BRPI0414550B1 - Processo para fabricar painéis aglutinantes. - Google Patents

Processo para fabricar painéis aglutinantes. Download PDF

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BRPI0414550B1
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BRPI0414550-0A
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Ashish Dubey
Michael J Porter
Alfred C Li
D Paul Miller
Aaron Greengard
Joe W Chambers
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United States Gypsum Co
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Description

PROCESSO PARA FABRICAR PAINÉIS AGLUTINANTES
CAMPO DA INVENÇÃO
Esta invenção refere-se a um processo continuo para produzir painéis estruturais usando uma pasta fluida solidificãvel e, mais específicamente, a um processo para a fabricação de painéis aglutinantes reforçados, denominados aqui painéis aglutinantes estruturais (SCP) (também conhecidos como painéis estruturais de cimento), nos quais fibras discretas são combinadas com uma pasta fluída de solidificação rápida para propiciar resistência à flexão e dureza. A invenção também se refere a um painel SCP produzido de acordo com o presente processo, Painéis aglutinantes têm sido usados na indústria da construção para formar as paredes interiores e exteriores de estruturas residenciais e/ou comerciais. As vantagens de tais painéis incluem a resistência à. umidade comparada com. a de chapas padrão de fibras de madeira à base de gesso. Contudo, um inconveniente de tais painéis convencionais é que não possuem resistência estruturai suficiente para poderem ser comparados com, se não mais resistentes que, compensado estrutural ou chapa de corda orientada (OSB).
Tipicamente, os atuais painéis aglutinantes do estado da técnica incluem pelo menos uma camada de composto de emboço ou cimento endurecido entre camadas de um material de reforço ou esfabílizante. Em alguns casos, o material de reforço ou estabili zante é uma malha de fibra de vidro ou equivalente, enquanto que em outros casos, são usadas fibras curtas discretas no núcleo aglutinante como material de reforço. No primeiro caso, a malha é usualmente aplicada em forma de folhas a partir de um rolo sobre ou entre camadas de pasta fluida solidificável. Exemplos de técnicas de produção usadas em painéis aglutinantes convencionais são fornecidos nas Patentes U.S. Nos. 4.420.295; 4.504.335; 4450128; 4344804 e 6.176.920, cujos teores estão incorporados aqui como referência. Além disso, outras composições de gesso-cimento são apresentadas genericamente nas Patentes U.S. Nos. 5.685.903; 5.858.083 e 5.958.131.
Um inconveniente de processos convencionais para produção de painéis aglutinantes que utilizam o acúmulo de múltiplas camadas de pasta fluida e fibras discretas para obter a espessura desejada do painel é que as fibras discretas introduzidas na pasta fluida em uma forma de esteira ou trama, não são adequada e uniformemente distribuídas na pasta fluida e, deste modo, as propriedades de reforço que essencialmente resultam da interação entre fibras e matriz variam através da espessura da chapa, dependendo da espessura de cada camada da chapa e número de outras variáveis. Quando ocorre penetração insuficiente da pasta fluida através da rede de fibras, resulta aglutinação e interação fracas entre as fibras e a matriz, provocando o desenvolvimento de baixa resistência do painel. Em casos extremos, também, quando ocorrem distribuições distintas de camadas de pasta fluida e fibras, a aglutinação inadequada e a distribuição ineficiente de fibras provocam a utilização ineficiente de fibras, produzindo eventualmente o desenvolvimento de resistência extremamente fraca do painel.
Outro inconveniente de processos convencionais para produção de painéis aglutinantes é que os produtos resultantes são muito caros e, deste modo, não são competitivos com compensado estrutural/externo ou chapa de corda orientada (OSB).
Uma fonte do custo relativamente elevado de painéis aglutinantes convencionais é devida ao tempo parado da linha de produção provocado por solidificação prematura da pasta fluida, especialmente em partículas ou aglomerações que prejudicam a aparência da chapa resultante e interferem com a eficiência do equipamento de produção. Acúmulos significativos de pasta fluida prematuramente solidificada no equipamento de produção exigem interrupções na linha de produção, aumentando, portanto, o custo final da chapa.
Portanto, existe a necessidade de um processo e/ou aparelho correlato para produzir painéis aglutinantes reforçados de fibra, o qual resulte em uma chapa com propriedades estruturais comparáveis a compensado estrutural e OSB que reduza o tempo parado da linha de produção devido a partículas de pasta fluida solidificadas prematuramente. Existe também a necessidade de um processo e/ou aparelho correlato para produzir tais painéis aglutinantes estruturais que utilize mais eficientemente materiais componentes para reduzir os custos de produção em relação a processos convencionais de produção.
