BRPI0812238B1 - Sistema de vídeo e método para visualizar um objeto em um corpo - Google Patents

Sistema de vídeo e método para visualizar um objeto em um corpo Download PDF

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BRPI0812238B1
BRPI0812238B1 BRPI0812238-5A BRPI0812238A BRPI0812238B1 BR PI0812238 B1 BRPI0812238 B1 BR PI0812238B1 BR PI0812238 A BRPI0812238 A BR PI0812238A BR PI0812238 B1 BRPI0812238 B1 BR PI0812238B1
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George Berci
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Karl Storz Se & Co. Kg
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Abstract

sistema de vídeo e método para visualizar um objeto em um corpo a presente invenção refere-se a um sistema de vídeo para visualizar um objeto em um corpo (100), incluindo uma lente endoscópica (20) para capturar uma imagem, uma cabeça de câmera endoscópica (50) fixada à lente endoscópica (20) para transmitir a imagem, e uma unidade de controle de câmara (60) fixada à cabeça de câmera endoscópica (50) para receber a imagem transmitida. a lente endoscópica (20) tem um campo de visão (102), em que o objeto está dentro do campo de visão (102). a lente da câmera endoscópica tem uma profundidade de campo entre aproximadamente 10 mm e aproximadamente 15 mm. o sistema também tem um braço (80) fixado à lente endoscópica (20) para manter a lente endoscópica (20) afastada do campo cirúrgico entre aproximadamente 180 mm e aproximadamente 200 mm. a imagem ampliada é convenientemente observada em tela (66) grande de alta de definição.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para SISTEMA DE VÍDEO E MÉTODO PARA VISUALIZAR UM OBJETO EM UM CORPO.
CAMPO DA INVENÇÃO [001] A presente invenção refere-se ao campo de microcirurgia.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO [002] Médicos e cirurgiões usavam tradicionalmente sistemas óticos para visualizar campos cirúrgicos sobre ou no corpo. Embora um cirurgião possa realizar muitos procedimentos a olho nu, um número de procedimentos frequentemente requer imagens ampliadas do campo cirúrgico para o cirurgião operar. É conhecida a ampliação de imagens de um campo cirúrgico para obter uma visão detalhada da qual o cirurgião pode fazer referência enquanto realiza uma operação ou exame. Procedimentos cirúrgicos usando técnicas de ampliação de imagem para visualizar um campo cirúrgico são referidos como microcirurgia. Microcirurgia é usada convenientemente em neurocirurgia, incluindo cirurgias de cérebro e coluna vertebral realizadas por neurocirurgiões e cirurgiões ortopédicos. Outro uso de microcirurgia é anastomose, ou conexão artificial, de vasos sanguíneos e nervos que têm geralmente 1 mm de diâmetro ou menos. Outros exemplos de microcirurgia incluem procedimentos por otorrinolaringologistas no interior do ouvido e das cordas vocais, e procedimentos por urologistas e ginecologistas para reverter vasectomias ou ligações tubárias.
O microscópio cirúrgico é um dispositivo conhecido usado para obter visões ampliadas de um campo cirúrgico visível da parte externa do corpo. O microscópio cirúrgico permite que um cirurgião observe uma imagem ampliada do campo cirúrgico visível da parte externa do corpo. Microscópios deste tipo usam um sistema de lente ótica para receber, ampliar, e exibir uma imagem ótica do campo cirúrgico. O microscópio cirúrgico inclui um monóculo ou binóculo com pupilas relativa
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2/25 mente pequenas para visualizar as imagens. A maioria dos microscópios cirúrgicos inclui, além disso, um segundo monóculo ou binóculo e um dispositivo de dividir o feixe ótico para munir um assistente do cirurgião de um dispositivo para visualizar a imagem. Microscópios cirúrgicos conhecidos incluem ainda um globo ótico ou cabo de luz flexível conectado a uma fonte de luz externa para iluminar o campo cirúrgico visível da parte externa do corpo.
[003] Embora o microscópio cirúrgico permita a um cirurgião observar imagens ampliadas de um campo cirúrgico visível da parte externa do corpo, o microscópio tem muitos inconvenientes e desvantagens.
[004] Uma desvantagem do microscópio cirúrgico é seu tamanho relativamente grande. O microscópio cirúrgico é um dispositivo grande que precisa ser suportado sobre um campo cirúrgico em uma bancada adjacente à mesa de operação. O tamanho do microscópio cirúrgico limita o espaço de trabalho próximo da mesa de operação. O microscópio precisa ainda ser suspenso em sua bancada com um contrabalanceamento espaçoso para o microscópio sobre o campo cirúrgico. Além disso, requere-se um assistente destinado para operar o microscópio cirúrgico e manter o microscópio cirúrgico, antes, durante e após a cirurgia. Além disso, o microscópio cirúrgico não é parte do campo esterilizado, e precisa estar dobrado antes de usar, e desdobrado após usar aumentando assim os tempos de manutenção, custos e limitações na mobilidade.
[005] Outra desvantagem do microscópio cirúrgico é que o cirurgião e/ou o assistente precisam examinar através das pupilas binoculares para visualizar as imagens ampliadas do campo cirúrgico. Olhar constantemente para dentro das pupilas causa fadiga ao cirurgião e assistente que usam o microscópio, porque eles precisam manter seus olhos próximos, nas proximidades das pupilas em visualização durante
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3/25 períodos de tempo prolongados. Este requisito também causa fadiga porque o cirurgião e assistente precisam inclinar-se sobre a mesa de operação para olhar dentro das pupilas, enquanto ao mesmo tempo realizando a cirurgia embaixo. Como acima mencionado, muitos microscópios cirúrgicos incluem múltiplos conjuntos de binóculos para permitir que múltiplos usuários visualizem simultaneamente as imagens ampliadas do campo cirúrgico. Portas com visões múltiplas reduzem a intensidade das imagens em fator igual ao número de binóculos, porque um divisor de feixe é usado para dividir a imagem ótica recebida e conduzir a mesma a cada conjunto de binóculos.
[006] Outra desvantagem do microscópio cirúrgico é que ele tem uma profundidade extremamente rasa do campo, aproximadamente 1 a 2 mm. Esta limitação significa que o microscópio pode somente manter uma profundidade de foco de cerca de 1 mm em frente ao ponto focal e uma profundidade de cerca de 1 mm passando o ponto focal. 1 a 2 mm não é uma profundidade suficiente do campo para realizar muitos procedimentos cirúrgicos sem ajustar o foco durante o procedimento. Para visualizar apropriadamente o campo cirúrgico, o cirurgião ou seu assistente precisa re-focar continuamente o microscópio para manter o campo cirúrgico no foco.
