BRPI0518857B1 - Conexão soldada por atrito entre um elemento em chapa metálica e um corpo de rotação - Google Patents

Description

A presente invenção refere-se a uma conexão soldada por fric- ção entre um elemento em chapa metálica e um corpo de rotação nele inse- rido.

Uma conexão soldada por atrito dessa natureza é apresentada à página 67 da obra "Reibschweissen von Metallen"(So\dagem por Atrito de Metais) por Neumann Schober, publicada em 1991 pela Technik Berlin. Esta relaciona-se com uma conexão soldada por atrito entre um elemento de chapa metálica perfurado e um pino girado, na qual o orifício no elemento de chapa metálica pode ser cônico ou cilíndrico e no qual a extremidade se es- tendendo para o interior do orifício é igualmente coniforme. Tanto a extremi- dade relevante do pino como também o orifício no elemento de chapa metá- lica pode ser de configuração cônica, o ângulo do cone sendo idêntico com respeito com relação aos dois componentes. Como uma desvantagem de um projeto deste tipo, é acentuado que a zona de junção, que corresponde à espessura do elemento de chapa metálica, é relativamente pequena.

Outrossim, DE 199 27 369 A1 e US-PS 4 850 772 ambas apre- sentam conexões soldadas por atrito entre um elemento de chapa metálica não perfurado, pano e um pino, em que a conexão soldada por fricção inclui a face extrema do pino, cuja face extrema pode, onde apropriado, ser radi- almente mais larga que o diâmetro do pino.

Para sua produção, uma conexão soldada por fricção requer que o pino pertinente seja aplicado com considerável pressão ao elemento de chapa metálica enquanto o pino é girado, isto exigindo uma correspondente força resistente do elemento de chapa metálica para que não se arqueie e assim se torne deformado. Ainda que sendo diminuído na conexão soldada por atrito inicial entre um pino provido de uma extremidade cônica e um ele- mento de chapa metálica perfurado, este efeito resulta, particularmente no caso de metais em chapa delgados, na dificuldade de opor resistência sufi- ciente ao pino enquanto o último está sendo aplicado ao elemento de metal em chapa, cuja resistência suficiente não pode ser proporcionada por metais em chapa finos. Consequentemente, a produção da dita conexão soldada por atrito necessita o emprego de um contra-apoio para suportar o elemento em chapa metálico a partir do lado dirigido no sentido contrário ao pino. O objetivo da invenção é possibilitar para o processo em si pró- prio vantajoso de produzir uma conexão soldada por atrito sobre um elemen- to de chapa metálica a ser vantajosamente realizada a despeito das dificul- dades precedentemente descritas. O objetivo da invenção é realizado pelo fato do elemento de chapa metálica ser provido de uma parede anular circu- lar protuberante como uma face de pressão, cuja face de pressão é adapta- da para ser engatada pelo corpo de rotação com uma face de contrapres- são, no qual pelo menos uma face de pressão é de tal conicidade que a in- serção do corpo de rotação carrega a parede anular com crescente pressão, sendo formada uma conexão soldada por atrito entre o corpo de rotação e a parede anular como um resultado da rotação do corpo de rotação.

Sobressaliente do elemento de chapa metálica, por exemplo a- través de puncionamento ou estampagem, a parede anular circular dota o elemento de chapa metálica na região da futura conexão soldada por atrito de uma estabilidade consideravelmente aumentada (comparada com o cha- pa metálica plano) para suportar a pressão aplicada pelo corpo de rotação para produzir o calor requerido, isto extensamente dispensa a necessidade por um contra-apoio para suportar o elemento de chapa metálica na região da futura conexão soldada por fricção. Conseqüentemente, um elemento de chapa metálica provido de uma parede anular dessa natureza é suscetível, também no caso de chapa metálica relativamente fino de aproximadamente 0,6 mm de espessura, de ser exposto, sem apoio de um contra-suporte, dire- tamente à pressão do corpo de rotação para formar a conexão soldada por atrito. Isto é de especial importância particularmente no caso da produção automatizada de elementos de chapa metálica de grande porte, tais como carroçarias de carro, porque, na dita produção, o lado dirigido em sentido oposto aquele da ferramenta de aplicação do corpo de rotação é com fre- qüência difícil de acessar para um contra-apoio. Este problema é remedido através do uso de uma parede anular, formada a partir do elemento metálico em chapa, como uma parte constituinte da conexão soldada por fricção re- querida, uma vez que o projeto de acordo coma invenção da conexão solda- da por atrito entre um elemento de chapa metálica e um corpo de rotação dispensa a necessidade por um contra-apoio.

