BRPI0617356A2 - elemento de lente oftÁlmica, mÉtodo e sistema para dispensar ou projetar um elemento de lente oftÁlmica para corrigir miopia em um olho do usuÁrio, uso de um elemento de lente oftÁlmica, memària legÍvel por computador, e, mÉtodo para dispensar ou projetar um elemento de lente - Google Patents

elemento de lente oftÁlmica, mÉtodo e sistema para dispensar ou projetar um elemento de lente oftÁlmica para corrigir miopia em um olho do usuÁrio, uso de um elemento de lente oftÁlmica, memària legÍvel por computador, e, mÉtodo para dispensar ou projetar um elemento de lente Download PDF

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Abstract

<B>ELEMENTO DE LENTE OPTALMICA, MÉTODO E SISTEMA PARA DISPENSAR OU PROJETAR UM ELEMENTO DE LENTE OFTALMICA PARA CORRIGIR MIOPIA EM UM OLHO DO USUARIO, USO DE UM ELEMENTO DE LENTE OFTÁLMICA, MEMàRIA LEGÍVEL POR COMPUTADOR, E, MÉTODO PARA DISPENSAR OU PROJETAR UM ELEMENTO DE LENTE<D>É apresentado um elemento de lente oftálmica (100) para corrigir miopia em um olho do usuário. O elemento de lente (100) inclui uma zona central (102) e uma zona periférica (104). A zona central (102) provê uma primeira correção óptica para a região fóvea do olho do usuário. A zona periférica (104) circunda a zona central (102) e provê uma segunda correção óptica para substancialmente corrigir miopia ou hipermetropia associada com a retina do olho do usuário. Um sistema e um método para dispensar ou projetar um elemento de lente oftálmica para corrigir miopia em um o olho do usuário são igualmente apresentados.

Description

"ELEMENTO DE LENTE OFTÁLMICA, MÉTODO E SISTEMA PARADISPENSAR OU PROJETAR UM ELEMENTO DE LENTE OFTÁLMICAPARA CORRIGIR MIOPIA EM UM OLHO DO USUÁRIO, USO DE UMELEMENTO DE LENTE OFTÁLMICA, MEMÓRIA LEGÍVEL PORCOMPUTADOR, E, MÉTODO PARA DISPENSAR OU PROJETAR UMELEMENTO DE LENTE"
Este pedido reivindica prioridade a partir do pedido de patenteprovisório australiano 2005905621 solicitado aos 12 de outubro de 2005 e dopedido provisório de patente australiano 2005906150 depositado em 7 denovembro de 2005, cujos teores devem ser considerados como aquiincorporados pela referência.
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção relaciona-se aos elementos de lentesofitálmicas para corrigir miopia, e aos métodos de projetar tais elementos delente.
FUNDAMENTO DA INVENÇÃO
Para prover visão focalizada, um olho deve ser capaz defocalizar luz sobre a retina. Entretanto, a capacidade de um olho focalizar luzsobre a retina depende muito da forma do globo ocular. Se o globo ocular for"demasiado longo" em relação a seu comprimento focai "sobre o eixo(significado, o comprimento focai ao longo do eixo óptico do olho), ou se asuperfície externa (isto é, a córnea) do olho for muito encurvada, o olho seráincapaz de focalizar corretamente objetos distantes sobre a retina.Similarmente, um globo ocular que seja "muito curto" em relação a seucomprimento focai sobre o eixo, ou que tem uma superfície externa que sejamuito plana, será incapaz de focalizar corretamente objetos próximos sobre aretina.Um olho que focaliza objetos distantes na frente da retina éreferido como um olho míope. A condição resultante é referida como miopia,e é geralmente corrigível com lentes apropriadas de visão única. Quandoadaptadas para um usuário, as lentes convencionais de visão única corrigem amiopia associada com a visão central. Isto significa que, lentes convencionaisde visão única corrigem a miopia associada com uma visão que usa a fóvea ea para fóvea. A visão central é referida freqüentemente como visão fóvea.
Embora as lentes convencionais de visão única corrijam amiopia associada à visão central, pesquisa recente mostrou que (revisto emR.A. Stone & D.L. Flitcroft "Ocular Shape and Myopia" (2004) 33 (1))Annals Academy of Medicine (7) as propriedades do comprimento focai forado eixo do olho freqüentemente diferem dos comprimentos focais axial epara-axial. Em particular, olhos míopes tendem a apresentar menos miopia naregião periférica da retina em comparação com sua região fóvea. Estadiferença pode ser devida ao fato do olho míope ter a forma de uma câmaravítrea prolata.
Na verdade, um estudo recente nos Estados Unidos (Mutti, D.O, Sholtz, R.I., Friedman e Ν. E. Zadnik, K., "Peripheral refraction and ocularshape in children", (2000) 41 Invest. Ophthalmol. Vis. Sei. 1022) observouque as refrações periféricas relativas médias (± desvio padrão) em olhosmíopes de crianças produziam +0,80 ± 1,29 D de equivalente esférico.
Interessantemente, estudos com galinhas e macacos têmindicado que uma desfocalização apenas na retina periférica, com a fóveapermanecendo clara, pode causar um alongamento da região fóvea (JoshWaltman and Earl Smith "Independent reports to IOth International MyopiaConference" (2004) Cambridge, UK) e a miopia conseqüente.
Infelizmente, lentes corretoras de miopia convencionaisproduzem aleatoriamente imagens claras ou desfocadas na região periféricada retina. Assim, as lentes oftálmicas existentes para corrigir miopia podemfalhar na remoção dos estímulos para a progressão da miopia.
A discussão do fundamento da invenção, aqui, está incluídapara explicar seu contexto. Isto não deve ser considerado como uma admissãodo fato de que qualquer material referido tenha sido publicado, conhecido oufeito parte do conhecimento comum geral até a data de prioridade de qualquerdas reivindicações.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção provê um elemento de lente oftálmica quemelhora simultaneamente a focalização na região fóvea e na região periféricada retina de um olho míope. Conseqüentemente, a presente invenção édirigida a um elemento de lente oftálmica que compense um plano focaivariável do olho, de modo a remover a maior parte, se não todo, o borrão daretina, pelo menos para uma primeira posição da visão. Tal compensaçãoremove um estímulo para a progressão da miopia e, com isto, corrige ou, pelomenos, reduz a progressão da miopia.
Mais especificamente, a presente invenção provê um elementode lente oftálmica para corrigir miopia no olho de um usuário, o elemento delente incluindo: (a) uma zona central provendo uma primeira correção ópticapara substancialmente corrigir miopia associada com a região fóvea do olhodo usuário; e (b) uma zona periférica circundando a zona central, a zonaperiférica provendo uma segunda correção óptica para substancialmentecorrigir miopia ou hipermetropia associada com uma região periférica daretina do olho do usuário.
Um elemento de lente oftálmica, de acordo com a presenteinvenção, inclui uma superfície frontal (isto é, a superfície do lado do objetodo elemento de lente) e uma superfície traseira (isto é, a superfície maispróxima do olho). As superfícies frontal e traseira são conformadas earranjadas para proverem as correções ópticas respectivas. Ou seja, assuperfícies frontal e traseira são conformadas e arranjadas para prover umpoder de refração para a zona central e para a zona periférica,respectivamente.
Neste relatório descrito, o poder de refração provido pela zonacentral será referido como "o poder da zona central", enquanto o poder derefração fornecido pela zona periférica será referido como "o poder da zonaperiférica". O poder de refração da zona central corrige substancialmente amiopia associada com a região fóvea, enquanto que o poder de refração dazona periférica corrige substancialmente a miopia (ou hipermetropia)associada com a região periférica.
Em um modo de realização a zona central pode ter um poder
de refração plano. Espera-se que este modo de realização possa ser aplicávelao usuário que não desenvolveu ainda a miopia, mas que ainda exija umacorreção óptica na regional periférica da retina (por exemplo, uma correção dehipermetropia).