[007] Outra desvantagem do microscópio cirúrgico é que ele requer uma fonte de luz de alta intensidade para fornecer imagens. O microscópio cirúrgico pode tanto incluir um globo ótico como fonte de luz flexível conectada a uma fonte externa de iluminação para produzir a intensidade de luz necessária. A fonte de luz aumenta o peso e tamanho do microscópio cirúrgico.
[008] Outra desvantagem do microscópio cirúrgico é seu custo.
Um microscópio cirúrgico novo custa aproximadamente entre $230,000 e $250,000. Uma vez adquirido, o microscópio cirúrgico ainda requer um técnico destinado para operar, posicionar e manter. O
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4/25 microscópio requer, adicionalmente, uma área de armazenagem muito grande em ou próximo da sala de operação. Isto está aumentando uma desvantagem nas salas de operação atuais à medida que a quantidade e tamanho do equipamento cirúrgico continuam a aumentar, enquanto o espaço de armazenagem em e próximo da sala de operação diminui.
[009] Um dispositivo que foi desenvolvido para superar as desvantagens do microscópio cirúrgico descrito acima é a patente US no 4.987.488 para Berci. A patente ‘488 descreve um sistema de vídeo para visualizar um campo cirúrgico com uma profundidade melhorada do campo. Esta descrição refere-se a um sistema aperfeiçoado para visualizar e ampliar imagens do campo cirúrgico. O sistema usa uma lente de zoom focal variável conectada a uma câmera de vídeo de alta resolução. A câmera é ainda conectada a um dispositivo de ampliar imagens do campo cirúrgico na sala de operação tal como um monitor de vídeo montado acima da mesa de operação.
[0010] Uma possível desvantagem do sistema de vídeo descrito na patente ‘488 é que uma câmera específica é requerida, a saber, uma câmera de vídeo colorida de alta resolução com uma área sensorial particular. Consequentemente, não pode ser possível trocar outra câmera com a câmera de alta resolução descrita na patente ‘488.
[0011] Além disso, as unidades de controle de câmera (CCU) são tipicamente compatíveis com um número limitado de cabeças de câmera. Um hardware CCU é geralmente difícil de configurar para comunicação apropriada com vários tipos de cabeças de câmera, porque as cabeças de câmera usam vários tipos de dispositivos de formação de imagem que podem diferir na resolução em pixel, limitando os requisitos (isto é, PAL, NTSC, Progressivo, e outros formatos), tipo de saída de sinal (isto é, analógico ou digital), tamanho físico, e em outras características. Uma vez que a CCU é tipicamente compatível com um
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5/25 número selecionado de cabeças de câmera, trocar a cabeça de câmera geralmente significa que a CCU precisa ser trocada também, e viceversa.
[0012] Outra desvantagem do sistema de vídeo é que equipe de auxiliares da sala de operação do hospital precisa armazenar e manter as novas lentes e a nova câmera. Este requisito, além disso, aumenta o custo do sistema de vídeo. O hospital precisa desenvolver e colocar no lugar procedimentos para manter o novo equipamento, e então treinar a equipe de auxiliares para seguir estes procedimentos. O hospital precisa ainda destinar uma área de armazenagem para o equipamento em uma sala de operação já repleta.
[0013] Outro sistema típico para inspecionar o corpo é endoscopia, em que os cirurgiões podem visualizar e operar em um campo cirúrgico não visível da parte externa do corpo, por exemplo, no estômago ou útero. Um endoscópio é tipicamente um dispositivo delgado longo usando fibras óticas e sistemas de lentes potentes (ROD) para dar iluminação e visualização do interior de um corpo. Uma parte do endoscópio inserida em uma pequena incisão no corpo para receber imagens óticas de um campo cirúrgico não visível na parte externa do corpo.
[0014] Outra desvantagem do sistema de vídeo é que ele não utiliza equipamento existente na sala de operação para visualizar um campo cirúrgico da parte externa do corpo. Mas, de preferência, requer uma despesa adicional para equipamento destinado a uma tarefa única.
[0015] Na figura 1, é mostrado um sistema de vídeo para receber imagens não visíveis da parte externa do corpo. O sistema compreende uma lente telescópica conectada a uma cabeça de câmera endoscópica. A extremidade distal da lente telescópica é inserida em uma incisão no corpo e recebe imagens do campo cirúrgico, não visíveis da
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6/25 parte externa do corpo. Geralmente, a extremidade distal da lente telescópica que recebe a imagem está adjacente ou próxima, nas proximidades do campo cirúrgico, e fornece pouca ampliação.
[0016] Como um resultado do aumento nos procedimentos endoscópicos, muitas salas de operação são equipadas com um sortimento de equipamentos para realizar tais procedimentos endoscópicos. Por exemplo, a maioria dos hospitais já possui uma ou mais cabeças de câmera endoscópica para acoplar com uma lente telescópica e receber imagens não visíveis da parte externa do corpo. A cabeça de câmera endoscópica é projetada para acoplar-se destacavelmente com lentes endoscópicas para obter imagens do interior do corpo. Outro exemplo de uma ferramenta endoscópica amplamente usada é a unidade de controle de câmera que se conecta à cabeça de câmera endoscópica. As unidades de controle de câmera são projetadas para trabalhar com cabeças de câmera específicas. Hospitais que possuem uma ou mais cabeças de câmera endoscópica também possuem as unidades de controle de câmera associadas para operar as unidades de controle de câmera.
[0017] Em geral, todas ou uma maioria de câmeras endoscópicas de hospitais são compatíveis com todas as unidades de controle de câmera associadas devido às fabricações de uma marca específica empenhadas em fornecer compatibilidade em suas linhas de produto. Os hospitais tendem a adquirir uma parte de seu equipamento endoscópico de um fornecedor ou fabricante uma vez que os cirurgiões e administradores tornam-se confortáveis com uma marca. Consequentemente, devido a uma de uma pluralidade de cabeças de controle de câmera ser compatível com uma de uma pluralidade de unidades de controle de câmera, há um elevado grau de flexibilidade no uso do equipamento cirúrgico. Consequentemente, deseja-se ser capaz de usar uma de uma pluralidade de cabeças de câmera para conectar-se
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7/25 a uma lente de microcirurgia, e conectar-se a uma de uma pluralidade de cabeças de câmera a uma de uma pluralidade de unidades de controle de câmera.
