BRPI0716612A2

BRPI0716612A2 - adesivo de fusço com melhor adesço

Info

Publication number: BRPI0716612A2
Application number: BRPI0716612-5A
Authority: BR
Inventors: Ralf Eberhardt; Gunter Hoffmann; Katja Strauss; Ralf Grauel; Richard Scholta; Volker Kels; Dirk Kasper
Original assignee: Henkel Ag & Co Kgaa
Priority date: 2006-08-25
Filing date: 2007-06-26
Publication date: 2013-03-26
Also published as: US20090202847A1; ES2353166T3; CN101506323A; PL2054482T3; US8222336B2; ATE482261T1; EP2054482B1; EP2054482A1; CA2666736A1; BRPI0716612B1; DE102006039833A1; CN101506323B; JP5244105B2; JP2010501691A; RU2453572C2; WO2008022828A1; DE502007005154D1; MX2009001364A; RU2009110411A

Abstract

ADESIVO DE FUSçO COM MELHOR ADESçO. A presente invenção refere-se a um adesivo de fusão à base de pelo menos um copolímero de etileno e/ou propileno/C~ 4~ a C~ 20~-<244>-olefina, que é obtenível através de polimerização catalisada com metaloceno, pelo menos uma resina comunicadora de aderência, bem como pelo menos 0,1 a 15% em peso, de um co- ou terpolímero à base de C~ 2~ a C~ 5~-olefinas com ésteres de ácido (met)acrílico de alcanóis de baixo peso molecular, em que o copolímero contém grupos COOH ou grupos anidridos, bem como eventualmente cera e aditivos, e seu uso para colar superfícies de substratos beneficiados.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ADESIVO DE FUSÃO COM MELHOR ADESÃO".

A presente invenção refere-se a um adesivo de fusão à base de pelo menos um (co)polímero de polietileno e/ou polipropileno, de um outro polímero termoplástico à base de um terpolímero de éster de ácido etile- no/(met)acrílico/ácido carboxílico insaturado, de pelo menos uma resina co- municadora de aderência, bem como eventualmente ceras e aditivos. Do mesmo modo, a invenção refere-se ao uso desse adesivo de fusão para co- lar embalagens e cartonagens, especialmente de substratos com superfícies beneficiadas, tais como revestimentos de materiais plásticos ou metais e outros revestimentos, bem como Iaqueamentos especiais.

Por adesivos de fusão entendem-se adesivos, que são aplica- dos como massa em fusão sobre as peças a serem coladas e ao resfriar, colam fixando. Adesivos de fusão encontram uma vasta aplicação industrial, eles são utilizados, por exemplo, na indústria de embalagem de papel para lacrar, fechar e montar cartões e caixas de dobrar ou para laminar papéis de multicamadas. As exigências, que esses adesivos de fusão devem preen- cher para as mais diferentes aplicações, são múltiplas.

Dessa maneira, os adesivos de fusão devem possuir um tempo de abertura médio até longo (definido como intervalo entre a aplicação do adesivo e a junção das peças aderentes), mas após a fixação das peças aderentes colam suficientemente rápido, para assegurar uma colagem de qualidade adequada, especialmente em máquinas de embalagem de alta velocidade. Além da velocidade da cola, a viscosidade é um critério impor- tante para a seleção do adesivo de fusão. Para o processamento mecânico, especialmente para uma aplicação uniforme do adesivo de fusão, a viscosi- dade deveria ser suficientemente baixa à temperatura ambiente de aplicação correspondente. Para colagens de embalagens na faixa de baixa temperatu- ra, deveria haver uma flexibilidade de resfriamento correspondente. Isto é, no frio deveria haver uma alta resistência da união adesiva e o adesivo não deveria tornar-se frágil ou quebrar.

