BRPI0715164A2 - bisturi ultrassânico - Google Patents

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BRPI0715164A2
BRPI0715164A2 BRPI0715164-0A BRPI0715164A BRPI0715164A2 BR PI0715164 A2 BRPI0715164 A2 BR PI0715164A2 BR PI0715164 A BRPI0715164 A BR PI0715164A BR PI0715164 A2 BRPI0715164 A2 BR PI0715164A2
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Abstract

BISTURI ULTRASSâNICO. A presente invenção refere-se a um dispositivo de corte oftalmológico tendo uma seção de suporte de base para fixação a um dispositivo de geração de movimento, e uma ponteira com uma seção de lâmina. A seção de lâmina de preferência tem bordas superior e inferior, e uma borda sem aspiração dianteira que se estende entre as mesmas, com a borda superior tendo um comprimento longitudinal menor em comparação à borda inferior, e onde a borda dianteira se inclina para baixo de uma extremidade distal da borda superior para uma extremidade distal da borda inferior, e a borda inferior apresentando uma superfície de contato de material mais fina em espessura que a borda superior. Uma inclinação para trás na direção proximal da borda dianteira de, por exemplo, 10 a 45 graus, com uma borda dianteira reta e/ou encurvada ou uma combinação de seções de borda reta e dianteira é preferida. As modalidades de lâmina incluem uma lâmina convergente em espessura do topo para o fundo, uma lâmina tendo uma região de borda dianteira superior curvada, e ainda uma lâmina com uma borda inferior tendo uma seção reta distal e uma seção rebaixada posicionada proximal à dita seção reta distal. A borda dianteira é ainda preferivelmente definida por meio de paredes laterais opostas, longitudinalmente divergentes.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "BISTURI UL- TRASSÔNICO".
O presente pedido de patente reivindica a prioridade de acordo com o artigo 35 USC interface 120 do Pedido de Patente U.S. N. 11/499 871, o qual se encontra incorporado ao presente documento à guisa de refe- rência em sua totalidade. Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a um dispositivo de corte ultras- sônico que, em uma modalidade preferida, é usado como um dispositivo de corte em cirurgias oftalmológicas. A presente invenção também se refere a técnicas e instrumentos cirúrgicos, compreendendo o dispositivo de corte ultrassônico. Em uma modalidade preferida, o instrumento cirúrgico é um instrumento cirúrgico oftalmológico para facoemulsificação e o dispositivo de corte é uma ponteira de faco para utilização nesse instrumento que provê um dispositivo de corte que é altamente eficaz no corte das cataratas em fragmentos mais administráveis. Antecedentes da Invenção
A facoemulsificação é atualmente a técnica preferida, utilizada por oftalmologistas cirurgiões para a extração da catarata envolvendo a re- moção dos cristalinos turvos. Através de uma pequena incisão na córnea ou na esclera (normalmente de 1,5 a 3,2 mm), o cristalino cataratoso é extraído usando um dispositivo chamado faco emulsificante e, em seguida, uma lente intraocular artificial é implantada. Esta lente tem a função de substituir o cris- talino, para que a visão possa ser restabelecida ao nível que estava antes de a catarata aparecer.
Um facoemulsificante reecente pode ser visto na Patente U.S. N. 3 589 363 (1971) de Kelman, incorporada ao presente documento à guisa de referência, que compreende uma peça de mão conectada a uma agulha oca cilíndrica, com um furo central de 1,0 a 1,5 mm de diâmetro, que é introduzi- da no interior do olho através de uma incisão anteriormente feita. A agulha vibra como conseqüência da energia ultrassônica gerada por uma fonte den- tro da peça de mão (geralmente cristais piezelétricos), que converte a ener- gia elétrica em vibração ultrassônica. A agulha emulsifica a catarata, conver- tendo o seu conteúdo em partículas muito pequenas que são aspiradas atra- vés de seu lúmen central de uma forma controlada. A agulha, no entanto, não se destina a cortar o núcleo da catarata ou dividir o mesmo em vários fragmentos dimensionáveis. Além disso, uma vez que a agulha produz calor enquanto vibra, a mesma fica coberta com uma luva através da qual uma solução salina restante flui. Este fluido esfria a agulha e substitui o fluido que é retirado de dentro do olho, evitando, assim, o colapso da câmara anterior.
A agulha envolvida em muitas técnicas anteriores tem uma for- ma cilíndrica com um diâmetro entre 1,0 a 1,5 mm, e, portanto, não é bem- adaptada para o corte ou separação da catarata em fragmentos dimensioná- veis, o que vem a ser a abordagem preferida com referência às técnicas modernas de facoemulsificação. Em um esforço para colocar isso em práti- ca, foi desenvolvida uma técnica que inclui canais ou sulcos esculpidos na superfície da catarata utilizando a agulha cilíndrica. As ranhuras devem ser maiores que o diâmetro da agulha de modo que a catarata possa ser que- brada em quatro segmentos (a denominada técnica de dividir e conquistar "nucleofractis"). Para esculpir ranhuras em cataratas de certo nível de dure- za, é utilizada uma alta potência de energia ultrassônica. Isto se revelou ca- paz de produzir danos aos olhos, se for aplicado por um período de tempo suficientemente longo. Além disso, mesmo com a aplicação de níveis eleva- dos da energia ultrassônica, a divisão de uma catarata muito avançada po- derá ainda não ser possível ao se usar o método de esculpir ranhuras, uma vez que estas agulhas ocas cilíndricas não são realmente adequadas para dividir a catarata em fragmentos dimensionáveis por si sós. Em um esforço para evitar a necessidade de se esculpir ranhuras, outros instrumentos cirúr- gicos foram concebidos, que utilizam a energia mecânica para dividir a cata- rata e ao mesmo tempo tentar economizar energia ultrassônica. Estes dis- positivos mecânicos incluem choppers e pré-choppers. Muitos modelos en- contram-se disponíveis (por exemplo: o chopper de Nagahara disponível na Rumex Ophthalmic Surgical Instruments, St. Petersburg, Flórida, EUA. - Re- ferência: 7-063 TH) e o pré-chopper de Akahoshi (Asico, Westmont, Illinois, EUA - Referência Universal AE - 4282)). Estes dispositivos utilizam energia mecânica para dividir o núcleo. No entanto, as técnicas de faco chop podem ser tecnicamente mais difíceis, levando a uma probabilidade maior de com- plicações, e, ainda, a divisão de cataratas de núcleo duro (brunescente e negra) com técnicas de pré-chopping pode ser muito difícil de ser dominada pelos cirurgiões.
Atualmente, existem vários dispositivos de facoemulsificação disponíveis (o Infiniti Vision System, da Alcon Inc., Fort Worth, Texas, EUA; o Sovereigη, da Advanced Medicai Optics, Santa Ana, CA, EUA; o Millenium, da Bausch & Lomb, Rochester, NY, EUA) que utilizam diferentes bombas e diferentes agulhas. Um exemplo de um dispositivo de facoemulsificação é encontrado na Patente U.S. N. 6 478 766, cedida à Alcon, Inc. (Hunenberg, CH), cuja patente está incorporada aqui a seguir por referência. O dispositivo de facoemulsificação do Sistema Infiniti da Alcon Inc., Fort Worth, TX, EUA tem a opção de utilizar, além da energia sônica do ultra-som, liquefação de fluido da catarata para ajudar a quebrar a catarata (por exemplo, ver as Pa- tentes U.S. Ns. 5 616 120 e 6 676 628 também da Alcon, incorporadas ao presente documento à guisa de referência). Os dispositivos de facoemulsifi- cação mais recentes têm também a capacidade de modular a energia do ultra-som aplicada. Em geral, os fabricantes desenharam os mesmos de modo a extrair a catarata depois de dividir a mesma em fragmentos dimensi- onáveis (por exemplo, quatro ou mais) que são depois emulsificados utili- zando agulhas cilíndricas.
A Patente U.S. N. 4 504 264 de Kehnan, incorporada ao presen- te documento à guisa de referência, descreve um instrumento oftalmológico que apresenta uma agulha de aspiração que vibra longitudinalmente, bem como oscila lateralmente. A oscilação lateral é descrita como funcionando em associação ao movimento de vibração longitudinal a fim de promover uma fragmentação mais rápida. A Patente U.S. N. 6 592 541 de Kurwa, que é incorporada ao
presente documento à guisa de referência, descreve um dispositivo oftalmo- lógico a fim de cortar o núcleo de uma catarata com uma ponteira de faco tendo um corpo dotado de uma lâmina sólida com uma borda de face. O dis- positivo é utilizado altemadamente com uma ponteira de faco padrão (uma agulha com extremidade aberta) para remover cataratas. Como se tornará mais aparente abaixo (vide, por exemplo, a seção de sumário da invenção, abaixo), a ponteira de faco de corte tem um desenho que é ineficaz em mui- tos aspectos no corte e fragmentação de uma vasta gama de tipos de cata- rata.
Devido às limitações quanto aos atuais instrumentos cirúrgicos de facoemulsificação disponíveis, os oftalmologistas de todo o mundo de- pendem basicamente da mesma técnica cirúrgica de facoemulsificação, com algumas pequenas variações. A atual técnica cirúrgica de facoemulsificação inclui as seguintes etapas básicas:
1. A provisão de uma incisão de acesso tipicamente corneana ou escleral com um tamanho muitas vezes variando entre 1 e 3,2 mm. A incisão pode ser localizada superiormente (nas posições de 12 ou 11 horas), ou completamente temporal. A arquitetura da incisão pode variar. Podem ser utilizadas incisões de um único plano, ou de dois ou três planos, dependen- do da preferência do cirurgião. Todas estas incisões são destinadas a ser à prova de água e não requerem suturas para fechar. 2. A capsulorrexe cirúrgica é a etapa cirúrgica em que uma por-
ção circular central da cápsula anterior é removida e deixa o córtex anterior da catarata exposto. Em outras palavras, a capsulotomia envolve a criação de um rasgo contínuo da parede anterior a fim de produzir uma abertura re- donda de borda suave. A capsulotomia de rasgo contínuo é conhecida como "capsulorrexe". Tal capsulotomia facilita a remoção da lente antiga e também facilita o implante no saco de uma lente intraocular. Há diversos modos de fórceps de capsulorrexe e, como alguns exemplos, fazem-se referência à Publicação de Patente U.S. N. 2004/0116950 A1 de Elibschitz - Tsimhoni e à Publicação de Patente U.S. N. 2005/0228419 de El-Mansoury para uma a- presentação de técnicas e instrumentos de capsulotomia.
3. A hidrodisseção é uma manobra por meio da qual, utilizando uma injeção de solução salina equilibrada, o córtex da catarata é separado das cápsulas, de modo que a catarata possa girar no interior do saco.
4. A hidrodelineação é uma manobra por meio da qual, ao se utilizar uma solução salina equilibrada, o núcleo da catarata é separado da porção mais periférica da catarata, ou seja, o epinúcleo e o córtex, de modo
que o núcleo possa girar livremente.
5. A pré-quebra nuclear é uma técnica cirúrgica de catarata mais recente na qual, antes de tentar emulsificar uma catarata, o núcleo é dividido em fragmentos dimensionáveis por meio de um dentre diversos métodos, tais como os acima descritos, a fim de facilitar a sua extração. Tal como refe-
rido anteriormente, uma vez que as agulhas cilíndricas de facoemulsificação podem emulsificar e aspirar apenas uma pequena porção de catarata por vez, e não grandes porções da catarata, a técnica de pré-quebra facilita a remoção completa do material de catarata com uma agulha de facoemulsifi- cação cilíndrica posteriormente aplicada. O método de pré-quebra envolve a escultura de sulcos profundos dentro da catarata com a agulha de faco de modo a prover uma fragmentação utilizando a agulha, e um segundo instru- mento para separar os fragmentos. A desvantagem desta técnica é que a mesma requer mais energia ultrassônica, especialmente em cataratas duras e negras, e essa demanda de alto nível de energia pode causar danos à córnea. Além disso, com este método, por vezes, pode ser impossível se dividir algumas cataratas muito duras (tais como as cataratas negras), e po- derá ser necessário aumentar a incisão cirúrgica a fim de extrair a mesma em um pedaço e, em seguida, suturar a mesma, o que é indesejável do pon- to de vista da cicatrização pós-tratamento. 6. Outras técnicas alternativas para dividir a catarata antes de
emulsificar a mesma são o uso de choppers e pré-choppers (como os chop- pers de Nagahara e os pré-choppers acima descritos de Akahoshi), que utili- zam energia mecânica. Estas técnicas têm a desvantagem de serem difíceis de aprender, tomando um longo tempo para o cirurgião dominar as mesmas. Além disso, essas técnicas têm o risco de quebra da borda de cápsula ante- rior (no caso dos choppers) ou de estresse zonular (no caso dos pré- choppers). Nos núcleos muito duros (cataratas brunescentes ou negras), essas técnicas não são fáceis de se executar, mesmo para um cirurgião ex- periente, uma vez que os fragmentos não se separam completamente, mas suas fibras se estiram sem quebrar. SUMÁRIO DA INVENÇÃO O objeto da presente invenção inclui um dispositivo de corte co-
mo em um dispositivo de corte ultrassônico projetado para cortar uma cata- rata em fragmentos dimensionáveis e manipuláveis com pouca dificuldade, diferente das agulhas cilíndricas de facoemulsificação padrão que não se adaptam bem de modo a dividir facilmente a catarata desta maneira. A mo- dalidade preferida apresenta um dispositivo de corte ultrassônico compreen- dendo uma haste, que pode ser oca ou sólida, e uma ponteira "achatada" em uma parede lateral oposta arranjada em uma extremidade distai da haste. Essa ponteira vibra na freqüência ultrassônica, e é adequada para a substi- tuição da energia mecânica utilizada pelos choppers e pré-choppers, pro- vendo, assim, um uso eficaz de energia ultrassônica. O bisturi ultrassônico da matéria da presente invenção torna possível se dividir fácil e eficiente- mente a catarata em tantos fragmentos quanto o cirurgião considere desejá- vel (por exemplo, 4 a 12). O dispositivo de corte da presente invenção provê um desenho de ponteira que de maneira fácil e eficiente corta uma ampla variedade de tipos de catarata (por exemplo, o menor consumo de energia e redução associada de geração de calor com menos potencial de traumas). Por exemplo, o dispositivo de corte da presente invenção funciona em cata- ratas mais suaves como "um corte de bisturi quente em uma manteiga" e, em cataratas mais difíceis (incluindo as cataratas brunescentes e negras) como "um bisturi quente que corta uma barra de chocolate".
