BRPI0713487B1 - Compostos 2-(amino)-benzotiazol sulfonamida substituído, composição e composição farmacêutica compreendendo-os, e uso dos mesmos - Google Patents

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Gerben Albert Eleutherius Van't Klooster
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Paul Jozef Gabriel Maria Boonants
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Abstract

COMPOSTOS 2-(AMINO)-BENZOTIAZOL SULFONAMIDA SUBSTITUÍDO, COMPOSIÇÃO E COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA CONTENDO-OS, MÉTODO DE PREPARAÇÃO DESTA E USO DOS MESMOS. A presente invenção refere-se a compostos 2-(amino-substituído)-benzotiazol sulfonamida e derivados, seu uso como inibidores de protease, em particular como inibidores da protease do HIV de amplo espectro, processos para sua preparação bem como composições farmacêuticas e estojos de diagnóstico compreendendo-os. A presente invenção refere-se também a combinações dos presentes compostos 2-(amino-substituído)-benzotiazol sulfonamida e derivados com outro agente anti-retroviral. A invenção refere-se ainda ao seu uso em ensaios como compostos de referência ou como reagentes.

Description

[001] A presente invenção refere-se a compostos 2-(amino- substituído)-benzotiazol sulfonamida e derivados, seu uso como inibidores da protease, em particular como inibidores da protease do HIV de espectro amplo, processos para sua preparação bem como composições farmacêuticas e estojos de diagnóstico compreendendo-os. A presente invenção refere-se também a combinações dos presentes compostos 2-(amino-substituído)-benzotiazol sulfonamida e derivados com outro agente anti-retroviral. A invenção refere-se ainda ao seu uso em ensaios como compostos de referência ou como reagentes.
[002] O vírus causador da síndrome da imunodeficiência adqui rida (AIDS) é conhecido por diferentes nomes, incluindo vírus III T- linfócito (HTLV-III) ou vírus associado à linfadenopatia (LAV) ou vírus relacionado com a AIDS (ARV) ou vírus da imunodeficiência humana (HIV). Até agora, duas famílias distintas foram identificadas, isto é, HIV-1 e HIV-2. Daqui em diante, HIV será usado de modo geral para significar esses vírus.
[003] Um dos cursos críticos em um ciclo de vida retroviral é o processamento de precursores de poliproteína por protease aspártica. Por exemplo, a proteína gag-pol viral de HIV é processada por protease do HIV. O processamento correto das poliproteínas precursoras pela protease aspártica é requerido para a montagem de virions infecciosos, então tornando a protease aspártica um alvo atraente para terapia antiviral. Em particular para tratamento de HIV, a protease do HIV é um alvo atraente.
[004] Inibidores da protease do HIV (PIs) são geralmente admi nistrados a pacientes com AIDS em combinação com outros compos- tos anti-HIV tal como, por exemplo, inibidores de transcriptase reversa de nucleosídeo (NRTIs), inibidores de transcriptase reversa de não- nucleosídeo (NNRTIs), inibidores de fusão tal como T-20 ou outros inibidores de protease. Apesar do fato desses anti-retrovirais serem muito úteis, eles têm uma limitação comum, a saber, as enzimas alvo em HIV são capazes de mutar de tal modo que os fármacos conhecidos se tornam menos eficazes, ou até mesmo ineficazes, contra esses vírus HIV mutantes. Ou, em outras palavras, HIV cria uma resistência sempre crescente contra os fármacos disponíveis.
[005] Resistência de retrovírus, e em particular HIV, contra inibi dores é uma causa principal de falha de terapia, por exemplo, metade dos pacientes que recebe terapia de combinação anti-HIV não responde completamente ao tratamento, principalmente por causa da resistência do vírus a um ou mais fármacos usados. Além disso, foi mostrado que vírus resistente é carregado para indivíduos recém- infectados, resultando em opções de terapia severamente limitadas para esses pacientes que nunca receberam fármaco. Então, há uma necessidade na técnica de novos compostos para terapia de retroví- rus, mais particularmente para terapia de AIDS. A necessidade na técnica é particularmente aguda para compostos que sejam ativos não apenas sobre HIV do tipo selvagem, mas também sobre o HIV resistência crescentemente mais comum.
[006] Anti-retrovirais conhecidos, freqüentemente administrados em um regime de terapia de combinação, vão eventualmente causar resistência conforme acima mencionado. Isto freqüentemente pode forçar o médico a reforçar os níveis no plasma dos fármacos ativos a fim de que o dito anti-retroviral ganhe novamente efetividade contra o HIV mutado. A conseqüência disto é um aumento altamente indeseja- do em dosagem. Reforço nos níveis de plasma pode também levar a um risco alto de não-obediência com a terapia prescrita. Então, não é apenas importante ter compostos mostrando atividade para uma faixa ampla de mutantes de HIV, é também importante que haja pouca ou nenhuma variação na razão entre atividade contra vírus HIV mutante e atividade contra vírus HIV do tipo selvagem (também definida como resistência dupla ou FR) em uma faixa ampla de linhagens de HIV mutante. Deste modo, um paciente pode permanecer no mesmo regime de terapia de combinação por um período de tempo mais longo uma vez que a chance de que um vírus HIV mutante seja sensível aos ingredientes ativos será aumentada.
[007] Encontro de compostos com uma potência alta sobre o tipo selvagem e sobre uma ampla variedade de mutantes é também de importância uma vez que a dosagem pode ser reduzida se níveis terapêuticos forem mantidos em um mínimo. Um modo de reduzir esta dosagem é encontrar compostos anti-HIV com boa biodisponibilidade, isto é, um perfil farmacocinético e metabólico favorável, de modo que a dose diária pode ser minimizada e conseqüentemente também o número de pílulas a serem tomadas.
[008] Outra característica importante de um bom composto anti HIV é que a ligação de proteína no plasma do inibidor tem efeito mínimo ou até mesmo nenhum efeito sobre sua potência.
[009] Até agora vários inibidores da protease estão no mercado ou estão sendo desenvolvidos.
[010] Embora os inibidores da protease no mercado tenham ex celentes propriedades há uma grande necessidade médica constante de novos inibidores da protease que sejam capazes de combater um espectro amplo de mutantes de HIV com pouca variância em resistência dupla, tenham uma boa biodisponibilidade, isto é, um perfil farmacociné- tico e metabólico favorável, e sofram pouco ou nenhum efeito sobre sua potência devido à ligação de proteína no plasma e em adição mostrem o mínimo possível de efeitos colaterais em seres humanos.
[011] Surpreendentemente, os compostos 2-(amino-substituí do)-benzotiazol sulfonamida e derivados da presente invenção são verificados ter um perfil farmacológico e farmacocinético favorável.
[012] Ainda, eles são ativos contra HIV do tipo selvagem, mas eles também mostram uma atividade de espectro amplo contra vários HIV mutantes exibindo resistências contra inibidores da protease conhecidos.
[013] Os compostos de acordo com a invenção não induzem as chamadas reações de hipersensibilidade tal como distúrbios de pele, por exemplo, eritema e/ou edema.
[014] A presente invenção refere-se a compostos 2-(amino- substituído)-benzotiazol sulfonamida e derivados como inibidores da protease tendo a fórmula (I)
Figure img0001
os sais, formas estereoisoméricas e mistura estereoisoméricas dos mesmos em que
[015] R é um anel piperidina ou pirrolidina que é opcionalmente substituído em um ou mais dos membros do anel por C1-6 alquila, C3-7 cicloalquila, C1-6 alquil-oxi-C1-6 alquila, -C(=O)-C1-6 alquil-amino-C1-6 alquila, -C(=O)-C1-6alquil-Het1, -C(=O)-C1-6alquil-Het2, benzila, fenila ou C1-6 alquila substituída por Het2 em que
[016] Het1 como um grupo ou parte de um grupo é definido co- mo um heterociclo monocíclico, bicíclico ou tricíclico saturado ou parcialmente insaturado tendo de preferência 3 a 14 membros no anel, com mais preferência 5 a 10 membros no anel e com mais preferência 5 a 6 membros no anel, que contém um ou mais membros no anel he- teroátomo selecionados de nitrogênio, oxigênio ou enxofre e que é op-cionalmente substituído em um ou mais átomos de nitrogênio e/ou carbono por C1-6 alquila, C1-6 alquilóxi, aminoC1-6alquila, halogênio, hi- dróxi, acetila, oxo, amino opcionalmente mono- ou dissubstituído, ami- noalquila opcionalmente mono- ou dissubstituída, nitro, ciano, haloC1- 6alquila, carboxila, C1-6 alcoxicarbonila, C3-7 cicloalquila, aminocarbonila opcionalmente mono- ou dissubstituída, metiltio, metilsulfonila, arila e um ciclo ou heterociclo monocíclico, bicíclico ou tricíclico saturado ou parcialmente insaturado tendo 3 a 14 membros no anel; e em que
[017] Het2 como um grupo ou parte de um grupo é definido co mo um heterociclo monocíclico, bicíclico ou tricíclico aromático tendo de preferência 3 a 14 membros no anel, com mais preferência 5 a 10 membros no anel e com mais preferência 5 a 6 membros no anel, o qual contém um ou mais membros no anel heteroátomo selecionados de nitrogênio, oxigênio ou enxofre e que é opcionalmente substituído em um ou mais átomos de nitrogênio e/ou carbono por C1-6 alquila que pode ser opcionalmente substituída por C3-7 cicloalquila, C1-6 alquilóxi, aminoC1-6alquila, halogênio, hidróxi, amino opcionalmente mono- ou dissubstituído, nitro, ciano, haloC1-6alquila, carboxila, C1- 6alcoxicarbonila, C3-7 cicloalquila, aminocarbonila opcionalmente monoou dissubstituída, metiltio, metilsulfonila, arila, Het1 e um ciclo ou hete- rociclo monocíclico, bicíclico ou tricíclico aromático tendo 3 a 12 membros no anel.