Por outro lado, muitas vezes alimentos ou bebidas envasados mornos ou quentes são embalados, de maneira que aqui é exigida uma re- sistência térmica correspondentemente alta do adesivo. Por resistência tér- mica suficientemente alta deve ser entendido, que o adesivo colado não a- molece imediatamente com renovada ação de temperatura elevada e, com isso, a cola solta e/ou as peças coladas se deslocam umas contra as outras. Por outro lado, os substratos dos materiais de embalagem a serem colados possuem uma vasta multiplicidade da qualidade superficial. Por exemplo, as superfícies dos substratos podem ser beneficiadas por revestimentos de ma- terial plástico, metal e outros revestimentos ou por laqueamentos. Esses be- neficiamentos superficiais exigem propriedades adesivas especiais para ob- ter boas resistências de ligação. Para poder usar o adesivo de fusão univer- salmente, ele deve dispor de um amplo espectro de adesão em relação aos substratos mencionados acima. Em sua aplicação os adesivos de fusão são submetidos termicamente a uma forte carga por um período prolongado. Por isso, uma exigência importante é uma alta estabilidade térmica à temperatu- ra de aplicação. A estabilidade térmica de adesivos de fusão depende, entre outros, da compatibilidade dos componentes que servem de base ao adesi- vo de fusão. Especialmente no caso de componentes, que aumentam a ade- são, ocorre muitas vezes incompatibilidade, especialmente nos adesivos de fusão à base de (co)polímeros de polietileno ou polipropileno apolares. Além disso, exige-se especialmente da indústria alimentícia, de disponibilizar ade- sivos de fusão os mais inodoros ou com pouco odor possíveis.

Adesivos de fusão ou à base de homo- ou copolímeros de polie- tileno ou polipropileno são conhecidos. A DE 696 02 035 T2 descreve, por exemplo, um adesivo de fusão para embalagem, que contém como compo- nentes, pelo menos um copolímero de acrilato de etileno-n-butila, uma resina viscosa de éster de colofônio, uma cera microcristalina ou cera de parafina, bem como um aditivo polímero, que pode ser também um homo- ou copolí- mero de etileno ou propileno. A patente US 6107430 descreve um adesivo de fusão, que con-

tém pelo menos um copolímero de etileno/C3 - C2o-a-olefina homogêneo linear, que apresenta uma densidade de 0,850 g/cm3 até 0,895 g/cm3. Nesse caso, o copolímero deve apresentar uma viscosidade de 2000 mPas a 18000 mPas. Não são descritos copolímeros de etileno/acrilato adicionais com grupos carboxila livres.

Além disso, a patente US 5530054 é conhecida por descrever um adesivo de fusão, que consiste essencialmente em um copolímero à ba- se de etileno e C4 a C2o-a-olefinas e contém uma resina viscosa de hidrocar- boneto, em que esta apresenta um ponto de amolecimento entre 70 e 130°C. Os copolímeros de etileno/a-olefina são produzidos através de catáli- se de metaloceno e estão contidos no adesivo de fusão em proporções de 30 - 70% em peso. Polímeros adicionais à base de etileno/éster de acrilato com grupos carboxila não são descritos.

Na DE 199 44 225 são descritos adesivos de fusão pulverizá- veis, que contém de 30 a 70% em peso, de um copolímero de poli-a-olefina essencialmente amorfo, sendo que estes devem apresentar uma densidade < 0,90 g/cm3 bem como uma viscosidade de fusão entre 1000 e 20000 mPas. Especialmente são descritas poliolefinas, que podem ser produzidas através de degradação radical de poli-a-olefinas. Do mesmo modo, para me- lhorar a compatibilidade, descreve-se que essas poli-a-olefinas devem ser modificadas com ácidos carboxílicos insaturados ou seus anidridos. Na WO 2005/028584 são descritos adesivos de fusão, que são

produzidos à base de catálise de metaloceno. Nesse caso, descrevem-se como aditivo, entre outros, copolímeros à base de etileno-ésteres metilacríli- cos com teor de metilacrilato pré-determinado, etileno-ácido acrílico com teo- res especiais de grupos carboxila ou etileno-acrilato de butila. Terpolímeros não são descritos.

Como desvantagens dos adesivos de fusão do estado da técni- ca, verifica-se, que são possíveis boas propriedades de processamento, nesse caso, contudo, a adesão em ou a colagem permanente de substratos complicados são negativamente influenciadas. A garantia de uma boa resistência à ligação nas diferentes tem-

peraturas de armazenamento predominantes por meio das propriedades a- desivas especiais de adesivos de fusão à base de (co)polímeros de polietile- no e/ou polipropileno às superfícies de substratos, que foram beneficiadas através de material plástico, metal, substâncias repelentes de gordura ou laqueamentos, é dada apenas de forma limitada.

