PT100345B - Capsula de libertacao retardada e formulacoes para a mesma - Google Patents

Capsula de libertacao retardada e formulacoes para a mesma Download PDF

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Lionel Barry Lowe
Colin John Mcarthur
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Description

DESCRIÇÃO DA
PATENTE DE INVENÇÃO
N.° 100.345
REQUERENTE: ELI LILLY AND COMPANY, norte-americana, industrial, com sede em Lilly Corporate Center, Indianapolis, Indiana, Estados Unidos da América do Norte
EPÍGRAFE: CÁPSULA DE LIBERTAÇÃO RETARDADA E FORMULAÇÕES PARA A MESMA
INVENTORES: LIONEL BARRY LOWE e COLIN JOHN McARTHUR
Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4? da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883. Australia, em 5 de Abril e 16 de Setembro de 1991, sob os Nos.PK5490 e PK8394
CÁPSULA DE LIBERTAÇÃO RETARDADA E FORMULAÇÕES PARA A MESMA
MEMÓRIA DESCRITIVA
Resumo
O presente invento diz respeito a uma cápsula de libertação retardada, adaptada de modo a ser inserida no rúmen de um animal ruminante e a meios para a retenção da referida cápsula no rúmen.
A cápsula de libertação retardada está adaptada para ser inserida no rúmen de um animal ruminante através do esófago e para ficar retida dentro do rúmen durante um período prolongado, a fim de fornecer continuamente uma composição biologicamente activa contida na cápsula, a qual é constituída por um corpo tubular alongado compreendendo um tubo e uma tampa terminal fixada a uma extremidade do mesmo para conter essencialmente a composição biologicamente activa, sendo a outra extremidade da cápsula uma extremidade de distribuição, e apresentando o corpo uma abertura na extremidade de distribuição da cápsula para o fornecimento da composição ao rúmen, assim como uma multiplicidade de braços de retenção ligados à, ou moldados numa só peça com, a tampa, braços esses que estão adaptados para se estenderem para fora a partir da tampa de modo a reterem a cápsula no rúmen e que são elásticos a fim de permitir que, a partir das suas posições
estendidas para fora, eles dobrem em direcção ao corpo, de modo a ficarem colocados ao longo do mesmo, o que permite que a cápsula seja inserida através do esófago do animal; esses braços elásticos estendidos para fora a partir do corpo formam, em relação ao eixo do corpo tubular, um ângulo compreendido entre 75° e 90° e para cada braço a referida tampa apresenta uma superfície curva externa disposta em relação ao braço de tal modo que, quando o braço fica dobrado em direcção ao corpo, ele entra em contacto com a superfície curva e a superfície curva controla o dobrar do braço de forma a que o braço não dobre abruptamente, estando os referidos braços adaptados para voltar às suas posições estendidas para fora quando a cápsula atinge o rúmen; a referida cápsula é caracterizada por a referida tampa ser fixada à referida extremidade por meio de pelo menos dois rebordos periféricos tendo colocado entre eles pelo menos um anel de vedação.
I
CAMPO TÉCNICO
O presente invento refere-se a cápsulas de libertação retardada adaptadas para serem inseridas no rúmen de um animal ruminante através do isófago do mesmo e para serem retidas no referido rúmen durante um período prolongado de tempo, de forma a se administrar continuamente um agente ou composição biologicamente activo que esteja contido na cápsula.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
Um dispositivo que está correntemente disponível é caracterizado por uma cápsula que compreende um corpo tubular oco com uma abertura numa das extermidades, um êmbolo accionado por uma mola para impulsionar uma composição terapêutica sólida contida no corpo no sentido da abertura, uma flange anular em torno da abertura para evitar que os meios de accionamento expilam a composição sólida do corpo, e dois braços elásticos que se encontram ligados a uma tampa que veda o corpo tubular na outra extremidade.
Uma dificuldade que o presente dispositivo apresenta consiste no facto da tampa estar soldada ao corpo oco. A soldadura, frequentemente, não é eficiente e permite a entrada de água e de fluído ruminante na cápsula. A composição terapêutica é normalmente uma composição higroscópica e na presença de água incha e pode eventualmente romper a cápsula. A soldadura fraca pode também resultar no rompimento da cápsula, o que não é desejável porque a libertação repentina de toda a composição terapêutica destinada a libertação retardada pode causar a morte do animal.
Uma outra dificuldade é a inclusão de orifícios de ventilação na tampa. Os orifícios de ventilação são necessários para que não se forme vácuo quando a cápsula é administrada. Antes de e durante a administração da cápsula, o lubrificante tem tendência a escapar pelos orifícios de ventilação. A perda de lubrificante pelos orifícios de ventilação não é desejável. 0 lubrificante funciona como vedante e proporciona uma película barreira ou vedante. Qualquer perda de lubrificante pode resultar numa desprendimento irregular da composição terapêutica.
Uma outra dificuldade que se verifica com o presente dispositivo é o de que o bordo flangeado do êmbolo proporciona uma vedação fraca. Uma fraca vedação resulta na entrada de água dentro da cápsula, o que provoca fricção à medida que o êmbolo se move ao longo do tubo. Esta fricção é responsável pela desprendimento irregular da composição terapêutica. Além disso, uma falha do êmbolo resultará na entrada de água na cápsula, o que irá provocar o inchamento da composição terapêutica e o aumento da fricção.
Há necessidade de uma cápsula de libertação retardada que permaneça fechada eficazmente ao longo do tempo de retenção dentro do rúmen. Há também necessidade de uma cápsula de libertação retardada que possa fornecer continuamente uma composição terapêutica ou estimuladora do crescimento, destinada a alimentação de ruminantes, tais como gado vacum e carneiros.
OBJECTO DO INVENTO
É um objectivo deste invento proporcionar uma cápsula de libertação retardada com uma melhor vedação e com um êmbolo com um movimento mais fácil, para proporcionar uma libertação contínua da composição terapêutica a partir da cápsula.
De acordo com um primeiro modelo de realização deste invento, proporciona-se uma cápsula para administração de uma composição a um animal ruminante que compreende:
um corpo com um tambor e uma tampa, sendo a tampa e o tambor constituídos cada um por partes cilíndricas que se aninham uma dentro da outra para proporcionar uma vedação estanque, tendo uma das partes ranhuras anelares espaçadas formadas no seu interior e tendo a outra parte cilíndrica resaltos periféricos igualmente espaçados que encaixam dentro das ranhuras e compreendendo uma das partes também um anel de vedação circunferencial.
De acordo com um segundo modelo de realização deste invento, proporciona-se um dispositivo para administração da composição a um animal ruminante, o qual é constituído por uma cápsula estanque que tem colocada sobre uma superfície exterior pelo menos um braço de retenção flexível, braço esse que compreende uma protuberância formada sobre uma superfície do braço voltada para a cápsula e estando o braço adaptado para flectir de tal modo que a protuberância contacte uma parte da cápsula, parte essa susceptível de ser penetrada pela protuberância de modo a formar uma passagem de ventilação.
De acordo com um terceiro modelo de realização deste invento, proporciona-se uma cápsula para administrar uma composição a um animal ruminante, a qual é constituída por um tambor cilíndrico que possui numa extremidade uma abertura de descarga e no qual a composição está colocada entre um êmbolo e a abertura, encontrando-se o êmbolo pressionado contra a abertura por meio de uma mola e tendo o êmbolo uma ou mais ranhuras periféricas formadas em torno de uma superfície exterior.
