PT101460B - Forma purificada de estreptograminas, sua preparacao e composicoes farmaceuticas que a contaem - Google Patents

Forma purificada de estreptograminas, sua preparacao e composicoes farmaceuticas que a contaem Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO “Forma purificada de estreptograminas, sua preparação e composições farmacêuticas que a contêm”
O presente invento refere-se a uma forma purificada de estreptograminas compreendendo pelo menos um componente do grupo B das estreptograminas associada a pelo menos um componente minoritário do grupo A definida a seguir pela fórmula geral (II).
De entre as estreptograminas conhecidas, a pristinamicina (RP 7293), antibacteriano de origem natural produzido por streptomvces pristinaespiralis foi isolada pela primeira vez em 1955. A pristinamicina, comercializada sob o nome de Pyostacine R é constituída principalmente por pristinamicina IA e por Pristinamicina IIA.
Um outro antibacteriano da classe das estreptograminas, a virginiamicina, foi preparado a partir de Streptomvces virginiae, ATCC 13161 [Antibiotics and Chemotherapy, 5_, 632 (1955)]. A virginiamicina (Staphylomycine R) é constituída principalmente por factor S e por factor M^Na patente US 3 325 359 foram descritas composições farmacêuticas compreendendo substâncias antibióticas que constituem o antibiótico 899: factor S e factor M^ ·
No pedido de patente FR 2 619 008 foi descrito o uso de componentes do grupo A e--do grupo B-para o tratamento do acne.
Os antibacterianos de origem natural, da classe das estreptograminas são constituídos pela mistura de 2 grupos de componentes: componentes do grupo B e componentes do grupo A, tendo cada grupo uma actividade antibacteriana própria. Mostrou-se que a associação formada pelos 2 grupos de componentes provoca uma sinergia de acção que resulta numa
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actividade bacteriostática e bactericida acrescida e no alargamento do espectro de actividade.
Em Streptogramine ais Modelsysteme Ftlr den Kationentransport durch Membranen, Dissertation zur Erlangung des Doktorgrades der Mathematisch-Naturwissenschaftlichen Facultflt der Georg-August Universitat zu Góttingen, Gfittingen 1979, em Antibiotics III, 521 (1975) e em Antibiotics of the virginiamycin family, Inhibitors which contain synergistic components, C. Cocito, Microbiological Reviews, 145-98 (1979) foram descritas componentes dos grupos A e B das estreptograminas. J. Preud'Homme, P. Tarridec e A. Belloc, Buli. Soc. Chim. Fr., 2. 585 (1968) descreveram igualmente a pristinamicina natural bem como as diferentes componentes que a constituem.
Todas as tentativas de associações purificadas de estreptograminas fazem, sistematicamente, intervir o componente maioritário do grupo A [pristinamicina IIA (PIIA)J considerado como responsável da actividade e da sinergia da acção. Estudos concluíram por outro lado sobre a importância deste componente que provoca uma melhor sinergia: EP 506 561 (página 2).
Entretanto, essas tentativas nunca foram coroadas de êxito, por um lado devido às dificuldades de preparação industrial e sobretudo porque a pristinamicina IIA purificada é um produto cristalizado cuja biodisponibilidade se revelou fraca demais para se poder considerar a possibilidade de se fazer dela o princípio activo de um medicamento.
Do ponto de vista da preparação industrial de tais produtos, até ao presente, as técnicas disponíveis não permitiram obter, a uma escala preparativa, uma forma suficientemente purificada e a produção de lotes de qualidade suficientemente constante e reprodutível para responder às exigências das legislações de certos países em matéria de registo.
A titulo de exemplo, os lotes industriais de pristinamicina natural contêm após purificação, uma quantidade de impurezas que
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pode atingir os 20%. As tentativas de purificação realizadas até ao presente terminaram sistematicamente em malogros e, frequentemente, na degradação de um dos grupos de componentes, uma vez que se trata de produtos frágeis para os quais numerosas operações resultam na abertura da estrutura ciclizada ou na desidratação das componentes do grupo A. Deste modo, durante muitos anos foi considerado que uma melhoria no grau de pureza não podia ser conseguida. Em 1988, a purificação era ainda considerada como um problema: J. of Liq. Chromatography. 11(11) . 2367 (1988). Igualmente em 1988, N.K. SHARMA e M.J.O. ANTEUNIS declaravam também que a separação e a purificação das componentes da virginiamicina era possível para fins analíticos, mas não podia ser considerada para a produção dos produtos, tendo em conta as dificuldades encontradas: Buli. Soc. Chim. Belg., 97(3) 193 (1988).
Em consequência desta situação, a comercialização da pristinamicina (Pyostacine R) foi definitivamente limitada a certos países como a França e a Bélgica. Aconteceu o mesmo para a virginiamicina (Staphylomycine R) comercializada apenas num número limitado de países no que respeita a medicina humana, bem como para a micamicina cuja comercialização (limitada ao Japão) foi agora parada. Isto resultou, para certas populações, na privação de um tratamento no caso de infecções graves por cocci gram-positivos (nomeadamente as infecções por estafilococos resistentes à meticilina) ou de um tratamento no caso de doenças sexualmente transmissíveis.
No domínio dos antibacterianos, é bem conhecido dos praticantes que se podem desenvolver alergias ou resistências após a administração de certas classes de antibióticos [The New England Journal of Medicina, 324 (9), 601 (1991)]. Em meio hospitalar conhecem-se, nomeadamente, numerosas estirpes resistentes de Staphylococcus aureus. É por isso que é extremamente útil para o médico ter à sua disposição uma larga panóplia de classes quimicamente diferentes de modo a poder adaptar o tratamento ao caso particular do doente a tratar. A consequência da ausência de comercialização de uma classes
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determinada pode ser muito grave, mesmo dramática, uma vez que ela pode resultar na privação de tratamento em doentes que não toleram outras classes de antibióticos.
Assim, os ensaios de purificação realizados tiveram sempre por objectivo eliminar as componentes minoritárias das estreptograminas, as que eram consideradas como não indispensáveis e, em vez disso, como impurezas.
De entre as componentes do grupo A das estreptograminas naturais, a pristinamicina IIB (PIIB) é um componente minoritário cuja proporção em peso é inferior a 10% na pristinamicina natural e, mais frequentemente, da ordem de 8% ou mesmo da ordem de 6% na virginiamicina.
