BRPI0719972A2 - Dispositivo de acesso vascular para deslocamento de fluído estagnado - Google Patents
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Description
"DISPOSITIVO DE ACESSO VASCULAR PARA DESLOCAMENTO DE FLUÍDO ESTAGNADO"
Antecedentes da invenção
A presente descoberta refere-se à eliminação de fluído estagnado em sistemas ex- travasculares usados para fornecer infusão ou outra terapia aos pacientes. A terapia de in- fusão é um dos mais comuns procedimentos de cuidados sanitários. Os pacientes hospitali- zados, e em cuidado domiciliar, recebem fluídos, produtos farmacêuticos e sangüíneos atra- vés de um dispositivo de acesso vascular inserido no sistema vascular. A terapia de infusão pode ser usada para tratar uma infecção, fornecer anestesia ou analgesia, fornecer suporte nutricional, tratar tumores cancerosos, manter a pressão sangüínea e o ritmo cardíaco, ou muitas outras utilizações clinicamente significantes.
A terapia de infusão é facilitada pelo dispositivo de acesso vascular localizado do lado de fora do sistema vascular de um paciente. Um sistema extravascular inclui pelo me- nos um dispositivo de acesso vascular e/ou outro dispositivo médico que possa acessar uma vasculatura central ou periférica do paciente, diretamente ou indiretamente. Os dispositivos de acesso vascular incluem dispositivos de acesso fechado, tais como o dispositivo Luer de acesso fechado BD Q-SYTE™ de Becton, Dickinson e Company; seringas; dispositivos de acesso de divisão; cateteres e câmaras de fluídos (IV) intravenosos. Um sistema extravas- cular pode acessar um sistema vascular do paciente por um período curto (dias), um perío- do moderado (semanas) ou um longo período (meses a anos), e pode ser usado por terapia de infusão contínua ou por terapia intermitente.
As complicações associadas com a terapia de infusão incluem morbidez significan- te e até mesmo mortalidade. Tais complicações podem ser causadas através de regiões de fluído estagnado dentro do dispositivo de acesso vascular ou áreas próximas do sistema extravascular. Existem regiões nas quais o fluxo de fluído é limitado ou não-existente devido à conformação do sistema extravascular ou a dinâmica de fluído dentro da área do sistema extravascular. As bolhas de ar ou medicações infundidas podem ficar presas dentro destas regiões de fluído estagnado como resultado do fluído limitado ou não-existente. Quando uma medicação diferente é infundida dentro do sistema extravascular, ou o sistema extra- vascular é exposto ao trauma físico, o fluxo de fluído do sistema extravascular pode ser tor- nar alterado, liberando as bolhas de ar ou medicações residuais presas, de volta ao caminho de fluído ativo do sistema extravascular. Esta liberação das bolhas de ar e da medicação residual no sistema extravascular de caminho de fluído ativo pode resultar em complicações significantes.
As bolhas de ar liberadas podem bloquear o fluxo de fluído através do sistema ex- travascular e impedir seu próprio funcionamento. Mais seriamente, as bolhas de ar liberadas podem entrar no sistema vascular do paciente e bloquear o fluxo de sangue causando dano de tecido e até mesmo AVC (acidente vascular cerebral). Adicionalmente, as medicações residuais podem interagir com as medicações presentemente infundidas para causarem precipitados dentro do sistema extravascular e impedir seu próprio funcionamento. Além disso, as medicações residuais podem entrar no sistema vascular do paciente e causar efei- tos involuntários e/ou indesejados.
Portanto, existe uma necessidade por sistemas e métodos que elimine, impeça ou limite as regiões de fluxo estagnado dentro dos dispositivos de acesso vascular e dos siste- mas extravasculares.
Breve sumário da invenção A presente invenção tem sido desenvolvida em resposta aos problemas e necessi-
dades na técnica que ainda não tenham sido completamente resolvidos através dos siste- mas, dispositivos e métodos extravasculares atualmente disponíveis. Deste modo, estes sistemas, dispositivos e métodos desenvolvidos fornecem um sistema extravascular que pode ser conectado a um sistema vascular do paciente e irão eliminar, impedir ou limitar regiões de fluxo estagnado dentro do dispositivo de acesso vascular ou do sistema extra- vascular.