Além disso, a necessidade descrita acima de painéis estruturais aglutinantes, também denominados SCP's, que são configurados para se comportarem no ambiente de construção de modo similar a compensado e OSB, significa que os painéis são pregãveis e podem ser cortados ou manipulados usando serras convencionais e outras ferramentas de carpintaria convencionais. Além disso, os painéis SCP devem satisfazer padrões de código de construção para resistência a cisalhamento, capacidade de carga, expansão induzida por água e resistência à combustão, quando medidos por testes reconhecidos, tais como ASTM E72, ASTM 661, ASTM C 1185 e ASTM E136 ou equivalentes, quando aplicados a folhas de compensado estrutural.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
As necessidades listadas acima são satisfeitas ou excedidas pela presente invenção que retrata um processo de múltiplas camadas para produzir painéis aglutinantes estruturais (SCP's ou painéis SCP) e SCP's produzidos por tal processo. Depois de uma de uma deposição inicial de fibras retalhadas livremente distribuídas ou de uma camada de pasta fluida sobre uma trama móvel, as fibras são depositadas sobre a camada de pasta fluida. Um dispositivo de embutimento mistura as fibras recentemente depositadas na pasta fluida, após o que são adicionadas camadas adicionais de pasta fluida, em seguida fibras retalhadas, seguido por mais embutimento. 0 processo é repetido para cada camada da chapa, conforme desejado. Após o término, a chapa tem um componente de fibra distribuído mais uniformemente, o que resulta em painéis relativamente fortes sem a necessidade de esteiras grossas de fibras de reforço, como é apresentado em técnicas de produção do estado da técnica para painéis aglutinantes.
Mais especificamente, a invenção refere-se a um processo de múltiplas camadas para produzir painéis estruturais aglutinantes, que inclui: (a) fornecer uma trama móvel; (b) uma deposição de uma primeira camada de fibras soltas; (c) deposição de uma camada de pasta fluida solidificãvel sobre a trama; (d) deposição de uma segunda camada de fibras soltas sobre a pasta fluida; (e) embutimento da referida segunda camada de fibras na pasta fluida e (f) repetição da deposição de pasta fluida da etapa (c) até a etapa (d) até que seja obtido o número desejado de camadas de pasta fluida solidificãvel de fibra realçada no painel. É também propiciado um painel estrutural aglutinante (SCP) produzido pelo presente processo e um aparelho adequado para produzir painéis estruturais aglutinantes de acordo com o presente processo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista diagramática em elevação de um aparelho que é adequado para realizar o presente processo; a Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma estação de alimentação de pasta fluida do tipo usado no presente processo; a Figura 3 é uma vista plana superior fragmentária de um dispositivo de embutimento adequado para uso com o presente processo; a Figura 4 é uma seção vertical fragmentária de um painel estrutural aglutinante produzido de acordo com o presente procedimento e a Figura 5 é uma vista diagramática em elevação de um aparelho alternativo usado para praticar um processo alternativo àquele concretizado na Figura 1 DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Com referência agora à Figura 1, uma linha de produção de painéis estruturais é mostrada em forma diagramãtica e é genericamente designada 10. A linha de produção 10 inclui uma armação de suporte ou mesa de formação 12 que possui uma pluralidade de pernas 13 ou outros suportes. Incluído na armação de suporte 12 existe um transportador móvel 14, tal como uma correia transportadora sem fim tipo borracha com uma superfície lisa impermeável a água, embora sejam consideradas superfícies porosas. Como é bem conhecido na técnica, a armação de suporte 12 pode ser feita de pelo menos um segmento tipo mesa, o qual pode incluir pernas designadas 13. A armação de suporte 12 inclui também um cilindro principal de transmissão 16 em uma extremidade distai 18 da armação, e um cilindro intermediário 20 em uma extremidade proximal 22 da armação. Pelo menos um dispositivo de tração e/ou tensão por correia 24 é também de preferência propiciado para manter uma tensão desejada e posicionar o transportador 14 depois dos cilindros 16, 20.
Também, na modalidade preferida, uma trama 26 de papel Kraft, papel de desprendimento, e/ou outras tramas de material de suporte projetadas para suportar uma pasta fluida antes de solidificação, como é bem conhecido na técnica, pode ser propiciada e assentar sobre o transportador 14 para protegê-lo e/ou mantê-lo limpo.