A superfície frontal e a superfície traseira podem ter qualquer
forma apropriada. Em um modo de realização, a superfície frontal é umasuperfície asférica e a superfície traseira é esférica ou tórica.
Em outro modo de realização, a superfície frontal é umasuperfície esférica e a superfície traseira é asférica ou atorica.
Em ainda outro modo de realização, ambas as superfícies
frontal e traseira são asféricas ou atoricas. Neste modo de realização, assuperfícies frontal ou traseira podem ser formadas combinando qualquercombinação apropriada de formas de superfície. Por exemplo, uma superfícieasférica ou atorica frontal (ou traseira) pode ser formada combinando duassuperfícies elipsoidais de curvaturas diferentes.
Em ainda outro modo de realização, a superfície frontal é umasuperfície bifocal segmentada e a superfície traseira é uma superfície esféricaou tórica. Neste modo de realização, a superfície frontal pode incluir, na zonacentral, um segmento esférico redondo, centralizado, com poder superficialmenor do que o poder da superfície frontal da zona periférica.
O poder da zona central e o poder da zona periféricacorrespondem às exigências de correções ópticas diferentes do usuário. Opoder da zona central corresponderá tipicamente a uma correção óptica sobreo eixo, ou paraxial, exigida pelo usuário, enquanto que, o poder da zonaperiférica corresponderá tipicamente a uma correção óptica fora do eixoexigida pelo usuário. A este respeito, quando nos referimos "à correção ópticafora do eixo" exigida pelo usuário, queremos dizer uma correção óptica quecorrija a focalização na região periférica da retina, para uma posição da visãoem que o eixo óptico do olho se alinha, substancialmente, ao eixo óptico dalente oftálmica.
As correções ópticas requeridas podem ser especificadas nostermos de um primeiro poder de refração e de um segundo poder de retração.Nesta descrição, o termo "primeiro poder de refração", refere-se à correçãoóptica (tipicamente, a correção óptica sobre o eixo ou paraxial) especificadapara a zona central, enquanto que o termo" segundo poder de refração" refere-se à correção óptica (tipicamente, a correção óptica fora do eixo) especificadapara a zona periférica.
Em um modo de realização, o segundo poder de refração é umpoder de refração em um raio de 20 mm a partir do centro óptico do elementode lente oftálmica, como medido em sua superfície frontal, e inscreve a zonaperiférica sobre uma extensão azimutal de, pelo menos, 270 graus.
A correção óptica exigida para a zona periférica pode serespecificada como um valor único do poder de refração ou um conjunto devalores do poder de refração.
Quando necessário, a correção óptica da zona periférica éespecificada como um valor único, esse valor podendo representar a correçãoóptica exigida para um ângulo particular da visão periférica. Por exemplo, umvalor único da correção óptica para a zona periférica pode ser especificadocomo um valor de um poder de refração para a visão periférica em um raio de20 mm a partir do centro óptico da zona central como medido na superfíciefrontal do elemento de lente. Alternativamente, o valor único pode representaruma correção óptica média exigida para uma faixa de ângulos da visãoperiférica. Por exemplo, o valor único da correção óptica para a zonaperiférica pode ser especificado como um valor do poder de refração para avisão periférica, se estendendo sobre os raios entre 10 mm e 30 mm a partirdo centro óptico da zona central como medido na superfície frontal doelemento de lente,
Onde especificado como um conjunto de valores, cada valordo conjunto pode representar uma correção óptica exigida para um ângulorespectivo da visão periférica. Quando assim especificado, cada conjunto devalores é associado a uma escala de ângulos da visão periférica.
Em um modo de realização, as exigências das correçõesópticas fora do eixo do usuário são expressas em termos de medidas clínicasque caracterizam as exigências da correção fora do eixo do usuário. Qualquertécnica apropriada pode ser usada para obter estas exigências incluindo, masnão limitado a, dados de Rx ou dados de varredura A por ultra-som.
Em um modo de realização, o segundo poder de refração provêum poder de refração positivo (isto é, "uma correção para mais do poder") emrelação ao poder de refração da zona central. Em tal modo de realização, osegundo poder de refração pode estar na faixa de +0,50 D a +2,00 D emrelação ao poder de refração da zona central.
Como será apreciado, o poder de refração positivo não éacomodável, e pode, por isto, induzir borrão na fóvea da retina quando o olhogira para ver objetos na periferia do campo de visão original. Ou seja, o poderde refração positivo pode induzir borrão na fóvea quando o usuário olha paraobjetos longe do eixo óptico da lente (ou seja, objetos fora do eixo/Conseqüentemente, em um modo de realização, a zona central é conformada edimensionada para fornecer a correção óptica exigida para uma faixa derotações do olho para prover ao usuário a capacidade de ver objetos dentro deuma faixa angular, girando o olho sobre a faixa de rotações do olho, seminduzir borrão na fóvea. Ou seja, é preferido que a zona central sejaconformada e dimensionada para prover uma área de poder de refraçãosubstancialmente uniforme para suportar visão fóvea clara (daqui em diante,"visão central") por toda uma faixa angular de rotações do olho .
Em um modo de realização, a zona central "se mistura" paradentro da zona periférica através de uma zona misturada de modo que o poderde refração média varie gradualmente em uma direção radialmente externa apartir do limite da zona central e para dentro da zona periférica.Alternativamente, em outro modo de realização, a transição entre a zonacentral e a zona periférica provê uma mudança escalonada do poder derefração como, por exemplo, em uma lente bifocal segmentada.
A zona central pode ter qualquer forma e tamanhoapropriados. Em um modo de realização, a zona central é uma abertura tendouma forma e um tamanho que são combinadas com a extensão das rotaçõestípicas do olho do usuário antes que encaixem a rotação principal.
A abertura pode ser rotativamente simétrica ou assimétricadependendo da freqüência de rotações do olho em direções diferentes. Umaabertura tendo uma forma assimétrica pode ser particularmente apropriadapara um usuário que tenha um padrão diferente de rotação do olho paradireções diferentes de visão. Por exemplo, um usuário pode ter uma tendênciade girar seus olhos (mais do que mover sua cabeça) quando ajusta sua direçãode visualização para ver objetos situados em uma região mais acima e maisabaixo de seu campo visual, mas move sua cabeça (mais do que gira seusolhos) quando ajusta sua direção de visualização para ver objetos situados emregiões laterais diferentes de seu campo visual. Para este exemplo, a zonacentral pode ter uma extensão maior na direção nasal mais baixa para provervisão próxima clara. Como será apreciado, uma vez que usuários diferentespodem ter padrões diferentes de rotação do olho para direções diferentes devisão, elementos de lente diferentes podem prover zonas centraisdimensionadas e conformadas diferentemente.
A presente invenção provê igualmente uma série de elementosde lente oftálmica, a série incluindo elementos de lente tendo asferizaçõesperiféricas diferentes para a mesma curva básica. Em um modo de realização,é provida uma série de elementos de lente, a série associada com uma curvabásica particular que provê um poder de correção periférica a mais, emrelação à zona central, variando de +0.50 a +2.00 D. Conjuntos de sériespodem igualmente ser fornecidos de modo que um conjunto proveja umapluralidade de séries abrangendo uma faixa de curvas básicas.