O novo dispositivo de corte oftalmológico da presente invenção provê uma ferramenta que permite a um cirurgião melhorar a técnica de fa- coemulsificação, tornando mais fácil dividir a catarata em vários fragmentos manipuláveis que possam ser, por exemplo, mais facilmente emulsificados com uma agulha de facoemulsificação padrão, diminuindo a quantidade de energia ultrassônica aplicada durante uma facectomia, e reduzindo, assim, o risco de danos à córnea. Além disso, os fragmentos produzidos podem ser mais facilmente liqüefeitos com tecnologias que empregam pulsos de fluido, tornando o presente dispositivo de corte ainda mais aplicável às cataratas mais difíceis.
O dispositivo de corte da presente invenção provê, assim, um "ultra-chopper" que torna mais fácil o desempenho de uma técnica de faco- emulsificação, como em uma técnica de facoemulsificação que inclui uma quebra do cristalino cataratoso em pedaços mais manipuláveis através do ultra-chopper de modo a facilitar a conclusão do processo de facoemulsifica- ção, como por meio da aplicação de uma agulha de aspiração vibratória so- bre os pedaços mais manipuláveis criados com o ultra-chopper. Uma outra alternativa para acabar a facectomia após a quebra com o ultra-chopper é o uso de uma ferramenta de aplicação de líquido (por exemplo, uma ferramen- ta de quebra adicionalmente baseada em liquefação aquecida e pulsante) para dissolver e aspirar os fragmentos. Este procedimento provê um proce- dimento de facoemulsificação / liquefação híbrido, (que é classificado no âmbito da presente invenção como um procedimento de facoemulsificação e um ferramental para facoemulsificação em geral). Assim, com o ultra- chopper, cirurgiões que não sejam altamente experientes poderão aprender essas técnicas em menos tempo e com menos complicações, e cirurgiões experientes poderão melhorar ainda mais seus resultados.
O ultra-chopper acima descrito da presente invenção e sua efici- ente quebra ou fragmentação de uma catarata em várias pedaços manipulá- veis é também facilmente incorporado em uma variedade de técnicas cirúr- gicas de remoção de catarata e, portanto, também melhora o processo de remoção de catarata em geral sob estas técnicas. Por exemplo, algumas técnicas cirúrgicas de remoção de catarata envolvem uma facoemulsificação ultrassônica ou uma facoemulsificação sônica - ultrassônica combinadas e / ou as técnicas de liquefação podem utilizar o objeto da presente invenção e podem ser classificadas nas seguintes técnicas cirúrgicas "A a C", cujas téc- nicas de remoção e equipamentos associados são considerados como maté- ria da presente invenção: A) ULTRAFACO Β) ULTRAQUAL C) U LTRAMICS
Como um exemplo da nova técnica de remoção de catarata com "ultrafaco" no âmbito do objeto da presente invenção, após ou durante a di- visão da catarata com o bisturi ou ultra-chopper ultrassônico da presente invenção (quer com uma oscilação longitudinal da ponteira de faco isolada- mente ou com uma combinação de uma oscilação lateral e longitudinal), os fragmentos são emulsificados através de uma agulha de emulsificação de catarata com ultra-som. A totalidade da técnica de remoção de catarata pode ser concluída rapidamente, não só porque o ultra-chopper rapidamente corta até mesmo as cataratas duras, mas também separa as mesmas, especial- mente quando se usa um movimento oscilatório sônico ou ultrassônico e apresenta os pedaços de catarata quebrados para a agulha para que os mesmos possam ser mais facilmente quebrados e aspirados pela agulha. Como um exemplo da técnica de remoção de catarata com "ul-
traqual" no âmbito do objeto da presente invenção, após ou durante o curso da divisão da catarata com o ultra-chopper, os fragmentos são liqüefeitos utilizando um meio de fragmentação de fluido como em um meio de frag- mentação por liquefação usando pulsos de líquido aquecido impulsionados a partir de uma ponteira, como na fragmentação de pulso de líquido "Aquala- se" ou como na fragmentação de pulso de líquido do "Sistema Infiniti" da Alcon, acima indicado. A técnica de remoção de catarata com "ultraqual" provê, assim, uma rápida conclusão da remoção da catarata, uma vez que o ultra-chopper não só completa rapidamente a sua função de fragmentação, como também apresenta pedaços de catarata fragmentados que podem ser mais facilmente quebrados com um meio de fragmentação de fluido, como no sistema "Aqualase" (ou ainda em uma combinação de outras técnicas de fragmentação descritas acima ou a seguir, embora a utilização de apenas uma quebra de fragmentação (quando necessária, à luz da eficácia do ultra- chopper ou de si mesmo) seja preferível a uma múltipla fragmentação su- plementar, do ponto de vista de uma rápida conclusão do procedimento ci- rúrgico). g Como um exemplo da nova técnica de remoção de catarata com "ultramics" no âmbito do objeto da presente invenção, na seqüência da utili- zação do ultra-chopper, o meio emulsificante (por exemplo, a agulha) da pe- ça de mão ultrassônica ou a sonda da peça de mão Aqualase é introduzida, sem luva, através de uma incisão com um comprimento inferior a 1,5 mm.
Assim, um exemplo de uma técnica de facoemulsificação no âmbito da presente invenção inclui duas etapas principais: a pré-quebra e a emulsificação dos fragmentos com energia ultrassônica, com o ultra-chopper representando um instrumento de facoemulsificação. Além disso, embora a liquefação não seja de modo geral classificada como uma facoemulsificação, uma vez que utiliza pulsos de líquido em vez de ultra-som, a técnica com ultraqual é considerada uma técnica de facoemulsificação ao proporcionar uma técnica híbrida que utiliza o instrumento ultra-chopper de facoemulsifi- cação inicialmente para a pré-quebra e, em seguida, por exemplo, a sonda Aqualase para a remoção dos fragmentos por liquefação. Várias outras dis- posições que envolvem um meio de pré-quebra para quebrar cataratas fa- cilmente em pedaços mais administráveis e um meio de remoção para re- mover os resultados do meio de pré-quebra (por exemplo, quebrar ainda mais os pedaços administráveis a fim de facilitar a saída do material a ser removido).
O bisturi ultrassônico ou os dispositivos de corte de uma modali- dade preferida da presente invenção incluem uma ponteira com muitas fun- ções e características intrínsecas, tendo um desenho concebido de modo a proporcionar benefícios ao cirurgião e também ao paciente. Os benefícios aos quais a presente invenção é direcionada incluem, por exemplo: uma re- dução do tempo cirúrgico, da energia ultrassônica aplicada, e o tempo ne- cessário para aprender a técnica de uso do dispositivo. Outros benefícios potenciais incluem, por exemplo, tempos de recuperação mais rápidos para o paciente, melhor capacidade de controle do cirurgião durante a facoemulsi- ficação, disponibilização de novas técnicas de facoemulsificação, bem como a possibilidade de implantar lentes intraoculares através de pequenas inci- sões. Além disso, em uma modalidade preferida, o dispositivo de corte é submetido a uma oscilação lateral, além de uma vibração longitudinal, a fim de promover a fragmentação e a separação mais rápidas dos pedaços de material nuclear com o ultra-chopper.
Uma modalidade preferida da presente invenção inclui um dis- positivo de corte com uma ponteira que é distalmente achatada e feita de um material de transformação de energia ultrassônica eficiente, como, por e- xemplo, um metal do tipo titânio ou aço que tem uma seção de transferência de energia ultrassônica, como uma haste sólida ou oca (por exemplo, com- pletamente oca ao longo do comprimento axial da haste oca ou oca sobre uma porção axial do comprimento total da haste). Quando se utiliza uma haste oca tendo uma área periférica maior do que a porção distai da lâmina na ponteira, é feita uma seção de transição na qual a porção achatada se junta à porção de haste preferivelmente cilíndrica e nesta seção de transição é de preferência provido um furo ou furos de aspiração de preferência for- mados inteiramente na seção de transição e / ou em parte na seção de tran- sição e em parte na seção de haste oca. Os furos incluem, por exemplo, um furo de aspiração superior e / ou um ou dois furos de aspiração laterais (de preferência ovais), que provem orifício (orifícios) de aspiração que ficam em comunicação fluida (fluido tipicamente incluindo sólidos aspirados) com um lúmen interno. O lúmen formado na haste faz parte de uma passagem geral de aspiração, que, de preferência, atravessa a haste (por exemplo, um lú- men que se estende por todo o comprimento de uma haste oca cilíndrica) e passa por dentro da luva da peça de mão em um típico escoamento de fluxo.
Uma modalidade alternativa mostra uma haste sólida e uma re- gião de transição sólida na área onde a porção achatada se junta à porção cilíndrica e, portanto, esta modalidade de preferência não contém nenhum furo. Esta modalidade alternativa da presente invenção tem cada uma de suas faces laterais "pinçadas" da porção achatada providas com uma ranhu- ra ou ranhuras (por exemplo, duas ranhuras sobre cada face ou parede Iate- ral achatada), a fim de diminuir o atrito ao entrar em contato com o material da catarata. No entanto, é também mostrado, no âmbito do objeto da pre- sente invenção, uma modalidade da ponteira sem ranhuras de facilitação de corte. Uma modalidade preferida da presente invenção mostra ainda uma angulação da ponteira, que inclui de preferência uma borda superior com uma inclinação para baixo de cerca de 15° com relação à posição horizontal e, em seguida, uma borda dianteira assumindo um ângulo, com relação ao eixo geométrico vertical à medida que se estende proximalmente para trás a partir da extremidade mais distai da borda de lâmina inferior que é preferên- cia de cerca de 15 graus (por exemplo, 15° ± 5o). Além disso, no seu uso preferido para a quebra de cataratas, a área de superfície da ponteira é de preferência de cerca de 4 mm2, como, por exemplo, de 4,16 mm2 a 4,18 mm2.
Em uma modalidade preferida, não existe uma luva de irrigação, que abranja a haste do dispositivo, e de preferência cubra a haste até a área na qual a porção achatada começa (por exemplo, de preferência até o lado distai do furo no limite com a seção de transição, deixando o comprimento de uma ponteira achatada - de, por exemplo, 2,5 a 2,6 mm - exposto). Isto facilita a cobertura da luva (ou seja, a cobertura na extensão axial) do furo oval superior, e / ou dos furos laterais das modalidades de orifício de aspira- ção acima apresentadas. Esta disposição de luva para orifício arranjo ajuda a garantir que, ao movimentar o dispositivo de corte para trás a fim de colo- car a ponteira em contato com a zona proximal de uma catarata, o orifício ou orifícios de irrigação situados lateralmente na porção distai da luva não sai- rão da câmara anterior, o que poderia atrapalhar o procedimento cirúrgico. O comprimento da extremidade distai da borda de contato de material é tam- bém, de preferência, não maior que 3,0 mm (por exemplo, de 2,5 mm a 2,8 mm), a partir do orifício de sucção, que também ajuda a evitar que o orifício de sucção do orifício de irrigação saia da câmara anterior.