[0018] Além disso, muitas salas de operação estão cada vez mais equipadas com equipamento de vídeo de áudio de alta definição para confrontar-se com o equipamento endoscópico. Por exemplo, salas de operação projetadas para procedimentos endoscópicos incluem monitores de alta definição para visualizar a cirurgia. As salas de operação incluem ainda equipamento de computador para receber, monitorar e distribuir sinais obtidos do equipamento endoscópico.
[0019] O que é desejado, consequentemente, é um procedimento que permite a visualização de um objeto em um campo de visão enquanto superando as desvantagens do microscópio cirúrgico e a patente ‘488. Outro desejo é um procedimento que permite a visualização do objeto no campo de visão de um modo simplificado.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0020] Consequentemente, é um objetivo da presente invenção fornecer um sistema de vídeo que está completamente colocado na parte externa do corpo.
[0021] Um outro objetivo da presente invenção é fornecer um sistema de vídeo que usa equipamento de salas de operação existentes para receber, ampliar, transmitir e exibir imagens de um campo cirúrgico.
[0022] Outro objetivo da presente invenção é fornecer um sistema de vídeo que pode confrontar-se com equipamento de vídeo de áudio existente de salas de operação. Por exemplo, o sistema de vídeo pode confrontar-se com visores de alta definição, dispositivos de gravação digital, e outra tecnologia de vídeo de áudio existente.
[0023] Outro objetivo da presente invenção é fornecer um sistema de vídeo compreendendo uma câmera e uma lente, sendo que a câPetição 870190087710, de 06/09/2019, pág. 11/36
8/25 mera e lente são autoclaváveis.
[0024] Outro objetivo da presente invenção é fornecer um sistema de vídeo compreendendo uma câmera e uma lente, sendo que a câmera e lente são suportadas acima do campo cirúrgico e o dispositivo de suporte da câmera e lente acima do campo cirúrgico permite que o cirurgião obtenha imagens de uma faixa de posições e ângulos durante um procedimento cirúrgico.
[0025] Outro objetivo de algumas modalidades da presente invenção é prover um sistema de vídeo que pode receber, ampliar e transmitir imagens de um campo cirúrgico sob iluminações de sala de operação padrão, sem uma fonte de iluminação adicional destinada somente ao campo de visão.
[0026] Estes e outros objetivos da presente invenção são obtidos por um sistema de vídeo para visualizar um objeto em um corpo, incluindo uma lente endoscópica para capturar uma imagem, e cabeça de câmera endoscópica fixada à lente endoscópica para transmitir a imagem, e uma unidade de controle de câmera fixada à cabeça de câmera endoscópica para receber uma imagem transmitida. A lente endoscópica tem um campo de visão, em que o objeto está dentro do campo de visão e em que o campo de visão tem uma profundidade entre aproximadamente 10 mm e aproximadamente 15 mm. O sistema também tem um braço fixado à lente endoscópica para manter a lente endoscópica entre aproximadamente 180 mm e aproximadamente 220 mm fora do campo de visão.
[0027] Em algumas modalidades, o braço é robótico. Em outras modalidades, o braço é ajustável. Em outras modalidades, o braço é programável.
[0028] O sistema de vídeo está em comunicação com um visor e sendo que o visor descreve uma imagem transmitida da lente endoscópica. Opcionalmente, a lente endoscópica inclui uma lente objetiva,
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9/25 uma lente de visualização, uma lente de retransmissão entre a lente objetiva e a lente de visualização, uma lente de haste, e um espaçador.
[0029] Em outra modalidade, um sistema de vídeo para visualizar um objeto em um corpo inclui uma lente telescópica para capturar uma imagem, uma pluralidade de cabeças de câmera, sendo cada uma fixável à lente telescópica, e uma pluralidade de unidades de controle de câmera, sendo cada uma fixável a cada uma de uma pluralidade de cabeças de câmera. O sistema também inclui um braço fixado à lente telescópica para manter o telescópio entre aproximadamente 180 mm e aproximadamente 220 longe de um campo de visão, e sendo que um usuário seleciona uma da pluralidade de cabeças de câmera e uma da pluralidade de unidades de controle de câmera a serem usadas com a lente telescópica.
[0030] Em algumas modalidades, a lente telescópica é colocada dentro do corpo para capturar imagens da parte externa do corpo. Em outras modalidades, a lente telescópica tem uma profundidade de campo dentre aproximadamente 10 mm e aproximadamente 15 mm. Em outras modalidades, a lente telescópica tem uma profundidade de campo de aproximadamente 12 mm. Opcionalmente, a lente telescópica ainda compreende uma fibra de guia de luz ou lentes condensadoras duplas fixáveis, fixadas a uma fonte de luz externa por um cabo de fibra de guia de luz.
[0031] Em outro aspecto da invenção, um método para visualizar um objeto em um corpo inclui as etapas de prover uma lente endoscópica, conectar uma cabeça de câmera endoscópica à lente endoscópica, visualizar o objeto com a lente endoscópica de uma distância de aproximadamente 200 mm, focalizar a lente endoscópica com uma profundidade de campo de aproximadamente 12 mm, e transmitir a imagem a uma unidade de controle de câmera usando a cabeça de
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10/25 câmera endoscópica.
[0032] Em algumas modalidades, o método posiciona a lente endoscópica e a cabeça de câmera endoscópica na parte externa do corpo. Em outras modalidades, o método suporta tanto a lente endoscópica como a cabeça de câmera endoscópica com um braço mecânico.
[0033] Um técnico pode usar a unidade de controle de câmera para ajustar parâmetros diferentes das imagens recebidas, ou a cabeça de câmera endoscópica, e transferir as imagens para uma ou mais destinações. É possível ajustar o foco e zoom (ampliação) da cabeça de câmera endoscópica usando a unidade de controle de câmera. A cabeça de câmera endoscópica ainda pode incluir botões para controlar a lente de zoom da cabeça de câmera endoscópica. Prefere-se que a unidade de controle de câmera transfira as imagens para monitores de alta definição próximos à sala de operação para munir o cirurgião, e/ou seus assistentes, com um meio de visualizar imagens ampliadas do campo cirúrgico. A unidade de controle de câmera pode ainda transferir as imagens para um aparelho para gravar as imagens. Em algumas salas de operação, as imagens recebidas podem ser transferidas para a parte externa da sala de operação e do hospital para qualquer lugar do mundo. Em algumas modalidades, prefere-se que a unidade de controle de câmera primeiramente transfira as imagens para uma central de dados, sendo que as imagens podem ser dirigidas para destinações muito diferentes.