A presente invenção provê, igualmente, um método dedispensar ou projetar um elemento de lente oftálmica para corrigir miopia noolho de um usuário, o método incluindo:
(a) obter, para o usuário:
(i) um valor exigido da correção óptica sobre o eixo, acorreção óptica sobre o eixo para corrigir miopia associada à região fóvea doolho do usuário; e
(ii) um valor exigido da correção óptica fora do eixo, acorreção óptica fora do eixo para corrigir miopia, ou hipermetropia, associadaa uma região periférica da retina do olho do usuário; e
(b) selecionar ou projetar um elemento de lente oftálmica deacordo com os valores de correção sobre o eixo e fora do eixo, o elemento delente oftálmica incluindo:
(i) uma zona central provendo uma correção ópticacorrespondendo à correção sobre o eixo; e
(ii) uma zona periférica circundando a zona central, a zonaperiférica provendo uma correção óptica correspondendo à correção fora doeixo:
Em um modo de realização, um método, de acordo com apresente invenção, pode incluir adicionalmente:
(a) determinar as características dos movimentos da cabeça edo olho do usuário; e
(b) dimensionar e modelar a zona central de acordo com ascaracterísticas dos movimentos da cabeça e do olho do usuário de modo que azona central proveja uma área de poder de refração substancialmenteuniforme para suportar visão central através de toda uma faixa angular derotações do olho.
O modo de realização do método da presente invenção podeser executado por um sistema de processamento incluindo hardware esoftware de computação apropriados. Assim, a presente invenção provê,igualmente, um sistema para dispensar ou projetar um elemento de lenteoftálmica para corrigir miopia no olho de um usuário, o sistema incluindo:
(a) um dispositivo de entrada para aceitar ou obter valores decorreção óptica para um usuário, os valores de correção óptica incluindo:
(i) um valor exigido de correção óptica sobre o eixo, acorreção óptica sobre o eixo para corrigir miopia associada com a regiãofóvea do olho do usuário; e
(ii) um valor exigido de correção óptica fora do eixo, acorreção óptica fora do eixo para corrigir miopia ou hipermetropia associadacom uma região periférica da retina do olho do usuário; e
(b) um processador para processar os valores de correçãoóptica do usuário para selecionar ou projetar um elemento de lente oftálmicade acordo com os valores de correção sobre o eixo e fora do eixo, do elementode lente oftálmica incluindo:
(i) uma zona central provendo uma correção óptica quecorresponde à correção sobre o eixo; e(ii) uma zona periférica circundando a zona central, a zonaperiférica, provendo uma correção óptica que corresponde à correção fora doeixo.
Em um modo de realização, um sistema, de acordo com apresente invenção, inclui adicionalmente:
(a) um dispositivo de entrada para aceitar ou obter ascaracterísticas dos movimentos da cabeça e do olho do usuário; e
(b) um processador para modificar o tamanho e a forma dazona central de acordo com as características dos movimentos da cabeça e doolho do usuário de modo que a zona central proveja uma área de poder deretração substancialmente uniforme para suportar a visão central através detoda uma faixa angular de rotações do olho.
Contempla-se que uma lente oftálmica da presente invençãoremoverá, ou, pelo menos, reduzirá, um possível gatilho da progressão damiopia. Assim, a presente invenção fornece igualmente um método deredução da progressão da miopia em um míope, o método incluindo prover aomíope, óculos portando um par de elementos de lente oftálmica, cadaelemento de lente para um olho respectivo e incluindo:
(a) uma zona central provendo uma correção óptica quecorresponde à correção sobre o eixo para corrigir miopia associada com aregião fóvea de um olho respectivo; e
(b) uma zona periférica que circunda a zona central, a zonaperiférica provendo uma correção óptica para corrigir miopia ouhipermetropia associada à região periférica de um olho respectivo.
A presente invenção provê, igualmente, um elemento de lenteoftálmica para corrigir miopia, ou retardar a progressão da miopia, no olho deum usuário, o elemento de lente incluindo: uma zona central provendo visãofóvea clara através de toda uma faixa angular de rotações do olho; e uma zonaperiférica que circunda a zona central, a zona periférica provendo, em relaçãoà zona central, correção óptica a mais para substancialmente corrigir miopiaou hipermetropia associada com uma região periférica da retina do olho dousuário. Neste modo de realização, a zona central pode fornecer um poder deretração plano, ou substancialmente plano, Espera-se que um modo derealização que inclua uma zona central tendo um poder de refração planoencontre aplicação em retardar a progressão da miopia em jovens que nãoexijam uma correção óptica para a visão fóvea.
Um elemento de lente oftálmica, de acordo com um modo derealização da presente invenção pode ser formado de qualquer materialapropriado. Um material polímero pode ser usado. O material polímero podeser de qualquer tipo apropriado, por exemplo, pode incluir um materialtermoplástico ou termocurado. Um material do tipo carbonato dialil-glicol,por exemplo, CR-39 (PPG Industries), pode ser usado.
O artigo polímero pode ser formado de composições defundição de polímeros de ligações cruzadas, como, por exemplo, descrito napatente U.S. 4.912.155, pedido de patente U.S. 07/781.392, pedidos depatente australiana 50581/93, 50582/93, 81216/87, 74160/91 e especificaçãode patente européia 453159A2, suas apresentações completas aquiincorporadas pela referência.
O material polímero pode incluir corante, preferivelmente umcorante fotocromático, que pode, por exemplo, ser adicionado à formulaçãodo monômero usado para produzir o material polímero.
Um elemento de lente oftálmica de acordo com um modo derealização da presente invenção pode, adicionalmente, incluir, revestimentospadrões adicionais nas superfícies frontal ou traseira, incluindo revestimentoseletrocrômicos.
A superfície frontal da lente pode incluir revestimento anti-refletivo (AR), por exemplo, do tipo descrito na patente U.S. 5.704.692, cujainteira apresentação é aqui incorporada pela referência.A superfície da lente dianteira pode incluir um revestimentoresistente à abrasão, por exemplo, do tipo descrito na patente U. S. 4.954.591,cujo inteiro teor está aqui incorporado pela referência.
As superfícies frontal e traseira podem incluir adicionalmente,uma ou mais adições usadas convencionalmente em composições de fundiçãotais como inibidores, corantes incluindo corantes termocrômicos efotocrômicos, por exemplo, como descrito acima, agentes de polarização,estabilizadores UV e materiais capazes de modificar o índice de refração.
DESCRIÇÃO GERAL DA INVENÇÃO
Antes de irmos para uma descrição de um modo de realizaçãoda presente invenção, faremos uma explanação de alguma da linguagemusada acima e através de toda a especificação.
Por exemplo, referência nesta especificação ao termo"elemento de lente oftálmica" é uma referência a todas as formas de corposópticos refrativos individuais empregados nas técnicas oftálmicas incluindo,mas não limitados às lentes de óculos, enfaixamento de lente para lentes deóculos e lentes brutas semi-acabadas que exigem acabamento adicional parauma receita particular do usuário de modo a formar as lentes dos óculos.
Além do mais, no que diz respeito às referências ao termo"superfície de astigmatismo", estas referências devem ser compreendidascomo uma referência a uma medida do grau de variação da curvatura doelemento de lente oftálmica entre os planos de interseção que são normais àsuperfície da lente em um ponto sobre superfície.
Através de toda esta especificação, as referências ao termo"região fóvea" devem ser compreendidas como uma referência a uma regiãoda retina que inclui a fóvea e que é limitada pela para-fóvea.
Através de toda esta especificação, as referências ao termo"região periférica" devem ser compreendidas como uma referência a umaregião da retina que está fora da, e circunda, a região fóvea.Um elemento de lente ofitálmica de acordo com a presenteinvenção corrige simultânea e substancialmente ambas as visões, central eperiférica. Espera-se que correção deste tipo remova, ou, pelo menos, retarde,um gatilho presumido da progressão da miopia nos míopes, particularmenteem míopes jovens.
Muitos olhos míopes parecem ter forma aproximadamenteprolata. Isto implica que uma lente de visão única comum que focalize aimagem sobre a retina na região fóvea focalizará a imagem atrás da retina naregião periférica. Conseqüentemente, para trazer a imagem sobre a retinaperiférica ao foco, a presente invenção adiciona um poder relativo a mais naperiferia da lente.
Um modo de realização preferido de um elemento de lente deacordo com a invenção provê um elemento de lente oftálmica tendo uma zonaperiférica que provê um poder de refração positivo (isto é, "uma correção amais do poder") em relação ao poder de refração da zona central.
