BRPI0413388B1

BRPI0413388B1 - placa à base de aglutinante hidráulico, método de construção de uma estrutura interna, processo para a fabricação de uma placa e linha de produção de placa à base de aglutinante hidráulico

Info

Publication number: BRPI0413388B1
Application number: BRPI0413388A
Authority: BR
Inventors: Emmanuel Vial; FRéDéRIC PERONNET; Jean-Louis Laurent; Lionel Zbinden; Loïc Martin; Paul Jallon; Roger Arese
Original assignee: Lafarge Platres; Siniat Sa
Priority date: 2003-08-25
Filing date: 2004-05-21
Publication date: 2016-10-25
Also published as: US20090301630A1; DE202004008232U1; NL1026251A1; ITTO20040335A1; EG24290A; GB2405416A; FR2866369B1; NL1026251C2; JP2007503334A; CA2536971A1; AU2004274198B2; GB2405416B; NZ545333A; BRPI0413388A; BE1016021A3; CA2536971C; WO2005028171A3; FR2860017A1; RU2006109198A; US8257525B2

Abstract

prancha a base de aglutinante hidráulico, método de construção de uma estrutura interna processo para a fabricação de uma prancha e linha de produção de prancha à base de aglutinante hidráulico o objetivo da invenção uma nova prancha de gesso e seus processos de fabricação. a nova prancha compreende, por um lado, duas primeiras bordas afuniladas paralelas e, por outro lado duas outras segundas bordas afuniladas paralelas, perpendiculares às primeiras; ou, em cada lado, duas primeiras bordas afuniladas paralelas e, quer seja do mesmo lado quer seja do outro lado, duas segundas bordas afuniladas paralelas, as quais são perpendiculares primeiras, sendo que largura entre paralelas 100 as ditas outras bordas afuniladas paralelas têm uma e 200 mm; ou, por um lado, duas primeiras bordas afuniladas e, quer seja do mesmo lado quer seja do outro lado, duas segundas bordas afuniladas paralelas, as quais são perpendiculares às primeiras, sendo que as ditas segundas bordas afuniladas paralelas têm uma largura tal que a razão entre a largura das ditas segundas bordas afuniladas paralelas e a largura das ditas primeiras bordas afuniladas paralelas fica compreendida entre 1, 5 e 5.

Description

"PLACA Â BASE DE AGLÜTINANTE HIDRÁULICO, MÉTODO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRUTURA INTERNA, PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PLACA E LINHA DE PRODUÇÃO DE PLACA À BASE DE AGLÜTINANTE HIDRÁULICO", A invenção refere-se a um processo para a fabricação de placas à base de aglutinante hidráulico e a uma linha de produção de placas à base de aglutinante hidráulico que faz uso desse aparelho, A invenção também se refere a novas placas de gesso dotadas de uma geometria particular, A Patente U.S, N°, 4.781.558 descreve um aparelho projetado para a fabricação de placas de gesso com rebaixos. Ela, desse modo, propõe a formação, em uma pré-forma que deve ser cortada para obter as placas de gesso, de rebaixos por meio de um tambor 34 dotado de ressaltos 36 (vide em especial a Figura 1 dessa patente), A profundidade dos rebaixos é, desse modo, determinada pelo tamanho dos ressaltos. Desse modo, para alterar a profundidade e/ou o formato desses rebaixos, deve ser necessário substituir o tambor 34 por um outro tambor dotado de ressaltos de tamanho e/ou formato diferente. Esse documento destina-se em particular à produção de um acabamento de superfície particular das placas de gesso; ele não menciona a aplicação particular de produção de uma impressão na forma de uma irregularidade, transversalmente com relação ao eixo geométrico das placas, no dorso desta última (ou seja, neste caso, o lado de cima).

Na patente U.S. N°. 2.391.824, as impressões 51A, 5 1B são feitas em uma pré-forma que deve ser cortada para obter as placas de gesso, por meio (vide em especial a Figura 1 e a coluna 3, linhas 39 a 43 dessa patente) de uma tira 20 que gira em tomo de dois cilindros 23 e dotada de uma protuberância 25, A pré-forma é então cortada no meio das impressões, de modo a produzir placas com extremidades irregulares de bordas afuniladas transversais.

Na Patente U.S. N°. 2.246.987, as impressões são feitas em uma pré-forma que deve ser cortada para obter as pranchas de gesso, por meio (vide em especial as Figuras 1 e 7) de uma tira 20 dotada de uma pluralidade de protuberâncias 23, 38. Em uma realização, as impressões são feitas em ambos os lados da prancha ao mesmo tempo.

Também neste caso, para alterar as dimensões e/ou o formato das impressões, deve ser necessário substituir a tira 20 por uma outra tira dotada de protuberâncias de tamanho e/ou formato diferente. O objetivo da invenção consiste em solucionar o problema de fazer impressões em uma pré-forma, enquanto ainda é oferecida a possibilidade de o tamanho e/ou o formato dessas impressões serem alterados de uma maneira fácil e rápida. O objetivo da invenção também consiste em solucionar o problema de fazer impressões em uma pré-forma ao usar um processo geralmente do tipo daquele descrito na Patente U.S. N°. 2.991.824, permitindo a produção de extremidades irregulares de bordas afuniladas transversais de uma maneira satisfatória. A invenção, desse modo, apresenta uma nova prancha feita de um aglutinante hidráulico com um revestimento em cada um dos seus lados, dotada, em um lado, de duas primeiras bordas afuniladas (10) e, do outro lado, de duas outras extremidades irregulares transversais (25a) que são perpendiculares às primeiras. A invenção também apresenta uma nova prancha feita de um aglutinante hidráulico com um revestimento em cada um de seus lados, dotada, em um lado, de duas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) e, ou do mesmo lado ou do outro lado, de duas segundas bordas afuniladas paralelas (25a), as quais são perpendiculares às primeiras, sendo que as ditas outras bordas afuniladas paralelas (25a) são dotadas de uma largura entre 100 e 200 mm. A invenção também apresenta uma nova prancha feita de aglutinante hidráulico com um revestimento em cada um de seus lados, dotada, em um lado, de duas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) e, ou do mesmo lado ou do outro lado, de duas segundas bordas afuniladas paralelas (25a), as quais são perpendiculares às primeiras, sendo que as ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) são dotadas de uma largura, de uma maneira tal que a razão entre a largura das ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) e a largura das ditas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) fica compreendida entre 3,5 e 5. A invenção também apresenta um método de construção de uma estrutura interna que usa tal prancha, e também um processo e um dispositivo para a fabricação de tal prancha. A invenção também apresenta um processo e um dispositivo para a fabricação de pranchas feitas de um aglutinante hidráulico dotada de quatro bordas afuniladas do mesmo lado.

De modo mais específico, a invenção utiliza, em particular, um dispositivo para a produção de uma impressão ou cavidade em uma pré-forma à base de um aglutinante hidráulico. Esse aparelho, desse modo, compreende pelo menos: - uma estrutura; - duas primeiras polias apoiadas sobre uma primeira extremidade da estrutura e duas segundas polias em uma segunda extremidade da estrutura; sendo que as primeiras polias e as segundas polias ficam em planos paralelos; sendo que as polias que ficam voltadas umas para as outras são idênticas; - duas correias de transmissão enroladas respectivamente em torno das primeiras polias e das segundas polias; e - pelo menos um fio fixado, de modo removível, às correias e que se estende entre essas correias, de uma maneira tal que o seu eixo geométrico longitudinal fica paralelo ao eixo de rotação das polias.

Graças a esse aparelho, é, desse modo, suficiente desprender simplesmente os dispositivos removíveis e substituí-los por outros que tenham um tamanho e/ou formato diferente para alterar o tamanho e/ou o formato das impressões produzidas na pré-forma.

Além disso, o uso desse aparelho permite que o espaçamento entre duas impressões e, desse modo, o comprimento das pranchas, seja facilmente variado. O objetivo da invenção também consiste em um processo de fabricação de uma prancha à base de aglutinante hidráulico de uma pré-forma que deve ser cortada, sendo que esse processo inclui uma etapa durante a qual uma impressão é feita na pré-forma por meio de um aparelho de acordo com a invenção.

Esse processo tem a vantagem, em particular, de tornar possível a obtenção de pranchas com bordas afuniladas, em cuja prancha as bordas afuniladas transversais podem estar do mesmo lado que as bordas afuniladas convencionais ou do lado oposto.

Por fim, o objetivo da invenção também é uma linha de produção de pranchas à base de aglutinante hidráulico de uma pré-forma, a qual compreende um material de revestimento coberto com uma composição de aglutinante hidráulico e apoiado por uma correia transportadora (ou correia de formação). Essa linha de produção também tem a vantagem de permitir que pranchas com bordas afuniladas sejam produzidas.

Outras configurações e vantagens da invenção serão agora descritas com detalhes na descrição a seguir, a qual é fornecida com referência às figuras em que; (Xbis e Xter, nos desenhos, referem-se a Xa e Xb no relatório descritivo de acordo com as figuras 6, 8,10,15...): A Figura 1 mostra esquematicamente e em perspectiva o aparelho de acordo com a invenção; A Figura 2 mostra esquematicamente e em seção transversal a montagem de um fio em uma ligação de corrente; A Figura 3 mostra esquematicamente um pino prendedor de fio; A Figura 4 mostra esquematicamente e em uma vista de cima uma peça de apoio montada em uma ligação de corrente; A Figura 5 mostra esquematicamente a peça de apoio da Figura 4, vista de frente; A Figura 6 mostra esquematicamente uma etapa de um processo para a fabricação de pranchas à base de aglutinante hidráulico; A Figura 7 mostra esquematicamente uma outra etapa de um processo para a fabricação de pranchas à base de aglutinante hidráulico; A Figura 8 mostra uma prancha que pode ser obtida ao utilizar o processo de acordo com a invenção; A Figura 9 mostra uma outra prancha que pode ser obtida ao utilizar o processo de acordo com a invenção; A Figura 10 ilustra uma etapa intermediária opcional de um processo para a fabricação de pranchas à base de aglutinante hidráulico; A Figura 11 mostra, esquematicamente e em perspectiva, uma parte da linha de produção de pranchas à base de aglutinante hidráulico; A Figura 12 mostra, esquematicamente e em uma vista de cima, um dispositivo para a introdução de ripas sob uma pré-forma à base de aglutinante hidráulico; A Figura 13 mostra, esquematicamente e em vista lateral, o dispositivo de acordo com a Figura 12; A Figura 14 mostra, esquematicamente e em vista lateral, uma realização alternativa do dispositivo de acordo com a Figura 12; A Figura 15 mostra, esquematicamente e em seção transversal, um detalhe do dispositivo da Figura 12, que ilustra a introdução de uma ripa sob uma pré-forma à base de aglutinante hidráulico; A Figura 16 mostra esquematicamente uma parte de uma linha de produção de pranchas à base de aglutinante hidráulico, de acordo com a invenção; A Figura 17 mostra esquematicamente um dispositivo de formação secundário; A Figura 18 mostra esquematicamente uma realização alternativa de um dispositivo de formação secundário; A Figura 19 mostra esquematicamente uma prancha feita de um aglutinante hidráulico, de acordo com a invenção; A Figura 20 mostra esquematicamente a prancha da Figura 19 com uma alteração na posição das faces; . A Figura 21 mostra esquematicamente uma prancha feita de aglutinante hidráulico de acordo com a invenção, em conformidade com uma segunda realização; A Figura 22 mostra esquematicamente em seção transversal uma borda irregular de uma prancha de acordo com a invenção;

As Figuras 23A e 23B mostram um diagrama do “reverso” das bordas afuniladas de uma prancha de acordo com uma primeira realização;

As Figuras 24A, 24B e 24C mostram um diagrama de como as pranchas com quatro bordas afuniladas, de acordo com a técnica anterior, são encaixadas umas nas outras; e As Figuras 25A, 25B e 25C mostram um diagrama de como as pranchas com quatro bordas afuniladas, de acordo com a invenção, são encaixadas umas nas outras.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

APARELHO DE ACORDO COM A INVENÇÃO O aparelho, de acordo com a invenção, é mostrado esquematicamente na Figura 1.