Verificou-se agora, e nisto consiste o objecto do presente invento, que a associação constituída por uma ou várias componentes do grupo B, de fórmula geral:
(D na qual A^ é um radical de fórmula geral:
N(CH3)2
O (Ia')
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para a qual R' é um átomo de hidrogénio ou um radical hidroxi e Y é um átomo de hidrogénio, um radical metilamino ou um radical dimetilamino,
R é um radical etilo ou, quando R' represente um átomo de hidrogénio, R pode igualmente representar um radical metilo e
R^ e R2 representam um átomo de hidrogénio, ou então
Aj é um radical de fórmula:
R é um radical isobutilo, e
Rj é um radical hidroxi e R2 é um radical metilo, e de uma ou várias componentes minoritárias do grupo A, fórmula geral:
de
(II) na qual R é um átomo de hidrogénio ou um radical metilo ou etilo, é particularmente interessante devido à sua actividade biológica in vivo.
Com efeito, as associações de acordo com o invento manifestam uma acção biológica in vivo marcadamente superior à do produto natural (por exemplo a virginiamicina natural ou a pristinamicina natural) ou à das associações que fazem intervir
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o componente maioritário do grupo A e, sobretudo, são dotados duma biodisponibilidade satisfatória. Para além disto, essas associações podem ser preparadas a uma escala importante.
É assim possível aceder a uma forma purificada e biodisponível de um produto final de bom nível de actividade, contendo menos do que 6% de impurezas.
O produto de fórmula geral (II) para o qual R é um radical etilo, a partir daqui chamada pristinamicina IIF (PIIF) e o produto de fórmula geral (II) para o qual R é um átomo de hidrogénio, a partir daqui chamado pristinamicina IIG (PIIG) são produtos novos que constituem compostos muito minoritários das estreptograminas, cuja proporção em peso é inferior a 0,5% nos lotes do produto natural.
As associações de acordo com o invento são vantajosamente preparadas em proporções de 10/90 a 90/10 (em peso) ou, de preferência, nas proporções de 20/80 a 80/20. Elas apresentam-se no estado de mistura física dos pós, mas também, o que constitui um outro aspecto do presente invento, no estado de co-precipitado; ou, ainda segundo um terceiro aspecto do invento, no estado de co-cristalizado tal como definido a seguir.
O presente invento refere-se também a formas purificadas constituídas pela associação co-cristalizada de pelo menos um componente do grupo B de fórmula geral (I) com pelo menos um componente do grupo A definido pela fórmula geral (II).
A co-cristalização efectua-se na estequeometria constante de 1 mole de componente(s) de fórmula geral (I) com 2 moles de componente(s) do grupo A de fórmula geral (II) [esta estequeometria corresponde à proporção relativa de cerca de 4 3-44/57-56 em peso, no caso em que o componente A é um produto de fórmula geral (I) para o qual Aj tem a estrutura (Ia)].
A associação co-cristalizada de acordo com o invento pode ser utilizada alternativamente como agente antimicrobiano
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purifiçado e estável, possuidor também de uma actividade in vivo melhorada, bem como uma boa biodisponibilidade, ou então como meio de purificação de um componente minoritário das estreptograminas que corresponde à fórmula geral (II).
De facto, nunca foi possível purificar um componente do grupo A de fórmula geral (II) por cristalização; deste modo, até ao presente, apenas os métodos cromatográficos eram conhecidos para preparar um produto purificado do grupo A de fórmula geral (II) e nenhum outro meio de purificação era conhecido para permitir isolar estes produtos em quantidades importantes.
Mostrou-se agora que o componente do grupo A de fórmula geral (II) pode ser obtido no estado puro, passando por intermédio da associação co-cristalizada definida anterior. Uma mistura em bruto que contém pelo menos 30% de um componente minoritário do grupo A correspondente à fórmula geral (II) dissolvida num solvente orgânico tal como uma cetona (acetona, metiletilcetona, metilisobutilcetona, por exemplo), um éster (acetato de etilo, acetato de isopropilo, acetato de butilo, acetato de isobutilo, por exemplo), um solvente clorado (cloreto de metileno, clorofórmio, 1,2-dicloroetano, por exemplo), ou um nitrilo (acetonitrilo, por exemplo), e adicionado de um componente do grupo B definido pela fórmula geral (I), dá um composto co-cristalizado nas proporções anteriormente definidas. Deve ter-se em conta que a quantidade de composto de fórmula geral (I) introduzida é escolhida convenientemente para que a concentração residual deste produto (após a co-cristalização) seja inferior à sua solubilidade no meio. Deve também, ter-se em conta que variações nos teores respectivos do meio inicial em produto de fórmula geral (II) e em produto de fórmula geral (I) não provoquem modificação do composto co-cristalizado obtido. A associação co-cristalizada assim obtida, em solução num solvente como por exemplo a metilisobutilcetona ou o dicloroetano e tratada em meio ácido (ácido sulfúrico, ácido clorídrico, por exemplo) permite obter após tratamento da fase orgânica com um solvente como por exemplo o hexano, o componente minoritário do grupo A, purificado e isento de componente do grupo B.
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Esta associação co-cristalizada apresenta, por outro lado, a vantagem de uma estabilidade fortemente aumentada, uma pureza elevada e, sobretudo, permite uma industrialização fácil.
É bem entendido que este método pode também ser adaptado à preparação de co-cristalizados com derivados modificados dos componentes naturais do grupo B das estreptograminas e que estes co-cristalizados entram, também, no quadro do presente invento; de igual modo, a preparação das formas purificadas de componentes minoritárias de fórmula geral (II) a partir destes co-cristalizados entre igualmente no quadro do presente invento.
Um modo preferido de realização do invento refere-se a uma associação de pristinamicina IB [tal como definida acima, quando Aj representa um radical de fórmula geral (Ia) para o qual Y é um radical metilamino e R' é um átomo de hidrogénio e R é um radical etilo] ou da virginiamicina SI [tal como definida anteriormente quando Aj representa um radical de fórmula geral (Ia) para o qual Y e R' são átomos de hidrogénio e R é um radical etilo] ou duma mistura de virginiamicina SI e de virginiamicina S4 [tal como definida anteriormente quando Aj é definido como para a virginiamicina SI e R é um radical metilo] com a pristinamicina IIB [tal como definida anteriormente pela fórmula geral (II) na qual R” é metilo] e contendo menos do que 6% de impurezas e, de preferência, menos do que 3% de impurezas.
