BRPI0818873B1 - Elemento de lente oftálmica, uma série de elementos de lente oftálmica, método de dispensar ou projetar um elemento de lente oftálmica, modelo de lente oftálmica semi-acabada e elemento de lente acabada para um usuário - Google Patents

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“ELEMENTO DE LENTE OFTÁLMICA, UMA SÉRIE DE ELEMENTOS DE LENTE OFTÁLMICA, MÉTODO DE DISPENSAR OU PROJETAR UM ELEMENTO DE LENTE OFTÁLMICA, MODELO DE LENTE OFTÁLMICA SEMI-ACABADA E ELEMENTO DE LENTE ACABADA PARA UM USUÁRIO”
O presente pedido de patente internacional reivindica prioridade do pedido de patente provisional australiano 2007905800 depositado em 23 de outubro de 2007, cujo teor é incorporado pelo presente a título de referência.
Campo da invenção
A presente invenção refere-se a elementos de lente oftálmica para retardar ou deter miopia, e métodos de projetar tais elementos de lentes.
Antecedentes da invenção
Para fornecer visão focalizada, um olho deve ser capaz de focalizar luz na retina. A capacidade de um olho de focalizar luz na retina depende, até um grande ponto, no formato do globo ocular. Se um globo ocular for “demasiadamente longo” em relação a seu comprimento focal “no eixo geométrico” (significando, o comprimento focal ao longo do eixo geométrico óptico do olho), ou se a superfície externa (isto é, a córnea) do olho for demasiadamente curva, o olho será incapaz de focar adequadamente objetos distantes na retina. Similarmente, um globo ocular que é “demasiadamente curto” em relação ao seu comprimento focal no eixo geométrico, ou que tem uma superfície externa que é demasiadamente plana, será incapaz de focar adequadamente objetos próximos da retina.
Um olho que focaliza objetos distantes na frente da retina é mencionado como um olho miópico. A condição resultante é mencionada como miopia, e é normalmente corrigível com lentes de visão única apropriadas. Quando adaptadas em um usuário, lentes de visão única convencionais corrigem a miopia associada à visão central. Isso significando que, lentes de visão única convencionais corrigem miopia associada à visão que utiliza a fóvea e parafovea. Visão central é frequentemente mencionada como visão foveal.
Embora lentes de visão única convencionais possam corrigir a miopia associada à visão central, pesquisa recente mostrou (examinado em R.A. Stone & D.L. Flitcroft (2004) Ocular Shape and Myopia, publicado em Annals Academy of Medicine, vol. 33, no. 1, pág. 7 - 15), que as propriedades do comprimento focal fora do eixo geométrico do olho diferem, frequentemente, dos comprimentos focal axial e paraxial. Em particular, olhos miópicos tendem a apresentar menos miopia na região periférica da retina em comparação com sua região foveal. Essa diferença pode ser devido a um olho miópico tendo um formato de câmara vítrea prolate.
Realmente, um estudo norte-americano recente (Mutti, D.O., Sholtz, R.I., Friedman, N.E., Zadnik, K. Peripheral refraction and ocular shape in children, Invest. Ophthalmol. Vis. Sci. 2000; vol. 41, pág. 1022 - 1030) observou que as refrações periféricas relativas médias
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 7/40 (± desvio padrão) em olhos miópicos de crianças produziram +0,80 ± 1,29 D de equivalente esférico.
De modo interessante, estudos com pintinhos e macacos indicaram que um desenfoque em retina periférica sozinha, com a fóvea permanecendo clara, pode causar um alon5 gamento da região foveal (relatórios independentes de Josh Wallman e Earl Smith para a 10th International Myopia Conference, Cambridge, Reino Unidos, 2004) e a miopia conseqüente.
Por outro lado, estudos epidemiológicos mostraram a presença de correlação entre miopia e trabalho de perto. É bem sabido que a prevalência de miopia na população com 10 boa educação é consideravelmente mais elevada do que aquela para trabalhadores sem especialização. Suspeitou-se que a leitura prolongada cause uma falta de nitidez foveal hiperópica devido à acomodação insuficiente. Isso levou muitos profissionais que tratam dos olhos a prescrever adição progressiva de lentes bifocais para jovens que apresentam progressão de miopia. Lentes progressivas especiais foram projetadas para uso por crianças 15 (US 6.343.861). O benefício terapêutico dessas lentes em experimentos clínicos mostrou ser estatisticamente significativo em retardar o avanço de miopia porém a significância clínica parece ser limitada (por exemplo, Gwiazda e outros, 2003, Invest. Ophthalmol. Vis. Sci., vol. 44, pág. 1492 - 1500).
Infelizmente, lentes de correção de miopia convencionais produzem casualmente 20 imagens claras ou desenfocadas na região periférica da retina. Desse modo, lentes oftálmicas existentes para correção de miopia podem falhar em remover estímulos para avanço de miopia.
A discussão dos antecedentes da invenção aqui é incluída para explicar o contexto da invenção. Isso não deve ser tomado como admissão de que qualquer material mencio25 nado foi publicado, era conhecido ou parte do conhecimento geral comum na data de prioridade de qualquer uma das reivindicações.
Sumário da invenção
A presente invenção provê um elemento de lente oftálmica que provê uma distribuição de ampliação e astigmatismo superficial que provê visão foveal clara em uma região 30 central e uma região periférica de ampliação positiva (ou “mais”) em relação à região central.
A região periférica inclui zonas progressivas duais que são localizadas bilateralmente de um meridiano vertical do elemento de lente e estendem radialmente para fora da região central. O elemento de lente provê uma distribuição de astigmatismo superficial que provê um astigmatismo superficial relativamente baixo no meridiano horizontal do elemento de lente tan35 to na região central como nas zonas progressivas.
A distribuição de ampliação positiva relativa por toda a região periférica provê uma correção óptica para retardar ou deter miopia para um usuário. Preferivelmente, o elemento
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 8/40 de lente provê uma distribuição de ampliação positiva relativa que provê uma correção periférica, ou “sinal de parada”, para uma região da periferia da retina do usuário que se situa ao longo de um meridiano horizontal do olho. Tal elemento de lente é provável ser eficaz na correção de deslocamentos hiperópicos que ocorrem nas proximidades do meridiano horizontal do olho do usuário, e desse modo em retardar ou deter miopia que pode resultar desse deslocamento.
O astigmatismo superficial relativamente baixo no meridiano horizontal do elemento de lente reduz, preferivelmente, a ampliação de astigmatismo periférico que ocorre no olho do usuário ao longo do meridiano horizontal do olho.
As zonas progressivas são tipicamente zonas rotacionalmente assimétricas que fornecem, ao longo de um semi-meridiano horizontal respectivo do elemento de lente, um gradiente positivo em ampliação sobre uma faixa definida por ra<rx<rb em que ra e rb são distâncias radiais do centro óptico (OC) da lente. Desse modo, a extensão radial de cada zona progressiva, ao longo de um semi-meridiano horizontal respectivo do elemento de lente, pode ser definida como a diferença entre ra e rb. Tipicamente, ra definirá o início de uma zona progressiva ao longo do semi-meridiano horizontal e rb definirá o final da zona progressiva ao longo do semi-meridiano horizontal do elemento de lente. Deve ser entendido que embora ra e rb indiquem distâncias radiais de cada zona progressiva em relação ao centro óptico do elemento de lente, cada zona progressiva pode ter valores respectivos diferentes para ra e rb. Consequentemente, não é essencial que as zonas progressivas sejam dispostas simetricamente em torno do meridiano vertical, em relação mútua.
Desse modo, a presente invenção provê um elemento de lente oftálmica, incluindo uma superfície frontal e uma superfície traseira, pelo menos uma das superfícies incluindo um meridiano horizontal e um meridiano vertical, o elemento de lente incluindo:
Uma região central incluindo uma zona de visão foveal que fornece uma primeira ampliação para fornecer visão foveal clara para um usuário; e
Uma região periférica de ampliação positiva em relação à primeira ampliação, a região periférica incluindo zonas progressivas duais localizadas bilateralmente do meridiano vertical e estendendo radialmente para fora da região central;
Em que o elemento de lente provê uma distribuição de astigmatismo superficial que provê, no meridiano horizontal, um astigmatismo superficial relativamente baixo na região central e zonas progressivas.
Preferivelmente, e como descrito anteriormente, cada zona progressiva provê um perfil de ampliação média ao longo de um semi-meridiano horizontal respectivo do elemento de lente que provê um gradiente de ampliação positiva sobre uma faixa definida por ra<rx<rb em que ra e rb são distâncias radiais ao longo de cada semi-meridiano horizontal do centro óptico do elemento da lente. Em outras palavras, ra é associado à extensão radial interna
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 9/40 (ou mínima) de uma zona periférica respectiva, e rb é associada a uma extensão radial externa (ou máxima) de uma zona periférica respectiva.
A zona de visão foveal da região central será tipicamente uma zona que é apropriada para tarefas de visão no eixo geométrico de um usuário e desse modo será tipicamente 5 uma zona óptica que é apropriada para visão “em frente”, ou visão substancialmente “em frente”. A zona de visão foveal será desse modo tipicamente posicionada em uma parte do elemento de lente provável de ser utilizada para visão no eixo geométrico.
