BRPI0403776B1 - Estrutura de lubrificação para mancais - Google Patents

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ESTRUTURA DE LUBRIFICAÇÃO PARA MANCAIS".

Campo técnico A presente invenção refere-se a uma estrutura de lubrificação para um mancai com uma alimentação por borrifação de óleo. Técnica Anterior Os motores de combustão interna do tipo no qual os mancais de um virabrequim são supridos com óleo borrifado a partir das engrenagens próximas são requeridos para eficazmente coletar óleo borrifado sobre a superfície da parede do cárter e fornecer o óleo coletado aos mancais. É conhecida uma disposição na qual o dispositivo de recepção de borrifação de óleo borrifado é proporcionado acima dos mancais para coletar o óleo borrifado e fornecer o óleo para os mancais através de um orifício de comu- nicação definido em uma parte inferior do dispositivo de recepção de borri- fação de óleo (veja, por exemplo, o Documento de Patente 1). Entretanto, a estrutura é complexa porque o dispositivo de recepção de borrifação de óleo separado precisa ser montado no cárter.

Documento de Patente 1 Patente Japonesa aberta à inspeção pública N2 Sho 58-112799 (Figuras 2 e 3).

Descrição da Invenção Problemas a Serem Resolvidos Pela Invenção Para proporcionar um dispositivo com estrutura simples para de forma eficaz coletar óleo borrifado sobre a superfície da parede de um cárter e de forma eficaz fornecer o óleo coletado para um mancai em um motor de combustão interna do tipo no qual o mancai de um virabrequim é suprido com óleo borrifado a partir das engrenagens próximas.

Dispositivo para Resolver o Problema A presente invenção resolveu os problemas acima. De acordo com uma invenção descrita na reivindicação 1, é proporcionada uma estru- tura de lubrificação para um mancai com alimentação por borrifação de óleo, caracterizada pelo fato de que nervuras são de forma radial montadas na superfície de uma parede de uma parede de suporte do mancai ao redor da metade superior do mancai, para coletar óleo que é borrifado sobre a super- fície da parede e flui para baixo da superfície da parede.

De acordo com uma invenção descrita na reivindicação 2, é pro- porcionada uma estrutura de lubrificação para um mancai com alimentação por borrifação de óleo, caracterizada pelo fato de que a parede inclinada descendo em direção ao mancai é formada em uma parede de suporte de mancai disposta lateralmente a uma parte inferior do mancai.

De acordo com uma invenção descrita na reivindicação 3, é pro- porcionada uma estrutura de lubrificação para um mancai com alimentação por borrifação de óleo, caracterizada pelo fato de que nervuras são monta- das de forma radial na superfície de uma parede de uma parede de suporte de mancai ao redor de uma metade superior do mancai, para coletar óleo que é borrifado sobre a superfície da parede e flui para baixo da superfície da parede e uma parede inclinada descendo em direção ao mancai é for- mada em uma parede de suporte de mancai disposta lateralmente a uma parte inferior do mancai.

Efeito da Invenção De acordo com a invenção descrita na reivindicação 1, o óleo que é borrifado sobre a superfície da parede do cárter pode de forma eficaz ser coletado por uma estrutura simples. De acordo com a invenção descrita na reivindicação 2, o óleo fluindo de cima pode de forma eficaz ser fornecido para o mancai por uma estrutura simples. De acordo com a invenção des- crita na reivindicação 3, a coleta do óleo e o suprimento do óleo para o mancai podem ser combinados para de forma mais eficaz alimentar o óleo.

Melhor Modo para Realizar a Invenção A Figura 1 é uma vista em seção transversal vertical, como visto a partir da direita, de um motor de combustão interna resfriado a ar para uma motocicleta de acordo com a presente invenção, a vista apresentando a posição de um eixo de rotação projetando-se para a direita de um cárter direito e as posições de algumas engrenagens, com uma cobertura de es- tojo de uma transmissão sendo omitida da ilustração. A Figura 2 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha II - II da Figura 1. Nas Figu- ras 1 e 2, uma montagem de cárter inclui uma cobertura de estojo esquerda 1, um cárter esquerdo 2, um cárter direito 3, e uma cobertura de estojo di- reita 4. Um bloco de cilindro 5, uma cabeça de cilindro 6 e uma cobertura da cabeça de cilindro 7 estão conectados com uma parte superior da monta- gem de cárter. Designado por 10 está um virabrequim, por 11 um eixo de uma transmissão, por 12 um contra-eixo da transmissão, por 13 um eixo de arranque, por 14 a posição de um eixo geométrico central ao redor do qual um tambor de marcha pode ser girado, por 15 um engrenador da transmis- são, por 16 um eixo do equilibrador, por 17 um eixo da bomba de óleo, por 18 um munhão do virabrequim, por 19 uma haste de conexão para o mu- nhão do virabrequim 18 e por 20 um pistão conectado com a haste de cone- xão 19.0 pistão 20 é verticalmente móvel no bloco do cilindro 5.