Para a produção da conexão soldada por atrito, é possível quer para a face de pressão quer para a face contrapressão sozinha ser de forma cônica. Alternativamente, todavia, e possível para ambas as faces de pres- são ser de forma cônica. Em qualquer caso, é assegurado pela forma cônica de pelo menos um dos dois componentes formadores da conexão soldada por atrito que a aplicação do corpo de rotação ao elemento de chapa metáli- ca e ao interior da abertura do mesmo dar origem, sobretudo, a considerá- veis forças compressivas radiais, que são tanto maiores, quanto menor é o ângulo do cone, para o qual é possível especificar, por exemplo, um ângulo entre 5o e 15°. O uso de uma parede anular sobressaliente do elemento de chapa metálica, com pelo menos um dos dois componentes formando a co- nexão soldada por atrito ser de forma cônica, significa que, mediante a in- serção do corpo de rotação no interior da abertura no elemento de chapa metálica, existe uma força radial particularmente alta e, por conseguinte, uma correspondente pressão radial, sem o elemento de chapa metálica ser inaceitavelmente exposto a arqueamento.

Com relação ao projeto da parede anular, é possível, por um lado, para a dita parede anular ser produzida na forma de uma reentrância no elemento de chapa metálica ou para a parede anular ser formada por uma abertura, sendo possível para a reentrância ou a abertura ser formada quer na direção de inserção do corpo de rotação quer no sentido oposto à direção de inserção. Exigida para esta finalidade é uma ferramenta de pun- cionar ou estampar apropriada que de maneira conhecida quer gera a reen- trância através de uma operação de estampagem profunda ou punciona- mento. Tanto a reentrância como também a abertura podem então de forma cônica, sendo possível, particularmente, para o ângulo de cone de a respec- tiva parede anular ser adaptada aquele do corpo de rotação. Além disso, é possível para o cone do corpo de rotação ser munido de uma chanfradura de entrada para desse modo facilitar a introdução do coro de rotação no interior da abertura no elemento de chapa metálica.

Um projeto particularmente vantajoso da reentrância é obtido se a reentrância é circularmente em forma de S em seção transversal com pa- res anulares interna e externa, sendo possível para ambas as paredes anu- lares interna e externa serem de forma cônica. Para opor um corpo de rota- ção correspondentemente configurado a umo projeto deste tipo das paredes anulares, o corpo de rotação é provido sobre seu lado dianteiro confrontando o elemento de chapa metálica com uma ranhura circularmente disposta, as paredes da qual são adaptadas às paredes anulares interna e externa.

Para aperfeiçoar a conexão soldada por atrito, o corpo de rota- ção pode ser provido, radialmente para o exterior, de uma face extrema substancialmente plana, a dita face extrema sendo incluída com a extremi- dade frontal da abertura na conexão soldada por atrito sobre o cone. Neste caso, a conexão soldada por atrito não somente é concentrada sobre a área da abertura, porém é também formada além da extremidade frontal da mes- ma.

Para adicionalmente propiciar a conexão soldada por atrito, um grau específico de impermeabilização, a face extrema voltada radialmente para o exterior do corpo de rotação é vantajosamente provida de um reves- timento adesivo para produzir uma vedação entre o corpo de rotação e o elemento de chapa metálica contíguo à parede anular,a dita vedação preve- nindo o ingresso de umidade no interior da região da conexão soldada por atrito e desse modo protegendo a última contra-corrosão.

Um processo vantajoso de fabricação para formar a abertura é obtido se o corpo de rotação é munido de uma extremidade de perfuração com um cone de ampliação adjacente no qual a abertura assim formada forma a conexão soldada por atrito com a superfície de fricção do coro de rotação adjacente à abertura. Neste caso, primeiro a extremidade de perfu- ração com o cone de ampliação adjacente é aplicada ao elemento de chapa metálica quando então um orifício é perfurado no elemento de chapa metáli- ca, o dito orifício sendo subseqüentemente alargado pelo cone de amplia- ção, ali sendo formada uma abertura cônica que então posteriormente forma a face de pressão da parede anular para a formação da conexão soldada por atrito.