A primeira ampliação pode ser uma ampliação prescrita que corresponde a uma correção óptica necessária para fornecer ao usuário visão foveal clara para uma atividade 10 ou tarefa de visualização específica, que pode incluir, por exemplo, uma atividade de visão normal, como uma atividade de visão de distância ou leitura.
O valor da ampliação na região de visão foveal será, tipicamente, selecionada para fornecer uma correção óptica que se baseia nas exigências de visão do usuário. Por exemplo, para um usuário com miopia foveal, a zona de visão foveal pode fornecer uma amplia15 ção prescrita que provê uma correção de ampliação negativa (ou “menos”). Alternativamente, para um usuário com visão foveal clara sem auxílio (isto é, emetropia), porém que pode ter uma predisposição (como uma predisposição genética ou étnica) a miopia, uma correção óptica na zona de visão foveal pode não ser necessária em cujo caso as superfícies frontal e traseira da zona de visão foveal podem formar uma lente plana. Alternativamente, para um 20 usuário com hiperopia foveal, a zona de visão foveal pode fornecer uma ampliação prescrita que provê uma correção de ampliação positivo (ou “mais”). Finalmente, para um usuário com presbiopia, uma primeira ampliação pode ser uma ampliação prescrita que corresponde a uma correção óptica exigida para fornecer ao usuário visão de distância clara ou visão próxima clara.
A superfície de lente incluindo a zona de visão foveal do elemento de lente oftálmica pode ser projetada para ser utilizada em ampliações prescritas mais e menos relativamente baixas. Por exemplo, uma curva base na faixa de 0,50 D a 5,00 D pode ser utilizada. Entretanto, em algumas modalidades, uma curva base maior do que aproximadamente 8,00 D pode ser apropriada. Por exemplo, uma curva base mais elevada (isto é, uma curva base 30 maior do que aproximadamente 8,00 D) pode fornecer um perfil de ampliação de ampliação média periférica que provê, para um olho estático (isto é, um olho olhando “em frente”) um deslocamento hiperópico reduzido na região periférica da retina do usuário para raios periféricos que entram no olho do usuário em ângulos oblíquos em comparação com os exemplos anteriormente descritos. Além disso, um elemento de lente com uma curva base relativa35 mente elevada pode ser também apropriado para uso com quadros altamente curvos (por exemplo, quadros “envoltos”) e desse modo aumentam a área de retina periférica exposta a imagens formadas pelo elemento de lente. Curva de base relativamente mais elevada aproPetição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 10/40 priada para um usuário pode ser determinada utilizando técnicas de traçado de raios de olho estático que seriam bem conhecidas por um destinatário versado.
Como explicado anteriormente, a primeira ampliação (ou o ampliação de refração) da zona de visão foveal do elemento de lente pode variar de acordo com as necessidades de um usuário, e pode estar na faixa, por exemplo, de plano para -4,00 D.
Em uma modalidade da presente invenção, a região central é moldada para estender para baixo de modo que a zona de visão foveal provê uma zona de visão foveal clara, pelo menos para uma extensão de declinação de olho, que é alinhada com o trajeto de olho do usuário sobre aquela extensão de declinação. Uma modalidade que inclui uma região central tendo uma zona de visão foveal que estende para baixo pode reduzir a necessidade do usuário inclinar sua cabeça durante tarefas de visão de perto, como leitura, e desse modo pode tornar a lente mais confortável de usar.
Em uma modalidade, a distribuição de ampliação das zonas progressivas duais contribui para uma correção óptica para corrigir visão periférica substancialmente ao longo do meridiano horizontal do olho, quando o usuário está vendo objetos através da zona de visão foveal da região central. Em tal modalidade, e quando em uso, a distribuição de ampliação das zonas progressivas duais pode fornecer um estímulo para retardar ou deter miopia na forma de um “sinal de parada” para o crescimento indesejável do olho que retarda ou detém avanço de miopia.
Desse modo, uma modalidade da presente invenção provê um elemento de lente oftálmica que provê correções ópticas apropriadas para as necessidades de visão no eixo geométrico do usuário, enquanto fornece simultaneamente um sinal de parada para retardar ou deter miopia que pode, de outro modo, ter resultado da exposição constante de um olho à falta de nitidez hiperópica na retina periférica ao longo do meridiano horizontal do olho.
Em uma modalidade, o “sinal de parada” pode compensar um plano focal variável do olho do usuário para remover grande parte da falta de nitidez hiperópica a partir da região periférica da retina localizada substancialmente ao longo do meridiano horizontal do olho, para uma posição de olho de visão foveal primária. Espera-se que a distribuição da ampliação positiva por toda a região periférica de um elemento de lente oftálmica de acordo com uma modalidade da presente invenção forneça uma correção óptica que provê o sinal de parada para crescimento ocular indesejável, desse modo levando a retardo ou detenção de miopia.
As superfícies frontal e traseira do elemento de lente podem ser moldadas para fornecer contornos apropriados de ampliação de retração para a região central e região periférica.
A superfície frontal e a superfície traseira do elemento de lente podem ter qualquer formato apropriado. Em uma modalidade, a superfície frontal é uma superfície asférica e a
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 11/40 superfície traseira é esférica ou tórica.
Em outra modalidade, a superfície frontal é uma superfície esférica e a superfície traseira é asférica.
Ainda em outra modalidade, as superfícies tanto frontal como traseira são asféricas. Será reconhecido que uma superfície asférica pode incluir, por exemplo, uma superfície atórica.
Como já explicado, a primeira ampliação e a ampliação periférica (isto é, a ampliação média positiva das zonas progressivas na região periférica) corresponderá tipicamente a necessidades de correção óptica diferentes do usuário. Em particular, a primeira ampliação corresponderá a uma correção óptica em-axial, ou paraxial, necessária para fornecer visão clara (isto é, visão foveal) para as tarefas de visão de distância de um usuário, ao passo que a ampliação periférica fornecerá uma correção óptica fora de eixo geométrico ao ver objetos distantes através da zona de visão foveal.
A ampliação positiva máxima (ou “mais”) da zona progressiva ao longo de um semimeridiano horizontal respectivo do elemento de lente será tipicamente especificada como um valor único de ampliação de superfície e normalmente em termos de uma ampliação média positiva em uma extensão radial específica ao longo de um semi-meridiano horizontal respectivo a partir do centro óptico (OC) do elemento de lente. A esse respeito, a ampliação positiva máxima ocorrerá tipicamente na extensão radial externa da zona progressiva, rb.
A ampliação positiva máxima e realmente a distribuição de ampliação positiva nas zonas progressivas ao longo de um semi-meridiano horizontal respectivo (por exemplo, o gradiente de ampliação positiva nas zonas progressivas, ou a extensão radial das zonas progressivas, ao longo de um semi-meridiano horizontal respectivo) pode ser selecionada com base em necessidades de correção óptica expressas em termos de medições clínicas que caracterizam as necessidades de correção periférica do usuário ao longo do meridiano horizontal do olho do usuário, isto é, a correção óptica exigida para corrigir a visão periférica de um usuário ao longo do meridiano horizontal. Qualquer técnica apropriada pode ser utilizada para obter nessas necessidades incluindo, porém não limitado a, dados Rx periféricos ou dados A-scan de ultra-som. Tais dados podem ser obtidos através do uso de dispositivos que são conhecidos na técnica, como um auto-refrator de campo aberto (por exemplo, um auto-refrator de campo aberto Shin-Nippon).
Como explicado acima, a região periférica é uma região de ampliação positiva (ou “mais”) em relação à primeira ampliação e assim provê uma “correção de ampliação positiva”. A ampliação positiva pode estar na faixa de aproximadamente 0,50 D a 3,00 D em relação à primeira ampliação no centro óptico do elemento de lente. Entretanto, uma ampliação positiva na faixa de aproximadamente 1,00 D a 2,00 D também pode ser apropriada. Desse modo, e como será reconhecido por um leitor versado, a ampliação positiva pode não ser
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 12/40 confinada a zonas progressivas duais e, em algumas modalidades, a região periférica provê uma região de ampliação positiva, em relação à ampliação da região central, que circunda totalmente a região central. Entretanto, prefere-se que somente o valor e distribuição de ampliação mais nas zonas progressivas sejam selecionados de modo a fornecer uma corre5 ção periférica desejada para um usuário. Além disso, também se prefere que as zonas progressivas forneçam uma distribuição de astigmatismo relativamente baixo que estende em e ao longo do meridiano horizontal do elemento de lente. Conseqüentemente, não somente cada zona progressiva fornecerá uma correção periférica desejada como também fornecerá uma região de astigmatismo superficial relativamente baixo localizado em e ao longo do se10 mi-meridiano horizontal respectivo.
Em termos das extensões radiais ra e rb, em uma modalidade, e para cada zona progressiva, ra pode corresponder à interseção do limite da região central com o semimeridiano horizontal respectivo. O limite será tipicamente definido em termos de um aumento de ampliação, como um contorno que representa um aumento de 0,25 D em ampliação 15 superficial média em relação à ampliação superficial média no centro óptico (OC) do elemento de lente.
Em outras palavras, o radial ra pode ter uma extensão que corresponde à distância, a partir do centro óptico (OC), no qual o limite de zona de visão foveal, como definido por um aumento de 0,25 em ampliação média, e um semi-meridiano horizontal respectivo do ele20 mento de lente intersectam. Desse modo, para cada zona progressiva, ra pode ter uma extensão que corresponde ao início da zona progressiva ao longo do semi-meridiano horizontal respectivo. Por outro lado, para cada zona progressiva, a extensão radial rb pode corresponder à distância do centro óptico (OC) na qual um contorno de um aumento de ampliação média predefinida intersecta com um semi-meridiano horizontal respectivo do elemento de 25 lente.