De acordo com um quarto modelo de realização deste invento, proporciona-se um dispositivo para administração de uma composição a um animal ruminante, o qual é constituído por uma cápsula cilíndrica que possui uma abertura de descarga numa extremidade e que está geralmente fechada na outra extremidade, um êmbolo situado no interior do corpo, sendo o êmbolo impelido no sentido da abertura de descarga por meio de uma mola helicoidal, indo uma extremidade da mesma assentar sobre o êmbolo e indo a outra extremidade da mola assentar sobre o bordo de um casquilho, casquilho esse que compreende uma parte central cilíndrica afunilada numa extremidade e que apresenta um rebordo formado em redor da outra extremidade, estando a extremidade arredondada do casquilho inserida na mola e estando o rebordo interposto entre a mola e a extremidade fechada da cápsula.
De acordo com um quinto modelo de realização deste invento, proporciona-se um método para montar uma cápsula feita em duas partes destinada a administrar uma composição a um animal ruminante, o qual compreende as etapas de carregar uma primeira parte da cápsula com a composição, de inserir um êmbolo na parte carregada da cápsula, de inserir um casquilho na extremidade exterior de uma mola helicoidal, casquilho esse que compreende um corpo arrendondado numa extremidade e que apresenta um bordo na outra, estando a extremidade arredondada situada no interior da mola e indo o bordo assentar sobre a extremidade exterior, de modo a inserir a extremidade interior da mola no interior da primeira parte e no êmbolo, de ajustar a segunda parte da cápsula ) na ligação estanque com a primeira parte e, ao fazê-lo, comprimir a mola de tal modo que uma parte da mola se enrole à volta do corpo.
De acordo com um sexto modelo de realização deste invento, proporciona-se uma cápsula de libertação retardada adaptada a ser inserida no rúmen de um animal ruminante através do seu esófago e para ficar retida dentro do rúmen durante um período prolongado de tempo, a fim de fornecer continuamente uma composição biologicamente contida na cápsula, a qual é constituída por um corpo tubular alongado que compreende um tubo e uma tampa terminal fixada a uma extremidade do mesmo para conter essencialmente a composição biologicamente activa, sendo a outra extremidade da cápsula uma extremidade de distribuição, e em que o corpo apresenta uma abertura na extremidade de distribuição da | cápsula para o fornecimento da composição ao rúmen, assim como uma multiplicidade de braços de retenção ligados à, ou moldados numa só peça com, a tampa, braços esses que estão adaptados para se estenderem para fora a partir da tampa, de modo a reterem a cápsula no rúmen e que são flexíveis a fim de permitir que, a partir das suas posições estendidas para fora, eles dobrem em direcção ao corpo, de modo a ficarem colocados ao longo do mesmo, o que permite que a cápsula seja inserida através do esófago do animal, braços flexíveis esses que estão estendidos normalmente para fora a partir do corpo que formam, em relação ao eixo do corpo tubular, um ângulo compreendido entre 75° e 90° e apresentando a referida tampa para cada braço uma superfície curva . externa disposta em relação ao braço, de tal modo que, quando o braço fica dobrado em direcção ao corpo, ele entre em contacto com a superfície curva e a superfície curva controla o dobrar do braço de forma a que o braço não dobre abruptamente, estando os referidos braços adaptados para voltar às suas posições estendidas para fora quando a cápsula atinge o rúmen, em que a referida I tampa é fixada à referida extremidade por meio de pelo menos dois rebordos periféricos, tendo colocados entre eles pelo menos um anel de vedação.
O corpo tubular da cápsula pode conter um êmbolo labiríntico envolvido em lubrificante e meios para
desiquilibrá-lo na direcção da extremidade de distribuição para movimentar um fornecimento de composição activa na direcção da abertura de descarga, quando a cápsula está em utilização.
De preferência, o êmbolo está adaptado para se mover de forma deslizante e estanque dentro do corpo, de modo a limitar o acesso do fluído ruminante à fonte de composição activa, a não ser pela abertura de descarga.
De um modo geral, a tampa tem pelo menos uma área de espessura reduzida e os braços possuem pelo menos uma protuberância localizada no lado adjacente à tampa, de maneira que, quando os braços são forçados a ficar encostados ao corpo, as protuberâncias ficam presas e provocam a roptura(s) da parede da tampa, em pelo menos uma das referidas áreas, proporcionando deste modo pelo menos uma abertura de ventilação para libertar o vácuo formado pelo movimento do êmbolo.
invento resolve o problema relativamente a forma de se proporcionar cápsulas de libertação retardada com meios de vedação mais fiáveis. . Fá-lo por proporcionamento de meios aperfeiçoados que evitam que o fluído ruminante entre em contacto com a composição em zonas que não a abertura de descarga. À medida que a composição é descarregada, e que a porção remanescente de composição é impelida na direcção da abertura de descarga, o espaço para além da porção de composição que se encontra dentro da cápsula tende a encher-se com fluído ruminante, o qual pode inchar e corroer a porção de composição dentro da cápsula.
Os modelos de realização preferidos do presente invento resolvem este problema e por isso proporcionam um melhor controlo de administração, com uma distribuição mais uniforme durante períodos prolongados. Mais particularmente, em determinados
modelos de realização do invento, a abertura de distribuição dentro do corpo tubular da cápsula está rodeada por uma superfície tronco-cónica contra a qual a porção da composição que se encontra dentro da cápsula é impelida, de uma forma estanque.
De acordo com um modelo de realização preferido do invento, um êmbolo labiríntico força a porção da composição na direcção da abertura e move-se com vedação relativamente às paredes interiores do corpo. O lubrificante enche as estrias do êmbolo e permite que o êmbolo se mova em direcção à abertura sem fricção. A ausência de fricção evita saída irreqular da composição.
De acordo com outro modelo de realização preferido, a existência de protuberâncias nos braços da cápsula, provoca a roptura de secções finas da parede da tampa para produzir aberturas de ventilação. Durante a administração desta cápsula preferida, as protuberâncias vedam as aberturas de ventilação, evitando deste modo a fuga de lubrificante. Quando a cápsula se localiza no rúmen, os braços aumentam de comprimento, libertando deste modo as protuberâncias das aberturas de ventilação, de modo que se evita a formação de vácuo.
De acordo com um outro modelo de realização preferido, quando o dispositivo impulsor é uma mola helicoidal, pode-se evitar que esta torça por colocação dentro da mesma de um casquilho.
Os ingredientes activos que podem ser empregues nas cápsulas do invento podem ser gualquer ingrediente activo que seja adequado para administração a um animal ruminante. Preferidos são aqueles que são desejavelmente administrados directamente ao rúmen.
Ingredientes activos adequados podem ser antibióticos de poliéter ou ionoforos, antibióticos de glicopeptido antelmínticos e endectoparasiticidas.
Antibióticos ou ionoforos de poliéter são úteis como promotores de crescimento, promotores da produção de leite e como agentes terapêuticos para o tratamento de inchaços. Os antibióticos de poliéter que podem ser empregues incluem aqueles produzidos pelo Streptomices genus de micro-organismos. Eles são caracterizados por compreenderem uma multiplicidade de éteres cíclicos nas suas estruturas. A classe é revista em Kirk-Othmer: Enciclopédia de Tecnologia Química, Vol. 3, Terceira Edição (John Wiley & Sons, 1978), páginas 47 e seguintes; in Annual Reports in Medicai Chemistry, Volume 10 (Academic Press, N.I. 1878), página 246 e seguintes.; e em J. Chrom. Lib., Volume 15 (Elsevier Scientific Publishing Co., N.I. 1978), páginas 488 e seguintes.