Além disso, correspondentemente ao estado da técnica, não é garantido, que adesivos de fusão à base de (co)polímeros de polietileno ou polipropileno com aditivos correspondentes, possuem uma estabilidade tér- mica suficientemente alta à temperatura de aplicação, que é especialmente obtida através da boa compatibilidade dos componentes do adesivo de fu- são.

O objeto da presente invenção é, por isso, um adesivo de fusão

à base de (co)polímeros de polietileno ou polipropileno à disposição com rápida pega e bom poder de processamento, que possui propriedades ade- sivas especiais em relação aos substratos beneficiados por materiais plásti- cos, metais, substâncias repelentes de gordura ou laqueamentos, para obter altas resistências de ligação nas diferentes temperaturas de armazenamen- to, bem como garante uma alta estabilidade térmica na massa em fusão.

O objetivo é resolvido pelo fato, de que um adesivo de fusão é posto à disposição, contendo de 10 a 80% em peso, de pelo menos um co- polímero à base de etileno e/ou propileno e C4 a C2o-a-olefinas, que é obte- nível através de polimerização catalisada com metaloceno, contém 5 a 60% em peso, de pelo menos uma resina comunicadora de aderência, 0,1 a 15% em peso, de pelo menos um polímero à base de Cz a C5-Olefinas e ésteres de ácido (met)acrílico, sendo que o polímero contém grupos COOH ou gru- pos anidridos, bem como 0 a 45% em peso, de aditivos. Nesse caso, a soma dos componentes deve perfazer 100%.

Um outro objeto da invenção é o uso desses adesivos de fusão para colar embalagens e cartonagens, em que as superfícies coladas são beneficiadas por materiais plásticos, metais, substâncias repelentes de gor- dura ou por laqueamentos. Um outro objeto da invenção é o uso desses a- desivos para atar embalagens com artigos conformados de material plástico, tais como fechos, bicos e outros.

O adesivo de fusão de acordo com a invenção, contém pelo menos um homo- ou copolímero à base de etileno e/ou propileno bem como eventualmente outros monômeros copolimerizáveis. No caso dos monôme- ros, que podem ser adicionalmente empregados ao etileno e/ou propileno, trata-se de monômeros olefinicamente insaturados copolimerizáveis com etileno/propileno conhecidos. De modo especial, trata-se de C4 a C2O-Ci- olefinas lineares ou ramificadas, tais como buteno, hexeno, metilpenteno, octeno; compostos ciclicamente insaturados, tal como norboneno ou norbo- nadieno; derivados de etileno simétrica ou assimetricamente substituídos, em que os radicais Ci a Ci2-alquila são adequados como substituintes. Nes- se caso, pode tratar-se de homopolímeros ou copolímeros, que também po- dem conter outros monômeros. Por homo/copolímeros devem ser entendi- dos, a seguir, também aqueles polímeros com mais do que dois monômeros. Nesse caso, a quantidade dos comonômeros deve importar preferivelmente menos do que 30%. Nesse caso, trata-se freqüentemente de poliolefinas atáticas amorfas. Uma forma de concretização da invenção utiliza copolíme- ros à base de C2 com C2 a C20-a-olefinas. Uma outra forma de concretização utiliza polímeros de C3 com C4 a C20-a-olefinas. Do mesmo modo, prestam- se copolímeros à base de etileno/propileno.

Os (co)polímeros obtidos dessa maneira apresentam um peso molecular de 1000 até 200000 g/mol, especialmente de 1000 até 50000, de modo particularmente preferido, de até 30000 g/mol (peso molecular como média numérica (Mn) determinada pelo método de GPC). O limite inferior importa em 1000 g/mol, preferivelmente 1500 g/mol. Especialmente são a- dequados aqueles polímeros, que são produzidos através de catálise com compostos de metaloceno. O índice de fusão desses polímeros deve ser maior do que 5 g/10 min, preferivelmente maior do que 30 g/10 min, deve perfazer especialmente acima de 100 g/10 min (medido a 190°C, 2,16 kg, DIN ISO 1133). Em geral, a viscosidade desses polímeros é baixa. O ponto de amolecimento dos polímeros deve ser abaixo de 200°C, especialmente abaixo de 160°C. A quantidade desses copolímeros deve perfazer 10 - 80% em peso, especialmente entre 10 até 60% em peso.