Em uma modalidade, a diferença entre ra e rb pode não ser menor do que substancialmente 12 mm. Por exemplo, em uma modalidade, a faixa definida por ra<rx<rb é substancialmente 8 mm < rx < 22 mm. Como será reconhecido, uma faixa definida por ra<rx<rb fornecerá, quando uma lente fabricada do elemento de lente é adaptada em um usuário de lente, 30 um ângulo de campo associado que representa um campo de visão através do qual o usuário pode fixar em objetos enquanto vê através da região central do elemento de lente. Por exemplo, a faixa definida por 8 mm < rx < 20 mm pode corresponder a um ângulo de campo substancialmente entre 25° e 50° em uma distância de vértice de substancialmente 12 mm. Como será reconhecido, o ângulo de campo efetivo variará de certo modo de acordo com a 35 posição de uso de uma lente.
Em uma modalidade, o gradiente positivo em ampliação positiva sobre a faixa ra<rx<rb provê um aumento de ampliação média positiva de pelo menos 1,00 D na distância
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 13/40 radial (rb) de substancialmente 22 mm a partir do centro óptico em relação à ampliação de refração no centro óptico.
Em outra modalidade, o gradiente positivo em ampliação positiva sobre a faixa ra<rx<rb provê um aumento de ampliação média positiva de pelo menos 1,50 D na distância 5 radial (rb) de substancialmente 22 mm a partir do OC em relação à ampliação de refração no centro óptico.
Ainda em outra modalidade, o gradiente positivo em ampliação positiva sobre a faixa ra<rx<rb provê um aumento de ampliação média positiva de pelo menos 2,00 D na distância radial (rb) de substancialmente 22 mm a partir do OC em relação à ampliação de refração 10 no centro óptico.
Ainda em outra modalidade, o gradiente positivo em ampliação positiva sobre a faixa ra<rx<rb provê um aumento de ampliação média positiva de pelo menos 2,50 D na distância radial (rb) de substancialmente 22 mm a partir do OC em relação à ampliação de refração no centro óptico.
Ainda em outra modalidade, o gradiente positivo em ampliação positiva sobre a faixa ra<rx<rb provê um aumento de ampliação média positiva de pelo menos 3,00 D na distância radial (rb) de substancialmente 22 mm a partir do OC em relação à ampliação de refração no centro óptico.
Em uma modalidade, a zona de visão foveal pode ser moldada e/ou dimensionada 20 para fornecer uma correção óptica necessária em uma faixa de rotações de olho para tarefas de visão de distância. Em outras palavras, a zona de visão foveal pode ter um formato e/ou tamanho para suportar as necessidades de visão de um usuário em toda uma faixa angular de rotações de olho. Por exemplo, em uma modalidade a região central estende para baixo para fornecer um formato e/ou tamanho que fornece uma região de astigmatismo 25 de superfície baixa em uma gama de rotações de olho para as tarefas de visão de perto de um usuário. Em outras palavras, a região central pode ser moldada e/ou dimensionada para suportar, por exemplo, as necessidades de visão de perto de um usuário em toda uma faixa angular de rotações de olho.
Um elemento de lente oftálmica de acordo com uma modalidade da presente inven30 ção pode ser formulado de qualquer material apropriado. Em uma modalidade um material polimérico pode ser utilizado. O material polimérico pode ser de qualquer tipo apropriado, por exemplo. Pode incluir um material termoplástico ou termorrígido. Um material do tipo carbonato de dialil glicol, por exemplo CR-39 (PPG Industries) pode ser utilizado.
O artigo polimérico pode ser formado de composições de fundição polimérica reticu35 láveis, por exemplo como descrito na patente US número 4.912.155, pedido de patente US número de série 07/781.392, pedidos de patente australiana 50581/93, 50582/93, 81216/87,
74160/91 e Relatório descritivo de patente européia 453159A2, cujas revelações inteiras são
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 14/40 incorporadas aqui a título de referência.
O material polimérico pode incluir um corante, preferivelmente um corante fotocrômico que pode, por exemplo, ser adicionado à formulação de monômero utilizada para produzir o material polimérico.
Um elemento de lente oftálmica de acordo com uma modalidade da presente invenção pode incluir ainda revestimentos adicionais padrão para a superfície frontal ou traseira, incluindo revestimentos eletrocrômicos.
A superfície de lente frontal pode incluir um revestimento anti-reflexivo (AR), por exemplo, do tipo descrito na patente US número 5.704.692, cuja revelação integral é incor10 porada aqui a título de referência.
A superfície de lente frontal pode incluir um revestimento resistente à abrasão, por exemplo, do tipo descrito na patente US número 4.954.591, cuja revelação integral é incorporada aqui a título de referência.
As superfícies frontal e traseira podem incluir ainda uma ou mais adições convenci15 onalmente utilizadas em composições de fundição como inibidores, corantes incluindo corantes termocrômicos e fotocrômicos, por exemplo, como descrito acima, agentes de polarização, estabilizadores de UV e materiais capazes de modificar índice refrativo.
A presente invenção também provê um elemento de lente oftálmica incluindo uma superfície de lente tendo:
Um meridiano horizontal e um meridiano vertical;
Uma região central incluindo uma zona de visão foveal que fornece uma ampliação de superfície para obter uma ampliação de refração para provisão de visão foveal clara para um usuário; e
Uma região periférica de ampliação média superficial positiva em relação à amplia25 ção de superfície da região central, a região periférica incluindo zonas progressivas duais localizadas bilateralmente do meridiano vertical e estendendo radialmente para fora ao longo do meridiano horizontal a partir da região central, cada zona progressiva fornecendo um aumento gradual em ampliação média superficial a partir da ampliação superficial da região central;
Em que a superfície de lente provê uma distribuição de astigmatismo de superfície que provê, ao longo do meridiano horizontal, um astigmatismo de superfície relativamente baixo na região central e nas zonas progressivas.
A presente invenção também provê um método de dispensar ou projetar um elemento de lente oftálmica para retardar ou deter miopia, o método incluindo:
Obter para o usuário:
Um primeiro valor exigido de correção óptica para uma zona de visão foveal para fornecer visão foveal para tarefas de visão no eixo geométrico; e
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Um segundo valor exigido de correção óptica para fornecer um estímulo para retardar ou deter miopia em uma região periférica do olho de um usuário localizado em um meridiano horizontal do olho;
Selecionar ou projetar um elemento de lente oftálmico de acordo com os valores de correção óptica, o elemento de lente oftálmica tendo uma superfície frontal e uma superfície traseira, pelo menos uma das superfícies incluindo um meridiano horizontal e um meridiano vertical, o elemento de lente incluindo:
Uma região central incluindo uma zona de visão foveal que fornece uma primeiro ampliação correspondendo ao primeiro valor exigido; e
Uma região periférica de ampliação positiva em relação à primeira ampliação, a região periférica incluindo zonas progressivas duais localizadas bilateralmente do meridiano vertical e estendendo radialmente para fora a partir da região central, a zona progressiva fornecendo um valor ou distribuição de ampliação positiva de acordo com o segundo valor exigido;
Em que o elemento de lente provê uma distribuição de astigmatismo de superfície que provê, no meridiano horizontal, um astigmatismo de superfície relativamente baixo na região central e zonas progressivas.
Em uma modalidade, um método de acordo com a presente invenção pode incluir ainda:
Determinar as características de movimento de cabeça e/ou movimento do olho do usuário; e
Dimensionar a zona de visão foveal de acordo com as características de movimento de cabeça e movimento do olho do usuário.
De forma ideal, a região central será dimensionada para suportar visão foveal clara em toda uma gama angular de rotações de olho abrangendo as necessidades de visão de perto e visão de distância de um usuário.
Um método, de acordo com uma modalidade da presente invenção pode ser executado por um sistema de processamento que inclui hardware e software de computador apropriado. Desse modo, a presente invenção também provê um sistema de processamento 30 para dispensar ou projetar um elemento de lente oftálmica para retardar ou deter miopia no olho de um usuário, o sistema incluindo:
Um meio de entrada para obter, para o usuário:
Um primeiro valor exigido de correção óptica para visão foveal para tarefas de visão no eixo geométrico; e
Um segundo valor exigido de correção óptica para fornecer um estímulo para retardar ou deter miopia em uma região periférica do olho de um usuário localizado ao longo do meridiano horizontal do olho do usuário;
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Um meio de processamento para processar os valores de correção óptica para selecionar ou projetar um elemento de lente oftálmica de acordo com os valores de correção óptica, o elemento de lente oftálmica tendo uma superfície frontal e uma superfície traseira, pelo menos uma das superfícies incluindo um meridiano horizontal e um meridiano vertical, o elemento de lente incluindo:
Uma região central incluindo uma zona de visão foveal que fornece uma primeira ampliação correspondendo ao primeiro valor exigido; e
Uma região periférica de ampliação positiva em relação à primeira ampliação, a região periférica incluindo zonas progressivas duais localizadas bilateralmente do meridiano 10 vertical e estendendo radialmente para fora a partir da região central, a zona progressiva fornecendo um valor de distribuição de ampliação positiva de acordo com o segundo valor exigido;
Em que o elemento de lente provê uma distribuição de astigmatismo de superfície que provê, no meridiano horizontal, um astigmatismo de superfície relativamente baixo na 15 região central e zonas progressivas.