Contudo, é também considerado que os painéis produzidos pela presente linha 10 são formados diretamente sobre o transportador 14. Na última situação, existe pelo menos uma unidade de lavagem da correia 28. 0 transportador 14 desloca-se ao longo da armação de suporte 12 por uma combinação de motores, polias, correias ou cadeias que acionam o cilindro principal de transmissão 16 como é bem conhecido na técnica. É considerado que a velocidade do transportador 14 pode variar para se adequar à aplicação.
Na presente invenção, a produção de painéis estruturais aglutinantes é iniciada por uma de deposição de uma camada de fibras retalhadas soltos 30 e de uma camada de pasta fluida sobre a trama 26. Uma vantagem da deposição das fibras 30 antes da primeira deposição de pasta fluida é que as fibras serão embutidas próximo da superfície externa do painel resultante. Diversos dispositivos de deposição e retalhamento de fibras são considerados pela presente linha 10, embora o sistema preferido utilize pelo menos uma prateleira 31 que suporta diversos carreteis 32 de cordões de fibra de vidro, a partir de cada um dos quais um cordão 34 de fibra é fornecido a uma estação ou aparelho de retalhamento, também denominado talhador 36. 0 talhador 36 inclui um cilindro laminado rotativo 38 a partir do qual se projetam lâminas que se estendem radialmente 40 e que se estendem transversalmente através da largura do transportador 14, e que está posicionado em relação rotativa, próxima, de contato com um cilindro de bigorna 42. Na modalidade preferida, o cilindro laminado 38 e o cilindro de bigorna 42 estão posicionados em relação relativamente próxima de modo que a rotação do cilindro laminado 38 também gira o cilindro de bigorna 42, embora o inverso também seja considerado. 0 cilindro de bigorna 42 também é de preferência coberto com um material de suporte elástico contra o qual as lâminas 40 retalham os cordões 34 em segmentos. O espaçamento das lâminas 40 sobre o cilindro 38 determina o comprimento das fibras retalhadas. Como observado na Figura 1, o talhador 36 está posicionado acima do transportador 14 próximo da extremidade proximal 22 para maximizar o uso produtivo do comprimento da linha de produção 10. Â medida que os cordões de fibra 34 são retalhados, as fibras 30 caem livremente sobre a trama transportadora 26.
Em seguida, uma estação de alimentação de pasta fluida, ou um alimentador de pasta fluida 44 recebe um fornecimento de pasta fluida 46 de um local remoto de mistura 47 tal como um alimentador, receptáculo ou similar. É também considerado que o processo pode começar com a deposição inicial de pasta fluida sobre o transportador 14.
Embora sejam contempladas diversas pastas fluidas solidificáveis, o presente processo é especialmente projetado para produzir painéis estruturais aglutinantes.
Deste modo, a pasta fluida é de preferência composta de diversas quantidades de cimento Portland, gesso, agregado, água, aceleradores, plastificantes, agentes espumantes, cargas de enchimento e/ou outros ingredientes bem conhecidos na técnica e descritos nas patentes listadas acima que foram incorporadas como referência. As quantidades relativas destes ingredientes, incluindo a eliminação de alguns daqueles mencionados acima ou a adição de outros, pode variar para se adequar à aplicação.
Embora diversas configurações de alimentadores de pasta fluida 44 sejam contempladas, as quais depositam uniformemente uma fina camada de pasta fluida 46 sobre o transportador móvel 14, o alimentador de pasta fluida preferido 44 inclui um cilindro medidor principal 48 posicionado transversalmente à direção de deslocamento do transportador 14. Um cilindro acompanhante ou de reserva 50 está posicionado em relação próxima paralela rotacional com o cilindro medidor 48 para formar um passe 52 entre eles.
Um par de paredes laterais 54, de preferência de material não aderente tal como material do tipo Teflon® ou similar, impede que a pasta fluida 46 vazada para dentro do passe 52 escape pelas laterais do alimentador 44.
Um aspecto importante da presente invenção é que o alimentador 44 deposita uma camada uniforme, relativamente fina da pasta fluida 46 sobre o transportador móvel 14 ou trama transportadora 26. A espessura adequada da camada varia entre aproximadamente 1,27 mm e 5,08 mm. Contudo, com quatro camadas preferidas no painel estrutural preferido produzido pelo presente processo, e um painel adequado de construção tendo aproximadamente 12,7 mm, uma espessura de camada de pasta fluida especialmente preferida é aproximadamente 3,175 mm.