Na Figura 2, o virabrequim 10 é suportado de forma que possa girar no cárter esquerdo 2 e no cárter direito 3 respectivamente por um man- cai de esferas 21 e por um mancai de cilindros 22. O eixo principal 11 e o contra-eixo 12 da transmissão também são suportados no cárter esquerdo 2 e no cárter direito 3 pelos mancais de esfera. O eixo de arranque 13 é su- portado pelo cárter direito 3 e pela cobertura de estojo direita 4. O contra- eixo 12 serve como o eixo de saída do motor de combustão interna e possui uma parte projetando-se para fora do cárter esquerdo 2 e suportando uma roda dentada de acionamento 23, a qual aciona a roda traseira da motoci- cleta através de uma corrente 24. Um alternador 39 está acoplado com a extremidade esquerda do virabrequim 10.

Uma engrenagem de acionamento do equilibrador 25 e uma en- grenagem de acionamento comum 26 são fixas junto a uma parte direita do virabrequim 10 por uma chaveta 27. A engrenagem de acionamento do equilibrador 25 é mantida engrenada com uma engrenagem acionada pelo equilibrador 37 (Figura 1). A engrenagem de acionamento comum 26 é mantida engrenada com uma engrenagem acionada pelo eixo principal 28 no eixo principal 11 e uma engrenagem acionada pela bomba de óleo 44 no eixo da bomba de óleo 17 (Figura 1).

Na Figura 2, a engrenagem acionada pelo eixo principal 28 que é constantemente mantida engrenada com a engrenagem de acionamento comum 26 é encaixada sobre uma parte direita do eixo principal 11, a en- grenagem acionada pelo eixo principal 28 podendo girar de forma circunfe- rencial em relação ao eixo principal 11. Uma embreagem com múltiplas chapas 30, a qual é normalmente engatada, mas pode ser desengatada quando um mecanismo de atuação 29 é operado, está montada na extremi- dade direita do eixo principal 11. A embreagem com múltiplas chapas 30 possui um membro externo da embreagem 11 fixo junto à engrenagem aci- onada pelo eixo principal 28 e um membro interno da embreagem 32 fixo junto ao eixo principal 11. A rotação do virabrequim 10 é transmitida através da engrenagem de acionamento comum 26 para a engrenagem acionada pelo eixo principal 28 e então através da embreagem com múltiplas chapas 30 para o eixo principal 11.

Na Figura 2, um encadeamento de engrenagens de transmissão 33 está montado no eixo principal 11 e no contra-eixo 12. O encadeamento de engrenagens de transmissão 33 inclui cinco engrenagens montadas no eixo principal 11 e cinco engrenagens montadas no contra-eixo 12 e manti- das engrenadas com as cinco engrenagens no eixo principal 11 por todo o tempo. Estas dez engrenagens são classificadas em três tipos de natureza diferentes como se segue: (a) engrenagens fixas junto a um eixo, (b) engre- nagens mantidas em um eixo por um mancai corrediço e que podem ser giradas de forma circunferencial relativamente ao eixo mas de forma axial móveis e (c) engrenagens mantidas em um eixo por uma chaveta e de forma axial móveis mas de forma circunferencial não podem girar em relação ao eixo.

As engrenagens de forma axial móveis (c) proporcionam uma embreagem de engate e são de forma axial movidas por uma forquilha de mudança engatando com a embreagem de engate todos os momentos, em engate com as engrenagens que podem ser relativamente giradas (b) que estão posicionadas adjacentes às mesmas, assim segurando as engrena- gens (b) junto ao eixo. Tal conjunto de engrenagens para transmitir força são seletivamente criadas pela operação acima para proporcionar posições de engrenagem na faixa da primeira até a quinta posições de engrenagem.