[0034] A presente invenção obtém suas muitas vantagens sobre a técnica anterior usando equipamento existente em sala de operação de um modo novo para obter um novo resultado, usando um método novo e combinação de equipamento. Especificamente, o sistema de vídeo usa equipamento endoscópico, projetado e construído para receber imagens de um campo cirúrgico não visível da parte externa do
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11/25 corpo, para receber imagens de um campo cirúrgico visível da parte externa do corpo. Como mencionado acima, muitas salas de operação são agora equipadas para realizar procedimentos endoscópicos, sendo que os cirurgiões usam endoscópios para realizar cirurgias minimamente invasivas inserindo endoscópios em pequenas incisões no corpo para visualizar e operar nos campos cirúrgicos não visíveis da parte externa do corpo.
[0035] Esta invenção e seus aspectos e vantagens particulares tornar-se-ão evidentes a partir da seguinte descrição detalhada considerada com referência aos desenhos anexos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0036] Figura 1 é uma vista em perspectiva do uso da técnica anterior de uma cabeça de câmera endoscópica e lente telescópica. [0037] Figura 2 é uma vista em perspectiva da presente invenção.
[0038] Figura 3 é uma vista lateral da distância de trabalho da lente telescópica mostrada na figura 1.
[0039] Figura 3A é uma vista lateral do interior da lente telescópica, sendo que é mostrada a disposição da lente objetiva.
[0040] Figura 4 é uma vista em perspectiva da invenção mostrada na figura 1 em uso durante um procedimento de microcirurgia.
[0041] Figura 5 descreve um método para prover um sistema de vídeo mostrado na figura 1.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS [0042] Com referência à figura 2, é mostrada uma modalidade de sistema de vídeo de acordo com a presente invenção. O sistema de vídeo 10 inclui uma lente telescópica 20 com uma ocular 26 no endoscópio. O sistema de vídeo 10 inclui ainda uma cabeça de câmera endoscópica 50 oticamente conectada à ocular 36 no endoscópio da lente telescópica 20, sendo que a lente telescópica 20 recebe imagens óticas visíveis da parte externa do corpo 100 e transmite imagens óti
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12/25 cas para a cabeça de câmera endoscópica 50. A cabeça de câmera endoscópica 50 converte as imagens óticas em imagens digitais e transmite as imagens à unidade de controle de câmera 60. A unidade de controle de câmera 60 distribui e/ou transmite imagens recebidas para pontos diferentes no interior e/ou na parte externa da sala de operação 110. A unidade de controle de câmera 60 controla diferentes parâmetros da cabeça de câmera endoscópica 50, por exemplo, a unidade de controle de câmera 60 controla uma função de zoom da cabeça de câmera endoscópica 50.
[0043] Com referência à figura 2, é mostrada uma lente telescópica 20. A lente telescópica 20 é um tubo delgado longo 21 com lentes dispostas no interior do tubo 21 para receber, afetar e transmitir imagens óticas. A lente telescópica 20 tem uma extremidade distal 22, também referida como uma extremidade objetiva, e uma extremidade proximal 24. Uma ou mais lentes estão dispostas no interior da lente telescópica 20, para receber, afetar e transmitir imagens óticas. Em uma modalidade da presente invenção, a extremidade distal do telescópio 22 inclui uma lente objetiva 30 ou montagem de lente objetiva 30 para receber, afetar e transmitir imagens óticas. A montagem de lente objetiva 30 contém uma ou mais lentes movíveis para afetar a imagem ótica recebida, por exemplo, focalizar a imagem, obtendo uma ampla visão do ângulo ou aproximando a imagem. Em algumas modalidades, a extremidade proximal 24 da lente telescópica 20 também inclui uma lente de visão 48. Deve ser entendido que muitas disposições e tipos diferentes de lente são possíveis para obter o recibo desejado, transmissão e produção de efeito de imagens óticas.
[0044] Em endoscopia geral, a disposição da lente objetiva 30 pode compreender múltiplos conjuntos de lentes para receber imagens óticas de um campo cirúrgico 102 próximo, nas proximidades da extremidade distal 22 da lente telescópica 20. Um objeto a ser visualiza
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13/25 do está localizado dentro de um campo de visão, em que o campo de visão é sinônimo com um campo cirúrgico 102. A distância entre o campo cirúrgico 102 e a extremidade distal 22 da lente telescópica 20 é referida como a distância de trabalho 70. As lentes ou conjunto de lentes estão dispostas de tal modo que o objeto de interesse localizado na distância de trabalho 70 está no foco. Consequentemente, prefere-se, em endoscopia geral, dispor os diferentes conjuntos de lentes objetivas 30 para focalizar a uma distância de trabalho 70 muito curta, porque o campo cirúrgico 102 está próximo, nas proximidades da extremidade distal 22 da lente telescópica 20 quando inserido no interior do corpo 100. Em contraste, os conjuntos de lentes objetivas 30 na presente invenção estão dispostos de um modo tal como para receber imagens óticas de um campo cirúrgico 102 a uma distância de trabalho 70 de aproximadamente 200 mm da extremidade distal 22 da lente de telescópio 22 porque a lente telescópica 20 completa está localizada na parte externa do corpo 100. Esta distância de trabalho 70 dá ao cirurgião maior flexibilidade para mover suas mãos ou ferramentas entre a extremidade distal 22 da lente telescópica 20 e o campo cirúrgico 102. Ela ainda permite à lente telescópica receber imagens óticas com um campo mais amplo de visão do campo cirúrgico 102. Em algumas modalidades, a distância de trabalho 70 está entre aproximadamente 180 mm e aproximadamente 220 mm. Em outras modalidades, a distância de trabalho 70 está entre aproximadamente 150 mm e aproximadamente 250 mm. Em ainda outras modalidades, a distância de trabalho 70 está entre aproximadamente 100 mm e aproximadamente 300 mm.