Um modo preferido de realização do invento refere-se, igualmente, a uma estreptogramina purificada constituída pela associação de um componente do grupo B das estreptograminas definida pela fórmula geral (I) e por um componente do grupo A de fórmula geral (II) contendo uma proporção relativa dos componentes dos grupos B e A numa razão molar constante da ordem de 1/2.
De acordo com o invento, as novas associações de pelo menos um componente do grupo B das estreptograminas de fórmula geral (I) e de pelo menos um componente do grupo A de fórmula geral (II) podem ser obtidas, por exemplo, por preparação do composto
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co-cristalizado tal como definido anteriormente. Quando se quer obter uma associação em proporções diferentes, o composto co-cristalizado assim preparado pode ser associado com ,pelo menos, um dos componentes de fórmula geral (I) ou com, pelo menos, um componente do grupo A de fórmula geral (II) previamente purificadas e em quantidade conveniente para obter as proporções desejadas, ou então o componente do grupo A de fórmula geral (II) (ou a sua mistura) pode ser purificado a partir do co-cristalizado e depois misturado nas proporções desejadas com um ou vários componentes do grupo B de fórmula geral (I). Alternativamente as associações de acordo com o invento podem ser preparadas após isolamento do(s) componente(s) do grupo B e do componente do grupo A de fórmula geral (II) a partir da estreptogramina natural correspondente, por purificação de cada um desses componentes e depois mistura dos componentes purificados, nas proporções desejadas tal como definidas anteriormente.
As associações de acordo com o invento podem igualmente ser co-precipitadas nas proporções desejadas, a partir de uma solução dos componentes de fórmula geral (I) e (II) [ou alternativamente de uma solução do co-cristalizado e de um dos componentes de fórmula geral (I) ou (II) em metilisobutilcetona, em acetona ou em cloreto de metileno, vertida em hexano, ciclo-hexano ou em água.
A preparação e a separação dos componentes dos grupos A e B é efectuada por fermentação e isolamento das constituintes a partir do mosto de fermentação de acordo com, ou por analogia com o processo descrito por J. Preud'homme et al. , Buli. Soc. Chim. Fr., vol. 2 585 (1968), em Antibiot. & Chemother. , 5., 632 (1955) ou 7., 606 (1957), em Chromatog. Sym., 2o Bruxelas, 181 (1962), em Antibiot. Ann., 728, 784 (1954-55), na patente US 3 299 047 ou em Streptogramine ais Modelsysteme fffr den Kationentransport durch Membranen, Dissertation zur Erlangung des Doktorgrades der Mathematish-Naturwissenschaftlichen Facultfit der Georg-August Universitfit zu Góttingen, Gflttingen 1979 ou como descrito a seguir nos exemplos. Nomeadamente no
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caso das pristinamicinas, a separação dos componentes dos grupos A e B é efectuada por realização da suspensão da estreptogramina em bruto num solvente orgânico como um acetato (acetato de etilo por exemplo), seguindo-se filtração ou centrifugação do componente em bruto do grupo A, e extracção do componente do grupo B em meio ácido aquoso, seguindo-se uma re-extracção em meio clorometilénico. A separação dos componentes dos grupos A e B pode, igualmente, ser efectuada por extracção ácida de uma solução de estreptogramina em bruto em metilisobutilcetona, e depois isolamento por extracção do componente do grupo B a partir da fase aquosa e isolamento do componente do grupo A por precipitação a partir da fase orgânica.
Após separação, a purificação dos componentes do grupo B das estreptograminas pode ser realizada por cristalização num álcool tal como o etanol, o metanol ou o isopropanol, num acetato (acetato de isopropilo ou acetato de butilo, por exemplo), numa cetona (metiletilcetona, por exemplo) ou em acetonitrilo ou por cromatografia. A purificação dos componentes do grupo A de fórmula geral (II) pode ser efectuada por cromatografia eluindo com uma mistura acetonitrilo-água.
Alternativamente a preparação dos componentes dos grupos A e B, respectivamente de fórmula geral (II) e (I) é efectuada como descrito no pedido de patente francesa 2 689 518, por fermentação separada segundo as etapas seguintes:
- primeira etapa (facultativa), mutagénese de um microrganismo produtor de estreptograminas, não selectivo, e
- segundo etapa, selecção dos microrganismos selectivos.
Os microrganismos não selectivos são geralmente Actinomicetos e cogumelos. Os microrganismos de partida utilizáveis no processo são, nomeadamente, microrganismos produtores não selectivos de uma estreptogramina escolhida de entre o grupo que compreende a pristinamicina, a virginiamicina, a micamicina, a ostreogricina, a viridogriseína, a vernamicina e
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a etamicina. A título de exemplo, microrganismos não selectivos que podem ser empregues são citados a seguir, na tabela.
MICRORGANISMOS ANTIBIÓTICOS
COGUMELOS
Micromonospora sp. vernamicina
STREPTOMYCES
S. alborectus virginiamicina
S. griseus (NRRL2426) viridogriseína
S. lavendulae etamicina
S. loídensis (ATCC11415) vernamicina
S. mitakaensis (ATCC15297) micamicina
S. ostreogriseus (ATCC27455) ostreogricina
S. pristinaespiralis (ATCC25486) pristinamicina
S. virginiae (ATCC131161) virginiamicina
ACTINOMYCES
A. daghestanicus etamicina
Mais particularmente, a preparação e realização a partir dos microrganismos escolhidos de entre Streptomyces alborectus, Streptomyces mitakaensis, Streptomyces pristinaespiralis, Streptomyces ostreoqriseus e Streptomyces virginiae..
A primeira etapa da preparação consiste em modificar o microrganismo não selectivo, de modo a aumentar as suas capacidades globais de produção de antibiótico e/ou de modo a que ele sintetize apenas um dos 2 componentes das estreptograminas. Isto pode ser obtido por modificações genéticas (mutação ao nível dos genes da estrutura das enzimas implicadas na via da biossintese, ou ao nível de sequências que permitem a expressão desses genes de estrutura, por exemplo) ou bioquímica (modificação de um mecanismo de pós tradução, alteração de um mecanismo de retro-inibição, etc...). São utilizadas diferentes ferramentas de mutagénese:
- agentes físicos: raios X, raios ultra violeta; ou
- agentes químicos: agentes alquilantes, tais como o metanossulfonato de etilo (EMS), a N-metil-N*-nitro-N-nitrosoguanidina (Delic et al. Mutation Res. (1970) 167-182), ou
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-12o 4-nitroquinoleína-l-óxido (NQO); agentes intercalantes; ou agentes
- todo o sistema de inserção mutacional no ADN e, em particular, os transposões, os plasmideos integrativos, os fagos ou os pró-fagos; ou ainda,
- a fusão de protoplastos (Cohen, Nature 268 (1977) 171-174).