Entretanto, uma vez que o poder de refração positivo não éacomodável, ele induzirá o borrão na fóvea da retina quando o olho girar paraver objetos na periferia do campo de visão original. Para remediar isto, ummodo de realização da presente invenção provê uma zona central que édimensionada e conformada para prover uma correção óptica que proveja aousuário visão fóvea clara sobre uma abertura que corresponda às rotaçõestípicas do olho do usuário. Ou seja, a zona central provê uma primeiracorreção óptica para corrigir miopia associada à região fóvea do olho dousuário, e tendo forma e tamanho que tenham sido combinados, ouselecionados baseados nas características dos movimentos de cabeça e doolho típicos do usuário.
Conseqüentemente, o modo de realização preferido provê umacorreção fóvea corrigida, não apenas no centro do elemento da lente, masigualmente na área que representa a extensão de rotações típicas do olho antesde encaixar a rotação da cabeça.
O nível do poder de correção a mais exigida pelo usuáriovariará, devido à grande difusão das refrações periféricas da miopiaencontrados por Mutti et al. (2000). Assim, em uma série de modos derealização da presente invenção, são providas numerosas asferizaçõesperiféricas com a faixa das correções a mais do poder variando de +0,50 a+2,00 D. Por exemplo, em um modo de realização da série, quatroasferizações periféricas diferentes são providas a cada curva básica: 0,5, 1,0,1,50 e 2,0 D para serem dispensadas às pessoas apresentando refraçõesperiféricas até o valor do limiar da correção.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A presente invenção será descrita agora em relação aos váriosexemplos ilustrados nos desenhos anexos. Entretanto, deve-se apreciar que aseguinte descrição não limita a generalidade da descrição acima.
Nos desenhos:
Fig. I-A é uma vista frontal de um elemento de lente oftálmicade acordo com um primeiro modo de realização da presente invenção
Fig. I-B é uma vista secional do elemento de lente oftálmicailustrado na Fig. 1-A;
Fig. 2-A é um gráfico que mostra o poder médio da superfíciefrontal dianteira do elemento de lente mostrado na Fig. 1-A;
Fig. 2-B é um gráfico que mostra o astigmatismo da superfíciefrontal do elemento de lente mostrado na Fig. 1-A;
Fig. 2-C é um gráfico que mostra o poder da superfícietangencial e sagital do elemento de lente mostrado na Fig. 1-A;
Fig. 3-A é uma vista dianteira de um elemento de lenteoftálmica de acordo com um segundo modo de realização da presenteinvenção;
Fig. 3-B é uma vista secional de um elemento de lenteoftálmica ilustrado na Fig. 3-A;
Fig. 4-A é um gráfico que mostra o poder médio da superfíciefrontal do elemento da lente mostrado na Fig. 3-A;
Fig. 4-B é um gráfico que mostra o astigmatismo da superfíciefrontal do elemento de lente mostrado na Fig. 3-A;
Fig. 4-C é um gráfico que mostra o poder da superfícietangencial e sagital do elemento de lente mostrado na Fig. 3-A;
Fig. 5-A é uma vista frontal de um elemento de lente oftálmicade acordo com um terceiro modo de realização da presente invenção;
Fig. 5-B é uma vista secional de um elemento de lenteoftálmica ilustrado na fig. 5-A;
Fig. 6-A é um gráfico que mostra o poder médio da superfíciefrontal do elemento da lente mostrado em Fig. 5-A;
Fig. 6-B é um gráfico que mostra o astigmatismo da superfíciefrontal do elemento de lente mostrado na Fig. 5-A;
Fig. 6-C é um gráfico que mostra o poder da superfícietangencial e sagital do elemento de lente mostrado na Fig. 5-A;
Fig. 7-A é uma vista frontal de um elemento de lente oftálmicade acordo com um quarto modo de realização da presente invenção;
Fig. 7-B é uma vista secional de um elemento de lenteoftálmica ilustrado na Fig. 5-A;
Fig. 8-A é um gráfico que mostra o poder médio da superfíciefrontal do elemento de lente mostrado na Fig. 7-A;
Fig. 8-B é um gráfico que mostra o astigmatismo da superfíciefrontal do elemento de lente mostrado na Fig. 7-A;
Fig. 8-C é um gráfico que mostra o poder da superfícietangencial e sagital do elemento de lente mostrado na Fig. 7-A;
Fig. 8-D é uma série de plotagens de contorno para o elementode lente oftálmica descrito na Fig. 7A;Fig. 9-A é uma vista frontal de um elemento de lente oftálmicade acordo com um quinto modo de realização da presente invenção;
Fig. 9-B é uma vista secional de um elemento de lenteoftálmica ilustrado na Fig. 9-A;
Fig. 10-A é um gráfico que mostra o poder médio dasuperfície frontal do elemento de lente mostrado na Fig. 9-A;
Fig. 10-B é um gráfico que mostra o astigmatismo dasuperfície frontal do elemento de lente mostrado na Fig. 9-A;
Fig. 10-C é um gráfico que mostra o poder da superfícietangencial e sagital do elemento de lente mostrado na Fig. 9-A;
Fig. 11 é uma série de plotagens de contorno para um modo derealização de um elemento de lente oftálmica que tem uma zona centralassimétrica;
Fig. 12 é um fluxograma simplificado de um modo derealização do método da presente invenção; e
Fig. 13 é um diagrama de bloco simplificado de um modo derealização do sistema da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
Exemplo 1
Fig. 1-A ilustra um elemento de lente oftálmica 100 de acordocom um modo de realização da presente invenção tendo um poder central de -3.00 D e um diâmetro de 60 milímetros. Fig. 1-B descreve uma vista lateraldo elemento de lente 100 ao longo da seção A-A', mas é mostrada truncada aum diâmetro de 50 milímetros para caber em uma armação de óculos.
O elemento de lente oftálmica descrito 100 é uma lenteasférica de visão única 100 incluindo uma zona central 102 e uma zonaperiférica 104. Como é mostrado na Fig. l-B, a lente 100 inclui igualmenteuma superfície frontal 108 e uma superfície traseira 110. No exemploilustrado, a zona central 102 é uma zona que é limitada por um contorno ouastigmatismo superficial de 0,5 D. No caso atual, a zona central 102 seestende radialmente para fora para um limite externo situado em um raio (Rp1)de aproximadamente 11 mm.
Na zona central 102, a superfície frontal 108 provê umacurvatura da coroa central de 3,00 D (em um material de lente tendo umíndice de refração de 1,53) que se estende para fora a um raio (Rc) deaproximadamente 5 milímetros. Este raio corresponde a uma rotação do olhoao redor de 10°. A superfície frontal 108 provê, igualmente, na zona periférica104, uma curvatura média marginal de cerca de 3,5 D ao redor de um raio(Rp2) de 30 milímetros.
A este respeito, onde usado através de toda esta especificação,as referências ao termo "curvatura média marginal" devem ser compreendidascomo uma referência à curvatura da parte da zona periférica que se encontrafora da zona misturada.
Como ilustrado, o elemento de lente oftálmica 100 incluiigualmente "uma zona misturada" 106 (mostrada como uma regiãosombreada), que é mostrada localizada na zona periférica 104 e que provêuma transição gradual do poder de refração a partir do poder de refração dolimite externo da zona central 102 para um raio intermediário (Rb) na zonaperiférica 104. No exemplo ilustrado, a zona misturada é limitada por umcontorno interno 0,5 D do astigmatismo da superfície em um raio (Rpj) deaproximadamente 11 mm a partir do centro óptico do elemento de lente 100,e um contorno externo de 0,5 D do astigmatismo da superfície em um raio(Rb) de aproximadamente 17 mm a partir do centro óptico do elemento delente 100.
Assim, no exemplo ilustrado a zona misturada tem umaextensão radial de Rb - Rp1- Como descrito na Fig.l-A, a extensão radial dazona misturada é menor do que o raio (Rpi) da zona central 102.