Com referência agora às Figuras 1 e 2, para obter uma espessura de camada de pasta fluida como descrita acima, diversas características são propiciadas ao alimentador de pasta fluida 44. Primeiro, para garantir uma disposição uniforme da pasta fluida por toda a trama 26, a pasta fluida é fornecida ao alimentador 44 através de uma mangueira 56 localizada em um dispensador alimentado a fluido, acionado por cabo, com movifnento de vaivém lateral 58 do tipo bem conhecido na técnica. A pasta fluida que flui da mangueira 56 é então vazada para dentro do alimentador 44 em um movimento de vaivém lateral para encher um reservatório 59 definido pelos cilindros 48, 50 e pelas paredes laterais 54. A rotação do cilindro medidor 48 retira então uma camada da pasta fluida 46 do reservatório.
Em seguida, um cilindro medidor de espessura ou de controle de espessura 60 está posicionado ligeiramente acima e/ou ligeiramente a jusante de uma linha central do cilindro medidor principal 48 para regular a espessura da pasta fluida 46 estirada a partir do reservatório alimentador 57 sobre uma superfície externa 62 do cilindro medidor principal 48. Outra característica correlata do cilindro de controle de espessura 60 é que permite o manuseio de pastas fluidas com viscosidades diferentes e constantemente variáveis. O cilindro medidor principal 48 é acionado na mesma direção de percurso 'T' que a direção de movimento do transportador 14 e da trama transportadora 26, e o cilindro medidor principal 48, cilindro de reserva 52 e cilindro medidor de espessura 58 são todos acionados de modo rotativo na mesma direção, o que minimiza as oportunidades para solidificação prematura de pasta fluida sobre as respectivas superfícies externas móveis. À medida que a pasta fluida 46 sobre a superfície externa 62 se desloca na direção da trama transportadora 26, um fio transversal de desmanchar 64 localizado entre o cilindro medidor principal 48 e a trama transportadora 26 garante que a pasta fluida 46 seja completamente depositada sobre a trama transportadora e não prossiga de volta na direção do passe 52 e reservatório de alimentação 59. O fio de desmanchar 64 também ajuda a manter o cilindro medidor principal 481ivre de pasta fluida solidificada prematuramente e mantém uma cortina relativamente uniforme de pasta fluida.
Uma segunda estação ou aparelho talhador 66, de preferência idêntico ao talhador 36, está posicionado a jusante do aliraentador 44 para depositar uma segunda camada de fibras 68 sobre a pasta fluida 46. Na modalidade preferida, o aparelho talhador 64 é alimentado por cordões 34 a partir da mesma prateleira 31 que alimenta o talhador 36. Contudo, é considerado que prateleiras separadas 31 podem ser fornecidas a cada talhador individual, dependendo da aplicação.
Com referência agora às Figuras 1 e 3, em seguida, um dispositivo de embutimento, geralmente designado 70 está posicionado em relação operacional com a pasta fluida 46 e transportador móvel 14 da linha de produção 10 para embutir as fibras 68 na pasta fluida 46. Embora sejam considerados diversos dispositivos de embutimento que incluem vibradores, cilindros de pés de carneiro e similares, sem se limitarem a estes, na modalidade preferida, o dispositivo de embutimento 70 inclui pelo menos um par de eixos geralmente paralelos 72 montados transversalmente à direção de percurso 'Τ' da trama transportadora 26 sobre a armação 12. Cada eixo 72 ê munido de uma pluralidade de discos relativamente grandes 74 que estão axialmente separados entre si sobre o eixo por discos de pequeno diâmetro 76.
Durante produção de painéis SCP, os eixos 72 e os discos 74, 76 giram juntos em torno do eixo geométrico longitudinal do eixo. Como é bem conhecido na técnica, qualquer um ou ambos os eixos 72 pode ser alimentado e, se apenas um for acionado, o outro pode ser acionado por correias, cadeias, engrenagens de transmissão ou outras tecnologias de transmissão de potência conhecidas para manter uma direção e velocidade correspondente ao cilindro de acionamento. Os respectivos discos 74, 76 dos eixos adjacentes, de preferência paralelos 72 estão entrelaçados entre si para criar uma ação "misturadora" ou "amassadora" na pasta fluida, a qual embute as fibras 68 previamente depositadas naquela. Além disso, a relação próxima, entrelaçada e giratória dos discos 72, 74 impede o acúmulo de pasta fluida 46 nos discos e, na verdade, cria uma ação "autolimpante" que reduz significativamente o tempo parado da linha de produção devido à solidificação prematura de aglomerações de pasta fluida. A relação de entrelaçamento dos discos 74, 76 nos eixos 72 inclui uma deposição bastante adjacente de periferias opostas de discos espaçadores de pequeno diâmetro 76 e os discos principais de diâmetro relativamente grande 74, o que também facilita a ação autolimpante. Como os discos 74, 76 giram entre si em proximidade estreita (mas de preferência na mesma direção), ê difícil que partículas de pasta fluida fiquem presas no aparelho e solidifiquem prematuramente. Ao propiciar dois conjuntos de discos 74 que estão deslocados lateralmente entre si, a pasta fluida 46 é submetida a múltiplas ações disruptivas, criando uma ação "misturadora" que embute ainda mais as fibras 68 na pasta fluida 46.