[018] Compostos interessantes de acordo com a invenção são aqueles compostos em que R é um anel piperidina substituído no átomo de N no anel por C3-7 cicloalquila.
[019] Compostos preferidos são aqueles em que a dita C3-7 ci- cloalquila é C5-cicloalquila.
[020] Mais preferido é o composto tendo a fórmula (II)
Figure img0002
[021] Ainda, a presente invenção refere-se a uma composição farmacêutica, e um método de preparação da dita composição farmacêutica, compreendendo uma quantidade eficaz de pelo menos um dos compostos de fórmula (I) ou (II) em adição excipientes e auxiliares comuns e farmaceuticamente toleráveis.
[022] As preparações farmacêuticas geralmente contêm 0,1 a 90% em peso de um composto de fórmula (I ou II). As preparações farmacêuticas podem ser preparadas de uma maneira conhecida per se a um versado na técnica. Para este propósito, pelo menos um de um composto de fórmula (I ou II), junto com um ou mais excipientes e/ou auxiliares farmacêuticos sólidos ou líquidos e, se desejado, em combinação com outros compostos farmacêuticos ativos, são trazidos em uma forma de administração ou forma de dosagem adequada que pode ser então usada como um agente farmacêutico em um remédio humano ou remédio veterinário.
[023] Agentes farmacêuticos, que contêm um composto de acordo com a invenção, podem ser administrados oralmente usando, por exemplo, incluindo suspensões, cápsulas, comprimidos, sachês, soluções, suspensões, emulsões; parenteralmente usando, por exemplo, técnicas de injeção ou infusão subcutânea, intravenosa, intramuscular, intrasternal; retalmente usando, por exemplo, supositórios; intra- vaginalmente; através de inalação ou topicamente. A administração preferida sendo dependendo do caso individual, por exemplo, do curso particular do distúrbio a ser tratado. Administração oral é preferida.
[024] A pessoa versada na técnica é familiar com base em seu conhecimento especialista com os auxiliares, que são adequados para a formulação farmacêutica desejada. Além de solventes, agentes de formação de gel, bases de supositório, auxiliares de comprimido e outros carreadores de composto ativo, antioxidantes, dispersantes, emul- sificantes, antiespumantes, corregedores de sabor, conservantes, so- lubizadores, agentes para atingir um efeito depósito, substâncias tampão ou corantes são também úteis.
[025] Para uma forma de administração oral, compostos da pre sente invenção são misturados com aditivos adequados, tal como ex- cipientes, estabilizadores ou diluentes inertes, e trazidos por meio dos métodos comuns em formas de administração adequadas, tal como comprimidos, comprimidos revestidos, cápsulas duras, soluções aquosas, alcoólicas ou oleosas. Exemplos de carreadores inertes adequados são goma arábica, magnésia, carbonato de magnésio, fosfato de potássio, lactose, glicose ou amido, em particular amido de milho. Neste caso a preparação pode ser realizada ambos como grânulos secos e úmidos. Excipientes ou solventes oleosos adequados são óleos vegetais ou animais, tal com óleo de girassol ou óleo de fígado de bacalhau. Solventes adequados para solução aquosa ou alcoólica são água, etanol, soluções de açúcar ou misturas dos mesmos. Polietileno glicol e polipropileno glicol são também úteis como auxiliares adicionais para outras formas de administração.
[026] Para administração subcutânea ou intravenosa, os com postos ativos, se desejado com as substâncias comuns para eles tal como solubilizadores, emulsificantes ou auxiliares adicionais, são trazidos em solução, suspensão ou emulsão. Os compostos da fórmula (I) ou (II) podem ser também liofilizados e os liofilizados obtidos usados, por exemplo, para a produção de preparações de injeção ou infusão. Solventes adequados são, por exemplo, água, solução salina fisiológica ou álcoois, por exemplo, etanol, propanol, glicerol, em adição também soluções de açúcar tal como soluções de glicose ou manitol, ou alternativamente misturas dos vários solventes mencionados.
[027] Formulações farmacêuticas adequadas para administra ção na forma de aerossóis ou sprays são, por exemplo, soluções, suspensões ou emulsões dos compostos de fórmula (I ou II) ou seus sais fisiologicamente toleráveis em um solvente farmaceuticamente aceitável, tal como etanol ou água, ou uma mistura de tais solventes. Se necessário, a formulação pode também conter adicionalmente outros auxiliares farmacêuticos tal como tensoativos, emulsificantes e estabilizadores bem como um propelente. Tal preparação geralmente contém o composto ativo em uma concentração de a partir de aproximadamente 0,1 a 50%, em particular de a partir de aproximadamente 0,3 a 3% em peso.
[028] Devido às suas propriedades farmacológicas favoráveis, particularmente sua atividade contra enzimas proteases do HIV resistentes a multifármaco, os compostos da presente invenção são úteis no tratamento de indivíduos infectados por HIV e para a profilaxia desses indivíduos.
[029] O tratamento profilático pode ser vantajoso em casos on de um indivíduo foi submetido a um risco alto de exposição a um vírus, como pode acontecer quando o indivíduo esteve em contato com um indivíduo infectado onde há um risco de transmissão viral. Como um exemplo, administração profilática dos ditos compostos seria vantajosa em uma situação onde um profissional de saúde foi exposto a sangue de um indivíduo infectado por HIV ou em outras situações onde um indivíduo engajado em atividades de alto risco que potencialmente expõem este indivíduo a HIV.
[030] Em geral, os compostos da presente invenção podem ser úteis no tratamento de animais de sangue quente infectados com vírus cuja existência é mediada por, ou depende da, enzima protease. Con- dições que podem ser prevenidas ou tratadas com os compostos da presente invenção incluem, mas não estão limitadas a, tratamento de uma ampla faixa de estados de infecção por HIV: AIDS, ARC (complexo relacionado a AIDS), ambos sintomático e assintomático, e exposição real ou potencial a HIV. Os compostos da presente invenção são úteis no tratamento de infecção por HIV após exposição passada suspeita a HIV através de, por exemplo, transfusão de sangue, troca de fluidos corporais, picada de agulha acidental ou exposição a sangue de paciente durante cirurgia. O termo prevenção inclui profilaxia de infecção por HIV e profilaxia da evolução de infecção por HIV para AIDS.
[031] Os compostos da presente invenção ou qualquer derivado dos mesmos podem então ser usados como remédio contra as condições mencionadas acima. O dito uso como um remédio ou método de tratamento compreende a administração sistemática a indivíduos infectados por HIV de uma quantidade eficaz para combater as condições associadas com HIV e outros retrovírus patogênicos, especialmente HIV-1. Conseqüentemente, os compostos da presente invenção podem ser usados na fabricação de um medicamento útil para tratamento de condições associadas com HIV e outros retrovírus patogênicos, em particular medicamentos úteis para tratamento de pacientes infectados com vírus HIV resistente a multifármaco.
[032] A combinação de um composto anti-retroviral e um com posto da presente invenção pode ser usada como um remédio. Então, a presente invenção refere-se também a um produto ou composição contendo (a) um composto da presente invenção (de acordo com a fórmula (I) ou (II)) e (b) outro composto anti-retroviral, como uma preparação combinada para uso simultâneo, separado ou seqüencial no tratamento de infecções retrovirais, em particular no tratamento de infecções com retrovírus resistentes a multifármaco. Então, para comba- ter ou tratar infecções por HIV, ou a infecção e doença associada com infecções por HIV, tal como a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) ou Complexo Relacionado com AIDS (ARC), os compostos da presente invenção podem ser co-administrados em combinação com, por exemplo, inibidores de ligação, inibidores de fusão, inibidores de ligação de co-receptor, inibidores de RT, RTIs nucleosídeo, RTIs nu- cleotídeo, NNRTIs, inibidores de RNAse, inibidores de TAT, inibidores de integrase, inibidores de protease ou inibidores de glicosilação.