Ele compreende uma estrutura na forma de Ή" 101 mas ao qual podem ser facilmente atribuídos outros formatos pelos elementos versados na técnica.

Sobre essa estrutura 101, em uma primeira extremidade 104, são apoiadas duas primeiras polias 102 e 103 e, em uma segunda extremidade 107, duas segundas polias 105 e 106.

As primeiras polias 102, 103 são apoiadas em um primeiro plano; as segundas polias 105 e 106 em um segundo plano, e o primeiro plano é paralelo ao segundo plano. A polia 102 e a polia 105 ficam situadas uma voltada para a outra e são de um mesmo tamanho. A polia 103 e a polia 106 também ficam situadas uma voltada para a outra e são de um mesmo tamanho.

As polias 102, 103, 105 e 106 podem girar em torno de si mesmas.

Uma primeira correia de transmissão 108 é enrolada em torno das primeiras polias 102, 103, e uma segunda correia de transmissão 109 é enrolada em torno das segundas polias 105,106.

As correias de transmissão 108 e 109 são idênticas. Elas são conectadas uma à outra por pelo menos um fio 111.

Esse fio 111 é fixado, de modo removível, à primeira e segunda correias 108, 109, de modo que seu eixo geométrico longitudinal fica paralelo ao eixo de rotação das polias.

Desse modo, quando uma das polias, por exemplo, a polia 102, gira, ela aciona a correia de transmissão 108 que, por si, aciona a outra polia que se encontra no mesmo plano que ela (a polia 103) e o dispositivo de formato alongado 110. Este último, desse modo, move-se ao longo da trajetória definida, por um lado, pelo circuito que consiste na correia 108 e, por outro lado, quando ele é conectado à segunda correia 109, também pelo circuito que compreende esta última. A simetria do aparelho de acordo com a invenção, desse modo, permite que o eixo geométrico do fio 111 mova-se em uma trajetória elíptica, sendo que seu eixo geométrico permanece constantemente paralelo àquele das polias.

Pode ser providenciado para que as duas polias situadas uma voltada para a outra sejam fixadas em um mesmo eixo. O aparelho também pode compreender dispositivos para acionar a rotação de pelo menos uma das polias. Esses dispositivos podem acionar duas polias por meio do eixo mecânico em que eles são montados. O fio 111 tem em geral um formato cilíndrico, mas ele pode adotar diversos formatos entre os quais podem ser mencionados aqueles que são paralelepipedais, prismáticos, com formato de prancha, etc.

Ele pode ser fixado, por exemplo, ao ser aparafusado às correias de transmissão, de modo a poder ser desparafusado e substituído facilmente por um outro dispositivo de formato alongado.

De acordo com uma realização preferencial da invenção, vários fios 111 são dispostos paralelos uns aos outros ao longo das correias de transmissão 108 e 109 (vide a Figura 1) e são fixados de uma maneira removível. Eles são, de preferência, distanciados uns dos outros.

As polias são, de preferência, dentadas, e as correntes das correias de transmissão podem cooperar com esses dentes.

Os fios então podem ser fixados da maneira ilustrada na Figura 2.

Essa Figura 2 mostra um fio 111 preso em uma ligação de corrente 112 por meio de uma peça de apoio 113 e um pino prendedor de fio 114.

Este último, na ligação de corrente 112, substitui um dos pinos de mancai de cilindro utilizados convencionalmente. O pino prendedor de fio 114 é mostrado em detalhes na Figura 3. Ele compreende, em ordem: - uma extremidade roscada 115, - uma peça geralmente cilíndrica e plana 116, que pode ser introduzida no cilindro da ligação de corrente 112, para substituir o pino de mancai de cilindro utilizado convencionalmente, - uma peça plana, também geralmente cilíndrica e ptana 117, que tem um diâmetro geralmente maior do que aquele da peça 116 e que pode ser introduzida no orifício 118 na peça de apoio 113 (vide as Figuras 4 e 5), - um cabeçote 119, e - um orifício central 120 usinado em geral a partir do cabeçote 119, o qual pode se estender tanto quanto a peça 116 e se destina a alojar o fio 111. A peça de apoio 113 é visível nas Figuras 2, 4 e 5.

Ela compreende o orifício 118 que pode cooperar com a peça correspondente 117 do pino prendedor de fio 114 e um orifício 121 que se abre para dentro do orifício 118. Esse orifício 121 é roscado, de uma maneira tal que um parafuso de pressão 122 pode ser aparafusado no mesmo, para comprimir o fio 111 presente dentro do orifício 118 a fim de prendê-lo com firmeza (vide a Figura 2).

Desse modo, para fixar um fio 111 à ligação de corrente 112, é obtida a configuração da Figura 2. Para fazer isso, tudo quanto é necessário é que a peça 117 do pino prendedor de fio 114 seja introduzida na peça de suporte 114, que o pino de mancai do cilindro normal da ligação 112 seja removido, que a peça 116 do pino prendedor de fio 114 seja introduzido ao longo do eixo geométrico do cilindro e que o conjunto seja apertado mediante o aparafusamento de uma porca 123 à extremidade 115 do pino prendedor de fio 114, que o fio 111 seja introduzido no orifício central 120 do pino prendedor de fio 114 e que ele seja ali preso com firmeza ao aparafusar o parafuso de pressão 122 no orifício roscado 121, até que ele comprima com eficácia o fio 111. É claro que o pino prendedor de fio 114 é montado de uma maneira tal que a sua cabeça 115 fique do lado interno da corrente, ou seja, do lado voltado para a outra corrente.

De preferência, a peça de suporte 113 compreende dois pares (orifício 118, orifício roscado 121), sendo que o espaçamento entre os eixos geométricos dos orifícios 118 corresponde ao espaçamento normal entre os eixos geométricos dos cilindros de uma ligação de corrente 112, de uma maneira tal que dois fios 111 podem ser presos na mesma ligação 112, tal como pode ser deduzido das Figuras 4 e 5.

Desse modo, com várias peças de suporte idênticas 113 em ligações adjacentes, é possível alinhar vários fios 111 em paralelo, de modo a constituir um dispositivo de formato alongado.

Para produzir as impressões, um outro dispositivo conhecido, por exemplo, aquele que forma o objetivo da Patente U.S. N°. 2.991.824, podería ser utilizado.

PROCESSO DE ACORDO COM A INVENÇÃO O aparelho, de acordo com a invenção, pode ser utilizado em um processo para a fabricação de pranchas à base de aglutinante hidráulico, para fazer uma impressão na pré-forma que deve ser cortada para obter as pranchas à base de aglutinante hidráulico. A pré-forma então é, de preferência, cortada na impressão ou oposta ao lugar onde essa impressão foi feita (isto é, do outro lado da pré-forma). O aparelho, de acordo com a invenção, pode ser utilizado em um processo para a fabricação de pranchas de gesso com bordas afuniladas.

Esse processo é ilustrado pelas Figuras 6 a 10. Ele compreende as seguintes etapas: 1) uma composição de aglutinante hidráulico (2) é despejada em um material de revestimento (1) suportado por uma correia transportadora (7), de modo a obter uma pré-forma (5), e então uma ripa (6, 23), cujo comprimento é pelo menos aproximadamente igual à largura da pré-forma (5), é introduzida sob a pré-forma (5); 2) a composição de aglutinante hidráulico (2) é colocada para solidificar, e a dita ripa (6, 23) é removida; 3) a pré-forma (5) é cortada na irregularidade (8) criada pela ripa (6,23).

Esse processo de fabricação de pranchas à base de aglutinante hidráulico com bordas afuniladas agora será descrito em detalhes com referência às Figuras 6 a 15. O uso do aparelho de acordo com a invenção então será descrito neste processo.

Em primeiro lugar, é necessário enfatizar que “bordas transversais”, nesta descrição, referem-se às bordas perpendiculares à direção de deslocamento da correia transportadora em uma linha de produção para produzir pranchas à base de aglutinante hidráulico. Essas bordas transversais também são conhecidas como “extremidades da prancha”. A Figura 6 mostra uma linha de produção de pranchas produzidas ao despejar uma composição de aglutinante hidráulico 2 sobre um material de revestimento 1, em que as pranchas são geralmente cobertas com um segundo material de revestimento 3. A passagem do conjunto por baixo da chapa de formação 4 resulta em uma pré-forma 5.

De preferência, a composição de aglutinante hidráulico compreende gesso de gipsita.

Os materiais de revestimento 1 e 3 podem consistir em folhas de papel ou cartolina, ou podem consistir em esteiras de vidro ou de qualquer material conhecido dos elementos versados na técnica como aqueles que podem ser utilizados como material de revestimento.

Depois de a pré-forma 5 emergir de baixo da chapa de formação 4 ou de baixo de dispositivo equivalente utilizado na linha de produção (por exemplo, um cilindro de formação também conhecido como um cilindro mestre), uma ripa 6 é introduzida entre a pré-forma 5 e o início da correia transportadora 7. A distância entre a chapa de formação 4 e o início da correia transportadora 7 é tal que a pré-forma 5 ainda não teve tempo de endurecer de modo apreciável e ainda está muito plástica. A introdução é realizada de uma maneira tal que o eixo geométrico longitudinal da ripa 6 fica substancialmente perpendicular à direção de deslocamento da correia transportadora 7. A ripa 6 então é conduzida pela correia transportadora 7, tal como a pré-forma 5. A composição de gesso de gipsita 2 então solidifica hidraulicamente e endurece por todo o deslocamento da pré-forma 5, denotado pela seta A.