Representativo dos antibióticos de poliéter a serem empregues neste invento incluem aumentadores de propionato para ruminantes, tais como monoensina (incluindo os vários factores A, B e C e os sais de metais alcalinos, por exemplo monoensina sódio e os seus vários ésteres), ionomicina, laidlomicina, nigericina, grisorixina, dianomicina, Composto 51532, lenoremicina, salinomicina, narasina, Ionomicina, antibiótico X206, alborixina, septamicina, antibiótico A204, Composto 47.224, eteromicina, lasalocid (factores A, B, C, D e E), mutalomicina, K41, isolasalocid A, lisocelina, tetranasina e antibióticos X-14766A, A23187 e A32887.
Os antibióticos de poliéter preferidos podem ser monoensina, narasina, lasalocid, salinocid, salinomicina, A-204, Ionomicina, X-206, nigericina e dianemicina e especialmente monoensina, narasina, lasalocid e salinomicina.
Um poliéter especialmente preferido a empregar de acordo com este invento é a monoensina, um composto que é largamente empregue na melhoria da utilização da alimentação em ruminantes (ver Patente Norte Americana N2 3.839.557). Como é aqui utilizado, a monoensina compreende os diferentes factores activos, os sais tais como monoensina sódio, e os ésteres de monoensina tais como ésteres de carbamato, etc.
Os antibióticos de glicopeptido são também úteis como } promotores de crescimento, promotores da produção de leite e como agentes terapêuticos para o tratamento de inchaços. Eles podem ser empregues isoladamente ou em combinação com os antibióticos de poliéter, como é descrito na Patente Australiana 556 299.
Aumentadores da eficiência da utilização dos alimentos à base de glicopeptido são a actaplanina, a avoparcina, A35512, A477, ristocina, vancomicina e glicopeptidos afins.
Os glicopeptidos preferidos a serem empregues nas combinações deste invento podem ser actaplanina, avoparcina, ristocetina e vancomicina.
' Podem-se empregar antelminticos para o tratamento de fascíolas de sangue, fascíolas que vivem nos pulmões, no fígado, e nos intestinos, ténias, lombrigas intestinais, vermes do sangue e tecidos, ou suas combinações. Os antelmínticos preferidos podem ser tartarato de potássio de antimónio, naftoato de hidróxi I de befénio, bitionol, cloroquina, diclorofen, citrato de dietilcarbamazida, hexilresorcinol, mesilato de hicantona, cloridrato de lucantona, mebendazole, niclosamida, niridazole, citrato de piperazina, pamoato de pirantel, pamoato de pirvínio, cloridrato de quinacrina, estibocaptato, estibofen, tetracloroetileno, tiabendazole, fenotiazina, hexacloroetano, disulfito de carbono
ou benzimidazole. Um antelmíntico especialmente preferido é o benzimidazole. Exemplos de benzimidazoles adequados podem ser tiabendazole, albendazole, cambendazole, fenbendazole, mebendazole, oxfendazole e oxibendazole.
Endectoparasiticidas preferidos podem ser organo fosfatos e carbamatos, avermectinas, levamisole ou tiacetarsamida.
A actividade dos ingredientes activos, incluindo a dos antibióticos de poliéter e/ou a dos antibióticos de glicopeptido, pode ser aumentada por incorporação de um ou mais agentes tensio-activos não-iónicos nas formulações. Os agentes tensio-activos preferidos são os etoxilato de álcool. De uma maneira geral, os etoxilatos são de octil-, nonil- e dodecil-fenol, de álcool naturais e sintéticos, de ácidos gordos saturados e insaturados e de ambos os copolímeros de blocos e aletórios. Os etoxilatos alcoólicos, tais como aqueles das séries Teric ou das séries Pluronic PE ou suas misturas, são os preferidos. Um agente tensio-activo não-iónico especialmente preferido é o Teric 12A23, que é o lauril (dodecanol) condensado com 23 moles de óxido de etileno.
Os agentes anti-espumantes de silicone podem também ser incluídos nas formulações para melhorar o rendimento. Os agentes anti-espumantes de silicone podem ser aquosos ou anidros, de preferência anidros. Os agentes anti-espumantes de silicone podem ser uma mistura de silicones de dimetilo, tais como aqueles das séries Gensil ou das séries Rhodorsil . Os agentes anti-esn pumantes de silicone especialmente preferidos são Gensil 800 e SilbioneR 70451.
As formulações podem também conter agentes emulsionadores ou estabilizantes. Os agentes emulsionadores ou estabilizantes preferidos podem ser éster de glicerol, monoestearato de glicerilo, distearato de hexaglicerol, monoestearato de triglicerilo, dipalmitato de decaglicerilo, ésteres de sorbitano tais como monoestearato de sorbitano, triestearato de sorbitano ou ésteres etoxilados tais como monolaurato de glicerilo, ou suas misturas.
Uma formulação típica contém:
Agente tensio-activo 50%
Monensina 40%
Éster de glicerol 10%
Se se incorporar um agente anti-espumante, a formulação típica é:
Anti-espumante 10% . Monensina 40%
Éster de glicerol 50%
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Uma forma preferida do presente invento será agora descrita a título de exemplo, fazendo-se referência aos desenhos anexos, nos quais:
A Figura 1 é um corte longitudinal à escala natural de uma cápsula de acordo com o invento, em que os braços das aletas de retenção estão representados por linhas a cheio na respectiva
posição aberta normal e por linhas a tracejado na posição de administração, ou seja dobradas, para inserção da cápsula através do esófago;
A Figura 2 é um corte i Figura. 1;
A Figura 3 é um corte frontal da cápsula;
) 1 As Figuras 4, 5 e 6 longo das linhas 4-4, 5-5 e 6-6 tomado ao longo da linha 2-2 da frontal da aleta e da extremidade são vistas em corte tomadas ao da Figura 3;
A Figura 7 é um corte longitudinal semelhante ao da Figura 1, mas numa escala ampliada e em que se omitiu uma parte central do tambor, ao mesmo tempo que as partes da extremidade frontal apresentam-se explodidas;
A Figura 8 é uma vista diagramática de uma ferramenta de administração para inserção da cápsula através da boca para dentro do esófago de um animal bovino;
A Figura 9 é uma vista lateral da aleta e da extremidade frontal da cápsula;
A Figura 10 é uma vista lateral da tampa;
A Figura 11 é uma vista lateral do êmbolo;
A Figura 12 é uma vista lateral de um casquilho que pode ser empregue para evitar a flexão da mola; e
A Figura 13 é um corte do tambor, tomada ao longo da linha central da extremidade guia inclinada.
MELHORES MODOS DE REALIZAÇÃO DO INVENTO
As Figuras 1-7 mostram uma cápsula de libertação retardada (8), a qual compreende um corpo tubular (10) adaptado para compreender um núcleo ou tampão sólido de uma composição biologicamente activa (32). 0 corpo (10) é constituído por um tambor ou tubo cilíndrico (16) ligado através de uma zona curva a uma parede de extremidade ou extremidade (18), na extremidade de distribuição da cápsula. 0 tambor ou tubo tem uma parte cilíndrica. Para permitir o acesso controlado do fluído ruminante à composição contida na cápsula, a parede de extremidade ou extremidade (18) apresenta uma abertura de descarga circular apertada (20). Para impelir o núcleo ou a composição (32) na direcção da abertura de descarga (20) e manter ao mesmo tempo um fornecimento de composição à abertura de descarga durante um período prolongado de tempo, proporciona-se um êmbolo (36) dentro da cápsula, o qual é impelido contra o núcleo de composição (32) segundo a direcção da abertura (20), por meio de um dispositivo de pressão, tal como uma mola helicoidal leve (38).