[033] Os compostos da presente invenção podem também ser administrados em combinação com moduladores da metabolização seguindo aplicação do fármaco a um indivíduo. Esses moduladores incluem compostos que interferem com a metabolização em citocro- mas, tal como citocroma P450. Alguns moduladores inibem citocroma P450. Sabe-se que várias isoenzimas existem de citocroma P450, uma das quais é citocroma P450 3A4. Ritonavir é um exemplo de um modulador de metabolização através de citocroma P450. Compostos interessantes tendo um efeito de citocroma P450 incluem aqueles compostos contendo uma porção tiazol, imidazolila ou piridinila. Tal terapia de combinação em formulações diferentes pode ser administrada simultaneamente, separadamente ou seqüencialmente. Alterna-tivamente, tal combinação pode ser administrada como uma formulação única, com o que os ingredientes ativos são liberados da formulação simultaneamente ou separadamente.
[034] Tal modulador pode ser administrado na mesma razão ou em razão diferente que o composto da presente invenção. De preferência, a razão em peso de tal modulador vis-à-vis o composto da presente invenção (modulador: composto da presente invenção) é 1:1 ou menor, com mais preferência a razão é 1:3 ou menor, adequadamente a razão é 1:10 ou menor, mais adequadamente a razão é 1:30 ou menor.
[035] A combinação pode prover um efeito sinérgico, com o que infectividade viral e seus sintomas associados podem ser prevenidos, substancialmente reduzidos ou eliminados completamente. Combinações dos compostos de fórmula (I ou II) com outro inibidor da protease do HIV, ou um chamado reforçador tal como Ritonavir, como inibidor de citocroma P450 pode agir sinergisticamente, de um modo aditivo ou antagonisticamente. Isto pode ser avaliado em um ambiente experimental onde a potência de razões diferentes dos dois inibidores de protease do HIV é medida. Os resultados podem ser postos em gráfico em um gráfico isobolograma de acordo com o método descrito por Chou e Talalay (Adv. Enzyme Regul. 22:27-55, 1984). Sinergismo entre dois inibidores significaria uma terapia de combinação mais potente, mas sem nenhum aumento em efeitos colaterais indesejados.
[036] Parte da invenção é o uso de Ritonavir ou um sal farma- ceuticamente aceitável do mesmo na fabricação de um medicamento para a inibição ou tratamento de uma infecção por HIV ou AIDS em um humano em combinação com composto I ou II, de preferência composto II, que é metabolizado pelo citocroma P450 em que a quantidade de ritonavir é suficiente para melhorar a farmacocinética do dito composto I ou II em um paciente, com relação a farmacocinética do respectivo composto I ou II quando administrado sozinho.
[037] Outro aspecto da presente invenção refere-se a um estojo ou recipiente compreendendo um composto de fórmula (I ou II) em uma quantidade eficaz para uso como um padrão ou reagente em um teste ou ensaio para determinação da habilidade de um agente farmacêutico potencial em inibir protease do HIV, crescimento do HIV ou ambos. Este aspecto da invenção pode encontrar uso em programas de pesquisa farmacêutica.
[038] Os compostos da presente invenção podem ser usados em ensaios de monitoramento de resistência fenotípica, tal como ensaios de vírus recombinantes conhecidos, no tratamento clínico de do- enças de desenvolvimento de resistência tal como HIV. Um sistema de monitoramento de resistência particularmente útil é um ensaio de vírus recombinante conhecido como o Antivirogram®. O Antivirogram® é um ensaio de vírus recombinante de segunda geração, de alto rendimento, altamente automatizado, que pode medir susceptibilidade, especialmente susceptibilidade viral, aos compostos da presente invenção. (Hertogs, K. de Bethune, M.P., Miller V. e outros, Antimicrob. Agents Chemother., 1998; 42(2):269-276).
[039] Sempre que o termo "substituído" for usado na definição dos compostos de fórmula (I ou II), pretende-se indicar que um ou mais hidrogênios no átomo indicado na expressão usando "substituído" é/são substituídos com uma seleção do grupo indicado, contanto que a valência normal do átomo indicado não seja excedida, e que a substituição resulte em um composto quimicamente estável, isto é, um composto que seja suficientemente robusto para sobreviver a isolamento para um grau útil de pureza de uma mistura de reação, e formulação em um agente terapêutico.
[040] Conforme usado aqui, o termo "halo" ou "halogênio" como um grupo ou parte de um grupo é geral para flúor, cloro, bromo ou iodo.
[041] O termo "C1-6 alquila" como um grupo ou parte de um gru po define radicais hidrocarbono saturados de cadeia reta ou ramificada tendo de a partir de 1 a 6 átomos de carbono tal como metila, etila, propila, butila, 2-metil-propila, pentila, hexila, 2-metilbutila, 3- metilpentila e similar.
[042] O termo "C3-7 cicloalquila" como um grupo ou parte de um grupo é geral para ciclopropila, ciclobutila, ciclopentila, cicloexila ou cicloeptila.
[043] Conforme aqui usado, o termo (=O) forma uma porção carbonila com o átomo de carbono ao qual ele está ligado.
[044] Quando qualquer variável (por exemplo, halogênio ou C1-4 alquila) acontece mais de uma vez em qualquer constituinte, cada definição é independente.
[045] Het1 como um grupo ou parte de um grupo é definido co mo um heterociclo monocíclico, bicíclico ou tricíclico saturado ou parcialmente insaturado tendo de preferência 3 a 14 membros no anel, com mais preferência 5 a 10 membros no anel e com mais preferência 5 a 6 membros no anel, que contém um ou mais membros do anel he- teroátomo selecionado(s) de nitrogênio, oxigênio ou enxofre e que é opcionalmente substituído em um ou mais átomos de nitrogênio e/ou carbono por C1-6 alquila, C1-6 alcóxi, aminoC1-6alquila, halogênio, hidró- xi, acetila, oxo, opcionalmente amino mono- ou dissubstituído, amino- alquila opcionalmente mono- ou dissubstituída, nitro, ciano, haloC1- 6alquila, carboxila, C1-6alcoxicarbonila, C3-7cicloalquila, aminocarbonila opcionalmente mono- ou dissubstituída, metiltio, metilsulfonila, arila e um heterociclo monocíclico, bicíclico ou tricíclico saturado ou parcial-mente insaturado tendo 3 a 14 membros no anel.
[046] Het2 como um grupo ou parte de um grupo é definido co mo um heterociclo monocíclico, bicíclico ou tricíclico aromático tendo de preferência 3 a 14 membros no anel, com mais preferência 5 a 10 membros no anel e com mais preferência 5 a 6 membros no anel, que contém um ou mais membros no anel heteroátomo selecionados de nitrogênio, oxigênio ou enxofre e que é opcionalmente substituído em um ou mais átomos de nitrogênio e/ou carbono por C1-6 alquila que pode ser opcionalmente substituída por C3-7 cicloalquila, C1-6 alcóxi, aminoC1-6alquila, halogênio, hidróxi, amino, nitro, ciano, haloC1- 6alquila, carboxila, C1-6alcoxicarbonila, C3-7 cicloalquila opcionalmente mono- ou dissubstituído, aminocarbonila, metiltio, metilsulfonila, arila, Het1 opcionalmente mono- ou dissubstituído e um heterociclo monocí- clico, bicíclico ou tricíclico aromático tendo 3 a 12 membros no anel.
[047] O termo "arila" refere-se a qualquer grupo funcional ou substituinte derivado de um anel aromático simples. Há mais termos específicos, tal como fenila, para descrever grupos arila não- substituídos e subconjuntos de grupos arila (bem como grupos arbitrariamente substituídos), mas "arila" é usada por questão de abreviação ou generalização.
[048] Para uso terapêutico, os sais de compostos de fórmula (I) ou (II) são aqueles em que o contra íon é farmaceuticamente ou fisio- logicamente aceitável. No entanto, sais tendo um contra íon farmaceu- ticamente inaceitável pode também encontrar uso, por exemplo, na preparação ou purificação de um composto farmaceuticamente aceitável de fórmula (I) ou (II). Todos os sais, sejam farmaceuticamente aceitáveis ou não, estão incluídos no âmbito da presente invenção.