Uma engrenagem 34 no eixo de arranque é começar a girar o virabrequim 10 através de uma engrenagem 35 na extremidade direita do contra-eixo, de uma engrenagem 36 na extremidade direita do eixo principal, da engrenagem acionada pelo eixo principal 28 no eixo principal 11 e da engrenagem de acionamento comum 26 no virabrequim. A Figura 3 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha III - III da Figura 1, apresentando os componentes da metade direita no cárter. O virabrequim 10 possui uma parte de metade direita suportada no cárter direito 3 pelo mancai de cilindros 22 com um embuchamento 38 interposto entre o cárter direito 3 e o mancai de cilindros 22. Como descrito acima, a engrenagem de acionamento do equilibrador 25 e a engrenagem de acionamento comum 26 são montadas no virabrequim 10 pela chaveta comum 27.

Uma bomba de óleo 40 é disposta abaixo do virabrequim 10. A bomba de óleo 40 possui um estojo da bomba 31 preso junto ao cárter di- reito 3 por uma chapa de aço 42 e por um parafuso de porca 43. O eixo da bomba de óleo 17 é suportado de forma que possa ser girado pelo cárter direito 3 e por uma parede do estojo da bomba 41. A engrenagem acionada pela bomba de óleo 44 é fixa junto ao eixo da bomba de óleo 17 por uma respiga 17a formada na extremidade do eixo da bomba de óleo e de uma chapa de ajuste 45. A engrenagem acionada pela bomba de óleo 44 é man- tida engrenada com a engrenagem de acionamento comum 26. O rotor da bomba de óleo 46 é encaixado sobre o eixo da bomba de óleo 17. Quando o virabrequim 10 é girado, o rotor da bomba de óleo 46 é girado pela engre- nagem de acionamento comum 26, pela engrenagem acionada pela bomba de óleo 44, pela chapa de ajuste 45, pela respiga 17a e pelo eixo da bomba de óleo 17. A Figura 4 é uma vista apresentando uma região do cárter di- reito 3 como ela é vista a partir da direita. O cárter direito 3 possui um orifício direto central 50 através do qual se estende o virabrequim,. A linha contínua ao redor do orifício direto central 50 representa uma borda periférica 51 do orifício direto central 50. Apesar de não apresentado, o mancai de cilindros 22 é montado no cárter direito 3 no outro lado da borda periférica 51. Uma superfície da parede 52 do cárter direito 3 ao redor da metade superior do mancai possui quatro nervuras 53 se estendendo de forma radial a partir do centro do orifício direto centrai 50. As nervuras 53 são formadas de forma inteiriça com o cárter direito 3 quando ele é moldado. As nervuras 53 servem para coletar óleo borrifado sobre e fluindo para baixo da superfície da pare- de do cárter e guiar o óleo coletado para a borda periférica 51 do orifício di- reto central 50. A Figura 5 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha V - V da Figura 4, apresentando em uma escala aumentada uma seção transversal da seção de suporte do virabrequim apresentada na Figu- ra 3. A Figura 5 apresenta uma região do cárter direito 3, o mancai de cilin- dros 22 e o embuchamento 38. O virabrequim 10 é omitido da ilustração. A linha de ponto e traço C - C representa a linha central do virabrequim.

No cárter 3, o formato em seção transversal da borda periférica 51 do orifício direto central que está posicionada lateralmente ao manca! de cilindros 22 é diferente em seus lados superior e inferior. Especificamente, a borda periférica 51 em seu lado superior possui um formato de seção trans- versal do tipo normal A e a borda periférica 51 em seu lado inferior possui um formato de seção transversal do tipo de coleta de óleo B. O formato de seção transversal do tipo normal A possui uma superfície periférica interna paralela ao eixo geométrico do virabrequim e é inclinada normalmente. O formato de seção transversal do tipo de coleta de óleo B possui uma super- fície inclinada descendo para o mancai de cilindros. Como apresentado na Figura 4, o formato de seção transversal do tipo normal A é aplicado junto à borda periférica 51 no lado superior e os lados esquerdo e direito do orifício direto central e o formato de seção transversal do tipo de coleta de óleo B é aplicado junto à borda periférica 51 somente no lado inferior do orifício direto central. A borda periférica 51 do formato de seção transversal do tipo de coleta de óleo B é capaz de guiar o óleo para o mancai de cilindros 22.