Para se manter a ligação com vedação entre o núcleo ou composição (32) e a parede de extremidade ou extremidade (18) e deste modo controlar o acesso de fluído ruminante à composição, a parede de extremidade apresenta uma abertura de descarga. A face interior (17) funde-se na sua periferia com uma superfície de bordo ligeiramente curva (19). A carga ou núcleo da composição biologicamente activa (32) está adaptada para ser enfraquecida na zona adjacente à superfíce exterior (34) por exposição através da abertura de distribuição (20) ao fluído ruminante. A superfície de bordo (19) serve para fazer o contacto de vedação inicial com
os bordos de extremidade de um núcleo pré-formado de composição, e durante a utilização para garantir a referida vedação periférica e para guiar a zona de bordo da carga para dentro e na direcção da abertura de distribuição. A largura da superfície (17) que está em contacto com a extremidade enfraquecida da carga e as características de solubilidade ou de fluxo da carga podem ser feitas variar para controlar a taxa de progressão da carga a administrar na direcção da abertura de distribuição (20) e controlar deste modo a taxa de distribuição da composição a administrar a partir da cápsula. A extremidade interior da carga pode ser protegida a partir da exposição aos fluídos ruminantes, ou por vedação da extremidade da cápsula oposta à extremidade onde está a abertura de descarga, ou por utilização de um êmbolo de vedação, o qual será a seguir descrito em maior pormenor.
Para manter a cápsula dentro do rúmen de um animal ao qual a mesma tenha sido administrada, a cápsula está dotada com uma pluralidade de braços de retenção (44). Como ilustrado, e também como preferido, os braços (44) são ligados ao corpo tubular na extremidade oposta à extremidade de distribuição, a qual é às vezes aqui referida como extremidade frontal. Nos modelos de realização mostrados nas Figuras, os dois braços são contínuos; e formam uma aleta (14).
Para controlar a curvatura dos braços de retenção no local onde eles são ligados ao corpo tubular e para reduzir a tensão ã qual os braços são submetidos, o corpo possui superfíceis curvas (26) (Figura 9) dispostas relativamente aos referidos braços, de modo que quando um braço se dobra na direcção do corpo, o braço contacta uma superfície curva (26), provocando deste modo que o braço se curve segundo um grande arco, em vez de o fazer no ponto de ligação. No modelo de realização ilustrado, a extremidade da cápsula localizada num local oposto ã
extremidade de distribuição,é fechada com uma tampa de extremidade hemisférica (12), à qual a aleta fica integralmente ligada. A superfície exterior hemisférica da tampa proporciona as superfícies curvas necessárias.
Fazendo-se agora referência à Figura 7, a extremidade frontal do tambor ou tubo (16) possui uma abertura de extremidade afunilada (22) , localizada a seguir às estrias (24) , as quais estão adaptadas para receber e unirem-se aos ressaltos ou saliências circunferências correspondentes existentes sobre a tampa de fecho (12). Esta tampa tem de uma maneira geral uma parede de extremidade hemisférica ligada a uma parte cilíndrica (28), a qual apresenta de preferência dois ressaltos anelares externos (30), os quais estão adaptados para entrarem na extremidade afunilada (22) do tambor e para se unirem de uma maneira firme às estrias (24), de modo a fixarem mecanicamente a tampa (12) ao corpo. De uma maneira geral, a utilização de um ressalto duplo veda de uma maneira segura a tampa (12) ao corpo, evitando por isso a entrada de líquido para dentro da cápsula. Uma boa vedação evita também que o lubrificante de silicone escape do dispositivo durante a embalagem, armazenagem e expedição. A tampa (12) contém ainda um anel de vedação ou uma saliência intregal (31), de preferência entre os ressaltos (não mostrados na Figura 7, ver Figuras 9 e 10) . Num modelo de realização, o vedante possui uma secção triangular que é mais pequena em altura que os ressaltos anelares (30). 0 tambor ou tubo (16) contém uma carga a administrar na forma de um núcleo cilíndrico pré-formado, o qual, se formado como na Figura 1, possui uma face de extremidade arredondada (34) adaptada para proporcionar uma vedação inicial com a face interior (19) do tambor. Na Figura 7, a extremidade traseira ou de distribuição do núcleo (32) é mostrada numa situação normal durante a respectiva utilização, na qual a extremidade do núcleo foi enfraquecida por absórção de fluído
ruminante e está a ser pressionada na direcção da abertura de distribuição (20) e contra a parede de extremidade (18). Desejavelmente, a parede de extremidade hemisférica da tampa (12) é formada internamente com um par de nervuras (40), que formam um apoio plano para a extremidade oposta da mola (38).
A aleta de retenção (14) está integralmente ligada e fixada à tampa (12), numa zona adjacente ao eixo do corpo da cápsula, na parte central e mais exterior da parede hemisférica (26), por meio de uma ligação (42) sobre uma zona que se situa sobre e próximo do eixo da cápsula. A aleta (14) é tangente à tampa hemisférica (12) sobre o referido eixo central e possui braços (44) que se estendem para fora segundo direcções opostas a partir deste ponto de ligação, conforme é mostrado nas Figuras 1 e 3. Deste modo, no modelo de realização ilustrado, os braços descrevem um ângulo de 90° relativamente ao eixo do corpo. Para reduzir as tensões nos braços, cada braço deve repousar segundo um ângulo entre 75° e 90° relativamente ao corpo. Os braços estão adaptados para serem dobrados de uma forma flexível para baixo ao longo da superfície exterior hemisférica curva da tampa (12) e para ficarem praticamente planas contra a parede do tambor ou tubo, de modo a que cápsula apresente uma secção transversal com um diâmetro efectivo não muito superior ao do próprio tambor, quando esta está preparada para inserção através do esófago para dentro do rúmen de um animal. Quando a cápsula passa do esófago para dentro do rúmen, os braços (44) da aleta (14) abrem para fora para as suas posições totalmente estendidas, de modo a impedirem o retrocesso da cápsula para o esófago e consequentemente a evitar o regorgitamento da cápsula ou a sua saída do rúmen.
A posição de abertura para fora em ângulo recto dos braços das aletas (44) é considerada vantajosa, quer para evitar
o regurgitamente da cápsula, quer para reduzir a flexão e tensões dos braços quando dentro do rúmen, uma vez que na forma em T segundo um ângulo recto, a cápsula fica menos susceptível do que noutras configurações a ter os respectivos braços dobrados uns relativamente aos outros, ou relativamente ao tambor. Mais especialmente, estas contracções e trabalho são menos susceptíveis de dobrar ambos os braços para uma posição que permita que a extremidade frontal da cápsula entre no esófago.
A aleta (14) é desejavelmente reforçada e feita de tal modo que os seus braços (44) dobrem mais facilmente para trás, e contra as partes laterais da cápsula do que para a frente segundo a direcção oposta, para fora da cápsula, como seria necessário para que a cápsula passasse com a extremidade posterior ou de distribuição, para trás, para o esófago. Em alguns casos, a aleta é moldada com uma forma ligeiramente arqueada de modo que os seus braços (44) fiquem arqueados para trás na direcção da cápsula, e por isso, de maneira que seja necessário dobrá-los menos para os trazer contra a parte lateral da cápsula, do que para os levar na direcção oposta para uma posição correspondente.