No exemplo descrito na Fig.l-A e na Fig.l-B, a superfíciefrontal 108 do elemento de lente oftálmica 100 tem uma forma que foiconstruída pela combinação de duas superfícies elipsoidais de curvaturasdiferentes com uma função de ponderação M (r) e é definida em função daaltura de superfície:
<formula>formula see original document page 19</formula>
onde
com os parâmetros Ro, R1 > 0, e a, b, m, n, p, t < 0. Se r = 0, então M (r) = 1 eZo = go (λ) que é uma superfície elipsoidal com centro (0, 0, Rq) e semi-eixos
<formula>formula see original document page 19</formula>
e R0 nas direções x, y e z, respectivamente. Um argumento similar pode seraplicado para valores maiores de r. Aqui M (r) = Oe daí Z0 ~ gi(^) umasegunda superfície elipsoidal. Para valores de r intermediários a função M (r)mistura as duas superfícies elipsoidais juntas. M (r) pode ser qualquer funçãode ponderação apropriada.
No exemplo atual, a forma das superfícies da lente écontrolada pelos seguintes parâmetros:
• R0: O raio de curvatura no centro da lente (a seguir "raioda coroa").
• R1: O raio de curvatura em direção à borda temporal dalente (a seguir "raio marginal").
• a, b: fatores de escala para os eixos χ e y em g0 e g}. Nesteexemplo, a = b= 1 e com isto, é definida uma superfície rotativamentesimétrica a partir da mistura das duas esferas g0 e gj com raios de curvatura Roe Rj, respectivamente. Alternativamente, escolher um valor para b< 1 resultaráem uma superfície não-rotativamente simétrica que é mais plana na direção y(superfície de forma elipsoidal).
• m, n, p: parâmetros que definem a função M(r) e onde, ecomo ocorre, rapidamente, a transição entre a zona central e a zona periférica.Igualmente os valores destes parâmetros podem ser variados para posicionarum anel ou faixa umbilical na zona periférica, ou para controlar o tamanho daregião esférica umbilical no centro da forma da superfície.
• t: parâmetro para permitir um aumento gradual nacurvatura da zona periférica quando r aumenta.
Os valores dos parâmetros usados para o exemplo acima sãoalistados na tabela tTabela 1
<table>table see original document page 20</column></row><table>
Fig.2-A a Fig.2-C mostram várias características da superfíciefrontal 108 da lente 100 (ref. Fig.l) que tem os parâmetros listados na tabela1. A superfície traseira da lente é uma esfera com poder da superficial de -8,3D no índice 1,53.
Neste exemplo, o elemento de lente oftálmica 100 provê umazona central 102 (ref. Fig.l) que tem um poder de refração de -5.0 D e umazona periférica 104 (ref. Fig.l) que tem um poder de refração ao redor -4.5 D.Ou seja, a zona periférica provê o poder a mais em relação à zona central.
Exemplo 2
Fig.3-A ilustra outro exemplo de um elemento de lenteoftálmica 200 de acordo com um modo de realização da presente invenção.
Neste exemplo, o elemento de lente 200 inclui uma superfície frontal 108 quetem a mesma curvatura da coroa que a lente 100 do exemplo 1, mas umacurvatura média marginal maior correspondendo a uma correção óptica de+1,00 D na zona periférica em relação ao poder da zona central. A superfícietraseira deste elemento de lente 200 e o poder de refração da zona central 102são os mesmos que para o exemplo 1.
A superfície frontal 108 usa a mesma descrição matemáticaque o exemplo 1, com alguns parâmetros mudados como listados na tabela 2.
Tabela 2
<table>table see original document page 21</column></row><table>
Fig.4-A a Fig.4-C mostram várias características da superfíciefrontal 108 da lente 200.
Exemplo 3
Fig.5-A ilustra um exemplo de um elemento de lente oftálmica300 no material de índice de refração 1, 6 incluindo uma superfície frontal108 que tem um raio de curvatura marginal de 136,5 mm, e a mesmacurvatura da coroa que nos exemplos 1 e 2 que correspondem a uma correçãoóptica ao redor de +1,00 D na zona periférica 104 em relação ao poder dazona central 102. Isto é, neste exemplo, o elemento de lente 300 tem umacurvatura média da coroa de 3.40 D, e uma curvatura média marginal de4.39D em um raio de 20 mm a partir do centro da lente.
A superfície frontal 108 usa a mesma descrição matemáticaque o exemplo Ieo exemplo 2 com alguns parâmetros mudados. Os valoresdos parâmetros revisados são como listados na tabela 3.
Tabela 3
<table>table see original document page 22</column></row><table>
Fig.6-A a Fig.6-C mostram várias características da superfíciefrontal 108 do elemento de lente oftálmica 300.
Como pode ser visto dos poderes dos perfis tangenciais esagitais na figura 6-C (e é igualmente mostrado aproximadamente na Fig. 5-A), o elemento de lente oftálmica 300 tem uma região misturada maior 106,em comparação ao elemento de lente oftálmica 100 (ref. Fig.IA) e elementode lente oftálmica 200 (ref. Fig.3A).
Como descrito na Fig. 6B, uma região misturada maior 106ajuda a manter o valor máximo do astigmatismo sobre a superfície frontal 108ao redor de 0,75 D em comparação a quase 2,00 D no exemplo 2. Contempla-se que um valor máximo de astigmatismo mais baixo tornará mais fácil, parao usuário, se adaptar ao elemento de lente oftálmica 300.
Exemplo 4
Fig.7-A ilustra outro exemplo de um elemento de lenteoftálmica 400 de acordo com um modo de realização da presente invenção.Neste exemplo o elemento de lente oftálmica 400 é fabricado de um materialcom índice de refração 1,6 e inclui uma superfície frontal 108 que tem omesmo raio da coroa que o elemento de lente 300 do exemplo 3, e umacurvatura marginal similar na zona periférica, correspondendo a uma correçãoóptica de cerca de +1,00 D no poder da zona periférica 104 em relação aopoder da zona central 102.
O elemento de lente 400 tem uma curvatura média da coroa de3,40 D, e uma curvatura média marginal de 4,28 D em um raio de 20milímetros.
Neste exemplo, ao contrário dos exemplos precedentes, asuperfície frontal 108 usa uma descrição matemática da superfície de malhade elemento finito e foi projetada misturando-se uma superfície esféricacentral que tem um poder de superfície de 3,40 D com uma superfície esféricaperiférica tendo um poder de superfície de 4,28 D em um raio de 20milímetros do centro da lente.
A mistura ocorre entre os raios de 11 milímetros e 50milímetros,
No caso atual, o algoritmo de extrapolação contínua C2, queminimiza o desvio da curvatura da superfície daquele da curvatura marginal,foi usado para calcular um perfil da superfície da mistura. Apreciar-se-á quenão é essencial que o algoritmo de extrapolação C 2 seja usado uma vez quequalquer outro algoritmo de extrapolação apropriado pode igualmente seradequado.
Fig.8-A a Fig.8-C mostram várias características da superfíciefrontal 108 do elemento de lente 300. Como pode ser visto a partir dospoderes dos perfis tangenciais e sagitais descritos na Fig.8-C, o elemento delente oftálmica 400 tem uma região central esférica maior e quase perfeita secomparada aos exemplos precedentes. Neste exemplo, a região centralesférica maior e quase perfeita ajuda a prover uma visão fóvea mais clara aousuário até valores moderados da rotação do olho.
Fig.8-D ilustra as plotagens de contorno 402, 404, 406 para ospoderes das superfícies tangenciais e sagitais 402, 404 bem como oastigmatismo da superfície 406 (cilindro) da superfície frontal do elemento delente oftálmica 400.Exemplo 5
Fig.9-A ilustra um exemplo de um elemento de lente oftálmicabifocal segmentado 500 no material com índice de refração 1,6 incluindo umasuperfície frontal 108 que tem uma curvatura da coroa de 3,96 D, e umacurvatura marginal periférica de 5,46 D em um raio de 20 mm a partir docentro da lente, correspondendo a uma correção óptica de +1,50 D na zonaperiférica 104 em relação à zona central 102.
