BRPI0718099A2 - Agente que compreende g-csf para prevenção e tratamento de neuropatia periférica diabética - Google Patents

Agente que compreende g-csf para prevenção e tratamento de neuropatia periférica diabética Download PDF

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Ji-Yong Jin
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Dong A Pharm Co Ltd
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Description

AGENTE QUE COMPREENDE G-CSF PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE NEUROPATIA PERIFÉRICA DIABÉTICA Campo técnico
A presente invenção está relacionada a um agente para a prevenção e tratamento de neuropatia periférica diabética que inclui um fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) como ingrediente ativo.
Fundamentos da técnica
Diabetes é a principal doença do adulto conhecida no mundo, e recentemente, na Coréia, sua prevalência alcançou 7 a 10% com o rápido crescimento econômico. Além disso, a doença se tornou a principal causa de morte para as pessoas na faixa etária de 6 0 e 7 0 anos.
O diabetes é uma síndrome gerada pela incapacidade de secretar a insulina, que funciona para transportar glicose para dentro das células, ou pela incapacidade da insulina de funcionar adequadamente, de tal forma que a glicose não é transferida para dentro das células. Sob certas circunstâncias, a glicose, que não foi transferida para
2 0 dentro das células, permanece no sangue. Dessa forma,
ocorre a hiperglicemia no sangue, e a glicose é secretada pela urina. A continuação da hiperglicemia produz alterações no metabolismo de proteínas e lipídeos no corpo e causa problemas fisiológicos e bioquímicos nos organismos, induzindo, dessa forma, o surgimento de complicações.
A neuropatia periférica diabética é uma das três complicações principais do diabetes, juntamente com a retinopatia diabética e a nefropatia diabética. A doença
3 0 pode não ter nenhum sintoma, mas pode desenvolver dor grave ou perda de sensibilidade nas pernas, fraqueza muscular ou neuropatia autonômica; seu tratamento é muito difícil.
A prevalência da neuropatia periférica diabética é de a 60%, mostrando uma grande diferença, dependendo dos pesquisadores, e, nos pacientes com diabetes, é de aproximadamente 12%. Após 25 anos com diabetes, a prevalência é relatada como sendo de aproximadamente 60%.
Os sintomas comuns da neuropatia periférica diabética são expressos como parestesia, por exemplo, dormência das mãos e pés, normalmente dos pés, dor em queimação, dor em pontadas, sensação como se pisasse em areia ou se o chão estivesse coberto com algo, perda sensorial, pés frios, mesmo no verão.
No estágio inicial da doença, somente os sintomas de parestesia pela estimulação nervosa sensorial, sem a alteração da sensibilidade cutânea, podem ser observados, No entanto, quando os nervos sensoriais são lesados ainda mais com a progressão da doença, a pele na região controlada pelo nervo sensorial pode desenvolver sensibilidade à temperatura, dor, vibração ou toque.
A neuropatia periférica diabética é causada pela glicemia elevada, o que faz com que ocorram alterações bioquímicas e conformacionais (atrofia dos axônios, edema nodular, alterações microvasculares etc.) dentro das células nervosas. No entanto, ainda são incertos os detalhes dessas alterações.
Como método para o tratamento da neuropatia periférica diabética, são mencionados terapia por bloqueio nervoso, controle do metabolismo, terapia farmacológica, ou semelhantes. No entanto, entre as terapias farmacológicas, nenhum fármaco é eficaz para uma melhora significativa dos sintomas, bem como para uma cura substancial.
Portanto, são extremamente necessárias pesquisas sobre o mecanismo da neuropatia periférica diabética e o desenvolvimento substancial de fármacos baseados nessas pesquisas.
Enquanto isso, um fator estimulador de colônia de granulócitos (G-CSF) possui funções específicas sobre células progenitoras de neutrófilos e promove a proliferação e diferenciação de neutrófilos, e aumenta citotoxicidade celular dependente de anticorpo de neutrófilos. Além disso, o G-CSF também possui funções para induzir fagocitose mediada por IgA e aumenta a capacidade de produção de superóxido.
Portanto, o G-CSF aumenta a resposta ao peptídeo quimiotático, o qual sabidamente participa da inibição de infecção e redução da febre. Além disso, o G-CSF possui funções em células mielóides mais diferenciadas, comparado com os outros CSFs como, por exemplo, um CSF de granulócitos-macrófagos (GM-CSF). Dessa forma, espera-se que ele tenha menos efeitos sobre células blásticas em pacientes com leucemia in vivo.