A porção achatada ou de parede lateral oposta da ponteira do dispositivo de corte é preferencialmente disposta não só para funcionar co- mo um bisturi de divisão da catarata, mas também como uma espátula de dissecação, que separa as porções divididas da catarata. Além disso, nas modalidades que têm um ou mais furos de aspiração, o maior diâmetro do furo ou furos (de preferência ovais) é preferivelmente disposto paralelamente ao eixo geométrico longitudinal do dispositivo. Além disso, as porções acha- tadas da extremidade do dispositivo de corte são de preferência mais finas na área inferior do que na superior. Da mesma forma, a energia ultrassônica aplicada à ponteira é preferencialmente aplicada de duas maneiras diferen- tes. A primeira forma inclui o movimento da ponteira no sentido axial em um deslocamento antero-posterior (ou seja, um movimento longitudinal indo e vindo), a segunda maneira coloca a ponteira em um movimento oscilatório, com a excursão de, por exemplo, até 10°, como em uma faixa de 2 a 10°, com uma faixa de oscilação de 2,5 a 5,0° sendo preferível (este movimento lateral ultrassônico adicionado sendo possível com alguns novos instrumen- tos facoemulsificantes, tais como o do referido Sistema Infiniti da Alcon, ha- vendo também a possibilidade de se fazer movimentos oscilatórios sônicos ou ultrassônicos com peças de mão específicas). O movimento oscilatório sônico pode ser realizado juntamente com o movimento ultrassônico ou em seqüência (ou um precedendo o outro) ou um sem o outro, dependendo das circunstâncias (por exemplo, primeiro a formação da ranhura a um grau sufi- ciente para tirar partido das oscilações laterais dentro do sulco, assim, for- madas, seguido de qualquer variedade de aplicações de oscilação longitudi- nal ou lateral, como o operador considere melhor nas circunstâncias em questão). Em outras palavras, um meio para a manipulação da posição de ponteira de preferência oferece tanto um movimento antero-posterior como um movimento oscilatório (de preferência o antero-posterior é utilizado pri- meiro de modo a formar um corte ou ranhura inicial, e então é iniciado o mo- vimento oscilatório lateral a fim de ajudar a quebrar o objeto no processo de corte - embora uma grande variedade de disposições para os dois movimen- tos, como, por exemplo, seqüências simultâneas ou alternadas, possam ser utilizadas em função das circunstâncias enfrentadas pelo cirurgião). Esta disposição ajuda a promover a capacidade de a ponteira simultaneamente cortar e separar os fragmentos durante um processo de fragmentação. Uma modalidade preferida da presente invenção inclui um dis-
positivo de corte tendo uma ponteira com uma lâmina mais fina na parte infe- rior (no contato inicial com o material) e uma mais grossa no topo (uma bor- da posicionada superior com relação à borda inferior e cuja borda superior é geralmente oposta à borda inferior, como em uma que é paralela ou de mo- do geral paralela à borda inferior, como, por exemplo, uma de 10 graus ao paralelo). A borda superior mais espessa que a borda inferior provê uma forma de cunha vantajosamente orientada na ponteira. Essa disposição é diferente, por exemplo, da referência de Kurwa acima descrita, que não mos- tra um estreitamento da seção transversal no espaçamento das paredes la- terais. Assim, falta à referência de Kurwa a forma de cunha benéfica que é provida em uma modalidade preferida de ponteira da presente invenção, cuja forma de cunha permite que o dispositivo corte o material nuclear sem causar estresse excessivo no saco capsular ou no aparelho zonular.
Além disso, uma modalidade preferida da presente invenção in- clui o recurso de se ter a borda sobre o topo da lâmina, que se estende de preferência em linha reta, mais curta que o lado inferior, o que também re- presenta uma concepção diferente do dispositivo de Kurwa. A borda superior mais curta vem a ser um recurso vantajoso adicional que oferece segurança, uma vez que, quando a lâmina segue durante o corte da catarata, a porção de lâmina que primeiramente penetra no material nuclear é a parte mais comprida do fundo, e, ao se movimentar mais ainda, esta borda de fundo pode se deslocar sob a borda de cápsula anterior oposta, porém, uma vez que a borda superior é mais curta, surgirá um espaço extra, tornando muito remota a possibilidade de ferir esta borda ou a íris.
Uma outra característica vantajosa encontrada em uma modali- dade preferida da presente invenção, que Kunwa novamente deixa de apre- ciar, é a angulação da ponteira, ao apresentar uma borda dianteira da incli- nação da ponteira (curvada e / ou reta) próxima, por exemplo, da extremida- de mais distai final, uma vez que a ponteira é angulada 15 graus com rela- ção à horizontal. Este recurso de angulação permite que a ponteira angula- ção seja utilizada de uma maneira mais fácil. Por exemplo, para atingir o ma- terial nuclear, o cirurgião não precisará inclinar demasiadamente o dispositi- vo. Além disso, este recurso de angulação pode aumentar a segurança do dispositivo de corte, uma vez que a possibilidade de ferir a borda de cápsula anterior na área localizada oposta à incisão é significativamente reduzida. Breve Descrição dos Desenhos
Outras características e vantagens técnicas da presente inven- ção tornar-se-ão mais visíveis a partir de um estudo da descrição a seguir e dos desenhos em anexo, nos quais:
A Figura 1 mostra uma vista parcialmente cortada de um instru- mento cirúrgico oftalmológico com o dispositivo de corte tendo uma passa- gem de aspiração na haste do dispositivo de corte.
A Figura 2 mostra uma modalidade alternativa do instrumento cirúrgico na Figura 1, com uma haste de aspiração do dispositivo de corte sólida e não axial.
A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva do dispositivo de corte mostrado instalado no instrumento cirúrgico da Figura 1.
A Figura 3A mostra uma vista em planta de topo (ou superior) parcial do dispositivo de corte mostrado na Figura 3.
A Figura 3B mostra uma vista em perspectiva de fundo (ou infe- rior) parcial do dispositivo de corte mostrado na Figura 3.
A Figura 4 mostra uma vista em perspectiva parcial da extremi- dade distai do dispositivo de corte mostrado na Figura 3. A Figura 5 mostra uma vista em perspectiva parcial do dispositi-
vo de corte mostrado na Figura 2.
A Figura 6 mostra uma modalidade modificada do dispositivo de corte com o orifício de aspiração mostrado na Figura 4, com a modalidade da Figura 6 sendo livre de paredes laterais ranhuradas. A Figura 6A mostra uma bisseção vertical da ponteira mostrada
na Figura 6.
A Figura 7 mostra uma modalidade modificada do dispositivo de corte mostrado na Figura 5, com a modalidade da Figura 7 sendo livre de paredes laterais ranhuradas. A Figura 8 mostra uma vista em elevação lateral da ponteira
mostrada na Figura 4.
A Figura 8A mostra uma vista ampliada, cortada da região mais distai da ponteira mostrada na Figura 8.
A Figura 9 mostra uma modalidade alternativa do dispositivo de corte livre das ranhuras de parede lateral e tendo orifícios de aspiração no lugar do orifício de aspiração superior ou de borda superior mostrado na Fi- gura 6.
A Figura 10 mostra uma vista semelhante à Figura 9, mas para uma modalidade que inclui ranhuras de parede lateral.
A Figura 11 mostra uma vista cortada do dispositivo de corte da Figura 10 tomada ao longo da linha Xl-Xl em seção transversal da Figura 10, A Figura 12 mostra uma vista parcialmente cortada do instru-
mento cirúrgico oftalmológico similar ao apresentado na Figura 1, mas tendo montado uma modalidade alternativa do dispositivo de corte da presente invenção, que vem a ser uma modalidade tendo uma borda de fundo esten- dida plana, sem o recesso da borda de fundo da Figura 1, a qual inclui um recesso curvado em sua borda de fundo de contato de material.
A Figura 13 apresenta uma vista similar à Figura 12, mas para uma modalidade alternativa do dispositivo de corte apresentando uma haste de dispositivo de corte sólida.
A Figura 14 mostra uma vista em perspectiva superior da extre- midade distai do dispositivo de corte mostrado na Figura 12.
A Figura 15 mostra uma outra vista em perspectiva do dispositi- vo de corte mostrado na Figura 12.
A Figura 16 mostra uma modalidade modificada do dispositivo de corte mostrado na Figura 15, mas com a modalidade da Figura 16 livre de paredes laterais ranhuradas.
A Figura 17 mostra uma vista em perspectiva do dispositivo de corte mostrado na Figura 13.
A Figura 18 mostra uma modalidade modificada do dispositivo de corte mostrado na Figura 17, mas com a modalidade da Figura 18 livre de paredes laterais ranhuradas.
A Figura 19 mostra uma vista em elevação lateral do que é mos- trado na Figura 15. A Figura 20 mostra uma modalidade alternativa do dispositivo de corte com orifícios de aspiração laterais no lugar do orifício de aspiração da borda superior mostrado na Figura 15, com o da Figura 20 incluindo ranhu- ras de parede lateral.
A Figura 21 mostra uma vista similar à Figura 20, mas para uma
modalidade livre de ranhuras de parede lateral.
A Figura 22 mostra uma vista frontal do dispositivo de corte mos- trado na Figura 20,
A Figura 23 mostra uma vista em perspectiva de uma terceira modalidade da presente invenção.
A Figura 24 mostra uma vista em elevação lateral do que é mos- trado na Figura 23.
A Figura 25 mostra uma bisseção vertical do que é mostrado na
Figura 24.
A Figura 25A mostra uma vista ampliada da porção circulada na
Figura 25.
A Figura 26 mostra uma vista em planta superior da região distai do dispositivo de corte mostrado na Figura 24.
As Figuras 27A a 27Q mostram uma seqüência preferida para o corte de uma catarata com o dispositivo de corte da Figura 1 com a ferra- menta facilitadora de fragmentação de ponteira plana suplementar.
As Figuras 28A a 28C mostram um conjunto de ferramentas su- plementares (a ferramenta facilitadora de fragmentação (Figura 28A), a fer- ramenta de microcolher (Figura 28B), e a ferramenta sustentadora de núcleo (Figura 28C)) que podem ser usadas, individualmente, de maneira alternati- va sozinhas ou em grupamentos possíveis ou em subgrupamentos, em con- junto com o dispositivo de corte da presente invenção.
A Figura 29 mostra uma vista mais aproximada da ferramenta facilitadora de fragmentação mostrada no conjunto da Figura 28. A Figura 30 mostra uma vista mais aproximada da ferramenta
sustentadora de núcleo mostrada no conjunto da Figura 28.
A Figura 31 mostra uma vista mais aproximada da ferramenta de microcolher mostrada no conjunto da Figura 28.
As Figuras 32 e 32A a 32C mostram o dispositivo de corte da Figura 10 e seu movimento quando conectado a um meio de transmissão que provê um movimento oscilante em um sentido transversal a uma bisse- ção superior para inferior da lâmina.
As Figuras 33A a 33F mostram uma seqüência preferida para o corte de catarata usando o dispositivo de corte da Figura 1 com uma ferra- menta sustentadora de núcleo suplementar. Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas da Invenção As Figuras acima mencionadas são ilustrativas de uma plurali-
dade de modalidades preferidas, embora a presente invenção não seja con- cebida de modo a ficar limitada a estas modalidades. As modalidades ilus- tradas incluem modalidades tendo lâminas de ponteira distais configuradas com paredes laterais planares, provendo um dispositivo de corte pontudo "achatado" (em aparência -uma vez que a lâmina distai pode ser formada ou fabricada de várias maneiras, tais como, por moldagem, usinagem ou forma- ção de manipulação de material, etc.). As modalidades ilustradas ilustram também dois tipos diferentes de hastes (de preferência cilíndricas), uma oca e a outra sólida dentre as diversas modalidades ilustradas. Quando fixadas a uma haste oca ou barril, as ponteiras achatadas de preferência possuem aberturas em um ou mais furos de aspiração (por exemplo, um ou mais (de preferência um) furos de borda superiores e/ou um ou mais (de preferência dois) furos de aspiração laterais (opostos), com as modalidades ilustradas ilustrando um e dois furos, respectivamente, em comunicação com o furo de uma haste oca.
As modalidades das ponteiras de faco essencialmente planares, de paredes laterais opostas ou "achatadas" da presente invenção ilustram modalidades com ranhuras em suas superfícies laterais, assim como moda- lidades livres de tais ranhuras. As modalidades mostradas nas Figuras mos- tram ainda diferentes desenhos de ponteira com uma ponteira de faco tal como a mostrada nas Figuras 4 a 11, bem-adequada para o corte em catara- tas duras ou muito duras (brunescentes ou negras) (embora este desenho de ponteira seja igualmente eficiente para uso com outras cataratas caracte- rísticas, inclusive as cataratas suaves ou de densidade ou dureza média). A modalidade ilustrada nas Figuras 15 a 19 e a modalidade ilustrada nas Figu- ras 23 a 26 são também bem-adequadas para uso com as cataratas de du- reza suave a média, embora a modalidade da Figura 15 e a modalidade da Figura 23 sejam igualmente adequadas para uso com cataratas mais duras, embora consideradas menos eficazes com relação à modalidade da Figura 4. O contrário pode ser dito com relação a uma modalidade tal como a da Figura 4, embora sendo concebida para uso com cataratas mais duras, esta é igualmente adequada para uso com cataratas mais suaves, embora de uma maneira considerada menos eficiente que a modalidade da Figura 15 e da Figura 23 com relação a um material de catarata mais suave.
Com referência à Figura 1, é mostrada uma vista parcialmente cortada de um instrumento cirúrgico na forma de um instrumento cirúrgico de facoemulsificação oftalmológico 20, O instrumento 20 inclui um dispositivo de corte 22 (também referido abaixo como um bisturi, chopper ou "ultra- chopper"). Na modalidade mostrada na Figura 1 e nas correspondentes Fi- guras 3, 3A, 3B, e 4, o dispositivo de corte 22 compreende uma seção de transmissão de energia ultrassônica 24 e a ponteira 26. A seção de trans- missão 24 de preferência se estende entre a extremidade proximal 76 da ponteira 26 e uma extremidade proximal 27 do dispositivo de corte 22. A ponteira 26 é mostrada como compreendendo uma seção de transição 40 e uma lâmina 28 com a lâmina tendo paredes laterais (de modo geral) plana- res opostas, posicionadas distalmente 34 e 36 que, juntas provem uma por- ção de "material de contato", "achatada" no dispositivo de corte 22. A seção de transição 40 se estende da extremidade mais distai 76 da seção de transmissão de energia 24 para a extremidade mais proximal 64 da lâmina 28.