Esses polímeros são conhecidos na literatura e podem ser obti- dos comercialmente por diversos fabricantes. No caso do (co)polímero pode tratar-se de um polímero, contudo, também é possível, usar uma mistura de até três polímeros.

O adesivo de fusão de acordo com a invenção, contém como outro componente, pelo menos uma resina comunicadora de aderência. A resina realiza uma pegajosidade adicional. Esta é usada em uma quantidade de 5 a 60% em peso, preferivelmente de 10 a 50% em peso. Nesse caso, trata-se especialmente de resinas, que possuem um ponto de amolecimento de 70 a 140°C (medido de acordo com ASTM E28). Essas são, por exemplo, resinas de hidrocarbonetos aromáticos, alifáticos ou cicloalífáticos, bem co- mo derivados modificados ou hidrogenados. Outras resinas utilizáveis no âmbito da invenção são, por exemplo, resinas de politerpeno, resinas de po- Iiterpeno fenólica ou aromaticamente modificadas, resinas naturais modifica- das, tais como ácidos resinóicos de resina balsâmica, resina de pinheiro ou resina de raiz, eventualmente também álcool hidroabiético e seus ésteres, copolímeros de ácido acrílico, tais como copolímeros de estireno-ácido acrí- lico e resinas à base de resinas de hidrocarboneto funcionais. Preferivelmen- te, utiliza-se resina de hidrocarboneto parcial / ou totalmente hidrogenada e resinas de colofônio.

De acordo com a invenção, é essencial, que no adesivo de fu-

são esteja contido pelo menos um polímero à base de olefinas e ésteres de ácido (met)acrílico, que apresente grupos carboxila e/ou grupos anidrido. Os monômeros de olefina podem ser selecionados das C2 a Cs-olefinas conhe- cidas, especialmente etileno ou propileno. Os ésteres de ácido (met)acrílico são selecionados de ésteres com Ci a C8-alcanóis de baixo peso molecular, são adequados, especialmente (met)acrilato de metila, (met)acrilato de etila, (met)acrilato de propila, (met)acrilato de butila ou (met)acrilato de 2-etil- hexila, sozinhos ou na mistura. O copolímero ainda deve apresentar grupos carboxila e/ou grupos anidrido. Isso pode ocorrer através de modificação posterior dos copolímeros ou através de polimerização.

Por exemplo, é possível, introduzir grupos COOH através de o- xidação. Além disso, sabe-se que grupos COOH ou anidrido podem ser in- traduzidos no polímero através de reações de enxerto radicais, por exemplo, com anidrido de ácido maleico.

Em uma forma de concretização preferida do polímero, trata-se, contudo, de um terpolímero à base de olefinas e éster de ácido (met)acrílico com monômeros insaturados contendo grupos de ácidos ou anidridos. Por exemplo, esses monômeros podem ser selecionados de ácidos monocarbo- xílicos insaturados copolimerizáveis, tais como ácido (met)acrílico, ácido cro- tônico, ácido itacônico, ácido citracônico; ácidos dicarboxílicos insaturados, tais como ácido maleico ou fumárico, semiésteres do ácido maleico/fumárico com Ci a C8-alcanóis; anidridos desses ácidos; derivados do ácido maleico são especialmente adequados. A quantidade dos monômeros contendo gru- pos de ácidos ou grupos de anidridos deve perfazer entre 0,1 e 7,5% em peso.

Os copolímeros devem apresentar um peso molecular (Mn) en- tre 3000 e 50000 g/mol, especialmente 8000 até 25000 g/mol. O número de grupos COOH/anidrido deve perfazer entre 1 até 100 mg KOH/g, especial- mente entre 5 até 50 mg KOH/g. Se o número dos grupos carboxila é alto, então a compatibilidade dos componentes do adesivo de fusão é crítica, se o número dos grupos carboxila é baixo, a adesão piora. Independente do peso molecular, é conveniente, para obter uma boa capacidade de processamen- to, que o índice de fusão do polímero seja alto. O índice de fusão do políme- ro deve ser entre 1 - 1000 g/10 min e especialmente ser maior ou igual a 100 g/ 10 min (medido de acordo com a DIN ISO 1133 a 190°C, 2,16 kg), preferivelmente maior/igual a 200 g/10 min. Nesse caso, o ponto de amole- cimento deve encontrar-se entre 70°C a 140°C. A quantidade do polímero que porta grupos COOH deve perfazer entre 0,1 a 15% em peso, especial- mente entre 1 a 10% em peso.