Quando o corpo de rotação se engata com a face de contrapres- são do elemento de chapa metálica, pode ocorre a acumulação indesejada de material esmerilhado, particularmente se o elemento de chapa metálica consiste em um chapa metálica revestido de pintura. Um material desgasta- do deste tipo é suscetível de perturbar a operação de soldagem por atrito.

Para prevenir isto amplamente, a face de contrapressão do corpo de rotação pode ser interrompida por ranhuras substancialmente axialmente dispostas.

As ditas ranhuras raspam fora qualquer tinta de pintura e camadas de óxido e então recebem qualquer material desgastado e/ou partículas de sujeira.

Para assegurar a remoção de qualquer material recolhido nas ranhuras, as ranhuras podem se estender a um ângulo em relação à direção axial, isto então causando as correspondentes partículas de material a serem transpor- tadas quer no sentido do elemento de chapa metálica quer em sentido con- trário ao mesmo,dependendo da inclinação das ranhuras.

Para facilitar a remoção de quaisquer partículas de sujeira des- gastadas durante a operação de soldagem por atrito, é possível por rebordos serem previstos sobre a face de contrapressão contíguo às ranhuras. Os ditos rebordos igualmente asseguram a rápida remoção de quaisquer partí- culas de sujeira geradas durante a operação de soldagem por atrito. O corpo de soldagem por atrito pode além da face de contra- pressão, ser de várias configurações. Particularmente, é possível para o corpo de rotação ser disposto na extremidade de uma haste. Alternativamen- te, todavia, é possível para o corpo de rotação de uma configuração tal que é formado pela parede externa de uma manga. O orifício na manga pode servir, por exemplo, para receber um parafuso.

Uma aplicação vantajosa do princípio precedentemente apresen- tado da junção do corpo rotativo e do elemento em chapa metálica pode ser adicionalmente efetuada pelo fato do ponto de junção do corpo de rotação e do elemento de chapa metálica ser provido de uma soldadura. Em umo pro- jeto deste tipo, a soldadura se funde à temperatura relativamente baixa e a seguir interliga os dois componentes, a saber, a face de contrapressão dos dois componentes, isto é, a face de contrapressão do corpo de rotação e do elemento em chapa metálica, isto em princípio igualmente constituindo um tipo de conexão soldada por atrito, se bem que de um tipo no qual a opera- ção de soldagem é confinada ao material da soldagem.

Modalidades ilustrativas da invenção são apresentadas nos de- senhos, de acordo com os quais: A figura 1 mostra o elemento de chapa metálica, munido de uma reentrância cilíndrica, juntamente com um corpo de rotação cônico; A figura 2 mostra o elemento de chapa metálica, munido de uma reentrância cilíndrica, juntamente com um corpo de rotação cilíndrico; A figura 3 mostra o elemento de chapa metálica, munido de uma reentrância cônica, juntamente com um corpo de rotação cônico; A figura 4 mostra o elemento de chapa metálica da figura 3 se o corpo de rotação de maneira a ilustrar a forma circular da parede anular cô- nica da reentrância; A figura 5 mostra uma reentrância cônica oposta à direção de inserção do corpo de rotação cônico: A figura 6 mostra um elemento de chapa metálica com uma a- bertura cônica e um corpo de rotação cônico, no qual a abertura sobressai do elemento de chapa metálica na direção de inserção do corpo de rotação; A figura 7 mostra um elemento de chapa metálica com uma a- bertura se estendendo oposta à direção de inserção do corpo de rotação cônico; A figura 8 mostra um elemento de chapa metálica com uma a- bertura se estendendo perpendicularmente e oposta à direção de inserção do corpo de rotação, em que um corpo de rotação é previsto sobre a abertu- ra com uma correspondente ranhura cônica circularmente disposta;

As figuras 9 e 10 ilustram corpos de rotação com chanfraduras de entrada; A figura 11 mostra um elemento de chapa metálica com uma reentrância em forma de S e corpo de rotação correspondentemente confi- gurado; A figura 12 mostra um elemento de chapa metálica com uma abertura se estendendo oposta à direção de inserção do corpo de rotação e com uma conexão soldada por atrito se estendendo acima da extremidade frontal da abertura; A figura 13 mostra um elemento de chapa metálica com uma reentrância e com um corpo de rotação inserido, a face extrema se esten- dendo radialmente para o exterior de cujo corpo de rotação é munida de uma camada de auto-adesivo;