Como uma preferência, a ripa 6 é removida antes que a pré-forma 5 seja cortada.

Desse modo, após um certo tempo, ao qual corresponde uma distância coberta pela pré-forma 5 sobre a correia transportadora 7, que o elemento versado na técnica sabe como determinar como uma função da velocidade de deslocamento da correia transportadora 7 e do tempo necessário para que a composição de gesso de gipsita 7 solidifique, a dureza da pré-forma 5 é suficiente para que a ripa 6 possa ser removida sem deformar a pré-forma 5 e sem a composição de gesso de gipsita 2 que preenche o espaço ou irregularidade 8 (Figura 7) deixada pela remoção da ripa 6. A ripa 6 pode ser removida de qualquer modo apropriado, por exemplo, quando o comprimento da ripa 6 excede à largura da pré-forma 5, a ripa 6 projeta-se da pré-forma 5, e ela então pode ser removida rapidamente em uma direção substancialmente perpendicular à direção de deslocamento da correia transportadora 7, e afastando-se desta última. Essa ação de remoção é ilustrada pela seta B na Figura 6. A ripa 6 também pode ser removida ao fazer com que essa ripa 6 caia no espaço entre dois cilindros constitutivos do sistema de correia transportadora que, em geral, não é contínuo ao longo de todo o comprimento da linha de produção, mas é formado por várias correias acionadas por cilindros entre os quais há lacunas.

Depois de a ripa 6 ter sido removida, a pré-forma 5 continua a se deslocar, ainda acionada pela correia transportadora 7, e a composição de gesso de gipsita 2 continua a endurecer.

Tal como pode ser visto na Figura 7, quando a irregularidade 8 chega ao nível do dispositivo de corte, que em geral consiste em um cilindro ajustado com uma faca 9, este é operado e corta a pré-forma 5. Desse modo, o que se obtém é uma prancha 9a, a qual pode ser vista na Figura 8, cujo comprimento é definido pela distância percorrida peia correia transportadora entre duas operações de corte, ou seja, de acordo com a invenção, pela distância percorrida pela correia transportadora entre duas irregularidades 8 consecutivas. Essa prancha 9a, desse modo, tem duas bordas transversais irregulares 10.

De preferência, o dispositivo de corte é ajustado de uma maneira tal que a faca 9 corta a pré-forma 5 mais ou menos no meio da irregularidade 8. O tamanho de cada irregularidade 8 depende do tamanho da ripa 6. Esta úítima é em geral um paralelepípedo com uma espessura geralmente entre 0,5 e 4 mm e, de preferência, entre 1,5 e 4 mm. A sua largura fica em geral compreendida entre 5 e 20 cm e o seu comprimento é pelo menos aproximadamente igual à largura da pré-forma 5 (possivelmente reduzido pela largura das tiras longitudinais (fitas) que podem estar presentes), mas, em geral, maior, de modo que ela possa ser agarrada para remoção por debaixo da pré-forma 5. Além disso, é desejável que a ripa 6 seja mais longa do que a largura da pré-forma 5, de uma maneira tal que ela se projete com relação a esta última, o que pode facilitar a remoção. O material do que as ripas 6 são feitas é de pouca importância, contanto que ele permita que essas ripas resistam ao peso da espessura da pré-forma 5 que são apoiadas no topo de cada ripa 6. Ela pode, desse modo, ser feita de plástico, madeira, metal, etc., com uma resistência satisfatória ao desgaste e estabilidade satisfatória com o decorrer do tempo.

Como uma preferência, o método que acaba de ser descrito suplementa um método conhecido para a fabricação de pranchas de gesso com duas bordas longitudinais irregulares. Este último método prevê em geral a colocação de uma tira, em geral feita de plástico e, em geral, conhecida como uma fita, ao longo de cada lado longitudinal da correia transportadora 7. Esse método é descrito, por exemplo, no Pedido de Depósito de Patente Europeu N°. 482.810.

Isto, desse modo, torna possível a obtenção de uma prancha à base de aglutinante hidráulico 11, tal como ilustrado na Figura 9 que, além de suas bordas transversais irregulares 10, tem duas bordas longitudinais irregulares 25, ou seja, quatro bordas afuniladas no total. É desnecessário dizer que, se a freqüência das operações de corte for duas vezes aquela em que as ripas 6 são introduzidas, pranchas com três bordas afuniladas (duas longitudinais e uma transversal) são produzidas. É claro que o comprimento das pranchas de gesso fabricadas depende da veiocidade de deslocamento da correia transportadora e da freqüência das operações de corte. A freqüência das operações de corte, em geral, está diretamente ligada à freqüência na qual as ripas são introduzidas, porque, em geral, é desejável obter pranchas com duas bordas transversais irregulares.

Este processo é muito flexível, uma vez que, para alterar o comprimento das pranchas fabricadas, é suficiente simplesmente alterar a freqüência com a qual as ripas são introduzidas. O processo que acaba de ser descrito utiliza o aparelho de acordo com a invenção para fazer uma impressão na pré-forma que deve ser cortada para obter as pranchas à base de aglutinante hidráulico.

Desse modo, de acordo com a invenção e tal como é evidente na Figura 10 que, antes que a ripa 6 seja introduzida, uma impressão 12 é feita por meio de um aparelho de acordo com a invenção na pré-forma 5 oposta ao lugar onde deve ser inserida a ripa 6, ou uma impressão 12a no lugar onde deve ser introduzida essa ripa 6.

Deste modo, é possível compensar as espessuras excedentes localizadas que podem ser formadas na pré-forma 5, por causa de um deslocamento de material, quando a ripa 6 for grande.

Uma plaina 4a de tipo convencional {a qual pode ser vista na Figura 6) também pode ser disposta a jusante do lugar onde a ripa 6 é introduzida.

Primeira Realização De acordo com uma realização, a impressão não é utilizada com relação à introdução de uma ripa. Nesse caso, o dispositivo para fazer a impressão é utilizado isoladamente na linha de fabricação. A impressão feita na pré-forma irá resultar, depois do aglutinante hidráulico ter solidificado, em um formato que tem bordas afuniladas longitudinais convencionais, e uma depressão correspondente à impressão. Dependendo se a impressão 12 ou 12a estiver envolvida, essa depressão fica localizada na face oposta àquela que suporta as bordas afuniladas longitudinais convencionais, ou na mesma face. De acordo com a primeira realização, esta é, de preferência, a impressão 12 e, desse modo, na face oposta àquela que suporta as bordas afuniladas longitudinais convencionais. As vantagens serão descritas a seguir com relação ao método de construção de uma estrutura interna, de acordo com a invenção.

LINHA DE PRODUÇÃO DE PRANCHAS À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO O aparelho, de acordo com a invenção, pode ser utilizado em uma linha de produção de pranchas à base de agiutinante hidráulico a partir de uma pré-forma 5, o qual compreende um material de revestimento 1 coberto com uma composição de agiutinante hidráulico 2 e suportada por uma correia transportadora 7.

Para que o aparelho de acordo com a invenção possa ser utilizado de maneira ideal na linha de produção de pranchas à base de agiutinante hidráulico, a distância entre as correias transportadoras desse aparelho é pelo menos igual à largura da pré-forma 5. Desse modo, essas correias e as polias ficam localizadas em cada lado longitudinal da pré-forma.

Além disso, o aparelho de acordo com a invenção é colocado de uma maneira apropriada de uma maneira tal que, quando as suas correias de transmissão giram, o seu dispositivo alongado cria uma impressão na pré-forma 5. O aparelho de acordo com a invenção também pode estar acima da pré-forma 5 e, neste caso, ele cria a impressão 12, ou por baixo da pré-forma 5, caso em que ele cria a impressão 12a. É claro que deve ser possível empregar dois (ou mais) aparelhos de acordo com a invenção, um dos quais fica localizado acima da pré-forma e o outro por baixo dela, de modo a criar, respectivamente, uma impressão 12 no lado de topo da pré-forma 5 e uma impressão 12a no lado de baixo da pré-forma 5 (vide a Figura 10), sendo que o lado de baixo da pré-forma 5 é o lado da pré-forma 5 que é apoiado sobre a correia transportadora 7. O dispositivo de corte pode ser ajustado para cortar a pré-forma em uma impressão 12.

Se a situação for aquela em que uma impressão 12a é feita no lado de baixo da pré-forma, o dispositivo de corte pode ser ajustado para cortar a pré-forma oposta ao lugar onde essa impressão 12a foi feita.

De preferência, a linha de produção de pranchas à base de aglutinante hidráulico é uma linha de produção de pranchas com bordas afuniladas. Essa linha agora será descrita em detalhes com referência às Figuras 6 a 15. O modo por meio do qual o aparelho de acordo com a invenção é utilizado nesta linha será então descrito a seguir. . .... A Figura 11 mostra parte .de uma linha.de produção de pranchas à base de aglutinante hidráulico.

Desse modo, pode ser observado que há um depósito de ripas 20, formado a partir de uma superfície retangular horizontal 21, de cujos cantos se elevam verticalmente e em paralelo quatro peças angulares 22 com formato de braços que ficam umas voltadas para as outras, de modo a flanquear uma pilha de ripas 23. O tamanho desse depósito de ripas 20 é tal que ele pode armazenar muitas ripas 23 (vide também as Figuras 12 e 13). A superfície horizontal 21 do depósito de ripas 20 é suportada sobre pernas 24.

Na primeira ripa 23, ou seja, naquela bem no fundo da pilha, são arranjados em paralelo dois calços 26 orientados de uma maneira tal que é extraída a primeira ripa 23 da pilha quando ela é empurrada e então deslizada em direção a um plano inclinado 27 que consiste em uma superfície inclinada para baixo 28 e uma haste 29 em sua parte inferior para reter a ripa que acaba de ser extraída, e ela é orientada a seguir.