Neste exemplo, a superfície frontal 108 é composta de doissegmentos esféricos rotativamente simétricos, a saber, um primeiro segmentoredondo centralizado que define a zona central 102 e um segundo segmentocentralizado que define a zona periférica 104.
No caso atual, o primeiro segmento redondo centralizado temum raio (Rpi) de 14 milímetros que provê visão fóvea clara até as rotações doolho em torno de 30°. Deve ser apreciado que um raio diferente pode serusado sem fugir do escopo da invenção.
Fig.10-A a Fig.10-C mostram várias características dasuperfície frontal 108 do elemento de lente oftálmica 500.
Como mostrado na Fig.10-B, o segundo segmento centralizadotem astigmatismo da superfície zero e além de prover de uma correçãoapropriada para a visão periférica, poderia ser igualmente usado fovealmentepara trabalho próximo, tal como a leitura.Exemplo 6
Fig.11 ilustra os diagramas 602 das plotagens de contorno(tangencial), 604 (sagital), 606 (cilindro) de um exemplo de um elemento delente oftálmica incluindo uma zona central 102 que tem uma formaassimétrica.
As plotagens de contorno 602, 604, 606, ilustram os poderesdas superfícies tangenciais e sagitais bem como o astigmatismo da superfície(cilindro) da superfície frontal de um elemento de lente oftálmica no materialcom índice de refração 1,6.
No caso atual, a superfície caracterizada pelas plotagens decontorno 602, 604, 606 tem que ser derivada como uma otimização nova dasuperfície original caracterizada pelas plotagens de contorno 402, 404, 406(ref. Fig.8-D) da superfície frontal do elemento de lente oftálmica 400 com azona central simétrica 102 do Exemplo 4.
Neste exemplo, entretanto, e como descrito na plotagem decontorno 606, a zona central 102 é assimétrica e provê um nível baixo deastigmatismo em uma área 608 alongada para o lado nasal mais baixo doelemento de lente oftálmica para reduzir a necessidade de girar a cabeça parabaixo durante o trabalho próximo. Em conseqüência, o poder médio dasuperfície na zona periférica, em raios diferentes a partir do centro óptico doelemento de lente (como medido na superfície frontal da lente), pode não serconstante através de todo um raio particular. Entretanto, o poder periférico em20 mm a partir do centro óptico do elemento de lente será pelo menos +0,50D em relação ao poder da superfície no centro óptico da zona central einscreve, sobre cada raio, a zona periférica sobre uma extensão azimutal de,pelo menos, 270 graus.
Fig.12 é um fluxograma simplificado para um método domodo de realização da presente invenção. Como mostrado, um modo derealização do método inclui a etapa 1202 para obter o valor de correção ópticasobre o eixo, de um usuário. Como explicado previamente, um valor decorreção óptica sobre o eixo é um valor exigido para uma visão central clara.A correção óptica sobre o eixo pode ser obtida usando-se técnicas edispositivos convencionais de medição que sejam conhecidas na técnica,como tais.
Na etapa 1204, é obtido o valor da correção óptica fora doeixo, ou valores, do usuário. Como explicado previamente, um valor decorreção óptica fora do eixo é uma correção óptica exigida para corrigir errosperiféricos da refração no olho do usuário, e assim para corrigir miopia ouhipermetropia associada com uma região periférica da retina do olho dousuário.
A correção óptica fora do eixo pode ser obtida usando-setécnicas e dispositivos de medida convencionais conhecidos na técnica, talcomo um auto-refrator Shin-Nippon configurado para medir a refraçãoperiférica no olho de um usuário para um eixo de medida alinhado a umadireção diferente à direção primária de visualização do usuário. Uma técnicaapropriada é descrita em David A. Atchison et al., "Peripheral Refractionalong the Horizontal and Vertical Visual Field in Myopia" (2006) 46 VisionResearch 1450, totalmente aqui incorporada pela referência, unicamente coma finalidade de prover ao leitor experiente um exemplo de um dispositivoapropriado.
Na etapa 1206, um elemento de lente oftálmica é selecionadoou projetado de acordo com os valores medidos, de modo a incluir uma zonacentral provendo uma correção óptica que corresponda à correção sobre oeixo, e um zona periférica circundando a zona central, a zona periféricafornecendo uma correção óptica que corresponda à correção fora do eixo.
Como explicado previamente, além de prover uma correção óptica desejadanas zonas centrais e periféricas, aquelas zonas podem ter igualmente umaforma e um tamanho que dependa do padrão típico da rotação do olho dousuário.
A seleção ou projeto do elemento de lente oftálmica podem serexecutados por um sistema incluindo um computador programado equipadocom um software para computador apropriado. Um exemplo de tal sistema1300 é descrito naFig.13.
Como ilustrado na Fig.13, o sistema 1300 inclui um ou váriosdispositivos de entrada 1302-A, 1302A para aceitar ou obter valores decorreção óptica para um usuário. Os valores de correção óptica incluem umvalor exigido da correção óptica sobre o eixo, para corrigir miopia associadacom a região fóvea do olho do usuário, e um valor exigido da correção ópticafora do eixo, para corrigir miopia ou hipermetropia associada com uma regiãoperiférica da retina do olho do usuário.
Os dispositivos de entrada 1302-A, 1302-B incluirãotipicamente dispositivos convencionais para medir a correção óptica sobre oeixo exigida do usuário e um dispositivo para a correção óptica fora do eixoexigida do usuário. Um dispositivo de entrada apropriado para medir acorreção óptica fora do eixo, exigida de um usuário, é um instrumentoHartmann-Shack configurado para medir aberrações de frente de ondaperiféricas no olho de um usuário para um eixo de medida alinhado à direçãoda posição retinal preferida do usuário. Outro dispositivo apropriado é umauto-refrator de campo aberto, como, por exemplo, um auto-refrator vendidosob a marca Shin-Nippon SRW-5000 ou Shin-Nippon NVision K5001.
O sistema 1300 igualmente inclui um processador 1304 paraaceitar e processar os valores de correção óptica do usuário para selecionar ouprojetar um elemento de lente oftálmica de acordo com os valores de correçãoexigidos sobre o eixo e fora do eixo. No exemplo ilustrado, o processador1304 é um computador programado, equipado com um software paracomputador apropriado. Exemplos de computadores apropriados incluem umdesktop, um computador seguro pela mão, um laptop, ou um assistente digitalpessoal.
Onde o elemento de lente oftálmica deve incluir uma zonacentral que tenha forma e tamanho combinando com o padrão típico darotação do olho do usuário, os dispositivos de entrada 13 02-A, 1302-B podemincluir adicionalmente um dispositivo para aceitar ou obter características dosmovimentos da cabeça e do olho do usuário, como, por exemplo, um sistemade rastreio de olho do tipo descrito na patente U.S. 6.827.443, cujo inteiro teorestá aqui incorporado pela referência. Neste caso, o processador 1304 incluiráigualmente funcionalidade adicional para modificar o tamanho e forma dazona central de acordo com as características dos movimentos da cabeça e doolho do usuário de modo que a zona central proveja uma área de poder derefração substancialmente uniforme suportando visão central através de todauma faixa angular de rotações do olho.
Os exemplos acima descrevem o uso de parâmetros e dageometria da superfície específicos. Entretanto, deve ser apreciado que ainvenção não deve ser limitada por isto. O solicitante contempla que outrasgeometrias da superfície e outros parâmetros podem igualmente ser usadospara projetar ou dispensar um elemento de lente de acordo com a presenteinvenção. A propósito de exemplos não limitativos, estes outros parâmetrospodem incluir:
. Aberração cromática: por exemplo, uma vez que a periferiada fóvea tem relativamente poucos cones e mais bastonetes pode ser maisimportante manter um comprimento de onda particular em foco, para isto oprojeto do elemento de lente pode levar em consideração parâmetros queprovejam focalização seletiva desse comprimento de onda. Pode igualmenteser necessário ter materiais de aberração cromática baixa.