Em uma modalidade, um sistema de acordo com a presente invenção inclui ainda:
Meio de entrada para aceitar ou obter características de movimento de cabeça e movimento de olho para o usuário; e
Meio de processamento para modificar o tamanho e/ou formato da zona de visão 20 foveal de acordo com as características de movimento de cabeça e movimento de olho do usuário.
A presente invenção também provê um método de retardar ou deter miopia, o método incluindo fornecer, para um usuário, óculos que contêm um par de elementos de lentes oftálmicas, cada lente oftálmica sendo para um olho respectivo do usuário e tendo uma su25 perfície frontal e uma superfície traseira, pelo menos uma das superfícies incluindo um meridiano horizontal e um meridiano vertical, o elemento de lente incluindo:
Uma região central que inclui uma zona de visão foveal que fornece uma primeira ampliação para fornecer visão foveal clara para um usuário; e
Uma região periférica de ampliação positiva em relação à primeira ampliação, a re30 gião periférica incluindo zonas progressivas duais localizadas bilateralmente do meridiano vertical e estendendo radialmente para fora da região central;
Em que o elemento de lente provê uma distribuição de astigmatismo de superfície que provê no meridiano horizontal um astigmatismo de superfície relativamente baixo na região central e nas zonas progressivas.
Uma modalidade preferida de um elemento de lente, de acordo com a invenção, provê um elemento de lente oftálmica tendo uma região periférica que provê em zonas progressivas bilateralmente localizadas, uma ampliação média positiva (isto é, uma “correção
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 17/40 de ampliação positiva”) em relação à zona de visão foveal da região central. Entretanto, uma vez que a ampliação de refração positiva não é acomodável, induzirá falta de nitidez na fóvea da retina quando o olho gira para ver objetos na periferia do campo de visão original. Para remediar isso, uma modalidade do elemento de lente oftálmica provê uma região cen5 tral que inclui uma zona de visão foveal que é dimensionada para fornecer uma ampliação prescrita sobre uma área que corresponde a rotações de olho típicas de um usuário para tarefas de visão, enquanto também fornece uma região adequadamente dimensionada para fornecer uma correção periférica apropriada.
Desse modo, uma modalidade pode fornecer uma correção foveal correta, não apenas para necessidades de visão em-eixo geométrico, como também em uma área que representa a extensão de rotações típicas de olho antes que a rotação de cabeça seja ajustada.
O nível da correção de ampliação positiva necessário pelo usuário variará, dada a grande dispersão nas refrações periféricas miópicas encontradas por Mutti e outros (2000).
Desse modo, em uma modalidade em série da presente invenção, um número de asferizações periféricas pode ser dotado da faixa de correções de ampliação positiva.
Antes de se voltar para uma descrição de uma modalidade da presente invenção, deve haver alguma explicação sobre um pouco da linguagem utilizada acima e em todo o relatório descritivo.
Por exemplo, a referência nesse relatório descritivo ao termo “elemento de lente” é uma referência a todas as formas de corpos ópticos refrativos individuais incorporados na arte oftálmica, incluindo, porém não limitado a lentes (incluindo lentes de óculos e de contato), pastilhas de lente e modelos de lente semi-acabada que exigem acabamento adicional para a prescrição de um paciente específico. Desse modo, a presente invenção também provê um modelo de lente oftálmica semi-acabada incluindo uma primeira superfície tendo: Um meridiano horizontal e um meridiano vertical;
Uma região central incluindo uma zona de visão foveal que fornece uma ampliação de superfície para obter uma ampliação de refração para fornecer visão foveal clara para um usuário; e
Uma primeira zona progressiva localizada nasalmente da região central e uma segunda zona progressiva localizada temporalmente da região central, cada zona progressiva estendendo radialmente para fora a partir da região central para fornecer aumento gradual em ampliação média de superfície ao longo do meridiano horizontal;
Em que a superfície provê uma distribuição de astigmatismo de superfície que pro35 vê, ao longo do meridiano horizontal, um astigmatismo de superfície relativamente baixo na região central e zonas progressivas.
Em uma modalidade, um elemento de lente acabada pode ser formado para um
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 18/40 usuário, a partir do modelo de lente semi-acabada, a lente acabada fornecendo uma segunda superfície que combina opticamente com a primeira superfície de modo que quando usada pelo usuário o elemento de lente acabada posiciona o plano focal tangencial e o plano focal sagital em ou na frente da retina do usuário ao longo do meridiano horizontal do olho.
Com relação às referências “meridiano horizontal”, tais referências indicam uma linha imaginária que estende horizontalmente a partir do lado esquerdo do elemento de lente para o lado direito do elemento de lente, através do centro óptico da lente. Referencias ao termo “semi-meridiano horizontal” indicam uma linha imaginária que estende para fora do centro geométrico da lente, ao longo do meridiano horizontal e terminando em um perímetro externo do elemento de lente.
Além disso, com relação a referências ao termo “astigmatismo de superfície”, tais referências devem ser entendidas como uma referência a uma medição do grau ao qual a curvatura da lente varia entre planos de interseção que são perpendiculares à superfície da lente em um ponto na superfície.
Adicionalmente, com relação a referências ao termo “astigmatismo de superfície relativamente baixo”, tais referências devem ser entendidas como uma referência a um astigmatismo menor do que aproximadamente 0,5 D.
Em todo esse relatório descritivo, referências ao termo “região foveal” devem ser entendidas como uma referência a uma região da retina que inclui a fóvea e que é limitada pela parafovea.
Um elemento de lente oftálmica, de acordo com a presente invenção pode corrigir simultânea e substancialmente a visão tanto central como periférica durante tarefas de visão de distância. Espera-se que a correção desse tipo remova, ou pelo menos retarde, um desencadeamento presumido de avanço de miopia em míopes, particularmente em jovens miópicos.
Breve descrição dos desenhos
A presente invenção será descrita agora em relação a vários exemplos ilustrados nos desenhos em anexo. Entretanto, deve ser reconhecido que a seguinte descrição não é para limitar a generalidade da descrição acima.
Nos desenhos:
A figura 1-A é uma vista frontal de um elemento de lente oftálmica de acordo com uma primeira modalidade da presente invenção;
A figura 1-B é uma vista em seção do elemento de lente oftálmica ilustrada na figura 1-A;
A figura 2 é um diagrama de contorno da ampliação de adição média de superfície para um elemento de lente de acordo com uma primeira modalidade tendo um diâmetro de 80 mm;
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 19/40
A figura 3 é um diagrama de contorno de astigmatismo de superfície para o elemento de lente da figura 2;
A figura 4 é um gráfico que representa valores de curvatura tangencial (linha cheia) e sagital (linha tracejada) ao longo de um meridiano horizontal para um elemento de lente 5 tendo o traçado de contorno de ampliação de adição de superfície média mostrada na figura 2;
A figura 5 é um gráfico que representa valores de astigmatismo de superfície frontal ao longo de meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o traçado de contorno do astigmatismo de superfície mostrado na figura 3;
A figura 6 é um gráfico que representa valores de ampliação média de superfície frontal ao longo dos meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o traçado de contorno da ampliação de adição de superfície média mostrada na figura 2;
A figura 7 é um diagrama de contorno de ampliação de adição média de superfície para um elemento de lente oftálmica de acordo com uma segunda modalidade tendo um 15 diâmetro de 80 mm;
A figura 8 é um diagrama de contorno de astigmatismo de superfície para o elemento de lente da figura 7;
A figura 9 é um gráfico que representa valores de curvatura tangencial (linha cheia) e sagital (linha tracejada) ao longo de um meridiano horizontal para um elemento de lente 20 tendo o diagrama de contorno da ampliação de adição média de superfície mostrada na figura 7;
A figura 10 é um gráfico que representa valores de astigmatismo de superfície frontal ao longo de meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o diagrama de contorno mostrado na figura 7;
A figura 11 é um gráfico que representa valores de ampliação média de superfície frontal ao longo de meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o diagrama de contorno mostrado na figura 7;
A figura 12 é um diagrama de contorno de ampliação de adição média de superfície para um elemento de lente oftálmica de acordo com uma terceira modalidade tendo um di30 âmetro de 80 mm;
A figura 13 é um diagrama de contorno de astigmatismo de superfície para o elemento de lente da figura 12;
A figura 14 é um gráfico que representa valores de curvatura tangencial (linha cheia) e sagital (linha tracejada) ao longo de um meridiano horizontal para um elemento de 35 lente tendo o diagrama de contorno do ampliação de adição média de superfície mostrada na figura 12;
A figura 15 é um gráfico que representa valores de astigmatismo de superfície fronPetição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 20/40 tal ao longo de meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o diagrama de contorno mostrado na figura 13;
A figura 16 é um gráfico que representa valores de ampliação média de superfície frontal ao longo de meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o dia5 grama de contorno de ampliação de adição média de superfície mostrado na figura 12;
A figura 17 é um diagrama de contorno de ampliação de adição média de superfície para um elemento de lente oftálmica de acordo com uma quarta modalidade tendo um diâmetro de 80 mm;
A figura 18 é um diagrama de contorno de astigmatismo de superfície para o ele10 mento de lente da figura 17;
A figura 19 é um gráfico que representa valores de curvatura tangencial (linha cheia) e sagital (linha tracejada) ao longo de um meridiano horizontal para um elemento de lente tendo o diagrama de contorno do ampliação de adição média de superfície mostrada na figura 17;
A figura 20 é um gráfico que representa valores de astigmatismo de superfície frontal ao longo de meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o diagrama de contorno mostrado na figura 18;
A figura 21 é um gráfico que representa valores de ampliação média de superfície frontal ao longo de meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o dia20 grama de contorno mostrado na figura 17;
A figura 22 é um diagrama de contorno de ampliação de adição média de superfície para um elemento de lente oftálmica de acordo com uma quinta modalidade tendo um diâmetro de 80 mm;
A figura 23 é um diagrama de contorno de astigmatismo de superfície para o ele25 mento de lente da figura 22;
A figura 24 é um gráfico que representa valores de curvatura tangencial (linha cheia) e sagital (linha tracejada) ao longo de um meridiano horizontal para um elemento de lente tendo o diagrama de contorno do ampliação de adição média de superfície mostrada na figura 22;
A figura 25 é um gráfico que representa valores de astigmatismo de superfície frontal ao longo de meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o diagrama de contorno mostrado na figura 23;
A figura 26 é um gráfico que representa valores de ampliação média de superfície frontal ao longo de meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o dia35 grama de contorno de ampliação de adição média de superfície mostrado na figura 22;
A figura 27 é um diagrama de contorno de ampliação de adição média de superfície para um elemento de lente oftálmica de acordo com uma sexta modalidade tendo um diâmePetição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 21/40 tro de 80 mm;
A figura 28 é um diagrama de contorno de astigmatismo de superfície para o elemento de lente da figura 27;
A figura 29 é um gráfico que representa valores de curvatura tangencial (linha cheia) e sagital (linha tracejada) ao longo de um meridiano horizontal para um elemento de lente tendo o diagrama de contorno da ampliação de adição média de superfície mostrada na figura 27;
A figura 30 é um gráfico que representa valores de astigmatismo de superfície frontal ao longo de meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o diagrama de contorno mostrado na figura 27; e
A figura 31 é um gráfico que representa valores de ampliação média de superfície frontal ao longo de meridianos horizontal e vertical para um elemento de lente tendo o diagrama de contorno de ampliação de adição média de superfície mostrado na figura 27.
