélice tão largas que, na posição ilustrada na Figura 3, a maior espira em forma de hélice, ou seja a espira que vai ligar à extremidade de posicionamento 4, já não está em contacto com as hastes 8 e 9. Com uma mola em espiral assim concebida, torna-se possível, sem mais nada, ligar mutuamente hastes apresentando maiores diâmetros, ou ligar mais do que duas hastes. A Figura 4 mostra duas hastes paralelas 10 e 11 que estão mutuamente ligadas por uma mola em espiral com um formato inicial de espiral achatada, como ilustrado na Figura 5. Esta mola em espiral, por exemplo em plástico, dispõe de uma parte 12 em forma de espiral, na qual o braço externo termina por uma extremidade arredondada 13, e o braço interno termina por um troço direito 15 que se desenvolve atravessando a linha central 14. Este troço 15 pode ser recebido por uma fenda terminal diametral de um veio com accionamento motorizado de uma ferramenta, por exemplo uma máquina de furar ou de aparafusar. Esta mola em espiral poderá portanto ser rodada para realizar a ligação entre duas ou mais hastes. Na Figura 4 estas consistem em duas hastes paralelas 10 e 11. Para realizar a ligação mostrada, começa-se por dobrar a extremidade arredondada 13 para o lado de fora do plano da mola, sendo posta em contacto deslizante com a superfície periférica da haste 10, enquanto a mola em espiral é agarrada segundo um ângulo de aproximadamente 45° em relação ao plano que passa pelas linhas centrais de ambas as hastes 10 e 11. Uma nova 19 ΡΕ1242698 rotação da mola em espiral tem como resultado que, através da forma em espiral, a extremidade arredondada 13 começa por se afastar relativamente à superficie periférica da haste 10 e posteriormente entra em contacto deslizante com a superficie periférica da haste 11, subjacente na Figura 4, enquanto que mediante esse contacto deslizante a mola em espiral é expandida, e depois a extremidade arredondada 13 reaparece de novo visivel na Figura 4. Ao rodar a mola em espiral por mais meia volta, alcança-se a posição ilustrada na Figura 4.
Pode ainda ser observado que, depois da dobragem activa inicial da extremidade arredondada 13 para o lado de fora do plano da mola, o posterior desenvolvimento do plano da mola inicialmente achatada e a expansão diametral das espiras, durante o qual se obteve a posição desenvolvida segundo a direcção da linha central e ilustrada na Figura 4, foram automaticamente realizados pelo enroscamento sobre as hastes 10 e 11. A Figura 6 mostra duas hastes paralelas 16 e 17 que sao cruzadas por uma haste 18, sendo estas hastes mutuamente ligadas no respectivo ponto de cruzamento por intermédio de uma mola em espiral. A mola em espiral é enroscada em redor das hastes, de maneira que a mola em espiral que começa por assentar sobre a haste 18, depois de ter passado pelas hastes 16 e 17 na parte de trás da Figura 6, se estende por baixo da haste 18. Se for desejável, também é possível permitir que a mola em espiral se estenda 20 ΡΕ1242698 por cima da haste 18, depois de ter passado pela parte de trás das hastes 16 e 17. A Figura 7 mostra uma mola em espiral com hélice parcialmente cilíndrica, dispondo de uma parte central 20 enrolada em hélice sobre uma linha central 19, a qual, por um lado, se transforma numa espira diametralmente alargada que termina segundo uma extremidade de posicionamento 21 dobrada para o lado de baixo e para fora e, por outro lado, se transforma num troço em olhai dobrado 22, que se desenvolve na direcção da linha central 19 e funciona como uma parte para agarrar, aquando da rotação da mola em espiral. A Figura 8 mostra um suporte 31 que, como é mais claramente perceptível na Figura 9, possui uma parede tubular 32 com uma saliência 33 em forma de ressalto. O suporte foi concebido de modo a receber, de forma deslizante e orientada, uma série de molas em espiral 35 mutuamente ligadas num conjunto cilíndrico 34. Cada mola em espiral 35 assume o formato de uma espira achatada terminando por um troço de perna direita 35a, que se estende para dentro de uma correspondente reentrância na saliência 33 em forma de ressalto. 