As figuras 14 e 15 mostram o uso de uma ponta perfurante com um cone de ampliação contíguo para produzir uma abertura na direção de inserção do corpo de rotação; A figura 16 mostra uma face de contrapressão do corpo de rota- ção, a face de contrapressão sendo munida de ranhuras axiais; A figura 17 mostra uma vista superior em planta do projeto de acordo com a figura 16; A figura 18 mostra a face de contrapressão de um corpo de rota- ção com ranhuras obliquamente dispostas; A figura 19 mostra a vista superior em planta do corpo de rota- ção com ranhuras na face de contrapressão e com rebordos adjacentes; e A figura 20 mostra um corpo de rotação na forma de uma man- ga- A conexão soldada por atrito apresentada na figura 1 consiste no corpo de rotação 1 com a face de contrapressão cônica 2, a dita face de contrapressão 2 tendo sido pressionada para o interior do elemento de cha- pa metálica 3 com a reentrância 4, a face de contrapressão 2 sendo pressio- nada contra a parede anular substancialmente cilíndrica, circular 5 da reen- trância 4. Devido à forma cônica da face de contrapressão 2, mediante a inserção do corpo de rotação 1 com sua face de contrapressão 2, uma alta pressão é exercida sobre a face de pressão 6 da reentrância 4, que, dada rotação apropriadamente rápida do corpo de rotação 1, resulta no amoleci- mento da superfície da face de pressão 6, isto dando origem finalmente à conexão soldada por atrito, indicada pela área em preto 7. Uma vez que nos casos onde a conexão soldada por fricção 7 é assim produzida, existe es- sencialmente uma pressão radial, originaria da face de contrapressão 6, so- bre a face de pressão 6, e devido à estabilidade propiciada para o elemento de chapa metálica 3 pela reentrância no elemento de chapa metálica 3, não há necessidade, para a produção de uma conexão soldada por atrito 7, para recorrer ao emprego de um contra-suporte, a despeito da alta pressão que é exercida pelo corpo de rotação 1 sobre o elemento de chapa metálica 3.

Desta maneira, o corpo de rotação 1 é firmemente e permanentemente fixa- do ao elemento de chapa metálica por intermédio da conexão soldada por atrito, o dito corpo de rotação 1 então sendo suscetível de servir para afixar quaisquer outros componentes, conforme é conhecido, por exemplo, pelo emprego de pinos de soldagem que são soldados a arco aos painéis de car- roçaria do veículo. A figura 2 apresenta, como se fosse, um projeto inverso àquele ilustrado na figura 1. Na figura 2, corpo de rotação 1 tem uma face de con- trapressão substancialmente cilíndrica 8 que pressiona contra a parede anu- lar, circular, cônica 9 da reentrância 4, mais especificamente contra a face de pressão 10 do corpo de rotação 1, em que, para esta finalidade, a dita face de pressão 10 é aqui de forma cônica, a conexão soldada por atrito re- sultante mais uma vez sendo indicada pela área em preto 11. As forças radi- ais que ocorrem são essencialmente idênticas aquelas que ocorrem no pro- jeto de acordo com a figura 1. A figura 3 apresenta uma variação das construções de acordo com as figuras 1 e 2, tanto a face de contrapressão 2 do corpo de rotação 1 como também a face de pressão 10 da reentrância 4 sendo cônica em for- ma. Em umo projeto deste tipo, a partir do instante em que o corpo de rota- ção 1 principia a ser pressionado para o interior da reentrância 4, a face de contrapressão 2 do corpo de rotação 1 se adapta à face de pressão 10 da parede anular cônica 9, com a conseqüência de que, mediante a introdução do corpo de rotação 1 no interior da reentrância 4, é imediatamente produzi- da intensa fricção sobre a inteira extensão da face de pressão 2 e face de contrapressão 10. A conexão soldada por atrito decorrente é indicada pela área em preto 12 na região entre a face de pressão 9 e a face de contra- pressão 10. A figura 4 ilustra a configuração circular da parede anular 9, mais especificamente a sua forma circular. O projeto de acordo com a figura 5 compreende um elemento de chapa metálica 3 com uma reentrância 13 se estendendo oposta à direção de inserção do corpo de rotação, em que, neste caso, a reentrância 13 é abarcada no exterior pelo corpo de rotação 1. Para esta finalidade, a parede anular aqui cônica 14 da reentrância 12 é oposta ao cone interno 15 do cor- po de rotação 1, a face de contrapressão 16 do corpo de rotação 1 abarcan- do a aqui parede anular igualmente cônica 14. Uma vez que, neste projeto, tanto a parede anular 14 com a face de pressão 15 como também a face de contrapressão 16 conicamente formada são mutuamente pressionadas, isto imediatamente resulta através de uma grande extensão em uma correspon- dente pressão e, por conseguinte, em aquecimento nas superfícies de conta- to, o dito aquecimento então dando origem à conexão soldada por atrito 17, que é representada pela área em preto.