Um dispositivo médico para eliminar o fluído estagnado dentro de um sistema ex- travascular pode incluir um sistema extravascular, um dispositivo de acesso vascular fixo ao sistema extravascular, e pelo menos uma porta de acesso fixa ao dispositivo de acesso vas- cular. A porta de acesso pode deslocar o fluído estagnado dentro do sistema extravascular. A porta de acesso pode incluir uma válvula de ressalto. A válvula de ressalto pode ser acio- nada por mola. A válvula de ressalto pode abrir sob o acesso da porta de acesso, fazendo com que a válvula de ressalto receba o fluído. A válvula de ressalto pode fechar sob a re- moção de um dispositivo separado de acesso vascular da porta de acesso, fazendo com que a válvula de ressalto expila o fluído.
O dispositivo médico pode incluir também um caminho de fluído ativo dentro do sis- tema extravascular. A porta de acesso pode estar em contato direto com o caminho de fluí- do ativo. O dispositivo médico pode incluir também um alojamento extensível do sistema extravascular, e a porta de acesso pode ser presa ao alojamento extensível. O alojamento extensível pode ser elástico. O dispositivo médico pode incluir também uma obstrução posi- tiva dentro do caminho de fluído ativo do sistema extravascular e oposta à porta de acesso. O alojamento extensível pode se estender quando um dispositivo separado de acesso vas- cular acessa a porta de acesso e exerce força contra a obstrução positiva.
A porta de acesso pode estar em um ângulo obtuso em relação ao caminho de fluí- do a jusante a partir da porta de acesso. A porta de acesso pode incluir um septo que tem uma superfície de fundo convexa em contato com o caminho de fluído ativo.
Um método para eliminação de fluído estagnado dentro de um sistema extravasou- lar pode incluir o fornecimento de um sistema extravascular, o fornecimento de um dispositi- vo de acesso dotado de uma porta de acesso, a fixação do dispositivo de acesso vascular ao sistema extravascular através da porta de acesso, o acesso da porta de acesso com um dispositivo separado de acesso vascular e o deslocamento do fluído estagnado dentro do sistema extravascular. A porta de acesso pode incluir uma válvula de ressalto e o método pode incluir ainda a abertura da válvula de ressalto. O método pode incluir, ainda, o fecha- mento da válvula de ressalto.
O sistema extravascular pode incluir um caminho de fluído ativo e o método pode incluir a colocação da porta de acesso em contato direto com o caminho de fluído ativo. O sistema extravascular pode incluir um alojamento extensível e o método pode incluir a fixa- ção da porta de acesso ao alojamento extensível e, sobre o acesso da porta de acesso, a extensão do alojamento extensível.
A fixação do dispositivo de acesso vascular ao sistema extravascular pode incluir o ajuste da porta de acesso em um ângulo que é obtuso a partir do caminho de fluído a jusan- te da porta de acesso. O método pode incluir a adição de material à porta de acesso para substituir o espaço onde o fluído estagnado permaneceria dentro do sistema extravascular na ausência do material adicionado.
Um dispositivo médico pode incluir um meio para acessar o sistema vascular de um paciente e um meio para deslocar fluído estagnado. O meio para deslocar fluído estagnado pode permanecer dentro do meio para acessar o sistema vascular do paciente.
Estas e outras características e vantagens da presente invenção podem ser incor- poradas em determinadas modalidades da invenção e se tornarão evidentes de forma mais completa a partir da seguinte descrição e reivindicações anexadas, ou podem ser aprendi- das através da prática da invenção, conforme apresentado daqui por diante. A presente in- venção não exige que todas as características vantajosas e todas as vantagens descritas no presente documento sejam incorporadas em cada modalidade da invenção.