Conseqüentemente, o G-CSF é usado amplamente como fármaco para a indução de neutrófilos na quimioterapia anticâncer, terapia anticâncer por megadose de fármacos, terapia combinada com radioterapia, e após transplante de medula óssea (Julie M. Vores e cols., "Clinicai Applications of Hematopoietic Growth Factors", Journal of Clinicai Oncologyr 13: 1.023-1.035, 1995).
0 G-CSF é usado principalmente como agente hematopoiético, que funciona principalmente na proliferação e diferenciação de neutrófilos, na neutropenia causada por transplante de medula óssea e administração de fármacos anticâncer. Além disso, ele é usado no aumento de neutrófilos nos pacientes com neutropenia crônica séria como, por exemplo, em síndromes mielodisplásicas, anemia aplásica ou neutropenia congênita, cíclica, idiopática, e infecção por HIV, e na prevenção de infecções causadas pela neutropenia.
Os neutrófilos são células fagociticas que possuem um papel importante no mecanismo de defesa do hospedeiro. No caso de função imunológica e estado hematopoiético normais, o número de neutrófilo aumenta durante infecção. 0 estado no qual a contagem de neutrófilos é reduzido a 1.500 células/mm2 ou menos é denominado neutropenia. Quando a contagem de neutrófilos é de 500 células/mm2 ou menos, o mecanismo de defesa normal do hospedeiro é muito danificado, de tal forma que aumenta enormemente o perigo de infecção bacteriana.
Recentemente, além da utilização clínica do G-CSF mencionado acima na neutropenia, com expectativa de que o G-CSF seja eficaz na prevenção e no tratamento de várias doenças infecciosas como, por exemplo, pneumonia e sépsis, por aumento das funções de indução da produção de neutrófilos, estão em progresso pesquisas sobre uma administração única do G-CSF ou uma co-administração com antibióticos para as doenças infecciosas.
A proteína G-CSF madura é composta por 4 alfa-hélices e possui 2 ligações dissulfeto com um peso molecular de aproximadamente 20.000, em que o substituinte treonina na posição 133 é a única posição onde é adicionado carboidrato ligado ao O. Receptores de G-CSF que existem nas superfícies de granulócitos possuem um peso molecular de aproximadamente 150.000, são compostos por uma única cadeia peptídica, e são N-glicosilados. Com o amadurecimento das células, o número de receptores aumenta, a ponto de se tornar de várias centenas por célula.
Como um fármaco que utiliza G-CSF, o Pedido de Patente Coreana N0 10-2005-7019543 (Publicação N0 2005-0114275) revela um agente que compreende pelo menos um fator de recrutamento de célula-alvo como, por exemplo, G-CSF, como ingrediente ativo para o tratamento de diabetes.
O Pedido de Patente Coreana N0 10-2004-7007275 (Publicação N0 2005-0044444) revela um fármaco que compreende citocina selecionada do grupo que consiste em uma citocina para ativação de um monócito ou macrófago, uma citocina secretada pelo monócito ou macrófago ativado, e uma citocina secretada por células hematopoiéticas que expressam receptores de G-CSF, como ingrediente ativo para a mobilização de células-alvo pluripotentes do tecido para dentro do sangue periférico.
No entanto, ainda não foram realizadas pesquisas sobre o uso inédito de G-CSF como tratamento para neuropatia periférica diabética.
Revelação da invenção
Problema técnico
É outro objetivo da presente invenção o fornecimento de um agente para a regeneração de nervos periféricos que compreende um fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) como ingrediente ativo. Solução técnica
De acordo com um aspecto da presente invenção, os objetivos acima e outros objetivos podem ser alcançados pelo fornecimento de um agente para prevenção e tratamento de neuropatia periférica diabética que compreende um fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) como ingrediente ativo.
De acordo com outro aspecto da presente invenção, é fornecido um agente para a regeneração de nervos periféricos que compreende um fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) como ingrediente ativo. Efeito vantajoso
Na presente invenção, o G-CSF regenera vasos sangüíneos em tecidos nervosos periféricos e reabilita tecidos nervosos danificados, possuindo, dessa forma, efeitos sobre o aumento da velocidade de condução nervosa e aumento da sensibilidade dolorosa. Portanto, a presente invenção pode ser um agente útil para a prevenção e o tratamento de neuropatia periférica diabética.