Em uma modalidade preferida, a seção de transmissão de ener- gia 24 inclui a haste 46 (a Figura 1 mostrando uma modalidade de passa- gem de aspiração oca ou internalizada, e a Figura 2 mostrando uma modali- dade de haste sólida ou não aspirante 46') assim como um conector 48 (ou um meio para fixação) a um gerador de movimento (esquematicamente mos- trado com a referência numérica 29, de preferência na forma de um disposi- tivo vibrador ultrassônico, tal como um que utiliza um transdutor piezelétrico, embora dispositivos geradores de movimento alternativos sejam também mostrados de acordo com a presente invenção, incluindo, por exemplo, so- zinho ou em conjunto com um outro, motor a fluido, motor acústico (por e- xemplo, um carne de deslocamento), um pistão alternativo ou outro meio gerador de movimento.
Em uma modalidade preferida, a haste 46 inclui um segmento de haste cilíndrica 60 tendo, de preferência aproximadamente 14 mm de com- primento e 1 mm de diâmetro, embora uma variedade de segmentos e com- primentos de haste alternativos de formato em seção transversal, de prefe- rência retos seja apresentada de acordo com o objeto de aplicação da pre- sente invenção. O segmento de haste 60 pode ser oco ou sólido, de acordo com o modelo do dispositivo, com a Figura 1 mostrando uma modalidade oca, tendo um lúmen que se estende no sentido axial 58 que faz parte de um conduto de aspiração 61 e com o lúmen 58 de preferência tendo uma diâme- tro de superfície interna entre 0,8 a 0,9 mm. A Figura 2, por outro lado, mos- tra um segmento de haste sólido 60 e, deste modo, fica livre, pelo menos internamente, de um conduto de aspiração. Entre a extremidade proximal 62 do segmento de haste 60 e a extremidade proximal 27 do dispositivo de cor- te 22, é provido um segmento de transição (de preferência em forma de co- ne) 68, tendo de preferência cerca de 8 mm de comprimento (por exemplo, 8,02 mm de comprimento) com uma inclinação com relação ao eixo geomé- tricô horizontal de cerca de 3 a 5 graus (por exemplo, aproximadamente 3,6 graus) e de preferência possui uma extremidade de diâmetro distai estreita (por exemplo, 1 mm) e uma extremidade proximal mais larga (por exemplo, 2 mm). Ainda, entre estes dois pontos de extremidade, encontra-se ainda um disco de flange 52 (por exemplo, um de cerca de 2,5 mm (por exemplo, 2,62 mm) de diâmetro e com uma largura de aproximadamente 0,5 mm) interca- lado entre um tubo de projeção macho cilíndrico roscado 50 e uma cabeça quadrada 54 (por exemplo, um quadrado de aproximadamente 2x2 mm e 1 mm de espessura). Deve-se notar que todas as dimensões providas acima e a seguir por todo este pedido de patente não foram concebidas como Iimi- tantes, mas com a finalidade de ajudar na ilustração de algumas característi- cas possíveis de algumas modalidades da presente invenção, incluindo di- mensões que, por exemplo, são bem-adequadas para o posicionamento de um cirurgião e utilização do instrumento cirúrgico da presente invenção den- tro do limitado espaço no ambiente ocular envolvido, assim como para a provisão de um dispositivo de corte facilmente fixável a geradores de movi- mento e a sistemas de irrigação preexistentes. Por exemplo, as característi- cas do tubo de conexão macho roscado 50 e da haste cônica escalonada 68 descritas acima se encontram também presentes em modelos padrão de dispositivos de facoemulsificação e, deste modo, o dispositivo de corte 22 da presente invenção é bem-adequado para uma pronta substituição dos dispo- sitivos de corte da técnica anterior concebidos para fixação a peças de mão de facoemulsificação padrão, tais como as representadas pelo alojamento 114. Em outras palavras, o tubo de conexão macho ilustrado 50 com três anéis de rosca proximais roscados padrão sobre um cilindro de suporte de aproximadamente 2 mm de diâmetro e 4,65 mm de comprimento é adaptado para fixação a qualquer uma dentre uma variedade de peças de mão de fa- coemulsificação, muitas das quais utilizando uma fonte de vibração piezelé- trica, como, por exemplo, a fonte de vibração 29. Além disso, quando se de- seja que uma circulação de fluido de irrigação ajude a resfriar o dispositivo de corte vibrante e/ou provenha uma circulação de fluido dentro da área ci- rúrgica do olho, é de preferência provida uma luva 112, que é tipicamente feita de um silicone de grau médico e tem um segmento de luva proximal 115 com uma conexão roscada com alojamento 114 e uma vedação de flui- do 116. A luva 112 tem também de preferência uma zona de transição côni- ca escalonada 117 entre o maior segmento proximal cilíndrico 115 e o seg- mento de luva de haste 118. O segmento de luva 118 tem uma extremidade distai 120 (uma extremidade de fluxo de irrigação distai quando um fluido escoa na luva 112) com uma superfície interior apenas ligeiramente maior em diâmetro (por exemplo, de 0,2 a 0,5 mm maior) a fim de manter um es- paço radial de irrigação aberto ao longo do segmento de haste 60 com rela- ção à porção exterior correspondente no sentido axial da haste 46 para o controle do fluxo de irrigação fora do espaço entre a extremidade distai 120 do segmento de luva 118 e a seção de transição de ponteira de preferência afunilada subjacente 40 da ponteira 26.
O segmento de luva 115 tem um diâmetro interno maior que o dispositivo de corte posicionado internamente e, sendo assim, é formado um espaço anular 122 entre a porção de extremidade de luva 115 e a haste 46. O influxo de fluido é provido dentro do espaço 122 na modalidade ilustrada, de tal modo que o fluido de irrigação circule dentro e através do espaço anu- lar 122, assim como no espaço anular formado entre a extremidade distai da luva 120 do segmento de luva 118 e a porção externa axial correspondente da seção de transição 40 de preferência pelo menos parcialmente coberta pelo segmento de luva 118. Com referência à Figura 4, é ilustrado um orifício de aspiração
90 que é utilizado com a versão oca da haste 46 mostrada na Figura 1. O orifício de aspiração 90 fica em comunicação fluida com o lúmen 58 do con- duto de aspiração 61 com a seção de lúmen reta 58 mostrada estendendo- se dentro do segmento de haste cilíndrica 60, como também dentro da se- ção de transição cônica 68 da haste 46. O lúmen 58 do conduto de aspira- ção 61 também se alimenta para dentro da seção de passagem de desvio 63 do conduto de aspiração 61 e em seguida para a seção de passagem proxi- mal de diâmetro grande 65 do conduto de aspiração que se estende para dentro da peça de mão ou alojamento 114 do instrumento de facoemulsifica- ção. Conforme observado na Figura 1, o orifício de aspiração 90 fica posi- cionado de modo a apresentar a sua extremidade distai 100 no sentido axial proximal com relação à extremidade de luva distai 120 (por exemplo, de pre- ferência uma distância D menor que I mm, com 0,15 a 0,3 mm entre as mesmas sendo preferível, com a Figura 3A não desenhada em escala a este respeito). Ainda conforme observado na Figura 4, o orifício de aspiração 90 se estende no sentido axial (longitudinalmente) aos lados axiais opostos da linha divisória 76 representando uma linha limite entre a seção de transição V 22
inclinada 40 e a haste 46. Desta maneira, ocorre um efeito de concha (um desvio radial inclinado para dentro em um percentual da parede de limite externo do orifício de aspiração à frente da linha limite 76 (por exemplo, de a 25 % de todo o comprimento axial do orifício 90 fica na frente da linha limite 76)) devido à parede limite externa do orifício de aspiração e à confor- mação da parede limite interior à inclinação de convergência na superfície exterior 66 da seção de transição 40 (por exemplo, uma inclinação de 65 a 70 graus da horizontal).
O furo ou orifício de aspiração 90 é mostrado posicionado em uma borda superior ou mais acima em uma posição de uso com relação à haste 46 e é de preferência mais alongado na direção axial da extensão ao longo do eixo geométrico maior 92 do instrumento do que em uma direção lateral, transversal ao mesmo ao longo de um eixo geométrico menor 94 com um formato oval ou elíptico sendo preferido. Uma diferença de razão de 1,5/1 para 4/1 (por exemplo, 2/1) com relação ao comprimento axial / largura lateral é preferida, com uma modalidade preferida tendo um comprimento de 0,4 a 1,0 mm (por exemplo, um comprimento de 0,6 mm e uma largura de 0,3 mm), com extremidades arredondadas tendo um raio de curvatura de cerca de 0,15 mm. Ainda, conforme mostrado nas Figuras 4 e 6A, o orifício 90 de preferência compreende uma borda limite de orifício de aspiração ex- terna 98 e uma parede inclinada 99 que se estende no sentido radial para dentro para uma borda limite interna 100, A inclinação da parede 99 é de preferência em uma direção comum, tanto na extremidade proximal como na extremidade distai do orifício de abertura 90. Um exemplo disto pode ser observado na vista em seção transversal da Figura 6A, que mostra os seg- mentos de linha paralelos 99A e 99B para a parede 99, o que provê uma vazão aperfeiçoada de emulsificação como a disposição de parede inclinada de distai para proximal que se abre diretamente para o lúmen 58 do segmen- to de haste 60. A inclinação de 30° a 60° é preferida, com uma inclinação de 45° sendo adequada para muitos usos. O orifício de aspiração 90, deste modo, provê um acesso de recirculação de fluido da região cirúrgica do olho com essa região de olho sendo alimentada com fluido através da saída de irrigação na extremidade distai 120 da luva 112. Sendo assim, o orifício de aspiração posicionado superior 90 fica em comunicação fluida com o lúmen 58 da haste cilíndrica oca 46, e o orifício 90, deste modo, provê a aspiração de fluidos e também de alguns resíduos originados ao se cortar e emulsificar uma catarata. Uma localização axial preferida para a extremidade distai do furo de aspiração a partir do ponto mais distai 30 da ponteira 26 é de cerca de 2,2 a 2,8 mm, com cerca de 2,65 mm ± 0,5 mm sendo preferida. A extre- midade distai da luva 120 quando presente é, assim, de cerca de 2,7 a 2,9 mm da extremidade mais distai da ponteira 26 com 2,8mm ± 0,25mm sendo preferida.
A Figura 3 mostra o dispositivo de corte 22 em uma vista em perspectiva, incluindo a sua ponteira 26 com a seção de lâmina 28 e a seção de transição 40. Nas Figuras 3, 3A, 3B, e 4, a seção de transição 40 é mos- trada como tendo paredes de transição laterais apertadas, no sentido axial convergente (curvadas em elevação) 37, 39 conduzindo distalmente para a lâmina 28 e tendo uma borda de transição superior ou crista 35 e uma crista de transição inferior 41 configurada de maneira similar com a crista de tran- sição superior 35 tendo uma seção transversal arredondada para fora de modo a corresponder à seção transversal arredondada para fora da borda superior 45 da lâmina 26. A Figura 3 ilustra ainda uma seção de transição de energia ultrassônica 24 em perspectiva, tendo um tubo de projeção roscado 50, um disco de flange 52, uma cabeça quadrada 54 e uma haste 46 com- preendendo um segmento em forma de cone 68 e um segmento de haste cilíndrica 60.
As Figuras 3A, 3B, 4, 5, 8 e 8A ilustram em mais detalhes uma
modalidade de ponteira 26 que provê uma ponteira de faco para corte atra- vés de uma catarata, particularmente bem-adequada para cortar através de cataratas mais duras, tais como as cataratas negras ou brunescentes. Con- forme observado, a seção de lâmina 28 tem paredes laterais de modo geral planares, opostas 36 e 38 que se estendem a partir de uma borda superior mais espessa 45 para uma borda de largura mais fina 47 (com a borda 47 sendo "mais aguda", mas, conforme mostrado na Figura 3B ainda de prefe- V 24
rência arredondada em seção transversal, por exemplo, nas porções de bor- da inferiores de contato de material, retas na seção de borda 47A a fim de ajudar a evitar danos à íris. Esta borda inferior pode ainda representar uma borda não arredondada como em uma borda de linha de vértice, ou uma borda de fundo plana com exteriores de parede laterais de ângulo agudo, mas a vantagem de ser arredondada se baseia no menor potencial de dani- ficar a íris ou a cápsula anterior durante a inserção do instrumento no olho, embora durante a ação de corte em si, a borda não venha a ser uma preo- cupação como causa de danos ao olho. Sendo assim, para o benefício adi- cional de se evitar danos durante a inserção e a remoção de uma incisão, a modalidade preferida ilustra um perfil côncavo (por exemplo, o mostrado na referência numérica 47B, na Figura 5), embora a configuração de borda al- ternativa também faça parte do objeto de aplicação da presente invenção.