Logo que as fibras 68 tiverem sido embutidas ou, em outras palavras, quando a trama transportadora móvel 26 passar pelo dispositivo de embutimento 70, uma primeira camada do painel SCP esta terminada. Na modalidade preferida, a altura ou espessura da primeira camada 77 está na faixa aproximada de 1,27 a 5,08 mm. Foi verificado que esta faixa propicia a resistência e rigidez desejadas quando combinadas com camadas similares em um painel SCP.
Contudo, outras espessuras são consideradas dependendo da aplicação.
Para construir um painel estrutural aglutinante de espessura desejada, são necessárias camadas adicionais.
Para este fim, um segundo alimentador de pasta fluida 78, que é substancialmente idêntico ao alimentador 44, ê propiciado em relação operacional com o transportador móvel 14, e está posicionado para deposição de uma camada adicional 80 da pasta fluida 46 sobre a camada existente 77.
Em seguida, um talhador adicional 82, substancialmente idêntico aos talhadores 36 e 66, é propiciado em relação operacional com a armação 12 para depositar uma terceira camada de fibras 84 provenientes de uma prateleira (não mostrada) montada e posicionada em relação â armação 12 de modo similar à prateleira 31. As fibras 84 são depositadas sobre a camada de pasta fluida 80 e são embutidas usando um segundo dispositivo de embutimento 86. Similar em construção e disposição ao dispositivo de embutimento 70, o segundo dispositivo de embutimento 86 está montado ligeiramente mais alto em relação â trama transportadora móvel 14 de modo que a primeira camada 77 não seja perturbada. Deste modo, é criada a segunda camada 80 de pasta fluida e fibras embutidas.
Com referência agora âs Figuras 1 e 4, com cada camada sucessiva de pasta fluida solidificável e fibras, uma estação alimentadora adicional de pasta fluida 44, 78 seguida por um talhador de fibras 36, 66, 82 e um dispositivo de embutimento 70, 86 são propiciados na linha de produção 10. Na modalidade preferida, quatro camadas totais 77, 80, 88, 90 são propiciadas para formar o painel SCP 92. Depois da deposição das quatro camadas de pasta fluida solidificãvel embebidas com fibra como descrito acima, um dispositivo de formação 94 (Figura 1) é de preferência fornecido à armação 12 para moldar uma superfície superior 96 do painel 92. Tais dispositivos de formação 94 são conhecidos na técnica de produção de pasta fluida solidificável/chapas, e são tipicamente carregadas à mola ou de placas vibratórias que conformam a altura e formato do painel de múltiplas camadas para se adequarem às características dimensionais desejadas. Um aspecto importante da presente invenção é que o painel 92 consiste em múltiplas camadas 77, 80, 88, 90 que após solidificação, formam uma massa integral reforçada por fibra. Desde que a presença e colocação das fibras em cada camada sejam controladas e mantidas dentro de determinados parâmetros desejados como é revelado e descrito abaixo, será virtualmente impossível delaminar o painel 92 produzido pelo presente processo.
Neste momento, as camadas de pasta fluida começaram a solidificar e os respectivos painéis 92 são separados entre si por um dispositivo de corte 98, o qual na modalidade preferida é um cortador de jato de agua. Outros dispositivos de corte, incluindo lâminas moveis, são considerados adequados para esta operação, desde que possam criar bordas adequadamente bem definidas na presente composição de painel. O dispositivo de corte 98 está posicionado em relação à linha 10 e à armação 12 de modo que os painéis sejam produzidos com um comprimento desejado, o qual pode ser diferente da representação mostrada na Figura 1. Uma vez que a velocidade da trama transportadora 14 é relativamente baixa, o dispositivo de corte 98 pode ser montado para cortar perpendicularmente à direção de percurso da trama 14. Com maiores velocidades de produção, sabe-se que tais dispositivos de corte são montados na linha de produção 10 inclinados em relação a direção de percurso da trama. Depois do corte, os painéis separados 92 são empilhados para futuro manuseio, embalagem, armazenamento e/ou embarque como é bem conhecido na técnica.
