BRPI0620085A2 - uso de derivados de heterociclo sulfamida benzo-fundidos para o tratamento de mania e distúrbio bipolar - Google Patents

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BRPI0620085A2
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Abstract

USO DE DERIVADOS DE HETEROCICLO SULFAMIDA BENZO-FUNDIDOS PARA O TRATAMENTO DE MANIA E DISTúRBIO BIPOLAR. A presente invenção é um método para o tratamento de mania ei ou distúrbio bipolar compreendendo administrar a um sujeito que necessite do mesmo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um ou mais novos derivados de heterociclo sulfamida benzo-fundida de fórmula (1) e fórmula (II) conforme definido aqui, neste requerimento de patente.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "USO DE DE- RIVADOS DE HETEROCICLO SULFAMIDA BENZO-FUNDIDOS PARA O TRATAMENTO DE MANIA E DISTÚRBIO BIPOLAR".
REFERÊNCIA CRUZADA COM REQUERIMENTOS RELACIONADOS
Este requerimento reivindica o benefício do Requerimento Provi- sório dos Estados Unidos NQ. 60/751.493, arquivado em 19 de dezembro de 2005, o qual é incorporado aqui, a este requerimento de patente, por meio de referência em sua totalidade.
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção se refere ao uso de derivados de heteroci- clo sulfamida benzo-fundida para o tratamento de mania e distúrbio bipolar.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Distúrbio bipolar é distúrbio psiquiátrico caracterizado por oscila- ções imprevisíveis no humor de mania (ou hipomania) para depressão. Al- guns pacientes sofrem somente de ataquer recorrentes de mania, a qual em sua forma pura é associada com aumento da atividade psicomotora; exces- siva extroversão social; necessidade de sono reduzida; impulsividade e ra- ciocínio prejudicado; e humor expansivo, grandioso, e algumas vezes irritá- vel. Em mania severa, os pacientes podem experimentar delírios e pensa- mento paranóide indiferenciáveis de esquizofrenia. Metade dos pacientes com distúrbio bipolar se apresentam com uma mistura de agitação psicomo- tora e ativação com disforia, ansiedade, e irritabilidade. Pode ser difícil dis- tinguir mania mista de depressão agitada. Em alguns pacientes bipolares (distúrbio bipolar II), todos os critérios para mania estão faltando, e as de- pressões recorrentes indispensáveis são separadas por períodos de ativa- ção branda e aumentada energia (hipomania). Em distúrbio ciclotímico, há numerosos períodos hipomaníacos, geralmente de duração relativamente curta, alternando com grupos de sintomas depressivos que não satisfazem, quer em gravidade ou duração, os critérios de depressão maior. As flutua- ções de humor são crônicas e devem estar presentes por no mínimo 2 anos antes do diagnóstico ser feito.
Os episódios maníacos tipicamente surgem durante um período de dias a semanas, porém é possível o início dentro de horas, geralmente nas primeiras horas da manhã. Um episódio não tratado ou de depressão ou de mania pode ser tão curto quanto várias semanas ou durar tanto quanto 8 a 12 meses, e raris pacientes têm um curso crônico não remitente. O termo rápida ciclagem é usado para pacientes que têm quatro ou mais episódios de ou depressão ou mania em um dado ano. Este padrão ocorre em 15% de todos os pacientes, dos quais quase todos são mulheres. Em alguns casos, rápida ciclagem é ligada a uma disfunção da tiróide subjacente e, em outros, é disparada iatrogenicamente por prolongado tratamento antidepressivo. Aproximadamente metade dos pacientes têm dificuldades sustentadas na performance de trabalho e no funcionamento psicossocial.
Pacientes sofrendo de distúrbio bipolar tipicamente se queixam dos seguintes tipos de sintomas, dependendo de se estão em uma fase "maníaca" ou "alta" versus uma fase "deprimida" ou "baixa". Na fase manía- ca os sintomas incluem, mas não estão limitados a (a) aumento da energia e atividade física e mental (b) humor exaltado, otimismo exagerado e auto- confianã; (c) excessiva irritabilidade, comportamento agressivo; (d) necessi- dade de sono reduzida sem experimentar fadiga; (e) delírios de grandeza, percepção inflada de auto-importância; (h) fala acelerada, pensamentos ace- lerados, idéias mirabolantes; (i) impulsividade, raciocínio pobre, distratibili- dade; (j) comportamento imprudente e nos casos mais graves, (k) delírios e alucinações. Na fase maníaca os sintomas incluem, mas não estão limitados a (a) melancolia prolongada ou crises de choro inexplicadas; (b) alterações importantes nos padrões de apetite e sono; (c) irritabilidade, raiva, inquieta- ção, agitação, ansiedade; (d) pessimismo, indiferença; (e) perda de energia, letargia persistente; (f) sentimentos de culpa, inutilidade; (g) incapacidade para concentrar, indecisão; (h) incapacidade para ter prazer em interesses anteriores, retração social; (i) dores e aflições inexplicadas e (j) pensamen- tos recorrentes de morte ou suicídio.
O distúrbio bipolar é comum, afetando -1% da população nos Estados Unidos. O início ocorre tipicamente entre 20 e 30 anos de idade, porém muitos indivíduos reportam sintomas pré-mórbidos no final da infância e no início da adolescência. A prevalência é similar para homens e mulhe- res; as mulheres têm mauis probabilidade de ter mais episódios depressivos e os homens mais episódios maníacos durante a vida.
Carbonato de lítio é a base do tratamento no distúrbio bipolar, embora valproato de sódio e olanzapina sejam igualmente eficazes na mania aguda, assim como Iamotrigina na fase depressiva. A taxa de resposta ao carbonato de lítio é de 70 a 80% na mania aguda, com efeitos benéficos a- parecendo em 1 a 2 semanas. O lítio também tem um efeito profilático na prevenção de mania recorrente e, em uma menor extensão, na prevenção de depressão recorrente. Efeitos colaterais graves da administração de lítio são raros, porém queixas menores tais como desconforto gastrointestinal, náusea, diarréia, poliúria, ganho de peso, erupções de pele, alopecia, e e- dema são comuns.
No tratamento de mania aguda, lítio é iniciado em 300 mg duas vezes ao dia ou três vezes ao dia, e a dose é em seguida aumentada por 300 mg a cada 2 a 3 dias para atingie níveis sangüíneos de 0,8 a 1,2 meq/L. Como o efeito terapêutico do lítio pode não aparecer até depois de 7 a 10 dias de tratamento, o uso adjuntivo de Iorazepam (1 a 2 mg a cada 4 h) ou clozepam (0,5 a 1 mg a cada 4 h) pode ser benéfico para controlar agitação. Antipsicóticos são indicados em pacientes com agitação severa que respon- dem somente parcialmente a benzodiazepinas.
Ácido valpróico é uma alternativa em pacientes que não podem tolerar lítio ou respondem fracamente a este. Ácido valpróico pode ser me- lhor do que lítio para pacientes que experimentam rápida ciclagem (isto é, mais de quatro episódios ao ano) ou que apresentam uma mania mista ou disfórica. Tremor e ganho de peso são os efeitos colaterais mais comuns; hepatotoxicidade e pancreatite são toxicidades raras. Carbamazepina e ox- carbazepina, embora não aprovadas formalmente pela agência de regula- mentação de alimentos e fármacos dos Estados Unidos (FDA) para distúrbio bipolar, têm eficácia clinicai no tratamento de mania aguda. Evidência preli- minar também sugere que outros agentes anticonvulsivantes tais como Ievti- racetam, zonisamida e topiramato podem possuir alguma benefício terapêu- tico.
A natureza recorrente do distúrbio de humor bipolar necessita de tratamento de manutenção. A complacência é freqüentemente um problema e freqüentemente requer recrutamento e educação de membros da família interessados. Esforços para identificar e modificar fatores psicossociais que podem disparar episódios são importantes, assim como uma ênfase na regu- laridade do estilo de vida. Algumas vezes são necessárias medicações anti- depressivas para o tratamento de severas depressões de ruptura, mas seu uso geralmente deve ser evitado durante tratamento de manutenção devido ao risco de precipitar mania ou acelerar a freqüência dos ciclos. Pode ser observada perda de eficácia com o tempo com quaisquer dos agentes esta- bilizantes de humor. Em semelhantes situações, geralmente é útil um agente ou terapia alternativo.
Permanece a necessidade de proporcionar um tratamento eficaz para mania e/ou para distúrbio bipolar. Preferencialmente, o tratamento de distúrbio bipolar compreende tratamento da depressão e da mania. Mais pre- ferencialmente, o tratamento de distúrbio bipolar compreende tratamento da depressão, da mania e da ciclagem que são características do distúrbio.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção se refere a um método para o tratamento de mania e/ou distúrbio bipolar compreendendo administrar a um sujeito que necessite do mesmo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um com- posto de fórmula (I)
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em que
R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior;
R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e al- quil inferior;
a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 6</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em
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em que b é um inteiro de 0 a 4; e em que c é um inteiro de 0 a 2;
cada R5 é selecionado de modo independente entre o grupo consistindo em halogeno, alquil inferior e nitro;
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desde que quando
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ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
A presente invenção se refere adicionalmente a um método para o tratamento de mania e/ou distúrbio bipolar compreendendo administrar a um sujeito que necessite do mesmo uma quantidade terapeuticamente efi- caz de composto de fórmula (II) <formula>formula see original document page 7</formula>
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
A presente invenção se refere adicionalmente a um método para o tratamento de mania compreendendo co-terapia com uma quantidade te- rapeuticamente eficaz de no mínimo um antipsicótico e um composto de fór- mula (I) ou fórmula (II) conforme descrito aqui, neste requerimento de paten- te. A presente invenção se refere adicionalmente a um método para o trata- mento de distúrbio bipolar compreendendo co-terapia com uma quantidade terapeuticamente eficaz de no mínimo um antidepressivo e/ou no mínimo um antipsicótico e um composto de fórmula (I) ou fórmula (II) conforme descrito aqui, neste requerimento de patente. A presente invenção se refere adicio- nalmente a um método para o tratamento de distúrbio bipolar compreenden- do co-terapia com uma quantidade terapeuticamente eficaz de no mínimo um estabilizante de humor e um composto de fórmula (I) ou fórmula (II) con- forme descrito aqui, neste requerimento de patente.
Um exemplo da invenção é um método para tratar mania com- preendendo administrar a um sujeito que necessite do mesmo uma quanti- dade terapeuticamente eficaz de quaisquer dos compostos descritos acima. Um exemplo da invenção é um método para tratar distúrbio bipolar compre- endendo administrar a um sujeito que necessite do mesmo uma quantidade terapeuticamente eficaz de quaisquer dos compostos descritos acima.
Em uma modalidade, a presente invenção se refere ao tratamen- to de mania. Em outra modalidade, a presente invenção se refere ao trata- mento de mania bipolar. Em outra modalidade, a presente invenção se refe- re ao tratamento de depressão bipolar. Em outra modalidade, a presente invenção se refere ao tratamento de distúrbio bipolar. Em outra modalidade, a presente invenção se refere ao tratamento da ciclagem bipolar. Em outra modalidade, a presente invenção se refere ao tratamento da depressão e da mania associada com distúrbio bipolar. Em ainda outra modalidade, a pre- sente invenção se refere ao tratamento da depressão, da mania e da cicla- gem associada com distúrbio bipolar. Em ainda outra modalidade, a presen- te invenção se refere a um método para tratar distúrbio bipolar compreen- dendo estabilização da ciclagem. Portanto, em uma modalidade, a presente invenção se refere a um método para estabilizar ciclagem bipolar.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção se refere a um método para o tratamento de mania e/ou distúrbio bipolar compreendendo administrar a um sujeito que necessite do mesmo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um com- posto de fórmula (I)
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ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em que
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, a, R1, R2 e R4 são conforme definido aqui, neste requerimento de patente. Mais especificamente, os compostos da presente invenção são úteis para o tra- tamento da mania, independente da causa. Além disso, os compostos da presente invenção são úteis para o tratamento de depressão, mania e/ou a ciclagem que são características de, sintomáticas de ou associadas com dis- túrbio bipolar.
A presente invenção se refere adicionalmente a métodos para o tratamento de mania, depressão bipolar, mania bipolar, ciclagem bipolar e/ou distúrbio bipolar compreendendo administrar a um sujeito que necessite do mesmo co-terapia com no mínimo um antidepressivo e/ou no mínimo um agente antipsicótico e/ou no mínimo um estabilizante de humor e um com- posto de fórmula (I) ou fórmula (II) conforme descrito aqui, neste requerimen- to de patente.
Distúrbio bipolar é o distúrbio psiquiátrico caracterizado por osci- lações imprevisíveis no humor de mania (ou hipomania) para depressão. Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, o termo "distúrbio bipolar" deve incluir distúrbio bipolar I (por exemplo, episódio maníaco úni- co, episódio hipomaníaco mais recente, episódio maníaco mais recente, epi- sódio misto mais recente, episódio depressivo mais recente e episódio não especificado mais recente), distúrbio bipolar II, distúrbio ciclotímico e distúr- bio bipolar não especificado de modo diverso ( como estes termos são defi- nidos por seus critérios diagnósticos, no Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais 4a. Edição (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th Edition1 Text Revision, American Psychiatric Association, 2000 (DSM-IV-TR)).. Preferencialmente, o distúrbio bipolar é caracterizado por fases depressivas e maníacas (ou hipomaníacas), em que as fases ciciam. Preferencialmente, o distúrbio bipolar é distúrbio bipolar I ou distúrbio bipolar II.
Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, o termo "mania" deve incluir mania ou uma fase de humor maníaco, independente da causa subjacente. Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, o termo "mania bipolar" pretende indicar a mania associada com, caracte- rística de ou sintomática de um distúrbio bipolar. Portanto, métodos para tra- tar mania bipolar da presente invenção são dirigidos a métodos os quais tra- tam a mania e/ou a fase maníaca de distúrbios bipolares.
Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, o termo "depressão bipolar" pretende indicar a depressão associada com, caracte- rística de ou sintomática de um distúrbio bipolar. Portanto, métodos para tra- tar depressão bipolar da presente invenção são dirigidos a métodos os quais tratam a depressão e/ou fase depressiva de distúrbios bipolares.
Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, a menos que observado de modo diverso os termos "ciclagem" ou "ciclagem bipo- lar" devem se referir à alternação de humor entre as fases depressivas e maníacas características de distúrbios bipolares. Portanto, a presente inven- ção inclui métodos para a estabilização da referida ciclagem, incluindo, mas não limitados a, diminuição da freqüência da ciclagem e/ou diminuição da magnitude das fases maníacas e/ou depressivas.
Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, o termo "estabilizante de humor" deve incluir qualquer agente farmacêutico o qual controla humor incluindo, mas não limitado a, lítio, ácido valpróico, valproato de sódio, carbamazepina, lamotrigina, topiramato, e semelhantes. Mais es- pecificamente, um estabilizante de humor é qualquer agente farmacêutico o qual estabiliza o humor dos pacientes e pode agir como um antidepressivo, um antimaníaco ou ambos e predispõe o humor do paciente para a eutimia.
Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, a menos que observado de modo diverso, o termo "antidepressivo" deve indicar qualquer agente farmacêutico o qual trata depressão. Exemplos adequados incluem, mas não são limitados a inibidores da monoamina oxidase tais co- mo fenelzina, tranilcipromina, moclobemida, e semelhantes; tricíclicos tais como imipramina, amitriptilina, desipramina, nortriptilina, doxepin, protriptili- na, trimipramina, clomipramina, amoxapina, e semelhantes; tetracíclicos tais como maprotilina, e semelhantes; não-cíclicos tais como nomifensina, e se- melhantes; triazolopiridinas tais como trazodona, e semelhantes; inibidores da recaptação de serotonina tais como fluoxetina, sertralina, paroxetina, cita- lopram, fluvoxamina, e semelhantes; antagonistas de receptores da seroto- nina tais como nefazadona, e semelhantes; inibidores da recaptação nora- drenérgicos de serotonina tais como venlafaxina, milnacipran e semelhantes; agentes noradrenérgicos e serotonérgicos específic tais como mirtazapina, e semelhantes; inibidores da recaptação de noradrenalina tais como reboxeti- na, e semelhantes; antidepressivos atípicos tais como bupropion, e seme- lhantes; produtos naturais tais como Kava-Kava, St. John1S Wort, e seme- lhantes; suplementos dietéticos tais como s-adenosilmetionina., e semelhan- tes; e neuropeptídeos tais como hormônio Iiberador de tirotropina e seme- lhantes, e semelhantes; compostos tendo por alvo receptores neuropeptídi- cos tais como antagonistas de receptores da neuroquinina e semelhantes; e hormônios tais como triiodotironina, e semelhantes. Preferencialmente, o antidepressivo é selecionado entre o grupo consistindo em fluoxetina, imi- pramina, bupropion, venlafaxina e sertalina.
Conforme usado aqui, neste requerimento de patente o termo "antipsicótico" pretende incluir, mas não está limitado a (a) antipsicóticos típicos ou tradicionais, tais como fenotiazinas (por exemplo, clorpromazina, tioridazina, flufenazina, períenazina, trifluoperazina, levomepromazin), tio- xantenos (por exemplo, tiotixeno, flupentixol), butirofenonas (por exemplo, haloperidol), dibenzoxazepinas (por exemplo, loxapina), diidroindolonas (por exemplo, molindona), benzamidas substituídas (por exemplo, sulprida, amis- sulprida), e semelhantes; e (b) antipsicóticos atípicos, tais como divalproato sódio, paliperidona, clozapina, risperidona, olanzapina, quetiapina, zotepina, ziprasidona, iloperidona, perospirona, blonanserin, sertindol, ORG-5222 (Or- ganon), e semelhantes; e outros tais como sonepiprazol, aripiprazol, nemo- naprida, SR-31742 (Sanofi), CX-516 (Cortex)1 SC-111 (Scotia), NE-100 (Tai- sho), e semelhantes.
