BRPI0602606B1 - conjunto de espelho para veículos - Google Patents

Abstract

"conjunto de espelho especialmente para veículos comerciais". um conjunto de espelho especialmente projetado para veículos comerciais incluindo um braço de suporte, uma cabeça de espelho girantemente afixada ao braço de suporte por primeira e segunda articulações tendo um eixo geométrico de pivotamento. os eixos geométricos se estendem horizontalmente e transversalmente à direção de avanço do veículo. a primeira articulação permite um giro da cabeça de espelho em torno de seu eixo geométrico de pivotamento somente em uma primeira direção a e a segunda articulação permite um giro da cabeça de espelho somente em uma segunda direção b é que é oposta à direção a. por este mecanismo, é possível que as duas articulações possam ser simples e reforçadas em construção.

Description

“CONJUNTO DE ESPELHO PARA VEÍCULOS” A presente invenção trata de um conjunto de espelho para um veículo, particularmente para um veículo comercial. O braço de suporte para espelhos retrovisores em veículos comerciais, como em um ônibus urbano, é usualmente estendido adiante do chassi em um nível essencialmente horizontal quando a cabeça de espelho pende inferiormente da extremidade dianteira de um braço de suporte, eles são conhecidos como “espelhos em chifre” especialmente aplicados a ônibus.Os espelhos em chifre (hom mirrors) oferecem melhor aerodinâmica e fabricação simples assim como um vantajoso campo de visão que abrange um amplo arco.

Se, como no caso de ônibus de “piso rebaixado”, uma parte do braço de suporte e/ou o espelho se estende para o interior de uma zona de segurança, esta zona normalmente cobre uma extensão que vai do nível do sol até cerca de 2 metros acima, o espelho tem de ser ajustado quanto à altura para a proteção tanto do espelho como das pessoas que podem estar aguardando dentro de uma área de segurança. A patente EP0895897B1 propõe uma afixação por uma única articulação para que o espelho possa ser girado em tomo de um único eixo geométrico horizontal, transversal à direção de avanço do veículo para se deslocar de sua posição operacional em que o espelho está pelo menos parcialmente dentro dos limites da zona de segurança. Após o giro, o espelho se apresentaria em uma posição isenta de causar danos, e acima dos limites da zona de segurança.

Uma vez que o espelho apresenta um risco de impacto, tanto na direção de marcha avante como na direção de marcha a ré, toma-se necessário que a articulação da patente EP0895897B1 seja suscetível de pivotar ou girar em duas direções, de maneira a proteger as pessoas na zona de segurança contra severa colisão com o espelho. Por exemplo, mediante a partida de um ônibus a partir de uma parada de ônibus ou durante uma manobra de marcha à ré. De modo idêntico,o espelho tem de permanecer fixo na posição operacional durante a marcha normal, mesmo quando submetido às vezes à vibração e às intensas forças do vento. Neste caso, a patente EP0895897B1 propõe o uso de guarnições de fricção.

Articulações que permitem o pivotamento em ambas as direções, e habilitam a simultânea realização de uma posição fixa são dispendiosas.

Por conseguinte, um dos objetivos da presente invenção é habilitar uma fixação estável do espelho de um veículo na sua posição operacional e, ao mesmo tempo, assegurar um pivotamento em tomo de um eixo geométrico permitindo duas direções de rotação.