Os polímeros devem possuir um teor de ésteres de ácido (met)acrílico ou seus derivados de 0,1 - 60% em peso, especialmente 1 - 35% em peso e um teor de monômeros contendo grupos de ácidos ou ani- dridos de 0,1 - 75% em peso, especialmente 0,2 - 5% em peso. O ponto de fusão de um polímero preferido deve encontrar-se entre 50 - 150°C, especi- almente entre 80 - 120°C (método DSC). Polímeros adequados que apre- sentam grupos carboxila são comercialmente obteníveis e conhecidos pelo técnico.

Os adesivos de fusão de acordo com a invenção, podem conter como aditivos, além dos componentes mencionados acima, ainda outros componentes, usualmente empregados em adesivos de fusão. Nestes inclu- em-se, por exemplo, plastificantes, estabilizadores, ceras, promotores de adesão e antioxidantes. Com isso, é possível influenciar certas propriedades técnicas de aplicação, tais como, por exemplo, resistência à coesão, viscosi- dade, ponto de amolecimento. Além disso, materiais de enchimento podem ser usados para aumentar a resistência e eventualmente reduzir os custos.

Adicionalmente aos componentes mencionados acima, o adesi- vo de fusão pode conter eventualmente ainda polímeros termoplásticos. Por tais polímeros termoplásticos entendem-se especialmente copolímeros por blocos de estireno, que podem apresentar propriedades elásticas ou elasto- méricas. Nesse caso, pode tratar-se de copolímeros de 2 blocos ou 3 blocos, que podem apresentar pelo menos um bloco de estireno. Exemplos desses são SBR, SAN, copolímeros de estireno-isopreno (SIS), copolímeros de esti- reno-etileno/butileno (SEBS), copolímeros de estireno-etileno/propileno (SEPS), copolímeros de estireno-isopreno-butileno (SIBS), copolímeros de estireno-butadieno (SBS), copolímeros de estireno-butileno-butadieno (SBBS) hidrogenados. Tais copolímeros por blocos são conhecidos pelo técnico e são obteníveis comercialmente. As propriedades do copolímero por blocos podem ser influenciadas através do comprimento dos blocos de esti- reno.

Os polímeros são selecionados pelo técnico de maneira tal, que é dada uma boa compatibilidade com os outros componentes do adesivo de fusão. A quantidade dos copolímeros pode perfazer 0,1 a 25% em peso, es- pecialmente devem estar contidos 0,5 a 15% em peso, de pelo menos um elastômero termoplástico.

Eventualmente, podem ser acrescentadas ceras ao adesivo de fusão em quantidades de 0 a 45% em peso, preferivelmente de 5 a 30% em peso. Nesse caso, a quantidade é medida de maneira tal que, por um lado, a viscosidade é reduzida para a faixa desejada, mas, por outro lado, a adesão não é negativamente influenciada. A cera pode ser de origem natural, even- tualmente também em forma quimicamente modificada ou de origem sintéti- ca. Como ceras naturais podem ser utilizadas ceras vegetais, ceras animais, também ceras minerais ou ceras petroquímicas. Como ceras quimicamente modificadas podem ser empregadas ceras duras, tais como cera de éster de Montana, ceras de sasol e outras. Como ceras sintéticas, utilizam-se ceras de polialquileno bem como ceras de polietilenoglicol. Preferivelmente, utili- zam-se ceras petroquímicas, tais como petrolato, ceras de parafina, ceras microcristalinas, bem como ceras sintéticas.