[049] As formas de sal de adição farmaceuticamente aceitável ou fisiologicamente tolerável, cujos compostos usados na presente invenção são capazes de formar, podem ser convenientemente preparadas usando os ácidos apropriados, tal como, por exemplo, ácidos inorgânicos tal como ácidos hidroálicos, por exemplo, ácido clorídrico ou bromídrico; ácidos sulfúrico, hemissulfúrico, nítrico, fosfórico e similar; ou ácidos orgânicos tal como, por exemplo, ácidos acético, aspár- tico, dodecilsulfúrico, heptanóico, hexanóico, nicotínico, propanóico, hidroxiacético, láctico, pirúvico, oxálico, malônico, succínico, maléico, fumárico, málico, tartárico, cítrico, metanossulfônico, etanossulfônico, benzenossulfônico, p-toluenossulfônico, ciclâmico, salicílico, p- aminossalicílico, pamócio e similar.
[050] Por outro lado, formas de sal de adição ácido podem ser convertidas através de tratamento com uma base apropriada na forma de base livre.
[051] Os compostos de fórmula (I) ou (II) contendo um próton ácido podem ser também convertidos em sua forma de sal de adição de metal ou amina não-tóxico através de tratamento com bases orgâ- nicas e inorgânicas apropriadas. Formas de sal de base apropriadas compreendem, por exemplo, os sais de amônio, os sais de metal alcalino e alcalino-terroso, por exemplo, sais de lítio, sódio, potássio, magnésio, cálcio e similar, sais com bases orgânicas, por exemplo, os sais de benzatina, N-metila, -D-glucamina, hidrabramina e sais com amino ácidos tal como, por exemplo, arginina, lisina e similar.
[052] Por outro lado, formas de sal de adição de base podem ser convertidas através de tratamento com um ácido apropriado na forma de ácido livre.
[053] O termo "sais" também compreende os hidratos e as for mas de adição solvente que os compostos da presente invenção são capazes de formar. Exemplos de tais formas são, por exemplo, hidra- tos, alcoolatos e similar.
[054] Os presentes compostos usados na presente invenção podem também existir em suas formas de N-óxido de fórmula (I) ou (II) onde um ou vários átomos de nitrogênio são oxidados para o chamado N-óxido. Para obter os ditos N-óxidos os compostos de fórmula (I ou II) podem ser convertidos nas formas N-óxido correspondentes seguindo procedimentos conhecidos na técnica para conversão de um nitrogênio trivalente em sua forma N-óxido. A dita reação de N-oxidação pode ser geralmente realizada reagindo o material de partida de fórmula (I ou II) com peróxido orgânico ou inorgânico apropriado. Peróxidos inorgânicos apropriados compreendem, por exemplo, peróxido de hidrogênio, peróxidos de metal alcalino ou metal alcalino-terroso, por exemplo, peróxido de sódio, peróxido de potássio, peróxidos orgânicos apropriados podem compreender peróxi ácidos tal como, por exemplo, ácido benzenocarboperoxóico ou ácido benzenocarboperoxóico halo substituído, por exemplo, ácido 3-cloro-benzenocarboperoxóico, ácidos peroxoalcanóicos, por exemplo, ácido peroxoacético, alquilidrope- róxidos, por exemplo, terc-butil hidroperóxido. Solventes adequados são, por exemplo, água, alcanóis inferiores, por exemplo, etanol e similar, hidrocarbonos, por exemplo, tolueno, cetonas, por exemplo, 2- butanona, hidrocarbonos halogenados, por exemplo, diclorometano, e misturas de tais solventes.
[055] O termo "composto ou compostos tendo a fórmula (I) ou (II)", ou quaisquer termos similares tal como "composto ou compostos da invenção" e similar, pretendem também compreender quaisquer pró-fármacos que os compostos de fórmula (I) ou (II) possam formar. O termo "pró-fármaco" conforme aqui usado pretende compreender quaisquer derivados farmacologicamente aceitáveis tal como ésteres, amidas ou fosfatos, de modo que o produto de biotransformação in vivo resultante dos derivados é o fármaco ativo conforme definido nos compostos de fórmula (I) ou (II). A referência de Goodman e Gilman (The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8a ed., McGraw-Hill, Int. Ed. 1992, "Biotransformations of Drugs", p. 13-15) descrevendo pró- fármacos geralmente é aqui incorporada. Pró-fármacos de preferência têm excelente solubilidade aquosa, biodisponibilidade aumentada e são prontamente metabolizados nos inibidores ativos in vivo. Pró- fármacos de um composto da presente invenção podem ser preparados modificando grupos funcionais presentes no composto de tal modo que as modificações são clivadas, ou através de manipulação de rotina ou in vivo, para o composto de origem.
[056] Preferidos são pró-fármacos de éster farmaceuticamente aceitáveis que são hidrolisáveis in vivo e são derivados daqueles compostos de fórmula (I) ou (II) tendo um grupo hidróxi ou um carboxila. Um éster hidrolisáveis in vivo é um éster que é hidrolisado no corpo humano ou animal para produzir o ácido ou álcool de origem. Ésteres farmaceuticamente aceitáveis adequados para carbóxi incluem C1-6 alcoximetil ésteres, por exemplo, metoximetila, C1-6alcanoiloximetil ésteres, por exemplo, pivaloiloximetila ftalidila, ésteres, C3-8cicloalcoxicar boniloxiC1-6alquil ésteres, por exemplo, 1-cicloexilcarbonil-oxietila, 1,3- dioxolen-2-onli metil ésteres, por exemplo, 5-metil-1,3-dioxolen-2-onli- metila; e C1-6alcoxicarboniloxietil ésteres, por exemplo, 1- metoxicarbonil-oxietila que pode ser formada em qualquer grupo car- bóxi nos compostos da presente invenção.
[057] Um éster hidrolisável in vivo de um composto da fórmula (I) ou (II) contendo um grupo hidróxi inclui ésteres inorgânicos tal como ésteres de fosfato e α-aciloxialquil éteres e compostos relacionados que como um resultado da hidrólise in vivo do éster quebram para dar o grupo hidróxi de origem. Exemplos de a-aciloxialquil éteres incluem acetoximetóxi e 2,2-dimetilpropioniloxi-metóxi. Uma seleção de grupos de formação de éster hidrolisável in vivo para hidróxi inclui alcanoíla, benzoíla, fenilacetila e benzoíla substituída e fenilacetila, alcoxicarbo- nila (para dar ésteres de alquil carbonato), dialquilcarbamoíla e N- (dialquilaminoetil)-N-alquilcarbamoíla (para dar carbamatos), dialqui- laminoacetila e carboxiacetila. Exemplos de substituintes em benzoíla incluem morfolino e piperazino ligados de um átomo de nitrogênio no anel através de um grupo metileno à posição 3 ou 4 do anel benzoíla. Alcanoil ésteres, por exemplo, são qualquer um C1-30 alcanoil ésteres, em particular C8-30 alcanoil ésteres, e mais em particular C10-24 alcanoil ésteres, mais em particular C16-20alcanoil ésteres, em que a parte alquila pode ter uma ou mais ligações duplas. Exemplos de alcanoil ésteres são decanoato, palmitato e estearato.
[058] O termo "composto ou compostos tendo a fórmula (I) ou (II)", ou quaisquer termos similares tal como "composto ou compostos da invenção" e similar, pretende também compreender quaisquer me- tabólitos que sejam formados in vivo quando da administração do fár- maco. Alguns exemplos de metabólitos de acordo com a invenção incluem, mas não estão limitados a, (a) onde o composto de fórmula (I) ou (II) contém um grupo metila, um derivado hidroximetila do mesmo; (b) onde o composto de fórmula (I) ou (II) contém um grupo alcóxi, um derivado hidróxi do mesmo; (c) onde o composto de fórmula (I) ou (II) contém um grupo amino terciário, um derivado amino secundário do mesmo; (d) onde o composto de fórmula (I) ou (II) contém um grupo amino secundário, um derivado primário do mesmo; (e) onde o composto de fórmula (I) ou (II) contém uma porção fenila, um derivado fe- nol do mesmo; e (f) onde o composto de fórmula (I) ou (II) contém um grupo amida, um derivado de ácido carboxílico do mesmo.
[059] A presente invenção pretende também incluir quaisquer isótopos de átomos presentes nos compostos da invenção. Por exemplo, isótopos de hidrogênio incluem trítio e deutério e isótopos de carbono incluem C-13 e C1-4.
[060] Os presentes compostos usados na invenção podem tam bém existir em suas formas tautoméricas. Tais formas, embora não explicitamente indicadas na fórmula acima, pretendem ser incluídas no escopo da presente invenção.