2 0 Descrição dos desenhos
Esses e outros objetivos, características e vantagens da presente invenção serão mais plenamente compreendidos a partir da descrição detalhada a seguir, considerada em conjunto com os desenhos que a acompanham, nos quais: A FIG. 1 é um gráfico que ilustra a velocidade de
condução nervosa medida antes e depois da administração de um G-CSF (grupo de administração de G-CSF) e de solução salina (grupo de controle) ;
A FIG. 2 é um gráfico que ilustra a sensibilidade
3 0 dolorosa medida antes e depois da administração de um G-CSF (grupo de administração de G-CSF) e de solução salina (grupo de controle);
A FIG. 3 é uma fotografia de coloração com azul de toluidina em nervos da cauda de ratos no grupo de controle (administração de solução salina);
A FIG. 4 é uma fotografia de coloração com azul de toluidina em nervos da cauda de ratos no grupo de administração de G-CSF;
A FIG. 5 é uma microf otograf ia de transmissão eletrônica (TEM) de nervos da cauda de ratos no grupo de controle (administração de solução salina);
A FIG. 6 é uma microf otograf ia de transmissão eletrônica (TEM) de nervos da cauda de ratos no grupo de administração de G-CSF; e
A FIG. 7 é um gráfico que ilustra os resultados da avaliação com o Sistema de Pontuação Clínica de Neuropatia de Toronto sobre o grau de neuropatia periférica diabética dos pacientes em questão, 1 semana, 15 dias, 1 mês, 2 meses e 3 meses após a administração de G-CSF.
Melhor modo de realização da invenção
A presente invenção será agora descrita com mais detalhes.
Os presentes inventores realizaram pesquisas sobre várias atividades fisiológicas em um fator estimulador de colônias de granulócitos (daqui a diante denominado "G- CSF") e, como resultado, descobriram que o G-CSF regenera vasos sangüíneos em tecidos nervosos periféricos e reabilita tecidos nervosos danificados, aumentando, dessa forma, a velocidade de condução nervosa e a sensibilidade dolorosa. Dessa forma, o G-CSF da presente invenção pode ser um agente útil para a prevenção e o tratamento de neuropatia periférica diabética. A presente invenção foi completada com base nesses achados.
0 agente de tratamento da presente invenção contém um G-CSF como ingrediente ativo. Além disso, o agente é caracterizado pela regeneração de nervos periféricos.
Quando o agente da presente invenção foi administrado a um rato "Otsuka Long Evans Tokushima Fatty" (OLETF) do modelo animal de diabetes do tipo II, a velocidade de condução nervosa aumentou e a sensibilidade dolorosa melhorou. Além disso, quando o agente da presente invenção foi administrado a um paciente em questão no teste clínico e avaliado quanto à neuropatia periférica diabética com o Sistema de Pontuação Clínica de Neuropatia de Toronto, o grau da neuropatia periférica diabética melhorou e a velocidade de condução nervosa aumentou.
No teste animal que utiliza o rato OLETF do modelo animal de diabetes do tipo II, puderam ser observadas fibras nervosas regeneradas e axônios remielinizados como
2 0 evidências da regeneração de nervos periféricos pelo nervo
da cauda do grupo de administração de G-CSF (veja as FIGs. 3, 4, 5 e 6) .
Acredita-se que o G-CSF regenera nervos periféricos e trata neuropatia periférica diabética por descarga de células-alvo funcionais da medula óssea para o sangue periférico, e indução da diferenciação das células descarregadas para a regeneração de células nervosas e vasos sangüíneos no tecido nervoso periférico e recuperação dos tecidos nervosos danificados, e por fornecimento de
3 0 sangue aos nervos. Em geral, o G-CSF que pode ser usado na presente invenção é preferivelmente um G-CSF natural ou um G-CSF por recombinação. Além disso, o G-CSF que pode ser usado na presente invenção é o G-CSF que possui a mesma seqüência de aminoácidos que o G-CSF natural.
0 G-CSF da presente invenção pode ser preparado por separação de um organismo mamífero que sintetiza quimicamente ou que expressa geneticamente a seqüência de DNA exógeno obtida por clonagem do genoma ou de cDNA ou síntese de DNA em uma célula hospedeira procariótica ou eucariótica.