Com referência agora às Figuras 4 e 5, uma modalidade alternativa para a linha de produção 10 é geralmente designada 100. A linha 100 partilha muitos componentes com a linha 10 e estes componentes partilhados foram designados com números de referência idênticos. A principal diferença entre a linha 100 e a linha 10 é que a linha 10, depois da criação dos painéis SCP 92, um lado inferior 102 ou face de baixo do painel será mais liso que o lado superior ou face de cima 96, mesmo depois de ser engatado pelo dispositivo de formação 94. Em alguns casos, dependendo da aplicação do painel 92, pode ser preferível ter uma face lisa e uma face relativamente rugosa. Contudo, em outras aplicações, pode ser desejável ter uma chapa na qual ambas as faces 96, 102 sejam lisas. Uma vez que a textura lisa é geralmente gerada pelo contato da pasta fluida com o transportador liso 14 ou trama transportadora 26, para obter um painel SCP com ambas as faces ou lados lisos, ambas as faces superior e inferior 96, 102 necessitam ser formadas contra o transportador 14 ou trama transportadora 26.
Com esta finalidade, a linha de produção 100 inclui suficientes estações de retalhamento de fibras 36, 66, 82, estações alimentadoras de pasta fluida 44, 78 e dispositivos de embutimento 70, 86 para produzirem pelo menos três camadas 77, 80 e 88. Podem ser criadas camadas adicionais por repetição de estações como descrito acima em relação â linha de produção 10. Contudo, na linha de produção 100, na produção da última camada do painel SCP, é propiciado um patamar superior 106 com uma trama de rotação inversa 108 enlaçada em torno de cilindros principais 110, 112 (um dos quais é acionado) que deposita uma camada de pasta fluida e fibras 114 com uma superfície externa lisa sobre a pasta fluida móvel de múltiplas camadas 46.
Mais especificamente, o patamar superior 106 inclui uma estação superior de deposição de fibras 116 similar à estação de deposição de fibras 36, uma estação superior alimentadora de pasta fluida 118 similar à estação alimentadora 44, uma segunda estação superior de deposição de fibras 120 similar â estação de retalhamento 66 e um dispositivo de embutimento 122 similar ao dispositivo de embutimento 70 para depósito da camada de cobertura 114 em posição inversa sobre a pasta fluida móvel 46. Portanto, o painel SCP resultante 124 tem superfícies superior e inferior 96, 102 lisas.
Outro aspecto da presente invenção é que o painel SCP resultante 92, 124 é montado de modo que as fibras 30, 68, 84 sejam distribuídas uniformemente por todo o painel. Foi verificado que isto permite a produção de painéis relativamente mais fortes com uso de fibras relativamente menor e mais eficiente. A percentagem de fibras em relação ao volume de pasta fluida em cada camada consiste de preferência aproximadamente entre 1,5% e 3% em volume das camadas de pasta fluida 77, 80, 88, 90, 114.
Em termos quantitativos, foi investigada e estabelecida a influência do número de camadas de fibra e pasta fluida, a fração de volume de fibras no painel, a espessura de cada camada de pasta fluida e diâmetro dos fios das fibras sobre a eficiência do embutimento, como parte desta invenção. Na análise, foram identificados os seguintes parâmetros: vT = Volume total do composto ys = Volume total de pasta fluida do painel Vf = Volume total de fibras do painel Vf,i = Volume total de fibras/camada yT,i = Volume total de composto/camada vS)i = Volume total de pasta fluida/camada Ni = Número total de camadas de pasta fluida; Número total de camadas de fibras Vf = Fração de volume total de fibras do painel df = Diâmetro equivalente do fio individual de fibra lf = Comprimento do fio individual de fibra t = Espessura do painel ti = Espessura total de camada individual incluindo pasta fluida e fibras tB,i = Espessura de camada individual de pasta fluida nfii, nflfx, nf2,i = Número total de fibras em uma camada de fibras sPf,i, spfl(1, spf2,i= Área superficial total projetada de fibras contidas em uma camada de fibra SP£,i» SPfi,i, SPf2,i= Fração de área superficial de fibra projetada para uma camada de fibra.
Fração de área superficial de fibra projetada, SPf,i Considere-se um painel composto de igual número de camadas de pasta fluida e fibras. Seja o número destas camadas igual a Νχ e a fração de volume de fibras no painel igual a Vf.