Mais especificamente, antipsicóticos atípicos incluem, mas não estão limitados a:
2-metil-4-(4-metil-1-piperazinil)-10H-tieno[2,3-b]benzodiazepina, conhecida como olanzapina e descrita na Patente dos Estados Unidos N9 5.229.382 como útil para o tratamento de esquizofrenia, distúrbio esquizo- freniforme, mania aguda, estados de ansiedade branda e psicose; com uma dosagem recomendada de 5-30 mg/dia, preferencialmente 5-10 mg/dia (Physician's Desk Reference; Kaplan & Sadock1S Comprehensive Textbook of Psychiatry, Seventh Edition, Volume II, Lippincott Williams & Wilkins: Phi- ladelphia, 2000);
8-cloro-11-(4-metil-1 -piperazinil)-5H-dibenzo[b,e][1,4]diazepina, conhecida como clozapina e revelada na Patente dos Estados Unidos Ns. 3.539.573, com eficácia clínica no tratamento de esquizofrenia descrita em Hanes, et al., Psvchopharmacoloqical Bulletin. 24, 62 (1988)); com uma do- sagem recomendada de 12,5-600 mg/dia, preferencialmente 250-450 mg/dia (Physician's Desk Reference; Kaplan & Sadock1S Comprehensive Textbook of Psychiatry, Seventh Edition, Volume II, LippincottWiIIiams & Wilkins: Phi- ladelphia1 2000);
3-[2-[4-(6-fluoro-1,2-benzisoxazol-3-il)piperidino]etil]-2-metil-6,7, 8,9-tetraidro-4H-pirido-[1,2-a]pirimidin-4-ona, conhecida como risperidona e descrita na Patente dos Estados Unidos N9 4.804.663 como útil para o tra- tamento de doenças psicóticas; com uma dosagem recomendada de 0,25-16 mg/dia, preferencialmente 1-16 mg/dia, mais preferencialmente 2-8 mg/dia (Physician's Desk Reference; Kaplan & Sadock1S Comprehensive Textbook of Psychiatry, Seventh Edition, Volume II, Lippincott Williams & Wilkins: Phi- ladelphia, 2000);
3-[2-[4-(6-fluoro-1,2-benzisoxazol-3-il)-1 -piperidinil]etil]-6,7,8,9- tetraidro-9-hidroxi-2-metil-H-Pirido[1,2-a]pirimidin-4-ona, conhecida como paliperidona, também conhecido como 9-hidroxi-risperidona, descrito na Patente dos Estados Unidos 5.5158.952, útil para o tratamento de distúrbios psicóticos, com dosagens contempladas na faixa de 0,01 mg/kg a cerca de 2 mg/kg de peso corporal por dia;
1 -[2-[3-[5-cloro-1 -(4-fluorofenil)-1 H-indol-3-il]-1 - piperidinil]etil]imidazolidin-2-ona, conhecida como sertindol e revelada na Patente dos Estados Unidos Ne 4.710.500, com a Patente dos Estados Uni- dos Ne 5.112.838 e a Patente dos Estados Unidos Ne 5.238.945 revelando o uso de sertindol para o tratamento de esquizofrenia; com uma dose de par- tida de 4 mg/dia, com aumentos de 4 mg a cada dois dias até 24 mg/dia, com faixa de dosagem final recomendada de 12 a 20 mg/dia (Kaplan & Sa- dock's Comprehensive Textbook of Psychiatry, Seventh Edition, Volume II, Lippincott Williams & Wilkins: Philadelphia, pp. 2467-2468, 2000);
5-[2-(4-dibenzo[b,f][1,4]tiazepin-11 -il-1 -piperazinil)etoxi]etanol, conhecida como quetiapina e revelada na Patente dos Estados Unidos Ns 4.879.288 para o tratamento de esquizofrenia; com uma dosagem recomen- dada de 25-800 mg/dia, preferencialmente 150-750 mg/dia (Physician's Desk Reference; Kaplan & Sadock1S Comprehensive Textbook of Psychiatry, Se- venth Edition, Volume II, Lippincott Williams & Wilkins: Philadelphia, 2000);
5-[2-[4-(1,2-dibenzoisotiazol-3-il)-1-piperazinil]etil]-6-cloro-1,3- diidro-2H-indol-2-ona, conhecida como ziprasidona e revelada na Patente dos Estados Unidos Nq 4.831.031 e a Patente dos Estados Unidos Ns 5.312.925, com sua utilidade no tratamento de esquizofrenia revelada na Patente dos Estados Unidos Nq 4.831.031; com uma dosagem recomendada de 40-160 mg/dia, com uma dosagem preferencial para tratamento de manu- tenção e prevenção de recaída de 40 a 60 mg duas vezse ao dia (Kaplan & Sadock'S Comprehensive Textbook of Psychiatry, Seventh Edition, Volume II, Lippincott Williams & Wilkins: Philadelphia, pp. 2470-2471, 2000); and
bis(2-propilpentanoato) de hidrogênio de sódio, também conhe- cido como divalproex sódio, descrito na Patente dos Estados Unidos N°. 5212326, com uma dosagem recomendada para o tratamento de mania em um inicial de 750 mg/dia com uma dosagem máxima recomendada de 60 mg/kg/dia (Physicians Desk Referencé).
O termo "sujeito" conforme usado aqui, neste requerimento de patente, se refere a um animal, preferencialmente um mamífero, o mais pre- ferencialmente um humano, que renha sido o objeto de tratamento, observa- ção ou experimento.
O termo "quantidade terapeuticamente eficaz" conforme usa- do aqui, neste requerimento de patente, significa a quantidade de composto ativo ou agente farmacêutico que provoca a resposta biológica ou medicinal em um sistema tecidual, animal ou humano que esteja sendo buscada por um pesquisador, veterinário, médico ou outro clínico, a qual inclui alívio dos sintomas da doença ou distúrbio sendo tratado.
Em que a presente invenção se refere a co-terapia ou terapia de combinação, compreendendo administração de um ou mais compostos de fórmula (I) ou fórmula (II) e um ou mais antipsicótico e/ou antidepressivo, "quantidade terapeuticamente eficaz" deve indicar a quantidade da combina- ção de agentes tomados juntos de modo que o efeito combinado provoca a resposta biológica ou medicinal desejada. Por exemplo, a quantidade tera- peuticamente eficaz de co-terapia compreendendo administração de um composto de fórmula (I) ou fórmula (II) e no mínimo um antidepressivo e/ou no mínimo um antipsicótico seria a quantidade do composto de fórmula (I) ou fórmula (II) e a quantidade do antidepressivo e/ou antipsicótico que quando tomados juntos ou seqüencialmente têm um efeito combinado que é tera- peuticamente eficaz. Além disso, será reconhecido por uma pessoa versada na técnica que no caso de co-terapia com uma quantidade terapeuticamente eficaz, como no exemplo acima, a quantidade do composto de fórmula (I) ou fórmula (II) e/ou a quantidade do antidepressivo e/ou antipsicótico individu- almente pode ser ou não terapeuticamente eficaz.
Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, os termos "co-terapia" e "terapia de combinação" deve indicar tratamento de um su- jeito que necessite do mesmo administrando um ou mais compostos de fór- mula (I) ou fórmula (II) em combinação com um ou mais antidepressivos e/ou um ou mais antipsicótico(s), em que o um ou mais compostos de fórmu- la (I) ou fórmula (II) e o um ou mais antidepressivos e/ou um ou mais antipsi- cóticos são administrados pro qualquer meio adequado, simultaneamente, seqüencialmente, separadamente ou em uma formulação farmacêutica úni- ca. Onde o um ou mais compostos de fórmula (I) ou fórmula (II) e o um ou mais antidepressivos e/ou um ou mais antipsicóticos são administrados em formas de dosagens separadas, o número de dosagens administradas por dia para cada composto pode ser o mesmo ou diferente. O um ou mais compostos de fórmula (I) ou fórmula (II) e o um ou mais antidepressivos e/ou um ou mais antipsicóticos podem ser administrados através das mesmas vias ou de diferentes vias de administração. Exemplos de métodos de admi- nistração adequados incluem, mas não estão limitados a, orais, intravenosos (iv), intramusculares (im), subcutâneos (sc), transdérmicos, e retais. Os compostos também podem ser administrados diretamente no sistema nervo- so incluindo, mas não limitados a, vias de administração intracerebral, intra- ventricular, intracerebroventricular, intratecal, intracisternal, intraespinal e/ou peri-espinal ou por liberação através de agulhas intracranianas ou intraver- tebrais e/ou catéteres com ou sem dispositivos de êmbolo. O um ou mais compostos de fórmula (I) ou fórmula (II) e o um ou mais antidepressivos e/ou um ou mais antipsicóticos podem ser administrados de acordo com regimes simultâneos ou alternados, ao mesmo tempo ou em momentos diferentes durante o curso da terapia, simultaneamente em formas divididas ou únicas.
Em uma modalidade, a presente invenção se refere a um méto- do para o tratamento de depressão associada com ou característica de ou sintomática de distúrbio bipolar. Em outra modalidade, a presente invenção se refere a um método para o tratamento de mania associada com ou carac- terística de ou sintomática de distúrbio bipolar. Em ainda outra modalidade, a presente invenção se refere a um método para o tratamento de ciclagem (entre depressão e mania ou as fases depressivas e maníacas) associada com ou característica de ou sintomática de distúrbio bipolar.
Em uma modalidade da presente invenção R1 é selecionado en- tre o grupo consistindo em hidrogênio e metil. Em outra modalidade da pre- sente invenção R2 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e metil. Em ainda outra modalidade da presente invenção R1 e R2 são cada hidrogênio ou R1 e R2 são cada metil.
Em uma modalidade da presente invenção -(CHa)a- é seleciona- do entre o grupo consistindo em -CH2- e -CH2-CH2-. Em outra modalidade da presente invenção -(CH2)a- é -CH2-.
Em uma modalidade da presente R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e metil, preferencialmente, R4 é hidrogênio.
Em uma modalidade da presente invenção a é 1.
Em uma modalidade da presente invenção b é um inteiro de 0 a 2. Em outra modalidade da presente invenção c é um inteiro de 0 a 2. Em outra modalidade da presente invenção b é um inteiro de 0 a 1. Em outra modalidade da presente invenção c é um inteiro de 0 a 1. Em ainda outra modalidade da presente invenção a soma de b e c é um inteiro de 0 a 2, pre- ferencialmente um inteiro de 0 a 1. Em ainda outra modalidade da presente invenção b é um inteiro de 0 a 2 e c é 0.
Em uma modalidade da presente invenção,
<formula>formula see original document page 15</formula>
é selecio-
nado entre o grupo consistindo em
<formula>formula see original document page 15</formula>
.Em outra modalidade da presente invenção,
é selecionado entre o grupo
<formula>formula see original document page 16</formula>
consistindo em
Em uma modalidade da presente invenção,
<formula>formula see original document page 16</formula>
é selecio-
nado entre o grupo consistindo em 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2- (benzo[1,3]dioxolil), 3-(3,4-diidro-benzo[1,4]dioxepinil), 2-(6-cloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxinil), 2-(6-fluoro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(cromanil), 2- (5-fluoro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4] dioxi- nil), 2-(6-cloro-benzo[1,3]dioxolil), 2-(7-nitro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2- (7-metil-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(5-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6-bromo-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4] dioxinil), 2-(8-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(2,3-diidro-nafto[2,3-b] [1,4] dioxinil) e 2-(4-metil-benzo[1,3]dioxolil).
Em outra modalidade da presente invenção, <formula>formula see original document page 16</formula> é selecio- nado entre o grupo consistindo em 2-(benzo[1,3]dioxolil), 2-(2,3-diidro- benzo[1,4]dioxinil), 2-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-cloro-2,3-di- idro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-metil-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6-bromo- 2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil) e 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil).
Em outra modalidade da presente invenção, — é selecionado entre o grupo consistindo em 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-metil-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxinil) e 2-(6-bromo-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil).
Em uma modalidade da presente invenção R5 é selecionado en- tre o grupo consistindo em halogeno e alquil inferior. Em outra modalidade da presente invenção R5 é selecionado entre cloro, flúor, bromo e metil.
Em uma modalidade da presente invenção, o estereo-centro so- bre o composto de fórmula (I) está na configuração S. Em outra modalidade da presente invenção, o estereo-centro sobre o composto de fórmula (I) está na configuração R.
Em uma modalidade da presente invenção o composto de fór- mula (!) está presente como uma mistura enantiomericamente enriquecida, em que a % de enriquecimento enantiomérico (% ee) é maior do que cerca de 75%, preferencialmente maior do que cerca de 90%, mais preferencial- mente maior do que cerca de 95%, o mais preferencialmente maior do que cerca de 98%.
Modalidades adicionais da presente invenção, incluem aquelas em que os substituintes selecionados para uma ou mais das variáveis defini- das aqui, neste requerimento de patente (isto é, R1, R2, R3, R4, X-Y e A) são selecionados de modo independent para serem qualquer substituinte indivi- dual ou qualquer subgrupo de substituintes selecionados entre a lista com- pleta conforme definido aqui, neste requerimento de patente.
Compostos típicos da presente invenção, são conforme listado nas Tabelas 1 abaixo. Compostos adicionais da presente invenção são con- forme listado nas Tabelas 3. Nas Tabelas 1 e 2 abaixo, a coluna intitulada "estereo" define a estereo-configuração no átomo de carbono do heterociclo fixado à ligação estrelada. Onde não é listada designação, o composto foi preparado como uma mistura de estereo-configurações. Onde é listada uma designação "R" ou "S", a estereo-configuração foi baseada no material de partida enantiomericamente enriquecido. Tabela 1: Compostos Típicos de Fórmula (I)
<table>table see original document page 18</column></row><table> Tabela 2: Compostos Adicionais da Presente Invenção
<table>table see original document page 19</column></row><table>
Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, a menos que observado de modo diverso, "halogeno" deve indicar cloro, bromo, flúor e iodo.
Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, a menos que observado de modo diverso, o termo "alquil" quer usado sozinho ou como parte de um grupamento substituinte, inclui cadeias retas e ramifica- das. Por exemplo, radicais alquil incluem metil, etil, propil, isopropil, butil,. isobutil, sec-butil, t-butil, pentil e semelhantes. A menos que observado de modo diverso, "inferior" quando usado com alquil significa uma composição de cadeia de carbono de 1 a 4 átomos de carbono.
Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, a menos que observado de modo diverso, "alcóxi" deve denotar um radical oxigênio éter dos grupamentos alquil de cadeia reta ou ramificada acima descrito. Por exemplo, metóxi, etóxi, n-propóxi, sec-butóxi, t-butóxi, n-hexilóxi e semelhan- tes.
Conforme usado aqui, neste requerimento de patente, a notação "*" deve denotar a presença de um centro estereogênico.
Quando um grupamento particular é "substituído" (por exemplo, alquil, aril, e etc.), o grupamento pode ter um ou mais substituintes, prefe- rencialmente de um a cinco substituintes, mais preferencialmente de um a três substituintes, o mais preferencialmente de um a dois substituintes, sele- cionados de modo independent entre a lista de substituintes.
Com referência a substituintes, o termo "de modo independen- te" significa que quando é possível mais de um dos referidos substituintes, os referidos substituintes podem ser os mesmos ou diferentes uns dos ou- tros.
Sob nomenclatura padrão usada do início ao fim desta desco- berta, a porção terminal da cadeia lateral designada é descrita primeiro, se- guida pela funcionalidade adjacente para o ponto de fixação. Portanto, por exemplo, um substituinte "fenil-alquil-amino-carbonil-alquil" se refere a um grupamento da fórmula
<formula>formula see original document page 20</formula>
Abreviações usadas na especificação, particularmente nos Esquemas e Exemplos, são como se segue:
DCC = Dicicloexil Carbodiimida
DCE = Dicloroetano
DCM Diclorometano
DIPEAorDIEA = Diisopropiletilamina
DMF = N,N-Dimetilformamida
DMSO = Dimetilsulfóxido
EDC = Etilcarbodiimida
Et3N ou TEA = Trietilamina
Et2O = Éter dietílico
EA ou EtOAc = Acetato de etila
EtOH = Etanol
IPA = 2-propanol
Hept = Heptano
HOBT = 1-HidroxibenzotriazoI
HPLC = Cromatografia Líquida de Alta Pressão
LAH = Hidreto de Alumínio de Lítio
M ou MeOH = Metanol
— = Ressonância Magnética Nuclear
Pd-C = Catalisador de Paládio sobre Carbono
RP HPLC Cromatografia Líquida de Alta Pressão de Fase Reversa
RT ou rt Temperatura ambiente
TEA = Trietilamina
TFA = Ácido Trifluoroacético THF = Tetraidrofurano
TLC = Cromatografia de Camada Fina
Onde os compostos de acordo com esta invenção têm no míni- mo um centro quiral, por conseguinte podem existir como enantiômeros. On- de os compostos possuem dois ou mais centros quirais, podem existir adi- cionalmente como diastereômeros. Deve ser entendido que todos os referi- dos isômeros e misturas dos mesmos são englobados dentro do âmbito da presente invenção. Além disso, algumas das formas cristalinas para os com- postos podem existir como polimorfos e como tais se pretende que sejam incluídos na presente invenção. Além disso, alguns dos compostos podem formar solvatos com água (isto é, hidratos) ou solventes orgânicos comuns, e também se pretende que os referidos solvatos sejam englobados dentro do âmbito desta invenção.
Para uso em medicina, os sais dos compostos desta invenção se referem a "sais farmaceuticamente aceitáveis" não-tóxicos. No entanto, outros sais podem ser úteis na preparação de compostos de acordo com esta invenção ou de seus sais farmaceuticamente aceitáveis. Sais farmaceu- ticamente aceitáveis adequados dos compostos incluem sais de adição de ácido os quais podem ser formados, por exemplo, misturando uma solução do composto com uma solução de um ácido farmaceuticamente aceitável tal como ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido fumárico, ácido maléico, ácido succínico, ácido acético, ácido benzóico, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido carbônico ou ácido fosfórico. Além disso, onde os compostos da invenção carregam uma porção acidífera, sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos adequados podem incluir sais de metais de álcali, por exemplo, sais de sódio ou potássio; sais de metais terrosos alcalinos, por exemplo, sais de cálcio ou magnésio; e sais formados com Iigantes orgânicos adequados, por exemplo, sais de amônio quaternário. Portanto, sais farmaceuticamente a- ceitáveis típicos incluem os seguintes:
acetato, benzenossulfonato, benzoato, bicarbonato, bissulfato, bitartarato, borato, brometo, edetato de cálcio, camsilato, carbonato, cloreto, clavulanato, citrato, diidrocloreto, edetato, edisilato, estolato, esilato, fumara- to, gluceptato, gluconato, glutamato, glicollilarsanilato, hexilresorcinato, hi- drabamina, bromidreto, cloridreto, hidroxinaftoato, iodeto, isothionato, lacta- to, lactobionato, laurato, malato, maleato, mandelato, mesilato, metilbrometo, metilnitrato, metilsulfato, mucato, napsilato, nitrato, sal de amônio de N- metilglucamina, oleato, pamoato (embonato), palmitato, pantotenato, fosfa- to/difosfato, poligalacturonato, salicilato, estearato, sulfato, subacetato, suc- cinato, tanato, tartarato, teoclato, tosilato, trietiodeto e valerato.
Ácidos e bases típicos os quais podem ser usados na prepara- ção de sais farmaceuticamente aceitáveis incluem os seguintes:
ácidos incluindo ácido acético, ácido 2,2-dicloroacético, aminoá- cidos acilados, ácido adípico, ácido algínico, ácido ascórbico, ácido L-as- pártico, ácido benzenossulfônico, ácido benzóico, ácido 4-acetamido- benzóico, ácido (+)-canfórico, ácido canforsulfônico, ácido (+)-(1S)-canfor- 10-sulfônico, ácido cáprico, ácido capróico, ácido caprílico, ácido cinâmico, ácido cítrico, ácido ciclâmico, ácido dodecilsulfúrico, ácido etano-1,2- dissulfônico, ácido etanossulfônico, ácido 2-hidroci-etanossulfônico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido galactárico, ácido gentísico, ácido glucohep- tônico, ácido D-glucônico, ácido D-glucorônico, ácido L-glutâmico, ácido a- oxo-glutárico, ácido glicólico, ácido hipúrico, ácido bromídrico, ácido clorídri- co, ácido (+)-L-láctico, ácido (±)-DL-láctico, ácido lactobiônico, ácido maléico, ácido (-)-L-málico, ácido malônico, ácido (±)-DL-mandélico, ácido metanos- sulfônico, ácido naftaleno-2-sulfônico, ácido naftaleno-1,5-dissulfõnico, ácido 1-hidroxi-2-naftóico, ácido nicotínico, ácido nítrico, ácido oléico, ácido oróti- co, ácido oxálico, ácido palmítrico, ácido pamóico, ácido fosfórico, ácido L- piroglutâmico, ácido salicílico, ácido 4-amino-salicílico, ácido sebáico, ácido esteárico, ácido succínico, ácido sulfúrico, ácido tânico, ácido (+)-L-tartárico, ácido tiociânico, ácido p-toluenossulfônico e ácido undecilênico; e
bases incluindo amônia, L-arginina, benetamina, benzatina, hi- dróxido de cálcio, colina, deanol, dietanolamina, dietilamina, 2-(dietilamino)- etanol, etanolamina, diamina de etileno, N-metil-glucamina, hidrabamina, 1H- imidazol, L-lisina, hidróxido de magnésio, 4-(2-hidroxietil)-morfolina, pipera- zina, hidróxido de potássio, 1-(2-hidroxietil)-pirrolidina, amina secundária, hidróxido de sódio, trietanolamina, trometamina e hidróxido de zinco.
Compostos de fórmula (I) podem ser preparados de acordo com
o processo resumido no Esquema 1.
<formula>formula see original document page 23</formula>
Esquema 1
Por conseguinte, um composto de fórmula convenientemente substituído (X), um composto conhecido ou composto preparado por méto- dos conhecidos, é reagido com sulfamida, um composto conhecido, prefe- rencialmente em que a sulfamida está presente em uma quantidade na faixa de cerca de 2 a cerca de 5 equivalentes, em um solvente orgânico tal como THF, dioxana, e semelhantes, preferencialmente em uma temperatura ele- vada na faixa de cerca de 50°C a cerca de 100°C, mais preferencialmente em cerca de temperatura de refluxo, para produzir o composto correspon- dente de fórmula (Ia).
Alternativamente, um composto de fórmula convenientemente substituído (X), um composto conhecido ou composto preparado por méto- dos conhecidos, é reagido com um composto de fórmula convenientemente substituído (XI), um composto conhecido ou composto preparado por méto- dos conhecidos, na presença de uma base tal como TEA, DIPEA, piridina, e semelhantes, em um solvente orgânico tal como DMF, DMSO, e semelhan- tes, para produzir o composto correspondente de fórmula (I).