A parte central da aleta é reforçada e é desejavelmente constituída por uma secção transversal assimétrica, para aumentar a resistência da aleta à dobragem dos seus braços para a frente. Como mostrado, obtém-se uma configuração assimétrica por formação de nervuras longitudinais sobre a superfície exterior da aleta. Deste modo, como mostrado nas Figuras 3-6, a secção transversal básica da aleta é a de uma lâmina de mola na forma de um retângulo plano amplo de acordo com a Figura 4. Para o interior da Figura 4, como mostrado na Figura 5, a aleta é constituída por duas nervuras salientes (46) ao longo dos seus bordos laterais, as quais estendem-se sobre uma parte considerável do seu comprimento, ao longo do tambor ou ou tubo (16) da cápsula. Ainda mais para o interior, a aleta é constituída por uma nervura central mais pequena (48) que se estende através da área (42) de ligação da aleta à parede (26) da tampa. A nervura central (48) tem desejavelmente um comprimento tal que se estende até à base da parede hemisférica (26), quando os braços se dobram para uma posição de inserção, como é mostrado na Figura 8. As nervuras (46) e (48) reforçam a aleta (14) contra a dobragem para a frente e deste modo dão à aleta uma maior resistência à dobragem para a frente do que à dobragem para trás, o que é necessário para levar os braços contra as partes laterais do tambor da cápsula (16) .
De acordo com um modelo de realização particular, uma cápsula para utilização em gado vacum é constituída por um tambor com aproximadamente 145,2 mm de comprimento e 33,35 mm de diâmetro exterior, e uma aleta de 12,9 mm de largura e de 162,5 mm de comprimento com nervuras laterais (46) que se estendem sobre 90% do comprimento da aleta e uma nervura central (48) com metade do comprimento das nervuras laterais, sendo a aleta ligada à tampa através de uma zona circular com um diâmetro de cerca de 11,2 mm.
Esta configuração e construção da aleta e a sua interrelação com a extremidade curva de cápsula formada pela parede hemisférica (26) não só facilita a inserção da cápsula através do esófago e a retenção da mesma no rúmen, mas também aumenta a capacidade da cápsula em resistir as condições a que é sujeita dentro do rúmen durante a sua estada prolongada. No rúmen, a cápsula e a aleta são sujeitas não só a agressões químicas e biológicas às quais tem que resistir, mas também a tensões mecânicas fortes provocadas pela comida não digerida dentro do rúmen e pelos movimentos do rúmen durante o curso normal da entrada, regurgitação e digestão.
De acordo com um modelo de realização preferido, uma protuberância (50) está localizada em cada braço da aleta (14), numa zona adjacente à tampa. Um par de protuberâncias (50) está posicionado sobre os braços das aleta (14), de modo que, quando esta está dobrada na sua posição de inserção, como mostrado na Figura 8, as protuberâncias (50) estão em contacto com uma parte da superfície curva da parede hemisférica (26). De acordo com o nosso modelo de realização, a parede interior (27) da tampa (12) contém 2 reetrâncias (52) (Figura 7). Estas duas reentrâncias (52) reduzem a espessura da parede interior (27) para proporcionarem janelas penetráveis (51). As janelas (51) ficam numa posição correspondentemente adjacente às protuberâncias (50), quando estas são postas em contacto com a superfície curva da parede (26). As protuberâncias penetram nas janelas de modo a constituírem aberturas de ventilação.
A cápsula mostrada é rapidamente montada por inserção de um núcleo ou composição cilíndrica pré-formada (32) dentro do tambor ou tubo (16) do corpo (10), por inserção de um êmbolo (36) e de uma mola (38) por trás da cápsula e por compressão da mola e pressionamento da tampa (12) para dentro da extremidade aberta do tambor (16), de modo que os ressaltos anelares (30) da tampa fiquem encaixados nas estrias (24) do tambor, para proporcionar uma ligação dupla.
Antes desta montagem, um lubrificante, tal como um lubrificante de silicone leve é aplicado desejavelmente quer à superfície interior do tambor ou tubo (16), quer à superfície exterior do núcleo (32) . Este lubrificante proporciona uma vedação inicial, dá uma certa impermeabilização ao núcleo prê-formado e forma uma película de barreira para evitar a aderência do núcleo ao tambor. Isto auxiliará a assegurar que o núcleo (32) deslizará dentro do tambor e que será inicialmente
pressionado pela mola fraca (38), de modo a se ligar com vedação à parede de extremidade (18), e que se manterá desta forma durante o longo perído de libertação retardada da composição através da abertura de distribuição (20) da cápsula.
corpo (10) e a tampa (12) da cápsula estão ambos adaptados para serem moldados rapidamente e de forma barata a partir de um material plástico. Este material deve ser, evidentemente, aceitável dentro do rúmen do animal vivo e deve ser ) capaz de resistir às condições químicas, biológicas e físicas existentes dentro do rúmen. Os polímeros de polietileno e de polipropileno, ou de preferência, do próprio polipropileno, são materiais adequados.
A cápsula é convenientemente moldada em duas partes, incluindo uma parte o tambor e a abertura de descarga e definindo uma superfície interior de secção transversal uniforme, para receber a cápsula com um determinado espaço livre e para receber de forma deslizante o pistão, e sendo a outra parte constituída como uma tampa para a extremidade frontal da cápsula e que suporta as aletas como uma parte integral do molde.
) Em alguns casos, pode ser necessário que as cápsulas permaneçam no rúmen durante períodos de tempo muito prolongados, uma vez que em algumas partes do mundo o gado vacum permanece em pastagem durante esses períodos e as cápsulas podem ser administradas periodicamente durante o mesmo. O gado ao qual as cápsulas são administradas podem ter pesos a partir de 200 kg, e nesses animais o rúmen pode ter um volume de cerca de 100 litros, de maneira que a presença de cápsulas com as dimensões aqui referidas pode ser tolerada em vários números e durante períodos prolongados de tempo.
A inserção de uma cápsula dentro do rúmen do gado vacum é convenientemente efectuada com um instrumento de administração, como mostrado na Figura 8. Este instrumento é constituído por um tambor tubular (60) que possui uma extremidade aberta adaptada para receber uma cápsula (8) que apresenta os seus braços (44) dobrados contra as faces laterais do respectivo tambor (16). Nesta posição, as protuberâncias (50) engatam-se nas janelas (51) e actuam como um vedante para evitar a entrada de água ou de fluídos ruminantes. O tambor (60) é montado sobre um tubo (62) com uma pega (64), pela qual o tambor pode ser manipulado através da boca do animal para colocar a extremidade da cápsula (8) dentro do esófago. 0 tubo (62) contém uma haste ou cabo (66) de impulsão, o qual possui um êmbolo (68) na sua extremidade frontal e uma pega de impulsão (70) na sua extremida exterior, através da qual o êmbolo (68) pode ser feito avançar para descarregar a cápsula (10) de dentro do tambor (60) para o esófago. Quando a cápsula com os seus braços (44) dobrados é descarregada desta forma dentro do esófago, ela move-se em seguida através do esófago para dentro do rúmen. Dentro do esófago, a cápsula mantém os seus braços (44) na posição de dobrados até atingor o rúmen. Os braços abrirão nessa altura para a sua posição normal de abertos mostrada pelas linhas a cheio da Figura 1, de modo a que a cápsula fique retida dentro do rúmen e exponha as aberturas de ventilação.