Sumário da Invenção A construção projetada para a realização da invenção será doravante descrita juntamente com demais aspectos característicos da mesma. O objetivo acima é realizado de acordo com a presente invenção projetando um conjunto tendo um braço de suporte, uma cabeça de espelho, e duas articulações conectando o braço de suporte e a cabeça de espelho. A primeira articulação permite um pivotamento da cabeça de espelho em tomo de seu eixo de rotação somente em uma direção, e a segunda articulação permite um pivotamento da cabeça de espelho em tomo de seu eixo de rotação somente em uma segunda direção de rotação, que é oposta à primeira. De preferência, cada articulação pivota somente numa direção. Desta maneira, a construção de ambas as articulações é menos complexa. A primeira e/ou a segunda articulação pode incorporar um elemento detentor que limita a rotação quer na primeira quer na segunda direção. Um elemento detentor deste tipo pode, por exemplo, ser produzido mecanicamente ou ser munido de um ajuste de fricção. Assim, um segundo elemento detentor desejado também pode ser o detentor intrínseco no conjunto de articulação oposto. Os grandes braços de alavanca, que disto resultam, asseguram, com forças de suporte relativamente pequenas, torques resistentes suficientemente elevados. Desta maneira, a conclusão de um pivotamento oposto à direção de giro admissível é assegurada. Por intermédio do limitar o movimento de giro à somente uma direção, é vantajosamente possível fixar a cabeça de espelho satisfatoriamente na sua posição operacional, uma vez que nestas duas articulações, na respectiva direção, altas forças são aceitas. A primeira e/ou a segunda articulação pode incluir uma mola de torção. As molas, de uma maneira de construção simples e econômica asseguram um pivotamento na direção permissível e de outro modo afixam cabeça de espelho de uma maneira segura na sua posição operacional. Outrossim, as molas permitem que a cabeça de espelho retome exatamente à sua posição operacional após um deslocamento seguro.

Em uma modalidade particularmente vantajosa, mediante um giro da cabeça de espelho em tomo do eixo geométrico de uma articulação, a conexão articulada entre a cabeça de espelho e o braço portador é liberada. Desta maneira, por exemplo, o eixo geométrico da primeira articulação previne um giro adicional em tomo do eixo geométrico da Segunda articulação contrário à segunda direção de rotação além do posicionamento operacional limitado no caso de um giro na segunda direção de rotação, ao contrário, a conexão da primeira articulação toma-se liberada.

De uma maneira preferencial, o braço de suporte e/ou a cabeça do espelho podem ser otimizados com uma estrutura de suporte, de preferência de constmção metálica. Se esta é revestida, por exemplo, com um material tal como plástico, e o revestimento pode ser aplicado por pulverização, o resultado é uma montagem leve, aerodinamicamente favorável, e uniformemente estável do espelho, e a vibração do espelho é reduzida. Particularmente preferível, a primeira e a segunda articulação podem ser articuladamente e confiavelmente afixadas à estrutura.

Em outra modalidade vantajosa, o braço de suporte compreende uma primeira e uma segunda parte. Entre a primeira e a segunda parte do braço de suporte, uma terceira articulação se apresenta, o eixo geométrico de rotação da qual se estende ele próprio verticalmente durante a montagem do espelho. Isto permite um giro adicional do conjunto de espelho para o lado ou para a frente do veiculo. O dimensionamento total permite uma redução vantajosa de comprimento para, por exemplo, carregamento sobre um navio, estacionamento ou semelhante. Este pivotamento extra pode ser efetuado por um motor, ou pode ser manual. A cabeça de espelho é usualmente uma estrutura alongada tendo uma primeira extremidade da cabeça do espelho dirigida no sentido do veículo e uma segunda extremidade dirigida no sentido oposto ao veículo. De acordo com uma modalidade preferencial da invenção quer a primeira quer a segunda articulação é afixada à cabeça de espelho em uma posição entre a primeira extremidade da cabeça de espelho e a segunda extremidade da cabeça de espelho. Esta disposição reduz o espaço exigido para a cabeça de espelho mediante o pivotamento. Devido à colocação das articulações, a cabeça de espelho atua, no caso de um pivotamento na primeira direção de rotação, em uma compensação de peso e gera um momento de torção intrínseco em tomo do primeiro eixo de rotação devido à gravidade. Desta maneira um pivotamento na primeira direção de rotação na primeira e segunda articulações de construção idêntica requer um menor toque de liberação. Por conseguinte, a primeira articulação já é liberada mediante pequenos momentos de torção, ao passo que a segunda articulação é somente liberada sob momentos de torção maiores e assim suporta torques induzidos pelas forças do vento por exemplo.