Compostos de fórmula (X) em que
<formula>formula see original document page 23</formula>
é <formula>formula see original document page 24</formula> podem ser preparados de acordo com o processo resumido no Esquema 2.
<formula>formula see original document page 24</formula>
Esquema 2
Por conseguinte, um composto de fórmula convenientemente substituído (XII), um composto conhecido ou composto preparado por méto- do conhecido (por exemplo, conforme descrito no Esquema 3 acima) é rea- gido com NH4OH, um composto conhecido, opcionalmente em um solvente orgânico tal como acetonitrilo, e semelhantes, para produzir o composto cor- respondente de fórmula (XIII).
O composto de fórmula (XIII) é reagido com um agente redutor convenientemente selecionado, tal como LAH, e semelhantes, e semelhan- tes, em um solvente orgânico tal como THF, éter dietílico, e semelhantes, para produzir o composto correspondente de fórmula (Xa).
Compostos de fórmula (X) em que <formula>formula see original document page 24</formula> é selecionado entre
<formula>formula see original document page 24</formula> podem ser preparados de acordo com o processo resumido no Esquema 3. <formula>formula see original document page 25</formula>
Esquema 3
Por conseguinte, um composto de fórmula convenientemente substituído (XIV), um composto conhecido ou composto preparado por mé- todos conhecidos, é reagido com NH4OH, na presença de um agente de li- gação tal como DCC, e semelhantes, opcionalmente em um solvente orgâni- co tal como acetonitrilo, e semelhantes, para produzir o composto corres- pondente de fórmula (XV).
O composto de fórmula (XV) é reagido com um agente redutor convenientemente selecionado, tais como LAH, e semelhantes, em um sol- vente orgânico tal como THF, éter dietílico, e semelhantes, para produzir o composto correspondente de fórmula (Xb).
Compostos de fórmula (X) em que
<formula>formula see original document page 25</formula>
é selecionado entre
<formula>formula see original document page 25</formula>
com o processo resumido no Esquema 4.
<formula>formula see original document page 25</formula>
e em que a é 2, podem ser preparados de acordo
<formula>formula see original document page 25</formula>
Esquema 5 Por conseguinte, um composto de fórmula convenientemente
substituído (XVI) em que J1 é um grupamento de partida adequado tal como Br, CI, I, tosil, mesil, triflil, e semelhantes, um composto conhecido ou com- posto preparado por métodos conhecidos (por exemplo, ativando o compos- to correspondente em que J1 is OH), é reagido com um cianeto tal como po- tássio cianeto, cianeto de sódio, e semelhantes, em um solvente orgânico tal como DMSO, DMF, THF, e semelhantes, para produzir o composto corres- pondente de fórmula (XVII).
dos conhecidos, por exemplo, reagindo com um agente redutor adequado tal como LAH, borano, e semelhantes, para produzir o composto corresponden- te de fórmula (Xc).
O composto de fórmula (XVII) é reduzido de acordo com méto-
Compostos de fórmula (X) em que
<formula>formula see original document page 26</formula>
é selecionado entre
<formula>formula see original document page 26</formula>
e em que a é 1, podem ser preparados de acordo
com o processo resumido no Esquema 5.
<formula>formula see original document page 26</formula>
Esquema 5
Por conseguinte, um composto de fórmula convenientemente substituído (XVIII), um composto conhecido ou composto preparado por mé- todos conhecidos é ativado, de acordo com método conhecido, para produzir o composto correspondente de fórmula (XIX), em que J2 é um grupamento de partida adequado, tal como tosilato, Cl, Br, I, mesilato, triflato, e seme- lhantes.
O composto de formula (XIX) e reagido com um sal de ftalimida tal como ftlimida de potássio, ftalimida de sódio, e semelhantes, em um sol- vente orgânico tal como DMF, DMSO, acetonitrilo, e semelhantes, preferen- cialmente, em uma temperatura elevada na faixa de a partir de 50°C a cerca de 200°C, mais preferencialmente, em cerca de temperatura de refluxo, para produzir o composto correspondente de fórmula (XX).
O composto de fórmula (XX) é reagido com N2H4, um composto conhecido, em um solvente orgânico tal como etanol, metanol, e semelhan- tes, preferencialmente, em uma temperatura elevada na faixa de a partir de cerca de 50°C a cerca de 100°C, mais preferencialmente, em cerca de tem- peratura de refluxo, e semelhantes, para produzir o composto corresponden- te de fórmula (Xd).
Uma pessoa versada na técnica reconhecerá que compostos de
fórmula (X) em que
<formula>formula see original document page 27</formula>
é selecionado entre
<formula>formula see original document page 27</formula>
podem ser preparados similarmente de acordo com métodos conhecidos ou, por exemplo, de acordo com os processos resumidos nos Esquemas 2 a 5 acima, selecionando e substituindo os compostos fundidos com naftil corres- pondentes para as matérias-primas benzo-fundidas.
Uma pessoa versada na técnica reconhecerá adicionalmente que em que um único enantiômero (ou uma mistura de enantiômeros em que um enantiômero é enriquecido) de um composto de fórmula (X) é dese- jado, os processos acima conforme descrito nos Esquemas 1 a 5 podem ser aplicados substituindo o enantiômero único correspondente (ou mistura de enantiômeros em que um enantiômero é enriquecido) pela matéria-prima apropriada.
Uma pessoa versada na técnica reconhecerá que em que uma etapa de reação da presente invenção pode ser realizada em uma variedade de solventes ou sistemas solventes, a etapa de reação referida também po- de ser realizada em uma mistura dos solventes ou sistemas solventes ade- quados.
Onde os processos para a preparação dos compostos de acordo com a invenção dão origem a mistura de estereoisômeros, estes isômeros podem ser separados por técnicas convencionais tais como cromatografia do preparativo. Os compostos podem ser preparados em forma racêmica, ou enantiômeros individuais podem ser preparados quer por síntese enantioes- pecífica ou por resolução. Os compostos podem ser resolvidos, por exemplo, em seus enantiômeros componentes por técnicas de rotina, tais como a for- mação de pares diastereoméricos por formação de sal com um ácido otica- mente ativo, tais como ácido (-)-di-p-toluoil-D-tartárico e/ou ácido (+)-di-p- toluoil-L-tartárico seguida por cristalização fracionária e regeneração da base livre. Os compostos também podem ser resolvidos por formação de ésteres diastereoméricos ou amidas, seguida por separação cromatográfica e remo- ção do auxiliar quiral. Alternativamente, os compostos podem ser resolvidos usando uma coluna de HPLC quiral.
Durante quaisquer dos processos para preparação dos compos- tos da presente invenção, pode ser necessário e/ou desejável proteger gru- pamentos sensíveis ou reativos sobre quaisquer das moléculas envolvidas. Isto pode ser realizado por meio de grupamentos protetores convencionais, tais como os descritos em Protective Groups in Orqanic Chemistrv, ed. J.F.W. McOmie, Plenum Press, 1973; and T.W. Greene & P.G.M. Wuts, Pro- tective Groups in Organic Svnthesis. John Wiley & Sons, 1991. Os grupa- mentos protetores podem ser removidos em um estágio subseqüente con- veniente usando métodos conhecidos na técnica.
A presente invenção compreende adicionalmente composições farmacêuticas contendo um ou mais compostos de fórmula (I) com um car- regador farmaceuticamente aceitável. Composições farmacêuticas contendo um ou mais dos compostos da invenção descritos aqui, neste requerimento de patente como o ingrediente ativo podem ser preparadas misturando inti- mamente o composto ou compostos com um carregador farmacêutico de acordo com técnicas de preparação de compostos farmacêuticos convencio- nais. O carregador pode tomar uma ampla variedade de formas dependendo da via de administração desejada (por exemplo, oral, parenteral). Portanto para preparações orais líquidas tais como suspensões, elixires e soluções, carregadores e aditivos adequados incluem água, glicóis, óleos, álcoois, a - gentes aromatizantes, preservantes, estabilizantes, agentes colorantes e semelhantes; para preparações orais sólidas, tais como pós, cápsulas e comprimidos, carregadores e aditivos adequados incluem amidos, açúcares, diluentes, agentes granulantes, lubrificantes, aglutinantes, agentes desinte- grantes e semelhantes. Preparações orais sólidas também podem ser reves- tidas com substâncias tais como açúcares ou ser entericamente revestidas de modo a modular o sítio de absorção principal. Para administração paren- teral, o carregador geralmente consistirá de água estéril e outros ingredien- tes podem ser adicionados para aumentar a solubilidade ou preservação. Suspensões ou soluções injetáveis também podem ser preparadas utilizan- do carregadores aquosos junto com aditivos apropriados.
Para preparar as composições farmacêuticas desta invenção, um ou mais compostos da presente invenção como o ingrediente ativo é in- timamente misturado com um carregador farmacêutico de acordo com técni- cas de preparação de compostos farmacêuticos convencionais, cujo carre- gador pode tomar uma ampla variedade de formas dependendo da forma de preparação desejada para administração, por exemplo, oral ou parenteral tal como intramuscular. Na preparação das composições em forma de dosagem oral, podem ser empregados quaisquer dos meios farmacêuticos usuais. Portanto, para preparações orais líquidas, tais como, por exemplo, suspen- sões, elixires e soluções, carregadores e aditivos adequados incluem água, glicóis, óleos, álcoois, agentes flavorizantes, preservantes, agentes coloran- tes e semelhantes; para preparações orais sólidas tais como, por exemplo, pós, cápsulas, caplets, gelcaps e comprimidos, carregadores e aditivos ade- quados incluem amidos, açúcares, diluentes, agentes granulantes, lubrifican- tes, aglutinantes, agentes desintegrantes e semelhantes. Devido a sua facili- dade de administração, comprimidos e cápsulas representam a forma de unidade de dosagem oral mais vantajosa, em cujo caso são obviamente em- pregados carregadores farmacêuticos sólidos. Caso desejado, os comprimi- dos podem ser revestidos com açúcar ou com revestimento entérico por téc- nicas de rotina. Para parenterais, o carregador geralmente compreenderá água estéril, através de outros ingredientes, por exemplo, pode ser incluída para fins tais como auxiliar a solubilidade ou para preservação. Também po- dem ser preparadas suspensões injetáveis, em cujo caso podem ser empre- gados carregadores líquidos apropriados, agentes de suspensão e seme- lhantes. As composições farmacêuticas aqui, neste requerimento de patente conterão, por unidade de dosagem, por exemplo, comprimido, cápsula, pó, injeção, colher de chá e semelhantes, uma quantidade do ingrediente ativo necessário para liberar uma dose eficaz conforme descrito acima. As com- posições farmacêuticas aqui, neste requerimento de patente conterão, por unidade de dosagem unitária, por exemplo, comprimido, cápsula, pó, inje- ção, supositório, colher de chá e semelhantes, de a partir de cerca de 0,1 a 1000 mg e podem ser administradas em uma dosagem de a partir de cerca de 0,01 a 200,0 mg/kg/dia, preferencialmente a partir de cerca de 0,1 a 100 mg/kg/dia, mais preferencialmente a partir de cerca de 0,5 a 50 mg/kg/dia, mais preferencialmente a partir de cerca de 1,0 a 25,0 mg/kg/dia ou qualquer faixa a esse respeito. No entanto, as dosagens podem ser variadas depen- dendo da necessidade dos pacientes, a gravidade da condição sendo trata- da e do composto sendo empregado. Pode ser empregado o uso de ou ad- ministração diária ou de dosagem pós-periódica.
Preferencialmente estas composições estão em formas de do- sagens unitárias de tais como comprimidos, pílulas, cápsulas, pós, grânulos, soluções ou suspensões parenterais estéreis, sprays de aerosol ou líquido dosado, gotas, ampolas, supositórios ou dispositivos autoinjetores; para ad- ministração oral, parenteral, intranasal, sublingual ou retal, ou para adminis- tração por inalação ou insuflação. Alternativamente, a composição pode ser apresentada em uma forma adequada para administração uma vez por se- mana ou uma vez por mês; por exemplo, um sal insolúvel do composto ativo, tal como o sal de decanoato, pode ser adaptado para proporcionar uma pre- paração de depósito para injeção intramuscular. Para preparar composições sólidas tais como comprimidos, o principal ingrediente ativo é misturando com um carregador farmacêutico, por exemplo, ingredientes de produção de tablete convencionais tais como amido de milho, lactose, sucrose, sorbitol, talco, ácido esteárico, estearato de magnésio, fosfato dicálcico ou gomas, e outros diluentes farmacêuticos, por exemplo, água, para formar uma compo- sição de pré-formulação sólida contendo uma mistura homogênea de um composto da presente invenção, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Ao referir a estas composições de pré-formulação como homogê- neas, se indica que o ingrediente ativo é dispersado uniformemente por toda a composição de modo que a composição pode ser prontamente subdividida em formas de dosagens igualmente eficazes tais como comprimidos, pílulas e cápsulas. Esta composição de pré-formulação sólida é em seguida subdi- vidida em formas de dosagens unitárias do tipo descrito acima contendo a partir de 0,1 a cerca de 1000 mg do ingrediente ativo da presente invenção. Os comprimidos ou pílulas da nova composição podem ser revestidos ou compostos de modo diverso para proporcionar uma forma de dosagem pro- porcionar a vantagem de ação prolongada. Por exemplo, o comprimido ou pílula pode compreender um componente de dosagem interna e um de do- sagem externa, o último estando sob a forma de um envelope sobre o pre- cedente. Os dois componentes podem ser separados por uma camada enté- rica a qual serve para resistir a desintegração dentro do estômago e permite que o componente interior passe intacto para dentro do duodeno ou tenha a liberação retardada. Uma variedade de material pode ser usada para seme- lhantes camadas ou revestimentos entéricos, os materiais referidos incluindo uma série de ácidos poliméricos com materiais tais como goma-laca, álcool cetílico e celulose acetato.
As formas líquidas nas quais as novas composições da presente invenção podem ser incorporadas por administração por via oral ou por inje- ção incluem soluções aquosas, xaropes convenientemente aromatizados, suspensões aquosas ou em óleo, e emulsões aromatizadas com óleos co- mestíveis tais como óleo de algodão, óleo de gergelim, óleo de coco ou óleo de amendoim, bem como elixires e veículos farmacêutico similares. Agentes dispersantes ou de suspensão adequados para suspensões aquosas, inclu- em gomas sintéticas e naturais tais como tragacanto, acacia, alginato, dex- trano, carboximetilcelulose de sódio, metilcelulose, polivinil-pirrolidona ou gelatina.
O método para tratar depressão descrito na presente invenção também pode ser realizado usando uma composição farmacêutica compre- endendo quaisquer dos compostos conforme definido aqui, neste requeri- mento de patente e um carregador farmaceuticamente aceitável. A composi- ção farmacêutica pode conter entre cerca de 0,1 mg e 1000 mg, preferenci- almente cerca de 50 a 500 mg, do composto, e pode ser constituída em qualquer forma adequada para o modo de administração selecionado. Car- regadores incluem excipientes farmacêuticos inertes e necessários, incluin- do, mas não limitados a, aglutinantes, agentes de suspensão, lubrificantes, flavorizantes, adoçantes, preservantes, corantes, e revestimentos. Composi- ções adequadas para administração oral incluem formas sólidas, tais como pílulas, comprimidos, caplets, cápsulas (cada uma incluindo formulações de liberação imediata, de liberação gradual e de liberação sustentada), grânu- los, e pós, e formas líquidas, tais como soluções, xaropes, elixires, emul- sões, e suspensões. Formas úteis para administração parenteral incluem soluções estéreis, emulsões e suspensões.
Vantajosamente, compostos da presente invenção podem ser administrados em uma única dose diária, ou a dosagem diária total pode ser administrada em doses divididas de duas, três ou quatro vezes ao dia. Além disso, compostos para a presente invenção podem ser administrados em forma intranasal através de uso tópico de veículos intranasais adequados, através de emplastros de pele transdérmicos conhecidos de modo geral da- queles de conhecimento regular na técnica. Para ser administrado sob a forma de um sistema de liberação transdérmico, a administração da dosage, logicamente, será contínua ao invés de intermitente do início ao fim do regi- me de dosagem.
Por exemplo, para administração oral sob a forma de um com- primido ou cápsula, o componente fármaco ativo pode ser combinado com um carregador inerte oral, não-tóxico farmaceuticamente aceitável tal como etanol, glicerol, água e semelhantes. Além disso, quando desejado ou ne- cessário, aglutinantes, lubrificantes, agentes desintegrantes e agentes colo- rantes adequados também podem ser incorporados na mistura. Aglutinantes adequados incluem, sem limitação, amido, gelatina, açúcares naturais tais como glucose ou beta-lactose, corn adoçanes, gomas naturais e sintéticas tais como acaeia, tragacanto ou oleato de sódio, estearato de sódio, esteara- to de magnésio, benzoato de sódio, acetato de sódio, cloreto de sódio e se- melhantes. Desintegrantes incluem, sem limitação, amido, metil celulose, agar, bentonita, goma xantano e semelhantes.
As formas líquidas em agentes de suspensão ou dispersantes convenientemente aromatizados tais como as gomas sintéticas e naturais, por exemplo, tragacanto, acacia, metil-celulose e semelhantes. Para admi- nistração parenteral, são desejadas suspensões e soluções estéreis. Prepa- rações isotônicas as quais geralmente contêm preservantes adequados são empregadas quando se deseja administração intravenosa.
Compostos desta invenção podem ser administrados em quais- quer das composições precedentes e de acordo com regimes de dosagem estabelecidos na técnica sempre que é necessário tratamento de depressão. A dosagem diária dos produtos pode ser variado por uma ampla gama de 0,01 a 200 mg/kg por adulto humano por dia. Para administração oral, as composições são preferencialmente proporcionadas sob a forma de comprimidos contendo, 0,01, 0,05, 0,1, 0,5, 1,0, 2,5, 5,0, 10,0, 15,0, 25,0, 50,0, 100, 150, 200, 250, 500 e 1000 miligramas do ingrediente ativo para o ajuste sintomático da dosagem para o paciente a ser tratado. Uma quantida- de eficaz do fármaco é ordinariamente suprida em um nível de dosagem de a partir de cerca de 0,01 mg/kg a cerca de 200 mg/kg de peso corporal por dia. Preferencialmente, a faixa é a partir de cerca de 0,1 a cerca de 100,0 mg/kg de peso corporal por dia, mais preferencialmente, a partir de cerca de 0,5 mg/kg a cerca de 50 mg/kg, mais preferencialmente, a partir de cerca de 1,0 a cerca de 25,0 mg/kg de peso corporal por dia. Os compostos podem ser administrados em um regime de 1 a 4 vezes por dia.
Dosagens ótimas a serem administradas podem ser prontamen- te determinadas por aqueles versados na técnica, e variarão com o compos- to em particular usado, o modo de administração, a potência da preparação, o modo de administração, e o avanço da condição de doença. Além disso, fatores associados com o paciente em particular sendo tratado, inclusive a idade e peso do paciente, a dieta e a hora de administração, resultarão na necessidade de ajustar as dosagens.
Uma pessoa versada na técnica reconhecerá que, provas tanto In vivo quanto in vitro usando modelos celulares e/ou animais adequados, conhecidos e aceitos de modo geral são preditivas da capacidade de um composto de teste para tratar ou prevenir um dado distúrbio.
Uma pessoa versada na técnica reconhecerá adicionalmente que provas clínicas humanas incluindo provas de eficácia e variação de do- se, primeira em humanos, em pacientes saudáveis e/ou aqueles sofrendo de um dado distúrbio, podem ser completadas de acordo com métodos conhe- cidos de modo geral nas artes clínicas e médicas.
Os Exemplos seguintes são estabelecidos para ajudar no enten- dimento da invenção, e não são pretendido nem devem ser considerados para limitar de qualquer modo a invenção estabelecida nas reivindicações as quais se seguem conseqüentemente. Exemplo 1
((3,4-Diidro-2H-benzor[b][1,4]dioxepin-3-il)metil)sulfamida (Composto no. 3)
Catecol (5,09 g, 46,2 mmols) e carbonato de potássio foram combinados em acetonitrilo e aquecidos até o refluxo por uma hora. 2- Clorometil-3-cloro-1-propeno (5,78 g, 46,2 mmols) foi adicionado e a reação foi continuada em refluxo por 24 horas. A solução foi resfriada até a tempe- ratura ambiente e filtrada. O filtrado foi evaporado e o resíduo foi diluído com água e extraído com éter dietílico (3 x). A solução orgânica combinada foi secada sobre MgSO4 e concentrada. Cromatografia (2% de éter etílico em hexano) produziu 3-metileno-3,4-diidro-2H-benzo[b][1,4]dioxepina como um óleo incolor.