A borda superior 45 tem de preferência uma espessura de cerca de 1,5 a 5 vezes a da borda mais aguda inferior 47 com uma faixa de 0,4 mm a 0,9 mm sendo preferível para a borda superior 45 e 0,2 a 0,5 mm (por exemplo, 3 ou 4 mm) para a borda inferior 47. Sendo assim, a lâmina 28 tem uma configuração de quilha de navio (pelo menos na extremidade distai com relação à lâmina em forma de gancho na modalidade de lâmina da Figura 1 e totalmente para a modalidade da Figura 2, a ser descrita em mais detalhes abaixo). A lâmina 28 inclui um ponto de contato de material, inferior 30 re- presentando o ponto mais distai sobre a lâmina, e, deste modo, também do cortador 22. Estendendo-se para cima e inclinando-se em uma direção distai para proximal a partir do ponto 30 encontra-se a borda dianteira superior 34 da lâmina 26, cuja borda dianteira começa a partir de uma extremidade su- perior mais espessa para uma extremidade de fundo mais fina à medida que se conforma às paredes laterais convergentes 36 e 38. A borda dianteira 32 é mostrada nas Figuras estendendo-se do ponto de contato inferior com o material 30 e, em seguida, proximalmente novamente para a haste até que a mesma atinja o ponto de extremidade superior 34. A borda dianteira 32 é também mostrada como uma borda encurvada, com uma disposição preferi- da sendo a que tem uma seção de borda dianteira de inclinação em linha V 25
reta 32A que transita para uma seção de borda dianteira superior curvada 32B. O ponto de extremidade proximal 34 para a borda dianteira 32 também coincide com a extremidade distai para a borda superior 45, enquanto a ex- tremidade oposta da borda 45 é representada pela linha limite 64 (Figura 8) na extremidade distai da seção de transição 40. A Figura 8 também mostra uma borda superior de inclinação descendente 45 que se inclina para baixo a partir da horizontal em um ângulo Al, de preferência de 5o a 30° e mais preferivelmente de cerca de 15° (por exemplo, de 15° ± 5o).
As Figuras 8, 8A e 3B também provem uma vista da borda infe- rior da lâmina 47, ilustrando a seção reta 47A e uma seção rebaixada (de preferência curvada como em uma curva côncava) 47B. O ponto de extremi- dade 30 representa o vértice para os ângulos A2 e A3 mostrados nas Figu- ras 8 e 8A. O ângulo A2 representa o ângulo no qual o segmento inferior 32A da borda dianteira 32 se inclina proximalmente da vertical. Um ângulo de 15 a 45° é preferido, com um ângulo de cerca de 15 a 30° ± 5o sendo bem-adequado para uso de acordo com o objeto de aplicação da presente invenção, com 15° ± 5o sendo o ângulo preferido. O ângulo A3 representa a inclinação ascendente para fora da horizontal que o segmento de borda infe- rior 47A assume, sendo este de preferência de cerca de 5° a 30 ° com um ângulo de cerca de 15° ± 5o sendo bem-adequado para os fins de aplicação da presente invenção. Em uma modalidade preferida, a borda superior 45 e a borda inferior se estendem de uma forma em paralelo ou de uma forma de modo geral paralela, sendo 10° paralelo (por exemplo, um desvio de 5o ou menor formando uma orientação paralela). A borda dianteira 32 é mostrada tendo um segmento encurvado
convexo 32B que se estende proximalmente para fora do segmento inferior 32A. O segmento 32B provê uma aresta superior de transição arredondada entre o segmento 32A e a borda 45. Este segmento curvado 32B de prefe- rência tem um raio de curvatura dentre 1,0 e 2,0 mm, com 1,25 ± 0,2 mm sendo preferido. O comprimento geral da borda dianteira 32 é de cerca de 2,Omm ±0,5 mm, com a altura vertical geral entre os pontos 30 e 32 sendo de preferência de cerca de 0,75 a 2,0 mm, com 1,0 mm ± 0,2 mm sendo pre- ferida. Ainda, o % relativo dos segmentos 32A e 32B com relação ao com- primento geral da borda dianteira 32 é de preferência de cerca de 60 % ± 10 % na borda 32A e de 40 % ± 10 % na borda curvada 32B.
A convergência das paredes laterais 36 e 38, descendo da borda superior 45 para a borda inferior 47, tem um ângulo Bl (mostrado na Figura 3B para esta modalidade e na Figura 22 para uma modalidade alternativa), mas cujo ângulo é de preferência de cerca de 5 to 10° de largura, com T ± 1° sendo preferido. Cada borda superior 45 e borda inferior 47 podem man- ter um valor de espessura constante saindo proximalmente da extremidade distai ao longo da direção longitudinal ou axial do instrumento. No entanto, em uma modalidade preferida, além da convergência vertical acima descrita nas paredes 36 e 38, é de preferência provido nestas paredes laterais 36 e 38 um grau menor de divergência na extensão longitudinal para fora da ex- tremidade distai do dispositivo de corte (com a largura das bordas superior e inferior 45 e 47 também divergindo ao longo da longitudinal com as paredes laterais de maneira similar para a convergência da borda dianteira 32 com relação à convergência das paredes laterais na vertical). O grau de diver- gência nas bordas superior e inferior 45 e 47 é de preferência um ângulo de divergência relativamente menor na direção axial (com a divergência distai para proximal de, por exemplo, 3 a 4o e, mais preferivelmente de cerca de 3,5°), o que ajuda à lâmina a prover um efeito de separação a fim de promo- ver uma quebra de fragmentação. Por exemplo, começando com os níveis de espessura de borda superior e inferior definidos pela borda dianteira 32 acima mantida, é provida uma expansão suave na direção proximal. Por e- xemplo, a seção de borda inferior de preferência diverge na direção distai para a proximal a partir de um ponto mais fino 30 localizado na extremidade distai da borda inferior 47. De preferência, a seção não encurvada inferior 47A tem uma espessura mínima de cerca de 0,3 mm no ponto de extremi- dade distai 30 e, em seguida, diverge suavemente para fora sobre o seu comprimento e, em seguida, uma divergência continuada é provida na seção mais proximal 47B. Ainda, a borda limite entre as seções 47A e 47B da bor- da inferior 47 é de preferência representada por uma aresta arredondada para fora (a fim de evitar danos à íris e à cápsula anterior), embora uma a- resta não arredondada neste local seja também ilustrada de acordo com o objeto de aplicação da presente invenção. A divergência da borda inferior 47 é de preferência tal que vai de uma espessura distai mínima de 0,3 mm a uma espessura de extremidade proximal mais grossa, que é de preferência de uma espessura lateral maior que 0,4 mm, como de 0,5 a 0,7 mm em es- pessura lateral. Uma modalidade alternativa inclui ter um segmento de borda 47A de uma espessura fina constante na direção axial e, em seguida, a bor- da inferior 47 se expandindo para fora conforme descrito acima, começando com o segmento 47B. Ainda, a porção rebaixada da seção 47B de preferên- cia se estende por toda a distância entre a extremidade proximal da seção 47A para a extremidade distai da seção de transição 40.
Conforme mostrado na Figura 4, a borda superior 45 (e continu- ando com a crista 35) também de preferência se desvia para fora indo da direção distai para a direção proximal, com a expansão de preferência se originando no ponto superior da extremidade 32B e continuando para a bor- da da seção de transição 76 (por exemplo, uma espessura distai de 0,4 mm na extremidade 32B para uma espessura proximal de 0,9 mm na região do orifício de aspiração 90). Ao se prover um segmento de lâmina distai de borda mais fina,
"aguda" (por exemplo, relativamente aguda, mas de preferência tendo bor- das arredondadas na direção da largura ou indo entre as paredes laterais), ocorre uma redução inicial na resistência de corte da catarata embora o de- senho de ponteira também forneça uma transmissão altamente eficaz de energia ultrassônica para a ponteira. A seção de borda de fundo 47A conti- nua diretamente da extremidade da seção de lâmina de fundo rebaixada 47B até o ponto mais distai 30 e é de preferência reta e termina em um ponto agudo na referência numérica 30 com a ajuda da porção de borda reta 32A da borda dianteira 32. O seu comprimento longitudinal (proximal para distai) é de preferência entre 0,1 mm e 0,4mm com 0,15 mm ± 0,04 mm sendo pre- ferido. A sua espessura de preferência é de 0,03 a 0,3mm a fim de apresen- tar um aspecto de borda aguda. O segmento de borda inferior côncavo 47B de preferência tem um raio maior que o raio Rl do segmento de borda dianteira 32B, com a Fi- gura 8 mostrando um raio curativo R2 de preferência de 1,75 a 2,5 mm, com 2,0 mm ± 0,2 mm sendo preferido. Esta região rebaixada 47B no segmento de borda de lâmina inferior 47B facilita se evitar o contato inadvertido de uma íris ou outro segmento de olho não desejável quando o dispositivo de corte 22 é deslocado para trás.
Ainda, conforme observado nas Figuras 8 e 8A, o ponto 30 é posicionado mais distalmente ao longo do comprimento axial do dispositivo de corte 22 que o ponto 34 que representa a linha limite entre a borda dian- teira mais inclinada 32 e a borda superior menos inclinada 45. Sendo assim, a borda de topo geral é mais curta que a borda de fundo geral dos dispositi- vos de corte de lâmina 26 ao longo de uma linha reta. Isto provê um proces- so de corte no qual, quando a lâmina vai para frente, a parte da lâmina que deve penetrar na catarata (por exemplo, um núcleo de catarata) é primeira- mente a parte de fundo mais longa, enquanto a parte superior mais curta é formada de modo a evitar danos à íris sobre a borda de topo da cápsula du- rante o movimento do cortador ao longo da catarata. A Figura 8A ilustra esta diferença através da referência "Dl" que se estende no sentido axial entre o ponto de borda inferior mais distai 30 e o ponto de borda superior mais distai 34 entre os quais a borda dianteira 32 se estende (em vista da borda ininter- rupta de ambas a borda dianteira 32 e a borda superior 45, o ponto da borda superior 34 é de preferência a porção da borda superior total (que se esten- de proximalmente para fora do ponto 30 e distalmente a partir da extremida- de distai da seção de transição) que representa um ponto limite entre uma seção de elevação vertical mais vertical ou a seção de elevação vertical quase igual em comparação à elevação longitudinal da borda superior total (conforme representada pela borda dianteira 32) e a seção de elevação me- nos vertical desta borda superior total (conforme representada pela borda superior 45). De maneira alternativa, o ponto 32B pode ser considerado o ponto de demarcação em que há um início de um aumento no grau de incli- nação descendente em comparação a uma região que constitui ou uma re- gião superior de borda menos inclinada ou não inclinada da lâmina (se am- bas as regiões de borda superior menos inclinada e não inclinada forem pro- ximais ao ponto de demarcação então qualquer que seja a mais distai ou é a estrutura de comparação de referência). Em uma modalidade preferida, esta diferença Dl é de cerca de 0,35 to 0,5, com 0,45 mm ± 0,05mm sendo prefe- rida.
A Figura 1 também representa uma modalidade de lâmina 28 que inclui uma ranhura de parede lateral que facilita a divisão do núcleo da catarata com menos saída de energia ultrassônica e uma redução na resis- tência para a formação de corte, particularmente com respeito às cataratas mais duras que são mais prováveis de ter material duro o suficiente para estender as ranhuras finas ao invés de ser comprimido para dentro das ra- nhuras. Conforme observado nas Figuras 4 e 8, a modalidade de lâmina 26 da presente invenção inclui uma pluralidade de ranhuras ou recortes denta- dos formados nas paredes laterais da lâmina, sendo estas, de preferência, uma pluralidade de ranhuras sobre cada parede lateral (por exemplo, duas sobre cada parede lateral, espaçadas verticalmente entre si e de suas res- pectivas bordas superior e inferior mais próximas da lâmina). As Figuras 4, 5, e 8 ilustram um par de ranhuras 108A e 108B sobre a parede lateral 36 e um par de ranhuras 11OA e 11OB sobre a parede lateral oposta 38. As ra- nhuras dentro de um par de preferência se estendem paralelas uma à outra ao longo da porção de lâmina achatada e em seguida seguem a superfície exterior curvada ao mesmo nível de altura ao passar novamente para a bor- da limite 76 na haste 46. As ranhuras posicionadas superior e inferior sobre a parede lateral 36 também de preferência são de um nível de altura comum às respectivas ranhuras superior e inferior sobre a parede oposta 38. Tanto a profundidade como a largura vertical das ranhuras 108A, 108B, 110A, 101B são de preferência menores que 0,1 mm com exemplos sendo de 0,05 mm ± 0,025 mm para a profundidade e 0,06mm ± 0,025 para a largura verti- cal. As ranhuras superiores 108A e 11OA são de preferência posicionadas dentro da Vi superior da altura vertical máxima da lâmina 28 com uma moda- lidade preferida posicionando a ranhura superior em torno da marca de 1/3 como a 0,3 mm abaixo da borda superior 45 para uma lâmina 26 de altura vertical máxima de 1,0 mm. As ranhuras de preferência têm uma profundi- dade consistente e uma altura ao longo de seu comprimento axial total. Ain- da, o menor conjunto de ranhuras 11OB e 112B sobre cada parede lateral de preferência possui as mesmas dimensões que a ranhura superior, enquanto posicionado dentro da metade inferior da altura vertical da lâmina 26, com cerca de um ponto de posição 2/3 para baixo a partir da borda superior sen- do preferido como em uma queda de 0,6 mm a partir da borda superior 45 posicionando-se para uma altura de lâmina de 1,0 mm. Ainda, o comprimen- to axial de preferência por seção de transição 40 compreendendo um orifício de aspiração ou múltiplos orifícios de aspiração é de preferência aproxima- damente igual à altura vertical da lâmina 26 como em um comprimento axial de 1,0 mm na seção de transição 40.
A Figura 5 mostra o dispositivo de corte 222 que tem uma pon- teira 126 similar em todos os sentidos à ponteira 26 incluindo um desenho de lâmina comum 28 conforme mostrado na Figura 4, porém a ponteira 126 compreende uma seção de transição modificada 140 e uma seção de haste modificada 46', ambas sendo uma massa sólida livre de qualquer conduto de aspiração interno. Sendo assim, não se faz nenhuma aspiração interna no dispositivo de corte 222 da Figura 5.