No lado transversal 30 do plano inclinado 27, ou seja, do lado oposto à correia transportadora 7, um calço 31 é disposto em paralelo ao eixo geométrico longitudinal do plano inclinado 27, de uma maneira tal que o acionamento desse calço 31 pode impelir a ripa que acaba de ser extraída do depósito de ripas 20. A ripa impelida dessa maneira pode, desse modo, mover-se, deslizando em paralelo ao eixo geométrico longitudinal do plano inclinado 27, cuja haste 29 orienta a mesma, em direção a um segundo plano inclinado 32 na continuação do primeiro plano inclinado 27, do lado oposto transversal ao lado 30. Esse segundo plano inclinado 32 também consiste em uma superfície inclinada 33 dotada de uma haste 34 em seu fundo. Ele também contém um retém 35 em sua extremidade oposta ao calço 31, sendo que esse retém geralmente consiste em um amortecedor pneumático e destina-se a cessar o movimento da ripa impelida pelo calço 31. A haste 34 é dotada de aberturas 36 que são confrontadas por dois calços 37 orientados de uma maneira tal a impelir a ripa posicionada sobre o segundo plano inclinado 32 em direção ao topo da superfície inclinada 33. O primeiro plano inclinado 27 e o segundo plano inclinado 32 são suportados sobre as pernas 38 e 39, respectivamente.

De acordo com uma forma alternativa, a qual pode ser vista na Figura 14, uma superfície plana 40 é disposta em paralelo à superfície 23, entre essa superfície e o primeiro plano inclinado 27, para suportar horizontalmente uma ripa extraída do depósito de ripas 20 antes que ela desça ao longo da superfície inclinada 28 do primeiro plano inclinado 27.

Desse modo, tal como pode ser visto na Figura 15, a altura das pernas 24,35 e 36 é escolhida de uma maneira tal que uma ripa posicionada no segundo plano inclinado 32 encontra-se em uma altura mais baixa do que a pré-forma 5.

De maneira geral: o eixo geométrico longitudinal da haste 34 do segundo plano inclinado 32 é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal da correia transportadora; os dispositivos 32, 33, 34, 35 para suportar a ripa deslocada ficam voltados para o começo da correia transportadora 7; e a superfície inclinada 33 do segundo plano inclinado 32 é adjacente à correia transportadora 7. O comprimento do segundo plano inclinado 32 é pelo menos igual àquele da ripa 23, ou seja, pelo menos igual a e, de preferência, maior do que, a largura da pré-forma 5.

Desse modo, como pode ser entendido com referência à Figura 10, quando os calços 37 são acionados, a ripa sobre o segundo plano inclinado 32 é empurrada para cima em direção ao topo da superfície inclinada 33, ou seja, em direção à correia transportadora.7 e a pré-forma 5, e fica presa em cunha entre estas e é conduzida por estas. A diferença entre o comprimento da ripa e a largura da pré-forma permite que a ripa seja agarrada e removida uma vez que a composição de gesso de gipsita tenha endurecido. A linha de produção, de acordo com a invenção, compreende de maneira geral dispositivos eletrônicos que controlam a sua operação e, conforme necessário, permitem que o desempenho de várias operações seja subordinado ao de outras.

Esses dispositivos eletrônicos podem providenciar para que, depois de uma ripa ter sido introduzida sob a pré-forma pelo acionamento dos calços 27, o calço 31 seja acionado para introduzir uma outra ripa sobre o segundo plano inclinado 32, e então os calços 26 são acionados para introduzir uma outra ripa sobre ó primeiro plano inclinado 27, e assim por diante. Os dispositivos eletrônicos podem variar a frequência dessas operações de modo a reduzir ou aumentar o comprimento das pranchas de gesso produzidas com bordas afuniladas. A Figura 16 mostra parte de uma linha de produção de acordo com uma realização preferencial da invenção.

Essa figura mostra que a linha de produção inclui uma realização do aparelho de acordo com a invenção.

Esse aparelho, que pode ser visto em perfil na Figura 16, compreende quatro primeiros dentes 201, 202, 203, 204 suportados por uma estrutura 205 e, enrolada ao redor dos mesmos, com uma corrente 206 formada de ligações das quais cada uma de algumas ligações 207 suporta dois fios, da maneira indicada em conjunto com a Figura 2.

Esse aparelho é simétrico com relação a um plano vertical alinhado com a direção de deslocamento da pré-forma 5. Desse modo, os fios presos pelas ligações 207 estendem-se transversalmente com relação à pré-forma 5 tanto quanto uma segunda corrente, idêntica à corrente 206, e enrolada em torno dos segundos dentes idênticos aos primeiros dentes 201, 202, 203, 204. i O aparelho é equipado com um motor elétrico 209 que aciona a rotação, por meio de uma correia 211, do eixo mecânico 210 em que o dente 203 e seu dente simétrico são montados. O giro desses dentes aciona a rotação da corrente 206 na direção indicada pela seta D.

Essa pré-forma 5 é obtida de um modo conhecido ao i introduzir pasta de aglutinante hidráulico na direção da seta E entre o primeiro. material de revestimento 2 e o segundo material de revestimento 3 e ao passar a entidade entre as chapas de formação superior 214 e inferior 215 do aparelho. A distância entre os dentes 201, 202, 203, 204 e seus dentes simétricos é pelo menos igual à da pré-forma 5, de uma maneira tal que esses dentes não tocam essa pré-forma 5. O aparelho, de acordo com a invenção, é fixado a uma altura apropriada de uma maneira tal que, quando a linha de produção está operando, o movimento da corrente 206 que aciona o movimento dos fios conectados às ligações 207, esses fios passam através da chapa de formação, ou seja, entre as chapas 214 e 215 e se projetam para baixo em relação à chapa superior 214, O espaço ocupado por esses fios entre a chapa superior 214 e o segundo material 3, desse modo, resulta neste ponto em uma irregularidade da espessura da pré-forma 5. É desnecessário dizer que a operação do motor é ajustada de uma maneira tal que a corrente 206 move-se à mesma velocidade que a pré-forma 5 quando os fios passam entre as chapas 214 e 215. Os fios, desse modo, acompanham a pré-forma 5 por alguns centímetros e, quando eles se separam da mesma para retomar, girando em torno do dente 204, eles deixam uma impressão na parte superior da pré-forma.5...

Uma vez que é fácil variar a velocidade de movimento da corrente 206 que age no motor, o espaçamento entre duas impressões e, conseqüentemente, o comprimento das pranchas, pode ser modificado facilmente. A estrutura 205 do aparelho de acordo com a invenção pode, como está claro na Figura 16, ser fixada às chapas 214 e 215. Segue-se que o aparelho de acordo com a invenção pode ser utilizado em vez de uma chapa de formação ou cilindro mestre, tal como utilizado convencionalmente.

Segunda realização Esta realização corresponde ao caso em que a ripa não é mais introduzida antes da primeira fita de formação, mas entre a primeira e a segunda fitas de formação, (ou possivelmente entre a segunda e a terceira fitas de formação, conforme possa ser o caso). Deve ser lembrado aqui que a correia transportadora 7 é dividida em geral em vários elementos chamados fitas de formação. A fita de formação 1 é aquela na frente. Uma correia transportadora convencional compreende, em geral, duas ou três, ou até mesmo quatro, fitas de formação. Essas fitas de formação, tal como indicado acima, compreendem fitas de modo a formar as bordas afuniladas longitudinais.

Os outros elementos permanecem os mesmos (impressões 12 ou 12a, dependendo do caso), exceto pelo fato que a ripa é introduzida em um lugar na linha no ponto onde a hidratação do aglutinante hidráulico começou (vide abaixo na seção que diz respeito à terceira realização). Os outros elementos constituintes são deslocados de modo correspondente (por exemplo, a plaina 4a é deslocada para ou o primeiro cilindro ou além deste para acionar a segunda fita de formação; neste caso, a plaina assume a forma de um cilindro dotado de uma velocidade periférica mais ou menos idêntica àquela da correia transportadora 7). Ao injetar a ripa (6, 23) neste ponto, é possível ter uma consistência de pré-forma ideal no momento. desta operação de formação secundária.

Também é possível utilizar dispositivos de sincronização, conforme a descrição abaixo na seção na seção sobre a terceira realização, i Terceira realização Esta realização é mostrada na Figura 17. Nesta figura, a impressão 12 feita, em particular pelo dispositivo de acordo com a invenção, é “empurrada para dentro" para cima por um dispositivo 300 localizado por baixo da pré-forma. Esse sistema é, de fato, o reverso daquele que compõe o objetivo i da Patente U.S. N°. 2.991.824. Além disso, comparado com aquela patente, o sistema que serve para empurrar para dentro a impressão fica localizado a jusante do dispositivo de formação. Vantajosamente, esse dispositivo de inversão fica localizado entre as fitas 1 e 2 (mas também é possível que ele seja colocado entre as fitas 2 e 3, se for apropriado), Este dispositivo é colocado em um ponto na linha em que teve início a hidratação do aglutinante hidráulico. De preferência, esse dispositivo fica localizado em um ponto correspondente a 5% a 30% de hidratação e/ou em um lugar localizado entre 40 e 110 m ao longo do i comprimento da correia transportadora 7 (por exemplo, para uma linha com uma velocidade de 70 m/min).

Este dispositivo 300 é colocado entre as fitas 1 e 2, com as referências numéricas 301 e 302, respectivamente. Essas fitas são acionadas pelos cilindros 303 e 304, respectivamente. O dispositivo 300 compreende, em ) uma estrutura (não mostrada), uma correia 305 que gira a uma velocidade linear igual à velocidade das fitas 301 e 302. Desse modo, qualquer deslize do revestimento é impedido. A essa correia 305, são fixadas uma ou mais ripas de formação 306. Na descrição a seguir, será feita referência somente a uma única ripa, mas, dependendo das dimensões dos dispositivos, das pranchas i desejadas, etc., é possível utilizar várias ripas. Essa correia é montada nos cilindros 307 e 308, pelo menos um dos quais é de preferência acionado. Uma chapa de deslizamento plana 305, por exemplo, feita de mármore, ó colocada entre a pré-forma e a correia 305, de uma maneira tal que estas fiquem em contato sobre uma superfície plana. Defronte a essa peça, é disposto um ) “dispositivo de apoio” 300c. Este compreende, em uma estrutura (não mostrada) uma correia 310 que gira a uma velocidade linear igual à velocidade das fitas 301 e 302, sendo que essa correia 310 é montada nos cilindros 311 e 312, sendo que pelo menos um dos quais é de preferência acionado. Uma chapa de deslizamento plana 313, por exemplo, feita de mármore, é colocada de modo a j ficar voltada entre a pré-forma e a correia 310, em uma disposição similar àquela da chapa 309 e a correia 305.

Em operação, a ripa de formação 306 fica oposta à impressão superior 12 na pré-forma. Tendo feito isso, quando a ripa 306 passa ao mesmo tempo em que ocorre a pré-forma entre as duas chapas 309 e 313, a impressão é “perseguida” do outro lado da pré-forma. O que é, desse modo, obtido é a chegada de uma pré-forma sobre a fita de formação 302 que tem um rebaixo correspondente a uma borda irregular transversal (do mesmo lado da prancha como as bordas afuniladas longitudinais).