Descrição detalhada dos desenhos
A figura 1-A ilustra uma vista frontal de um elemento de lente oftálmica 100 de acordo com uma modalidade da presente invenção. O elemento de lente oftálmica 100 inclui uma região central 102 (mostrada limitada por uma linha tracejada) e uma região periférica 104 (mostrada como a região localizada fora da linha tracejada e incluindo a região sombreada).
No exemplo ilustrado, a região central 102 é representada como uma região assimétrica na forma de um elipse limitado por um contorno de 0,25 D 106 de ampliação de superfície média. No presente exemplo, o contorno de +0,25 D forma um elipse que é substancialmente centrado na interseção de um meridiano horizontal (HM) e um meridiano vertical (VM) da superfície frontal do elemento de lente 100 no centro óptico (OC) do elemento de lente 100.
Na modalidade ilustrada na figura 1A, o contorno de +0,25 D tem um ra radial maior que estende do centro óptico (OC) da lente 100 ao longo do meridiano horizontal (HM), e um rlminor radial menor que estende do centro óptico (OC) ao longo do meridiano vertical (VM), de tal modo que ra > rlminor·
Na modalidade ilustrada a região central 102 é alongada ao longo do meridiano horizontal (HM) e estende para um limite externo localizado em um raio ra que, em cada lado do elemento de lente 100, corresponde ao início de zonas progressivas 108, 110 da região periférica 104. Como mostrado, as zonas progressivas 108, 110 são localizadas bilateralmente do meridiano vertical (VM) e estendem radialmente para fora a partir da região central 102 e ao longo do meridiano horizontal (HM). Em outras palavras, a zona progressiva 108 é localizada em um lado do meridiano vertical (VM) e zona progressiva 110 é localizada no outro lado do meridiano vertical (VM). As duas zonas progressivas 108, 110 estendem ao
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 22/40 longo, e desse modo são posicionadas em torno de um semi-meridiano horizontal respectivo do meridiano horizontal (HM). Desse modo, quando usado por um usuário as zonas progressivas 108, 110 do elemento de lente são posicionadas nasalmente e temporalmente.
Cada zona progressiva 108, 110 (novamente, mostrado como uma região sombreada) da região periférica 104 provê uma transição gradual em ampliação média da ampliação de refração no limite 106 da região central 102 para um limite externo na região periférica 104. No presente caso o limite externo é um elipse tendo um rb radial maior e um r2mino radial menor de tal modo que rb > r2minor.
No presente caso, as zonas progressivas 108, 110 são moldadas de modo a ter limite eterno que é localizado ao longo de um semi-meridiano horizontal respectivo do meridiano horizontal (HM) em um rb de extensão radial. Desse modo, no exemplo ilustrado cada zona progressiva 108, 110 tem uma extensão radial ao longo dos semi-meridianos horizontais respectivos, de rb - ra.
A figura 1-B mostra uma vista em seção transversal do elemento ode lente 100 representado na figura 1-A ao longo da linha A-A'. Como mostrado, o elemento de lente 100 inclui uma superfície frontal 112 e uma superfície traseira ou posterior 114. No presente exemplo, a região central 102 da superfície frontal 112 provê uma curvatura de coroa central que estende para fora até um raio de ra. A superfície frontal 112 também provê, na região periférica 104, uma curvatura média marginal. A esse respeito, onde utilizado em todo esse relatório descritivo, referências ao termo “curvatura média marginal” devem ser entendidas como referência a uma curvatura média constante que se situa fora das zonas progressivas 108, 110 e que é tipicamente localizada na circunferência do elemento de lente 100.
A superfície frontal 112 e a superfície traseira 114 do elemento de lente 100 podem ter qualquer formato apropriado para fornecer a distribuição desejada de ampliação e astigmatismo. Por exemplo, a superfície frontal 112 pode ser uma superfície asférica e a superfície traseira pode ser esférica ou tórica. Alternativamente, a superfície frontal pode ser uma superfície esférica e a superfície traseira pode ser asférica. Alternativamente, as superfícies tanto frontal 112 como traseira 114 podem ser asféricas. Será reconhecido que uma superfície asférica pode incluir, por exemplo, uma superfície tórica.
Em uma modalidade, a superfície frontal 112, ou a superfície traseira 114 do elemento de lente oftálmica 100 pode ter um formato que foi construído pela mistura de duas superfícies de curvatura diferente, como uma superfície esférica e uma tórica. Métodos diferentes para misturar duas superfícies de curvatura diferente, seriam conhecidos por um leitor versado. Um método apropriado inclui, por exemplo, um método numérico iniciando com uma superfície central esférica e estendendo aquela superfície, utilizando uma função quadrática da distância a partir do limite da região central. A função quadrática radial estendendo a partir de cada ponto de limite é empregada para fornecer os primeiro e segundo deriPetição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 23/40 vados contínuos de superfície resultantes no limite. Alternativamente duas superfícies de curvatura diferente podem ser misturadas utilizando uma função de ponderação M(r). Tal superfície pode ser definida, por exemplo, pela função de altura de superfície:
Onde / 2 . ~ r = y/x + y , λ - yl(axY + (by)2 e
Com os parâmetros Ro, R1 > 0, e a, b, m, n, p, t >0.
Nesse exemplo, se r = 0, então M(r) = 1 e Z0 = go(À) que é uma superfície elipsoidal com centro (0, 0, R0) e semi-eixos Rü/a, Rü/b e R0 nas direções x, y e z respectivamente. Um argumento similar pode aplicar para valores grandes de r. Aqui, M(r) » 0 e consequentemente Z0 » g1(À) uma segunda superfície elipsoidal. Para valores r intermediários a função M(r) mistura as duas superfícies elipsoidais juntas. M(r) pode ser qualquer função de ponderação apropriada. No presente exemplo, o elipsóide interno é uma esfera.
No presente exemplo, o formato das superfícies de lente é controlado pelos seguintes parâmetros:
. R0: o raio de curvatura no centro óptico (OC) da lente (doravante o “raio de coroa”).
. R1: o raio de curvatura em direção à borda temporal da lente (em outras palavras, o raio marginal).
. a, b: fatores de escalonamento para os eixos geométricos x e y e g0 e g1. Por exemplo, a seleção de a = 1 e b> 1 resultará em uma superfície não rotacionalmente simétrica que é mais inclinada na direção y.
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 24/40 . m, n, p: parâmetros que definem a função M(r) e onde e quão rapidamente a transição entre a região central e a região periférica ocorre.
. t: parâmetro para permitir um aumento gradual na curvatura da região periférica à media que r aumenta.
Exemplo 1
Com referência agora à figura 2 até a figura 6, um elemento de lente 201 de acordo com uma modalidade da presente invenção foi projetado tendo uma curva de base de 3,0 D (em índice de 1,53) e um diâmetro de 80 mm. O elemento de lente ilustrado 201 tem uma curvatura média de coroa de 3,40 D em índice de 1,60, e uma curvatura média de 3,65 D em 100 mm a partir do centro óptico (OC) ao longo do meridiano horizontal. A curvatura média do elemento de lente 201 em 22 mm a partir do centro óptico, ao longo do meridiano horizontal, é 4,47 D.