[0045] É necessário dispor os conjuntos de lentes objetivas 30 para focalizar a uma distância igual à distância de trabalho 70. Referindose à figura 3, a disposição da lente objetiva 30 compreende três conjuntos de lentes A 32, B 34 e C 36. Sendo que o conjunto de lentes A
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14/25 está na extremidade distal 22 da lente telescópica 20 na via ótica entre o campo cirúrgico 102 e a cabeça de câmera endoscópica 50. O conjunto de lentes B 34 está localizado na via ótica entre o conjunto de lentes A 32 e a cabeça de câmera endoscópica 50, e o conjunto de lentes C 36 está localizado na via ótica entre o conjunto de lentes B 34 e a cabeça de câmera endoscópica 50. Se, por exemplo, a distância entre o conjunto de lentes A 32 e conjunto de lentes C 36 permanece fixa, a distância de trabalho 70 eficaz da disposição de lentes 30, em que o objeto está no foco, pode ser afetada trocando-se a posição do conjunto de lentes central B 34. Localizando-se o conjunto de lentes B 34 perto, nas proximidades do conjunto de lentes C 36, a distância de trabalho 70 eficaz é reduzida e os objetos próximos à extremidade distal 22 estão no foco. Por outro lado, deslocando-se o conjunto de lentes B 34 para perto, nas proximidades do conjunto de lentes A 32, a distância de trabalho 70 eficaz é aumentada e os objetos mais distantes da extremidade distal 22 da lente telescópica 20 estão no foco, como é preferido na presente invenção. Deve ser entendido que em algumas modalidades existem diferentes disposições de lentes incluindo lentes de tamanho e formas diferentes, números diferentes de conjuntos de lentes, e distâncias de espaçamento. Além disso, as lentes são construídas de tipos diferentes de materiais, que afetam as propriedades refrativas das lentes. Cada uma destas propriedades está inter-relacionada, e fornecem uma diversidade de disposições possíveis para obter a distância de trabalho 70 desejada de aproximadamente 200 mm.
[0046] Em algumas modalidades da presente invenção, a lente telescópica 20 inclui ainda uma lente de retransmissão 40 ou lentes dispostas no interior da lente telescópica na via ótica entre a lente objetiva 30 ou disposição de lente objetiva 30 e a lente de visão 48. A lente de retransmissão 40 transmite uma imagem ótica junto à via óti
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15/25 ca, a lente objetiva 30 e a lente de visão 48 com distorção de imagem mínima. A lente de retransmissão 40 compreende uma série de lentes de haste 42 e espaçadores 40 entre as lentes de haste 42. Muitas lentes telescópicas 20 usadas em endoscopia incluem lentes de retransmissão 40 porque elas permitem a transmissão de uma imagem ótica de uma posição no interior de um corpo 100 recebido na extremidade distal da lente telescópica 20 para uma posição na parte externa do corpo 100 na extremidade proximal 24 da lente telescópica 20 com distorção mínima na imagem ótica. O cirurgião pode inserir a lente telescópica 20 no corpo 100 do paciente para visualizar um campo cirúrgico 102, não visível da parte externa do corpo 100, com um dano mínimo ao tecido, especialmente comparado a métodos cirúrgicos anteriores em que o corpo 100 do paciente foi totalmente aberto para permitir ao cirurgião visualizar o campo cirúrgico 102, normalmente não visível da parte externa do corpo 100.
[0047] A lente telescópica 20 na presente invenção é ainda fornecida com uma ocular 26 em sua extremidade proximal 24. A ocular 26 é de preferência de um tamanho padrão independente do diâmetro da lente telescópica 20. A ocular 26 conecta a extremidade proximal 24 da lente telescópica 20 à cabeça de câmera endoscópica 50. A ocular 26 está destacavelmente acoplada à cabeça de câmera endoscópica 50 por um ferrolho, fecho com mola ou qualquer outro dispositivo conhecido na técnica. Quando a lente telescópica 20 está destacavelmente acoplada à cabeça de câmera endoscópica 50 transmite imagens óticas recebidas em sua extremidade distal 22 para uma área recebendo luz 52 da cabeça de câmera endoscópica 50. O tamanho padrão da ocular 26 no endoscópio permite lentes telescópicas 20 de diâmetros diferentes para prontamente conectar-se à cabeça de câmera endoscópica 50.
[0048] Na presente invenção, prefere-se que a lente telescópica
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16/25 tenha um diâmetro externo de 10 mm, no entanto deve ser entendido que as lentes telescópicas 20 são projetadas e fabricadas em uma faixa de diâmetros, e a presente invenção trabalha com lentes telescópicas 20 tendo uma faixa de comprimentos e diâmetros diferentes. Prefere-se ainda que a lente telescópica 20 tenha um comprimento de 100 mm quando medido de sua extremidade distal 22 para a extremidade proximal 24, no entanto deve ser entendido que as lentes telescópicas 20 são projetadas e fabricadas em uma faixa de comprimentos diferentes, e que a presente invenção trabalha com lentes telescópicas 20 tendo uma faixa de tamanhos e comprimentos diferentes.
[0049] Referindo-se ainda à figura 2, em algumas modalidades da presente invenção a lente telescópica 20 tem uma porta de luz 28 para introduzir uma fonte de luz na lente telescópica 20. Prefere-se que a lente telescópica 20 inclua fibras de guia de luz para transmitir uma fonte de luz da porta de luz 28 à extremidade distal 22 da lente de telescópio 20. Deve ser entendido que a presente invenção não requer uma fonte de luz OR ambiente específica para receber imagens de um campo cirúrgico 102 visíveis da parte externa do corpo 100. Deve ser entendido ainda que algumas modalidades da lente telescópica 20 não incluem uma porta de luz 28 ou fibras de guia de luz ou lentes condensadoras duplas fixáveis, fixadas a uma fonte de luz externa por um cabo de fibra de guia de luz. Por exemplo, em algumas modalidades, luzes de sala de operação em geral também podem fornecer iluminação suficiente para transmissão de imagens óticas. Deve ser entendido que algumas modalidades da presente invenção requerem uma fonte de luz específica. Deve ser entendido que em algumas modalidades da presente invenção a lente telescópica 20 contém canais além do canal para retransmitir as imagens recebidas. Por exemplo, a lente telescópica 20 inclui um canal para irrigação, ou um canal para inserir instrumentos no corpo 100.
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17/25 [0050] A distância entre a extremidade distal 22 da lente telescópica 20 e o campo cirúrgico 102 é referida como a distância de trabalho 70. Durante um procedimento cirúrgico endoscópico, a extremidade distal 22 da lente telescópica 20 é inserida no corpo 100 do paciente e recebe e transmite imagens óticas de um campo cirúrgico 102, não visível da parte externa do corpo 100, à extremidade proximal 24 da lente telescópica 20 localizada na parte externa do corpo 100. As lentes dispostas dentro da lente telescópica 20, especificamente a lente objetiva 30, ou disposição de lente objetiva 30, estão dispostas para ter uma distância de trabalho 70 relativamente curta porque o campo cirúrgico 102 está relativamente próximo à extremidade distal 22 da lente telescópica 20. Por exemplo, durante o procedimento cirúrgico endoscópico o campo cirúrgico 102 está localizado a menos do que 1 cm da extremidade distal 22 do telescópio 20.