Desse modo, a pré-forma passa entre as duas correias 305 e 310, que, de preferência, são acionadas à velocidade de movimento da pré-forma. A pré-forma fica, desse modo, em contato somente com elementos móveis, de uma maneira tal que o movimento relativo da pré-forma/correia é igual a zero. Desse modo, não há nenhum atrito.

As dimensões do dispositivo (ao longo de seu comprimento) são da ordem de alguns metros (tipicamente há contato por 5 a 10 m), em geral suficiente para garantir que a operação de formação secundária seja executada.

Dispositivos (não mostrados) para o ajuste da pressão exercida por esse "dispositivo de apoio” podem ser empregados. Pode haver, em particular, calços ou contrapesos que possam exercer uma pressão ajustável sobre o conjunto.

Dispositivos de sincronização (não mostrados) são de preferência empregados, de uma maneira tal que a ripa de formação secundária i 306 seja substancialmente oposta à impressão 12. É possível utilizar um sistema de corte composto por uma roda colocada sobre o topo da pré-forma e girada pelo movimento desta última. A roda é graduada e acoplada a um contador, que aciona os dispositivos desejados. Também é possível utilizar um sistema que compreende uma etapa de marcação do revestimento da pré-forma (por i exemplo, um ponto), e a detecção dessa marca e o consequente acionamento dos dispositivos. Entre esses dispositivos acionados pela detecção da marca, pode ser feita referência àqueles para fazer a impressão 12 ou 12a, ou introdução da ripa (6, 23) ou para a rotação da correia 305 que carrega a ripa 306, para cortar a pré-forma após a etapa de formação, etc.

Uma outra realização é mostrada na Figura 18 (não são empregadas as mesmas referências que aquelas na Figura 17). Nessa realização, o dispositivo 300 também inclui um dispositivo de calibragem 300c. A ripa 306 é retraída quando a correia 305 gira em torno do cilindro 308; a pré-forma então entra no dispositivo de calibragem 300c. Este compreende, em uma estrutura (não mostrada), uma correia 314 que gira com uma velocidade linear . igual à velocidade das fitas 301 e 302, sendo que essa correia 314 é montada sobre os cilindros 315 e 316, pelo menos um dos quais é de preferência acionado. Uma chapa de deslizamento plana 317, por exemplo, feita de mármore, é colocada entre a pré-forma e a correia 314 em uma disposição similar àquela da chapa 309 e da correia 305.

Uma plaina do mesmo tipo que aquele descrito no caso da segunda realização pode ser opcionalmente empregada.

Quarta realização Esta realização corresponde ao caso em que o dispositivo da Figura 17 ou da Figura 18 é revertido, ou seja, a ripa de formação 306 é colocada não para ressaltar a impressão e formar as bordas afuniladas transversais do mesmo lado que as bordas afuniladas longitudinais, mas, ao contrário, para “consolidar” a impressão e o rebaixo conformado. De acordo com essa realização, quando é aplicada a ripa de formação em um estágio quando o aglutinante hidráulico começou sua hidratação, é possível obter, tal como acima, a consistência de pré-forma ideal no momento da operação de formação secundária. Tal como no caso da terceira realização, o que se obtém é uma prancha com quatro bordas afuniladas, sendo que as bordas longitudinais e transversais estão em ambos os lados da prancha. As vantagens serão descritas a seguir com relação ao método de construção de uma estrutura interna, de acordo com a invenção.

Quinta e sexta realizações Estas realizações correspondem aos casos em que a impressão 12 é substituída na segunda e terceira realizações acima pela impressão 12a. Efeitos opostos são, desse modo, obtidos.

Nas realizações acima, o comprimento da ripa 306 é mais ou menos igual à largura da pré-fomna. Além disso, a ripa utilizada na invenção, e em especial a ripa 306, pode ser uma seção em formato de paralelepípedo, mas também uma seção na forma de um triângulo, em geral um triângulo isósceles, cuja base é paralela à correia 7.

Também será possível que a terceira e a sexta realizações sejam modificadas. Será lembrado que a terceira e a sexta realizações têm em comum o fato de que a impressão 12, alternativamente 12a, é “empurrada para dentro” por um dispositivo por baixo da pré-forma, ou alternativamente acima da pré-forma. Na terceira e sexta realizações, a impressão é “empurrada para dentro” em sua totalidade, ou seja, o papei de revestimento é substancialmente plano, uma vez que a impressão foi “empurrada para dentro”. Pode-se providenciar para que a ação que consiste em empurrar para dentro a impressão seja somente parcial, ou seja, uma depressão permanece em cada lado da prancha, sendo que uma é mais pronunciada do que a outra. Por exemplo, é possível ajustar o dispositivo 300 de modo que a razão entre as profundidades das depressões em cada lado fique compreendida entre 1 e 10, de preferência entre 2 e 5. Por exemplo, para uma prancha BA13 padrão com uma espessura de 12,5 mm, a profundidade da depressão no lado “empurrado para dentro” pode ser de 4 mm, enquanto que a depressão do lado original pode ser de 1,5 mm.

De acordo com um outro aspecto, o objetivo da invenção é um método de construção de uma estrutura interna que utiliza quatro bordas afuniladas, das quais duas bordas afuniladas estão de um lado, enquanto as outras duas estão do outro lado da prancha. Essas pranchas podem ser obtidas pela primeira realização (com a impressão 12), pela quarta realização e pela quinta realização, e também pela terceira e sexta realizações modificadas. Essa prancha é mostrada esquematicamente na Figura 19. Pode ser visto nessa figura que as irregularidades estão dispostas de modo oposto em cada lado com o revestimento creme (10), ao passo que as irregularidades de extremidade estão do outro lado, no revestimento “cinza” (25a). As dimensões das irregularidades 25a são, em geral, da mesma ordem de grandeza que as das irregularidades 25 (em que estas correspondem às dimensões da ripa no caso da quarta ou quinta realização ou do dispositivo alongado 110 que compreende os fios 111 no caso da primeira realização, por exemplo). A irregularidade 25a pode, desse modo, ter uma profundidade entre 0,5 e 4 mm, de preferência entre 1,5 e 4 mm. A largura da irregularidade pode ficar compreendida entre 2 e 15 cm, de preferência entre 5 e 10 cm. As irregularidades longitudinais têm as dimensões padrão no estado da técnica, tais como aquelas convencionalmente fornecidas pelas fitas. O método de construção de uma estrutura interna (uma divisória, que pode ser vertical, inclinada ou horizontal, ou um teto falso), de acordo com a invenção, compreende as seguintes etapas (e que serão descritas com mais detalhes abaixo): a) as pranchas de acordo com a invenção (por exemplo, tais como aquelas mostradas na Figura 19) são colocadas sobre um suporte, sendo que as pranchas são confinadas umas com as outras ao longo das bordas afuniladas; b) as pranchas são fixadas ao suporte ao longo das bordas afuniladas; c) as pranchas são unidas umas às outras com pelo menos um cimento de junta; e, opcionalmente, d) as juntas são acabadas com um gesso de acabamento complementar.

Durante a etapa b), as bordas afuniladas transversais, que ficam do lado da prancha não visível ao ajustador, são “viradas para cima” devido ao efeito da fixação por meio de parafusos, pregos ou outros do gênero, uma vez que essa região da prancha é presa ao suporte. Tendo feito isso, elas então revelam uma irregularidade do mesmo lado da prancha que as bordas afuniladas longitudinais (ou irregularidades de borda). Desse modo, as bordas afuniladas são então obtidas em cada junta entre as pranchas.

De acordo com uma realização, as bordas afuniladas transversais (25a), ou seja, aquelas que ficam do lado de revestimento cinza, são identificadas pela marcação específica do lado do revestimento creme, de uma maneira tal que o usuário (o gesseiro que estiver ajustando a divisória) sabe que há bordas afuniladas do . lado do revestimento cinza. Ao emparelhar as pranchas, o usuário, desse modo, saberá que há essas irregularidades e, desse modo, poderá tratar as juntas em conformidade. A marcação dessas irregularidades pode assumir qualquer forma apropriada, como um padrão repetido. A presença dessa marcação oferece uma vantagem quando duas pranchas, de acordo com a invenção, são confinadas entre si ao longo das irregularidades transversais; isto ocorre porque, quando a borda irregular transversal é confinada, por exemplo, contra uma parede, a marcação no lado do revestimento creme, que indica a presença dessa irregularidade no revestimento cinza, não tem nenhuma influência apreciável na operação de ajuste, nem no modo em que as juntas são tratadas.

Essa marcação, em particular, é identificada na Figura 20 pelos símbolos 26a, 26b, 26c e 26d perto das bordas afuniladas (25a). Essa marcação está presente no lado creme e identifica a borda irregular transversal que deve ser emparelhada com uma borda transversal do mesmo tipo de uma segunda prancha de acordo com a invenção.

Essa marcação também toma possível a identificação da largura da irregularidade transversal (25a) e a adaptação do tratamento da junta em conformidade, em especial usando uma ferramenta ou espátula de tamanho apropriado. Por exemplo, o gesseiro pode simplesmente aplicar gesso, em particular, o revestimento de topo, somente nas marcas e ser guiado por elas.

Além disso, a marcação pode compreender marcas repetidas. Se o vão formado pelas bordas afuniladas (25a) for obtido pela “inversão” durante a etapa b, é preferível utilizar um número suficiente de parafusos para garantir que essa operação de inversão possa ser executada facilmente. Por exemplo, é possível utilizar três, de preferência cinco, parafusos, tal como é feito convencionalmente, mas é preferível utilizar de seis a dez, vantajosamente sete, marcas repetidas. O número de marcas, desse modo, irá corresponder ao número de parafusos a ser utilizado.

As pranchas com a marcação são fabricadas conforme a descrição acima, exceto pelo fato que o papel da face é impresso antes de receber o gesso. Este pode ser impresso in situ, ou mesmo uma bobina de papel já impresso pode ser utilizada. A linha de produção então inclui um dispositivo de impressão adequado. O objetivo da invenção também consiste em uma nova prancha à base de aglutinante hidráulico com quatro bordas afuniladas e um método de construção de estruturas internas utilizando essas pranchas.

Essas pranchas não têm as desvantagens, enquanto elas estejam sendo montadas, que em geral estão associadas com as pranchas convencionais com quatro bordas afuniladas, tal como indicado a seguir.