Estas ferramentas (sozinhas ou em combinação) podem ser aplicadas nos microrganismos não selectivos no estado de esporos, de esporos germinados ou em curso de germinação ou em micélio. A preparação pode também recorrer a manipulações (aleatórias ou dirigidas) que permitam obter microrganismos capazes de produzirem selectivamente um componente das estreptograminas a partir de microrganismos não selectivos.
A segunda etapa de preparação refere-se à identificação e isolamento dos microrganismos selectivos. Esta etapa pode ser realizada, nomeadamente, por meio de um teste de sensibilidade, em relação a um germe. Existem diferentes germes sensíveis especificamente aos componentes do grupo A ou às do grupo B das estreptograminas: por exemplo Bacillus subtilis (ATCC6633), Bacillus circulans. Bacillus cereus (Watanabe, J. Antibio. Ser. A XIIK1) (1960) 62) ou C. xerosis (Watanabe já citado) que são sensíveis especificamente aos componentes do grupo B; Streptococcus agalactiae B96 (Antimicrob. Agents Chemoter. 10(5) (1976) 795), Micrococcus luteus (Prikrylova já citado) ou Sarcina lutea (ATCC 9341) que são sensíveis especificamente aos componentes do grupo A. É também possível preparar artificialmente germes sensíveis especificamente a um componente das estreptograminas inserindo, num germe sensível aos 2 componentes das estreptograminas, um gene de resistência a um deles. Alguns desses genes foram clonados (Le Goffic et al. , J. Antibio. XXX(8), 665 (1977); Le Goffic et al. , Ann. Microbiol. Inst. Pasteur 128B. 471 (1977); Solh et al., Path. Biol. 32(5).
362, (1984), sendo esses genes introduzidos em germes diferentes
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-13por técnicas clássicas de biologia molecular. A etapa de selecção pode igualmente ser efectuada por teste ELISA por meio de anticorpos específicos dos componentes A ou B, ou ainda por meio de técnicas analíticas tais como a cromatografia (cromatografia líquida, cromatografia em camada fina, etc...). No caso de um teste de sensibilidade em relação a um germe, é por outro lado preferível validar a selecção por dosagem cromatográf ica.
Assim, de acordo com o invento é agora possível obter em quantidade industrial, uma nova forma purificada de estreptogramina cuja taxa de impurezas, a definição e a constância da composição está conforme as exigências das legislações sobre o registo e possui além disso uma actividade in vivo e uma biodisponibilidade melhoradas, bem como uma toxicidade menor. A nova associação poderá assim colmatar a ausência de tratamento por um antibacteriano dessa classe em numerosos países.
A nova associação de um componente do grupo B das estreptograminas de fórmula geral (I) e de um componente do grupo A das estreptograminas de fórmula geral (II) apresenta uma actividade in vivo particularmente interessante, nomeadamente, em germes Gram-positivos. In vivo, no ratinho ela mostrou actividade sobre Staphylococcus aureus IP 8203 em doses de 30 a 50 mg/kg por via oral.
A título de exemplo a DC5q por via oral de várias associações dos componentes de fórmula geral (I) e (II), na infecção experimental do ratinho no Staphylococcus aureus IP 8203, são dados a seguir.
Na tabela I que se segue, as associações estudadas são preparadas por co-precipitação em hexano, a partir de uma solução dos componentes de fórmula geral (I) e (II) em metilisobutilcetona ou em acetona:
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Associação produto (I)/produto (II): PI (exemplo 1)/PIIB (exemplo 18) dc50 (mg/kg) p.o.
10/90 44
20/80 32
30/70 30
70/30 30
80/20 30
90/10 50
Tabela I
Na tabela II, seguinte, as associações ilustradas são produtos co-cristalizados preparados como descrito nos exemplos.
Associação produto (I)/produto (II) cocristalizados DC50 (mg/kg) p.o.
PI/PIIB (exemplo 9) 38
PIA/PIIB (exemplo 11) 28
PIB/PIIB (exemplo 12) 32
PIC/PIIB (exemplo 13) 36
Associação produto (I)/produto (II) cocristalizados DC50 (mg/kg) p.o.
PID/PIIB (exemplo 14) 50
Factor S/PIIB (exemplo 15) 32
Factor Sl/PIIB (exemplo 16) 50
Factor S/PIIF (exemplo 17) 50
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-15Tabela II
Na tabela III, seguinte, a associação descrita é preparada sob forma de uma mistura física dos pós.
Associação produto (I)/produto (II) dc50 (W/M) P-o.
PIA (exemplo 1)/PIIB (exemplo 18) 30/70 36
PIA (exemplo 1)/PIIB (EXEMPLO 18) 50/50 40
Factor S (exemplo 5)/PIIB (exemplo 18) 30/70 44
Tabela III
Além disso a nova associação não apresenta toxicidade: não se manifesta qualquer sinal de toxicidade no ratinho à dose de 150 mg/kg por via oral (2 administrações).
De acordo com o invento, uma vez que a associação co-cristalizada seja utilizada como meio de purificação do componente de fórmula geral (II), esta pode ser obtida por extracção ácida de uma solução do composto co-cristalizado numa cetona (metilisobutilcetona, por exemplo), e depois isolamento por extracção do componente do grupo A por precipitação a partir da fase orgânica.
Os exemplos que se seguem, dados a título não limitativo, ilustram o presente invento.
Nos exemplos que se seguem considera-se que os títulos são dados em % em peso.