0 conjunto cilíndrico 34 é comprimido por meios elásticos não representados, e que seriam visíveis para o lado esquerdo da Figura 8, de encontro a um batente 36, que é projectado e localizado de maneira que apenas uma mola em espiral 35 apareça do lado de fora do suporte 31. A parede tubular 32 apresenta uma 21 ΡΕ1242698 forma adequada ao formato achatado da espiral, ou seja, uma forma comparável à de uma caixa em espiral para um ventilador centrífugo. Posicionado centralizadamente no suporte 31, encontra-se um veio de rotaçao 37, em cuja extremidade é fixado um elemento de separação 38 que apresenta uma face de batente 39 capaz de se encostar sobre a extremidade interna da espiral achatada da mola em espiral 35 que se desenvolve para o lado de fora do suporte 31. A face de batente fica portanto completamente instalada do lado de fora da parede tubular 32. Montada sobre a saliência 33 em forma de ressalto, encontra-se uma projecção 40 que se desenvolve alinhadamente com o suporte 31 e que, observada a partir da reentrância para dentro da qual se estende o troço de perna 35a, se desenvolve significativamente para o lado de fora, como é claramente perceptivel pelas Figuras 8 e 10.
Para fazer a separação de uma mola em espiral 35 relativamente ao conjunto 34, o veio 37 é rodado no sentido dos ponteiros do relógio, visível na Figura 9. A face de batente 39 faz força de encontro à extremidade interna livre da espiral achatada, e assim separa a mola em espiral exterior 35 relativamente ao conjunto 34. A mola em espiral 35 já separada é rodada por intermédio do veio 37 através do elemento de separação 38 com a face de batente 39, ao mesmo tempo que o troço de perna 35a se movimenta na direcção axial para o lado de fora, indo bater contra a projecção 40. 0 batente 36 - que poderá variar em termos de formato e de número se assim for desejável - garante que a 22 ΡΕ1242698 outra parte da mola em espiral 35 permanece no seu plano inicial. 0 troço de perna dobrada poderá ser conduzido em direcção a um objecto, sobre ou em redor do qual a mola em espiral irá ser montada. A eventual separação relativamente ao batente 36 irá ocorrer automaticamente graças ao formato em espiral da mola em espiral 35 e à dobragem para o lado de fora de uma parte cada vez maior dessa mola em espiral. Isto tem como resultado que, em determinado momento, uma parte da mola em espiral roda ao longo do batente 36 com um raio tão pequeno que esta parte deixa de estar coberta e é presa por esse batente 36, ficando depois completamente separada relativamente ao suporte 31. A figura 11 mostra uma possível alternativa estrutural, com a qual poderá ser realizada por fases uma separação de uma mola em espiral 35 relativamente a um conjunto 34. Com essa finalidade, a reentrância onde está localizado o troço de perna 35a é aumentada, como se indica por uma linha ponteada 48 na Figura 9, ao mesmo tempo que o conjunto 34 é comprimido para a posição ilustrada na Figura 9, por acção da força de uma mola através de meios que não estão representados. Quando o veio 37 é rodado, a totalidade do conjunto 34 irá rodar segundo o ângulo permitido pela reentrância alargada. Tal reentrância alargada encontra-se fechada no seu lado de fora por uma peça divisora 49, a qual mediante a rotação do conjunto 34 irá separar o troço de perna 35a da mola em espiral 35 exterior, relativamente ao conjunto 34. Depois do conjunto 34 bater, com o seu troço de perna 35a no interior do 23 ΡΕ1242698 suporte 31, de encontro à parede terminal da reentrância alargada, a mola em espiral 35 exterior é completamente separada relativamente ao conjunto 34, ao continuar a rodar o veio 37 da maneira que foi anteriormente descrita, e é conduzida em direcção a um objecto. Depois da mola em espiral 35 exterior ter sido separada do conjunto 34, a força da mola garante que este conjunto 34 regresse à sua posição inicial, representada na Figura 9.