As pranchas de gesso são conhecidas e, em geral, essas pranchas compreendem duas bordas afuniladas longitudinais. Quando as pranchas são confinadas entre si ao longo das bordas transversais, uma espessura adicional é necessariamente formada ao longo da junta. Uma primeira técnica consiste no deslocamento do trilho da estrutura em cerca de 2 mm, de modo a criar o equivalente de uma irregularidade. No entanto, essa técnica é difícil de implementar devido às discrepâncias que necessariamente aparecem.

Uma outra técnica que foi proposta consiste na utilização de pranchas com quatro bordas afuniladas. Muitos documentos descreveram a sua preparação. Essas pranchas têm em comum quatro bordas longitudinais e transversais, de uma maneira tal que as juntas que usam um cimento de junta, podem ser feitas ao longo dos quatro lados. Atualmente, todas as pranchas têm bordas afuniladas mais ou menos similares em termos de dimensões, sendo que a largura e a profundidade das irregularidades são mais ou menos as mesmas para as quatro bordas. Embora o uso de quatro bordas afuniladas tenha certas vantagens, ele ainda tem desvantagens. Isto ocorre porque uma borda irregular tem uma largura, em geral, entre 40 e 80 mm, tipicamente de 60 mm; esses valores são impostos pelos padrões em força e pela prática atual. No entanto, a ferramenta empregada para aplicar o cimento de ligação de fita (quando este for utilizado) e o cimento de junta em geral têm uma largura maior do que 120 mm, de modo a criar necessariamente espessuras excedentes na intersecção das juntas durante a aplicação do cimento às juntas transversais, desse modo reduzindo a atração de pranchas com quatro bordas afuniladas, que já são penalizadas por seu custo mais elevado. A Patente US-P-4.397.123 descreve uma prancha de acordo com duas realizações. De acordo com a primeira realização, as extremidades da prancha compreendem uma parte removível, que, depois da mesma ter sido removida, resulta em uma borda na forma de um nó. Esse nó, uma vez no lugar, é “invertido” para formar um vale que deve receber o gesso. Essa solução é tecnicamente muito complicada; nenhum processo de fabricação industrial é descrito. De acordo com uma segunda realização, a prancha descrita tem uma irregularidade ao longo do lado cinza da prancha, sendo que a largura dessa irregularidade é de 12 polegadas, isto é, mais do que 30 cm. Novamente, não há descrição de qualquer processo que permita que essa segunda realização seja obtida. A Figura 19 mostra uma prancha de acordo com uma primeira realização. A prancha compreende convencionalmente um aglutinante hidráulico, em geral gesso de gipsita, entre dois revestimentos. Os materiais do revestimento podem consistir em folhas de papel ou cartolina, redes de vidro ou redes de qualquer material conhecido dos elementos versados na técnica como aqueles que podem ser utilizados como material de revestimento. A prancha tem, por um lado, duas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) e, por outro lado, duas outras segundas bordas afuniladas paralelas (25a) perpendiculares às primeiras. As irregularidades são dispostas de modo oposto em cada lado da prancha as irregularidades da borda ficam do lado de revestimento creme (10), enquanto que as irregularidades de extremidade ficam do outro lado, isto é, o lado “cinza" (25a). A profundidade da irregularidade fica em geral compreendida entre 0,5 e 4 mm, de preferência entre 0,5 e 3 mm, com maior preferência entre 0,6 e 2,5 mm, ou até mesmo entre 0,6 e 1,8 mm, e vantajosamente, entre 0,8 e 1,8 mm ou 0,5 e 1,5 mm. A largura das segundas irregularidades (25a) aqui é específica na realização da invenção e fica em geral compreendida entre 100 e 200 mm, de preferência entre 120 e 180 mm ou entre 150 e 200 mm, ou entre 100 e 150 mm. As primeiras irregularidades longitudinais têm uma profundidade com aproximadamente a mesma grandeza, ao passo que a sua largura é apreciavelmente menor, por exemplo, entre 40 e 80 mm. Em particular, a razão entre as larguras das segundas irregularidades transversais e as primeiras irregularidades longitudinais fica em geral compreendida entre 1,5 e 5, de preferência entre 2 e 4.

Em uma realização, a razão também pode ser invertida, sendo que então as bordas longitudinais têm uma largura superior àquela das bordas transversais. Em ainda uma outra realização, as quatro bordas têm larguras grandes. A Figura 21 mostra uma prancha de acordo com uma segunda realização, em uma vista de topo. Neste caso, a prancha tem as quatro bordas afuniladas do mesmo lado da prancha. As dimensões fornecidas com referência à realização mostrada na Figura 1 e com as outras realizações também apresentadas em relação a esta Figura 19 aplicam-se aqui mutatis mutandis. A Figura 22 mostra uma vista seccional de uma borda irregular específica de acordo com a invenção. Nessa realização, a irregularidade está presente em ambos os lados da prancha. Nesse caso, a prancha também inclui duas terceiras bordas afuniladas (25b) que são paralelas às segundas bordas afuniladas (25a), do outro lado da prancha. As dimensões são aqui fornecidas novamente, ou seja: X, a espessura da prancha, convencionalmente entre 6 e 25 mm; Y, a largura da irregularidade, entre 100 e 200 mm, tal como acima; Z (por exemplo, a profundidade das segundas irregularidades 25a) e Z” (por exemplo, a profundidade das terceiras irregularidades 25b), de uma maneira tal que Z + Z” fica compreendida entre 0,5 e 4 mm, de preferência entre 0,5 e 3 mm, com maior preferência entre 0,6 e 2,5 mm, ou até mesmo entre 0,6 e 1,8 mm, vantajosamente entre 0,8 e 1,8 mm ou 0,5 e 1,5 mm. A razão entre os valores de Z e Z”, ou Z7Z” fica, por exemplo, compreendida entre 1 e 10, de preferência entre 2 e 5. A presença dessas irregularidades ao longo de cada lado oferece uma vantagem adicional. Quando as bordas afuniladas (25a) estão presentes ao longo do lado oposto às bordas afuniladas (10), durante a operação de ajuste, elas são “invertidas”, tal como indicado acima. A flexão, desse modo, ocorre, com um raio de curvatura relativamente grande. A presença das bordas afuniladas (25b) permite uma melhor delimitação do vale final formado pela inversão das bordas afuniladas (25a). Um vale verdadeiro do tipo daqueles formados por irregularidades convencionais (ou seja, aqueles com aproximadamente o formato de um triângulo isósceles) é obtido. Isto permite um tratamento ideal da junta sem consumo excessivo de cimento e com uma planura perfeita.

As pranchas com quatro bordas afuniladas podem ser preparadas ao utilizar vários processos. No caso da prancha com quatro bordas afuniladas do mesmo lado, os processos são conhecidos. Por exemplo, é possível usar os processos descritos, por exemplo, na patente US P-2 991 824 ou na patente US P-2 246 987, ou nos pedidos de depósito no nome da mesma Requerente, por exemplo, PCT/FR03/01373, PCT/FR03/02281, PCT/FR03/00118, PCT/FR03/12880 e PCT/FR03/00606. No caso da prancha com as segundas bordas afuniladas (transversais) do lado oposto que carrega as primeiras bordas afuniladas (longitudinais), é possível utilizar: - o processo descrito acima com referência às figuras anteriores; - uma variante do processo de acordo com a Patente US P-4 781 558, em que o tambor é modificado de modo a suportar pelo menos uma estria ou protuberância ao longo do eixo geométrico do tambor; - um processo que faz uso da fita de formação, de acordo com a Patente US P-2 991 824, combinada com cilindros superiores que formam as irregularidades longitudinais de acordo com a Patente U.S. N°. P- 1 767 318 ou US P-2 246 987; - um processo em que uma prancha é prensada, por exemplo, em um estado molhado, em um molde adequado; e - um processo em que a borda irregular transversal é obtida mediante o recorte na espessura e a reaglutinação. O método de construção de uma estrutura interna (uma divisória, a qual pode ser vertical, inclinada ou horizontal, ou um teto falso), de acordo com a invenção, compreende as seguintes etapas: a) as pranchas de acordo com a invenção (por exemplo, tal como mostrado na Figura 19 ou 21) são colocadas sobre um suporte, sendo que as pranchas são confinadas umas com as outras ao longo das bordas afuniladas; b) as pranchas sobre o suporte são fixadas ao longo das bordas afuniladas; c) as pranchas são unidas umas às outras com pelo menos um cimento de junta; e, opcionalmente, d) as juntas são acabadas com um gesso de acabamento complementar.

Como uma preliminar, deve ser destacado que o presente método pode ou não empregar um cimento de ligação de fita; é possível utilizar uma fita, por exemplo, uma fita de papel, ou uma fita feita de tecido de fibra de vidro, que pode ou não ser auto-adesiva. O cimento de ligação de fita, quando for empregado, pode ser idêntico ou diferente do cimento de junta. Do mesmo modo, esse cimento de junta pode ser idêntico ou diferente do gesso de acabamento complementar, quando esse gesso de acabamento complementar for utilizado. .

No caso da prancha com bordas afuniladas transversais do lado oposto àquele que carrega as bordas afuniladas longitudinais, durante a etapa b) as bordas afuniladas transversais, que ficam do lado da prancha não visível ao ajustador, são “viradas para cima” devido ao efeito da fixação por meio de parafusos, pregos ou similares, uma vez que essa região da prancha é fixada ao suporte. Havendo feito isso, elas então revelam uma irregularidade do mesmo lado da prancha, tais como as bordas afuniladas longitudinais (ou irregularidades de borda). As bordas afuniladas em cada junção das pranchas são, desse modo, obtidas. Isto é ilustrado nas Figuras 23A e 23B, em que o suporte 430 recebe as bordas afuniladas transversais 25a, as quais são “viradas para cima” devido ao efeito da fixação por meio de parafusos, pregos ou similares (sendo que esses são identificados nas figuras pela referência numérica 431).

No caso da prancha com bordas afuniladas transversais do mesmo lado que aquele que carrega as bordas afuniladas longitudinais, a etapa b) é a etapa convencional durante o assentamento. A invenção oferece uma vantagem particular em relação às pranchas conhecidas da técnica anterior com quatro bordas afuniladas. Essa vantagem estará mais evidente a partir das figuras que seguem.