Breve descrição das diversas vistas dos desenhos
Para que o modo, no qual outras características e vantagens, e as acima relaciona- das, são adquiridas, seja prontamente compreendido, uma descrição mais particular da in- venção, descrita brevemente acima, será retribuída através da referência às modalidades específicas da mesma, as quais são ilustradas nos desenhos em anexo. Estes desenhos descrevem somente as modalidades típicas da invenção e não devem, portanto, serem con- siderados com caráter Iimitativo ao escopo da invenção.
A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um sistema extravascular conectado ao sistema vascular de um paciente.
A Figura 2 é uma vista de seção transversal parcial de um dispositivo separado de acesso vascular ao acessar uma porta de acesso. A Figura 3 é uma vista de seção transversal parcial de um dispositivo separado de acesso vascular completamente engatado com a porta de acesso da Figura 2.
A Figura 4 é uma vista de seção transversal parcial de um dispositivo separado de acesso vascular removido da porta de acesso da Figura 2.
A Figura 5 é uma vista de seção transversal de uma válvula de ressalto fechada.
A Figura 6 é uma vista de seção transversal de uma válvula de ressalto aberta.
A Figura 7 é uma vista de seção transversal de um fechamento da válvula de res- salto.
A Figura 8 é uma vista de seção transversal de uma válvula de ressalto que está fechada ainda mais, em comparação com a válvula de ressalto da Figura 7.
A Figura 9 é uma vista de seção transversal de uma porta de acesso em contato di- reto com um caminho de fluído ativo.
A Figura 10 é uma vista de seção transversal de uma porta de acesso presa a um alojamento extensível e em contato direto com um caminho de fluído ativo. A Figura 11 é uma vista de seção transversal de uma porta de acesso em um ângu-
lo obtuso em relação a um caminho de fluído ativo a jusante.
A Figura 12 é uma vista de seção transversal de uma porta de acesso em contato com o fluído estagnado.
A Figura 13 é uma vista de seção transversal de uma porta de acesso com uma su- perfície côncava em contato com um caminho de fluído ativo.
A Figura 14 é uma vista de seção transversal de uma porta de acesso da Figura 13 sendo acessada através de um dispositivo separado de acesso vascular.
Figure 15 é uma vista de seção transversal de uma porta de acesso com uma pro- jeção para preencher o espaço morto. Descrição detalhada da invenção
As modalidades presentemente preferidas da presente invenção serão melhor compreendidas através da referência aos desenhos, onde os números de referência seme- lhantes indicam os elementos funcionalmente similares ou idênticos. Será prontamente compreendido que os componentes da presente invenção, conforme geralmente descrito e ilustrado nas figuras do presente documento, poderiam ser dispostos e designados em uma ampla variedade de configurações diferentes. Deste modo, a seguinte descrição mais deta- lhada, conforme representado nas figuras, não se destina a um caráter Iimitativo para o es- copo da invenção conforme reivindicado, mas é meramente representativa das modalidades presentemente preferidas da invenção. Neste momento, com referência à Figura 1, um dispositivo de acesso vascular 10 é
usado para introduzir uma substância ao longo de um caminho de fluído através de um cate- ter 12 ao longo da pele 14 e para dentro de um vaso sangüíneo 16 de um paciente 18. O dispositivo de acesso vascular 10 inclui um corpo 20 e uma porta de acesso 22. A porta de acesso 22 tem um septo de fenda 24 através do qual um dispositivo separado de acesso vascular 26 que tem uma ponta 30, tal como uma seringa, pode introduzir uma substância no dispositivo de acesso vascular 10. O dispositivo de acesso vascular 10 (também referido como um dispositivo extravascular, dispositivo de acesso intravenoso e/ou qualquer disposi- tivo fixo a ou funcionando com um sistema extravascular) e o dispositivo separado de aces- so vascular 26 formam pelo menos parte de um sistema extravascular 28. O dispositivo de acesso vascular 10 pode ser preso a um adaptador, um cateter 12 ou qualquer outro dispo- sitivo extravascular em qualquer local de fixação e em qualquer orientação de fixação. Agora, com referência à Figura 2, uma vista de seção transversal parcial de um dis-
positivo de acesso vascular 10 e um dispositivo separado de acesso vascular 26 de um sis- tema extravascular 28 mostra a ponta 30 do dispositivo separado de acesso vascular 26 sendo inserida na porta de acesso 22 do dispositivo de acesso vascular 10. A porta de a- cesso 22 inclui duas metades separáveis 32, cada uma independentemente presa a uma parede interna 34 do dispositivo 10 por meio de molas de compressão separadas 36. As duas metades 32, sob a compressão das molas 36, formam uma válvula de ressalto aciona- da por mola.