Volume total do composto = Volume total da pasta fluida + Volume total de fibras vT = v3 + vf (1} Volume total do composto/camada = Volume total da pasta fluida/camada + Volume total de fibras/camada (2) (3) Considerando-se que todas as camadas de fibras contêm igual número de fibras, o volume total de fibras/camada, vf,i, é igual a Vf,i = (vT*Vf) /Νχ (4) Considerando-se que as fibras têm formato cilíndrico, o número total de fios de fibras/camada, η^χ é igual a: (5) onde, df é o diâmetro equivalente do fio das fibras. A área superficial projetada de uma fibra cilíndrica é igual ao produto do seu comprimento pelo diâmetro.
Portanto, a área superficial total projetada de todas as fibras contidas em uma camada de fibra é igual a (6) A fração da área superficial de fibra projetada, SPf,i é definida como segue: Spf,i = (Área superficial projetada de fibras/camada,spf,i) / (Area superficial projetada da camada de pasta fluida, spSii) (7) onde, ts,i e vs,i são a espessura e volume da camada individual de pasta fluida, respectivamente.
Portanto, a fração da área superficial de fibra projetada, SPf,i pode ser escrita como: A fração da área superficial de fibra projetada, Spfii, pode também ser obtida na seguinte forma a partir da Equação 7 como segue: (9) onde, ts<i é a espessura da camada distinta de pasta fluida e tx é a espessura da camada individual incluindo pasta fluida e fibras.
Portanto, a fração da área superficial de fibra projetada, Spffi pode também ser escrita como: As Equações 8 e 10 representam a dependência do parâmetro fração da área superficial de fibra projetada, SPfrx sobre diversas outras variáveis além da variável fração de volume total de fibras, Vf.
Em resumo, a fração da área superficial de fibra projetada, Spfjx de uma camada de rede de fibras sendo depositada sobre uma camada distinta de pasta fluida é dada pela seguinte relação matemática: onde, Vf é a fração de volume total de fibras do painel, t é a espessura total do painel, df é o diâmetro do fio das fibras, Νχ é o número total de camadas de fibras e ts,i é a espessura da camada distinta de pasta fluida sendo usada.
Uma discussão que analisa a contribuição destas variáveis sobre o parâmetro fração da área superficial de fibra projetada, Spfii é dada abaixo: • A fração da área superficial de fibra projetada, Spf,i é inversamente proporcional ao número total de camadas de fibras, Ni. Consequentemente, para dados diâmetro de fibra, espessura do painel e fração do volume de fibra, um aumento no número total de camadas de fibras, Ni, diminui a fração da área superficial de fibra projetada, Spf,i e vice-versa. • A fração da área superficial de fibra projetada, SPf,i é diretamente proporcional à espessura da camada distinta de pasta fluida, ts,i. Conseqüentemente, para dados diâmetro de fio de fibra e fração de volume de fibra, um aumento na espessura da camada distinta de pasta fluida, tgji aumenta a fração da área superficial de fibra projetada, SPf/i e vice-versa. • A fração da área superficial de fibra projetada, Spf,i é inversamente proporcional ao diâmetro do fio de fibra, df. Conseqüentemente, para dados espessura de painel, fração de volume de fibra e número total de camadas de fibras, um aumento no diâmetro do fio de fibra, df, diminui a fração da área superficial de fibra projetada, Spfji e vice-versa. • A fração da área superficial de fibra projetada, SPf,i é diretamente proporcional à fração de volume da fibra, Vf. Conseqüentemente, para dados espessura do painel de fibras, diâmetro do fio de fibra e número total de camadas de fibras, a fração da área superficial de fibra projetada, SPf,i aumenta em proporção ao aumento na fração de volume de fibra, Vf e vice-versa. • A fração da área superficial de fibra projetada, SPf(i é diretamente proporcional à espessura total do painel, t. Conseqüentemente, para dados diâmetro do fio de fibra, fração do volume total e número total de camadas de fibras, o aumento na espessura total do painel, t, aumenta a fração da área superficial de fibra projetada, Spf,i e vice-versa.
Observações experimentais confirmam que a eficiência de embutímento de uma camada de rede de fibras estirada sobre um painel aglutinante de pasta fluida é uma função do parâmetro "fração da área superficial de fibra projetada".
Foi verificado que quanto menor a fração da área superficial de fibra projetada, mais fácil é embutir a camada de fibras na camada de pasta fluida. A razão para a boa eficiência do embutímento de fibras pode ser explicada pelo fato de que a extensão da área aberta ou porosidade em uma camada de rede de fibras aumenta com a diminuição na fração da área superficial de fibra projetada. Com mais área aberta disponível, a penetração de pasta fluida através da camada da rede de fibras é aumentada, o que se traduz em maior eficiência de embutímento de fibras.