As Figuras 24A, 24B e 24C mostram um diagrama de como as pranchas convencionais com quatro bordas afuniladas são encaixadas umas nas outras. A Figura 24A mostra as pranchas confinadas umas com as outras. A Figura 24B mostra as pranchas com uma junta (depois de a fita ter sido colocada em ambas as juntas) que é tratada com uma camada de cimento de junta. A região hachuriada representa a região em que o cimento foi aplicado. Convencionalmente, há uma espessura excedente ao longo dos lados dessa região de aplicação (nas pranchas que fazem fronteira com a irregularidade). A Figura 24C mostra as pranchas, a segunda das quais tem uma junta tratada com uma camada de cimento de junta. A região hachuriada novamente representa a região em que o cimento é aplicado. Convencionalmente, há uma espessura excedente ao longo dos lados dessa região de aplicação (nas pranchas que fazem fronteira com a irregularidade). No entanto, uma grande espessura excedente também ocorre no ponto onde as juntas se cruzam, sendo que isso é identificado pela referência 411 na figura. Isto ocorre porque a primeira espessura excedente obtida nas etapas mostradas na Figura 24B é adicionada à espessura excedente obtida nas etapas mostradas na Figura 24C.

As Figuras 25A, 25B e 25C mostram diagramas do modo como as pranchas com quatro bordas afuniladas, de acordo com a invenção, são encaixadas umas nas outras. A Figura 25A mostra as pranchas confinadas umas com as outras, conforme possa ser o caso, com as bordas viradas para cima. Uma vez que as pranchas de acordo com a invenção tenham sido encaixadas umas nas outras, elas apresentam irregularidades do lado visível, tal como foi explicado acima. A Figura 25B mostra as pranchas com uma junta (depois de a fita ter sido ajustada em ambas as juntas) tratada com uma camada de cimento de junta. A região hachuriada mostra a região em que o cimento é aplicado. Convencionalmente, também há uma espessura excedente ao longo dos lados dessa região de aplicação (nas pranchas que fazem fronteira com a irregularidade). A Figura 25C mostra as pranchas em que a segunda junta é tratada com uma camada de cimento de junta. A região hachuriada novamente mostra a região em que o cimento é aplicado. Desta vez, a ferramenta com dimensões menores, comparadas com o tamanho das bordas afuniladas, o cimento fica localizado no vale formado pelas bordas afuniladas grandes. Desse modo, no ponto onde as juntas se cruzam, já não há uma espessura excedente que é adicionada à primeira espessura excedente obtida na etapa mostrada na Figura 25B. Desse modo, uma intersecção de junta sem espessura excedente é obtida e, por conseguinte, a superfície é, por conseguinte perfeitamente plana.

Será preferível utilizar uma ferramenta cuja largura seja maior do que duas vezes a largura das ditas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) e menor ou igual a duas vezes a largura das ditas outras bordas afuniladas paralelas (25a). A invenção ainda propicia uma outra vantagem. Durante a operação de ajuste das pranchas aos suportes de metal suspensos, há normalmente um confinamento de duas pranchas ao longo de um trilho. Quando esse trilho é deslocado, acompanhando um ajuste deficiente, esse deslocamento é visível com as pranchas convencionais. Graças às pranchas de acordo com a invenção, uma vez que a irregularidade é de dimensões relativamente grandes, esse deslocamento já não é visível ao olho. A invenção oferece ainda uma outra vantagem. Se a primeira, a segunda, ou ambas as bordas afuniladas forem de tamanho maior, é possível utilizar grandes quantidades de gesso (para uma espessura maior), em especial cimento de junta. Desse modo, durante qualquer raspagem, há menos risco de a fita ficar visível (pela presença de felpas ou por seu espectro visível através do gesso).

Tal como acima exposto, a marcação pode ser utilizada. A marcação também pode ser inserida no caso de uma prancha em que a borda irregular ampla fica do mesmo lado que as outras bordas afuniladas, em especial quando a profundidade for pequena e ela faz a identificação da dita dificuldade de borda irregular. Não importa se as pranchas sejam ajustadas entre si com juntas cruzadas ou com juntas alinhadas.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, com um revestimento em cada um de seus lados, caracterizada pelo fato de ser dotada, em um lado, de duas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) e, do outro lado, de duas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) que são perpendiculares às primeiras.

2. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) são transversais.

3. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de incluir adicionalmente duas terceiras bordas afuniladas (25b) que são paralelas às segundas bordas afuniladas (25a), do outro lado da prancha daquele que tem as ditas segundas bordas afuniladas (25a).

4. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a razão entre a profundidade das ditas segundas bordas afuniladas (25a) e a profundidade das ditas terceiras bordas afuniladas fica compreendida entre 1 e 10, de preferência entre 2 e 5.

5. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que as ditas outras segundas bordas afuniladas paralelas (25a) têm uma largura entre 100 e 200 mm.

6. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a largura das ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) fica compreendida entre 120 e 180 mm, ou entre 150 e 200 mm, ou entre 100 e 150 mm.

7. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que as ditas primeiras (10) e as segundas (25a) bordas afuniladas paralelas têm aproximadamente a mesma largura.

8. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que as ditas outras bordas afuniladas paralelas (25a) têm uma largura de uma maneira tal que a razão entre a largura das ditas segundas bordas afuniladas paralelas e a largura das ditas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) fica compreendida entre 1,5 e 5, de preferência entre 2 e 4.

9. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, com um revestimento em cada um dos seus lados, caracterizada pelo fato de ser dotada, em uma face, de duas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) e, do mesmo lado ou do outro lado, de duas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) que são perpendiculares às primeiras, sendo que as ditas outras bordas afuniladas paralelas (25a) têm uma largura entre 100 e 200 mm.

10. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a largura das ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) fica compreendida entre 120 e 180 mm ou entre 150 e 200 mm, ou entre 100 e 150 mm.

11. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizada pelo fato de que as ditas primeiras (10) e as segundas (25a) bordas afuniladas paralelas têm aproximadamente a mesma largura.

12. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizada pelo fato de que as ditas outras bordas afuniladas paralelas (25a) têm uma largura de uma maneira tal que a razão entre a largura das ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) e a largura das ditas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) fica compreendida entre 1,5 e 5, de preferência entre 2 e 4.

13. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, com um revestimento em cada um de seus lados, caracterizada pelo fato de dotada, em um lado, de duas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) e, quer seja do mesmo lado quer seja do outro lado, de duas segundas bordas afuniladas paralelas (25a), que são perpendiculares às primeiras, sendo que as ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) têm uma largura, de uma maneira tal que a razão entre a largura das ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) e a largura das ditas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) fica compreendida entre 1,5 e 5.

14. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que a razão fica compreendida entre 2 e 4,

15. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO", de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizada pelo fato de que a largura das ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) fica compreendida entre 100 e 200 mm, de preferência entre 120 e 180 mm, ou entre 150 e 200 mm.

16. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 9 a 15, caracterizada pelo fato de que as ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) são transversais.

17. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 9 a 16, caracterizada pelo fato de incluir adicionalmente duas terceiras bordas afuniladas (25b) que são paralelas às segundas bordas afuniladas (25a), do outro lado da prancha a partir do lado que tem as ditas segundas bordas afuniladas (25a).

18. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que a razão entre a profundidade das ditas segundas bordas afuniladas (25a) e a profundidade das ditas terceiras bordas afuniladas fica compreendida entre 1 e 10, de preferência entre 2 e 5.

19. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 9 a 18, caracterizada pelo fato de que as ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) ficam do mesmo lado que as ditas primeiras bordas afuniladas paralelas (10).

20. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 9 a 18, caracterizada pelo fato de que as ditas segundas bordas afuniladas paralelas (25a) ficam do outro lado a partir do lado que tem as ditas primeiras bordas afuniladas paralelas (10).

21. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 1 a 8 ou 20, caracterizada pelo fato de que essa prancha tem marcação (26a, 26b, 26c, 26d) do lado que tem as duas primeiras bordas afuniladas paralelas (10), sendo que a marcação identifica a presença das duas outras bordas afuniladas paralelas (25a) que são perpendiculares às primeiras, e a dita prancha deve ser utilizada em cooperação com uma segunda prancha idêntica, sendo que uma borda irregular paralela (25a) de uma primeira prancha é confinada contra uma borda irregular paralela (25a) de uma segunda prancha, e essas bordas irregulares (25a) das ditas pranchas são identificadas pela marcação (26a, 26b, 26c, 26d) presente desse lado que tem as duas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) das ditas pranchas.

22. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a Reivindicação 21, caracterizada pelo fato de que a marcação compreende mais do que três em especial mais do que cinco marcas repetidas, de preferência de seis a dez, vantajosamente sete marcas repetidas.

23. “PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o aglutinante hidráulico é gesso.

24. “MÉTODO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRUTURA INTERNA”, caracterizado pelo tato de compreender as seguintes etapas: a) as pranchas de acordo com uma das reivindicações 1 a 23 são colocadas sobre um suporte, sendo que as pranchas são confinadas umas com as outras ao longo das bordas afuniladas; b) as pranchas são fixadas ao suporte ao longo das bordas afuniladas; c) as pranchas são unidas uma às outras com pelo menos um cimento de junta e, opcionalmente, d) as juntas são acabadas com um gesso de acabamento complementar.

25. “MÉTODO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRUTURA INTERNA", de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o cimento de junta é aplicado às juntas entre as pranchas com uma ferramenta, cujo tamanho característico é maior do que duas vezes a largura das ditas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) e menor ou igual a duas vezes a largura das ditas outras bordas afuniladas paralelas (25a).

26. “MÉTODO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRUTURA INTERNA”, caracterizado pelo fato de compreender as seguintes etapas: a) as pranchas, de acordo com uma das reivindicações 21 ou 22, são colocadas sobre um suporte, sendo que as pranchas são confinadas umas com as outras ao longo das bordas afuniladas, sendo que uma borda irregular paralela (25a) de uma primeira prancha é confinada contra uma borda irregular paralela (25a) de uma segunda prancha, e essas bordas afuniladas paralelas (25a) das ditas pranchas são identificadas pela marcação (26a, 26b, 26c, 26d) presente desse lado que tem as duas primeiras bordas afuniladas paralelas (10) das ditas pranchas; b) as pranchas são fixadas ao suporte ao longo das bordas afuniladas; c) as pranchas são unidas umas às outras com pelo menos um cimento de junta; e, opcionalmente, d) as juntas são acabadas com um gesso de acabamento complementar.

27. “MÉTODO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRUTURA INTERNA”, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que o cimento de junta e/ou o gesso de acabamento é/são colocado(s) ao longo do limite definido pela marcação (26a, 26b, 26c, 26d} da prancha.

28. “MÉTODO DE CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRUTURA INTERNA”, de acordo com uma das reivindicações 24 a 27, caracterizado pelo fato de que, durante a etapa c), é utilizada uma fita, em especial uma fita de papel, ou uma fita feita de tecido de fibra de vidro, a qual pode ou não ser auto-adesiva.