. Erro do poder sagital (S) vs tangencial (T): por exemplo,pode-se provar necessário manter ponderações de otimização S vs T total eradicalmente diferentes
. Medidas clínicas para relacionamento da lente: por exemplo,antecipa-se que um medidor de aberração de frente de onda pode ser usadopara amostragem de erros ópticos a partir de uma calha fóvea até umalocalização periférica para caracterizar mais inteiramente os erros fora do eixodo olho. Uma vez que as aberrações de frente de onda tenham sidocaracterizadas, a minimização desejada da mancha borrada é aplicada paradespachar as correções apropriadas a todo o campo de visão do olho. Estasamostras podem ser traduzidas, usando-se relacionamentos apropriados, demodo a caracterizar a forma ou correções/s fora do eixo do olho.
Finalmente, compreender-se-á que pode haver outras variaçõese modificações às configurações aqui descritas que estão igualmente dentrodo escopo da presente invenção.

Claims (39)

1. Elemento de lente oftálmica para corrigir miopia em umolho do usuário, caracterizado pelo fato de incluir:uma zona central que provê uma primeira correção óptica parasubstancialmente corrigir miopia associada à região fóvea do olho do usuário;euma zona periférica circundando a zona central, a zonaperiférica provendo uma segunda correção óptica para substancialmentecorrigir miopia ou hipermetropia associada a uma região periférica da retinado olho do usuário.
2. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1, caracterizado pelo fato da primeira correção óptica ser especificada comoum primeiro poder de refração e a segunda correção óptica especificada comoum segundo poder de refração e onde o segundo poder de refração provê umacorreção, a mais, do poder em relação ao primeiro poder de refração.
3. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-2, caracterizado pelo fato do primeiro poder de refração estar localizado nocentro óptico do elemento de lente oftálmica.
4. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-2, caracterizado pelo fato do valor médio do segundo poder de refração serum poder de refração médio em um raio de 20 mm a partir do centro ópticodo elemento de lente oftálmica, como medido na superfície frontal doelemento de lente, e inscrever a zona periférica sobre uma extensão azimutalde, pelo menos, 270 graus.
5. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1 ou 2, caracterizado pelo fato do segundo poder de refração estar na faixa de+0,50 D a+2,0 D.
6. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1 ou 2, caracterizado pelo fato do poder de refração na zona central estar nafaixa de plano a -6,00 D.
7. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato do poder de refração na zona central estar na faixade plano a -4.00 D.
8. Elemento de lente oftálmica de acordo com qualquer umadas reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato da zona central seruma zona limitada por um contorno do astigmatismo da superfície frontal de 0,5 D.
9. Elemento de lente oftálmica de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato da zona central ser uma zonalimitada por um aumento escalonado da curvatura média da superfície frontalde, pelo menos, +0,5 D.
10. Elemento de lente oftálmica de acordo com qualquer umadas reivindicações Ia 7, caracterizado pelo fato da zona central ser uma zonalimitada por um aumento escalonado da curvatura média da superfície frontalde, pelo menos, +1,0 D.
11. Elemento de lente oftálmica de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato da zona central ser uma zonalimitada por um aumento escalonado da curvatura média da superfície frontalde, pelo menos,+1,5 D.
12. Elemento de lente oftálmica de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato da zona central ser uma zonalimitada por um aumento escalonado da curvatura média da superfície frontal,pelo menos, +2,0 D.
13. Elemento de lente oftálmica de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de, dentro da zona central, opoder de superfície da superfície frontal variar menos do que 0,5 D.
14. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação 1 ou 13, caracterizado pelo fato do poder médio de refração da zona periféricaestar na faixa de +0,50 D a +2,0 D em relação ao poder de refração no centroóptico da zona central.
15. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1 ou 13, caracterizado pelo fato do poder médio de refração da zona periféricaem um raio de 20 mm a partir do centro óptico do elemento de lente comomedido sobre a superfície frontal da lente, ser, pelo menos, +0,50 D emrelação ao poder de refração no centro óptico da zona e inscrever a zonaperiférica sobre uma extensão azimutal de, pelo menos, 270 graus.
16. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1 ou 13, caracterizado pelo fato do poder médio de refração da zona periféricaem um raio de 20 mm a partir do centro óptico do elemento de lente comomedido na superfície frontal da lente, ser, pelo menos, +1,00 D em relação aopoder de refração no centro óptico da zona central e inscrever a zonaperiférica sobre uma extensão azimutal de, pelo menos, 270 graus.
17. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1 ou 13, caracterizado pelo fato do poder médio de refração da zona periféricaem um raio de 20 mm a partir do centro óptico do elemento de lente comomedido na superfície frontal da lente, ser pelo menos +1,50 D em relação aopoder de refração no centro óptico da zona central e inscrever a zonaperiférica sobre uma extensão azimutal de, pelo menos, 270 graus.
18.Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1 ou 13, caracterizado pelo fato do poder médio de refração da zona periféricaem um raio de 20 mm do centro óptico do elemento de lente como medido nasuperfície frontal da lente, ser, pelo menos, +2,00 D em relação ao poder derefração no centro óptico da zona central e inscrever a zona periférica sobreuma extensão azimutal de, pelo menos, 270 graus.
19. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1 ou 13, caracterizado pelo fato do poder médio da superfície da zonaperiférica em um raio de 20 mm a partir do centro óptico do elemento de lentecomo medido na superfície frontal da lente, ser, pelo menos, +0,50 D emrelação ao poder da superfície no centro óptico da zona central e de inscrevera zona periférica sobre uma extensão azimutal de, pelo menos, 270 graus.
20. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1 ou 13, caracterizado pelo fato do poder médio da superfície da zonaperiférica em um raio de 20 mm a partir do centro óptico do elemento de lentecomo medido na superfície frontal da lente, ser, pelo menos, +1,00 D emrelação ao poder da superfície no centro óptico da zona central e de inscrevera zona periférica sobre uma extensão azimutal de, pelo menos, 270 graus.
21. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1 ou 13, caracterizado pelo fato do poder médio da superfície da zonaperiférica em um raio de 20 mm a partir do centro óptico do elemento de lentecomo medido na superfície frontal da lente, ser pelo menos +1,50 D emrelação ao poder da superfície no centro óptico da zona central e inscrever azona periférica sobre uma extensão azimutal de, pelo menos, 270 graus.
22. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1 ou 13, caracterizado pelo fato do poder médio da superfície da zonaperiférica em um raio de 20 mm a partir do centro óptico do elemento de lentecomo medido na superfície frontal da lente, ser pelo menos +2,00 D emrelação ao poder da superfície no centro óptico da zona central e inscrever azona periférica sobre uma extensão azimutal de, pelo menos, 270 graus.
23. Elemento de lente oftálmica de acordo com a reivindicação-1, caracterizado pelo fato da zona periférica incluir uma zona misturada quese estende radialmente para fora a partir do limite da zona central e paradentro da zona periférica, e onde a extensão radial da zona misturada, dentrode um elemento de lente de 40 mm de diâmetro ser menor do que o raio dazona central para visão fóvea clara
24. Elemento de lente de acordo com qualquer uma dasreivindicações precedentes, caracterizado pelo fato da zona central serconformada e dimensionada de acordo com uma faixa típica das rotações doolho do usuário para visão central.
25. Elemento de lente de acordo com a reivindicação 24,caracterizado pelo fato da zona central ser uma abertura circular que tem umdiâmetro correspondente à extensão das rotações típicas do olho do usuárioantes que encaixem a rotação da cabeça.
26. Elemento de lente de acordo com a reivindicação 24caracterizado pelo fato da zona central ter uma forma rotativamente simétrica.