MS(ESI): 163,2 (M+H+)
1H RMN (300 MHz, CDCI3), δ: 6,94 (m, 4H), 5,07 (s, 2H), 4,76 (s, 4H).
3-Metileno-3,4-diidro-2H-benzo[b][1,4]dioxepina (5,00 g, 30,8 mmols) foi dissolvida em THF seca (100 mL). Borano-THF (1,0 M em THF, 10,3 mL) foi adicionado a 0°C. A reação foi agitada em temperatura ambien- te por 5 horas. Ácido aminossulfônico (6,97 g, 61,6 mmols) foi adicionado. A reação foi aquecida até o refluxo de um dia para o outro. A reação foi resfri- ada até a temperatura ambiente e hidróxido de sódio aquoso (3.0 M, 100 mL) foi adicionado. A solução foi extraída com acetato de etila (3 χ 100 mL). A solução orgânica combinada foi secada sobre MgSO4. A solução foi con- centrada sob vácuo e purificada por cromatografia (2% a 8% de metanol em diclorometano) para produzir ((3,4-diidro-2H-benzo[b][1,4]dioxepin-3-il)metil) amina como um óleo incolor.
MS (ESI): 180,1 (M+H+)
1H RMN (300 MHz, DMSO), δ: 6,92 (m, 4H), 4,21 (m, 2H), 4,07 (m, 2Η), 3,33 (amplo, 2Η), 3,16 (d, J= 4 Hz, 1 Η), 2,72 (d, J= 4 Ηζ,ΊΗ), 2,30 (m,1H).
((3,4-Diidro-2H-benzo[b][1,4]dioxepin-3-il)metil)amina (2,90 g, 16,2 mmols) e sulfamida (3,11 g, 32,4 mmols) foram combinadas em dioxa- na seca (60 ml) e aquecidas até o refluxo de um dia para o outro. Clorofór- mio foi adicionado e o precipitado foi removido por filtração. O filtrado foi concentrado sob vácuo e purificado por cromatografia (2% a 8% de acetona em diclorometano) para produzir o composto do título como um sólido acin- zentado.
258,8 (M+H+)
1H RMN (300 MHzl DMSO), δ: 6,92 (m, 4H), 6,71 (amplo, 1H), 6,59 (amplo, 2H), 4,19 (m, 2H), 4,04 (m, 2H), 3,00 (m, 2H), 2,39 (m, 1H).
Exemplo 2
N-(2,3-Diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida (Composto no. 1)
<formula>formula see original document page 36</formula>
2,3-Diidro-1,4-benzdioxin-2-ilmetilamina racêmica (4,4 g, 26 mmols) e sulfamida (5,1 g, 53 mmols) foram combinadas em 1,4 dioxana (100 mL) e refluxadas por 2 h. A reação foi resfriada até a temperatura am- biente e uma pequena quantidade de sólido foi filtrada e descartada. O filtra- do foi evaporado a vácuo e o resíduo foi purificado usando cromatografia de coluna por cintilação (DCM : Metanol - 10:1) para produzir um sólido branco. O sólido foi recristalizado a partir de DCM para produzir o composto do título como um sólido branco.
ponto de fusão: 97,5 a 98,5°C
Análise Elemental:
Anál Calc.: C, 44,25; H, 4,95; N, 11,47; S, 13,13
Anál Encontrada: C, 44,28; H, 4,66; N, 11,21; S, 13,15
1H RMN (DMSO d6) δ 6,85 (m, 4H), 6,68 (bd s, 3H, NH), 4,28 (m, 2H), 3,97 (dd, J = 6,9, 11,4 Hz, 1H), 3,20 (m, 1H), 3,10 (m, 1H). Exemplo 3
(Benzon,31dioxol-2-ilmetil)sulfamida (Composto no. 2)
<formula>formula see original document page 37</formula>
Catecol (10,26 g, 93,2 mmols), metóxido de sódio (25% em peso em metanol, 40,3 g, 186 mmols), e dicloroacetatò de metila (13,3 g, 93,2 mmols) foram combinados em metanol seco (100 mL). A solução foi aqueci- da até o refluxo de um dia para o outro. A reação foi resfriada até a tempera- tura ambiente, acidificada por adição de ácido clorídrico concentrado e em seguida reduzida em volume sob vácuo para cerca de 50 mL. Foi adicionada água e a mistura foi extraída com éter dietílico (3 x 100 mL). A solução orgâ- nica combinada foi secada com MgSO4, concentrada para um marrom sóli- do, e cromatografada (2% de acetato de etila em hexano) para produzir éster metílico de ácido benzo[1,3]dioxol-2-carboxílico como um óleo incolor.
MS(ESI): 195,10 (M+H+).
1H RMN (300 MHz1 CDCl3), δ: 6,89 (amplo, 4H), 6,29 (s, 1H), 4,34 (q, J =7 Hz, 2H), 1,33 (t, J =7 Hz, 3H).
A éster metílico de ácido benzo[1,3]dioxol-2-carboxílico (7,21 g, 40,0 mmols) foi adicionado hidróxido de amônio (29% em água, 10 mL) e acetonitrilo suficiente para preparar a mistura homogênea (~5 mL). A solu- ção foi agitada por duas horas em temperatura ambiente e em seguida água destilada foi adicionada. Amida de ácido benzo[1,3]dioxol-2-carboxílico pre- cipitadada como um sólido branco e foi coletada por filtração e usada sem purificação adicional.
MS (ESI): 160,00 (M+H+)
1H RMN (300 MHz1 DMSO), δ: 7,99 (s, broad, 1H), 7,72 (s, bro- ad, 1H), 6,94 (m, 2H) 6,86 (m, 2H), 6,30 (s, 1H).
Amida de ácido benzo[1,3]dioxol-2-carboxílico (5,44 g, 32,9 mmols) foi dissolvida em tetraidrofurano (THF, 100 mL). Hidreto de alumínio de lítio (LAH, 1 M em THF, 39,5 mL, 39,5 mmols) foi adicionado lentamente à solução em temperatura ambiente. A reação foi agitada em temperatura ambiente por 24 horas. Água destilada foi adicionada para destruir o exces- so de LAH. Hidróxido de sódio aquoso (3,0 M, 100 mL) foi adicionado e a solução foi extraída com acetato de etila (3 χ 100 mL). A solução orgânica combinada foi lavada com água e secada sobre MgSO4. O solvente foi eva- porado para produzir C-benzo[1,3]dioxol-2-il-metilamina como um óleo inco- lor.
MS(ESI): 152,1 (M+H+)
1H RMN (300 MHz, CDCI3), δ: 6,87 (m, 4H), 6,09 (t, J = 4 Hz, 1H), 3,13 (d, J = 4 Hz, 2H)
C-Benzo[1,3]dioxol-2-il-metilamina (2,94 g, 19,4 mmols) e sulfa- mida (3,74 g, 38,9 mmols) foram combinadas em dioxana seca (50 mL) e a solução foi aquecida até o refluxo de um dia para o outro. A reação foi con- centrada e o resíduo foi cromatografado (2% a 10% de acetona em dicloro- metano) para produzir o composto do título como um sólido branco.
MS (ESI): 230,0 (M+H+)
1H RMN (300 MHz, CDCI3), δ: 6,87 (m, 4H), 6,25 (t, J = 4 Hz, 1H), 4,79 (amplo, 1H), 4,62 (amplo, 1H), 3,64 (d, J = 4 Hz1 2H). Exemplo 4
(2S)-(-)-N-(2.3-Diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida (Composto no. 4)
<formula>formula see original document page 38</formula>
Catecol (13,2 g, 0,12 mol) e carbonato de potássio (16,6 g, 0,12 mol) foram agitados em DMF (250 mL) e (2R)-glícidil tosilato (22,8 g, 0,10 mol) foi adicionado e a reação foi agitada a 60°C por 24 h. A reação foi res- friada até a temperatura ambiente e diluída com água gelada (1 L) e extraída com éter dietílico (4 vezes). A solução orgânica combinada foi lavada 3 ve- zes com 10% de carbonato de potássio, uma vez com água, uma vez com salmoura e evaporada a vácuo para produzir um sólido branco o qual foi pu- rificado por cromatografia de coluna por cintilação (DCM : Metanol a 50:1) para produzir ((2S)-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-il)-metanol como um sólido.
O sólido (13,3 g, 68 mmols) foi dissolvido em piridina (85 mL) resfriada até 0°C, p-toluenossulfonil cloreto (13,0 g, 68 mmols) foi adicionado e a mistura da reação foi agitada em temperatura ambiente por 20h. A rea- ção foi diluída com éter dietílico (1 L) e HCl a 1N (1,2 L). A caimada orgânica foi separada e lavada 2 vezes com HCl a 1N (500 mL), 4 vezes com água (150 mL), uma vez com salmoura, secada (MgSO4) e evaporada a vácuo para produzir um sólido branco o qual foi purificado por cromatografia de coluna por cintilação (Hept : EA a 2:1) para produzir éster (2S)-2,3-a'iidro- benzo[1,4]dioxin-2-ilmetílico de ácido tolueno-4-sulfônico como um sólido branco.
O sólido branco foi combinado com ftalimida de potássio (14,4 g, 78 mmols) em DMF (250 mL) e aquecido até o refluxo por 1 h, resfriado até a temperatura ambiente e vertido em água (1,5 L) vigorosamente em agita- ção e agitado 30 min. Sólido branco foi filtrado e o sólido foi lavada várias vezes com água, 2% de NaOH, e água novamente e deixado para secar ao ar para produzir uma (2S)-2-(2,3-Diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-isoindol- 1,3-diona como sólido pulverulento branco.
O sólido branco pulverulento foi combinado com hidrazina (2,75 g, 86 mmols) em EtOH (225 mL) e aquecido em refluxo por 2 h, resfriado até a temperatura ambiente e HCl a 1N foi adicionado para pH 1.0 e agitado por 15 min. Sólido branco foi filtrado e lavado com EtOH fresco (sólido descarta- do) e o filtrado foi evaporado a vácuo para um sólido, o qual foi particionado entre éter dietílico e NaOH aquoso diluído. A solução de éter dietílico foi se- cada (NaaSO4) e evaporada a vácuo para produzir um óleo amarelo claro. O óleo foi purificado por cromatografia de coluna por cintilação (DCM : MeOH a 10:1) para produzir um óleo. Uma porção do óleo (4,82 g, 29 mmols) em 2- propanol (250 mL) foi tratada com HCl a 1N (30 mL) e aquecida sobre banho de vapor até homogênea e em seguida deixada para esfriar até a temperatu- ra ambiente. Depois de 3 h, a mistura foi resfriada com gelo por 2 h. Um só- lido flocoso branco (o sal de HCl correspondente de (2S)-C-(2,3-Díidro- benzo[1,4]dioxin-2-il)-metilamina) foi filtrado e em seguida recristalizado no- vãmente a partir de 2-propanol para produzir um sólido branco. [α]D = -69,6 (c = 1,06, EtOH)
O sólido branco foi particionado entre DCM e NaOH diluído, e o DCM foi secado (NaSO4) e evaporado a vácuo para produzir (2S)-C-(2,3- Diidro-benzo[1,4]dioxin-2-il)-metilamina como um óleo.
[α]D = -57,8 (c = 1,40, CHCl3)
O óleo (2,1 g, 12,7 mmols) e sulfamida (2,44 g, 25,4 mmols) fo- ram refluxados em dioxana (75 ml_) por 2 h e o produto bruto foi purificado por cromatografia de coluna por cintilação (DCM : MeOH a 10:1) para produ- zir um branco sólido, o qual foi recristalizado a partir de DCM para produzir o composto do título como um sólido cristalino branco,
ponto de fusão: 102 a 103°C [α]D = -45,1° (c = 1,05, M);
1H RMN (DMSOd6) δ 6,86 (m, 4H), 6,81 (bd s, 3H, NH), 4,3 (m, 2H), 3,97 (dd, J = 6,9, 11,4 Hz, 1H), 3,20 (dd, J = 5,5, 13,7 Hz, 1H), 3,10 (dd, J = 6,9, 13,7 Hz, 1H)
Análise Elemental:
AnálCalc.: C, 44,25; H, 4,95; N, 11,47; S, 13,13
Anál Encontrada: C, 44,20; H, 4,69; N, 11,40; S, 13,22.
Exemplo 5
N-(2,3-Diidro-benzon[1,4]dioxin-2-ilmetil)-N',N' dimetilsulfamida (Com- posto no. 6)
<formula>formula see original document page 40</formula>
2,3-Diidro-1,4-benzdioxin-2-ilmetilamina racêmica (8,25 g, 5,0 mmols) e trietilamina (1,52 g, 15 mmols) foram combinadas em DMF (10 mL) e resfriadas em um banho de gelo enquanto dimetilsulfamoil cloreto (1,44 g, 10 mmols) foi adicionado. A mistura da reação foi em seguida agitada por 3 horas com esfriamento contínuo. A mistura da reação foi particionada entre acetato de etila e água, e a solução de acetato de etila foi lavada com sal- moura, secada (MgSO4) e evaporada a vácuo para produzir um óleo. O óleo foi purificado usando cromatografia de coluna por cintilação (acetato de etila : Heptano a 1:1) para produzir um branco sólido, o qual foi recristalizado (ace- tato de etila/Hexano) para produzir o composto do título como um sólido flo- cular branco.
ponto de fusão 76 a 78°C MS 273 (MH+) Análise Elemental:
Anál Calc.: C, 48,52; H, 5,92; N, 10,29; S, 11,78
Anál Encontrada: C, 48,63; H, 5,62; N, 10,20; S, 11,90 1H RMN (CDCI3) δ 6,87 (m, 4H), 4,59 (bd m, 1H, NH), 4,35 (m, 1H), 4,27 (dd, J = 2,3, 11,4 Hz1 1H), 4,04 (dd, J = 7,0, 11,4, 1H), 3m36 (m, 2H), 2,82 (s, 6H). Exemplo 6
N-(2,3-Piidro-benzori,41dioxin-2-ilmetil)-N-metilsulfamida (Composto no. 7)
<formula>formula see original document page 41</formula>
2,3-Diidro-1,4-benzdioxin-2-ilmetilamina racêmica (825 mg, 5 mmols) foi dissolvida em formato de etila (15 mL), refluxada por 30 min e evaporada a vácuo para produzir N-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)- formamida como um óleo.
O óleo em éter dietílico (25 mL) foi tratado com 1 M de LAH em THF (9,0 mL, 9,0 mmols) a 0°C e agitado por 5 h em temperatura ambiente. A reação foi resfriada em um banho de gelo e extinta com água (0,50 mL), seguida por 3 N de NaOH (0,50 mL) e água (0,50 mL). A mistura foi em se- guida agitada em temperatura ambiente por 1 h. O sólido foi filtrado e o fil- trado foi evaporado a vácuo para produzir um resíduo o qual foi particionado entre 1N de HCI e éter dietílico. A fase aquosa foi basificada com 1N de Na- OH e extraída com éter dietílico. A fase orgânica foi secada (MgSO4) e eva- porada a vácuo para produzir (2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-metil- amina como um óleo.
MS 180 (MH+)
1H RMN (CDCl3) δ 6,85 (m, 4H), 4,30 (m, 2H), 4,02 (dd, J = 7,9, 11,6 Hz, 1H), 2,85 (m, 2H), 2,50 (s, 3H)
O óleo (380 mg, 2,1 mmols) e sulfamida (820 mg, 8,5 mmols) foram combinados em dioxana (15 mL), refluxados por 1,5 h e evaporados a vácuo para produzir um resíduo bruto. O resíduo foi purificado por cromato- grafia de coluna (acetato de etila/Heptano a 1:1) e o sólido resultante foi re- cristalizado a partir de acetato de etila/Hexano para produzir o composto do título como um sólido branco.
ponto de fusão 97 a 98°C
MS 257 (M-1)
Análise Elemental:
Anál Calc.: C, 46,50; H, 5,46; N, 10,85; S, 12,41
Anál Encontrada: C, 46,48; H, 5,65; N, 10,90; S, 12,07
1H RMN (CDCI3) δ 6,86 (m, 4H), 4,52 (bs, 2H), 4,46 (m, 1H), 4,29 (dd, J = 2,3, 11,5 Hz, 1H), 4,05 (dd, J = 6,5, 11,5 Hz, 1H), 3,51 (dd, J = 6,7, 14,9 Hz, 1H), 3,40 (dd, J = 5,9, 14,9 Hz, 1H), 2,99 (s, 3H).
Exemplo 7
(2S)-(-)-N-(6-Cloro-2,3-diidro-benzon[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida (Composto no. 8)
<formula>formula see original document page 42</formula>
Seguido o procedimento resumido no Exemplo 4 acima, 4-clo- rocatecol foi reagido para produzir uma mistura de (2S)-C-(7-Cloro-2,3-di- idro-benzo[1,4]dioxin-2-il)-metilamina e (2S)-C-(6-Cloro-2,3-diidro-benzo[1,4] dioxin-2-il)-metilamina (proporção de cerca de 3:1 de isômeros de 6-cloro : 7- cloro por RP HPLC).
A mistura foi dissolvida em 2-propanol (100 mL) e HCI a 1N em éter dietílico foi adicionado até ser atingido pH = 1.0. O sal de cloridreto que precipitou foi filtrado (2,65 g) e recristalizado a partir de metanol/IPA para produzir cristais brancos. Os cristais brancos foram particionados entre DCM e NaOH diluído. O DCM foi secado e evaporado a vácuo para produzir (2S)- C-(6-Cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-il)-metílamina purificada como um óleo.
[α]D = -67.8 (c = 1,51, CHCl3)
O óleo (7,75 mmols) e sulfamida (1,50 g, 15,5 mmols) foram combinados em dioxana (50 mL) e refluxados por 2,0 horas, resfriados até a temperatura ambiente e evaporados a vácuo para produzir um sólido. O pro- duto foi purificado por coluna de cintilação usando DCM/metanoi a 20:1 para produzir o composto do título como um sólido branco.
MS 277 (M-1) [α]D = -59,9° (c = 1,11, M)
1H RMN (CDCI3) δ 6,90 (d, J = 2,2 Hz, 1H), 6,81 (m, 2H), 4,76 (m, 1H), 4,55 (s, 2H), 4,40 (m, 1H), 4,29 (dd, J = 2,4, 11,5 Hz1 1H), 4,05 (dd, J = 7,1, 11,5 Hz, 1H), 3,45 (m, 2H)
Análise Elemental:
Anál Calc,: C, 38,78; H, 3,98; N, 10,05 Anál Encontrada: C, 38,80; H, 3,67; N, 9,99.
Os filtrados do sal de cloridreto cristalizado de (2S)-C-(6-Chloro- 2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-il)-metilamina preparado acima foram recupe- rados (cerca de 1:1 de isômeros de 6-cloro : 7-cloro) e evaporados a vácuo para produzir um sólido, o qual foi particionado entre DCM (200 mL) e NaOH diluído (0,5 M, 50 mL). A solução de DCM foi lavada uma vez com salmoura, secada (Na2SO4) e evaporada a vácuo para produzir um óleo, o qual foi puri- ficado por HPLC de fase reversa (10 a 50% de ACN com 0,16% de TFA em água com 0,20% de TFA) para produzir (2S)-C-(7-Cloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxin-2-il)-metilamina como um resíduo.
O resíduo foi combinado com sulfamida (0,90 g, 9,4 mmols) em dioxana (25 mL) e refluxado por 2,5 horas, resfriado até a temperatura ambi- ente e evaporado a vácuo para produzir um óleo. O óleo foi purificado por cromatografia de coluna por cintilação usando DCM/metanol a 10:1 para produzir (2S)-(-)-N-(7-Cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida como um sólido branco.