[0051] Na presente invenção, no entanto, a lente telescópica 20 completa está localizada na parte externa do corpo 100. Além disso, a finalidade do sistema de vídeo 10 é receber imagens de um campo cirúrgico 102 visível da parte externa do corpo 100, e para ampliar as imagens e transmitir as imagens, munindo o cirurgião com uma referência detalhada do campo cirúrgico 102. Prefere-se que a distância de trabalho 70 da presente invenção seja aproximadamente 200 mm. Esta distância permite distância suficiente entre a extremidade distal do telescópio 22 e o campo cirúrgico 102 para o cirurgião manipular suas mãos e ferramentas. Ela ainda fornece um campo de visão suficiente do campo cirúrgico 102.
[0052] Prefere-se que a profundidade do campo 74 da presente invenção seja aproximadamente 12 mm, 6 mm em frente ao ponto focal 76 e 6 mm passando o ponto focal 76. A profundidade do campo 74 refere-se à distância em frente ao ponto focal 76 e atrás do ponto focal 76, que aparece no foco sem ajustar as lentes ou a distância de
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18/25 trabalho 70. Na distância de trabalho 70 de 200 mm prefere-se que a profundidade do campo 74 seja aproximadamente 12 mm, ou 6 mm em frente ao ponto focal 76 e 6 mm passando o ponto focal 76. Uma grande profundidade do campo 74 é preferida porque permite ao cirurgião visualizar o campo cirúrgico 102 completo sem ajustamentos da distância de trabalho 70. Por exemplo, com uma profundidade rasa do campo 74 somente 2 ou 3 mm estão no foco. Como um resultado, o cirurgião, ou seu assistente, precisa re-focalizar constantemente o microscópio para manter o campo cirúrgico 102 no foco. No entanto, com uma profundidade maior do campo 74, como com a presente invenção, o campo cirúrgico 102 completo permanece no foco, e não há necessidade de ajustamentos cansativos do foco. Em algumas modalidades, a profundidade do campo 74 está entre aproximadamente 10 mm e aproximadamente 15 mm. Em outras modalidades, a profundidade do campo 74 está entre aproximadamente 8 mm e aproximadamente 20 mm. Deve ser entendido que muitos parâmetros e disposições diferentes de lentes podem ser usados com a presente invenção. [0053] Como discutido acima, a lente telescópica 20 recebe imagens óticas em sua extremidade distal 22 e transmite as imagens para sua extremidade proximal 24. Deve ser entendido que é possível manipular as lentes para afetar o ângulo em que a extremidade distal 22 da lente telescópica 20 recebe imagens óticas. Por exemplo, em algumas modalidades a lente telescópica 20 está disposta para receber imagens óticas de diretamente na frente de sua extremidade distal 22 ou na alternativa, em outras modalidades, a lente telescópica 20 está disposta de modo que a extremidade distal 22 recebe imagens óticas em um ângulo. Deve ser ainda entendido que em algumas modalidades a lente telescópica 20 tem lentes de focos variáveis, sendo que as lentes podem ser focalizadas em pontos focais em várias distâncias a partir da extremidade distal 22 da lente telescópica 20.
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19/25 [0054] Nas figuras 2 e 4 é mostrada uma cabeça de câmera endoscópica 50 de acordo com a presente invenção. Uma cabeça de câmera endoscópica 50 está em uma cabeça de câmera para receber imagens óticas, sendo que a cabeça de câmera endoscópica 50 é especificamente projetada para receber imagens óticas de um instrumento endoscópico inserido em um corpo, por exemplo, uma lente telescópica 20. Especificamente, a cabeça de câmera endoscópica 50 inclui um acoplamento ótico padrão 56 para destacavelmente acoplar-se a uma ocular 26 de um instrumento endoscópico. Por exemplo, uma lente telescópica 20. A ocular 26 da lente telescópica 20 está destacavelmente acoplada à cabeça de câmera endoscópica 50 por acoplamento ótico padrão 56. Em algumas modalidades, o acoplamento ótico 56 é um copo com um diâmetro interno levemente maior do que o da ocular 26 da lente telescópica. O copo aceita a ocular 26 na forma de uma conexão macho fêmea. Em algumas modalidades, o acoplamento ainda inclui parafusos ou uma tampa para segurar a ocular 26 no telescópio no lugar e facilitar a transmissão de imagens óticas da lente telescópica 20 para a cabeça de câmera endoscópica 50. Prefere-se que o acoplamento ótico padrão 56 seja projetado para aceitar uma ampla faixa de instrumentos endoscópicos.
[0055] Um exemplo de uma cabeça de câmera endoscópica 50 é a imagem 1TM fabricada por Karl Storz. Referindo-se à figura 2, é mostrada uma modalidade de uma cabeça de câmera endoscópica 50, a imagem 1 TM. A cabeça de câmera endoscópica 50 inclui uma área de recebimento ótica 52 para receber imagens óticas da lente telescópica
20. A área de recebimento ótica 52 está localizada no centro de um acoplamento ótico padrão 56 para permitir que a imagem ótica passe para a cabeça de câmera endoscópica 50. A cabeça de câmera endoscópica 50 inclui ainda um chip sensorial CCD para receber a imagem ótica e converter a mesma em um sinal digital. A cabeça de câ
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20/25 mera endoscópica 50 inclui ainda um acoplamento ótico padrão 56 para destacavelmente acoplar a lente telescópica 20 ou algum outro instrumento à cabeça de câmera endoscópica 50. Deve ser entendido que muitos tipos de cabeças de câmera endoscópica 50 podem ser usados com a presente invenção.
[0056] A imagem da cabeça de câmera endoscópica 50 1 TM inclui ainda uma lente de zoom parafocal localizada entre a área de recebimento de imagem ótica 52 e o chip sensorial CCD. A cabeça de câmera endoscópica 50 inclui botões programáveis 54 em seu lado para controlar os diferentes parâmetros da cabeça de câmera endoscópica 50. Por exemplo, os botões podem controlar o zoom da cabeça de câmera endoscópica 50.
[0057] Além disso, a cabeça de câmera endoscópica 50 mostrada é completamente autoclavável e é colocada no campo estéril durante cirurgia. Além disso, a lente de telescópio 20 descrita acima também é completamente autoclavável. Isto é benéfico porque tanto a cabeça de câmera endoscópica 50 como a lente telescópica 20 estão colocadas no campo estéril e tocadas pelo cirurgião durante um procedimento cirúrgico. Deve ser entendido que não é necessário para a cabeça de câmera endoscópica 50 ou a lente telescópica 20 ser autoclavável. Em algumas modalidades da presente invenção, a cabeça de câmera endoscópica 50 é uma cabeça de câmera de alta definição para fornecer uma melhor qualidade de fotografia.