Nesse momento, um hospedeiro procariótico adequado inclui várias bactérias (por exemplo, E. coli) e um hospedeiro eucariótico adequado inclui levedura (por exemplo, S. Cerevisiae) e células mamíferas (por exemplo, células de ovário de hamster chinês, células de macaco).
Embora o G-CSF por recombinação, particularmente um G- CSF derivado de E. coli, seja preferível do ponto de vista comercial máximo, a presente invenção inclui o uso de um G- CSF arbitrário entres as formas de G-CSF acima ou todos os G-CSFs. Aqui, G-CSFs e análogos destes podem ser usados por obtenção de vários fornecedores e purificação dos mesmos. Mais preferivelmente ainda, é usado um fator estimulador de colônia de granulócito humano recombinante (rhG-CSF).
0 agente terapêutico da presente invenção que compreende o G-CSF como ingrediente ativo pode conter o ingrediente ativo em uma quantidade de 0,0001 a 50% por peso com base no peso total da composição de agente terapêutico.
Além disso, o agente terapêutico da presente invenção pode ainda incluir pelo menos um ingrediente ativo que possui a mesma função ou uma função similar que o ingrediente ativo mencionado acima, além do ingrediente ativo.
0 agente terapêutico da presente invenção que
compreende o G-CSF como ingrediente ativo pode ainda incluir pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável, além do ingrediente ativo mencionado acima, para preferivelmente preparar uma composição farmacêutica. Na preparação da composição em uma solução liquida,
como o veículo farmaceuticamente aceitável, que seja adequado à esterilização e in vivo, a solução líquida preferível pode ser selecionada do grupo que consiste em solução salina, água esterilizada, solução de Ringer, solução salina tamponada, uma solução de injeção de albumina, uma solução de dextrose, uma solução de maltodextrina, glicerol, etanol, ou uma mistura destes. Se necessário, a composição pode incluir outros aditivos típicos, tais como um antioxidante, um tampão ou um agente bacteriostático.
Além disso, um diluente, um dispersante, um tensoativo, um aglutinante ou um lubrificante pode ser adicionalmente acrescentado para a preparação da composição na forma de injeções como, por exemplo, uma solução, uma suspensão ou uma emulsão, pílulas, cápsulas, grânulos ou comprimidos. A composição pode ser usada por ligação a um anticorpo sítio-específico ou outro ligante com o veículo, de tal forma que a composição possua uma função sítio- específ ica. Além disso, em um método apropriado no campo da 3 0 técnica, a composição pode ser preparada preferivelmente de acordo com cada doença ou componente com o uso de um método revelado em "Remington' s Pharmaceutical Science", Mack Publishing Company, Easton PA.
Uma forma farmacêutica do agente terapêutico da presente invenção que compreende o G-CSF como ingrediente ativo pode ser em grânulos, pós, comprimidos revestidos, cápsulas, supositórios, xaropes, sucos, suspensões, emulsões, gotas, soluções injetáveis e também preparações com liberação sustentada do composto ativo. 0 agente terapêutico da presente invenção que
compreende o G-CSF como ingrediente ativo pode ser administrado em um método típico por meio de uma via intravenosa, intra-arterial, intraperitoneal, intra- esternal, intradérmica, nasal, inalante, tópica, retal, oral, intra-ocular ou subcutânea. 0 método de administração não se limita particularmente a esses, mas uma administração não oral é preferível, e a administração subcutânea é mais preferível.
As dosagens do agente terapêutico da presente invenção 2 0 podem ser ajustadas, dependendo de vários fatores, tais como o tipo de doença, o grau da enfermidade, o tipo e teor do ingrediente ativo e de outros componentes contidos na composição, o tipo da forma farmacêutica, a idade, o peso, a saúde geral, sexo e dieta do paciente, o tempo de administração, a via de administração, a taxa de fluxo da composição, a duração do tratamento e outros fármacos usados simultaneamente. No caso de um adulto, quando o G- CSF é administrado uma vez ao dia continuamente por 1 dia a 1 semana, ele pode ser administrado em uma dose de 0,01 pg/kg/dia a 100 pg/kg/dia e, preferivelmente, 0,01 pg/kg/dia a 10 pg/kg/dia.
O agente terapêutico da presente invenção pode ser usado isoladamente ou em combinações com terapia por bloqueio nervoso, controle do metabolismo, ou semelhantes.