MS 277 (Μ"1)
1H RMN (CDCI3/CD3OD) δ 6,88 (d, J = 0,7 Hz, 1H), 6,81 (m, 2H), 4,37 (m, 1H), 4,30 (dd, J = 2,3, 11,6 Hz, 1H), 4,04 (dd, J = 7,0, 11,6 Hz, 1H), 3,38 (m, 2H). Exemplo 8
Croman-2-ilmetilsulfamida (Composto no. 10)
<formula>formula see original document page 44</formula>
Ácido croman-2-carboxílico (4,5 g, 25 mmols) e HOBT (3,86 g, 25 mmols) foram combinados em DCM (40 mL) e DMF (10 mL). Dimetilami- nopropil etilcarbodiimida (EDC, 4,84 g, 25 mmols) foi adicionado em tempe- ratura ambiente e a mistura da reação foi agitada por 30 min. Hidróxido de amônio (2,26 mL, 33,4 mmols) foi adicionado e a mistura da reação foi agi- tada por 16 horas. A mistura da reação foi diluída com DCM (50 mL) e água (50 mL) e o pH da mistura foi ajustado para cerca de pH = 3.0 com HCl a 1N. A DCM foi separada e a fase aquosa foi extraído duas vezes com DCM. A fase de DCM combinada foi secada (NaaSO4) e evaporada a vácuo para produzir um óleo, o qual foi purificado com cromatografia de coluna por cintilação (acetato de etila) para produzir um óleo.
O óleo (5,35 g, 30 mmols) em THF (90 mL) foi agitado enquanto 1 M de LAH em THF (36 mL, 36 mmols) foi adicionado e a mistura da reação foi em seguida agitada em temperatura ambiente por 20 horas. A reação foi extinta com água, agitada por 2 horas, a solução foi decantada, secada (Na2SO4) e evaporada a vácuo para produzir C-croman-2-il-metilamina como uma amina oleosa.
A amina oleosa (1,63 g, 10 mmols) e sulfamida (1,92 g, 20 mmols) foram combinadas em dioxana (50 mL) e trazidas até o refluxo por 2 h. A solução foi resfriada e evaporada a vácuo para produzir um óleo, o qual foi purificado por cromatografia de coluna (DCM : Metanol de 10:1) para produ- zir um sólido branco. O sólido foi recristalizado a partir de acetato de eti- la/hexano para produzir croman-2-ilmetilsulfamida como um sólido branco.
ponto de fusão: 100 a 101°C
MS 241 (M-1)
Análise Elemental:
AnálCalc.: C, 49,57; H, 5,82; N, 11,56; S, 13,23
Anál Encontrada: C, 49,57; H, 5,80; N, 11,75; S, 13,33.
Exemplo 9
2-(2,3-Diidro-benzon,41dioxin-2-il)-etilsulfamida (Composto no. 16)
<formula>formula see original document page 45</formula>
Cianeto de potassio (2,05 g, 31,5 mmols) foi adicionado a 2- bromometil-(2,3 diidrobenzo[1,4]dioxina) (6,87 g, 30 mmols) em DMSO (90 mL) e agitado em temperatura ambiente por 20 horas. A mistura da reação foi em seguida diluída com água (250 mL) e extraída duas vezes com éter dietílico. O éter dietílico foi lavado com água, em seguida lavado duas vezes com salmoura, secado (Na2SO4) e evaporado a vácuo para produzir 2-cianometil- (2,3 diidrobenzo[1,4]dioxina) como um sólido branco.
1H RMN (CDCI3) δ 6,89 (m, 4H), 4,50 (m, 1H), 4,31 (dd, J = 2,3, 11,5 Hz, 1H), 4,08 (dd, J = 6,2, 11,6 Hz, 1H), 2,78 (d, J = 6,1, Hz1 2H)
A 2-cianometil-(2,3 diidrobenzo[1,4]dioxina) foi dissolvida em THF (50 mL) e 1 M de BH3 em THF (80 mL, 80 mmols) foi adicionado e a mistura da reação foi refluxada por 5 horas, em seguida agitada em tempe- ratura ambiente por 16h. Com esfriamento com banho de gelo, 2N de HCI foi adicionado até ser atingido pH = 1.0. A mistura da reação foi em seguida agitada por 1 hora em temperatura ambiente e evaporada a vácuo para pro- duzir um óleo. O óleo foi particionado entre 3 N de NaOH e éter dietílico, e a solução de éter dietílico foi lavada com salmoura, secada (Na2SO4) e evapo- rada a vácuo para produzir 2-(2,3 diidrobenzo[1,4]dioxin-2-il)etilamina bruta.
MS (M+H)+ 180.
A 2-(2,3 diidrobenzo[1,4]dioxin-2-il)etilamina bruta em dioxana (100 mL) foi combinada com sulfamida (3,0 g, 31 mmols) e aquecida até o refluxo por 2 horas. A solução foi resfriada e evaporada a vácuo para produ- zir um sólido laranja, o qual foi purificado por cromatografia de coluna (DCM : MeOH a 10:1) para produzir um sólido branco. O sólido foi recristalizado a partir de DCM para produzir o composto do título como um sólido.
MS(M-I) 257
MP 101 - 103°C (corr)
1H RMN (CDCl3): δ 6,86 (m, 4H), 4,70 (m, 1H), 4,52 (s, 2H), 4,30 (m, 2H), 3,94 (dd, J = 7,4, 11,3 Hz, 1H), 3,43 (dd, J = 6,4, 12,9 Hz, 2H), 1,94 (dd, J = 6,5, 12,9, 2H).
Análise Elemental:
AnálCalc.: C, 46,48; H, 5,60; N, 10,81; S, 12,41
Anál Encontrada: C, 46,50; H, 5,46; N, 10,85; S, 12,41
Exemplo 10
(2SH-)-N-(6,7 Dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida
(Composto no. 29)
<formula>formula see original document page 46</formula>
4,5 Dicloroatecol (8,6 g, 48 mmols) e carbonato de potássio (6,64 g, 48 mmols) foram agitados em DMF (200 mL). (2R)-Glicidil tosilato (9,12 g, 40 mmols) foi adicionado e a mistura da reação foi agitada a 60°C por 24 horas. A mistura da reação foi resfriada até a temperatura ambiente e em seguida diluída com água gelada (600 mL) e extraída com éter dietílico (4 vezes). A solução orgânica combinada foi lavada 3 vezes com 10% de carbonato de potássio, duas vezes com salmoura, secada (MgSO4) e evapo- rada a vácuo para produzir um óleo viscoso de (2S)-2-(6,7-dicloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxina) metanol.
O óleo de (2S)-2-(6,7 dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxina) meta- nol (6,4 g, 27 mmols) foi dissolvido em piridina (50 mL) resfriada até 0°C. Em seguida, p-toluenossulfonil cloreto (5,2 g, 27 mmols) foi adicionado e a mis- tura da reação foi agitada em temperatura ambiente por 20 horas. A mistura da reação foi diluída com éter dietílico e HCI a 1 N (750 mL) e a camada or- gânica foi separada e lavada 2 vezes com HCI a 1 N (250 mL), uma vez com água (150 mL), duas vezes com salmoura, secada (MgSO4) e evaporada a vácuo para produzir sólido amarelo claro de éster (2S)-6,7-dicloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxin-2-ilmetílico de ácido tolueno-4-sulfônico.
1H RMN (CDCI3): δ 7,79 (d, J = 8,3 Hz, 2H), 7,36 (d, J = 8,0 Hz, 2H), 6,94 (s, 1H), 6,83 (s, 1H), 4,37 (m, 1H), 4,2 (m, 3H), 4,03 (dd, J = 6,3, 11,7 Hz, 1H), 2,47 (s, 3H).
Éster (2S)-6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetílico de ácido tolueno-4-sulfônico (8,0 g, 20,5 mmols) foi combinado com ftalimida de potássio (6,1 g, 33 mmols) em DMF (75 mL) e aquecido até o refluxo por 1 hora, resfriado até a temperatura ambiente e vertido em água agitando vigo- rosamente (0,5 L) e em seguida agitado 30 min. Sólido branco foi filtrado e o sólido foi lavado várias vezes com água, 2% de NaOH, e água novamente e em seguida deixado para secar ao ar para produzir (2S)-2-(6,7-dicloro-2,3- diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-isoindol-1,3-diona (6,0 g, 80%) como um sólido pulverulento branco.
O sólido pulverulento branco foi combinado com hidrazina (1,06 g, 33 mmols) em EtOH (80 mL) e aquecido em refluxo por 2 horas, em seguida resfriado até a temperatura ambiente. HCI a 1 N foi adicionado para ajustar o pH da mistura da reação para pH 1.0 e a mistura da reação foi em seguida agitada por 15 min. Sólido branco foi filtrado e lavado com EtOH fresco (sóli- do descartado) e o filtrado foi evaporado a vácuo para um sólido, o qual foi particionado entre éter dietílico e NaOH aquoso diluído. A solução de éter dietílico foi secada (NaaSO4) e evaporada a vácuo para produzir um óleo viscoso de (2S)-2-aminometil-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxina).
1H RMN (CDCI3): δ 6,98 (s, 1H), 6,96 (s, 1H), 4,25 (dd, J = 2,0, 11,2 Hz, 1H), 4,15 (m, 1H), 4,0 (m, 1H), 2,97 (d, J = 5,5 Hz, 2H)
Uma porção do óleo (3,8 g, 16 mmols) e sulfamida (3,1 g, 32,4 mmols) foram refluxadas em dioxana (100 mL) por 2 horas e o produto bruto foi purificado por cromatografia de coluna por cintilação (DCM : MeOH a 20:1) para produzir o composto do título como um branco sólido, o qual foi recristalizado a partir de acetato de etila/hexano para produzir o composto do título como um sólido cristalino branco. MS [M-H]- 311,0 ponto de fusão: 119 a 121ºC [α]D = -53,4 °(c= 1,17, M)
1H RMN (DMSOd6): δ 7,22 (s, 1H), 7,20 (s, 1H), 6,91 (bd s, 1H), 6,68 (bd s, 2H), 4,35 (m, 2H), 4,05 (dd, J = 6,5, 11,5 Hz, 1H), 3,15 (m, 2H)
Análise Elemental:
Análise Elemental:
Anál Calc.: C, 34,52; H, 3,22; N, 8,95; Cl, 22,64; S, 10,24
Anál Encontrada: C, 34,64; H, 2,68; N, 8,87; CI1 22,94; S, 10,35.
Exemplo 11
(2S)-(-)-N-(7-Amino-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida (Composto no. 36)
<formula>formula see original document page 48</formula>
(2S)-(-)-N-(2,3-Diidro-7-nitro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida (1,2 g, 4,15 mmols), foi preparada a partir de 4-nitrocatecol de acordo com o pro- cesso resumido no Exemplo 4. A (2S)-(-)-N-(2,3-diidro-7-nitro-benzo[1,4] di- oxin-2-ilmetil)-sulfamida, foi em seguida combinada com 10% de Pd/C em metanol (120 mL) e agitada sob atmosfera de hidrogênio (39 psi) em tempe- ratura ambiente por 3 horas. Os sólidos foram filtrados e lavados com 10% de M em DCM e o filtrado foi evaporado a vácuo para produzir produto bruto. O produto bruto foi dissolvido em 0,2 N de HCI (25 mL), congelado e Iiofiliza- do para produzir o composto do título como um sólido flocoso branco, como o sal de cloridreto correspondente.
MS (M+H)+ 260
1H RMN (DMSO d6): δ 10,2 (bd s, 3H), 6,86 (m, 1H), 6,85 (s, 1H), 6,74 (dd, J = 2,5, 8,4 Hz, 1H), 4,22 (m, 2H), 3,88 (dd, J = 6,7, 11,4 Hz, 1H), 3,04 (m, 2H) Exemplo 12
(2S)-(-)-N-(7-Metil-2,3-diidro-benzori,41dioxin-2-ilmetil)-sulfamida (Com- posto no. 19)
<formula>formula see original document page 49</formula>
O composto do título foi preparado de acordo com o procedi- mento descrito no Exemplo 4 acima, iniciando com 4-metilcatecol, para pro- duzir um branco sólido, o qual foi recristalizado a partir de acetato de eti- la/hexano para produzir o composto do título como um sólido branco. MS [M-H]" 257
1H RMN (CDCI3): δ 6,76 (m, 1H), 6,66 (m, 2H), 4,80 (m, 1H), 4,57 (bd s, 1H), 4,40 (m, 1H), 4,28 (m, 1H), 4,03 (dd, J = 6,9, 11,4 Hz1 1H), 3,45 (m, 2H), 2,25 (s, 3H).
Análise Elemental
Calculado: C, 46,50; H, 5,46; N, 10,85; S, 12,41 Encontrado: C, 46,65; H, 5,60; N, 10,84; S, 12,61.
Exemplo 13
Relações Dominante-Submisso (DSR) em Prova In Vivo em Rato
A prova de DSR é dividida em dois modelos: Redução do Mode- lo de Comportamento Dominante (RDBM) de mania e Redução do Modelo de Comportamento Submisso (RSBM) de depressão. O RDBM, em que os animais dominantes são tratados com composto de teste, é preditivo da ca- pacidade do composto de teste para tratar mania. O RSBM1 em que os ani- mais submissos são tratados com composto de teste, é preditivo da capaci- dade do composto de teste para tratar depressão.
Ratos machos Sprague Dawley (140 a 160 g) dos Charles River Laboratories Wilmington, MA foram usados nesta prova. As remessas de ratos foram recebidas em intervalos de duas semanas. Cada remessa pas- sou por quarentena de cinco dias, período de aclimatação de uma semana, e processo de seleção de uma semana, seguido por cinco semanas de tra- tamento com fármaco ou veículo para os pares selecionados. Os ratos foram alojados quatro por gaiola. O acesso a alimento foi restringido a uma hora por dia depois do experimento de segunda-feira a quinta-feira. Depois do experimento na sexta-feira, os ratos tiveram livre a- cesso a alimento até ficarem em jejum de novo no domingo. Em momento algum os ratos foram privados de água. Os períodos de privação de alimento usados tiveram pouco efeito sobre o ganho de peso uma vez que o peso médio dos ratos foi de cerca de 300g ao final do estudo. Na conclusão do experimento os ratos foram sacrificados por decapitação, o sangue do tronco e os cérebros foram coletados para experimentos in vitro e medições da concentração de fármaco.
O equipamento de experimentação básico consistiu de duas câmaras conectadas com um túnel largo somente o suficiente para permitir que um rato passe através de cada vez. Sobre o piso, no ponto médio do túnel estava um recipiente de leite adoçado. Este equipamento básico foi replicado, de modo que um total de quatro pares de ratos podem ser rastre- ados por video simultaneamente. A câmera por distinguir ratos marcados por diferentes cores. Deste modo, as cabeças dos ratos foram coloridos com a finalidade de rastreamento por video, vermelho em uma gaiola e amarelo na outra gaqiola. Somente um animal de cada vez pode ter acesso confortável ao alimentador, mas ambos os animais podem beber leite durante a sessão diária de cinco minutos. Durante as sessões diárias de cinco minutos, o tem- po gasto na zona do alimentador por cada rato foi registrado pelo programa de rastreamento por video e salvo em um arquivo de texto.
O teste começou com uma atribuição aleatória dos ratos em pa- res. Cada membro de um par foi colocado em uma câmara oposta do equi- pamento de teste. O tempo gasto na zona do alimentador por cada animal foi registrado. Durante a primeira semana (cinco dias) do experimento os animais se habituam ao novo ambiente. Foi atribuída dminância ao animal com o escore mais alto durante a segunda semana do experimento se forem atingidos três critérios. Primeiro, deve ter havido uma diferença significativa (teste t bi-caudado, P < 0,05) entre os escores de ação de beber diária mé- dia de ambos os animais. Segundo, o escore do animal dominante deve ter sido no mínimo 25% maior do que o escore do animal submisso. Finalmente, não deve ter havido "reversões" durante a semana de seleção de pares on- de o rato submisso putativo teve escore superior a seu parceiro dominante em ocasiões isoladas. Idealmente também houve mínimas reversões duran- te a semana de aclimatação. Cerca de vinte e cinco a trinta e três por cento dos pares de animais iniciais atingiram estes critérios e somente estes pares foram continuados no estudo.
Diferenças significativas entre o tempo gasto sobre o alimenta- dor por ratos dominantes e submissos foram determinadas por ANOVA u- sando o programa GraphPad Prism (GraphPad Software, Inc. San Diego, CA) seguido por um teste t bi-caudado (P < 0,05). Foram feitas comparações entre os grupos de tratamento usando valores do nível de dominância nor- malizados em animais pareados. O nível de dominância é um valor que me- de a relação social entre sujeitos pareados. Nível de dominância (DL) - FTD- FTS onde FTD é o tempo do alimentador de ratos dominantes e FTS é o tempo do alimentador de ratos submissos. A normalização foi conduzida de acordo com aw fórmula:
Nível de dominância (semana η em %) =
(Nível de dominância (semana n))/(Nível de dominância (semana 2)
A importância estatística da diferença no nível de dominância entre o grupo controle (pares de ratos onde tanto animais dominantes quan- to submissos foram tratados com veículo) e o grupo de tratamento (ratos submissos foram tratados com fármaco e ratos dominantes com veículo) foi determinado por ANOVA, seguido por um teste t. O valor do tempo de início da atividade e 50% de reposta (AOT-50) e a resposta mínima e máxima a fármaco foram calculados com base na redução do valor do nível de domi- nância usando análise de regressão não-linear (GraphPad Software, Inc., San Diego, CA). Os valores do DL normalizado foram usados para este cál- culo, onde os valores do DL para semanas de tratamento foram normaliza- dos como uma percentagem do valor da segunda semana (pré-tratamento) daquele par de acordo com a fórmula acima. Nestes cenários o mínimo da resposta (DL) determinou atividade fármaco positiva, correspondente a efi- cácia, uma vez que os valores da DL foram sempre reduzidos se a resposta a um fármaco foi positiva. No caso da resposta negativa a um fármaco (piora dos sintomas) os values da DL foram aumentados. Se o fármaco não teve atividade semelhante o máximo da resposta não excedeu 100%. Qualquer valor da DL máximo significativamente maior do que o valor controle (cerca de 100%) indicou atividade fármaco negativa.
O Composto no. 8 foi avaliado na RDBM de rato de acordo com o procedimento descrito em mais detalhes abaixo.
Grupos de ratos dominantes foram tratados p.o. QD com o Composto no. 8; a 0,05 mg/kg (n = 4), a 0,5 mg/kg (n = 6), a 2,5 mg/kg (n = 6), a 5,0 mg/kg n=6) e a 50,0 mg/kg (n = 3). Um grupo controle de veículo de ratos dominantes foi tratado com 0,5% de metilcelulose (n = 3) e um se- gundo grupo controle de ratos dominantes foi tratado i.p. QD com valproato de sódio a 30 mg/kg (n = 6 de 2 estudos de η = 3 cada).
Todos os tratamentos foram administrados aproximadamente 1 hora antes do experimento. Todos os tratamentos iniciaram no sábado de- pois da segunda semana do experimento (semana de seleção). O Composto no. 8 foi administrado por via oral (p.o).
Quando animais dominantes foram tratados com o Composto no. 8 a 0,05 mg/kg, 0,5 mg/kg e 50,0 mg/kg, a diferença entre ratos domi- nantes e submissos foi perdida depois da primeira semana de tratamento; e depois da segunda semana de tratamento quando dosados a 2,5 mg/kg e 5,0 mg/kg. Similarmente, quando animais dominantes foram tratados com valproato de sódio, a diferença entre ratos dominantes e submissivos tam- bém foi perdida depois da primeira semana de tratamento. Neste estudo, observou-se que a permissividade dos ratos dominantes tratados com Com- posto no. 8 ou valproato de sódio aumentou. Portanto os ratos dominantes tratados permitiram que seus parceiros submissos aumentassem seu tempo sobre o alimentador.
Para comparar diferentes efeitos de fármaco e dose os dados fo- ram normalizados para os valores da semana controle inicial. O efeito mais forte do Composto no. 8 foi observado em uma dosagem de 0,5 mg/kg com uma diferença significativa nos valores do nível de dominância (DL) entre ratos tratados com veículo e composto iniciando na segunda semana e con- tinuando através da duração do tratamento de 5 semanas. Maiores doses do Composto no. 8 (2,5 mg/kg, 5,0 mg/kg, e 50,0 mg/kg) apresentou uma res- posta mais fraca, a qual não foi significativamente diferentes daquela obser- vada com a dose de 0,5 mg/kg.