[061] Os presentes compostos usados na presente invenção podem também existir em sua forma estereoquimicamente isomérica, definindo todos os compostos possíveis formados dos mesmos átomos ligados pela mesma seqüência de ligações, mas tendo estruturas tridimensionais diferentes, que não são intercomutáveis. A menos que de outro modo mencionado ou indicado, a designação química de compostos compreende a mistura de todas as formas isoméricas este- reoquimicamente possíveis, que ditos compostos possam possuir. As ditas misturas podem conter todos diastereômeros e/ou enantiômeros da estrutura molecular básica do dito composto. Todas as formas este- reoquimicamente isoméricas dos compostos usados na presente invenção ou em forma pura ou em mistura um com os outros pretendem ser compreendidas no escopo da presente invenção incluindo quaisquer misturas racêmicas ou racematos.
[062] Formas estereoisoméricas puras dos compostos e inter mediários conforme aqui mencionado são definidas como isômeros substancialmente livres de outras formas enantioméricas ou diastere- oméricas da mesma estrutura molecular básica de ditos compostos ou intermediários. Em particular, o termo 'estereoisomericamente puro' refere-se a compostos ou intermediários tendo um excesso estere- oisomérico de pelo menos 80% (isto é, mínimo de 90% de um isômero e máximo de 10% de outros isômeros possíveis) até um excesso este- reoisomérico de 100% (isto é, 100% de um isômero e nenhum do outro), mais em particular, compostos ou intermediários tendo um excesso estereoisomérico de 90% até 100%, com mais preferência ainda em particular tendo um excesso estereoisomérico de 94% até 100%, e mais em particular tendo um excesso estereoisomérico de 97% até 100%. Os termos 'enantiomericamente puro' e 'diastereomericamente puro' devem ser compreendidos de uma maneira similar, mas então tendo consideração com o excesso enantiomérico, respectivamente o excesso diastereomérico da mistura em questão.
[063] Formas estereoisoméricas puras de compostos e interme diários usados na presente invenção podem ser obtidas através da aplicação de procedimentos conhecidos na técnica. Por exemplo, enantiômeros podem ser separados um do outro através de cristalização seletiva de seus sais diastereoméricos com ácidos ou bases opti- camente ativos. Exemplos dos mesmos são ácido tartárico, ácido di- benzoiltartárico, ácido ditoluoiltartárico e ácido canforsulfônico. Alternativamente, enantiômeros podem ser separados através de técnicas cromatográficas usando fases estacionárias quirais. As ditas formas isoméricas estereoquimicamente puras podem ser também derivadas das formas isoméricas estereoquimicamente puras dos materiais de partida apropriados, contanto que a reação aconteça estereoespecifi- camente. De preferência, se um estereoisômero específico for deseja- do, o dito composto será sintetizado através de métodos estereoespe- cíficos de preparação. Esses métodos vão vantajosamente empregar materiais de partida enantiomericamente puros.
[064] Os racematos diastereoméricos de fórmula (I ou II) podem ser obtidos separadamente através de métodos convencionais. Métodos de separação física apropriados que podem ser vantajosamente empregados são, por exemplo, cristalização seletiva e cromatografia, por exemplo, cromatografia de coluna.
[065] É claro a uma pessoa versada na técnica que compostos de fórmula (I) ou (II) contêm cinco centros assimétricos e então podem existir como formas estereoisoméricas diferentes. Dois centros assimétricos são indicados com um asterisco (*) na figura abaixo para fórmula (I)
Figure img0003
[066] A configuração absoluta de cada centro assimétrico que pode estar presente nos compostos de fórmula (I) pode ser indicada pelos descritores estereoquímicos R e S, esta designação R e S correspondendo às regras descritas em Pure Appl. Chem. 1976, 45, 1130.
[067] O mesmo é aplicável à fórmula (II).
Seção de exemplo Procedimentos experimentais gerais
[068] Espectros de RMN foram registrados em um espectrôme- tro Bruker Avance 400, operando a 400 MHz por 1H com CDCl3 como solvente. Em cada caso tetrametilsilano (TMS) foi usado como um pa drão interno. Mudanças químicas são dadas em ppm e valores J em Hz. Multiplicidade é indicada usando as abreviações que seguem: d para dubleto, t para tripleto, m para multipleto, etc. Por questão de brevidade foi optado caracterizar completamente (RMN incluída) um exemplo representativo de cada subconjunto de compostos. Espectros de massa de baixa resolução (LRMS) foram realizados em um espec- trômetro de massa de armadilha iônica (ThermoFinnigan LCQ Deca) ou um de tempo de vôo (Waters LCT) usando ionização por eletropul- verização (ESI) em modo positivo. Todos os reagentes foram comprados de fontes comerciais (Acros, Aldrich, Fluorochem,...) e foram usados conforme recebidos. Cromatografia de coluna foi realizada em sílica gel 60 Â, 60-200 μm (ROCC). Cromatografia de camada fina foi realizada em placas F254 de sílica gel 60 (Merck). HPLC analítica foi feita em um sistema Waters Alliance 2795 (bomba + autoamostrador) equipado com um detector de disposição de fotodiodo Waters 996 (sistema 1 e sistema 2). Para checar a pureza dos produtos finais dois sistemas cromatográficos foram usados. Sistema 1: coluna: Waters Xter- ra MS C18 (3,5 μm, 4,60 mm x 100 mm), fase móvel A: CH3COONH4 20 mM e CH3CN 5% em H2O, fase móvel B: CH3CN. Análises foram realizadas a 55°C usando uma taxa de fluxo de 1,5 mL/min aplicando o gradiente que segue: 0 minuto: A 95%, 5,4 minutos: A 5%, 7,2 minutos: A 5%. Em cada caso, 10 μl de solução 1mM foram injetados. O tempo de equilíbrio entre duas rodadas foi 1,8 minuto. Picos eluídos foram detectados em um comprimento de onda único (Àmax). Sistema 2: coluna: Waters SunFire C18, (3,5 μm, 4,60 mm x 100 mm), fase móvel A: HCOONH4 10 mM e HCOOH 0,1% em H2O, fase móvel B: CH3CN. Análises foram realizadas a 55°C usando uma taxa de fluxo de 1,5 ml/min aplicando o gradiente que segue: 0 minuto: A 95%, 5,4 minutos: 5%, 7,2 minutos: A 5%. Picos eluídos foram detectados em um comprimento de onda único (Àmax). O tempo de retenção para um exemplo representativo de cada subconjunto de compostos é dado e é relatado em minutos. A síntese de um exemplo representativo (composto 7 em classe A) é integralmente descrita. O outro composto (nas classes A e B, C e D, respectivamente) foi sintetizado da mesma maneira como já descrito. Esquema 1: Síntese de derivado de Hexaidro-furo[2,3-b]furan-3-il éster do ácido {1 -benzil-3-[(2-amino-benzotiazol-6-sulfonil)-isobutil-amino]-2- hidroxi-propil}-carbâmico (5-25. (i) RNH3+Cl-, Et3N, THF/Na2CO3 10%.