Descrição dos Desenhos A invenção será mais facilmente entendida por uma leitura do relatório descritivo a seguir e da consulta aos desenhos apensos que integram parte do mesmo, em que um exemplo da invenção é ilustrado e de acordo com os quais: A figura 1 é uma vista em alçado lateral ilustrando um veículo comercial com um conjunto de espelho de acordo com a presente invenção; A figura 2 é uma vista em alçado lateral ilustrando um conjunto de espelho de acordo com uma modalidade da presente invenção ilustrando a posição operacional (em linha cheia) e duas posições desviadas (em linha descontínua);

As figuras 3A a 3C são vistas laterais ilustrando o braço portador do conjunto de espelho na posição indicada na figura 2; A figura 4 é uma vista ampliada ilustrando uma articulação e elemento de detenção de acordo com a invenção;

Descrição de uma Modalidade Preferencial Reportando-se a seguir em maior detalhe aos desenhos, a invenção passa a ser descrita em maior detalhe.

Como é mostrado na figura 1, o conjunto de espelho de acordo com a presente invenção é ilustrado instalado sobre um veículo. O conjunto de espelho inclui um braço de suporte 1 e uma cabeça de espelho 2. A cabeça de espelho 2 do conjunto, é ilustrada em uma posição que não foi girada, e pelo menos parcialmente se estende para o interior da zona de segurança 6 acima do solo. Uma vez que a cabeça de espelho 2, de acordo com a invenção, é suscetível de giro em posições alternadas acima da zona de segurança, dano é evitado mesmo no caso de um impacto contra uma obstrução dentro da zona de segurança. Especialmente dano traumático às pessoas, que se encontram dentro da zona de segurança, tais como passageiros de ônibus, pode ser evitado. A figura 2 ilustra, em uma vista de perfil lateral, um conjunto de espelho de acordo com uma modalidade da presente invenção em uma condição operacional (linhas cheias) e duas posições alternadas (linhas descontínuas). A cabeça de espelho compreende uma primeira articulação 3 tendo um primeiro eixo 31 de rotação e uma segunda articulação 4 tendo um segundo eixo 41 de rotação. A cabeça de espelho 2, que está normalmente posicionada numa posição operacional como mostrado em linhas cheias na figura 2, é pivotavelmente montada em tomo do primeiro eixo 31 de rotação em uma primeira direção A partindo da posição operacional e em tomo do segundo eixo 41 de rotação partindo da posição operacional em uma segunda direção B. O braço de suporte 1 inclui uma estrutura de suporte 14 de preferência construída de metal, com um revestimento aerodinâmico preferivelmente de plástico. O braço de suporte 1, como pode ser visto melhor nas figuras 3A-C, é constituído de duas partes. Uma primeira parte 11 e uma segunda parte 12 são interligadas por intermédio de uma articulação 5 tendo um eixo 51 de rotação que se estende de modo geral verticalmente quando a cabeça de espelho é montada. Desta maneira, um pivotamento do conjunto de espelho lateralmente ou para a frente do veículo é assegurado. A cabeça de espelho 2 inclui um braço portador 24 (figura 3 A), de preferência de metal, com um revestimento aerodinâmico preferencialmente de plástico. Um primeiro espelho pode ser ajustado por dispositivos manuais ou motorizados na cabeça de espelho 2. Adicionalmente, um segundo espelho 22 e um terceiro espelho 23 podem ser previstos, que funcionam com o espelho principal, como um espelho de longo alcance para vigilância de pontos cegos.