Em comparação, animais tratados com valproato de sódio (30 mg/kg) apresentaram consistentemente um nível de dominância reduzido depois da segunda semana de tratamento com o efeito aumentando nas semanas seguintes. O efeito de cloreto de lítio (100 mg/kg) foi significativa- mente diferente do controle somente depois da terceira semana de trata- mento.
Para estimar o tempo de início da atividade (AOT), valores mé- dios diários para tempo de alimentador de pares de animais dominante e submisso foram plotados e diferenças significativas entre estes dois grupos foram calculadas usando o teste t bi-caudado. O primeiro dia de falta consis- tente de significância estatística ocorreu depois de tratamento com o Com- posto no. 8 a 0,05 mg/kg no 3° dia; a 0,5 mg/kg no 4° dia, a 2,5 mg/kg no 10° dia, a 5,0 mg/kg no 11° dia e a 50,0 mg/kg no 3° dia.
Para comparar o tempo de início da atividade (AOT) entre dife- rentes tratamentos o tempo de início da atividade foi estimado a partir do ajuste de regressão não-linear. O modelo de regressão não-linear foi ajusta- do para valores da DL de cada fármaco e dose normalizados diariamente. AOT50 para o Composto no. 8 a 0,05 mg/kg e 0,5 mg/kg foi significativamen- te mais curta do que a do lítio.
Os efeitos do Composto no. 8 no RDBM foram dose dependen- tes, com uma ED50 calculada de 0,03 ± 0,004 mg/kg [Cl = 0,01 a 0,04] e uma Emax de 116,4 ± 2,3% [Cl = 109,2 a 123,6].
Nesta prova, o Composto no. 8 reduziu o comportamento domi- nante indicando que o composto é ativo como um agente anti-maníaco.
Exemplo 14
Relações Dominante-Submisso (DSR) em Prova In Vivo em Rato A prova de DSR é dividida em dois modelos: Redução do Mode- lo de Comportamento Dominante (RDBM) de mania e Redução do Modelo de Comportamento Submisso (RSBM) de depressão. O RDBM, em que os animais dominantes são tratados com composto de teste, é preditivo da ca- pacidade do composto de teste para tratar mania. O RSBM1 em que os ani- mais submissos são tratados com composto de teste, é preditivo da capaci- dade do composto de teste para tratar depressão.
Ratos machos Sprague Dawley (140 a 160 g) dos Charles River Laboratories Wilmington, MA foram usados nesta prova. As remessas de ratos foram recebidas em intervalos de duas semanas. Cada remessa pas- sou por quarentena de cinco dias, período de aclimatação de uma semana, e processo de seleção de uma semana, seguido por cinco semanas de tra- tamento com fármaco ou veículo para os pares selecionados.
Os ratos foram alojados quatro por gaiola. O acesso a alimento foi restringido a uma hora por dia depois do experimento de segunda-feira a quinta-feira. Depois do experimento na sexta-feira, os ratos tiveram livre a- cesso a alimento até ficarem em jejum de novo no domingo. Em momento algum os ratos foram privados de água. Os períodos de privação de alimento usados tiveram pouco efeito sobre o ganho de peso uma vez que o peso médio dos ratos foi de cerca de 300g ao final do estudo. Na conclusão do experimento os ratos foram sacrificados por decapitação, o sangue do tronco e os cérebros foram coletados para experimentos in vitro e medições da concentração de fármaco.
O equipamento de experimentação básico consistiu de duas câmaras conectadas com um túnel largo somente o suficiente para permitir que um rato passe através de cada vez. Sobre o piso, no ponto médio do túnel estava um recipiente de leite adoçado. Este equipamento básico foi replicado, de modo que um total de quatro pares de ratos podem ser rastre- ados por video simultaneamente. A câmera por distinguir ratos marcados por diferentes cores. Deste modo, as cabeças dos ratos foram coloridos com a finalidade de rastreamento por video, vermelho em uma gaiola e amarelo na outra gaqiola. Somente um animal de cada vez pode ter acesso confortável ao alimentador, mas ambos os animais podem beber leite durante a sessão diária de cinco minutos. Durante as sessões diárias de cinco minutos, o tem- po gasto na zona do alimentador por cada rato foi registrado pelo programa de rastreamento por video e salvo em um arquivo de texto.
O teste começou com uma atribuição aleatória dos ratos em pa- res. Cada membro de um par foi colocado em uma câmara oposta do equi- pamento de teste. O tempo gasto na zona do alimentador por cada animal foi registrado. Durante a primeira semana (cinco dias) do experimento os animais se habituam ao novo ambiente. Foi atribuída dminância ao animal com o escore mais alto durante a segunda semana do experimento se forem atingidos três critérios. Primeiro, deve ter havido uma diferença significativa (teste t bi-caudado, P < 0,05) entre os escores de ação de beber diária mé- dia de ambos os animais. Segundo, o escore do animal dominante deve ter sido no mínimo 25% maior do que o escore do animal submisso. Finalmente, não deve ter havido "reversões" durante a semana de seleção de pares on- de o rato submisso putativo superou o escore de seu parceiro dominante em ocasiões isoladas. Idealmente também houve mínimas reversões durante a semana de aclimatação. Cerca de vinte e cinco a trinta e três por cento dos pares de animais iniciais atingiram estes critérios e somente estes pares fo- ram continuados no estudo.
Amostra de sangue terminais (0,5 a 1,0 ml_) foram coletadas de- pois do experimento dentro de tubos heparinizados. Amostra de sangue fo- ram centrifugadsa para remoção celular, e 200 μL de sobrenadante plasmá- tico foi em seguida transferido para um frasco limpo, colocado sobre gelo seco, e subseqüentemente armazenado em um freezer a -80°C antes da análise. Duzentos microlitros de acetonitrilo contendo padrão interno foi adi- cionado a 100 μί de plasma ou tecido cerebral a proteínas precipitadas e/ou resíduos teciduais. As amostras foram centrifugadas e o sobrenadante foi removido para análise por cromatografia líquida-espectrometria de massa triplo quádrupla (LC-MS-MS). Padrões de calibração foram preparados adi- cionando volumes apropriados da solução de estoque diretamente em ho- mogenados de tecido cerebral ou plasma em branco e tratados identicamen- te a amostras coletadas. Padrões de calibração foram preparados na faixa de 0,01 a 10 μΜ para quantificação. Análise LC-ESI-MS/MS (modo negativo) foi realizada utilizando monitoramento de múltipla reação (MRM) para dete- cão de íons característicos para o composto de teste.
Diferenças significativas entre o tempo gasto sobre o alimenta- dor por ratos dominantes e submissos foram determinados por ANOVA u- sando o programa GraphPad Prism (GraphPad Software, Inc. San Diego, CA) seguido por um teste t bi-caudado (P < 0,05). Foram feitas comparações entre os grupos de tratamento usando valores do nível de dominância nor- matizados em animais pareados. O nível de dominância é um valor que me- de a relação social entre sujeitos pareados. Nível de dominância (DL) = FTD- FTS onde FTD é o tempo do alimentador de ratos dominantes e FTS é o tempo do alimentador de ratos submissos. A normalização foi conduzida de acordo com aw fórmula:
Nível de dominância (semana η em %) = (Nível de dominância (semana n))/(Nível de dominância (semana 2)
A importância estatística da diferença no nível de dominância entre o grupo controle (pares de ratos onde tanto animais dominantes quan- to submissos foram tratados com veículo) e o grupo de tratamento (ratos submissos foram tratados com fármaco e ratos dominantes com veículo) foi determinado por ANOVA, seguido por um teste t. O valor do tempo de início da atividade e 50% de reposta (AOT-50) e a resposta mínima e máxima a fármaco foram calculados com base na redução do valor do nível de domi- nância usando análise de regressão não-linear (GraphPad Software, Inc., San Diego, CA). Os valores do DL normalizado foram usados para este cál- culo, onde os valores do DL para semanas de tratamento foram normaliza- dos como uma percentagem do valor da segunda semana (pré-tratamento) daquele par de acordo com a fórmula acima. Nestes cenários o mínimo da resposta (DL) determinou atividade fármaco positiva, correspondente a efi- cácia, uma vez que os valores da DL foram sempre reduzidos se a resposta a um fármaco foi positiva. No caso da resposta negativa a um fármaco (piora dos sintomas) os values da DL foram aumentados. Se o fármaco não teve atividade semelhante o máximo da resposta não excedeu 100%. Qualquer valor da DL máximo significativamente maior do que o valor controle (cerca de 100%) indicou atividade fármaco negativa.
O Composto no. 8 foi avaliado no Modelo de Redução de Com- portamento Submisso de Rato (RSBM) de depressão (Malatynska, E., Rapp, R., Harrawood, D., and Tunnicliff, G., Neuroscience and Biobehavioral Revi- ew, 82 (2005) 306-313; Maiatynska, E., and Knapp, R.J., Neuroscience and Biobehavioral Review. 29 (2005) 715-737).
Mais especificamente, o Composto no. 8 foi administrado p.o. (por via oral) aos ratos submissos a 2,5 mg/kg (n = 8), 12 mg/kg (n = 12), 60 mg/kg (n = 12) e 120 mg/kg (n = 7), uma vez ao dia por 5 semanas enquanto os parceiros dominantes foram dosados com veículo (0,5% de metilcelulose aquosa). Como controles, grupos adicionais de ratos foram tratados i.p. com fluoxetina a 10,0 mg/kg (n = 10) e venlafaxina i.p. a 30,0 mg/kg (n = 6). To- dos os tratamentos foram administrados aproximadamente 1 hora antes do experimento. Observou-se que o Composto no. 8 reduz o comportamento submisso em uma maneira dose-dependente.
Quando animais submissos foram tratados com o Composto no. 8, a diferença significativa entre ratos dominantes e submissos foi perdida depois da primeira semana de tratamento. Isto foi verdade para todas as doses usadas, indicando que o início da atividade foi independente da dose. Em contraste, quando animais submissos foram tratados com fluoxetina a diferença significativa entre ratos dominantes e submissos foi perdida depois da terceira semana de tratamento. (Este método para análise de dados não leva em conta a flutuaação de comportamento que ocorre no grupo contro- le.) Para comparar diferentes efeitos de fármaco e dose os dados foram normalizados para os valores da semana controle inicial.
Os valores do Nível de Dominância (DL) no grupo de ratos sub- missos tratados com dose de 2,5 mg/kg do Composto no. 8 não diferiram significativamente do controle. No entanto, o grupo tratado com o Composto no. 8 a 12,0 mg/kg apresentou valores de DL significativamente diferentes de controles tratados com veículo depois da segunda, da quarta e da quinta semana de tratamento. Similarmente, o grupo tratado com o Composto no. 8 a 60 mg/kg apresentou uma diferença significativa em valores de DL relati- vos ao veículo iniciando na primeiro semana e continuando através da dura- ção do tratamento de 5 semanas. Na dose mais elevada, (120 mg/kg) os valores do DL do Composto no. 8 foram significativamente diferentes do grupo controle depois da primeiro semana, no entanto, esta significância de dissipou depois da segunda semana de tratamento.
Animais tratados com fluoxetina (10 mg/kg) apresentaram con- sistentemente aumento da submissividade durante a primeira semana de tratamento. Em comparação com animais tratados com fluoxetina (10 mg/kg), os grupos tratados com o Composto no. 8 não apresentaram este efeito. Na dose de 60,0 mg/kg do Composto no. 8, a diferença nos valores do DL com o grupo tratado com fluoxetina foi estatisticamente significante a ρ < 0,001 depois da primeiro semana e ρ < 0,05 depois da segunda semana de tratamento. Não houve diferença significativa entre níveis de DL normali- zados de pares tratados com fluoxetina e Composto no. 8 durante as sema- nas de tratamento subseqüentes.
Para estimar o tempo de início da atividade, valores médios diá- rios para tempo de alimentador de pares de animais dominante e submisso foram plotados e diferenças significativas entre edstes dois grupos foram calculadas usando o teste t bi-caudado. O primeiro dia de falta consistente de significância estatística ocorreu depois de tratamento com o Composto no. 8 a 12,0 mg/kg no 6a dia e a 60 mg/kg no 4a dia. Não houve perda con- sistente de significância entre tempo de alimentador de ratos dominante e submisso depois de tratamento com o Composto no. 8 a 2,5 mg/kg e 120,0 mg/kg.
Para comparar o tempo de início da atividade entre diferentes tratamentos o tempo de início da atividade foi estimado a partir do ajuste de regressão não-linear. O modelo de regressão não-linear foi ajustado para valores da DL de cada fármaco e dose normalizados diariamente. O Tempo de Início da Atividade no efeito de 50% (AOT50) e Emax para o Composto no. 8 a 2,5 mg/kg, 12 mg/kg e 60 mg/kg foi de 2,1; 5,3 e 1,6 dias, respecti- vamente e não foi significativamente diferente entre as doses. O máximo do efeito derivado desta análise foi de 52,4 ± 32,7% (SEM), 87,9 ± 42,6% (SEM) e 116,9 ± 29,5% (SEM) para a dose de 2,5 mg/kg, 12 mg/kg e 60 mg/kg respectivamente e também não foi significativamente diferente entre estas doses.
Em resumo, o efeito do Composto no. 8 na prova de RSBM foi dose dependente, com uma ED50 calculada de 6,6 ± 0,8 mg/kg [Cl = 3,0 a 10,2] e Emax de 131,4 ± 4,7% [Cl = 111,3 a 151,5].
Nesta prova, o Composto no. 8 reduziu o comportamento sub- misso indicando que o composto é ativo como um agente anti-depressivo. Exemplos 15 a 17 Excitação e Ciclagem Bipolar
Discussão na literatura corrente sugere que os mecanismos sub- jacentes a excitação podem ser similares ao mecanismo de ciclagem no dis- túrbio bipolar e/ou podem ser relacionados com estabilização do humor. Por- tanto, as provas de excitação da amígdala e excitação hipocampal descritas em mais detalhes nas partes que se seguem poidem ser preditivas da capa- cidade de alguns compostos de teste para tratar a ciclagem associada com, característica de ou sintomática de distúrbio bipolar. (Ghaemi, S.N., Boiman, E.E., and Goodwin, F.K., Soe, of Bio. Psvchiatrv, (1999), vol. 45, pp137-144; Stoll, A.L., and Severus, W.E., Harvard Rev. Psvchiatrv. July/August (1996), Vol. 4, No. 2, pp 77-89) Exemplo 15
Prova de Excitação da Amígdala (Prevenção de Excitação)
Em resumo, o procedimento da prova foi como se segue. Ratos machos adultos Sprague-Dawley pesando entre 250 e 300 g foram obtidos de Charles River, Wilmington, MA. Todos os animais foram alojados em um ciclo de 12:12 horas de luz/escuridão e foi permitido livre acesso tanto a ali- mento (Prolab RMH 3000) quanto água exceto quando removidos da gaiola de abrigo para procedimentos experimentais. Os animais foram tratados em um interesse consistente com as recomendações detalhadas na National Research Council Publication " Guide for the Care and Use of Laboratory A- nimals" em uma instalação com temperatura controlada, livre de pesticida. Estimulações de excitação foram realizadas rotineiramente entre 9 horas da manhã e 2 horas da tarde para evitar quaisquer variações circadianas.
O Composto no. 8 foi triturado em um pequeno volume de 0,5% de metilcelulose, sonicado por 10 min, e trazido para um volume final com 0,5% de metilcelulose. O Composto no. 8 foi administrado sistemicamente (i.p.) em um volume de 0,04 mi/10 g de peso corporal e todos os testes fo- ram conduzidos no tempo predeterminado de pico de efeito de 0,5 hora de- pois da administração i.p.
A capacidade do Composto no. 8 para bloquear a expressão de ataques de amígdala excitada foi determinada como se segue. Os ratos fo- ram anestesiados com um coquetel de quetamina (120 mg/kg, i.p.) e xilazina (12 mg/kg, i.p.). Sob condições asséticas, um eletrodo bipolar (Plastic One, Roanoke, VA) foi implantado estereotaxicamente dentro da amígdala basola- teral direita (AP -2,2, ML -4,7, DV -8,7; Paxinos and Watson). As medições anterior-posterior e laterais foram do bregma, ao passo que a medição dor- sal-ventral foi a superfície do crânio. Parafusos craniais estéreis (3-4) foram implantados para o eletrodo de referência indiferente. Os eletrodos foram fixados usando acrílico e cemento dental. O ferimento foi em seguida fecha- do usando clips de sutura estéreis Michel 18/8 (Roboz, Gaithersburg, MD). Pomada de antibiótico neomicina foi aplicada ao ferimento e uma única dose de penicilina (60.000 UI, im, AgriLabs) foi administrada a cada rato antes de os devolver a gaiolas limpas por uma semana de recuperação pós-opera- tória.
Em seguida foi realizada excitação da amígdala de acordo com o seguinte protocolo. Depois de uma breve aclimatação (< 5 minutos) com a câmara de registro, foram obtidos registros de EEG da linha basal (MP 100, Biopac Systems Inc., Goleta, CA). Em seguida os ratos foram randomizados para receber ou veículo (0,5% de metilcelulose) ou o Composto no. 8 (75 mg/kg, i.p.) (n = 10 ratos por grupo). No dia do experimento, uma única dose do Composto no. 8 ou 0,5% de metilcelulose foi administrada 30 minutos antes de excitação da amígala (200 □A por 2 segundos). O escore de ata- que comportamental e a duração AD foi registrada para rato em cada grupo de tratamento group. Os escores de ataque comportamental foram determi- nados usando a escala de Racine; isto é, 0 = nenhuma resposta; estágio 1 = se cuidando/hiperatividade; estágio 2 = inclinação da cabeça/tremor; estágio 3 = clono de pata dianteira unilateral; estágio 4 = clono com empinação; e estágio 5 = ataque tônico- clônico generalizado com empinação e queda (Racine, 1972). Atividade pós-descarga (AD) foi registrada digitalmente por até 180 segundos depois da série de estimulação e foi medida a duração da AD primária. Os ratos foram considerados totalmente estimulados quando apresentaram cinco ataques generalizados Estágio 4 ou 5 consecutivos. As estimulações diárias foram continuadas por até 13 dias consecutivos em to- dos os três grupos até os ratos no grupo tratado com veículo serem total- mente estimulados (isto é, cinco ataques generalizados Estágio 4 ou 5 con- secutivos). Nesta hora, todos os ratos foram deixados em um período de uma semana de estímulo e livre de fármaco; depois do qual foram novamen- te testados na ausência de fármaco com o mesmo estímulo empregado du- rante a fase de aquisição (isto é, dias 1 a 13). Ratos tratados com o Com- posto no. 8 foram em seguida estimulados uma vez por dia até atingirem um estado totalmente excitado.
A duração pós-descarga (AD) tanto nos grupos tratados com veículo quanto com Composto no. 8 apresentou um progressivo aumento durante o curso da fase de aquisição de excitação. Não foi observada dife- rença estatística entre os grupos de tratamento.
O Composto no. 8 preveniu a aquisição do ataque nflamado ge- neralizado total. Esta conclusão se baseou no achado de que o escore de ataque na conclusão do período livre de fármaco e de estímulo permaneceu significativamente menor do que o dos ratos no grupo tratado com veículo (Composto no. 8 = 1,4 ± 0,40 vs. veículo = 4,6 ± 0,24). Adicionalmente, quando estimulados na ausência de fármaco, o escore de ataque de ratos no grupo de tratamento com o Composto no. 8 aumentou em um índice que foi paralelo ao observado nos ratos tratados com veículo - corroborando a conclusão de que o Composto no. 8 retardou a aquisição de excitação por vários dias.
Os resultados deste estudo demonstram que o Composto no. 8 possui a capacidade de modificar o desenvolvimento de excitação no mode- lo de rato de amígala excitada de epilepsia parcial. Estes resultados são consistentes com a conclusão de que o Composto no. 8 possui efeito modifi- cadores de doença. Esta conclusão se baseia no achado de que o escore de ataque, na conclusão do período livre de fárnaco e de excitação, de ratos no grupo de tratamento com o Composto no. 8 permaneceu significativamente menor do que o de ratos tratados com veículo. Além disso, uma vez que o protocolo de excitação foi resumido na ausência de fármaco, o escore de ataque progrediu em um índice que foi paralelo ao grupo tratado com veícu- lo.
O achado de que o escore de ataque, mas não o da duração pós-descarga, no grupo de tratamento com composto uma semana depois da semana livre de estímulo e de fármaco foi notavelmente menor do que o do grupo tratado com veículo sugere que o Composto no. 8 preveniu a aqui- sição do ataque secundariamente generalizado mas não o ataque focai.