Os motores de combustão interna do tipo no qual o mancai do virabrequim é suprido com óleo borrifado a partir das engrenagens próxi- mas, por exemplo, a engrenagem de acionamento do equilibrador 25, a en- grenagem acionada pelo equilibrador 37, a engrenagem de acionamento comum 26, a engrenagem acionada pelo eixo principal 28 e a engrenagem acionada pela bomba de óleo 44, são requeridos para eficazmente coletar óleo borrifado sobre a superfície da parede do cárter e fornecer o óleo cole- tado para o mancai.

De acordo com a presente modalidade, o óleo borrifado sobre e fluindo para baixo da superfície da parede do cárter 52 ao redor da metade superior do mancai de cilindros 22 é coletado pelas nervuras 53 (Figura 4) para a borda periférica 51 possuindo o formato de seção transversal do tipo normal A do orifício direto central 50, permitido fluir ao longo da borda perifé- rica 51 e então recebido pela borda periférica 51 possuindo o formato de seção transversal do tipo de coleta de óleo B na parte inferior do orifício di- reto central 50 e lateralmente à parte inferior do mancai de cilindros 22. O óleo é então guiado para o mancai de cilindros 22 ao longo da superfície inclinada descendo para o mancai de cilindros 22 e fornecido para o mancai cilíndrico 22. Visto que os cilindros do mancai de cilindros 22 movem-se ao longo da borda periférica 51 do orifício direto central 50, o óleo fornecido é distribuído para todos os cilindros do mancai de cilindros 22. As setas meno- res 54 apresentadas nas Figuras 4 e 5 representam o fluxo do óleo à medi- da que ele flui para baixo.

Na modalidade acima, a presente invenção foi descrita com res- peito ao mancai no cárter direito. Entretanto, a presente invenção também é aplicável junto ao mancai do cárter esquerdo. Na modalidade acima, o óleo na superfície externa da parede do cárter é coletado e fornecido para o mancai. Entretanto, é possível, com o mesmo dispositivo como descrito aci- ma, coletar o óleo na superfície interna da parede do cárter e fornecer o óleo coletado para o mancai. Enquanto a borda periférica 51 possui tanto as ner- vuras 53 como o formato de seção transversal de coleta de óleo B na moda- lidade acima, a borda periférica 51 pode possuir ou as nervuras 53 ou o formato de seção transversal de coleta de óleo B.

Breve Descrição dos Desenhos A Figura 1 é uma vista em seção transversal vertical, como visto a partir da direta, de um motor de combustão interna resfriado por ar para uma motocicleta de acordo com a presente invenção; A Figura 2 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha II -II da Figura 1; A Figura 3 é uma vista em seção transversal pega ao longo da linha III - III da Figura 1, apresentando os componentes da metade direta em um cárter; A Figura 4 é uma vista apresentando uma região de um cárter direito como ela é vista a partir da direita, de acordo com a modalidade aci- ma; e A Figura 5 é um vista em seção transversal tomada ao longo da linha V - V da Figura 4, apresentando em uma escala aumentada uma se- ção transversal de uma seção de suporte do virabrequim.

Claims (3)

1. Estrutura de lubrificação para um mancai (22) com alimenta- ção por borrifação de óleo, caracterizada pelo fato de que nervuras (53) são montadas de forma radial em uma superfície de uma parede (52) de uma parede de suporte de mancai ao redor de uma metade superior do mancai (22), para coletar óleo que é borrifado sobre a superfície da parede (52) e flui para baixo da superfície da parede (52).

2. Estrutura de lubrificação para um mancai com alimentação por borrifação de óleo, caracterizada pelo fato de que uma parede inclinada (B) descendo para o mancai (22) é forma- da em uma parede de suporte de mancai (51) disposta lateralmente a uma parte inferior do mancai.

3. Estrutura de lubrificação para um mancai com alimentação por borrifação de óleo, caracterizada pelo fato de que nervuras (53) são montadas de forma radial em uma superfície de uma parede (52) de uma parede de suporte de mancai ao redor de uma metade superior do mancai (52), para coletar óleo que é borrifado sobre a superfície da parede (52) e flui para baixo da superfície da parede (52) e uma parede inclinada (B) descendo para o mancai (22) é formada em uma parede de suporte de mancai (51) disposta lateralmente a uma parte inferior do mancai.