Figure img0004
Esquema 2: Síntese de cloreto de 1-ciclopentil-piperidin-4-il-amônio (4)
Figure img0005
(ii) Iodo-ciclopentano, K2CO3, CH3CN; (iii) HCl/i-PrOH, CH3OH Exemplo 1 Descricao das reações quimicas para esquema 2 terc-Butil éster do ácido (1-ciclopentil-piperidin-4-il)-carbâmico (3)
[069] Este composto foi sintetizado a partir de terc-butil éster do ácido piperidin-4-il-carbâmico (2) (5 g, 25 mmoles, 1 equivalente) que foi dissolvido em acetonitrila (150 mL), seguido pela adição de iodo- ciclopentano (9,79 g, 50 mmoles, 2 equivalentse) e K2CO3 (3,45 g, 25 mmoles, 1 equivalente). A solução foi agitada em temperatura ambiente por 48 horas. Devido ao não-término da reação, iodociclopentano (1,70 g, 8,69 mmoles, 0,35 equivalente) e K2CO3 (1 g, 7,25 mmoles, 0,29 equivalente) foram adicionados à solução. A solução foi agitada em temperatura ambiente por várias horas. A solução foi filtrada em um leito de dicalite e o filtrado foi evaporado sob pressão reduzida para obter 3 (6,70 g, 25 mmoles, quantitativo). LRMS (ES+): m/z 269. Cloreto de 1-ciclopentil-1-piperidin-4-il-amônio (4)
[070] terc-Butil éster do ácido (1-ciclopentil-piperidin-4-il)- carbâmico (3) (6,70 g, 25 mmoles, 1 equivalente) foi dissolvido em metanol (30 mL), seguido pela adição de HCl a 6N em isopropanol (10 mL). A solução foi agitada em temperatura ambiente por 24 horas. Devido ao não-término da reação, HCl a 6N em isopropanol (10 ml) e metanol (50 mL) foram adicionados à solução. A solução foi agitada em temperatura ambiente por mais 24 horas. LC-MS indicou não-término da reação. Tetraidrofurano (20 mL), HCl 6N em isopropanol (10 mL) e metanol (200 mL) foram adicionados à solução. A solução foi agitada em temperatura ambiente por 5 horas, seguido pela adição de HCl a 6N em isopropanol (10 mL). A solução foi agitada em temperatura ambiente por 72 horas. A solução foi evaporada sob pressão reduzida para obter 4 (4,20 g, 25 mmoles, quantitativo). LRMS (ES+): m/z 169. Exemplo 2 Descrição das reações químicas para esquema 1 Preparação do composto hexaidro-furo[2,3-b]furan-3-il éster do ácido (1 -benzil-3-{[2-(1 -ciclopentil-piperidin-4-ilamino)-benzotiazol-6-sulfonil]- isobutil-amino}-2-hidroxi-propil)-carbâmico (7) (classe A)
Figure img0006
[071] Hexaidro-furo[2,3-b]furan-3-il éster do ácido {1-benzil-2- hidroxi-3-[isobutil-(2-metanossulfonil-benzotiazol-6-sulfonil)-amino]- propil}-carbâmico (1)1,2 (10 g, 15 mmoles, 1 equivalente), cloreto de 1- ciclopentil-piperidin-4-il-amônio (4) (6,02 g, 25 mmoles, 1,67 equivalente) e trietilamina (6,10 g, 60 mmoles, 4 equivalentes) foram dissolvidos em tetraidrofurano (200 mL), seguido pela adição de Na2CO3 10% em água (50 mL). A solução foi agitada em temperatura ambiente por 48 horas. A camada orgânica foi separada e lavada com solução de NaHCO3 saturada. A camada orgânica foi seca em MgSO4, filtrada e evaporada sob pressão reduzida. O produto bruto foi purificado através de cromatografia de coluna em eluição com diclorometano:amônia em metanol (7N) (100 a 9:5) para dar o composto título (4,45 g, 15 mmoles, 39%). LRMS(ES+): m/z 756 [M+H]+; HPLC (sistema 1) (290 nm) tR 4,16 minutos, 97,11%; 1H-RMN (CDCl3) 0,87 (d, 3H, J=6,48, CH3), 0,92 (d, 3H, J=6,50, CH3), 1,33-1,51 (m, 4H, CH2 (2x) (ciclopenti- la)), 1,51-1,77 (m, 6H, CH2 (2x) (piperidina) e CH2, H4), 1,77-1,96 (m, 5H, CH2 (2x) (ciclopentila) e CH (isobutila)), 2,09-2,28 (m, 4H, CH2 (2x) (piperidina)), 2,43-2,59 (m, 1H, CH (ciclopentila)), 2,72-2,85 (m, 1H, OH), 2,85-2,92 (m, 1H, CH, H3a), 2,92-3,12 (m, 5H, CH (piperidina) e CH2-N e CH2 (isobutila)), 3,20 (dd, 2H, J=8,63 e J=15,16, CH2 de C6H5CH2), 3,58-3,79 (m, 3H, CH2, H5 e CH2, H2), 3,79-3,91 (m, 3H, CH2, H2 e CH-NH e CH-OH), 4,90-5,10 (m, 2H, CH, H3 e NH), 5,425,59 (m, 1H, NH), 5,62 (d, 1H, J=5,04, CH, H6a), 7,12-7,32 (m, 5H, C6H5), 7,52 (d, 1H, J=8,54, CH (benzotiazol)), 7,67 (dd, 1H, J=0,99 e J=8,47, CH (benzotiazol)), 7,95-8,02 (s amplo,1H, CH (benzotiazol)). Preparação de composto hexaidro-furo[2,3-b]furan-3-il éster do ácido (1 -benzil-3-{[2-(1 -benzil-piperidin-4-ilamino)-benzotiazol-6-sulfonil]- isobutil-amino}-2-hidroxi-propil)-carbâmico (11) (classe B)
Figure img0007
[072] LRMS(ES+): m/z 778 [M+H]+: HPLC (sistema 1), (296 nm) tR 4,92 minutos, 95,51%. HPLC (sistema 2) (296 nm) tR 3,65 minutos, 95,41%; 1H-RMN (CDCI3) δ 0,90 (d, 3H, J=6,52, CH3), 0,97 (d, 3H, J=6,55, CH3), 1,55-1,71 (m, 6H, CH2 (2x) (piperidina) e CH2, H4), 1,711,99 (m, 1H, CH (isobutiIa)), 2,09-2,19 (m, 2H, CH2 (piperidina), 2,192,35 (m, 2H, CH2 (piperidina)), 2,70-2,93 (m, 3H, CH (piperidina) e CH, H3a e OH), 2,93-3,12 (m, 4H, CH2-N e CH2 (isobutiIa)), 3,12-3,29 (m, 2H, CH2 de C6H5CH2), 3,58 (s, 2H, C6H5CH2), 3,61-3,81 (m, 3H, CH2, H5 e CH2, H2), 3,81-3,92 (m, 3H, CH2, H2 e CH-NH e CH-OH), 4,915,11 (m, 2H, CH, H3 e NH), 5,49-5,61 (m, 1H, NH), 5,62 (d, 1H, J=5,15, CH, H6a), 7,08-7,41 (m, 10H, C6H5), 7,55 (d, 1H, J=8,55, CH (benzotiazoI), 7,67 (dd, 1H, J=1,63 e J=8,56, CH (benzotiazoI)), 7,928,10 (m, 1H, CH (benzotiazoI). Preparação de composto hexaidro-furo[2,3-b]furan-3-iI éster do ácido [1 -benziI-2-hidroxi-3-(isobutiI-{2-[1 -(2-metoxi-etiI)-pirroIidin-3-iIamino]- benzotiazol-6-sulfonil}-amino)-propil]-carbâmico (17) (classe C)
Figure img0008
[073] LRMS (ES+): m/z 732 [M+H]+: HPLC (sistema 1) (286 nm) tR 4,06 minutos, 89,02%; HPLC (sistema 2) (286 nm) tR 3,42 minutos, 87,19%: 1H-RMN (CDCl3) δ 0,89 (d, 3H, J=6,49, CH3), 0,95 (d, 3H, J=6,56, CH3), 1,55-1,72 (m, 2H, CH2, H4), 1,75-2,03 (m, 3H, CH (isobutila) e CH2 (pirrolidina)), 2,31-2,50 (m, 6H, CH2 (2x) (pirrolidina) e CH2), 2,75-2,87 (m, 1H, OH), 2,87-3,12 (m, 8H, CH2-H e CH2 (isobutila) e CH3, H3a e CH (pirrolidina) e CH2), 3,12-3,27 (m, 2H, CH2 de C6H5CH2), 3,38 (s, 3H, CH3), 3,60-3,75 (m, 23H, CH2, H5 e CH2, H2), 3,81-4,05 (m, 3H, CH2, H2 e CH-NH e CH-OH), 4,92-5,08 (m, 2H, H3 e NH), 5,62 (d, 1H, J=5,15, CH, H6a), 6,30-6,42 (m, 1H, NH), 7,12-7,40 (m, 5H, C6H5), 7,57 (d, 1H, J-=8,54, CH (benzotiazol)), 7,68 (dd, 1H, J=1,96 e J=6,61, CH (benzotiazol)), 8,00 (d, 1H, J=1,57, CH (benzoti- azol)). Preparação de composto hexaidro-furo[2,3-b]furan-3-il éster do ácido (1 -benzil-2-hidroxi-3-{isobutil-[2-(1 -piridin-3-ilmetil-pirrolidin-3-ilamino)- benzotiazol-6-sulfonil]-amino}-propil)-carbâmico (21) (classe D)
Figure img0009
[074] LRMS(ES+): m/z 765 ([M+H]+: HPLC (sistema 1), (286 nm) tR 4,28 minutos, 95,18%; HPLC (sistema 2) (286 nm) tR 3,40 minutos, 94,56%; 1H-RMN (CDCl3) 0,88 (d, 3H, J=6,34, CH3), 0,90 (d, 3H, J=6,38, CH3), 1,50-1,65 (m, 2H, CH2, H4), 1,65-1,98 (m, 3H, CH (isobutila) e CH2 (pirrolidina)), 2,20-2,52 (m, 4H, CH2 (2x) (pirrolidina)), 2,75-3,28 (m, 11H, CH, H3a e OH e CH2-N e CH2 (isobutila) e CH (pir- rolidina) e CH2 de C6H5CH2 e CH2), 3,55-3,75 (m, 3H, CH2, H5 e CH2, H2), 3,75-4,05 (m, 3H, CH2, H2 e CH-NH e CH-OH), 4,90-5,10 (m, 2H, CH, H3 e NH), 5,65 (d, 1H, J=4,50, CH, H6a), 6,18-6,49 (m, 1H, NH), 7,12-7,40 (m, 6H, C6H5 e CH (piridina)), 7,50-7,60 (m, 1H, CH (benzo- tiazol)), 7,60-7,75 (m, 2H, CH (benzotiazol) e CH (piridina), 7,91-8,08 (m, 1H, CH (benzotiazol)), 8,40-8,65 (m, 2H, CH (piridina)).