Como pode ser visto melhor nas figuras 3A a 3C, o braço de suporte 14 e a cabeça de espelho são conjuntamente afixadas por intermédio de primeira 3 e segunda 4 articulações. Para maior clareza, nestas ilustrações, somente estão apresentados o braço portador 24 fixado com o braço de suporte 1 e com a cabeça de espelho 2. A figura 3A mostra o conjunto de espelho na sua posição operacional com a cabeça de espelho 2 em sua posição normal. Na figura 3A o braço portador 24 está friccionalmente mantido em posição através do engajamento entre os eixos de rotação 31, 41 e a primeira 3 e segunda 4 articulações. Desta maneira, a posição operacional é confiavelmente mantida. A conexão pode ser efetuada por intermédio de conjunção por fricção ou por partes flexivelmente projetadas, ou por meios semelhantes. Vantajosamente, os eixos 31, 41 são encaixados em ou sobre as respectivas articulações 3 e 4, isto é, elementos de detenção 44 do braço portador 24 da cabeça de espelho 2 prendem por fricção os eixos 31,41 contra rotação.

As articulações 3,4 incluem respectivamente, uma mola de torção 42, por exemplo, possivelmente uma mola de aço caracteristicamente configurada. Uma primeira extremidade da mola é rigidamente fixada ao braço portador 24 com sua segunda extremidade engajada com o eixo 31 ou 41 na primeira parte 11 do braço de suporte 1. Desta maneira, é assegurada uma resistência ao pivotamento. De uma maneira similar, a mola pode ser fixada rigidamente ao braço portador 24 da cabeça de espelho 2 e suporta o mesmo num encaixe na cabeça de espelho 2 sobre o braço portador 24 do braço de suporte 1. Ver a figura 4.

Um elemento de detenção 44 das articulações 3 e 4 proporciona um mecanismo pelo qual o braço portador 24 é liberavelmente mantido em posição em relação à articulação até ser liberado por força. Para esta finalidade, o rasgo de articulação 46 se estreita em uma garganta 48 de menor diâmetro do que aquele dos eixos 31, 41, para que os eixos entrem e saiam de engate com a garganta. Enquanto encaixados na garganta, os eixos são friccionalmente sujeitados e retidos em posição até liberados por remoção.

Além do engate por fricção da cabeça de espelho 2, as duas molas também fixam a cabeça de espelho na sua posição operacional. Uma vez que a rotação do eixo da respectiva outra articulação, atuando como parte do elemento de detenção, previne um giro contrário à direção desejada de rotação, é possível que a articulação possa ser construída de maneira simples e robusta por intermédio das molas. Como um todo, a ação conjunta das duas articulações 3, 4, das molas de torção, que conferem resistência ao giro no sentido indesejado, os eixos 31,41 de rotação, que funcionam como elemento de detenção, e o trancamento por engate automático dos eixos 31, 41 de rotação, habilita uma fixação por uma construção simples e segura da cabeça de espelho 2 na sua posição operacional. Não obstante, a cabeça de espelho 2 pode ser liberada desta posição por um impacto devido à colisão, após o qual a cabeça de espelho assume uma de suas posições alternativas.

Se uma colisão com uma obstrução (por exemplo no caso de uma manobra em marcha a ré) exercer uma força dirigida suficientemente grande contra a cabeça de espelho 2 (figuras 3A-3C) para a esquerda, isto é, na direção para a frente, então a ação de sujeição por fricção na segunda articulação 4 é liberada. Mediante liberação, a cabeça de espelho 2 gira de sua posição operacional em tomo do primeiro eixo 31 de rotação na primeira direção de rotação A contra a resistência da mola de arame na primeira articulação 3, como mostrado na figura 3B. A mola de torção na primeira articulação 3 obstrui uma ação de giro devido à força insuficiente e suporta de tal maneira a retenção por fricção que mantém a posição operacional. Simultaneamente, inicia um momento de torção de retração em tomo do primeiro eixo 31 de rotação, que retoma a cabeça de espelho 2, após seu movimento alternado, pelo menos parcialmente de volta à sua posição operacional correta.