A figura 2 mostra um diagrama de contorno 200 do ampliação de adição média de superfície para o elemento de lente 201 em relação à ampliação no centro óptico. A figura 3 é um diagrama de contorno de astigmatismo de superfície para o elemento de lente 201.
Nesse exemplo, o elemento de lente 201 foi projetado pela mistura de duas superfícies de curvaturas diferentes utilizando uma função de ponderação M(r). A tabela 1 lista os valores de parâmetro utilizados para a função de ponderação.
parâmetro Valor
R0 136,5
T 0
R1 176,67
m 0
n 0,00015
p 2,45
a 1,0
b 1,25
Tabela 1
Como mostrado na figura 2, um contorno de ampliação de 0,25 D 202 (mostrado como uma linha tracejada) define uma região central 102, que é uma região de astigmatismo de superfície baixa, e que inclui uma zona de visão foveal. A zona de visão foveal provê uma primeira ampliação de refração (doravante “a primeira ampliação”) para fornecer visão foveal clara para um usuário.
O elemento de lente 201 também inclui uma região periférica 104 de ampliação de refração positiva (doravante “a ampliação positiva”) em relação à primeira ampliação. No presente caso, a região periférica 104 é a região inteira localizada fora de, e circundando o contorno de ampliação média 0,25 D 202.
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 25/40
A região periférica 104 inclui zonas progressivas duais 108, 110 que são localizadas bilateralmente do meridiano vertical (VM). Como mostrado, as zonas progressivas 108,
110 estendem radialmente para fora a partir do centro óptico (OC). Entretanto, a extensão das zonas progressivas 108, 110 ao longo do meridiano horizontal (HM) é maior do que em outras direções radiais.
No presente caso, as zonas progressivas 108, 110 estendem, individualmente ao longo de um semi-meridiano horizontal respectivo entre uma extensão radial de aproximadamente 10 mm a partir do centro óptico até aproximadamente uma extensão radial de 22 mm a partir do centro óptico (OC).
Como mostrado na figura 3, o elemento de lente 201 provê uma distribuição de astigmatismo de superfície 300 que provê um astigmatismo de superfície relativamente baixo no meridiano horizontal (HM) na região central 102 e nas zonas progressivas 108, 110.
Voltando agora para a figura 4, são mostrados dois gráficos que representam valores de curvatura tangencial (mostrada como linha cheia) e curvatura sagital (mostrada como 15 linha tracejada) no meridiano horizontal (HM) para fora até uma extensão radial de 30 mm para um elemento de lente 201 tendo o traçado de contorno de ampliação de adição média de superfície mostrada na figura 2. Como mostrado, a diferença entre a curvatura tangencial e sagital no meridiano horizontal (HM) é relativamente pequena. Realmente, no presente exemplo o erro (em outras palavras, a diferença) entre a curvatura tangencial e sagital no 20 meridiano horizontal (HM) é menor do que aproximadamente 0,23 D. Vantajosamente, a manutenção de uma diferença relativamente baixa entre a curvatura tangencial e a curvatura sagital ao longo do meridiano horizontal pode ajudar a manter astigmatismo em limites aceitáveis.
A figura 5 inclui dois gráficos que mapeiam valores de astigmatismo de superfície 25 frontal no meridiano vertical (com os valores de astigmatismo representados como uma linha tracejada) e o meridiano horizontal (os valores de astigmatismo representados como uma linha cheia). Como mostrado, a superfície frontal do elemento de lente 201 provê uma distribuição de astigmatismo de superfície que provê um astigmatismo de superfície relativamente baixo ao longo do meridiano horizontal (HM) do elemento de lente na zona central 102 e 30 zonas progressivas 108, 100. Realmente, nesse exemplo o astigmatismo de superfície máximo em qualquer ponto no meridiano horizontal (HM) para fora até uma extensão radial de 300 mm é menor do que aproximadamente 0,25 D.
A figura 6 inclui dois gráficos que mapeiam valores de ampliação média de superfície frontal no meridiano vertical (com os valores de ampliação média de superfície represen35 tados como uma linha tracejada) e no meridiano horizontal (os valores de ampliação média de superfície representados como uma linha cheia). Como mostrado, a superfície frontal do elemento de lente 201 provê um aumento gradual em ampliação média de superfície ao lonPetição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 26/40 go tanto do meridiano vertical (VM) como do meridiano horizontal (HM). Entretanto, o aumento em ampliação média de superfície ao longo da distribuição de meridiano horizontal não é tão acentuado como aquele que ocorre ao longo do meridiano vertical.
Exemplo 2
A figura 7 ilustra um diagrama de contorno 700 da ampliação média de superfície para outro exemplo de um elemento de lente oftálmica 701 de acordo com uma modalidade da presente invenção. A figura 8 ilustra um diagrama de contorno 800 de astigmatismo de superfície para o elemento de lente 701.
O elemento de lente 701 é similar ao elemento de lente 201 exceto que o elemento de lente 701 provê uma região central maior 102 com astigmatismo inferior (isto é, a região limitada pelo contorno de 0,25 D 202 da ampliação de superfície média) porém provê uma distribuição de astigmatismo que é mais elevada ao longo do meridiano horizontal (HM), como é evidente na figura 8, porém é ainda relativamente baixa no meridiano horizontal (HM) na região central e nas zonas progressivas.
Nesse exemplo, o elemento de lente 701 inclui uma superfície frontal tendo a mesma curvatura de coroa média que a lente 201 do exemplo 1, porém a ampliação de adição de superfície média atinge 0,25 D somente no raio de 14 mm a partir do centro óptico ao longo do meridiano horizontal, em comparação com 10 mm no exemplo 1.
A curvatura média em 22 mm a partir do centro óptico (OC) no meridiano horizontal é 4,40 D. Como descrito acima, o elemento de lente 701 provê uma região central maior 102 do que o elemento de lente 201 do exemplo 1. Além disso, e como é evidente a partir da comparação da figura 7 com a figura 2, o gradiente do ampliação de superfície média nas zonas progressivas 108, 110 do elemento de lente 701 é mais inclinado (isto é, mais elevado do que) o gradiente correspondente do elemento de lente 201.
Como mostrado na figura 8, o elemento de lente 701 provê uma distribuição de astigmatismo de superfície que provê um astigmatismo de superfície relativamente baixo no meridiano horizontal (HM) do elemento de lente na região central e zonas progressivas. Realmente, e como mostrado na figura 10, nesse exemplo o astigmatismo de superfície máximo em todos os pontos ao longo de uma seção radial de 30 mm do meridiano horizontal (HM) é menor do que aproximadamente 0,5 D (linha cheia). Entretanto, o astigmatismo aumenta levemente em direção ao perímetro do elemento de lente 701, fora das zonas progressivas.
A superfície frontal do elemento de lente 701 utiliza a mesma descrição matemática que o exemplo 1 porém com os valores de parâmetro listados na tabela 2.
parâmetro R0 Valor 136,5 mm
t 0
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 27/40
R1 176,67 mm
m 0
n 0,0000013
p 3,75
a 1,0
b 1,35
Tabela 2
Voltando agora para a figura 9, são mostrados dois gráficos que representam valores de curvatura tangencial (mostrada como uma linha cheia) e curvatura sagital (mostrada como uma linha tracejada) ao longo de uma extensão radial de 30 mm do meridiano horizontal (HM) para um elemento de lente 701 tendo o traçado de contorno mostrado na figura 7.
Como mostrado, a diferença entre as curvaturas tangencial e sagital ao longo do meridiano horizontal (HM) é relativamente pequena. Realmente, no presente exemplo, o erro (em outras palavras, a diferença) entre a curvatura tangencial e sagital em todos os pontos ao longo de uma extensão radial de 30 mm do meridiano horizontal (HM) é menor do que aproximadamente 0,50 D.
Voltando agora para a figura 10, o gráfico 1000 mostra valores de astigmatismo ao longo de uma extensão radial de 30 mm do meridiano horizontal (HM). Em comparação com o elemento de lente 201, o elemento de lente 701 tem astigmatismo reduzido na região central (isto é, para fora para uma extensão radial de 14 mm no meridiano horizontal), porém provê astigmatismo aumentado ao longo do meridiano horizontal (até 0,5 D) em extensões radiais além de 14 mm ao longo do meridiano horizontal (HM). Entretanto, nesse exemplo o astigmatismo está ainda relativamente baixo além de 14 mm.
A figura 11 inclui dois gráficos que mapeiam valores de ampliação média de superfície frontal ao longo de uma extensão radial de 30 mm do meridiano vertical (com os valores de ampliação média de superfície representados como uma linha tracejada) e uma extensão radial de 30 mm do meridiano horizontal (os valores de ampliação média de superfície representados como uma linha cheia). Como mostrado, a superfície frontal do elemento de lente 701 provê um aumento gradual em ampliação média de superfície ao longo do meridiano vertical (VM) e meridiano horizontal (HM). Entretanto, o aumento em ampliação média de superfície ao longo do meridiano horizontal (HM) não é tão significativo quanto aquele que ocorre ao longo do meridiano vertical (VM).
Exemplo 3
A figura 12 ilustra um diagrama de contorno 1200 do ampliação de adição média de superfície para outro exemplo de um elemento de lente oftálmica 1201, de acordo com uma modalidade da presente invenção. A figura 13 ilustra um diagrama de contorno 1300 de asPetição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 28/40 tigmatismo de superfície para o elemento de lente 1201. nesse exemplo, o elemento de lente 1201 inclui uma superfície frontal tendo uma curvatura de coroa média mais elevada (3,53 D) do que o elemento de lente 201 do exemplo 1.