O agente terapêutico da presente invenção recupera
tecidos nervosos danificados por regeneração de células nervosas e vasos sangüíneos em tecidos nervosos periféricos e fornece facilmente sangue aos tecidos nervosos, melhorando, dessa forma, a velocidade de condução nervosa e
a sensibilidade dolorosa.
Conseqüentemente, o agente terapêutico da presente invenção recupera tecidos nervosos danificados por regeneração de células nervosas e vasos sangüíneos em tecidos nervosos periféricos e fornece facilmente sangue
aos tecidos nervosos, melhorando, dessa forma, a velocidade de condução nervosa e a sensibilidade dolorosa. Dessa forma, o agente pode ser útil para a prevenção e o tratamento de neuropatia periférica diabética.
Modos para a invenção
2 0 Serão agora descritos Exemplos preferidos e Exemplos
comparativos da presente invenção. Os Exemplos e os Exemplos Comparativos a seguir são fornecidos apenas com fins ilustrativos, e não visam limitar o escopo da presente invenção de forma alguma.
Exemplos
A seguir, a presente invenção será descrita com mais detalhe com referência aos Exemplos a seguir. Esses exemplos são fornecidos apenas para ilustrar a presente invenção, e não devem ser considerados como limitantes do
3 0 escopo e do espírito da presente invenção. Exemplo Is Teste animal para confirmação do efeito terapêutico de G-CSF na neuropatia periférica diabética
Foi feito um modelo animal para neuropatia periférica diabética com o uso de um método similar ao método descrito na literatura [Nakamura J e cols. , Diabetes Research Clinicai Practicel janeiro de 2001; 51(1): 9-20].
Ou seja, ratos OLETF manipulados geneticamente do modelo animal de diabetes do tipo II foram procriados em um local com boa iluminação e arejamento, mantendo uma temperatura de 20 a 24 °C e uma umidade de 4 0 a 7 0%. Durante a procriação, foram fornecidos livremente ração sólida comum de laboratório e água corrente. Após cerca de 10 semanas, açúcar em água 3 0 p/v% foi administrado, em vez de água corrente. 0 período de administração total de açúcar - água foi de 24 semanas, e o peso e a glicemia foram medidos a cada 5 semanas. 0 peso e a glicemia do grupo de administração de G-CSF e do grupo de controle em cerca de 34 semanas foram medidos, e os resultados são apresentados na Tabela 1.
Ratos OLETF com cerca de 34 semanas foram classificados no grupo de administração de G-CSF e no grupo de controle. No caso do grupo de administração de G-CSF, um G-CSF (Leucostim, fabricado por Dong-A PHARM. Co., LTD) de 100 μg/kg/dia foi injetado no subcutâneo abdominal uma vez ao dia por 5 dias contínuos. Enquanto isso, no caso do grupo de controle, 0,2 ml de solução salina foi injetado no subcutâneo abdominal uma vez ao dia por 5 dias contínuos.
Antes da administração de G-CSF, a diferença na velocidade de condução nervosa entre os dois grupos foi medida através do nervo da cauda. A seguir, 4 semanas após a administração de G-CSF, a velocidade de condução nervosa e a sensibilidade dolorosa foram medidas.
Os resultados são apresentados nas Tabelas 2 e 3 seguintes, e nas FIGs. 1 e 2. Quatro semanas após a administração do fármaco, os nervos da cauda dos ratos do grupo de administração de G-CSF e do grupo de controle foram extraídos. Os nervos foram corados com azul de toluidina e observados com um microscópio, como mostrado nas FIGs. 3 e 4. Os tecidos nervosos da cauda dos ratos do grupo de administração de G-CSF e do grupo de controle foram extraídos. Os tecidos foram imunocorados e observados quanto às alterações estruturais sutis com um microscópio eletrônico, como mostrado nas FIGs. 5 e 6. [Tabela 1]
Peso e glicemia de ratos OLETF na 34a semana
Classificação η (número de animais) Peso (g) Glicemia (mg/dl) 407 589 492 500 461 422 Grupo de teste 436 411 (administração de G-CSF) 543 504 8 503 482 475 448 355 469 460 429 452 445 Grupo de Controle 418 463 (administração de solução 8 480 538 salina) 449 456 440 426 438 560 479 528
[Tabela 2]
Velocidade de condução nervosa (m/s)
Classificação Dia 0 28° Dia Grupo de Controle (administração de solução salina) 32,63 ± 1,6 m/s 35,58 ± 0,9 m/s Grupo de teste (administração de G-CSF) 31,93 ± 1,5 m/s 40,68 ± 1,9 m/s [Tabela 3] Sensibilidade à dor (s) Classificação Dia 0 28° Dia Grupo de Controle (administração de solução salina) 3,6 ± 0,8 s 5,3 ± 0,4 S Grupo de teste (administração de G-CSF) 3,8 ± 0,5 s 10,5 ± 2,9 s
Como observado a partir da Tabela 2 e da FIG. 1, foi
confirmado que o grupo de administração de G-CSF exibiu velocidade de condução nervosa aumentada após a administração de G-CSF, e também foi confirmado que o grupo de administração de G-CSF exibiu velocidade de condução nervosa aumentada, comparado com o grupo de controle de administração de solução salina.