[0058] Com referência à figura 2, a cabeça de câmera endoscópica 50 está eletronicamente conectada a uma unidade de controle de câmera 60. Em algumas modalidades, a conexão é um fio, em outras modalidades a conexão é sem fio. Prefere-se ainda que a conexão eletrônica forneça potência à cabeça de câmera endoscópica 50. A unidade de controle de câmera 60 inclui um dispositivo de processar um sinal digital recebido da cabeça de câmera endoscópica 50, e dis
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21/25 tribuir o sinal digital em diferentes equipamentos no interior e na parte externa da sala de operação 110. Por exemplo, em algumas modalidades da presente invenção, a unidade de controle de câmera 60 transmite os sinais digitais a uma unidade de recebimento no interior da sala de operação, sendo que a unidade de recebimento age como uma central para distribuir os sinais digitais para diferentes equipamentos. Em outras modalidades, a unidade de controle de câmera 60 está alojada no interior da câmera endoscópica 20.
[0059] Como mencionado acima, a unidade de controle de câmera envia o sinal digital para diferentes receptores. Prefere-se que o sinal de imagem digital seja enviado para televisores 66 de alta definição, localizados na sala de operação 110, de modo que o cirurgião pode visualizar imagens do campo cirúrgico 102, enquanto realizando a cirurgia. Prefere-se que a cabeça de câmera endoscópica 50 receba e transmita imagens digitais tal como para produzir um vídeo do campo cirúrgico 102. O sinal digital também pode ser enviado para um dispositivo de gravação, outros hospitais, ou uma sala de aula.
[0060] Como mostrado na figura 4, a cabeça de câmera endoscópica 50 está conectada à unidade de controle de câmera 60. A unidade de controle de câmera 60 está conectada a uma tela de exibição 66 que está montada na sala de operação para referência do cirurgião. Na figura 4, a tela de exibição 66 está montada acima da mesa de operação em uma bancada possibilitando o cirurgião e uma equipe cirúrgica de ter uma linha clara de visão na tela de exibição 66. A unidade de controle de câmera 60 envia um sinal digital para a tela de exibição 66, e a tela de exibição exibe as imagens do campo cirúrgico recebidas pela cabeça de câmera endoscópica 50. A tela de exibição 66 é vantajosa porque permite ao cirurgião fazer referência à exibição do campo cirúrgico sem olhar dentro de um conjunto de binóculos ou ocular no binóculo. A tela de exibição 66 reduz, assim, a fadiga do ci
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22/25 rurgião. Em algumas modalidades da presente invenção, como mostrado na figura 4, existe uma diversidade de telas de exibição 66 para permitir múltiplas posições das quais a tela pode ser vista. Em algumas modalidades, a tela de exibição 66 está montada no teto da sala de operação tanto diretamente ou com uma haste. Em outras modalidades, a tela de exibição é colocada diretamente no paciente durante a cirurgia. Em algumas modalidades da presente invenção, as telas de exibição 66 são monitores de alta definição, alta resolução. Em algumas modalidades da presente invenção, a unidade de câmera de controle está conectada a um sistema de roteamento de dados, sendo que o sinal de saída digital é roteado em diferentes pontos no interior e no exterior da sala de operação.
[0061] Referindo-se às figuras 2 e 4, a cabeça de câmera endoscópica 50 e lente telescópica 20 estão localizadas na parte externa do corpo. A extremidade distal 22 da lente telescópica 20 recebe imagens de um campo cirúrgico 102 visível da parte externa do corpo 100 e transmite as imagens óticas à unidade de controle de câmera 60. A cabeça de câmera telescópica 50 e a lenta telescópica são suportadas na posição para receber imagens do campo cirúrgico 102 por um braço mecânico 80. Prefere-se que o braço mecânico 80 seja pneumaticamente controlado e/ou magneticamente controlado. O braço mecânico 80 permite ao cirurgião ou assistente posicionar a extremidade distal 22 e lente telescópica 20 diretamente acima do campo cirúrgico 102. O braço mecânico 80 ainda permite ao cirurgião ou seu assistente ajustar a posição da cabeça de câmera endoscópica 50 e lente telescópica 20 para obter o ângulo desejado para visualizar o campo cirúrgico 102. O controle magnético ou pneumático permite o controle exato da posição da cabeça de câmera endoscópica 50. Deve ser entendido que em algumas modalidades uma ou mais das cabeças de câmera endoscópica 50 e lente telescópica 20 são suportadas por
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23/25 uma bancada próxima à mesa de operação, em outras modalidades por uma haste de suporte conectada ao teto, e finalmente em outras modalidades por um cirurgião ou uma mão do assistente, ou outro meio.
[0062] Referindo-se à figura 4, é mostrado um braço mecânico 80 roboticamente controlado com múltiplos graus de liberdade. O braço mecânico 80 robótico tem uma extremidade distal 82 e uma extremidade proximal 84. O braço ainda compreende dois ou mais elementos 86 de ligação rígidos conectados com juntas de esfera 88, articulações, ou algum outro meio conhecido. A extremidade proximal 84 do braço é conectada à mesa 104, e a extremidade distal 82 do braço é conectada a uma ou mais das lentes telescópicas 20 e a cabeça de câmera endoscópica 50 para suportar uma combinação acima do campo cirúrgico 102. Em algumas modalidades, o braço 80 é controlado por pneumáticos, magnéticos ou algum outro meio para fornecer o controle exato do local da extremidade distal do braço.
[0063] Os elementos de controle 87 do braço são conectados a uma fonte de controle 89, por exemplo, tanto uma fonte de ar pressurizado como fonte de eletricidade. Os elementos de controle 87 são usados para manter o braço mecânico 80 em uma posição estável ou trocar a posição do braço. As fontes de controle 87 são ainda conectadas a um processador e meio de entrada, como teclado 90 ou manche 92 para possibilitar ao operador atuar os elementos de controle 87 e trocar a posição da cabeça de câmera endoscópica 50 e lente telescópica 20 em relação ao campo cirúrgico 102. É ainda possível programar o processador para realizar uma rotina predefinida durante um procedimento cirúrgico. Por exemplo, antes de uma cirurgia, um usuário programa uma sequência de controle predefinida no processador usando o teclado 90 ou processador. A sequência de controle define parâmetros específicos para controlar o braço 80 durante a cirurgia.