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-16- & **
SEPARAÇÃO E PURIFICAÇÃO DE COMPONENTES DO GRUPO B:
Exemplo 1
Suspenden-se, em 210 litros de acetato de etilo, 30 kg de pristinamicina em bruto [pristinamicina IA (PIA): 20,7 %, pristinamicina IB (PIB): 3,9 %, pristinamicina IC (PIC): 0,6 %, pristinamicina ID (PID): 0,3 %, pristinamicina IIB (PIIB): 8 %, pristinamicina IIA (PIIA): 45 %, pristinamicina IIF (PIIF): <0,5 % (não doseada), pristinamicina IIG (PIIG): <0,5 % (não doseada)] e agita-se durante 15 horas à temperatura ambiente. Filtra-se a suspensão e extracta-se o filtrado de acetato de etilo recolhido com 2 vezes 20 litros de ácido sulfúrico IN e depois com 20 litros de água destilada. Lavam-se as fases aquosas reunidas com 6 vezes 15 litros de acetato de etilo, depois ajustam-se a pH 7 por adição de 30 litros de uma solução a 10 % de bicarbonato de sódio e extractam-se com 3 vezes 30 litros de cloreto de metileno. Reúnem-se as fases clorometilénicas e lavam-se com 10 litros de água destilada. Destila-se, de seguida, o cloreto de metileno e substitui-se por 50 litros de etanol. Trata-se, então, a mistura ao refluxo com 0,8 kg de negro L3S durante 30 minutos. Após filtração e lavagem com 2 vezes 5 litros de etanol, arrefece-se a mistura até 10°C em 15 horas. Depois de ter sido mantida uma hora a 10°C, filtra-se a suspensão e lava-se com 3 vezes 7 litros de etanol. Após secagem do sólido a 40°C sob pressão reduzida, obtêm-se 5,7 kg de pristinamicina I purificada (a partir daqui designada por PI).
Título: 96,8 % (PIA: 81,1 %, PIB: 12 %, PIC; 2,6 %, PID; 1,1 %); Rendimento em PIA: 74 %.
Retomam-se 1500 g de PI purificada em 9 litros de 1,2dicloroetano e depois adicionam-se 1,5 equivalentes de anidrido succínico e 0,015 equivalentes de dimetilaminopiridina. Mantém-se a solução 1 semana a 20° C, depois introduz-se numa coluna contendo 10 kg de sílica (20-40 μ) [altura da coluna: 1 m; diâmetro 20 cm]. A eluição é efectuada por percolação de uma mistura de 1,2-dicloroetano/metanol com um caudal de 18
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litros/hora durante 6 horas; a percentagem de metanol (com um teor de 5 % em água) foi aumentada de 0 a 4 % durante a cromatografia. Recuperaram-se 47 fracções de 2,4 litros.
Reúnem-se as fracções 5 a 15, evapora-se o 1,2-dicloroetano e substitui-se por 5 litros de etanol. Após cristalização, obtêmse 365 g de PIA com o título de 99,8 %.
Exemplo 2
Reúnem-se as fracções 36 a 39 da cromatografia descrita no exemplo 1 e destila-se o 1,2-dicloroetano; obtêm-se assim 210 g de sólido. Retomam-se 40 g deste sólido em 8 litros de água, aos quais são adicionados 8 cm3 de ácido clorídrico 10 N. Após 3 horas a 90°C, neutraliza-se a solução a pH 6,5 com hidrogenocarbonato de sódio. Extracta-se a solução 3 vezes com 1 litro de acetato de etilo e lava-se o extracto 2 vezes com 0,2 litros de água. Após tratamento com negro de carvão, evapora-se o acetato de etilo e substitui-se com 600 cm de etanol. Apos recristalização obtêm-se 20 g de PIB com o título de 97%.
Exemplo 3
Reúnem-se as fracções 22 a 26 da cromatografia descrita no exemplo 1 e destila-se o 1,2-dicloroetano; obtêm-se assim 139 g de sólido. Retoma-se este sólido num mínimo de 1,2-dicloroetano e introduz-se numa coluna de sílica. Efectua-se a eluição por percolação de uma mistura de 1,2-dicloroetano/metanol com um caudal de 18 litros hora, durante 6 horas; aumenta-se a percentagem de metanol (com um teor em água de 5 %) de 0 para 5 % no decurso da cromatografia. Recuperam-se 48 fracções de 2,4 litros. Evaporam-se as fracções 38 a 43 e retoma-se o sólido em 300 cm de etanol. Apos recristalização obtem-se 22 g de PI com 40 % de PIC. Cromatografias sucessivas em sílica (20-45 μ) com percolação por um eluente de cloreto de metileno/metanol (98/2 em volume) permitem obter 5 g de um sólido que, após trituração com metilisobutilcetona e recristalização em etanol tem o título de 95 % de PIC.
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Exemplo 4
Dissolvem-se 1000 g de PI, obtida como descrito anteriormente no exemplo 1, num mínimo de clorofórmio e purificam-se em fracções sucessivas em coluna de sílica (20-45 μ). Após eluição com clorofórmio contendo 2 a 5 % de metanol obtêm-se um produto que é concentrado até à secura. Purifica-se de seguida este produto por 2 passagens sucessivas em coluna de resina Diaion R percolada com uma mistura de acetonitrilo/água (60/40 em volume). Controlam-se as fracções por cromatografia. Reúnem-se as fracções que contêm a PID e concentram-se até à secura. Obtém-se assim cerca de 3 g de produto com um título de 60 % em PID. Efectua-se uma purificação complementar por cromatografia em contra-corrente utilizando a mistura de solventes metilisobutilcetona/acetona/ácido fórmico (40/2/40 em volume). A concentração até à secura das fracções contendo a PID permite obter 1 g de um sólido com o título de 95 % em PID.
Exemplo 5
Introduzem-se em 4 litros de água 400 g de Staphylomicine R (sob a forma de comprimidos - composição inicial: virginiamicina SI (Sl): 3,4 %, virginiamicina S4 (S4): 0,9 %).
Desagregam-se os comprimidos por agitação durante 15 minutos a 20°C. Adiciona-se 1 litro de cloreto de metileno e prossegue-se a agitação durante 1 hora. Decanta-se de seguida a fase clorometilénica e filtra-se, depois verte-se, durante 30 minutos, num volume de 5 litros de hexano em agitação. Após 1 hora de agitação, filtra-se a suspensão e recolhe-se um sólido que é lavado por 3 vezes com 250 cm3 de hexano. Após secagem, recuperam-se 52 g de sólido que é suspenso em 370 cm3 de acetato de etilo. Realizam-se duas triturações sucessivas a 20°C e com uma duração de 18 horas. Leva-se até à secura o filtrado correspondente a cada trituração depois dissolve-se em 850 cm3 de metanol em refluxo. Após descida progressiva da temperatura até -20°C em 16 horas, recolhe-se um sólido por filtração que é
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lavado com uma pequena quantidade de metanol. Após secagem do sólido a 35’C sob pressão reduzida, obtêm-se 9 g de factor S (virginiamicina S).