Cada uma das metades acionadas por mola 32 inclui uma superfície interna afuni- lada 40 capaz de se comunicar com uma superfície externa da ponta 30 de modo que a ponta 30 faça com que as duas metades 32 se separem conforme a ponta 30 é avançada para dentro da porta de acesso 22 e de encontro às duas superfícies afuniladas 40. Deste modo, a válvula de ressalto da porta de acesso 22 abre conforme a porta de acesso 22 é acessada através de um dispositivo separado de acesso vascular 26. Conforme a válvula de ressalto abre, um caminho de fluído 42 abre e amplia-se entre as duas metades 32. Agora, com referência à Figura 3, uma vista de seção transversal parcial da modali-
dade descrita com referência à Figura 2 é mostrada. Conforme mostrado na Figura 3, a pon- ta 30 é avançada completamente para dentro da porta de acesso 22 e de encontro às super- fícies internas afuniladas 40, fazendo com que as duas metades 32 sejam comprimidas con- tra suas molas 36 respectivas, e fazendo com que o caminho de fluído 42 seja aberto até sua largura máxima.
Neste momento, com referência à Figura 4, a modalidade descrita com referência às Figuras 2 e 3 é mostrada com a ponta 30 do dispositivo separado de acesso vascular 26 removida da porta de acesso 22. Com a ponta 30 removida da porta de acesso 22, as molas de compressão 36 forçam as metades separadas 32 a entrarem em contato uma com a ou- tra, eliminando ou fechando o caminho de fluído 42.
Agora, com referência às Figuras 5 a 8, uma geometria possível de válvula da vál- vula de ressalto descrita com referência às Figuras 2 a 4 é mostrada e descrita. Primeiro, com referência à Figura 5, a válvula de ressalto da porta de acesso 22 inclui duas metades 32, uma em contato com a outra. Agora, com referência à Figura 6, quando a válvula de ressalto da porta de acesso 22 é aberta, as metades separadas 32 ficam separadas e não em contato uma com a outra. Adicional às superfícies internas afuniladas 40 das metades 32, as metades 32 incluem outra superfície afunilada 44 sobre as superfícies internas das metades 32. As outras superfícies afuniladas 44 afilam-se em uma direção oposta às super- fícies afuniladas 40. O material das metades 32 pode ser maleável, de modo que o material possa ser comprimido conforme as outras superfícies afuniladas 44 entram em contato uma com a outra.
Agora com referência à Figura 7, a válvula de ressalto da porta de acesso 22 é
mostrada, começando a fechar. As outras superfícies internas 44 das duas metades 32 co- meçam a entrar em contato uma com a outra. Conforme as outras superfícies internas afuni- ladas 44 entram em contato uma com a outra, o ambiente externo 46, no qual o sistema extravascular é colocado, é isolado do caminho de fluído 42 do sistema 28. Conforme as outras superfícies internas afuniladas 44 isolam o ambiente externo 46 do caminho de fluído 42, o fluído dentro do caminho de fluído 42 não pode sair do caminho de fluído 42 em dire- ção ao ambiente externo 46.