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Em algumas modalidades, o braço permanece em uma posição, e mover-se-á para uma segunda posição predefinida no comando dos cirurgiões. O programa é armazenado, ele pode ser usado em uma ou mais cirurgias. Deve ser entendido que muitos outros projetos de braço mecânico são possíveis e estão dentro do escopo da invenção. [0064] Na modalidade da presente invenção, a cabeça de câmera endoscópica 50 e lente telescópica 20 são suportadas e controladas acima da mesa de operação 104 usando um braço mecânico 80 pneumomagnético de Mitaka Company. O braço de controle mecânico 80 permite o controle exato da posição da extremidade distal 22 da lente telescópica 20. Prefere-se que o braço de Mitaka tenha muitos graus de liberdade para mover a extremidade distal 22 da lente telescópica 20 em diferentes posições acima do campo cirúrgico 102. Por exemplo, o cirurgião ou um técnico programa o ângulo da lente telescópica 20 em relação ao campo cirúrgico 102 de modo que a cabeça de câmera endoscópica 50 recebe diferentes imagens óticas do campo cirúrgico 102.
[0065] A figura 5 descreve método 200 para visualizar um objeto em um corpo, incluindo as etapas de fornecer 204 uma lente endoscópica, conectando 208 uma cabeça de câmera endoscópica à lente endoscópica, vendo 212 o objeto com a lente endoscópica de uma distância de aproximadamente 200 mm, focalizando 220 a lente endoscópica com uma profundidade de campo de aproximadamente 12 mm, e transmitindo 226 a imagem para uma unidade de controle de câmera usando a cabeça de câmera endoscópica.
[0066] Em algumas modalidades, método 200 posiciona 232 a lente endoscópica e cabeça de câmera endoscópica na parte externa do corpo. Em outras modalidades, método 200 suporta 236 tanto a lente endoscópica como a cabeça de câmera endoscópica com o braço mecânico.
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25/25 [0067] Embora a invenção tenha sido descrita com referência a uma disposição particular de partes, aspectos e outros, estes não pretendem para esgotar todas as disposições ou aspectos possíveis, e naturalmente muitas outras modificações e variações estarão disponíveis aos versados na técnica.

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Sistema de vídeo para visualizar um objeto em um corpo (100) de fora do corpo (100), o sistema de vídeo compreendendo, um tubo (21) possuindo uma extremidade proximal (24) e uma disposição de lentes dentro do tubo (21) para receber, afetar e transmitir imagens óticas, sendo que uma ocular (26) é provida na extremidade proximal (24), uma cabeça de câmera endoscópica (50) fixada de modo destacável à dita ocular (26) na dita extremidade proximal (24) do dito tubo (21) para transmitir a imagem, uma unidade de controle de câmara (60) fixada à dita cabeça de câmera endoscópica (50) para receber a imagem transmitida, a dita disposição de lentes é adaptada para ter um campo de visão (102), onde o campo de visão (102) é o campo cirúrgico, caracterizado pelo fato de que o dito campo de visão (102) tem uma profundidade de campo (74) entre 8 mm e 20 mm, e um braço (80) fixado ao dito sistema de vídeo para manter a extremidade distal (22) da disposição de lentes em uma distância de trabalho (70) entre 180 mm e 300 mm afastada do dito campo de visão (102), sendo que a dita disposição de lentes é disposta para focalizar a uma distância igual à dita distância de trabalho (70).
  2. 2. Sistema de vídeo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito braço (80) é robótico.
  3. 3. Sistema de vídeo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o dito braço (80) é ajustável.
  4. 4. Sistema de vídeo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o dito braço (80) é programável.
  5. 5. Sistema de vídeo, de acordo com a reivindicação 1, ca
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    2/3 racterizado pelo fato de que a dita unidade de controle de câmera (60) está em comunicação com um visor (66), e sendo que o dito visor (66) apresenta uma imagem transmitida da dita disposição de lentes.
  6. 6. Sistema de vídeo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita disposição de lentes inclui uma lente objetiva, uma lente de visão, uma lente de retransmissão entre a lente objetiva e a lente de visualização, uma lente de haste e um espaçador.
  7. 7. Sistema de vídeo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma pluralidade de cabeças de câmera (50) está disponível, cada uma sendo fixável à dita extremidade proximal (24), e sendo que uma pluralidade de unidades de controle de câmera (60) está disponível, cada uma sendo fixável a cada uma da dita pluralidade de cabeças de câmera (50).
  8. 8. Sistema de vídeo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita profundidade de campo está entre 10 mm e 15 mm.
  9. 9. Sistema de vídeo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita profundidade de campo é de 12 mm.
  10. 10. Sistema de vídeo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita extremidade distal (22) é mantida afastada do dito campo de visão (102) entre 180 mm e 220 mm.
  11. 11. Sistema de vídeo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita extremidade distal (22) é mantida afastada do dito campo de visão (102) a 200 mm pelo dito braço (80).
  12. 12. Sistema de vídeo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito tubo (21) compreende ainda um fibra de condução de luz.
  13. 13. Sistema de vídeo, de acordo com a reivindicação 1, ca
    Petição 870190087710, de 06/09/2019, pág. 31/36
    3/3 racterizado pelo fato de que o dito tubo (21) possui uma fonte de luz fixável.
  14. 14. Sistema de vídeo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que a dita disposição de lentes é uma lente telescópica que compreende uma ou mais lentes ajustáveis para afetar um ângulo em que a dita lente telescópica recebe imagens óticas.
  15. 15. Método para visualizar um objeto em um corpo (100), compreendendo as etapas de fornecer um sistema de vídeo para visualizar um objeto em um corpo (100) de fora do corpo (100), o sistema de vídeo compreendendo um tubo (21) possuindo uma extremidade proximal (24) e uma disposição de lentes dentro do tubo (21), sendo que uma ocular (26) é provida na extremidade proximal (24);
    conectar uma cabeça de câmera endoscópica (50) à dita ocular (26) na dita extremidade proximal (24) do dito tubo (21);
    caracterizado pelo fato de compreender ainda, posicionar o sistema de vídeo e a cabeça de câmera endoscópica (50) fora do corpo (100) e apoiar o sistema de vídeo e a dita cabeça de câmera endoscópica (50) com um braço mecânico (80);
    visualizar o campo cirúrgico (102) com a disposição de lentes de uma distância de trabalho (70) de 180 mm a 300 mm;
    focalizar a disposição de lentes ao campo cirúrgico (102) com uma profundidade de campo entre 8 mm e 20 mm, um objeto de interesse localizado na distância de trabalho (70) estando em foco, e transmitir a imagem a uma unidade de controle de câmera (60) usando a cabeça de câmera endoscópica (50).
  16. 16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que compreende a etapa de observar a imagem ampliada em uma tela (66).
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