Plastificantes são preferivelmente utilizados para ajustar a vis- cosidade ou a flexibilidade e geralmente estão contidos no adesivo de fusão de acordo com a invenção, em uma concentração de 0 a 20% em peso, pre- ferivelmente em uma concentração de 1 a 10% em peso. Plastificantes ade- quados são óleos brancos medicinais, óleos minerais naftênicos, oligômeros de polipropileno, polibuteno, poliisobutileno, poliisopreno, oligômeros de poli- isopreno e/ou polibutadieno hidrogenados, ésteres de benzoato, ftalatos, adipatos, óleos vegetais ou animais e seus derivados. Plastificantes hidro- genados são selecionados, por exemplo, do grupo dos óleos de hidrocarbo- netos parafínicos. Polipropilenoglicol e polibutilenoglicol, bem como polimeti- lenoglicol, também são adequados. Eventualmente utilizam-se também éste- res como plastificantes, por exemplo, poliésteres líquidos e éster de glicerina ou plastificantes à base de ésteres aromáticos de ácido dicarboxílico. Do mesmo modo, as alquilmonoaminas e ácidos graxos preferivelmente com 8 a 36 átomos de carbono também podem ser adequados.

Os estabilizadores têm o objetivo de proteger a composição a- desiva durante o processamento contra a decomposição. Aqui, devem ser mencionados os antioxidantes ou também agentes de proteção solar. Nor- malmente, eles são acrescentados ao adesivo de fusão em quantidades de até 3% em peso, preferivelmente em quantidades de cerca de 0,1 a 1,0% em peso. Outros aditivos podem ser absorvidos juntos no adesivo de fu- são, para variar certas propriedades. Estes podem ser, por exemplo, coran- tes ou materiais de enchimento, tais como dióxido de titânio, talco, argila e similares.

Além disso, o adesivo de fusão de acordo com a invenção, pode conter promotores de adesão. Promotores de adesão são substâncias, que melhoram a adesão do adesivo de fusão com o substrato a ser colado. Os promotores de adesão devem melhorar especialmente o comportamento de envelhecimento de adesões com a influência da atmosfera úmida. Promoto- res de adesão típicos são, por exemplo, comonômeros de etileno/acrilamida, isocianatos polímeros, compostos silício-orgânicos reativos ou derivados de fósforo. Do mesmo modo, as propriedades de umidificação do adesivo po- dem ser influenciadas nos substratos.

Os aditivos, tais como plastificantes, estabilizadores ou promoto- res de adesão são conhecidos pelo técnico. Estes são produtos comerciais e o técnico pode selecioná-los de modo correspondente às propriedades dese- jadas. Nesse caso, deve-se observar, para que haja uma compatibilidade com a mistura do polímero.

O adesivo de fusão, de acordo com a invenção, é geralmente produzido através de mistura. Nesse caso, todos os componentes podem ser previamente introduzidos ao mesmo tempo, aquecidos e depois homo- geneizados, ou inicialmente os componentes com baixo ponto de fusão são previamente introduzidos e misturados, depois são acrescentados os outros componentes adesivos e por fim, acrescentados os outros aditivos, que são sensíveis contra temperatura. Também é possível produzir o adesivo de fu- são continuamente em um extrusor. Após envasar ou parcelar a mistura in- teiramente homogeneizada, esta é resfriada, sendo que ela solidifica. O a- desivo de fusão de acordo com a invenção, é de consistência sólida e até as impurezas, livre de solventes. Processos para a produção, envasamento e embalagem de adesivos de fusão de acordo com a invenção, são conheci- dos pelo técnico. Ele é homogêneo em fase sólida e líquida, isto é, uma massa em fusão é clara e não opaca ou turva. Não se verifica qualquer se- paração dos componentes do adesivo de fusão também no estado de fusão mais prolongado.

O processo de aplicação depende do tipo do substrato a ser co- lado e das máquinas adequadas para esse fim. Pode tratar-se de uma apli- cação puntiforme, aplicação plana ou aplicação em forma de listras. A apli- cação pode ocorrer pela aplicação através de bocais pulverizadores, através de revestimento por extrusão ou através de sistemas de aplicação com cilin- dros.