[075] Os compostos preparados (n°s 5-25) são mostrados abai- xo na Tabela 1 e agrupados em classes A, B, C e D respectivamente.
Figure img0010
Tabela 1
Figure img0011
Figure img0012
Figure img0013
Exemplo 3 Propriedades virológicas dos compostos da presente invenção.
[076] Os compostos foram testados em um ensaio celular usan do as células MT4-LTR-EGFP quanto à atividade antiviral. O ensaio demonstrou que esses compostos exibem atividade anti-HIV potente contra uma linhagem de HIV de laboratório do tipo selvagem (WT IIIB- 2-001). Por causa da grande emergência de linhagens de HIV resistentes a fármaco, os presentes compostos foram testados quanto à sua potência contra linhagens de HIV clinicamente isoladas carregando várias mutações. Essas mutações estão associadas com resistência a inibidores de protease e resultam em vírus que mostram vários graus de resistência cruzada fenotípica aos fármacos atualmente comercialmente disponíveis tal como, por exemplo, saquinavir, ritonavir, nelfinavir, indinavir e amprenavir. As linhagens virais codificadas como A, B, C e D contêm mutações conforme indicado abaixo na Tabela 2. Tabela 2
Figure img0014
Figure img0015
[077] O ensaio celular foi realizado de acordo com o procedi mento que segue.
[078] Células MT4-LTR-EGFP infectadas com HIV ou falso- infectadas foram incubadas por três dias na presença de várias con-centrações dos compostos de acordo com a invenção. Quando da in-fecção, a proteína tat viral ativa o repórter GFP. No final do período de incubação, o sinal de GFP foi medido. Nas amostras controle de vírus (na ausência de qualquer inibidor) o sinal de fluorescência máximo foi obtido. A atividade inibidora do composto foi monitorada nas células infectadas com vírus e foi expressa como EC50. Esses valores repre-sentam a quantidade do composto requerida para proteger 50% das células de infecção por vírus (Tabela 3).
[079] Como pode ser visto nesta tabela, os presentes compostos são eficazes em inibição de uma ampla faixa de linhagens mutantes. Tabela 3 Linhagens de Vírus
Figure img0016
Figure img0017
Exemplo 4 Biodisponibilidade Ensaio de permeabilidade Caco-2 para absorção intestinal
[080] A permeabilidade de compostos diferentes foi avaliada de acordo com o protocolo de teste Caco-2 conforme descrito por Augus- tijns e outros (Augustijns e outros (1998) Int. J. oF Pharm., 166, 45-54) com o que células de Caco-2 em número de passagem de célula entre 32 e 45 foram cultivadas em placas de cultura de célula de 24 cavidades por 21 a 25 dias. A integridade da monocamada celular foi checada através da medição da resistência elétrica transepitelial (TEER). O teste foi realizado em pH 7,4 e em concentração de composto doador de 100 μM.
Solubilidade aquosa em níveis de pH diferentes
[081] A solubilidade de equilíbrio em soluções gastrintestinais simuladas sob condições termodinâmicas é uma boa medida para o perfil de solubilidade do composto no estômago e nas diferentes par- tes do intestino. Fluido gástrico simulado (SGF) (sem pepsina) foi ajus-tado em pH de 1,5. Fluidos intestinais simulados (SIF) (sem sais de bile) foram ajustados em pH 5, pH 6,5 e pH 7 e pH 7,5. O protocolo experimental usou microplacas de fundo plano de 96 cavidades onde 1 mg de composto é adicionado por cavidade (solução de estoque em metanol) e evaporado até secar. Os compostos foram novamente so- lubilizados em SGF e SIF e incubados da noite para o dia em um dis-positivo de agitação horizontal a 37°C. Após filtragem, as concentrações de composto foram determinadas através de espectrofotometria de UV.
Análises de Ligação de Proteína:
[082] Proteínas do soro humano tal como albumina (HSA) ou alfa-1 glicoproteína ácida (AAG) são conhecidas se ligar a muitos fár- macos, resultando em uma diminuição possível na eficácia desses compostos. A fim de determinar se os presentes compostos seriam afetados de modo adverso por sua ligação, a atividade anti-HIV dos compostos foi medida na presença de soro humano, então avaliando o efeito da ligação dos inibidores de protease a essas proteínas.
Disponibilidade oral no rato
[083] Os compostos foram formulados como uma solução ou suspensão de 20 mg/ml em DMSO, PEG400 ou ciclodextrina 40% em água. Para a maioria dos experimentos no rato (ratos machos e fêmeas), três grupos de dosagem foram formados: 1/ dose intraperitoneal única (IP) a 20 mg/kg usando formulação de DMSO; 2/ dose oral única a 20 mg/kg usando formulação de PEG400 e 3/ dose oral única a 20 mg/kg usando formulação de PEG400. Sangue foi amostrado em intervalos de tempo regulares após dosagem e concentrações de fár- maco no soro foram determinadas usando um método bioanalítico LC- MS. As concentrações no soro foram expressas em ng/ml. Concentração no soro em 30 minutos (30') e em 3 horas (180') foram determina- das uma vez que esses valores refletem o grau de absorção (30') e a velocidade de eliminação (180').
Reforço da biodisponibilidade sistêmica
[084] Com o tipo descrito de compostos (inibidores de pro tease), sabe-se que inibição dos processos de degradação metabólica pode notavelmente aumentar a disponibilidade sistêmica através da redução do metabolismo de primeira passagem no fígado e a liberação metabólica a partir do plasma. Este princípio de 'reforço' pode ser apli-cado em um ambiente clínico para a ação farmacológica do fármaco. Este princípio pode ser também explorado ambos no rato e no cachorro através de administração simultânea de um composto que inibe as enzimas metabólicas Cyt-P450. Bloqueadores conhecidos são, por exemplo, ritonavir e cetoconazol. Dosagem de uma dose oral única de ritonavir em 5 mg/kg no rato e no cachorro pode resultar em um aumento da disponibilidade sistêmica.
Teste de hipersensibilidade dos compostos de acordo com a invenção
[085] Estudos foram realizados para testar a ocorrência de eri- tema e edema em cachorros. O composto tendo fórmula estrutural (II) foi oralmente administrado a cachorros Beagle em uma formulação apropriada como projeto de estudo de aumento de dose, dose única. A fim de atingir exposições sistêmicas altas, um chamado composto de reforço foi co-administrado (ritonavir, RTV). Amostras de sangue foram tiradas em pontos de tempo regulares seguindo a dosagem. Sinais clí-nicos foram registrados pelo menos uma vez por dia durante o período de tratamento e acompanhamento (por pelo menos 24 horas). Os sintomas foram graduados em uma escala 1-3, com 0 sendo ausência de sintomas, 1 leve, 2 moderado, 3 severo, 4 muito severo. Atenção es-pecial foi prestada à ocorrência de eritema e edema.
[086] A concentração do composto tendo a fórmula (II) em plasma de cachorro foi determinada usando um método LC-MS/MS. Dados brutos foram usados para calcular parâmetros farmacocinéticos padrão (por exemplo, AUC) como uma medida de exposição sistêmica. A exposição sistêmica para o composto tendo a fórmula (II) foi comparada com a exposição de um composto de referência tendo fórmula estrutural (III), em experimentos de dose única similares em cachorros, na ausência de um reforçador (ritonavir).
Figure img0018
[087] A tabela abaixo provê exposição de plasma comparativa ao composto tendo a fórmula (II) e ao composto tendo a fórmula (III) nesses cachorros, com as observações associadas em eritema e edema. Surpreendentemente, foi constatado que o composto tendo a fórmula estrutural II não induziu eritema e/ou edema em experimentos de dose única em cachorros, enquanto o composto tendo a fórmula (III) induziu esses sinais clínicos.