Título: 96 % (Sl: 75,4 %, S4: 20,6 %).
Rendimento em factor Sl (virginiamicina Sl): 50 %.
Exemplo 6
Purifica-se 1 g de factor S, obtido como descrito anteriormente no exemplo 5, dissolvido em acetonitrilo a uma razão de 125 mg/cm3, em 4 operações por cromatografia em coluna de Nucleosil5C8 R (altura 25 cm, diâmetro exterior 2,54 cm) injectando um volume de 2 cm3 e eluindo com uma mistura de água/acetonitrilo 60/40 em volume, com um caudal de 7,5 cm3/minuto. Recolhe-se de cada vez um volume de 120 cm3 contendo , o o factor Sl, ou seja 480 cm ao todo, repete-se a cromatografia por 4 vezes a fim de tratar a totalidade de 1 g de factor S. Recolhe-se, assim, um volume de cerca de 500 cm3 contendo o factor Sl. Elimina-se o acetonitrilo por meio de um evaporador rotativo. Extracta-se a fase aquosa 3 vezes com 50 cm3 de diclorometano. Reúnem-se as fases clorometilénicas, lavam-se com *3 ciir de agua destilada, secam-se com sulfato de sódio e filtram-se. Elimina-se o diclorometano por meio de um evaporador rotativo, sob pressão reduzida (5mm de mercúrio), Obtêm-se assim 0,67 g de factor Sl com o título de 99,6 %.
PREPARAÇÃO DE COMPONENTES EM BRUTO DO GRUPO A
Exemplo 7
Dissolvem-se em 5o litros de metilisobutilcetona 500 g de pristinamicina em bruto [pristinamicina IA (PIA): 20,7 %, pristinamicina IB (PIB): 3,9 %, pristinamicina IC (PIC): 0,6 %, pristinamicina ID (PID): 0,3 %, pristinamicina IIB (PIIB): 8 %, pristinamicina IIA (PIIA): 45 %]. Extracta-se esta solução 5 vezes com uma fase aquosa composta por 2,5 litros de água e 2,5 litros de ácido sulfúrico 1 N e depois lava-se por 3 vezes com 10
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ST93008 FL/NM-No. 279/94 litros de água. Trata-se de seguida a metilisobutilcetona com 7,5 litros de uma solução aquosa de hidrogenocarbonato de sódio a 35 g/litro e depois lava-se com 5 litros de água. De cada vez a fase aquosa é misturada com a fase orgânica, decantada e separada.
Põe-se a fase orgânica obtida em contacto com 750 g de alumina, filtra-se, concentra-se até um volume de cerca de 4 litros e retoma-se com 5 volumes de hexano. Filtra-se e seca-se o precipitado obtido. Obtêm-se 300 g de produto que se suspende em um litro de isopropanol. Após agitação a 55°C durante 45 minutos, filtra-se a 4’C. Concentram-se as águas-mãe até à secura, retomam-se em 500 cm3 de metilisobutilcetona em que se vertem 5 volumes de hexano. Filtra-se o precipitado, lava-se com hexano e seca-se a 40°C sob pressão reduzida. Obtêm-se 69 g de PIIB em bruto contendo 36 % de PIIB, 6 % de PIIA e não contém PIA nenhuma.
Exemplo 8
Purificam-se 60 g de PIIB em bruto, obtida como anteriormente no exemplo 7, em várias operações, por cromatografia em coluna de Nucleosill5C8R (diâmetro da coluna 5 cm, altura 30 cm) percolada por um eluente de água/acetonitrilo 60/40. Obtêm-se, assim, 250 mg de pristinamicina IIF (PIIF).
PREPARAÇÃO DE PM PRODUTO CO-CRISTAT.TZADO:
Nos exemplos que se seguem, pôs-se em evidência que o espectro de difracção de raios X do produto co-cristalizado é diferente do espectro do componente do grupo B cristalizado sozinho no mesmo solvente, quando ele existe.
Exemplo 9
Dissolve-se a PIIB em bruto obtida anteriormente no exemplo 7 em 190 cm3 de acetona. Adiciona-se 33 g de PI purificada (PIA: 81,1 %, PIB: 12 %, PIC: 2,6 %, PID: 1,1 %). Após 17 horas de agitação a 20°C, obtem-se uma suspensão que é filtrada a 4°C.
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Lava-se o produto e seca-se. Após uma recristalização a 100 g/1 em acetona, obtêm-se 10 g de cristais brancos cujo título em PIIB+PIIF+PIIG é 55 % e o título em PIA+PIB+PIC+PID é 43 %.
Exemplo 10
Dissolvem-se em 17 cm3 de acetato de etilo 250 mg de PIIB purificada, obtida comO descrito a seguir no exemplo 18. Adicionam-se 300 mg de PI purificada (PIA: 81,1 %, PIB: 12 %, PIC: 2,6 %, PID: 1,1 %). Após 20 horas de agitação a 20°C, filtração, lavagem e secagem, obtêm-se 125 mg de cristais brancos.
Título em PIIB+PIIF+PIIG: 56 %; dos quais PIIB 54 %.
Título em PIA+PIB+PIC+PID: 43 %.
Exemplo 11
Dissolvem-se em 5 cm3 de acetona 560 mg de PIIB pura, obtida como descrito a seguir no exemplo 18. Adicionam-se 480 mg de PIA (título 99,8 %). Agita-se durante 20 horas a 20°C e filtra-se a suspensão. Após lavagem com 1 cm3 de acetona e secagem durante 30 horas a 40°C sob pressão reduzida (<1 kPa), obtêm-se 590 mg de cristais brancos.
Título em PIIB+PIIF+PIIG: 56 %; dos quais PIIB 54 %. Título em PIA: 43 %.
Retomam-se as águas-mãe da cristalização anterior e adiciona-se uma nova carga de 560 mg de PIIB. A razão mássica PIIB/PIA é, agora, próxima de 4. Após 20 horas de agitação, filtração, lavagem e secagem, obtêm-se 195 mg de cristais de pureza e de composição idênticas às dos cristais obtidos na primeira colheita.