Como observado a partir da Tabela 3 e da FIG. 2, foi confirmado que o grupo de administração de G-CSF exibiu melhora de sensibilidade dolorosa após a administração de G-CSF, e também foi confirmado que o grupo de administração de G-CSF exibiu melhora de sensibilidade dolorosa, comparado com o grupo de controle de administração de solução salina.
Além disso, como observado a partir das FIGs. 3 e 4, foi observado que a fotografia de nervos da cauda corados com azul de toluidina dos ratos do grupo de controle na FIG. 3 mostra fibras nervosas mais danificadas, comparadas com fibras nervosas regeneradas, enquanto a fotografia de nervos da cauda corados com azul de toluidina dos ratos do grupo de administração de G-CSF na FIG. 4 mostra fibras nervosas bem mais regeneradas, comparadas com as fibras nervosas danificadas. Como observado a partir das FIGs. 5 e 6, foi observado
que a TEM de nervos da cauda dos ratos do grupo de controle na FIG. 5 mostra axônios desmielinizados e mielina destruída, enquanto a TEM de nervos da cauda do grupo de administração de G-CSF ratos na FIG. 6 mostra axônios remielinizados, o que constitui uma evidência de regeneração nervosa.
Exemplo 2: Teste clínico para confirmação do efeito terapêutico de G-CSF na neuropatia periférica diabética
Foram feitos testes clínicos em pacientes com neuropatia periférica diabética para compreender os efeitos terapêuticos da presente invenção na neuropatia periférica diabética.
1. Foram selecionados cinco pacientes do departamento de Medicina Interna (Endocrinologia) e foram feitos testes básicos (HOMA, HgAlC, peptídeo C, Retinopatia, microalbuminúria por 24 horas, cistatina C e testes endócrinos) para diabetes.
Estão listados na Tabela 4 os respectivos sexos, idades, alturas, pesos (kg), glicemias e doenças diagnosticadas dos cinco pacientes a serem tratados.
[Tabela 4]
Classif. Sexo Idade Altura Peso Glicemia Doença diagnosticada caso 1 M 78 165 60 132 Neuropatia periférica diabética, Doença arterial coronariana (CAD) caso 2 F 59 168 79 102 Neuropatia periférica diabética, Infarto agudo do raiocárdio (IAM) caso 3 M 65 166 66 78 Neuropatia periférica diabética, Infarto agudo do miocárdio (IAM) caso 4 F 61 160 65 161 Neuropatia periférica diabética, Infarto agudo do miocárdio (IAM) caso 5 M 65 164 64 141 Neuropatia periférica diabética, Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Além disso, foram feitos testes especiais, tais como pontuação neurológica e medida da velocidade de condução nervosa (NCV) em todos os grupos de teste.
Os pacientes foram hospitalizados 3 dias antes da administração de G-CSF, e foram realizados testes de complicações macrovasculares (CAG, IMT, e ECHO) e outros testes vasculares relacionados nos pacientes. A seguir, 1 dia antes da administração de G-CSF, os pacientes foram transferidos para oncologia hematológica para testes hematológicos.
Subseqüentemente, 10 pg/kg de um G-CSF (Leucostim, fabricado por Dong-A PHARM. Co. , LTD) foram injetados ao tecido subcutâneo uma vez ao dia por 4 dias contínuos aos pacientes a serem tratados. Após a administração de G-CSF, foram observados os testes hematológicos. Caso não fossem observados efeitos colaterais, os pacientes recebiam alta do hospital, realizando somente testes neurológicos.