Os adesivos de fusão, de acordo com a invenção, apresentam uma viscosidade, que é ajustada ao processo de aplicação. Nesse caso, os adesivos de fusão apresentam uma viscosidade de 100 a 30000 mPas, pre- ferivelmente de 400 a 20000 mPas, especialmente de 500 a 5000 mPas a uma temperatura de 160°C (medida com Brookfield Thermosel, fuso 27, à temperatura indicada). Na aplicação, é conveniente utilizar um adesivo de fusão com a

mais baixa viscosidade possível à temperatura de aplicação. Com isso, as- segura-se uma melhor aplicabilidade, bem como uma transportabilidade mais fácil do adesivo de fusão. Do mesmo modo, a umidificação do substra- to é transportada por esse meio. Após a aplicação sobre a superfície do substrato, o lado do adesivo de fusão voltado para o ar deve continuar pega- joso pelo maior tempo possível e capaz de adesão. Esse tempo aberto de- pende do comportamento da fusão e do comportamento da cristalização do adesivo de fusão. Através do adesivo de fusão de acordo com a invenção, obtêm-se boas propriedades de aplicação. Não se observa qualquer separa- ção dos componentes individuais ou de separação de fases também em uma permanência mais prolongada. A adesão em relação às superfícies de material plástico ou superfícies beneficiadas é boa. A ligação do substrato e do adesivo ocorre também em diferentes temperaturas.

Os adesivos de fusão, de acordo com a invenção, são utilizados para colar substratos, tais como papel ou papelão revestido, folhas, materi- ais plásticos ou superfícies metalizadas, repelentes de gordura ou Iaquea- das. Eles são especialmente adequados para colar superfícies de materiais plásticos de polietileno, polipropileno como folha flexível, como papel ou car- tão revestido, como substrato sólido, por exemplo, garrafas ou copos ou pa- ra superfícies revestidas com alumínio. O adesivo de fusão de acordo com a invenção, pode ser utilizado para colar folhas de multicamadas, recipientes, tais como caixas dobráveis, caixas de cobertura, bandejas ou para colar em substratos moldados. Além disso, peças de material plástico podem ser fixa- das em embalagens com um adesivo de fusão de acordo com a invenção. Por exemplo, fechos, bicos ou outras peças moldadas podem ser colados em uma embalagem. A colagem serve para fixar, mas também pode vedar uma costura adesiva. Um bom poder de processamento é assegurado atra- vés de um longo tempo de abertura e alta estabilidade à fusão. Os adesivos de fusão de acordo com a invenção, destacam-se especialmente por uma adesão muito boa sobre os substratos mencionados acima. As uniões pro- duzidas dessa maneira também continuam flexíveis à baixa temperatura, mas também mostra uma boa estabilidade no calor.

A presente invenção é detalhadamente esclarecida, a seguir, pelos exemplos. Exemplos:

Exemplo 1 (comparação):

partes de copolímero de etileno/1 -octeno (Affinity GA 1950)

45 partes de resina pegajosa, resina de hidrocarboneto (l-Marv P-125) partes de cera de parafina (Sasolwachs H 1)

Exemplo 2:

partes de copolímero de etileno/1 -octeno (Affinity GA 1900)

17 partes de copolímero de etileno/1 -octeno (Affinity GA 1950)

40 partes de resina pegajosa, resina de hidrocarboneto (l-Marv P-125) 3 partes de terpolímero de etileno/acrilato de eti- (Lotader 8200) la/MAS

partes de cera de parafina (Sasolwachs H 1)

Exemplo 3 (comparação):

partes de copolímero de etileno/1 -octeno (Affinity GA 1900)

17 partes de copolímero de etileno/1 -octeno (Affinity GA 1950) 40 partes de partes de 3 partes de Exemplo 4:

28 partes de 45 partes de 7 partes de

partes de Exemplo 5:

40 partes de 3 partes de

3 partes de 34 partes de partes de Processo:

Os componentes são fundidos em um aparelho agitador de la- boratório usual comercial a 160°C e agitados, até ficarem homogêneos. De- pois, eles são envasados em recipientes adequados para resfriar. Resultados:

Exemplo 1 B.2 B.3 B.4 B.5 Compatibilidade sim sim não sim / Estabilidade à Fusão sim sim não sim sim Viscosidade a 160°C (mPas) 1600 1550 1450 1650 / Tempo aberto (s) 6 8 7 8 8