Um projeto similar àquele mostrado na figura 5 é apresentado na figura 6, em que uma abertura 18 é formada no elemento de chapa metálica 3 com a parede anular cônica 19, no interior de cuja parede anular 19 foi pressionado o corpo de rotação 1 com sua face de contrapressão cônica 20, isto então sendo representado pela área em preto 21 na figura 6. A figura 7 apresenta o elemento de chapa metálica 3 com a a- bertura se estendendo oposta à direção de inserção do corpo de rotação 1, a parede anular 23 se estendendo aproximadamente para fora do elemento de chapa metálica 3 no sentido do corpo de rotação em avanço 1, em que o dito corpo de rotação 1 exerce, com sua face de contrapressão cônica 24, a con- siderável pressão radial sobre a parede anular 23, isto finalmente dando ori- gem à conexão soldada por atrito 25, que é representada pela área em pre- to. A figura 8 apresenta uma variação sobre o projeto da conexão soldada por fricção na qual é prevista uma abertura 27 com uma parede anular 26 se estendendo aproximadamente perpendicularmente além do elemento de chapa metálica 3, a parede anular 26 aqui formando uma aber- tura 27 oposta à direção de inserção do corpo de rotação 1, a parede anular 26 penetrando circularmente em uma correspondente ranhura 28 no corpo de rotação 1, em que, devido à conicidade da dita ranhura 28, a parede anu- lar 26 é comprimida e produz o aquecimento requerido quando o corpo de rotação 1 é girado. Nesto projeto, a área em preto 29 mais uma vez repre- senta a formação de conexões soldadas por atrito, que, neste caso, se refe- re aos dois lados da conexão soldada por atrito circular.

As figuras 9 e 10 apresentam dois corpos de rotação, cada mu- nido de uma chanfradura de entrada 30. O projeto de acordo com a figura 9 é apresentada com a projeção 31, que pode ser pressionada, por exemplo, para o interior da reentrância 4 na figura 3 ou para o interior da parede anu- lar 23 na figura 7. O mesmo se aplica ao projeto apresentado na figura 10, que, por assim dizer, pode ser pressionado sobre uma parede anular, con- forme já foi explanado em relação com a figura 5. Em ambas as modalida- des apresentadas na figura 9 e na figura 10, a chanfradura de entrada 30 assegura que exista um correto direcionamento durante a respectiva inser- ção do corpo de rotação no interior do correspondente componente conjugá- vel.

Um projeto similar aquele na figura 8 é apresentado na figura 11, em que meramente a reentrância 4 transita na forma em S para o interior de uma parede anular interna 32 e uma parede anular externa 33, isto é, muni- do o corpo de rotação 1 de uma superfície de contato similar àquela no pro- jeto apresentado na figura 8, em que, por conseguinte, as paredes anulares, interna e externa, 32/33 são encerradas pelas paredes de uma ranhura cir- cular 28 e então resulta nas conexões soldadas por atrito 34 e 35, que são representadas em preto.

De acordo com a figura 12, uma face extrema 36 sobre o corpo de rotação 1 é usada também para incluir na conexão soldada por atrito a face extrema da parede anular 37 originária da abertura, porque, isto é, me- diante a inserção do corpo de rotação 1 no interior da região dentro da pare- de anular 37, a face extrema 36 também vem a se assentar contra a face extrema da dita parede anular, desse modo automaticamente incluindo a dita face extrema na conexão soldada por atrito. Mais uma vez, a conexão sol- dada por fricção é aqui representada pela área em negrito 36 na figura 12. A face extrema plana, dirigida radialmente para o exterior do corpo de rotação 1 pode, de acordo com a figura 13, também ser usada para assegurar, se provida de um revestimento adesivo 39, ser especialmente hermética. Para esta finalidade, a face extrema 36 é provida de um revesti- mento adesivo 39, o qual, mediante a formação da conexão soldada por atri- to 38, é então pressionada contra o elemento de chapa metálica 3, realizan- do naquele ponto uma vedação hermética em torno da conexão soldada por atrito 38.