27. Elemento de lente de acordo com a reivindicação 24caracterizado pelo fato da zona central ter uma forma assimétrica parapermitir a distribuição assimétrica das freqüências das rotações do olho.
28. Elemento de lente oftálmica para corrigir miopia em umolho do usuário, caracterizado pelo fato do elemento de lente incluir:(a) uma zona central provendo uma primeira correção ópticapara substancialmente corrigir miopia associada com a região fóvea do olhodo usuário; e(b) uma zona periférica circundando a zona central, a zonaperiférica provendo uma segunda correção óptica para substancialmentecorrigir miopia ou hipermetropia associada com uma região periférica daretina do olho do usuário,onde a primeira correção óptica é especificada como umprimeiro poder de refração e a segunda correção óptica é especificada comoum segundo poder de refração e onde o segundo poder de refração provê umpoder de correção a mais em relação ao primeiro poder de refração, e onde opoder de refração na zona central está na faixa do plano a -6,00 D.
29. Método para dispensar ou projetar um elemento de lenteoftálmica para corrigir miopia em um olho do usuário, caracterizado pelo fatode incluir:(a) obter, para o usuário:(i) um valor exigido da correção óptica sobre o eixo, acorreção óptica sobre o eixo para corrigir miopia associada com a regiãofóvea do olho do usuário; e(ii) um valor exigido da correção óptica fora do eixo, dacorreção óptica fora do eixo para corrigir miopia ou hipermetropia associadacom uma região periférica da retina do olho do usuário;(b) selecionar ou projetar um elemento de lente oftálmica deacordo com valores sobre o eixo e da correção fora do eixo, o elemento delente oftálmica incluindo:(i) uma zona central provendo uma correção óptica quecorresponde à correção óptica sobre o eixo; e(ii) uma zona periférica circundando a zona central, a zonaperiférica provendo uma correção óptica correspondendo à correção ópticafora do eixo.
30. Método de acordo com a reivindicação 29, caracterizadoadicionalmente, pelo fato de incluir:(c) determinar as características dos movimentos da cabeça edo olho do usuário; e(d) dimensionar e modelar a zona central de acordo com ascaracterísticas dos movimentos da cabeça e do olho do usuário de modo que azona central proveja uma área de poder de refração substancialmenteuniforme para suportar visão central através de toda uma faixa angular derotações do olho.
31. Sistema para dispensar ou projetar um elemento de lenteoftálmica para corrigir miopia em um olho do usuário, caracterizado pelo fatode incluir:(a) um dispositivo de entrada para aceitar ou obter os valoresde correção óptica para um usuário, os valores de correção óptica incluindo:(i) um valor exigido da correção óptica sobre o eixo, acorreção óptica sobre o eixo para corrigir miopia associada com a regiãofóvea do olho do usuário; e(ii) um valor exigido da correção óptica fora do eixo, acorreção óptica fora do eixo para corrigir miopia ou hipermetropia associadacom uma região periférica da retina do olho do usuário; e(b) um processador para processar os valores de correçãoóptica do usuário para selecionar ou projetar um elemento de lente oftálmicade acordo com os valores da correção sobre o eixo e fora do eixo, o elementode lente oftálmica incluindo:(i) uma zona central que fornece uma correção óptica quecorresponde com a correção sobre o eixo; e(ii) uma zona periférica que circunda a zona central, a zonaperiférica provendo uma correção óptica correspondendo à correção fora doeixo.
32. Sistema de acordo com a reivindicação 31, caracterizado,adicionalmente, pelo fato de incluir:(a) dispositivo de entrada para aceitar ou obter característicasdos movimento da cabeça e do olho para o usuário; e(b) o processador para modificar o tamanho e a forma da zonacentral de acordo com as características dos movimentos da cabeça e do olhodo usuário de modo que a zona central proveja uma área de poder de retraçãosubstancialmente uniforme para suportar visão central através de toda umafaixa angular de rotações do olho.
33. Elemento de lente oftálmica para corrigir miopia em umolho do usuário, caracterizado pelo fato de incluir:(a) uma zona central provendo uma primeira correção ópticapara substancialmente corrigir miopia associada com a região fóvea do olhodo usuário, a primeira correção óptica especificada como um primeiro poderde refração; e(b) uma zona periférica circundando a zona central, a zonaperiférica provendo uma segunda correção óptica para substancialmentecorrigir miopia ou hipermetropia associada a uma região periférica da retinado olho do usuário, a segunda correção óptica especificada como um segundopoder de retração,onde o segundo poder de refração provê um poder de correçãoa mais em relação ao primeiro poder de refração e onde a zona central édimensionada e conformada para prover a primeira correção óptica sobre umafaixa de rotação do olho para suportar visão central através de toda uma faixaangular de rotações do olho.
34. Uso de um elemento de lente oftálmica para corrigirmiopia' em um olho do usuário, caracterizado pelo fato de incluir:(a) uma zona central provendo uma primeira correção ópticapara substancialmente corrigir miopia associada com a região fóvea do olhodo usuário, a primeira correção óptica especificada como um primeiro poderde refração; e(b) uma zona periférica circundando a zona central, a zonaperiférica provendo uma segunda correção óptica para substancialmentecorrigir miopia ou hipermetropia associada com uma região periférica daretina do olho do usuário, a segunda correção óptica especificada como umsegundo poder de refração,onde o segundo poder de refração provê um poder a mais decorreção em relação ao primeiro poder de refração e onde a zona central édimensionada e conformada para prover a primeira correção óptica sobre umafaixa de rotações do olho para suportar visão central através de toda estafaixa.
35. Elemento de lente oftálmica para corrigir ou retardar aprogressão da miopia em um olho do usuário, caracterizado pelo fato doelemento de lente incluir:(a) uma zona central provendo visão fóvea clara através detoda uma faixa angular de rotações do olho; e(b) uma zona periférica circundando a zona central, a zonaperiférica provendo, em relação à zona central, um poder a mais de correçãoóptica para substancialmente corrigir miopia ou hipermetropia associada auma região periférica da retina do olho do usuário.
36. Uso de um elemento de lente oftálmica para corrigir ouretardar a progressão da miopia, caracterizado pelo fato de incluir:(a) uma zona central provendo visão fóvea clara através detoda uma faixa angular de rotações do olho; e(b) uma zona periférica circundando a zona central, a zonaperiférica provendo, em relação à zona central, um poder a mais de correçãoóptica para substancialmente corrigir miopia ou hipermetropia associada auma região periférica da retina do olho do usuário.
37. Memória legível por computador, caracterizada pelo fatode conter um programa de software para computador que inclui um conjuntode instruções executáveis por uma unidade de processamento, de modo que naexecução das instruções a unidade de processamento:(a) aceita ou obtém os valores de correção óptica para umusuário, os valores de correção ópticos incluindo:(i) um valor exigido da correção óptica sobre o eixo, acorreção óptica sobre o eixo para corrigir miopia associada à região fóvea doolho do usuário; e(ii) um valor exigido da correção óptica fora do eixo, acorreção óptica fora do eixo para corrigir miopia ou hipermetropia associada àregião periférica da retina do olho do usuário; e(b) processa os valores de correção óptica do usuário pararecomendar um elemento de lente oftálmica de acordo com os valores dacorreção sobre o eixo e fora do eixo, o elemento de lente oftálmica incluindo:(i) uma zona central provendo uma correção ópticacorrespondente à correção sobre o eixo; e(ii) uma zona periférica que circunda a zona central, a zonaperiférica provendo uma correção óptica que corresponde à correção fora doeixo.
38. Elemento de lente oftálmica, caracterizado pelo fato de sersubstancialmente como descrito acima em referência a qualquer um dosdesenhos anexos.
39. Método para dispensar ou projetar um elemento de lente,caracterizado pelo fato de ser substancialmente como descrito acima emreferência a qualquer um dos desenhos anexos.
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