Adesão (25°C) / adesão (-10°C)

papel Kraftliner ol- +1+ +/0 +/+ +1+ papel Iaqueado (Frõvi) -Io +/+ -I- +/+ cartão com revestimento OPP -I- o/o -I- +Io papel com revestimento PE -I- +/+ -I- +1+ +1+

resina pegajosa, resina de hidrocarboneto (l-Marv P-125)

cera de parafina (Sasolwachs H 1)

etileno-acrilato de butila (Lotryl 35 BA 320)

copolímero de etileno/1 -octeno (Affinity GA 1900) resina pegajosa, resina de hidrocarboneto (l-Marv P-125)

terpolímero de etileno/acrilato de eti- (Lotader 8200) la/MAS

cera de parafina (Sasolwachs H 1)

copolímero de etileno/1 -octeno (Affinity GA 1900)

terpolímero de etileno/acrilato de eti- (Lotader 8200) la/MAS

copolímero por blocos SIS

resina pegajosa (l-Marv P-125)

cera de parafina (Sasolwachs H 1) cartão com revestimento PET folha revestida com alumínio Processo do teste:

Viscosidade:

-I- -I-

+Io +Io

-I- -I-

+Io +1+

+1+

Tempo aberto:

Compatibilidade: Estabilidade à fusão:

temperatura indicada; Brookfield Thermosel, fuso 27

tiras de material plástico são aplicadas com uma rasqueta a 170°C e intervalos temporais são su- cessivamente cobertos com tiras de papel e leve pressão. O tempo, após o qual não é mais possível colar, é determinado através de arrancamento. massa em fusão transparente a 170°C. nenhuma separação de fases a 170°C após 75 ho- ras

Adesão: - adesão deficiente (interrupção da adesão)

+ boa adesão o adesão satisfatória. Duas tiras de substrato são coladas umas às outras nas condi- ções indicadas e armazenadas por 3 dias a 25°C ou -10°C. Em seguida, as amostras são testadas na temperatura indicada para adesão.

Claims

1. Adesivo de fusão, contendo 10 a 80% em peso, de pelo menos um copolímero à base de eti- Ieno e/ou propileno e C4 a C20-a-olefinas, que é obtenível através de polime- rização catalisada com metaloceno, 5 a 60% em peso de pelo menos uma resina comunicadora de aderência, 0,1 a 15% em peso, de pelo menos um polímero à base de C2 a C5-Olefinas e éster de ácido (met)acrílico, em que o polímero contém grupos COOH ou grupos anidridos, O a 45% em peso de aditivos.

2. Adesivo de fusão de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que o polímero de C2 a C5-Olefina/éster de ácido (met)acrílico é um terpolímero com ácidos carboxílicos α,β-insaturados ou seus anidridos.

3. Adesivo de fusão de acordo com a reivindicação 2, caracteri- zado pelo fato de que o terpolímero contém 0,1% em peso a 7,5% em peso de ácidos mono- ou dicarboxílicos α,β-insaturados ou seus anidridos, espe- cialmente entre 0,2 a 5% em peso.

4. Adesivo de fusão de acordo com a reivindicação 3, caracteri- zado pelo fato de que o terpolímero contém um monômero selecionado de ácido (met)acrílico, ácido crotônico, ácido itacônico, ácido maleico, ácido fumárico, monoéster de ácido maleico ou fumárico com Ci a Ce-alcanóis ou ácido citracônico ou seus anidridos.

5. Adesivo de fusão de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o polímero à base de C2 a C5- olefina/éster de ácido (met)acrílico apresenta um peso molecular de 1000 até 25000 g/mol.

6. Adesivo de fusão de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o polímero está contido entre 1 a 10% em peso.

7. Adesivo de fusão de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o copolímero à base de etile- no/propileno está contido entre 10 a 60% em peso e apresenta um peso mo- lecular (Mn) entre 1500 a 50000.

8. Adesivo de fusão de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que como aditivo estão contidos 5 a 30% de uma cera.

9. Adesivo de fusão de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que estão contidos adicionalmente 0,1 a 25% em peso, de um polímero termoplástico elástico.

10. Uso de um adesivo de fusão como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, para colar substratos com superfícies benefi- ciadas, tais como material plástico, revestimento de metal, tratamento com substâncias repelentes de gordura ou laqueamentos.

11. Uso de um adesivo de fusão de acordo com a reivindicação 10, para colar embalagens e cartonagens.

12. Uso de um adesivo de fusão de acordo com a reivindicação 10, para colar peças moldadas de material plástico com embalagens.