Com referência agora à Figura 8, a válvula de ressalto da porta de acesso 22, des- crita com referência às Figuras 5 a 7, é mostrada com as duas metades 32 que se compri- mem, ainda, uma em direção à outra. Conforme as duas metades 32 comprimem o material de cada uma das duas metades 32 e, ainda, entram em contato uma com a outra, as outras superfícies internas afuniladas 44 entram em contato progressivo uma com a outra, forçando o fluído dentro do caminho de fluído 42 em uma direção 48 longe do ambiente externo 46 e para dentro do sistema extravascular 28. Deste modo, as superfícies afuniladas internas 44 das metades compressíveis 32 possibilitam que a válvula de ressalto feche sob a remoção de um dispositivo separado de acesso vascular 26 da porta de acesso 22, simultaneamente fazendo com que a válvula de ressalto expila fluído. A válvula de ressalto também elimina vantajosamente o espaço que, de outro modo, acolheria o fluído estagnado adjacente à por- ta de acesso 22.
Com referência agora à Figura 9, um sistema extravascular 28 pode incluir um dis-
positivo de acesso vascular 10 fixo ao sistema extravascular 28 e pelo menos uma porta de acesso 22 fixa ao dispositivo de acesso vascular 10. A porta de acesso 22 está em contato direto com o caminho de fluído ativo 50 do sistema extravascular 28. A porta de acesso 22 inclui um septo 52 que tem um disco de fundo 54 em contato com o caminho de fluído ativo 50. O disco de fundo 54 abre no caminho de fluído ativo 50 quando a porta de acesso 22 é acessada através de um dispositivo separado de acesso vascular 26. Entretanto, visto que o comprimento das duas metades 32 do disco de fundo 54 do septo 52 é mais longo do que o diâmetro do caminho de fluído ativo 50, o disco de fundo 54 do septo 52 pode não abrir completamente durante o acesso. Deste modo, uma modalidade alternativa, que fornece o acesso completo e, ainda, proximidade ou contato direto ao caminho de fluído ativo 50, pode ser preferida e é descrita com referência às Figuras 10 e 11.
Agora, com referência à Figura 10, um sistema extravascular 28 pode incluir um
dispositivo separado de acesso vascular 26 preso a um dispositivo de acesso vascular 10, o qual é preso, por sua vez, a uma porção do sistema extravascular que consiste em um alo- jamento extensível 56. O alojamento extensível 56 pode ser formado de elástico ou outro material capaz de estender longe do caminho de fluído ativo 50 do sistema 28. A porta de acesso 22 do dispositivo 10 é presa ao alojamento extensível 56.
O sistema extravascular 28 pode incluir também uma obstrução positiva 58 dentro do caminho de fluído ativo 50 do sistema extravascular 28 e oposta à porta de acesso 22. Quando a ponta 30 de um dispositivo separado de acesso 26 é inserida na porta de acesso 22, a ponta 30 irá finalmente entrar em contato com a obstrução positiva 58. Quando a pon- ta 30 entra em contato com e exerce força contra a obstrução positiva 58, a porta de acesso 22 pode se estender longe do caminho de fluído ativo 50 através da extensão do alojamento extensível 56. O alojamento extensível 56 puxa a porta de acesso 22 em direção à ponta 30 do dispositivo separado de acesso vascular 26 e se estende quando o dispositivo separado de acesso vascular 26 acessa a porta de acesso 22 e exerce força contra a obstrução posi- tiva 58.
A modalidade descrita com referência à Figura 10 fornece, assim, um alojamento extensível 56 que possibilita que uma porta de acesso 22 esteja em contato direto com o caminho de fluído ativo 50 do sistema 28. Adicionalmente, o alojamento extensível 56 e a obstrução positiva 58 possibilitam que a ponta 30 de um dispositivo separado de acesso vascular 26 seja completamente inserida e seja capaz de infundir completamente e de ope- rar dentro o caminho de fluído ativo 50. Deste modo, a modalidade descrita com referência à Figura 10 resolve as limitações que existem em relação à modalidade descrita com referên- cia a Figure 9.