Figure img0019
RTV: co-administração de ritonavir ('reforçador') para aumentar a ex posição do composto tendo a fórmula (II) ** AUC média calculada de 4 animais
Comparação de efeitos de eritema/edema do composto III ao perfil do composto II Composto III:
[088] Em um estudo de tolerância de toxicologia de aumento de dose única/ dose de repetição de cinco dias em cachorro beagle, um de dois machos e uma de duas fêmeas tratados com composto III exibiram eritema geral no nível de dose alto de 80 mg/kg/dia após cinco dias consecutivos de tratamento.
[089] Em um estudo de toxicologia de 28 dias em cachorros be agle a maioria dos animais tratados com composto III mostrou verme-lhidão leve a severa da pele (eritema: geral ou maculato) em todos os níveis de dose. No nível de dose baixo de 40 mg/kg/dia esses sintomas começaram a ocorrer na terceira semana do estudo; para níveis de dose de 80 e 120 mg/kg/dia, esses efeitos estavam presentes desde o início do estudo. Na maioria dos casos o eritema foi acompanhado por inchaço (edema) na cabeça, lábios pendentes, olhos e/ou orelhas, e em alguns casos por inchaço nodular na cabeça, focinho, região cervical, abdômen, orelhas e/ou pernas. Essas constatações aconteceram um pouco após a dosagem, foram transientes em natureza, no máximo entre aproximadamente 1 a 2 horas após dosagem, desaparecendo então. Havia uma grande variação interindividual nesta resposta, com nenhuma relação dose-resposta. Estudos mecanísticos para esclarecer a causa para eritema não foram indicativos de um mecanismo de ação baseado em histamina.
[090] Em um estudo toxicológico de cachorro de 3 meses oral com composto III em cachorro beagle, eritema leve a severo da pele, acompanhado de inchaço, foi notado na maioria dos animais dosados a 120 mg/kg/dia, durante todo o período de tratamento. Em alguns casos, esses sintomas começaram como eritema maculado e/ou inchaço nodular e progrediram para eritema difuso/geral e inchaço. Sinais eram predominantemente visíveis em áreas com pêlo fino/esparso incluindo as orelhas, região periorbital e abdômen. As constatações foram tran-sientes, com severidade máxima cerca de uma hora após dosagem e desaparecendo ou diminuindo para severidade menor em 4 horas pós- administração. Após 5 semanas de tratamento, um de quatro machos dosados em 40 mg/kg/dia exibiu eritema geral. Nenhum eritema ou edema foi observado em quaisquer animais no nível de dose de 10 mg/kg/dia.
Composto II:
[091] Em um estudo de toxicologia de cachorro de aumento de dose/ de dose de repetição por 5 dias, cachorros beagle foram tratados com composto II de acordo com a presente invenção em níveis de dose de a partir de 40 até 144 mg/kg/dia. Nenhuma evidência de edema ou eritema foi observada em nenhum dos animais no estudo. Em um estudo de toxicologia de 1 mês subseqüente com composto II em níveis de dose de 5, 20 e 40 mg/kg/dia em cachorros beagle, nem eri- tema nem edema foi notado durante o período de estudo.
[092] Então administração oral de composto III produziu eritema e edema no cachorro beagle, conforme observado por observações clínicas, em estudos toxicológicos de até 1 mês de duração. Embora a incidência dessas constatações parecesse aumentar com duração crescente de dosagem e nível de dose, houve variação interindividual maior na severidade do efeito. Em contraste, administração oral de composto II não induziu eritema e/ou edema no cachorro beagle em estudos de toxicologia até 1 mês de duração.
Farmacocinética de composto III e efeito de reforço de ritonavir em cachorros beagle machos alimentados após administração oral única de composto II a 10 ou 40 mg/kg
[093] O presente estudo foi realizado para estudar o farmacoci- nético no plasma de composto II em cachorros beagle machos após doses de administração oral única de 10 e 40 mg/kg e para avaliar o efeito de reforço potencial de ritonavir, dosado a 10 mg/kg duas vezes por dia, sobre a biodisponibilidade de composto II. Cachorros beagle (peso do corpo de 7-11 kg) foram dosados após alimentação. Ambos composto II e ritonavir foram dados através de gavagem de uma solução oral. Todos os animais primeiro receberam composto II sozinho, e após um período de medicação de uma semana, a combinação de ritonavir e composto II de manhã. Dosagem de ritonavir foi repetida à noite e na manhã do dia seguinte. Plasma foi amostrado para medir concentrações de composto II e ritonavir até 32 horas após dosagem de composto II.
[094] Os resultados do estudo demonstram que ritonavir é um aumentador farmacocinético potente para composto II em cachorros. Ambas a exposição a plasma total (AUC) e as concentrações de plasma de pico (Cmax) de composto II aumentaram bastante após co- administração com dosagem duas vezes por dia de 10 mg/kg de rito-navir, conforme detalhado na Tabela 4 e Figura 1 representando os gráficos de momento de concentração no plasma média para composto III com e sem co-administração de ritonavir. Tabela 4: Biodisponibilidade reativa (Frei) de composto II a 10 e 40 mg/kg em cachorros beagle, com e sem administração de ritonavir
Figure img0020
[095] AUCs aumentaram mais de 10 vezes, enquanto Cmax au mentou 4 a 7 vezes. A última indica uma absorção melhorada e efeito de primeira passagem menor para composto II na presença de ritonavir. O maior aumento em AUC indica que o efeito de ritonavir primário é na redução da taxa de eliminação de composto II.
Comprimidos revestidos com película Preparação do núcleo do comprimido
[096] Uma mistura de 100 g de ingrediente ativo, in casu um composto de fórmula (I), 570 g de lactose e 200 g de amido é misturada bem e em seguida umidificada com uma solução de 5 g de dodecil sulfato de sódio e 10 g de polivinilpirrolidona em cerca de 200 ml de água. A mistura em pó úmida é peneirada, seca e peneirada novamente. Então são adicionados 100 de celulose microcristalina e 15 g de óleo vegetal hidrogenado. O todo é misturado bem e prensado em comprimidos, dando 10.000 comprimidos, cada um compreendendo 10 mg de ingrediente ativo.
Revestimento
[097] A uma solução de 10 g de metilcelulose em 75 ml de eta- nol desnaturado é adicionada uma solução de 5 g de etilcelulose em 150 ml de diclorometano. Então são adicionados 75 ml de diclorome- tano e 2,5 ml de 1,2,3-propanotriol. 10 g de polietileno glicol são derretidos e dissolvidos em 75 ml de diclorometano. A última solução é adicionada à primeira e então são adicionados 2,5 g de octadecanoato de magnésio, 5 g de polivinilpirrolidona e 30 ml de suspensão de cor concentrada e o todo é homogenado. Os núcleos do comprimido são revestidos com a mistura então obtida em um aparelho de revestimento. Referências
[098] 1Surleraux, D.L.N.G. e outros. Broad Spectrum 2- (substituted-amino)-benzothiazolesulfonamide HIV protease inhibi- tors/PCT Int. Appl. 2002, WO 2002083657.
[099] 2Surlerau, D.L.N.G. e outros, Design of HIV-1 Protease Inhibitors Active on Multidrug-Resistant Virus. J. Med. Chem. 2005, 48, 1965-1973.

Claims (8)

1. Composto, caracterizado pelo fato de que apresenta a formula (II)
Figure img0021
2. Composto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que apresenta o nome químico hexaidro-furo[2,3- b]furan-3-il éster do ácido (1-benzil-3-{[2-(1-ciclopentil-piperidin-4- ilamino)-benzotiazol-6-sulfonil]-isobutil-amino]-2-hidroxi-propil)- carbâmico.
3. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato de que compreende uma quantidade eficaz de pelo menos um composto como definido na reivindicação 1 ou 2 e um excipiente farmaceuticamen- te aceitável.
4. Composto de acordo com a reivindicação 1 ou 2, carac-terizado pelo fato de que é para uso como um medicamento.
5. Uso de um composto como definido na reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que é na fabricação de um medicamento para tratamento ou combate de infecção ou doença associada com infecção por retrovírus resistente a multifármaco em um mamífero.
6. Composição, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos (a) um composto de fórmula (I) ou (II) como definido na reivindicação 1 ou 2 e (b) um segundo agente anti-retroviral para uso simultâneo, separado ou seqüencial.
7. Composição de acordo com a reivindicação 6, caracteri-zada pelo fato de que o segundo agente é ritonavir.
8. Composição de acordo com a reivindicação 7, caracteri-zada pelo fato de que o composto de fórmula II é hexaidro-furo[2,3- b]furan-3-il éster do ácido (1-benzil-3-{[2-(1-ciclopentil-piperidin-4- ilamino)-benzotiazol-6-sulfonil]-isobutil-amino]-2-hidroxi-propil)- carbâmico.
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