Exemplo 16
Modelo de Excitação hipocampal (Interrupção do Estado Excitado) Ataques excitados proporcionam um modelo experimental de ataques focais, possibilitando aos cientistas estudar redes cerebrais comple- xas que podem contribuir para disseminação de ataque e generalização de um foco.
No presente modelo de excitação hipocampal rápida ratos ma- chos adultos Sprague-Dawley (300 a 400 g) foram implantados cirurgica- mente com eletrodos bipolares colocados no hipocampo. Os ratos foram es- timulados por excitação elétrica repetitiva (50 Hz1 série de 10 s de 1 ms, pul- sos bifásicos de 200 DA a cada 30 min por 6 horas a cada dois dias para um total de 60 estimulações) resultando em ataques motores bilaterais estágio 5. Uma semana depois, os ratos receberam 2 a 3 estimulações supra-limiar liberadas a cada 30 min antes de tratamento com o composto de teste, para assegurar a estabilidade do estágio de ataque comportamental e duração pós-descarga. Quinze minutos depois da última estimulação, uma única do- se de veículo ou composto de teste foi administrada i.p. (por via intraperito- neal). Depois de 15 min, cada rato foi em seguida estimulado a cada 30 min por 3 a 4 horas. Depois de cada estimulação, foram registrados escores de ataques individuais e durações pós-descarga. A média ± SEM por grupo fo- ram calculadas para cada parâmetro. Oito ratos por dose e um mínimo de quatro doses foram usados para estabelecer um valor de ED50. A eficácia foi medida como a capacidade de um composto para modifivar o escore do ata- que (gravidade da disseminação) e duração pós-descarga (ADD; excitabili- dade) dos ataques generalizados.
Usando esta abordagem, um composto que reduz o escore de ataque de 5 a 3 sem qualquer efeito sobre o ADD sugere a utilidade do composto para o tratamento de ataques secundariamente generalizados. Em contraste, um composto que reduz o escore de ataque de 5 para menos de 1, bem como reduz o ADD, sugere a utilidade do composto para o tratamen- to de ataques focalis. Portanto, de acordo com as teorias apresentadas na literatura corrente (Ghaemi, S.N., Boiman, E.E., and Goodwin, F.K., Soe, of Bio. Psvchiatrv. (1999), vol. 45, pp137-144; Stoll, A.L., and Severus, W.E., Harvard Rev. Psvchiatrv, July/August (1996), Vol. 4, No. 2, pp 77-89) uma redução no escore de ataque e/ou ADD também pode ser preditivo da capa- cidade de um composto de teste para tratar a ciclagem associada com dis- túrbio bipolar.
O Composto no. 8 (formulado em uma solução aquosa a 0,5% de metilcelulose) apresentou atividade anticonvulsivante neste modelo com uma ED50= 68,5 ±1,3 mg/kg (correspondente a uma redução no escore de ataque a 45 min, e pico de atividade a 165 min). Os escores de ataque foram significativamente reduzidos de 5 a 1 em 4 em 8 ratos (p = 0,0003). Não houve efeito estatisticamente significante sobre a ADD (p = 0.07). Etossuxi- mida foi ineficaz neste modelo; ao passo que, fenitoína, carbamazepina e ácido valpróico suprimiram significativamente atividade de ataque, mas em doses associadas com toxicidade. Neste modelo, 6 em 8 ratos apresentaram uma significativa re- dução na atividade de ataque global (escore < 3) depois de tratamento com o Composto no. 8, conforme mostrado na Figura 5. Proteção similar foi ob- servada para ácido valpróico (em doses tóxicas > 300 mg/kg) e carbamaze- pina (em doses tóxicas >26 mg/kg).
Resultados Comparação desta prova são conforme listado na Tabela 4, abaixo.
Table 4: Avaliação do Composto no. 8 e Fármacos de Referência no Teste de Excitação hipocampal do Rato
<table>table see original document page 64</column></row><table>
ED50 = dose terapêutica média ; TD50 = dose tóxica média P = teste t pareado; uni-caudado
Exemplo 17
Modelo de Amíqdala Excitada de Rato Resistente a Lamotriqina (Inter- rupção do Estado Excitado)
O Composto no. 8 foi avaliado no modelo de rato de amígala ex- citada resistente a Iamotrigina (LTG) (NINDS). A excitação da amígdala é menos severa do que a excitação hipocampal, de tal modo que muitos AEDs são eficazes contra ataques excitados pela amígala, mas são ineficazes con- tra ataques excitados pelo hipocampo. Por exemplo, Iamotrigina pode redu- zir significativamente o escore de ataque excitado pela amígala e ADD (ED5o = 25 mg/kg, i.p., Cl = 4 a 50 mg/kg; escore ~ 2; ADD reduzido por 62%), mas é incapaz de proteger contra ataques excitados pelo hipocampo.
No modelo de excitação da amígala resistente a LTG, os ratos foram dosados com LTG (5 mg/kg, i.p., q.d.) durante a fase de aquisição de excitação. Foi demonstrado que esta dose não tem efeito sobre a própria excitação, mas leva ao desenvolvimento de ratos totalmente excitados que são resistentes aos efeitos anticonvulsivantes da LTG. Uma vez excitados (estimulação supra-limiar de pulso de corrente 60 Hz bifásica de 150 μΑ por 1 segundo; ~ 2 semanas), os ratos foram re-testados com uma alta dose de LTG (45 mg/kg, i.p.) uma semana depois para assegurar resistência. Depois de um período de 3 a 4 dia de desgaste, os ratos receberam 2 a 3 estimula- ções supra-limiar a cada 30 min antes de tratamento com Composto no. 8 (ou veículo) para assegurar a estabilidade do estágio de ataque comporta- mental e duração pós-descarga. Quinze minutos depois da última estimula- ção, uma única dose de veículo ou composto de teste foi administrada i.p. Depois de 15 min, cada rato foi em seguida estimulado a cada 30 min por 3 a 4 horas. Depois de cada estimulação, foram registrados os escores de a- taques individuais e as durações pós-descarga. A média ± SEM por grupo foi calculada para cada parâmetro.
O Composto no. 8 (75 mg/kg, i.p., n = 9) reduziu significativa- mente o escore de ataque e a duração pós-descarga. Oito em nove ratos foram protegidos de tal modo que o escore de ataque foi reduzido de um 5 para 0,8 e a duração pós-descarga foi reduzida 86% (de 73 segundos para 10 segundos). Quatro dos nove ratos apresentou ataxia e sedação nesta dose.
Exemplo 18
Teste de Suspensão da Cauda (Agudo)
No teste de suspensão da cauda (TST) para avaliar compostos para atividade anti-depressiva, camundongos são suspendidos por suas caudas para uma haste de metal ou plástica usando clipe ou fita adesiva. O teste geralmente é bastante curto, 5 a 7 min, e a quantidade de tempo que o camundongo passa imóvel é registrado ou manualmente ou com um disposi- tivo automático. Agentes os quais têm atividade antidepressiva reduzem a duração da imobilidade dos camundongos neste teste.
O equipamento básico para o teste de suspensão da cauda con- sistiu de uma câmara de plástico amarelo (91 x 45 x 10 cm) dividida por qua- tro arenas de 25, 20, 20 e 25 cm de largura separadas por paredes plásticas amarelas de 0,75 cm de espessura. Os camundongos foram suspendidos por suas caudas usando um clipe de borracha (7 cm de extensão) fixado à haste plástica que foi colocada sobre a parte de cima de uma câmara de teste a metade do caminho através de sua dimensão de profundidade. Cada sessão experimental foi gravada em video e analisada para quatro animais em tempo real por programa de computador ("Depression Scan" Clever Sys Inc.). A justificação de imobilidade por computador foi calibrada com o uso de animais dosados com Iorazepam enquanto a justificação de movimento foi calibrada com a alta dose de animais tratados com desipramina. Animais controle tratados com veículo e animais tratados com Composto no. 8 foram analisdos sob os cenários calibrados. Os cenários foram ajustados separa- damente para camundongos escuros (cepas CH3/HeJ e C57BI/6J) e bran- cos (cepas Balb/cJ e A/J). Um fundo amarelo foi usado para camundongos escuros e um fundo azul foi usado para registrar movimentos de camundon- gos brancos.
A capacidade de um composto de teste para reduzir a duração ad imobilidade, ou aumentar a mobilidade foi medida usando o procedimento de TST descrito acima. Tratamento agudo com antidepressivos clinicamente eficazes e/ou novos compostos que têm potenciais propriedades antidepres- sivas reduzem a duração da imobilidade e ao mesmo tempo aumentam a mobilidade no TST.
Os dados foram analisados usando o programa GraphPad Prism (GraphPad Software, Inc. San Diego, CA). Para a comparação do efeito de diferentes doses para vários fármacos sobre a imobilidade no TST foram usadas análise one-way da variância (ANOVA) seguidas por teste de com- paração múltipla de Dunnett. Os valores da ED50 e Emax foram calculados para DMI1 VLX, DLX e Composto no. 8 usando anállise de regressão não- linear com equação de desgaste exponencial monofásico para ajuste de cur- va. Os valores da ED50 e Emax foram comparados usando ANOVA two-way e teste Bonferroni post-hoc.
A dose-resposta para diferentes antidepressivos e Composto no. 8 nos camundongos CH3ZHeJ foi avaliada. O Composto no. 8 foi suspendido em 0,5% de metilcelulose. Controles positivos incluíram duloxetina (DLX), venlafaxina (VLX) e desipramina (DMI) as quais foram dissolvidas em 0,5% de metilcelulose e Iorazepam (LOR) o qual foi suspendido em 0,5% de metil- celulose em água por sonicação. Todos os fármacos e veículos foram admi- nistrados por via oral (p.o.) por gavage em um volume de 10 mL/kg.
Os camundongos foram encomendados com 5 semanas de ida- de e no início do experimento seu peso foi de 20 ± 5 g. Os animais foram alojados em grupos de quatro dentro de gaiolas plásticas em uma tempera- tura ambiente de 210C a 23°C com um ciclo automatizado de 12/12 horas de luz/escuridão e acesso a água e um alimento para roedores comercial a von- tade.
Este grupo foi dividido em oito experimentos testando os efeitos do Composto no. 8, controles positivos (DMI, VLX, DLX) em diferentes doses e controle negativo (LOR) a 5 mg/kg. Cada experimento consistiu de sete grupos de tratamento com quatro animais por grupo. Foram usados um total de 28 animais por experimento. Cada dois experimentos consecutivos (1 e 2, 3e4, 5 e 6 e 7 e 8) foram réplicas exatas um do outro. Isto resultou em um número total de oito animais por grupo de tratamento ao final do estudo. Um grupo de tratamento de quatro animais em cada experimento foi um grupo tratado com veículo. Além do tratado com veículo, os efeitos de DMI a 6 mg/kg, 12 mg/kg, 30 mg/kg, 60 mg/kg e 120 mg/kg e LOR a 5 mg/kg foram testados nos experimentos 1 e 2. Nos experimentos 3 e 4 foram testados os efeitos do Composto no. 8 a 6 mg/kg, 12 mg/kg, 30 mg/kg, 60 mg/kg, 120 mg/kg e 240 mg/kg. Nos experimentos 5 e 6 foram testados os efeitos de DLX a 6 mg/kg, 12 mg/kg, 30 mg/kg, 60 mg/kg, 120 mg/kg e LOR a 5 mg/kg. Nos experimentos 7 e 8 foram testados os efeitos de VLX a 6 mg/kg, 12 mg/kg, 30 mg/kg, 60 mg/kg, 120 mg/kg e LOR a 5 mg/kg. No curso do estu- do um camundongo morreu devido a dosagem errada no grupo tratado com Composto no. 8 a 12 mg/kg, de modo que este grupo consistiu de sete ani- mais ao final do estudo.
O Composto no. 8 e todos os fármacos antidepressivos testados reduziram o tempo de imobilidade e aumentaram o tempo de mobilidade em camundongo CH3/HeJ durante uma sessão de experimento de 7 min. Os efeitos do Composto no. 8 foram estatisticamente significantes a 12 mg/kg, 60 mg/kg, e 120 mg/kg. A significância foi determinada em comparação com controles paralelos tratados com veículo.
Os efeitos da DMI foram estatisticamente significantes a 12, 30, 60 e 120 mg/kg. Os efeitos da VLX foram estatisticamente significantes a 6, 12, 30, 60 e 120 mg/kg. Os efeitos da DLX foram estatisticamente significan- tes a 60 e 120 mg/kg.
Os valores da ED50 e Emax foram calculados a partir destes resul- tados por análise de regressão não-linear. Os valores da ED50 e Emax estão listados na Tabela 5 abaixo. Os valores da ED50 calculados para imobilidade e mobilidade não foram significativamente diferentes entre os tratamentos. O valor da ED50 para o Composto no. 8 foi significativamente menor do que o valor da ED50 para DLX mas não diferente dos valores da ED50 para DMI e VLX. Os valores da Emax calculados para imobilidade e mobilidade não foram significativamente diferentes para o Composto no. 8 mas foram significati- vamente diferentes para todos os antidepressivos testados. O valor da imo- bilidade Emax para o Composto no. 8 também foi significativamente menor então do que valores de fármacos antidepressivos.
Tabela 5: Valores de ED5Q e Emax para Diferentes Fármacos no TST
<table>table see original document page 68</column></row><table> <table>table see original document page 69</column></row><table>
Em resumo, estudos descritos neste exemplo mostram que o Composto no. 8 tem atividade semelhante a antidepressivo, conforme medi- do pelo teste de suspensão da cauda. A ED50 para o Composto no. 8 foi cal- culada como 3,6 ± 2,9 mg/kg e a Emax foi calculada como 22,2 ± 6,1% sob a condição de nosso estudo.
Exemplo 19
Teste de Nado Forçado (Agudo)
O teste de Nado Forçado (FST) é um procedimento usado co- mumente para triar compostos para possíveis propriedades antidepressivas. Este teste também é conhecido como o teste de desesperança comporta- mental. Roedores colocados dentor de tanques familiares enchidos com á- gua apresentam uma ampla variedade de comportamentos de fuga ou imobi- lidade. Os fármacos antidepressivos de diferentes classes aumentam nota- velmente comportamentos de fuga e/ou reduzem a latência ou a duração da imobilidade. Como estes efeitos são característicos de antidepressivos clini- camente ativos os compostos com atividade clínica desconhecida apresen- tando os efeitos referidos no FST são interpretados como tendo potencial para tratar distúrbios do humor humanos.
O Composto no. 8 e maprotilina foram dissolvidos em 10% de solutol. Venlafaxina e desipramina foram dissolvidas em água. Todos os fármacos e seus veículos foram administrados por via oral (p.o.) por gavage em um volume de 5 mL/kg.
Foram usados ratos machos Sprague Dawley (140 a 160 g) dos Charles River Laboratories Wilmington, MA. Os animais passaram por um período de quarantena de cinco dias antes de serem submetidos ao proce- dimento experimental.
Os animais foram alojados em grupos de quatro dentro de gailas plásticas em uma temperatura ambiente de 210C a 23°C com um ciclo auto- matizado de 12 horas de luz/escuridão e acesso a água e comida comercial para roedores à vontade. Os animais não foram manuseados mais do que para a troca de camada inferior de rotina antes da sessão de nado pré-teste.
O estudo foi dividido em seis experimentos testando os efeitos do Composto no. 8, três controles positivos (desipramina, maprotilina, venla- faxina) e um controle negativo (Iorazepam) em diferentes doses. Cada expe- rimento consistiu de sete grupos de tratamento com η = 4 animais por grupo. Foi usado um total de 28 animais por experimento. Dois experimentos con- secutivos (1 e 2, 3 e 4, e 5 e 6) foram réplicas exatos um do outro. Isto resul- tou em um número total de oitro animais por grupo de tratamento ao fim do estudo. Um grupo de tratamento de η = 4 animais em cada experimento foi um grupo tratado com veículo. Além do grupo tratado com veículo, os efeitos de desipramina a 3 mg/kg, 6 mg/kg, 12 mg/kg, 30 mg/kg e 60 mg/kg e Iora- zepam a 1 mg/kg foram testados nos experimentos 1 e 2. Nos experimen- tos 3 e 4 foram testados os efeitos do Composto no. 8 a 3 mg/kg, 6 mg/kg, 12 mg/kg, 30 mg/kg, 60 mg/kg e 120 mg/kg. Nos experimentos 5 e 6 foram testados os efeitos de venlafaxina e maprotilina a 12 mg/kg, 30 mg/kg, e 60 mg/kg. No curso do estudo um rato morreu devido à dosagem errada no grupo tratado com desipramina a 12 mg/kg, portanto este grupo consistiu de sete animais ao fim do estudo.
O equipamento básico consistiu de um cilindro (46 cm de altura x -20 cm de diâmetro) enchido com água até 30 cm de profundidade, em uma temperatura de 25 ± 1°C. A versão automatizada do FST foi usada para realizar os experimentos. Encanamento para enchimento e esvaziamento automático da água conectou os quatro cilindros. Os cilindros foram coloca- dos dentro das câmaras dividindo 25 cm de largura para separar os animais visualmente. Cada sessão experimental de 5 minutos foi gravada em video- tape e analisada em tempo real por programa de computador (Clever Sys- tems, Inc.) para quatro animais de uma vez. O número de imobilidade, nado, escalada e fuga foi registrado pelo software. As quatro atividades são defini- das como se segue. Imobilidade: o animal flutua sem movimento ou faz so- mente os movimentos necessários para manter sua cabeça acima d'água; Escalada: o animal se move vigorosamente verticalmente enquanto arra- nhando a parede em torno do cilindro; Nado: o animal se move horizontal- mente em torno dentro do cilindro mais do que o necessário para manter sua cabeça acima d'água; e Fuga: soma de todos os movimentos ativos vigoro- sos.
A capacidade de um composto de teste para reduzir a duração ou freqüência de imobilidade, ou mudar em vezes de nado, escalada e fuga, foi medida usando o procedimento do FST descrito acima. Antidepressivos clinicamente eficazes e/ou novos compostos que têm potenciais proprieda- des antidepressivas reduzem a duração ou freqüência de imobilidade no FST quando administrados entre as seções pré-teste e as de teste. A análise dos resultados nestes estudos descritos foi focalizada sobre o tempo de i- mobilidade durante a sessão de teste de 5 minutos.
Houve duas sessões de nado em cada experimento. Primeiro, foi realizada uma sessão de nado pré-teste por 15 minutos. Em seguida 48 horas depois houve uma sessão de teste de duração de 5 minutos. No com- pletamento de uma sessão de nado, cada animal foi colcoado sob uma lâm- pada térmica dentro de uma gaiola com camada inferior macia por aproxi- madamente 15 minutos para prevenir hipotermia.
Os animais foram pré-tratados com um veículo ou composto de teste depois de completarem a sessão de nado pré-teste, em seguida 24 horas depois e em seguida logo antes da sessão de teste de 5 minutos; isto é, três injeções foram administradas a cada animal entre as duas sessões de nado que ocoreram em 3 dias consecutivos. O tempo antes da sessão de teste foi de 1 hora para desipramina, maprotilina, venlafaxina, Iorazepam ou de 4 horas para o Composto no. 8; o tempo do efeito máximo no teste de ataques por eletrochoque máximo (MES).
Os dados foram analisados usando o programa GraphPad Prism (GraphPad Software, Inc. San Diego, CA). Para a comparação do efeito de diferentes doses para vários fármacos sobre a imobilidade no FST foi usado ANOVA one-way seguido por teste de comparação múltipla de Dunnett. Os valores da ED50 e Emax foram calculados para desipramina e o Composto no. 8 usando análise de regressão não-linear com uma equação de desgaste exponencial monofásico para ajuste de curva. Os valores da ED50 e Emax foram comparados estatisticamente usando teste t bi-caudado.