29. "PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRANCHA”, de acordo com uma das reivindicações 1 a 8 ou 20, caracterizado pelo fato de compreender uma das seguintes etapas: 1) uma composição de aglutinante hidráulico (2) é despejada sobre um material de revestimento (1) suportado por uma correia transportadora (7) que compreende pelo menos duas fitas de formação (301, 302) dotadas de fitas longitudinais, e esta é coberta com um segundo material de revestimento, de modo a obter uma pré-forma (5) e então uma impressão (12) é feita na parte superior da pré-forma antes da primeira fita de formação; 2) a composição de aglutinante hidráulico (2) é endurecida; e 3) a pré-forma (5) é cortada na irregularidade (8) criada pela impressão (12) em uma prancha feita de aglutinante hidráulico com um revestimento em cada um de seus lados, que compreende, de um lado, duas primeiras bordas afuniladas paralelas e, do outro lado, duas bordas afuniladas paralelas que são perpendiculares às primeiras.

30. “PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRANCHA”, de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizado pelo fato de compreender as seguintes etapas; 1) uma composição de aglutinante hidráulico (2) é despejada sobre um material de revestimento (1) suportado por uma correia transportadora (7) que compreende pelo menos duas fitas de formação (301, 302) dotadas de fitas longitudinais, e esta é coberta com um segundo material de revestimento, de modo a obter uma pré-forma (5) e então uma impressão (12) é feita na parte superior da pré-forma, antes da primeira fita de formação; 2) a composição de aglutinante hidráulico (2) é endurecida; e 3) a pré-forma (5) é cortada na irregularidade (8) criada pela impressão (12) em uma prancha feita de aglutinante hidráulico, com um revestimento em cada um de seus lados, que compreende, de um lado, duas primeiras bordas afuniladas paralelas e, do outro lado, duas outras bordas afuniladas paralelas que são perpendiculares às primeiras; em que uma impressão é feita no material de revestimento (1) com a marcação 26a, 26b, 26c, 26d.

31. “PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRANCHA”, de acordo com a reivindicação 29 ou 30, caracterizado pelo fato de que o aglutinante hidráulico contém gesso.

32. “LINHA DE PRODUÇÃO DE PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de uma pré-forma (5), a qual é caracterizada pelo fato de compreender um material de revestimento (1) coberto com uma composição de aglutinante hidráulico (2) e suportado por uma correia transportadora (7) que compreende pelo menos duas fitas de formação (301, 302) dotadas de fitas longitudinais, sendo que essa linha também inclui um dispositivo que produz uma impressão (12) na pré-forma, antes da primeira fita de formação, e essa impressão é produzida na parte superior da pré-forma.

33. “LINHA DE PRODUÇÃO DE PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 32, caracterizada pelo fato de que o dispositivo para a formação da impressão (12,12a), em uma pré-forma à base de aglutinante hidráulico (5) compreende pelo menos: - uma armação (101); - duas primeiras polias (102, 103) suportadas em uma primeira extremidade (104) da estrutura (101) e duas segundas polias (105,106) em uma segunda extremidade (107) da estrutura (101); sendo que as primeiras polias (102,103) e as segundas polias (105, 106) ficam em planos paralelos; e as polias (102, 103; 105, 106) que ficam voltadas umas para as outras são idênticas; - duas correias de transmissão (108, 109) enroladas respectivamente em torno das primeiras polias (102,103) e das segundas polias (105,106); - pelo menos um fio (111) fixado, de modo removível, às correias (108, 109) e que se estende entre essas correias (108, 109), de uma maneira tal que seu eixo geométrico longitudinal é paralelo ao eixo de rotação das polias (102, 103; 105,106); - sendo que a distância entre as correias de transmissão (108, 109, 206) desse aparelho é pelo menos igual à largura da pré-forma (5) e esse aparelho é colocado apropriadamente de uma maneira tal que, quando as suas correias de transmissão (108, 109, 206) giram, o(s) seu(s) fio(s) (111) cria(m) uma impressão (12 ou 12a) na pré-forma (5),

34. “LINHA DE PRODUÇÃO DE PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 32 ou 33, caracterizada pelo fato de que o aglutinante hidráulico contém gesso de gipsita.

35. “PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de uma pré-forma (5) que deve ser cortada, caracterizado pelo fato de compreender as seguintes etapas: 1) uma composição de aglutinante hidráulico (2) é despejada em um material de revestimento (1) suportado por uma correia transportadora (7), a qual compreende pelo menos duas fitas de formação (301, 302) dotadas de fitas longitudinais, sendo que a dita composição é coberta com um segundo material de revestimento, de modo a obter uma pré-forma (5), e então uma impressão (12, 12a) é feita nessa pré-forma antes da primeira fita de formação; 2) a composição de aglutinante hidráulico (2) é parcialmente endurecida em pelo menos uma fita de formação; 3) uma ripa (6, 23) ou (306) é introduzida sob a pré-forma parcialmente endurecida oposta ao ponto ou no ponto onde a impressão (12,12a) foi feita; e 4) a pré-forma (5) é cortada na irregularidade (8) criada pela ripa (6,23) ou (306).

36. “PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de que o endurecimento, na etapa 2, corresponde a cerca de 5 a 30% de hidratação.

37. “PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 35 ou 36, caracterizado pelo fato de que a ripa (6, 23) ou (306) é introduzida depois da primeira correia de formação (301).

38. “PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 35 a 37, caracterizado pelo fato de que a impressão (12) é feita na parte superior da pré-forma e a ripa (306) é introduzida oposta ao ponto onde a impressão (12) foi feita, de modo a formar bordas afuniladas transversais do mesmo lado que as bordas afuniladas longitudinais formadas pelas fitas longitudinais. ................

39. “PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 35 a 38, caracterizado pelo fato de que a ripa (6, 23) é removida após o endurecimento hidráulico completo.

40. “PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 35 a 39, caracterizado pelo fato de que a ripa (306) é removida antes do endurecimento hidráulico completo.

41. “PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 40, caracterizado pelo fato de que a ripa (306) é introduzida durante um período que corresponde a 0,5 a 5% de hidratação.

42. “PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 35 a 41, caracterizado pelo fato de que o aglutinante hidráulico contém gesso de gipsita.

43. “LINHA DE PRODUÇÃO DE PRANCHA A BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO” de uma pré-forma (5), caracterizada pelo fato de compreender um material de revestimento (1) coberto com uma composição de aglutinante hidráulico (2) e suportado por uma correia transportadora (7), a qual compreende pelo menos duas correias de formação (301, 302) dotadas de fitas longitudinais, sendo que essa linha também inclui um dispositivo para fazer uma impressão (12, 12a) na pré-forma antes da primeira correia de formação, e um dispositivo para a introdução, sob a pré-forma entre duas correias de formação, de uma ripa (6,23) ou (306) oposta ao ponto ou no ponto onde a impressão (12, 12a) foi feita.

44. “LINHA DE PRODUÇÃO DE PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO", de acordo com a reivindicação 43, caracterizada pelo fato de que o dispositivo para a formação da impressão (12, 12a) em uma pré-forma (5) à base de aglutinante hidráulico compreende pelo menos: - uma armação (101); - duas primeiras polias (102, 103) suportadas em uma primeira extremidade (104) da estrutura (101) e duas segundas polias (105,106) em uma segunda extremidade (107) da estrutura (101); sendo que as primeiras polias (102, 103) e as segundas polias (105, 106) ficam em planos paralelos; e as polias (102, 103; 105,106) que ficam voltadas umas às outras são idênticas; -duas correias de transmissão (108, 109) enroladas respectivamente em torno das primeiras polias (102, 103) e das segundas polias (105, 106); - sendo que pelo menos um fio (111) é fixado de modo removível às correias (108,109) e que se estende entre essas correias (108, 109), de uma maneira tal que seu eixo geométrico longitudinal seja paralelo ao eixo de rotação das polias (102, 103, 105, 106); - sendo que a distância entre as correias de transmissão (108, 109, 206) desse aparelho é pelo menos igual à largura da pré-forma (5) e esse aparelho é apropriadamente colocado de uma maneira tal que, quando as suas correias de transmissão (108, 109, 206) giram, o(s) seu(s) fio(s) (111) cria(m) uma impressão (12 ou 12a) na pré-forma (5).

45. “LINHA DE PRODUÇÃO DE PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 43 ou 44, caracterizada pelo fato de que o dispositivo para a introdução de uma ripa (6,23) sob a pré-forma entre duas correias de formação opostas ao ponto ou no ponto onde a impressão (12,12a) foi feita, compreende pelo menos: - um depósito de ripas (20); - pelo menos uma ripa (6, 23); - um dispositivo (26) para extrair, uma por vez, uma ripa (6, 23) do depósito de ripas (20); - dispositivos (27, 28, 29) para receber a ripa extraída (6, 23); - um dispositivo (31) para mover a ripa extraída (6,23) em uma direção paralela ao seu comprimento; - dispositivos (32, 33, 34, 35) para suportar a ripa movida (6, 23); e - um dispositivo (37) para deslizar a ripa (6,23) sob o material de revestimento (1).

46. “UNHA DE PRODUÇÃO DE PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 43 a 45, caracterizada pelo fato de que o dispositivo para introduzir uma ripa (306) sob a pré-forma entre duas correias de formação, oposta ao ponto ou no ponto onde a impressão (12, 12a) foi feita, compreende pelo menos: - um dispositivo de formação secundário (300a), sendo que o dito dispositivo compreende: uma correia (305) que suporta uma ripa de formação (306), sendo que essa correia é montada sobre cilindros (307, 308), e essa correia desliza sobre uma chapa (309), de preferência feita de mármore, e que fica voltada para o outro lado da pré-forma; - um dispositivo de apoio (300b), sendo que o dito dispositivo de apoio compreende: uma correia (310) montada sobre cilindros (311, 312), e essa correia desliza sobre uma chapa (313), de preferência feita de mármore; - sendo que as correias (305, 310) têm uma velocidade linear aproximadamente igual àquela das correias de formação (301,302).

47. “UNHA DE PRODUÇÃO DE PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com a reivindicação 46, caracterizada pelo fato de incluir adicionalmente, a jusante do dispositivo de formação secundário (300a) e que também ficam voltados para o dispositivo de apoio: - um dispositivo de calibragem (300c), sendo que o dito dispositivo compreende: uma correia (314) montada sobre cilindros (315, 316), e essa correia desliza sobre uma chapa (317), de preferência feita de mármore; - sendo que a correia (314) tem uma velocidade linear aproximadamente igual àquela das correias de formação (301,302).

48. “LINHA DE PRODUÇÃO DE PRANCHA À BASE DE AGLUTINANTE HIDRÁULICO”, de acordo com uma das reivindicações 43 a 47, caracterizada pelo fato de que o aglutinante hidráulico contém gesso de gipsita.