As Figuras 12 e 13 mostram um conjunto 54 constituído por um grande número de molas em espiral 55, conjunta e mutuamente ligadas. Cada mola em espiral 55 assume o formato de uma hélice achatada, apresentando quer uma extremidade interna 55a quer uma extremidade externa 55b que são dobradas em forma de gancho. A extremidade interna 55a em forma de gancho de cada mola em espiral 55 vai passar para dentro de uma ranhura 56 num veio de rotação 57. A ranhura 56 termina antes da extremidade frontal do veio 57, ao mesmo tempo que a extremidade da ranhura 56 vai constituir um elemento de batente para o conjunto 54 elasticamente comprimido segundo a direcção da extremidade da ranhura, através de meios não representados, ficando portanto este conjunto 54 permanentemente fixado e posicionado de uma forma rigorosa. Por intermédio do veio 57, todo o conjunto 54 pode ser rodado. Durante tal rotação, a extremidade externa 55b entra em contacto com um elemento divisor 58 apresentando uma face 58a em projecção ascendente, a qual vai gradualmente separando a mola em espiral externa 55 relativamente ao conjunto 54, começando 24 ΡΕ1242698 pela extremidade externa 55b, ao mesmo tempo que vai dobrando a mola para o lado de fora. Se for desejável, o elemento divisor 58 poderá ser movido para trás e para diante na direcção indicada pela seta dupla B. É por si próprio compreensível que, dentro do âmbito da invenção conforme é exposto nas reivindicações anexas, serão possíveis de introduzir muitas alterações e modificações. Assim, por exemplo, com uma mesma mola em espiral poder-se-ão ligar muitos outros formatos e quantidades de hastes, numa ligação conjunta. Embora tenha sido sistematicamente feita referência a hastes para armaduras de betão, estas poderão também consistir em outros elementos alongados. Por outro lado, poderá ser instalada uma mola em espiral dispondo nas respectivas espiras de uma ou mais dobras, as quais poderão indicar uma posição final ou uma posição específica para fixação. Se tal for preferível, em situações específicas de aplicação, as espiras em vez de serem circulares poderão igualmente apresentar outra conformação, tal como, por exemplo, um formato oval. Além disso, as espiras podem apresentar uma secção transversal que se desvia da forma circular, tal como, por exemplo, uma forma quadrada. Para além da dobragem e/ou do arredondamento de uma extremidade de posicionamento, o desejável efeito de um rápido atravessamento em casos de obstrução poderá também ser promovido de maneira diferente, por exemplo revestindo a extremidade com um material que proporcione o deslizamento, ou através de uma ponta arredondada por intermédio de 25 ΡΕ1242698 estanhagem. Por outro lado, poderá ainda ser considerada uma estria guia para a parte da mola em espiral que pode ser separada em relação ao conjunto cilíndrico, em que esta estria não só obriga a uma dobragem para o lado de fora, como ainda a uma dobragem que lhe seja perpendicular. Deverá ficar esclarecido que, por intermédio de uma adequada orientação da mola em espiral já separada, e posteriormente rodada, poderá ser realizada qualquer desejável dobragem conveniente para a situação específica de aplicação. No que diz respeito ao material para fabrico das molas em espiral, observa-se que este poderá consistir em qualquer material plástico desejável e adequado, para além evidentemente de um metal, como será preferencialmente o caso do aço para molas.
Lisboa, 6 de Dezembro de 2006