Todos os fármacos antidepressivos testados reduziram o tempo de imobilidade durante a sessão do experimento de 5 minutos. O efeito da desipramina foi estatisticamente significante a 6 mg/kg, 12 mg/kg, 30 mg/kg, e 60 mg/kg. A ED50 calculada para desipramina foi de 2,0 ± 0,1 mg/kg (Cl = 1,3 - 3,3 mg/kg) e sua Emax foi de 50,0 ± 8,4 segundos (Cl = 31,8 a 57,7). O efeito do tratamento com o Composto no. 8 foi estatisticamente significante a 12 mg/kg, 60 mg/kg, e 120 mg/kg comparado com controles tratados com veículo. A grande variabilidade entre ratos individuais tornou o efeito da dose de 30 mg/kg do Composto no. 8 não significativamente diferente do controle. Por este motivo os dados de imobilidade para a dose de 30 mg/kg não foram usados no cálculo da ED50. A ED50 calculada para o Composto no. 8 foi de 5,6 ± 0,6 mg/kg (Cl = 2,2 - 15,6 mg/kg) e sua Emax foi de 67,0 ±11,6 segun- dos (Cl = 30,3 a 103,8). O valor da ED50 para o Composto no. 8 foi significa- tivamente diferente do valor da ED50 para desipramina a ρ < 0,001 (teste t bi- caudado). Não houve diferença estatisticamente significante entre os valores da Emax para desipramina e o Composto no. 8. Venlafaxina e maprotilina (controles positivos) foram testados somente em três doses de 12 mg/kg, 30 mg/kg, e 60 mg/kg. A imobilidade dos animais tratados nas doses de 30 mg/kg e 60 mg/kg foram significativamente diferentes dos controles tratados com veículo para tanto venlafaxina quanto maprotilina. No entanto, houve muito poucos pontos de dados para calcular uma ED50 para estes dois fár- maços. Lorazepam (controle negativo) foi testado a 1 mg/kg e não apresen- tou efeito significativo sobre o tempo de imobilidade dos ratos durante a ses- são do experimento. Os resultados indicaem que o Composto no. 8 tem ati- vidade semelhante a antidepressivo no FST. Tabela 6: Valores de ED50 e Emax para o Composto no. 8 e DMI no FST
<table>table see original document page 73</column></row><table>
Exemplo 20
Modelo de Stress Moderado Crônico (Crônico)
No modelo de stress moderado crônico (CMS), ratos submetidos a uma variedade de estressores moderados por um período de tempo pro- longado apresentam, entre outras disfunções comportamentais, bioquímicas e fisiológicas, uma redução substancial em sua responsividade a estímulos de recompensa. Este déficit geralmente é monitorado por uma redução no consumo da solução de sucrose a 1%, mas também pode ser visto em ou- tros testes, tais como condicionamento de preferência de local ou auto- estimulação intracraniana. Como a subsensibilidade a recompensa parece refletir anedonia (incapacidade para experimentar prazer), que é um sintoma núcleo de distúrbios depressivos maiores, o procedimento de CMS pode servir como uma ferramenta de pesquisa adequada em estudos nos meca- nismos de ação antidepressiva.
Ratos machos Wistar foram trazidos para o laboratório dois me- ses antes do início do experimento. Exceto conforme descrito abaixo, os a- nimais foram alojados individualmente com água e alimento livremente dis- poníveis, e foram mantidos em condições de um ciclo de 12 horas de luz/escuridão e em uma temperatura (22 ± 2°C) e umidade (50 ± 5%) cons- tantes.
Os animais foram primeiro treinados para consumir uma solução a 1% de sucrose; o treinamento consistiu de oito testes na linha basal de 1 hora nos quais sucrose foi apresentada, na gaiola de abrigo, depois de 14 horas de privação de água e alimento; a ingestão de sucrose foi medida pe- sando garrafas pré-pesadas contendo a solução de sucrose, ao final do tes- te. Subseqüentemente, o consumo de sucrose foi monitorado, sob condições similares, em intervalos semanais durante todo o experimento.
Com base em suas ingestões de sucrose no teste da linha basal final, os animais foram divididos em dois grupos combinados. Um grupo de animais foi submetido ao procedimento de stress branco crônico por um pe- ríodo de 7 semanas consecutivas. Cada semana de regime de stress consis- tiu de: dois períodos de privação de água ou alimento, dois períodos de in- clinação da gaiola de 45 graus, dois períodos de iluminação intermitente (lu- zes Iigadsa e desligadas a cada 2 horas), dois períodos de gaiola suja (250 ml de água em camada inferior de serragem), um período de alojamento pa- reado, dois períodos de baixa intensidade de iluminação estroboscópica (150 flashes/min), e três períodos de nenhum stress. Todos os estressores foram de 10 a 14 horas de duração e foram aplicados individualmente e con- tinuamente, dia e noite. Animais controle foram alojados em ambientes sepa- rados e não tiveram contato com os animais estressados. Eles foram priva- dos de água e alimento pelas 14 horas precedentes a cada teste de sucrose, mas de modo diverso água e alimento estavam livremente disponíveis na gaiola de abrigo.
Com base em suas ingestões de sucrose depois de 2 semanas iniciais de stress, tanto animais estressados quanto controle foram cada di- vididos adicionalmente em subgrupos combinados (n = 8), e por cinco se- manas subseqüentes receberam uma vez administração intraperitoneal diá- ria de veículo (0,5% de metilcelulose, 1 ml/kg), Composto no. 8 a 12 mg/kg, 30 mg/kg ou 60 mg/kg, imipramina a 10 g/kg ou venlafaxina a 10 mg/kg co- mo tratamentos de referência. Os fármacos foram administrados em aprox. 10,00 e os testes de sucrose semanais foram realizados 24 horas depois das últimas injeções de fármaco. Depois de cinco semanas todos os trata- mentos foram terminados e 24 horas depois as amostras de sangue e/ou cerebrais foram coletadas de todos os animais e submetidas a análise bio- química posterior. O stress foi continuado do início ao fim de todo o período de tratamento.
Os animais foram removidos individualmente de seus ambientes de alojamento para outro ambiente para sacrifício. Em seguida foram decapi- tados em uma ordem semi-randomizada. Os cérebros inteiros foram removi- dos, rapidamente congelados em gelo seco/n-heptano imediatamente depois do sacrifício e armazenados dentro de frascos plásticos a -70°C. Tronco sangüíneo para plasma foi coletado dentro de tubos de EDTA os quais con- tinham EDTA (aproximadamente 1,6 mg/ml de sangue). O sangue EDTA foi diretamente centrifugado a 1500 xg por 10 min a 4°C. O plasma foi aspirado e armazenado dentor de tubos Eppendorf a -70°C. Adicionalmente, 2 lotes de 20 ml de plasma de animais na'íve foram preparados para gerar uma cur- va padrão do composto para bioanálise.
Todos os resultados obtidos neste estudo foram analisados por múltiplas análises de variância com três fatores entre-sujeitos (stress/ contro- Ie1 tratamentos com fármacos e testes de sucrose sucessivos). O teste de LSD de Fisher foi usado para as comparações de meios post-hoc.
Stress brando crônico causou uma redução gradual no consumo da solução a 1% de sucrose. No teste da linha basal final, todos os animais beberam aproximadamente 11 g da solução de sucrose. Depois das duas semanas iniciais de stress, as ingestões permaneceram em um nível similar nos controles mas caíram para aproximadamente 6 g nos animais estressa- dos, resultando em um importante efeito de Grupo [F(1,84) = 87,204; p < 0,001]. Uma diferença semelhante entre animais controle e estressados tra- tados com veículo, persistiu em nível similar pelo restante do experimento.
Comparada com a administração de veículo, Imipramina foi ina- tiva em controles [efeito do Tratamento: F(1,84) = 1,578; NS] e causou im- portante efeito do Tratamento: F(1,84) = 22,651; p < 0,001 e interação Tra- tamento x Semanas: F(5,84) = 2,717; p = 0,025] em animais estressados. Similarmente, Venlafaxina foi inativa em controles [efeito do Tratamento: F(1,84) = 0,208; NS] e causou importante efeito do Tratamento: F(1,84) = 35,724; p < 0,001 e interação Tratamento x Semanas: F(5,84) = 3,219; p = 0,010] em animais estressados.
Comparados com os escores da Semana 0, os aumentos na in- gestão de sucrose em animais estressados atingiram significância estatística depois de quatro semanas de tratamento com imipramina (p < 0,05) e venla- faxina (p < 0,01) e este efeito foi mantido depois disso. Um animal estressa- do (no. 480) não respondeu ao tratamento com venlafaxina mas não foi ex- cluido da análise estatística.
Comparado com administração de veículo, o Composto no. 8 não causou efeitos de Tratamento significativos em animais controle [F(3,168) = 1,198; NS] e em animais estressados [F(3,168) = 1,676; NS], indicando que o composto é inativo no modelo de CMS de depressão. Exemplo 21
Teste Residente/lntruso (também conhecido como Teste de Stress So- cial Crônico)
A prova comportamental residente/intruso é usada para triar compostos para atividade semelhante a anti-depressivo. O Composto no. 8 foi testado nesta prova, com a prova realizada de acordo com o procedimen- to conforme descrito em Rygula, R., Abumaria, N., Flugge, G., Fuchs, E., Ruther, E., Havemann-Reinecke, U., Behavioral Brain Research, 162 (2005), pp127-134.
As Tabelas 5, 6 e 7 abaixo, listam os valores médios e desvio padrão para parâmetros medidos, para os seguintes compostos, administrados p.o. (por via oral): veículo, compostos controle imipramina a 10 mg/kg e venlafa- xina a 10 mg/kg, Composto no. 8 a 60 mg/kg e Composto no. 8 a 120 mg/kg. Tabela 5
<table>table see original document page 77</column></row><table> Table 6: Efeito Residente Intruso sobre a Atividade Locomotora
<table>table see original document page 78</column></row><table> Tabela 6: continuacao
<table>table see original document page 79</column></row><table> Tabela 7
<table>table see original document page 80</column></row><table> O Composto no. 8 foi ativo no teste residente/intruso indicando que se esperaria que o Composto no. 8 fosse ativo como um anti- depressivo. Exemplo 22
Como uma modalidade específica de uma composição oral, 100 mg do Composto no. 8 preparado como no Exemplo 7 é formulado com lactose suficiente finamente dividida para proporcionar uma quantidade total de 580 a 590 mg para encher uma cápsula de gel dura tamanho O.
Enquanto a especificação precedente ensina os princípios da presen- te invenção, com exemplos proporcionados para os fins de ilustração, será entendido que a prática da invenção engloba todas as variações, adapta- ções e/ou modificações usuais conforme estão dentro do âmbito das seguin- tes reivindicações e seus equivalentes.

Claims (28)

1. Método para tratar mania compreendendo administrar a um sujeito que necessite do mesmo, uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de fórmula (I) <formula>formula see original document page 82</formula> em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e al- quil inferior; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 82</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em em que b é um inteiro de 0 a 4; e em que c é um inteiro de 0 a 2; cada R5 é selecionado de modo independente entre o grupo consistindo em halogeno, alquil inferior e nitro; desde que quando <formula>formula see original document page 83</formula> e <formula>formula see original document page 83</formula> ou <formula>formula see original document page 83</formula> ,então a é 1; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
2. Método como na reivindicação 1, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e al- quil inferior; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 83</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em <formula>formula see original document page 83</formula> em que b é um inteiro de 0 a 2; e em que c é um inteiro de 0 a 1; cada R5 é selecionado de modo independente entre o grupo consistindo em halogeno, alquil inferior e nitro; desde que quando <formula>formula see original document page 84</formula> ou <formula>formula see original document page 84</formula> , então a é 1; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
3. Método como na reivindicação 2, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e al- quil inferior; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 84</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em <formula>formula see original document page 84</formula> em que b é um inteiro de 0 a 2; e em que c é 0; cada R5 é selecionado de modo independente entre o grupo consistindo em halogeno, alquil inferior e nitro; desde que quando <formula>formula see original document page 85</formula> tão a é 1; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
4. Método como na reivindicação 3, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alqui! inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e me- til; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 85</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em 2-(2,3- diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(benzo[1,3]dioxolil), 2-(3,4-diidro-2H-benzo[1,4] dioxepinil), 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4] dioxinil), 2-(6-fluoro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(cromanil), 2-(5-fluoro- -2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6- cloro-benzo[1,3]dioxolil), 2-(7-nitro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-metil- -2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(5-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6- bromo-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4] dio- xinil), 2-(8-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(2,3-diidro-nafto[2,3-b][1,4] dioxinil) e 2-(4-metil-benzo[1,3]dioxolil); desde que quando <formula>formula see original document page 85</formula> é 2-(3,4-diidro-2H-benzo [1,4] dio- xepinil), então a é 1; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
5. Método como na reivindicação 4, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e metil; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e me- til; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 86</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em 2-(benzo [1,3]dioxolil), 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(2,3-diidro-benzo[1,4] dioxi- nil), 2-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4] dioxinil), 2-(7-metil-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6-bromo-2,3-diidro-benzo [1,4] dioxinil) e 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil); ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo
6. Método para a reivindicação 1, em que o composto de fórmula (I) é selecionado entre o grupo consistindo em (2S)-(-)-N-(6-cloro-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida; e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo.
7. Método para tratar mania compreendendo administrar a um sujeito que necessite do mesmo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto selecionado entre o grupo consistindo em (2S)-(-)-N-(6-cloro-2,3- diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida; e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo.
8. Método para tratar mania compreendendo administrar a um sujeito que necessite do mesmo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de fórmula (II) <formula>formula see original document page 86</formula> ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
9. Método para tratar distúrbio bipolar compreendendo adminis- trar a um sujeito que necessite do mesmo, uma quantidade terapeuticamen- te eficaz de um composto de fórmula (I) <formula>formula see original document page 86</formula> em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e al- quil inferior; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 87</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em <formula>formula see original document page 87</formula> em que b é um inteiro de 0 a 4; e em que c é um inteiro de 0 a 2; cada R5 é selecionado de modo independente entre o grupo consistindo em halogeno, alquil inferior e nitro; desde que quando <formula>formula see original document page 87</formula> ou <formula>formula see original document page 87</formula> então a é 1; <formula>formula see original document page 87</formula> ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
10. Método como na reivindicação 9, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e al- quil inferior; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 88</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em <formula>formula see original document page 88</formula> em que b é um inteiro de 0 a 2; e em que c é um inteiro de 0 a 1; cada R5 é selecionado de modo independente entre o grupo consistindo em halogeno, alquil inferior e nitro; desde que quando <formula>formula see original document page 88</formula> ou <formula>formula see original document page 88</formula> , então a é 1; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
11. Método como na reivindicação 10, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e al- quil inferior; a é um inteiro de 1 a 2; é selecionado entre o grupo consistindo em <formula>formula see original document page 89</formula> em que b é um inteiro de 0 a 2; e em que c é 0; cada R5 é selecionado de modo independente entre o grupo consistindo em halogeno, alquil inferior e nitro; desde que quando x^x é <formula>formula see original document page 89</formula> tão a é 1; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
12. Método como na reivindicação 11, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e me- til; a é um inteiro de 1 a 2; é selecionado entre o grupo consistindo em 2-(2,3- diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(benzo[1,3]dioxolil), 2-(3,4-diidro-2H-benzo[1,4] dioxepinil), 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4] dioxinil), 2-(6-fluoro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(cromanil), 2-(5-fluoro- -2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6- cioro-benzo[1,3]dioxolil), 2-(7-nitro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-metil- -2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(5-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6- bromo-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxi- nil), 2-(8-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(2,3-diidro-nafto[2,3-b][1,4] dioxi- nil) e 2-(4-metil-benzo[1,3]dioxolil); desde que quando v— é 2-(3,4-diidro-2H-benzo[1,4] dioxe- pinil), então a é 1; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
13. Método como na reivindicação 12, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e metil; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e me- til; a é um inteiro de 1 a 2; é selecionado entre o grupo consistindo em 2-(benzo [1,3] dioxolil), 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(2,3-diidro-benzo[1,4] dioxi- nil), 2-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4] dioxinil), 2-(7-metil-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6-bromo-2,3-diidro-benzo [1,4]dioxinil) e 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil); ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
14. Método para a reivindicação 9, em que o composto de fór- mula (I) é selecionado entre o grupo consistindo em (2S)-(-)-N-(6-cloro-2,3- diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida; e sais farmaceuticamente aceitá- veis do mesmo.
15. Método para tratar distúrbio bipoiar compreendendo adminis- trar a um sujeito que necessite do mesmo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto selecionado entre o grupo consistindo em (2S)-(-)-N- (6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida; e sais farmaceutica- mente aceitáveis do mesmo.
16. Método para tratar distúrbio bipoiar compreendendo adminis- trar a um sujeito que necessite do mesmo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de fórmula (II) <formula>formula see original document page 91</formula> ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
17. Método para a reivindicação 9, em que o método para tratar distúrbio bipoiar compreende tratar a depressão e a mania do distúrbio bipo- iar.
18. Método para a reivindicação 9, em que o método para tratar distúrbio bipoiar compreende tratar a depressão, a mania e a ciclagem do distúrbio bipoiar.
19. Método para a reivindicação 15, em que o método para tratar distúrbio bipoiar compreende tratar a depressão e a mania do distúrbio bipo- lar.
20. Método para a reivindicação 15, em que o método para tratar distúrbio bipoiar compreende tratar a depressão, a mania e a ciclagem do distúrbio bipoiar.
21. Método para tratar depressão bipoiar compreendendo admi- nistrar a um sujeito que necessite do mesmo, uma quantidade terapeutica- mente eficaz de um composto de fórmula (I) <formula>formula see original document page 92</formula> em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e al- quil inferior; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 92</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em <formula>formula see original document page 92</formula> em que b é um inteiro de 0 a 4; e em que c é um inteiro de 0 a 2; cada R5 é selecionado de modo independente entre o grupo consistindo em halogeno, alquil inferior e nitro; desde que quando <formula>formula see original document page 92</formula> ou <formula>formula see original document page 93</formula> ,entãoaél; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
22. Método como na reivindicação 21, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e al- quil inferior; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 93</formula> em que b é um inteiro de 0 a 2; e em que c é um inteiro de 0 a 1; cada R5 é selecionado de modo independente entre o grupo consistindo em halogeno, alquil inferior e nitro; <formula>formula see original document page 94</formula> ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
23. Método como na reivindicação 22, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e al- quil inferior; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 94</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em em que b é um inteiro de 0 a 2; e em que c é 0; cada R5 é selecionado de modo independente entre o grupo consistindo em halogeno, alquil inferior e nitro; desde que quando <formula>formula see original document page 94</formula> tão a é 1; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
24. Método como na reivindicação 23, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e alquil inferior; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e me- til; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 95</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em 2-(2,3- diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(benzo[1,3]dioxolil), 2-(3,4-diidro-2H-benzo[1,4] dioxepinil), 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4] dioxinil), 2-(6-fluoro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(cromanil), 2-(5-fluoro- -2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6- cloro-benzo[1,3]dioxolil), 2-(7-nitro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-metil- -2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(5-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6- bromo-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4] dio- xinil), 2-(8-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(2,3-diidro-nafto[2,3-b][1,4] dioxinil) e 2-(4-metil-benzo[1,3]dioxolil); desde que quando <formula>formula see original document page 95</formula> é 2-(3,4-diidro-2H-benzo[1,4] dioxe- pinil), então a é 1; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
25. Método como na reivindicação 24, em que R1 e R2 são cada selecionados de modo independente entre o grupo consistindo em hidrogênio e metil; R4 é selecionado entre o grupo consistindo em hidrogênio e me- til; a é um inteiro de 1 a 2; <formula>formula see original document page 95</formula> é selecionado entre o grupo consistindo em 2- (benzo[1,3]dioxolil), 2-(2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(2,3-diidro-benzo[1,4] dioxinil), 2-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(7-cloro-2,3-diidro-benzo [1,4] dioxinil), 2-(7-metil-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil), 2-(6-bromo-2,3-diidro- benzo[1,4]dioxinil) e 2-(6,7-dicloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxinil); ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
26. Método para a reivindicação 21, em que o composto de fór- mula (I) é selecionado entre o grupo consistindo em (2S)-(-)-N-(6-cloro-2,3- diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-su!famida; e sais farmaceuticamente aceitá- veis do mesmo.
27. Método para tratar depressão bipolar compreendendo admi- nistrar a um sujeito que necessite do mesmo uma quantidade terapeutica- mente eficaz de um composto selecionado entre o grupo consistindo em (2S)-(-)-N-(6-cloro-2,3-diidro-benzo[1,4]dioxin-2-ilmetil)-sulfamida; e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo.
28. Método para tratar depressão bipolar compreendendo admi- nistrar a um sujeito que necessite do mesmo uma quantidade terapeutica- mente eficaz de um composto de fórmula (II) <formula>formula see original document page 96</formula> ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
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