Se a ação acima é invertida e uma colisão com uma obstrução mediante uma ação de marcha avante do ônibus (por exemplo por ocasião da partida de uma estação de ônibus) exercer uma força substancial dirigida para trás contra a cabeça de espelho 2 (figuras 3A e 3C) para a direita, isto é, contrária à direção de condução para frente, então a ação de sujeição por fricção na primeira articulação 3 é liberada. Quando liberada, a cabeça de espelho gira em tomo do segundo eixo 41 de rotação na segunda direção de giro B contra a resistência da mola de torção na segunda articulação 4, como mostrado na figura 3C. A mola de torção na segunda articulação 4 obstrui uma ação de giro sob forças insuficientes que são demasiadamente pequenas e confere confiabilidade da ação de retenção por fricção e manutenção na posição operacional. Ao mesmo tempo, a mola inicia um momento de torção por retração em tomo do segundo eixo de rotação 41, que retoma a cabeça de espelho 2, após o seu movimento de desvio, pelo menos parcialmente, para a posição operacional correta.

Nas modalidades descritas da invenção a cabeça de espelho 2 é uma estrutura alongada e na posição operacional do conjunto de espelho tem uma primeira extremidade 15a dirigida no sentido do veículo e uma segunda extremidade 15b dirigida em sentido oposto ao veículo. A primeira articulação 3 é afixada à cabeça de espelho 2 entre a primeira e segunda extremidades da cabeça de espelho. A segunda articulação 4 é afixada à primeira extremidade da cabeça de espelho 2. Devido à esta colocação das articulações 3 e 4, a cabeça de espelho 2 e o braço portador 24, respectivamente, atuam como uma compensação de peso e geram um momento de torção intrínseco em tomo do primeiro eixo 31 de rotação, no caso de um pivotamento na primeira direção de rotação A. Desta maneira, o pivotamento na primeira direção de rotação A nas articulações de construção idêntica 3, 4, requer um menor momento de torção de liberação. É possível que a primeira e segunda articulações 3, 4 possam vantajosamente ser de construção idêntica entre si, de modo que a primeira articulação 3 já seja liberada mediante pequenos momento de torção, ao passo que a segunda articulação 4 somente seja liberada mediante momentos de torção mais vigorosos, e assim suporte, e.g. momentos de torção induzidos por ações (ou efeitos) de vento. A construção de elementos de fixação amovíveis nas articulações 3, 4 propriamente ditas, é muito simples devido ao ajuste de forma e ao suporte amovível unidirecional das molas, que é cinemático e de construção muito simples. Altemativamente, todavia, mesmo a cabeça de espelho 2 pode ser construída como uma estrutura em duas peças, em que ambas as partes podem ser giradas em comum em tomo da segunda articulação 4 e somente uma parte dianteira pode girar em tomo da primeira articulação 3. Se examinar-se a figura 3C, neste caso, o numeral de referência 2 designa a parte de cabeça de espelho dianteira, e o numeral de referência 24 outra parte da cabeça de espelho. Ambas as partes sendo suscetíveis em comum de girar em tomo, neste caso, da segunda articulação inamovível 4 na direção de rotação B. A parte dianteira é suscetível de girar em tomo de uma articulação inamovível designada 3’. Também, o giro cinemático, isto é, o pivotamento em comum na primeira direção A e pivotamento em separado da parte dianteira na segunda direção de rotação é possível.

Embora uma modalidade preferencial da invenção tenha sido descrita utilizando termos específicos, a descrição é meramente para fins ilustrativos, e deve ser entendido que alterações e variações podem ser introduzidas sem se afastar do espírito ou âmbito das reivindicações apensas.