Quando os braços (44) da aleta (14) são recolhidos para a posição de dobrados, como indicado pelas linhas a tracejado da Figura 1, estes braços dobram-se segundo um arco com um grande raio, no espaço deixado livre e seguem a superfície exterior curva da parede hemisférica (26) da cápsula, de modo a não tensionã-los até ao ponto de ruptura, e quando os braços são libertados da sua posição dobrada no rúmen, tendem fortemente a retornar à sua posição de abertos segundo as direcções
diametralmente opostas em relação ao eixo da cápsula, de preferência com um ligeiro arco como mostrado na Figura 1. Nesta posição, a aleta apresenta uma face exterior praticamente plana que tende a evitar que a extremidade frontal da cápsula entre no esófago como resultado da sua regurgitação de dentro do rúmen. Se a extremidade oposta da cápsula entrar no rúmen, a aleta com os braços abertos e a sua alta resistência à flexão na direcção oposta evitará que a cápsula passe através do esófago e evitará deste modo a sua regurgitação nessa posição. Além disso, os braços (44) abertos da aleta estão tão espaçados entre si e entre o corpo da cápsula que o trabalho do rúmen terá pouca tendência para os dobrar para junto do corpo da cápsula, e a sua compressão na direcção do corpo da cápsula, de modo a formarem um ângulo agudo entre si e o tambor, não será muito fácil.
Quando um núcleo ou composição pré-formada (32) é em primeiro lugar inserida no tambor ou tubo (16), a mola (38) pressiona o seu bordo de extremidade para constituir uma ligação com vedação com a parede de extremidade (18) do tambor, de modo a limitar o contacto do fluído ruminante com a face de extremidade (34) do núcleo. Durante o funcionamento normal, o fluído ruminante migra contra a extremidade do núcleo (32) e tende a amaciá-la e a enfraquecê-la, e então o núcleo é forçado pela mola (38) contra a abertura (20) existente na parede de extremidade da cápsula. A cápsula é então mantida fechada por meio da parede de extremidade (18), ao logo de uma grande área, como é mostrado na Figura 7, e a área de acesso do fluído ruminante à extremidade da cápsula (32) fica limitada pela dimensão da abertura (20). Através dessa área, a composição da cápsula (32) será descarregada para o fluído ruminante, por lavagem, erosão e dissolução. Entretanto, a migração do fluído ruminante, ou dos seus componentes, para dentro da parte de extremidade do núcleo continuará para manter um equilíbrio de material amaciado na extremidade do
núcleo, o qual será mantido através do movimento progressivo do núcleo na direcção da abertura de descarga impulsionado pela mola (38). Isto produzirá uma administração retardada dos medicamentos contidos no núcleo para o rúmen durante um período prolongado. A velocidade desta administração dependerá em parte da composição do núcleo (32), mas será também controlada pela configuração da parede de extremidade (18) da cápsula, como é aqui mostrado e descrito, e especialmente pela respectiva parte cónica (17) convergente para o exterior. A dimensão da abertura (20) e a largura e profundidade da face cónica (17) pode ser alterada para variar a taxa de administração.
Como mostrado na Figura 12, um casquilho (71) adaptado para receber a mola (38) está representado na Figura 12. O rebordo (72) separa a extremidade da mola das nervuras transversais (40). Ao mesmo tempo, o rebordo (72) ajuda a evitar que a mola se deforme lateralmente e facilita a montagem. O casquilho possui uma parte central cilíndrica (75) e uma extremidade arredondada (76). Isto ultrapassa o problema do encravamento da mola (38) com a tampa (12) ou com a parede lateral (37) do pistão (36). Deste modo, a mola (38) enrola-se helicoidalmente sobre o casquilho e não ficará entalada entre a tampa (12) e o tambor ou tubo (16) durante a montagem, especialmente pela fabricação automatizada. Na Figura 12, o casquilho (71) tem uma cavidade (73), um rebordo (72) e uma parede (74). De acordo com um método, o casquilho (71) é inserido na mola (38) e depois ambos são inseridos dentro do tubo (16) pré-lubrifiçado, onde o núcleo ou composição (32) e o êmbolo (36) foram já colocados. Deste modo, a tampa (12) pode ser colocada sem encravar.
É desejável proteger as extremidades laterais e traseira do núcleo (32),que se encontra dentro da cápsula, do contacto com o fluído ruminante, o qual pode tender a causar o inchamento
excessivo do núcleo contra os lados do tambor e a impedir o movimento para a frente do núcleo (32) na direcção da parede de extremidade (18), para manter o contacto com vedação nesse ponto. Na Figura 11, o êmbolo (36) é formado por uma extremidade plana (35) e por uma parede lateral cilíndrica (37), a qual possui uma pluralidade de estrias (53) ao longo da circunferência da parede exterior (37) do êmbolo. 0 lubrificante fica retido dentro das estrias e proporciona uma vedação com a parte interior do tambor, à medida que o material do núcleo (32) vai sendo consumido, e, desse modo, faz com o núcleo fique ligado com vedação contínua à parede de extremidade (18) do tambor. Com a utilização deste êmbolo do tipo labiríntico (36), o deslocamento ou a câmara da mola para lá do êmbolo não ficará vedada por meio do êmbolo e, por isso, fica desejavelmente vedada contra a entrada de fluído ruminante.
Com uma cápsula estanque, há indicações de que o agente activo contido no núcleo ou carga de composição pode ser fornecido ao animal com um aumento de concentração ou de pulsação inicial e de que a taxa de administração diminui depois e permanece praticamente constante durante um período prolongado. Não é conhecida a razão desta pulsação inicial, mas acredita-se que pode em parte resultar de uma aumento inicial da pressão na câmara da mola. Este aumento pode ser provocado pela mudança de temperatura desde a temperatura ambiente até à temperatura ruminante de cerca de 39°C. Um aumento de pressão pode também ser provocado por uma taxa maior de difusão, através das paredes da cápsula, de gases tais como dióxido de carbono proveniente do rúmen para dentro da cápsula do que a taxa de difusão do azoto para fora proveniente do ar contido na câmara da mola.
A cápsula pode ser adaptada para utilização em animais mais pequenos, em particular carneiros.
De acordo com um modelo de realização específico de uma cápsula para utilização em carneiros, a cápsula tem um comprimento total de 95,3 mm e um diâmetro de 18 mm e suporta uma aleta com um comprimento de aproximadamente 105 mm com uma secção transversal de 6 mm por 1 mm. A abertura de extremidade no tambor tem um diâmetro de 6 mm. A aleta está ligada à tampa através de uma zona circular central com um diâmetro ligeiramente maior do que a largura da aleta.
A cápsula para carneiros mais pequena é administrada aos carneiros de uma maneira análoga à administração da cápsula ao gado vacum e actua de uma maneira análoga. Embora a aleta da cápsula para carneiros mais pequena tenha uma secção transversal uniforme ao longo de todo o seu comprimento e não seja reforçada com nervuras nem seja arqueada como nas cápsulas para gado vacumm, a cápsula para carneiros foi utilizada com sucesso e demonstrou que pode ficar retida no rúmen dos carneiros durante períodos prolongados de tempo.
Os seguintes exemplos de formulação ilustram composições terapêuticas típicas sólidas que podem ser incluídas nas cápsulas de libertação retardada.
I
EXEMPLO 1
Uma formulação típica contém:
Teric 12A23 50%
Monensina 40%
Éster de glicerol 10%
As formulações são fundidas e moldadas num núcleo com a forma adequada para se ajustar às dimensões do dispositivo.