Claims (24)

  1. ΡΕ1242698 1 REIVINDICAÇÕES 1. Um procedimento para ligação conjunta de pelo menos dois elementos alongados (5,6; 8,9; 10,11; 16 a 18), tais como hastes para armaduras de betão, por intermédio de uma peça de ligação (1; 12; 20; 35; 55) assumindo o formato de uma mola em espiral com uma linha central (2); esta mola em espiral é enroscada sobre e em redor dos elementos alongados, no ponto de ligação entre os dois elementos alongados, por rotação em torno da linha central, ao mesmo tempo que se expande por contacto com as superfícies periféricas dos elementos alongados; o procedimento é caracterizado por a mola em espiral seleccionada consistir numa mola com formato de hélice em espiral, ou com formato de espiral, na qual pelo menos uma espira apresenta um diâmetro mais pequeno do que a maior dimensão transversal no ponto de ligação definido pelos elementos alongados a serem ligados; esta mola em espiral é colocada com a sua linha central fazendo um determinado ângulo relativamente aos elementos alongados, e vai sendo enroscada partindo de uma posição inicial assim obtida, em direcção aos elementos alongados, prosseguindo este movimento de enroscamento até que pelo menos uma espira seja expandida em termos diametrais.
  2. 2. Um procedimento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a mola em espiral ser fabricada a partir de aço para molas, e por o movimento de 2 ΡΕ1242698 enroscamento prosseguir até que pelo menos uma espira fique plasticamente deformada.
  3. 3. Um procedimento de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por durante o enroscamento sobre e em redor dos elementos alongados, a linha central da mola em espiral estar orientada numa posição inclinada segundo um ângulo que se desvia de 90° relativamente aos elementos alongados.
  4. 4. Um procedimento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por numa mola em espiral apresentando duas extremidades livres (3,4; 13,15; 21,22; 35a; 55a,55b), uma destas extremidades (4; 13; 21; 35a; 55b) ser posta em contacto deslizante com a superfície periférica de um dos elementos alongados (5; 8; 10; 18) a serem ligados e, por intermédio de rotação em torno da linha central e mantendo contacto com a superfície periférica desse elemento alongado, ser posta em contacto deslizante - através de um troço da mola em espiral que está ligado a essa extremidade - com a superfície periférica de um outro elemento alongado (6; 9; 11; 16,17); subsequentemente, prosseguindo a rotação da peça de ligação, a sua extremidade superior é movimentada de forma envolvente ao longo da superfície periférica desse outro elemento alongado, abandonando depois novamente essa superfície periférica e podendo ou não ser posta em contacto deslizante com a superfície periférica do primeiro elemento alongado, e começar a rodeá-lo de forma 3 ΡΕ1242698 envolvente, enquanto que a força de mola gerada por uma tal montagem da mola em espiral irá comprimir elasticamente, de encontro um ao outro, os dois elementos alongados a serem ligados.
  5. 5. Um procedimento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por no inicio do enroscamento sobre os elementos alongados, uma extremidade da mola em espiral (4; 13; 21; 35a; 55b) ser dobrada para fora, para criar um espaço entre as espiras destinado a receber o primeiro elemento alongado, sobre o qual a mola em espiral irá ser enroscada.
  6. 6. Um procedimento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a rotação da mola em espiral em torno da linha central ser realizada por intermédio de um comando motorizado.
  7. 7. Um procedimento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por uma multiplicidade de molas em espiral (35; 55) - combinadas num conjunto cilíndrico (34; 54), ao colocá-las lado a lado e apertando-as conjuntamente - serem rodadas relativamente a determinados meios de separação (38; 49; 58) e serem longitudinalmente deslocadas, de tal maneira que os meios de separação entrem em contacto com, pelo menos, uma das extremidades (35a; 55b) da mola em espiral que finaliza o conjunto cilíndrico num extremo, através do que, e em resultado da rotação dos meios de separação e do conjunto 4 ΡΕ1242698 cilíndrico entre si, a mola em espiral do topo é separada relativamente ao conjunto cilíndrico, sendo uma das extremidades (35a; 55b) da mola em espiral do topo conduzida em direcção aos elementos alongados e sendo enroscada sobre e em redor dos mesmos pelo prosseguimento da rotação.
  8. 8. Um procedimento de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o conjunto cilíndrico ser instalado de forma estacionária, e serem os meios de separação que vão rodar.
  9. 9. Um procedimento de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por os meios de separação rotativos (38) serem empurrados até entrarem em contacto com uma primeira extremidade da mola em espiral do topo (35), em resultado do que ela se separa do conjunto cilíndrico (34) e é rodada, e uma segunda extremidade (35a) da mola em espiral do topo é conduzida em direcção aos elementos alongados.