REIVINDICAÇÕES

Claims (9)

1. Conjunto de espelho para veículos, compreendendo; um braço de suporte (1); uma cabeça de espelho (2) girantemente conduzida pelo braço de suporte (1); uma primeira articulação (3), disposta entre o braço de suporte (1) e a cabeça de espelho (2), cujo eixo de rotação se estende horizontal e transversalmente com relação à direção de avanço em um estado de montagem do conjunto de espelho como um primeiro eixo (31); e, uma segunda articulação (4), disposta entre o braço de suporte (1) e a cabeça de espelho (2), cujo eixo de rotação se estende paralelamente ao primeiro eixo (31) em um estado de montagem do conjunto de espelho como um segundo eixo (41), onde a primeira articulação (3) permite o pivotamento da cabeça de espelho (2) ao redor do primeiro eixo (31) somente cm uma primeira direção (A), e a segunda articulação (4) permite o pivotamento da cabeça de espelho (2) ao redor do segundo eixo (41) somente em uma segunda direção (B) que é oposta à primeira direção (A), caracterizado pelo fato de que: a primeira e/ou a segunda articulação (3, 4) inclui um detentor para limitar a rotação na primeira e/ou na segunda direção (A, B) de rotação; e, o detentor de uma articulação é constituído pelo eixo de rotação da respectiva outra articulação.

2. Conjunto de espelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cabeça de espelho (2) inclui um primeiro espelho (21), um segundo espelho (22) e um terceiro espelho (23).

3. Conjunto de espelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira e a segunda articulações (3, 4) incluem uma mola para resistir à rotação em tomo dos primeiro e segundo eixos de rotação na primeira e na segunda direções (A, B), respectivamente.

4. Conjunto de espelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira e a segunda articulações (3, 4) incluem um elemento de detenção (44) que limita a rotação em tomo dos primeiro e segundo eixos de rotação.

5. Conjunto de espelho de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que um dentre o primeiro e o segundo eixos de rotação (31, 41) das articulações é liberado mediante a associação dos elementos de detenção (44) sob o giro da cabeça de espelho (2) em tomo do eixo do respectivo eixo da outra articulação.

6. Conjunto de espelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o braço de suporte (1) inclui um primeiro braço (11) e um segundo braço (12), entre os quais uma terceira articulação (5) é disposta, sendo a terceira articulação (5) dotada de um terceiro eixo (51) de rotação que se estende geralmente na transversal aos primeiro e segundo eixos de rotação.

7. Conjunto de espelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cabeça de espelho (2) tem uma primeira extremidade (15a) dirigida geralmente no sentido do veículo, uma segunda extremidade (15b) dirigida geralmente em sentido oposto ao veículo, sendo que pelo menos uma das primeira e a segunda articulações (3, 4) está disposta entre a primeira e a segunda extremidade da cabeça de espelho (2).

8. Conjunto de espelho de acordo com a reivindicação 1, em combinação com um veículo comercial tendo uma zona de segurança (6), caracterizado pelo fato de que o conjunto de espelho está montado sobre o veículo, com a cabeça de espelho (2) na posição operacional e se projetando pelo menos parcialmente para o interior da zona de segurança (6), onde a cabeça de espelho (2) poder ser girada em tomo de um dentre o primeiro e o segundo eixos para uma posição geralmente inoperante acima da zona de segurança (6).

9. Conjunto de espelho para veículos comerciais, compreendendo: um braço de suporte (1) tendo primeira e a segunda articulações (3,4); um braço portador (24) suportando uma cabeça de espelho (2) e giravelmente conduzido pelas primeira e a segunda articulações (3, 4) entre primeira e segunda posições operacionais; e, um primeiro eixo (31) como primeiro eixo de rotação proporcionado pela primeira articulação (3) e um segundo eixo (41) como segundo eixo de rotação proporcionado pela segunda articulação (4); caracterizado pelo que o braço portador (24), quando movido da posição operacional para a primeira posição, separa-se do segundo eixo de rotação e quando movido da posição operacional para a segunda posição, separa-se do primeiro eixo de rotação.