Após arrefecimento, os núcleos são colocados dentro do corpo de plástico, monta-se um êmbolo e uma mola e a tampa é apertada contra o corpo. O processo é efectuado numa máquina automática concebida para a montagem completa do dispositivo.
EXEMPLO 2
Se se incluir um agente anti-espumante, um formulação típica pode ser:
Gensil 800 10%
Monoensina 40%
éster de glicerol 50%
A formulação é preparada de acordo com o processo do Exemplo 1.
)
EXEMPLO 3
Uma formulação típica contém:
Teric 12A23 30%
Narasina 40%
Éster de glicerol 30%
A formulação é preparada de acordo com o processo do | Exemplo 1.
EXEMPLO 4
Se se incorporar um agente anti-espumante, uma formulação típica é:
Silbione 70451 20%
Salinomicina 30%
Éster de glicerol 50%
A formulação é preparada de acordo com o processo do
Exemplo 1.
EXEMPLO 5
Uma formulação típica contém:
SllbioneR 70451 20%
TerÍcR 12A23 40%
Avoparcina 20%
Éster de glicerol 20%
A formulação é preparada de acordo com o processo do
Exemplo 1.
EXEMPLO 6
Se se incluir um agente anti-espumante, uma formulação típica:
SilbioneR 70451 20% « Vancomicina 40%
Monolaurato de glicerilo 40%
A formulação é preparada de acordo com o processo do
Exemplo 1.
EXEMPLO 7
Uma formulação típica contém:
TericR 12A23 40%
Mebendazole 20%
Éster de glicerol 40%
A formulação é preparada de acordo com o processo do
Exemplo 1.
EXEMPLO 8
Se se incorporar um agente anti-espumante, ção típica é:
GensilR 800 20%
Pamoato de pirantel 20%
Monoestearato de sorbitano 60%
A formulação é preparada de acordo com o Exemplo 1.
EXEMPLO 9
Uma formulação típica contém:
Teric 12A23 20%
Avermectina 20%
Éster de glicerol 60%
A formulação é preparada de acordo com o uma formulaprocesso do processo do
Exemplo 1.
EXEMPLO 10
Se se incorporar um agente anti-espumante, uma formulação típica é:
Gensil 800 20%
Levamisole 20%
Éster de glicerol 60%
A formulação é preparada de acordo com o processo do Exemplo 1.
EXEMPLO 11
Uma formulação típica contém:
Monensina 70%
Éster de glicerol 30%
A monoensina é fundida e moldada num núcleo de forma adequada para se ajustar às dimensões do dispositivo.
Após arrefecimento, os núcleos são colocados no corpo de plástico, adiciona-se um êmbolo e uma mola e a· tampa é apertada contra o corpo. 0 processo é levado a cabo numa máquina automática concebida para uma montagem completa do dispositivo.
EXEMPLO 12
Se se incorporar um agente anti-espumante, a formulação típica é:
( Gensil 20%
Monensina 40%
Monoestearato de glicerol 40% | A formulação é preparada de acordo com o processo do ) Exemplo 1.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL
Uma cápsula de libertação retardada do invento pode ser utilizada facilmente em animais ruminantes a fim de proporcionar uma libertação mais eficiente da composição terapêutica. Esta cápsula ê mais fácil de fabricar e apresenta menos probabilidades de perda de produto durante a armazenagem, expedição e embalagem.
Lisboa, 3 de Abril de 1992
J. PEREIRA DA CRUZ
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 10-A 3.“ 1200 LISBOA • FOLHA 1 ( 7 FOLHAS)
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FOLHA 2 (7 FOLHAS)
FOLHA 3 (7 FOLHAS)
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FOLHA 7 (7 FOLHAS)
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Claims (3)

13 - Cápsula para administrar uma composição a um animal ruminante, caracterizada por compreender um tambor e uma tampa, sendo a tampa e o tambor constituídos cada um por partes cilíndricas que se aninham uma dentro da outra para formar um fecho estanque, tendo uma das partes ranhuras anelares espaçadas formadas no seu interior e tendo a outra parte cilíndrica rebordos periféricos igualmente espaçados que encaixam dentro das ranhuras e compreendendo uma das partes também um anel de vedação.
23 - cápsula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o anel de vedação estar situado entre as ranhuras e os rebordos.
33 - Cápsula de acordo com as reivindicações 1 ou
2, caracterizada por uma das partes cilíndricas ser superior em diâmetro à outra e por a parte maior estar provida com uma abertura piloto afunilada.
43 - cápsula de acordo com as reivindicações la 3, caracterizada por uma das partes cilíndricas do tambor ser superior em diâmetro à parte cilíndrica da tampa e tendo a parte cilíndrica do tambor ranhuras formadas no seu interior.
53 - Cápsula de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o anel de vedação compreender uma estria inteiriça formada sobre a parte cilíndrica da tampa.
6a - cápsula para administrar uma composição a um animal ruminante, caracterizada por compreender uma cápsula estanque que tem colocada sobre uma superfície exterior pelo menos um braço de retenção elástico, braço de retenção esse que compreende uma protuberância formada sobre uma superfície do braço voltada para a cápsula e estando o braço adaptado para flectir de tal modo que a protuberância contacte uma parte da cápsula, parte essa susceptível de ser penetrada pela protuberância de modo a formar uma passagem.
J
7a - Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o braço ser reforçado.
83 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado por a referida parte compreender ainda uma janela formada por uma zona de espessura reduzida.
9 3 - Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado por a cápsula compreender ainda uma tampa com uma parte hemisférica, encontrando-se o braço integralmente formado sobre a parte hemisférica e a protuberância situada próximo de um ponto de fixação do braço e da parte hemisférica.
103 - cápsula para administrar uma composição a um animal ruminante, caracterizada por compreender um tambor cilíndrico tendo numa extremidade uma abertura de descarga e no qual a composição está colocada entre o êmbolo e a abertura, encontrando-se o êmbolo numa posição oblíqua em relação à abertura através de uma mola e tendo o êmbolo uma ou mais ranhuras periféricas formadas em torno de uma superfície exterior.
11s - Cápsula para administrar uma composição a um animal ruminante, caracterizada por compreender uma cápsula cilíndrica tendo uma abertura de descarga numa extremidade e que está geralmente fechada na outra extremidade, um êmbolo situado no interior do corpo, sendo o êmbolo impelido no sentido da abertura de descarga por meio de uma mola helicoidal, indo uma extremidade da mesma assentar sobre o êmbolo e indo a outra extremidade da mola assentar sobre o bordo de um casquilho, casquilho esse que compreende uma parte central cilíndrica afunilada numa extremidade a apresentado um bordo formado em redor da outra extremidade, estando a extremidade arredondada do casquilho inserida na mola e estando o bordo interposto entre a mola e a extremidade fechada da cápsula.
12s - Método para montar uma cápsula constituída por duas partes destinada a administrar uma composição a um animal ruminante, caracterizada por compreender as etapas de carregar uma primeira parte da cápsula com a composição, de inserir um êmbolo na parte carregada da cápsula, de inserir um casquilho na extremidade exterior de uma mola helocoidal, casquilho esse que compreende um corpo arredondado numa extremidade e apresentando um bordo na outra, estando a extremidade arredondada situada no interior da mola e indo o bordo assentar sobre a extremidade exterior, de inserir a extremidade interior da mola no interior da primeira parte e no êmbolo, de ajustar a segunda parte da cápsula na ligação estanque com a primeira parte e, ao fazê-lo, comprimir a mola de tal modo que uma parte da mola se enrole à volta do corpo.