Após 1 semana, 15 dias, 1 mês, 2 meses e 3 meses após a administração de G-CSF, foram feitos testes hematológicos e neurológicos em consultas ao hospital para medir a velocidade de condução nervosa (NCV) , e o grau de neuropatia periférica diabética dos pacientes em questão foi medido pelo Sistema de Pontuação Clínica de Neuropatia de Toronto, e os resultados globais dos testes são mostrados na Tabela 5, 7 e na FIG. 7.
A: Velocidade de condução nervosa [Tabela 5] Velocidade de condução nervosa (m/s)
Classific. Dia 0 7 o Dia 15° Dia 30° Dia 60° Dia 90° Dia caso 1 32,4 34,1 36,7 38,3 40,1 40, 8 caso 2 31,6 32,5 34 , 1 40, 1 41, 3 42, 6 caso 3 34,3 34,2 35, 8 39,1 39,7 39,8 caso 4 30,8 32, 9 33 , 7 39, 2 41,6 41,2 caso 5 35,2 34, 8 36,3 42, 8 42 , 7 41, 2
Como observado a partir da Tabela 5, foi confirmado que velocidade de condução nervosa aumentou até 90 dias após a administração de G-CSF.
B: Avaliação do grau de neuropatia periférica diabética
A presente avaliação foi feita por classificação dos indivíduos listados no Sistema de Pontuação Clínica de Neuropatia de Toronto mostrado na Tabela 6. Nesse momento, os resultados da avaliação são apresentados pelas pontuações totais de cada classificação, na qual 19 pontos é a pontuação máxima e 0 ponto é a pontuação mínima. Aqui, quanto maiores as pontuações, mais sério é o grau de neuropatia periférica diabética. Os resultados obtidos são apresentados na Tabela 7 e na FIG. 7. [Tabela 6]
Avaliação do Sistema de Pontuação Clínica de Neuropatia de Toronto
Classificação Pontuação de Toronto Pés (Total de 6 pontos, 1 ponto para cada indivíduo) Dor Dormência Formigamento Fraqueza Ataxia Sintomas de membros superiores Pontuações de reflexo (Total de 8 pontos, 2 pontos para cada indivíduo) Joelho direito Joelho esquerdo Tornozelo direito Tornozelo esquerdo Pontuações do teste sensorial (Total de 5 pontos, 1 ponto para cada indivíduo) Picada de agulha Temperatura Toque leve Vibração Posição Pontuação total 19 pontos
[Tabela 7]
Resultados da avaliação do Sistema de Pontuação Clínica de Neuropatia de Toronto
Classificação Pontuação Dia 0 7 o Dia 15° Dia 30° Dia 60° Dia 90° Dia caso 1 15 6 8 8 10 9 caso 2 14 1 9 9 9 10 caso 3 16 8 10 10 9 10 caso 4 12 6 7 8 7 8 caso 5 15 8 9 8 9 10
Como observado a partir da Tabela 7 e da FIG. 7, as pontuações da avaliação do Sistema de Pontuação Clinica de Neuropatia de Toronto melhoraram até 90 dias após a administração de G-CSF. Dessa forma, os efeitos terapêuticos do agente terapêutico de acordo cora a presente invenção na neuropatia periférica diabética foram clinicamente confirmados.
Conseqüentemente, sabe-se que o G-CSF pode ser útil para a prevenção e o tratamento de neuropatia periférica diabética.
Embora tenham sido descritas as modalidades preferidas da presente invenção para fins ilustrativos, aqueles com habilidades na técnica observarão que são possíveis várias modificações, adições e substituições, sem se afastar do escopo e do espírito da invenção, como revelada nas reivindicações em anexo.

Claims (6)

1. Agente para a prevenção e o tratamento de neuropatia periférica diabética, caracterizado por compreender um G-CSF (fator estimulador de colônias de granulócitos) como ingrediente ativo.
2. Agente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o G-CSF é obtido e separado de origem natural ou recombinante.
3. Agente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o G-CSF é um fator estimulador de colônia de granulócito humano recombinante (rhG-CSF).
4. Agente para a regeneração de nervo periférico, caracterizado por compreender um G-CSF (fator estimulador de colônias de granulócitos) como ingrediente ativo.
5. Agente, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o G-CSF é obtido e separado de origem natural ou recombinante.
6. Agente, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o G-CSF é um fator estimulador de colônia de granulócito humano recombinante (rhG-CSF).
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