  10. 10. Um procedimento de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o conjunto cilíndrico (34) ser instalado com possibilidade de rotação segundo um ângulo limitado e ser mantido numa primeira posição, até que o mesmo conjunto cilíndrico, no decurso da realização do contacto para que foi empurrado, seja rodado ao longo de um ângulo limitado para uma segunda posição; entretanto, uma peça divisora (49), durante a rotação segundo um ângulo 5 ΡΕ1242698 limitado, separa a segunda extremidade e um troço da mola em espiral do topo que a liga ao conjunto cilíndrico, o qual irá ficar subsequentemente bloqueado na segunda posição, impedindo o prosseguimento da rotação; seguidamente, a mola em espiral do topo, através do prosseguimento da rotação dos meios de separação, fica completamente separada relativamente ao conjunto cilíndrico, indo depois este conjunto cilíndrico regressar da segunda posição até à primeira posição.
  11. 11. Um procedimento de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por os meios de separação (58) serem instalados de forma estacionária, e ser o conjunto cilíndrico que vai rodar.
  12. 12. Um procedimento de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por os meios de separação durante a rotação do conjunto cilíndrico entrarem em contacto divisor entre uma extremidade de ataque (55b) da mola em espiral do topo (55) e uma adjacente mola em espiral do conjunto cilíndrico, e por a extremidade de ataque do topo ser conduzida em direcção aos elementos alongados.
  13. 13. Um procedimento de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por cada mola em espiral (35; 55) ser fabricada sob a forma de um disco achatado, e por a extremidade externa (35a; 55b) ser dobrada na direcção axial para o lado de fora desse formato em disco, quando se dirige para o objecto. 6 ΡΕ1242698
  14. 14. Uma mola em espiral (1; 12; 20; 35; 55) para ser usada num procedimento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que esta mola em espiral assume um formato de hélice em espiral, ou um formato de espiral, e é fabricada partir de um material com elasticidade, em arame ou semelhante a um filamento; esta mola em espiral apresenta uma primeira extremidade (3; 15; 22; 55a) que é conformada como um troço para agarrar, e uma segunda extremidade (4; 13; 21; 35a; 55b) que é conformada com um troço de posicionamento que diverge relativamente a um troço adjacente de espira, da mola em espiral, para definição de uma entrada orientadora entre aquele troço de posicionamento e este troço adjacente de espira.
  15. 15. Uma mola em espiral de acordo com a reivindicação 14, em que uma das extremidades (4; 13; 21; 55b) é arredondada.
  16. 16. Uma mola em espiral de acordo com a reivindicação 15, em que o arredondamento é realizado pela dobragem para o lado de fora da extremidade superior (4; 21; 55b).
  17. 17. Uma mola em espiral de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 16, em que uma das extremidades (2; 22) é dobrada em forma de olhai segundo a direcção da linha central, para constituir uma pega com o intuito de permitir a rotação da mola em espiral em torno da sua linha central. 7 ΡΕ1242698
  18. 18. Uma mola em espiral de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 16, em que uma das extremidades (55a) é dobrada para trás e para o lado de dentro, para constituir um troço de agarrar destinado a uma ferramenta (57) que possibilite a rotação da mola em espiral em torno da sua linha central.
  19. 19. Uma mola em espiral de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 18, em que as espiras apresentam pelo menos uma dobra instalada no seu interior.
  20. 20. Uma mola em espiral de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 19, que é fabricada a partir de arame de aço para molas.
  21. 21. Uma mola em espiral de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 19, que é fabricada a partir de plástico.
  22. 22. Um conjunto cilíndrico (35; 54) para ser usado num procedimento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13 e composto por, pelo menos, duas molas em espiral (35; 55) idênticas assumindo um formato de hélice em espiral, ou um formato de espiral, fabricadas a partir de um material com elasticidade, em arame ou semelhante a um filamento; cada uma das molas em espiral apresenta um formato encurvado, com uma primeira e uma segunda extremidades, e em que pelo menos duas molas em 8 ΡΕ1242698 espiral - com as ditas primeira e segunda extremidades em alinhamento - estão mutuamente fixadas uma na outra, com possibilidade de separação.
  23. 23. Um conjunto cilíndrico de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por em cada uma das pelo menos duas molas em espiral, a primeira extremidade consistir numa extremidade externa e a segunda extremidade consistir numa extremidade interna, e por a extremidade interna ser sobreposta pela extremidade externa.
  24. 24. Um conjunto cilíndrico de acordo com a reivindicação 22 ou 23, caracterizado por cada uma das pelo menos duas molas em espiral (35; 55) apresentar o formato de um disco achatado. 23. Um conjunto cilíndrico de acordo com qualquer uma das reivindicações 21 a 23, caracterizado por em cada um dos pelo menos dois elementos, pelo menos uma das extremidades (55a) ser dobrada em forma de gancho. Lisboa, 7 de Dezembro de 2006
PT00991340T 1999-12-20 2000-12-20 Procedimento e equipamento para ligação conjunta de dois elementos alongados, por exemplo, duas hastes para armaduras de betão PT1242698E (pt)