Conseqüentemente, para obter boa eficiência do embutímento de fibras, a função objetiva torna-se manter a fração de área superficial de fibras abaixo de um determinado valor crítico. É digno de nota que ao variar uma ou mais variáveis que aparecem nas Equações 8 e 10, a fração de área superficial de fibra projetada pode ser configurada para dar boa eficiência de embutímento.
Diferentes variáveis que afetam a magnitude da fração de área superficial de fibra projetada são identificadas e forara sugeridas técnicas para configurar a magnitude da "fração de área superficial de fibra projetada" para alcançar boa eficiência de embutímento de fibras. Estas técnicas envolvem a variação de uma ou mais das variáveis a seguir para manter a fração de área superficial de fibra projetada abaixo de um valor limite crítico: número de camadas distintas de fibras e de pasta fluida, espessura das camadas distintas de pasta fluida e diâmetro do fio das fibras.
Com base neste trabalho fundamental, as magnitudes preferidas da fração de área superficial de fibra projetada, Spf;i foram descobertas serem como segue: Fração preferida de área superficial de fibra projetada, SPf,i <0,65 Fração mais preferida de área superficial de fibra projetada, SPf,i <0,45 Para uma fração de volume de fibra de painel projetada, V£, a obtenção das magnitudes preferidas acima mencionadas de fração de área superficial de fibra projetada pode ser tornada possível pela configuração de uma ou mais das seguintes variáveis - número total de camadas distintas de fibras, espessura das camadas distintas de pasta fluida e diâmetro do fio das fibras. Em especial, as faixas desejáveis para estas variáveis que produzem as magnitudes preferidas da fração de área superficial de fibra projetada são como segue: Espessura de Camadas Distintas de Pasta Fluida, ts,i Espessura preferida de camadas distintas de pasta fluida, ts,i ê5,08 mm Espessura mais preferida de camadas distintas de pasta fluida, ts,i ^3,05 mm Espessura ainda mais preferida de camadas distintas de pasta fluida, tB,i s2,032 mm Número de Camadas Distintas de Fibras, Ni Número preferido de camadas distintas de fibras, Ni >4 Número ainda mais preferido de camadas distintas de fibras, Ni 26 Diâmetro do Fio das Fibras, df Diâmetro preferido do fio das fibras, df 230 tex Diâmetro ainda mais preferido do fio das fibras, df 270 tex Embora tenha sido mostrada e descrita uma modalidade específica do processo de múltiplas camadas para produzir painéis estruturais de cimento de alta resistência reforçados por fibras, será entendido por aqueles versados na técnica que podem ser realizadas alterações e modificações naquela sem divergir da invenção nos seus aspectos mais amplos e como apresentado nas reivindicações a seguir.

Claims (7)

1, Processo para fabricar painéis aglutinantes, caracterizado pelo fato de que o processo emprega a fórmula: para determinar uma fração de área superficial de fibra sp projetada ÍJ de fibras no painel, resultante, o referido processo incluindo: fornecer um volume de pasta fluida de fibra fator desejável; fornecer uma espessura de camada de pasta fluída *9-'na faixa de 1,27 a 5,08 mm ; ajustar, pelo menos, o diâmetro de uma fibra f e a espessura da camada da pasta fluida *81 para que a fração de Sp área superficial de fibra f| seja menor que 0,65; fornecer um suprimento de fibras soltas e individuais representadas pelo volume de fibras fator determinadas a SP partir da fração de área superficial de fibra IJ acima calculadas; fornecer uma trama móvel; deposição de uma camada de pasta fluida sobre a trama; deposição do referido suprimento de fibras soltas e individuais sobre a referida pasta fluida; e embutimento das referidas fibras soltas e individuais na referida pasta fluída, para que as referidas fibras sejam distribuídas por toda pasta fluida.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, ca ract eri z ado pelo fato de que as fibras constituem pelo menos 1,5% em volume das camadas de pasta fluída usadas para produzir os painéis.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as fibras constituem pelo menos 3% em volume das camadas de pasta fluída usadas para produzir os painéis.
4. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a referida fração de área superficial de fibra projetada é de preferência menor do que 0.45.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por incluir ainda a etapa de produzir o painel pela criação de múltiplas camadas de pasta fluída incorporada de fibras, onde a espessura de cada referida camada está aproximadamente na faixa de 1,27 a 5,08 mm.
6. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as referidas fibras possuem um valor tex igual ou maior que 30.
7. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as referidas fibras possuem um valor tex igual ou maior que 70.
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