Agora, com referência à Figura 11, um sistema extravascular 28 inclui um dispositi- vo separado de acesso vascular 26 inserido em um dispositivo de acesso vascular 10, o qual, por sua vez, é conectado ou fixo a uma porção remanescente do sistema extravascular 28 que consiste em um caminho de fluído ativo 50. O dispositivo de acesso vascular 10 in- clui uma porta de acesso 22. A porta de acesso 22 está em contato direto com o caminho de fluído ativo 50. A porta de acesso 22 está em um ângulo que é obtuso, entre 90 graus e 180 graus, em relação ao caminho de fluído 50 que está a jusante 60 a partir da porta de acesso 22. Deste modo, a modalidade descrita com referência à Figura 11 possibilita que a ponta de um dispositivo separado de acesso 26 seja completamente inserida em um ângulo obtuso dentro da porta de acesso 22 do dispositivo 10 e dentro do caminho de fluído ativo 50 do sistema 28. Quando inserida completamente, a ponta 30 pode funcionar propriamente e infundir completamente fluídos no caminho de fluído ativo 50. Simultaneamente, a superfí- cie de fundo da porta de acesso 22 está em contato direto com o caminho de fluído ativo 50, eliminando ou, de outro modo, limitando qualquer fluído estagnado que, de outro modo, e- xistiria entre o caminho de fluído ativo 50 e uma porta de acesso 22 que não esteja em con- tato direto com o caminho de fluído ativo 50.
As modalidades descritas com referência às Figuras 9 a 11 fornecem, assim, portas de acesso 22 em contato direto com o caminho de fluído ativo 50 de um sistema extravascu- lar 28. As modalidades descritas com referência às Figuras 10 e 11 fornecem, ainda, portas de acesso 22 capazes de aceitar completamente as pontas 30 dos dispositivos separados de acesso 26 no caminho de fluído ativo 50. Adicionalmente, as modalidades descritas com referência às Figuras 10 e 11 fornecem portas de acesso 22 capazes de deslocar fluído no caminho de fluído ativo 50 conforme os dispositivos separados de acesso vascular 26 são removidos da porta de acessos 22.
Agora, com referência à Figura 12, uma porta de acesso tradicional 22 de um sis- tema extravascular 28 inclui um septo 52 com uma superfície de fundo côncava sobre o dis- co de fundo 54 do septo 52. O formato côncavo da superfície de fundo do disco de fundo 54 fornece uma área de espaço morto 62 diretamente abaixo do septo 52 onde o fluído estag- nado pode permanecer. Deste modo, uma modalidade que elimina o espaço morto 62 pode ser preferida e será descrita com referência à Figura 13.
Agora, com referência a Figure 13, um sistema extravascular 28 pode incluir uma porta de acesso 22 dotada de um septo 52 com uma superfície de fundo convexa 64 em contato direto com o caminho de fluído ativo 50 do sistema 28. A superfície de fundo conve- xa 64 projeta-se em um espaço onde é provável que o espaço morto 62 acolha o fluído es- tagnado. Quando a porta de acesso 22 é acessada através da ponta 30 de um dispositivo separado de acesso 26, a superfície de fundo convexa 64 abrirá, projetando -se no espaço morto 62 onde o fluído estagnado permaneceu antes do acesso. Deste modo, a modalidade descrita com referência à Figura 13, fornece uma porta de acesso 22 com uma superfície de fundo convexa capaz de eliminar, ou de outro modo, deslocar o espaço morto 62 onde o fluído estagnado pode permanecer. As portas de acesso 22 podem permanecer mais próxi- mas ou mais distantes do caminho de fluído ativo 50.
Qualquer uma das características e elementos descritos com referência às Figuras de 1 a 13 pode ser usada em qualquer combinação e número, a fim de fornecer ao menos uma porta de acesso capaz de deslocar, eliminar, limitar, ou de outro modo, interagir com o fluído estagnado dentro de um sistema extravascular 28.
As Figuras 14 e 15 ilustram a solução de um problema semelhante. A Figura 14 i- lustra uma porta de acesso 22 que pode resultar em um espaço morto 62. Conforme ilustra- do na Figura 15, o espaço morto 62 é preenchido por duas projeções descendentes 64. Deste modo, o espaço morto 62 é ocupado e não resultará nos problemas discutidos acima.