Applications Claiming Priority (2)

Application Number Priority Date Filing Date Title
NL1013890A NL1013890C2 (nl) 1999-12-20 1999-12-20 Werkwijze en wikkelveer voor het onderling verbinden van langgerekte elementen, zoals wapeningsstaven.
NL1016432A NL1016432C1 (nl) 2000-10-18 2000-10-18 Werkwijze voor het op of om een voorwerp aanbrengen van een draad- of strengvormig element en een samenstel van dergelijke elementen.

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT1242698E true PT1242698E (pt) 2007-01-31

Family

ID=26643110

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT00991340T PT1242698E (pt) 1999-12-20 2000-12-20 Procedimento e equipamento para ligação conjunta de dois elementos alongados, por exemplo, duas hastes para armaduras de betão

Country Status (16)

Country Link
US (1) US6994485B2 (pt)
EP (1) EP1242698B1 (pt)
JP (1) JP4303909B2 (pt)
KR (1) KR100749977B1 (pt)
CN (1) CN1200188C (pt)
AT (1) ATE338860T1 (pt)
AU (1) AU783190B2 (pt)
BR (1) BR0016526A (pt)
CA (1) CA2394129C (pt)
CY (1) CY1106281T1 (pt)
DE (1) DE60030586T2 (pt)
DK (1) DK1242698T3 (pt)
ES (1) ES2272359T3 (pt)
MX (1) MXPA02006088A (pt)
PT (1) PT1242698E (pt)
WO (1) WO2001046537A1 (pt)

Families Citing this family (11)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US20070062138A1 (en) * 2005-09-21 2007-03-22 The Eci Group, Llc Veneer anchoring system
US20080120940A1 (en) * 2006-08-23 2008-05-29 Daniel Lee Smith Coated insulation hanger
US20080184539A1 (en) * 2007-02-05 2008-08-07 Inventec Corporation Elastic engaging element
EP2058452B1 (en) 2007-11-12 2013-02-27 Steven Edward Kelly Method for fastening reinforcement steel bars
CN203136387U (zh) * 2013-04-02 2013-08-14 纬创资通股份有限公司 脚垫及电子装置的承载装置
CN103296498B (zh) * 2013-05-17 2017-02-01 国家电网公司 一种导线簧接装置
WO2016004465A1 (en) * 2014-07-08 2016-01-14 Mb Couplers Pty Ltd Retainer for reinforcing
US10273805B2 (en) * 2016-01-21 2019-04-30 Graden Colby Spring suspension clip
CN105714455B (zh) * 2016-04-15 2018-04-20 苏州市丹纺纺织研发有限公司 一种弹簧式捕纬器
US20210393258A1 (en) * 2018-02-26 2021-12-23 Sv Swissvortex Ltd. Suture fasteners
KR102157883B1 (ko) 2018-07-17 2020-09-21 엘지전자 주식회사 리니어 압축기