13 a - Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a primeira parte da cápsula ser um tambor ou um tubo.
14a - Método de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado por a referida segunda parte da cápsula ser uma tampa.
15a - Método de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado por o referido tambor ou tubo ser geralmente cilíndrico e ter uma multiplicidade de ranhuras.
16a - Método de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado por haver uma asa de retenção que está integralmente ligada à referida tampa.
17a - Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 15, caracterizado por a referida tampa ter rebordos ou arestas periféricas.
18 § - Cápsula de libertação retardada que está adaptada para ser inserida no rúmen de um animal ruminante através do esófago e para ficar retida dentro do rúmen durante um período prolongado, a fim de fornecer continuamente uma composição biologicamente activa contida na cápsula, a qual é constituída por um corpo tubular alongado compreendendo um tubo e uma tampa terminal fixada a uma extremidade do mesmo para conter essencialmente a composição biologicamente activa, sendo a outra extremidade da cápsula uma extremidade de distribuição, e apresentando o corpo uma abertura na extremidade de distribuição da cápsula para o fornecimento da composição ao rúmen, assim como uma multiplicidade de braços de retenção ligados à, ou moldados numa só peça com, a tampa, braços esses que estão adaptados para se estenderem para fora a partir da tampa de modo a reterem a cápsula no rúmen e que são elásticos a fim de permitir que, a partir das suas posições estendidas para fora, eles dobrem em direcção ao corpo, de modo a ficarem colocados ao longo do mesmo, o que permite que a cápsula seja inserida através do esófago do animal, braços elásticos esses estendidos para fora a partir do corpo que formam, em relação ao eixo do corpo tubular, um ângulo compreendido entre 75° e 90° e apresentando a referida tampa para cada braço uma superfície curva externa disposta em relação ao braço de tal modo que, quando o braço fica dobrado em direcção ao corpo, ele entra em contacto com a superfície curva e a superfície curva controla o dobrar do braço de forma a que o braço não dobre abruptamente, estando os referidos braços adaptados para voltar às suas posições estendidas para fora quando a cápsula atinge o rúmen e sendo a referida cápsula caracterizada por a referida tampa ser fixada à referida extremidade por meio de pelo menos dois rebordos periféricos tendo colocado entre eles pelo menos um anel de vedação.
19 § - Cápsula de acordo com a reivindicação 18, caracterizada por o corpo tubular conter um êmbolo labiríntico rodeado por lubrificante e meios para inclinar o êmbolo no sentido da extremidade de distribuição a fim de impelir a quantidade de composição activa para a abertura de distribuição quando a cápsula está a ser utilizada.
203 - cápsula de acordo com a reivindicação 19, caracterizada por o êmbolo estar adaptado para se mover numa relação vedação deslizante, dentro do corpo, no sentido de restringir o acesso do fluido ruminai à quantidade dé composição activa que não aquela que se encontra na abertura de distribuição.
213 - cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 20, caracterizado por a referida tampa ter pelo menos uma zona de espessura reduzida e os referidos braços terem pelo menos uma protuberância no lado adjacente à tampa, o que corresponde a que, quando os braços são impelidos ao longo do referido corpo, a(s) protuberância(s) ataquem causando rotura(s) na parede da tampa na(s) referida(s) área(s) dando origem assim a pelo menos uma abertura para libertar qualquer vácuo que se tenha formado durante o movimento do referido êmbolo.
22- cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 20, caracterizado por os braços estarem constituídos de forma a terem relativamente menos resistência à flexão, partindo das suas posições estendidas no sentido da extremidade de distribuição da cápsula para posições em que fiquem encostados ao corpo da cápsula, e relativamente mais resistência à flexão longe da extremidade de distribuição.
23a - Cápsula de acordo com a reivindicação 22, caracterizada por os braços terem uma secção transversal assimétrica para controlar a sua resistência à flexão.
24- - Cápsula de acordo com a reivindicação 22, caracterizada por a resistência dos braços à flexão longe da extremidade de distribuição ser aumentada pelo facto dos braços estarem providos, cada um deles, de uma ou mais nervuras longitudinais que os reforçam, estando as nervuras em cada braço dispostas do lado oposto da extremidade de distribuição da cápsula.
25 § - Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 24, caracterizada por a cápsula ter pelo menos um par de braços que são substancialmente contínuos de modo a formar uma asa que se estende através da extremidade da cápsula.
26§ - Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 25, caracterizada por os referidos meios de inclinação serem constituídos por uma mola helicoidal.
27& - Cápsula de acordo com a reivindicação 26, caracterizada por a mola helicoidal estar enrolada em redor de um casquilho.
28a - Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 27, caracterizada por a composição biologicamente activa compreender um antibiótico de poliéter, um antibiótico de glicopeptídeo, um antelmíntico e/ou um endectoparasíticida.
29a - Cápsula de acordo com a reivindicação 28, caracterizada por o referido antibiótico do tipo poliéter ser monensina, narasina, lasalocida, salinomicina, ionomicina, laidlomicina, nigericina, grisorixina, dianemicina, Composto 51.532, lenoremicina, Ionomicina, antibiótico X206. alborixina, septamicina, antibiótico A204, Composto 47.224, eteromicina, mutalomicina, K41, isolasalocida A, lisocelina, tetronasina, antibiótico X-14766A, antibiótico A23187 ou antibiótico A32887.
30§ - Cápsula de acordo com a reivindicação 28, caracterizada por o referido antibiótico do tipo glicopeptídeo ser actaplanina, avoparcina, A35512, A477, ristocetina ou vancomici na.
31a - cápsula de acordo com a reivindicação 28, caracterizada por o referido antibiótico antelmíntico ser tartarato de antimónio e potássio, hidroxi naftoato de befénio, bitionol, cloroquina, diclorofeno, citrato de dietilcarbamazina, hexilresorcinol, mesilato de hicantona, hidrocloreto de lucantona, mebendazol, niclosamida, niridazol, citrato de piperazina, pamoato de pirantel, pamoato de pirivínio, hidrocloreto de quinacrina, estibocaptato, estibofeno, tetracloroetileno, tiabendazol, fenotiazina, hexacloroetano, dissulfureto de carbono ou benzimidazol.
32s - cápsula de acordo com a reivindicação 28, caracterizada por o referido endectoparasiticida ser organo fosfato, carbamato, avermectina, levamisol ou tia cetaesamida de sódio.
33a - cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 28 a 32, caracterizada por compreender ainda um surfactante.
34a - cápsula de acordo com a reivindicação 33, caracterizada por o referido surfactante ser um etoxilato de octilo, etoxilato de nonilo, etoxilato de dodecilfenol, etoxilato de álcool natural, etoxilato de álcool sintético, etoxilato de ácido gordo saturado, etoxilato de ácido gordo insaturado, etoxilato de copolímeros decadeia ou etoxilato de copolímero aleatório.
35â - Cápsula de acordo com a reivindicação 34, caracterizada por o referido etoxilato de álcool ser o Teric 12A23.
3 6§ - Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 28 a 35, caracterizada por compreender ainda um agente anti-espuma.
37a - Cápsula de acordo com a reivindicação 36, caracterizada por o referido agente anti-espuma ser dimetil silicone, Gensil 800 ou Silbione 70 451.
38a - Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 37, caracterizada por conter um núcleo sólido constituído pela composição biologicamente activa.
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