O elemento de lente 1201 também provê uma região central 102 que foi modificada com relação àquela do elemento de lente 201 do exemplo 1. em particular, a região central 102 do elemento de lente 1201 provê uma área de visão embutida que é substancialmente livre de astigmatismo, porém que não tem nenhuma ampliação de adição. A área embutida 1202 é mostrada na figura 12 e é mais claramente representada na figura 13.
A superfície frontal do elemento de lente 1201 utiliza a mesma descrição matemática do exemplo 1, porém com os valores de parâmetro listados na tabela 3. Entretanto, nesse exemplo, a ampliação tangencial nas regiões superior e inferior do elemento de lente 1200 foi reduzida por aplicar uma extrapolação quadrática do tipo descrito anteriormente fora de um oval de 60 mm x 35 mm centrado no centro óptico (OC) para reduzir a ampliação de adição tangencial máxima até aproximadamente 3D.
parâmetro Valor
R0 136,5 mm
T 0
R1 176,67 mm
m 0
n 0,00015
p 2,44
a 1,0
b 1,35
Tabela 3
A figura 14 mostra dois gráficos que representam valores de curvatura tangencial (mostrada como linha cheia) e curvatura sagital (mostrada como linha tracejada) nos pontos ao longo de um radial de 300 mm ao longo do meridiano horizontal (HM) para um elemento de lente 1201 tendo os diagramas de contorno mostrados na figura 12 e figura 13.
Como mostrado, a diferença entre a curvatura tangencial e sagital ao longo de radial 30 mm do meridiano horizontal (HM) é relativamente pequena. Realmente, no presente exemplo o erro (em outras palavras, a diferença) entre a curvatura tangencial e sagital é menor do que aproximadamente 0,25 D.
A figura 15 e figura 16 mostram gráficos de astigmatismo de superfície frontal e ampliação média de superfície frontal respectivamente ao longo do meridiano vertical (mostrado como linhas tracejadas) e o meridiano horizontal (mostrado como linhas cheias). Como mostrado na figura 16, o elemento de lente 1201 provê uma ampliação de superfície média em 12 mm a partir do centro óptico (OC) ao longo do meridiano horizontal, de 3,54 D. Em
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 29/40 comparação com os exemplos anteriores, o elemento de lente 1201 provê uma ampliação positiva inferior de 0,92 D em 22 mm.
A ampliação de superfície média em 22 mm a partir do centro óptico (OC) no meridiano horizontal(HM) é 4,46 D. Como mostrado na figura 16, o elemento de lente provê astigmatismo relativamente baixo no meridiano horizontal (HM) na região central 102 (isto é, a região limitada pelo contorno de 0,25 D 202 da ampliação de adição de superfície média) e as zonas progressivas.
Exemplo 4
A figura 17 ilustra um diagrama de contorno 1700 da ampliação de adição média de superfície para outro exemplo de um elemento de lente oftálmica 1701 de acordo com uma modalidade da presente invenção. A figura 18 ilustra um diagrama de contorno 1800 de astigmatismo de superfície para o elemento de lente 701.
Como é evidente a partir da figura 17 até a figura 21, o elemento de lente 1701 é similar ao elemento de lente 1201 em que também inclui uma área de visão embutida 1202 que é substancialmente livre de astigmatismo, porém que não tem nenhuma ampliação de adição. A área embutida 1202 é mostrada na figura 17 e é mais claramente representada na figura 18.
A superfície frontal do elemento de lente 1701 utiliza a mesma descrição matemática que o exemplo 1, porém com os valores de parâmetro listados na tabela 4.
parâmetro Valor
R0 136,5 mm
T 0
R1 176,67 mm
M 0
N 0,00000013
P 3,75
A 1,0
B 1,35
Tabela 4
Exemplo 5
A figura 22 ilustra um diagrama de contorno 2200 da ampliação de adição média de superfície para outro exemplo de um elemento de lente oftálmica 2201 de acordo com uma modalidade da presente invenção. A figura 23 ilustra um diagrama de contorno 2300 de astigmatismo de superfície para o elemento de lente 2201.
Como é evidente a partir da figura 22 até a figura 26, o elemento de lente 2201 é similar ao elemento de lente 1701. Entretanto, e como é evidente a partir de uma comparação da figura 21 com a figura 26, o elemento de lente 2201 provê um aumento (de aproxiPetição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 30/40 madamente 50%) em ampliação de adição em 22 mm a partir do centro óptico ao longo do meridiano horizontal (HM). Entretanto, como mostrado na figura 20, o astigmatismo é ainda relativamente baixo no meridiano horizontal na região central 102 e zonas progressivas.
A superfície frontal do elemento de lente 2201 utiliza a mesma descrição matemáti5 ca como o exemplo 1, porém com os valores de parâmetro listados na tabela 5.
parâmetro Valor
R0 136,5 mm
T 0
R1 176,67 mm
M 0
N 0,00000013
P 3,83
a 1,0
B 1,35
Tabela 5
Exemplo 6
Com referência agora à figura 27 até a figura 31, um elemento de lente 2701 de acordo com uma modalidade da presente invenção foi projetado tendo uma curva de base 10 de 8,1 D (em índice de 1,53) e um diâmetro de 80 mm. Em outras palavras, o elemento de lente 2701 provê uma curva de base relativamente mais elevada do que os exemplos descritos anteriormente.
Uma curva de base relativamente mais elevada pode fornecer um perfil de ampliação de ampliação média periférica que provê um deslocamento hiperópico reduzido na regi15 ão periférica interna da retina de um usuário em comparação com os exemplos anteriormente descritos. Além disso, um elemento de lente com uma curva de base relativamente mais elevada pode ser apropriado para uso com quadros altamente curvos (por exemplo, quadros “envoltos”) e aumenta a área de retina periférica exposta a imagens formadas pelo elemento de lente. A curva de base relativamente mais elevada apropriada para um usuário pode 20 ser determinada utilizando técnicas de traçado de raio de olho estático que seriam bem conhecidas por um destinatário versado.
O elemento de lente ilustrado 2701 tem uma curvatura de coroa média de aproximadamente 9,17 D, e uma curvatura média de aproximadamente 9,57 D (no índice do material 1.600), em 12 mm a partir do centro óptico (OC) ao longo do meridiano horizontal. A cur25 vatura média do elemento de lente 2701 em 22 mm a partir do centro óptico, ao longo do meridiano horizontal, é aproximadamente 10,69 D (no índice do material 1.600).
A superfície frontal do elemento ode lente 2701 utiliza a mesma descrição matemática que o Exemplo 1, porém com os valores de parâmetro listados na tabela 6.
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 31/40
parâmetro Valor
R0 62,0 mm
t 0
R1 66,25 mm
m 0
n 0,000005
P 3,85
a 1,0
b 1,2
Tabela 6
A figura 27 ilustra um diagrama de contorno 2200 de ampliação de adição média de superfície para o elemento de lente oftálmica 2701. A figura 28 ilustra um diagrama de contorno 2800 do astigmatismo de superfície para o elemento de lente 2701.
A figura 29 mostra um traçado de ampliação tangencial (linha cheia) e sagital (linha tracejada) ao longo da horizontal do meridiano da lente no meridiano horizontal (HM) a partir do centro óptico para fora até uma extensão radial de 30 mm do elemento de lente 2701. Ao contrário dos exemplos descritos anteriormente, o elemento de lente 2701 provê uma ampliação sagital que “conduz” a ampliação tangencial ao longo do meridiano horizontal além de uma extensão radial de aproximadamente 15 mm a partir do centro óptico. Em outras palavras, além de uma extensão radial de aproximadamente 15 mm a partir do centro óptico, a ampliação sagital é maior do que a ampliação tangencial. Realmente no presente exemplo, a diferença em ampliação sagital e a ampliação tangencial aumenta progressivamente entre aproximadamente 15 mm e 30 mm a partir do centro óptico. Abaixo de 15 mm a diferença entre a ampliação sagital e a ampliação tangencial é menor do que 0,5 D.
O elemento de lente 2701 do presente exemplo exibe astigmatismo “contra a regra” (isto é, astigmatismo na direção sagital ou circunferencial) ao longo do meridiano horizontal além de aproximadamente 15 mm a partir do centro óptico. Isso é ao contrário de lentes de ampliação negativa asféricas rotacionalmente simétricas com ampliação positiva relativa na periferia que apresentam o astigmatismo “com a regra” (isto é, astigmatismo na direção radial) que tende a ampliar o astigmatismo periférico na retina.
Como mostrado na figura 29, o elemento de lente 2701 exibe um erro refrativo que contribui para astigmatismo sagital (ref. Figura 30) ao longo do meridiano horizontal (ref. Linha tracejada) além de aproximadamente 15 mm a partir do centro óptico, porém é relativamente baixo para valores menores do que 15 mm. Uma extensão radial de 15 mm aproxima-se de um ângulo de campo de aproximadamente 30°.
No presente exemplo, a introdução do astigmatismo sagital ao longo do meridiano horizontal além de aproximadamente 15 mm a partir do centro óptico é intencional e pode
Petição 870180168973, de 28/12/2018, pág. 32/40 compensar astigmatismo de olho periférico que pode ser observado em um olho típico.