Exemplo 12
Operando como foi descrito anteriormente no exemplo 11, mas
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substituindo a PIA por 480 mg de PIB (título 97 %) obtêm-se 820 mg de cristais brancos cujo título em PIIB+PIIF+PIIG é 56 % (dos quais PIIB 54 %) e o título em PIB é 43 %.
Exemplo 13
Operando como foi descrito anteriormente no exemplo 11, mas utilizando 680 mg de PIB e 580 mg de PIC (título 95 I) em 4 cm3 de acetona, obtêm-se 315 mg de cristais brancos cujo título em PIIB+PIIF+PIIG é 57 % (dos quais PIIB 55 %) e o titulo em PI é 42 % (dos quais 37 % de PIC).
Exemplo 14
Operando como foi descrito anteriormente no exemplo 11, mas substituindo a PIA por 480 mg de PID (título 95 %) obtêm-se 475 mg de cristais brancos cujo título em PIIB+PIIF+PIIG é 55 % (dos quais PIIB 53 %) e o título em PID é 39 %.
Exemplo 15
Operando como foi descrito anteriormente no exemplo 11, mas utilizando 450 mg de PIIB e 380 mg de factor S (Sl: 75,4 %, S4: 20,6 %) em 4 cm3 de acetona, obtêm-se 550 mg de cristais brancos cujo título em PIIB+PIIF+PIIG é 58 % (dos quais PIIB 56 %) e o título em factor S é 41 % (dos quais 37 % de Sl).
Exemplo 16
Operando como foi descrito anteriormente no exemplo 11, mas substituindo a PIA por 480 mg de factor Sl, obtêm-se 750 mg de cristais brancos cujo título em PIIB+PIIF+PIIG é 58 % (dos quais PIIB 54 %) e o título em factor Sl é 41 %.
Exemplo 17
Operando como foi descrito anteriormente no exemplo 11, mas utilizando 224 mg de PIIF e 192 mg de factor S em 2 cm3 de cristais brancos cujo título em PIIF
S é 39 % (dos quais factor Sl: 31 %,
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ST93008 FL/NM-No. 279/94 acetona, obtêm-se 220 mg de é 55 % e o título em factor factor S4: 5 %).
Diagramas de difraccão de raios X dos produtos dos exemplos 9 a
17:
Na tabela IV apresentada a seguir, são dadas as intensidades relativas das riscas principais. Os diagramas de difracção de raios X foram efectuados num difractómetro Phillips PW1700 com anti-cátodo de cobalto. A referência 100 é dada para a risca em o
15,8 A. Os valores relativos são estimados pela medida da altura da risca, deduzido o fundo contínuo.
distância inter-reticular Produto do exemplo
(A) Ex. 9 Ex. 11 Ex. 12 Ex. 13 Ex. 14 Ex. 15 Ex. 16 Ex. 17
15,8 100 100 100 100 100 100 100 100
11,8 40 34 35 32 43 28 36 21
10,3 69 52 63 65 50 70 80 87
9.7 38 45 47 44 43 40 49 45
6,4 44 41 51 41 37 40 51 39
6,1 38 41 40 38 43 30 40 35
5,9 75 64 70 63 67 74 89 71
5,8 38 39 47 49 50 44 54 35
5,2 92 75 79 71 70 70 91 81
5,0 67 59 60 60 57 54 69 52
4,7 50 43 53 49 47 50 40 42
Tabela IV
Os diagramas de difracção de raios X são semelhantes qualquer que seja o produto co-cristalizado (as distâncias interreticulares das riscas principais não são significativamente diferentes).
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PURIFICACÃO DE UM COMPONENTE DO GRUPO A:
Exemplo 18
Dissolvem-se 9,3 g do produto obtido no exemplo 9 em 490 cm3 de metilisobutilcetona. Extracta-se esta solução duas vezes com 370 cm3 duma solução aquosa de ácido sulfúrico 0,5 Ne depois lava-se por duas vezes com 150 cm3 de água. Concentra-se de seguida a fase orgânica até um volume de cerca de 80 cm3 que são vertidos em 5 volumes de hexano. Lava-se o precipitado obtido, filtra-se e seca-se. Para se eliminar a metilisobutilcetona, retoma-se de seguida a 100 g/1 em acetona, verte-se em 10 volumes de hexano, lava-se e seca-se. Obtêm-se 3,5 g de um produto que contém a PIIB purificada e que já não contém PI.
Título em PIIB+PIIF+PIIG: cerca de 95 % dos quais 92% são PIIB.
O presente invento refere-se igualmente a composições farmacêuticas utilizáveis em medicina humana ou veterinária que contêm como produto activo a nova associação purificada de estreptogramina, compreendendo pelo menos um componente do grupo B das estreptograminas associado ao componente do grupo A de fórmula geral (II), no estado puro ou em presença de um ou vários diluentes ou adjuvantes compatíveis e farmaceuticamente aceitáveis. Estas composições podem ser utilizadas por via oral ou tópica. Elas podem conter as associações de acordo com o invento no estado de mistura física dos pós, de co-precipitado ou de co-cristalizado.
Como composições para administração oral podem ser utilizados comprimidos, gélulas, pílulas, pós liofilizados ou granulados. . Nessas composições, o produto activo de acordo com o invento pode ser misturado com um ou vários diluentes ou adjuvantes inertes, tal como sacarose, lactose ou amido. Essas composições podem igualmente compreender outras substâncias para além dos diluentes, por exemplo um lubrificante tal como o estearato de magnésio.
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As composições para administração tópica podem ser por exemplo cremes, pomadas ou loções.
Em terapêutica humana ou veterinária, as composições de acordo com o invento são particularmente úteis no tratamento das infecções de origem bacteriana, nomeadamente, infecções graves por cocci gram-positivos: infecções por estafilococos (nomeadamente infecções por estafilococo resistente à meticilina), infecções por estreptococos (nomeadamente em pneumococos resistentes à penicilina e aos macrólidos; são também particularmente úteis no tratamento de infecções por Hemophilos, Moraxella catarrhalis, Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Mycoplasma pneumoniae, Ureaplasma urealyticum.