A Figura 6 mostra uma modalidade alternativa do dispositivo de corte 322 com sua ponteira 226 incluindo um desenho de modo geral similar ao da ponteira 26 da Figura 4, mas, sua lâmina 128 sendo diferente da lâmi- na 28. Ou seja, a lâmina 128 tem a mesma configuração da lâmina 28 da Figura 4, mas as paredes opostas 36 e 38 são livres de qualquer ranhura ao longo de sua superfície de modo a apresentar uma superfície lisa ininterrup- ta sobre cada uma das paredes laterais 36 e 38, assim como de preferência sobre suas correspondentes paredes de transição 37 e 39, uma vez que a linha divisória 64 de preferência representa uma transição do tipo filete sua- ve (raios grandes).
A Figura 7 mostra uma modalidade alternativa do dispositivo de corte com a referência numérica 422 e tendo uma ponteira 326 com uma lâmina 128 similar a da Figura 6, mas, o dispositivo de corte 422 ilustra uma haste sólida 146 e uma região de transição 140 sem nenhum orifício de aspi- ração (por exemplo, a pequena quantidade de resíduos de material originado durante a fragmentação pode fluir para fora do olho com a vazão do fluido sendo feita através de incisões).
A Figura 9 mostra uma modalidade alternativa de dispositivo de corte 522 tendo uma ponteira 426 similar em todos os sentidos ao dispositivo de corte 322, mas, para uma modificação na disposição, é feita uma disposi- ção no furo de aspiração distai da haste 46. Na Figura 9, ao invés de se ter uma borda superior posicionada no orifício de aspiração, é provido um orifí- cio de aspiração nas paredes de transição 37 e/ou 39. Cada furo de aspira- ção 90A e 90B provido na seção de transição 40 (por exemplo, dentro da região intermediária 25% a 75% do comprimento axial geral da seção de transição 90) se comunica com o lúmen 58 provido dentro da haste oca 46. A Figura 10 mostra uma modalidade alternativa de dispositivo de
corte 622 com a ponteira 526 deste tendo uma seção de lâmina similar à lâmina 26 da Figura 1, porém uma seção de transição 240 similar à da Figu- ra 9 no sentido de que a mesma inclui os orifícios 90A e 90B.
Figura 11 provê uma nova seção transversal tomada ao longo da linha de seção transversal Xl - Xl da Figura 10 mostrando a abertura de aspi- ração 90A e 90B, a primeira nas superfícies externas inclinadas das paredes de transição 72 e 74 e a comunicação com os condutos de aspiração Pl e P2 estendendo-se através da região espessa da seção de transição 240 até abrir para fora na extremidade distai do lúmen 58 formado na haste 46. A distância preferida para os condutos Pl e P2 é de cerca de 1,5 mm ± 0,5 mm (por exemplo, um comprimento axial de 1 mm em uma transição de 2 mm e um comprimento de conduto de 1,5 mm com os ângulos A5 e A6 de prefe- rência sendo de 25° a 35° com um valor igual, sendo 30° o preferido para ambos).
A área para cada uma das modalidades de ponteira acima men-
cionadas, como a ponteira 26, de preferência tem uma área menor que ou igual a 5 mm2, como uma entre 4 a 5 mm2, sendo de 4,16 a 4,18 mm2 bem- adequado (com a área incluindo a seção de lâmina 28 e a seção de transi- ção 40 na bisseção vertical).
Faz-se referência a seguir a modalidades alternativas do disposi- tivo de corte ilustrado nas Figuras 12 a 21. Conforme visto, em comparação às Figuras 1 a 11 e às Figuras 12 a 21, a diferença entre as várias modali- dades em grande parte é encontrada no desenho da ponteira. O desenho de ponteira mostrado nas Figuras 12 a 21 é particularmente bem-adequado pa- ra uso em cataratas do tipo mais suave em comparação às cataratas do tipo mais duras, tais como as cataratas negras e brunescentes, mais duras. Com referência às Figuras 12, 15 e 19, é descrito um dispositivo
de corte 722 de acordo com este segundo conjunto de modalidades, bem- adequado para um corte rápido e eficaz através de cataratas mais suaves (por exemplo, as cataratas não negras ou não brunescentes).
Conforme visto na Figura 15, por exemplo, o dispositivo de corte 722 ilustra uma ponteira 724 com uma lâmina modificada 726 que se esten- de para fora de uma seção de transição 40 similar à descrita acima na mo- dalidade da Figura 1. A altura H2 (Figura 19) da lâmina 726 é de preferência igual a Hl (Figura 8A) com a faixa de 0,7 a 2,0 mm sendo bem-adequada para os usos preferidos da presente invenção. Com referência às Figuras 15 e 19, pode ser vista uma borda plana, dianteira 732 tendo um ponto de ex- tremidade superior 728 e um ponto inferior (de contato de material) 730. As paredes opostas 733 e 734 da lâmina 724 de preferência convergem da bor- da superior mais grossa 736 para a borda inferior 738 de uma maneira simi- lar à convergência acima apresentada (tanto verticalmente como no sentido axial), mas com a espessura de borda superior preferida no ponto 728 de cerca de 0,5 mm a 0,9 mm (por exemplo, 0,7 mm).
Conforme visto, a borda plana dianteira 732 é de preferência totalmente reta entre os pontos 728 e 730 e o ângulo A4 (Figura 19) é de preferência da faixa de 20° a 45°, com 30° ± 5o sendo preferida. Ainda o comprimento da borda plana 732 de preferência é de cerca de 1 a 3 mm, tal como de 2 mm ± 0,5 mm. Ainda, ambas as bordas superior e inferior são de preferência arredondadas para fora até certo grau, como em uma curvatura de borda superior em seção transversal com um raio de cerca de 0,07 ± 0,02 mm e uma borda inferior corretiva correspondente de cerca de 0,05 mm ± 0,02 mm.
A borda superior 736 e a borda inferior 738 de preferência se estendem de uma forma paralela, com a Figura 19 ilustrando uma inclinação descendente proximal para distai da horizontal do ângulo A6 que de prefe- rência se encontra na faixa de 15° ± 5o. A borda inferior 738 de preferência se estende mais distalmente para fora que a borda superior 736 da borda limite comum 64. Por exemplo, a distância axial D2 entre o ponto mais distai 728 da borda superior 736 e o ponto mais distai 730 da borda inferior 738 é de preferência de 0,3 mm a 0,4mm, com 0,35 sendo o valor preferido. Sendo assim, a borda 738 de preferência se estende distalmente mais para fora em cerca de 15 % a 45 % da altura H2 da lâmina.
A Figura 15 também ilustra as ranhuras 740A e 740B sobre a face de lâmina 733 e as ranhuras 742A e 742B sobre a parede de face opos- ta 734. As ranhuras 740A e 742A são mostradas na posição superior similar às de suas contrapartidas nas modalidades anteriores, mas possui algumas características diferentes preferidas incluindo uma altura de expansão contí- nua ao longo de sua unidade axial (por exemplo, um aumento de 2/1) como em um mínimo distai de 0,05 a 0,1 mm e aproximadamente de 0,1 a 0,2 mm. As ranhuras 740A e 742A têm uma profundidade similar a das ranhuras an- teriormente descritas (de, por exemplo, 0,05 mm). As ranhuras 740B e 742B de preferência são pouco mais rasas que as suas contrapartidas superiores, com uma profundidade de 0,03 mm, assim como com uma expansão de 2/1 na vertical ou com um valor de altura de 0,06 mm a 0,12.
A Figura 16 mostra um dispositivo de corte 822 similar em todos os sentidos ao dispositivo de corte 722, mas com paredes laterais não ra- nhuradas 733' e 734'.
A Figura 17 mostra o dispositivo de corte 922, similar em todos os sentidos ao dispositivo de corte 722, tendo, porém, uma seção de transi- ção sólida 40' e uma haste 46'.
A Figura 18 mostra o dispositivo de corte 1022, similar em todos os sentidos ao dispositivo de corte 922, tendo, porém, paredes laterais não ranhuradas como o dispositivo de corte 822.
A Figura 20 mostra o dispositivo de corte 1122, similar em todos os sentidos ao dispositivo de corte 722, tendo, porém, as peças de aspiração 90A e 90B nas paredes laterais da seção de transição 40 em oposição à po- sição da borda superior ou mais acima do dispositivo de corte 722.
A Figura 21 mostra o dispositivo de corte 1222, similar em todos os sentidos ao dispositivo de corte 1122, com exceção de suas paredes late- rais não ranhuradas 733' e 734'. A Figura 22 mostra uma vista em elevação frontal do que é mos-
trado na Figura 20, incluindo os orifícios de aspiração 90A e 90B.
As Figuras 23 a 26 ilustram uma outra modalidade de um dispo- sitivo de corte para uso no corte e fragmentação de uma ampla variedade de tipos de catarata, com a referência numérica 1322 nas figuras. O dispositivo de corte 1322 possui uma seção de transmissão ultrassônica similar 24 que forma uma base de suporte para uma ponteira de formato modificado 826. Na modalidade ilustrada nas Figuras 23 a 26, a seção de transmissão 24 compreende uma haste oca 846 com um lúmen 870, embora, como nas de- mais modalidades acima, o objeto de aplicação da presente invenção inclui ainda uma modalidade de haste sólida. A ponteira 826 compreende uma seção de transição 840 com um orifício de aspiração 890 e a lâmina 828. A seção cônica externa 830 é provida na haste 846 e é de preferência de cer- ca de 8 mm de comprimento com uma inclinação relativa ao horizontal de cerca de 3 a 5o, como de 3,6o, com um diâmetro sobre a extremidade mais proximal de cerca de 2 mm. Ainda o tubo cilíndrico ilustrado 840 é de prefe- rência de cerca de 14 mm de comprimento e 1 mm de diâmetro externo. Dentro do tubo 840 e estendendo-se pelo restante da seção de transmissão 24, é provido um conduto de sucção ou um conduto de aspiração 870, tendo um comprimento de cerca de 19,8 mm e um diâmetro ao longo do tubo 840 de cerca de 0,8 mm em uma modalidade preferida. A seção de conduto cê- nico 880 é formada na área de transição para a seção cônica 830 e a extre- midade de conexão proximal 848 tendo um conduto de fluido cilíndrico 850 que se conduz para a extremidade aberta da extremidade mais proximal 827 do dispositivo de corte 1322. A seção de conduto cônico 880 de preferência tem um comprimento de cerca de 1,27 mm e um ângulo de 18,4 graus com relação ao horizontal, enquanto o conduto de fluido cilíndrico de preferência tem um comprimento de cerca de 4,65 mm e um diâmetro de cerca de 1,6 mm ou o dobro do diâmetro do lúmen 858.
A lâmina achatada 828 é mostrada como sendo uma porção de extremidade sólida do dispositivo de corte de material comum monolítico 1322 (por exemplo, formado de um material cirúrgico adequado, como titânio ou o aço cirúrgico). De acordo com as demais modalidades, a borda superior 835 da lâmina 828 de preferência se inclina para baixo a partir da borda su- perior da seção de transição 840 com um ângulo preferido A7 de cerca de graus +/- 5 graus e de preferência tem uma altura de cerca de 1 mm +/- 0,3mm. A lâmina 828 tem um comprimento de borda inferior 847 maior, que se estende da linha limite 864 entre a lâmina 828 e a seção de transição 840 (a seção de transição de preferência sendo uma porção escalonada mais convergente do dispositivo de corte e a seção de lâmina de preferência ten- do uma convergência menor (como em uma razão de diferença de ângulo de convergência de pelo menos 5/1) ou nenhuma convergência axial de modo a desmarcar o limite distai da seção de transição 864. A borda inferior mais baixa 847 se inclina ao ponto mais distai representado pelo ponto central da borda de aresta arredondada 830. Conforme mostrado, a borda de superfície dianteira superior 832 se estende proximalmente de volta de uma maneira superior até a extremidade arredondada superior 834 (o ponto central da borda curvada sendo o ponto mais alto com relação à medição da altura H3). As arestas arredondadas 830 e 834 de preferência têm um raio de 2 mm. Além disso, a borda representada pelas referências numéricas 835 (borda de topo), 847 (borda de fundo) e 832 (borda dianteira) é também de prefe- rência arredondada em um plano em seção transversal que tem uma inter- seção transversal com a linha de extensão da respectiva borda. Ainda, con- forme observado na Figura 25A, a borda dianteira 832 tem um ângulo de inclinação de cerca de 20 a 40° e mais de preferência de cerca de 30°, con- forme representado pelo ângulo A8. Isto resulta em uma borda superior me- nor no comprimento longitudinal em comparação à borda inferior 847 que também se estende a partir da linha limite comum 864 e de preferência em um ângulo comum de modo que as bordas superior e inferior fiquem parale- Ias, com a diferença de comprimento entre as bordas superior e inferior de preferência sendo de cerca de 0,25 mm a 0,5 mm e mais preferivelmente de cerca de 0,35 +/- 0,1 mm nesta modalidade.