Family Cites Families (7)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US5315066A (en) * 1982-05-03 1994-05-24 Betts Industries, Inc. Sealed wire connector
US4473715A (en) * 1983-10-31 1984-09-25 Amp Incorporated Wire connector
US5531618A (en) * 1989-05-30 1996-07-02 Market; Roger A. Apparatus and method of connecting and terminating electrical conductors
JPH03221665A (ja) * 1990-01-26 1991-09-30 Shimizu Corp 鉄筋の結束方法と装置
US5379562A (en) * 1993-02-01 1995-01-10 Hohmann Ronald P Flow-through cap and stirrup for reinforcement bars and method of use thereof
JPH102061A (ja) * 1996-06-12 1998-01-06 Hiroyuki Kawai コンクリート用鉄筋の保持具
US5896722A (en) * 1998-08-19 1999-04-27 Swenson; Richard A. Weldless spacer

Also Published As

Publication number Publication date
CA2394129A1 (en) 2001-06-28
CY1106281T1 (el) 2011-10-12
AU3244301A (en) 2001-07-03
EP1242698A1 (en) 2002-09-25
KR100749977B1 (ko) 2007-08-16
BR0016526A (pt) 2002-09-24
JP2003518212A (ja) 2003-06-03
WO2001046537A1 (en) 2001-06-28
KR20020075777A (ko) 2002-10-05
CA2394129C (en) 2009-02-17
MXPA02006088A (es) 2004-08-23
ATE338860T1 (de) 2006-09-15
DE60030586D1 (de) 2006-10-19
EP1242698B1 (en) 2006-09-06
US20030127787A1 (en) 2003-07-10
DE60030586T2 (de) 2007-06-06
AU783190B2 (en) 2005-10-06
CN1413281A (zh) 2003-04-23
ES2272359T3 (es) 2007-05-01
DK1242698T3 (da) 2007-01-15
CN1200188C (zh) 2005-05-04
JP4303909B2 (ja) 2009-07-29
US6994485B2 (en) 2006-02-07

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT1242698E (pt) Procedimento e equipamento para ligação conjunta de dois elementos alongados, por exemplo, duas hastes para armaduras de betão
US3895636A (en) Flexible forceps
BR102013013222A2 (pt) Braçadeira perfilada
EP0344132A1 (en) Metal clamp for joining pipes
US5784827A (en) Device for securing baits to fish hooks
JPH0132085B2 (pt)
US4084624A (en) Method of fabricating a pot hanger
EP0017674B1 (en) Apparatus for twisting together the end portions of wire around a bundle
US4485852A (en) Apparatus and method for removing slack in wire fences
US5966811A (en) Twist `N` curl
JP6751925B2 (ja) スリーブカバー保持具
JP5869021B2 (ja) 縁線接続用補助装置
US2844058A (en) Apparatus for bending tubes
JPH08116827A (ja) 魚釣りに使用する折畳たも網
JP7018844B2 (ja) 接合体の製造方法
TW201235004A (en) Apparatus and method for elongating a tendon
US6551042B1 (en) Spring collet clamp and method
NL1013890C2 (nl) Werkwijze en wikkelveer voor het onderling verbinden van langgerekte elementen, zoals wapeningsstaven.
JP2863964B2 (ja) 断面非円形電線用把持部
JP2006333977A (ja) 洗浄体と柄との連結具
KR101856873B1 (ko) 구조가 개선된 파이프용 커플러
JP3859255B2 (ja) ホースクリップ
JP2680283B2 (ja) ホースボビン支持回転体
KR200296559Y1 (ko) 호스용 밴드
KR20030069593A (ko) 낚시줄용 고정밴드의 연결구