Como com os exemplos descritos anteriormente, o elemento de lente 2701 desse exemplo procura minimiza o astigmatismo periférico criado pelo elemento de lente 2701 ao longo do meridiano horizontal por posicionar o plano de foco tanto tangencial como sagital 5 em ou na frente da retina e desse modo prover um sinal de parada mais eficaz para retardo de miopia.
Voltando agora para a figura 31, a ampliação média de superfície do elemento de lente 2701 ao longo do meridiano horizontal (mostrado como uma linha cheia) se eleva mais rápido em comparação com o perfil de ampliação média de superfície correspondente do 10 elemento de lente do Exemplo 5 (vide por exemplo, a figura 26). Entretanto, como é evidente a partir de uma comparação da figura 26 e figura 31, a ampliação média de superfície do elemento de lente 2701 ao longo do meridiano horizontal não se eleva tão alto na região periférica como em comparação com o elemento de lente 2201.
Será entendido que pode haver outras variações e modificações nas configurações 15 descritas aqui que estão também compreendidas no escopo da presente invenção.

Claims (21)

1. Elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201, 2701), incluindo uma superfície frontal (112) e uma superfície traseira (114), pelo menos uma das superfícies (112, 114) incluindo um meridiano horizontal (HM) e um meridiano vertical (VM), o elemento
5 de lente (100, 201,701,1201, 1701,2201,2701) sendo CARACTERIZADO pelo fato de que inclui:
uma região central (102) incluindo uma zona de visão foveal que fornece uma primeira ampliação para fornecer visão foveal clara para um usuário; e uma região periférica (104) de ampliação positiva em relação à primeira ampliação, 10 a região periférica (104) incluindo zonas progressivas (108, 110) duais localizadas bilateralmente do meridiano vertical (VM) e se estendendo radialmente para fora da região central (102);
em que o elemento de lente (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201, 2701) fornece uma distribuição de astigmatismo superficial que fornece, no meridiano horizontal (HM), um as15 tigmatismo superficial menor do que 0,50 D na região central (102) e zonas progressivas (108, 110).
2. Elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201, 2701), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que cada zona progressiva (108, 110) fornece um perfil de ampliação média ao longo de um semi-meridiano horizontal (HM)
20 respectivo que fornece um gradiente de ampliação positiva sobre uma faixa definida por ra<rx<rb em que ra e rb são distâncias radiais ao longo de cada semi-meridiano horizontal (HM) a partir do centro óptico (OC) da lente.
3. Elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201,2701), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira ampliação é uma
25 ampliação prescrita para fornecer uma correção óptica que corresponde às necessidades de visualização de visão de distância em eixo geométrico de um usuário.
4. Elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201, 2701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a ampliação positiva nas zonas progressivas (108, 110) fornece uma correção óptica para retardar
30 ou deter miopia associada a uma região periférica (104) da retina ao longo do meridiano horizontal (HM) do olho do usuário.
5. Elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201, 2701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a faixa definida por ra<rx<rb é 10 mm < rx < 22mm.
35
6. Elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201,2701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o gradiente positivo sobre a faixa ra<rx<rb fornece um aumento de ampliação média positiva de pelo
Petição 870190032770, de 04/04/2019, pág. 7/12 menos 1,00 D em relação à ampliação de refração no centro óptico (OC) do elemento de lente (100, 201,701, 1201, 1701,2201,2701).
7. Elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201, 2701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o gradien-
5 te positivo sobre a faixa ra<rx<rb fornece um aumento de ampliação média positiva de pelo menos 1,50 D em relação à ampliação de refração no centro óptico (OC) do elemento de lente (100, 201,701, 1201, 1701,2201,2701).
8. Elemento de lente oftálmica (100, 201,701, 1201, 1701, 2201, 2701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o gradien-
10 te positivo sobre a faixa ra<rx<rb fornece um aumento de ampliação média positiva de pelo menos 2,00 D em relação à ampliação de refração no centro óptico (OC) do elemento de lente (100, 201,701, 1201, 1701,2201,2701).
9. Elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201,2701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o gradien-
15 te positivo sobre a faixa ra<rx<rb fornece um aumento de ampliação média positiva de pelo menos 2,50 D em relação à ampliação de refração no centro óptico (OC) do elemento de lente (100, 201,701, 1201, 1701,2201,2701).
10. Elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201, 2701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o gradien-
20 te positivo sobre a faixa ra<rx<rb fornece um aumento de ampliação média positiva de pelo menos 3,00 D em relação á ampliação de refração no centro óptico (OC) do elemento de lente (100, 201,701, 1201, 1701,2201,2701).
11. Elemento de lente oftálmica (100, 201,701, 1201, 1701,2201,2701), de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que ra corresponde a um limite entre
25 a zona de visão foveal e as zonas progressivas (108, 110) definido por um contorno +0,25D de ampliação de superfície média no perfil de ampliação média.
12. Elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201, 2701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a diferença entre ra e rb não é menor do que 8 mm.
30
13. Elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201, 2701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira ampliação está na faixa de plano a -4,00D.
14. Elemento de lente oftálmica (100, 201,701, 1201, 1701,2201,2701), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, CARACTERIZADO pelo fato de que a zona
35 de visão foveal inclui uma abertura tendo um formato e/ou tamanho que corresponde à extensão de rotações de olho típicas de um usuário antes de ajustar a rotação da cabeça.
15. Uma série de elementos de lente oftálmica, os elementos conforme definidos
Petição 870190032770, de 04/04/2019, pág. 8/12 nas reivindicações de 1 a 14, CARACTERIZADA pelo fato de que cada lente na série fornece uma região periférica (104) tendo uma faixa de ampliação média positiva correspondendo a diferentes necessidades de correção periférica.
16. Uma série de elementos de lente oftálmica, de acordo com a reivindicação 15,
5 CARACTERIZADA pelo fato de que para cada lente na série o tamanho e/ou formato da região central (102) é associada a uma faixa predeterminada de rotações do olho para o usuário.
17. Método de dispensar ou projetar um elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201, 2701) para retardar ou deter miopia no olho de um usuário, o método
10 sendo CARACTERIZADO pelo fato de que inclui:
obter para o usuário:
um primeiro valor exigido de correção óptica para visão foveal para tarefas de visão no eixo geométrico; e um segundo valor exigido de correção óptica para fornecer um estímulo para retar15 dar ou deter miopia em uma região periférica (104) do olho do usuário localizado ao longo do meridiano horizontal (HM) do olho;
selecionar ou projetar um elemento de lente oftálmico de acordo com os valores de correção óptica, o elemento de lente oftálmica (100, 201, 701, 1201, 1701, 2201, 2701) tendo uma superfície frontal (112) e uma superfície traseira (114), pelo menos uma das superfí20 cies incluindo um meridiano horizontal (HM) e um meridiano vertical (VM), o elemento de lente (100, 201,701, 1201, 1701,2201,2701) incluindo:
uma região central (102) incluindo uma zona de visão foveal que fornece uma primeira ampliação correspondendo ao primeiro valor exigido; e uma região periférica (104) de ampliação positiva em relação à primeira ampliação, 25 a região periférica (104) incluindo zonas progressivas (108, 110) duais localizadas bilateralmente do meridiano vertical (VM) e se estendendo radialmente para fora a partir da região central (102), as zonas progressivas (108, 110) fornecendo um valor ou distribuição de ampliação positiva de acordo com o segundo valor exigido;
em que o elemento de lente fornece uma distribuição de astigmatismo de superfície 30 que fornece, no meridiano horizontal (HM), um astigmatismo de superfície menor do que 0,50 D na região central (102) e zonas progressivas (108, 110).
18. Modelo de lente oftálmica semi-acabada, CARACTERIZADO pelo fato de que inclui uma primeira superfície tendo:
um meridiano horizontal (HM) e um meridiano vertical (VM);
35 uma região central (102) incluindo uma zona de visão foveal que fornece uma ampliação de superfície para obter uma ampliação de refração para fornecer visão foveal clara para um usuário; e
Petição 870190032770, de 04/04/2019, pág. 9/12 uma primeira zona progressiva (108) localizada nasalmente da região central (102) e uma segunda zona progressiva (110) localizada temporalmente da região central (102), cada zona progressiva (108, 110) se estendendo radialmente para fora a partir da região central (102) para fornecer aumento gradual em ampliação média de superfície ao longo do
5 meridiano horizontal (HM);
em que a superfície fornece uma distribuição de astigmatismo de superfície que fornece, ao longo do meridiano horizontal (HM), um astigmatismo de superfície menor do que 0,50 D na região central (102) e zonas progressivas (108, 110).
19. Elemento de lente acabada para um usuário, o elemento de lente acabado for10 mado a partir da lente oftálmica semi-acabada como definida na reivindicação 18, o elemento de lente acabada sendo CARACTERIZADO pelo fato de que fornece uma segunda superfície que combina opticamente com a primeira superfície de modo que quando usada pelo usuário o elemento de lente acabada posiciona o plano focal tangencial e o plano focal sagital em ou na frente da retina do usuário ao longo do meridiano horizontal (HM) do olho.
15
20. Elemento de lente acabada, de acordo com a reivindicação 19,
CARACTERIZADO pelo fato de que o plano focal tangencial conduz o plano focal sagital.
21. Elemento de lente acabada, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que o plano focal sagital conduz o plano focal tangencial.

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