A presente invenção pode ser incorporada em outras formas específicas sem se a- fastar de suas estruturas, métodos ou outras características essenciais conforme ampla- mente descrito no presente documento e reivindicado daqui por diante. As modalidades descritas são em todos os aspectos para serem consideradas somente como ilustrativas e não restritivas. O escopo da invenção é, portanto, indicado através das reivindicações ane- xadas, em vez da descrição anterior. Todas as mudanças que abrangem o sentido e a faixa de equivalência das reivindicações devem ser incluídas em seu escopo.
Claims (20)
1. Dispositivo médico para eliminar fluído estagnado dentro de um sistema extra- vascular, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um sistema extravascular, um dispositivo de acesso vascular fixo ao sistema extravascular e ao menos uma porta de a- cesso fixa ao dispositivo de acesso vascular, onde o acesso da porta de acesso desloca o fluído estagnado dentro do sistema extravascular.
2. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fa- to de que a porta de acesso inclui uma válvula de ressalto.
3. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fa- to de que a válvula de ressalto é acionada por mola.
4. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fa- to de que a válvula de ressalto abre sob o acesso da porta de acesso, que faz com que a válvula de ressalto receba o fluído.
5. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fa- to de que a válvula de ressalto fecha sob a remoção de um dispositivo separado de acesso vascular da porta de acesso, que faz com que a válvula de ressalto expila o fluído.
6. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fa- to de que compreende, ainda, um caminho de fluído ativo dentro do sistema extravascular, onde a porta de acesso está em contato direto com o caminho de fluído ativo.
7. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fa- to de que compreende, ainda, um alojamento extensível do sistema extravascular, onde a porta de acesso é presa ao alojamento extensível.
8. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fa- to de que compreende, ainda, uma obstrução positiva dentro do caminho de fluído ativo do sistema extravascular e oposta à porta de acesso.
9. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o alojamento extensível se estende quando um dispositivo separado de acesso vascular acessa a porta de acesso e exerce força contra a obstrução positiva.
10. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a porta de acesso está em um ângulo obtuso em relação ao caminho de fluído ativo a jusante a partir da porta de acesso.
11. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a porta de acesso inclui um septo que consiste em uma superfície de fundo con- vexa em contato com o caminho de fluído ativo.
12. Método para eliminar o fluído estagnado dentro de um sistema extravascular, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: fornecer um sistema extravascular; forne- cer um dispositivo de acesso vascular que consiste em uma porta de acesso; fixar o disposi- tivo de acesso vascular ao sistema extravascular através da porta de acesso; acessar a por- ta de acesso com um dispositivo separado de acesso vascular; e deslocar o fluído estagna- do dentro do sistema extravascular.
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que a porta de acesso inclui uma válvula de ressalto e que compreende, ainda, abrir a válvula de ressalto.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende, ainda, fechar a válvula de ressalto.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o sistema extravascular inclui um caminho de fluído ativo e que compreende, ainda, colocar a porta de acesso em contato direto com o caminho de fluído ativo.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que o sistema extravascular inclui um alojamento extensível, e que compreende, ainda, fixar a porta de acesso ao alojamento extensível e, sob o acesso à porta de acesso, estender o alojamento.
17. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que fixar o dispositivo de acesso vascular ao sistema extravascular inclui ajustar a porta de a- cesso em um ângulo que é obtuso a partir do caminho de fluído a jusante da porta de aces- so.
18. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende, ainda, adicionar material à porta de acesso para substituir o espaço onde o fluído estagnado permaneceria na ausência do material adicionado.
19. Dispositivo médico, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um meio para acessar o sistema vascular de um paciente; e um meio para deslocar o fluído estagna- do dentro do meio para acessar o sistema vascular do paciente.
20. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que o meio para deslocar o fluído estagnado compreende uma válvula de ressalto.
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