Conforme melhor observado na Figura 26, o orifício de aspiração 890 é formado em um local superior na seção de transição e se estende pa- ra a haste oca 840. O orifício de aspiração 890 tem dimensões de limite ex- ternas similares, conforme descrito acima para o orifício de aspiração 90 e, nesta modalidade, o orifício de aspiração alongado tem uma maior parte de seu comprimento recaindo no lado de transição e a menor parte de seu comprimento sobre o lado de haste da linha limite 840. O orifício de aspira- ção 890 também se localiza a cerca de 25 mm a partir de uma extremidade proximal 827 do dispositivo de corte 1322. O objeto de aplicação da presente invenção inclui ainda um dispositivo de corte, tal como o dispositivo de corte 1322, mas com um orifício de aspiração lateral ao invés de ou além do orifí- cio posicionado superior 890 mostrado. Nas modalidades acima descritas, a lâmina achatada das res-
pectivas ponteiras é mostrada em inclinação descendente (por exemplo, uma inclinação de superfície curvada e/ou reta) de uma borda superior de um comprimento axial mais curto para uma borda de fundo de comprimento axial mais longo com esta concebida para um contato de material inicial pelo menos em sua região mais distai. Entre os dois pontos mais distais das bor- das superior e inferior é provida uma borda frontal que de preferência define um ângulo de 30 graus +/- 10 graus. Esta borda dianteira pode incluir uma seção de borda dianteira de linha reta ou uma borda dianteira totalmente curvada (que pode ainda representar parte de uma borda continuamente curvada de volta para o limite com a seção de transição) ou uma combina- ção do mesmo. Esta configuração para a borda dianteira e bordas superior e inferior associadas é considerada benéfica para a obtenção da vantagem de um desenho de lâmina que pode criar um corte suficientemente profundo e longo em uma catarata, ao mesmo tempo evitando contato com a borda dis- tai da cápsula anterior. Com a disposição de borda dianteira, a borda inferior é também de preferência mais fina que a borda superior, representando, as- sim, a mais aguda das duas bordas. Ainda com este desenho de lâmina, a primeira porção do bisturi que contata a catarata é a borda aguda inferior, sendo preferida uma diferença de comprimento axial de 0,5 mm entre a bor- da inferior e a borda superior, uma vez que esta permitirá que o bisturi avan- ce de uma maneira a evitar danos à íris ou à borda da cápsula anterior ao se mover para frente, uma vez que a borda inferior se projeta ainda mais a fren- te do que a borda superior. Um aspecto de segurança adicional é encontra- do em uma modalidade da presente invenção na qual é formado um recesso côncavo, tal como um em forma de arco, com esta disposição sendo provida uma configuração de lâmina que ajuda a impedir o contato indesejável com a íris ou a cápsula anterior quando a ponteira se move para trás durante o seu movimento de corte. Além disso, algumas das modalidades acima des- critas possuem ranhuras de parede lateral que ajudam a diminuir o atrito quando a lâmina penetra no núcleo da catarata, e ajuda a dissipar a energia ultrassônica nos sítios laterais, nos quais a mesma não é útil. A presente invenção inclui ainda modalidades alternativas dota-
das de ranhuras, mas não possuem orifícios de aspiração, assim como mo- dalidades sem ranhura e sem orifícios de aspiração. Por exemplo, ao se u- sar as ponteiras sem furos de aspiração, os resíduos originados do corte da catarata saem da câmara anterior do olho através de uma ou mais incisões feitas, cujas incisões são dispostas de modo a apresentar uma certa quanti- dade de vazão de fluido (ou resíduos).
Ao trabalhar com um dispositivo de corte utilizado em conjunto com um sistema de irrigação de fluxo de fluido, a haste é de preferência co- berta 360 graus por uma luva de silicone, que de preferência é dimensiona- da de modo a não cobrir a porção achatada. Através de um espaço anular formado entre a luva e a haste, o fluido circula, cujo fluido circulante resfria a ponteira e pode ser feito que o mesmo entre no olho através de dois furos localizados lateralmente na luva. O fluido suprido também substitui o fluido que é retirado do olho através dos furos de aspiração e através do lúmen do dispositivo ou que sai do olho através das incisões ou qualquer combinação dos mesmos. A luva é de um comprimento que de preferência cubra até a transição da haste (quando presente) e a porção achatada, de modo a cobrir até o furo ou furos de aspiração. Quando a luva não se encontra nesta posi- ção, existe o potencial de, quando o cirurgião movimenta a ponteira para trás para trocar a mesma, os furos de irrigação da luva se posicionarem fora do olho, o que poderá causar uma deformação da câmara anterior. As ponteiras descritas no presente documento podem ser usa-
das sem uma luva de irrigação nas mesmas, através de sua inserção por meio das assim chamadas microincisões (por exemplo, menores que 1,5 mm, como em uma incisão de +/- 1,1 mm), de preferência enquanto supre irrigação por meio de um segundo instrumento entrado através de uma inci- são auxiliar.
Como um exemplo de uma aplicação operacional de um disposi- tivo de corte de acordo com o objeto de aplicação da presente invenção, faz- se referência às Figuras 27A a 31. Conforme mostrado na Figura 27A, o dis- positivo de corte da presente invenção entra através de uma incisão principal e um segundo instrumento (facilitador de fragmentação) através de uma in- cisão auxiliar. Após a capsulorrexe e a hidrodisseção, a ponteira do bisturi ultrassônico 22 é introduzida na câmara anterior e feita vibrar entre 28.000 e 40.000 Hz (de acordo com a peça de mão á qual o mesmo é conectado, conforme visto na Figura 28B). Quando colocada em contato com o material da catarata, a energia ultrassônica na ponteira provoca uma onda de choque que gera um corte agudo, similar em qualidade e facilidade ao corte produzi- do por um bisturi quente na manteiga ou chocolate. Este corte através do material de catarata é representado nas Figuras 27B e 27C. O movimento ultrassônico da ponteira pode ser longitudinal em uma dada extensão,mas a ponteira do bisturi ultrassônico pode ter também um movimento lateral osci- latório, dependendo do tipo de facoemulsificante utilizado. A freqüência des- ta oscilação pode ser sônica (100 Hz) ou ultrassônica (32,000 Hz), de acordo com o programa usado no equipamento. A amplitude desta oscilação pode ser, por exemplo, de até 10 graus (por exemplo, de 3 a 10 graus). Um e- xemplo deste movimento oscilatório provido por um meio de transmissão associado à peça de mão pode ser visto nas Figuras 32 e 32A a 32C, que mostram a lâmina do dispositivo de corte oscilando para os lados opostos de um plano em bisseção superior para inferior da lâmina sobre o qual a linha K se assenta. A lâmina oscila em um ângulo X para a linha K em uma direção transversal para o plano de bisseção observado. Deste modo, o ângulo X é de preferência de 3 a 10 graus ou de 6 a 20 graus (o ângulo XR da Figura 32) em um percurso total sobre o plano transversal até o referido plano de bisseção.
Embora não representado nas Figuras 27 a 31, ao se usar um sistema de irrigação de resfriamento, ao entrar a ponteira dentro do olho, o sistema de irrigação é acionado. Por exemplo, e quando a ponteira faz con- tato com a catarata, o cirurgião aciona o meio para a geração do movimento ultrassônico na ponteira, como ao pressionar um pedal de pé de um facoe- mulsificante para a "posição 3", comum em muitos instrumentos de facoe- mulsificante, de modo que a energia elétrica seja aplicada à peça de mão e isto origine o movimento de vibração e acione a irrigação ao mesmo tempo. Com estes instrumentos, a quantidade de excursão do movimento vibratório da ponteira, que determina a "força" da energia ultrassônica ou sônica apli- cada à catarata, se relaciona diretamente à quantidade de energia elétrica suprida para a peça de mão, e, por sua vez, a mesma depende da configu- ração escolhida pelo cirurgião, como a excursão do pedal de pé para a posi- ção 3. Desta maneira, o cirurgião poderá modular esta força, isto é, o com- primento ou a amplitude de cada tempo de movimento da ponteira, de acor- do com a dureza da catarata, mudando os parâmetros de energia no console do facoemuIsificante tipicamente entre 60 e 100 % da força de energia (rela- cionada a um percentual do deslocamento total da ponteira em cada tempo). O cirurgião de preferência também mantém ativado o sistema de irrigação quando usado em conjunto com o acionamento da vibração ultrassônica. Por exemplo, a posição 3 do pedal de pé também mantêm ativadas a irrigação e a aspiração do fluido. O corte com o uso de um ultra-chopper através do ma- terial de catarata é de preferência feito a uma profundidade de, por exemplo, 3,0 a 3,5 mm de profundidade (60 a 80 % da espessura da catarata), en- quanto de preferência atinge um comprimento de cerca de 2,5 e 3,5 mm, sem ultrapassar a borda da capsulorrexe anterior a fim de evitar danos à mesma. Conforme mostrado na Figura 27D e na Figura 29, o instrumento "facilitador de fragmentação" 5000 apresenta uma extremidade achatada, cuja extremidade achatada é introduzida na câmara anterior através da inci- são auxiliar, que de preferência se localiza a 90 ou 100 graus distante da linha de incisão principal e é inserida na ranhura formada pelo dispositivo de corte. Em uma modalidade preferida, o instrumento 5000 tem em sua extre- midade distai, um prolongamento angulado a 90 graus com um comprimento de 1,5 a 2,0 mm, que é introduzido nos cortes gerados pelo bisturi ultrassô- nico, e ao se usar o instrumento ou o bisturi, é aplicada uma pequena quan- tidade de pressão oposta sobre as paredes do corte, o que ajuda a facilitar a separação dos fragmentos, conforme representado nas Figuras 27D, 27E e 27F. A extremidade achatada pode assumir uma variedade de formatos com o objetivo de prover uma extremidade achatada de uma espessura que é facilmente inserível na ranhura inicial formada pelo dispositivo de corte 22 ou similar (por exemplo, podendo ser uma borda aguda ou ter um contorno de formato oval arredondado, conforme mostrado nas Figuras 27A mais).
A Figura 27G ilustra a remoção da instrução 5000 da ranhura expandida e seu uso de modo a facilitar a rotação. Ou seja, a catarata como um todo é girada, conforme mostrado na Figura 27H e 27I, até uma reorien- tação desejada para um corte seguinte (os novos cortes são feitos de acordo com um critério do cirurgião quanto ao número e tamanho que tipicamente envolvem os cortes feitos em um modo de pizza a fim de produzir o número desejado de fragmentos dimensionados de modo geral similares que podem ser mais bem manipulados por um outro dispositivo de aspiração de frag- mentos, como uma agulha de sucção vibratória). Por exemplo, a rotação pode ser de 20 a 45 graus, de acordo com o número de fragmentos que o cirurgião queira criar (entre 4 e 12). A Figura 27J ilustra uma rotação de 45° de modo a alinhar o segundo corte a ser formado. Ao se usar esta técnica, o tempo gasto para dividir a catarata é geralmente dentre 8 e 20 segundos. As Figuras 27K a 27Q ilustram uma seqüência similar realizada conforme usada no primeiro corte e na formação da separação. Conforme observado, o ins- trumento 5000 é posicionado em um lado ou outro do corte feito previamente e é usado com o dispositivo de corte de modo a melhor separar o material para os lados opostos do corte em questão, esta separação extra (tanto o corte inicial como os cortes seguintes) poderá ser simplificada com o formato longitudinal divergente da lâmina e/ou oscilação lateral, os quais ajudam a aumentar a largura da ranhura que é formada inicialmente durante o corte mostrado nas Figuras 27. Quando os fragmentos são separados, o ultra- chopper se desencaixa, sendo de preferência então conectado à peça de mão uma agulha ultrassônica padrão a fim de emulsificar os fragmentos me- nores. O uso do ultra-chopper antes da emulsificação dos pedaços menores e manipuláveis economiza muito o tempo cirúrgico e a energia ultrassônica. Uma outra alternativa, especialmente útil em cataratas duras ou muito duras (brunescentes ou negras), é a divisão da catarata com o uso do ultra- chopper juntamente com um sustentador de núcleo 6000 mostrado nas Figu- ras 28C e 30 e em uso nas Figuras 33A a 33F. Este sustentador é de prefe- rência introduzido através de uma incisão auxiliar, dentro do saco, até o e- quador do cristalino, e é usado de modo a estabilizar a catarata e exercer uma certa tração contrária ao movimento do ultra-chopper, conforme visto nas Figuras 33A a 33F. Enquanto o ultra-chopper penetra no núcleo a fim de realizar o corte, em 80 a 90 % da profundidade da catarata, na maneira des- crita previamente, o sustentador de núcleo levanta o núcleo da catarata (por exemplo, de 0,5 a 1 mm), conforme mostrado nas Figuras 33C a 33F. Quan- do o ultra-chopper se aproxima do sustentador de núcleo, ambos podem se movimentar em direções laterais opostas, a fim de separar as peças. Con- forme observado a partir da apresentação acima, o ultra-chopper funciona como um dispositivo de corte, mas também como uma espátula de microdis- secação que separa os fragmentos (assim como em outras modalidades). Ao se usar o sustentador de núcleo, o tempo de energia ultrassônica aplica- da é geralmente de apenas 3 a 5 segundos. Mais uma vez, os fragmentos obtidos são emulsificados por meio do uso de uma agulha ultrassônica pa- drão.