As composições de acordo com o invento podem ser empregues nomeadamente no tratamento das infecções respiratórias altas e baixas (por exemplo tratamento das infecções pulmonares), no tratamento das infecções cutâneas, no tratamento de longa duração das infecções ósseas e articulares, no tratamento ou na profilaxia da endocardite em cirurgia dentária e urinária, no tratamento das doenças sexualmente transmissíveis, bem como no tratamento das infecções oportunistas bacterianas e parasitárias que aparecem na SIDA e em profilaxia do risco estafilocóquico no imunodeprimido.
De um modo geral, o médico determinará a posologia que ele estima ser a mais apropriada em função da idade, do peso, do grau de infecção e de outros factores próprios do sujeito a tratar. Geralmente, as doses estão compreendidas entre 0.4 e 3,5 g de produto activo em 2 ou 3 vezes por dia, por via oral para um adulto.
Os exemplos seguintes dados a título não limitativo, ilustram composições de acordo com o invento:
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-26Exemplo A
Preparam-se, de acordo com as técnicas habituais, gélulas opacas doseadas a 250 mg da associação PIB/PIIB co-cristalizada. Exemplo B
Preparam-se, de acordo com as técnicas habituais, gélulas opacas doseadas a 250 mg da associação factor S/PIIB co-cristalizada.
Exemplo C
Preparam-se, de acordo com as técnicas habituais, comprimidos doseados a 384 mg de produto activo, tendo a composição seguinte:
- PIB/PIIB (45%/55%)......................................384mg
- Hidroxipropilmetilcelulose.............................. 25mg
- Estearato de magnésio................................... 35mg
- Sílica coloidal......................................... 14mg
- Amido...............................................qbp 700 mg
Exemplo D
Preparam-se, de acordo com as técnicas habituais, comprimidos doseados a 384 mg de produto activo, tendo a composição seguinte:
- Factor S/PIIB (45%/55%).................................384mg
- Hidroxipropilmetilcelulose.............................. 25mg
- Estearato de magnésio................................... 35mg
- Sílica coloidal......................................... 14mg
- Amido.................................. qbp 700 mg

Claims (14)

1 - Forma purificada de estreptograminas caracterizada por ser constituída pela associação de um ou mais componentes do grupo B das estreptograminas, de fórmula geral:
na qual Aj. é um radical de fórmula geral:
ou n(ch3)2 para a qual Rz é um átomo de hidrogénio ou um radical hidróxi e Y é um átomo de hidrogénio, um radical metilamino ou um radical dimetilamino,
R é um radical etilo ou, quando R' representa um átomo de hidrogénio, R pode igualmente representar metilo e R1 e R2 representam um átomo de hidrogénio ou então,
75818 « ST93008 FL/NM-No. 279/94 —2— é um radical de fórmula:
R é um radical isobutilo e
Rj é um radical hidroxi e R2 é um radical metilo, e de um ou vários componentes minoritários do grupo A das estreptograminas de fórmula geral:
na qual R é um átomo de hidrogénio ou um radical metilo ou etilo, no estado de co-cristalizado, de co-precipitado ou de mistura física dos pós.
2 - Forma purificada de estreptograminas de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por conter menos do que 6% de impurezas.
3 - Forma purificada de estreptograminas de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2 caracterizada por ser constituída por uma associação nas proporções de 10/90 a 90/10 (em peso), respectivamente, de um ou vários componentes do grupo B das estreptograminas e por um ou vários componentes minoritários do grupo A das estreptograminas tal como definidos na reivindicação 1, no estado de co-precipitado ou de mistura física dos pós.
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4 - Forma purificada de estreptograminas de acordo com uma das reivindicações 1 a 3 caracterizada por ser constituída por uma associação de 20/80 a 80/20 (em peso), respectivamente, de um ou vários componentes do grupo B das estreptograminas e de um ou vários componentes minoritários do grupo A das estreptograminas tal como definidas na reivindicação 1, no estado de co-precipitado ou de mistura física dos pós.
5 - Forma purificada de estreptograminas de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por se tratar de um composto co-cristalizado de um ou vários componentes do grupo B das estreptograminas e de um ou vários componentes minoritários do grupo A das estreptograminas tal como definidos na reivindicação 1, numa razão molar da ordem de 1/2.
6 - Uso de um composto co-cristalizado de acordo com a reivindicação 5 caracterizado por ser na preparação de uma forma purificada de estreptograminas de acordo com uma das reivindicações 1 a 4.
7 - Uso de um composto co-cristalizado de acordo com a reivindicação 5 caracterizado por ser para a purificação de um componente minoritário do grupo A das estreptograminas tal como definida na reivindicação 1.
8 - Processo de preparação de uma forma purificada de estreptograminas de acordo com uma das reivindicações 1 a 5 caracterizado por se co-cristalizar(em) o(s) componente(s) do grupo A das estreptograminas com o(s) componentes do grupo B das estreptograminas tal como definidos na reivindicação 1 e depois, sendo o caso, associar o composto co-cristalizado obtido com o (ou os) componente(s) adequado(s) do grupo A ou B para obter uma associação nas proporções desejadas.
9 - Processo de purificação de um componente minoritário do grupo A das estreptograminas definido na reivindicação 1, caracterizado por se preparar um composto co-cristalizado desse componente com um ou mais componentes do grupo B das estreptograminas e depois eliminar o(s) componente(s) do grupo B por tratamento em meio ácido.
10 - Componente purificado do grupo A das estreptograminas
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-4tal como definido na reivindicação 1 caracterizado por ser obtido por intermédio de um composto co-cristalizado de acordo com a reivindicação 5.
11 - Componente do grupo A das estreptograminas de fórmula geral:
na qual R é um átomo de hidrogénio ou um radical etilo.
12 - Uso de um ou vários componentes minoritários do grupo A das estreptograminas tal como definidos na reivindicação 1, caracterizado por ser na preparação de co-cristalizados com um ou mais componentes do grupo B das estreptograminas ou seus derivados.
13 - Compostos co-cristalizados caracterizados por serem constituídos por um ou vários componentes do grupo B das estreptograminas ou de seus derivados e por um ou vários componentes minoritários do grupo A das estreptograminas definidos na reivindicação 1.
14 - Composição farmacêutica caracterizada por conter uma forma purificada de estreptograminas de acordo com uma das reivindicações 1 a 5 , no estado puro ou em presença de qualquer diluente ou adjuvante compatível e farmaceuticamente aceitável.
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