As figuras 14 e 15 apresentam a formação de uma abertura com subseqüente conexão soldada por atrito 44, em que um corpo de rotação 1 é provido de uma extremidade perfuradora 41 e adicionalmente tem um cone alargador 42. A extremidade perfuradora 41 primeiramente abre um furo no elemento de chapa metálica 3, com, finalmente, o cone alargador alargando o furo ao diâmetro desejado (ver a figura 15), em que a parede anular 43 automaticamente produz a abertura 45 do elemento de chapa metálica 3, isto, por assim dizer, matando duas aves com uma só pedra, a saber, por um lado, produzindo a abertura requerida no elemento de chapa metálica 3 enquanto também produzindo a abertura 45 com a parede anular 43, sobre o lado interno de cuja parede anular 43 é então formada a conexão soldada por atrito, representada pela área em negrito 44. A figura 16 apresenta um corpo de rotação 1 que é basicamente de projeto idêntico ao corpo de rotação da figura 1. Na figura 16, todavia, a face de contrapressão 2 é munida de ranhuras axialmente dispostas 50, das quais somente uma ranhura é mostrada na figura 16. A vista superior em planta axial do corpo de rotação 1, olhando sobre a face de contrapressão 2, conforme apresentada na figura 17 mostra quatro ranhuras axiais 50, as quais, mediante a rotação do corpo de rotação 1, asseguram que quaisquer camadas de tinta ou óxido possam ser raspadas fora ou que qualquer mate- rial desgastado possa ser recolhido no seu interior. A figura 18 apresenta uma variação sobre a configuração das ranhuras acima descritas. Neste caso, o corpo de rotação 1 é munido na região de sua face de contrapressão 2 de ranhuras obliquamente dispostas 51. Devido a esta direção oblíqua, um impulso dirigido para o exterior é im- presso às partículas de sujeira recolhidas na ranhura 51, na qual, depen- dendo da direção de rotação, as partículas de sujeira são movidas no senti- do da superfície inferior 52 do coro de rotação ou no sentido do flange 53.

De maneira similar à figura 17, a figura 19 apresenta a vista su- perior em planta axial do corpo de rotação 1, na qual a face de contrapres- são 2 é munida não somente das ranhuras 50, porém também, contígua a cada uma das ranhuras 50, com dois rebordos adjacentes 54 que reforçam adicionalmente a ação abrasiva das ranhuras 50. A figura 20 apresenta uma configuração do corpo de rotação que foi modificada em comparação com os projetos precedentemente descritos.

Neste caso, o corpo de rotação tem a forma de uma manga 55 e é munido sobre a sua superfície externa da face de contrapressão cônica 56. A cone- xão entre o elemento de chapa metálica 3 e a manga 55 é, conforme já a- presentada nos desenhos acima, indicada pela linha em negrito 58, onde a conexão soldada por atrito se processou. A manga 55 é adicionalmente mu- nida do orifício 57, o orifício 57 servindo, por exemplo, para receber um para- fuso.

Claims (2)

1. Conexão soldada por atrito entre um elemento de chapa me- tálica (3) e um corpo de rotação (1) inserido no mesmo, sendo que o ele- mento de chapa metálica (3) compreende uma parede anular (43), circular e saliente, com uma face de pressão contra a qual o corpo de rotação (1) in- cluindo um cone alargador (42) pode ser pressionado com uma face de con- trapressão e onde pelo menos uma face de pressão se estende de maneira cônica, com a introdução do corpo de rotação (1) resultando num aumento de pressão na parede anular (43) e com uma conexão soldada por atrito (44) existindo entre o corpo de rotação (1) e a parede anular (43), que foi obtida pela rotação do corpo de rotação (1), e onde a parede anular (43) é formada pela abertura passante (45) que se estende do elemento de chapa metálica (3) na direção na qual o corpo de rotação (1) foi inserido nele, caracterizado pelo fato de que para formar a abertura passante (45) o corpo de rotação (1) é provido com uma extremidade perfuradora (41) seguida pelo cone alarga- dor (42) adjacente, a conexão soldada por atrito (44) sendo constituída pela abertura passante (45) assim criada e pela face de fricção do corpo de rota- ção (1) adjacente a abertura passante (45).

2. Conexão soldada por atrito de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o cone do corpo de rotação (1) transcorre ra- dialmente e para fora para uma face extrema (36) essencialmente plana.