Conforme notado acima, uma alternativa para a emulsificação com uma agulha ultrassônica é liqüefazer os fragmentos produzidos pelo ultra-chopper usando um sistema que emprega pulsos de fluido aquecido propelidos pela ponteira (por exemplo, a Aqualase, da Alcon). A Figura 28B e a Figura 31 ilustram um instrumento alternativo 6005 particularmente ade- quado para uso durante um processo de liquefação. O instrumento 6005 é mostrado na modalidade preferida como uma microcolher, que ajuda, por meio de sua ponteira rebaixada côncava a impedir a expulsão dos fragmen- tos por uma sonda de liquefação. Conforme notado na Figura 31, a microco- lher 6005 mostra um agarre de mão 6009 que funciona como uma base de suporte para a extensão de perna 6006 a partir da qual é tirada de ângulo a extensão de perna 6007, tendo um componente de ponteira pequeno em forma de colher 6008 ou "microcolher". O componente de ponteira 6008 é mostrado estendendo-se na mesma direção axial que a perna 6007. Isto se- rá diferente quando comparado ao sustentador de núcleo 6000 tendo uma base similar 6001, uma primeira perna 6002, e uma segunda perna 6003, tendo, porém, uma ponteira esférica que é formada na extremidade de um segmento curvado a 90° Β. O facilitador de fragmento 5000 substitui a seção de banda Bea ponteira esférica encontrada no instrumento 6000 com a ex- tremidade distai achatada F1 adequada para inserção nos cortes formados pelo dispositivo de corte a fim de ajudar na provisão de uma força de polari- zação oposta de modo a promover a separação da catarata.
Deve-se enfatizar que a modalidade da presente invenção acima descrita, particularmente, quaisquer modalidades "preferidas", são simples- mente exemplos possíveis de implementações, tão-somente apresentados para fins de um entendimento claro dos princípios da presente invenção. Muitas variações e modificações podem ser feitas às modalidades da pre- sente invenção acima descritas sem se afastar substancialmente do espírito e princípios da presente invenção. Todas estas modificações e variações devem ser incluídas no presente documento, dentro do âmbito de aplicação da presente invenção, e protegidas pelas reivindicações a seguir.

Claims (40)

1. Dispositivo de corte para uso em cirurgia oftalmológica, com- preendendo: - uma seção de transmissão da energia ultrassônica e uma se- ção de ponteira, a dita seção de ponteira tendo uma seção de lâmina de contato de material distalmente achatada que compreende um ponto de con- tato de material, inferior e uma borda dianteira, superior que se estende de uma maneira inclinada proximalmente para longe do dito ponto de contato e cuja borda dianteira é isenta de um orifício de aspiração.
2. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita seção de lâmina tem paredes laterais essencialmente planares que se estendem proximalmente para longe da dita borda dianteira superior posi- cionadas na extremidade distai da dita lâmina.
3. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 2, no qual as ditas paredes laterais convergem em uma direção superior para inferior, pelo menos, em uma região de borda com a dita borda dianteira superior.
4. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 2, no qual, pelo menos, uma das ditas paredes laterais inclui uma ranhura que se es- tende proximalmente para longe da dita borda dianteira superior.
5. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 4, no qual há, pelo menos, um par de ranhuras sobre a dita pelo menos uma parede lateral.
6. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita borda dianteira superior se estende entre uma borda superior e uma borda inferior, e a dita borda inferior se estende para o dito ponto de contato e é mais fina e, portanto, uma borda mais aguda que a dita borda superior.
7. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita seção de transmissão ultrassônica compreende uma extremidade de haste e um conector de fonte ultrassônico, e a dita seção de topo inclui uma seção de transição com uma superfície convergente na extensão de uma seção transversal de maior largura da dita haste para uma seção transversal de largura menor da dita seção de lâmina, com a largura estando em uma direção perpendicular a um plano que se estende do inferior para o superior vertical.
8. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 7, no qual a dita haste compreende um corpo cilíndrico sólido.
9. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 7, no qual a dita haste compreende um elemento de tubo oco e o dito dispositivo de corte compreende ainda um orifício de aspiração posicionado distalmente de uma região intermediária da dita seção de transição e em comunicação flui- da com uma passagem de fluxo formada na dita haste.
10. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 9, no qual a dita haste se estende longitudinalmente em um sentido distai para proximal longe da dita seção de transição e o dito orifício de aspiração é axi- almente alongado e se estende longitudinalmente para os lados opostos de uma região de borda entre a dita seção de transição e a dita haste.
11. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita lâmina de contato de material distalmente achatada tem paredes laterais verticalmente convergentes formando uma borda inferior mais fina em espessura com relação a uma borda superior, e as ditas paredes laterais divergem ao sair proximalmente para longe de uma borda dianteira da dita lâmina.
12. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita borda dianteira superior inclui uma porção de borda reta, inclina- da que se estende proximalmente para longe de uma extremidade mais dis- tai da lâmina em um ângulo de cerca de 10 a 45 graus com relação a uma linha vertical que passa pela dita extremidade mais distai da dita lâmina.
13. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 12, no qual a dita seção de transmissão ultrassônica inclui uma haste, e a dita pon- teira inclui uma seção de transição que diverge em ir da dita seção de lâmina para a dita haste, e a dita seção de lâmina compreende uma borda superior que se estende entre uma extremidade proximal da dita borda dianteira su- perior para a dita seção de transição, e a dita borda superior se inclina para cima em uma direção distai para proximal.
14. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita borda dianteira superior compreende uma seção de borda curva- da na dita lâmina.
15. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 14, no qual a dita borda dianteira superior inclui uma seção frontal reta que se es- tende para cima a partir de uma extremidade mais distai da dita lâmina, e uma seção curvada que se estende para longe de uma extremidade proxi- mal da dita seção frontal reta.
16. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 15, no qual a dita lâmina compreende ainda uma seção de borda reta inferior que se estende proximalmente de volta do dito ponto de contato de tal modo que o dito ponto de contato defina um vértice entre a dita borda dianteira superior e a dita borda inferior.
17. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita lâmina inclui uma borda inferior que inclui uma seção de borda côncava que se estende para uma borda superior da lâmina.
18. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita seção de transmissão ultrassônica inclui uma haste e a dita ponteira inclui uma seção de transição que diverge ao ir da dita seção de lâmina para a dita haste, e no qual a dita seção de lâmina inclui uma se- ção reta inferior que se estende proximalmente para longe do dito ponto de contato, e uma seção de borda côncava inferior que se estende de uma ex- tremidade proximal da dita seção reta inferior para a dita seção de transição.
19. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita seção de transmissão ultrassônica inclui uma haste, e a dita pon- teira inclui uma seção de transição que diverge ao ir da dita seção de lâmina para a dita haste, e no qual a dita lâmina compreende uma borda superior inclinada que se estende para cima a partir de um ponto mais proximal de uma região da borda superior curvada da dita borda dianteira superior para a dita seção de transição, e a dita lâmina compreende ainda uma borda de fundo compreendendo uma seção de fundo de borda aguda, reta que termi- na, ao longo de um eixo geométrico longitudinal do dito dispositivo de corte, distalmente do dito ponto mais proximal, e uma seção de fundo de borda curvada que se estende entre a dita seção de fundo de borda aguda e a dita seção de transição.
20. Dispositivo de corte para uso em cirurgia oftalmológica, compreendendo: - uma seção de transmissão ultrassônica, e - uma seção de ponteira suportada pela dita seção de transmis- são ultrassônica, a dita seção de ponteira compreendendo uma seção de lâmina de parede lateral oposta sem orifício de aspiração, e na qual as pare- des laterais da dita seção de lâmina de parede lateral oposta convergem uma para a outra em uma direção superior para inferior de modo a formar uma borda de contato de material inferior na dita seção de lâmina.
21. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 20, no qual: - a dita lâmina tem uma borda frontal mais dianteira que se incli- na para cima e proximalmente para longe de um ponto mais distai, inferior da dita seção de lâmina.
22. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 21, no qual a dita borda de fundo tem uma seção reta de borda de fundo que se estende para o dito ponto.
23. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 22, no qual a dita lâmina tem uma borda superior e a dita borda frontal mais diantei- ra tem uma seção curvada que se estende distalmente para longe de uma extremidade mais distai da dita borda superior, cuja borda superior tem uma largura maior que a dita seção reta de borda de fundo.
24. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 22, no qual a dita borda de fundo compreende ainda uma seção de borda côncava proximal à dita seção reta da dita borda de fundo.
25. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 21, no qual a dita seção de transmissão ultrassônica inclui uma haste, e a dita pon- teira inclui uma seção de transição que diverge ao ir da dita seção de lâmina para a dita haste, e no qual a dita seção de lâmina tem uma borda superior que se estende de uma extremidade mais superior da dita borda frontal mais dianteira para a dita seção de transição, e a dita borda de fundo estendendo- se de uma extremidade mais inferior da dita borda frontal mais dianteira, que coincide com o dito ponto mais distai, para a dita seção de transição, e a dita borda superior é menor em comprimento longitudinal que a dita borda de fundo.
26. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 25, no qual a dita seção mais frontal dianteira inclui uma região de borda curvada superior que se estende para a dita borda superior.
27. Método de uso da lâmina do dispositivo de corte, como defi- nido na reivindicação 1, compreendendo as etapas de: - colocar a dita seção de lâmina em contato com um núcleo de catarata e oscilar a dita lâmina em uma direção longitudinal para cortar uma ranhura no dito núcleo de catarata, e, ainda oscilar lateralmente a dita lâmina de modo a facilitar a quebra do dito núcleo de catarata.
28. Método de montagem de um instrumento cirúrgico oftalmoló- gico, compreendendo as etapas de: - fixar o dispositivo de corte 1 a uma fonte de vibração ultrassô- nica e suportar o dito dispositivo de corte dentro de um alojamento de supor- te de facoemulsificante, e em que o dito dispositivo de corte tem uma região distai axialmente divergente que provê uma força de cunha de separação durante o movimento dianteiro do dispositivo de corte através do material.
29. Dispositivo de facoemulsificação, compreendendo: - um dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 1, - um gerador de vibração ultrassônica, que é colocado em co- municação de transmissão de vibração ultrassônica com o dito dispositivo de corte, e no qual a dita seção de transmissão ultrassônica inclui uma haste e a dita ponteira inclui uma seção de transição que diverge ao ir da dita seção de lâmina para a dita haste, - um alojamento de facoemulsificação que recebe o dito disposi- tivo de corte e compreende uma luva que se estende sobre a dita haste e, quando o dito dispositivo de corte se encontra em uso, distai de um orifício de aspiração formado em uma região de borda entre a dita haste e a dita seção de transição.
30. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 29, no qual a dita haste é um tubo oco e o dito orifício de aspiração é longitudinalmente alon- gado e se estende para os lados longitudinais opostos de uma borda divisó- ria entre a dita seção de transição e a dita haste.
31. Dispositivo de facoemulsificação, compreendendo: - um dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 20, - um gerador de vibração ultrassônico colocado em comunicação de transmissão de vibração ultrassônica com o dito dispositivo de corte, e - um alojamento de facoemulsificação que recebe o dito disposi- tivo de corte e compreende uma luva que se estende sobre a dita haste e, quando o dito dispositivo de corte se encontra em uso, distai de um orifício de aspiração formado em uma região de borda entre a dita haste e a dita seção de transição.
32. Dispositivo de facoemulsificação, de acordo com a reivindi- cação 31, no qual a dita luva se estende ao longo da dita seção de transição de modo a deixar cerca de 2,5 mm de comprimento exposto na dita lâmina.
33. Dispositivo de corte para cirurgia oftalmológica, compreen- dendo: - uma haste com um meio para conexão a um gerador de vibra- ção ultrassônico gerador; - uma ponteira, e - a dita ponteira compreendendo uma lâmina tendo paredes Iate- rais essencialmente planares opostas que convergem ao ir de uma borda superior mais larga para uma borda inferior mais fina, e a dita lâmina com- preendendo ainda uma borda mais dianteira tendo uma extremidade inferior mais distaimente posicionada que a extremidade superior.
34. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 33, no qual: - a dita borda mais dianteira define uma borda arredondada su- perior na dita lâmina de dispositivo de corte, - e a dita borda inferior da dita lâmina tem uma seção reta que se estende proximalmente para longe da extremidade inferior da dita borda mais dianteira.
35. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 33, no qual a dita borda inferior compreende uma seção reta distai e uma seção rebaixada próxima da dita seção reta distai.
36. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 33, no qual a dita borda inferior diverge em espessura entre uma extremidade distai e uma extremidade proximal da dita borda inferior.
37. Dispositivo de corte para uso em cirurgia oftalmológica, compreendendo: - uma seção de suporte de base dimensionada para fixação a um dispositivo de geração de movimento; - uma lâmina suportada pela dita seção de base, a dita lâmina tendo uma borda superior, uma borda inferior, e uma borda dianteira que se estende entre as ditas bordas superior e inferior, com a dita borda superior tendo um comprimento longitudinal menor com relação à dita borda inferior, de tal modo que a dita borda dianteira se incline para baixo e para frente ao ir de uma extremidade distai da dita borda superior para uma extremidade distai da dita borda inferior, e a dita borda inferior apresentando uma superfí- cie de contato de material mais fina em espessura que a dita borda superior.
38. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 37, no qual a dita borda dianteira converge em espessura em uma direção superior para inferior.
39. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 37, no qual a dita borda dianteira inclui uma região superior encurvada.
40. Dispositivo de corte, de acordo com a reivindicação 37, no qual a dita borda inferior possui uma seção reta distai e uma seção rebaixa- da posicionada proximal da dita seção reta distai.
BRPI0715164A 2006-08-07 2007-02-01 dispositivo de corte, método de uso do mesmo, método de montagem de um instrumento cirúrgico oftalmológico e dispositivo de facoemulsificação BRPI0715164B8 (pt)

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